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BRASIL COLONIAL II (Conteúdo complementar: Escravismo Colonial) Super Teoria 2 (matutino) – HB.03 (pág.19) Hiper 1 (noturno) – HB.03 (pág.62) 3°ano / prévest Medicina e Regulares Profº. Abdulah Ano 2020

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BRASIL COLONIAL II (Conteúdo complementar: Escravismo Colonial) Super Teoria 2 (matutino) – HB.03 (pág.19) Hiper 1 (noturno) – HB.03 (pág.62)

3°ano / prévest Medicina e Regulares Profº. Abdulah Ano 2020

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Por que a escravidão?

Compatibilidade com a mentalidade europeia Compatibilidade com o Mercantilismo Dificuldade em manter trabalhadores livres nos latifúndios brasileiros

ESCRAVIDÃO: o trabalho compulsório

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Por que os africanos? Pouca oferta de trabalhadores brancos livres Experiência: açúcar, metalurgia e pecuária Desconhecimento das terras brasileiras, facilitando a dominação inicial Formação de poderosos mercados (externo e interno)

ESCRAVIDÃO – AFRICANOS

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Guiné

Congo Angola

Moçambique

Os africanos provinham de muitas tribos e reinos, com suas culturas distintas. Não é correto reduzi-los a dois (bantos e sudaneses) grandes grupos apenas.

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Nomenclaturas: Boçais ou brutos – recém-chegados da África Ladinos – aculturados

Crioulos – nascidos no Brasil

Escravos Doentes, de H. Chaberlain Escravos sendo leiloados

ESCRAVIDÃO – AFRICANOS

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Classificação:

Escravos camponeses Escravos mineradores Escravos domésticos (as mulheres eram chamadas de mucamas) Escravos de ganho (biscateiros, mendicantes, prostitutas, vendedores de doces, cabeleireiros) Escravos de aluguel (pedreiro, carpinteiro, cozinheiro, amas de leite) Obs.: Brecha camponesa.

Família brasileira – Debret (séc. XIX)

Debret – Negros e mulatos coletando esmolas para irmandades. Viagem Pitoresca e Histórica, 1834.

ESCRAVIDÃO – AFRICANOS

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Escravas de ganho - vendedoras

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Escravo de ganho – Tigre ou Tigrado

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Violências contra os escravizados:

Físicas (castigos, torturas, péssimas condições de higiene e de alimentação - escorbuto)

Psicológicas (saída da África, separação das famílias - banzo)

Culturais (aculturação, misturas étnicas, censuras cultural e religiosa)

Legislativa (na Lei, os escravos são “coisas”, tal qual uma enxada ou um boi)

“ Para o escravo são necessários três pês: pau, pão e pano” Do jesuíta italiano André João Antonil

ESCRAVIDÃO – AFRICANOS

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Violências contra os escravizados:

Palmatória

Tronco

Mordaça

Açoite

ESCRAVIDÃO – AFRICANOS

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Formas de resistência e de sobrevivência:

Assassinato de feitores Abortos Suicídios Motins e fugas Formação de Quilombos Sincretismo cultural e religioso Irmandades negras Resistência na Lei

ESCRAVIDÃO – AFRICANOS

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LOCAL •Serra da Barriga (AL)

PERÍODO •Séculos XVI e XVII

POPULAÇÃO •20 mil habit.

QUILOMBO DOS PALMARES LÍDERES •Ganga Zumba •Zumbi

ECONOMIA •Caça, pesca, coleta, agricultura •Escambo com comunidades vizinhas

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ADMINISTRAÇÃO •Divisão em Mocambos (povoados)

ESCRAVIDÃO •Duas versões: modelo inclusivo / modelo predatório

ACORDO DE PAZ (1678) •Firmado entre o donatário de PE e Ganga Zumba

QUILOMBO DOS PALMARES ERA ZUMBI (1678/1694) •Fase da resistência militar

DESTRUIÇÃO •Jan./1694: incursão de Domingos Jorge Velho •20/11/1695: morte de Zumbi

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(Enem 2016) A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela perícia, autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora atestada por viajantes e por missionários portugueses que visitaram a costa a partir do século XV, consta também na ampla documentação sobre a região. A literatura é rica em referências às grandes mulheres como as vendedoras ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a autonomia e mobilidade, é tão típico da região. HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA. S. (Org.). Identidades, memórias e histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006.

A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da África Ocidental pode ser relacionada a uma característica marcante das cidades no Brasil escravista nos séculos XVIII e XIX, que se observa pela a) restrição à realização do comércio ambulante por africanos escravizados e seus

descendentes. b) convivência entre homens e mulheres livres, de diversas origens, no pequeno

comércio. c) presença de mulheres negras no comércio de rua de diversos produtos e alimentos. d) dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente de origem dos escravizados. e) entrada de imigrantes portugueses nas atividades ligadas ao pequeno comércio urbano.

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(Enem 2016) TEXTO I

TEXTO II Os santos tornaram-se grandes aliados da Igreja para atrair novos devotos, pois eram obedientes a Deus e ao poder clerical. Contando e estimulando o conhecimento sobre a vida dos santos, a Igreja transmitia aos fiéis os ensinamentos que julgava corretos e que deviam ser imitados por escravos que, em geral, traziam outras crenças de suas terras de origem, muito diferentes das que preconizava a fé católica.

OLIVEIRA; A. J. Negra devoção. Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 20, maio 2007 (adaptado). Posteriormente ressignificados no interior de certas irmandades e no contato com outra matriz religiosa, o ícone e a prática mencionada no texto estiveram desde o século XVII relacionados a um esforço da Igreja Católica para a) reduzir o poder das confrarias. b) cristianizar a população afro-brasileira. c) espoliar recursos materiais dos cativos. d) recrutar libertos para seu corpo eclesiástico. e) atender a demanda popular por padroeiros locais.

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