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Brasil – Império: Segundo Reinado (1840 – 1889)

Brasil imperio - segundo reinado

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Brasil – Império:Segundo Reinado (1840 – 1889)

1. Cronologia do Império Brasileiro:

Primeiro Reinado

Período Regencial

Segundo Reinado

1822 ------- 1831 ---------- 1840 ----------------------------------------------- 1889

2. A organização política no início do Segundo Reinado O Ministério dos Irmãos e as “eleições

do cacete”; O revezamento entre os partidos Liberal

e Conservador no poder.

“Não há nada mais parecido com um Saquarema (Conservador) do que um Luzia (liberal).”

Charge onde Agostini satiriza a corrupção e as fraudes nas eleições brasileiras durante o Segundo Império.

2.1. Parlamentarismo “às avessas” (1847) Paralelo com o modelo clássico britânico;

“No Brasil, o rei reina, ri e rói.”

2.2. Revolução Praieira (Pernambuco, 1848) “Quem viver em Pernambuco

Deve estar desenganado Que há de ser Cavalcanti Ou há de ser cavalgado.”

O controle do poder político pela aristocracia rural, com destaque para os Cavalcanti – Albuquerque;

O monopólio comercial pelos portugueses;

Insatisfeitos com a situação, liberais radicais pernambucanos, inspirados nas revoluções européias de 1848, conhecidas como “Primavera dos Povos”, criam o Partido da Praia, tendo no Jornal Diário Novo o veículo de difusão de suas idéias;Revolta popular em Paris, junho de 1848

Os praieiros divulgaram o Manifesto ao Mundo, onde expuseram suas principais reivindicações:

Fim do voto censitário; Liberdade de imprensa; Garantia de trabalho para os brasileiros; Extinção do poder Moderador e do Senado Vitalício, etc;

Abreu e Lima

Pedro Ivo Veloso

O movimento foi reprimido pelas forças imperiais. Em 1851, o governo anistiou todos. Pedro Ivo, que havia fugido da prisão, morreu em um navio que o levaria à Europa;

Esta foi a última revolta que ameaçou a unidade territorial brasileira na época.

Economia e sociedade do Segundo Reinado

2. O café: a instalação da produção e as transformações proporcionadas

A prosperidade econômica e a estabilidade social e política;

Transporte ferroviário favorecido pela produção cafeeira

São Paulo no final do século XIX

Escravos numa fazenda de café

Fazenda Villa-Forte, Vale do Paraíba - RJ

Barões do café

Tarifa Alves Branco (1844) – Protecionismo alfandegário, impulsionando a industrialização;

Indústria têxtil em São Paulo, final do séc. XIX

Lei Eusébio de Queirós (1850) – Possibilitou a transferência de capitais do tráfico negreiro para outros setores economicamente produtivos;

O Bill Aberdeen (1845) – Permitia à marinha britânica apreender navios negreiros em qualquer lugar do mundo, tornando mais arriscado o tráfico negreiro.

Eusébio de Queirós Lord Aberdeen

Modernização da produção, dos transportes, das comunicações e dos serviços.Bondes puxados a burros

Rua do Comércio, final do século XIX

Telégrafo

3. Analogia entre as aristocracias cafeeiras do Vale do Paraíba e do Oeste Paulista Enquanto no Vale do Paraíba utilizavam-

se escravos em larga escala e técnicas agrícolas bastante rudimentares, como a prática das queimadas do solo, além de não se utilizarem adubos ou fertilizantes; no Oeste Paulista foram, pioneiramente, utilizadas a mão-de-obra imigrante européia e a mecanização, além de modernas técnicas agrícolas, favorecidas pelo solo ideal: a “terra roxa”. Ali surgiram os barões do café, com uma visão mais empresarial e revolucionária que cafeicultores do Vale do Paraíba.

Vale do Paraíba “versus” Oeste Paulista.

O Vale do Paraíba do Sul e a produção cafeeira

Vassouras - RJ

Mapa do Vale do Paraíba

3.1. A expansão cafeeira em direção ao Oeste Paulista, Sul de Minas Gerais e Norte do Paraná e suas conseqüências.

4. O senador Nicolau Vergueiro e o sistema de parceria (1847 - 1857)

Os primeiros imigrantes: alemães, italianos, suíços e belgas; A revolta na fazenda de Ibicaba e o fracasso do sistema, levando o governo imperial a subvencionar a imigração.

5. A Lei de terras (1850) Atendendo às pressões dos aristocratas

ligados à cafeicultura, o governo imperial restringiu a posse da terra à “compra”.

5. Irineu Evangelista de Sousa, Barão e Visconde de Mauá, e a industrialização brasileira no século XIX

Os maiores empreendimentos do Barão de Mauá:

A concorrência britânica, favorecida pela tarifa Silva Ferraz (1860), e a postura retrógrada da aristocracia rural brasileira contrária aos benefícios que Mauá trazia para o Brasil, levaram-no à falência, em 1883.