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Brasil Rotário - Julho de 2006

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Edição nº 1.009 da revista Brasil Rotário. Julho de 2006.

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Capa: Foto The Rotarian

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal

de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

04 Mensagem do Presidente

William B. Boyd

05 Conheça Bill Boyd

Jenny Llakmani

14 Fazendo um balanço

Carlos Enrique Speroni

16 O grave problema do

RC da Cidade do Litoral

Francisco F. Schlabitz

18 Analfabetismo

um mal que tem cura

Roberto Petis Fernandes

22 Juiz de Fora

em 1º lugar

28 O “plus” do Polio Plus

Herbert A. Pigman

32 RC do Recife,

75 anos servindo

Isaltino Bezerra

34 Credibilidade, moeda em alta

no mercado das parcerias

Nuno Virgílio Neto

44 Atibaia chama

21 Coluna do chairman da FR

24 Interact e Rotaract

25 Rotarianos que são notícia

26 Mulher

30 Decoração

40 Economia

42 Informática

48 Informe do RI aos rotarianos

49 Livros

50 Distritos em revista

60 Novos Companheiros Paul Harris

62 Senhoras em ação

63 Relax

64 Cartas e recados � Saudades

SEÇÕES

Pág. 3434343434

TRÊS AUTORIDADES do RI no Seminário da Fundação Rotária: o en-tão presidente do Conselho de Curadores da FR, EPRI Frank Devlyn; DRICarlos Speroni; e EDRI José Alfredo Pretoni, observados pelo governador2005-06 do distrito 4570, Sebastião Porto

Sérgio Afonso

PARTICIPEDO InstitutoRotário e daFesta dasFlores deAtibaia

Pág. 4444444444

Pág. 2828282828

PROGRAMAPOLIO Plusjá cumpriu99% da meta

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2 JULHO DE 2006

Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de maiselevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do BrasilÉTICA

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL 2006-2007CONSELHO DIRETOR2006-2007

ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA

CURADORES DAFUNDAÇÃO ROTÁRIA,2006-07

CHAIRMAN

Luis Vicente Giay

CHAIRMAN-ELEITO

Bhichai Rattakul

VICE-CHAIRMAN

Mark Daniel Maloney

CURADORES

Carolyn E. JonesDong Kurn LeeGlenn E. Estess, Sr.Jayantilal K. ChandeJonathan B. MajiyagbeK.R. RavindranMichael W. AbdallaPeter BundgaardRobert S. ScottRon D. BurtonRudolf HörndlerSakuji Tanaka

PRESIDENTE

William B. Boyd

PRESIDENTE-ELEITO 2007-08

Wilfrid J. Wilkinson

VICE-PRESIDENTE

Jerry L. Hall

TESOUREIRO

Frank N. Goldberg

DIRETORES

Anthony F. de St. DalmasCarlos E. SperoniDonald L. MebusHorst Heiner HellgeIan H. S. RiseleyKjell-Åke ÅkessonKwang Tae KimMasanobu ShigetaMichael K. McGovernMilton O. JonesNoraseth PathmanandÖrsçelik BalkanRaffaele Pallotta d’AcquapendenteRobert A. Stuart, Jr.Yoshimasa Watanabe

DISTRITO 4310José Domingos ZancoRotary Club de Americana-Integração, SP

DISTRITO 4390Carlos Fernandes de Melo FilhoRotary Club de Aracaju-Norte, SE

DISTRITO 4410Pedro Carlos SabadiniRotary Club de Colatina-São Silvano, ES DISTRITO 4420Marcelo Demétrio HaickRotary Club de Santos-Praia, SP

DISTRITO 4430Paulo Eduardo de Barros FonsecaRotary Club de São Paulo-Liberdade, SP

DISTRITO 4440Adão Alonço dos ReisRotary Club de Várzea Grande-Centro, MT

DISTRITO 4470Gener SilvaRotary Club de Araçatuba-Oeste, SP

DISTRITO 4480Beninho DaltoRotary Club de Catanduva, SP

DISTRITO 4490Júlio Jorge D’Albuquerque LóssioRotary Club de Fortaleza-Meireles, CE

DISTRITO 4500José Jorge Indrusiak da RosaRotary Club de João Pessoa, PB

DISTRITO 4510Alonso Campoi Padilha Jr.Rotary Club de Bauru-Norte, SP DISTRITO 4520Domingos SoutoRotary Club de Belo Horizonte-Cidade Jardim, MG

DISTRITO 4530Luiz Gustavo Kuster PradoRotary Club de Brasília-Lago Norte, DF

DISTRITO 4540Nivaldo Donizete AlvesRotary Club de Franca-Imperador, SP

DISTRITO 4550Iracy Pereira SantosRotary Club de Guanambi, BA

DISTRITO 4560Huáscar Soares GomideRotary Club de Itaúna-Cidade Universitária, MG DISTRITO 4570Waldir Nunes RibeiroRotary Club de Nilópolis, RJ DISTRITO 4580José Eduardo MedeirosRotary Club de Juiz de Fora, MG DISTRITO 4590Anthony KasendaRotary Club de Atibaia, SP

DISTRITO 4600Marco Antonio Toledo PizaRotary Club de Aparecida, SP

DISTRITO 4610Clóvis Tharcísio PradaRotary Club de São Paulo-República, SP

DISTRITO 4620Valter ZamurRotary Club de Sorocaba-Manchester, SP

DISTRITO 4630Maria da Penha Oliveira SurjusRotary Club de Paranavaí-Moema, PR

DISTRITO 4640Dalva Figueiredo dos Santos RigoniRotary Club de Cascavel-União, PR

DISTRITO 4650Sergio dos Santos CorreaRotary Club de Herman Blumenau, SC

DISTRITO 4651Eloir André KuserRotary Club de Araranguá, SC DISTRITO 4660Jayme Maia PereiraRotary Club de Santa Maria-Sul, RS DISTRITO 4670Ana Glenda Viezzer BrussiusRotary Club de Canela, RS

DISTRITO 4680Antonio Carlos Pereira de SouzaRotary Club de Porto Alegre, RS

DISTRITO 4700Eronilde RibeiroRotary Club de Passo Fundo-Norte, RS

DISTRITO 4710Oswaldo Aparecido FavaroRotary Club de Bela Vista do Paraíso, PR

DISTRITO 4720Adélio Mendes dos SantosRotary Club de Ananindeua, PA

DISTRITO 4730Paulo Augusto ZanardiRotary Club de Curitiba-III Milênio, PR

DISTRITO 4740Clara Frida PereiraRotary Club de Otacílio Costa, SC

DISTRITO 4750Joel Rodrigues TeixeiraRotary Club de Niterói-Pendotiba, RJ

DISTRITO 4760Adauto Mansur ArabeRotary Club de Belo Horizonte-Santo Agostinho, MG

DISTRITO 4770Johannes Alphonsus Maria KasbergenRotary Club de Uberaba, MG DISTRITO 4780Antonio PlanellaRotary Club de Livramento, RS

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BRASIL ROTÁRIO 3

Ano 81 Julho, 2006 nº 1009

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2005-07Diretoria ExecutivaPresidente: Roberto Petis FernandesVice-Presidente de Operações:Jorge Costa de Barros FrancoVice-Presidente de Administração:Guilherme Arinos Lima Verde deBarroso FrancoVice-Presidente de Finanças:José Maria Meneses dos SantosVice-Presidente de Planejamento/Controle:Ricardo Vieira L. M. GondimVice-Presidente de Marketing:José Alves FortesVice-Presidente de RelaçõesInstitucionais:Carlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente Jurídico:Carlos Henrique de Carvalho FróesMembros Efetivos:Adelia Antonieta VillasAmérico Matheus FlorentinoAntonio HallageFernando A. Quintella RibeiroFernando A. P. MagnusFlávio A. Queiroga MendlovitzJosé Moutinho DuarteMembros Suplentes:Bemvindo Augusto DiasPedro Maes CastellainGerente Executivo:Edson Avellar da Silva

ASSESSORESAbel Mendes Pinheiro JúniorAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Cleofas Paes de Santiago (CER)Edson Schettine de Aguiar (Cultural)Eduardo Álvares de S. Soares (Sul)Enrique Ramon Perez Irueta (Traduções)Geraldo Lopes de Oliveira (Especial)Jorge Bragança (Sudeste)José Augusto Bezerra (Nordeste)Valério Figueiredo R. de Souza(Nordeste)Waldenir de Bragança

CONSELHO FISCAL 2005-2006Membros Efetivos:Jorge Manuel R. Monteiro(Coordenador do CF)Antônio Vilardo (Secretário)Haroldo Bezerra da CunhaMembros Suplentes:Dulce Grünewald Lopes de OliveiraGeraldo da ConceiçãoLeonel Nunes Salgueiro

CONSELHO CONSULTIVOMembros NatosEfetivos:Governadores 2006-07Suplentes:Governadores eleitos 2007-08

CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVOPresidente: Roberto PetisFernandesSecretário: Edson Avellar da SilvaMembros:Lindoval de OliveiraNuno Virgílio NetoLuiz Renato Dantas Coutinho

CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO● Roberto Petis Fernandes● Carlos Henrique de Carvalho Fróes● Carlos Jerônimo da Silva Gueiros● Guilherme Arinos Lima Verde

de Barroso Franco● Jorge Costa de Barros Franco● José Alves Fortes● José Maria Meneses dos Santos● Ricardo Vieira L. M. Gondim

COMISSÃO DE INVESTIMENTOSAmérico Matheus Florentino (Vice-Coordenador)Jorge Costa de Barros FrancoJosé Maria Meneses dos Santos(Coordenador)Roberto Petis Fernandes

DIRETOR RESPONSÁVEL: Roberto Petis Fernandes

EDITOR: Lindoval de Oliveira - Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144

REDAÇÃO E DEPTO. DE MARKETING: Av. Rio Branco, 125 - 18ºandar - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20040-006 - Tel: (21) 2509-8142;Fax: (21) 2509-8130.

E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]

REDAÇÃO: Armando Santos, Luiz Renato Dantas Coutinho, MariaCristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto eRenata Coré.

DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira

IMPRESSÃO: Gráfica Ediouro

HOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br

* As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário

CNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130

E-mail: [email protected]

Archimedes Theodoro(Belo Horizonte-MG)EDRI 1980-82Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

CONSELHO EMÉRITO

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05Carlos Enrique Speroni(Buenos Aires-Argentina)DRI 2005-07

LeiaCCCCCARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITOR,

Temos um novo presidente no Rotary International,o neozelandês William (Bill) Boyd. A matéria decapa deste mês de julho na imprensa rotária é

dedicada ao nosso dirigente máximo. Saiba tudosobre a vida e a personalidade de Bill Boyd e co-nheça também a fibra de sua mulher, Lorna, comquem está casado há 51 anos. Você vai se encantarcom a história desse companheiro, um amigo doslivros. A principal ênfase de sua gestão é a alfabeti-zação.

■ Parece que estávamos adivinhando ao iniciarmos, naedição de junho, um ciclo de matérias dedicadas à alfa-betização. Nesta edição você vai ler o artigo do presi-dente da cooperativa que edita a BR, Roberto PetisFernandes, Analfabetismo é um mal que tem cura. Trata-sede uma ampla radiografia da profundidade desse gra-ve problema em nosso país e os preocupantes cenárioslevantados por órgãos do governo e entidades priva-das. O presidente Bill começa muito bem o seu anorotário.

■ Em sua primeira Mensagem do Presidente, Bill Boydnos dá o balizamento de nossa atuação que tem comogrande indicador o lema Mostremos o Caminho.

■ Falta muito pouco para a poliomielite ser erradicadada face da Terra. Acompanhe o que foi conseguido nesseingente e heróico esforço do Rotary, realizado atravésdo programa Polio Plus. O autor do artigo O “plus” doPolio Plus, Herbert A. Pigman, é ex-secretário geral do RI.

■ Minas Gerais, mais uma vez, leva o grande prêmio doConcurso de Monografias para Professores, promoçãoda revista em parceria com o jornal Folha Dirigida. Oprimeiro lugar desta 13ª edição foi conquistado porAparecida Maria Cantarino Barbosa, que leciona emJuiz de Fora. Nesta edição, a relação completa dos ven-cedores e a composição da Comissão Julgadora que foipresidida por dois rotarianos imortais: Antonio Olintoe João de Scantimburgo.

■ Comemore conosco e com o autor da matéria, jorna-lista Isaltino Bezerra, os 75 anos do RC do Recife. Valea pena conhecer, mesmo sendo um relato pequeno,porém bem feito, da história desse clube que se desta-ca no cenário brasileiro do Rotary.

■ Você vai encontrar duas novas seções: Coluna dochairman da Fundação Rotária, assinada pelo novo presi-dente do Conselho de Curadores da entidade, EPRI LuisVicente Giay, e Os 50 mais, iniciativa da revista paradestacar os companheiros que completaram o jubileude ouro no Rotary.

Dose o tempo de leitura para apreciar também asnovidades apresentadas pelas demais seções da suarevista mensal. Obrigado.

“A grandeza da alma não consiste tanto em voar alto e emseguir em frente, quanto em saber adaptar-se e limitar-se”.

MICHEL DE MONTAIGNE.

L.O.

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4 JULHO DE 2006

Mensagem do

Presidente

WILLIAM B. BOYD

Presidente 2006-07 do RI

NA REDE

Para ler os pronunciamentos e

notícias do presidente

do RI Bill Boyd, visite sua

página no endereço

www.rotary.org/president/boyd

CAROS COMPANHEIROS,

Achegada de um novo ano rotário nos traz a perspectiva de novas responsa-bilidades, novos desafios e novas oportunidades.

A longevidade de nossa organização é conseqüência dos valores que elaoferece aos seus sócios, como o companheirismo, a amizade e a prática dobem em âmbito mundial. O Rotary é bem acolhido em novos países e comu-

nidades porque não tem medo de se adaptar a diferentes culturas, mantendo comfirmeza seus princípios básicos, como a honestidade, a tolerância e o desprendi-mento.

Embora a missão e o lema do Rotary mantenham-se inalterados, precisamosestar sempre abertos às mudanças que nos são impostas. Como rotarianos, nóstemos a obrigação de ficar a par das necessidades de nossa organização e das comu-nidades onde estamos presentes. Nosso quadro social está evoluindo, e recebemostodos os dias novos sócios que, há uma década, talvez nem imaginavam tornarem-se rotarianos. O nosso trabalho evolui na mesma medida das necessidades de nos-sa comunidade e da nossa capacidade de atendê-las.

Num mundo cheio de novos acontecimentos – e onde é muito difícil preverqualquer coisa com exatidão – o Rotary não pode se acomodar. Nossos desafios sãopermanentes, mas o mesmo acontece com as oportunidades. Hoje em dia, precisa-mos muito de cada rotariano, até porque a nossa força vem justamente da nossadiversidade.

Neste novo ano rotário, peço a todos que juntos Mostremos o Caminho a umRotary e a um mundo melhores. Com isto, quero pedir-lhes que sejam líderes emsuas comunidades – mostrando a elas que a integridade sólida, os cuidados com opróximo e a generosidade de espírito são valores eternos, e que os bons negóciosnão excluem a boa ética.

Como rotarianos, não nos contentamos em deixar as coisas como sempre foram,seja em nossos clubes ou nas comunidades onde atuamos. Nós somos aqueles quesempre perguntam: “Por que não nós?” Somos aqueles que têm a capacidade e avontade de construir um futuro melhor. Em resumo: nós somos aqueles que devemMostrar o Caminho.

Os rotarianos têm tanto a oferecer que eu gostaria que houvesse um escritóriocentral do Rotary para cada um deles. Mas a força de nossa organização está presen-te em todo o mundo, e a nossa imensa capacidade vem justamente dos nossos clu-bes. Neste ano que passou, conheci muitos de vocês e tive ainda mais certeza de queos rotarianos estão prontos para Mostrar o Caminho – e que os melhores anos doRotary ainda estão por vir.

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12 JULHO DE 2006

Companheiro, se você tem 50 anos de Rotary

ou mais, envie sua foto para a Brasil Rotário

E-mail: [email protected]

Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 –

18o andar – Centro, Rio de Janeiro – RJ

CEP: 20040-006

NO DIA 31 de maio, no RC do Rio de Janeiro, RJ

(D.4570), o companheiro Enrique Perez Irueta, ex-

presidente do clube, e seu compatriota, o companheiro

Ramon Antonio Arosa, do RC de Buenos Aires, Argenti-

na (D.4890) – respectivamente o quarto e o terceiro a

partir da esquerda – foram homenageados pela passa-

gem da Data Nacional da Argentina. Na mesma reu-

nião, o presidente 2005-06 Guilhermino Cunha (6o a par-

tir da esquerda) e demais companheiros homenagea-

ram os sócios do clube com 50 ou mais anos de vida

rotária. Foram eles Guilherme Levy, William Beck Sweet,

John Henry Arthurlie Lowndes, Fernando Rodrigues

Campello, o EGD Mauro Ribeiro Viegas e Hermano de

Villemor Amaral Filho.

O COMPA-

NHEIRO

Eduardo

Haddad, do

RC de Santos,

SP (D.4420)

ganhou uma

homenagem

surpresa do

clube por seus

50 anos de

vida rotária.

Eduardo – na foto recebendo uma placa

entregue pelo então presidente Roberto

Luiz Barroso Filho – ingressou no clube

em 23 de maio de 1956, mesmo ano em

que o saudoso presidente 1990-91 do RI,

Paulo Viriato Corrêa da Costa.

O Grupo deCompanheirismo de Esco-tismo, que reúne mais de

800 membros em 40países, lançou na Conven-

ção Internacional de Chica-go, no ano passado, o

Prêmio Cliff Dochterman,entregue a rotarianos e

rotaractianos que se destacam por seus esforçosem prol do movimento escotista e de sua

interação com os objetivos do Rotary.Concedido a cada ano rotário, o prêmio é uma

homenagem a Cliff Dochterman (foto), presidente1992-93 do RI, ex-chairman da Fundação Rotária

e um dedicado (e premiado) escoteiro. Paraconcorrer, os candidatos devem ser indicados por

seus clubes ou distritos rotários.Mais informações no site www.ifsr-net.org

O Programa de Subsídios Humani-tários da Fundação Rotária substi-tuiu os Subsídios Individuais por umnovo programa, intitulado Subsídi-

os para Serviços Voluntários (VSG, em inglês). Essamudança define com mais precisão o objetivo doprograma, que é apoiar o esforço de voluntáriosglobais aos seus projetos de serviços comunitáriose determinar melhor o que está sendo custeado. AFundação também desenvolveu novos procedimen-tos e processos para a obtenção dos subsídios.

Os formulários para os Subsídios Individuais ain-da em vigor e o Formulário para o Relatório Finalpodem ser baixados na internet, assim como o For-mulário para Avaliação pelo Correio. Os dois for-mulários devem ser preenchidos e enviados aténo máximo 31 de agosto de 2006.

Visite a homepage de Subsídios para ServiçosVoluntários e conheça mais detalhes sobre o pro-grama, e como solicitá-lo: http://www.rotary.org/foundation/grants/vsg/index.html

Subsídios paraServiços Voluntários

Subsídios paraServiços Voluntários

Prêmio Cliff DochtermanPrêmio Cliff Dochterman

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JULHO DE 200614

CARLOS ENRIQUE SPERONIColuna do Diretor do

Rotary International

Fazendo um balanço

No momento em que atra-vessamos o 101o ano dehistória do Rotary – e

chegamos à segunda metadedeste novo ano do século 21 –a América Latina continua vi-vendo os mesmos sérios dra-mas (ou ainda piores) que sem-pre atingiram nossa região:● Uma importante dívida ex-terna● O fato de metade de sua po-pulação viver em estado de po-breza crítica● O acelerado aumento do nú-mero de nascimentos, o quepoderá se tornar uma das mai-ores incógnitas da região,provocada pelo aumento dasdoenças de origem sexual● O crescimento do narco-tráfico, que destrói povos in-teiros

Conseqüentemente, a tristesina de ser criança, mulher ouidoso nessas condições tem os mesmos aspectos trá-gicos de um naufrágio. Na América Latina, um quar-to da população – formada por jovens com a idadedos nossos interactianos e rotaractianos – vive comum estigma: uma grande e assustadora porcentagemdesses jovens não vai encontrar vagas nas escolassecundárias, trabalho, nem poderá fazer muita coisaque os permita romper as abomináveis cadeias do sub-desenvolvimento.

Se estendermos nosso olhar para os outros conti-nentes, vamos reconhecer que o mundo – fustigadopor lutas e injustiças – não oferece umpanorama muito melhor. Milhões de se-res humanos sofrem com a fome, e mi-lhões de crianças morrem por causadesse flagelo.

As guerras continuam – e o que épior: causadas por interesses obscuros.

Com isso, quero apenas recordar osdetalhes dessa dolorosa realidade con-tra a qual lutam muitos governos, en-quanto outros a dissimulam, permitin-do que a maior parte dos meios de co-municação lucre com essa situação,destinando as primeiras páginas das pu-blicações a esses problemas – porque“as boas notícias não são notícias”.

Foi nesse contexto que o Rotary com-

“A AméricaLatina deve fazerum grandeesforço para queo número desócios por clubepelo menosduplique parachegarmos àmédia mundial”

pletou o Centenário. Foram 100anos de êxito que permitiram – eseguem permitindo – à nossa or-ganização lançar uma ampla gamade projetos em todos os camposdas atividades humanas, buscan-do motivar, educar, realçar acriatividade e despertar o interes-se não apenas pela cultura, a artee a ciência, mas também pela saú-de, pelo desenvolvimento e a vida.Todos esses fatos nos levam a re-fletir sobre o papel que cabe a nós,rotarianos, em relação ao avanço,o progresso e o futuro da nossa or-ganização.

CrescimentoO Rotary acaba de completar seuprimeiro centenário, e está prepa-rado para o segundo, com feitostranscendentes, que indicam quea obra a que nos propomos não éuma tarefa para gigantes, mas parahomens e mulheres como nós,

que se dão ao trabalho de mostrar que os grandes em-preendimentos são possíveis quando nos compromete-mos a realizá-los. Não existe barreira que não possa sersaltada, nem obstáculo que possa frear a engenhosidadehumana. No entanto, para que isso aconteça, precisa-mos crescer.

Nesse sentido, a América Latina deve fazer um gran-de esforço para que o número de sócios por clube pelomenos duplique para chegarmos à média mundial de37 sócios. É importante sabermos que, entre junho de1995 e maio de 2006, a quantidade de associados na

América Latina diminuiu 1%, enquantoque, em todo o mundo, perdemos quase50 mil sócios – ou seja, um pouco mais de4%. E isso se refere a apenas uma década.

No entanto, a firme decisão do presiden-te Carl Wilhelm-Stenhammar fez com queo Conselho Diretor aprovasse as cartasconstitutivas dos clubes provisionais deXangai e Pequim, possibilitando que oRotary se estendesse até a China. Além dis-so, ocorreram o reagrupamento dos clubesdo Kosovo dentro de um mesmo distrito –juntamente com Bulgária, Macedônia,Sérvia, Montenegro e parte da Grécia – e acriação do distrito 4220, no Oeste daRússia, permitindo que mais um distritocompleto fosse incorporado ao Rotary

Ninja

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BRASIL ROTÁRIO 15

“Nosso comprometimento aumentará muito se entendermos quea chave do nosso trabalho está na colaboração e na continuidade”

International. O processo de expan-são também foi levado ao Vietnã,proporcionando a formação de doisclubes que integram o distrito for-mado pela Tailândia e pelo Camboja.

Todas essas informações nos ofe-recem um panorama ambicioso,sério e alentador, e nos obrigam aduplicar os esforços para que a nos-sa região alcance os padrões quenunca deveria ter perdido.

Metas importantes foram esta-belecidas para este ano. Uma delasprocura fazer com que os nossoscompromissos com a FundaçãoRotária sejam honrados, desde oapoio ao fortalecimento de seu Fun-do Permanente até a doação anualindividual de US$ 100 – ou a quan-tia que estiver dentro das possibili-dades de cada rotariano. Mas tãoimportante quanto isso é que cadacompanheiro saiba motivar a suacomunidade para o uso de seus pro-gramas. Dessa maneira, poderemospostular mais projetos de subsídios,mais equipes de voluntários e maisbolsistas (cada vez mais bem esco-lhidos).

As bolsas para os Crei – CentrosRotary de Estudos Internacionais daPaz e Resolução de Conflitos – sãouma excepcional oportunidade parapessoas interessadas nessa área.Embora as bolsas destinadas aosdistritos latino-americanos não te-nham sido poucas, devemos reco-nhecer que os resultados poderiamser melhores se as propostas tam-bém tivessem sido melhores e emmaior número. Devemos redobrar osesforços e multiplicar a divulgaçãodos Crei, já que todos os anos sãodistribuídas 60 dessas excelentesbolsas financiadas pela FundaçãoRotária para aproximadamente 160candidatos.

Poderia falar muito mais sobre anossa Fundação Rotária – e digonossa porque é assim que devemosentendê-la e apoiá-la, para conse-guirmos utilizar melhor os seus pro-gramas. Não quero e nem devo dei-xar de lembrar nossa épica luta con-tra a poliomielite, cujo primeiro epi-sódio remonta a 1919, quando PaulHarris criou os Comitês Especiais deReabilitação por ocasião da epide-mia ocorrida em Nova York três anos

antes, e que teve prosseguimento em1979, nas Filipinas, quando – atra-vés de um Projeto 3H – foram desti-nados US$ 700 mil para serem utili-zados na imunização de mais de 6milhões de crianças.

Porém, não devemos esquecerque o Desafio de Erradicar a Poliomi-elite – lançado através de uma alian-ça entre o Unicef, a OMS e o Centrode Controle e Prevenção de Doençasde Atlanta, nos EUA – terá sempreno nosso presidente 1984-85, o me-xicano Carlos Canseco, seu grandeimpulsor e permanente motivador.Com toda certeza, o melhor prêmioque Canseco recebeu em vida foi onosso sincero agradecimento pelofato de nossos filhos não terem sidovítimas da paralisia infantil – e nos-sos netos também não serão. Nadamenos que isso, considerando-se queaqueles 1.000 casos diários da do-ença que eram registrados há 20 anosdiminuíram para menos de dois ca-sos por dia.

Os próximos anos A adoção do lema Dar de Si Antesde Pensar em Si deve nos motivar auma séria e profunda reflexão sobreseu significado e a sua proposta. Oimportante papel que desempenhamas organizações de serviço em todo omundo é fundamental para a socie-dade atual, demasiadamente caren-te e necessitada. Em alguns casos,essas organizações – inclusive oRotary – têm suas possibilidades e re-alidades bastante limitadas. É por essemotivo que nosso comprometimentoaumentará muito se entendermosque a chave do nosso trabalho estána colaboração e na continuidade.

A parceria entre a sociedade, o se-tor privado e outras organizações deserviço deu ao Rotary a evidência cla-ra de seu acerto diante da luta con-tra a poliomielite. Esse resultado le-vou nossa organização a ser tomadacomo referência por outras ONGs,que têm solicitado a colaboração dosrotarianos. Por que então não pensarque esse fato poderá servir de mode-lo e ser aplicado em nossos clubes,potencializando seus programas?

Grandes temas como saúde, nu-trição, alfabetização e recursoshídricos não se esgotam em uma

única gestão. Daí a necessidadeda continuidade: se fosse tão sim-ples encontrar uma solução paraessas questões, os bons resulta-dos também seriam alcançados ra-pidamente. Vivemos nossas vidasdia a dia, assim como nossos pro-jetos são edificados peça por peça.Alimentamos nossas ilusões sus-tentados pela continuidade respon-sável que orienta nossas vidas.

A massificação do ser humano eseu crescente individualismo sãodois dos grandes problemas espiri-tuais que o mundo de hoje enfren-ta. São dois perigos distintos quetendem a romper nosso ideal rotáriode atitude amistosa e de serviço.Quando o homem se sente imersoem uma grande multidão, impossi-bilitado de optar por seus gostos, in-teresses, costumes e realidades, eleperde seu sentido espiritual e se dei-xa levar pelo grupo. Porém, comoresposta a essa massificação, o ho-mem busca sua individualidade, ecom isso se encerra em suas preo-cupações, se torna comodista e ego-ísta, e chega a se esquecer do mun-do que o rodeia.

Isso deve preocupar os rotarianos,uma vez que o sentido da amizadee da solidariedade só prospera entreas pessoas se cada um der de siantes de pensar em si, em benefí-cio dos demais, no fortalecimentode seus ideais e objetivos.

Atravessaremos assim este sé-culo 21 e os próximos: como umaforça espiritual poderosa e in-controlável. Deveremos alimentá-la com mais e melhores sócios,com melhor conhecimento dosnossos programas e com maiscomprometimento.

Mais uma vez, afirmo que aspessoas se dividem em duas clas-ses: as que fazem as coisas e asque vivem as glórias. Espero quenós, rotarianos, façamos as duas,demonstrando que podemos fazeras coisas e, além disso, comparti-lhar os sucessos.

Para que seja assim, fixemosnosso olhar no exemplo dos maisantigos, aqueles que fizeram comque os nossos distritos fossemgrandes, e sigamos seus cami-nhos.

Page 18: Brasil Rotário - Julho de 2006

16 JULHO DE 2006

O grave problema doRC da Cidade do Litoral

Há alguns anos, um rotarianoalemão chamado Ralph esua mulher, Beth, vieram aoBrasil para conhecer nossa

terra. O sonho deles era visitar algu-mas cidades brasileiras, em especialuma litorânea. A escolha acabou re-caindo sobre a Cidade do Litoral, querecebe muitos turistas durante prati-camente o ano inteiro.

A intenção do casal era ficar nacidade por sete dias, quando os doisteriam a oportunidade de conheceras maravilhas do lugar, com seus qui-osques e restaurantes, o mar, as prai-as, sua música regional, história, mu-

A história que você vai ler é de ficção, mas ilustra bem umasituação que pode estar ocorrendo com alguns clubes brasileiros

Francisco F. Schlabitz*

seus, suas igrejas e avida noturna.Em seu quarto dia na

cidade, o companheiro eEGD Ralph, que falava razo-

avelmente português – ele ha-via trabalhado numa multi-

nacional alemã com filial no Brasil– resolveu descobrir onde se reuniao Rotary Club local. Antes de sair deHamburgo, pesquisou a página doRotary International na Internet e ob-teve a informação deque nessa cidade haviaum (apenas um) cluberotário. No dia da reu-nião do Rotary Club daCidade do Litoral, oEGD alemão telefonoupara o número que ha-via anotado:

– Bom dia. Aqui é oRalph, sou ex-governa-dor distrital e sócio doRotary Club de Ham-burgo, da Alemanha.Com quem eu falo?

– Bom dia, eu sou oRoni, ex-presidente do

Rotary Club da Cidade do Litoral. Éum prazer ouvi-lo e tê-lo em nossacidade. O companheiro chegouquando?

– Cheguei há quatro dias e estouadorando essa maravilha de cidade.Vocês cuidam muito bem dela! Antesde sair da Alemanha, vi na internet queseu clube se reúne hoje, quarta-feira,às 20 horas. Gostaria de ir lá participarda plenária e ter o prazer de conhecê-lo pessoalmente. Como faço para che-gar ao local da reunião? Tenho muitointeresse em conhecer um pouco maissobre o funcionamento do Rotary aquina cidade.

Anfitrião sem jeitoRoni, constrangido, explicou a Ralphque a informação disponibilizada nainternet estava desatualizada e que asreuniões de seu clube aconteciam naverdade às segundas-feiras, a partirdas 19h30, no restaurante do HotelSol & Vento. O brasileiro ficou compena do visitante alemão, já que areunião havia acontecido dois dias an-tes. Perguntado por Ralph, Roni disseque na cidade havia apenas umRotary Club, o dele, e que naquelaépoca, período de intenso turismo, asreuniões eram pouco freqüentadas.Ele também comentou que na cida-de vizinha havia um Rotary Club, mas

que ele também esta-va em período de “fé-rias”, fechado, pelomesmo motivo da Ci-dade do Litoral.

Ralph perguntouentão sobre a quanti-dade de companhei-ros e sobre os proje-tos que estavam sen-do desenvolvidos peloRC da Cidade do Lito-ral. “Nosso clube con-ta com dezesseis sóci-os – quinze empresá-rios e um diretor deescola secundária –

“Constrangido,

Roni

explicou ao

companheiro

alemão que

seu clube não

tinha nenhuma

proposta

concreta de

parceria”

NINJA

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BRASIL ROTÁRIO 17

mas estamos um tanto desanimadospor causa da dificuldade em atrair-mos novos sócios... Não temos pro-jetos, a não ser um de pequeno por-te, voltado ao recolhimento de brin-quedos e gêneros alimentícios não-perecíveis que entregamos em duascreches da região mais pobre aqui domunicípio”, contou Roni.

O EGD Ralph fez então sua últimapergunta: “Mas vocês têm algum pro-jeto que esteja precisando de parce-ria? Estou disposto a levar alguma pro-posta para o meu clube na Alemanha,talvez possamos estabelecer um con-vênio”. Roni, novamente constrangi-do, explicou que seu clube tinha algu-mas idéias de projeto, mas nada ain-da muito concreto. Ele disse ainda queachava interessante ter uma conversacom Ralph, mesmo fora da reunião,para que desenvolvessem o assunto.Perguntou então qual era o hotel emque Ralph e Beth estavam hospeda-dos, e disse que iria procurá-los. Trêsdias depois, o casal retornou à Ale-manha sem que Roni o tivesse pro-curado. Alguma dificuldade haviasurgido e impedido o encontro, pen-sou o alemão.

Caderninho de anotaçõesNos poucos dias em que esteve naCidade do Litoral, Ralph – com suavisão empresarial focada em resulta-dos – fez alguns levantamentos sobreo lugar. Ele descobriu que a popula-ção era de 55 mil habitantes, chegan-do a dobrar na época de intensa mo-vimentação turística, e que havia cer-ca de 750 hotéis e pousadas, quedisponibilizavam quase 46 mil leitos.Ralph descobriu que havia mais de1.000 restaurantes, bares e quios-ques na cidade, e teve a informa-ção de que lá funcionava uma fa-culdade com sete cursos superiores,reunindo quase 2.500 alunos re-gulares.

O EGD alemão acrescentou ain-da em suas anotações que no muni-cípio vizinho funcionavam 180 hotéise pousadas, com disponibilidade adi-cional de 9.500 leitos. Embora nãoconseguisse dados precisos, Ralphtambém percebeu que na Cidade doLitoral existia um sem-número deagências de turismo voltadas parapasseios na região, além de locado-ras de veículos, lojas de roupas e desouvenires.

Antes de ir embora da cidade, o EGD ainda teve tempo de procurar umMarco Rotário ou qualquer indicação de alguma marca do Rotary na comuni-dade – mas não encontrou nada. Ele concluiu, portanto, que faltava algo na-quele Rotary Club que ele acabou não conhecendo. Talvez faltasse motivaçãoaos companheiros da Cidade do Litoral, pois ele sentia que os moradores da-quele bonito paraíso litorâneo poderiam, liderados pelo Rotary, trabalhar emprojetos de grande interesse comunitário. O que estava faltando, então?

Ralph anotou em seu caderninho uma pequena lista de projetos eatividades que poderiam ser implementados pelos rotarianos da Cida-de do Litoral:

“Antes de sair da cidade, Ralph procurou por um Marco Rotário ou qualqueroutra coisa que indicasse a presença do Rotary por lá, mas não achou nada”

� Conscientização para a limpeza das praias;

� Cursos de educação sobre o meio ambiente;

� Conscientização para a seleção do lixo;

� Conscientização para o devido respeito ao turista e às faixas depedestres;

� Criação de placas com indicação do dia da reunião do Rotary;

� Portal de boas-vindas aos turistas com identificação do Rotary;

� Cursos de educação profissional;

� Cursos de higiene básica no tratamento de alimentos para os am-bulantes;

� Palestras internas proferidas por rotarianos de outras localidades,possibilitando o aumento do relacionamento e visando o estabe-lecimento de convênios e parcerias;

� Projetos na área assistencial, para a melhoria de creches, asilos eentidades de apoio a deficientes, entre outros.

Mas o EGD Ralph continuava intrigado: “Por que o Rotary Club daCidade do Litoral é tão tímido?”, ele se perguntava. Seria porque o clubese encontrava com a auto-estima em baixa? Talvez fosse necessário daruma injeção de ânimo! Os fatos que motivaram Gus Loehr, Silvester Schiele,Hiram Shorey e Paul Harris a iniciarem suas reuniões há mais de umséculo poderiam revolucionar aquela unidade rotária. Talvez fosse precisoreunir mais empresários da cidade para mostrar-lhes os benefícios pro-porcionados pelo Rotary. Estando mais motivados a servir, talvez os em-presários vissem os benefícios gerados por nossa organização – e assim oRotary poderia crescer também, gerando um ciclo que não pararia mais,com os resultados revertidos em favor da própria comunidade local. Ralphpensou que a saída talvez estivesse naquilo: motivação e conversa com osempresários e profissionais liberais da cidade.

Ralph Dieter Reiner viajou de volta para casa com o firme propósito devoltar à ensolarada Cidade do Litoral para, entre outras coisas, ter a oportu-nidade de visitar e conhecer seu Rotary Club e motivar os companheiros emuma campanha de desenvolvimento do quadro social destinada a admitir50, 60 ou até 110 sócios. Com esse número, seria possível trabalhar aindamais em prol daquela linda cidade e de seus simpáticos habitantes.

* O autor é EGD e sócio do RC de Brasília-5 de Dezembro, DF (D.4530).

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18 JULHO DE 2006

Roberto Petis Fernandes*

Odesafio do saber, quenão perdoará osinadimplentes dosbancos escolares, ea densidade intelec-tual exigida pela Era

do Conhecimento, que estamos atra-vessando, obrigam o Brasil a umenorme e sistemático esforço paratirar das trevas cerca de 16 milhõesde analfabetos com 15 anos oualém, e mais de 30 milhões de anal-fabetos funcionais – conceito aplica-do às pessoas com menos de quatroanos de estudo.

Segundo diagnóstico produzidopelo Instituto Nacional de Estudos ePesquisas Educacionais Anísio Tei-xeira (INEP), reunindo indicadores le-vantados pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) e peloPrograma das Nações Unidas parao Desenvolvimento (PNUD), apesardas conquistas alcançadas nos últi-mos anos, especialmente através doprograma Alfabetização Solidária, apartir de 1999, a situação permane-ce crítica, quando comparada aosparâmetros internacionais. Mostran-do que, em nosso país, as pessoasincapazes de ler e de escrever con-centram-se nas grandes metrópoles.

Em 125 municípios, de um totalde 5.507, estão 25% dos analfabe-tos brasileiros e 586 cidades respon-dem pela metade dos iletrados, nafaixa etária de 15 ou mais anos.

Entre os cem municípios commaior número de analfabetos, sur-gem 24 capitais. A cidade de SãoPaulo apresenta o mais expressivocontingente de habitantes que nãosabem ler e escrever: 383 mil. Emseguida, aparece o Rio de Janeiro,com 199 mil.

O Estado de São Paulo lançou esteano as Escolas de Tempo Integral quefuncionam das 7 horas às 16 horas.Pela manhã, os alunos têm aulas docurrículo escolar e à tarde têm ativi-dades artísticas, culturais, esportivase ainda uma ajuda para aprender aestudar e pesquisar por conta pró-pria, o que é fundamental na socie-dade atual. Nesse período, eles têmtambém aulas de língua estrangeira,filosofia e empreendedorismo.

É claro que isso custa mais caro,pois os alunos têm de ser alimenta-dos e assistidos por um númeromaior de professores. Mas a taxade retorno compensa. Os jovenseducados nesse sistema darão me-lhores profissionais e serão bons ci-dadãos.

ANALFABum mal que

O Estado do Rio de Ja-neiro pretende seguir oexemplo.

No estudo intitulado“Mapa do Analfabetismo noBrasil”, considerado uma ver-dadeira radiografia da escola-ridade nacional, editado em2000, os autores fazem umaadvertência: “O mais preocu-pante é que, a despeito dosavanços conseguidos, aindaobservamos o baixo desempe-nho dos sistemas de ensino,caracterizado pelas deficientestaxas de sucesso escolar, sobre-tudo nos primeiros anos de es-colaridade”.

O alerta leva-me a recor-dar comentário do presiden-te 2006-07, William B. Boyd,durante Seminário de Revis-tas Regionais do RI, em LosAngeles, no ano de 1997.

Natural da Nova Zelândia– região com população de 3,9milhões de habitantes em2000 e taxa de analfabetismomenor de 5% – William B.Boyd foi enfático ao afirmar:

“Meu país só poderá serconsiderado do Primeiro Mun-do quando conseguir reduzirsubstancialmente o analfabe-tismo, principalmente dos nos-sos aborígines (maoris 10%);dos samoanos e ilhéus do pa-cífico que somam 4%.”

A preocupação com aerradicação do analfabetismoem todo o planeta tem sidouma constante em nossa ins-tituição. Realçada pelo presi-dente 2005-06 do RI, Carl-Wilhelm Stenhammar, emsua mensagem de janeiro, Mês daConscientização Rotária, defenden-do a necessidade de assegurar às cri-anças, até 2015, a oportunidade deconcluir a educação em nível primá-rio. E, ainda, eliminar a discrimina-

ção entre sexos, no que toca à edu-cação primária e secundária em to-dos os níveis, nos próximos 10 anos.

Ainda no campo da educação, oempresário Antônio Ermírio deMoraes, sócio do RC de São Paulo,

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BRASIL ROTÁRIO 19

BETISMOue tem cura

DiferençasA análise do grau de escola-

rização da sociedade brasileira, ouseja, o número médio de séries con-cluídas, mostra que, em apenas 19cidades, a população possui um ín-dice que corresponde às oito eta-pas do Ensino Fundamental. Emoutros 1.796 municípios do país, aescolarização média dos habitantesé inferior a quatro séries concluídas,número insuficiente para o términodo primeiro ciclo de aprendizadobásico.

O levantamento do INEP revelaa existência de uma forte correlaçãoentre o grau de instrução e a taxa deanalfabetismo.

Em Niterói, no Rio de Janeiro, apopulação possui o maior númeromédio de séries concluídas no país,com 9,5 anos, registrando a taxa deanalfabetismo de 3,6%.

No outro extremo, está a cidadede Guaribas, no Piauí, onde a po-pulação tem, em média, apenas 1,1série concluída. No município, a taxade iletrados é de 59%, enquanto oanalfabetismo funcional alcança qua-se 93% da população.

As diferenças regionais ficam evi-dentes quando levado em conta ograu de instrução das populações.Todos os dez municípios com me-lhores indicadores estão situados noSul e no Sudeste. E as 10 cidades como menor número médio de sériesconcluídas localizam-se nas regiõesNorte e no Nordeste.

As taxas de analfabetismo estãodiretamente relacionadas à renda fa-miliar, segundo revelam os dados ex-postos pelos pesquisadores do Inep.

“Em 1.796municípios dopaís, a escolarizaçãomédia doshabitantes éinferior aquatro sériesconcluídas, númeroinsuficiente parao término doprimeiro ciclo deaprendizado básico”

diz em sua coluna dominical do JB:“Os indicadores de quantidade vêmmelhorando. Mas os indicadores dequalidade continuam precários. Arepetência é alta e a evasão é enor-me. Apenas 50% das crianças que

entram no ensino fundamental che-gam à 8ª série. Entre os formados, amaioria não consegue passar nos tes-tes de linguagem e aritmética corres-pondentes ao seu nível de esco-larização”.

RODRIGO

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20 JULHO DE 2006

Nos domicílios que possuem ren-da superior a 10 salários mínimos, oíndice é de apenas 1,4%, enquantonas famílias que auferem renda in-ferior, a marca é de 29%.

O contraste é ainda maior naRegião Nordeste, onde nos domicíli-os com renda de um salário míni-mo, o índice é de 37%, e nas famíli-as com renda superior a 10 saláriosmínimos, o analfabetismo é de 1,8%da população de 15 anos ou mais.

O analfabetismo atinge pessoasde todas as faixas etárias com inten-sidades diferentes. No eixo entre 10e 19 anos, 7,4% da população é deiletrados.

A maior concentração de analfa-betos está localizada na populaçãode 60 anos ou mais, onde 34% dehomens e mulheres não sabem lernem escrever.

O trabalho recomenda que osalunos recém-alfabetizados sejamimediatamente encaminhados aoensino regular, para evitar uma dascaracterísticas mais comuns em pro-gramas de alfabetização em massa:o retorno à condição de analfabetoem curto espaço de tempo.

Pegando um gancho no que dis-se Ermírio de Morais linhas atrás,constata-se que aqueles que ingres-sam no mercado de trabalho recém-alfabetizados estão educacionalmen-te despreparados e encontram, as-sim, dificuldades para competir nes-se mercado.

ContingenteO Brasil dispõe de cerca de 49 mil professores atu-

ando no primeiro ciclo do Ensino Fundamental namodalidade Educação de Jovens e Adultos, cerca de800 mil no primeiro ciclo do Ensino Fundamental Re-gular e mais de 700 mil no segundo ciclo.

Pela avaliação do INEP, um programa de alfabetiza-ção que trabalhasse com um ciclo semestral – prazo ca-paz de deixar o educando atendido em condições deingressar nos sistemas de ensino – e que tivesse a metade erradicar o analfabetismo em quatro anos exigiria a

participação de 200 mil professores.O trabalho é enfático ao advertir

“tratar-se de um número, emboraavantajado, absolutamente realista.Em especial considerando que as ma-trículas de 1a a 4a séries do Ensino Fun-damental estão em queda no país, li-berando salas e docentes”.

Ao considerar a erradicação doanalfabetismo como meta factível, re-comendo a necessidade de um gran-de esforço nacional, a exemplo doocorrido em outros países.

Todo este quadro registrado naspesquisas mostra que a intensa migra-ção de áreas mais pobres do país paraas metrópoles é uma das principaisresponsáveis pelo expressivo quinhãode iletrados. Se nas zonas menos de-senvolvidas o analfabetismo é umaameaça, nas regiões urbanas ele temefeito devastador. Consolida a exclu-são social, ao praticamente eliminar apossibilidade de emprego qualificado,num mercado de trabalho cada vezmais exigente e competitivo.

Preocupado com o analfabetismono mundo e com suas indesejáveisconseqüências para as sociedades me-nos assistidas, o Rotary tem dedicadoespecial atenção às ações para redu-zir o número de iletrados nos cincocontinentes. E, ainda, para estimularo aprimoramento cultural, através deiniciativas como os Programas de In-tercâmbio de Jovens, de Bolsas Edu-cacionais para Professores, de BolsasEducacionais para Especialização, dos

Concursos de Monografias para Professores e dos Cen-tros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolu-ção de Conflitos.

Parafraseando o companheiro EDRI Hipólito S. Ferreira,em seu artigo “Alfabetização é um novo desafio”, publica-do na Brasil Rotário (julho/03), ouso repetir: “os efeitos doanalfabetismo são tão destrutivos quanto os de uma doen-ça, com a diferença de que não existe nenhum antibióticoou vacina capaz de eliminá-los ou preveni-los”.

O Rotary tem exemplos positivos nesta área a rela-tar: talvez o maior do universo rotário ocorra no Estadode Minas Gerais, no Centro de Treinamento damunicipalidade de Contagem que fornece material es-colar, administra salas de aula em todo o Estado e treinacerca de 2.600 professores que ensinam 83.400 alunosanualmente através da estratégia CLE – ConcentratedLanguage Encounter.

É notório em nossa pátria que na ansiedade de cadaclasse, cada organização, cada indivíduo, sente-se o de-sejo de obter maior participação no espaço nacional.

Os brasileiros, ao longo de sua história, sempre soube-ram dar resposta aos desafios que têm enfrentado.

Estes fatores constituem forte razão para juntarmos for-ças e trabalharmos pela erradicação do analfabetismo.

* O autor é engenheiro, sócio do RC do Rio de Janeiro,RJ(D.4570), presidente 1985-86 do clube, tem o Cursode Altos Estudos de Política e Estratégia da Escola Superi-or de Guerra e é o atual presidente da Cooperativa Edi-tora Brasil Rotário.

“Preocupado com oanalfabetismo e comsuas conseqüênciaspara as sociedadesmenos assistidas,o Rotary temdedicado especialatenção às açõespara reduziro número deiletrados noscinco continentes”

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BRASIL ROTÁRIO 21

A par tir deste número apre-sentamos uma nova seção: umrecado mensal do presidentedo Conselho de Curadores daFundação Rotária, que se pro-põe a fazer com que osrotarianos conheçam melhor aFundação, sua história e seusobjetivos.

Reflexões do presidenteEspírito generoso, sensibilidade e li-derança visionária podem mudar ahistória, e Arch C. Klumph é umexemplo inspirador. Arch aderiu aoRC de Cleveland, Ohio, EUA, em1911, e ascendeu rapidamente àsmais altas posições, servindo ao seuclube como vice-presidente logo noano seguinte, e presidente em 1913,antes de se tornar o presidente doRotary International em 1916. Aolongo da sua trajetória, ele trabalhouno sentido de dotar Rotary Clubs deestatutos, desenvolver o arcabouçodos distritos e lutar pela expansão dainstituição para além da fronteiraamericana. Na Convenção de 1917,em Atlanta, ele revelou uma idéia no-tável: “Parece inteiramente apropria-do,” disse ele, “que deveríamos acei-tar doações, com o objetivo de prati-car o bem no mundo, em iniciativascaritativas, educacionais e outras ave-nidas do serviço comunitário.”

O pai da Fundação Rotária, ArchKlumph, teve uma inestimável eduradoura influência. Juntamentecom Paul Harris e Ches Perry, elefortaleceu aquela instituição quenascia. Ele foi o visionário que noslegou o braço humanitário e carita-tivo do Rotary . Por isso, dedico estaprimeira coluna a Arch Klumph, quefoi um rotariano perfeito e cuja idéiabeneficiou milhões de pessoas.

LUIS VICENTE GIAY

EPRI e presidente do Conselho deCuradores da Fundação Rotária

Coluna do chairmanda Fundação Rotária

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22 JULHO DE 2006

13º Concurso de Monografias○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Aprofessora Aparecida Marialeciona em dois colégios: Es-cola Municipal Vereador Marcos Freesz e Escola

Municipal Dr. Cássio Vieira Mar-ques, em Juiz de Fora. Coube a ela oprêmio em dinheiro de R$ 5.000,00,e à sócia do RC Juiz de Fora-SãoMateus, Brazil ina de FátimaTeodoro, que intermediou a re-messa do trabalho com a colabo-ração do seu companheiro de clu-be Orlando Simões, o cobiçadotítu lo de Companheiro PaulHarris, doação da BR à Funda-ção Rotária. O clube ganhou darevista R$ 2.000,00 para ser inves-tido em projetos sociais.

2º lugar – Reiles Maria Nunesda Silveira, professora do ColégioMunicipal Reinaldo Maia Souto,em Itatiaia, RJ, que fez jus ao prê-mio de R$ 3.000,00. Intermedioua remessa da monografia e, porisso, ganhou um título de Com-panheiro Paul Harris, a sócia doRC de Arapeí, SP, D.4600, Regi-na Célia Nunes da Silva, e o seu

Juiz de Foraem 1º lugarÉ da importante cidade mineira a grande

vencedora do 13º Concurso deMonografias para Professores, promoçãoda Brasil Rotário em parceria com o jornalFolha Dirigida: Aparecida Maria CantarinoBarbosa. A avaliação final dos trabalhos, queeste ano tiveram como tema “Rotary, a Ju-

ventude e o Esporte”, aconteceu no dia 29de maio, no auditório Paulo Viriato Corrêada Costa, na sede da revista, sob a coorde-

nação do EGD Edson Avellar da Silva.

1ª FILA: Antônio Eugênio Taulois, acadêmico Antônio Olinto,

Regina Helena A. Gaglianone, Carmelinda Amália Maria

Maliska e Paulo Roberto Lacerda Máximo; 2ª fila:

Therezinha Filgueiras, Célia Lobo Paulo, Marlene Manso da

Costa Reis, Adélia A. Villas, Antônio Vilardo e Maria Regina

de Andrade Câmara; 3ª fila: Edson Avellar da Silva

Foto Sérgio Afonso

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BRASIL ROTÁRIO 23

clube R$ 1.500,00 para ajudar naimplementação de novos projetosem benefício da comunidade local.

3º lugar – Eunice Chaves, pro-fessora que leciona no Curso Téc-nico de Enfermagem São Franciscode Assis, no Rio de Janeiro, rece-beu R$ 2.000,00, e a sua classifica-ção proporcinou ao RCRJ-Tijuca,D.4570, o prêmio de R$ 1.000,00.

4º lugar – Edson de MoraesPoscidônio, da cidade de Itaú deMinas, que é vice-diretor e profes-sor da Escola Municipal MonsenhorErnesto Cavichiolli, socorreu-se doRotary Club local, pertencente aodistrito 4540, para obter informa-ções, e graças a isso, a unidaderotária fez jus a R$ 800,00 e oprofessor Edson ganhou o prê-mio destinado a essa classifica-ção: R$ 1.000,00.

5º lugar – Rita Cristina PiresBittencourt Martins, professora doColégio Osvaldo Cruz, em Nite-rói, RJ, merecedora do prêmio deR$ 500,00, importância idêntica quefoi recebida pelo RC Niterói-Icaraí,então presidido por Brigitta GrundigMonteiro, clube que intermediou aremessa da monografia.

Prêmio EficiênciaEste ano coube ao RC de Itaú

de Minas, presidido à época porNorival Francisco de Lima, unida-de rotária que intermediou a re-messa do maior número de mo-nografias, entre elas a classificadaem 4º lugar, e que está recebendoo prêmio de R$ 2.000,00, contri-buição da Brasil Rotário para osprojetos sociais do clube.

Comissão JulgadoraComposta por companheiros

rotarianos, teve muito trabalho

diante da boa qualidade dasmonografias. Foram presidentes dehonra da Comissão os escritoresmembros da Academia Brasileirade Letras – João de Scantimburgo,sócio do RC de São Paulo, e Antô-nio Olinto, sócio do RC Rio de Ja-neiro-Bonsucesso e constituídapor: EGD Adélia Antonieta Villas,RC RJ-Guanabara; Antônio Eugê-nio Taulois, RC Petrópolis; AntonioVilardo, RC RJ-Ramos; Áurea Re-gina Sampaio Jaccoud, RC Quei-mados; Carmelinda Amália Ma-ria Maliska, RC RJ-Saúde; CéliaLobo Paulo, RC Petrópolis; DulceGrunewald Lopes de Oliveira, RCRio de Janeiro; Eduardo de BarrosPimentel, RC São Paulo; EGD Ed-son Avellar da Silva, RC RJ-Ramose coordenador da promoção; Ed-son Schettine de Aguiar, RC Rio de

Janeiro; Helter Jeronymo LuizBarcellos, RC São Gonçalo; IvonneSachetto, RC RJ-Guanabara; EGDJoper Padrão do Espírito Santo, RCRJ-Tijuca; Maria Magnólia Pretoni,RC SP-Nove de Julho; Maria Regi-na de Andrade Corrêa da Câmara,RC Rio de Janeiro; MariângelaMello da Silva Cardoso, RC RJ-Méier; Marlene Manso da CostaReis, RC RJ-Botafogo; Paulo CésarMilani Guimarães, RC Rio de Ja-neiro; Paulo Roberto Lacerda Má-ximo, RC RJ-Brás de Pina; Regi-na Helena do Amaral Gaglianone,RC RJ-Bonsucesso; Rosa MariaCarrozino, RC RJ-Jacarepaguá;Suely da Costa Velho Mendes deAlmeida, RC Rio de Janeiro;Therezinha Ferraz Filgueiras de Oli-veira, RC RJ-Grajaú; EGD Waldenirde Bragança, RC Niterói-Norte.

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24 JULHO DE 2006

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Interact & Rotaract

OS INTEGRAN-TES do InteractClub de In-daiatuba, SP(D.4310) fabri-caram ovos dechoco la te e ,p in tados decoelhinhos, osentregaram acrianças de umbairro carenteda cidade, jun-to com kits comescova e pasta

de dentes. Em outra ocasião, o clube realizou a Reuniãode Presidentes e Secretários, com a participação deinteractianos das cidades paulistas de Itupeva, Salto,Piracicaba, Itu, São Manuel e Botucatu, todas no mes-mo distrito.

O INTERACT Club de Santo André, SP(D.4420) foireativado, em reunião conjunta do RC de Santo Andrée do RC de Santo André-Novo Século. Na mesma data,os novos integrantes tomaram posse.

Rotariano: a Omir-Brasil precisa da sua ajuda

A Omir-Brasil – Organização Multidistrital de Informa- ções de Rotaract Clubs – mantém em seu acervo

um Arquivo Nacional de Projetos realizados pelosrotaractianos em todo o país. Anualmente, a Omir pro-move o Concurso Nacional de Projetos – somente naedição 2004-05, foram mais de 300 trabalhos inscritos.

Para que essa avaliação seja feita mais uma vez, aOmir precisa da ajuda dos rotarianos, que vão traba-lhar em três etapas:

● Avaliação geral dos projetos, divididos por comissõesatravés dos formulários

● Semifinal: avaliação dos painéis durante a Conarc –Conferência Nacional de Rotaracts

● Final: avaliação da apresentação oral dos projetosdurante a Conarc

A avaliação da primeira fase será realizada entre osmeses de setembro e outubro deste ano através daanálise dos formulários enviados por e-mail.

Companheiro rotariano: se você quer ajudar a ANP eos rotaractianos a realizarem esse importante trabalho,escreva para [email protected]

Comissão do Arquivo Nacional de Projetos – Omir-Brasil

INTEGRANTE DOInteract Club deMonte Aprazível,SP(D.4480), Brunode Oliveira Masetparticipou do 1ºIntercâmbio Interna-cional de Interact. Ojovem viajou para odistrito 4460 e, nacidade peruana deCaraz, participou daimplantação doprojeto Sara e

Cura, junto com interactianos locais, além deconhecer o governador 2005-06 daquele distrito,Carlos Castrillón (foto).

O INTERACTClub de Fozdo Iguaçu-Cataratas,PR(D.4640)comemorou oaniversário de15 anos defundação comuma festiva naCasa daAmizade local.

Fundadores, ex-presidentes, casais conselheiros eex-integrantes foram homenageados no evento,que contou com a presença de mais de 60 pesso-as, incluindo rotarianos, rotaractianos e familiares.Primeira presidente do clube, Carolina Brachtcortou o bolo. Na oportunidade, 11 interactianostomaram posse.

OS INTEGRANTESdo Interact Club

de São José-Kobrasol,

SC(D.4651)receberam do

presidente 2005-06 do RI, Carl-

WilhelmStenhammar, o

Certificado deReconhecimento

por teremcumprido todas as etapas das atividades previstas para a

Semana Mundial do Interact. Na foto, os interactianosvisitam o clube padrinho, RC de São José-Kobrasol.

Page 27: Brasil Rotário - Julho de 2006

BRASIL ROTÁRIO 25

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Rotarianos quesão notícia

EX-PRESIDENTE DORotary Club deSão Luís-Praia

Grande,MA(D.4490), José

Augusto SilvaOliveira é o atualreitor da Universi-dade Estadual do

Maranhão.

O COMPA-NHEIROJoãoGonçalvesFilho (àdireita),sócio doRotary

Club de

Fortaleza-

Leste,CE(D.4490),

recebeu o título de acadêmico da AcademiaLimoeirense de Letras, durante o 2º InterclubesRotários do Vale do Jaguaribe. O título foi entre-gue pelo também rotariano José Expedito deSousa Araújo.

SÓCIO DO Rotary Club de

Taguatinga-Leste, DF(D.4530),Gilberto Dantas foi homenage-ado com o título de CidadãoHonorário de Brasília, pelaCâmara Legislativa do DistritoFederal, em cerimônia naAssociação de Rotarianos eCasas da Amizade.

COMPANHEIRO DO Rotary Club do Rio de Janei-

ro, RJ(D.4570), Melquíades Pinto Paiva tomou posse

como sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfi-

co Brasileiro.

■ ■ ■

O EGD do distrito 4610 Nadir Zacarias recebeu da

Câmara Municipal de São Paulo o título de Cidadão

Paulistano, proposto pelo vereador Paulo Frange.

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28 JULHO DE 2006

O ‘plus’ do Polio PlusL

ogo depois do terremoto que de-vastou o norte do Paquistão emoutubro do ano passado, a equi-pe dedicada à erradicação da pólio na região dirigiu seus es-

forços ao resgate das vítimas e às ativi-dades de emergência. Em fevereirodeste ano, quando agentes de saúdeconfirmaram três casos de gripe aviáriaem galinhas na Nigéria, a OMS – Orga-nização Mundial da Saúde – colocou-seà disposição imediatamente para divul-gar a informação e fazer a coleta e otransporte de amostras para diagnósti-co. Essa reação rápida não seria possívelsem a infra-estrutura montada pelosrotarianos para a erradicação da paralisiainfantil no Paquistão – o plus (mais, eminglês) que o Polio Plus ajudou a criar.

Antes de lançarem seu ambiciosoprograma para proteger todas as crian-ças do mundo contra a poliomielite, em1985, as lideranças do Rotary refletirambastante sobre o nome que dariam aoprojeto. A palavra Polio foi escolhida paramostrar ao mundo o desafio que oRotary estava assumindo de eliminar ovírus da paralisia infantil em todo o pla-neta; o termo Plus foi acrescentado paraexpressar a convicção dos rotarianos deque um ataque dirigido à pólio estimula-ria um grande aumento na imunizaçãocontra o sarampo, a tuberculose, a difte-ria, a coqueluche e o tétano – as outrascinco doenças infantis que podem serprevenidas, de acordo com o Programade Imunização Estendida da OMS.

No início, muitas lideranças mundi-ais da área de saúde duvidaram da via-bilidade desse objetivo duplo. Eles te-miam que qualquer programa dirigido auma só doença resultasse na exaustãodos recursos públicos destinados a do-enças infantis mais graves e de mortali-dade maior que a da pólio. Havia pou-cas evidências de que campanhas desaúde pública específicas para uma de-terminada doença poderiam deixar em

O ‘plus’ do Polio Plus

Dois bilhões de crianças imunizadas em todo o

mundo. Cinco milhões de seres humanos livres de

ficarem incapacitados. Mais de um milhão de mortes

evitadas. O principal programa do Rotary está

ganhando a briga contra as doenças infecciosas.

seu rastro infra-estruturas sustentáveis.Todas essas preocupações – aliadas aofato de que o Rotary não possuía a me-nor experiência em projetos de saúdeem larga escala até então – levaram oPolio Plus a ter uma recepção mornapor parte das autoridades do setor naépoca do seu lançamento.

Apesar disso, o Rotary não se inti-midou. Ao contrário: os rotarianos in-vestiram em esforços voluntários eapoio financeiro para melhorar asinfra-estruturas de refrigeração,transporte e comunicação, e au-mentar a conscientização das pesso-as a respeito da importância da imu-nização. Os efeitos da estratégia du-pla adotada por nossa organização nãodemoraram a surtir efeito: no final dosanos 80, as taxas de imunização con-tra a difteria, o tétano e a coqueluchehaviam crescido muito.

Em duas décadas, a Iniciativa Globalpela Erradicação da Pólio alcançou umaredução de 99% dos casos da doençano mundo inteiro. Além disso, nas áre-as de controle de doenças, mobilizaçãosocial, ação política, estratégias de dis-tribuição de vacina e financiamento, oplus do nome Polio Plus tem se mostra-do altamente valioso.

Cadeia de refrigeraçãoA necessidade de se preservar o prin-

cípio ativo das vacinas nos países compouca ou nenhuma capacidade de re-

frigeração provocou o desenvolvimen-to dos sistemas de estocagem a frio quehoje são usados para preservar muitasoutras vacinas.

Cerca de um terço da atual capa-cidade de refrigeração da ÁfricaSubsaariana foi implementado para apoi-ar o programa Polio Plus. Rotarianos detodo o mundo auxiliaram na aquisiçãodos equipamentos através do programaParceiros Polio Plus. Nos países onde apólio ainda é endêmica, os companhei-ros ajudam na supervisão e manuten-ção dos sistemas.

“Atualmente, essas cadeias deresfriamento estão sendo usadas paraconservar as vacinas utilizadas no com-bate a outras doenças infecciosas, comosarampo, tétano e difteria”, diz Marie-Irène Richmond-Ahoua, presidente doComitê Polio Plus da Costa do Marfim.

PARA ALÉM do fim: Arotariana Ann LeeHussey vacina umacriança no Cairo. OEgito foi declaradolivre da poliomielite,mas a iniciativa doPolio Plus prossegue

Saiba mais sobre a história e o impacto do programa Polio Plus no

livro Conquering Polio (“Conquistando a Pólio”), de Herbert A.Pigman, que documenta o papel do Rotary na estratégia global paraerradicar essa terrível doença. Você pode encomendar seu exem-plar através do site www.rotary.org ou pelo Serviço de Encomen-das de Publicações do RI (tel: 847-866-4600; fax: 847-866-3276;e-mail: [email protected])

Herbert A. Pigman*

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BRASIL ROTÁRIO 29

SupervisãoUma rede de supervisão formada por

milhares de clínicas de saúde e postosavançados foi desenvolvida para detec-tar os primeiros sinais de paralisia nospacientes infectados. Hoje em dia, estarede mundial de diagnóstico precoce,apoiada por 147 laboratórios, atua tam-bém como um sistema de alerta préviopara o combate a outras doenças, comosarampo, tétano neonatal, cólera, Ebolae gripe aviária.

“A taxa mundial de mortalidadeprovocada pelo sarampo caiu em maisde 50% nos últimos seis anos”, afirmao doutor Bruce Aylward, coordenadorda Iniciativa Global pela Erradicação daPólio, da OMS. “Com isso, estamosevitando a morte de meio milhão depessoas anualmente, graças ao trabalhode imunização e vigilância que foi feitoaproveitando-se a infra-estrutura decombate à pólio”.

Outras ferramentas desenvolvidaspara supervisionar as ações de comba-te à paralisia infantil têm sido usadasem diversas áreas. Por exemplo: osagentes de saúde utilizaram métodosde seqüenciamento genético desenvol-vidos para identificar e localizar a fontedos vírus da poliomielite para controlarum possível surto de Sars (um tipo gra-ve de pneumonia) na Ásia.

EstímuloNo espaço das vilas e cidades, o

Polio Plus representa um valioso estí-mulo aos pais, levando-os a procurarassistência médica para seus filhos.Muitos desses pais jamais haviam visi-tado um centro médico até descobri-rem que algumas gotinhas de vacinapoderiam proteger seus filhos da para-lisia infantil. Além da vacina contra apólio, as crianças também são imuniza-das contra outras diversas doenças erecebem suplemento de vitamina A(que pode salvar vidas), telas para pro-teção contra o mosquito transmissor damalária e informações sobre nutrição ereidratação oral para toda a família.

Planejamento estratégicoLogo após 1988, ano em que a as-

sembléia da OMS adotou a resoluçãode erradicar a pólio em todo o mun-do, o Rotary criou um grupo formadopor líderes globais e regionais da OMScom o objetivo de fornecer orienta-ção técnica para a criação do que maistarde seria a Iniciativa Global pelaErradicação da Pólio. Liderada pelaOMS, pelo Rotary, pelo Unicef e osCentros de Controle e Prevenção deDoenças dos EUA, atualmente estaparceria é um exemplo perfeito decooperação entre os setores público

e privado, que vêm trabalhando jun-tos para combater doenças como Aids,malária, sarampo e tuberculose.

Para acelerar a imunização contra apólio, os planejadores da iniciativa vi-ram nos DNIs – Dias Nacionais de Imu-nização – a maneira mais prática deerradicar a doença. A estratégia abriuas portas para a participação maciça devoluntários rotarianos, que se envolve-ram em diversos aspectos relacionadosao combate, como mobilização social,transporte e comunicação, além da de-fesa política da causa. Desde 1985, osrotarianos já investiram milhões de ho-ras de trabalho voluntário no programaPolio Plus.

Apoio financeiroQuando a paralisia infantil estiver

totalmente erradicada, os rotarianosterão contribuído com US$ 650 mi-lhões para combatê-la através do PolioPlus. Além disso, eles terão criadouma parceria que arrecadou mais deUS$ 1,7 bilhão em doações junto adiversos países – subsídios utilizadosespecificamente para combater a pa-ralisia infantil. À medida que a cons-ciência sobre a eficácia da imuniza-ção começou a crescer em todo omundo, surgiram outras fontes deapoio financeiro, como a Aliança Glo-bal para Vacinas e Imunização, a Fun-dação Bill & Melinda Gates e o BancoMundial. Em 2000, quando o Rotarye a Fundação das Nações Unidas uni-ram-se para levantar fundos, foramarrecadados US$ 100 milhões.

Efeito duradouroO plus do Polio Plus vai continuar

produzindo efeitos mesmo depois daerradicação da paralisia infantil. Ao par-ticiparem de todas as etapas do pro-grama, os rotarianos estão conquistan-do a confiança da população em ini-ciativas de imunização patrocinadaspelos governos. O resultado disso éque mais países têm respondido posi-tivamente aos pedidos públicos deincluir o financiamento das vacinas emseus orçamentos.

“A herança do Polio Plus vai alémda erradicação de uma das mais de-vastadoras doenças incapacitantes quea humanidade já conheceu”, diz odoutor Bruce Aylward. “Cumpridoesse objetivo, teremos como legadosistemas de saúde mais poderosos emalguns dos países mais pobres domundo, o que vai permitir que elesenfrentem outros desafios na área dasaúde, especialmente no que diz res-peito à imunização e ao combate dasdoenças transmissíveis”.

*O autor é ex-secretário geral do RotaryInternational e membro do Comitê In-ternacional Polio Plus.Tradução de Eliseu Visconti Neto.

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30 JULHO DE 2006

Decoração � Angela Barquete & Cristiane Dornelles○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Humanizar a arquitetura é a fun-ção dos profissionais do se-tor. As mudanças sociais cons-

tantes, os novos comportamentos doconsumidor e a atual miniaturizaçãodas residências exigem uma respostapor parte dos designers. A reduçãodos espaços tem reflexos direto naqualidade de vida dos moradores.Contratando um designer de interio-res você aproveita cada espaço da suacasa e ainda economiza dinheiro. Oprofissional oferece diversas opçõesde produtos e preços e é você queescolhe as que melhor se adaptam aoseu perfil e bolso. No entanto, antesde contratá-lo, procure conhecer suascredenciais: tempo de atuação no mer-cado, publicações de projetos em re-vistas especializadas e referências deoutros clientes. Você deve visitar oportfólio do profissional através de seusite na internet ou mesmo visitandoobras que ele tenha realizado. É im-portante que ele seja filiado a ABD– Associação Brasileira de Designersde Interiores, pois terá passado porum criterioso processo de seleção.

O designer escolhido inicia seu tra-balho fazendo uma entrevista com ocliente na qual são definidas as ne-cessidades funcionais e técnicas, oslimites orçamentários e um programade ações. A partir dessas informa-ções, o designer:� Elabora uma planta de distribuição

dos espaços internos;

As vantagensAs vantagensAs vantagensAs vantagensAs vantagens

da contrataçãoda contrataçãoda contrataçãoda contrataçãoda contratação

de um designerde um designerde um designerde um designerde um designer

de interiorde interiorde interiorde interiorde interioresesesesesVIMOSO CIDADE

VIMOSO PRAIA

VIMOSO CAMPO

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BRASIL ROTÁRIO 31

Decoração○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

� Planeja a circulação;� Distribui os volumes no espaço;� Sugere eventuais modificações no

projeto original;� Representa as soluções em

maquete e/ou perspectiva;� Adapta o projeto à vida útil do

produto/materiais;� Representa graficamente as solu-

ções para o ambiente;� Localiza os pontos elétricos do ar-

condicionado, de informática, ilu-minação e telefonia;

� Especifica materiais considerandoas normas de higiene;

� Cria peças especiais e móveis le-vando em conta a ergonomia;

� Segue as normas da ABNT – As-sociação Brasileira de Normas Téc-nicas;

� Escolhe a escala cromática para oambiente;

� Orça o projeto.

VIMOSO TROPICAL

Essas são as etapas preliminaresdo projeto de interiores. É um tra-balho extremamente profissional quese traduz em qualidade de vida paraos clientes.

ANGELA BARQUETE (sócia doRC do Rio de Janeiro-Ipanema)

e CRISTIANE DORNELLES

www.transitions-design.com

Tels.: (21) 2259-7348(21) 2239-3375

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32 JULHO DE 2006

Isaltino Bezerra*

Certo dia, perguntaram a PaulHarris se ele imaginou que oRotary fundado por ele iriacrescer e se tornar um movi-

mento de âmbito mundial. A respos-ta foi esta: “Não, eu não antevia ummovimento internacional... Quandoalguém planta um arbusto logo noinício da primavera, pode imaginarque um dia ele se transformará emuma árvore frondosa? Somente apósa primeira florescência é que se podepensar em sombra”.

Pois essa frondosa árvore é a or-ganização que avocou para si a cau-sa da população mais pobre, benefi-ciando-a com os seus programashumanitários, educativos e sociais.Que ousa salvar as crianças do terrí-vel flagelo da paralisia infantil, queapregoa que a tão sonhada paz entreos homens não se consegue com aguerra, mas com a confraternizaçãouniversal, alimentando os famintos,instruindo os analfabetos e dignifican-do o ser humano.

Desde sua fundação, em 16 demaio de 1931, o RC do Recife, PE(D. 4500) tem abrigado pernam-bucanos ilustres em seus quadros,oriundos de várias ocupações de tra-balho, que assimilaram a bela filoso-fia de servir por meio de suas profis-sões. Esse foi o propósito do funda-dor desta vitoriosa organização cen-tenária, Paul Percy Harris. Quis eleque os clubes fossem formados porindivíduos de todas as atividades pro-fissionais, sem distinção de cor, reli-gião ou credo político, para que – im-pregnados do sentimento de solidari-

RC do Recife,75 anos servindo

A MESA diretora da solenidade em que o clube festejou seus 75 anos reuniu oscompanheiros (a partir da esquerda): EGD José Ubiracy Silva, Samuel Pontual,EDRI José Alfredo Pretoni, a então governadora do distrito 4500 AldaniraBarreto, o presidente 2005-06 do clube Luciano Carvalho Jr., EDRI MárioAntonino, EGD Inácio Cavalcanti, Dulcinéa Oliveira e Dilton da Conti, presidenteda Companhia Hidro Elétrica do São Francisco

O EDRI José AlfredoPretoni recebeu dasmãos do presidenteLuciano de Carvalho Jr.(à direita) o título desócio honorário do RCdo Recife em reconhe-cimento aos relevantesserviços que prestouao clube como curadorda Fundação Rotária, eagora como presidenteda Associação Brasilei-ra da “The RotaryFoundation”

Toda vez que comemoramos o aniversário de uma instituição, é natural que nos vol-temos para os seus primeiros dias, não só pela curiosidade de conhecermos a suahistória e seu nascimento, mas também os propósitos dos seus fundadores. É certoque os fundadores do RC do Recife jamais imaginaram que ele se transformaria namagnífica realidade que é no presente, uma das mais atuantes unidades rotárias doNorte e do Nordeste brasileiros.

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BRASIL ROTÁRIO 33

edade para com os mais necessitados – pudessem serviratravés da profissão. Este é o grande objetivo do Rotary,em qualquer país do mundo.

No começo, o RC do Recife era integrado por cerca de30 voluntários, identificados com essa vocação pelo ser-viço desinteressado que a organização proporciona reali-zar. Dentre os fundadores, vale lembrar o nome de figu-ras expressivas como os industriais João Cleofas de Oli-veira, Joaquim Bandeira de Melo, José Albino Pimentel,João Cardoso Ayres Filho, José Bezerra Filho e ManoelMendes Baptista da Silva, todos de tradicionais famíliaspernambucanas. Entre os diversos presidentes que o clubeteve até hoje, merecem ser lembrados os nomes de LauroBorba, Joseph Turton Júnior, Luiz Dias Lins, João Alfredoda Costa Lima, Luiz da Rosa Oiticica e Altino Ventura.

O número de associados foi crescendo, a filosofia foise disseminando e hoje o clube tem mais de 130 profis-sionais em seus quadros. Curiosamente, o Rotary é tal-vez a única organização do mundo em que os sóciospagam para trabalhar e exercer suas benfazejas ações. Écom o dinheiro arrecadado entre os sócios, através dedoações voluntárias, que a Fundação Rotária desenvolvemeritórios programas em vários países do mundo.

Voluntários do bemTodos os rotarianos – sejam os dos clubes do Recife,

do Brasil ou do mundo, que atualmente somam mais de1,2 milhão de pessoas – têm procurado trabalhar perma-nentemente como voluntários em favor do próximo, sem-pre fiéis a um lema que se cristalizou anos afora: Dar deSi Antes de Pensar em Si. Por seu elevado alcance, esselema ainda permanece plenamente atual, servindo deinspiração ao trabalho desenvolvido em favor de causassociais em nosso país e no mundo, como expressão dacontinuidade, da união, da cooperação e da boa vontadeentre homens e nações.

Dar de si, como disse o EGD do distrito 4500, Albertode Freitas Brandão Bittencourt, significa “dar-se para osque convivem consigo, para os que o seguem. Significadar de sua própria alegria, compreensão, conhecimento,cultura, vontade, talento e solidariedade em favor do pró-ximo. Significa, em resumo, dar o seu amor, o seu cari-nho e suas habilidades ao irmão mais necessitado. Dardaquilo que você faz é dar do seu trabalho, da sua ener-gia e da sua vitalidade pelos nossos irmãos”.

A história dessa maravilhosa organização, como sevê, é fundamentada por uma consciência essencialmentehumana. Ela funciona alimentada pela vontade altruístade fazer melhorar a condição de vida das pessoas caren-tes. O RC do Recife, agora festejando 75 anos de existên-cia, pode ser definido pela filosofia de Servir, combinadacom uma força interior suprema, a ponto de fazer a ver-dadeira união entre os homens.

Entendemos que ser rotariano é um estado de espíri-to. É agasalhar o sentido de uma vida melhor pela ma-neira como agimos, sempre com lealdade, pela práticado bem, da justiça, do amor, e muito especialmente, daética profissional. Ser rotariano é sentir o pulsar da voca-ção do dar-se um pouco de si, na visão de que acomplementação do outro está sempre a depender denós. E se o nosso intuito é servir, que sirvamos cada vezmelhor, sem visar retribuição.

*O autor é jornalista e sócio do RC do Recife, PE(D.4500).

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34 JULHO DE 2006

A PLATÉIA –formada por rotarianos,pais de alunos econvidados – nãoperdeu nenhumdetalhe do show

Aconfiança que o Rotary ins-pira na sociedade, nas em-presas e em outras or-ganizações pode abrir muitas portas, facilitando

o acesso dos rotarianos aos recursose parcerias necessários para o desen-volvimento de projetos humanitárioscada vez maiores e melhores.

Esta constatação (e por que nãodizer: este estímulo) foi a principalmarca do Seminário Especial da Fun-dação Rotária, realizado no dia 25de maio na Escola Padre Dr. Francis-co da Motta, na Saúde, zona portu-ária do Rio de Janeiro. O evento con-tou com a participação do presiden-te 2000-01 do Rotary International,Frank Devlyn, então presidente doConselho de Curadores da Funda-ção Rotária, e as presenças do DRICarlos Enrique Speroni; dos EDRIsMário Antonino e José AlfredoPretoni, presidente da AssociaçãoBrasileira da The Rotary Foundation;além de governadores de distrito atu-ais e antigos, companheiros de di-versos clubes, e convidados.

As boas-vindasO dia começou com uma gran-

de festa na Escola Padre Dr. Fran-c i sco da Mot ta , re formada emantida com a ajuda de subsídiosda FR – Fundação Rotária [leia maisno final da matéria]. Numa cerimô-

Credibilidade,moeda em altano mercadodas parceriasEm seminário sobre a Fundação Rotária realizado no Rio,

com a presença do ex-presidente do RI Frank J. Devlyn,

chair da instituição, as lideranças mostraram como

a confiança no Rotary e nos rotarianos deve ser

convertida em apoio para a realização de projetos

Nuno Virgílio Neto*

nia cívica coordenada pela EGDAdélia Villas, os participantes doseminário foram recebidos no adroda Igreja de São Francisco da Prai-nha, local onde a escola funcionoupela primeira vez, no final do sé-culo 19. Frank Devlyn foi saudadopelos alunos, que agitavam bandei-ras do Brasil e do México, país deorigem do EPRI. Logo depois, nacompanhia do DRI Speroni e de-mais autoridades rotárias, Devlynconheceu o laboratório de in-formática e inaugurou a bibliotecacomunitária da escola.

Após ouvirem os agradecimentosdo frei Eckart Höfling, superinten-dente geral da VOT – Venerável Or-dem Terceira de São Francisco, enti-dade que administra a escola, os vi-sitantes receberam uma bela home-nagem: um show com vários núme-ros artísticos, de Mozart a danças tí-picas do Brasil, do México e da Ar-gentina, país de origem de CarlosSperoni – executados pela banda eo coral da escola – encerrado comum verdadeiro carnaval, que teve di-reito a marchinhas, fantasias, confetee serpentina. Frank Devlyn ganhouuma camisa 10 da seleção brasilei-ra, com o nome dele escrito nas cos-tas, e Speroni, um boné da seleção.Em visita às instalações da escola, elese os demais convidados conheceramas salas de aula e o refeitório, tam-

A PLATÉIA –formada por rotarianos,pais de alunos econvidados – nãoperdeu nenhumdetalhe do show

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BRASIL ROTÁRIO 35

bém equipado com subsídios da Fun-dação Rotária.

SeminárioEm seguida, no auditório prepa-

rado em um dos terraços da escola,o então governador do distrito 4570,Sebastião Porto, deu as boas-vindasa todos os participantes do Seminá-rio Especial da Fundação Rotária.

A palavra do RIO primeiro a falar foi o DRI Carlos

Enrique Speroni, que agradeceu ashomenagens que haviam sido feitasao seu país naquela manhã de 25de maio – dia em que a Argentinacomemora o aniversário da Revolu-ção de 1810. Speroni destacou aimportância de projetos como o daEscola Padre Dr. Francisco daMotta: “No momento em que nos-sa organização enfrenta dificulda-des em alguns setores, precisamosnos mirar no exemplo dessa esco-la e em tudo que vimos aqui, mar-cado pelo esforço conjunto de ver-dadeiros dirigentes rotários, genteda comunidade, pais e mães. Odesenvolvimento das crianças des-sa comunidade depende funda-mentalmente do que está ocorren-do na escola”, disse.

“Como diretor do Rotary Inter-national, quero que vocês recebamo meu agradecimento pela realiza-ção desse projeto. Suas conseqüên-cias serão de enorme valor para todaa geração que está sendo formadaaqui”, continuou, citando outrosdois grandes projetos da Fundação

O EPRI FrankDevlyn e o DRICarlos Enri-que Speronisendo recebi-dos pelosalunos naladeira quedá acessoà escola

OS ALUNOS

homenagearam

Frank Devlyn

com músicas e

danças típicas

do México

Fotos Sérgio Afonso

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36 JULHO DE 2006

Rotária: o Polio Plus, iniciativa decombate global da paralisia infantillançada pelos rotarianos há duasdécadas; e os Centros Rotary de Es-tudos Internacionais da Paz e Reso-lução de Conflitos, que formam es-pecial istas neste setor. “Cadarotariano deve ter um compromissopessoal com esses e outros projetos,conhecendo e promovendo a Fun-dação Rotária e fazendo contribui-ções”, encerrou o DRI.

Associação Brasileira da TheRotary Foundation

Segundo palestrante a ocupar atribuna, o EDRI José Alfredo Pretonicomeçou explicando que a FR nadamais é que um fundo de investimen-tos em projetos humanitários – e queportanto depende de contribuiçõespermanentes para continuar suamissão. Pretoni elogiou a generosi-dade pessoal do rotariano brasilei-ro, que se esforça em contribuir coma Fundação mesmo nos períodos dedificuldade econômica do país, masalertou que isso ainda não é o bas-tante: “Hoje em dia o dinheiro estánas empresas. É preciso mostrar aosempresários quem somos e o quefazemos, porque eles também sãogenerosos como nós”, disse.

O melhor caminho para essaaproximação com a iniciativa priva-da é a Associação Brasileira da TheRotary Foundation, entidade criadajustamente para facilitar a captaçãode recursos para a Fundação Rotáriajunto às empresas brasileiras, comum importante atrativo: elas recebemvantagens fiscais. Assim, toda empre-sa constituída no Brasil e optantepelo sistema de Lucro Real pode efe-

tuar doações para a Associação Bra-sileira da The Rotary Foundation econtabilizá-las como despesa ope-racional até o limite de 2% do lucrooperacional.

É importante esclarecer que todoo dinheiro arrecadado vai para aFundação Rotária, mas depoisretorna ao Brasil na forma de subsí-dios para os projetos de nossos clu-bes e distritos – atualmente, paracada dólar que o Brasil manda paraa FR, são alocados outros US$ 3 aquino país. Pretoni explicou ainda queas regras do sistema de reconheci-mento para as empresas doadoras –que concede títulos como Compa-nheiro Paul Harris e o Major Donor– é o mesmo para as pessoas físicas.

E claro: as empresas dos ro-tarianos são as primeiras con-

“Cada rotarianodeve ter umcompromissopessoal com esses eoutros projetos,conhecendo epromovendo aFundação Rotária efazendocontribuições”

DRI CARLOS ENRIQUE SPERONI

MESA PRINCIPAL do Seminário Especial (a partirda direita): Roberto Petis Fernandes, EDRI JoséAlfredo Pretoni, EPRI Frank Devlyn, o entãogovernador Sebastião Porto, DRI Carlos Speroni,EDRI Mario Antonino e o frei Eckart Höfling

SPERONI DISSE que cadarotariano deve ter umcompromisso pessoal com aFundação Rotária

PRETONI MOSTROU asvantagens fiscais quepodem ser oferecidas àsempresas que contribuírem

EM SUA participação,Adélia Villas explicou como acredibilidade da Fundação Rotáriafoi fundamental para atrair outrosparceiros para o projeto da escola

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BRASIL ROTÁRIO 37

DEVLYN AUTOGRAFANDO o livro

“Conversa com Frank 2” para o EGD

Fernando Quintella, do distrito 4720

vocadas para fazer doações. “A As-sociação Brasileira da The RotaryFoundation é uma nova porta decontribuições para a FundaçãoRotária. Só precisamos usar nossoprestígio junto aos empresários”,explicou o EDRI, chamando aten-ção para o fato de que esse tipo deapoio financeiro interessa tambémaos empresários: “Hoje em dia, aempresa que quiser aparecer nosjornais e ser reconhecida pela so-ciedade e o governo precisa mos-trar que tem responsabilidade so-cial. Além disso, nós temos cre-dibilidade para garantir aos empre-sários que o dinheiro deles seráefetivamente empregado em pro-

jetos importantes para a comuni-dade, como é o caso dessa esco-la”. José Alfredo Pretoni concluiuafirmando que o compromisso deobter recursos financeiros deve serassumido por todos os rotarianos:“Não podemos ser tímidos: preci-samos procurar as empresas e con-seguir doações”.

Para obter mais informações so-bre a Associação Brasileira da TheRotary Foundation, acesse o sitewww.rotary.org.br e clique no linkque está no alto da página, à direita.Depois, converse com seu contadore veja como sua empresa tambémpode contribuir.

A importância das parceriasFalando como chair da Fundação

Rotária no distrito 4570, cargo queocupou até o final de junho, a EGDAdélia Villas começou sua apresenta-ção ressaltando a importância do pro-grama Todos os Rotarianos, Todos osAnos, que solicita aos companheirosuma contribuição anual para a FR depelo menos US$ 100. Membro daequipe responsável pelo projeto da Es-cola Padre Dr. Francisco da Motta,Adélia explicou que o fato de a Fun-dação Rotária ter percebido que aVOT era uma entidade séria, decredibilidade, foi fundamental para aformação da parceria.

“Não podemosser tímidos:precisamosprocurar asempresas econseguir doações”

EDRI JOSÉ ALFREDO

PRETONI, PRESIDENTE DA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA

THE ROTARY FOUNDATION

PARCIAL DA platéia durante o pronun-

ciamento do EPRI e então presidente

do Conselho de Curadores da Funda-

ção Rotária, Frank Devlyn

DEVLYN AUTOGRAFANDO o livro

“Conversa com Frank 2” para o EGD

Fernando Quintella, do distrito 4720

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38 JULHO DE 2006

Da mesma forma, a participaçãoda Fundação Rotária no projeto em-prestou credibilidade para que ou-tros parceiros – como o governo fe-deral da Alemanha e organizaçõeshumanitárias internacionais – se so-massem à iniciativa. “Em 1998,quando o projeto da escola come-çou a sair do papel, nós não sabía-mos trabalhar em parceria. Acháva-mos que os Rotary Clubs tinham queassumir integralmente o início, omeio e o fim de um projeto. Hojenosso posicionamento é outro, oRotary International diz: ‘Façamboas parcerias’. Isso serve tanto paraa arrecadação de recursos, como fa-lou o Pretoni, e para a execução dosprojetos”.

Adélia encerrou sua participa-ção reforçando o pedido de apoioà Fundação Rotária – que ela defi-niu como “o melhor banco do mun-do”: “A maior marca do Rotary é a

qualidade do rotariano, mas semdinheiro nós não podemos fazer obem. Doem e estimulem as pesso-as a doar”.

A participaçãode Frank Devlyn

“Na manhã de hoje, tivemos aoportunidade de ver o Rotary emação”, disse o EPRI e então presiden-

te do Conselho de Curadores daFundação Rotária, Frank Devlyn, arespeito da visita à escola. “Nos ros-tos dessas crianças há uma mensa-gem do que estamos fazendo. A en-trega de um carro de bombeiros, deuma ambulância, de um laborató-rio de informática ou de cadeiras derodas são exemplos do trabalho daFundação Rotária”, disse.

Dizendo-se muito feliz por estarnum país “tão importante para o mun-do e para o mundo rotário”, Devlynagradeceu a oportunidade de estarpresente ao lançamento da ediçãobrasileira de seu livro “Conversa comFrank 2”, publicado pela CooperativaEditora Brasil Rotário, em que ele abor-da a retenção do quadro social e arevitalização dos Rotary Clubs. Ele dis-se que a iniciativa da BR “é um exem-plo para as outras revistas regionais”:“A Brasil Rotário sabe criar consciên-cia e ser atuante”.

“A maior marcado Rotary é aqualidade dorotariano, massem dinheiro nósnão podemosfazer o bem”

EGD ADÉLIA VILLAS

Criada em 1897 para oferecerensino gratuito às criançascarentes do bairro da Saúde,

depois de enfrentar um período degrandes dificuldades financeiras aEscola Padre Dr. Francisco daMotta ganhou em 1998 a parceriada Fundação Rotária, firmadaatravés de quatro Rotary Clubs dodistrito 4570 (Rio de Janeiro) emais dois Rotary Clubs alemães(dos distritos 1840 e 1950). O es-forço dos rotarianos brasileiros ealemães e da VOT, amparados pelacredibilidade da Fundação Rotáriae das demais entidades envolvidas,acabou sensibilizando os governosfederais da Alemanha e do esta-do alemão da Baviera, que deci-diram aderir ao projeto de amplia-ção da escola, concluído no finalde 2003 [leia a matéria completana edição de janeiro de 2004 daBrasil Rotário].

Os recursos disponibilizados poressas e outras parcerias – que atéagora envolveram cerca de 30 RCs

Parceriade quaseUS$ 1 milhão

EDRI MÁRIO Antonino, Devlyn,frei Eckart Höfling e Celma,mulher de Mário, em visita aorefeitório da escola, tambémreformado com subsídios daFundação Rotária

do Brasil e do exterior, somando 10distritos rotários em seis países – jásomaram aproximadamente US$ 1milhão, valor que faz da escola umdos maiores projetos financiados pelaFundação Rotária em todo o mundo.

Ao longo desses anos de parceriasbem-sucedidas, foram feitas reformaspara a ampliação do prédio, hoje com3.000 m2 construídos, que ganhou

novas salas de aula, oficinas ondesão oferecidos cursos profissiona-lizantes à comunidade e espaçosrecreativos. Atualmente com 1.050alunos, cursando gratuitamente doensino infantil à 8a série (anteseram apenas 240 alunos, da 1a à4a série), a escola tornou-se um es-paço de integração social valio-síssimo para os alunos e seus paisnuma região da cidade com pou-cas opções de lazer e programaçãocultural. Entre outros projetos queestão em fase de implantação, estáprevisto um programa de planeja-mento familiar que também vai al-cançar toda a comunidade.

Implantado há oito anos, projeto do Rotary que atraiu colaboradores do

mundo inteiro está mudando uma comunidade do Rio através da educação

Page 41: Brasil Rotário - Julho de 2006

BRASIL ROTÁRIO 39

RecordeO livro “Conversa com Frank 2”,

que já vendeu mais de 25 mil exem-plares em todo mundo – o primei-ro, “Conversa com Frank”, ultrapas-sou os 100 mil exemplares, um re-corde entre as publicações rotárias –pode ser adquirido através do e-mailmarketing @brasil-rotario.com.br edo fax (21) 2509-8142, pelo preçode R$ 25,00.

Sobre o sucesso que vem conquis-tando como autor, Frank Devlyn brin-cou: “Estou publicando um terceirovolume, desta vez sobre a FundaçãoRotária. Minha mulher disse que o tí-tulo poderia ser ‘Frank Fala Demais’”.

Sempre interagindo com a audi-ência, ele quis saber há quanto tem-po os companheiros presentes esta-vam no Rotary, e quantos haviamapadrinhado cinco sócios ou mais aolongo desses anos. “Precisamos demais rotarianos como vocês”, ele dis-se. “Infelizmente, 80% dos rotarianosjamais trouxeram um novo sóciopara nossa organização. Temos de-pendido somente dos outros 20%para crescer”.

Devlyn disse que o compromissode conseguir novos sócios começacom a explicação aos não-rotarianosdos benefícios de pertencer à nossaorganização. Sobre a retenção, ele afir-mou que os clubes, como as grandescorporações, devem adaptar-se aosnovos tempos: “O Rotary soube mu-dar ao longo de seus primeiros cemanos. Para que essas mudanças conti-nuem a ocorrer, precisamos recorrera quatro fatores: nossas idéias, nossostalentos, nosso tempo e nosso tesou-ro pessoal”.

Falando como presidente do Con-selho de Curadores da FundaçãoRotária, ele argumentou: “É precisoentender que a Fundação Rotária é aresponsável por nossas grandes obras.Poucas entidades semelhantes têm ohistórico de sucesso e de transparên-cia da FR”. Sobre isso, Devlyn desta-cou a importância de conhecermosmelhor a Associação Brasileira da TheRotary Foundation, contribuirmoscom ela e trabalharmos para que ou-tras pessoas e empresas também o fa-çam. “Se vocês amam o Rotary, de-vem apoiar nossos clubes e distritos –e também a Fundação Rotária, comsuas doações”, concluiu.

Em seguida, Frank Devlyn auto-grafou o livro “Conversa com Frank2”. A programação foi encerradacom um almoço de confraternização,realizado na própria Escola Padre Dr.Francisco da Motta.

*O autor é jornalista.

MESA PRINCIPAL da reunião no RCRJ: Roberto Petis Fernandes; EGD Carlos

Henrique Fróes, vice-presidente jurídico da BR e aide do EPRI Frank Devlyn,

à sua esquerda; o presidente 2005-06 do clube, Guilhermino Cunha; o

então governador do distrito, Sebastião Porto; o cônsul adjunto do México

no Rio, Enrique Silva Guzmán; e o EGD Mauro Viegas

Na manhã do dia 26de maio , F rankDevlyn visitou a sede

da Cooperativa EditoraBrasil Rotário, no Centro doRio. Depois de conhecer aredação e os demais de-partamentos da BR – umambiente bastante fami-liar para ele, responsá-vel pela fundação da“Rotarismo en México”, arevista regional mexicana –Devlyn inaugurou uma pla-ca na biblioteca da Coo-perativa, o Centro de In-formações Alberto PiresAmarante, que guarda ou-tras homenagens que a BRjá prestou a autoridades rotárias do Brasil e do mundo.

“Sinta-se em sua casa, amigo. Nós estamos muito honrados de tê-loaqui”, disse o presidente da Cooperativa, Roberto Petis Fernandes. A mu-lher de Frank, Gloria, que não pôde vir ao Brasil, ganhou uma miniatura daplaca, entregue ao EPRI por Lourdinha, mulher de Petis. A cerimônia foiprestigiada pelo cônsul geral do México no Rio de Janeiro, Andrés Ordóñez.

Em seu discurso de agradecimento, Devlyn falou da importância doBrasil para o mundo rotário e lembrou sua amizade pelos brasileiros ErnestoImbassahy de Mello e Paulo Viriato Corrêa da Costa, saudosos presidentesdo Rotary International.

Na mesma semana, Frank Devlyn foi o palestrante da reunião do RC doRio de Janeiro, RJ(D.4570). Na presença do cônsul adjunto de seu país noRio, Enrique Silva Guzmán, ele deu uma sugestão: “Recomendo que osrotarianos façam o mesmo que vocês daqui vêm fazendo e que eu fiz emWashington, Nova Déli e Chicago, cidades onde convidei os cônsules geraispara serem sócios honorários de Rotary Clubs. Isso é muito bom para nos-sa organização”. Ao final, Devlyn foi homenageado pelo clube com um di-ploma de Mérito Rotário.

Depois de sua passagem pelo Rio, o EPRI ainda esteve em Caldas No-vas, GO, e São Paulo.

N.V.N.

EPRI é homenageadoEPRI é homenageadoEPRI é homenageadoEPRI é homenageadoEPRI é homenageado

na Brasil Rna Brasil Rna Brasil Rna Brasil Rna Brasil Rotáriootáriootáriootáriootário

ROBERTO PETIS Fernandes e Frank Devlyn

descerrando a placa sob o olhar do cônsul geral

do México no Rio de Janeiro, Andrés Ordóñez

Page 42: Brasil Rotário - Julho de 2006

40 JULHO DE 2006

Economia○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

esposta conservadora: osasiáticos, claro. Mas umadas causas da longa estag-nação da economia japo-nesa nos anos 90 foi justa-

mente a fraqueza do consumo local.Quando as companhias do Japão con-seguem exportar e, portanto, servir oconsumidor estrangeiro, vai tudo

bem. Quando a exportação fra-queja, as empresas também se

enfraquecem, pois não con-seguem substituir essa

perda por demandainterna.

O inver sotambém é ver-dadeiro. Uma

vez, a revistaEconomist saiu com

este achado: enquanto oconsumidor americano cumprir oseu sag rado dever de i r aoshopping, o mundo está salvo.

O dever está em dia. Mas temcusto. Os EUA apresentam déficitno seu comércio externo superiora US$ 660 bilhões. Compram do

mundo inteiro e compram pesado.Como cada consumidor individual, o país gas-

ta mais do que ganha.O consumidor se financia de diversas maneiras, no car-

tão de crédito, no banco, no carnê. Dizem que o americano pas-sa a vida toda pagando prestação da casa e do carro. Quanto terminauma série, compra casa maior, carro novo, e segue a ciranda.

O mundodependedas cigarras

Quem está certo, o consumidor americano quegasta mais do que ganha – e tornou-se o mais

endividado do mundo – ou o chinês e o japonês,que mais guardam dinheiro do que gastam?

R

NINJA

Carlos Alberto Sardenberg*

Page 43: Brasil Rotário - Julho de 2006

BRASIL ROTÁRIO 41

E quem financia o país? Querdizer, quem financia as deficitári-as contas externas americanas?Ora, justamente os países que têmsuperávit.

O Japão obtém superávits anu-ais na casa dos US$ 140 bilhões.Com seguidos saldos desse tama-nho, o país tem acumuladas reser-vas de US$ 800 bilhões. E a Chi-na, que faz superávits anuais aci-ma dos US$ 200 bilhões com osEUA, já encosta no trilhão de dó-lares, incluindo Hong Kong. O quefazem com esse dinheirão? A mai-or parte está justamente aplicadaem títulos do governo americano.Também as empresas privadas apli-cam no mercado americano, trans-ferindo recursos para lá. Resumin-do, os EUA são o principal recep-tor de capital externo.

FinanciamentoDe maneira que o jogo mundi-

al está armado: países como Japão,China e Coréia do Sul vivem deexportar para os Estados Unidos.Desovam suas mercadorias naAmérica, recolhem os dólares dosconsumidores e depois devolvemesses dólares na forma de financi-amento. Ou seja, o consumidoramericano só pode detonar noshopping porque tem quem o fi-nancie.

Pergunta-se: e quando os finan-ciadores puxarem o tapete?

A resposta é outra pergunta:mas por que fariam isso? Por quetirariam o fôlego financeiro de suafreguesia?

Na verdade, só fariam isso sedesconfiassem que o freguês pre-para um calote ou se chegarem àconclusão que estão perdendo di-nheiro.

Por exemplo, bancos centraisterem anunciado que pretendemdiversificar suas aplicações. Tradu-ção: reduzir a aplicação em dóla-res, moeda que não pára de se des-valorizar no mercado internacio-nal. Já pensou: você está sentadoem uma montanha de dólares eessa montanha está encolhendo diaa dia?

Mas essa mudança não é sim-ples, nem pode ser feita de modoabrupto. Na verdade, nem podeser feita completamente.

Suponha que os bancos centraiscomecem uma liquidação de seusdólares, passando a comprar pe-

sadamente (em moeda ou títulos)euros, ienes e libras. O dólar de-saba de vez, implicando uma per-da para todos que estão ancoradosnessa moeda – e é muita gente nomundo todo. O próprio consumi-dor americano fica mais pobre esuspende a ida ao shopping.

As outras três moedas fortes es-tarão supervalorizadas. Os produtosdos países que vivem nessas moe-das obviamente ficarão mais caros.

Ora, com o consumidor ameri-cano mais pobre e os produtos domundo todo mais caros, vai desa-bar o comércio para os EUA – e o

mundo todo entra em recessão.Não é bom negócio para nin-

guém. Lembra daquela história?Se você deve pouco, você temum problema; se deve muito, obanco tem um problema. Ou seja,os déficits americanos são um pro-blema do mundo todo, inclusivedeles.

O riscoTudo isso para dizer que, de

fato, os déficits americanos são umrisco para a economia mundial.Além do externo, o buraco nascontas públicas chega a pouco maisde US$ 300 bilhões – sendo osprincipais gastos saúde, previ-dência e defesa (Iraque, especial-mente). Se os EUA fossem um paíscomum, já estariam nos braços doFMI. O déficit nas contas externasrepresenta mais de 5% do PIB; nascontas internas, quase 3%. Pelospadrões internacionais de prudên-cia fiscal, nenhum deles pode sersuperior a 3%.

De todo modo, o risco ameri-cano hoje é concreto. Mas o ta-manho do problema indica que háestímulos para resolvê-lo em coo-peração internacional. Dito deoutro modo: é improvável que osgovernos dos principais países emais as instituições internacionaisfiquem sentados esperando o de-sastre chegar. E já houve momen-tos anteriores de cooperação.

O que o Brasil tem a ver com isso tudo?

Começa que os EUA ainda são o principal destino de nossasexportações. Depois vem o mercado financeiro. A taxa de ju-ros dos títulos do governo americano (Treasury Bonds) é refe-

rência mundial. Quando é muito baixa, como tem sido nos últimosanos, os investidores procuram outros mercados rentáveis, especial-mente dos países emergentes, muito especialmente o do Brasil, comseus juros campeões. Ora, se há uma crise nos EUA e se o FederalReserve, Fed, o banco central deles, elevar a taxa básica de juros,começa a ser negócio aplicar lá mesmo. Resultado: escasseia o di-nheiro para os demais países. Finalmente, as grandes multinacionais,investidores no mundo todo, têm investimentos e papéis nas bolsasamericanas. Um colapso lá reduz sua capacidade de negócios mundoafora, incluindo emergentes e Brasil.

Em resumo, eu sei que muita gente adoraria ver os EUA em colap-so, só para derrubar o presidente George Bush. Mas, acreditem, umacrise americana não é bom negócio para ninguém, nem para os ini-migos dos EUA (alguns dos quais, como Hugo Chávez, vivem de en-cher os tanques dos carrões dos americanos).

Pode ser chato, mas é assim.

* O autor é articulista da revista Exame e comentarista econômico darádio CBN.

“Lembra daquela

história? Se você

deve pouco,

você tem um

problema; se deve

muito, o banco

tem um problema.

Ou seja, os déficits

americanos são

um problema do

mundo todo,

inclusive deles”

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44 JULHO DE 2006

Atibaia chamaComeçou a contagem regressiva para o XXIX

Instituto Rotário do Brasil, que será realizado de

31 de agosto a 3 de setembro no Hotel Bourbon,

em Atibaia, a linda cidade vizinha de São Paulo

FFFFFaça já a suaaça já a suaaça já a suaaça já a suaaça já a suainscriçãoinscriçãoinscriçãoinscriçãoinscrição. . . . . Você encon-tra o formulário próprio napágina 46 desta edição. Emseguida, faça a reserva dehotel, cuja relação tambémé fornecida aqui.A sua presença é muitoimportante. É também agrande oportunidade paraque, ao mesmo tempo emque estiver revendo velhoscompanheiros e fazendonovas amizades, vocêrecicle os seus conheci-mentos sobre o Rotaryatravés dos ensinamentosdas maiores autoridades daorganização, inclusive opresidente do RI William B.Boyd, e das informaçõese esclarecimentosprestados por notáveisoradores rotáriose convidados.

FESTA

DAS

FLORES

Viaje com a família e fique mais uns dias para participar da deslum-brante Festa das Flores e dos Morangos, com inauguração em 6 desetembro, uma quarta-feira. Como o Instituto termina no dia 3, apro-veite esses três dias para conhecer várias outras atrações de Atibaia,entre elas os famosos tapetes Arraiolos, o ponto alto do artesanatolocal.

A ALAMEDA

dos

Namorados

convida a

um diálogo

romântico

Page 47: Brasil Rotário - Julho de 2006

BRASIL ROTÁRIO 45

Bourbon Atibaia Resort, SPA & Convention,sede do Instituto – (11) 4414-4700 etoll free 0-800-703-4041;E-mail: [email protected]

Atibaia Residence Hotel – (11) 4412-9033

Village Eldorado Atibaia – (11) 4411-0533

Itapetinga Plaza Hotel – (11) 4411-4249

Park Hotel Atibaia – (11) 4412-8338

Bartolo Plaza Hotel – (11) 4411-1278

Hotel Estância Lynce – (11) 4411-1041

Grande Hotel Atibaia – (11) 4411-0055

Atibaia Hotel Panorama – (11) 4412-3436

Reservas em hotéis

A comissão organizadora do Instituto credenciou a agên-cia Fernando Lúcio Viagens e Turismo Ltda., com sede

Reserva de passagens

COMPRA IRRESISTÍVELOs artesãos são reunidos em associações como ado bairro Portão – ARPA, na rodovia Fernão Dias,km 51, que funciona das 8h às 19h. Os preçossão bem menores do que os das capitais.

SUÍTE DO Hotel Bourbon-Atibaia (abaixo)

na rua Dr. Zuquim, 1720, loja 6, na capital de SãoPaulo.

Tel.: (11) 6976-9122;

Fax.: (11) 6977-6463;

PROCURE UM DOS REPRESENTANTES NOS E-MAILS:

Daisy – [email protected]

Márcio – [email protected]

Leonardo – [email protected]

Page 48: Brasil Rotário - Julho de 2006

46 JULHO DE 2006

NOME (completo): ____________________________________________________________________________

Aniversário: dia ___________ mês _________________

Nome para o crachá: __________________________________________________________________________

RC de _______________________________________________________________________________________

Profissão: ___________________________________________________________________________________

Classificação: ________________________________________________________________________________

Nome do Cônjuge (completo): __________________________________________________________________

Aniversário: dia ___________mês __________________

Nome do Cônjuge para o crachá: _______________________________________________________________

Endereço:_________________________________________________________ nº: ________ Aptº. ________

Bairro: __________________________________ Cidade: ____________________________________________

Estado: _________________________________________________ CEP _________________ — ___________

Telefones:

Residencial: (______) ________________ Comercial: (______) ______________________________________

Celular: (_____) ___________________________ Fax: (______) ______________________________________

e-mail: ______________________________________________________________________________________

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Nº __________________________

DISTRITO: _____________ ANO DA GOVERNADORIA: _________ / _________

CIDADE: _______________________ ESTADO: __________________________

HOTEL BOURBON ATIBAIA � Rodovia Fernão Dias

FORMA DE PAGAMENTO

Valores:

R$ 450,00

(quatrocentos e cinqüenta reais)

A partir deste mês e

até a realização do evento,

em um só pagamento.

COMO SE INSCREVER Cheques em nome de Fúlvio Abrami Stagi.

Remessa da ficha de inscrição e dos

cheques para o tesoureiro:

FÚLVIO ABRAMI STAGIRua Luca Signorelli, 121

Jardim Martinelli – PenedoItatiaia – RJ – CEP: 27531-180

Para contatos:

E-mail: [email protected]

Tels.: (24) 3351-1321

(24) 3355-8182 – Telefax

��

FICHA DE INSCRIÇÃO

Page 49: Brasil Rotário - Julho de 2006

BRASIL ROTÁRIO 47

CONTABILIDADE – DESPACHANTES

LEGALIZAÇÃO DE FIRMASImp. de renda p/Física e JurídicaRua Álvaro Alvim, 31 - 16º andar - CentroFone: (21) 2533-3232 � Fax: (21) 2532-0748Cep: 20031-010 - Rio de Janeiro - RJDireção: Joaquim Silva e José Soares

Escritório

Contábil Nova

Visão Ltda.

Prestigie os anunciantes desta

revista. Você

os conhece:

são

companheiros

rotarianos

Page 50: Brasil Rotário - Julho de 2006

48 JULHO DE 2006

Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209 São PauloSP – Brasil – CEP 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª,de 8h00 às 17h00

GerenteCelso Fontanelli [email protected]

Quadro Social (Assistênciaaos Governadores deDistrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso [email protected]

Supervisor daFundação RotáriaEdilson M. Gushiken [email protected]

Supervisora FinanceiraSueli F. Clemente [email protected]

Encomendas dePublicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisElton dos Santos [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horáriode Washington)

A Seu ServiçoA Seu Serviço

Informe do RIaos rotarianos

Laços familiares

As prioridades do presidente William Boyd na alfabetiza-ção e na saúde têm se constituído no maior motivadorde muitos dos projetos dos clubes neozelandeses.

E neste ano, a ênfase na família rotária foi celebradaem alto estilo, com o Dia da Corrida de Cavalos do Rotary,iniciativa do distrito 9920. O evento, que aconteceu napista de corrida de Ellersilie, em Auckland, no mês dejunho, reuniu desde jovens rotaractianos e interactianosaté aposentados do Probus. Houve 10 páreos, cada umpatrocinado por um Rotary Club. As senhoras da Casa daAmizade promoveram um desfile de modas com criações

locais, concedendo prêmiosàs espectadoras maisbem vestidas, enquanto osRotaracts e os InteractsClubs disputaram corridasem carroças feitas a mão.

“O grande objetivo é ocompanheirismo”, afirmaBrett Murray, sócio do RCde Remeura. “Não se tratade uma campanha paraangariar fundos e, sim, umevento em que todos os in-tegrantes do Rotary podemse reunir”.

A participação de umrotaractiano numa ocasião

destas não seria improvável há alguns anos, pois o movi-mento de Rotaract na Nova Zelândia tendia a cair noesquecimento. “Ficamos reduzidos a apenas um clubeno país, o que era muito triste”, disse o EGD BerylRobinson, sócio do RC de St. Johns. Mas os rotarianosestavam determinados a não permitir que a instituiçãodesaparecesse, e criaram uma comissão nacional pró-Rotaract, dirigida por Robinson. Essa iniciativa ajudou afundar quatro novos clubes desde 2004.

Clube cuida da dislexiaO RC de Southpoint, Flórida, EUA, e a Liga Atlética daPolícia juntaram suas forças para solucionar o problemadas crianças portadoras de dislexia na sua comunidade.

Dislexia é uma desordem de aprendizado que afeta acapacidade de reconhecer e compreender as palavrasescritas. Se não for detectada e corrigida, pode prejudi-car seus portadores seriamente, para o resto da vida.

A exemplo de muitas iniciativas tomadas pela nossaorganização, o projeto da Liga e do Rotary originou-se deuma palestra numa das reuniões semanais do clube.

No último mês de junho, a rotariana e educadora SallyLott, cuja escola oferece assistência educacional perso-nalizada a pessoas portadoras do distúrbio, convidou trêsoradores do Escritório de Palestrantes da Associação dosAdvogados de Jacksonville para uma plenária do clube deSouthpoint: Laura Bailet, diretora executiva da NemoursBrightStart! Dislexia Initiative, que fornece serviços deconsultoria e treinamento; a juíza Karen Cole e a advogadaDiane Weaver. De acordo com Lott, o trio demonstrouque leitura é uma tarefa complexa, mesmo para pessoas

sem problemas. Cole relembra como a apresentaçãodespertou a atenção da platéia para o tópico referente àidentificação e a solução a tempo dos problemas liga-dos à dificuldade de aprender.

Produtivo trabalho em conjunto

Rotarianos da Austrália e da Nova Zelândia têm umalonga história de serviço, em especial quando se tratade calamidades. Quando um tsunami atingiu Papua-NovaGuiné, em 1998, rotarianos de ambos os lados do Marda Tasmânia, que separa a Nova Zelândia da Austrália,prontamente providenciaram caixas de socorro de emer-gência, fizeram doações em dinheiro e constituíram equi-pes de trabalho para ajudar a reconstruir as cidades.

“Neozelandeses e australianos mantêm um relacio-namento muito especial”, diz Bob Aitken, sócio do RCde Lower Blue Montains, Austrália, editor da revista regio-nal Rotary Down Under e chair do CommunicationsCommitee do RI. “Existe uma rivalidade muito forte nocampo desportivo. Entretanto”, prossegue ele,“respeitamo-nos mutuamente pelas nossas conquistas,e em tempo de crise, uma nação está sempre presentepara oferecer todas as formas de assistência.”

Próxima convenção do RI: Salt Lake City, EUA, de17 a 20 de junho de 2007.

Locais tentativos para as futuras convenções:Los Angeles, EUA, 2008; Seul, Coréia, 2009; Montreal,Canadá, 2010; Nova Orleans, EUA, 2011; e Bancoc,Tailândia, 2012.

PROJETOS DE alfabetiza-ção: prioridade tambémna Nova Zelândia

DETALHE DA costa da Austrália e do Mar da Tasmânia

Page 51: Brasil Rotário - Julho de 2006

BRASIL ROTÁRIO 49

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Livros

Vale a pena ler

Os cães ladram

Truman CapoteL&PM

No prefácio, oautor revela que ex-traiu o título destaobra de uma conver-sa com o escritorfrancês André Gide.Capote estava preo-cupado com críticasa seu trabalho, eGide, na tentativa deacalmar o ânimo doamigo, conclui como provérbio árabe“os cães ladram e acaravana passa”. É nessa atmosfera confi-dencial que Capote convida o leitor a com-partilhar um pouco do que ele vivenciou aolongo de uma vida inteira de trabalho comojornalista para as revistas The New Yorker,Esquire, Vogue e Mademoiselle.

O livro apresenta textos escritos entreas décadas de 40 e 70. No capítulo inici-al, “Uma voz saída das nuvens”, o escritoramericano começa o relato na New Orleansda década de 20, sua cidade natal. O au-tor de “Bonequinha de Luxo” levou uma vidade excessos entre festas na alta sociedaderegadas a álcool e viagens ao redor domundo. A personalidade controversa de Ca-pote foi retratada por Philip SeymourHoffman no filme de 2005, que lhe rendeuum Oscar de melhor ator.

A arte da Políticaa história que vivi

Fernando Henrique CardosoCivilização Brasileira

Nos oito anos quepermaneceu na pre-sidência da Repúbli-ca, o autor registrouquase todos os dias,primeiramente emum caderno, depoisem um gravador,suas percepçõesacerca do cotidianono poder. Neste livroele revisita este diá-rio, mas não em for-ma de rememo-rações pessoais. Faz uma análise essenci-al da vida política do país nas últimas dé-cadas. É um retrato do Brasil visto pelosolhos atentos do sociólogo e do políticoFernando Henrique Cardoso. O homem pú-blico revela no livro bastidores inéditos deseu governo. Conta, por exemplo, o que sepassou no jantar em que reuniu os coman-dantes militares para comunicar-lhes a de-cisão de fazer reparações às vítimas da di-tadura, descrevendo sua própria experiên-cia de interrogado do DOI-Codi. Ou, maistarde, já no fim de seu segundo mandato,detalhes dos encontros a portas fechadasque teve, individualmente, com os candi-datos oposicionistas à sua sucessão. Qual

deles terá entrado assoviando no gabine-te presidencial, em flagrante desprezo aoprotocolo? Do nascimento do real às cri-ses econômicas, ele relata momentos dra-máticos, como os que antecederam adesvalorização do real, e admite, pela pri-meira vez, que chegou a pensar em cen-tralizar o câmbio.

Arrebatado pelo mar

Nora RobertsBertrand Brasil

Este que é o pri-meiro volume daTrilogia da Gratidãodá início à históriade três homens uni-dos pelo amor deseus pais adotivos.Quando já se en-contram adultos eindependentes, osirmãos Quinn de-vem retornar àcasa da família, nacosta de Maryland,para honrar o último desejo do pai. Sur-presas, dramas e revelações caracterizamesta saga.

Cameron Quinn conquistou uma vidaluxuosa ao se firmar como um dos maio-res pilotos de barcos de corrida do mun-do. Sua vida de aventuras, no entanto,precisa ser adiada quando seu pai adoti-vo, à beira da morte, o chama para to-mar conta de Seth, um rapaz de tempe-ramento difícil, muito parecido com o queo próprio Cameron foi no passado.

O código Aleijadinho

Leandro MüllerGaramond

A investigação da estranha morte deum especialista em arte barroca desen-cadeia uma trama surpreendente. O mor-to era diretor do Instituto do PatrimônioHistórico Nacional – IPHAN, e seu corpofoi encontrado no interior da famosa Igre-ja da Sé de Mariana, em Minas Gerais.Pouco antes ele havia telefonado para umamigo dizendo ter feito uma descobertaque iria “revolucionar a história da arte”.Esta primeira pista é a ponta de um nove-lo que, ao ser desenrolado, percorre sé-culos de história e desafia a imaginaçãomais atrevida. Ao mesmo tempo, é des-

coberto no Rio deJaneiro um grandepainel de autoriadesconhecida ocultosob camadas de tin-ta branca nas pare-des seculares do atu-al Fórum de Ciênciae Cultura da Univer-sidade Federal doRio de Janeiro. En-volvendo aspectosinéditos da Inconfi-dência Mineira epercorrendo as antigas vielas das cidadesde Ouro Preto, Tiradentes, Mariana eCongonhas, o livro prende a atenção doleitor como um autêntico thriller.

Governança corporativanas empresas

Edson Cordeiro da SilvaAtlas

As principais ques-tões que os acionis-tas, executivos, in-vestidores, empre-sários, conselheirose todas as pessoasenvolvidas com pro-cessos de gover-nança devem sabersão abordadas nes-te livro, como o Có-digo das MelhoresPráticas de Gover-nança Corporativa,as iniciativas de estímulo e aperfeiçoamen-to ao modelo de governança, os indicado-res financeiros e não financeiros estratégi-cos, a relevância da transparência na di-vulgação das informações ao mercado, aética nos negócios, no conselho de admi-nistração, fraudes e corrupções, grandesescândalos (contabilidade criativa), mani-pulação de dados contábeis e a governançanas empresas familiares.

De acordo com pesquisas levantadas,são mostrados, também, os resultados jáalcançados pelas empresas que utilizam agestão de governança, os modelos degovernança no mundo, a crise internacio-nal de confiança, a lei americana que con-tinua sendo discutida (Sarbanes-Oxley-Act)e, ainda, as tendências futuras dagovernança no Brasil. O autor é sócio doRC do Rio de Janeiro.

� O ESPLENDOR DE PORTUGAL – Antônio Lobo Antunes – Rocco

� MENTIRAS NO DIVÃ – Irvin D. Yalom – Ediouro

� VALORES PARA VIVER – Organização de Maria Isabel Borja e MarcioVassallo – Guarda-chuva

� O FAZ-TUDO – Bernard Malamud – Record

� CAPITAL HUMANO – Stephen Amidon – Objetiva

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50 JULHO DE 2006

D.D.D.D.D. 46104610461046104610 RC DE São Paulo, SP – Pelo oitavo anoconsecutivo, os companheiros realiza-

ram o Projeto Rumo, seminário destinado a alunos doensino médio com o objetivo de prestar esclarecimen-tos sobre profissões de nível universitário. O eventodurou três dias e permitiu que 600 estudantes rece-bessem esclarecimentos a respeito de 51 formaçõesprofissionais. A mais recente edição do projeto foi aber-ta com uma reunião ordinária de almoço do clube, emque esteve presente a secretária da Educação do Esta-do de São Paulo, Maria Lucia Vasconcelos.

Em dois dias de palestras, na parte da tarde, 600alunos de diferentes escolas públicas foram divididosem oito salas do Edifício Rotary, onde aconteceu o se-minário, e receberam informações sobre graduação,pós-graduação e mercado de trabalho. As manhãs fo-ram reservadas para o debate de temas como ética, me-canismos psicológicos que influem na escolha da profis-são, globalização, empreendedorismo, e informática, entreoutros. Houve também palestras sobre a Fundação Uni-versitária para o Vestibular (Fuvest) e a representante daUniversidade de São Paulo, professora Margarida de MelloAires, distribuiu manuais sobre a Fuvest e levou alunos dauniversidade para apresentarem temas paralelos.

O seminário teve a colaboração especial da Funda-ção de Rotarianos de São Paulo e das Faculdades Inte-gradas Rio Branco. A Associação Feminina do RotaryClub de São Paulo (Afrosp) e as mulheres dos compa-nheiros, por meio da Comissão de Integração da Famí-lia Rotária, auxiliaram na alimentação dos participan-tes e na coordenação dos debates.

Projeto Rumo reúne 600 alunosOitava edição do seminário pôs 51 profissões em debate

COMPUSERAM A mesa ocompanheiro e diretor geraldas Faculdades Integradas RioBranco, Custódio Filipe de Je-sus Pereira; a presidente daAfrosp, Maria Thereza de Bar-ros Pimentel; o companheiroe palestrante Rafael Ribeiro doValle; o presidente 2005-06 doRC, José Roberto de ArrudaPinto; a representante da USP,professora Margarida de MelloAires; a coordenadora da Co-missão de Integração da Fa-mília Rotária, Eliana Parahybade Arruda Pinto; e o diretorde Serviços à Comunidade ecoordenador do Projeto Rumo2006, Altamiro Ribeiro Dias

SEISCENTOS ESTUDANTES participaram do seminário

OS JOVENS assistiram a palestras e receberam lanche

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BRASIL ROTÁRIO 51

D.D.D.D.D. 43104310431043104310 D.D.D.D.D. 44304430443044304430RC DESumaré, SP –Realizou o 16ºCampeonatode Truco, nasede doclube. Arenda obtidafoi doada àFundaçãoRotária.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

D.D.D.D.D. 44204420442044204420RC DE Santos, SP– Realizou o projetoMutirãoOftalmológico, naTerra Indígena RioSilveira, emBoracéia, no LitoralNorte de SãoPaulo, onde vivemcerca de 340 índiosdas tribos Guarani,Tupi e Tupi-

Guarani. Após as fases de triagem e atendimento, foramdoados 25 óculos. Os companheiros também distribuíramroupas, latas de leite em pó, revistas, livros e lanche. Oprojeto teve a parceria dos RCs de Bertioga-Boracéia eBertioga-Canal, do mesmo distrito, e contou com apoio doInteract Club de Santos-Prof. Fuschinni e do Rotaract Clubde Santos. Em outra ocasião, com o Subsídio Equivalenteda Fundação Rotária – e em parceria com o RC de BigSandy, EUA(D.5390) – o clube implementou o projeto SemBarreiras, que doará cem cadeiras de rodas a pessoascarentes. As primeiras 50 cadeiras foram entregues naAssociação Casa da Esperança.

RC DE SãoPaulo-SantoAmaro, SP –Com o SubsídioEquivalente daFundação Rotária– e em parceriacom o RC deParis-Beaubourg,França(D.1660) –o clube inaugu-rou uma padariacomunitária, no

Jardim Maracanã, na zona sul da cidade. A padaria seráadministrada pela Associação Abrigo Rainha da Paz,entidade que desenvolve projetos para as comunidadesda região há 17 anos. No local, serão oferecidos cursosde padeiro para jovens carentes de 16 a 23 anos deidade. Em parceria com a Pastoral da Criança da ParóquiaNossa Senhora Rainha da Paz, serão promovidas aulas deculinária para a comunidade.

RC DE Itaquaquecetuba, SP –Apoiado pela prefeitura, Universida-de de Mogi das Cruzes e Fundaçãode Amparo ao Ensino e Pesquisa dauniversidade, o clube promoveu oSaúde em Ação, em que foramrealizados exames dermatológicos,de saúde bucal, otorrinolaringologia,diabetes e hipertensão. A açãotambém ofereceu vacinação para osidosos e realizou mais de 2.000atendimentos.

RC DE SãoPaulo-Cambuci, SP– Junto com oRC de SãoPaulo-Aclima-ção, domesmodistrito, oclube organi-zou o Bazarda Pechincha,em benefício da creche Cambuci.

D.D.D.D.D. 44404440444044404440

RC DETangará da

Serra-CidadeAlta, MT –

Desde 1993, oclube desen-

volve o projetode Alfabetiza-

ção de Adultos(foto), que já

beneficioumais de 2.000 pessoas. Para incentivar os alunos, os

companheiros providenciam óculos e materialescolar e, na festiva de formatura, sorteiam bicicle-

tas. Além disso, esse ano será criada uma salaespecial para deficientes visuais. Em uma outra

ação, o RC realizou campanha de conscientizaçãode preservação do rio Sepotuba.

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52 JULHO DE 2006

D.D.D.D.D. 44704470447044704470

RC DE Aparecida do Taboado, MS – Escolheu osMelhores do Ano de 2005, de acordo com a avaliação

dos empresários e comerciantes locais. A premiação,com a entrega de troféu e um certificado para cada

participante, foi realizada na sede do clube. Um jantarencerrou o evento. O lucro obtido foi destinado à

Fundação Rotária, ao lar dos idosos local e à conserva-ção da sede do RC.

RC DEParanaíba,

MS –Organizouo 7º Ryla,

que contoucom a

participaçãode 192

alunos dediversas

escolas domunicípio. Foram ministradas palestras sobre religiosi-

dade, dependência química, sexualidade e direitos edeveres. Em uma outra ação, o clube utilizou a rendaobtida com um churrasco para doar mil litros de óleo

comestível a entidades assistenciais da cidade.

D.D.D.D.D. 44804480448044804480

RC DEJales-Gran-desLagos,SP – Oscompa-nheirose assenho-ras da

Casa da Amizade local promoveram umalimpeza nas margens e no leito do córregoMarimbondinho.

RC DEMonte

Aprazível,SP – Oscompa-nheiros

iniciaramo projetoPreserva-

ção daBacia do Rio Água Limpa. Junto com o Interact Club

local, Sabesp, Conselho Municipal do Meio Ambientee alunos do curso técnico de meio ambiente da Escola

Técnica Agrícola Estadual Padre José Nunes Dias,foram plantadas 600 mudas de árvores nativas.

D.D.D.D.D. 44904490449044904490

RC DE Fortaleza-Leste, CE – Em nome do RC, oscompanheiros Pedro Hemetério e Renato Pordeus

entregaram alimentos para a creche MariaMedianeira, que assiste a 36 crianças e é mantida

pelo clube e pelo NRDC.

D.D.D.D.D. 45004500450045004500

RC DORecife-

Apipucos, PE– Realizou o

Dia da Cida-dania Ano 3,com um total

de 1.247atendimentos.

Junto com aAssociação

Brasileira deOdontologia, Laboratório Farmacêutico de

Pernambuco, TRE e Clínica de Olhos de Pernambuco,entre outras parcerias, foram oferecidos serviços como

vacinação, teste de glicemia, exame oftalmológico,orientação sobre eleições e emissão de carteiras

profissionais. Um grupo de dança formado por senho-ras da terceira idade se apresentou durante o evento,

encerrado com um almoço para os voluntários, compa-nheiros e convidados.

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BRASIL ROTÁRIO 53

D.D.D.D.D. 45104510451045104510D.D.D.D.D. 45004500450045004500

RC DECampinaGrande, PB –Na festivaque comemo-rou os 70anos defundação doclube, osentão gover-

nadores assistentes Anatólio Chaves e José PintoBrandão e a presidente 2005-06 Zouraide Silveiraentregaram certificados aos companheiros WaldemarVirgolino e Luiz Rocha, homenageados por teremcompletado 50 anos de rotarismo.

RC DE Cajazeiras, PB – Acompanhados de seusrespectivos familiares, os companheiros celebraram aPáscoa com uma missa na capela do Colégio NossaSenhora de Lourdes.

RC DEMarília-

Leste, SP –Promoveu o

Dia deConfraterni-zação com a

Comunidade,com 550crianças

carentes dobairro Argolo

Ferrão. Noevento,

animado porpalhaços, foram distribuídos brinquedos e

servidos mais de mil lanches.

RC DE Garça Azul, SP – Em nome do clube, aentão presidente Neuza Alberti Serapião entregouao presidente do Hospital São Lucas, Sérgio Asperti,um cheque para a compra de tecidos que serãoutilizados na confecção de lençóis para o hospital.

RC DE Assis-Norte, SP – Oscompanheiros realizaram a

3ª Costela Bovina de Chão,na Casa da Amizade local, e

destinaram a renda obtidacom o evento à SociedadeBeneficente de Assis – Sim

ao Deficiente.

D.D.D.D.D. 45204520452045204520

RC DE Sete Lagoas-Serra, MG – Em sua primei-ra doação, o clube entregou dez cadeiras deacompanhantes para o Hospital Municipal deSete Lagoas. Para obter a renda necessária àcompra das cadeiras, os companheiros organiza-ram o 1º Choppão do Serra. A cerimônia deentrega contou com a presença do governador2005-06 Geraldo Eustáquio Alves, que proferiuuma palestra sobre o RI.

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54 JULHO DE 2006

D.D.D.D.D. 45304530453045304530D.D.D.D.D. 45604560456045604560

RC DE Águas Lindas de Goiás, GO – Os compa-nheiros inauguraram a sede do clube. A obra teve o

apoio da prefeitura municipal, que doou 3.700 m3 deareia para a construção.

D.D.D.D.D. 45404540454045404540

RC DE Santo Antônio da Alegria, SP – Doou umcomputador ao Projeto Alegria, que cuida de 150

crianças e adolescentes de dez a 16 anos de idade. Nolocal, eles desenvolvem atividades musicais, de

marcenaria e informática, entre outras. O clube éparceiro da prefeitura municipal no projeto e, na

entrega, estiveram presentes o prefeito João BatistaMateus de Lima e a primeira-dama Aderilda.

RC DE MonteAlto, SP – Oclube organi-zou umafesta, em proldo Hospital doCâncer deBarretos, econseguiuarrecadarmais de R$ 30mil para ainstituição. Emuma outraação do RC,os compa-nheiros

realizaram a Campanha da Esfirra, em benefício doBanco de Cadeiras de Rodas, e posteriormenteentregaram as cadeiras para o asilo São Vicente dePaulo.

RC DE Machado, MG – Em parceria com afamília rotária local e o grupo Renovação, oscompanheiros realizaram um almoço beneficentee destinaram a verba obtida à construção de umabiblioteca na Casa do Menor. Localizada na zonarural, a instituição abriga 25 crianças e adolescen-tes carentes de dois a 14 anos de idade.

RC DE Boa Esperança, MG – Os sócios doclube inauguraram a Galeria Companheiros

Paul Harris e, junto com os familiares, participa-ram de um jantar festivo em benefício da

Fundação Rotária.

RC DE Divinópolis-Oeste, MG – Os companheiros eas integrantes da Associação das Senhoras de Rotarianos(ASR) local distribuíram presentes a 2.000 crianças. Emuma outra ação conjunta, o casal presidente 2005-06Renato Avelino Trade e Tarcila e a então presidente daASR Regina de Lourdes Souza participaram da distribui-ção de 200 cestas básicas a famílias carentes.

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BRASIL ROTÁRIO 55

D.D.D.D.D. 45704570457045704570

D.D.D.D.D. 45804580458045804580

RC DE TrêsCorações,MG – Reali-zou a campa-nha KitEscolarSolidário, emparceria coma Cemig TrêsCorações.Com aparticipaçãoda prefeitura

municipal e de mais de 70 empresas da comunidade,foram arrecadados 7.250 kits, que beneficiaram osalunos do ensino fundamental das redes municipal eestadual. No dia da entrega, os companheiros minis-traram uma palestra sobre o RI e aproveitaram aoportunidade para abordar assuntos como segurança,economia de energia e cidadania. Os representantesdas empresas parceiras também falaram sobre otrabalho por elas desenvolvido.

RC DORio de

Janeiro-Sernam-

betiba, RJ– Para

comemo-rar o

Centená-rio, os

compa-nheiros

entregaram troféus a quatro profissionaiscom os mesmos ofícios dos idealizadores

e fundadores do RI. Na festiva, foramhomenageados o alfaiate Aldino Peçanha

de Souza, o comerciante Natan Schiper,o engenheiro Raimundo de Oliveira e o

advogado Waldir Ferreira Neves. Ahomenagem foi preparada pelo então

presidente da Avenida de Serviços Profis-sionais Edson Nogueira Ayres.

RC DE EsperaFeliz, MG –Em parceriacom a secreta-ria municipalde Saúde, oscompanheirosdoaram óculosde grau a setecrianças, queforam subme-tidas a exameoftalmológicona Clínica deOlhos, apóstriagem.

D.D.D.D.D. 45904590459045904590

A FAMÍLIA rotária de Campinas comemorou os 101anos de fundação do RI com a participação dospresidentes dos clubes locais e do governador 2005-06Temer Feres.

D.D.D.D.D. 46004600460046004600

RC DE São Sebastião, SP – Promoveu a noi-te do Macarrão ao Vivo e a Cores, em bene-fício do setor de pediatria do Hospital de Clí-nicas de São Sebastião. O evento, realizadono quiosque do Porto Grande Hotel, reuniumais de 150 pessoas.

RC DEValença,

RJ – Oentão

presidenteCelso

BarbosaPinheiro

represen-tou o clubeno lançamento do Programa 70 Anos do Parque Nacio-

nal do Itatiaia, feito pela ministra do Meio Ambiente,Marina Silva. Na ocasião, o companheiro teve a oportu-nidade de debater sobre o RI e assuntos ambientais com

a ministra e o diretor geral do parque, Walter Bebr.

D.D.D.D.D. 45604560456045604560

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56 JULHO DE 2006

D.D.D.D.D. 46304630463046304630

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

D.D.D.D.D. 46104610461046104610

RC DE SãoPaulo-BarraFunda, SP –Com um Subsí-dio Equivalenteda FundaçãoRotária – e emparceria com oRC de Modesto-North,EUA(D.5220) – o

clube doou uma ambulância UTI e 20 cadeiras de rodasà Santa Casa de Misericórdia local. Na entrega, oscompanheiros tiveram o apoio da Distrital Centro daAssociação Comercial de São Paulo.

D.D.D.D.D. 46204620462046204620

RC DE Capão Bonito, SP – Os companheiros realiza-ram mais de 300 exames de hipertensão arterialnuma feira livre da cidade.

RC DE Maringá,PR – Na festiva emcomemoração aos101 anos do RI, oscompanheiros ho-menagearam osvencedores do 17ºPrêmio de LeituraRotary Club de Ma-ringá. Eliana Ribeiro da Silva, Leila Antoniuassi Sassine,Elidenir Andressa Prestes Filadelfo e Vinicius AugustoD’Agostini, ganhadores, respectivamente, nas categori-as Adulta, Juvenil, Melhor Redação e Infantil, posaramcom o presidente da Academia de Letras da cidade,Antonio Facci, e receberam troféu e prêmios especiais.A relojoaria e joalheria Omega ofereceu uma jóia parao primeiro lugar de Melhor Redação e cada vencedordas demais categorias foi presenteado com uma bicicle-ta pela Bike Show. O evento teve as presenças do casalgovernador 2005-06 Wilson Isolani e Ana Maria, do EGDe chefe de gabinete Antonio Mestriner, representando oprefeito municipal Silvio Barros, e da representante dasecretaria de Cultura do município, Fernanda MeckingArantes, entre outros.

RC DE Mandagua-ri, PR – A entãopresidente Nair deMatos Bianchinirecepc ionou osin te r camb iadosFernandes BianchiniJunior e MatheusCampigotto, queretornaram da Tur-quia e dos EstadosUnidos, respectiva-mente, e o alemãoNiklas Bein, que cumpre o intercâmbio no município.Durante a temporada americana, Matheus viabilizou umSubsídio Equivalente da Fundação Rotária e, em parce-ria com o RC de Wausau, EUA (D.6220), o clube pa-ranaense montou uma minipadaria. Já o intercambiadoHugo Campigotto fechou uma parceria com o RC deWaikerie, Austrália (D.9520), que resultou na compra deuma Kombi ambulância para o asilo São Vicente de Paulo.

D.D.D.D.D. 46404640464046404640

RC DE Mare-chal CândidoRondon-BeiraLago, PR – Afamília rotárialocal (foto), juntocom alunos docurso de GestãoAmbiental daFaculdadeLuterana RuiBarbosa, limpouas margens do

Arroio Guaçu, um dos principais rios a costear o municí-pio. Para complementar o trabalho, em uma outraocasião, o rio foi repovoado com 2 milhões de alevinos.O repovoamento é parte de um programa desenvolvidopelo governo do Paraná e a ação contou com as presen-ças do governador e do vice-governador estaduais,Roberto Requião e Orlando Pesutti, respectivamente,entre outras autoridades políticas locais e regionais.

RC DE Fran-cisco Beltrão-III Milênio, PR

– Recebida peloclube paracumprir o

Programa deIntercâmbio de

Jovens, adinamarquesa

de Smorum,Katja Kau, do

RC deStenlose-Olstykke, Dinamarca (D.1460), proferiu

uma palestra sobre a vida em seu país natal, paracompanheiros e convidados.

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BRASIL ROTÁRIO 57

D.D.D.D.D. 46404640464046404640

D.D.D.D.D. 47004700470047004700

RC DE Foz doIguaçu-Costa

Oeste, PR –Numa home-

nagem àsmães, os filhos

dos sóciosexperimenta-ram o gosto

de serrotariano e conduziram uma reunião do clube poralguns instantes. Entre os adolescentes e crianças

presentes, Vanessa Regina Brietzke, Patricie RebecaBorkenhagen e Gisleine Prim ocuparam na reunião os

cargos de secretária, presidente e instrução rotária,respectivamente.

D.D.D.D.D. 46504650465046504650

RC DEBlumenau-Vale Verde,

SC – Umacampanha

entre oscompanhei-ros do clube

arrecadou 36resmas de

papel A4. O material foi doadoao Centro de AtendimentoIntegral à Criança Wilhelm

Theodoro Schürmann.

D.D.D.D.D. 46514651465146514651

RC DE Balne-ário

Camboriú,SC – Ofereceu

um jantarpara a equipe

de IGE dodistrito 5360,no Canadá,formada por

John Waddel,Chris Elkey,Darren Holeha, Marnie Lewis e Rhonda Kent.Eles foram recebidos pelos companheiros na

Casa da Amizade local.

D.D.D.D.D. 46704670467046704670

RC DE Porto Alegre-Lindóia/Passo D’Areia,RS – Os companheiros receberam a VisitaOficial do casal governador 2005-06 RubensFernando Clamer dos Santos e Íris.

RC DE Passo Fundo-Integri-dade, RS – A companheiraHeloisa Goelzer de Almeidarecebeu o Prêmio Distrital porServiços Prestados à FundaçãoRotária, ladeada pelo casalgovernador à época, ValtoirClarêncio Perini e Jane.

OS ROTARIANOSdo distrito 4700

continuamtrabalhando ao

lado do governodo RS no progra-

ma Alfabetiza RioGrande. Com

base nos bancosde dados da

Justiça Eleitoral, Departamento de Trânsito e Ministério doTrabalho, os companheiros elaboraram um cadastro comnome e endereço das pessoas analfabetas no estado. As

informações são repassadas para as prefeituras e secreta-rias de Educação. Na foto, o EGD Agenor Jacob Rizzon, o

então presidente do RC de São Marcos, Arisoli Macedo dosSantos, e o companheiro e coordenador estadual do

projeto, Tirone Michelin, entregam o cadastro ao prefeitodo município de São Marcos, Demétrio Carlos Lazzaretti.

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58 JULHO DE 2006

D.D.D.D.D. 47104710471047104710RC DEAndirá, PR– O clube eo à épocaassistentedo gover-nador, JoãoAdirsonRamos(quarto, apartir da

esquerda) promoveram o Fórum Rotário Interclubesdo distrito, na Casa da Amizade local, junto com osRCs de Bandeirantes, Cambará e Santa Mariana. Oentão governador Álvaro Cláudio Amorim Brochado(segundo, a partir da esquerda) e integrantes dosInteracts Clubs de Andirá e Santa Mariana estive-ram presentes. Completaram a mesa principal acompanheira Maria Inês Rodrigues, do RC de SantaMariana; o presidente 2005-06 do RC de Andirá,João Henrique Teixeira Hatori; e o EGD José PelayoSanchez.

RC DE Londrina-Aeroporto, PR –

Promoveu a 3ªCostelada da

Amizade, em prolda Fundação

Rotária, no Centrode Tradições

Gaúchas RincãoSulino de Londri-

na. Estiveram presentes 1.200 pessoas, entre elas,autoridades políticas e rotárias locais e companheiros

dos clubes da cidade. A festa foi animada com músicase danças tradicionais gaúchas. Em outra ocasião, os

companheiros, em parceria com a Academia Dancingde Patinação Artística, realizaram o espetáculo Aplause,apresentado por alunos da instituição. O evento reuniu

7.000 pessoas, no ginásio de esportes Moringão, earrecadou cinco toneladas de alimentos, entregues a

dez entidades assistenciais locais. Em uma outra ação, oclube doou 60 camisetas para alunos do Colégio

Estadual Nossa Senhora de Lourdes.

D.D.D.D.D. 47204720472047204720

RC DEAnanindeua,PA – O cluberealizou o 5ºBaile deDebutantes,para 15 adoles-centes. Estive-ram presentes ogovernadorAdelio Mendese o rotariano evice-prefeito

municipal de Belém, Manoel CarlosAntunes, além de companheiros e empre-sários locais. Foram sorteados presentespara as mães das meninas.

D.D.D.D.D. 47304730473047304730

RC DECuritiba-Oeste, PR – Oscompanheirosdoaram ummoinho parareciclagem deplástico àAssociaçãoRecanto daPaz, que reúnecatadores de

papel e outros materiais, com o objetivode oferecer-lhes uma alternativa derenda.

D.D.D.D.D. 47404740474047404740

AINDA SOBRE a25ª Conferênciado Distrito,realizada nacidade deMaravilha, SC –e cuja foto damesa principalpublicamos naedição passada –merecemdestaque afundação dosRCs de Chapecó-Sul Centenário, Caçador-SulContestado, Ponte Alta do Norte, São Joaquim-Floradas da Serra e Três Barras-Centro, além daentrega, pelo então governador Fernandes Andretta,de uma cadeira de rodas para cada um dos trêsprimeiros clubes citados. A conferência reuniu 347pessoas e 39 dos 42 RCs do distrito.

Page 61: Brasil Rotário - Julho de 2006

BRASIL ROTÁRIO 59

Como usar a BR

Para que os projetos de seu clube ou distrito

virem notícia na Brasil Rotário, é fundamental

que as cartas e e-mails enviados à redação in-

cluam o nome completo do clube, o local e a

data onde foram realizadas as ações e um bre-

ve relato sobre a importância delas para a co-

munidade. Não esqueça de informar o nome

completo dos parceiros – clubes, entidades ou

empresas do Brasil ou do exterior – que tenham

participado dos projetos.

Para que possamos entrar em contato com

você no caso de qualquer dúvida, forneça tam-

bém um telefone de contato ou e-mail.

Dê preferência às fotos que demonstrem

ação. As imagens precisam ser coloridas, ter foco

e devem estar bem identificadas, trazendo o

nome completo de todos os fotografados. Não

escreva no verso das fotografias, protegendo-

as bem ao enviá-las pelo correio. Quando o

evento for muito importante, uma boa dica é

contratar um fotógrafo profissional para fazer

a cobertura.

No caso das fotos digitalizadas – enviadas por

e-mail, disquete ou CD – é indispensável que

elas tenham pelo menos 300 DPIs de resolu-

ção. Não publicamos fotos com resolução inferi-

or a essa. Salve suas imagens em TIF ou JPG e

envie anexos com, no máximo, 1MB.

O nosso e-mail é redacao@brasil-

rotario.com.br e o endereço da revista é Av.

Rio Branco, 125 – 18º andar, CEP: 20040-

006, Rio de Janeiro, RJ.

RC DE AltoTaquari, MT –Vem realizando oprojeto Adoteuma Árvore, emparceria com aCasa da Amizadelocal e a secreta-ria municipal deMeio Ambiente,e plantou 105mudas, emcalçadas deresidências

previamente cadastradas do bairro 13 Pontos. Em uma outraação, os companheiros doaram 200 livros de literatura infanto-juvenil para a Biblioteca Municipal, adquiridos com a renda da 5ªFesta do Sorvete. Também receberam dez bolas, doadas pelasecretaria de estado de Esporte e Lazer para a escolinha defutebol mantida pelo clube, em benefício de crianças carentes.

D.D.D.D.D. 47504750475047504750RC DE Niterói-Norte, RJ – Oscompanhe i rosinauguraram, noParque da Cida-de, o monumen-to L i v re paraVoar, de autoriado sócio do RC eescultor GiovaniGargano Breder.Em parceria coma Neltur, o clubepatrocinou o pro-

jeto. O evento teve a presença de autoridades rotárias, como oEGD e sócio do clube Themistocles A. C. Pinho (primeiro à esquer-da), diretor indicado do RI para 2007-09. Em uma outra ocasião,em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o clube realizou,ao lado da OAB-RJ, um dia de cidadania, quando ofereceu servi-ços como assistências médica, odontológica e jurídica, entre ou-tros, a mais de 500 pessoas. Os sócios comemoraram ainda oaniversário de 40 anos de fundação do clube, com café da ma-nhã e apresentação de banda, além de outras atividades.

RC DE Ibiá, MG– Os compa-nheiros doarama uma creche domunicípio umbalanço fabrica-do e instaladopor eles. Emoutra ocasião,com recursos dacomunidade ecom a participa-ção da Casa da

Amizade local, o clube recebeu 32 cadeiras de rodas.

D.D.D.D.D. 47604760476047604760

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Novos Companheiros Paul Harris

60 JULHO DE 2006

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AGRACIADOS:PAULO EduardoBraga Krucken,ClaudemirRocco e Paulode Paiva Cury,sócios do RC deSalto, SP, naspresenças deseus respectivospadrinhos e do

então presidente do clube, José Eloi Castilho.

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AGRACIADOS: Ocasal

ErmenegildoMiranda e

Regina, compa-nheiros do RC deSantos, SP, com o

cristal de MajorDonors, nas

presenças doentão governador assistente João Henrique da Silva, do

casal presidente à época Roberto Luiz Barroso e Eliane, edo governador 2005-06 Roberto Herrera.

AGRACIADO: MAURO Guer-ra, companheiro do RC deBertioga-Boracéia, SP.ENTREGUE POR: presidente àépoca José Roberto Vitti.

AGRACIADOS: MARIARegina GonçalvesSigaki, coordenadorada Associação AbrigoRainha da Paz, com otítulo Paul Harris, eKlaus Windmueller,sócio do RC de SãoPaulo-Santo Amaro, SP, com uma safira, ambos presente-ados pelo clube. Ela recebeu a homenagem em reconhe-cimento ao trabalho que desenvolve junto às comunida-des da região do Jardim São Luis e o companheiro, por tersugerido o nome de Maria Regina.ENTREGUE POR: companheiro José Ricardo Silveira.

D.D.D.D.D. 4490 4490 4490 4490 4490

AGRACIADO: JOSÉRonaldo Mendon-ça Aguiar, sócio doRC de Fortaleza-Oeste, CE.ENTREGUE POR:EGD José Háterase Silva e peloentão presidenteCarlos MirandaPonte.

AGRACIADA: MARYMacedo FonteneleRecamonde.ENTREGUE POR:Emílio PaivaRecamonde, maridoda homenageada esócio do RC de Forta-leza-Sul, e LuizLuciano Menezes deArruda, então presi-dente do RC deFortaleza-Barra, CE.

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D.D.D.D.D. 4560 4560 4560 4560 4560

AGRACIADA:RENATA Noguei-ra Rabelo, sóciado RC de Itaúna,MG, nas compa-nhias do marido,Marcelo, da filhaSabrina e damadrinha noclube, DagmarLourdes Barbosa.

D.D.D.D.D. 4670 4670 4670 4670 4670

AGRACIADO: GABRIELVeloso Brenner, no diaem que completou seteanos de idade.ENTREGUE POR:Jacklandson Veloso deOliveira, então presi-dente de RC de Canoas-Industrial, RS.

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Novos Companheiros Paul Harris

BRASIL ROTÁRIO 61

D.D.D.D.D. 4670 4670 4670 4670 4670

D.D.D.D.D. 4750 4750 4750 4750 4750

AGRACIADO: EGÍDIODall’Agnol, ex-presiden-

te do RC de Canoas-Industrial, RS.

ENTREGUE POR:Jacklandson Veloso deOliveira, presidente do

clube à época.

D.D.D.D.D. 4710 4710 4710 4710 4710

AGRACIADO:JOÃO Carlos SilvaJr., então presiden-

te do RC deLondrina-Shangri-Lá, acompanhadoda mulher, Sônia.ENTREGUE POR:

governador àépoca Álvaro

Cláudio AmorimBrochado, acompanhado da mulher, Neusa.

AGRACIADOS:ANTONIO

Carlos Peterlinie Carlos AlbertoBraga, sócios doRC de Londrina-

Aeroporto, PR.ENTREGUE POR:então presidenteAntonio CarlosPessi, governa-

dora assistente à época Eliane Massareto, EGD JoséPelayo Sanches e o governador Oswaldo Fávaro.

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AGRACIADO:PEDRO Paulo deAlbuquerque,então presidentedo RC deTeresópolis, RJ,com uma safira.ENTREGUE POR:governador àépoca Marcus dosSantos Paes,

durante seminário da Fundação Rotária.

AGRACIADO: EDYL deMattos Moraes Junior,sócio-honorário do RC deTeresópolis, RJ, com asegunda safira.ENTREGUE POR: governa-dor à época Marcus dosSantos Paes, duranteVisita Oficial.

AGRACIADO: NÉLIOPaes de Barros, ex-presidente do RC deTeresópolis, RJ, com umasafira.ENTREGUE POR: NeuzaMedeiros, sócia do RCde Teresópolis, RJ.

AGRACIADA: ANGELAde Barros Sumavielle,companheira do RC deTeresópolis, RJ, e mulherdo então presidentePedro Paulo deAlbuquerque.ENTREGUE POR: JúlioCesar Bacellar, sóciodo RC de Teresópolis, RJ.

D.D.D.D.D. 4770 4770 4770 4770 4770

AGRACIADOS:ELAINE Gianine,

Clever Lima,HumbertoNasciutti,

Neusa MariaNasciutti e

GilmarMarcelino Dias,companheiros do RC de Araguari-Café do Cerrado, MG.

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62 JULHO DE 2006

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Senhoras em Ação

EMBENEFÍ-CIO decriançascarentesdacidade, aCasa daAmizadedeBirigüi-

XIX de Abril, SP(D.4470) manteve uma barraca decuscuz durante o Domingo na Praça.

A CASA da Amizade de Olímpia-Integração, SP(D.4480) doou alimentos à

Sociedade São Vicente de Paulo.

EM PARCERIA com a cooperativa Divicred, a Associa-ção das Senhoras de Rotarianos de Divinópolis-Oeste, MG(D.4560) entregou 1.160 cadernos e amesma quantidade de lápis-borrachas para a EscolaMunicipal Maria Fonseca Peçanha.

A ASSOCIAÇÃO de Rotarianos deTapejara, PR(D.4630) realizou a Noite

da Picanha e destinou a renda obtidacom o evento a uma entidade benefi-

cente do município.

PARA COMEMO-RAR a Páscoa, assenhoras daCasa da Amiza-de de Ibiá,MG(D.4760)distribuíram ovosde chocolate eserviram lanchepara os 165alunos da Apaelocal (foto).Também foramentregues ovosde Páscoa paraos 160 alunos da

creche Asimater. Em outra ação, as integrantes organi-zaram uma homenagem às mulheres, na Praça deEsportes Municipal, onde foram realizados sorteio debrindes, bingo, palestra, desfile de moda e apresenta-ção de números artísticos.

JUNTO COM o clube local, a Casa da Amizade deAlto Taquari, MT(D.4770) realizou a 5ª Noite da Pizza,com o objetivo de utilizar a renda obtida no evento na

compra de agasalhos para crianças carentes.

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BRASIL ROTÁRIO 63

RODRIGO

☺ Dois amigos conver-sam sobre as maravilhasdo Oriente. Um delesdiz:

– Quando completei 25anos de casado, levei mi-nha mulher ao Japão.

– Não diga? E o quepensa fazer quando com-pletarem 50?

– Volto lá para buscá-la!

☺ A professora paraJoãozinho:

– Qual o tempo ver-bal da frase: “Isso nãopodia ter acontecido?”

– É preservativo imper-feito, professora.

☺ Um eletricista vai até a UTI deum hospital, olha para os pacien-tes ligados a diversos tipos de apa-relhos e diz:

– Respirem fundo. Vou mudaro fusível.

☺ O caipira vai visitar o compa-dre. Como a porta está aberta, elevai entrando e encontra o com-padre no quarto, assistindo à tele-visão.

– E aí, cumpadi, firme?– Não, futebor.

☺ O condenado esperava a horada execução, quando chegou opadre:

– Meu filho, vim trazer a pala-vra de Deus para você.

– Perda de tempo, seu padre.Daqui a pouco vou falar com Elepessoalmente. Algum recado?

☺ No consultório, o paciente re-cebe a notícia de que tem apenasmais três minutos de vida e diz,desesperado:

– Doutor, o que o senhor podefazer por mim?

E o médico responde:– Um Miojo.Colaboração do companheiro

Isaltino Bezerra – RC do Recife,PE(D.4500).

☺ A garotinha chega em casa e vaifalando pra mãe:

– Mamãe, o meu namorado melevou pra casa dele e me fez brincarde médico.

A mãe toma um susto, mas logose refaz:

– O que foi que ele fez com você,minha filha?

– Ele entrou no quarto dele, medeixou esperando mais de umahora na sala e depois disse quenão podia me atender porque ti-nha que fazer uma cirurgia de ur-gência.

☺ Alta madrugada e o telefonetoca na casa do médico. O médi-co, sonolento, atende o telefone.

– Alô....– Doutor, quanto o senhor co-

bra por uma consulta na casa dopaciente?

– Trezentos reais.– E por uma consulta no seu con-

sultório?– Cento e cinqüenta reais.– Tá bem, a gente se encontra

daqui a meia hora lá no seu consul-tório.

☺ Um cara foi a uma despedida desolteiro e voltava para casa de madru-gada, completamente bêbado.

Ainda na estrada, quase chegan-do na cidade, uma viatura da Polí-

cia Rodoviária pára o carro dele.Os policiais pedem para ele des-

cer do carro para fazer o teste dobafômetro.

Nessa hora, um caminhão ca-pota do outro lado da via. Os po-liciais correm para o local, e ohomem aproveita e se mandapara casa.

No dia seguinte ele acordacom a mulher perguntando:

– Ô, Luiz! O que está fazendoaquele carro da Polícia Rodoviá-ria na nossa garagem?

Extraídas da internet.

☺ Homem e mulher estão to-mando cerveja num barzinho.

Ele vira-se pra ela e diz:– Você está vendo aquela mu-

lher lá no balcão, tomando uís-que sozinha? Pois eu me separeidela faz sete anos! Depois dissoela nunca mais parou debeber.

A mulher responde:– Não diga bobagens. Nin-

guém consegue comemorar du-rante tanto tempo assim!

☺ – Querida, o que você prefere?Um homem bonito ou inteligente?

– Nem um, nem outro. Vocêsabe que eu só gosto de você.

Colaboração do companheiroEliseu Visconti Neto.

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64 JULHO DE 2006

Cartas & Recados

Correspondências recebidas pela redação:

Na matéria “A Fundação Rotária na visão de Giay”,publicada na edição de maio, o companheiro AllanJagger – então coordenador do comitê destinado àsrelações entre a Fundação Rotária e os Centros Rotary

SaudadesSaudades

Paulo Roberto Duncam Meira, sócio doRota ry C lub de Pesque i ra , PE (D .4500).

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José Sampaio do Rego Monteiro, sócio doRotary Club do Rio de Janeiro, RJ (D.4570)

☛☛☛☛☛ CORREÇÃO: O no-me do médico que rea-lizou uma palestra so-bre estética e saúde noRC de São Paulo-VilaCarrão, SP (D. 4430) –página 51 da edição dejunho – é TammaroLuigi Giaccio.

de Estudos Internacionais da Paz e Resolução deConflitos – afirma: “Há recursos suficientes noRotary para custear todos os programas que possa-mos imaginar. O único problema é que esses recur-sos ainda estão nos bolsos dos rotarianos”.

A declaração de Jagger demonstra o seu desco-nhecimento da realidade da Fundação Rotária. Seele verificasse o balanço patrimonial da instituiçãono período 2004-05, verificaria que existem US$640 milhões aplicados nas bolsas americanas, e quesomente neste período a FR arrecadou US$ 160milhões.

Portanto, existe muito dinheiro no caixa da Fun-dação Rotária – que poderia se aplicado em pro-gramas emergenciais existentes em todos os paísespobres, facilmente identificados.

Acredito ser este um importante esclarecimentoaos rotarianos.

EGD Wanderley Cintra Ferreira (D. 4540)

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Sou radialista, jornalista e leitor assíduo da BrasilRotário. Gostaria de sugerir que os artigos assina-dos trouxessem o e-mail dos autores, facilitando as-sim o nosso contato com eles, que na maioria dasvezes são de outros distritos e não constam em nos-sos guias distritais.

Parabéns pela revista, sempre muito educativapara nós, rotarianos.

Valmir Borges, sócio do RC de Vazante-PauloViriato, MG (D. 4760).

Geraldo Costa de São Geraldo, presidente2005-06 do Rotary Club do Rio de Janei-ro-Braz de Pina, RJ (D. 4570)

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Josue Francisco Camarinha, ex-presidentedo Rotary Club de Marília, SP (D. 4510).

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Leonel Mareto, ex-presidente do RotaryClub de Bangu, RJ (D. 4570).

Impressões deixadas no Livro de Ouro da Coopera-tiva Editora Brasil Rotário pelo EPRI Frank J. Devlynquando de sua visita à revista no dia 26 maio:

Queridos amigos de La Familia Brasil Rotario,

Ustedes – toda el equipe de Roberto Petis Fernandes– san un ejemplo para todas nuestras revistasregionales. Tienen todos de la familia de esta revistame admiración.Viva Brasil Rotario, viva Brasil, viva México, viva RotaryInternational!Su amigo de siempre,

Frank DevlynPresidente 2000-01 do RI e presidente de la

Fundacion Rotária 2005-06

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