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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DESPACHO Um grupo de cidadãos requereu à Ministra da Justiça o reconhecimento da Associação Clube dos Generais, Oficiais Superiores e Quadros Dirigentes da Frente de Libertação de Moçambique – O Clube como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição. Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente possíveis cujo acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem o escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seu reconhecimento. Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18 de Julho e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE A V I S O A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indi- cações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República». ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Segunda - feira, 1 de Setembro de 2008 III SÉRIE — Número 35 Buyanini Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e dois de Agosto de dois mil e oito, foi matriculada na Conservatória de Registos das Entidades Legais sob NUEL 100069342 uma entidade legal denominada Buyanini. É celebrado o presente contrato de sociedade, nos termos do artigo noventa do Código Comercial, entre Primeiro – Carla Ernesto Bucuane, casada, com Tilio Jorge Ramos da Costa, em regime de comunhão geral de bens, residente na Avenida 3.º SUPLEMENTO reconhecida como pessoa jurídica a Associação Clube dos Generais, Oficiais Superiores e Quadros Dirigentes da Frente de Libertação de Moçambique – O Clube. Ministério da Justiça, em Maputo, 23 de Abril de 2008. — A Ministra da Justiça, Maria Benvinda Delfina Levy. GOVERNO DA PROVÍNCIA DE MANICA DESPACHO Um grupo de cidadãos residentes na Cidade de Chimoio, Província de Manica, em representação da Associação Motor Club de Manica, requereu ao Governo Provincial de Manica o reconhecimento como pessoa jurídica da associação, nos termos da Lei n.° 8/91, de 18 de Julho, que regula o direito à livre associação, juntando ao pedido os estatutos da constituição. Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente possíveis e que o acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem o seu reconhecimento. Nestes termos, reconheço a personalidade jurídica da Associação Motor Club de Manica, com sua sede na Cidade de Manica, ao abrigo do disposto no artigo 4 e n° 1 do artigo 5 da Lei n.° 8/91, de 18 de Julho. Governo da Província de Manica, em Chimoio, de Abril de 2008. — O Governador, Maurício Vieira Jacob. Karl Marx, número mil e quinhentos e noventa e cinco, segundo andar, bairro Central, na cidade de Maputo, portadora do Passaporte n.º AB 079409, emitido em seis de Fevereiro de dois mil e três e válido até trinta de Abril de dois mil e treze; Segundo – Tilio Jorge Ramos da Costa, casado, com Carla Ernesto Bucuane, em regime de comunhão geral de bens, natural de Maputo, residente na Avenida Karl Marx, número mil e quinhentos e noventa e cinco, segundo andar Bairro Central, na cidade de Maputo, portador do Passaporte n.º AB 280644, emitido em vinte e três de Dezembro de dois mil e cinco, em Maputo. Pelo presente contrato de sociedade outorgam e constituem entre si uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada que se regerá pelas cláusulas seguintes: ARTIGO PRIMEIRO Denominação e sede Um) A sociedade adopta a denominação de Buyanini e tem a sua sede provisória na Avenida Zedequias Manganhela, número

BR - N.º 35 III SÉRIE 3.º SUPLEMENTO - 2008...disposições legais e aplicáveis na Republica de Moçambique. Está conforme. Conservatória dos Registos de Vilankulo, catorze de

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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

DESPACHO

Um grupo de cidadãos requereu à Ministra da Justiçao reconhecimento da Associação Clube dos Generais, Oficiais Superiorese Quadros Dirigentes da Frente de Libertação de Moçambique – OClube como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos daconstituição.

Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se tratade uma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmentepossíveis cujo acto de constituição e os estatutos da mesma cumpremo escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seureconhecimento.

Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91,de 18 de Julho e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República»deve ser remetida em cópia devidamente autenticada,uma por cada assunto, donde conste, além das indi-cações necessárias para esse efeito, o averbamentoseguinte, assinado e autenticado: Para publicação no«Boletim da República».○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

BOLETIM DA REPÚBLICAPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Segunda - feira, 1 de Setembro de 2008 III SÉRIE — Número 35

Buyanini

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e dois de Agosto de dois mil e oito, foimatriculada na Conservatória de Registos dasEntidades Legais sob NUEL 100069342 umaentidade legal denominada Buyanini.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre

Primeiro – Carla Ernesto Bucuane, casada,com Tilio Jorge Ramos da Costa, em regime decomunhão geral de bens, residente na Avenida

3.º SUPLEMENTOreconhecida como pessoa jurídica a Associação Clube dos Generais,Oficiais Superiores e Quadros Dirigentes da Frente de Libertaçãode Moçambique – O Clube.

Ministério da Justiça, em Maputo, 23 de Abril de 2008.— A Ministra da Justiça, Maria Benvinda Delfina Levy.

GOVERNO DA PROVÍNCIA DE MANICA

DESPACHO

Um grupo de cidadãos residentes na Cidade de Chimoio, Provínciade Manica, em representação da Associação Motor Club de Manica,requereu ao Governo Provincial de Manica o reconhecimento comopessoa jurídica da associação, nos termos da Lei n.° 8/91, de 18 deJulho, que regula o direito à livre associação, juntando ao pedido osestatutos da constituição.

Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de umaassociação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente possíveise que o acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem o seureconhecimento.

Nestes termos, reconheço a personalidade jurídica da AssociaçãoMotor Club de Manica, com sua sede na Cidade de Manica, ao abrigo dodisposto no artigo 4 e n° 1 do artigo 5 da Lei n.° 8/91, de 18 de Julho.

Governo da Província de Manica, em Chimoio, de Abril de 2008.— O Governador, Maurício Vieira Jacob.

Karl Marx, número mil e quinhentos e noventae cinco, segundo andar, bairro Central, na cidadede Maputo, portadora do Passaporten.º AB 079409, emitido em seis de Fevereiro dedois mil e três e válido até trinta de Abril de doismil e treze;

Segundo – Tilio Jorge Ramos da Costa,casado, com Carla Ernesto Bucuane, em regimede comunhão geral de bens, natural de Maputo,residente na Avenida Karl Marx, número mil equinhentos e noventa e cinco, segundo andarBairro Central, na cidade de Maputo, portador

do Passaporte n.º AB 280644, emitido em vintee três de Dezembro de dois mil e cinco, emMaputo.

Pelo presente contrato de sociedade outorgame constituem entre si uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada que se regerá pelascláusulas seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

Um) A sociedade adopta a denominaçãode Buyanini e tem a sua sede provisória naAvenida Zedequias Manganhela, número

622 – (48) III SÉRIE — NÚMERO 35

quinhentos e vinte, terceiro andar, bairro Central,cidade de Maputo, podendo transferir a sua sedepara qualquer outro ponto do país.

Dois) A sociedade poderá decidir abrirdelegações, sucursais, agencias ou qualquer outraforma de representação social onde e quando agerência o julgar conveniente.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data da suaconstituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto sociala prestação de serviço de protocolo, guiasturísticos, actividades turísticas, organizaçãode eventos, aluguer de viaturas, comércio gerala grosso e a retalho, incluindo importaçãoe exportação, vestuário, produtos de cosméticae outros legalmente admissíveis por lei e aprestação de serviços relacionados.

Dois) A sociedade poderá adquirir participaçãofinanceira em sociedade a constituir ou jáconstituídas ainda que tenha objecto socialdiferente.

Três) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades desde que para o efeito estejadevidamente autorizada nos termos da legislaçãoem vigor.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente realizado emdinheiro, é de vinte mil meticais dividido pelossócios nas seguintes proporções:

Uma quota de setenta por cento, pertencenteà sócia Carla Ernesto Bucuane no valor de catorzemil meticais; outra quota de trinta por cento novalor de seis mil meticais, pertencente ao sócioTilio Jorge Ramos da Costa.

ARTIGO QUINTO

Aumento do capital

O capital social poderá ser aumentado oudiminuído, quantas vezes forem necessárias desdeque a assembleia geral delibere sobre o assunto,sendo necessário para o efeito que a deliberaçãoseja votada pela maioria simples do capital social.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) Sem prejuízo das disposições legais emvigor a cessão ou alienação de toda ou parte dequotas deverá ser do consentimento dos sóciosgozando estes do direito de preferência.

Dois) Se nem a sociedade, nem os sóciosmostrarem interesse pela quota do cedente, estedecidirá a sua alienação a quem e pelos preçosque melhor entender, gozando o novo sócio dosdireitos correspondentes à sua participação nasociedade.

ARTIGO SÉTIMO

Administração

Um) A administração e gestão da sociedade esua representação em juízo e fora dele, activa epassivamente, ficam desde já a cargo da sóciaCarla Ernesto Bucuane, como sócia gerente e complenos poderes.

Dois) O administrador poderá nomearmandatários à sociedade, conferindo poderes derepresentação, desde que deliberado pelaassembleia geral.

Três) A sociedade fica obrigada pela assinaturade um gerente ou procurador especialmenteconstituído pela gerência nos termos e limitesespecíficos do respectivo mandato.

Quatro) É vedado a qualquer dos gerentes oumandatário assinar em nome da sociedadequaisquer actos ou contratos que digam respeitoa negócios estranhos à mesma, tais como letrasde favor, fianças, avales ou abonações.

Cinco) Os actos de mero expediente poderãoser individualmente assinados por empregadosda sociedade devidamente autorizados pelagerência.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um)A assembleia geral reúne-seordinariamente, uma vez por ano, para apreciaçãoe aprovação do balanço e contas do exercíciofindo e repartição de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-se,extraordinariamente, quantas vezes foremnecessárias desde que as circunstâncias assim oexijam para deliberar sobre quaisquer assuntosque digam respeito à sociedade.

Três) A convocação das assembleias geraisextraordinárias poderá ser efectuada por qualquerdos sócios, nos termos da lei, ou pelo presidenteda mesa da assembleia geral.

Quatro) A presidência da assembleia geral seráexercida pelo sócio com maior percentagem departicipação no capital social, podendo noentanto delegar esta função em um seurepresentante.

ARTIGO NONO

Dissolução

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospela lei ou por comum acordo dos sócios quandoassim o entenderem.

ARTIGO DÉCIMO

Herdeiros

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um dos sócios, os seus herdeiros assumemautomaticamente o lugar na sociedade comdispensa de caução, podendo estes nomear seusrepresentantes se assim o entenderem, desde queobedeçam o preceituado nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pelalegislação vigente e aplicável na Repúblicade Moçambique.

Está conforme.

Maputo, vinte de Agosto de dois mil e oito.— O Técnico, Ilegível.

Earth Landscapes, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de oito de Agosto de dois mil e oito,exarada de folhas oitenta e uma a oitenta e duasverso do livro de notas para escrituras diversasnúmero vinte e três da Conservatória dosRegistos de Vilankulo, a cargo de OrlandoFernando Messias, ajudante D de primeira esubstituto legal do conservador em plenoexercício de funções notariais, foi constituídaentre Gregory Scott Straw e Jaime Ruben Cuavauma sociedade por quotas de responsabilidadelimitada, que se regerá nas cláusulas constantesdos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação de EarthLandscapes, Limitada e uma sociedade porquotas de responsabilidade limitada e tem a suasede na vila Municipal de Vilankulo, na provínciade Inhambane, podendo, por deliberação daassembleia, mudar a sede para outro ponto doterritório nacional ou estrangeiro, poderá aindacriar ou encerrar sucursais, filiais, delegações,agências ou outras formas de representação socialonde e quando for necessário desde que deliberadoem assembleia gera.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sociedade durará por tempo indeterminado,contando o seu começo a partir da data daassinatura da escritura pública.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto social

Um) A sociedade tem como objecto:

a) Multiplicação e venda de plantas paraornamentação de jardins, casas eoutros sítios de beleza;

b) Construção e preparação de vasos complantas para venda;

c) Venda de equipamentos de jardinagem,assistência e tratamento de plantas;

d) Importação e exportação de materiaispara o mesmo fim.

1 DE SETEMBRO DE 2008 622 – (49)

Dois) A sociedade poderá ainda exercer outrasactividades conexas, complementares ousubsidiárias do objecto principal, participar nocapital social de outras sociedades ou empresas,desde que esteja devidamente autorizado e que aassembleia geral tenha assim deliberado.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente realizadoe subscrito em dinheiro é de cinquenta milmeticais, correspondente à soma de duas quotasdesiguais de sessenta por cento do capital social,equivalente a trinta mil meticais para GregoryScott Straw e os restantes quarenta por centoequivalente a vinte mil meticais para Jaime RubenCuava, respectivamente.

ARTIGO QUINTO

Cessão de quotas

A cessão de quotas é livre entre os sócios,mas para estranhos carece do consentimento dasociedade e é concedido o direito de preferência.

ARTIGO SEXTO

Assembleia geral

A assembleia geral, reúne se ordinariamente,uma vez por ano, para apreciação e aprovaçãodo balanço e das contas do exercício, bem comopara deliberação sobre outros assuntos para osquais tenha sido convocada, e extraordináriasempre que se mostre necessário.

ARTIGO SÉTIMO

Administração e gerência

Administração e gerência da sociedade e suarepresentação, em juízo e fora dele, activa epassivamente, será exercida pelos dois, comdispensa de caução, bastando as suas assinaturaspara obrigar a sociedade em todos os actos econtratos, os mesmos poderão representar-se umao outro mediante um instrumento legal aconferirem-se.

ARTIGO OITAVO

Balanço de contas

Anualmente será dado um balanço fechadocom a data de trinta um de Dezembro, os lucroslíquidos apurados em cada balanço depois dededuzidos cinco por cento para o fundo dereserva legal, o remanescente será para os sóciosna proporção das suas quotas.

ARTIGO NONO

Casos omissos

Em tudo quanto fica omisso regularão asdisposições legais e aplicáveis na Republica deMoçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Vilankulo,catorze de Agosto de dois mil e oito.— O Ajudante, Ilegível.

Malo Lodge, Limitada

Certifico, parar efeitos de publicação, que nodia vinte e cinco de Julho de dois mil e oito, foimatriculada na Conservatória dos Registos dasEntidades Legais sob NUEL 100064367 umaentidade legal denominada Malo Lodge, Limitada.

Entre:

Primeiro. Samor Felizberto Francisco,solteiro, maior, natural de Inhambane, portadordo Bilhete de Identidade n.º 10018147C, residentena Ponta Malongane;

Segundo. Russell Warren Goument, solteiro,de nacionalidade sul-africana, titular doPassaporte nº 452236774, residente na Áfricado Sul;

Terceiro. Mark Sydney Beamish, solteiro,de nacionalidade sul africana, titular doPassaporte nº 432141340, residente na cidadede Maputo;

Quarto. Matthew Zachary Louw, solteiro,de nacionalidade sul-africana, titular doPassaporte nº 47699714662, residente na cidadede Maputo;

Quinto. Tobias Van Niekerk, solteiro, titulardo Passaporte nº 420819500, residente na cidadede Maputo.

É celebrado o presente contrato de sociedadepor quotas que se regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação de MaloLodge, Limitada, constituindo uma sociedadecomercial por quotas de responsabilidadelimitada, com sede na cidade de Maputopodendo, por deliberação dos sócios, transferí--la, abrir, manter ou encerrar sucursais, agências,escritórios ou qualquer outra forma derepresentação onde e quando acharem necessário,em Moçambique ou no estrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando - se o seu início a partirda data da assinatura do competente contrato desociedade.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto social

A sociedade tem por objecto:

a) Prestação de serviços nas áreas deturismo, hotelaria e actividadesassociadas;

b) Desenvolvimento da indústria hoteleirae similares;

c) Desenvolvimento de propriedadeimobiliária;

d) A aquisição do direito de uso eaproveitamento da terra parao exercício das suas actividadese outras afins, como construção egestão de hotéis, casas e centrosresidenciais, assim como outras infra-estruturas turísticas;

e) A gestão, consultoria, administração,estudos e projectos imobiliários,exercício de actividade comercial nacompra e venda de propriedades eimóveis assim como a construção emanutenção de projectos turísticos;

f) A sociedade poderá exercer outrasactividades em quaisquer outrosramos de comércio ou indústria,que os sócios acordem desdeque obtenham as necessáriasautorizações legais.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente à soma cinco quotas divididasda seguinte maneira:

a) Quota de vinte por cento, pertencenteao sócio Samor Felisberto Francisco;

b) Quota de trinta por cento, pertencenteao sócio Russel Warren Goument;

c) Quota de vinte e seis por cento,pertencente ao sócio Mark SydneyBeamish;

d) Quota de doze por cento, pertencenteao sócio Mattew Zachary Louw;

e) Quota de doze por cento, pertencenteao sócio Tobias Van Nierek.

Correspondem às percentagens os valores de:

a) Quatro mil meticais;

b) Seis mil meticais;

c) Cinco mil e duzentos meticais;

d) Dois mil e quatrocentos meticais;

e) Dois mil e quatrocentos meticais.

ARTIGO QUINTO

Alteração do capital social

Com a deliberação dos sócios o capital socialpoderá ser aumentado em dinheiro ou emmateriais, com ou sem admissão de novos sóciosprocedendo-se a respectiva alteração do pactosocial caso tal seja necessário.

ARTIGO SEXTO

Prestações suplementares

Não serão exigidas prestações suplementaresao capital, mas os sócios poderão fazer oscomplementos de que a sociedade necessite nostermos que vierem a ser estabelecidos.

622 – (50) III SÉRIE — NÚMERO 35

ARTIGO SÉTIMO

Cessão de quotas

Um) Sem prejuízo das disposições legais emvigor, a cessão, divisão ou alienação de toda ouparte das quotas a título oneroso ou gratuito,será livre entre os sócios, mas a estranhos àsociedade, dependerá do consentimento expressodo(s) outro(s) sócio(s), o(s) qual(is) goza(m) dodireito de preferência.

Dois) Se os sócios não mostrarem interessepela quota do cedente, este decidirá a sua alienaçãoa favor de quem, e pelo preço que melhorentender, gozando o novo sócio dos direitoscorrespondentes a sua participação na sociedade.

CAPÍTULO III

Da administração e gerênciada sociedade

ARTIGO OITAVO

Administração, gerência e obrigaçãoda sociedade

Um) A sociedade é administrada erepresentada por um ou mais gerentes a elegerpelos sócios por mandatos de três anos os quaissão dispensados de caução, podendo ou não sersócios e podendo ou não ser reeleitos.

Dois) Os gerentes terão todos os poderesnecessários à administração dos negócios dasociedade, podendo designadamente abrir emovimentar contas bancárias, aceitar, sacar,endossar letras e livranças e outros efeitoscomerciais, contratar e despedir pessoal, tomarde aluguer ou arrendamento bens móveis eimóveis.

Três) Os gerentes poderão constituirprocuradores da sociedade para a prática de actosdeterminados ou categorias de actos e delegarentre si os respectivos poderes paradeterminados negócios ou espécies de negócios.

Quatro) Para obrigar a sociedade nos seusactos e contratos é necessária a assinatura ouintervenção de dois gerentes, excepto no caso deser nomeado gerente único.

CAPÍTULO IV

Da assembleia geral

ARTIGO NONO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, uma vez por ano e,extraordinariamente, sempre que for necessáriocom os seguintes poderes:

a) Apreciação ou modificação do balançoe contas do exercício findos em cadaano civil;

b) Deliberação sobre a estratégia dedesenvolvimento da actividade;

c) Eleição ou nomeação dos gerentes e oumandatários da sociedade;

d) Fixação da remuneração dos gerentes eou mandatários.

Dois) A assembleia geral ordinária realizar--se-á nos primeiros três meses de cada ano edeliberara, sobre os assuntos mencionados nasalíneas a), b) e d) do número um deste artigo.

Três) A assembleia geral reúne-seextraordinariamente sempre que se acharnecessário.

Quatro) Para além das formalidades exigidaspor lei, para sua convocação, será dirigida aossócios cartas registadas, com antecedênciamínima de oito dias.

ARTIGO DÉCIMO

Quórum, representação e deliberação

Um) As deliberações são tomadas por maioriasimples de cinquenta e um por cento dos votospresentes ou representados.

Dois) São tomadas por maioria qualificada desetenta e cinco por cento do capital asdeliberações sobre a alteração ao contrato desociedade, fusão, transformação e dissolução desociedade.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Balanço e prestação de contas

Um) O ano social coincide com o ano civil.

Dois) O balanço e a conta de resultadosencerram-se a trinta de Novembro de cada ano.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Divisão de lucros

Um) Os lucros, depois de deduzidos os fundosde reserva necessários, serão para dividendos aossócios na proporção das quotas.

Dois) Criação de outras reservas que aassembleia geral entender necessárias.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Morte ou interdição

Por morte ou interdição de qualquer sócio, osherdeiros ou representantes do falecido, exercerãoem comum os respectivos direitos enquanto aquota permanecer indivisa, devendo de entre elesnomear um que a todos represente na sociedadedesde que obedeçam o preceituado a luz da lei.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Falência

Na falência ou insolvência de um dos sócios,bem como na penhora, arresto, venda ouadjudicação judicial de uma das quotas poderá asociedade aumentar sob pagamento de prestaçõese deliberar entre os sócios.

CAPÍTULO V

Da dissolução

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Dissolução

A sociedade somente se dissolverá nos casosprevistos na lei. Dissolvendo-se por acordo, seráliquidado como os sócios então deliberam.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Disposições finais

A sociedade poderá elaborar regulamentointerno para o seu funcionamento obedecendo alei laboral e outras legislações vigentes no Estadomoçambicano. Os casos omissos serão reguladospela lei das sociedades por quotas de onze deAbril de mil novecentos e um e das demaislegislações aplicáveis na República deMoçambique.

Esta conforme.

Maputo, vinte e nove de Julho de dois mile oito. — O Técnico, Ilegível.

Amatross, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de vinte e um de Agosto de doismil e oito, lavrada de folhas cento e vinte e sete acento e trinta do livro de notas para escriturasdiversas número duzentos e quarenta traço A doQuarto Cartório Notarial de Maputo, peranteHermenegilda Ilda Bazar, licenciada em Direito,técnica superior dos registos e notariado N1, enotária em exercício neste cartório, se procedeuna sociedade em epígrafe, cessão de quotasentrada de novo sócio e alteração parcial do pactosocial, em que os sócios Faustino BamboFernandes Rosa e Moamade Amade, cedem atotalidade das suas quotas no valor nominal deseis mil meticais, equivalente a trinta por centodo capital social e três mil meticais, equivalentea quinze por cento do capital social,respectivamente, a favor de sócio Albino MarianoMuguirrima e do senhor Paulino Vasco MariamoMuguirrima, que entra para a sociedade comonovo sócio.

Que os sócios Faustino Bambo FernandesRosa e Moamade Amade, apartam-se dasociedade e nada têm a haver dela.

Que o sócio Albino Mariano Muguirrima,unifica a quota ora recebida, à sua primitiva,passando a deter na sociedade uma quota únicano valor de dezassete mil meticais,correspondente a oitenta e cinco por cento docapital social.

Que em consequência das cessões de quotase entrada de novo sócio fica alterado o artigoquinto dos estatutos, que passa a ter a seguintenova redacção:

ARTIGO QUINTO

Capital social

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de vinte mil meticaisrepresentado por três quotas assim distribuídas:

a) Uma quota no valor nominal dedezassete mil meticais, equivalentea oitenta e cinco por cento do capitalsocial , pertencente ao sócio AlbinoMariano Muguirrima;

1 DE SETEMBRO DE 2008 622 – (51)

b) Uma quota no valor nominal de três milmeticais, equivalente a quinze porcento do capital social, pertencenteao sócio Paulino Vasco MariamoMuguirrima.

Que em tudo o mais não alterado continuamas disposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, vinte e cinco de Agosto de dois mile oito. — O Ajudante, Ilegível.

Shari Ram Comercial, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e oito de Agosto de dois mil eoito, lavrada a folhas uma e seguintes do livro denotas para escrituras diversas número um traçoD da Conservatória, a cargo de mim GonçaloAndré Mugabe, técnico superior N2 econservador dos registos e notariado em serviçona conservatória, foi constituída entre TaramatiDevji, Divejesh Jayantilal Kanani, Rakesh KumarJayantilal Kanani uma sociedade comercial porquotas de responsabilidade limitada, que seregerá pelas cláusulas dos artigos seguintes edemais legislação aplicável às sociedades naRepública de Moçambique;

Primeiro. Taramati Devji, solteira, natural deRessano Garcia, distrito da Moamba e residentena vila da Macia, distrito de Bilene, titular deBilhete de Identidade número 090256935J,emitido em Maputo aos treze de Julho de doismil e seis;

Segundo. Divejesh Jayantilal Kanani, solteiro,natural da Índia, residente na vila da Macia,distrito de Bilene, portador do DIRE n.º 02482,emitido em um de Junho de dois mil e quatropela Migração de Gaza, em Xai-Xai;

Terceiro. Rakesh Kumar Jayantilal Kanani,casdo, natural da Índia, residente na vila da Macia,distrito de Bilene, portador do DIRE n.º 04423,emitido em catorze de Junho de dois mile sete pela Migração de Gaza, Xai-Xai,e por eles foi dito que constituem entre síuma sociedade comercial por quotas de responsa-bilidade limitada, que se regerá pelas cláusulasdos artigos seguintes e demais legislaçãoaplicável às sociedades na República deMoçambique.

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação Shari RamComercial, Limitada.

Constituem-se sob a forma de sociedade porquotas de responsabilidade limitada e tem a suasede na Vila da Macia, distrito do Bilene.

Sempre que julgar conveniente, a sociedadepoderá criar delegações, filiais, sucursais ouqualquer outra forma de representação social nopaís ou no estrangeiro desde que obtenha a devidaautorização.

ARTIGO SEGUNDO

A sociedade durará por tempo inderterminado,contando-se o início da respectiva actividade apartir da data da presente escritura.

ARTIGO TERCEIRO

A sociedade tem por objecto:

a) Comércio geral;

b) A sociedade poderá, por deliberação daassembleia geral, exercer qualqueroutra actividade, participar no capitalde outras empresas ou associar-se aelas sob qualquer forma legalmenteestabelecida;

c) Por deliberação da assembleia geral asociedade poderá admitir novossócios.

ARTIGO QUARTO

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro, é de trezentos e sessenta milmeticais, correspondente à soma de três quotasdos sócios equitativamente iguais assimdistribuído:

a) Taramati Devji, cento e vinte milmeticais;

b) Divejesh Jayantilal Kanani, cento e vintemil meticais;

c) Rakesh Kumar Jayantilal Kanani, centoe vinte mil meticais.

Dois) O capital social poderá ser aumentadomais vezes, com ou sem entrada de novos sóciosmediante deliberação da assembleia geral,alterando assim o pacto social em obediência àsformalidades estabelecidas por lei.

ARTIGO QUINTO

A divisão ou cessão de quotas é livre entre ossócios.

A sociedade fica o direito de preferênciaperante terceiros.

Em caso de morte de um dos sócios as quotascorrespondentes não se transmitirão aos seusherdeiros, devendo a sociedade adquirí-las,pagando para tal o seu valor aos herdeiros.

ARTIGO SEXTO

A sociedade tem a faculdade de amortizar asquotas de acordo com os respectivosproprietários ou quando a qualquer quota forpenhorada, arrestada ou por qualquer outro meioapreendido judicialmente.

ARTIGO SÉTIMO

A assembleia geral, reunirá orinariamente, umavez por ano, para aprovação de balanço e contasde exercício e deliberação sobre quaisquer outrosassuntos para que tenha sido convocada eextraordinariamente sempre que se mostrenecessário.

ARTIGO OITAVO

A assembleia geral será convocada pelagerência com antecedência mínima de quinze diaspor carta registada, com aviso de recepção, portelegrama, fax ou correio electrónico.

ARTIGO NONO

Um) A administração da sociedade fica a cargode sócio Diveyeh Jayantilal Kanani, que ficadesde já nomeado administrador da sociedade.

Dois) A gerência da sociedade fica a cargo dosócio Rakesh Kumar Jayantilal Kanani que ficadesde já nomeado gerente da sociedade.

Três) Para obrigar a sociedadem, basta asassinaturas do administrador e gerente dasociedade.

Quatro) Compete à administração e à gerênciaa representação da sociedade em todos os actosactivo ou passivo, em juízo ou fora dele, dispondodos demais amplos poderes para a prossecuçãodos fins da sociedade, gestão corrente dosnegócios e contratos sociais.

Cinco) Os sócios primeiros e segundo eterceiro, poderão confiar os seus poderes aterceiros mesmo que não sejam sócios.

Seis) O exercício social coincide com o anocivil. O balanço e contas de resultados fechar-se-á com referência a trinta e um de Dezembro decada ano e serão submetidos à aprovação da

assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO

Os lucros da sociedade serão repartidos pelossócios na proporção das respectivas quotasdepois de deduzidos trinta por cento dapercentagem destinada ao fundo da reserva legal.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

A sociedade dissolve-se nos termos previstosna lei ou por deliberação da assembleia geral quenomeará uma comissão liquidatária.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Em todo o omisso regularão as disposiçõeslegais em vigor no país e aplicável às sociedadespor quotas de responsabilidade limitada.

Assim o disseram e outorgaram.Arquivo em pasta respectiva deste livro,

estatuto da sociedade, extracto da conta bancáriaconfirmativa da realização do capital social, acertidão da reserva de nome passada pelaConservatória das Entidades Legais, confirmativade não existência de outra sociedade em firmacom a mesma denominação.

Esta escritura depois de lida em voz alta napresença simultânea dos autorgantes, vão assinarcomigo o conservador.

(Assinados) — Taramati Devji — DivejeshJayantilal Kanani — Rakesh Kumar JayantilalKanani.

O Conservador, Ilegível.

622 – (52) III SÉRIE — NÚMERO 35

Mozinvest – Investimentose Negócios, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de oito de Novembro de dois mil e sete,lavrada a folhas trinta e três a trinta e seis dolivro de notas para escrituras diversas númerocento oitenta da Conservatória dos Registos deInhambane, a cargo do conservador, FranciscoManuel Rodrigues, com funções notariais, foiconstituída entre Pedro Tobias Patreque,Sociedade Invape, Limitada, representada peloseu procurador José Gimo Tembe e Job TembeBila, uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada que se regerá pelascláusulas dos seguintes artigos:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

Mozinvest - Investimentos e Negócios,Limitada, com abreviatura Mozinvest, Lda, éuma sociedade por quotas de responsabilidadelimitada, criada por tempo indeterminado e quese rege pelos presentes estatutos e pelospreceitos legais em vigor na República deMoçambique.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na cidade deInhambane , podendo abrir sucursais, delegações,agências ou qualquer outra forma derepresentação social onde e quando a gerência ojulgar conviniente.

Dois) Mediante deliberação pela assembleiageral pode-se transferir a sede para qualquer outrolocal do território nacional.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto principal oexercício das seguintes actividades:

a) Parcerias empresariais;

b) Construção civil;

c) Exploração imobiliária;

d) Exploração da indústria hoteleira;

e) Desenvolvimento dos recursos humanos.

Dois) A sociedade poderá desenvolver, outrasactividades subsídiárias ou complementares doseu objecto principal desde que devidadmenteautorizada.

ARTIGO QUARTO

Mediante deliberação dos respectivos sóciospoderá a sociedade participar, directamente ouindirectamente em projectos que de alguma formaconcorram para o preenchimento do seu objectosocial, bem como aceitar concessões, adquirir e

gerir participações no capital de quaisquersociedades, independemente do respectivoobjecto social, ou ainda participar em empresas,associações empresariais, agrupamentos deempresas ou outras formas de associação.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais ecorrespondente à soma de três quotas assimdistríbuidas:

a) Uma quota com o valor nominal decatorze mil meticais, correspondentea setenta por cento, pertencente aosócio Pedro Tobias Patreque;

b) Uma quota com o valor nominal dequatro mil meticais, correspondentea vinte por cento do capital social,pertencente à sócia Invape, Limitada;

c) Uma quota com o valor nominal de doismil meticais, correspondente a dezpor cento do capital social,pertencente ao sócio Job Tembe Bila.

ARTIGO SEXTO

(Aumento do capital)

Por deliberação da assembleia geral, o capitalsocial pode ser aumentado sempre que se mostrarnecessário, desde que observados os preceitosque regulam a matéria.

ARTIGO SÉTIMO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Não serão exigíveis prestações suplementaresde capital, mas os sócios poderão conceder àsociedade os suprimentos de que ela necessitenos termos e condições fixados por deliberaçãoda assembleia geral.

ARTIGO OITAVO

(Divisão, alienação e oneraçãode quotas)

Um) A divisão e a cessão de quotas, bem comoa constituição de quaisquer ónus ou encargossobre as mesmas, carecem de autorização préviada sociedade, dada por deliberação da respectivaassembleia geral.

Dois) O sócio que pretender alienar a suaquota informará à sociedade, com um mínimo denoventa dias de antecedência, por carta registadacom aviso de recepção, dando a conhecer a suaintenção.

Três) A sociedade e os restantes sócios gozamdo direito de preferência, na aquisição da quota aser cedida.

ARTIGO NONO

(Nulidade da divisão, alienaçãoou oneração de quotas)

É nula qualquer divisão, cessão, alienação ouoneração de quotas que não observe opreceituado no artigo antecedente.

ARTIGO DÉCIMO

(Amortização de quotas)

A sociedade poderá amortizar as quotas dossócios de acordo com o que for deliberado pelaassembleia geral nos seguintes casos:

a) Por acordo com o respectivo titular;

b) Quando, por decisão transitada emjulgado, o respectivo titular fordeclarado falido;

c) Quando a quota for arrestada,penhorada, arrolada ou, em geral,apreendida judicial ou adminis-trativamente;

d) Quando o sócio dê a quota em garantiaou caução de qualquer obrigação semo consentimento da sociedade;

e) Se o sócio transmitir a sua quota a umterceiro sem o prévio consentimentoda sociedade;

f) Demais casos previstos na lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Morte ou incapacidade de algumdos sócios)

Um) A sociedade não se dissolve por morte,extinção ou interdição de qualquer um dos sócios.

Dois) No caso de morte ou interdição dequalquer um dos sócios, os herdeiros do falecidoou representantes do interdito, legalmenteconstituídos, exercerão os referidos direitos edeveres sociais, devendo mandatar um de entreeles que a todos represente na sociedade.

CAPÍTULO III

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, uma vez por ano, nos primeirostrês meses após o fim do exercício anterior, paraapreciação, aprovação ou modificação do balançoe contas do exercício.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-se,extraordinariamente, sempre que for necessário,competindo-lhe normalmente deliberar sobre osassuntos ligados à actividades da sociedade queultrapasse a competência da gerência.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Convocação)

Um) A assembleia geral será convocada pelagerência por meio de carta registada, com aviso

1 DE SETEMBRO DE 2008 622 – (53)

de recepção, ou outro meio inequívoco, dirigidoaos sócios com antecedência mínima de trintadias:

a) Em caso urgente, é admissível aconvocação com antecedênciainferior desde que hajaconsentimento de todos os sócios;

b) A convocatória deverá conter, pelomenos, o local, a data e hora darealização e mencionar claramente osassuntos a serem deliberados.

Dois) A assembleia geral considera-seregularmente constituída para deliberaçãoquando, em primeira convocação, estejampresentes ou devidamente representados, pelomenos, o correspondente à maioria simples dosvotos do capital social e, em segunda convocaçãoindependentemente do número de sóciospresentes e do capital que representem.

Três) A cada quota corresponderá um votopor cada duzentos e cinquenta meticais de cadacapital social respectivo.

Quatro) As deliberações da assembleiageral serão tomadas por maioria simples dosvotos presentes ou representados excepto noscasos em que a lei exija a maioria qualificada dosvotos correspondentes ao capital social,designadamente:

a) Aumento ou redução do capital social;

b) Alteração dos estatutos;

c) Fusão ou dissolução da sociedade.

Cinco) Será dispensada a reunião daassembleia geral, bem como as formalidades dasua comunicação, quando todos os sóciosconcordem, por escrito, que dessa forma sedelibere, ainda que as deliberações sejam tomadasfora da sede social, em qualquer ocasião e qualquerque seja o seu objecto.

Parágrafo único. Exceptuam-se relativamenteao disposto no número anterior, as deliberaçõesque importem a modificação do pacto social, adissolução da sociedade ou a divisão e cessão dequotas, para as quais não poderão dispensar-seas reuniões da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Gerência e representaçãoda sociedade)

Um) A gerência da sociedade, bem como a suarepresentação em juízo e fora dele, activa epassivamente serão exercidas por um conselhode gerência formado pelos sócios Pedro TobiasPatreque; INVAPE, Lda e Job Tembe Bila desdejá designados presidente; vice-presidente edirector respectivamente.

Dois) O Director será executivo, com direitoà remuneração conforme fixado por deliberaçãoda assembleia geral.

Três) Os gerentes são dispensados de prestarcaução.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Assinaturas que obrigam a sociedade)

Um) Para que a sociedade fique validamenteobrigada nos seus actos e contratos é bastante:

a) Pelas assinaturas do presidente, vice--presidente e do director;

b) Pela assinatura do procuradorespecificamente constituído nostermos do respectivo mandato.

Dois) Os actos de mero expediente poderãoser assinados por qualquer empregadodevidamente autorizado.

Três) Em caso algum a sociedade poderá serobrigada em actos ou documentos estranhos àsoperações sociais, designadamente em letras defavor, fianças e abonações.

CAPÍTULO IV

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Balanço e distribuição dos lucros)

Um) Os exercícios sociais coincidem com oano civil.

Dois) O balanço e contas de resultados fechar-se-ão com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano e serão submetidos à apreciação daassembleia geral ordinária.

Três) A gerência apresentará à aprovação daassembleia geral o balanço de contas de ganhos eperdas, acompanhados de um relatório dasituação comercial, financeira e económica dasociedade, bem como a proposta quanto àrepartição de lucros e perdas.

Quatro) Dos lucros que o balanço registar,líquidos de todas as despesas e encargos terão aseguinte aplicação:

a) Cinco por cento para fundo da reservalegal, enquanto não estiver realizadonos termos da lei ou sempre que sejanecessário reintegrá-lo;

b) Outras reservas que a sociedadenecessita para um melhor equilíbriofinanceiro;

c) O remanescente, para dividendos aserem distribuídos aos sócios naproporção das suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Dissolução e liquidação da sociedade)

Um) A sociedade dissolve-se nos termosfixados na lei e nos estatutos.

Dois) Em caso de dissolução da sociedade,todos os sócios serão liquidatários procedendo--se à partilha e divisão dos bens sociais de acordocom o que for deliberado em assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Omissões)

As omissões serão reguladas e resolvidas deacordo com os presentes estatutos e pela Lei deonze de Abril de mil novecentos e um e demaislegislação em vigor.

Está conforme.Conservatória dos Registos de Inhambane,

dezoito de Julho de dois mil e oito. — O Ajudante,Ilegível.

Imoinveste — InvestimentosImobiliários, SA

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de três de Julho de dois mil e oito,lavrada de folhas uma a folhas três do livro denotas para escrituras diversas número seiscentose noventa e seis traço D do Terceiro CartórioNotarial de Maputo, perante Ricardo HenriqueXavier Trindade, licenciado em Direito, técnicosuperior dos registos e notariado N1, e notáriaem exercício no referido cartório, foi constituídauma sociedade anónima e rege-se pelo dispostonos estatutos e pela legislação aplicável dosartigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da firma, sede, duração e objectosocial

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A sociedade é constituída sob a formade sociedade anónima, adopta a denominaçãoImoinveste - Investimentos Imobiliários, SAe rege-se pelo disposto nos presentes estatutose pela legislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na AvenidaKim Il Sung, número cento e setenta e seis, BairroPolana Cimento B, na cidade de Maputo.

Dois) A sede da sociedade pode ser transferidapara qualquer outro local, por deliberação daassembleia geral.

Três) O conselho de administração poderá,sem dependência de deliberação dos sócios, criar,transferir ou encerrar sucursais, agências,delegações ou quaisquer outras formas derepresentação da sociedade em qualquer partedo território nacional ou estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto social aactividade de compra e venda, gestão e promoçãoimobiliária, incluindo o arrendamento de imóveis,e, bem assim, a actividade de construção civil,

622 – (54) III SÉRIE — NÚMERO 35

com a máxima amplitude permitida por lei,podendo exercer outras actividades subsidiáriasou complementares do seu objecto principal e,nomeadamente, praticar todos os actoscomplementares da sua actividade.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades subsidiárias ou complementares doseu objecto principal e, nomeadamente, poderápraticar todos os actos complementares da suaactividade.

ARTIGO QUARTO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado.

CAPÍTULO II

Do capital social, acções e meiosde financiamento

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social é de cem mil meticais,representado por cem acções nominativas, como valor nominal de mil meticais cada uma,encontrando-se integralmente realizado.

ARTIGO SEXTO

(Aumento do capital social)

Um) O capital social poderá ser aumentadouma ou mais vezes, mediante novas entradas,por incorporação de reservas, através da emissãode novas acções, aumento do respectivo valornominal ou conversão de obrigações em acções,bem como por qualquer outra modalidade ouforma legalmente permitida, mediantedeliberação da assembleia geral.

Dois) O aumento do capital social pode serdeliberado mediante proposta do conselho deadministração e, em qualquer caso, a assembleiageral deverá ouvir o conselho de administração eo conselho fiscal, antes de tomar qualquerdeliberação relativa ao aumento do capital social.

Três) A deliberação do aumento do capitalsocial deve mencionar, pelo menos, as seguintescondições:

a) A modalidade do aumento do capital;

b) O montante do aumento do capital;

c) As reservas a incorporar, se o aumentodo capital for por incorporação dereservas;

d) Os termos e condições em que os sóciosou terceiros participam no aumento;

e) O tipo de acções a emitir;

f) A natureza das novas entradas, se ashouver;

g) Os prazos dentro dos quais as entradasdevem ser realizadas;

h) O prazo e demais condições do exercíciodo direito de subscrição epreferência; e

i) O regime que será aplicado em caso desubscrição incompleta.

Quatro) Em qualquer aumento do capitalsocial, os accionistas gozam de direito depreferência, na proporção das acções quepossuírem, a exercer nos termos gerais.

ARTIGO SÉTIMO

(Acções)

Um) As acções serão tituladas ou escriturais.Dois) As acções tituladas poderão revestir a

forma de acções nominativas ou ao portadorregistadas, devendo as acções escriturais revestirsempre a forma de acções nominativas.

Três) As acções tituladas poderão a todo otempo ser convertidas em acções escriturais, evice-versa, desde que obedecidos os requisitosfixados por lei.

Quatro) As acções, quando tituladas, serãorepresentadas por títulos de uma, cinco, dez,vinte, cinquenta, cem, quinhentas, mil, dez mil,cem mil ou um milhão de acções, a todo o temposubstituíveis por agrupamento ou subdivisão.

Cinco) O desdobramento dos títulos far-se-áa pedido dos accionistas, correndo por sua contaas respectivas despesas.

Seis) A sociedade poderá emitir, nos termos econdições estabelecidos em assembleia geral,todas as espécies de acções, incluindo acçõespreferenciais sem voto.

ARTIGO OITAVO

(Direito de preferência na transmissãode acções)

Um) Os sócios gozam de direito de preferênciasobre a transmissão, total ou parcial, de acçõesrepresentativas do capital da sociedade, naproporção das suas respectivas participações.

Dois) Para efeitos do disposto no númeroanterior, o sócio que pretenda transmitir as suasacções, ou partes destas, deverá enviar, por cartadirigida ao presidente do conselho deadministração, o respectivo projecto de venda, oqual deverá conter a identidade do adquirente, opreço e as condições ajustadas para a projectadatransmissão, nomeadamente as condições depagamento, as garantias oferecidas e recebidas ea data da realização da transacção.

Três) Nos quinze dias seguintes à data emque houver recebido o projecto de venda, oconselho de administração deverá notificar, porescrito, os demais sócios para exercerem o seudireito de preferência.

Quatro) O direito de preferência é exercidopelo valor, prazo e restantes condições acordadaspara a projectada transmissão, devendo o sócioou sócios que o pretendam fazer notificar, porescrito, o sócio transmitente, no prazo máximode trinta dias, a contar da data da notificaçãoprevista no número anterior, sob pena decaducidade.

Cinco) O regime previsto no presente artigonão será aplicável às acções admitidas à cotaçãona bolsa de valores de Moçambique, em relaçãoàs quais os sócios não gozarão de direito depreferência sobre a respectiva transmissão.

Seis) Serão inoponíveis à sociedade, aosdemais sócios e a terceiros as transmissõesefectuadas sem observância do disposto nopresente artigo, devendo a sociedade recusar orespectivo averbamento no livro do registo dasacções ou nas competentes contas de registo deemissão e de titularidade representativas docapital social da sociedade.

ARTIGO NONO

(Acções próprias)

Um) Por deliberação da assembleia geral, asociedade poderá adquirir acções próprias, bemcomo poderá onerá-las, aliená-las ou praticar comas mesmas quaisquer outras operações em direitopermitidas, respeitando sempre as disposiçõeslegais aplicáveis e que estejam sucessivamenteem vigor.

Dois) A deliberação da assembleia geral deveidentificar o número de acções a adquirir, a alienarou que por outra forma pretende dispor, afinalidade da operação, a identificação das partese as respectivas contrapartidas e demais termose condições da operação projectada.

Três) Enquanto pertençam à sociedade, asacções não conferem direito a voto, dividendoou preferência, nem têm qualquer outro direitosocial, excepto o de participar em aumentos decapital por incorporação de reservas, se aassembleia geral não deliberar o contrário.

Quatro) Na alienação de acções próprias, ossócios gozam de direito de preferência, naproporção das suas respectivas participações, aexercer nos termos do artigo oitavo destesestatutos, com as necessárias adaptações.

Cinco) No relatório anual do conselho deadministração, deve ser indicado o número deacções próprias adquiridas e alienadas ouoneradas, durante o exercício, bem como osrespectivos motivos e condições, e o número deacções próprias detidas no final do exercício.

ARTIGO DÉCIMO

(Obrigações)Um) A sociedade poderá, nos termos da lei e

mediante deliberação do conselho deadministração, emitir quaisquer modalidades outipos de obrigações.

Dois) Por simples deliberação do conselhode administração, ouvido o conselho fiscal, asociedade poderá adquirir obrigações próprias,ficando suspensos os respectivos direitosenquanto as obrigações pertencerem à sociedade.

Três) A sociedade poderá praticar comas obrigações próprias todas e quaisqueroperações em direito permitidas, que semostrem convenientes ao interesse social, e,

1 DE SETEMBRO DE 2008 622 – (55)

nomeadamente, proceder à sua conversão, noscasos legalmente previstos, ou amortização,mediante simples deliberação do conselho deadministração.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Prestações suplementares)

Podem ser exigidas aos sócios prestaçõessuplementares de capital até ao valor do capitalsocial, à data da deliberação, ficando os sóciosobrigados nas condições, prazos e montantesestabelecidos em assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Suprimentos)

Os sócios podem prestar suprimentos àsociedade, nos termos e condições estabelecidaspelo conselho de administração.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Órgãos sociais)

São órgãos da sociedade:

a) A assembleia geral;

b) O conselho de administração; e

c) O conselho fiscal ou o fiscal único.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Eleição e mandato)

Um) Os membros dos órgãos sociais sãoeleitos pela assembleia geral da sociedade,podendo ser reeleitos uma ou mais vezes.

Dois) Ressalvado o que se refere ao mandatodo conselho fiscal ou fiscal único, o mandato dosmembros dos órgãos sociais é de quatro anos,contando-se como um ano completo o ano dadata da eleição.

Três) Os membros dos órgãos sociaispermanecem em funções até à eleição de quemos deva substituir, salvo se renunciaremexpressamente ao exercício do seu cargo ou foremdestituídos.

Quatro) Salvo disposição legal expressa emsentido contrário, os membros dos órgãos sociaispodem ser sócios ou não, bem como podem sereleitas pessoas colectivas para qualquer um dosórgãos sociais da sociedade.

Cinco) No caso previsto na parte final donúmero anterior, a pessoa colectiva que for eleitadeve designar uma pessoa singular para exercer ocargo em sua representação e comunicar orespectivo nome ao presidente da Mesa daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Remuneração e caução)

Um) As remunerações dos membros dosórgãos sociais serão fixadas por deliberação daassembleia geral, tomada nos mesmos termos dadeliberação das respectivas nomeações.

Dois) A assembleia geral que eleger osmembros do conselho de administração deve fixarou dispensar a caução a prestar, conforme a leiem vigor.

SECÇÃO II

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Âmbito)

A assembleia geral da sociedade, regularmenteconstituída, representa o conjunto dosaccionistas e as suas deliberações são vinculativaspara todos os sócios, ainda que ausentes oudissidentes, e para os restantes órgãos sociais,quando tomadas nos termos da lei e dos presentesestatutos.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Constituição)

Um) A assembleia geral da sociedade éconstituída pelos accionistas e pelos membrosda mesa da assembleia geral.

Dois) Os obrigacionistas não poderão assistiràs reuniões da assembleia geral da sociedade,ficando-lhes vedado o seu agrupamento e/ourepresentação por um dos agrupados para efeitosde assistir às reuniões da assembleia geral.

Três) Os membros do conselho deadministração e do conselho fiscal, ainda que nãosejam accionistas, deverão estar presentes nasreuniões da assembleia geral e deverão participarnos seus trabalhos, quando convocados, mas nãotêm, nessa qualidade, direito a voto.

Quatro) No caso de existirem acções emcompropriedade, os comproprietários serãorepresentados por um só deles e só esse poderáassistir e intervir nas assembleias gerais dasociedade.

Cinco) As acções dadas em caução, penhor,arrestadas, penhoradas, ou por qualquer outraforma sujeitas a depósito ou administraçãojudicial não conferem ao respectivo credor,depositário ou administrador o direito de assistirou tomar parte nas assembleias gerais.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Direito de voto)

Um) A cada acção corresponderá um voto.Dois) Têm o direito de votar na assembleia

geral ou de por outro modo deliberar osaccionistas que detiveram uma acção averbada aseu favor na competente conta de registo deemissão de acções à data de oito dias antes dadata marcada para a assembleia, devendopermanecer registadas a favor dos accionistasaté ao encerramento da reunião.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Representação)

Os accionistas, pessoas singulares oucolectivas, podem apenas fazer-se representarnas reuniões da assembleia geral por outroaccionista, pelo cônjuge, por descendente ouascendente, ou, ainda, por advogado ouadministrador, que para o efeito designarem,indicando os poderes conferidos e prazodeterminado de, no máximo, um ano, medianteprocuração outorgada por escrito ou por simplescarta dirigida ao presidente da mesa da assembleiageral, e entregue na sede social da sociedade atéàs dezassete horas do penúltimo dia útil anteriorao da assembleia.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Competências)

Sem prejuízo do disposto na lei e nospresentes estatutos, compete, em especial, àassembleia geral:

a) Aprovar o relatório de gestão e as contasdo exercício, incluindo o balanço e ademonstração de resultados, bemcomo o parecer do conselho fiscalou do fiscal único sobre as mesmas edeliberar sobre a aplicação dosresultados do exercício;

b) Eleger e destituir os membros da mesada assembleia geral, osadministradores e do conselho fiscalou fiscal único;

c) Deliberar sobre quaisquer alterações aospresentes estatutos;

d) Deliberar sobre a emissão de obrigações;

e) Deliberar sobre o aumento, redução oureintegração do capital social;

f) Deliberar sobre a criação de acçõespreferenciais;

g) Deliberar sobre a chamada e a restituiçãodas prestações suplementares;

h) Deliberar sobre a fusão, cisão outransformação da sociedade;

i) Deliberar sobre a dissolução, liquidaçãoou prorrogação da sociedade;

j) Deliberar sobre a propositura e adesistência de quaisquer acçõescontra os administradores ou contraos membros dos outros órgãossociais;

k) Deliberar sobre a admissão à cotação debolsa de valores das acçõesrepresentativas do capital social dasociedade;

l) Deliberar sobe outros assuntos que nãoestejam, por disposição estatutáriaou legal sucessivamente em vigor, nacompetência de outros órgãos dasociedade.

622 – (56) III SÉRIE — NÚMERO 35

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Mesa da assembleia geral)

Um) A mesa da assembleia geral é constituídapor um presidente e um secretário.

Dois) Na falta ou impedimento do presidenteda mesa, será o mesmo substituído por qualqueradministrador da sociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Convocação)

Um) As assembleias gerais serão convocadaspor meio de anúncios, publicados no Boletim daRepública e num dos jornais mais lidos dalocalidade onde se situe a sede da sociedade, comtrinta dias de antecedência, salvo se for legalmenteexigida antecedência maior, devendo mencionaro local, o dia e hora em que se realizará a reunião,bem como a ordem de trabalhos, com clareza eprecisão.

Dois) Não obstante o disposto no númeroanterior, poder-se-á dar por validamenteconstituída a assembleia geral, sem observânciadas formalidades prévias ali estabelecidas, desdeque estejam presentes ou representados todosos accionistas com direito de voto e todosmanifestem a vontade de que a assembleia seconstitua e delibere sobre determinados assuntos.

Três) As assembleias gerais serão convocadaspelo presidente da mesa da assembleia geral, oupor quem o substitua, oficiosamente ou arequerimento do conselho de administração, doconselho fiscal ou do fiscal único ou, ainda, deaccionistas, que representem mais de dez porcento do capital social.

Quatro) O requerimento referido será dirigidoao presidente da mesa da assembleia geral e deverájustificar a necessidade da convocação daassembleia e indicar, com precisão, os assuntosa incluir na ordem de trabalhos da assembleiageral a convocar.

Cinco) Se o presidente da mesa não convocaruma reunião da assembleia geral, quandolegalmente se mostre obrigado a fazê-lo, poderáo conselho de administração, o conselho fiscalou fiscal único e/ou os accionistas que a tenhamrequerido convocá-la directamente.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Quórum constitutivo)

Um) A assembleia geral só poderá constituire deliberar validamente em primeira convocaçãoquando estejam presentes ou representadosaccionistas que representem, pelo menos,cinquenta por cento do capital social subscrito,salvo os casos em que a lei ou os presentesestatutos exijam um quorum superior.

Dois) Em segunda convocação a assembleiageral pode constituir-se e deliberar validamente,seja qual for o número de accionistas presente ea percentagem do capital social por elesrepresentada, excepto naqueles casos em que alei exija um quórum constitutivo para asassembleias reunidas em segunda convocação.

Três) A assembleia geral só poderá procederà eleição dos membros dos órgãos sociais, quandoestejam presentes ou representados accionistasque representem, pelo menos, cinquenta porcento do capital social.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Quórum deliberativo)

Um) Salvo o disposto no número seguinte, asdeliberações da assembleia geral serão tomadaspor maioria absoluta dos votos expressos, salvoquando a lei ou os presentes estatutos exijammaioria qualificada.

Dois) Só serão validas, desde que aprovadas,pelo menos, por votos correspondentes a doisterços do capital social, quando a lei não exijamaioria superior, as deliberações que tenham porobjecto:

a) A alteração dos estatutos dasociedade; e

b) Dissolução da sociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Local e acta)

Um) As assembleias gerais da sociedadereunir-se-ão na sede social ou noutro local dalocalidade da sede, indicado nos respectivosanúncios convocatórios.

Dois) Por motivos especiais, devidamentejustificados, o presidente da mesa da assembleiageral poderá fixar um local diverso dos previstosno número anterior, que será indicado nosanúncios convocatórios da assembleia geral.

Três) De cada reunião da assembleia geraldeverá ser lavrada uma acta no respectivo livro,a qual será assinada pelo presidente e pelosecretário da mesa da assembleia geral ou porquem os tiver substituído nessas funções, salvose outras exigências forem estabelecidas por lei.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Reuniões da assembleia geral)

A assembleia geral reunirá, ordinariamente,nos três primeiros meses de cada ano, e,extraordinariamente, sempre que seja convocada,com observância dos requisitos estatutários elegais.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Suspensão)

Um) Quando a assembleia geral estiver emcondições de funcionar, mas não seja possível,por motivo justificável, dar-se início aos trabalhosou, tendo sido dado início, os mesmos nãopossam, por qualquer circunstância, concluir-se,será a reunião suspensa para prosseguir em dia,hora e local que forem no momento indicados eanunciados pelo presidente da mesa, sem quehaja de ser observada qualquer outra forma depublicidade ou convocação.

Dois) A assembleia geral só poderá deliberarsuspender a mesma reunião duas vezes, nãopodendo distar mais de trinta dias entre assessões.

SECÇÃO III

Da administração

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Composição)

Um) A administração e representação dasociedade serão exercidas pelo conselho deadministração‚ composto por um número imparde membros efectivos, que poderá variar entretrês e cinco, conforme o deliberado pelaassembleia geral que os eleger.

Dois) Faltando definitivamente algumadministrador, será o mesmo substituído porcooptação do conselho de administração, até àprimeira reunião da assembleia geral queprocederá à eleição do novo administrador, cujomandato terminará no final do mandato entãoem curso.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Poderes)

Um) Ao conselho de administração competemos mais amplos poderes de gestão e representaçãosocial e nomeadamente:

a) Orientar e gerir todos os negóciossociais, praticando todos os actosrelativos ao objecto social;

b) Adquirir, vender, permutar ou, porqualquer forma, onerar quaisquerbens ou direitos, móveis e imóveis,sempre que o entenda convenientepara os interesses da sociedade;

c) Executar e fazer cumprir as deliberaçõesda assembleia geral;

d) Representar a sociedade, em juízo e foradele, activa e passivamente, perantequaisquer entidades públicas ouprivadas;

e) Constituir e definir os poderes dosmandatários da sociedade, incluindomandatários judiciais;

f) Subscrever ou adquirir participações nocapital social de outras sociedades;

g) Adquirir, onerar e alienar obrigações,observando as disposiçõesestatutárias e legais sucessivamenteem vigor, bem como realizarquaisquer operações sobre asmesmas;

h) Contrair empréstimos e outro tipo definanciamentos;

i) Delegar as suas competências em um oumais dos seus membros ou emdeterminados empregados dasociedade, fixando as condições elimites dos poderes delegados.

1 DE SETEMBRO DE 2008 622 – (57)

Dois) É vedado aos administradores realizarem nome da sociedade quaisquer operaçõesalheias ao objecto social.

Três) Os actos praticados contra oestabelecido no número anterior importam parao administrador em causa, a sua destituição,perdendo a favor da sociedade a caução que tenhaprestado e constituindo-se na obrigação de aindemnizar pelos prejuízos que esta venha asofrer em virtude de tais actos.

ARTIGO TRIGÉSIMO

(Convocação)

Um) O conselho de administração reúnetrimestralmente e sempre que for convocado peloseu presidente ou por dois dos seus membros.

Dois) As convocatórias devem ser feitas porescrito, com, pelo menos, quarenta e oito horasde antecedência, relativamente à data da reunião,devendo incluir ordem de trabalhos e as demaisindicações e elementos necessários à tomada dasdeliberações.

Três) As formalidades relativas à convocaçãodo conselho de administração podem serdispensadas pelo consentimento unânime detodos os administradores.

Quatro) O conselho de administração reunirána sede social ou noutro local da localidade dasede, que deverá ser indicado na respectivaconvocatória.

Cinco) Por motivos especiais, devidamentejustificados, o presidente do conselho deadministração poderá fixar um local diverso dosprevistos no número anterior, que será indicadona respectiva convocatória.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Deliberações)

Um) Para que o conselho de administraçãopossa constituir-se e deliberar validamente, seránecessário que a maioria dos seus membros estejapresente ou devidamente representada.

Dois) Os membros do conselho deadministração poderão fazer-se representar nasreuniões por outro membro, mediantecomunicação escrita dirigida ao presidente, bemcomo votar por correspondência.

Três) As deliberações são tomadas por maioriados votos presentes ou representados, cabendoao presidente, em caso de empate, voto dequalidade.

Quatro) As deliberações do conselhode administração constarão de actas, lavradasem livro próprio, assinadas por todos osadministradores que hajam participado nareunião.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

(Mandatários)

O conselho de administração poderá nomearprocuradores da sociedade para a prática de certosactos ou categoria de actos, nos limites dospoderes conferidos pelo respectivo mandato.

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

(Vinculação da sociedade)

Um) A sociedade obriga-se:a) Pela assinatura conjunta de dois

membros do conselho deadministração;

b) Pela assinatura de um administrador,nos termos e nos limites dos poderesque lhe forem delegados pelaassembleia geral ou pelo conselho deadministração;

c) Pela assinatura de um ou maismandatários, nos termos e limitesdos poderes a estes conferidos.

Dois) Nos actos de mero expediente, serásuficiente a assinatura de qualquer membro doconselho de administração ou de um mandatáriocom poderes bastantes, podendo a assinaturaser aposta por chancela ou meios tipográficos deimpressão.

SECÇÃO IV

Da fiscalização

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

(Órgão de fiscalização)

Um) A fiscalização dos negócios sociais seráexercida por um conselho fiscal ou por um fiscalúnico, que será uma sociedade de auditora decontas, conforme o que for deliberado pelaassembleia geral.

Dois) Caso a assembleia geral delibere confiara uma sociedade de auditores de contas o exercíciodas funções de fiscalização, não procederá àeleição do conselho fiscal.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

(Composição)

Um) O conselho fiscal, quando exista, serácomposto por três membros efectivos e ummembro suplente.

Dois) A assembleia geral que proceder à eleiçãodo conselho fiscal indicará o respectivopresidente.

Três) Um dos membros efectivos e o membrosuplente do conselho fiscal terão de ser auditoresde contas ou sociedades de auditoriadevidamente habilitadas.

Quatro) Os membros do conselho fiscal e ofiscal único são eleitos na assembleia geralordinária, mantendo-se em funções até àassembleia geral ordinária seguinte.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO

(Funcionamento)

Um) O conselho fiscal, quando exista, reúne-se trimestralmente e sempre que for convocadopelo presidente, pela maioria dos seus membrosou pelo conselho de administração.

Dois) Para que o conselho fiscal possa reunirvalidamente é necessária a presença da maioriados seus membros efectivos.

Três) As deliberações são tomadas por maioriados votos presentes, cabendo ao Presidente, emcaso de empate, voto de qualidade.

Quatro) As reuniões do conselho fiscalpoderão realizar-se na sede social ou em qualqueroutro local previamente indicado no respectivoaviso convocatório.

ARTIGO TRIGÉSIMO SÉTIMO

(Actas do conselho fiscal)

As actas das reuniões do conselho fiscal serãoregistadas no respectivo livro de actas, devendomencionar os membros presentes, as deliberaçõestomadas, os votos de vencido e respectivasrazões, bem como os factos mais relevantesverificados pelo conselho fiscal no exercício dassuas funções e ser assinadas pelos membrospresentes.

ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO

(Auditorias externas)

O conselho de administração poderá contrataruma sociedade externa de auditoria para efeitosde auditoria e verificação das contas da sociedade.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO TRIGÉSIMO NONO

(Ano social)

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço, a demonstração de

resultados e demais contas do exercício fecham-se com referência a trinta e um de Dezembro decada ano e são submetidos à apreciação daassembleia geral nos três primeiros meses de cadaano.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO

(Aplicação dos resultados)

Os lucros que resultarem do balanço anualterão a seguinte aplicação:

a) Pelo menos cinco por cento serãodestinados à constituição oureintegração da reserva legal, até queesta represente, pelo menos, a quintaparte do montante do capital social;

b) O restante terá a aplicação que fordeliberada em assembleia geral.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO

(Dissolução e liquidação)

A dissolução e liquidação da sociedade rege-se pelas disposições da lei aplicável que estejamsucessivamente em vigor e, no que estas foremomissas, pelo que for deliberado em assembleiageral.

622 – (58) III SÉRIE — NÚMERO 35

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEGUNDO

(Disposição transitória)

Até à primeira reunião de assembleia geral, oconselho de administração será composto pelossenhores José Joaquim Leal dos Santos, RitaMaria Figueiredo de Sousa Borges Furtado eArmindo Lopes Afonso, este último exercendoas funções de presidente do conselho deadministração.

Está conforme.Maputo, catorze de Julho de dois mil e oito.

— A Ajudante, Luísa Louvada NuvungaChicombe.

Partinvest -Participaçõese Investimentos, SA

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de quatro de Julho de dois mil eoito, lavrada de folhas treze a folhas dezoito dolivro de notas para escrituras diversas númeroseiscentos e noventa e seis traço D do TerceiroCartório Notarial de Maputo, perante RicardoHenrique Xavier Trindade, licenciado em Direito,técnico superior dos registos e notariado N1,notário em exercício no referido cartório, o sócioda sociedade PARTINVEST - Investimentos eParticipações, Limitada, José Joaquim Leal dosSantos, procedeu à divisão e cessão da quota, novalor nominal de vinte mil meticais, que detinhano capital da referida sociedade, a favor dossenhores Luís Filipe Rocha Brito e Rita MariaFigueiredo de Sousa Borges Furtado, passando,em virtude da referida divisão, cessão e posteriorunificação de quotas por parte do sócio LuísFilipe Rocha Brito, o capital social a serdistribuído entre os sócios Luís Filipe FerreiraRocha Brito, José Joaquim Leal dos Santos eRita Maria Figueiredo de Sousa Borges Furtado,titulares, respectivamente, de quotas nos valoresnominais de oitenta e dois mil e quinhentosMeticais, quinze mil meticais e dois mil equinhentos meticais. Mais certifico que, pelamesma escritura, foi transformada a sociedadePARTINVEST - Investimentos e Participações,Limitada numa sociedade anónima, através daalteração da denominação social paraPARTINVEST -Participações e Investimentos,S.A., a qual passou a reger-se pelo disposto nalegislação aplicável e nos seguintes estatutos:

CAPÍTULO I

Da firma, sede, duração e objectosocial

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A sociedade é constituída sob a forma desociedade anónima, adopta a denominaçãoPARTINVEST - Participações e Investimentos,S.A. e rege-se pelo disposto nos presentesestatutos e pela legislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na AvenidaKim Il Sung, número cento e setenta e seis, BairroPolana Cimento B, na cidade de Maputo.

Dois) A sede da sociedade pode ser transferidapara qualquer outro local, por deliberação daassembleia geral.

Três) O Conselho de Administração poderá,sem dependência de deliberação dos sócios, criar,transferir ou encerrar sucursais, agências,delegações ou quaisquer outras formas derepresentação da sociedade em qualquer partedo território nacional ou estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto social:

a) A realização de investimentos emqualquer actividade de naturezacomercial, industrial e de prestaçãode serviços, incluindo a elaboraçãode estudos e projectos para arealização de investimentosimobiliários, a promoção daconstrução e a reabilitação de imóveise o desenvolvimento de actividadesnos sectores de educação e formaçãoprofissional, turismo e recursosminerais;

b) O investimento directo, gestão ouparticipação no capital social dequalquer sociedade comercial,industrial ou de prestação deserviços, constituída ou a constituir,no país ou no estrangeiro, podendonelas desempenhar cargos de gerênciaou de administração, qualquer queseja o seu objecto social ou, ainda,participar em sociedades reguladaspor leis especiais, bem como fazerparte de consórcios, agrupamentoscomplementares de empresas ouassociações em participação, sobqualquer forma legal;

c) O exercício de qualquer actividadecomplementar ao seu objectosocial, nela se compreendendoa importação, exportação, repre-sentação e comercialização, bemcomo a angariação de comissões econsignações ou ainda oagenciamento de marcas, registos epatentes de quaisquer bens.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades subsidiárias ou complementares doseu objecto principal e, nomeadamente, poderápraticar todos os actos complementares da suaactividade.

ARTIGO QUARTO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado.

CAPÍTULO II

Do capital social, acções e meiosde financiamento

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social é de cem mil meticais,representado por cem acções nominativas, como valor nominal de mil meticais cada uma,encontrando-se integralmente realizado.

ARTIGO SEXTO

(Aumento do capital social)

Um) O capital social poderá ser aumentadouma ou mais vezes, mediante novas entradas,por incorporação de reservas, através da emissãode novas acções, aumento do respectivo valornominal ou conversão de obrigações em acções,bem como por qualquer outra modalidade ouforma legalmente permitida, mediantedeliberação da assembleia geral.

Dois) O aumento do capital social pode serdeliberado mediante proposta do Conselho deAdministração e, em qualquer caso, a assembleiageral deverá ouvir o Conselho de Administraçãoe o Conselho Fiscal, antes de tomar qualquerdeliberação relativa ao aumento do capital social.

Três) A deliberação do aumento do capitalsocial deve mencionar, pelo menos, as seguintescondições:

a) A modalidade do aumento do capital;b) O montante do aumento do capital;c) As reservas a incorporar, se o aumento

do capital for por incorporação dereservas;

d) Os termos e condições em que os sóciosou terceiros participam no aumento;

e) O tipo de acções a emitir;f) A natureza das novas entradas, se as

houver;g) Os prazos dentro dos quais as entradas

devem ser realizadas;h) O prazo e demais condições do exercício

do direito de subscrição e preferência;e

i) O regime que será aplicado em caso desubscrição incompleta.

Quatro) Em qualquer aumento do capitalsocial, os accionistas gozam de direito depreferência, na proporção das acções quepossuírem, a exercer nos termos gerais.

ARTIGO SÉTIMO

(Acções)

Um) As acções serão tituladas ou escriturais.Dois) As acções tituladas poderão revestir a

forma de acções nominativas ou ao portador

1 DE SETEMBRO DE 2008 622 – (59)

registadas, devendo as acções escriturais revestirsempre a forma de acções nominativas.

Três) As acções tituladas poderão a todo otempo ser convertidas em acções escriturais, evice-versa, desde que obedecidos os requisitosfixados por lei.

Quatro) As acções, quando tituladas, serãorepresentadas por títulos de uma, cinco, dez,vinte, cinquenta, cem, quinhentas, mil, dez mil,cem mil ou um milhão de acções, a todo o temposubstituíveis por agrupamento ou subdivisão.

Cinco) O desdobramento dos títulos far-se-áa pedido dos accionistas, correndo por sua contaas respectivas despesas.

Seis) A sociedade poderá emitir, nos termos econdições estabelecidos em assembleia geral,todas as espécies de acções, incluindo acçõespreferenciais sem voto.

ARTIGO OITAVO

(Direito de preferência na transmissãode acções)

Um) Os sócios gozam de direito de preferênciasobre a transmissão, total ou parcial, de acçõesrepresentativas do capital da sociedade, naproporção das suas respectivas participações.

Dois) Para efeitos do disposto no númeroanterior, o sócio que pretenda transmitir as suasacções, ou partes destas, deverá enviar, por cartadirigida ao Presidente do Conselho deAdministração, o respectivo projecto de venda,o qual deverá conter a identidade do adquirente,o preço e as condições ajustadas para a projectadatransmissão, nomeadamente as condições depagamento, as garantias oferecidas e recebidas ea data da realização da transacção.

Três) Nos quinze dias seguintes à data emque houver recebido o projecto de venda, oConselho de Administração deverá notificar, porescrito, os demais sócios para exercerem o seudireito de preferência.

Quatro) O direito de preferência é exercidopelo valor, prazo e restantes condições acordadaspara a projectada transmissão, devendo o sócioou sócios que o pretendam fazer notificar, porescrito, o sócio transmitente, no prazo máximode trinta dias, a contar da data da notificaçãoprevista no número anterior, sob pena decaducidade.

Cinco) O regime previsto no presente artigonão será aplicável às acções admitidas à cotaçãona Bolsa de Valores de Moçambique, em relaçãoàs quais os sócios não gozarão de direito depreferência sobre a respectiva transmissão.

Seis) Serão inoponíveis à sociedade, aosdemais sócios e a terceiros as transmissõesefectuadas sem observância do disposto nopresente artigo, devendo a sociedade recusar orespectivo averbamento no livro do registo das

acções ou nas competentes contas de registo deemissão e de titularidade representativas docapital social da sociedade.

ARTIGO NONO

(Acções próprias)

Um) Por deliberação da Assembleia Geral, asociedade poderá adquirir acções próprias, bemcomo poderá onerá-las, aliená-las ou praticar comas mesmas quaisquer outras operações em direitopermitidas, respeitando sempre as disposiçõeslegais aplicáveis e que estejam sucessivamenteem vigor.

Dois) A deliberação da assembleia geral deveidentificar o número de acções a adquirir, a alienarou que por outra forma pretende dispor, afinalidade da operação, a identificação das partese as respectivas contrapartidas e demais termose condições da operação projectada.

Três) Enquanto pertençam à sociedade, asacções não conferem direito a voto, dividendoou preferência, nem têm qualquer outro direitosocial, excepto o de participar em aumentos decapital por incorporação de reservas, se aassembleia geral não deliberar o contrário.

Quatro) Na alienação de acções próprias, ossócios gozam de direito de preferência, naproporção das suas respectivas participações, aexercer nos termos do artigo oitavo destesestatutos, com as necessárias adaptações.

Cinco) No relatório anual do Conselho deAdministração, deve ser indicado o número deacções próprias adquiridas e alienadas ouoneradas, durante o exercício, bem como osrespectivos motivos e condições, e o número deacções próprias detidas no final do exercício.

ARTIGO DÉCIMO

(Obrigações)

Um) A sociedade poderá, nos termos da lei emediante deliberação do Conselho deAdministração, emitir quaisquer modalidades outipos de obrigações.

Dois) Por simples deliberação do Conselhode Administração, ouvido o Conselho Fiscal, asociedade poderá adquirir obrigações próprias,ficando suspensos os respectivos direitosenquanto as obrigações pertencerem à sociedade.

Três) A sociedade poderá praticar com asobrigações próprias todas e quaisquer operaçõesem direito permitidas, que se mostremconvenientes ao interesse social, e,nomeadamente, proceder à sua conversão, noscasos legalmente previstos, ou amortização,mediante simples deliberação do Conselho deAdministração.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Prestações suplementares)

Podem ser exigidas aos sócios prestaçõessuplementares de capital até ao valor do capitalsocial, à data da deliberação, ficando os sóciosobrigados nas condições, prazos e montantesestabelecidos em assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Suprimentos)

Os sócios podem prestar suprimentos àsociedade, nos termos e condições estabelecidaspelo Conselho de Administração.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Órgãos sociais)

São órgãos da sociedade:

a) A Assembleia Geral;

b) O Conselho de Administração; e

c) O Conselho Fiscal ou o Fiscal Único.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Eleição e mandato)

Um) Os membros dos órgãos sociais sãoeleitos pela assembleia geral da sociedade,podendo ser reeleitos uma ou mais vezes.

Dois) Ressalvado o que se refere ao mandatodo Conselho Fiscal ou Fiscal Único, o mandatodos membros dos órgãos sociais é de quatro anos,contando-se como um ano completo o ano dadata da eleição.

Três) Os membros dos órgãos sociaispermanecem em funções até à eleição de quemos deva substituir, salvo se renunciaremexpressamente ao exercício do seu cargo ou foremdestituídos.

Quatro) Salvo disposição legal expressa emsentido contrário, os membros dos órgãos sociaispodem ser sócios ou não, bem como podem sereleitas pessoas colectivas para qualquer um dosórgãos sociais da sociedade.

Cinco) No caso previsto na parte final donúmero anterior, a pessoa colectiva que for eleitadeve designar uma pessoa singular para exercer ocargo em sua representação e comunicar orespectivo nome ao presidente da Mesa daAssembleia Geral.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Remuneração e caução)

Um) As remunerações dos membros dosórgãos sociais serão fixadas por deliberação daassembleia geral, tomada nos mesmos termos dadeliberação das respectivas nomeações.

Dois) A assembleia geral que eleger osmembros do Conselho de Administração devefixar ou dispensar a caução a prestar, conforme alei em vigor.

622 – (60) III SÉRIE — NÚMERO 35

SECÇÃO II

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Âmbito)

A assembleia geral da sociedade, regularmenteconstituída, representa o conjunto dosaccionistas e as suas deliberações são vinculativaspara todos os sócios, ainda que ausentes oudissidentes, e para os restantes órgãos sociais,quando tomadas nos termos da lei e dos presentesestatutos.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Constituição)

Um) A Assembleia Geral da sociedade éconstituída pelos accionistas e pelos membrosda Mesa da Assembleia Geral.

Dois) Os obrigacionistas não poderão assistiràs reuniões da assembleia geral da sociedade,ficando-lhes vedado o seu agrupamento e/ourepresentação por um dos agrupados para efeitosde assistir às reuniões da assembleia geral.

Três) Os membros do Conselho deAdministração e do Conselho Fiscal, ainda quenão sejam accionistas, deverão estar presentesnas reuniões da assembleia geral e deverãoparticipar nos seus trabalhos, quandoconvocados, mas não têm, nessa qualidade, direitoa voto.

Quatro) No caso de existirem acções emcompropriedade, os comproprietários serãorepresentados por um só deles e só esse poderáassistir e intervir nas assembleias gerais dasociedade.

Cinco) As acções dadas em caução, penhor,arrestadas, penhoradas, ou por qualquer outraforma sujeitas a depósito ou administraçãojudicial não conferem ao respectivo credor,depositário ou administrador o direito de assistirou tomar parte nas assembleias gerais.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Direito de voto)

Um) A cada acção corresponderá um voto.

Dois) Têm o direito de votar na assembleiageral ou de por outro modo deliberar osaccionistas que detiveram uma acção averbada aseu favor na competente conta de registo deemissão de acções à data de oito dias antes dadata marcada para a assembleia, devendopermanecer registadas a favor dos accionistasaté ao encerramento da reunião.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Representação)

Os accionistas, pessoas singulares oucolectivas, podem apenas fazer-se representarnas reuniões da assembleia geral por outroaccionista, pelo cônjuge, por descendente ouascendente, ou, ainda, por advogado ou

administrador, que para o efeito designarem,indicando os poderes conferidos e prazodeterminado de, no máximo, um ano, medianteprocuração outorgada por escrito ou por simplescarta dirigida ao Presidente da Mesa daAssembleia Geral, e entregue na sede social dasociedade até às dezassete horas do penúltimodia útil anterior ao da assembleia.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Competências)

Sem prejuízo do disposto na lei e nospresentes estatutos, compete, em especial, àassembleia geral:

a) Aprovar o relatório de gestão e as contasdo exercício, incluindo o balanço e ademonstração de resultados, bemcomo o parecer do Conselho Fiscalou do Fiscal Único sobre as mesmase deliberar sobre a aplicação dosresultados do exercício;

b) Eleger e destituir os membros da Mesada Assembleia Geral, osadministradores e do ConselhoFiscal ou Fiscal Único;

c) Deliberar sobre quaisquer alterações aospresentes estatutos;

d) Deliberar sobre a emissão de obrigações;

e) Deliberar sobre o aumento, redução oureintegração do capital social;

f) Deliberar sobre a criação de acçõespreferenciais;

g) Deliberar sobre a chamada e a restituiçãodas prestações suplementares;

h) Deliberar sobre a fusão, cisão outransformação da sociedade;

i) Deliberar sobre a dissolução, liquidaçãoou prorrogação da sociedade;

j) Deliberar sobre a propositura e adesistência de quaisquer acçõescontra os administradores ou contraos membros dos outros órgãossociais;

k) Deliberar sobre a admissão à cotação deBolsa de Valores das acçõesrepresentativas do capital social dasociedade;

l) Deliberar sobre outros assuntos que nãoestejam, por disposição estatutáriaou legal sucessivamente em vigor, nacompetência de outros órgãos dasociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Mesa da Assembleia Geral)

Um) A Mesa da Assembleia Geral é constituídapor um presidente e um secretário.

Dois) Na falta ou impedimento do presidenteda mesa, será o mesmo substituído por qualqueradministrador da sociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Convocação)

Um) As assembleias gerais serão convocadaspor meio de anúncios, publicados no Boletim daRepública e num dos jornais mais lidos dalocalidade onde se situe a sede da sociedade, comtrinta dias de antecedência, salvo se for legalmenteexigida antecedência maior, devendo mencionaro local, o dia e hora em que se realizará a reunião,bem como a ordem de trabalhos, com clareza eprecisão.

Dois) Não obstante o disposto no númeroanterior, poder-se-á dar por validamenteconstituída a Assembleia Geral, sem observânciadas formalidades prévias ali estabelecidas, desdeque estejam presentes ou representados todosos accionistas com direito de voto e todosmanifestem a vontade de que a assembleia seconstitua e delibere sobre determinados assuntos.

Três) As assembleias gerais serão convocadaspelo presidente da Mesa da Assembleia Geral,ou por quem o substitua, oficiosamente ou arequerimento do Conselho de Administração, doConselho Fiscal ou do Fiscal único ou, ainda, deaccionistas, que representem mais de dez porcento do capital social.

Quatro) O requerimento referido será dirigidoao presidente da Mesa da Assembleia Geral edeverá justificar a necessidade da convocação daassembleia e indicar, com precisão, os assuntosa incluir na ordem de trabalhos da AssembleiaGeral a convocar.

Cinco) Se o presidente da Mesa não convocaruma reunião da assembleia geral, quandolegalmente se mostre obrigado a fazê-lo, poderáo Conselho de Administração, o Conselho Fiscalou Fiscal Único e/ou os accionistas que a tenhamrequerido convocá-la directamente.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Quorum constitutivo)

Um) A assembleia geral só poderá constituire deliberar validamente em primeira convocaçãoquando estejam presentes ou representadosaccionistas que representem, pelo menos,cinquenta por cento do capital social subscrito,salvo os casos em que a lei ou os presentesestatutos exijam um quorum superior.

Dois) Em segunda convocação a assembleiageral pode constituir-se e deliberar validamente,seja qual for o número de accionistas presente ea percentagem do capital social por elesrepresentada, excepto naqueles casos em que alei exija um quorum constitutivo para asassembleias reunidas em segunda convocação.

Três) A assembleia geral só poderá procederà eleição dos membros dos órgãos sociais, quandoestejam presentes ou representados accionistasque representem, pelo menos, cinquenta porcento do capital social.

1 DE SETEMBRO DE 2008 622 – (61)

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Quorum deliberativo)

Um) Salvo o disposto no número seguinte, asdeliberações da assembleia geral serão tomadaspor maioria absoluta dos votos expressos, salvoquando a lei ou os presentes estatutos exijammaioria qualificada.

Dois) Só serão validas, desde que aprovadas,pelo menos, por votos correspondentes a doisterços do capital social, quando a lei não exijamaioria superior, as deliberações que tenham porobjecto:

a) A alteração dos estatutos da socie-dade; e

b) Dissolução da sociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Local e acta)

Um) As assembleias gerais da sociedadereunir-se-ão na sede social ou noutro local dalocalidade da sede, indicado nos respectivosanúncios convocatórios.

Dois) Por motivos especiais, devidamentejustificados, o presidente da Mesa da AssembleiaGeral poderá fixar um local diverso dos previstosno número anterior, que será indicado nosanúncios convocatórios da assembleia geral.

Três) De cada reunião da assembleia geraldeverá ser lavrada uma acta no respectivo livro,a qual será assinada pelo presidente e pelosecretário da Mesa da Assembleia Geral ou porquem os tiver substituído nessas funções, salvose outras exigências forem estabelecidas por lei.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Reuniões da assembleia geral)

A assembleia geral reunirá, ordinariamente,nos três primeiros meses de cada ano, e,extraordinariamente, sempre que seja convocada,com observância dos requisitos estatutários elegais.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Suspensão)

Um) Quando a assembleia geral estiver emcondições de funcionar, mas não seja possível,por motivo justificável, dar-se início aos trabalhosou, tendo sido dado início, os mesmos nãopossam, por qualquer circunstância, concluir-se,será a reunião suspensa para prosseguir em dia,hora e local que forem no momento indicados eanunciados pelo presidente da Mesa, sem quehaja de ser observada qualquer outra forma depublicidade ou convocação.

Dois) A Assembleia Geral só poderá deliberarsuspender a mesma reunião duas vezes, nãopodendo distar mais de trinta dias entre assessões.

SECÇÃO III

Da administração

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Composição)

Um) A administração e representação dasociedade serão exercidas pelo Conselho deAdministração‚ composto por um número ímparde membros efectivos, que poderá variar entretrês e cinco, conforme o deliberado pelaAssembleia Geral que os eleger.

Dois) Faltando definitivamente algumadministrador, será o mesmo substituído porcooptação do Conselho de Administração, até àprimeira reunião da assembleia geral queprocederá à eleição do novo administrador, cujasfunções terminarão no final do mandato entãoem curso.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Poderes)

Um) Ao Conselho de Administraçãocompetem os mais amplos poderes de gestão erepresentação social e nomeadamente:

a) Orientar e gerir todos os negóciossociais, praticando todos os actosrelativos ao objecto social;

b) Adquirir, vender, permutar ou, porqualquer forma, onerar quaisquerbens ou direitos, móveis e imóveis,sempre que o entenda convenientepara os interesses da sociedade;

c) Executar e fazer cumprir as deliberaçõesda assembleia geral;

d) Representar a sociedade, em juízo e foradele, activa e passivamente, perantequaisquer entidades públicas ouprivadas;

e) Constituir e definir os poderes dosmandatários da sociedade, incluindomandatários judiciais;

f) Subscrever ou adquirir participações nocapital social de outras sociedades;

g) Adquirir, onerar e alienar obrigações,observando as disposiçõesestatutárias e legais sucessivamenteem vigor, bem como realizarquaisquer operações sobre asmesmas;

h) Contrair empréstimos e outro tipo definanciamentos;

i) Delegar as suas competências em um oumais dos seus membros ou emdeterminados empregados dasociedade, fixando as condições elimites dos poderes delegados.

Dois) É vedado aos administradores realizarem nome da sociedade quaisquer operaçõesalheias ao objecto social.

Três) Os actos praticados contra oestabelecido no número anterior importam parao administrador em causa, a sua destituição,perdendo a favor da Sociedade a caução que tenhaprestado e constituindo-se na obrigação de aindemnizar pelos prejuízos que esta venha asofrer em virtude de tais actos.

ARTIGO TRIGÉSIMO

(Convocação)

Um) O Conselho de Administração reúnetrimestralmente e sempre que for convocado peloseu presidente ou por dois dos seus membros.

Dois) As convocatórias devem ser feitas porescrito, com, pelo menos, quarenta e oito horasde antecedência, relativamente à data da reunião,devendo incluir ordem de trabalhos e as demaisindicações e elementos necessários à tomada dasdeliberações.

Três) As formalidades relativas à convocaçãodo Conselho de Administração podem serdispensadas pelo consentimento unânime detodos os administradores.

Quatro) O Conselho de Administração reunirána sede social ou noutro local da localidade dasede, que deverá ser indicado na respectivaconvocatória.

Cinco) Por motivos especiais, devidamentejustificados, o presidente do Conselho deAdministração poderá fixar um local diverso dosprevistos no número anterior, que será indicadona respectiva convocatória.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Deliberações)

Um) Para que o Conselho de Administraçãopossa constituir-se e deliberar validamente, seránecessário que a maioria dos seus membros estejapresente ou devidamente representada.

Dois) Os membros do Conselho deAdministração poderão fazer-se representar nasreuniões por outro membro, mediantecomunicação escrita dirigida ao presidente, bemcomo votar por correspondência.

Três) As deliberações são tomadas por maioriados votos presentes ou representados, cabendoao presidente, em caso de empate, voto dequalidade.

Quatro) As deliberações do Conselho deAdministração constarão de actas, lavradas emlivro próprio, assinadas por todos osadministradores que hajam participado nareunião.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

(Mandatários)

O Conselho de Administração poderá nomearprocuradores da sociedade para a prática de certosactos ou categoria de actos, nos limites dospoderes conferidos pelo respectivo mandato.

622 – (62) III SÉRIE — NÚMERO 35

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

(Vinculação da sociedade)

Um) A sociedade obriga-se:a) Pela assinatura de um membro do

Conselho de Administração, quedeverá ser o presidente do Conselhode Administração;

b) Pela assinatura de dois membrosdo Conselho de Administração;

c) Pela assinatura de um administrador,nos termos e nos limites dos poderesque lhe forem delegados pelaAssembleia Geral ou pelo Conselhode Administração;

d) Pela assinatura de um ou maismandatários, nos termos e limitesdos poderes a estes conferidos.

Dois) Nos actos de mero expediente, serásuficiente a assinatura de qualquer membro doConselho de Administração ou de um mandatáriocom poderes bastantes, podendo a assinaturaser aposta por chancela ou meios tipográficos deimpressão.

SECÇÃO IV

Da fiscalização

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

(Órgão de fiscalização)

Um) A fiscalização dos negócios sociais seráexercida por um Conselho Fiscal ou por um FiscalÚnico, que será uma sociedade de auditora decontas, conforme o que for deliberado pelaassembleia geral.

Dois) Caso a Assembleia Geral delibereconfiar a uma sociedade de auditores de contas oexercício das funções de fiscalização, nãoprocederá à eleição do Conselho Fiscal.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

(Composição)

Um) O Conselho Fiscal, quando exista, serácomposto por três membros efectivos e ummembro suplente.

Dois) A Assembleia Geral que proceder àeleição do Conselho Fiscal indicará o respectivopresidente.

Três) Um dos membros efectivos e o membrosuplente do Conselho Fiscal terão de serauditores de contas ou sociedades de auditoriadevidamente habilitadas.

Quatro) Os Membros do Conselho Fiscale o Fiscal Único são eleitos na assembleiageral ordinária, mantendo-se em funções atéà assembleia geral ordinária seguinte.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO

(Funcionamento)

Um) O Conselho Fiscal, quando exista, reúne-se trimestralmente e sempre que for convocadopelo presidente, pela maioria dos seus membrosou pelo Conselho de Administração.

Dois) Para que o Conselho Fiscal possa reunirvalidamente é necessária a presença da maioriados seus membros efectivos.

Três) As deliberações são tomadas por maioriados votos presentes, cabendo ao presidente, emcaso de empate, voto de qualidade.

Quatro) As reuniões do Conselho Fiscalpoderão realizar-se na sede social ou em qualqueroutro local previamente indicado no respectivoaviso convocatório.

ARTIGO TRIGÉSIMO SETIMO

(Actas do Conselho Fiscal)

As actas das reuniões do Conselho Fiscal serãoregistadas no respectivo livro de actas, devendomencionar os membros presentes, as deliberaçõestomadas, os votos de vencido e respectivasrazões, bem como os factos mais relevantesverificados pelo Conselho Fiscal no exercício dassuas funções e ser assinadas pelos membrospresentes.

ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO

(Auditorias externas)

O Conselho de Administração poderácontratar uma sociedade externa de auditoria paraefeitos de auditoria e verificação das contas dasociedade.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO TRIGÉSIMO NONO

(Ano social)

Um) O ano social coincide com o ano civil.

Dois) O balanço, a demonstração deresultados e demais contas do exercício fecham--se com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano e são submetidos à apreciaçãoda assembleia geral nos três primeiros meses decada ano.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO

(Aplicação dos resultados)

Os lucros que resultarem do balanço anualterão a seguinte aplicação:

a) Pelo menos cinco por cento serãodestinados à constituição oureintegração da reserva legal, até queesta represente, pelo menos, a quintaparte do montante do capital social;

b) O restante terá a aplicação que fordeliberada em assembleia geral.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO

(Dissolução e liquidação)

A dissolução e liquidação da sociedade rege-se pelas disposições da lei aplicável que estejamsucessivamente em vigor e, no que estas foremomissas, pelo que for deliberado em assembleiageral.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEGUNDO

(Disposição transitória)

Até à primeira reunião de assembleia geral emsentido diverso, permanecerão em exercício defunções os accionistas Luís Filipe Ferreira RochaBrito e José Joaquim Leal dos Santos.

Está conforme.Maputo, quinze de Julho de dois mil e dois.

— O ajudante, Ilegível.

Estatutos do Clube dos Gene-rais, Oficiais Superiores eQuadros Dirigentes da Luta deLibertação de Moçambique

CAPÍTULO I

(Da denominação, natureza, duração,sede e objectivos)

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação, natureza e duração)

Um) É fundado O Clube dos Generais,Oficiais Superiores e Quadros Dirigentes da Lutade Libertação de Moçambique, que adopta adenominação de O CLUBE;

Dois) O Clube é uma associação cívica desolidariedade social, sem fins lucrativos e semvinculação politico-partidaria nem religiosa,congregando antigos Generais, OficiaisSuperiores e Quadros Dirigentes da Luta deLibertação Nacional de Moçambique;

Três) O Clube é constituído por tempoindeterminado, contando-se o seu inicio da datada celebração da escritura constitutiva.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede e âmbito de acção)

Um) O Clube tem a sua sede em Maputo ecircunscreve a sua acção a todo o territorionacional;

Dois) Por deliberação da assembleia geral, asede poderá ser transferida para outro local doterritorio nacional.

ARTIGO TERCEIRO

(Objectivos)

Um) O CLUBE tem os seguintes objectivosfundamentais:

a) Apoiar os membros na prossecução dosseus interesses materiais eespirituais, assim como os dasociedade em geral;

b) Desenvolver o conhecimento, a amizadee solidariedade entre os associados;

c) Recolher, divulgar e exaltar a memóriade pessoas, factos e lugaresrelevantes da Luta de LlibertaçãoNacional, em cooperação com aAssociação dos Combatentes daLuta de Libertação de Moçambique(ACLLM);

1 DE SETEMBRO DE 2008 622 – (63)

d) Apresentar e defender junto dos orgãoscompetentes do Estado e dasautoridades administrativas, ospontos de vista e os interesses dosseus membros

e) Criar, manter e desenvolver iniciativasde elevação permanente doconhecimento e capacidades tecnico-profissionais, cientificos e culturaisdos seus membros e seusdependentes, através da promoçãode relações de cooperação cominstituições de ensino, cultura,solidariedade social, empresaspúblicas e privadas;

f) Estabelecer relações de solidariedade eamizade com associações de outrospaíses que prossigam fins idênticosaos do Clube;

g) Estabelecer e desenvolver relações desolidariedade e amizade com outrasassociações e entidades relevantesnacionais;

h) Promover e facilitar os contactos dosseus membros com organismosestatais e privados visando elevar assuas condições sócio-económicas,culturais e espirituais;

i) Pugnar pelos legitimos interesses dosseus membros.

Dois) Para a realização dos seus objectivos,o Clube, de entre outras, propõe-se as seguintesacções:

a) Subscrever convénios e contratos decooperação com organismosnacionais e estrangeiros para arealização dos seus fins associativos.

b) Cooperar com academias, académicos,instituições culturais e científicas equaisquer outras que se dediquem àpesquisa, com o fim de preservar aHistória da Luta de Libertação deMoçambique.

c) Emitir e definir junto dos orgãos estataiscompetentes, os pontos de vista doClube sobre a adopção de projectos,programas e medidas de assistênciaa situações de carência material dosseus membros e de recompensaàqueles a quem o Estado devedistinguir por actos valorososconsentidos em prol da libertação daPátria

d) Promover, criar ou participar emempreendimentos de caractereconomico, social e recreativo quecontribuam para a garantia dacondição economica e financeira do"Clube";

e) Apoiar e colaborar ou participar nasacções e esforços das instituições doEstado na elaboração de programasde formação profissional a favor dosseus membros;

f) Apoiar e incentivar a dignificaçãoe prestígio dos seus membrosatravés do reconhecimento dosseus feitos na Luta de Libertaçãode Moçambique e na defesa dasoberania;

g) Editar ou apoiar publicações que seocupem de assuntos histórico-culturais da Luta de LibertaçãoNacional e defesa da Soberania;

h) Criar bibliotacas que facilitem o estudo,pesquisa, ensino e difusão de temasligados a Luta de Libertação Nacionale defasa da Soberania;

i) Promover jornadas de estudo e debatedestinados a aprofundar o conhe-cimento científico e cultural defactos, figuras e historias da Luta deLibertação Nacional e defesa daSoberania, designadamente atravésda realização de seminários,palestras, colóquios, simpósios,mesas redondas ou conferencias;

j) Filiar-se em associações ou organizaçõesinternacionais congeneres cujos finse interesses se identifiquem com osprosseguidos pelo Clube.

CAPÍTULO II

Dos membros, categorias, admissão,desvinculação e readmissão

ARTIGO QUARTO

(Categoria de membros)

Um) O CLUBE comporta as seguintescategorias de membros:

a) Membros funadores;

b) Membros efectivos;

c) Membros beneméritos;

d) Membros honorários.

Dois) São membros efectivos os que tendo-se filiado nos termos estatutarios são como talconsiderados e benificiam, em geral, do gozo detodos os direitos previstos nos estatutos:

a) São membros beneméritos as pessoasou entidades que tenham prestadoao Clube auxilio relevante e quesejam como tal eleitos em assembleiageral;

b) São membros honorários as pessoas ouentidades que por qualquer motivoespecial sejam como tal distinguidasem assembleia geral.

c) Os membros efectivos que tenhamparticipado na criação do clube esubscrito a acta da assembleiaconstituinte são consideradosmembros fundadores;

d) Os membros honorários e beneméritosterão o tratamento que e concedidoem termos gerais nos estatutos eregulamentos de associações,podendo ainda gozar de outrosdireitos que os orgãos competentesdo Clube entenderem conceder.

Quatro) São simpatizantes do Clube aspessoas ou entidades que não integrando nenhumadas categorias enunciadas no número um desteartigo, solicitem e sejam admitidas pelo Conselhode Direcção, sob condições a estabelecer emregulamento interno, a frequentar o Clube edesfrutar de eventos nele realizados;

a) Regularmente, sob condições aestabelecer em regulamento interno,a assembleia geral deliberará sobre aintegração dos simpatizantes nacategoria de membros efectivos;

b) Para efeitos do disposto na alineaanterior, a assembleia geral deliberarápor maioria de quatro quintos dosmembros com direito a voto.

ARTIGO QUINTO

(Desvinculação a pedido)

O membro que deseje desvincular-se deveráfazé-lo por carta dirigida ao secretário-geral doClube, acompanhada da quantia por que estejaem debito para com o Clube.

ARTIGO SEXTO

(Desvinculação por debitoou comportamento)

Um) Os membros que não satisfaçampontualmente os seus debitos ao clube poderãoser desvinculados por decisão da direcção nostermos do artigo quinze.

Dois) Podem também ser desvinculados osmembros que pelo seu procedimento justifiquema sua expulsão do Clube, nomeadamente porcomportamento imoral ou susceptivel de atingiro bom nome, prestigio ou interesses do Clube.

ARTIGO SÉTIMO

(Readmissão condicional)

Um) Os membros que tenham sidodesvinculados nos termos do artigo quinze,poderão ser readmitidos por decisão do Conselhode Direcção, desde que liquidem integralmente oseu débito e paguem metade da jóia em vigor.

Dois) A readmissão nos termos do numeroantecedente só pode ter lugar uma vez.

ARTIGO OITAVO

(Reincidência)

Um) O membro que tendo sido desvinculadomais de uma vez nos termos do artigo quinzedeseje ser readmitido, só o poderá fazer medianteproposta subscrita por dez membros efectivos,caso em que, se a Direcção mantiver a recusa, aproposta deverá ser votada na reunião seguinteda Assembleia Geral, em escrutínio secreto.

622 – (64) III SÉRIE — NÚMERO 35

Dois) Cumulativamente ao estabelecido nonumero antecedente, é condição de readmissão aliquidação prévia do débito causa dadesvinculação e a obrigação de pagamento da joia.

ARTIGO NONO

(Readmissão simples)

O membro que tenha pedido a desvinculaçãopoderá ser readmitido, a seu pedido, sempagamento de joia, por decisão da direcção, desdeque não esteja em débito para com o Clube.

ARTIGO DÉCIMO

(Condições de admissão)

Um) Constituem condições de admissão noClube;

a) Aceitar expressamente os estatutos eregulamentos do Clube;

b) Apresentar a sua candidatura a membrodo Clube;

c) Pagar a jóia e as quotas.

CAPÍTULO III

Dos direitos, deveres e sançõesdisciplinares

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Direitos dos membros)

Um) São direitos dos membros do CLUBEem geral:

a) Frequentar a sede do Clube e as suasinstalações com respeito das regrasque tenham sido fixadas pelosorgãos competentes do Clube;

b) Assistir aos eventos organizados peloClube, satisfazendo as condições quesejam fixadas pelos orgãoscompetentes do Clube.

Dois) São direitos dos membros efectivos emespecial:

a) Tomar parte nas assembleias gerais,votar e ser votado para os cargosdirectivos;

b) Requerer a convocação da assembleiageral nos termos estatuídos;

c) Examinar, nas epocas proprias, aescrituração e as contas do Clube;

d) Solicitar as informações que julgaremconvenientes sobre as actividades do"CLUBE

e) Elaborar propostas sobre assuntos dacompetência do 'CLUBE".

f) Propor a admissão de simpatizantes doClube;

g) Pedir a suspensão temporaria dopagamento das quotas, em casosespeciais, sem perda dos seusdireitos de membro;

h) Receber do "CLUBE" todo o apoio nasolução de questões compreendidasno âmbito da sua competência.

i) Franquear o uso das instalações do Clube

a convidados seus, nos termos

estatuidos, responsabilizando-se

pelo seu comportamento e pelos seus

debitos.

Três) Além dos mencionados nos números

anteriores, os membros fundadores gozam dos

seguintes direitos específicos:

a) Precedência protocolar em relação aos

demais membros, nos actos e

realizações do Clube;

b) Outros direitos que a Assembleia Geral

deliberar conferir-lhes.

Quatro) Aos simpatizantes do Clube epermitido gozar dos direito consignados nasalíneas a) e b) do número um deste artigo.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Deveres dos membros)

Um) São deveres dos membros efectivos doCLUBE:

a) Cumprir fielmente os estatutos,

regulamentos, e demais deliberações

da Assembleia Geral e da direcção;

b) Pagar pontualmente a jóia de admissão

e a quota mensal;

c) Exercer os cargos para que forem eleitos;

d) Cooperar activamente na realização dos

objectivos do "CLUBE".

e) Participar nas reuniões da Assembleia

Geral.

f) Representar o Clube em actos publicos

ou oficiais, quando para tal sejam

indigitados;

g) Defender o bom nome e o prestigio do

Clube;

h) Informar ao Conselho de Direcção de

quaisquer anomalias ou danos

causados aos interesses do Clube.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Sanções)

Um) Os membros que violarem os estatutos,regulamentos e demais deliberações do Clubeestão sujeitos as seguintes penalidades:

a) Censura;

b) Multa;

c) suspensão temporaria;

d) expulsão.

Dois) As regras de processo e a tipificaçãodas situações que poderão ser objecto das sançõesprevistas no numero anterior constarão doRegulamento Interno.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Competência disciplinar, conteúdodas penas e recursos)

Um) A aplicação das penas disciplinaresé da competência da direcção.

Dois) A pena de suspensão temporaria nãopode ser inferior a quinze dias nem superior anoventa dias.

Três) A suspensão não dispensa o membrodo cumprimento dos seus deveres associativos.

Quatro) A pena de multa consiste nopagamento coercivo, a favor do Clube, de umaquantia não inferior ao valor de duas quotasmensais, e não superior ao valor da joia.

Cinco) A pena de expulsão so pode seraplicada pela maioria absoluta dos membros dadirecção e precedendo processo disciplinar, comaudição obrigatoria e defesa do visado.

Seis) Da pena de expulsão pode recorrer-separa a Assembleia Geral.

Sete) O membro que tendo sido expulsorecorra da decisão é considerado na situação desuspenso até deliberação da Assembleia Geral.

Oito) A intenção de recorrer deve sercomunicada do Conselho de Direcção, por escrito,no prazo de quinze dias após a notificação dadecisão.

Nove) As penas disciplinares são de execuçãoimediata, não beneficiando, nenhuma delas, deefeito suspensivo.

Dez) É admitida a revisão de qualquer decisãodisciplinar, a pedido do interessado, junto daAssembleia Geral, para o que haverá lugar a umprocesso com audição e defesa daquele.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Desvinculação sumária)

Ao membro que se encontre em debito paracom o Clube poderá o Conselho de Direcçãoenviar uma carta convidando-o ao pagamentointegral, no prazo de quinze dias, sob cominaçãode desvinculação sem qualquer outro aviso.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Órgãos)

Um) São órgãos sociais do CLUBE osseguintes:

a) Assembleia Geral;

b) Conselho de Direcção;

c) Conselho Fiscal

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Eleição e mandato dos órgãos)

Um) Os membros da Mesa da AssembleiaGeral, da Direcção e do Conselho Fiscal, sãoeleitos pelo periodo de três anos, podendorecandidatarem-se.

1 DE SETEMBRO DE 2008 622 – (65)

Dois) As eleições serão realizadas emassembleia geral e por escrutinio secreto.

Três) Nenhum membro pode ser eleitosimultaneamente para mais de um orgão do Clube.

Quatro) Para cada órgão serão eleitos trêsmembros suplentes que entrarão em exerciciosempre que as circunstâncias o justificarem.

Cinco) O exercício de qualquer cargo nosorgãos de direcção é reservado aos membrosefectivos.

Seis) O exercício de qualquer cargo nos órgãosde direcção não é remunerado, mas poderájustificar o pagamento de despesas derivadas doseu exercício.

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Definição e composição)

Um) A Assembleia Geral é o mais alto órgãodo CLUBE e é constituida por todos os membroscom direito a voto.

Dois) Os restantes membros podem tomarparte nos trabalhos mas sem direito a voto.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Mesa da Assembleia Geral)

Um) A Mesa da Assembleia Geral é constituidapelos seguintes membros:

a) Presidente da Mesa da AssembleiaGeral;

b) Vice-Presidente da Mesa da AssembleiaGeral;

c) Um Secretário-Geral.

Dois) A Mesa da Assembleia Geral serásecretariada pelo secretário-geral da Direcção doClube, ou, na sua falta, por um membro escolhidopelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Três) Faltando o presidente, será substituidopelo vice-presidente. Na falta de ambos, aAssembleia Geral será presidida por um membroeleito ad hoc faltando alguns dos restantesmembros da Mesa da Assembleia Geral, e nãoestando presentes os substitutos usuais, serãoaqueles substituidos por membros escolhidospelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Periodicidade e convocação dasreuniões)

Um) A Assembleia Geral reuniráordináriamente uma vez por ano, para aprovaçãodos relatórios de actividade e de contas e para aeleição de novos corpos sociais, eextraordináriamente quando convocada nostermos dos estatutos.

Dois) A Assembleia Geral é convocada pelopresidente da Mesa, com antecedência minimade trinta dias que poderão ser reduzidos a quinzedias no caso de reuniões extraordinárias, por meio

de anuncio num dos jornais nacionais de maiorcirculação, devendo constar da convocatória adata, hora, local e a ordem de trabalhos.

Três) Estando constituida a Assembleia Geralcom um número de membros para válidamentedeliberar, procederá á apreciação da proposta deagenda, fazendo as alterações que julguenecessárias antes de aprovação.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Quórum)

Um) A Assembleia Geral considerar-se-álegalmente constituida, em primeira convocação,quando à hora marcada estejam presentesmembros constituindo a maioria simples dosmembros do Clube com direito a voto.

Dois) A Assembleia Geral reune-se emsegunda convocatória meia hora depois daprimeira convocação, considerando-se legalmenteconstituida com o numero de membros presentes.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Reuniões extraordinárias)

Um) A reunião extraordinária da AssembleiaGeral pode ser requerida:

a) Pelo Conselho de Direcção;

b) Pelo Conselho Fiscal;

c) Por um grupo de membros com direitoa voto em número correspondente aum quinto dos membros do Clube.

Dois) A Assembleia Geral reunidaextraordináriamente só poderá deliberar sobrematérias constantes da ordem de trabalhos, sendoobrigatória a indicação prévia desta, por quemtiver requerido a reunião.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Forma de deliberação)

Salvo os casos expressamente previstos nosestatutos, a Assembleia Geral delibera pormaioria simples.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Competências da Assembleia Geral)

Um) Compete à Assembleia Geral:

a) Eleger e destituir os membros da Mesada Assembleia Geral, da Direcção edo Conselho Fiscal;

b) Alterar os Estatutos por deliberação deuma maioria de três quartos dosmembros presentes;

c) Aprovar e alterar os regulamentos;

d) Estabelecer a politica geral dedesenvolvimento das actividades doClube;

e) Discutir e votar o relatório, contas ebalanço da Direcção e o parecer doConselho Fiscal;

f) Aprovar ou alterar os planos deactividade do Clube e a sua execução;

g) Ratificar a admissão e exclusão demembros nos termos estatutários;

h) Eleger membros beneméritos bem comoconferir a distinção de membroshonorários;

i) Deliberar sobre a dissolução do Clube eo destino do respectivo patrimónionos termos dos Estatutos;

j) Fixar e alterar os quantitativos da jóia equotas, sempre que as circunstânciaso justificarem;

k) Alterar a denominção, sede e o emblemado Clube;

l) Deliberar sobre a aquisição, alienaçãoou oneração de imóveis;

m) Deliberar sobre recursos apresentadospelos membros contra decisões dosórgãos sociais;

n) Deliberar sobre qualquer assunto ousituação não prevista nos Estatutos;

o) Deliberar sobre as matérias que nãosejam da competência de outrosórgãos.

Dois) Compete em especial ao Presidente daAssembleia Geral:

a) Convocar e dirigir a AssembleiaNacional;

b) Assinar as actas da Assembleia Geral;

c) Dar posse aos membros eleitos para oscargos sociais.

Três) O presidente é substituído pelo vice--presidente nas suas ausências ou impedimentos.

Quatro) As competências dos restantesmembros da Mesa da Assembleia Geral serãodefinidas em regulamento.

SECÇÃO II

Da direcção

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Composição e funções)

Um) O Conselho de Direcção é o órgão degestão corrente do Clube e é composto de umpresidente, um vice-presidente e cinco vogais.

Dois) O presidente da direcção é o presidentedo Clube.

Três) O presidente, em caso de impedimentoou ausência, é substituído pelo vice-presidente,devendo ambos ser sempre de nacionalidademoçambicana.

Quatro) A direcção poderá nomear umsecretário-geral e um tesoureiro, fixar-lhes osvencimentos e as funções, podendo cada um delester um adjunto.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Comissões)Um) Para melhor funcionalidade, os membros

da Direcção poderão agrupar-se em comissõesconstituidas nos termos que vieram a ser fixadosem regulamentos internos ou, na sua falta, pordeliberação da Direcção.

622 – (66) III SÉRIE — NÚMERO 35

Dois) A Direcção poderá, se assim o entender,integrar nas comissões membros estranhos àmesma. As comissões serão presididas pelopresidente da Direcção ou por quem este indicar.

ARTIGO VIÉSIMO SÉTIMO

(Reuniões da direcção)

Um) Compete aos membros da Direcção fixaros dias das suas sessões ordinárias que não devemser em número inferior a três vezes por mês.

Dois) A Direcção considera-se válidamentereunida com a presença de mais de metade dosseus membros.

Três) Os membros do Conselho Fiscalpoderão assistir às reuniões do Conselho deDirecção a título de observadores ou consultores,sem direito a voto, por solicitação do presidentedo Conselho de Direcção ou por iniciativa dopresidente do Conselho Fiscal.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Funcionamento da direcção)

Um) As deliberações do Conselho deDirecção são tomadas por maioria simples e emcaso de empate o seu presidente terá voto dequalidade.

Dois) Os membros do Conselho de Direcçãonão poderão votar em relação a assuntos que lhedigam pessoalmente respeito.

Três) Das reuniões do Conselho de Direcçãoserão lavradas actas em livro próprio.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Responsabilização)

Um) O Clube obriga-se mediante asassinaturas conjuntas do presidente e dotesoureiro.

Dois) Em casos justificados, a assinatura dotesoureiro poderá ser substituida pela de outromembro da direcção, com mandato para o efeito.

ARTIGO TRIGÉSIMO(Competências da direcção)

Um) Compete ao Conselho de Direcção:

a) Cumprir e fazer cumprir os estatutos,regulamentos, deliberações daAssembleia Geral e as suas própriasdeliberações e ordens;

b) Representar o Clube em juízo e for adele;

c) Requerer a convocação da AssembleiaGeral;

d) Propor à Assembleia Geral a eleição demembros beneméritos e honorários;

e) Aplicar aos sócios as penalidadesprevistas nos estatutos;

f) e de actividades, para serem presentes àAssembleia Geral;

g) Facultar ao Conselho Fiscal, sempreque este o entenda necessário, ascontas da gerência;

h) Manter actualizada a escrita do Clube,publicando balancetes trimestraiscom o visto do Conselho Fiscal;

i) Admitir e dispensar o pessoal necessàrioao funcionamento do Clube e fixar-lhes os vencimentos;

j) Celebrar acordos de reciprocidade comoutras organizações similares,nacionais e estrangeiras, estipulandoas condições em cada caso;

k) Nomear as comissões que considereconvenientes para o desempenho dasactividades do Clube;

l) Estabelecer os regulamentos para aadministração interna do Clube, comobservância da lei e dos Estatutos;

m) Autorizar a suspensão das quotasnos termos da alínea g) do númerotrês do artigo décimo primeiro;

n) Autorizar os convidados dos membrosa tomar parte nos eventos recreativose franquear-lhes o uso dasinstalações do Clube;

o) Deliberar sobre todas as matérias quepor lei ou pelos Estatutos não sejamda competência da Assembleia Geralou do Conselho Fiscal.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Competências do presidentedo Conselho de Direcção)

Um) Compete ao presidente do Conselho deDirecção:

a) Convocar e presidir às reuniões dadirecção, com direito a voto, e emcaso de empate, com voto dequalidade;

b) Providenciar como lhe parecerconveniente aos interesses do Clube,em casos imprevistos e urgentes,dando de tudo conta à Direcção nareunião seguinte desta;

c) Representar o Clube em actos especiaisou designar quem o substitua;

d) Superintender em toda a administraçãodo Clube.

Dois) O presidente do Conselho de Direcçãoé substituído, nas faltas e impedimentos, pelovice-presidente da direcção.

SECÇÃO III

Do Conselho Fiscal

ARTIGO TRIGÉGIMO SEGUNDO

(Composição)

Um) O Conselho Fiscal é composto por trêsmembros com direito a voto, um dos quais serápresidente e outro relator.

Dois) De acordo com a direcção, o ConselhoFiscal pode nomear auditores.

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

(Competências)

São competências do Conselho Fiscal:a) Fiscalizar os actos de administração do

Clube;

b) Examinar com regularidade as contas dagestão e emitir sobre elas parecerpara ser presente à Assembleia Geral;

c) Solicitar a convocação da AssembleiaGeral quando o entenda necessário.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

(Reuniões do Conselho Fiscal)

Um) O Conselho Fiscal reuneobrigatóriamente uma vez por ano eextraordináriamente, quando o seu presidente ojulgue necessário.

Dois) Das reuniões serão sempre lavradasactas em livro próprio.

Três) Os membros do Conselho Fiscal têm odireito de assistir às reuniões do Conselho deDirecção, podendo, a convite desta, dar parecersobre os assuntos em discussão.

CAPÍTULO V

Do secretário-geral

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

(Funções)

Um) O secretário geral é o responsável pelaexecução de todos os assuntos correntes de gestãoe administração do Clube, subordinando-se aoPresidente da Direcção do Clube.

Dois) Compete em especial ao secretáriogeral:

a) Secretariar a Mesa da Assembleia Geralno decurso das reuniões deste órgão;

b) Organizar os serviços do Clubeestabelecendo os processos emétodos de trabalho adequado àsnecessidades;

c) Organizar serviços de informação parautilidade dos membros e fazercircular todos os informeseconómicos de interesse;

d) Organizar o registo dos membros;

e) Promover a redacção, impressão edistribuição das publicações doClube;

f) Estudar e propor as providênciasadequadas à expansão e eficiênciado Clube;

g) Estabelecer as remunerações a pagarpelos serviços prestados a terceiros,com aprovação da Direcção;

h) Propor e gerir os recursos humanos,técnicos, financeiros e adminis-trativos, de forma a assegurar onormal funcionamento do Clube;

1 DE SETEMBRO DE 2008 622 – (67)

i) Apoiar a Direcção no cumprimento dassuas atribuições;

j) Tomar parte, sem direito a voto, nasreuniões da Direcção e elaborar arespectiva acta.

k) Exercer outras funções delegadas pelaDirecção.

CAPÍTULO VI

Do património e fundos

ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO

(Património)

São património social todos os bens móveis,imóveis e valores que o Clube possui ou venha apossuir.

ARTIGO TRIGÉSIMO SÉTIMO

(Fundos)

Os fundos do CLUBE constituem o seurendimento e provêm:

a) Das jóias e quotização dos membros;

b) Dos rendimentos de bens móveis e

imóveis pertencentes ao seu

património;

c) Do produto de prestação de serviços;

d) De receitas resultantes de actividades

recreativas, culturais e outras;

e) De outras receitas a serem estabelecidas

pelo Clube ou outros rendimentos

eventuais.

CAPÍTULO VI

Da dissolução do clube

ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO

O Clube dissolve-se por deliberação daAssembleia Geral Extraordinária tomada pormaioria de três quartos de todos os membros doClube, nas seguintes condições:

a) Redução do número de associados por

forma a que a concretização dos

objectivos do Clube se torne inviável;

b) Nos termos da Lei.

CAÍTULO VII

Disposições finais

ARTIGO TRIGÉSIMO NONO

Em caso de dissolucão, os bens pertencentesà associação reverterão a favor de quem aAssembleia Geral deliberar.

ARTIGO QUADRIGÉSIMO

(Jóias de Admissão)

A fixação de jóias de admissão remete-se aoregulamento do Clube.

ARTIGO QUADRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Quotas)

Um) São fixadas nos termos seguintes, asquotas mensais:

a) Membros efectivos, trezentos ecinquenta meticais;

b) Simpatizantes do Clube, duzentos ecinquenta meticais.

Dois) Como regra, as quotas serão pagastrimestralmente, salvo se o membro preferiroutra forma periódica de pagamento.

ARTIGO QUADRIGÉSIMO SEGUNDO

As matérias não tratadas nos presentesestatutos serão objecto de regulamentaçãoespecífica.

AR Rayan Comercial, Limitada

Rectificação

Por ter havido erro na publicação inserida noBoletim da República, 3.ª série, n.º 19, de 10 deMaio de 2006, referente à empresa AR RayanComercial, Limitada, rectifica-se que, onde se lê:«segundo outorgante Mohamed Ibrahim Omar,de nacionalidade indiana», deverá ler-se:«segundo outorgante Mohamed Ibrahim Omar,de nacionalidade zambiana.»

Motor Clube de Manica

A associação é representada internamentepelos seguintes corpos directivos; José LuísLima dos Santos, Sérgio José Simões de Sousa,Gary Brook, David Foud, Valdemar Carlos deMarcelo Sebastião, Peter Thomson, MalcomClyde-Wiggine, Jeque Albino Cheche, VascvoTovanane Mariquele, e, Brian Purcell, que se regenos termos dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação

ARTIGO PRIMEIRO

A associação adopta a denominação de MotorClube de Manica com sede na cidade de Manica,pessoa colectiva privada de carácter desportiva,dotada de personalidade júridica.

ARTIGO SEGUNDO

A duração do Clube será por tempoindeterminado.

ARTIGO TERCEIRO

O Clube terá por fim:a) Promover no país pela agremiação de

todos os interessados, o progressodo desporto motorizado nas suasdiversas modalidades desportivas;

b) Contribuir para o desenvolvimento dodesporto motorizado no geral e emparticular do motocross, através decompetições constantes, digressõesa outras provincias, países e vice-versa, tendentes a maioraproximação dos auto mobilistas,motociclistas do país e demais paísesvisitados;

c) Cuidar da defesa e interesse dos seusagremiados pela concessão de maiornúmero possível de vantagens.

ARTIGO QUARTO

O Clube diligenciará especialmente por:

a) Estabelecer acordos entre Clubes ouentidades congéneres, no sentido damelhor cooperação, objecto dopresente estatuto, bem comoobtenção para os associados dospossíveis direitos e vantagens;

b) Formar delegações onde e quandonecessário;

c) Promover a realização de provas ecompetições desportivas integradasnos seus objectivos, prestando-lhesa indispensável assistência técnica;

d) Estabelecer quaisquer outros serviços einteresse para o Clube.

CAPÍTULO II

Dos associados, sua classificação,admissão, suspensão e exclusão

ARTIGO QUINTO

O Clube terá cinco categorias de associados:Fundadores, honorários, ordinários,

correspondentes e contribuintes.

ARTIGO SEXTO

São considerados fundadores os associadosinscritos até a data do registo do Motor Clube deManica.

ARTIGO SÉTIMO

Um) São considerados associados honoráriosas individualidades, colectividades nacionais ouestrangeiras que sirvam a causa do desportomotorizado por forma excepcional ou prestemrelevantes serviços ao clube.

Dois) O título de honorário só poderá seratribuído em Assembleia Geral sob propostafundamentada da direcção.

Três) Os sócios honorários gozam de todosos direitos e regalias dos fundadores e Ordinários,salvo o de votarem ou serem eleitos paraquaisquer cargos de natureza administrativa.

Quatro) Estes sócios gozam de isenção deencargos.

622 – (68) III SÉRIE — NÚMERO 35

ARTIGO OITAVO

Um) São associados ordinários ecorrespondentes os admitidos de harmonia como disposto no artigo décimo, aos quais cabemtodos os direitos e deveres constantes dospresentes estatutos.

Dois) Não será admitida a existência deassociados correspondentes e ordinários em todasas províncias onde sejam criadas delegações comsede própria e pessoal privativo.

ARTIGO NONO

São considerados associados contribuintes osindivíduos ou empresas exercendo comércio ouindustrias, e os organismos de turismo oudesporto, que aceitem auxiliar dedicadamente oClube para o bom êxito dos seus fins.

ARTIGO DÉCIMO

Podem ser admitidos como associados doClube os indivíduos de ambos os sexos, nacionaisou estrangeiros que reúnam as condiçõesseguintes:

a) Encontrarem-se no pleno gozo dos seusdireitos civis;

b) Serem de maior idade ou quandomenores, autorizados por seusrepresentantes legais, mediantedeclaração escrita, assinada narespectiva proposta.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

A proposta de admissão deverá ser assinadapor um sócio no pleno gozo dos seus direitos epelo candidato devendo-se de seguida serentregue na secretaria do clube onde no prazomáximo de uma semana será apreciado e votadopela direcção, que deliberará por maioria de votosdos membros presentes.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Após a deliberação indicada no artigo anterior,o candidato visado será comunicado nos oito diasimediatos. e quando a proposta for rejeitada, estacomunicação será feita por carta registada comaviso de recepção.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Os candidatos rejeitados poderão recorrer paraa Assembleia Geral no prazo de vinte dias a partirdo conhecimento da decisão ou deliberaçãorespectiva

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Constituem motivos de exclusão dosassociados os seguintes:

A falta de pagamento de dois meses de quotas,quando sem motivos justificados ou de forçamaior relativamente aos residentes na cidade deManica e de três........................

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

A exclusão nos termos do número um do artigoanterior será da competência da AssembleiaGeral, sob proposta da direcção.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

A exclusão nos termos do número dois doartigo décimo quinto poderá o associado recorrera Assembleia Geral no prazo de sete dias contadosda data da notificação da decisão.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Os associados excluídos nos termos donúmero um do artigo décimo quinto poderão serreadmitidos quando, tendo pago as quotas emdivida, satisfaçam as condições e encargos daprimeira admissão.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Salvo as excepções expressamenteconsignados nos presentes estatutos, todosassociados têm os mesmos direitos e gozam dasprorrogativas seguintes:

a) Frequentar a sede social e utilizar os

seus serviços de harmonia com os

seus regulamentos;

b) Tomar parte nos trabalhos e votações

das assembleias gerais a serem eleitos

para cargos administrativos.

CAPÍTULO III

Dos corpos gerentes

ARTIGO DÉCIMO NONO

Os corpos gerentes do Clube são:

a) Mesa da Assembleia Geral, será

constituída por um presidente e um

secretário;

b) Direcção, composta por um presidente,

um vice-presidente, um tesoureiro,

um primeiro secretário, dois vogais

efectivos e dois suplentes.

ARTIGO VIGÉSIMO

Os corpos gerentes cujo mandato é de quatroanos, serão eleitos pela Assembleia Geralmediante listas contendo os nomes e oscorrespondentes encargos, podendo seremreeleitos.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Os membros suplentes, que poderão tomarparte nas reuniões e emitir o seu parecer, só terãodireito a voto quando, por ausência ouimpedimento dos respectivos titulares, sejamchamados a efectividade.

CAPÍTULO IV

Da administração social ou do clube

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

A administração do Clube e orientação serãodas atribuições e competências da Direcção.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

A Direcção não poderá tomar deliberaçõessem a presença de, pelo menos quatro membrose as suas resoluções serão tomadas pela maioriade votos, tendo o Presidente direito ao voto dequalidade.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Compete ao presidente da Direcção:

a) Orientar as sessões ordinárias eextraordinárias da direcção, presideaos seus trabalhos;

b) Pedir a convocação das assembleiasgerais;

c) Representar o Clube junto de quaisquerentidades ou organismos, oficiais ouparticulares bem como em juízo oufora dele;

d) Tomar resoluções imediatas em caso deurgência submetendo de seguida osseus actos a sanção da direcção naprimeira sessão que se efectuar;

e) Elaborar e apresentar o relatório anualdo Clube.

CAPÍTULO VI

Da assembleia Geral

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

A assembleia geral, soberana nas suasdeliberações, é constituída pela reunião dosassociados no pleno gozo dos seus direitossociais.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

As assembleias gerais são ordinárias ouExtraordinárias e reúne-se por convocação nostermos do presente estatuto.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

A Assembleia Geral compete:

a) Discutir, aprovar ou alterar o relatório,de contas e pareceres;

b) Eleger os corpos gerentes quandotenham terminado ou cessado o seumandato;

c) Discutir e deliberar sobre qualquer outroassunto para que tenha sidoconvocada:

d) Decidir sobre os recursos oureclamações que lhe tenham sidointerpostos ou apresentados;

e) Alterar os estatutos e regulamentosdo Clube, quando convocadaexpressamente para tal fim:

f) Resolver sobre aplicação dos fundossociais e aquisição ou alienação debens imóveis.

1 DE SETEMBRO DE 2008 622 – (69)

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

No caso da convocação da Assembleia Geralextraordinária a pedido de um grupo de sócios aAssembleia Geral só poderá reunir estandopresentes, pelo menos vinte signatários dapetição.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

No pedido de convocação da AssembleiaGeral extraordinária deverão conter a indicação,precisa e concreta dos assuntos a resolver.

ARTIGO TRIGÉSIMO

As convocações serão feitas pelo Presidenteda Assembleia Geral em cartas ou por avisosafixados na sede do Clube, num jornal local.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

A Assembleia Geral deverá funcionar com apresença de, pelo menos cinquenta por cento denúmero dos sócios no gozo dos seus direitos.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

Quando na primeira convocação não estiverpresente o número suficiente de sócios aAssembleia Geral funcionará em segundaconvocação com qualquer número.

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

Só podem exercer o direito de voto os sóciosfundadores e ordinários que desse direito estejamprivados.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

Os associados ausentes ou impossibilitadosde aparecer poderão fazer-se representar poroutro associado no pleno gozo dos seus direitossociais, mediante carta dirigida ao presidente daMesa da Assembleia Geral.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

A Assembleia Geral delibera por maioriaabsoluta dos associados presentes erepresentados.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO

As alterações ou modificações dos presentesestatutos só poderão ser resolvidos emAssembleia Geral expressamente convocada paratal fim e depois de discutido o relatóriojustificativo que o associado ou a entidadeproponente das reformas que obrigatoriamentedeverá incluir com o pedido de convocação.

ARTIGO TRIGÉSIMO SÉTIMO

Ao Presidente da Assembleia Geral competeespecialmente:

a) Fazer a convocação da AssembleiaGeral nos termos e condições dopresente estatuto.

b) Convocar a reunião da Assembleia Gerala pedido da direcção, do Conselhoou do número mínimo de entreassociados;

c) Marcar ou suspender as sessões;

d) Presidir as reuniões e dirigir ostrabalhos de harmonia com osregulamentos legais e observânciados preceitos estatuários tendosempre em vista e melhor ordem edisciplina que lhe cumpre defendere impor a bem dos interesses doClube e regularidade de trabalhos; e

e) Assinar todos os documentos expedidosem nome da assembleia.

ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO

Fora dos casos previstos na lei o Clube sópoderá ser dissolvido por proposta dos corposgerentes aprovada em reunião plenária dos seusmembros, pela Assembleia Geral expressamentee por vontade de pelo menos três quartos dosassociados no pleno gozo dos seus direitos.

ARTIGO TRIGÉSIMO NONO

No caso de dissolução a Assembleia Geralelegerá uma comissão liquidatária composta porcinco membros. O património social e o produtodas vendas feita em hasta pública ou por outromeio, depois de satisfeitas as divididas ouencargos que houver, serão distribuídos porbeneficiários do país.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO

Para todos os casos omissos da regulamentaçãooperativa do Clube, serão submetidos a Direcçãoe assembleia geral para aprovação ordens deserviço de funcionalidade.

Nelcars & Tracks, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e sete de Agosto de dois mil e oito, foimatriculada na Conservatória de Registo dasEntidades Legais sob o NUEL 100069792 umaentidade legal denominada Nelcars & Trucks,Limitada.

Nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, é constituído o presente contrato desociedade entre:

Primeiro: Manuel dos Santos da SilvaFerreira, casado com Josefa Augusta RodriguesRangel Dias dos Santos Ferreira, sob o regime decomunhão de bens adquiridos, natural deLubango-Huila-Angola, de nacionalidadeangolana e residente nesta cidade, portador doPassaporte n.º N0574171, de vinte e oito deJunho de dois mil e sete, emitido em Luanda.

Segunda: Nelgest, Limitada, com sede nestacidade, Rua da Malhangalene número oitenta eoito, rés-do-chão, representada neste acto peloseu sócio gerente Manuel dos Santos da SilvaFerreira, casado com Josefa Augusta RodriguesRangel Dias dos Santos Ferreira sob o regime decomunhão de bens adquiridos, natural deLubango-Huila-Angola, de nacionalidade

Angolana e residente nesta cidade, portador doPassaporte n.º N0574171, de vinte e oito deJunho de dois mil e sete, emitido em Luanda.

É celebrado o presente contrato de sociedadeque se regerá pelos termos e artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação de Nelcars& Trucks, Limitada e tem a sua sede na Rua daMalhangalene, número quatrocentos e cinquentae seis, rés-do-chão, nesta cidade de Maputo,podendo por deliberação da assembleia geral abrirou encerrar sucursais dentro e fora de país quandofor conveniente.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data dacelebração do contrato social da sua constituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto a compra evenda de viaturas novas e usadas e seusacessórios, assistência técnica, rent-a-car,transporte de mercadorias, formação profissional.

Dois) A sociedade poderá adquirirparticipações financeiras em sociedade aconstituir ou já constituída ainda que tenha comoobjecto social diferente do da sociedade.

Três) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades desde que para isso estejadevidamente autorizado nos termos da legislaçãoem vigor.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente a soma de duas quotas desiguais,sendo uma no valor de catorze mil meticais,equivalente a setenta por cento do capital social,subscrita pelo sócio Manuel dos Santos da SilvaFerreira e outra quota no valor de seis milmeticais, equivalente a trinta por cento do capitalsocial, subscrita pela NelGest, Limitada.

ARTIGO QUINTO

Aumento do capital

O capital social poderá ser aumentadoou diminuído quantas vezes for necessário desdeque a assembleia geral delibere sobre o assunto.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) Sem prejuízo das disposições legais emvigor a cessão ou alienação de toda a parte dequotas deverá ser do consenso dos sóciosgozando estes do direito de preferência.

622 – (70) III SÉRIE — NÚMERO 35

Dois) Se nem a sociedade, nem os sóciosmostrarem interesse pela quota do cedente,este decidirá a sua alienação a quem e pelospreços que melhor entender, gozando o novosócio dos direitos correspondentes à suaparticipação na sociedade.

ARTIGO SÉTIMO

Gerência

Um) A administração, gestão da sociedade esua representação em juízo e fora dele, activa epassivamente, serão exercidas pelo sócio Manueldos Santos da Silva Ferreira, que é nomeadoadministrador com plenos poderes, com dispensade caução.

Dois) O administrador tem plenos poderespara nomear mandatários a sociedade, conferindoos necessários poderes de representação.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reúne-se,ordinariamente, uma vez por ano, para apreciaçãoe aprovação do balanço e contas do exercíciofindo e repartição de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-se,extraordinariamente, quantas vezes for necessáriadesde que as circunstâncias assim o exijam paradeliberar sobre qualquer assunto que diga respeitoà sociedade.

ARTIGO NONO

Dissolução

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospela lei ou por comum acordo dos sócios quandoassim o entenderem.

ARTIGO DÉCIMO

Herdeiros

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um dos sócios da sociedade os seus herdeirosassumem automaticamente o lugar na sociedadecom dispensa de caução, podendo estes nomearseu representante se assim o entender desde queobedeçam o preceituado nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pelo CódigoComercial e demais legislação vigente naRepública de Moçambique.

Maputo, vinte e nove de Agosto de dois mile oito. — O Técnico, Ilegível.

Handymen Serviços, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia dezoito de Agosto de dois mil e oito, foimatriculada na Conservatória de Registo das

Entidades Legais sob o NUEL 100068435 umaentidade legal denominada Handymen Serviços,Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre:

Primeiro – Ana Cristina de Melo Maia,solteira, natural, residente na rua Francisco M.Castro número duzentos e trinta e sete rés-do-chão, bairro Sommerschield, cidade de Maputo,portadora do Bilhete de Identidade n.°110162483G, emitido no dia um de Setembro dedois mil e seis, em Maputo.

Segundo – Nuno Manuel de Melo Maia,solteiro, natural de Maputo, residente na ruaFrancisco M. Castro número duzentos e trinta esete rés-do-chão bairro Sommerschield, cidadede Maputo, portador do Bilhete de Identidaden.° 110181017T, emitido no dia onze de Outubrode dois mil, em Maputo.

Terceiro – Nuno Miguel Nazareth, solteiro,natural de Songo, residente no bairro da PolanaCaniço em Maputo, portador do Bilhete deIdentidade n.° 110717286R, emitido no dia vintee três de Setembro de dois mil e cinco, emMaputo.

Quarto – Vanise Rachel de Melo Maia,solteira, natural de Maputo, residete na ruaFrancisco M. Castro número duzentos e trinta esete rés-do-chão bairro Sommerchield, cidade deMaputo, portadora do Bilhete de Identidaden.° 110228709J, emitido no dia onze de Fevereirode dois mil e quatro, em Maputo.

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

A Handymen Serviços, Limitada, é umasociedade comercial por quotas deresponsabilidade limitada, criada por tempoindeterminado e que se rege pelos presentesestatutos e pelos respectivos preceitos legaisaplicáveis.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na AvenidaAhmed Sekou Touré, número dois mil e oitenta,em Maputo.

Dois) Mediante simples deliberação daadministração a sede da sociedade pode sertransferida para qualquer outro local do territórionacional e a sociedade pode igualmente abrirsucursais, delegações, agências ou qualquer outraforma de representação social no país e noestrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

Um) A sociedade tem por objecto principal oexercício das seguintes actividades com aamplitude permitida pela lei:

a) A Reparação de bens pessoais edomésticos;

b) A prestação de serviços de assistênciatécnica e reparação de equipamentosde escritório;

c) A prestação de serviços de expediente,de correspondencia legal e de envioe pagamentos de facturas;

d) A prestação de serviços de correioe mercadoria;

e) Agenciamento, marketing eprocurement;

f) Comércio local e internacional,representações de sociedadesnacionais e estrangeiras,consignações e vendas a retalho e agrosso em qualquer área deactividade que a sociedade possachegar a acordo.

Dois) A sociedade poderá desenvolver outrasactividades, subsidiárias ou complementares doseu objecto principal, desde que devidamenteautorizada pela assembleia geral e devidamentelicenciada pelas entidades competentes.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

Um) O capital social integralmente subscritoe realizado em dinheiro é de vinte mil meticais,dividido pelos sócios em três quotas de valornominal igual, na seguinte proporção:

a) Uma quota com o valor nominal de cincomilhões de meticais, pertencente aosócio Ana Cristina de Melo Maia;

b) Uma quota com o valor nominal de cincomilhões de meticais, pertencente aosócio Nuno Manuel de Melo Maia;

c) Uma quota com o valor nominal de cincomilhões de meticais, pertencente aosócio Nuno Miguel ConceiçãoNazareth;

d) Uma quota com o valor nominal de cincomilhões de meticais, pertencente aosócio Vanize Rachel de Melo Maia.

ARTIGO SEXTO

(Suprimentos e prestaçõessuplementares)

Não serão exigíveis prestações suplementaresde capital, mas os sócios poderão conceder àsociedade os suprimentos de que ela necessite,nos termos e condições fixados por deliberaçãoda assembleia geral.

1 DE SETEMBRO DE 2008 622 – (71)

ARTIGO SÉTIMO

(Divisão, alienação e oneraçãode quotas)

Um) A cessão de quotas entre sócios é livre enão carece de prévio consentimento da sociedade.

Dois) A cessão de quotas a terceiros, bemcomo a sua divisão e constituição de quaisquerónus ou encargos sobre as mesmas, carecem deautorização prévia da sociedade, dada pordeliberação da respectiva assembleia geral.

Três) Gozam do direito de preferência naaquisição da quota a ser cedida, a sociedade e osrestantes sócios, por esta ordem e na proporçãodas quotas detidas.

Quatro) É nula qualquer divisão, cessão,alienação ou oneração de quotas que não observeo preceituado no artigo antecedente.

ARTIGO OITAVO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade poderá amortizar a quotade qualquer sócio nos seguintes casos:

a) Por falecimento, interdição, inabilitaçãoou insolvência do seu titular, sendopessoa singular, ou por dissoluçãoou falência do titular, sendo pessoacolectiva;

b) Quando a quota for arrestada,penhorada, arrolada ou de algumaforma apreendida judicial ouadministrativamente;

c) Em caso de transferência da quota paraterceiros sem o prévioconsentimento da sociedade;

d) Se, em caso de partilha judicial ouextrajudicial da quota, a mesma nãofor adjudicada ao respectivo sócio;

Dois) Se a amortização de quota não foracompanhada da correspondente redução decapital, as quotas dos restantes sócios serãoproporcionalmente aumentadas, fixando aassembleia geral o novo valor nominal dasmesmas.

Três) A amortização será feita pelo valornominal das quotas acrescido da correspondenteparte nos fundos de reserva, depois de deduzidosquaisquer débitos ou responsabilidades dorespectivo sócio para com a sociedade, devendoo seu pagamento ser efectuado no prazo denoventa dias e de acordo com as demais condiçõesa determinar pela assembleia geral.

ARTIGO NONO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral tem os poderes quelhe são conferidos por lei e pelos presentesestatutos.

Dois) A assembleia geral reúne-se em sessãoordinária no primeiro trimestre de cada ano, paraapreciação do balanço e aprovação das contasreferentes ao exercício do ano anterior, para

apreciação do relatório da gestão e do relatóriodos auditores, caso exista, bem como paradeliberar sobre quaisquer outros assuntos dointeresse da sociedade.

Três) A assembleia geral poderá reunir-se emsessão extraordinária sempre que os sócios oconsiderem necessário.

Quatro) A assembleia geral poderá reunir evalidamente deliberar, sem dependência de préviaconvocatória, se estiverem presentes ourepresentados todos os sócios e estes manifestemvontade de que a assembleia geral se constitua edelibere sobre um determinado assunto, salvonos casos em que a lei não o permita.

Cinco) Excepto nos casos em que a lei exijaoutras formalidades, a convocação das reuniõesda assembleia geral será feita por qualquer umdos gerentes através de carta registada, e com aantecedência mínima de quinze dias relativamenteà data da reunião.

Seis) Será dispensada a reunião da assembleiageral, bem como as formalidades da suaconvocação, quando todos os sócios concordempor escrito na deliberação ou quando concordem,também por escrito, que dessa forma se delibere,excepto nos casos em que a lei não o permita.

Sete) Os sócios poderão fazer-se representarnas assembleias gerais nos termos legalmentepermitidos.

ARTIGO DÉCIMO

(Competência da assembleia geral)

Um) Dependem da deliberação dos sócios emassembleia geral os seguintes actos:

a) A aquisição, alienação ou oneração dequotas próprias;

b) O consentimento para a alienação ouoneração das quotas dos sócios aterceiros;

c) A constituição de ónus e de garantiassobre o património da sociedade;

d) Investimentos da sociedade de valorsuperior ao contra valor em moedanacional correspondente a vinte mildólares norte americanos;

e) A aquisição de participações sociais emoutras sociedades e de outros bens aterceiros;

g) A contratação e a concessão deempréstimos e garantias;

h) A concessão de créditos, descontos,financiamentos, pré pagamentos,pagamentos diferidos ou a práticade quaisquer outras transacções quesejam recomendadas pelaadministração;

i) A exigência de prestações suplementaresde capital;

j) A emissão de obrigações;

k) A alteração do pacto social;

l) O aumento e a redução do capital social;

m) A fusão, cisão, transformação, dissoluçãoe liquidação da sociedade.

Dois) Dependem ainda da deliberação daassembleia geral a amortização de quotas e aexclusão de sócios, além de outros actosreservados por lei à assembleia geral.

Três) As actas das assembleias gerais deverãoidentificar os nomes dos sócios e dos seusrepresentantes, o valor das quotas de cada um eas deliberações que foram tomadas, devendoainda ser assinadas por todos os sócios presentesou representados.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Quórum e votação)

Um) A assembleia geral considera-seregularmente constituída quando, em primeiraconvocação, esteja presente ou devidamenterepresentada uma maioria simples dos votoscorrespondentes ao capital social e, em segundaconvocação, seja qual for o número de sóciospresentes e independentemente do capital querepresentem.

Dois) As deliberações da assembleia geral sãotomadas por maioria simples de votos dos sóciospresentes ou representados, excepto nos casosem que pela lei ou pelos presentes estatutos sejaexija maioria qualificada de três quartas partesdos votos correspondentes ao capital social,nomeadamente nos casos de:

a) Aumento ou redução do capital social;

b) Outras alterações aos estatutos;

c) Fusão ou dissolução da sociedade.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Administração)

Um) A administração será confiada a um oumais administradores, conforme for deliberadoem assembleia geral.

Dois) Os membros da administração sãoeleitos pela assembleia geral por um período detrês anos, sendo permitida a sua reeleição.

Três) A gestão e a representação da sociedadeserão exercidas de acordo com as deliberações daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Formas de obrigar a sociedade)

Um) A sociedade obriga-se pela assinaturaconjunta de um administrador ou pela assinaturade um procurador nos limites do respectivomandato.

Dois) Para os actos de mero expediente bastaa assinatura de um só administrador ou de umempregado da sociedade devidamente autorizadopara o efeito.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Balanço e contas)

O relatório de gestão e as contas de exercício,incluindo o balanço e a demonstração deresultados, encerrar-se-ão com referência a trinta

622 – (72) III SÉRIE — NÚMERO 35

e um de Dezembro de cada ano e serão submetidosà aprovação da assembleia geral durante oprimeiro trimestre do ano seguinte.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Aplicação de resultados)

Um) Dos lucros líquidos apurados serádeduzida a percentagem legalmente estabelecidapara constituir ou reintegrar o fundo de reservalegal.

Dois) A parte remanescente dos lucros serádistribuída pelos sócios de acordo com adeliberação da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Dissolução)

A sociedade dissolve-se nos casos e termosprevistos na lei, ou quando assim for determinadopor deliberação da assembleia geral, sendo ossócios os liquidatários, excepto se o contráriofor deliberado em assembleia geral.

Maputo, vinte e nove de Agosto de dois mile oito. — O Técnico, Ilegível.

Monte Real, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e oito de Julho de dois mil eoito, exarada a folhas oitenta e quatro á oitenta e

seis do livro de notas para escrituras diversasnúmero duzentos quarenta e quatro traço D doSegundo Cartório Notarial de Maputo, a cargoda notária Isménia Luísa Garoupa, licenciada emCiências Jurídicas, técnica superior dos registose notariado N1 e notaria do referido cartório,procedeu na sociedade a cedência de quotas,entrada de novos sócios e alteração parcial dopacto social na sociedade Monte Real, Limitada,de comum acordo alteram-se a redacção dosartigos quarto, sétimo e oitavo, que passam a tero seguinte teor:

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente à soma de duas quotas desiguaisassim distribuídas:

Uma quota no valor de dezoito mil meticais,pertencente ao sócio Nuno Miguel Dinis Vieira,correspodente a noventa por cento do capitalsocial;

Uma quota no valor de dois mil meticais,pertencente à sócia Mónica Paula CaseiroFernandes e Silva Vieira, correspondente a dezpor cento do capital social.

.....................................................................................................

ARTIGO SÉTIMO

A administração e gestão da sociedade bemcomo e sua representação, em juízo e fora dele,activa e passivamente, passam desde já a cargo

de Nuno Miguel Dinis Vieira, que desde já énomeado sócio gerente com dispensa de caução,com remuneração a ser deliberada em assembleiageral. A sociedade obriga-se pela assinaturaindividual do mesmo, sem limitação de poderes.A nomeação de procuradores é da competênciado sócio maioritário, nos termos e limitesespecificados do respectivo mandato.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

As assembleias gerais, salvo quando a lei exijaoutras formalidades, são convocadas por cartasdirigidas aos sócios, registadas ou entregues porprotocolo, ou fax ou e-mail, com antecedêncianão inferior a quinze dias.As deliberações daassembleia geral são tomadas por simples maioriados votos presentes. Qualquer sócio pode fazer-se representar por outro sócio, nas assembleiasgerais, mediante simples carta, fax ou e-maildirigida a sociedade e nesta recebida até ao iníciodos trabalhos.

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura continuam a vigorar as disposições dopacto anterior.

Está conforme.

Maputo, trinta de Julho de dois mil e oito.— A Ajudante, Catarina Pedro João Nhampossa.

Preço — 13,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE