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Zika geral Ei você aí, me dá um dinheiro aí! Mamãe eu quero mamar OSs vão gerir a Saúde (No Conselhão!) www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 A uma semana do início da folia, quem carrega o Cetro no Brasil é Rei Aedes. Momo foi destronado. Na capital da República, nem a família real escapou de Sua Majestade. Vítima de dengue hemorrágica, uma das três pragas disseminadas pelo Super Mosquito, a enfermeira Maria Cristina Natal Santana, 42 anos, cunhada do vice-governador Renato Santana, faleceu na quarta-feira (27), no Hospital Regional de Brazlândia. Lula puxa o Bloco do Triplo X Agnelo e Filippelli dançam no TRE Continua nas páginas 2 a 9 PELAÍ - PÁGINA 2 PELAÍ - PÁGINA 3 Rollemberg publica decretos dando a duas Organizações Sociais poderes de executar projetos do GDF Dilma anuncia incentivos a investimentos para alavancar a economia. Dos R$ 83 bi, mais da metade virá do FGTS PÁGINA 11 PÁGINA 4 Ano V - 244 No carnaval de 2016 quem comanda a festa é o: rei aedes 22ª etapa da Lava Jato investiga irregularidades no condomínio do ex-presidente no Guarujá Ex-governador e vice ficam inelegíveis por 8 anos, acusados de propaganda fora de época

Brasília Capital 244

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Zika geralEi você aí, me dá um dinheiro aí!

Mamãe eu quero mamar

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Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016

A uma semana do início da folia, quem carrega o Cetro no Brasil é Rei Aedes. Momo foi destronado. Na capital da República, nem a família real escapou de Sua Majestade.

Vítima de dengue hemorrágica, uma das três pragas disseminadas pelo Super Mosquito, a enfermeira Maria Cristina Natal Santana, 42 anos, cunhada do vice-governador Renato

Santana, faleceu na quarta-feira (27), no Hospital Regional de Brazlândia.

Lula puxa o Bloco do Triplo X Agnelo e Filippelli dançam no TRE

Continua nas páginas 2 a 9

PELAÍ - PÁGINA 2 PELAÍ - PÁGINA 3

Rollemberg publica decretos dando a duas Organizações Sociais poderes de executar projetos do GDF

Dilma anuncia incentivos a investimentos para

alavancar a economia. Dos R$ 83 bi, mais da metade

virá do FGTS

PÁGINA 11PÁGINA 4

Ano V - 244

No carnaval de 2016 quem comanda a festa é o:

rei aedes

22ª etapa da Lava Jato investiga irregularidades no condomínio do ex-presidente no Guarujá

Ex-governador e vice ficam inelegíveis por 8 anos, acusados de propaganda fora de época

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ElogiosO projeto gráfico melhor a cada mês. Parabéns.nKleber Sampaio, via What-sApp

O Brasília Capital está lindo. Belíssima produção. Parabéns.nRosane Garcia, via Facebook

Parabéns pelo artigo “Quem

vai limpar a casa grande”. Teve fundamentação teórica e dados comprovando sua fala. Um texto agradável de se ler e com um final espetacular. “O não limpar a Casa Grande significa construirmos um pais de acesso e permitir que o Brasil seja dos brasileiros de uma forma geral e não de um privilegio de 20% que detém a

educação de qualidade apenas para eles e sua família.”. Esse final resume muito bem. nAna, via Whatsapp

Parabéns ao Jornal pela cria-ção da Coluna “Conversa de Passarinheiro”. Interessante e esclarecedora. Estarei acom-panhando com entusiasmo.Elicio Pontes, via Facebook

Sensacional a idéia do “Baile de Mentiras” e do “Brasil de verdade (ou não) publicada pelo jornal Brasília Capital. É importante que uma publica-ção impressa faça essa con-textualização menos factual e mais analítica da situação que vivemos hoje em dia. O que vemos são jornais expondo pontos de vistas e não contex-

Pel

Ai

Bombeiros e fiscais do Detran querem

desfilar em motos importadas. Os homens do fogo vão receber, até maio, 10 máquinas da BMW modelo G650 GS (R$ 38 mil cada). Já o pessoal do trânsito queria 14 F800 GS (R$ 46 mil). Mas Rollemberg suspendeu a compra, para frustração dos foliões que entram na avenida com uniformes amarelos.

Bloco do Triplo XNo Reino de Aedes, o mundo está ficando de cabeça pra

baixo para o ex-imperador Lula. Na quarta-feira (27), a Polícia Federal deflagrou a 22ª etapa da Operação Lava-Jato, não por acaso batizada de Triplo X. É que o principal alvo são apar-tamentos do condomínio Solaris, no Guarujá (SP). No prédio, construído pela OAS, está o triplex supostamente pertencente ao ex-presidente da República.

O cordão da ElbaSe isto ficar comprovado, a turma do juiz Sérgio Moro

finalmente terá encontrado o “Fiat Elba de Lula”. Em 1992, a compra de um automóvel com dinheiro do esquema do tesoureiro de campanha PC Farias foi o cordão que derrubou o então presidente Fernando Collor. A suspeita é de que os imóveis do Guarujá tenham sido repassados aos dirigentes petistas, inclusive Lula, como pagamento de propina e lavagem do dinheiro desviado de empresas estatais. A possibilidade disso ocorrer tornou-se uma brincadeira (imagem acima) que viralizou na internet desde quarta-feira (27).

Cristovam Buarque (*)

Aedes Brasilis

3 n Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 [email protected]ítica

tualizações. Parabéns!nDaniel Pereira, via e-mail

Tiago ZaidanTenho em mãos a edição 243 do Brasília Capital (29 de janeiro), onde leio na página 11 o artigo “A caçada como metáfora”, de Tiago Eloy Zaidan. Estou lendo o livro “Moby Dick”, de Herman

Melville. Em verdade, o livro representa a luta do homem contra as forças avassaladoras da natureza. Um épico publicado em 1851, que revolucionou o romance norte-americano. No Brasil está faltando um escritor assim, que escreva sobre a luta dos garimpeiros contra a natureza (formigas,

cobras, escorpiões, piranhas, jacarés e a febre amarela). Tivemos alguém parecido: Pedro Bandeira, mas não tão bom como Herman Melville. No livro, o obstinado capitão Ahab luta contra um monstro inatin-gível, que é seu próprio destino, e é tudo tão humano, como sua derrota.nEmanuel Lima, via e-mail

divulgação

(*) Senador (PDT-DF)

O Aedes aegypti é um produto do Aedes brasilis: os brasileiros imprevidentes com saneamento e educação cí-vica. A consequência do casamento entre estes dois Aedes é o sofrimento de milhões de doentes contaminados com o vírus da dengue, e milhares com o vírus zika, que, possi-velmente, provoca a tragédia da microcefalia.

O cérebro humano cresce três gramas por dia durante o terceiro trimestre de sua gestação; depois, mais dois gra-mas diários durante os seis primeiros meses de vida, de-pendendo da alimentação e de estímulos físicos e educacio-nais. A partir daí, continua crescendo lentamente, ao longo de alguns anos iniciais de vida, mas seu potencial intelec-tual cresce indefinidamente graças aos diversos meios de educação, sobretudo na escola. Raramente, a natureza in-terrompe o crescimento natural do cérebro, mas no Brasil, nós o interrompemos pela omissão como tratamos o locus do seu desenvolvimento: na escola.

Desde a Proclamação da República, provocamos li-mitações intelectuais em dezenas de milhões de brasilei-ros, contaminados pelo Aedes brasilis que induz analfa-betismo, impedindo brasileiros de reconhecer a própria bandeira, por não serem capazes de ler “Ordem e Pro-gresso”. Este é o grau mais violento, mas não o único, na interrupção do crescimento intelectual do cérebro, pro-vocado pelo Aedes brasilis.

Também é vítima do Aedes brasilis cada criança jogada para fora de uma escola de qualidade antes do fim do ensino médio. Ao longo de nossa história, a maioria da nossa popu-lação vem sendo contaminada por um zika social transmiti-do pelo Aedes brasilis. Ainda mais grave para um país que se diz republicano, o Aedes brasilis seleciona a vítima conforme a renda familiar. As crianças de alta renda dispõem de recur-sos para protegerem-se do vírus da microcefalia intelectual, são vacinadas em boas escolas, enquanto as crianças da bai-xa renda ficam condenadas ao vírus social.

A tragédia pessoal destes milhões de contaminados se transforma em tragédia histórica, porque, ao impedir a po-pulação de desenvolver plenamente seus talentos intelectu-ais, o Aedes brasilis limita o aproveitamento de centenas de milhões de cérebros, provocando uma microcefalia social que impede transformar o Brasil em um potente centro de desenvolvimento científico e tecnológico.

As consequências desta microcefalia social são o atraso econômico e social; além de dificultar o avan-ço político e a construção de uma sociedade democrá-tica, eficiente e harmônica. Ainda mais, é a microcefa-lia intelectual que impede o Brasil de ter os sistemas de saneamento e de educação cívica propiciando o desen-volvimento do Aedes aegypti. O Aedes brasilis provoca microcefalia social, que termina sendo a principal cau-sa das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e todas as demais formas de pobreza intelectual.

Sob aplausos da ilusão

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) tornou inelegíveis o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) e seu vice, Tadeu Filippelli (PMDB/foto). Na quarta-feira (27), a Corte entendeu que a dupla cometeu irregularidades na publicidade institucional em 2014, usando a propaganda do GDF para se promover. Embora unânime, cabe recurso da decisão ao TSE. É a esperança que resta a Agnelo e Filippelli para não ficarem de fora dos desfiles eleitorais

Na segunda-feira (25), a 1ª Vara da Fazenda Pública cancelou a concorrência para exploração das bacias 1 e 4 do sistema de transporte público de Brasília. Os certames foram vencidos pelas empresas Piracicabana e Marechal, respectivamente.

Na quarta-feira (27), a Polícia Civil entrou na passarela e cumpriu mandados de busca e apreensão em Brasília, em Curitiba (PR) e em Alexânia (GO). Foram recolhidos documentos que podem esclarecer possíveis maracutaias na licitação.

No gabinete do deputado Ricardo Valle (PT), a polícia foi atrás de provas contra a assessora parlamentar Mara Viegas, suspeita de passar informações privilegiadas a investigados da CPI dos Transportes da Câmara Legislativa. Na capital paranaense o alvo foram o escritório e a casa do advogado Sacha Reck e a sede da Marechal. Já na cidade do Entorno a “visita” foi à casa do presidente da Comissão de Licitação, Galeno Furtado.

pelos próximos oito anos, depois de sequer terem disputado o segundo turno no último pleito.

Nas cinzas pude perceber

Na apuração perdi você

Atrás do trio elétrico

Em meio a tantas quedas e tropeços, só quem tem a comemorar é Rei Aedes. Sem alarde, mas com muito trabalho e criatividade, o mosquitinho transformou seus produtos em poderosas marcas tipo exportação para 23 países americanos. E tem planos de expansão de mercado. A Organização Mundial de Saúde prevê 4 milhões de infectados pelo Zika Virus (causador da microcefalia em fetos) no continente, sendo 1,5 milhão no Brasil. Sem contar o crescimento da dengue e da chikungunya. E assim Rei Aedes Aegypti vai vivendo. Tem gente que não se cuida e vai morrendo...

Eu bebo sim...

Política 4 n Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 [email protected]

lula maRqueS/ agência pt

Dá chupeta pro bebê não chorar

Dilma atende demandas do setor produtivo, libera verbas do FGTS, do Banco do Brasil, do BNDES e da Caixa para incrementar economia e dar um baile na crise ainda em 2016

O desafinado governo Dilma Rousseff começou o segun-do ano de mandado à bus-ca de um novo ritmo de tra-

balho. O tom foi dado na quinta-feira (28), durante a primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (CBES), o Conselhão, após um ano e meio – a última ocorre-ra em junho de 2014.

Tentando retomar o comando do país e superar a ameaça de impeach-ment, a presidente regeu a orquestra formada por 92 membros com firme batuta. Após ouvir as considerações de ministros das áreas econômica e so-cial, a presidente soltou a voz com fir-meza e anunciou a liberação de R$ 83 bilhões para investimentos que podem alavancar a economia ainda em 2016.

Me dá um dinheiro aí- O trabalha-dor brasileiro, por meio do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), bancará R$ 49 bilhões do total prome-tido pela presidente. O pagamento dos outros R$ 34 bilhões será rateado en-tre o Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômico Federal. O ministro da Fa-zenda, Nelson Barbosa, defendeu a ini-ciativa que, segundo ele, “pode benefi-ciar o setor privado”.

Barbosa propôs criar uma banda fiscal que poderá reduzir a meta do su-perávit primário. Mas também defen-deu que o governo diminua os gastos com o Estado. Para isto, um dos cinco grupos de trabalho criados pelo Con-selhão terá a incumbência de propor ações para o país reduzir os gastos com o governo em curto e médio prazos.

Outros carnavais -Assim como as últimas políticas econômicas brasileiras, a ideia do atual minis-tro da Fazenda também tem como foco o crédito para a população. “A

• R$ 10 bilhões para pré-custeio da safra agrícola 2016/2017 via Banco do Brasil; • R$ 10 bilhões em recursos do FGTS para instituições financeiras contratarem novas operações de crédito imobiliário; • R$ 22 bilhões em recursos do FI-FGTS (fundo de investimento do

FGTS) em crédito para operações de infraestrutura; • R$ 5 bilhões do BNDES para capital de giro para as micro e pequenas empresas; • R$ 4 bilhões em linhas de pré-embarque para exportações via BNDES; • R$ 15 bilhões do BNDES para

refinanciamento das operações que estão vencendo do PSI e do Finame com taxas de mercado, sem subsídio; • R$ 17 bilhões (estimativa do governo) em recursos do FGTS para consignado ao setor privado com garantia da multa por demissão e 10% do saldo dos depósitos existentes.

recuperação do Brasil depende da liberação de crédito na economia”, afirmou. Este é o principal objeti-vo da disponibilização dos R$ 83 bi-lhões, “engajando bancos públicos na estratégia de abertura de linhas de crédito”.

O consultor político Francis-co Almeida avalia que as iniciati-vas estão na mesma linha das últi-mas ações econômicas do governo. “Embora as medidas não produzam efeitos imediatos, o anúncio de Bar-bosa endossa seu pensamento con-

ciliatório e heterodoxo: um claro ponto de inflexão se comparado às políticas de seu antecessor, Joaquim Levy”, diz o especialista. “Dentre as medidas anunciadas, a reforma fis-cal detém o maior peso e importân-cia para enfrentar a atual recessão econômica”, finaliza.

CPMF-A presidente Dilma Rousse-ff aproveitou a reunião do Conse-lhão, que possui grandes empresários em seu quadro, e defendeu a volta da CPMF, Contribuição Provisória sobre

Movimentação Financeira. Ela pediu “encarecidamente” que os empresá-rios refletissem sobre a volta do im-posto. Segundo Dilma, a cobrança se-rá provisória.

Um dos maiores empresários do país, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, durante a reunião, se-gundo outros conselheiros, defendeu a CPMF “para o bem do país”. Já quan-do saiu, aos jornalistas, usou um tom mais cauteloso e afirmou que “o Con-gresso vai avaliar” a volta do imposto do cheque.

O dinheirO:

Conselho é comandado pela presidente Dilma Rousseff e reúne representantes do governo e da sociedade civil

Política 5 n Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 [email protected]

Força-Tarefa é contra a liberação da jogatina

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Esta foi a manchetinha publicada no CB na edição do domingo (20), acrescentada com o subtítulo: “Proposta tramita no Congresso Nacional, mas encontra resistência dos procuradores que atuam na investigação da operação Lava-Jato por facilitar a lavagem de dinheiro”.

Francamente, não dá para entender que esses senhores, alfabetizados e doutores em Direito, e que no mínimo deveriam conhecer a realidade de países do primeiro mundo que arrecadam fortunas com seus cassinos, proporcionando milhares de empregos diretos ou indiretos, atraindo shows espetaculares, além de ser essencial fonte tributária e de incentivo à chamada Indústria do Turismo.

Basta lembrar os famosos cassinos de Atlantic City e Las Vegas (uma cidade de cassinos), nos Estados Unidos; e o cassino Monte Carlo, a principal receita do Principado de Mônaco. E deveriam saber, também, que milhares de turistas sobrevoam o Brasil e vão jogar nas nossas fronteiras com países sul-americanos, a exemplo do movimentado hotel-cassino uruguaio de Rivera, separado apenas por uma rua da cidade gaúcha de Santana do Livramento.

Amigos leitores, convém lembrar que sou dos tempos dos então badalados cassinos do Rio de Janeiro, entre os quais os da Urca, Copacabana Palace, Atlântico, Quitandinha (Petrópolis) e Icaraí (Niterói) -, sem falar nos que funcionavam em luxuosos hotéis nas cidades mineiras hidrominerais de Caxambu, Poços de Caldas, São Lourenço e Araxá. E todos fecharam as portas, somando aproximadamente 60 estabelecimentos no território nacional, graças ao Decreto Lei 9.215, assinado em abril de 1946 pelo marechal Eurico Gaspar Dutra (que marcou sua gestão como o pior presidente da República), a pedido de sua mulher Carmela, católica carola que ganhou o apelido de Dona Santinha.

Enquanto isso, hipocritamente, é o próprio governo federal que banca os jogos de azar em todos os estados, através das Quinas, Lotofácil, Megassena, Lotomania, Lotogol e Loteria Federal -, em prejuízo dos bolsos do povão, inclusive de um otário que persegue a sena da Mega há mais de dois anos, em vão: eu!

É o caso de repetir, pela milésima vez: pô, que país é este?PS – Convém lembrar que, em porta de cassino,

trabalhador não entra, simplesmente porque não pode sequer pagar o preço da entrada.

Fernando Pinto (*)Na última quarta-feira (27), professores e orientadores educacionais fizeram uma vigília em frente ao Palácio do Buriti. Ao final do dia, a Comissão de Negociação do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro)

se reuniu com representantes do GDF. O Sindicato exige que o governador Rodrigo Rollemberg cumpra a lei e pague a pecúnia de professores e orientadores educacionais que se aposentaram entre junho e dezembro de 2015. O calote é inadmissível.

“Quando a greve dos professores foi suspensa, o Governo as-sinou um documento no qual garante que faria este pagamento e não fez. Mais de 400 professores e orientadores educacionais estão sendo prejudicados e nós não aceitaremos este desrespei-to com quem trabalhou durante tanto tempo pela educação no Distrito Federal”, diz Silvia Canabrava, diretora do Sinpro.

Durante o encontro, o governo não apresentou um cronogra-ma para o pagamento e apenas sinalizou que em fevereiro e mar-ço, fará o depósito de quem se aposentou em junho e julho do ano passado. Portanto, o GDF continua em débito com a maioria.

O governo está reinterpretando o acordo de greve, dizendo que o empenho de pagamento é para quem se aposentou até julho do último ano. Esta atitude é um verdadeiro retrocesso no processo de discussão, já que o GDF diz que os professores que se aposentaram de agosto a novembro não serão pagos até março, conforme o entendimento no documento que suspendeu a greve.

O Sinpro protestou com veemência o posicionamento do go-verno e continua exigindo uma reunião com o governador Ro-drigo Rollemberg para tratar do assunto. O diretor Cleber Soares enfatizou que no momento que o governo não faz o pagamento mês a mês, o Sindicato é obrigado a afirmar que o GDF está des-cumprindo a lei. “No processo de negociação realizado durante a greve de 2015, em todas as falas do governo foi afirmado que ha-veria pagamento da pecúnia a cada mês. Exigimos que este acor-do seja cumprido e os créditos pagos com celeridade”, afirma.

Rollemberg não cumpre acordo e aposentados continuam sem receber

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Política 6 n Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 [email protected]

RIO - Em 12 de dezembro de 1964, o “Correio da Manhã” publicou:

- “Justiça reintegra cassados na Bahia” – “O Tribunal de Justiça da Bahia concedeu por unani-midade mandado de segurança a Ênio Mendes e Sebastião Nery, para que regressem aos mandatos de deputados. Tiveram os mandatos cassados por determinação do comando da 6ª Região Militar”.

“O deputado Orlando Spínola, presidente da Assembleia, foi chamado à 6º Região e ouviu do general João Costa que os deputados Ênio Men-des e Sebastião Nery não podem reassumir seus mandatos, “pois foram cassados pela Revolução, cujos atos só podem ser julgados pela história”.

“Era a primeira vez, desde o golpe de 31 de março, que um Tribunal do País anulava um “ato revolucionário”, e por unanimidade. O rela-tor foi seu presidente, o desembargador Renato Mesquita, antigo líder integralista, homem inte-gro e respeitado em todo o Estado. Os advogados eram os consagrados professores Josafá Mari-nho e Milton Tavares”.

Depois de vários meses preso em três quartéis (Barbalho, na verdade um campo de concentra-ção, Mont Serrat e 19º BC), sem uma só acusação séria contra mim, foram obrigados a me soltar. Mas avisaram:

- “O senhor está proibido de sair de Salvador e toda semana deverá comparecer ao quartel da Marinha, em Amaralina. Se recorrer à Justiça pa-ra voltar à Assembleia, será preso novamente”.

Desafiei-os. Recorri ao Tribunal de Justiça. Sabia que eles jamais deixariam a Assembleia cumprir a decisão judicial. Quando o Tribunal decidiu, a Auditoria Militar decretou novamente minha prisão.

Deram batidas em todo canto e não me en-contraram. E pior: cercaram a Assembleia, hu-milhando os acovardados deputados.

Em 13 de dezembro, o “Correio da Manhã” continuava:

www.sebastiaonery.com [email protected]

Sebastião

- “Bahia: Comando veta posse de deputados” - “O Comandante da 6ª Região Militar reafirmou ontem que os deputados Sebastião Nery e Ênio Mendes, beneficiados com mandado de seguran-ça concedido unanimemente pelo Tribunal de Justiça, não podem reassumir seus mandatos e a decisão do Tribunal não pode ser cumprida”.

Na ditadura era assim. Hoje, o leviano presi-dente do IAB (Instituto dos Advogados do Brasil) diz que “a Lava-Jato é pior do que na ditadura”.

NeryO samba do Advogado doido

FernAndO - No dia 17, o “Correio” trazia man-chete de primeira página:

- “Deputados baianos cassados novamente”. - “O fundamento da nova fórmula foi “falta

de decoro parlamentar”, “não no sentido moral, como explicou ao “Correio da Manhã” o deputa-do Orlando Spínola, presidente da Assembleia, mas, numa interpretação mais ampla do texto constitucional, no sentido da inconveniência da permanência dos dois deputados no exercício de seus mandatos, face à situação atual e ao am-biente revolucionário.

Os votos contrários à cassação foram dados pelo PSD, PL e PST. O primeiro a falar foi o depu-tado João Borges, do PL, contra a nova cassação. No dia seguinte, 18 de dezembro, o talentoso jor-nalista, cronista e escritor baiano de Ilhéus, Fer-nando Leite Mendes, escreveu no “Correio” uma

crônica magistral, inesquecível:- “Decoro e decoração” – “É tempo de muita

palavra com sentido novo, nestes dias de lexicó-grafos fardados incursionando pela semântica, com a baioneta das neodefinições. O presidente da Assembleia baiana teve o cuidado de infor-mar à reportagem que seus pares haviam “am-pliado o conceito de decoro parlamentar que, no caso, seria a inconveniência de permanecerem na Assembleia os dois deputados face à situação atual e ao ambiente revolucionário”.

“Isto quer dizer que, para os legisladores baianos, quebra do decoro é, simplesmente, não concordar com o estado de coisas instaurado no País. Pois, pelo critério baiano, os deputados servem para ornamentar a cena política com os seus de-acordos e os seus améns”.

rePórter PetrOBrAs - À noite, o “Repór-ter Petrobrás”, da Rádio Sociedade da Bahia, o de maior audiência do Estado, divulgou violenta en-trevista minha dizendo que os militares “não res-peitam a Justiça e a Assembleia não se respeita”.

O esquema estava antecipadamente bem montado. Enquanto o “Repórter Petrobrás” punha no ar minha entrevista, gravada com minha voz, eu já chegava a Feira de Santana, escondido no banco traseiro de um carro, e ouvia a entrevista no rádio, de luzes apagadas. Naquela noite o Exército da Bahia, com algu-mas dezenas de patrulhas, revirou a cidade tentando pegar-me. Eu já estava longe. Humi-lhei-os no Tribunal e na fuga.

téCiO - Quem viveu aqueles duros e turvos dias não pode tolerar que o estranho presidente do IAB (Instituto dos Advogados do Brasil), advoga-do Técio Lins e Silva, venha dizer que “a Lava--Jato é pior do que a ditadura”. Devia respeitar a memória do bravo ex-presidente do IAB, o ines-quecível Hermann Baeta, morto esta semana, que tanto resistiu à ditadura.Não se joga a Historia de uma Nação dentro de um cofre.

Técio Lima e Silva: “a Lava-Jato é pior do que a ditadura”

Cidades 8 n Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 [email protected]

fotoS: getulio Romão

No tempo de Dondon

Com mais de 50 blocos e R$ 780 mil investidos pe-lo Governo de Brasília, o Eixo Monumental, o Par-

que da Cidade, a praça do DI (Ta-guatinga) são os espaços públicos oficialmente reservados para os foliões brasilienses. O carnaval 2016, a exemplo do de 2015, será na rua. Mas nem sempre foi as-sim. Em vez de ocupações urba-nas, entre 1970 e 2000, os festejos aconteciam predominantemen-te em clubes, até surgirem os pri-meiros blocos, que se tornaram a marca do carnaval da capital da República nos últimos anos.

Os duelos de orquestras e bandas dos clubes animavam o carnaval dos candangos, que lo-tavam os salões nas noites de sá-bado a terça-feira. Alguns clubes ainda resistem e são procurados, principalmente por sócios, co-mo a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), o Iate Clube e o Minas Tênis Clube. Outros, no entanto, sucumbiram às más administrações e foram varridos do cenário, a exemplo do Prima-vera, do Clube do Comércio e In-dústria de Taguatinga (CIT) e da Associação Portuguesa. Talvez

Crescimento do carnaval de rua de Brasília faz desaparecer o glamour dos bailes nos clubes, que embalavam os foliões dos anos 1970 a 2000.

isto explique o fato de o público ter migrado para os blocos de rua.

Mas os clubes remanescen-tes acabaram se adaptando às mudanças. A AABB preparou uma feijoada para adultos no sá-bado (6), às 12h, e duas matinês para jovens, no domingo (7) e na terça-feira (9). Este será o único evento destinado a esse público. O Minas também terá apenas uma festa para adultos no do-mingo (7), às 12h, que será libera-da a presença de crianças. O Iate seguiu a mesma tendência de outras associações. Pela primei-ra vez em sua história, não fará festas para adultos, apenas uma matinê para crianças e jovens.

Gustavo Goes

Os foliões se deslocavam para os clubes após pularem os blocos de carnaval nas ruas. O baile do preto e vermelho, do preto e branco e do Havaí animavam os brasilienses no antigo Primavera

Cidades 9 n Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 [email protected]

fotoS: divulgação

No tempo de Dondon“O carnaval era mais em clubes e saídas

de frevo na W3 Sul, semelhante aos blocos de carnaval que existem hoje em dia. Era o Vassourinha. Os clubes eram o auge da folia entre 1970 e 1985, onde as bandas e maestros da capital disputavam a supremacia da melhor festa e cerca de 5 mil pessoas compareciam, em média, por noite. Eu era maestro da orquestra

“Meu carnaval era no Clube Primavera e no CIT, onde o pessoal de Taguatinga e de vários outros lugares se encontrava. Entre 1980 e 2002, saíamos no Pacotão e no Galinho, que acontecia à tarde, e emendávamos nos clubes à noite. Também existiam grandes carnavais na AABB, no Minas, no Clube do Exército, na Aruc e no

“Quando cheguei em Brasília, em 1970, quase não se ouvia falar em blocos de carnaval nas ruas. Entendo que o carnaval acompanhou as mudanças estruturais da sociedade. Hoje em dia, é muito mais difícil as pessoas irem aos cinemas, pois preferem assistir filmes em casa, por ser prático e barato. O mesmo acontece com

Antigamente, o samba era o principal ritmo musical em Brasília com a grande quantidade de servidores públicos vindos do Rio de Janeiro para a nova capital federal. Um exemplo disso foi a apresentação que o Salgueiro fez na inauguração da capital, em 1959, e o primeiro desfile de escolas de samba aqui, três anos depois. Acredito que um dos componentes

Maestro Paixão, 80 anos

Duelo de orquestras

Sodeso Sobradinho. No Primavera, a festa acontecia à tarde para as crianças e à noite para os adultos, sempre na sexta, sábado e domingo de carnaval. Como a maioria dos que frequentavam os clubes morava em Taguatinga e os tempos eram outros, quase todo mundo se deslocava a pé. Acredito que o fortalecimento dos blocos representa uma evolução para o carnaval, já que é um espetáculo mais democrático”.

Espetáculo democrático Marta Lima empresária e ex-jogadora de vôlei

para a migração das pessoas do clube para a rua foi o crescimento do Axé Music com o apoio institucional dado pelo ex-governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães, que fez crescer Gilberto Gil, Caetano Veloso e Luiz Caldas. Isso acabou dividindo o carnaval de Brasília e, após isso, a oferta de folia também estava na rua com o axé. Por incrível que pareça, essa migração para as ruas também ocorreu no Rio de Janeiro.

Eduardo Monteiro, 55 anos, historiador

Divisão de ritmos

os blocos de carnaval. Esse movimento também está ligado a essa nova estética do jovem ocupando as ruas. Se não existe mais carnaval nos clubes e as escolas de samba ainda não se consolidaram, os blocos são o caminho para a festa se popularizar em Brasília. Para o ano que vem, planejamos o bloco “Conic Ninguém Pode”. Quem sabe, a cidade vira uma referência do carnaval nacional, assim como Salvador se tornou?”

Conic ninguém pode Flavia Portela, 54 anos, prefeita do Conic e presidente do Conselho de Segurança de Brasília (Conseg)

na AABB, no Clube dos Previdênciários, na APCEF (Clube Caixa Econômica) e no Country Club. A concorrência era o carnaval do Iate Clube e do Minas Tênis Clube, que era comandado pelo maestro Zuza. A festa começava às 23h e terminavaàs 5h da manhã. Na época, Brasília ainda tinha características de cidade pequena, mas hoje, infelizmente, a violência e a criminalidade se equiparam ao Rio de Janeiro e São Paulo”

Os foliões se deslocavam para os clubes após pularem os blocos de carnaval nas ruas. O baile do preto e vermelho, do preto e branco e do Havaí animavam os brasilienses no antigo Primavera

Cidades 10 n Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 [email protected]

ceilÂndia

águaS claRaS

Confirmado: Brasília será a sede

da Campus Party 2017. A Campus é um dos maiores eventos

de tecnologia do mundo. O anúncio foi

feito na terça-feira (26) pelo governador Rodrigo Rollemberg, em São Paulo. Ainda

em 2016, haverá no Distrito Federal

um evento teste. Até agora, apenas Recife e São Paulo

sediavam edições da Campus Party.

Brasília vai receber a

Campus Party em 2017

diStRito fedeRal

Ceilandense é campeão europeu de Jiu-Jitsu

O morador de Ceilândia Pedro Maia, 16 anos, con-quistou o primeiro lugar no Campeo-nato Europeu Inter-national Brazilian Jiu-Jitsu Federation 2016 (IBJJF) na ca-tegoria Juvenil II. A competição foi realizada entre os dias 20 a 24 de ja-neiro, em Portugal. Maia disputou o tí-tulo com atletas de vários países, como Alemanha, Rús-sia, França, Suécia e Portugal. O campeão pratica o esporte há três anos. Seu sonho é chegar ao UFC.

“Comecei a lutar apenas pa-ra aprender uma defesa pesso-al. Não imaginava chegar aonde cheguei”, conta o garoto. “É mui-to bom ver meu filho se destacar,

Folhinha acima do peso

Nada de mulheres no padrão de beleza das borracharias de beira de estrada. O calendário de 2016 vai unir rock e mo-delos plus size para de-monstrar a diversidade da capital federal. As doze modelos posaram em pon-tos turísticos de Brasília e em cada página do calen-dário se juntam a trechos de músicas de ídolos do ro-ck brasiliense, como Cás-sia Eller, Legião Urbana, Raimundos, Capital Inicial e Renato Russo.

A Miss Plus Size das Américas, Janaína Graciele, é a idealizadora do projeto, que já conta com duas mil mulheres acima do peso. Elas fazem reuniões mensais com a ajuda de nutricionistas, psicólogos e voluntários. Se-gundo Janaína, o objetivo do projeto é “ajudar mulheres reais que vivem presas a padrões estabelecidos por uma sociedade preconcei-tuosa”. A renda do calendário será revertida para ações do grupo BSB Plus Size.

Procon autua 54 escolas particulares

Entre os dias 20 e 26 de janeiro, os fiscais Procon-DF visitaram escolas da rede particu-lar de ensino no DF para fiscalizar listas de ma-terial escolar e contratos de prestação de ser-viço. Das 65 instituições fiscalizadas, 54 foram autuadas. No ano passado, o Procon autuou 65 das 71 unidades de ensino particulares vistoriadas. A operação foi batizada como ‘Na Ponta do Lápis’ e já tinha averiguado o preço de 59 papelarias da cidade. As principais irre-gularidades encontradas foram a ausência do plano de execução, a indicação de marcas na lista de material e a falta de informação sobre a entrega dos materiais de forma parcelada. “É preocupante que a gente ainda registre um índice tão alto de infração, acima dos 80%. O intuito da fiscalização do Procon é pacificar a relação entre pais e escolas, cobrando das ins-tituições de ensino que respeitem a legislação vigente”, afirma o diretor-geral do Procon-DF, Paulo Marcio Sampaio.

principalmente sendo de uma ci-dade tão estigmatizada pela vio-lência como é Ceilândia”, afirma o vigilante Gleudes de Souza, 40 anos, pai de Pedro. O campeona-to Europeu IBJJF reuniu mais de quatro mil atletas nas categorias juvenil, adulto, máster e sênior.

Debaixo d’águaNão foi só nas tesourinhas que o

brasiliense teve a sensação de estar navegando no asfalto. Na quadra 103 de Águas Claras, o leitor Eduardo Araújo flagrou a situação da pista du-rante a chuva de segunda-feira (26). Porém, apesar do susto, aproximada-mente uma hora depois a rua já esta-va seca. “Enquanto isso, não tinha co-mo sair de casa”, conta o estudante.

Sobre pedras e macacoMais uma vez, um morador de Águas Claras estacionou o carro e, ao voltar, o encontrou sem as rodas. O crime já é recorrente na cidade. Desta vez aconteceu na quadra 210. Os moradores contam que o carro foi o segundo a ser roubado apenas na última semana. Os motoristas que precisam pegar o metrô e deixam seus veículos em estacionamentos abertos próximos à estação acabam sendo os alvos preferidos dos bandidos. A Polícia Militar diz que os estacionamentos escuros e em locais de pouco movimento facilitam a ação dos ladrões.

Cidades 11 n Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 [email protected]

divulgação

Cláudio SamPaio (*)

Assédio moral no ambiente de trabalho

(*) Advogado e consultor jurídico, fundador da Sampaio Pinto Advocacia e presidente da Abrami-DF

A Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988 pelo saudoso Ulysses Guimarães, irradiou sobre o ordenamento jurídico pátrio princípios fundamentais, como o da dignidade da pessoa humana, a liberdade e a isonomia. Houve, a reboque disso, uma evolução do pensamento jurisprudencial sobre o dever de indenizar os chamados danos morais, assim conhecidos como os efeitos decorrentes de atos ilícitos que causam significativo prejuízo à imagem, à honra, à dignidade e à integridade física ou psíquica do ofendido.

No Judiciário Trabalhista, o conceito em questão se estendeu também como decorrência de uma espécie denominada assédio moral, segundo a qual o patrão, utilizando-se de sua ascendência hierárquica, adota reiteradas condutas, inclusive ao arrepio da primordial urbanidade, no sentido de coagir, humilhar, ameaçar ou tornar insustentável a permanência do obreiro em seu ambiente profissional.

Todavia, para que o excesso patronal gere a obrigação de pagar indenização, é imprescindível, conforme iterativos julgamentos dos Tribunais, que haja provas do caráter repetitivo de tal conduta e do efetivo dano psicológico ao empregado. Sem dúvida, não é fácil provar, com testemunhas ou documentos, o assédio por parte do empregador, mas os juízes impuseram o referido degrau probatório como forma de não deixar o instituto ser banalizado por melindres ou desavenças eventuais, entendidos como aborrecimentos naturais na convivência humana, ou, tampouco, como instrumento de enriquecimento sem causa.

Mas deve-se salientar que a postura do Judiciário, prezando pela segurança jurídica, não tem deixado de cumprir seu papel em prol da humanização das relações laborais, incentivando as práticas de valorização dos funcionários e de moderna gestão, consoante já é perceptível com o ranqueamento das melhores empresas para trabalhar, o qual, em 2015, contou com duas empresas sediadas no Distrito Federal, sendo um tradicional laboratório e uma fábrica de refrigerantes.

COnsultóriOOrganizações Sociais vão embalar a Saúde no DF

Dois decretos pu-blicados no Diário Oficial do DF na terça-feira (26) qua-

lificam Organizações Sociais (OS) a executarem projetos e programas do Governo de Brasília na área de Saúde. O Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Públi-ca (GAMP) e o Instituto Santa Marta de Educação e Saúde (ISMES) poderão atuar nos hospitais públicos e postos de saúde, segundo especifica-ções do governo.

Os sindicalistas vão contra o uso das entidades filantrópi-cas. Segundo o Sindicato dos Professores (Sinpro), o texto, que já está em vigor, significa “abrir as portas à terceiriza-ção de atividades do Estado”.

Mesmo tendo passado por diversas etapas de análise, inclusive pelo Conselho de Gestão das Organizações So-ciais (CGOS), a implementa-ção das organizações sociais ainda vai passar por um estu-do do Executivo local.

“Ser classificado como OS não significa que a entidade fará gestão de algum apare-lho ou serviço público. Por-tanto, não se trata de trans-ferência de gestão de alguma área”, disse a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão.

A eficácia das Organiza-ções Sociais para sanar os inúmeros problemas da saú-de pública é uma incógnita. O exemplo mais claro fica a 200 quilômetros do Palácio do Buriti. Os quatro maiores hospitais de Goiânia adota-

Da Redação

ram essa nova forma de atu-ação e apenas um apresen-tou melhora nos indicadores de qualidade.

Normalmente, em parce-rias como esta, o Estado arca com equipamento, medica-mentos e insumos, e as enti-dades ficam com a gestão de recursos humanos e manu-tenção dos prédios. As OSs buscam em doações a verba para executar seus trabalhos.

sindicato - As organizações sociais são escolhidas por um procedimento ordinário da administração. Com sua atuação, abertura de edital, apresentação de propostas, divulgação e contestação dos resultados característicos de um processo licitatório se-riam dribladas.

Segundo o Sindicato dos

Médicos (Sindimedicos-DF), essa mudança abre brecha para a corrupção, por falta de controle social. Além da corrupção, a entidade refor-ça que é função do Estado dar assistência à Saúde.

“A atuação das OSs limita o acesso da população, já que o aumento nos gastos do go-verno com essas instituições reduziria o repasse de verbas para a melhoria dos hospi-tais”, afirma o presidente do Sindimedicos, Gutemberg Fialho.

A responsabilidade do servidor público e do admi-nistrador é outra questão levantada pelo sindicato. Se-gundo a entidade, se aconte-cer algum problema crítico, as OSs passam a ser os princi-pais responsáveis e o Estado fica em segundo plano.

Rollemberg aposta nas OSs para sanar os problemas da Saúde

12 n Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 [email protected]

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

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o que está achando doBrasília capital?

“Nós estamos há três décadas com o mosquito aqui no Brasil e estamos perdendo feio a

batalha”

Marcelo Castro, ministro da Saúde, em entrevista na segunda-feira (25) se referindo ao mosquito

Aedes aegypti, que transmite dengue, chikungunya e zika.

Crianças em zonas de conflito“Pimenta no Cunha dos outros é refresco”

Agência Brasil – 26.1- Cerca de 250 milhões de crianças no mundo, o equivalente a uma em cada nove, vivem em países afetados por conflitos. A informação foi divulgada na terça-feira (26) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A entidade pede perto de US$ 3 bilhões para ajudar as mais vulneráveis. A agência da ONU indicou que precisará em 2016 de US$ 2,8 bilhões (2,6 bilhões de euros) para ajudar as crianças. Segundo o Unicef, seu orçamento duplicou em três anos com os con-flitos e as condições meteorológicas extremas que forçaram um número crescente de crianças a deixar suas casas e a expor milhões delas a graves falhas alimentares, à violência, às doenças e aos abusos.

Folha de S. Paulo – 25.1 -O Tribunal Regional Eleito-ral do Amazonas cassou o mandato do governador José Melo (Pros) e de seu vice Henrique Oliveira (SDD), em sessão realizada na segunda-feira (25). Por cinco votos a um, os juízes aceitaram as denún-cias de compra de voto pela campanha de reeleição de José Melo, em 2014. A acusação foi protocolada pelo seu adversário direto à época, o hoje ministro Eduardo Braga (Minas e Energia). A decisão tem efeito suspensivo, o que garante a permanência de Melo no governo até o julgamento de recurso pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele vai recorrer.

O Globo – 25.1- A Organização Mundial de Saúde (OMS), em comunicado emitido na segunda-feira, alertou que o vírus zika vai se espalhar por todo o continente americano. Segundo a or-ganização, Canadá e Chile são as únicas duas exceções. De maio até agora, 21 países do continente haviam registrado ocorrências do vírus. A OMS considera que a falta de imunidade natural no continente seria um dos fatores para que o vírus se espalhe tão rapidamente. “O vírus zika continuará a avançar e provavel-mente alcançará todos os países e territórios na região onde mosquitos Aedes são encontrados”, afirma a OMS.

Congresso Em Foco – 26.1- As tensões e o folclore que marcaram a política em 2015 se tornaram um prato cheio para a criatividade de foliões e viraram temas de sátiras e marchinhas de carnaval. Um dos principais alvos dos blocos de rua deste ano no DF é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB--RJ/foto). O peemedebista inspirou a criação do bloco “Pimenta no Cunha dos outros é refresco”, que sairá na segunda-feira (8) na Asa Norte, em Brasília. Com o mandato ameaçado por um processo que se arrasta desde outubro no Conselho de Ética por falso testemunho e por omissão de patrimônio em declaração de bens, Cunha também integra a lista de políticos acusados de participar do esquema de corrupção na Petrobras, desvendado pela Operação Lava-Jato.

TRE cassa governador do Amazonas

OMS afirma que zika vai se espalhar pelas Américas

Nada mais triste do que fim de casamento de boas pes-soas. Boas pessoas que se programaram para viver

juntas e superar suas dificuldades. E essas separações têm acontecido por descuido dos casais que não dia-logam para melhorar a relação.

Com a chegada dos filhos, mui-tas mães dedicam-se integralmente a eles e deixam o marido em segun-do plano. O marido sente-se, de certa forma, traído, e torna-se aborrecido

Saúde e Nutrição

CarolineRomeiro

A palavra “dieta”, do grego díaita, significa “maneira de viver”. Interessante, né? Mais interessante é perce-

ber a forma distorcida com que as pessoas lidam com essa palavra. His-toricamente, a palavra dieta sempre esteve ligada a algum tipo de restrição alimentar, e traduzida com muita fre-quência como algo que exclui alimen-tos da vida das pessoas. Ou seja, uma relação muito forte com proibições. Vale lembrar que nada disso deveria representar essa palavra. Afinal, “die-ta” significa hábito de vida.

Afinal, o que significa dieta?A maioria das pessoas lida mal

com suas dietas. É por isso que te-mos quadros alarmantes de doenças e morbidades associadas aos maus hábitos de vida. Atualmente, a ciência da nutrição está tentando resgatar o significado real dessa palavra, mos-trando aos indivíduos que planejar uma dieta é dispor de alimentos de forma organizada e baseada em cri-térios científicos, culturais e pessoais.

Até mesmo os profissionais da área têm evitado usar esse termo para evitar algum tipo de recusa ou preconceito por parte de seus

e sem inciativa de alertar a esposa, ou alerta-a e é ignorado.

A situação tende a agravar-se muito com a chegada dos netos. Ago-ra é a vez deles, e o marido vai para terceiro plano. A situação pode ficar insustentável. Esse companheiro po-derá desenvolver a “síndrome de coi-tadinho”, e achar que não é amado, pondo o casamento em risco.

Mulher, acorde! Seu marido, vol-tou a ser criança e sente os filhos e netos como competidores. Competi-

ção na qual, no entendimento dele, está em larga desvantagem.

Experimente abraçá-lo, acarinhá--lo, e verá que ele tomará a mesma postura de uma criança carente. Ah, mas um homem maduro compor-tando-se como uma criança?, dirá você. Sim, e para onde foi a criança que ele foi um dia? Para nenhum lugar, continua dentro dele e, em certas situações como essa, se ma-nifestará.

A programação existencial inclui

também o casamento, quando este faz parte. Embora a separação possa acontecer, só se deve adotá-la como medida extrema, na impossibilida-de de convivência civilizada.

Razão teve o poeta Renato Russo quando afirmou: “você culpa seus pais por tudo. Isso é absurdo. São crianças como você. O que você vai ser quando você crescer?”.

O conselho do poeta dirigido aos filhos vale também para as esposas: “são crianças...”.

JoSé MAToSJoSé MAToS

Mulher, salve seu casamento!

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Geral 13 n Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 [email protected]

pacientes. Mas a verdade é que “cardápio”, “plano alimentar” ou “planejamento dietético”, todos es-

ses termos se referem à mesma coisa.Convido você, leitor, a refletir

sobre sua dieta e o reflexo disso em sua saúde. Você está satisfeito? Se a resposta for não, essa é a hora de procurar uma ajuda profissional. Não é todo mundo que precisa de um nutricionista e, na verdade, até quem precisa provavelmente não vai precisar a vida toda.

O nutricionista pode lhe ajudar a fazer melhores escolhas para compor sua dieta e, com o tempo, você terá mais autonomia para fazer escolhas saudáveis.

14 n Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 [email protected]

CruzADAS

ENTRETENIMENTO

reSPoSTASPiadasA loira chega na autoescola vestida de goleira. O instrutor, curioso, pergunta:- Por que você está vestida assim?- Você disse que o Celta estava ocupado e que iria me treinar no gol...

O português dirigia por uma estrada e viu uma placa “Curva perigosa à esquerda”. Não teve dúvidas: virou à direita.

Um amigo perguntou ao outro:

- E aí, José? Você se dá bem com sua sogra?- Olha, ela me trata como um deus!- Caramba! É a primeira vez que eu escuto alguém falar bem da sogra. Ela te trata como um deus, mesmo?- Ô! Ela sabe que eu existo, mas não pode me ver!

A professora pergunta:- Joãozinho que tipo de mulher você admira?- Eu gosto de mulher igual à lua...- Que lindo, uma mulher linda e que brilhe como a

lua, né?!- Não, que venha passar a noite e que de dia caia fora...

A professora pergunta a um aluno:- Vamos ver, Joãozinho! O que acontece se eu cortar uma orelha?- A senhora fica meio surda!- E se cortar a outra orelha?- Aí fica cega, fessora!- Cega? Por quê?

tancredo Maia Filho (*)

(*) Junte-se à nós; seja um observador de aves. Informações em: www.observaves.blogspot.com.br Observaves – Observadores de Aves do Planalto Central - 11 anos ajudando a preservar o meio ambiente.

A observação de aves, também chamada de passarinhada, pode ser praticada no local em que você mora, no caminho para o traba-lho, nas praças e jardins de sua cidade. Con-vide seus familiares e amigos para observar aves. Faz muito bem!

Conforme falamos na semana passada, os “equipamentos” mais importantes para a observação de aves são nossos olhos e ou-vidos. Mas outro equipamento básico para a observação de aves é o binóculo. Com ele é possível observar detalhes que seriam difí-ceis de ver a olho nu.

O critério para aquisição de um binócu-lo não é quanto maior o alcance, melhor. Um aumento de 8 a 10 vezes é suficiente, além de uma boa luminosidade. Os mais usados são o 8x42 e o 10x42. O preço varia entre R$ 300 e R$ 500.

ALMA-DE-GATO (Também conhecida omo rabilonga, rabo-de-palha e chincoã).

A alma-de-gato é marrom avermelhada nas costas, pescoço e cabeça. O pescoço, gar-ganta e parte do peito são alaranjados; peito e barriga cinzentos. O bico é amarelo esver-

deado; olhos e anel ocular vermelhos. Mede cerca de 50 centímetros contando a cauda.

Alimenta-se de insetos, principalmente lagartas, mas também come frutinhas e ovos de outras aves. Anda em casais e desloca-se através das copas das ávores e arbustos. Pu-la de galho em galho como o caxinguelê ou o sagui. As penas da cauda são pretas, com grandes manchas brancas na ponta das pe-nas, que possuem tamanhos diferentes – as mais longas no centro e diminuindo para as bordas.

Seu voo é elegante, especialmente quan-do bate as asas e plana intercaladamente. Quando plana, a cauda fica aberta, o que aju-da muito o voo. Seu canto característico pa-rece um gato miando, daí seu nome popular, mas também imita o canto de outras aves, especialmente o do bem-te-vi. Pode ser visto em todo o Brasil.

Samba & Jazz / /Jefferson Mello

Depois de você / / Jojo Moyes

FilMe

literAturA

A geografia os separa: um brasileiro, o outro americano. Os intrumentos musicais também são diferentes. Mas há algo mágico e rítmico que une o samba e o jazz. E para mostrar essa semelhança, o olhar de quem entende do assunto. O diferencial é que o sambista estará em Nova Orleans e o jazzista no Rio de Janeiro. Não importa a distância, os dois tem algo em comum: a paixão pela música e pelas manifestações populares que se desenvolvem nos mundos do Samba e do Jazz.

Quando uma história termina, outra tem que começar. Com mais de 5 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, o livro é um complemento de “Como eu era antes de você”, que conta a história do relacionamento entre Will Traynor e Louisa Clark. O fim trágico deixou de coração apertado os milhares de fãs da autora Jojo Moyes. Em Depois de você, Lou

ainda não superou a perda de Will. Morando em um flat em Londres, ela trabalha como garçonete em um pub no aeroporto. Certo dia, após beber muito, Lou cai do terraço. O terrível acidente a obriga voltar para a casa de sua família, mas também lhe permite conhecer Sam Fielding, um paramédico cujo trabalho é lidar com a vida e a morte, a única

pessoa que parece capaz de compreendê-la.

lazer 15 n Brasília, 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016 [email protected]

M i c r o c o n t o Por Luís Gabriel Sousa

(...) 5 anos de pura simpatia. Meu pai pediu que eu me arrumasse para irmos comprar o presente de aniversário. Vesti a melhor roupa, segurei na mão dele e saímos com destino certo. Entramos na padaria, ele olhou para mim e permitiu que eu escolhesse o que eu quisesse. Peguei meu quindim, sentamos, comi. Meu

Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/Jornal-BrasíliaCapital, e-mail: [email protected]).

presente acabou em 5 minutos e a comemoração em 1 dia. Minha gratidão ao meu pai por me proporcionar o melhor aniversário da minha vida? Ah, essa vai durar pra sempre. (Baseado na leitora Lilian Lima – Curitiba/PR)

PrOGrAMAçãO

domingo (31/1)Bloco Libre, às 14h, na Funarte – Eixo Monumental. aberto ao públicoBloco Agoniza, Mas Não Morre, com Alexandre Equi, às 14h, na 209/210 Sul. Ingresso R$ 20Bloco Falta Pouco, às 16h, na Praça dos Prazeres – 201 Norte. Aberto ao públicoBloco Eixão 44, às 16h, no Eixão – 107 Norte. Aber-to ao públicoBloco Falta Pouco, às 16h, na Praça dos Prazeres – 201 Norte. Aberto ao público

Quinta-feira (4/2)Abre Alas, com Du Rio, Leo Justi, Tucho, Dj A e New Chicks On the Block, às 22h, na Ascade – SCES Trecho 2. Ingresso R$ 40Concentra Que Entra, com Dennis DJ, DJ Shark, Carnavália e DJ Jonnes Veloso, na Villa Mix – SHTN Trecho 2 (ao lado do Espaço da Corte). Ingresso Frente Palco feminino R$ 50 e masculino R$ 70; Ca-marote feminino R$ 70 e masculino R$ 100. Classi-ficação 18 anosBloco Engenhoca, às 14h, na 206 Sul. Aberto ao público

sexta-feira (5/2)Concentra Que Entra, com Dennis DJ, DJ Shark, Carnavália e DJ Jonnes Veloso, na Villa Mix – SHTN Trecho 2 (ao lado do Espaço da Corte). Ingresso Frente Palco feminino R$ 50 e masculino R$ 70; Ca-marote feminino R$ 70 e masculino R$ 100. Classi-ficação 18 anosBloco Engenhoca, às 14h, na 206 Sul. Aberto ao público

sábado (6/2) Festival de Carnaval Sete Belos: Terror e Comédia, às 21h, no Centro Cultural Sesi- QNF 24. Ingresso R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Classificação 14 anosMoranga em Bloco, com Bilis Negram, Cookie Va-lentino, Deltafoxx, Gustavo Bill, Ivan Bicudo e Vitão $$. Ingresso R$ 30. Classificação 18 anosMamãe Taguá, às 14h, na Praça do DI. Aberto ao públicoBabydoll de Nylon, com DJ’s do Bailito Soudsys-tem, na Praça do Cruzeiro – Eixo Monumental. aberto ao públicoGalinho de Brasília, às 14h, na praça da Matriz da Caixa Econômica – 202 Sul. Aberto ao públicoBloco Concentra Mas Não Sai, às 12h, na 404 Nor-te. aberto ao público

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