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Brasil - Treinamento Em Comércio Exterior

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    Braslia, 2012

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    Printed 2012 Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior. permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

    Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior MDICSecretaria de Comrcio Exterior SECEX

    Catalogao na Fonte

    BRASIL, Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio ExteriorB823 Treinamento em Comrcio Exterior / BRASIL Braslia, 2012. 336p. il

    Apostila 1. Comrcio externo. 2. Capacitao. I. Ttulo

    CDU 339.5:331.86

    Impresso no BrasilPrinted in Brazil

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    A Rede Nacional de Agentes de Comrcio

    Exterior, tambm denominada REDEAGENTES,

    consiste em um projeto que tem por objetivo esti-

    mular a insero de empresas de pequeno porte no

    mercado externo e difundir a cultura exportadora

    no Pas mediante trs vertentes de atuao:

    treinamentos e cursos;

    articulao Institucional e setorial;

    formao de uma comunidade de prtica

    em comrcio exterior.AREDEAGENTESintegra o Plano Plurianu-

    al (PPA) do Governo Federal como um Projeto da

    Ao denominada Capacitao de Profissionais de

    Comrcio Exterior, integrante do Programa Desen-

    volvimento do Comrcio Exterior e da Cultura Ex-

    portadora, cuja execuo est a cargo do Ministrio

    do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior

    (MDIC). A implementao da REDEAGENTES, a

    cargo da Secretaria de Comrcio Exterior (SECEX),

    realizada mediante parcerias que so estabelecidas

    com diversas instituies pblicas e privadas que

    atuam em nvel federal, estadual ou municipal.

    As principais atividades do projeto consis-

    tem nos Treinamentos para Agentes de Comrcio

    Exterior, Treinamento em Exportao para

    Empresas de Pequeno Porte e Curso Bsico

    de Exportao, disponveis gratuitamente paratodas as Unidades da Federao e municpios com

    potencial exportador, que ofeream as condies

    adequadas para realizao dos treinamentos e

    cursos da Redeagentes.

    A capacitao de agentes de comrcio ex-

    terior uma das principais atividades do projeto,

    cujo objetivo ampliar e fortalecer a rede de

    especialistas, vinculados s diversas instituies

    parceiras, pblicas e privadas, em todos os Estados

    da Federao, para atuarem como multiplicadores

    de conhecimentos e tcnicas inerentes ao comr-

    cio internacional, identificando potencialidades de

    empresas e de produtos, prestando assistncia s

    micros e pequenas empresas que tenham interesseem exportar.

    Desde o incio do projeto, no ano 2000, at

    dezembro de 2011, foram realizados 839 cursos

    e treinamentos em todas as Unidades da Fede-

    rao, em 247 municpios, para mais de 22.000

    pessoas representadas por agentes de comrcio

    exterior, empresrios e funcionrios de empresas

    de pequeno porte. Foram realizados, tambm,

    nove encontros de agentes de comrcio exterior

    e disponibilizadas oitocentas matrculas na Es-

    pecializao em Comrcio Exterior com nfase

    em Empresas de Pequeno Porte via Educao a

    Distncia, para agentes de todas as Unidades da

    Federao.

    Deste modo, espera o Governo Federal, em

    parceria com o setor privado, contribuir para o

    desenvolvimento das empresas de pequeno portee setores com potencial exportador, estimular a

    criao de empregos, o aumento de renda e a

    elevao, de modo sustentvel, do padro de vida

    da populao.

    Apresentao

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    Sumrio

    CAPTULO 1

    PANORAMA DO COMRCIO EXTERIOR BRASILEIRO .................................................... 13

    1. AS EXPORTAES BRASILEIRAS E AS MUNDIAIS ....................................................................14

    2. A CORRENTE DE COMRCIO BRASILEIRA E A BALANA COMERCIAL .....................................15

    3. CONCENTRAO DAS EXPORTAES E O MERCADO EXTERNO BRASILEIRO .........................17

    4. O PORTE DAS EMPRESAS E AS EXPORTAES BRASILEIRAS ..................................................18

    4.1 Metodologias para Classificao do Porte das Empresas ..................................................18

    4.2 As Exportaes Brasileiras por Porte de Empresas ............................................................19

    5. AES GOVERNAMENTAIS PARA FOMENTAR AS EXPORTAES ............................................21

    6. MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR (MDIC) .................21

    6.1 SECRETARIA DE COMRCIO EXTERIOR (SECEX) ...............................................................22

    6.2 OUVIDORIA DO MDIC .......................................................................................................24

    CAPTULO 2

    REDEAGENTES ................................................................................................................ 25

    1. O QUE A REDEAGENTES? ......................................................................................................26

    2. AGENTES DE COMRCIO EXTERIOR .........................................................................................26

    2.1 Atuao dos Agentes de Comrcio Exterior ......................................................................27

    3. TREINAMENTOS E CURSOS OFERECIDOS PELA REDEAGENTES ................................................28

    3.1 Caractersticas Bsicas dos Cursos e Treinamentos da Redeagentes .................................28

    3.2 Curso para Capacitao de Formadores ............................................................................30

    3.3 Treinamento para Agentes de Comrcio Exterior ..............................................................30

    3.4 Cursos e Treinamentos Oferecidos para Empresrios ........................................................31

    3.5 Como Viabilizar a Realizao de um Curso ou Treinamento da Redeagentes em sua Cidade ..........31

    3.6 Agendamento dos Treinamentos .......................................................................................31

    3.7 Total de Cursos Realizados pela Redeagentes ...................................................................32

    4. INTERAO ENTRE OS AGENTES DE COMRCIO EXTERIOR .................................................... 32

    5. SITE REDEAGENTES ..................................................................................................................32

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    6. ATIVIDADES DE ARTICULAO INSTITUCIONAL .......................................................................32

    7. ACORDOS DE COOPERAO TCNICA .....................................................................................33

    CAPTULO 3

    ENTIDADES, AES E FERRAMENTAS DE APOIO S EXPORTAES ........................... 35

    1. APRENDENDO A EXPORTAR .....................................................................................................36

    1.1 Simulador de Preo de Exportao ...................................................................................38

    1.2 Fluxograma de Exportao ...............................................................................................38

    1.3 Modalidades de Pagamento .............................................................................................39

    1.4 INCOTERMS Termos Internacionais de Comrcio ...........................................................39

    1.5 Multimdia 200 Anos de Comrcio Exterior .......................................................................40

    2. PORTAL BRASILEIRO DE COMRCIO EXTERIOR (PBCE) ............................................................41

    2.1 COMEX Responde .............................................................................................................42

    2.2 Novidades do Portal .........................................................................................................42

    2.3 Produtos e Servios e Sites em Destaque ..........................................................................42

    2.4 Unio Europeia .................................................................................................................42

    2.5 Menu de Assuntos ............................................................................................................43

    3. ALICEWEB2...............................................................................................................................48

    3.1 Acesso ao Sistema AliceWeb2 ...........................................................................................493.2 Mdulos de Pesquisa ........................................................................................................49

    3.3 Variveis de Consulta Conceitos e Definies ................................................................50

    3.4 Tipos de Consulta ..............................................................................................................52

    3.5 Perodos Disponveis .........................................................................................................53

    3.6 Como Consultar ................................................................................................................54

    3.7 Balana Comercial ............................................................................................................59

    3.8 Tabelas Auxiliares ..............................................................................................................60

    3.9 Gerao de Arquivos .........................................................................................................613.10 Mdulos de Municpios ...................................................................................................62

    4. ALICEWEB-MERCOSUL .............................................................................................................63

    4.1 Apresentao ....................................................................................................................63

    4.2 Cadastro ...........................................................................................................................63

    4.3 Mdulos de Consulta ........................................................................................................64

    4.4 Consultas ..........................................................................................................................65

    5. SISTEMA RADAR COMERCIAL ..................................................................................................67

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    5.1 O que o Sistema Radar Comercial ..................................................................................67

    5.2 Como Acessar o Sistema ...................................................................................................67

    5.3 Operao (Funcionamento) do Sistema ............................................................................68

    5.4 Passo-a-passo para Pesquisar Produtos e Setores .............................................................70

    5.5 Procedimentos para Consultar as Anlises de Mercados ..................................................80

    5.6 Procedimentos para Consultar Exportaes por Pas ........................................................80

    5.7 Procedimentos para Consultar Importaes por Pas ........................................................81

    5.8 Principais Termos e Conceitos Utilizados...........................................................................81

    5.9 Interpretao dos Dados Gerados pelo Sistema ................................................................82

    6. VITRINE DO EXPORTADOR (VE) ................................................................................................85

    6.1 Verso em Portugus ........................................................................................................89

    6.2 Verses em Ingls e Espanhol ...........................................................................................90

    7. ENCONTROS DE COMRCIO EXTERIOR ....................................................................................92

    8. PROJETO PRIMEIRA EXPORTAO ...........................................................................................94

    8.1 Articulao e Parcerias do Projeto Primeira Exportao ....................................................94

    8.2 Sistema Integrado de Gesto ............................................................................................94

    8.3 Constituio do Comit Gestor .........................................................................................95

    8.4 Agente de Comrcio Exterior ............................................................................................95

    8.5 Metodologia de Trabalho ..................................................................................................96

    8.6 Estgio Atual .....................................................................................................................98

    9. SISTEMA DE REGISTRO DE INFORMAES DE PROMOO (SISPROM) ..................................99

    9.1 O SISPROM como Ferramenta de Desonerao da Promoo de Produtos Brasileiros

    no Exterior ................................................................................................................. 99

    9.2 Como Acessar o Sistema ...................................................................................................99

    9.3 Quem Administra o Sistema .............................................................................................99

    9.4 Conceituao de Produtos e Servios................................................................................99

    9.5 Benefcios Propiciados com a Utilizao do SISPROM ....................................................100

    9.6 Fundamentao Legal .....................................................................................................1009.7 Pblico Alvo ....................................................................................................................100

    9.8 O que o Benefcio Contempla .........................................................................................100

    9.9 Passo-a-passo para a Obteno do Benefcio ................................................................101

    9.10 Responsabilidades ........................................................................................................105

    9.11 O que Busca o SISPROM ..............................................................................................106

    10. CENTROS DE INFORMAES DE COMRCIO EXTERIOR ......................................................107

    11. EXPORTA FCIL ....................................................................................................................109

    11.1 O que o Exporta Fcil? ...............................................................................................109

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    11.2 Por que Usar o Exporta Fcil? .......................................................................................109

    11.3 Caractersticas do Exporta Fcil ....................................................................................110

    11.4 Funcionamento sem Burocracia ....................................................................................113

    11.5 O que Pode Ser Enviado pelos Correios? .......................................................................114

    11.6 Site do Exporta Fcil .....................................................................................................115

    12. CMARA DE COMRCIO EXTERIOR (CAMEX) ......................................................................129

    12.1 Grupo Tcnico de Facilitao do Comrcio (GTFAC) ......................................................130

    12.2 Grupo Tcnico Interministerial de Consolidao da Legislao Interna

    de Comrcio Exterior (GTIC) ............................................................................... 131

    12.3 Grupo de Coordenao para a Consolidao da Unio Aduaneira do

    MERCOSUL (GC MERCOSUL) .......................................................................................131

    12.4 Grupo Tcnico Interministerial de Reviso da Lista Brasileira de Excees TEC ..........131

    12.5 Grupo Tcnico de Acompanhamento da Resoluo GMC n 08/08 GTAR-08 .............132

    12.6 Grupo Tcnico de Defesa Comercial (GTDC) ..................................................................132

    13. PROGRAMA BRASILEIRO DE ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAO .....................133

    14. INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (INPI) ..............................................135

    14.1 O que Significa a Propriedade Intelectual (PI) ...............................................................135

    14.2 Caractersticas da Propriedade Intelectual ....................................................................135

    14.3 Como o INPI Atua Junto Sociedade Brasileira ............................................................135

    14.4 Oportunidades de Negcios ..........................................................................................137

    14.5 Tipos de Proteo ..........................................................................................................138

    14.6 Concluso: pensando em exportar ou internacionalizar seus negcios? .......................146

    14.7 Informaes teis .........................................................................................................147

    15. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO) .............149

    15.1 Metrologia com o Comrcio .........................................................................................149

    15.2 Avaliao da Conformidade e Comrcio .......................................................................149

    15.3 Acordo sobre Barreiras Tcnicas ao Comrcio ...............................................................151

    15.4 Servios Oferecidos pelo INMETRO ...............................................................................154

    16. BRASILGLOBALNET ..............................................................................................................158

    16.1 O que .........................................................................................................................158

    16.2 Objetivos .......................................................................................................................158

    16.3 Pblico-Alvo ..................................................................................................................158

    16.4 Acesso ...........................................................................................................................158

    16.5 Contedos.....................................................................................................................161

    17. ENTIDADES PRIVADAS DE APOIO AO EXPORTADOR ............................................................165

    17.1 Cmaras de Comrcio ...................................................................................................165

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    17.2 Entidades de Classe .....................................................................................................173

    17.3 International Trade Centre ...........................................................................................178

    18. AGNCIA BRASILEIRA DE PROMOO DE EXPORTAES E INVESTIMENTOS (APEX-BRASIL) ......179

    18.1 Histrico e Realizaes ................................................................................................179

    18.2 Como as Empresas Podem se Beneficiar ......................................................................180

    18.3 Setores Apoiados pela Apex-Brasil ...............................................................................180

    18.4 Centros de Negcios ....................................................................................................181

    19. A CAIXA E O COMRCIO EXTERIOR ....................................................................................183

    19.1 Consultoria em Negcios Internacionais ......................................................................184

    19.2 Produtos e Servios ......................................................................................................184

    19.3 Consideraes Finais ....................................................................................................184

    CAPTULO 4

    PRINCPIOS DE MARKETING ........................................................................................187

    1. INTRODUO ........................................................................................................................ 188

    2. O CONCEITO DE MARKETING................................................................................................ 188

    3. MARKETING INTERNACIONAL .............................................................................................. 189

    4. A ADMINISTRAO DE MARKETING ..................................................................................... 190

    5. O PLANO DE MARKETING ..................................................................................................... 1915.1 Anlise Situacional ......................................................................................................... 194

    5.2 Estabelecendo Objetivos e Metas ................................................................................. 196

    5.3 Escolhendo a Estratgia de Marketing ........................................................................... 196

    5.4 Implementao do plano de Marketing ......................................................................... 220

    5.5 Controle de Marketing ................................................................................................... 220

    CAPTULO 5

    NEGOCIAES INTERNACIONAIS ................................................................................223

    1. INTRODUO ........................................................................................................................ 224

    2. ACORDO GERAL SOBRE TARIFAS E COMRCIO ..................................................................... 224

    3. CRIAO DA ORGANIZAO MUNDIAL DO COMRCIO ...................................................... 225

    4. PROCESSO DE INTEGRAO ECONMICA ........................................................................... 227

    4.1 Acordos Internacionais de Comrcio .............................................................................. 227

    4.2 Preferncias Tarifrias .................................................................................................... 2284.3 Preferncia Contingenciada ........................................................................................... 228

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    5. ACORDOS PREFERENCIAIS DO BRASIL NO MBITO DA ASSOCIAO LATINO-AMERICANA

    DE INTEGRAO ...................................................................................................................228

    5.1 A Associao Latino-Americana de Integrao (ALADI) ..................................................228

    5.2 Tipos de Acordo no mbito da ALADI ..............................................................................229

    5.3 Pesquisando Preferncia Tarifria ...................................................................................2335.4 Regime de Origem ..........................................................................................................233

    5.5 Resumo dos Acordos de Preferncias Tarifrias dos quais o Brasil Participa ...................234

    5.6 Normas de Origem No-Preferenciais .............................................................................238

    5.7 Investigaes de Origem .................................................................................................239

    6. SISTEMA GERAL DE PREFERNCIAS (SGP) .............................................................................240

    6.1 Pases Outorgantes de Preferncias ................................................................................241

    6.2 Identificao dos Produtos Beneficiados .........................................................................241

    6.3 Tratamento Preferencial ..................................................................................................241

    6.4 Obteno do Benefcio ....................................................................................................242

    6.5 Chancela Governamental ................................................................................................242

    6.6 Resumo dos Esquemas do SGP dos Principais Outorgantes ............................................242

    6.7 Regras de Origem ...........................................................................................................246

    6.8 Administrao do Sistema Geral de Preferncias no Brasil .............................................248

    7. SISTEMA GLOBAL DE PREFERNCIAS COMERCIAIS ..............................................................249

    7.1 Objetivos .........................................................................................................................249

    7.2 Pases Membros ..............................................................................................................249

    7.3 Listas de Concesses.......................................................................................................249

    7.4 Regime de Origem ..........................................................................................................250

    8. DEFESA COMERCIAL ..............................................................................................................250

    8.1 Medidas Antidumping .....................................................................................................250

    8.2 Medidas Compensatrias ...............................................................................................251

    8.3 Salvaguardas ..................................................................................................................252

    8.4 Apoio ao Exportador .......................................................................................................252

    CAPTULO 6

    FINANCIAMENTO S EXPORTAES ...........................................................................253

    1. FINANCIAMENTO PRODUO DESTINADA EXPORTAO (FASE PR-EMBARQUE) ........255

    1.1 Adiantamento sobre Contrato de Cmbio (ACC).............................................................255

    1.2. PROEX Financiamento Produo Exportvel (PROEX Pr-Embarque)......................256

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    1.3 BNDES Exim .................................................................................................................. 257

    2. FINANCIAMENTO COMERCIALIZAO DE BENS E SERVIOS (PS-EMBARQUE) .............. 259

    2.1 Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE)............................................................. 259

    2.2 BNDES Exim Ps-embarque ...........................................................................................260

    2.3 Programa de Financiamento s Exportaes (PROEX) ................................................... 261

    2.4 Financiamento com Recursos do Prprio Exportador ou de Terceiros............................. 263

    3. GARANTIAS ........................................................................................................................... 263

    3.1 Carta de Crdito (Ps-Embarque) ................................................................................... 264

    3.2 Fundo Garantidor para Investimentos ...........................................................................264

    3.3 Convnio de Pagamentos e Crditos Recprocos (CCR) (Ps-Embarque) ........................ 265

    3.4 Seguro de Crdito (Pr e PsEmbarques) ..................................................................... 266

    4. COMIT DE FINANCIAMENTO E DE GARANTIA DAS EXPORTAES (COFIG) .......................269

    CAPTULO 7

    EXPORTAO ............................................................................................................................271

    1. INTRODUO ........................................................................................................................ 272

    2. CONCEITO DE EXPORTAO ................................................................................................. 272

    3. VISO MACRO DE UM FLUXOGRAMA GERAL DA EXPORTAO .......................................... 272

    3.1 Planejar a Internacionalizao da Empresa .................................................................... 2733.2 Pesquisa de Mercado ..................................................................................................... 274

    3.3 Obteno da Senha de Acesso ao Siscomex .................................................................. 275

    3.4 Negociao com o Importador ....................................................................................... 276

    3.5 Preparao da Mercadoria ............................................................................................. 286

    3.6 Preparao da Documentao ....................................................................................... 288

    3.7 Contratao do Cmbio ................................................................................................. 289

    3.8 Embarque da Mercadoria Despacho Aduaneiro .......................................................... 294

    3.9 Averbao do Embarque ................................................................................................ 295

    3.10 Emisso do Comprovante de Exportao (CE) .............................................................295

    3.11 Carta de Agradecimento ao Importador ....................................................................... 296

    4. EXPORTAO SIMPLIFICADA ................................................................................................296

    4.1 Declarao Simplificada de Exportao (DSE) ............................................................... 296

    4.2 Cmbio Simplificado ...................................................................................................... 297

  • 7/25/2019 Brasil - Treinamento Em Comrcio Exterior

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    CAPTULO 8

    A ELABORAO DO PROJETO DE INTERNACIONALIZAO DA EMPRESA ............... 299

    1. ENGENHARIA DA EXPORTAO .............................................................................................300

    1.1 Por que Exportar? ...........................................................................................................301

    1.2 Quem Pode Exportar? .....................................................................................................302

    1.3 Para onde Exportar?........................................................................................................302

    1.4 Quando Exportar? ...........................................................................................................303

    1.5 Como Exportar? ..............................................................................................................303

    1.6 O que Exportar? ..............................................................................................................304

    1.7 Como no Exportar? .......................................................................................................304

    1.8 Barreiras Exportao ....................................................................................................306

    1.9 Para quem Exportar?.......................................................................................................307

    1.10 O Universo do Exportador .............................................................................................308

    1.11 Adaptao do Produto ..................................................................................................308

    1.12 Avaliao da Engenharia da Exportao .......................................................................308

    2. PLANO DE INTERNACIONALIZAO ......................................................................................310

    2.1 Avaliao da Capacidade Exportadora ............................................................................311

    2.2 Plano de Exportao .......................................................................................................313

    CAPTULO 9

    REGIMES ADUANEIROS ................................................................................................315

    1. TERRITRIO ADUANEIRO ........................................................................................................316

    2. DIREITOS ADUANEIROS ..........................................................................................................316

    3. PORTOS SECOS .......................................................................................................................316

    4. REGIMES ADUANEIROS ..........................................................................................................316

    4.1 Admisso Temporria ......................................................................................................317

    4.2 Admisso Temporria para Aperfeioamento Ativo .........................................................319

    4.3 Trnsito Aduaneiro ..........................................................................................................319

    4.4 Entreposto Aduaneiro .....................................................................................................321

    4.5 Exportao Temporria ...................................................................................................324

    4.6 Exportao Temporria para Aperfeioamento Passivo ...................................................325

    4.7 Drawback ........................................................................................................................326

    4.8 Zonas de Processamento de Exportao ........................................................................331

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    CAPTULO 1

    PANORAMA DO COMRCIOEXTERIOR BRASILEIRO

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    14

    1. AS EXPORTAES BRASILEIRAS EAS MUNDIAIS

    As exportaes esto entre as principais

    foras propulsoras do crescimento de um pas,

    pois so um instrumento de gerao de divisas,

    emprego e renda. Assim, so de fundamental

    importncia a implantao, manuteno e aper-

    feioamento de polticas pblicas que propiciem

    o crescimento das exportaes.

    No perodo compreendido entre os anos

    de 2001 e 2011, as exportaes brasileiras

    mantiveram-se em expanso, com exceo de2009, ano marcado pela grande crise financeira

    iniciada nos Estados Unidos, cujos efeitos foram

    irradiados para todo o comrcio mundial. Em

    2011, o Brasil registrou exportao recorde de

    US$ 256 bilhes, superando em 26,8% o resul-

    tado do ano anterior. Este nmero indica que o

    pas prossegue com a sua poltica de abertura

    econmica e uma maior insero na poltica de

    comrcio mundial.

    De 2001 a 2008, as exportaes brasileiras

    cresceram a uma taxa mdia anual de 19,4%,

    passando de US$ 58 bilhes para US$ 198 bi-

    lhes. J de 2009 a 2011, o crescimento mdio

    anual foi de 29,4%, mostrando a retomada do

    ritmo das exportaes brasileiras aps a crise de

    2009. importante assinalar que esse impulso

    mais recente foi sustentado, em grande medida,pela ascenso dos preos internacionais de

    commodities agrcolas e minerais, embalada,

    por sua vez, pela forte demanda chinesa por

    matrias-primas.

    58 6073

    97119

    138161

    198

    153

    202

    256

    2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

    US$

    bilhes

    EXPORTAES BRASILEIRAS

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2012

    As exportaes mundiais tambm segui-

    ram em ritmo crescente at 2008, passando de

    US$ 6,0 trilhes em 2001 para US$ 15,7 trilhes

    em 2008. Em 2009, ano da crise, esse nmero caiu

    para US$ 12,2 trilhes, retomando o crescimento

    em 2010, quando atingiu US$ 14,8 trilhes. Esse

    recrudescimento das exportaes efetivou-se

    pelo melhor desempenho dos pases em desen-

    volvimento, haja vista que as grandes naes

    industrializadas tiveram suas economias mais

    afetadas pela crise, inclusive perdendo market

    shareno contexto mundial.

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    15

    6,0 6,37,4

    9,010,2

    11,8

    13,7

    15,7

    12,2

    14,8

    17,7

    2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

    US$

    trilhes

    EXPORTAES MUNDIAIS

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2012

    Tomando por base o perodo de 2001 a2011, observa-se que as exportaes mundiais

    cresceram 195,0%, enquanto as exportaes

    brasileiras avanaram 341,3%, registrando

    aumento de mais de 146 pontos percentuais

    em comparao com as exportaes mundiais.Em decorrncia dessa performance diferenciada,

    o Brasil elevou sua participao nas exportaes

    mundiais, saltando de 0,97% em 2001 para

    1,44% em 2011.

    0,97 0,96 0,99 1,081,16 1,17 1,18

    1,26 1,251,36 1,44

    2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

    Participao%

    PARTICIPAO DAS EXPORTAES BRASILEIRAS NO MERCADO MUNDIAL

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2012

    2. A CORRENTE DE COMRCIO BRASI-LEIRA E A BALANA COMERCIAL

    A corrente de comrcio representa o so-

    matrio do fluxo de mercadorias efetuado por um

    pas, estado ou regio, num determinado perodo,

    abrangendo o total das exportaes e importaes.

    um bom indicador das atividades econmicas

    relacionadas com as operaes do comrcio ex-

    terno, pois mede o aumento dos negcios do pascom o exterior. Quando comparada com o Produto

    Interno Bruto (PIB), exprime o grau de abertura do

    pas [(exportao + importao)/PIB].

    Entre 2001 e 2011 a corrente de comrcio

    do Brasil aumentou de US$ 114 bilhes para US$

    482 bilhes, registrando aumento de 322,8%.

    Nesse perodo, a corrente de comrcio diminuiu

    nos anos de 2002 (-5,5%) e 2009 (-24,3%),

  • 7/25/2019 Brasil - Treinamento Em Comrcio Exterior

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    16

    havendo retomada do crescimento em 2003

    (12,9%) e 2010 (36,7%).

    Com relao s componentes da Corrente

    de Comrcio, a taxa de crescimento das expor-

    taes foi maior que a das importaes de 2001

    a 2005, entretanto a taxa de crescimento das

    importaes foi superior das exportaes de

    2006 a 2011.

    114 108 122159

    192229

    281

    371

    281

    384

    482

    2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

    US$

    bilhes

    CORRENTE DE COMRCIO EXTERIOR BRASILEIRA

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2012

    A balana comercial mostra a diferena entre

    as exportaes e as importaes de mercadorias.

    Quando o valor exportado maior que o importado,

    tem-se um saldo positivo, ou supervit. J um saldo

    negativo, ou dficit, apontado quando o total das

    importaes supera o valor das exportaes. Em

    caso de supervit, interpreta-se que a receita com

    as exportaes mais que suficiente para cobrir

    os gastos com as importaes, ou seja, a balana

    comercial apresenta um grau de cobertura (relao

    entre exportao/importao) maior que a unidade.

    Durante todo o perodo de 2001 a 2011,

    a balana comercial do Brasil apresentou saldo

    superavitrio, atingindo o pice em 2006, quando

    o montante chegou a US$ 46,5 bilhes. Em 2011,

    o comrcio exterior brasileiro registrou supervit

    de US$ 29,8 bilhes, superando em 47,9% o saldo

    registrado no ano anterior, de US$ 20,3 bilhes.

    2,6

    13,2

    24,9

    33,8

    44,9 46,5

    40,0

    25,0 25,2

    20,3

    29,8

    2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

    US$

    bilhes

    SALDO DA BALANA COMERCIAL BRASILEIRA

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2012.

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    18

    4. O PORTE DAS EMPRESAS E ASEXPORTAES BRASILEIRAS

    A partir de 2004, o Ministrio do Desen-

    volvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC)

    comeou a divulgar a publicao EXPORTAO

    BRASILEIRA POR PORTE DE EMPRESA, sempre

    fazendo a comparao entre dois anos, o mais

    recente com dados disponveis e o ano imedia-

    tamente anterior. Para cada binio considerado

    esto disponveis a anlise do desempenho do

    perodo e diversos relatrios, como Principais

    Municpios por Porte de Empresa, PrincipaisPases de Destino por Porte de Empresa, Blo-

    cos Econmicos por Porte de Empresa e outros.

    As informaes podem ser obtidas a partir do site

    do MDIC, no link www.mdic.gov.br/sitio/interna/

    interna.php?area=5&menu=1206&refr=608.

    4.1 Metodologias para Classifica-o do Porte das Empresas

    Para fazer a classificao das empresas por

    porte, foi utilizada uma metodologia que tem as

    seguintes premissas:

    a identificao dos exportadores tem

    como base o Cadastro Nacional da Pessoa Jur-

    dica (CNPJ) por estabelecimento (14 dgitos) e o

    Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF), constantes dos

    Registros de Exportao (RE) do Sistema Integradode Comrcio Exterior (SISCOMEX);

    os exportadores foram classificados

    em cinco categorias: microempresa, pequena

    empresa, mdia empresa, grande empresa e

    pessoa fsica;

    o nmero de empregados por empresa

    tem como base as informaes da Relao Anual de

    Informaes Sociais (RAIS), do Ministrio do Trabalho;

    o enquadramento de empresa em inds-

    tria e comrcio/servios seguiu critrio do CNAE

    1.0 (Cdigo Nacional de Atividade Econmica).

    O setor de indstria compreende at os cdigos

    49.999 do CNAE e o setor comrcio e servios, os

    cdigos CNAE 50.000 em diante;

    nas empresas com filiais, foi aplicado a

    todas as empresas do grupo (CNPJ a oito dgitos)

    o critrio de se considerar o maior porte verificado

    naquele grupo. Exemplo: as empresas A e B, de

    porte mdio, filiais da empresa de grande porte X,

    ficam classificadas como empresas de grande porte.

    Para a identificao do porte das empresas,foi utilizado um critrio que associa o nmero de

    empregados da empresa com o valor exportado

    pela mesma no perodo considerado, distribudos

    por ramo de atividade (indstria ou comrcio e

    servios), ambos de acordo com os parmetros

    adotados pelo MERCOSUL, conforme disposto nas

    Resolues MERCOSUL-GMC n 90/93 e 59/98,

    com os ajustes elaborados pelo Departamento de

    Planejamento e Desenvolvimento da Secretaria de

    Comrcio Exterior (DEPLA/SECEX).

    A metodologia foi resultante de definio

    conjunta dos seguintes rgos:

    Secretaria-Executiva da Cmara de Co-

    mrcio Exterior (CAMEX);

    Departamento de Planejamento e De-

    senvolvimento do Comrcio Exterior da Secretaria

    de Comrcio Exterior (DEPLA/SECEX); Departamento de Micro, Pequenas e

    Mdias Empresas, quando fazia parte da estrutura

    da Secretaria de Desenvolvimento da Produo

    (DEPME/SDP); e

    Banco Nacional de Desenvolvimento

    Econmico e Social (BNDES).

    A seguir, apresenta-se a tabela de parme-

    tros para a classificao do porte das empresas:

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    19

    PorteIndstria Comrcio e Servios

    N Empregado Valor Exportado N Empregado Valor Exportado

    Microempresa At 10 At US$ 400 mil At 5 At US$ 200 mil

    Pequena Empresa De 11 a 40 At US$ 3,5 milhes De 6 a 30 At US$ 1,5 milho

    Mdia Empresa De 41 a 200 At US$ 20 milhes De 31 a 80 At US$ 7 milhes

    Grande Empresa Acima de 200 Acima de US$ 20 milhes Acima de 80 Acima de US$ 7 milhes

    Pessoa Fsica - - - -

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2012.

    4.2 As Exportaes Brasileiras porPorte de Empresas

    A partir das estatsticas sobre exportaopor porte de empresa, www.mdic.gov.br/sitio/inter-

    na/interna.php?area=5&menu=1206&refr=608,

    foram elaborados grficos para mostrar a evoluo

    do nmero de empresas exportadoras e do valor

    exportado entre 2002 e 2010.

    O grfico abaixo mostra a evoluo do

    nmero de empresas exportadoras at 2010,

    tomando como base, para cada grupo, o nmero

    de operadores em 2002 (nmero ndice igual a

    100). A partir de 2002, os valores representam

    a variao percentual de cada grupo em relao

    ao valor base 100. Por exemplo, o nmero ndice

    125 em 2003 representa um aumento percentual

    de 25% (125-100) no nmero de operadores em

    relao a 2002. Da mesma forma, o ndice 90

    em 2004 representa uma queda de 10% (90-100) no nmero de empresas exportadoras em

    relao a 2002.

    As pessoas fsicas formam o grupo que

    mais sofreu variaes positivas e negativas no

    nmero de exportadores ao longo do perodo, no

    havendo, entretanto, nenhum nmero de operado-

    res inferior ao de 2002, 368 exportadores. Houve

    picos em 2003, 2005 (quando atingiu o mximo

    de 764) e 2007. Houve quedas em 2004 e 2006 e

    variaes positivas em 2005 e 2007, mas, a partir

    de 2008, o nmero foi diminuindo at chegar a

    475 operadores em 2010.

    75

    100

    125

    150

    175

    200

    225

    2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Nmero

    ndice

    Nmero de Empresas Exportadoras - Evoluo por Porte de Empresa

    Pessoa Fsica Micro e Pequena Mdia Grande

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2012

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    20

    O grupo Micro e Pequena, partindo de

    9.137 empresas em 2002, atingiu 12.218 em 2005

    (aumento de 34%) e iniciou movimento decrescen-

    te, diminuindo para 10.150 operadores em 2010

    (11% maior que em relao a 2002).

    As empresas de porte mdio formam o nico

    grupo que sofreu variao negativa em relao a

    2002 ao longo do perodo considerado. Em 2004, com

    menos 441 operadores que em 2002, as empresas

    mdias somavam 5.254, registrando queda de 8%

    em relao a 2002. Em 2009, foi atingido o nmero

    mximo de 6.724 (aumento de 18% em relao a

    2002), mas em 2010 caiu para 5.681, ficando abaixodas 5.695 mdias empresas que exportaram em 2002.

    As grandes empresas mantiveram uma

    trajetria ascendente em quase todo o perodo

    considerado. De 4.140 operadores em 2002, por

    meio de recordes sucessivos, atingiram o nmero

    de 5.508 em 2008 (aumento de 33% em relao

    a 2002). Diminuram para 5.287 em 2009, mas

    aumentaram para 5.612 empresas em 2010 (n-

    mero 36% superior ao de 2002).

    O prximo grfico mostra a evoluo do

    valor das exportaes brasileiras por porte de em-

    presas. Da mesma forma utilizada para o nmero

    de empresas exportadoras, os valores exportados

    no ano de 2002 foram considerados como ndiceigual a 100 para cada grupo de empresas.

    Valor Exportado - Evoluo por Porte de Empresa

    -

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Nm

    ero

    ndice

    Pessoa Fsica Micro e Pequena Mdia Grande

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2012

    A trajetria da variao dos valores expor-

    tados pelas pessoas fsicas apresenta as maio-res variaes positivas no perodo considera-

    do. Com valor base de US$ 58,86 milhes em

    2002, a trajetria apresenta picos de US$ 230,26

    milhes em 2004 (aumento de 270%) e de

    US$ 344,70 milhes em 2008 (aumento de 486% em

    relao a 2002), quando inicia movimento descen-

    dente, atingindo o valor de US$ 278,05 milhes em

    2010 (372% em relao ao valor de 2002). Mesmo

    com essa reduo o grupo manteve a liderana

    de crescimento percentual do valor exportado emrelao a 2002 durante todo o perodo considerado.

    As micros e pequenas empresas exportaram

    US$ 1,33 bilho em 2002, seguindo uma trajetria

    de crescimento, com picos em 2004 (US$ 2,55

    bilhes, aumento de 92% em relao a 2002), e

    em 2007 (US$ 2,99 bilhes, aumento de 125% em

    relao a 2002), quando houve inverso na traje-

    tria, caindo para US$ 1,31 bilho em 2009, valor

  • 7/25/2019 Brasil - Treinamento Em Comrcio Exterior

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    21

    inferior ao registrado em 2002, mas com retomada

    de crescimento em 2010 (US$ 1,96 bilho).

    As mdias empresas, que apresentam a traje-

    tria mais suave dos quatro grupos, exportaram US$

    4,65 bilhes em 2002, tiveram variaes crescentes

    sucessivas at 2007, quando atingiram o valor m-

    ximo de US$ 9,72 bilhes (109% de aumento em

    relao a 2002). Iniciaram trajetria de queda do

    valor exportado em 2008, diminuindo para US$ 8,19

    bilhes em 2010 (ainda 76% acima do valor de 2002).

    As grandes empresas tiveram variaes

    crescentes sucessivas de 2002, quando exportaram

    US$ 54,31 bilhes, at 2008, quando atingiram ovalor de US$ 186,38 bilhes (aumento de 243%

    em relao a 2002). Em 2009, ano da crise inter-

    nacional, o valor exportado caiu US$ 43,59 bilhes

    em relao a 2008, mas retomou o crescimento e

    atingiu valor recorde em 2010, US$ 191,47 bilhes

    (aumento de 253% em relao a 2002).

    5. AES GOVERNAMENTAIS PARAFOMENTAR AS EXPORTAES

    O Governo Federal, preocupado com a

    concentrao das exportaes brasileiras em um

    universo muito reduzido de exportadores, vem

    implementando diversas aes e medidas para

    a melhoria do desempenho e diversificao das

    exportaes, visando insero competitiva das

    pequenas e mdias empresas no comrcio inter-nacional. Diversas dessas aes e medidas sero

    abordadas nos captulos subsequentes.

    O Plano Nacional da Cultura Exportadora

    est sendo elaborado pelo Ministrio do Desenvol-

    vimento, Indstria e Comrcio Exterior, em parceria

    com governos estaduais e entidades nacionais

    relacionadas com o comrcio exterior. O objetivo

    do plano sistematizar a oferta dos produtos e

    servios oferecidos pelas entidades nacionais e

    planos de ao para os estados.

    6. MINISTRIO DO DESENVOLVI-MENTO, INDSTRIA E COMRCIOEXTERIOR (MDIC)

    O Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e

    Comrcio Exterior foi criado pela Medida Provisria

    n 1.911-8, de 29/07/1999 - DOU 30/07/1999, tendo

    como rea de competncia os seguintes assuntos:

    poltica de desenvolvimento da inds-

    tria, do comrcio e dos servios; propriedade intelectual e transferncia

    de tecnologia;

    metrologia, normalizao e qualidade

    industrial;

    polticas de comrcio exterior;

    regulamentao e execuo dos progra-

    mas e atividades relativas ao comrcio exterior;

    aplicao dos mecanismos de defesa

    comercial participao em negociaes interna-

    cionais relativas ao comrcio exterior;

    formulao da poltica de apoio micro-

    empresa, empresa de pequeno porte e artesanato;

    execuo das atividades de registro do

    comrcio.

    Ao Ministrio do Desenvolvimento, In-

    dstria e Comrcio Exterior esto vinculadas as

    seguintes entidades: Superintendncia da Zona Franca de

    Manaus (SUFRAMA);

    Instituto Nacional da Propriedade

    Industrial (INPI);

    Instituto Nacional de Metrologia, Nor-

    malizao e Qualidade Industrial (INMETRO);

    Banco Nacional do Desenvolvimento

    Econmico e Social (BNDES)

  • 7/25/2019 Brasil - Treinamento Em Comrcio Exterior

    23/337

    22

    Subordinao:

    Superviso:

    Legenda:

    MDIC

    Ministrio do

    Desenvolvimento, Indstria

    e Comrcio Exterior

    SUFRAMA

    Superintendncia da Zona

    Franca de Manaus

    INMETRO

    Instituto Nacional de

    Metrologia, Normalizao e

    Qualidade Industrial

    INPI

    Instituto Nacional de

    Propriedade Industrial

    FND

    Fundo Nacional de

    Desenvolvimento

    SDP

    Secretaria do

    Desenvolvimento daProduo

    SECEX

    Secretaria de

    Comrcio Exterior

    SCS

    Secretaria de

    Comrcio e Servios

    SIN

    Secretaria de

    Inovao

    GM

    Gabinete do

    Ministro

    SE/CZPE

    Secretaria-Executiva doConselho Nacional das

    Zonas de Processamentode Exportao

    SE/CAMEX

    Secretaria-Executiva da

    Cmara de Comrcio

    Exterior

    SE

    Secretaria

    Executiva

    SPOA

    Subsecretaria de

    Planejamento, Oramento e

    Administrao

    OUV

    Ouvidoria

    CONJUR

    Consultoria

    Jurdica

    BNDES

    Banco Nacional de

    Desenvolvimento

    Econnico e Social

    CONMETRO

    Conselho Nacional de

    Metrologia, Normalizao e

    Qualidade Industrial

    CZPE

    Conselho Nacional das

    Zonas de Processamento

    de Exportao

    6.1 SECRETARIA DE COMRCIOEXTERIOR (SECEX)

    Em sintonia com as diretrizes do governo, a

    Secretaria de Comrcio Exterior vem direcionandoesforos para a criao de condies propcias de

    atuao do Brasil no comrcio internacional.

    A Secretaria est estruturada em cinco

    departamentos, descritos a seguir:

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    23

    SECEX

    Secretaria de Comrcio

    Exterior

    SEPAD

    Servio de Controle de

    Passagens e Dirias

    SEPES

    Servio de Controle

    de Pessoal

    GAB/SECEX

    Gabinete

    COAAD

    Coordenao de Apoio

    Administrativo

    DIVAD

    Diviso de Assuntos

    Administrativos

    DECEX

    Departamento de

    Operaes de

    Comrcio Exterior

    DEINT

    Departamento de

    Negociaes Internacionais

    DECOM

    Departamento de Defesa

    Comercial

    DENOC

    Departamento de Normas

    e Competitividade no

    Comrcio Exterior

    DEPLA

    Departamento dePlanejamento e

    Desenvolvimento deComrcio Exterior

    a) Departamento de Operaes de

    Comrcio Exterior (DECEX)

    Entre as competncias do DECEX esto o

    desenvolvimento, execuo e acompanhamento

    de polticas e programas de operacionalizao

    do comrcio exterior brasileiro, bem como o

    estabelecimento de normas e procedimentos

    necessrios sua implementao. Assim, so

    empreendidos esforos para o aperfeioamento

    dos mecanismos de comrcio exterior brasileiro e

    implementadas aes direcionadas sua simpli-ficao e adequao a um ambiente de negcios

    cada vez mais competitivo.

    b) Departamento de Negociaes In-

    ternacionais (DEINT)

    O Departamento de Negociaes Interna-

    cionais promove estudos e coordena, no mbito

    interno, os trabalhos de preparao da participao

    brasileira nas negociaes internacionais de co-

    mrcio. Est incumbido de desenvolver atividades

    de comrcio exterior junto a organismos interna-

    cionais e de prestar apoio tcnico nas negociaes

    comerciais com outros pases e blocos econmicos.

    c) Departamento de Defesa Comercial

    (DECOM)

    Com a abertura comercial, a eliminao

    dos controles administrativos e a progressiva

    desregulamentao das importaes, a economia

    brasileira elevou o seu grau de exposio con-corrncia internacional. Visando assegurar que o

    ingresso de produtos estrangeiros no pas ocorra

    em condies leais de comrcio e que a poltica

    de importao brasileira esteja em perfeita sin-

    tonia com as disposies vigentes no comrcio

    internacional, foi criado o Departamento de

    Defesa Comercial.

  • 7/25/2019 Brasil - Treinamento Em Comrcio Exterior

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    24

    d) Departamento de Planejamento

    e Desenvolvimento do Comrcio Exterior

    (DEPLA)

    Ao Departamento de Planejamento e De-

    senvolvimento do Comrcio Exterior, entre outras

    atribuies, compete propor e acompanhar a

    execuo das polticas e programas de comrcio

    exterior; formular propostas de planejamento da

    ao governamental em matrias de comrcio

    exterior; coordenar e implementar aes e pro-

    gramas visando ao desenvolvimento do comrcio

    exterior brasileiro, em articulao com rgos e

    entidades de direito pblico ou privado, nacionaise internacionais.

    e) Departamento de Normas e Com-

    petitividade no Comrcio Exterior (DENOC)

    Ao DENOC, entre outras atribuies,

    compete estabelecer normas e procedimentos

    necessrios implementao de polticas e pro-

    gramas de operacionalizao do comrcio exterior;

    coordenar, no mbito da SECEX, aes sobre o

    Acordo de Facilitao ao Comrcio em curso junto

    Organizao Mundial do Comrcio (OMC), e

    participar de eventos nacionais e internacionais;

    coordenar, no mbito do MDIC, aes referentes

    ao Acordo sobre Procedimentos de Licenciamen-

    to de Importao junto OMC; e administrar o

    benefcio fiscal de reduo a zero da alquota do

    Imposto de Renda no pagamento de despesas com

    promoo comercial, comissionamento e logstica

    de produtos brasileiros, no exterior;

    6.2 OUVIDORIA DO MDIC

    A Ouvidoria do MDIC foi criada por meio

    do Decreto n 5.964, de 14 de novembro de 2006,

    com a finalidade de receber, examinar e dar enca-

    minhamento a reclamaes, elogios, sugestes e

    denncias referentes a procedimentos e aes de

    agentes e rgos, no mbito do Ministrio. Sua

    misso garantir o direito de todo cidado de semanifestar e de receber resposta, e propor aes

    para estimular a participao popular, a trans-

    parncia e a eficincia na prestao de servios

    pelo MDIC.

    Qualquer pessoa, utilizando um dos se-

    guintes canais de comunicao, pode entrar em

    contato com a Ouvidoria:

    internet: http://www.mdic.gov.br/sitio/

    sistema/ouvidoria/atendimento/

    telefone: (61) 2027-7646;

    fax: (61) 2027-7333.

    Fonte Bibliogrfica: O Ministrio, Estrutura

    Regimental e Regimento Interno, Organogramas, dis-

    ponveis no site http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/

    interna.php?area=1&menu=1644, no dia 12/12/2011.

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    CAPTULO 2

    REDEAGENTES

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    26

    1. O QUE A REDEAGENTES?

    A Rede Nacional de Agentes de Comrcio

    Exterior (Redeagentes) um projeto desen-

    volvido pelo Ministrio do Desenvolvimento,

    Indstria e Comrcio Exterior (MDIC) por in-

    termdio da Secretaria de Comrcio Exterior

    (SECEX), em parceria com diversas instituies

    pblicas e privadas, com o objetivo de di-

    fundir a cultura exportadora e estimular

    a insero de empresas de pequeno porte

    no mercado externo.

    A Redeagentes integra o Plano Plurianual(PPA) do Governo Federal como um Projeto da

    Ao Capacitao de Profissionais de Comrcio

    Exterior, no mbito do Programa Desenvolvimento

    do Comrcio Exterior e da Cultura Exportadora,

    cuja execuo est a cargo do MDIC.

    As trs atividades bsicas realizadas con-

    sistem em:

    1) ministrar cursos e treinamentos

    sobre como exportar;

    2) realizar, mediante a atuao voluntria

    dos agentes de comrcio exterior, aes de arti-

    culao institucional e setorialque favoream

    e estimulem as exportaes das empresas de

    pequeno porte;

    3) formar com os agentes de comrcio

    exterior uma comunidade de prticasobre

    comrcio exterior, que integre todas as Unida-des da Federao e municpios com potencial

    exportador.

    O nome Redeagentes identifica tanto o

    projeto como a comunidade de prtica formada

    pelos agentes de comrcio exterior.

    2. AGENTES DE COMRCIO EXTERIOR

    So denominados agentes de comrcio

    exterior os profissionais que participam do Trei-

    namento para Agentes de Comrcio Exterior e

    integram-se voluntariamente ao projeto.

    Geralmente, os agentes so pessoas que

    trabalham em federaes de indstria, secretarias

    estaduais, associaes municipais de comrcio e

    indstria, prefeituras, Caixa Econmica Federal

    (CEF), Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos

    (ECT), Superintendncia da Zona Franca de Manaus

    (SUFRAMA), cooperativas, entidades de classe eoutras similares. Alm de se beneficiarem da ca-

    pacitao adquirida no treinamento para melhorar

    seu desempenho profissional, passam a atuar, tam-

    bm, na difuso da cultura exportadora nos seus

    estados e na insero das empresas de pequeno

    porte no mercado externo. Em geral, as aes da

    Redeagentes so iniciadas em determinada regio

    por intermdio dos agentes de comrcio exterior.

    Os agentes disseminam conhecimen-

    tos relativos ao comrcio exterior, identificam

    produtos exportveis em sua regio e forne-

    cem orientaes aos empresrios de pequeno

    porte para que possam ingressar ou expandir

    sua participao no mercado externo com

    mais informao e segurana. Para o empre-

    srio localizar os agentes, basta acessar o site

    www.redeagentes.gov.br.Como se trata de uma atuao voluntria e

    no remunerada, ocorrem diferentes graus e for-

    mas de envolvimento dos agentes com o projeto.

    Entretanto, espera-se que todos contribuam para

    a difuso da cultura exportadora e que prestem

    orientaes aos empresrios que buscam infor-

    maes sobre como exportar.

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    2.1 Atuao dos Agentes deComrcio Exterior

    2.1.1 Em Relao ao SetorEmpresarial de Pequeno Porte

    Tendo em vista as diferentes possibilidades

    decorrentes da rea de atuao profissional, de

    modo geral, o agente de comrcio exterior pode:

    prestar orientao bsica para empre-

    srios que desejarem exportar os seus produtos;

    acompanhar periodicamente os em-

    presrios que participarem dos Treinamentos emExportao para Empresas de Pequeno Porte,

    Treinamentos EPP;

    desenvolver planos de internacionaliza-

    o com as empresas;

    identificar produtos com potencial ex-

    portador e estimular a sua exportao;

    promover a articulao institucional em

    prol do comrcio exterior; e

    mobilizar setores com potencial exportador.

    2.1.2 Em Relao Redeagentes

    A participao efetiva do agente no progra-

    ma, a interao com os demais agentes e a troca de

    informaes na rede possibilita o crescimento de

    cada um e ajuda a obter as informaes necessrias

    ao atendimento das demandas do setor empre-sarial. Entre as atividades que so desenvolvidas

    pelos agentes de comrcio exterior, destacam-se:

    difundir a cultura exportadora;

    atender s solicitaes que os demais

    agentes encaminham por intermdio da rede;

    divulgar na sua regio o projeto Redea-

    gentes e demais aes do Programa Desenvolvimen-

    to do Comrcio Exterior e da Cultura Exportadora;

    realizar reunies com o objetivo de in-

    ventariar as potencialidades da regio e debater

    temas relevantes sobre comrcio exterior;

    arregimentar empresrios para os cursos

    e treinamentos que so oferecidos gratuitamente

    pelo Projeto Redeagentes;

    contatar novos candidatos a agentes,

    buscando um perfil de dinamismo, interesse e

    disponibilidade para o voluntariado, conforme

    proposta de trabalho e objetivos da Redeagentes.

    2.1.3 Em Relao ao seu Desenvol-

    vimento Profissional

    Para o agente, participar do Programa

    Redeagentes significa uma oportunidade de obter

    maior qualificao profissional, estabelecer uma

    rede de relacionamentos na rea de comrcio ex-

    terior e participar de uma comunidade que poder

    apoiar suas atividades profissionais relacionadas

    ao comrcio exterior.

    O agente permanece vinculado a sua

    instituio de origem, porm dispondo de maio-

    res meios para desempenhar uma ao mais

    efetiva no desenvolvimento das exportaes

    em sua regio.

    Entre os benefcios que o agente tem ao

    participar do Programa Redeagentes destacam-se:

    melhoria na capacidade de atendimento

    aos empresrios; utilizao da rede como suporte para as

    atividades dirias na sua instituio;

    atualizao sobre os diversos temas

    relacionados ao comrcio exterior;

    acesso a novas oportunidades de negcios;

    interao com os demais agentes de

    comrcio exterior, fortalecendo a comunidade

    Redeagentes em nvel nacional;

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    capacitao em treinamentos, especia-

    lizaes, palestras e outros eventos.

    3. TREINAMENTOS E CURSOSOFERECIDOS PELA REDEAGENTES

    Curso de Capacitao de Forma-

    dores realizado quando ocorre necessidade

    de capacitar novos formadores ou de promover

    a atualizao de formadores capacitados em

    etapas anteriores do projeto.

    Treinamento para Agentes de Co-

    mrcio Exterior realizado rotineiramente paraatender a demanda proveniente das Unidades da

    Federao ou o previsto nos Acordos de Coope-

    rao estabelecidos pelo MDIC.

    Curso Bsico em Exportao rea-

    lizado rotineiramente para atender a demanda

    proveniente das Unidades da Federao ou o

    previsto nos Acordos de Cooperao estabelecidos

    pelo MDIC.

    Treinamento em Exportao para

    Empresas de Pequeno Porte-Treinamento

    EPP realizado rotineiramente para atender a

    demanda proveniente das Unidades da Federao

    ou o previsto nos Acordos de Cooperao estabe-

    lecidos pelo MDIC.

    Curso de Especializao em Co-

    mrcio Exterior com nfase em Empresas

    de Pequeno Porte via Educao a Distncia(EAD) oferta que depende da disponibilidade

    de recursos financeiros destinados especifica-

    mente a esta atividade, decorrentes de acor-

    do de cooperao com outras instituies e,

    tambm, do estabelecimento de parcerias com

    Instituies de Ensino Superior reconhecidas

    pelo MEC que tenham infraestrutura adequada

    para a conduo acadmica do curso. Quando

    viabilizado o curso, oferecida uma bolsa parcial

    para os alunos.

    3.1 Caractersticas Bsicas dos Cursose Treinamentos da Redeagentes

    Os cursos e treinamentos da Redeagentes

    so ministrados por multiplicadores que so capa-

    citados pelo projeto, os denominados formadores.

    Os cursos so gratuitos para os alunos,

    inclusive o material didtico. No que se refere

    aos parceiros locais, exige-se como contrapartida

    o fornecimento do local do treinamento, apoioadministrativo no local, computador, projetor e

    lanche para os alunos. O projeto encarrega-se de

    fornecer os instrutores e o material didtico.

    realizado um processo de seleo dos can-

    didatos baseado no perfil do pblico-alvo definido

    no projeto. O nmero mximo de alunos por turma

    no caso dos cursos presenciais de 30 alunos.

    A oferta do curso de Especializao em

    Comrcio Exterior com nfase em Empresas de

    pequeno Porte via Educao a Distncia depende

    da disponibilidade de recursos financeiros destina-

    dos especificamente a esta atividade, como citado

    anteriormente.

    Para os cursos presenciais a frequncia

    mnima exigida de 75%. No caso da Especia-

    lizao via EAD, a instituio de ensino superior

    responsvel pela conduo acadmica do cursoutiliza procedimentos adequados a esta moda-

    lidade de ensino para avaliao e controle da

    participao dos alunos.

    Outros detalhes como contedo progra-

    mtico, instalaes, equipamentos e instrues

    para viabilizao de turmas e agendamento dos

    treinamentos esto disponveis no endereo www.

    redeagentes.gov.br.

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    3.1.1 Logstica e Infraestrutura

    A infraestrutura que dever ser disponi-

    bilizada pelos parceiros locais, para realizao

    dos Treinamentos para Agentes de Comrcio

    Exterior e Treinamento EPP consiste em:

    sala com cadeiras mveis e capacidade

    para 30 alunos;

    fip chartcom bloco e respectivas canetas;

    quadro branco com respectivas canetas;

    computador conectado Internet com

    projetor (durante todo o perodo do treinamento);

    um computador para cada dois alunosno segundo dia do curso no caso do Treinamento

    EPP. No caso do Treinamento para Agente de

    Comrcio Exterior, necessrio que os computa-

    dores estejam disponveis durante o perodo da

    tarde do segundo dia e durante o terceiro dia do

    curso. Para exemplificar, se forem 30 alunos sero

    necessrios 15 computadores;

    um funcionrio, para apoio administra-

    tivo, disponvel no local do treinamento;

    lanche para aos alunos, oferecido nos

    intervalos da manh e da tarde;

    apoio logstico para deslocamento dos

    formadores, proporcionado quando o treinamento

    ocorrer em cidades do interior do estado (locais

    sem acesso por via area regular).

    No caso do Curso Bsico de Exportao

    a infraestrutura que dever ser disponibilizada a seguinte:

    sala com capacidade para 30 alunos ou

    auditrio pequeno para at 120 participantes;

    fip chartcom bloco e respectivas canetas;

    quadro branco com respectivas canetas;

    computador conectado Internet com

    projetor (durante todo o perodo do curso);

    um funcionrio, para apoio administra-

    tivo, disponvel no local do treinamento;

    lanche para os alunos, oferecido nos

    intervalos da manh e da tarde;

    apoio logstico para deslocamento do

    formador, proporcionado quando o curso ocorrer

    em cidades do interior do estado (locais sem

    acesso por via area regular).

    3.1.2 Pblico-alvo dos Treinamentospara Agente de Comrcio Exterior

    O Pblico-alvo dos Treinamentos paraAgente de Comrcio Exterior constitudo por fun-

    cionrios de instituies, rgos e entidades como

    SEBRAE, SENAI, federaes de indstria, Banco do

    Nordeste, CAIXA, Correios, secretarias estaduais

    de indstria e comrcio, associaes de comrcio

    e indstria, associaes de classe, prefeituras e

    outros, que tenham entre seus objetivos estimular

    as exportaes de empresas de pequeno porte.

    A arregimentao e a seleo dos alunos fi-

    cam a cargo dos parceiros locais, que se mobilizam

    para formar turmas e viabilizar a infraestrutura

    necessria para realizao do treinamento.

    3.1.3 Pblico-alvo do Treinamentoem Exportao para Empresriosde Pequeno Porte e do Curso

    Bsico de Exportao

    constitudo preferencialmente por empre-

    srios de pequeno porte de setores com potencial

    exportador e funcionrios destas empresas. Se ocor-

    rer disponibilidade de vagas podero participar, tam-

    bm, candidatos que possuam o perfil definido para

    o Treinamento para Agentes de Comrcio Exterior.

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    A arregimentao e a seleo dos alunos fi-

    cam a cargo dos parceiros locais, que se mobilizam

    para formar turmas e viabilizar a infraestrutura

    necessria para realizao do treinamento.

    3.1.4 Pblico-alvo da Especiali-zao em Comrcio Exterior, comnfase em Empresas de PequenoPorte, via EAD

    constitudo pelos agentes de comrcio

    exterior, formadores e integrantes da equipe de

    coordenao do projeto Redeagentes.

    3.2 Curso para Capacitaode Formadores

    O curso para formadores foi criado com ob-

    jetivo de capacitar multiplicadores para ministrar

    os cursos e treinamentos da Redeagentes. Consiste

    em pr-requisito para ministrar qualquer curso ou

    treinamento oferecido pelo projeto.

    No que se refere seleo dos candidatos a

    formadores, a preferncia de tcnicos do MDIC/

    SECEX, funcionrios de instituies que estabele-

    cem acordos de cooperao tcnica com o MDIC

    com objetivo de promover a difuso da cultura

    exportadora, profissionais ligados a entidades de

    classe ou a rgos pblicos e agentes de comrcio

    exterior que sejam atuantes em suas regies juntos empresas de pequeno porte.

    O curso para formadores estruturado em

    duas etapas, capacitao didtico-pedaggica e

    capacitao especfica em comrcio exterior. No

    mdulo didtico-pedaggico so abordados os

    seguintes temas: relaes interpessoais; tcnicas

    didticas; recursos didticos e planejamento das

    aulas e cursos.

    A parte especfica sobre comrcio exterior

    destina-se apresentao dos planos de aula e

    formao das competncias necessrias para

    os formadores ministrarem a parte dos cursos

    e treinamentos da Redeagentes referente ao

    comrcio exterior.

    3.3 Treinamento para Agentes deComrcio Exterior

    So cursos presenciais com 24 horas-

    -aula, realizados geralmente das 8h s 18h, com

    intervalo para almoo. O contedo ministradopor dois formadores que trabalham em conjunto.

    O contedo bsico pode ser obtido no site www.

    redeagentes.gov.br.

    O treinamento consiste em um nivelamento

    focado na exportao e nas ferramentas de apoio

    ao exportador, por isso importante que o agente

    possua interesse em continuar capacitando-se em

    comrcio exterior.

    recomendvel que os candidatos a

    agente de comrcio exterior possuam o apoio

    das suas instituies ao participar do treina-

    mento, de modo a obter posteriormente as

    condies necessrias para realizar o trabalho

    de difuso da cultura exportadora e prestar

    orientao aos empresrios de pequeno porte

    sobre como exportar. Alm disso, devem ter

    disponibilidade e perfil para desempenharas atividades previstas no projeto e possuir

    interesse em continuar capacitando-se em

    comrcio exterior, pois o treinamento consiste

    em um nivelamento bsico. Aps o treinamento,

    o agente que obtiver um mnimo de 75% de

    frequncia incorporado Redeagentes e se

    desejar, poder ter seu nome relacionado na

    rea pblica do site www.redeagentes.gov.br.

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    3.4 Cursos e Treinamentos Ofereci-dos para Empresrios

    So oferecidos Cursos Bsicos de

    Exportao e Treinamentos em Exportao EPP,

    totalmente gratuitos, voltados para empresas de

    pequeno porte. Mais informaes sobre o conte-

    do programtico, pr-requisitos e instrues para

    formao de turmas podem ser obtidas no site

    www.redeagentes.gov.br.

    3.4.1 Curso Bsico de Exportao

    um curso com 8 horas-aula de durao,

    que tem por objetivo levar informaes bsicas

    sobre como exportar e divulgar as ferramentas e

    mecanismos de apoio ao exportador. ideal para

    candidatos que no dispem de tempo para par-

    ticipar dos cursos e treinamentos com maior carga

    horria ou para aqueles que desejam informaes

    preliminares. Pode ser realizado em auditrios

    para pblico de at 120 pessoas.

    3.4.2 Treinamento em Exportaopara Empresas de Pequeno Porte-Treinamento EPP

    O Treinamento em Exportao EPP, com

    carga horria de 16 horas-aula, consiste em

    uma forma de levar informaes diretamenteao empresrio e proporcionar conhecimento

    sobre o processo de exportao. O contedo

    ministrado por dois formadores que trabalham

    em conjunto. O contedo bsico pode ser obtido

    no site www.redeagentes.gov.br, diretrio Trei-

    namento em Exportao.

    O pblico-alvo constitudo preferencial-

    mente de empresas de pequeno porte, represen-

    tadas pelos empresrios e seus funcionrios. Alm

    destes, so admitidos, tambm, artesos e repre-

    sentantes de associaes comerciais, sindicatos,

    cooperativas, prefeituras e instituies similares.

    3.5 Como Viabilizar a Realizaode um Curso ou Treinamento daRedeagentes em sua Cidade

    Para viabilizar um curso ou treinamento da

    Redeagentes necessrio mobilizar os empres-

    rios de setores com potencial exportador e obter

    inscries suficientes para formao de uma tur-

    ma, com mnimo de 20 e mximo de 30 alunos. Osparceiros locais devem disponibilizar a estrutura

    de apoio local para o treinamento, computador,

    projetor e lanche para os alunos. No site www.

    redeagentes.gov.br esto disponveis instrues

    detalhadas sobre os itens necessrios para a re-

    alizao dos treinamentos e procedimentos para

    se formar turma e agendar treinamento.

    3.6 Agendamento dos Treinamentos

    No existe uma agenda prvia de treina-

    mentos. A programao realizada em funo

    da demanda recebida pela coordenao do

    projeto, encaminhada pelas diversas instituies

    parceiras do MDIC no programa cultura expor-

    tadora e pelos agentes de comrcio exter ior, na

    medida em que arregimentarem candidatos sufi-cientes para formar turmas, conforme instrues

    disponveis no site www.redeagentes.gov.br.

    A realizao dos treinamentos e cursos depende,

    tambm, da disponibilidade de recursos finan-

    ceiros. Os treinamentos podem ser realizados

    em todos os municpios com potencial expor-

    tador em que ocorrerem inscries suficientes

    de candidatos com perfil adequado.

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    3.7 Total de Cursos Realizados pelaRedeagentes

    Desde o incio do projeto at dezembro

    de 2011, foram realizados mais de 800 cursos

    e treinamentos em cerca de 250 municpios

    para mais de 22.000 pessoas, representadas

    por agentes de comrcio exterior, empresrios

    e funcionrios de empresas de pequeno porte.

    Foram disponibilizadas, tambm, oitocentas ma-

    trculas na Especializao em Comrcio Exterior

    com nfase em Empresas de Pequeno Porte via

    Educao a Distncia, para agentes de todas as

    Unidades da Federao.

    Cursos e Treinamentos Realizados at dezembro de 2011

    AES TOTAIS

    1- Capacitao de formadores 17

    2- Capacitao de agentes 239

    3- Treinamentos EPP 3444- Cursos Bsicos* 205

    5- Palestra Setorial/outros** 34

    6- ENAGEX- Encontro Nacional de Agentes de Comrcio Exterior 9

    7- Especializao via EAD (matrculas disponibilizadas) 800

    *incluindo-se as Caravanas do Exportador em que foram oferecidos Cursos Bsicos.** Palestras setoriais, seminrio e encontros presenciais da especializao via EAD.

    4. INTERAO ENTRE OS AGENTESDE COMRCIO EXTERIOR

    O projeto tem o objetivo de estruturar com

    os integrantes da Redeagentes uma comunidade

    de prtica sobre comrcio exterior, que integre

    todas as Unidades da Federao e municpios

    com potencial exportador, formando uma matriz

    de ampla abrangncia geogrfica e institucional.

    Os agentes interagem de diversas formas, emreunies, encontros, eventos, internet e telefone.

    5. SITE REDEAGENTES

    No site www.redeagentes.gov.br, os

    agentes de comrcio exterior podem ser lo-

    calizados pelos empresrios. Tambm esto

    disponibilizadas informaes gerais sobre

    o projeto, questes frequentes, instrues

    para viabilizao dos treinamentos e cursos

    e para formao de turmas, alm de algumas

    funcionalidades destinadas aos integrantes

    da Redeagentes.

    6. ATIVIDADES DE ARTICULAOINSTITUCIONAL

    O projeto prev que os agentes de co-

    mrcio exterior realizem nas suas regies ativi-

    dades variadas que favoream e estimulem as

    exportaes das empresas de pequeno porte.

    Um resultado mais efetivo obtido quando ocorre

    a articulao entre as diversas instituies que

    atuam na regio. Com este objetivo os agentes

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    realizam um importante trabalho, promovendo

    esta articulao institucional e a aproximao das

    referidas instituies com os setores que possuem

    potencial exportador.

    Em decorrncia desta atividade os agen-

    tes promovem a difuso da cultura exportadora

    e contribuem para o desenvolvimento de diver-

    sas iniciativas que favorecem as exportaes

    nos estados, como por exemplo, criao de

    comisses e comits de comrcio exterior nos

    estados e municpios, integrao universidade-

    -empresas, viabilizao de palestras, cursos,

    criao de espaos para atendimento ao empre-srio, oficinas sobre comrcio exterior e outras

    iniciativas similares.

    7. ACORDOS DE COOPERAOTCNICA

    Durante o perodo de implantao do projeto

    Redeagentes, algumas instituies que possuem

    objetivos convergentes com os do MDIC, no que se

    refere difuso da cultura exportadora e insero de

    pequenas empresas no mercado externo, estabele-

    ceram Acordos de Cooperao Tcnica com o MDIC.

    Foram estabelecidos, a partir de 2006, Acor-

    dos de Cooperao Tcnica com a CAIXA, com os

    Correios e com a Suframa. O projeto foi beneficiado,

    tambm, pelo Acordo de Cooperao entre o Brasil ea Unio Europeia com objetivo de promover o Apoio

    insero Internacional das PMEs Brasileiras.

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    CAPTULO 3

    ENTIDADES, AES E FERRAMENTASDE APOIO S EXPORTAES

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    Com o objetivo de ampliar a base de empre-

    sas exportadoras com foco nas pequenas e mdias

    empresas com potencial para atuar no comrcio

    internacional, o Governo Federal e as entidades

    privadas tm se mobilizado na disponibilizao

    de apoio ao exportador.

    Este captulo aborda os principais instrumen-

    tos que as empresas brasileiras dispem para obter

    informaes e auxlio para exportar, entre eles:

    Aprendendo a Exportar;

    Portal Brasileiro de Comrcio Exterior

    (PBCE);

    AliceWeb2; AliceWeb Mercosul;

    Radar Comercial;

    Vitrine do Exportador;

    Encontros de Comrcio Exterior

    (ENCOMEX);

    Projeto Primeira Exportao.

    Sistema de Registro de Informaes de

    Promoo (SISPROM);

    Centros de Informaes de Comrcio

    exterior (REDE CICEX);

    BrasilGlobalNet;

    Agencia Brasileira de Promoo de Ex-

    portaes e Investimentos (APEX-Brasil);

    Exporta Fcil;

    Instituto Nacional da Propriedade In-

    dustrial (INPI);

    Instituto Nacional De Metrologia, Qua-lidade E Tecnologia (INMETRO);

    Entidades Privadas de Apoio ao Exportador;

    1. APRENDENDO A EXPORTAR

    Desenvolvido pelo MDIC/SECEX, o Aprenden-

    do a Exportar um produto multimdia de aprendi-

    zado interativo que tem como objetivo contribuir

    para a expanso da base exportadora brasileira,

    buscando, principalmente, uma maior participao

    dos pequenos e mdios empresrios que tm voca-

    o exportadora e desejam iniciar sua caminhada

    rumo ao mercado internacional. Busca-se, com essa

    iniciativa facilitadora, canalizar para o esforo ex-

    portador aquelas empresas que, embora produzam

    mercadorias de qualidade, continuam, por diversos

    motivos, hesitando em lanar-se ao mercado externo.

    A ideia de difuso de uma cultura ex-

    portadora criar instrumentos de estmulo, de

    promoo, de conscientizao e, principalmente,

    de informao, visando mudana de postura dasempresas em relao ao comrcio internacional, de

    forma que a atividade exportadora se transforme

    em parte de sua estratgia comercial.

    O produto multimdia Aprendendo a Ex-

    portar foi concebido, nesse contexto, como uma

    ferramenta didtica indita, reunindo em seu

    arcabouo informativo um curso completo de

    exportao, com caractersticas de interatividade,

    que pode ser utilizado para autoaprendizado e,

    tambm, em treinamento dirigido.

    O pblico-alvo dessa ferramenta engloba

    micros, pequenas e mdias empresas que tenham

    interesse na exportao, alm de agentes do

    governo e da iniciativa privada que atuam como

    multiplicadores de conhecimento nas aes de

    fomento ao esforo exportador. Incluem-se tam-

    bm nesse universo os estudantes e professoresde centros de ensino especializado.

    Tecnicamente, o Aprendendo a Exportar foi

    elaborado partindo de algumas premissas, como

    por exemplo:

    facilitar a interatividade dos usurios com

    o contedo objetivo do produto, provendo meios

    que pudessem promover o seu autoaprendizado;

    atualizar constantemente o contedo;

  • 7/25/2019 Brasil - Treinamento Em Comrcio Exterior

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    utilizar recursos de multimdia com

    funcionalidades para autoaprendizagem e trei-

    namento dirigido;

    organizar o contedo em clulas de

    ensino funcionais, com estruturas integradas

    na forma de diagramas de precedncia ou

    livre, com capacidade de acomodar contedos

    de texto e imagem referentes a cada mdulo,

    disponibilizados e acessados de acordo com a

    necessidade do usurio, ou seja, em diversos

    nveis de conhecimento.

    Com relao ao contedo propriamente dito,

    a srie Aprendendo a Exportar est orientada parao aprendizado dos procedimentos operacionais da

    exportao, com abordagem de diversas reas tem-

    ticas de interesse do exportador, tais como: as formas

    de comercializao, as formas de pagamento, finan-

    ciamento e termos internacionais de comrcio, alm

    de um fluxograma de exportao, um simulador de

    preo de exportao e uma central de atendimento.

    Disponibilizados gratuitamente na Internet

    e no formato CD-ROM, os produtos relacionados

    abaixo, que compem a srie Aprendendo a

    Exportar, podem ser acessados a partir do portal

    www.aprendendoaexportar.gov.br.

    Aprendendo a Exportar Verso 2.

    Aprendendo a Exportar Confeces.

    Aprendendo a Exportar Alimentos.

    Aprendendo a Exportar Artesanato.

    Aprendendo a Exportar Calados.

    Aprendendo a Exportar Mveis.

    Aprendendo a Exportar Flores e Plantas

    Ornamentais. Aprendendo a Exportar Mquinas e

    Equipamentos.

    Aprendendo a Exportar Gemas, Joias e Afins.

    Aprendendo a Exportar Pescado.

    Aprendendo a Exportar Cooperativismo.

    Aprendendo a Exportar para a Unio

    Europeia.

    Portal do Aprendendo a Exportar www.aprendendoaexportar.gov.br

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