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    PARA CONCURSOS DE DEFENSORIA

    Legislao Especfica

    selecionada peloDefensor Pblico

    Svio Copetti

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    SUMRIO

    1. DEFENSORIA PBLICA DA UNIO 5

    Portaria 75, de 30 de maro de 2006 Institui o Cdigo de tica dos Servidores da Defensoria Pblica da Unio. ................5

    Enunciados 28/04/2009........................................................................................................................................................... 7

    Smulas do CSDPU ................................................................................................................................................................ 8

    2. DISTRITO FEDERAL 9

    Lei Complementar 80,de 12 de janeiro 1994 Organiza a Defensoria Pblica da Unio, do Distrito Federal edos Territrios e prescreve normas gerais para sua organizao nos Estados, e d outras providncias. .......................... 9

    Lei Complementar 828, de 26 de julho de 2010 Regula a prestao de assistncia jurdica pelo DistritoFederal e dispe sobre a organizao de seu Centro de Assistncia Judiciria Ceajur. ................................................. 24

    Emenda Lei Orgnica 61, de 2012 Altera dispositivos da Lei Orgnica do Distrito Federal, para disporsobre a Defensoria Pblica, e d outras providncias. ........................................................................................................ 31

    Resoluo 2/GAB/CNCG, de 24 de setembro de 2009 Dispe sobre o Cdigo de tica das DefensoriasPblicas Estaduais e do Distrito Federal .............................................................................................................................. 32

    Resoluo 98, de 27 de maio de 2011 Adota, no mbito do Centro de Assistncia Judiciria doDistrito Federal, o Cdigo de tica editado e aprovado pelo Colgio Nacional dos Corregedores-geraisdas Defensorias Pblicas Estaduais e do Distrito Federal. .................................................................................................. 33

    3. ACRE 34

    Lei Complementar 158, de 6 de fevereiro de 2006 Dispe sobre a Lei Orgnica daDefensoria Pblica do Estado do Acre. ................................................................................................................................ 34

    4. ALAGOAS 39

    Lei Complementar 29,de 1 de dezembro de 2011 Organiza a Defensoria Pblica do Estado de Alagoase institui o Regime Jurdico da Carreira de Defensor Pblico do Estado. ............................................................................ 39

    5. AMAZONAS 53

    Lei Complementar 1, de 30 de maro de 1990 Dispe sobre a organizao da Defensoria Pblica do Estadodo Amazonas, estabelece o regime dos seus membros, cria o quadro funcional e d outras providncias ...................... 53

    6. AMAP 64

    Lei Complementar 8,de 9 de dezembro de 1994 Organiza a Defensoria Pblica do Estado do Amap,estabelece o regime jurdico e carreira de seus membros e d outras providncias. ......................................................... 64

    7. BAHIA 71

    Lei Complementar 26, de 28 de junho de 2006 Dispe sobre a Lei Orgnica e o Estatuto da

    Defensoria Pblica do Estado da Bahia e d outras providncias ...................................................................................... 71

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    TUDO EM UM PARA CONCURSOS DE DEFENSORIA LEGISLAO ESPECFICA SELECIONADA

    8. CEAR 99

    Lei Complementar 6, de 28 de abril de 1997 Cria a Defensoria Pblica Geral do Estado do Cear,dene sua competncia e d outras providncias............................................................................................................... 99

    9. ESPRITO SANTO 111

    Lei Complementar 55, de 23 de dezembro de 1994 De acordo com as alteraesdeterminadas pelas Leis Complementares Estaduais 103/1997, 538/2009 e 574/2010 .................................................... 111

    10. GOIS 121

    Lei Complementar 51, de 19 de abril de 2005 Cria e organiza a Defensoria Pblica

    do Estado de Gois e d outras providncias .................................................................................................................. 121

    11. MARANHO 125

    Lei Complementar 19, de 11 de janeiro de 1994 Dispe sobre a organizao e

    funcionamento da Defensoria Pblica do Estado e d providncias correlatas ................................................................ 125

    12. MINAS GERAIS 130

    Lei Complementar 65, de 16 de janeiro de 2003 Organiza a Defensoria Pblica do Estado, dene sua

    competncia e dispe sobre a carreira de Defensor Pblico e d outras providncias ................................................... 130

    13. MATO GROSSO 143

    Lei Complementar 146, de 29 de dezembro de 2003 Dispe sobre a Lei Orgnica da Defensoria

    Pblica do Estado de Mato Grosso e d outras providncias............................................................................................ 143

    14. MATO GROSSO DO SUL 159

    Lei Complementar 111, de 17 de outubro de 2005 Organiza a Defensoria Pblica do Estado de Mato Grossodo Sul e estabelece a competncia e estrutura dos seus rgos, a organizao e estatuto da respectiva carreira........ 159

    15. PAR 181

    Lei Complementar 54, de 7 de fevereiro de 2006 Dispe sobre a reorganizao da Defensoria Pblica

    do Estado do Par e da Carreira de seus Membros e d outras providncias. ................................................................. 181

    16. PARABA 191

    Lei Complementar 104, de 23 de maio de 2012 Dispe sobre a organizao e estrutura orgnica

    da Defensoria Pblica do Estado da Paraba, institui o regime jurdico da carreira de Defensor

    Pblico do Estado, e d outras providncias ..................................................................................................................... 191

    17. PARAN 213

    Lei Complementar 136, de 19 de maio de 2011 ................................................................................................................. 213

    18. PERNAMBUCO 234

    Lei complementar 20, de 9 de junho de 1998 Institui e organiza a Defensoria Pblica do Estado de

    Pernambuco, por transformao da Assistncia Judiciria do Estado, cria a carreira e cargos de

    Defensor Pblico e d outras providncias ........................................................................................................................ 234

    Lei Complementar 124, de 2 de julho de 2008 Dispe sobre a autonomia administrativa e

    funcional da Defensoria Pblica do Estado, e d outras providncias .............................................................................. 240

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    SVIO COPETTI

    19. PIAU 242

    Lei complementar 59, de 30 de novembro de 2005 Institui a organizao da Defensoria Pblica do

    Estado do Piau, disciplina a carreira de Defensor Pblico, estabelece o regime jurdico de seus membros

    e d outras providncias ...................................................................................................................................................... 242

    20. RIO DE JANEIRO 253

    Lei Complementar 6, de 12 de maio de 1977 Dispe sobre a organizao da assistncia judiciriado Estado do Rio de Janeiro, estabelece o regime jurdico de seus membros e d outras providncias ........................ 253

    21. RIO GRANDE DO NORTE 265

    Lei Complementar 251, de 7 de julho de 2003 Institui a estrutura administrativa da Defensoria Pblica

    do Estado do Rio Grande do Norte e dispe sobre o Estatuto dos Defensores Pblicos do Estado, alm

    de outras providncias ........................................................................................................................................................ 265

    22. RIO GRANDE DO SUL 271

    Lei Complementar 14.130, de 19 de novembro de 2012 Dispe sobre a organizao da Defensoria

    Pblica do Estado do Rio Grande do Sul, introduz modicaes na Lei Complementar 11.795,de 22 de maio de 2002, que dispe sobre o Estatuto dos Defensores Pblicos do Estado do

    Rio Grande do Sul, e d outras providncias ..................................................................................................................... 271

    23. RONDNIA 281

    Lei Complementar 117, de 4 de novembro de 1994 Cria a Defensoria Pblica do Estado de Rondnia,

    e d outras providncias ..................................................................................................................................................... 281

    24. RORAIMA 293

    Lei Complementar 164, de 19 de maio de 2010 Dispe sobre a reorganizao da Defensoria

    Pblica do Estado de Roraima e estabelece a competncia e estrutura dos seus rgos, a

    organizao e estatuto da respectiva carreira ................................................................................................................... 293

    25. SANTA CATARINA 309

    Lei Complementar 575, de 2 de agosto de 2012 Cria a Defensoria Pblica do Estado de Santa Catarina,

    dispe sobre sua organizao e funcionamento e estabelece outras providncias ......................................................... 309

    26. SO PAULO 316

    Lei Complementar 988, de 9 de janeiro de 2006 Organiza a Defensoria Pblica do Estado,

    institui o regime jurdico da carreira de Defensor Pblico do Estado ................................................................................. 316

    27. SERGIPE 335

    Lei Complementar 183, de 31 de maro de 2010 Dispe sobre a Lei Orgnica da Defensoria

    Pblica do Estado de Sergipe DPE, reestrutura a Carreira de Defensor Pblico do Estado de

    Sergipe, e d outras providncias ...................................................................................................................................... 335

    28. TOCANTINS 348

    Lei Complementar 55, de 27 de maio de 2009 Organiza a Defensoria Pblica do Estado

    do Tocantins, e adota outras providncias ......................................................................................................................... 348

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    PARA CONCURSOS DE DEFENSORIA

    LEGISLAOESPECFICASELECIONADAPELODEFENSORPBLICO

    SVIOCOPETTI

    1. Defensoria Pblica da Unio

    PORTARIA 75,DE 30 DE MARO DE 2006

    Institui o Cdigo de tica dos Servidoresda Defensoria Pblica da Unio.

    O Defensor Pblico-Geral da Unio,no uso das atribuies que lheconfere o artigo 8, inciso XIII, da Lei Complementar 80 de 12 de

    janeiro de 1990 e considerando o disposto no artigo 37 da Constitui-o Federal de 1988, nos artigos 116 e 117 da Lei 8.112, de 11 dedezembro de 1990, e nos artigos 10, 11 e 12 da Lei 8.429, de 2 de

    junho de 1992, resolve:

    Captulo IDAS DISPOSIES INICIAIS

    Art. 1 Fica institudo o Cdigo de tica da Defensoria Pblica daUnio com o objetivo de:

    I estabelecer as regras ticas de conduta dos agentes pblicos eempregados terceirizados;

    II preservar a imagem e a reputao dos servidores da DefensoriaPblica da Unio, cuja conduta esteja de acordo com as normas ticasprevistas neste Cdigo.

    Captulo II

    DAS NORMAS DE CONDUTA TICASeo I

    Das Regras GeraisArt. 2 A dignidade, o decoro, o zelo, a eccia, a preservao dopatrimnio, da honra e da tradio dos servios pblicos e a condutatica devem ser observados pelos servidores da Defensoria Pblicada Unio com vistas ao atendimento do princpio da moralidade da

    Administrao Pblica.

    Art. 3 O servidor deve atentar para que os atos da vida particularno comprometam o exerccio das atribuies do cargo que ocupa.

    Art. 4 Salvo os casos previstos em lei, a publicidade dos atos admi-nistrativos constitui requisito de eccia e moralidade, ensejando suaomisso comprometimento tico.

    Art. 5 O servidor no pode omitir ou falsear a verdade, ainda quecontrria pessoa interessada ou Administrao Pblica, sendocondenvel a prtica habitual da opresso, da mentira e do erro.

    Art. 6 So deveres fundamentais do servidor da Defensoria Pblicada Unio:

    I desempenhar, com zelo e eccia, as atribuies do cargo oufuno de que seja titular;

    II ser probo, reto, leal e justo, escolhendo sempre, quando estiverdiante de duas opes, a melhor e a mais vantajosa para o bemcomum;

    III apresentar prestao de contas sob sua responsabilidade noprazo determinado;

    IV tratar os usurios do servio pblico com cortesia, urbanidade,disponibilidade e ateno, respeitando a capacidade e as limitaes

    de cada qual, sem qualquer espcie de preconceito ou distino deraa, sexo, nacionalidade, cor, idade, religio, cunho poltico e posiosocial, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

    V representar contra comprometimento indevido da estrutura daAdministrao Pblica, independentemente da hierarquia a que estejasubordinado;

    VI resistir a presses de superiores hierrquicos, de contratantes ede outros que visem a obter favores, benesses ou vantagens indevidasem decorrncia de aes imorais, ilegais ou aticas, e denunci-las;

    VII zelar, no exerccio do direito de greve, pela defesa da vida e dasegurana coletiva;

    VIII ser assduo e frequente ao servio;

    IX comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrrioao interesse pblico;

    X participar dos movimentos e estudos que se relacionem com amelhoria do exerccio de suas funes;

    XI apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas;

    XII manter-se atualizado com a legislao, as instrues e as normasde servios pertinentes Defensoria Pblica da Unio;

    XIII cumprir, de acordo com as normas de servio e as ordens einstrues superiores, as tarefas de seu cargo ou funo;

    XIV facilitar a scalizao dos atos ou servios por quem de direito;

    XV abster-se de exercer sua funo, poder ou autoridade comnalidade estranha ao interesse pblico, mesmo que observando asformalidades legais e no cometendo violao expressa lei;

    XVI prestar, no ato da posse, compromisso de cumprimento dasnormas de conduta tica.

    Art. 7 vedado ao servidor da Defensoria Pblica da Unio:

    I usar cargo ou funo, facilidades, amizades, tempo, posio einuncias para obter favorecimento para si ou para outrem;

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    II prejudicar deliberadamente a reputao de outros servidores oude cidados;

    III ser conivente com erro ou infrao a este Cdigo de tica ou aoCdigo de tica de sua categoria prossional;

    IV usar de artifcios para procrastinar ou dicultar o exerccio regularde direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    V perseguir jurisdicionados administrativos ou servidores da Defen-soria Pblica da Unio por motivos de ordem pessoal;

    VI pleitear, provocar, sugerir ou receber ajuda nanceira, graticao,

    prmio, comisso, doao ou vantagem, para si, familiares ou outrapessoa, com vistas a cumprir sua misso ou inuenciar outro servidorpara o mesmo m;

    VII alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminharpara providncias;

    VIII desviar o servidor da Defensoria Pblica da Unio para atendi-mento a interesse particular;

    IX fazer uso de informaes privilegiadas obtidas no mbito interno deseu servio, em benefcio prprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    X apresentar-se embriagado no servio;

    XI apoiar a instituio que atente contra a moral, a honestidade oua dignidade da pessoa humana;

    XII deixar qualquer pessoa espera de soluo na unidade emque exera suas funes, permitindo inadequadamente a formaode longas las, ou outra espcie de atraso na prestao do servio;

    XIII ausentar-se injusticadamente de seu local de trabalho;XIV divulgar informao de carter sigiloso;

    XV atribuir a outrem erro prprio;

    XVI cometer assdio sexual;

    XVII submeter o servidor situao humilhante;

    XVIII manter sob subordinao hierrquica cnjuge ou parente, emlinha reta ou colateral, at o 3 grau.

    Seo IIDas Regras Especcas

    para a Alta AdministraoArt. 8 Os agentes pblicos de Natureza Especial e do Grupo de Dire-o e Assessoramento Superior, DAS-2, DAS-3 e DAS-4 nomeados oudesignados para o exerccio dos cargos em comisso de nveis, tendo

    em vista a natureza das atribuies, obedecero as regras especcas,alm das demais normas constantes deste Cdigo.

    Art. 9No exerccio de suas funes, as autoridades investidas na Defen-soria Pblica da Unio devero pautar-se pelos padres de tica, sobre-tudo no que diz respeito integridade, moralidade, transparncia e aodecoro, com vistas a motivar o respeito e a conana do pblico em geral.

    Pargrafo nico.Os padres ticos de que trata este artigo soexigidos da autoridade na relao entre suas atividades pblicas eprivadas, de modo a prevenir eventuais conitos de interesses.

    Art. 10.As alteraes relevantes no valor ou na natureza do patrimniodas autoridades devero ser imediatamente comunicadas Comissode tica do Poder Executivo Federal, conforme Decreto Federal de 26de maio de 1999, especialmente quando se tratar de atos de gestopatrimonial que envolvam:

    I transferncia de bens a cnjuge, ascendente, descendente ouparente na linha colateral;

    II aquisio, direta ou indireta, do controle de empresa;III alterao substancial do valor por deciso ou poltica governa-mental.

    1Em caso de dvida ociar-se- Comisso que poder solicitarinformaes adicionais e esclarecimentos autoridade sobre asalteraes patrimoniais comunicadas ou conhecidas por outro meio.

    2A autoridade poder consultar previamente a Comisso de ticaa respeito de ato especco de gesto de bens que pretenda realizar.

    3A m de preservar o carter sigiloso das informaes pertinentes situao patrimonial da autoridade, as comunicaes e consultas, apsconferidas e respondidas, sero acondicionadas em envelope lacrado,que somente poder ser aberto por determinao da Comisso.

    Art. 11.A Coordenao de Recursos Humanos disponibilizar, quandoa Comisso de tica julgar necessrio, a declarao de bens e ren -das da autoridade, visando a prestar esclarecimentos sobre situaopatrimonial que, real ou potencialmente, possa suscitar conito como interesse pblico.

    Art. 12. A autoridade que mantiver participao superior a cincopor cento do capital de sociedade de economia mista, de instituionanceira ou de empresa que negocie com o Poder Pblico devecomunicar o fato Comisso de tica do Poder Executivo Federal.

    Art. 13.A autoridade no poder receber:

    I salrio ou qualquer outra remunerao de fonte privada que estejaem desacordo com a lei;

    II transporte, hospedagem ou favores de particulares, de forma apermitir situao que possa gerar dvida sobre a sua probidade ou

    honorabilidade.Pargrafo nico. permitida a participao em seminrios, con-gressos e eventos semelhantes, desde que tornada pblica eventualremunerao, bem como o pagamento das despesas de viagem pelopromotor do evento, o qual no poder ter interesse em deciso a sertomada pela autoridade.

    Art. 14. permitido autoridade o exerccio no remunerado deencargo de mandatrio, desde que no implique a prtica de atosde comrcio ou outros incompatveis com o exerccio do cargo oufuno, nos termos da lei.

    Art. 15. vedado aceitar presentes, salvo de autoridades estrangeirasnos casos protocolares em que houver reciprocidade.

    1No se consideram presentes para os ns deste artigo os brin-des que:

    I no tenham valor comercial; ou

    II distribudos por entidades de qualquer natureza a ttulo de cor-tesia, propaganda, divulgao habitual ou por ocasio de eventosespeciais ou datas comemorativas, no ultrapassem o valor de R$100,00 (cem reais).

    2Os presentes que, por alguma razo, no possam ser recusadosou devolvidos sem nus para a autoridade, sero doados a entidadesde carter lantrpico ou cultural.

    Art. 16. No relacionamento com outros rgos e funcionrios daAdministrao, a autoridade dever esclarecer a existncia de even-tual conito de interesses, bem como comunicar circunstncia oufato impeditivo de sua participao em deciso coletiva ou em rgocolegiado.

    Art. 17.As divergncias entre autoridades pblicas sero resolvidasinternamente, mediante coordenao administrativa.

    Art. 18. vedado autoridade:

    I abster-se de cienticar o servidor, previamente, sobre a exoneraoou dispensa de cargo ou funo comissionada;II decidir contrariamente s provas constantes dos autos de sindi-cncia ou de processo administrativo disciplinar;

    III opinar publicamente a respeito:

    a) da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridadepblica federal;

    b) do mrito de questo que lhe for submetida, para deciso individualou em rgo colegiado, salvo aquelas de conhecimento geral.

    Art. 19. As propostas de trabalho ou de negcio futuro no setorprivado, bem como negociao que envolva conito de interessedever ser imediatamente informada pela autoridade Comisso detica do Poder Executivo Federal, independentemente de aceitaoou rejeio.

    Art. 20. Na ausncia de lei sobre prazo diverso, ser de quatro meses,contados da exonerao, o perodo de interdio para atividade

    incompatvel com o cargo anteriormente exercido, obrigando-se aautoridade a observar, neste prazo, as seguintes regras:

    I no aceitar cargo de administrador, consultor ou conselheiro, ouestabelecer vnculo prossional com pessoa fsica ou jurdica com aqual tenha mantido relacionamento ocial direto e relevante nos seismeses anteriores exonerao;

    II no intervir, em benefcio ou em nome de pessoa fsica ou jurdica,junto a rgo ou entidade da Administrao Pblica Federal com quetenha tido relacionamento ocial direto e relevante nos seis mesesanteriores exonerao.

    Captulo IIIDOS PROCEDIMENTOS APURATRIOS

    Art. 21. Aplicam-se, subsidiariamente, as normas relativas aos pro-cessos administrativos disciplinares constantes na Lei Complementar80 de 12 de janeiro de 1990, Lei 8.112 de 11 de dezembro de 1990e na Lei 9.784 de 29 de janeiro de 1999.

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    TUDO EM UM PARA CONCURSOS DE DEFENSORIA LEGISLAO ESPECFICA SELECIONADA

    Captulo IVDAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 22. Os casos omissos sero decididos pelo Defensor Pblico--Geral da Unio.

    Art. 23. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.Eduardo Flores Vieira

    Defensor Pblico-Geral da Unio

    (Publicao no Boletim de Servio 14, de 31.3.2006)

    ENUNCIADOS28/04/2009

    ENUNCIADOSEnunciados Propostos e Aprovados

    A unidade institucional impe um esforo no sentido de conferir solu-es idnticas aos casos idnticos.

    Os destinatrios da assistncia jurdica tm o direito a um tratamentocoerente por parte da Defensoria Pblica da Unio.

    Os enunciados constituem, portanto, uma tentativa de conciliaoentre a independncia funcional de cada Defensor Pblico e a neces-sidade de uma resposta uniforme diante das situaes que guardem

    semelhana entre si.Enunciado 1

    Nos contratos de mtuo bancrio que adotem o denominado SistemaFrancs de Amortizao (Tabela Price), sejam eles celebrados ou nono mbito do Sistema Financeiro da Habitao (SFH), recomenda-seque seja alegada a existncia de capital izao de juros e a amortizaonegativa, bem como que seja pleiteada a produo de prova pericialcontbil com a nalidade de comprovar tais alegaes.

    Enunciado 2

    Nas aes judiciais a serem propostas em face da Unio, como asrelativas tutela da sade, independentemente do local de domicliodo assistido, deve-se ter em mente, para efeitos de xao da com-petncia, o disposto no art. 109, 2, da Constituio Federal.

    Enunciado 3

    So responsveis pelos vcios da construo em imveis edicados

    com recursos do Sistema Financeiro da Habitao o agente nanceiro,a empresa que realizou a obra e a seguradora.

    Enunciado 4

    A xao de limite etrio para o provimento de cargo por meio deconcurso pblico, em especial no caso de militares, deve neces-sariamente ter fundamento em lei em sentido estrito (lei em sentidoformal e material) e render observncia ao princpio da razoabilidade,guardando, pois , proporcionalidade com a natureza das atribuiesdo cargo a ser preenchido.

    Enunciado 5

    As pessoas jurdicas fazem jus assistncia jurdica da DefensoriaPblica da Unio, desde que comprovem documentalmente a insu-cincia de recursos econmicos.

    Enunciado 6

    O cessionrio (gaveteiro) tem legitimidade ativa para pleitear judicial-

    mente a reviso e a liquidao do contrato, bem como a suspenso ea anulao do procedimento de execuo extrajudicial viciado, dentreoutros direitos decorrentes dos contratos de mtuo bancrio no mbitodo Sistema Financeiro da Habitao.

    Enunciado 7

    A existncia de doena mental, que gera incapacidade absoluta paraos atos da vida civil (Art. 3, inciso II do CC/2002), contemporneaao fato gerador do direito civil ou trabalhista do assistido, ou iniciadaantes de ultimado o decurso do prazo prescricional, impede oususpende a uncia deste (art. 198, inciso I, do CC/2002), sendopossvel propor a ao judicial cabvel independentemente do lapsotemporal transcorrido.

    Enunciado 8

    Direito Civil. SFH. Contrato de gaveta. Possibilidade de ajuizamento deao para declarao de validade de cesso contratual, envolvendoimvel nanciado pelo Sistema Financeiro da Habitao, ainda quesem anuncia da CEF.

    Enunciado 9

    O elenco de hipteses para saque de PIS, PASEP e FGTS, previsto noart. 9 da Lei Complementar n 07/70, no art. 4 da Lei Complementarn 26/75 e no art. 20 da Lei n 8.036/90 no taxativo. Possibilidadede ajuizamento de ao para saque dos valores depositados em contavinculada nas hipteses de doena grave, idade avanada, desem-prego por mais de trs anos, miserabilidade, dentre outras hiptesesde vulnerabilidade social.

    Enunciado 10

    Nos casos em que no houve intimao da defesa para a sesso dejulgamento, ou de sua redesignao, recomenda-se que o defensoralegue, na primeira oportunidade, a nulidade absoluta do processo.

    Enunciado 11

    A apreenso e a percia tcnica na arma de fogo so indispensveispara a incidncia da causa especial de aumento de pena prevista peloinciso I do 2 do art. 157 do Cdigo Penal, no sendo supridas pelaprova indireta, nem mesmo testemunhal, sob pena de violao aoscomandos legais dos artigos 158, 159 e 175 do Cdigo de ProcessoPenal e aos princpios da legalidade, ofensividade, proporcionalidadeda pena e a exclusiva tutela de bens jurdicos.

    * Cancelado o Enunciado 11

    Enunciado 12

    O prequestionamento deve ser feito desde o incio da demanda, deforma expressa e com a indicao dos dispositivos legais violados.

    Enunciado 13A ausncia de prequestionamento no impede, por si s, a interposiode recurso quando a controvrsia puder ser levada ao conhecimentodos Tribunais Superiores e do Supremo tribunal Federal.

    Enunciado 14

    Nos casos de competncia concorrente (2 do art. 109 da Constitui-o), ainda que o assistido resida em cidade diversa daquela em queest situada a Unidade da Defensoria Pblica da Unio no estado,no se poder recusar assistncia, ajuizando-se a demanda na sededa Seo Judiciria Federal, sempre que questes de competnciaabsoluta no o impedirem.

    Enunciado 15

    A apresentao do atestado mdico, quando da impossibi lidadematerial do assistido de apresent-lo imediatamente, dever serexibilizada em virtude dos princpios norteadores dos JuizadosEspeciais Federais, no devendo ser exigido atestado/exame mdicocomo condio, nestas circunstncias, para a propositura da aoprevidenciria na qual se pleiteia a concesso e/ou restabelecimentode benefcio por incapacidade.

    Enunciado 16

    No deve ser exigido o prvio requerimento administrativo para apropositura de aes revisionais, bem como para a propositura deaes concessrias nas localidades onde no exista agncia daprevidncia social.

    Enunciado 17

    cabvel habeas corpus sempre que evidenciado constrangimentoilegal ao direito de liberdade do indivduo, independentemente da nointerposio de Recurso Especial e/ou Extraordinrio.

    Enunciado 18

    A pessoa usada para o transporte de drogas ilegais entre frontei-ras, mediante pagamento ou coao, faz jus aplicao da causaespecial de diminuio de pena prevista pelo 4 do art. 33 da Lein 11.343/2006.

    Enunciado 19

    A natureza hedionda e a gravidade em abstrato do delito, por si s,no impem o incio do cumprimento da pena no regime fechado,devendo sempre ser observado o disposto no art. 33, 2 e 3 doCdigo Penal.

    Enunciado 20

    A vedao contida no art. 44 da Lei n 11.343/2006 no impede, por sis, a concesso da liberdade provisria no delito de trco de drogas.

    Enunciado 21

    A transnacionalidade do crime de trco de entorpecentes deve estardemonstrada atravs de elementos concretos de prova que liguem odenunciado origem aliengena da droga, de modo a justicar tantoa competncia da justia federal, como a aplicao da causa especialde aumento de pena prevista pelo art. 40, I, da Lei n 11.343/2006.

    http://www.dpu.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=77:enunciados&catid=53:enunciados&Itemid=71http://www.dpu.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=77:enunciados&catid=53:enunciados&Itemid=71
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    SVIO COPETTI

    Enunciado 22

    O limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais), previsto pelo art. 20 da Lein 10.522/2002, com a alterao da Lei n 11.033/04, deve nortear aaplicao do princpio da insignicncia no crime de descaminho - art.334 do Cdigo Penal - (Precedentes: STF - HC 92.438; HC 95.089).

    Enunciado 23

    A caracterizao da infrao penal como insignicante no abarcaconsideraes de ordem subjetiva, sendo irrelevante, entre outras, areiterao de condutas.

    Portarias de aprovao dos enunciadosMemorando de Sugestes de Enunciados

    Enunciado 24

    Cabe Secretaria das Cmaras enviar ao Defensor Pblico Federalnatural o resultado do parecer do membro da Cmara nos casos derecurso voluntrio do assistido, para que o mesmo proceda devidacomunicao ao recorrente. (aprovado na ata da 8a reunio dasCmaras de Coordenao)

    Propostas1. NO DEVE SER EXIGIDO ATESTADO/EXAME MDICO COMOCONDIO PARA A PROPOSITURA DA AO PREVIDENCIRIA NAQUAL SE PLEITEIA A CONCESSO E/OU RESTABELECIMENTO DEBENEFCIO POR INCAPACIDADE.

    JUSTIFICATIVA: Tendo em vista que nos casos de ao para a conces-so ou restabelecimento de benefcio previdencirio, cuja causa sejaa incapacidade permanente ou temporria, haver necessariamentea realizao de percia mdica judicial, a Cmara entende ser despi-ciendo, bem como oneroso aos assistidos encaminh-los ao Sistemanico de Sade para a aquisio de atestado ou laudo mdico, oque certamente causa atraso na postulao do direito, levando oassistido a enfrentar novas las nos servios pblicos destinadospara tal nalidade. Importante ressaltar que a boa instruo do feitocom a apresentao de documentos mdicos sempre mais efetiva conquista do direito pleiteado na demanda. No entanto, a Cmaraapresentou preocupao com a negativa de acesso justia pelaausncia de tais documentos, quando o verdadeiro juiz da causa o perito do Juzo.

    2. NO DEVE SER EXIGIDO O PRVIO REQUERIMENTO ADMINIS-TRATIVO PARA A PROPOSITURA DE AES REVISIONAIS, BEMCOMO PARA A PROPOSITURA DE AES CONCESSRIAS NASLOCALIDADES ONDE NO EXISTA AGNCIA DA PREVIDNCIASOCIAL.

    JUSTIFICATIVA: Em que pese a orientao jurisprudencial no sentidode se exigir o prvio requerimento administrativo nas causas previ-dencirias, a Cmara decidiu orientar a categoria a propor as aesrevisionais independentemente de prvio requerimento administrativopara esta nalidade, uma vez que a reviso administrativa pode serem prejuzo dos benecirios, bem como j se agura estampado oconito de interesses pelo mero descumprimento das normas legaisque regular o correto valor do benefcio. Com relao s localidadesonde no h agncia do INSS instalada, a Cmara entende que desarrazoada a exigncia do prvio requerimento, ainda que para asaes concessrias, devendo ser prestigiado o princpio do acesso Justia.

    3. NOS CASOS EM QUE NO HOUVE INTIMAO DA DEFESAPARA A SESSO DE JULGAMENTO, OU DE SUA REDESIGNAO,

    RECOMENDA-SE QUE O DEFENSOR ALEGUE, NA PRIMEIRA OPOR-TUNIDADE, A NULIDADE ABSOLUTA DO PROCESSO.

    4. CONSIDERANDO A PENDNCIA DE JULGAMENTO DOS HC92.790/RS E HC 91.085/SP PELO STF E A POSSIBILIDADE DEMUDANA NO ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL SOBRE AMATRIA, RECOMENDA-SE O MANEJO DE RECURSO OU OUTRAMEDIDA CABVEL CONTRA A DECISO QUE DECRETAR A PERDADOS DIAS REMIDOS PELO APENADO EM RAZO DO COMETI-MENTO DA FALTA GRAVE.

    5. A APREENSO E A PERCIA TCNICA NA ARMA DE FOGO SOINDISPENSVEIS PARA A INCIDNCIA DA CAUSA ESPECIAL DE

    AUMENTO DE PENA PREVISTA PELO INCISO I DO 2 DO ART. 157DO CDIGO PENAL, NO SENDO SUPRIDAS PELA PROVA INDI-RETA, NEM MESMO TESTEMUNHAL, SOB PENA DE VIOLAO AOSCOMANDOS LEGAIS DOS ARTIGOS 158, 159 E 175 DO CDIGO DEPROCESSO PENAL E AOS PRINCPIOS DA LEGALIDADE, OFENSIVI-DADE, PROPORCIONALIDADE DA PENA E DA EXCLUSIVA TUTELADE BENS JURDICOS.

    SMULAS DO CSDPU

    29/11/2011SMULAS DO CSDPU

    Smula n 1: Os recursos que visem a impugnar atos de competnciaexclusiva do Defensor Pblico-Geral Federal (LC 80, art. 8) somentesero admitidos em casos de ilegalidade ou desvio de poder

    Smula n 2: Para os ns de preenchimento do perodo mnimo

    para as hipteses de pontuao para promoo por merecimento possvel a soma de perodos descontnuos desde que referentes mesma atividade.

    Precedentes: 138 SO*, Processo 08038.012389/2012-62 referenteao 15 Concurso de Promoo para Categoria Especial; e 119 SO,processo 08038.017082/2010-96, referente ao 12 Concurso dePromoo para Categoria Especial.

    Smula n 3:No se consideram como atuao em DPU Itinerante,para ns de promoo por merecimento, as atividades exercidas nabase territorial de unidade da DPU, ainda que desempenhada pordefensor de unidade diversa.

    Precedente: 138 SO, Processo 08038.012825/2012-01, referente ao15 Concurso de Promoo para Categoria Especial.

    Smula n 4:O perodo trabalhado como estgio no consideradocomo cargo ou emprego pblico para ns de averbao como tempode servio

    Precedentes: 121 SO, Processo 08038.020513/2010-00; e 126 SO,Processo 08038.026148/2010-39.

    Smula n 5:O perodo de curso de formao de outras carreiras,ainda que haja recebimento de bolsa e seja fase do concurso pblicoanterior nomeao, posse e ao exerccio, no pode ser consideradocomo tempo de servio pblico.

    Precedente: 60 SO, Processo 08038.007702/2005-11, 126SO, Processo n 08038.008874/2011-51 e 138 SO, Processo08038.018189/2012-13.

    Smula n 6:O tempo laborado nas Defensorias Pblicas Estaduaisno considerado como tempo de servio na Carreira de DefensorPblico Federal, devendo ser averbado como tempo de serviopblico geral.

    Precedente: 121 SO, Processo 08038.021241/2010-57.

    Smula n 7:Considera-se como pea de contedo jurdico para

    ns de avaliao no estgio probatrio as manifestaes feitas emaudincia de instruo e julgamento em que haja desenvolvimentode teses jurdicas.

    Precedente: 121 SO, Questo de Ordem no Processo08038.021446/2010-32.

    Smula n 8:O CSDPU carece de atribuio para analisar recursode assistido contra o indeferimento da assistncia jurdica integral egratuita em razo da renda, sendo a anlise de atribuio do DPGF.

    Precedentes: 125 SO, Processo 08038.05818/2011-64; 127 SO,Processo 08038.010917/2011-68; 128 SO, Processo 08038.008583/2011-62.

    Smula n 9:No havendo interessados na composio dos Conse-lhos federais, estaduais e municipais afetos s funes institucionais daDPU, na forma do regulamentado na Resoluo CSDPU n 50/2011,a indicao competir ao DPGF.

    Precedente: 125 SO, Processo 08038.05818/2011-64.

    Smula n 10:Nos Conselhos federais, estaduais e municipais afetoss funes institucionais da DPU, onde a instituio no tenha assento, facultativa a aplicao da Resoluo CSDPU n 50/2011, podendoo DPGF fazer a indicao direta do membro para participao.

    Precedente: 136 SO, Processo 08038.005342/2012-42.

    Smula n 11:Cabe unidade da DPU receber as comunicaes depriso em agrante, nos termos do art. 306, 1 do CPP, decorrentesde prises realizadas pela Delegacia da Polcia Federal sediada nomesmo municpio, ainda que os fatos tenham ocorrido em municpiodiverso.

    Precedente: 125 SO, Processo 08038.025748/2010-80.

    Smula n 12:A anlise pelo CSDPU dos pedidos de remoo porpermuta entre membros da Carreira deve ser precedida de editalpublicado pelo DPGF para que seja dada ampla cincia aos demaisDefensores, em especial aos das unidades envolvidas.

    Precedente: 132 SO, Processo 08038.029634/2011-90.

    http://www.dpu.gov.br/camaras/portarias_enunciados.htmlhttp://www.dpu.gov.br/camaras/arquivos/pdf/memorando_21_CCP.pdfhttp://www.dpu.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6692:sumulas-do-csdpu&catid=181:sumulas-do-csdpu&Itemid=461http://www.dpu.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6692:sumulas-do-csdpu&catid=181:sumulas-do-csdpu&Itemid=461http://www.dpu.gov.br/camaras/arquivos/pdf/memorando_21_CCP.pdfhttp://www.dpu.gov.br/camaras/portarias_enunciados.html
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    TUDO EM UM PARA CONCURSOS DE DEFENSORIA LEGISLAO ESPECFICA SELECIONADA

    Smula n 13:Havendo Ocio vago, a movimentao na unidadeobedecer antiguidade na Carreira, sendo ofertadas as vagas atodos os Defensores nela anteriormente lotados.

    Precedente: 118 SO, Processo 08038.016490/2010-21.

    Smula n 14:Os pedidos de movimentao por troca entre Ofciosde uma mesma unidade da DPU sero processados pela Cheada unidade, observando-se o critrio da antiguidade na Carreira,comunicando-se ao DPGF para homologao.

    Precedente: 127 SO, Processo 08038.012037/2011-26.

    Smula n 15:O Conselheiro-Relator do processo que recomendouo afastamento para estudos no exterior prevento para a anlisedos relatrios apresentados pelos membros da Carreira afastados,previstos na Resoluo vigente.

    Precedente: 130 SO, Processo 08038.018960/2010-91.

    Smula n 16:A averbao de tempo de servio pblico s ocorrercom a apresentao da certido, original ou cpia autenticada, dotempo lquido do perodo efetivamente laborado.

    Precedentes: 118 SO, Processo 08038.034314/2009-37; 121SO Processos 08038.022038/2010-06, 08038.023420/2010-29,08038.02224/2010-37, 08038.034314/2009-37; 129 SO, Processo08038.008186/2011-96.

    Smula n 17:A anlise do pedido de desligamento de membrodas Cmaras de Coordenao e Reviso de atribuio do DPGF.

    Precedentes: 133 SO, Processo 08038.035492/2011-08; 134 SO,Processos 08038.0035492/2011-08 e 08038.041617/2011-21.

    Smula n 18:O Pedido de reconsiderao s ser conhecido nashipteses em que se apresentem fatos novos ou se trate de processoadministrativo do qual resulte sano (Lei n 9784/99, art. 75, caput).

    Precedentes: 121 SO, Processo 08038.016303/2010-17; 133 SO,Processo 08038.021659/2011-45.

    Smula n 19:No se congurando as hipteses legais, o pedido dereconsiderao poder ser conhecido como recurso, se apresentadono prazo deste.

    Precedentes: 121 SO, Processo 08038.016303/2010-17; 133 SO,Processo 08038.021659/2011-45.

    Smula n 20:O tempo trabalhado sob a gide da Lei n 8.745/93 con-siderado tempo de servio pblico para ns de apurao de antiguidade.

    Precedente: 137 SO, Processo 08038.036451/2011-21.

    Smula n 21:Os pedidos de vista nos processos administrativosde cunho sigiloso tero carter coletivo e devero ser pautados pelaSecretaria do CSDPU na sesso ordinria seguinte.Precedente: 133 SO, Questo de Ordem no Processo08000.002549/2011-10.

    Smula n 22:A consulta formulada pelo Defensor Pblico-GeralFederal ao CSDPU, na forma do art. 10, II da LC 80/94, no temcarter vinculante.

    Precedentes: 139 SO, Processo 08038.023921/2011-96.

    Smula n 23:Para efeito de cmputo de pontos, consideram-sesindicncias e procedimentos administrativos disciplinares aquelesinstaurados no mbito dos rgos da administrao superior daDefensoria Pblica da Unio.

    Precedentes: 143 SO, Processo n 08038.041098/2012-81, 12Concurso de Promoo a 1 Categoria.

    2. Distrito FederalLEI COMPLEMENTAR 80,DE 12 DE JANEIRO 1994

    Organiza a Defensoria Pblica da Unio, do Distrito Federale dos Territrios e prescreve normas gerais para sua organi-

    zao nos Estados, e d outras providncias.O Presidente da Repblica:

    Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

    Ttulo IDas Disposies Preliminares

    Art. 1 A Defensoria Pblica instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expresso einstrumento do regime democrtico, fundamentalmente, a orientao

    jurdica, a promoo dos direitos humanos e a defesa, em todos osgraus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, deforma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados naforma do inciso LXXIV do art. 5 da Constituio Federal.

    * Artigo com redao alterada pela LC 132/2009.

    Art. 2A Defensoria Pblica abrange:

    I a Defensoria Pblica da Unio;

    II a Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios;

    III as Defensorias Pblicas dos Estados.Art. 3So princpios institucionais da Defensoria Pblica a unidade,a indivisibilidade e a independncia funcional.

    Pargrafo nico.(Vetado).Art. 3A.So objetivos da Defensoria Pblica:* Artigo acrescentado pela LC 132/2009.

    I a primazia da dignidade da pessoa humana e a reduo dasdesigualdades sociais;

    II a armao do Estado Democrtico de Direito;

    III a prevalncia e efetividade dos direitos humanos; e

    IV a garantia dos princpios constitucionais da ampla defesa e docontraditrio.

    Art. 4So funes institucionais da Defensoria Pblica, dentre outras:I prestar orientao jurdica e exercer a defesa dos necessitados,em todos os graus;

    * Inciso I com redao alterada pela LC 132/2009.

    II promover, prioritariamente, a soluo extrajudicial dos litgios,visando composio entre as pessoas em conito de interesses,por meio de mediao, conciliao, arbitragem e demais tcnicas decomposio e administrao de conitos;

    * Inciso II com redao alterada pela LC 132/2009.

    III promover a difuso e a conscientizao dos direitos humanos, dacidadania e do ordenamento jurdico;

    * Inciso III com redao alterada pela LC 132/2009.

    IV prestar atendimento interdiscipl inar, por meio de rgos ou de ser-vidores de suas Carreiras de apoio para o exerccio de suas atribuies;

    * Inciso IV com redao alterada pela LC 132/2009.

    V exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampladefesa e o contraditrio em favor de pessoas naturais e jurdicas, em

    processos administrativos e judiciais, perante todos os rgos e emtodas as instncias, ordinrias ou extraordinrias, utilizando todas asmedidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seusinteresses;

    * Inciso V com redao alterada pela LC 132/2009.

    VI representar aos sistemas internacionais de proteo dos direitoshumanos, postulando perante seus rgos;

    * Inciso VI com redao alterada pela LC 132/2009.

    VII promover ao civil pblica e todas as espcies de aes capazesde propiciar a adequada tutela dos direitos difusos, coletivos ou indivi-duais homogneos quando o resultado da demanda puder beneciargrupo de pessoas hipossucientes;

    * Inciso VII com redao alterada pela LC 132/2009.

    VIII exercer a defesa dos direitos e interesses individuais, difusos,coletivos e individuais homogneos e dos direitos do consumidor, naforma do inciso LXXIV do art. 5 da Constituio Federal;

    * Inciso VIII com redao alterada pela LC 132/2009.

    IX impetrarhabeas corpus, mandado de injuno, habeas dataemandado de segurana ou qualquer outra ao em defesa das funesinstitucionais e prerrogativas de seus rgos de execuo;

    * Inciso IX com redao alterada pela LC 132/2009.

    X promover a mais ampla defesa dos direitos fundamentais dosnecessitados, abrangendo seus direitos individuais, coletivos, sociais,econmicos, culturais e ambientais, sendo admissveis todas as esp-cies de aes capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela;

    * Inciso X com redao alterada pela LC 132/2009.

    XI exercer a defesa dos interesses individuais e coletivos da crianae do adolescente, do idoso, da pessoa portadora de necessidadesespeciais, da mulher vtima de violncia domstica e familiar e deoutros grupos sociais vulnerveis que meream proteo especialdo Estado;

    * Inciso XI com redao alterada pela LC 132/2009.

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    SVIO COPETTI

    XII (Vetado);

    XIII (Vetado);

    XIV acompanhar inqurito policial, inclusive com a comunicaoimediata da priso em agrante pela autoridade policial, quando opreso no constituir advogado;

    * Inciso XIV acrescentado pela LC 132/2009.

    XV patrocinar ao penal privada e a subsidiria da pblica;

    * Inciso XV acrescentado pela LC 132/2009.

    XVI exercer a curadoria especial nos casos previstos em lei;* Inciso XVI acrescentado pela LC 132/2009.

    XVII atuar nos estabelecimentos policiais, penitencir ios e deinternao de adolescentes, visando a assegurar s pessoas, sobquaisquer circunstncias, o exerccio pleno de seus direitos e garantiasfundamentais;

    * Inciso XVII acrescentado pela LC 132/2009.

    XVIII atuar na preservao e reparao dos direitos de pessoasvtimas de tortura, abusos sexuais, discriminao ou qualquer outraforma de opresso ou violncia, propiciando o acompanhamento e oatendimento interdisciplinar das vtimas;

    * Inciso XVIII acrescentado pela LC 132/2009.

    XIX atuar nos Juizados Especiais;

    * Inciso XIX acrescentado pela LC 132/2009.

    XX participar, quando tiver assento, dos conselhos federais, estaduais

    e municipais afetos s funes institucionais da Defensoria Pblica,respeitadas as atribuies de seus ramos;

    * Inciso XX acrescentado pela LC 132/2009.

    XXI executar e receber as verbas sucumbenciais decorrentes desua atuao, inclusive quando devidas por quaisquer entes pblicos,destinando-as a fundos geridos pela Defensoria Pblica e destinados,exclusivamente, ao aparelhamento da Defensoria Pblica e capaci-tao prossional de seus membros e servidores;

    * Inciso XXI acrescentado pela LC 132/2009.

    XXII convocar audincias pblicas para discutir matrias relacionadass suas funes institucionais.

    * Inciso XXII acrescentado pela LC 132/2009.

    1 (Vetado).

    2 As funes institucionais da Defensoria Pblica sero exercidasinclusive contra as Pessoas Jurdicas de Direito Pblico.

    3 (Vetado). 4 O instrumento de transao, mediao ou conciliao referen-dado pelo Defensor Pblico valer como ttulo executivo extrajudicial,inclusive quando celebrado com a pessoa jurdica de direito pblico.

    * 4 acrescentado pela LC 132/2009.

    5 A assistncia jurdica integral e gratuita custeada ou fornecidapelo Estado ser exercida pela Defensoria Pblica.

    * 5 acrescentado pela LC 132/2009.

    6 A capacidade postulatria do Defensor Pblico decorre exclusi-vamente de sua nomeao e posse no cargo pblico.

    * 6 acrescentado pela LC 132/2009.

    7 Aos membros da Defensoria Pblica garantido sentar-se nomesmo plano do Ministrio Pblico.

    * 7 acrescentado pela LC 132/2009.

    8 Se o Defensor Pblico entender inexistir hiptese de atuaoinstitucional, dar imediata cincia ao Defensor Pblico-Geral, quedecidir a controvrsia, indicando, se for o caso, outro DefensorPblico para atuar.

    * 8 acrescentado pela LC 132/2009.

    9 O exerccio do cargo de Defensor Pblico comprovado medianteapresentao de carteira funcional expedida pela respectiva DefensoriaPblica, conforme modelo previsto nesta Lei Complementar, a qualvaler como documento de identidade e ter f pblica em todo oterritrio nacional.

    * 9 acrescentado pela LC 132/2009.

    10. O exerccio do cargo de Defensor Pblico indelegvel e privativode membro da Carreira.

    * 10. acrescentado pela LC 132/2009.

    11. Os estabelecimentos a que se refere o inciso XVII do caputreservaro instalaes adequadas ao atendimento jurdico dospresos e internos por parte dos Defensores Pblicos, bem como

    a esses fornecero apoio administrativo, prestaro as informaessolicitadas e asseguraro acesso documentao dos presos einternos, aos quais assegurado o direito de entrevista com osDefensores Pblicos.

    * 11 acrescentado pela LC 132/2009.

    Art. 4A.So direitos dos assistidos da Defensoria Pblica, almdaqueles previstos na legislao estadual ou em atos normativosinternos:

    * Artigo acrescentado pela LC 132/2009.

    I a informao sobre:a) localizao e horrio de funcionamento dos rgos da DefensoriaPblica;

    b) a tramitao dos processos e os procedimentos para a realizaode exames, percias e outras providncias necessrias defesa deseus interesses;

    II a qualidade e a ecincia do atendimento;

    III o direito de ter sua pretenso revista no caso de recusa de atuaopelo Defensor Pblico;

    IV o patrocnio de seus direitos e interesses pelo defensor natural;

    V a atuao de Defensores Pblicos distintos, quando vericada aexistncia de interesses antagnicos ou colidentes entre destinatriosde suas funes.

    Ttulo II

    Da Organizao da Defensoria Pblica da Unio

    Captulo IDA ESTRUTURA

    Art. 5A Defensoria Pblica da Unio compreende:

    I rgos de administrao superior:

    a) a Defensoria Pblica-Geral da Unio;

    b) a Subdefensoria Pblica-Geral da Unio;

    c) o Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio;

    d) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio;

    II rgos de atuao:a) as Defensorias Pblicas da Unio nos Estados, no Distrito Federale nos Territrios;

    b) os Ncleos da Defensoria Pblica da Unio;

    III rgos de execuo:a) os Defensores Pblicos Federais nos Estados, no Distrito Federale nos Territrios.

    * Alneaacom redao alterada pela LC 132/2009.

    Seo IDo Defensor Pblico-Geral Federal

    e do Subdefensor Pblico-Geral Federal* Rubrica com redao alterada pela LC 132/2009.

    Art. 6 A Defensoria Pblica da Unio tem por chefe o DefensorPblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da Repblica, dentremembros estveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos,escolhidos em lista trplice formada pelo voto direto, secreto, pluri-nominal e obrigatrio de seus membros, aps a aprovao de seunome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para

    mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reconduo, precedida denova aprovao do Senado Federal.

    * Artigo com redao alterada pela LC 132/2009.

    1 (Vetado).

    2 (Vetado).

    Art. 7O Defensor Pblico-Geral Federal ser substitudo, em suasfaltas, impedimentos, licenas e frias, pelo Subdefensor Pblico-GeralFederal, nomeado pelo Presidente da Repblica, dentre os integrantesda Categoria Especial da Carreira, escolhidos pelo Conselho Superior,para mandato de 2 (dois) anos.

    * Artigo com redao alterada pela LC 132/2009.

    Pargrafo nico.A Unio poder, segundo suas necessidades, termais de um Subdefensor Pblico-Geral Federal.

    Art. 8So atribuies do Defensor Pblico-Geral, dentre outras:

    I dirigir a Defensoria Pblica da Unio, superintender e coordenarsuas atividades e orientar-lhe a atuao;

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    TUDO EM UM PARA CONCURSOS DE DEFENSORIA LEGISLAO ESPECFICA SELECIONADA

    II representar a Defensoria Pblica da Unio judicial e extrajudicialmente;

    III velar pelo cumprimento das nalidades da Instituio;

    IV integrar, como membro nato, e presidir o Conselho Superior daDefensoria Pblica da Unio;

    V submeter ao Conselho Superior proposta de criao ou de alte-rao do Regimento Interno da Defensoria Pblica-Geral da Unio;

    * Inciso V com redao alterada pela LC 132/2009.

    VI autorizar os afastamentos dos membros da Defensoria Pblica

    da Unio;VII estabelecer a lotao e a distribuio dos membros e dos servi-dores da Defensoria Pblica da Unio;

    VIII dirimir conitos de atribuies entre membros da DefensoriaPblica da Unio, com recurso para seu Conselho Superior;

    IX proferir decises nas sindicncias e processos administrativosdisciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral da DefensoriaPblica da Unio;

    X instaurar processo disciplinar contra membros e servidores daDefensoria Pblica da Unio, por recomendao de seu ConselhoSuperior;

    XI abrir concursos pblicos para ingresso na carreira da DefensoriaPblica da Unio;

    XII determinar correies extraordinrias;

    XI II prati car atos de gesto administrativa, nance ira e de

    pessoal;XIV convocar o Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio;

    XV designar membro da Defensoria Pblica da Unio para exercciode suas atribuies em rgo de atuao diverso do de sua lotao ou,em carter excepcional, perante Juzos, Tribunais ou Ofcios diferentesdos estabelecidos para cada categoria;

    XVI requisitar de qualquer autoridade pblica e de seus agentes, cer-tides, exames, percias, vistorias, diligncias, processos, documentos,informaes, esclarecimentos e demais providncias necessrias atuao da Defensoria Pblica;

    XVII aplicar a pena da remoo compulsria, aprovada pelo votode dois teros do Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio,assegurada ampla defesa;

    XVIII delegar atribuies a autoridade que lhe seja subordinada, naforma da lei.

    XIX requisitar fora policial para assegurar a incolumidade fsica dosmembros da Defensoria Pblica da Unio, quando estes se encon-trarem ameaados em razo do desempenho de suas atribuiesinstitucionais;

    * Inciso XIX acrescentado pela LC 132/2009.

    XX apresentar plano de atuao da Defensoria Pblica da Unio aoConselho Superior.

    * Inciso XX acrescentado pela LC 132/2009.

    Pargrafo nico.Ao Subdefensor Pblico-Geral Federal, alm daatribuio prevista no art. 7 desta Lei Complementar, compete:

    * Pargrafo nico com redao alterada pela LC 132/2009.

    I auxiliar o Defensor Pblico-Geral nos assuntos de interesse daInstituio;

    II desincumbir-se das tarefas e delegaes que lhe forem determi-nadas pelo Defensor Pblico-Geral.

    Seo IIDo Conselho Superior da Defensoria

    Pblica da UnioArt. 9A composio do Conselho Superior da Defensoria Pblica daUnio deve incluir obrigatoriamente o Defensor Pblico-Geral Federal,o Subdefensor Pblico-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal,como membros natos, e, em sua maioria, representantes estveis daCarreira, 2 (dois) por categoria, eleitos pelo voto direto, plurinominal,obrigatrio e secreto de todos integrantes da Carreira.

    * Caputcom redao alterada pela LC 132/2009.

    1 O Conselho Superior presidido pelo Defensor Pblico-Geral,que, alm do seu voto de membro, tem o de qualidade, exceto emmatria de remoo e promoo, sendo as deliberaes tomadaspor maioria de votos.

    2 As eleies sero realizadas em conformidade com as instruesbaixadas pelo Defensor Pblico-Geral.

    3 Os membros do Conselho Superior so eleitos para mandato dedois anos, mediante voto nominal, direto e secreto.

    4 So elegveis os Defensores Pblicos Federais que no estejamafastados da Carreira, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1(uma) reeleio.

    * 4 com redao alterada pela LC 132/2009.

    5 So suplentes dos membros eleitos de que trata o caputdesteartigo os demais votados, em ordem decrescente.

    6 Qualquer membro, exceto os natos, pode desistir de sua parti-cipao no Conselho Superior, assumindo, imediatamente, o cargo,o respectivo suplente.

    Art. 10. Ao Conselho Superior da Defensoria Pblica da Uniocompete:

    I exercer o poder normativo no mbito da Defensoria Pblicada Unio;

    II opinar, por solicitao do Defensor Pblico-Geral, sobre matriapertinente autonomia funcional e administrativa da DefensoriaPblica da Unio;

    III elaborar l ista trplice destinada promoo por merecimento;

    IV aprovar a lista de antiguidade dos membros da Defensoria Pblicada Unio e decidir sobre as reclamaes a ela concernentes;

    V recomendar ao Defensor Pblico-Geral a instaurao de processodisciplinar contra membros e servidores da Defensoria Pblica daUnio;

    VI conhecer e julgar recurso contra deciso em processo adminis-trativo disciplinar;

    VII decidir sobre pedido de reviso de processo administrativodisciplinar;

    VIII decidir acerca da remoo voluntria dos integrantes da carreirada Defensoria Pblica da Unio;

    IX decidir sobre a avaliao do estgio probatrio dos membros daDefensoria Pblica da Unio, submetendo sua deciso homologaodo Defensor Pblico-Geral;

    X decidir acerca da destituio do Corregedor-Geral, por voto dedois teros de seus membros, assegurada ampla defesa;

    XI deliberar sobre a organizao de concurso para ingresso nacarreira e designar os representantes da Defensoria Pblica da Unioque integraro a Comisso de Concurso;

    XII organizar os concursos para provimento dos cargos da

    Carreira de Defensor Pblico Federal e editar os respectivosregulamentos;

    * Inciso XII com redao alterada pela LC 132/2009.

    XIII recomendar correies extraordinrias;

    XIV indicar os 6 (seis) nomes dos membros da classe mais elevadada Carreira para que o Presidente da Repblica nomeie, dentre esses,o Subdefensor Pblico-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal daDefensoria Pblica da Unio;

    * Inciso XIV com redao alterada pela LC 132/2009.

    XV editar as normas regulamentando a eleio para DefensorPblico-Geral Federal.

    * Inciso XV acrescentado pela LC 132/2009.

    Pargrafo nico.As decises do Conselho Superior sero motivadase publicadas, salvo as hipteses legais de sigilo.

    Seo IIIDa Corregedoria-Geral da Defensoria

    Pblica da UnioArt. 11.A Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio rgode scalizao da atividade funcional e da conduta dos membros edos servidores da Defensoria Pblica da Unio.

    Art. 12.A Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio exer-cida pelo CorregedorGeral, indicado dentre os integrantes da classemais elevada da carreira pelo Conselho Superior e nomeado peloPresidente da Repblica para mandato de dois anos.

    Pargrafo nico.O CorregedorGeral poder ser destitudo, antes dotrmino do mandato, por proposta do Defensor Pblico-Geral, pelovoto de dois teros dos membros do Conselho Superior, asseguradaampla defesa.

    Art. 13. Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Uniocompete:

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    SVIO COPETTI

    I realizar correies e inspees funcionais;

    II sugerir ao Defensor Pblico-Geral o afastamento de DefensorPblico que esteja sendo submetido a correio, sindicncia ou pro-cesso administrativo disciplinar, quando cabvel;

    III propor, fundamentadamente, ao Conselho Superior a suspensodo estgio probatrio de membros da Defensoria Pblica da Unio;

    IV receber e processar as representaes contra os membros daDefensoria Pblica da Unio, encaminhando-as, com parecer, aoConselho Superior;

    V apresentar ao Defensor Pblico-Geral, em janeiro de cada ano,relatrio das atividades desenvolvidas no ano anterior;

    VI propor a instaurao de processo disciplinar contra membros daDefensoria Pblica da Unio e seus servidores;

    VII acompanhar o estgio probatrio dos membros da DefensoriaPblica da Unio;

    VIII propor a exonerao de membros da Defensoria Pblica da Unioque no cumprirem as condies do estgio probatrio.

    Seo IVDa Defensoria Pblica da Unio nos Estados,

    no Distrito Federal e nos TerritriosArt. 14.A Defensoria Pblica da Unio atuar nos Estados, no Dis-trito Federal e nos Territrios, junto s Justias Federal , do Trabalho,Eleitoral, Militar, Tribunais Superiores e instncias administrativas

    da Unio. 1 A Defensoria Pblica da Unio dever rmar convnios com asDefensorias Pblicas dos Estados e do Distrito Federal, para queestas, em seu nome, atuem junto aos rgos de primeiro e segundograus de jurisdio referidos no caput, no desempenho das funesque lhe so cometidas por esta Lei Complementar.

    * 1 acrescentado pela LC 98/1999.

    2 No havendo na unidade federada Defensoria Pblica constitudanos moldes desta Lei Complementar, autorizado o convnio com aentidade pblica que desempenhar essa funo, at que seja criadoo rgo prprio.

    * 2 acrescentado pela LC 98/1999.

    3 A prestao de assistncia judiciria pelos rgos prprios daDefensoria Pblica da Unio dar-se-, preferencialmente, perante oSupremo Tribunal Federal e os Tribunais superiores.

    * 3 acrescentado pela LC 98/1999.Art. 15.Os rgos de atuao da Defensoria Pblica da Unio emcada Estado, no Distrito Federal e nos Territrios sero dirigidos porDefensor Pblico-Chefe, designado pelo Defensor Pblico-Geral,dentre os integrantes da carreira.

    Pargrafo nico.Ao Defensor Pblico-Chefe, sem prejuzo de suasfunes institucionais, compete, especialmente:

    I coordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores PblicosFederais que atuem em sua rea de competncia;

    * Inciso I com redao alterada pela LC 132/2009.

    II sugerir ao Defensor Pblico-Geral providncias para o aperfeio-amento das atividades institucionais em sua rea de competncia;

    III deferir ao membro da Defensoria Pblica da Unio sob sua coor-denao direitos e vantagens legalmente autorizados, por expressadelegao de competncia do Defensor Pblico-Geral;

    IV solicitar providncias correlacionais ao Defensor Pblico-Geral,em sua rea de competncia;

    V remeter, semestralmente, ao Corregedor-Geral , relatrio dasatividades na sua rea de competncia.

    Art. 15-A.A organizao da Defensoria Pblica da Unio deve pri-mar pela descentralizao, e sua atuao deve incluir atendimentointerdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos,coletivos e individuais homogneos.

    * Artigo acrescentado pela LC 132/2009.

    Seo VDos Ncleos da Defensoria Pblica da Unio nos

    Estados, no Distrito Federal e nos TerritriosArt. 16.A Defensoria Pblica da Unio nos Estados, no Distrito Federale nos Territrios poder atuar por meio de Ncleos.

    Art. 17.Os Ncleos so dirigidos por Defensor Pblico-Chefe, nostermos do art. 15 desta Lei Complementar.

    Seo VIDos Defensores Pblicos Federais

    * Rubrica com redao alterada pela LC 132/2009.

    Art. 18.Aos Defensores Pblicos Federais incumbe o desempenho dasfunes de orientao, postulao e defesa dos direitos e interessesdos necessitados, cabendo-lhes, especialmente:

    * Artigo com redao alterada pela LC 132/2009.

    I atender s partes e aos interessados;

    II postular a concesso de gratuidade de justia para os necessitados;III tentar a conciliao das partes, antes de promover a ao cabvel;

    IV acompanhar e comparecer aos atos processuais e impulsionaros processos;

    V interpor recurso para qualquer grau de jurisdio e promoverreviso criminal, quando cabvel;

    VI sustentar, oralmente ou por memorial, os recursos interpostos e asrazes apresentadas por intermdio da Defensoria Pblica da Unio;

    VII defender os acusados em processo disciplinar.

    VIII participar, com direito de voz e voto, do Conselho Penitencirio;

    * Inciso VIII acrescentado pela LC 132/2009.

    IX certicar a autenticidade de cpias de documentos necessrios instruo de processo administrativo ou judicial, vista da apresen-tao dos originais;

    * Inciso IX acrescentado pela LC 132/2009.

    X atuar nos estabe lecimentos penais sob a administrao daUnio, visando ao atendimento jurdico permanente dos presos esentenciados, competindo administrao do sistema penitenciriofederal reservar instalaes seguras e adequadas aos seus traba-lhos, franquear acesso a todas as dependncias do estabelecimentoindependentemente de prvio agendamento, fornecer apoio adminis-trativo, prestar todas as informaes solicitadas, assegurar o acesso documentao dos presos e internos, aos quais no poder, sobfundamento algum, negar o direito de entrevista com os membros daDefensoria Pblica da Unio.

    * Inciso X acrescentado pela LC 132/2009.

    Captulo IIDA CARREIRA

    Art. 19.A Defensoria Pblica da Unio integrada pela Carreira deDefensor Pblico Federal, composta de 3 (trs) categorias de cargosefetivos:* Artigo com redao alterada pela LC 132/2009.

    I Defensor Pblico Federal de 2 Categoria (inicial);

    II Defensor Pblico Federal de 1 Categoria (intermediria);

    III Defensor Pblico Federal de Categoria Especial (nal).

    Art. 20.Os Defensores Pblicos Federais de 2 Categoria atuarojunto aos Juzos Federais, aos Juzos do Trabalho, s Juntas e aosJuzes Eleitorais, aos Juzes Mil itares, s Auditorias Militares, ao TribunalMartimo e s instncias administrativas. (

    * Artigo com redao alterada pela LC 132/2009.

    Art. 21.Os Defensores Pblicos Federais de 1 Categoria atuaronos Tribunais Regionais Federais, nas Turmas dos Juizados Espe-ciais Federais, nos Tribunais Regionais do Trabalho e nos TribunaisRegionais Eleitorais.

    * Artigo com redao alterada pela LC 132/2009.

    Art. 22.Os Defensores Pblicos Federais de Categoria Especial atua-ro no Superior Tribunal de Justia, no Tribunal Superior do Trabalho,no Tribunal Superior Eleitoral, no Superior Tribunal Militar e na TurmaNacional de Uniformizao dos Juizados Especiais Federais.

    * Artigo com redao alterada pela LC 132/2009.

    Pargrafo nico.(Vetado).Art. 23. O Defensor Pblico-Geral atuar junto ao Supremo TribunalFederal.

    Seo IDo Ingresso na Carreira

    Art. 24.O ingresso na Carreira da Defensoria Pblica da Unio far-se-mediante aprovao prvia em concurso pblico, de mbito nacional,de provas e ttulos, com a participao da Ordem dos Advogados doBrasil, no cargo inicial de Defensor Pblico Federal de 2 Categoria.

    * Caputcom redao alterada pela LC 132/2009.

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    TUDO EM UM PARA CONCURSOS DE DEFENSORIA LEGISLAO ESPECFICA SELECIONADA

    1 Do regulamento do concurso constaro os programas das discipli-nas sobre as quais versaro as provas, bem como outras disposiespertinentes sua organizao e realizao.

    2 O edital de abertura de inscries no concurso indicar, obriga-toriamente, o nmero de cargos vagos na categoria inicial da carreira.

    Art. 25.O concurso de ingresso realizar-se-, obrigatoriamente, quandoo nmero de vagas exceder a um quinto dos cargos iniciais da carreirae, facultativamente, quando o exigir o interesse da administrao.

    Art. 26.O candidato, no momento da inscrio, deve possuir registro na

    Ordem dos Advogados do Brasil, ressalvada a situao dos proibidos deobt-la, e comprovar, no mnimo, dois anos de prtica forense, devendoindicar sua opo por uma das unidades da federao onde houver vaga.

    1 Considera-se como atividade jurdica o exerccio da advocacia,o cumprimento de estgio de Direito reconhecido por lei e o desem-penho de cargo, emprego ou funo, de nvel superior, de atividadeseminentemente jurdicas.

    * 1 com redao alterada pela LC 132/2009.

    2 Os candidatos proibidos de inscrio na Ordem dos Advogadosdo Brasil comprovaro o registro at a posse no cargo de DefensorPblico.

    Art. 26-A.Aos aprovados no concurso dever ser ministrado cursoocial de preparao Carreira, objetivando o treinamento especcopara o desempenho das funes tcnico-jurdicas e noes de outrasdisciplinas necessrias consecuo dos princpios institucionais daDefensoria Pblica.

    * Artigo acrescentado pela LC 132/2009.

    Art. 27.O concurso ser realizado perante bancas examinadorasconstitudas pelo Conselho Superior.

    Seo IIDa Nomeao, da Lotao e da Distribuio

    Art. 28.O candidato aprovado ao concurso pblico para ingressona carreira da Defensoria Pblica ser nomeado pelo Presidente daRepblica para cargo inicial da carreira, respeitada a ordem de clas-sicao e o nmero de vagas existentes.

    Art. 29.Os Defensores Pblicos Federais sero lotados e distribudospelo Defensor Pblico-Geral Federal, assegurado aos nomeados paraos cargos iniciais o direito de escolha do rgo de atuao, desde quevago e obedecida a ordem de classicao no concurso.

    * Artigo com redao alterada pela LC 132/2009.

    Seo IIIDa Promoo

    Art. 30. A promoo consiste no acesso imediato dos membrosefetivos da Defensoria Pblica da Unio de uma categoria para outrada carreira.

    Art. 31.As promoes obedecero aos critrios de antiguidade emerecimento alternadamente.

    1 A antiguidade ser apurada na categoria e determinada pelotempo de efetivo exerccio na mesma.

    2 A promoo por merecimento depender de lista trpl ice para cadavaga, organizada pelo Conselho Superior, em sesso secreta, comocupantes da lista de antiguidade, em seu primeiro tero.

    3 Os membros da Defensoria Pblica somente podero ser promo-vidos aps dois anos de efetivo exerccio na categoria, dispensado ointerstcio se no houver quem preencha tal requisito ou se quem o

    preencher recusar a promoo. 4 As promoes sero efetivadas por ato do Defensor Pblico--Geral Federal.

    * 4 com redao alterada pela LC 132/2009.

    Art. 32. facultada a recusa de promoo, sem prejuzo do critriopara o preenchimento da vaga recusada.

    Art. 33.O Conselho Superior xar os critrios de ordem objetiva paraa aferio de merecimento dos membros da instituio, considerando--se, entre outros, a ecincia e a presteza demonstradas no desem-penho da funo e a aprovao em cursos de aperfeioamento, denatureza jurdica, promovidos pela instituio, ou por estabelecimentosde ensino superior ocialmente reconhecidos.

    1 Os cursos de aperfeioamento de que trata este artigo compre-endero necessariamente, as seguintes atividades:

    a) apresentao de trabalho escrito sobre assunto de relevncia jurdica;

    b) defesa oral do trabalho que tenha sido aceito por banca examinadora.

    2 No poder concorrer promoo por merecimento quem tenhasofrido penalidade de advertncia ou suspenso, no perodo de um anoimediatamente anterior ocorrncia da vaga, em caso de advertncia,ou de dois anos, em caso de suspenso.

    3 obrigatria a promoo do Defensor Pblico que gurar portrs vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento,ressalvada a hiptese do 2.

    Captulo IIIDA INAMOVIBILIDADE E DA REMOO

    Art. 34. Os membros da Defensoria Pblica da Unio so inamovveis,salvo se apenados com remoo compulsria, na forma desta LeiComplementar.

    Art. 35.A remoo ser feita a pedido ou por permuta, sempre entremembros da mesma categoria da carreira.

    Art. 36.A remoo compulsria somente ser aplicada com prvioparecer do Conselho Superior, assegurada ampla defesa em processoadministrativo disciplinar.

    Art. 37. A remoo a pedido far-se- mediante requerimento aoDefensor Pblico-Geral, nos quinze dias seguintes publicao, noDirio Ocial,do aviso de existncia de vaga.

    1 Findo o prazo xado no caputdeste artigo e, havendo mais deum candidato remoo, ser removido o mais antigo na categoriae, ocorrendo empate, sucessivamente, o mais antigo na carreira, noservio pblico da Unio, no servio pblico em geral, o mais idoso e omais bem classicado no concurso para ingresso na Defensoria Pblica.

    2 A remoo preceder o preenchimento da vaga por promoo.Art. 38.Quando por permuta, a remoo ser concedida medianterequerimento do interessado, atendida a convenincia do servio eobservada a ordem de antiguidade na Carreira.

    * Artigo com redao alterada pela LC 132/2009.

    Captulo IVDOS DIREITOS, DAS GARANTIAS E DASPRERROGATIVAS DOS MEMBROS DA

    DEFENSORIA PBLICA DA UNIO

    Seo IDa remunerao

    Art. 39. lei cabe xar a remunerao dos cargos da carreira daDefensoria Pblica da Unio, observado o disposto no art. 135 da

    Constituio Federal. 1 (Vetado).

    2 Os membros da Defensoria Pblica da Unio tm os direitosassegurados pela Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nestaLei Complementar.

    * 2 com redao alterada pela LC 98/1999.

    I (Revogado pela LC 98/1999).II (Vetado);III (Revogado pela LC 98/1999).IV (Revogado pela LC 98/1999).

    V (Revogado pela LC 98/1999).VI (Revogado pela LC 98/1999).VII (Vetado);

    VIII (Revogado pela LC 98/1999).

    Seo IIDas Frias e do Afastamento

    Art. 41.As frias dos membros da Defensoria Pblica da Unio seroconcedidas pelas cheas a que estiverem subordinados.

    Art. 42.O afastamento para estudo ou misso no interesse da Defen-soria Pblica da Unio ser autorizado pelo Defensor Pblico-Geral.

    1 O afastamento de que trata este artigo somente ser concedidopelo Defensor Pblico-Geral, aps o estgio probatrio e pelo prazomximo de dois anos.

    2 Quando o interesse pblico o exigir, o afastamento poder serinterrompido a juzo do Defensor Pblico-Geral.

    Art. 42-A. assegurado o direito de afastamento para exerccio demandato em entidade de classe de mbito nacional, de maior repre-sentatividade, sem prejuzo dos vencimentos, vantagens ou qualquerdireito inerente ao cargo.

    * Artigo acrescentado pela LC 132/2009.

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    SVIO COPETTI

    1 O afastamento ser concedido ao presidente da entidade declasse e ter durao igual do mandato, devendo ser prorrogadono caso de reeleio.

    2 O afastamento para exerccio de mandato ser contado comotempo de servio para todos os efeitos legais.

    Seo IIIDas Garantias e das Prerrogativas

    Art. 43.So garantias dos membros da Defensoria Pblica da Unio:

    I a independncia funcional no desempenho de suas atribuies;II a inamovibilidade;

    III a irredutibilidade de vencimentos;

    IV a estabilidade;

    Art. 44.So prerrogativas dos membros da Defensoria Pblicada Unio:

    I receber, inclusive quando necessrio, mediante entrega dos autoscom vista, intimao pessoal em qualquer processo e grau de juris-dio ou instncia administrativa, contando-se-lhes em dobro todosos prazos;

    * Inciso I com redao alterada pela LC 132/2009.

    II no ser preso, seno por ordem judicial escrita, salvo em agrante,caso em que a autoridade far imediata comunicao ao DefensorPblico-Geral;

    III ser recolhido a priso especial ou a sala especial de Estado Maior,com direito a privacidade e, aps sentena condenatria transitada em

    julgado, ser recolhido em dependncia separada, no estabelecimentoem que tiver de ser cumprida a pena;

    IV usar vestes talares e as insgnias privativas da DefensoriaPblica;

    V (Vetado);

    VI ter vista pessoal dos processos fora dos cartrios e secretarias,ressalvadas as vedaes legais;

    VII comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assisti-dos, ainda quando esses se acharem presos ou detidos, mesmoincomunicveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais,prisionais e de internao coletiva, independentemente de prvioagendamento;

    * Inciso VII com redao alterada pela LC 132/2009.VIII examinar, em qualquer repartio pblica, autos de agrantes,inquritos e processos, assegurada a obteno de cpias e podendotomar apontamentos;

    * Inciso VIII com redao alterada pela LC 132/2009.

    IX manifestar-se em autos administrativos ou judiciais por meiode cota;

    X requisitar de autoridade pblica e de seus agentes exames,certides, percias, vistorias, diligncias, processos, documentos,informaes, esclarecimentos e providncias necessrias ao exercciode suas atribuies;

    XI representar a parte, em feito administrativo ou judicial, indepen-dentemente de mandato, ressalvados os casos para os quais a leiexija poderes especiais;

    XII deixar de patrocinar ao, quando ela for manifestamente inca-bvel ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocnio,comunicando o fato ao Defensor Pblico-Geral, com as razes deseu proceder;

    XIII ter o mesmo tratamento reservado aos magistrados e demaistitulares dos cargos das funes essenciais justia;

    XIV ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou proce-dimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridadecompetente;

    XV (Vetado);

    XVI (Vetado);

    Pargrafo nico.Quando, no curso de investigao policial, houverindcio de prtica de infrao penal por membro da Defensoria Pblicada Unio, a autoridade policial, civil ou militar, comunicar, imediata-mente, o fato ao Defensor Pblico-Geral, que designar membro da

    Defensoria Pblica para acompanhar a apurao.

    Captulo VDOS DEVERES, DAS PROIBIES, DOS IMPEDIMEN-

    TOS E DA RESPONSABILIDADE FUNCIONAL

    Seo IDos Deveres

    Art. 45.So deveres dos membros da Defensoria Pblica da Unio:

    I residir na localidade onde exercem suas funes;

    II desempenhar, com zelo e presteza, os servios a seu cargo;III representar ao Defensor Pblico-Geral sobre as irregularidadesde que tiver cincia, em razo do cargo;

    IV prestar informaes aos rgos de administrao superior daDefensoria Pblica da Unio, quando solicitadas;

    V atender ao expediente forense e participar dos atos judiciais,quando for obrigatria a sua presena;

    VI declarar-se suspeito ou impedido, nos termos da lei;

    VII interpor os recursos cabveis para qualquer instncia ou Tribunale promover reviso criminal, sempre que encontrar fundamentosna lei, jurisprudncia ou prova dos autos, remetendo cpia Corregedoria-Geral.

    Seo IIDas Proibies

    Art. 46.Alm das proibies decorrentes do exerccio de cargopblico, aos membros da Defensoria Pblica da Unio vedado:

    I exercer a advocacia fora das atribuies institucionais;

    II requerer, advogar, ou praticar em Juzo ou fora dele, atos que dequalquer forma colidam com as funes inerentes ao seu cargo, oucom os preceitos ticos de sua prosso;

    III receber, a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto, honorrios,percentagens ou custas processuais, em razo de suas atribuies;

    IV exercer o comrcio ou participar de sociedade comercial, excetocomo cotista ou acionista;

    V exercer atividade poltico-partidria, enquanto atuar junto justiaeleitoral.

    Seo IIIDos Impedimentos

    Art. 47.Ao membro da Defensoria Pblica da Unio defeso exercersuas funes em processo ou procedimento:

    I em que seja parte ou, de qualquer forma, interessado;

    II em que haja atuado como representante da parte, perito, Juiz,membro do Ministrio Pblico, Autoridade Policial, Escrivo de Polcia,

    Auxiliar de Justia ou prestado depoimento como testemunha;

    III em que for interessado cnjuge ou companheiro, parente consan-guneo ou am em linha reta ou colateral, at o terceiro grau;

    IV no qual haja postulado como advogado de qualquer das pessoasmencionadas no inciso anterior;

    V em que qualquer das pessoas mencionadas no inciso III funcioneou haja funcionado como Magistrado, membro do Ministrio Pblico,

    Autoridade Policial, Escrivo de Polcia ou Auxiliar de Justia;

    VI em que houver dado parte contrria parecer verbal ou escritosobre o objeto da demanda;

    VII em outras hipteses previstas em lei.

    Art. 48.Os membros da Defensoria Pblica da Unio no podemparticipar de comisso, banca de concurso, ou qualquer deciso,quando o julgamento ou votao disser respeito a seu cnjuge oucompanheiro, ou parente consanguneo ou am em linha reta oucolateral, at o terceiro grau.

    Seo IVDa Responsabilidade Funcional

    Art. 49.A atividade funcional dos membros da Defensoria Pblica daUnio est sujeita a:

    I correio ordinria, realizada anualmente pelo Corregedor-Gerale por seus auxiliares, para vericar a regularidade e ecincia dosservios;

    II correio extraordinria, realizada pelo Corregedor-Geral e por seusauxiliares, de ofcio ou por determinao do Defensor Pblico Geral;

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    TUDO EM UM PARA CONCURSOS DE DEFENSORIA LEGISLAO ESPECFICA SELECIONADA

    1 Cabe ao Corregedor Geral, concluda a correio, apresentar aoDefensor Pblico Geral relatrio dos fatos apurados e das providnciasa serem adotadas.

    2 Qualquer pessoa pode representar ao Corregedor Geral sobreos abusos, erros ou omisses dos membros da Defensoria Pblicada Unio.

    Art. 50.Constituem infraes disciplinares, alm de outras denidasem lei complementar, a violao dos deveres funcionais e vedaescontidas nesta Lei Complementar, bem como a prtica de crime

    contra a Administrao Pblica ou ato de improbidade administrativa. 1 Os membros da Defensoria Pblica da Unio so passveis dasseguintes sanes:

    I advertncia;

    II suspenso por at noventa dias;

    III remoo compulsria;

    IV demisso;

    V cassao da aposentadoria.

    2 A advertncia ser aplicada por escrito nos casos de violaodos deveres e das proibies funcionais, quando o fato no justicara imposio de pena mais grave.

    3 A suspenso ser aplicada em caso de reincidncia em faltapunida com advertncia ou quando a infrao dos deveres ou dasproibies funcionais, pela sua gravidade, justicar a sua imposio.

    4 A remoo compulsria ser aplicada sempre que a falta praticada,pela sua gravidade e repercusso, tornar incompatvel a permannciado faltoso no rgo de atuao de sua lotao.

    5 A pena de demisso ser aplicvel nas hipteses previstas emlei, e no caso de reincidncia em falta punida com suspenso ouremoo compulsria.

    6 As penas de demisso e cassao da aposentadoria seroaplicadas pelo Presidente da Repblica e as demais pelo DefensorPblico Geral, garantida sempre a ampla defesa, sendo obrigatrio oinqurito administrativo nos casos de aplicao de remoo compul-sria, suspenso, demisso e cassao da aposentadoria.

    7 Prescrevem em dois anos, a contar da data em que foram come-tidas, as faltas punveis com advertncia, suspenso e remoo com-pulsria, aplicando-se, quanto s demais, os prazos previstos em lei.

    Art. 51.A qualquer tempo poder ser requerida reviso do processodisciplinar, quando se aduzirem fatos novos ou circunstncias susce-

    tveis de provar, a inocncia do apenado ou de justicar a imposiode pena mais branda.

    1 Poder requerer a instaurao de processo revisional o prpriointeressado ou, se falecido ou interdito, o seu cnjuge ou companheiro,ascendente, descendente ou irmo.

    2 Se for procedente a reviso, ser tornado sem efeito o ato punitivoou aplicada a penalidade adequada restabelecendo-se os direitosatingidos pela punio, na sua plenitude.

    Ttulo IIIDa Organizao da Defensoria Pblica do

    Distrito Federal e dos Territrios

    Captulo IDA ESTRUTURA

    Art. 52.A Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios

    organizada e mantida pela Unio.Art. 53.A Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrioscompreende:

    I rgos de administrao superior:

    a) a Defensoria Pblica-Geral do Distrito Federal e dos Territrios;

    b) a Subdefensoria Pblica-Geral do Distrito Federal e dos Territrios;

    c) o Conselho Superior da Defensoria Pblica do Distrito Federal edos Territrios;

    d) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica do Distrito Federal edos Territrios;

    II rgos de atuao:

    a) as Defensorias Pblicas do Distrito Federal e dos Territrios;

    b) os Ncleos da Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios;

    III rgos de execuo: os Defensores Pblicos do Distrito Federale dos Territrios.

    Seo IDo Defensor Pblico-Geral e do Subdefensor

    Pblico-Geral do Distrito Federale dos Territrios

    Art. 54.A Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios tempor Chefe o Defensor Pblico-Geral, nomeado pelo Presidente daRepblica, dentre membros estveis da Carreira e maiores de 35 (trintae cinco) anos, escolhidos em lista trplice formada pelo voto direto,secreto, plurinominal e obrigatrio de seus membros, para mandatode 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) reconduo.* Artigo com redao alterada pela LC 132/2009.

    Pargrafo nico.(Vetado).

    * Conforme publicao ocial.

    2 (Vetado).

    * 2 acrescentado pela LC 132/2009.

    Art. 55.O Defensor Pblico-Geral ser substitudo, em suas faltas,impedimentos, licenas e frias, pelo Subdefensor Pblico-Geral,nomeado pelo Presidente da Repblica, dentre os integrantes daCategoria Especial da carreira, escolhidos pelo Conselho Superior,para mandato de dois anos.

    Art. 56.So atribuies do Defensor Pblico-Geral:

    I dirigir a Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territ-rios, superintender e coordenar suas atividades e orientar-lhe a

    atuao;II representar a Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios

    judicial e extrajudicialmente;

    III velar pelo cumprimento das nalidades da Instituio;

    IV integrar, como membro nato, e presidir o Conselho Superior daDefensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios;

    V baixar o Regimento Interno da Defensoria Pblica-Geral do DistritoFederal e dos Territrios;

    VI autorizar os afastamentos dos membros da Defensoria Pblicado Distrito Federal e dos Territrios;

    VII estabelecer a lotao e a distribuio dos membros e servidoresda Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios;

    VIII dirimir conitos de atribuies entre membros da DefensoriaPblica do Distrito Federal e dos Territrios, com recurso para seuConselho Superior;

    IX proferir decises nas sindicncias e processos administrativosdisciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral do Distrito Federale dos Territrios;

    X instaurar processo disciplinar contra membros e servidores daDefensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios;

    XI abrir concursos pblicos para ingresso na carreira da DefensoriaPblica do Distrito Federal e dos Territrios;

    XII determinar correies extraordinrias;

    XIII praticar atos de gesto administrativa, nanceira e de pessoal;

    XIV convocar o Conselho Superior da Defensoria Pblica do DistritoFederal e dos Territrios e dar execuo s suas deliberaes;

    XV designar membro da Defensoria Pblica do Distr ito Federale dos Territrios para exerccio de suas atribuies em rgo deatuao diverso do de sua lotao ou, em carter excepcional,perante Juzos, Tribunais ou Ofcios diferentes dos estabelecidospara cada categoria;

    XVI requisitar de qualquer autoridade pblica e de seus agentes, cer-tides, exames, percias, vistorias, diligncias, processos, documentos,informaes, esclarecimentos e demais providncias necessrias atuao da Defensoria Pblica;

    XVII aplicar a pena de remoo compulsria, aprovada pelo voto dedois teros do Conselho Superior, aos membros da Defensoria Pblicado Distrito Federal e dos Territrios;

    XVIII delegar atribuies a autoridade que lhe seja subordinada, naforma da lei.

    Pargrafo nico.Ao Subdefensor Pblico Geral, alm da atribuioprevista no art. 55 desta Lei Complementar, compete:

    a) auxiliar o Defensor Pblico Geral nos assuntos de interesse daInstituio;

    b) desincumbir-se das tarefas e delegaes que lhe forem determina-das pelo Defensor Pblico Geral.

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    SVIO COPETTI

    Seo IIDo Conselho Superior da Defensoria Pblica do

    Distrito Federal e dos Territrios

    Art. 57.A composio do Conselho Superior da Defensoria Pblicado Distrito Federal e dos Territrios deve incluir obrigatoriamente oDefensor Pblico-Geral, o Subdefensor Pblico-Geral e o Corregedor--Geral, como membros natos, e, em sua maioria, representantesestveis da Carreira, 2 (dois) por categoria, eleitos pelo voto direto,plurinominal, secreto e obrigatrio, de todos os integrantes daCarreira.* Artigo com redao alterada pela LC 132/2009.

    1 O Conselho Superior presidido pelo Defensor Pblico-Geral,que ter voto de qualidade, exceto em matria disciplinar.

    2 As eleies sero realizadas em conformidade com as instruesbaixadas pelo Conselho Superior.

    3 Os membros do Conselho Superior so eleitos para mandato de2 (dois) anos, permitida 1 (uma) reeleio.

    4 So elegveis os Defensores Pblicos do Distrito Federal e dosTerritrios que no estejam afastados da carreira.

    5 So suplentes dos membros eleitos de que trata o caputdesteartigo os demais votados, em ordem decrescente.

    6 Qualquer membro, exceto o nato, pode desistir de sua partici-pao no Conselho Superior, assumindo, imediatamente, o cargo, orespectivo suplente.

    7 O presidente da entidade de classe de mbito distrital de maiorrepresentatividade dos membros da Defensoria Pblica do DistritoFederal e dos Territrios ter assento e voz nas reunies do ConselhoSuperior.

    Art. 58.Ao Conselho Superior da Defensoria Pblica do Distrito Federale dos Territrios compete:

    I exercer o poder normativo no mbito da Defensoria Pblica doDistrito Federal e dos Territrios;

    II opinar, por solicitao do Defensor Pblico-Geral, sobre matriapertinente autonomia funcional e administrativa da Defensoria Pblicado Distrito Federal e dos Territrios;

    III elaborar lista trplice destinada promoo por merecimento;

    IV aprovar a lista de antiguidade dos membros da Defensoria Pblicado Distrit