Brasil - País Do Futuro Incerto

7/24/2019 Brasil - Pas Do Futuro Incerto.

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Matriz de atividade individual*

Mdulo: Mdulo 5 FrumTtulo: Brasil: pas do futuro incerto.

Aluno: Wellington Ferreira GomesDisciplina: ACPEEA Turma: !""#$%"Introduo

Aps o fim da Guerra Fria' ocorreu uma s(rie de mudan)as deordem poltica e econ*mica no sistema internacional' o +ual ficoumarcado como a ,o-a rdem Mundial.

A atual rdem Mundial' ainda est/ em processo de constru)0o'mas prece1e2se neste processo +ue est/ se encamin3ando para umaordem multipolar' onde di-ersos atores estatais e n0o estatais' assimcomo organi4a)es internacionais' se interagem de forma

multilateral' 1uscando a coopera)0o e parceria tanto poltica +uantoecon*mica.,esse conte6to' o Brasil se insere como um Estado em

desen-ol-imento' onde 1usca alcan)ar seus interesses nacionais porinterm(dio de o17eti-os polticos' econ*micos' sociais e culturais se7ana esfera dom(stica e8ou na esfera internacional.

presente te6to tem por finalidades: apresentar a e-olu)0o docen/rio poltico2econ*mico do Brasil e apontar uma -is0o prospecti-adeste cen/rio para os pr6imos anos9 determinar os riscos epotencialidades do Brasil +uanto ao com(rcio e6terior' mundiali4a)0o das corpora)es nacionais' ao a-an)o em ino-a)estecnolgicas e crescimento industrial' assim como a inser)0o do pasnas decises internacionais9 e por fim' analisar o ;< do Brasil maisrecente.Cenrio rasileiro para os pr!imos anos

Aps a restaura)0o da democracia no Brasil' o pas aindaesta-a numa fase de desen-ol-imento poltico e econ*micopatrocinado e6clusi-amente pelo Estado. Fase esta +ue ficoucon3ecida na 3istoriografia como nacional2desen-ol-imentista' +ueperdurou de #=>" at( o final da d(cada de #=?". ,esta fase ocorreuum relati-o crescimento econ*mico do pas' por(m os direitos sociais

do cidad0o 1rasileiro foram se es-aindo ao longo dos anos eapresentando uma diminui)0o gradati-a da presen)a poltica doEstado 1rasileiro nos assuntos internacionais.

Com a assun)0o de Fernando Collor de Melo ao go-ernofederal em #=="' o Brasil passou por uma radical mudan)a no seucen/rio poltico e con*mico +ue rompeu com o paradigma donacional2desen-ol-imentista' capitaneado pelo -etor Estado' e a1riu2se as portas para a implementa)0o da poltica do neoli1eralismo nopas' onde o -etor mercado assumiria a lideran)a da poltica

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econ*mica e 3a-eria menos inter-en)0o do Estado.,esta no-a fase do cen/rio 1rasileiro' +ue perdurou nos anos

=" do s(culo passado at( meados da d(cada de dois mil' ocorreu umlongo processo de desestati4a)0o das empresas p@1licas' fortesmedidas econ*micas de com1ate infla)0o e pouca rele-ncia nas

a)es sociais -oltadas para o indi-duo' fruto de uma agendaneoli1eral em +ue precede o pri-ado so1re o p@1lico. Emcontrapartida' -erifica2se +ue o Estado 1rasileiro sou1e se reinserirno cen/rio poltico internacional em face de temas da agenda entreos Estados serem comuns' como ( o caso do tema do Meio Am1ientena EC = 2 onde o Brasil foi sede deste grande e-ento 2' e do temado desen-ol-imento econ*mico 7unto s institui)es financeiras deBretton Woods FM; e B;D#' fruto do Consenso de Was3ington.

A partir de ""> at( os dias atuais' perce1e2se no-asaltera)es no cen/rio nacional' formali4ando uma terceira fase

caracteri4ada pela ascen)0o ao poder do pas da es+uerda poltica.,esta fase' -erifica2se uma maior rele-ncia do go-erno federal nas+uestes sociais' dando o incio implementa)0o de uma s(rie demedidas' a)es e programas socias +ue se institucionali4aram comopolticas p@1licas sociais de Estado.

erifica2se' tam1(m' +ue a situa)0o econ*mico2financeira doEstado 1rasileiro se recuperou do desgaste inflacion/rio de d(cadasanteriores' atingindo seu /pice em "##' +uando o pas foiclassificado como a H maior economia do mundo pelas institui)esfinanceiras mundiais. Entretanto' desde "#' o pas sofre de uma

crise econ*mico2financeira e6tremamente gra-e em ra40o de umapoltica econ*mica -acilante em termos de controle de gastos' decorrup)0o nas o1ras e nos ser-i)os p@1licos reali4ados pelo setorpri-ado e do 1ai6o crescimento macroecon*mico.

,o plano internacional' o Brasil tem uma posi)0o de desta+uede-ido sua maior inser)0o em temas da agenda politica dosorganismos internacionais' como a rgani4a)0o das ,a)es Inidas,I' a rgani4a)0o Mundial do Com(rcio MC' a rgani4a)0odos Estados Americanos EA' o Mercado Comum do JulMEDCJIK e a Ini0o de ,a)es Jul L Americanas I,AJIK' 1em

como se insere em grupos de pases mais importantes do mundocomo o G L "' o BD;CJ e o ;BAJ.,a esfera dom(stica' o1ser-a2se +ue o pas est/ passando por

uma gra-e crise poltica +ue en-ol-e o poder e6ecuti-o' o poderlegislati-o e o setor pri-ado em crimes de corrup)0o' la-agem de

1 FMI Fundo Monetrio Internacional e BIRD Banco Interamericano de Reconstruo eDesenvolvimento.2Os BRICS o IB!S e o "#2$ so considerados %ru&os de &a'ses mais im&ortantes do mundo (ue

)ormali*aram e institucionali*aram como clu+es )ec,ados de &a'ses -e no +locos econmicos/ visandorela0es &ol'ticas e econmicas entre si.

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din3eiro p@1lico e e-as0o de di-isas para parasos fiscais.iante do anteriormente e6posto e da an/lise parcial dos

indicadores de desempen3o econ*mico' -erifica2se +ue o cen/rio1rasileiro para os pr6imos anos de-er/ manter um 1ai6odesempen3o macroecon*mico fruto das medidas de austeridadeN

+ue se est0o reali4ando no momento atual. ,a esfera interna doplano poltico' o Brasil poder/ conseguir para os pr6imos anos umamel3or unicidade nos assuntos internos se as articula)es e areforma poltica forem implementadas com O6ito no ano corrente. /na esfera internacional' o pas continuar/ a ser um ator estatalrele-ante no cen/rio poltico mundial' mas continuar/ tam1(m semmuito poder decisrio. E por fim' no plano social o Brasil de-er/manter o status quonas +uestes sociais -oltada para a camadamenos fa-orecida' por(m com mais controle de seus gastos e commais crit(rio de +uem ir/ usufruir dos 1enefcios sociais.

"iscos e potencialidades do #rasil

Jegundo dados do Minist(rio do esen-ol-imento' ;nd@stria eCom(rcio E6terior M;C' as e6porta)es superaram asimporta)es' resultando em super/-it da 1alan)a comercial de IJQ'$ 1il3es no mOs de maio de "#5' sendo +ue a 1alan)a comercial1rasileira esta-a em descendOncia desde de "#> e apresentandosaldo negati-o desde "#&.

e acordo com


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,esse conte6to' as empresas in-estem no e6terior a partir dem@ltiplos mercados dom(sticos' onde 1uscam otimi4ar custos ema6imi4ar lucros por interm(dio da transnacionali4a)0o dascorpora)es' ou se7a' a centrali4a)0o do capital Sem um Estado2

na)0o transmissor do in-estimento financeiroT aliada descentrali4a)0o das opera)es produti-as' comerciais e financeirasSem um Estado2na)0o 3ospedeiro desse in-estimentoTN ;!IKE'#==?' #=$.

Jegundo !orres "# ( e-idente +ue as corpora)es1rasileiras est0o inseridas nesse conte6to de transnacionali4a)0o docapital e est0o em um processo de e6pans0o e de internacionali4a)0oconstante.

Brasil est/ em terceiro lugar no ranVing das #"" empresasde pases emergentesN com potencial para desafiarempresas transnacionais estadunidenses e europeias.untas' as #"" empresas somam IJQ #'5 tril30o. J0o #& asempresas com origem no Brasil' somente atr/s de empresasda C3ina e ndia. Entre as 1rasileiras' est0o Petro1ras' ale eas grandes construtoras. Jomente a empresa CamargoCorrOa do1rou de taman3o entre ""5 e ""' somandoIJQ $'& 1il3es em "" GADC;A' "#"' p. ## apud!DDEJ' "#' p. 5&.

Ainda' segundo !orres "#' o poder social das corpora)esempresariais transnacionais 1rasileiras est/ ainda em processo deconstru)0o 3istrica' mas -erifica2se +ue sua pro7e)0o ultrapassou os

limites do entorno sulamericano e e6pandiu2se para outroscontinentes' por e6emplos' a Marcopolo possui f/1rica de *ni1us naC3ina e a Em1raer possui uma f/1rica de componentes a-i*nicos emPortugal.

,o +ue tange ao desen-ol-imento de ino-a)0o tecnolgica nasind@strias 1rasileiras' segundo a re-ista Em DiscussoX JE,AFEEDAK' "# perce1e2se +ue o Brasil est/ demasiadamenteatrasado em ino-a)0o tecnolgica para +ue possa ser competiti-apara o setor industrial no mercado mundial. Jegundo a re-ista'estamos na &?H posi)0o no ranVing mundial em capacidade de

ino-a)0o.Ainda de acordo com a De-ista' Jem in-estir fortemente empes+uisa' semente da ino-a)0o' pas segue como consumidor deprodutos de tecnologia estrangeira e e6portador decommoditiesNJE,A FEEDAK' "#.

essa forma' -erifica2se +ue 3/ necessidade de se in-estir empes+uisa e desen-ol-imento no Brasil' com a participa)0o do go-ernofederal e do setor pri-ado no fomento a estas pes+uisas' tendo comoelemento de coopera)0o fundamental para esse processo as


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uni-ersidades p@1licas e pri-adas' na 1usca contnua da ino-a)0otecnolgica nos di-ersos ramos da economia 1rasileira' fa4endopro7etar a nossa competiti-idade para a c3amada economia docon3ecimentoN>

Em sntese' o1ser-a2se +ue o Brasil ainda t0o cedo n0o sair/ da

sua posi)0o de pas coad7u-ante no cen/rio internacional nas+uestes de com(rcio e6terior' de ino-a)0o tecnolgica e damanufatura industrial' fruto da pouca importncia +ue o Estado d/aos dois elementos fundamentais para mudan)a de patamar dacompeti-idade na economia do con3ecimento: educa)0o e o 1in*miociOncia e tecnologia. Como diria o senador Cristo-am Buar+ue Nainda( difcil con-encer as pessoas de +ue a ino-a)0o come)a na educa)0ode 1ase. CiOncia e tecnologia come)am com a crian)a +ue o cientistafoi no passadoN.

Face a isso' pode2se afirmar +ue o pas tem grande potencial

para a competi-idade ino-ati-a no mercado internacional em ra40odos talentos 3umanos +ue possui e dos recursos minerais' -egetaise 3dricos +ue dispe' por(m assume poucos riscos para aconsecu)0o deste o17eti-o.

,o +ue di4 respeito a inser)0o do Brasil no de1atesinternacionais' perce1e2se +ue o pas est/ 1em mais enga7ado emmisses de pa4 so1 coordena)0o das ,a)es Inidas do +ue nopassado contemporneo' tentando desta forma se manter como atorestatal presente para o cen/rio poltico internacional e 1usca' ainda'o1ter um assento permanente no Consel3o de Jeguran)a da ,I.

,o entanto' essas a)es s0o pouco rele-ante para sedeterminar sua permanOncia no referido Consel3o' por uma s(rie demoti-os +ue 7ustificam a sua e6clus0o' tais como: for)as armadas de1ai6a capacidade de dissuas0o9 diplomacia do Estado -oltada +uase+ue e6clusi-amente para a Am(rica Katina e para pases de poucarele-ncia poltica e econ*mica em n-el mundiale6.: pasesafricanos de lngua portuguesa9 e' tam1(m' pela falta de lideran)apoltica' no entorno sulamericano' nos 1locos as +uais o Estado1rasileiro ( mem1ro' como a I,AJIK e o MEDCJIK.

Assim sendo' conclui2se +ue o Brasil ( um ator importante no

cen/rio internacional para -/rios temas da agenda da ,I' mas n0oa ponto de influir decisi-amente nas a)es polticas e econ*micas decar/ter mundial.

! economia do conhecimento3 a(uela (ue estimula suas or%ani*a0es e &essoas a ad(uirirem criarem

disseminarem e usarem o con,ecimento de modo mais e)iciente &ara um maior desenvolvimentoeconmico e social.

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Anlise do ID$ #rasil

,a an/lise do ;< do Brasil -erifica2se +ue ao comparar ondice de esen-ol-imento


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Ainda segundo o autor' esse lento desempen3o do pas temnome e so1renome: c3ama2se falta de in-estimento na educa)0o esa@deN. Ele e6plica +ue en+uanto a renda nacional 1ruta per capitacresce de >Z no perodo de """ a "##' na educa)0o' os anosm(dios de estudo dos 1rasileiros acima de 5 anos te-e um

crescimento de ?.$Z. Por sua -e4' a e6pectati-a de -ida escolar nomesmo perodo te-e redu)0o de 5Z e na sa@de' a e6pectati-a de-ida ao nascer te-e um crescimento de 5Z.

esta forma' o autor afirma em sua an/lise +ue o progressonas /reas da sa@de e da educa)0o foram em menossi%ni&icativosdo +ue os a-an)os na rendaN. CM;,' "##' grifo nosso.Concluso

s resultados deste tra1al3o re-elam +ue o cen/rio poltico'econ*mico e social do Brasil sofreu uma e-olu)0o caracteri4ada emtrOs fases distintas' onde podemos afirmar +ue o cen/rio 1rasileiro no

plano social foi o +ue te-e uma e-olu)0o mais positi-a em rela)0o aoplano poltico e econ*mico.imos tam1(m +ue o pas assume poucos riscos +uando se

trata em in-estimentos em coisas n0o tang-eis' como por e6emplo'o con3ecimento e a ino-a)0o. Entretanto' ( consenso de especialistasnacionais renomados' com e6pertise nas /reas de ciOncia etecnologia' assim como de polticos' +ue o Estado necessita criarcondi)es de in-estir em educa)0o' em pes+uisa e desen-ol-imentose7a para a nossa ind@stria se7a para as nossas uni-ersidades.

Por fim' analisamos o ;< em dois planos: o primeiro no plano

interno' ou se7a' o ndice de esen-ol-imento


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"e&er'ncias ilio%r&icas

!B. !ssociao de Com3rcio Aterior do Brasil. Balana comercial tem mel,or

desem&en,o em maio desde 2$12. Dis&on'vel em ,tt&EE.ae+.or%.+rEnoticia.as&G

idH81. Dis&on'vel em Jun. 2$14.

!K=!S DO DS;>O=>IM;KO L

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