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Brasil colonial: açúcar, escravidão,
a invasão francesa e os
holandeses
Prof. Mauricio - História
Século XVI
O Brasil estabeleceu-se
para Portugal como
principal ponto econômico
Açúcar, na forma de
latifúndio
Plantations
Portugal via então a
necessidade de investir no
Brasil, tanto em produção
como em defesas
Tratado de Tordesilhas
Divisão da América entre
Portugal e Espanha
Países europeus não
concordavam com esta
divisão
Portugal planejava
corromper o tratado
Colonialismo brasileiro
O valor da ocupação da
terra recebida no Brasil era
muito alto, inviabilizando
trabalhadores assalariados
A primeira opção foi o
índio
Passagem da escravidão
indígena para a negra foi
um processo lento
Escravidão Indígena - Problemas
Contexto do trabalho
indígena não se encaixava
no contexto português
Doenças dizimaram
milhões de índios
Escravidão Indígena - Problemas
Jesuítas : quem eram?
Jesuítas escravizavam pela religião
Alguns jesuítas defendiam os índios da escravidão, criando atrito com os colonos
Missões: aldeamentos indígenas comandados por jesuítas com o objetivo de catequização
Resistência indígena
Guerra (Botocudos, Confederação dos
Tamoios)
Fuga
Negação do trabalho
Língua
Índios
Coroa entende que a escravidão negra como
mais viável
Criação de leis que inibem (mas não
extinguem a escravidão indígena)
A escravidão indígena só se justificava por:
Guerras Justas
Prisioneiros prestes a serem devorados
Mesmo liberto, até os dias de hoje,
o índio continua excluso de nossa
sociedade
Por que a escravidão
negra?
Escravidão negra
Experiência na Ilha de Açores
Na África, os escravos trabalhavam com ferro e criação de
gado
Produção negra era maior que a indígena
Escravidão negra
Custo do escravo equivalia a um ano e meio de trabalho
Vieram quatro milhões de escravos ao Brasil
Vinham de diferentes povos africanos
Salvador e Rio de Janeiro receberam mais escravos
Traficantes pagavam com fumo
Escravidão Negra -
Resistência
Fugas
Agressões
Resistência cotidiana
Suicídio
Escravidão negra - mitos e
realidades
Haviam escravos que mantinham boas relações com seus senhores
O negro era punido, mas dificilmente morto
Igreja não se opunha a escravidão negra, pois era uma instituição estabelecida
Teoria de Lombroso justificava a escravidão
Lei protegia o índio, mas não o negro
Quilombos
Local de refúgio
Também abrigavam índios, brancos, etc
Reproduziam organização africanão, escolhendo seus reis
Subsistência e eventual comercio
Escravidão dentro do quilombo
Quilombo de Palmares1624/1710
Quilombo de Palmares - 1624/1710
Serrada Barriga, Alagoas
Milhares de pessoas
Devido ao preço do
escravo, governo queria
negociar
Oferta: liberdade aos
nascidos no quilombo e
terras alagoanas. O resto,
seria escravizado
Quilombo de Palmares - 1624/1710
Gunga Zumba, seu líder,
aceita proposta, mas é
envenenado por seu
sobrinho, Zumbi
Zumbi passa a atacar
engenhos, roubar armas,
efetivar saques e libertar
escravos
Quilombo de Palmares - 1624/1710
Governo tentou atacar
dezessete vezes
Palmares, sendo derrotado
Palmares só foi derrotado
pelo Bandeirante
Domingos Jorge Velho ("O
Diabo Velho")
Zumbi foi morto e
decapitado
O engenho
O engenho
Local onde situava-se a
plantação de cana de
açúcar
Nordeste e sudeste
Engenho: Estrutura
Casagrande
Senzala
Moenda
Capela
Caldeira
Casagrande
Senhor do
engenho/família/
capatazes e
feitores/amigos da família
Pelo status do senhor, este
conseguia grande poder
onde morava e arredores
Senzala
Moradia dos escravos
Espaço de cultura e
religião
Moenda
Maquinário para moer
cana
Primeiramente, empurrada
por bois e depois por
homens
Engenhos mais
sofisticados usavam força
da água
Capela
Catequização
Batizados
Missas
Enterros
Caldeiras
Purificação do açúcar
Cachaça
Rapadura
Engenho
Mulheres: trabalhavam na casa, colheita,
babás e empregadas (hierarquia)
Crianças: os meninos trabalhavam na colheita
e as meninas na casa do senhor
Ocupação francesa no Brasil
Ocupação francesa no Brasil
França Antártica, entre 1555/1567, no Rio de
Janeiro
França Equinocial, entre 1612/1615, no
Maranhão
França Antártica - 1555/1557
Franceses chegaram ao
nosso litoral logo após
ocupação portuguesa
Amizade com índios
Objetivo econômico,
através do escambo e
religioso, por problemas de
intolerância na França
França Antártica - 1555/1557
Índios se dividem para
ajudar franceses e
portugueses
Expulsos em 1565 por
Mem de Sá
França Equinocial - 1612/1615
Amizade com índios
Construção de forte em São
Luiz, capitão maranhenses
Busca ajuda na corte
francesa para defender-se de
Portugal
Índios vão para a França e
ganham esposas
Depois de várias tentativas,
franceses são expulsos
Os Holandeses no Brasil - século XVII
Holandeses financiavam cultivo de
açúcar no Brasil:
Banco de Amsterdam: caldeiras de cobre, ferramentas e escravos (ganhando com juros)
Muitas vezes, eles também transportavam e refinavam o açúcar
Muitas rotas marítimas eram controladas por holandeses. Os portugueses então tinham que vender seu açúcar para os holandeses, que revendiam na Europa
Grande parte do capital holandês também
vinha da W.I.C., as Cia das Índias Orientais,
de iniciativa governamental e particular
União Ibérica
Tal união impôs conflito
nesta relação
D. Sebastião (rei
português) morre sem
deixar herdeiros; parente
mais próximo era o rei
espanhol, Felipe II
União Ibérica
Espanha era inimiga da Holanda, por motivos de colonização, políticos (república X absolutismo) e religião
Espanha, partilhando o trono português, decide proibir negociação brasileira com Holanda
Perdendo muito dinheiro, Holanda "ocupa" Nordeste açucareiro
Ocupação holandesa no nordeste
brasileiro - 1630/1654
Invasores não tomaram
engenhos, pois o que
interessava era a
negociação e não a
produção
Criou-se clima de
harmonia entre holandeses
e colonos: baixos
impostos, casamentos, etc
Mauricio de Nassau
Principal mediador
Pregou a liberdade religiosa
no Brasil
Forçou senhores de
engenho a plantar mandioca,
para manufatura de farinha
para escravos
Remodelou Recife
Trouxe artistas para Recife
Crise dos holandeses no
BrasilFim da União Ibérica - revolta dos portugueses
Nassau continuou avançando pelo Nordeste
Holanda endividada por guerras contra a Espanha, investe menos no Brasil
Nassau desviou verbas e foi demitido pela WIC em 1654
Senhores de engenho travam batalhas com holandeses, expulsando-os do Brasil
Crise do açúcar
Expulsão dos holandesas
gera a crise do açúcar
Revolta de Beckman - Maranhão, 1684
Na região, existia a
Companhia de Comércio
do Maranhão, que detinha
o monopólio do comércio
A cia. estipulava os preços
de compra e venda
Revolta de Beckman - Maranhão, 1684
Os irmãos Manuel e
Tomas Beckman, ricos
proprietários, expulsam o
governador do Maranhão e
querem negociar com a
coroa
Revolta de Beckman - Maranhão, 1684
Portugal envia uma
expedição que acaba com
a revolta
Os irmãos Beckman são
executados
Guerra dos Mascates, Pernambuco,
1710
Foi a guerra entre as cidades
de Olinda e Recife, onde Recife
era subordinada à Olinda
Mascates: negociantes pobres
que viviam em Recife e eram
desprezados pela população
Porém, com a crise açucareira,
mascates aquecem o comércio
de Recife
Guerra dos Mascates, Pernambuco,
1710
Mascates vendem para os
senhores de engenho de
Olinda e Recife
Além disso, os mascates
passaram a emprestar
dinheiro para os senhores de
engenho de Olinda
Guerra dos Mascates, Pernambuco,
1710
Porém, tais atividades fizeram o comércio crescer em Recife, melhorando sua condição econômica
Recife então reivindica junto a coroa portuguesa, uma autonomia perante a cidade de Olinda
Guerra dos Mascates, Pernambuco,
1710
Recife foi "elevada" para a
condição de vila, tornando-
se independente de Olinda
Como Olinda não aceitou
este fato, houve o embate
entre as duas cidades
Guerra dos Mascates, Pernambuco,
1710
Depois de muitas lutas,
Portugal envia um
governador ao local, Felix
José de Mendonça, que
prende os latifundiários de
Olinda
Em 1714, todos foram
anistiados