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PÁGINA 12 DIVULGAÇÃO/ PRESIDÊNCIA URUGUAI www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ano IV - Nº 182 n Brasília, 8 a 14 de novembro de 2014 POLÍTICA PELAÍ MORAR MAIS Rollemberg: transição já começou Governador eleito indica equipe para receber informações do grupo de Agnelo Queiroz e busca apoios políticos para o início de sua gestão. PÁGINA 10 MUJICA// ÁRABE OFERECE US$ 1 MILHÃO NO FUSCA DO PRESIDENTE URUGUAIO PÁGINAS 2 e 3 PÁGINAS 8 e 9 Doyle deve ficar na Casa Civil. Marta quer o Esporte O chique que cabe no bolso está na Casa do Candango Maus perdedores querem 3º turno Extrema direita fala em retorno dos militares e CUT exige participação popular, já! Inconformados com a vitória da petista Dilma Rousseff nas urnas de 26 de outubro, vencidas democraticamen- te, partidos conservadores que apoiaram a candidatura de Aécio Neves (PSDB) mobilizam extremistas favoráveis ao impeachment da presidente e à recontagem dos votos pelo TSE. A esquerda também foi às ruas. PÁGINAS 4 e 5 JOÃO BOSCO BORBA O reconhecimento dos negros, pobres e nordestinos a Dilma PÁGINA 7 FERNANDO PINTO Cronista lembra seu inesquecível porre em Hong Kong PÁGINA 3 GILBERTO CARVALHO Conselhos sociais não ferem autonomia dos Poderes PÁGINA 6 JOSÉ MATOS Bons brasileiross acompanham, do Além, as eleições PÁGINA 13

Brasília Capital182

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Página 12

DIVULGAÇÃO/ PRESIDÊNCIA URUGUAI

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Ano IV - Nº 182 n Brasília, 8 a 14 de novembro de 2014

POLÍTICA

PeLAÍ mOrAr mAIs

Rollemberg: transição já começouGovernador eleito indica equipe para receber informações do grupo de

Agnelo Queiroz e busca apoios políticos para o início de sua gestão. Página 10

MUJiCa// Árabe oferece US$ 1 milhão no fUSca do preSidente UrUgUaioPáginas 2 e 3 Páginas 8 e 9

Doyle deve ficar na Casa Civil. Marta quer o

Esporte

O chique que cabe no bolso está na Casa do Candango

Maus perdedores querem 3º turno

Extrema direita fala em retorno dos militares e CUT exige participação popular, já!

Inconformados com a vitória da petista Dilma Rousseff nas urnas de 26 de outubro, vencidas democraticamen-te, partidos conservadores que apoiaram a candidatura

de Aécio Neves (PSDB) mobilizam extremistas favoráveis ao impeachment da presidente e à recontagem dos votos pelo TSE. A esquerda também foi às ruas. Páginas 4 e 5

João bosCo borba

O reconhecimento dos negros, pobres e nordestinos a Dilma

PÁGINA 7

FErNaNDo PiNto

Cronista lembra seu inesquecível porre em Hong Kong

PÁGINA 3

giLbErto CarVaLHo

Conselhos sociais não ferem autonomia dos Poderes

PÁGINA 6

JosÉ Matos

Bons brasileiross acompanham, do Além, as eleições

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E x p E d i E n t E

Diretor de Redação Orlando Pontes

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Diretor de Arte Gabriel Pontes

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Diretor Comercial Júlio Pontes

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é autorizada desde que citada a fonte.

2 n Brasília, 8 a 14 de novembro de 2014 - [email protected]ítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), taGuatinGa, ceilândia,

samamBaia, riacho fundo, vicente pires, áGuas claras, soBra-

dinho, sia, núcleo Bandeirante, candanGolândia, laGo oeste,

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CIrCulação aos sáBados.

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AS

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Para Aécio Neves, candidato derrotado na

disputa presidencial, a campanha não acabou. Ao retornar ao Senado, na terça-feira (4), uma claque de assessores e militantes o aguardava. E ele tratou de assumir a liderança da oposição. Discursando da tribuna, disse que será incansável no enfrentamento à presidente Dilma, e que o diálogo com o governo será atrelado ao combate à corrupção na Petrobras.

O governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB/foto) tem desautorizado qualquer interlocutor a revelar possíveis nomes de sua futura equipe. Porém, nos encontros mais reservados com aliados, não deixa de ouvir sugestões nem de conhecer “currículos” de técnicos dos partidos que o apoiaram e que têm chances de ser convidados a integrar o primeiro e segundo escalões do GDF.

Rouco de tanto ouvir

Coordenador geral da campanha de Rollemberg e agora da equipe de transição, o jornalista Hélio Doyle é tido como “pule de dez” para ocupar a chefia do Gabinete Civil do Buriti a partir de janeiro. Ele também terá participação direta na escolha do secretário de Comunicação.

Doyle na Casa Civil

Mas Rollemberg não deixará de ouvir as sugestões do seu irmão mais velho, Armando, que já foi diretor do Sindicato dos Jornalistas do DF e presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Outro aliado “do ramo” é o senador eleito José Antônio Reguffe (PDT), jornalista de profissão.

O pitaco do irmão mais velho

Não haverá loteamento de cargo. Este é mantra preferido de Rollemberg. Entretanto, ele não escolherá um secretário de Educação que não passe pelo crivo do senador Cristovam Buarque (PDT). E aí crescem as chances de o nome vir dos quadros da UnB, possivelmente um ex-reitor ou ex-dirigente da Associação dos Docentes da Universidade (Adunb).

Educação é com Cristovam

Elogios“Xô, preconceito!”. Ótima manchete para um ótimo jornal. Mais uma vez abordando temas polêmicos com muita responsabilidade e inteligência. Parabéns a todos os jornalistas do Brasília Capital.nNelson Paes – Águas Claras

ViolênciaRealmente está muito ruim a situação desse comércio em Águas Claras. Moro perto do local e, diferente dos tempos de outrora, a falta de segurança é sentida por todos os moradores e comerciantes. Já cansei de ver carros em estacionamentos perto da

Estação Arniqueira sem as rodas, por causa de ladrões que roubam os pneus. nJéssica Machado – Águas Claras

PolíticaNão é uma postura democrática, essa de impor condição para

dialogar na tribuna do Senado, depois o PT é que é radical. Ele precisa descer do palanque, alguém tem que dizer pra ele que a eleição acabou e ele perdeu.nJose Jorge Mendes via Facebook

RoteiroMuito boa a dica do

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3 n Brasília, 8 a 14 de novembro de 2014 - [email protected]ítica

CrônicaFernando Pinto (*)

O Inesquecível porre em Hong Kong

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Era noite de sábado. Eu estava de folga e sem sono, ao contrário de meu colega, o fotógrafo Gervásio Baptista, que dormia na cama ao lado. De repente, me dei conta de que tinha a madrugada à minha disposição. E só a perspectiva dessa liberdade aumentava minha insônia de tanta excitação, até porque tinha no bolso os generosos dólares de minhas diárias que havia economizado no transcurso daquela viagem pela Ásia. E, mais ainda: eu me encontrava em Hong Kong, que em chinês significa Baía Cheirosa. Resolvi então dar um bordejo por conta própria, sozinho, com a vantagem de falar um razoável inglês de Pele Vermelha, a língua oficial local (HK ainda pertencia à

Inglaterra), além do chinês dos ali nascidos.Deixei o meu aconchegante hotelzinho no istmo de

Kowloon, atravessei a baía num daqueles rapidíssimos Ferry Boats e 10 minutos depois caminhava deslumbrado por aquelas ruas bem iluminadas, examinando as vitrinas das mil lojas que ficam abertas 24 horas para atender turistas do mundo inteiro. A minha primeira parada foi num dos sofisticados bares do Hotel Mandarim, considerado o mais luxuoso do planeta. Depois de várias doses de conhaque francês legítimo (conferi no rótulo e no sabor), iniciei minha solene caminhada, disposto a mergulhar no mistério noturno fascinante da famosa metrópole, por sinal com segurança total. Ostensivamente, havia carros-patrulha em cada esquina, até porque ladrões na China têm vida curta.

Por puro palpite resolvi entrar numa das lojas para comprar qualquer souvenir. E eis que, de repente, estava frente à frente com a versão física melhorada de Jennifer Jones, com aquele jeitinho charmoso de eurasiana, rosto de linhas nobres em corpo bonito. Sem a habitual timidez, afugentada pelo álcool, indaguei: “a senhorita não trabalhou no filme Suplício de uma Saudade, ao lado de William Holden”? Sorrindo, ela respondeu que não e muito menos conhecia o tal do Mister Holden, ignorância imperdoável de uma bela mulher, isto porque William Holden era eu.

Aquelas providenciais doses de conhaque me abriram o coração para que eu abraçasse e amasse o mundo. Mas, felizmente, um lapso de sanidade mental me deu conta de que eu estava bêbado e que aquela chinesinha de olhos de jade não se chamava mundo.

Faz muito tempo que isso aconteceu, mas jamais esqueci aquele momento lindo, quando curti o meu primeiro e histórico porre em Hong Kong.

Homem de confiança de Rollemberg, o diplomata Rômulo Neves é o responsável pela estrutura da equipe de transição. E ainda preocupado com as primeiras informações que recebeu sobre a situação financeira do governo. Quem o conhece sabe que sua recomendação será no sentido de “enxugar” a máquina administrativa. Em seu organograma não há espaço para mais do que 23 Secretarias.

Rômulo Neves, o estruturante

Cláudio Abrantes (PT) ficou com a primeira suplência de deputado distrital. Mas pode continuar na Câmara Legislativa em 2015, caso Dr. Michel (PP) ou Chico Leite (PT) sejam chamados a integrar a equipe do GDF. Outro caminho seria Domingos Lamoglia ou Manuel Andrade se aposentarem do Tribunal de Contas, abrindo espaço para o presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure (PT), ser indicado conselheiro do TCDF pelo governador Agnelo Queiroz.

Cláudio Abrantes está na bica

Taguatinga mobilizadaAs principais lideranças de Taguatinga estão mobilizadas para a escolha do próximo administrador regional. As reuniões dos representantes da Acit, do Movitur, de associações de moradores e de outras entidades classistas acontecem às segundas-feiras à noite. Ninguém especula nomes. A ordem é traçar um perfil que se adeque ao pensamento do governador eleito. A condição inicial é de que seja morador da cidade.

A ex-jogadora de vôlei Marta Lima concorreu à Câmara Legislativa pelo PSB e não se elegeu. Agora ela integra a equipe de transição e não esconde o desejo de ocupar a Secretaria de Esportes no futuro governo. Baseada em dados oficiais de que a Caixa Econômica Federal repassou R$ 5,3 bilhões das loterias para o Ministério do Esporte em 2013, ela quer saber qual o quinhão do GDF nesta bolada. E, com isso, provar que não houve o devido investimento nos esportes de base na capital da República.

Marta Lima sonha com o Esporte

O vice-governador eleito Renato Santana (PSD) já avisou: não vai morar na residência oficial da Vice-Governadoria, no Lago Sul. Não vê motivo para se mudar do setor P Norte, de Ceilândia, onde está há 20 anos com a família. Segue, assim, o exemplo de Rodrigo Rollemberg, que também não se mudará para Águas Claras, preferindo o reduto do clã familiar, no Park Way.

Daqui não saio

roteiro. Eu já li esse livro “Mentes Perigosas - O Psicopata Mora ao Lado” e recomendo para todos. Revelam muitas curiosidades da psicologia e da mente desses assassinos, que, geralmente, são pessoas comuns.nPaula Matos – Taguatinga

Mapa da MídiaTomara que esse Suzane Von Richthofen seja muita infeliz nesse novo momento da vida dela. Desejo que a cada dia que ela levante do lado dessa seqüestradora que ela casou, se lembre do assassinato dos seus pais. Acredito que pessoas mudem, porém não acredito

nela.Essa frase da semana ilustra que o Papa Francisco veio para ficar. A Igreja Católica e todos nós precisávamos de um Papa que menos conservador, que reconhecesse o que estava diante dos seus próprios olhos, como a Teoria da Evolução e do Big Bang.

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ROBERtO PARIzOttI/ CUt

Política 4 n Brasília, 8 a 14 de novembro de 2014 - [email protected]

O povo volta às ruasDerrotados nas urnas falem em impeachment e recontagem de votos. Vencedores querem ampliar participação popular

Gabriel Pontes

Na terça-feira (28.10), a Câ-mara dos Deputados der-rubou o decreto da Presi-dente Dilma Rousseff que

estabelece a consulta a conselhos po-pulares por órgãos do governo an-tes de decisões sobre a implementa-ção de políticas públicas. O objetivo da proposta era inserir a opinião de membros da sociedade civil nas po-líticas governamentais. Foi a primei-ra derrota do Palácio do Planalto no Congresso Nacional depois da reelei-ção de Dilma, e aconteceu dois dias depois da divulgação do resultado das eleições. O Senado também sina-lizou, por meio de seu presidente Re-nan Calheiros (PMDB-AL), que rejei-tará a proposta presidencial.

Apesar de não ter conseguido es-se direito, o povo tem dado indícios de que a rédea dos próximos gover-nantes não correrá tão frouxa quan-to eles estão acostumados. E a primei-ra ação popular criticando a política veio justamente da extrema direita, vertente política acostumada a con-quistar seus ideais retrógrados por meio dos políticos que a represen-tam. O ato aconteceu no sábado (1º) em várias capitais brasileiras, mas foi mais incisivo em São Paulo, onde a manifestação ganhou corpo com a presença de 2,5 mil pessoas, incluin-do o cantor Lobão e o deputado fede-ral eleito Eduardo Bolsonaro(PSC-SP), que desfilou com um revólver na cin-tura e pedindo intervenção militar no país (veja box).

Os seguidores de Bolsonaro pe-diam intervenção militar (já) e o im-peachment da Presidente Dilma. O ato se misturava com o discurso de Lobão & Cia, que pediam a reconta-gem dos votos da eleição presidencial e protestavam contra o fato do minis-tro Dias Toffoli, do TSE, ter sido advo-gado do Partido dos Trabalhadores, o que, segundo eles, justificaria a inten-ção de “abafar o podre processo elei-toral brasileiro”. Na terça-feira (4), não só o ministro Toffoli, mas toda a Corte do TSE rejeitou o pedido de au-ditoria no pleito de 2014, mas forne-ceu todos os dados resultantes dele para o candidato derrotado do PSDB,

Aécio Neves.Aécio, que teve um dia de qua-

se-Lula em sua volta ao Congresso. Na sua chegada ao Senado, militan-tes, apoiadores e colegas de traba-lho fizeram um alvoroço digno de Hollywood para receber o tucano derrotado nas urnas. Aécio deverá ser o líder da oposição no Congresso e

A palavra do povo só pode vir pelo plebiscito e não vamos deixar que a direita ocupe as ruas porque eles não têm base nenhuma por trás, enquanto nós somos os movimentos democráticos e populares do Brasil”

Diretor da CUT, Júlio Turra (dir.) em ato pela reforma política na Avenida Paulista

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DIVULGAÇÃO

Política 5 n Brasília, 8 a 14 de novembro de 2014 - [email protected]

Você com umrevólver na mão é um bicho feroz...

Recém-eleito depu-tado federal por São Paulo, o carioca Edu-ardo Bolsonaro (PSC), filho do também depu-tado Jair Bolsonaro, discursou em cima de um carro de som na passeata contra Dilma Rousseff, na Avenida Paulista, sábado (1º). Fotos que flagraram o político com uma arma na cintura, uma Glock 9mm, causaram polêmi-ca na internet.

No Twitter, o parla-mentar eleito defendeu-se e disse ter permissão para andar armado. “Sou policial federal e tenho porte de arma”, publicou. Segundo a assessoria de Jair Bolsonaro (PP-RJ), pai de Eduardo, o político é escrivão da PF e costu-ma andar com a arma em eventos.

No site da Polícia Federal, porém, o decreto número 6.715 mostra que, apesar de policial, “Bolsona-rinho” precisa tomar mais cuidado com seu brinquedo. “O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal não poderá conduzi-la ostensivamente ou com ela adentrar ou perma-necer em locais públi-cos, tais como igre-jas, escolas, estádios desportivos, clubes, agências bancárias ou outros locais onde haja aglomeração de pessoas em virtude de eventos de qualquer natureza”, estabelece a PF.

Bolsonaro: Deputado eleito Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) defende com arma na cintura a volta do regime militar.

promete mostrar que o PSDB aprendeu a ser oposição. En-tre as críticas contundentes ao governo, apontou a necessi-dade de melhoria dos indicadores sociais e econômicos do país, além da investigação completa das denúncias de cor-rupção. Aproveitou ainda para repugnar as manifestações que defendem o retorno ao regime militar. “Eu sou um de-mocrata. Sou o primeiro candidato viável da geração pós-1964 e sempre defenderei as liberdades individuais, coleti-vas e de imprensa. Não aceitaremos retrocesso”, disse.

Canhotos - As manifestações do dia 1º, apesar das esdrú-xulas reivindicações, despertaram outros grupos sociais, até mais acostumados com as ruas do que os militares. Quem passou pelo Eixão Sul de Brasília no início desta se-mana pôde observar faixas da Central Única dos Trabalha-dores (CUT) penduradas nos postes de iluminação com a palavra de ordem “participação popular, já!”. A manifes-tação da CUT promete dar, nas ruas, o troco aos extremis-tas de direita. O início da resposta começou a ser constru-ída na terça-feira (4) em nove capitais brasileiras, em atos pedindo mais democracia. Assim como o ato liderado por Bolsonaro, o maior quórum dos sindicalistas foi verificado na Avenida Paulista, onde, apesar da chuva, mais de mil pessoas estiveram presentes.

Em cima de um trio elétrico, Jú-lio Turra, diretor-executivo da CUT defendeu a Constituinte da Reforma Política. “Não nos deixemos enga-nar. Só há duas propostas concretas, uma é a nossa, que pergunta à po-pulação se deseja uma Constituinte Exclusiva para a reforma política. A outra é um referendo em que o atual Congresso, ou o pró-ximo, que será o mais reacionário desde 1964, vai elaborar uma reforma ‘meia-boca’ e depois tentar servir um prato feito para o povo. A palavra do povo só pode vir pelo ple-biscito e não vamos deixar que a direita ocupe as ruas por-que eles não têm base nenhuma por trás, enquanto nós so-mos os movimentos democráticos e populares do Brasil”, destacou.

A presidente Dilma Rousseff dividiu as atenções da mídia com a volta de Aécio Neves ao Senado. Depois de mais de três meses, ela voltou a aparecer em uma sole-nidade com a presença de ministros, platéia, imprensa etc. Justamente no dia e no horário do retorno do tuca-no ao Congresso.

A cientista política Raquel Marinucci acredita que dis-cutir a política nas ruas é essencial para o exercício da de-mocracia e que o povo precisa acreditar no seu próprio po-der antes de depositá-lo nos políticos. “As manifestações, ainda que divididas por partidos, diferentemente do que aconteceu em junho de 2013, têm o seu valor para a demo-cracia”, disse. “E deve lutar pelos seus direitos, e isso in-depende de Conselho Popular, porque, acredito eu, estes Conselhos teriam pouquíssimos representantes da socie-dade civil real, e sim de defensores de causas pontuais”, fi-naliza a cientista.

“As manifestações, ainda que divididas por partidos, diferentemente do que aconteceu em junho de 2013, têm o seu valor para a democracia”raquel marinucci, cientista política

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Política 6 n Brasília, 8 a 14 de novembro de 2014 - [email protected]

Conselhos sociais ferem a autonomia dos Poderes?

O Brasil tem uma longa tradição de participação da sociedade na gestão pública por meio de conselhos. Remonta à década de 1930

a criação do Conselho Nacional de Educação e do Conselho Nacional de Saúde. A Constituição de 1988, com seu vigor democratizante, deu novo impulso a essa prática.

Desde então, a criatividade e a necessidade de monitoramento das políticas públicas fizeram multiplicar o número de conselhos nacionais de participação social. Hoje são 35 em plena atividade, com representantes dos mais diferentes setores da sociedade.

Ampliaram-se também outras formas de participação. As conferências nacionais, que se iniciam nos municípios, mobilizam todos os anos centenas de milhares de cidadãos e cidadãs, produzindo propostas que refletem os anseios da população brasileira no seu cotidiano. Além delas, vieram também as audiências públicas, as ouvidorias e as mesas de negociação.

Por tudo isso, não há como pensar que os conselhos ou os outros mecanismos de participação social possam causar danos à autonomia dos Poderes da República.

O Poder Legislativo teve e tem um papel ativo na criação desses conselhos. Há 24 leis votadas pelo Congresso Nacional criando conselhos e determinando formas diversas de participação, como a lei nº 9.472 de 1997, que estabelece a participação social no Conselho Consultivo da Anatel, e a lei nº 9.961 de 2000, que define essa participação na Agência Nacional de Saúde.

Talvez exatamente por não causar danos é que a atuação dos conselhos e das outras instâncias de participação não se torne notícia, o que faz com que boa parte de nossa população ainda não os conheça. Isso precisa mudar.

O Brasil precisa saber que os conselhos e conferências trouxeram enormes benefícios para o surgimento de muitas políticas de Estado. Exemplos importantes são o Sistema Único de Saúde, a Lei Maria da Penha, o Brasil Sem Miséria, o Sistema Único da Assistência Social, o Estatuto do Idoso

e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

O Brasil precisa saber que hoje são centenas de milhares de brasileiros que, nos municípios, dão sua contribuição voluntária participando, por exemplo, dos 5.553 conselhos de saúde, dos 5.527 conselhos de assistência social, dos 5.446 conselhos da criança e do adolescente. Essa gente dá uma enorme contribuição à aplicação efetiva das políticas públicas, fiscaliza, apoia, denuncia, exige transparência. Essa gente realiza a democracia no seu aspecto essencial, que é a sua incidência no cotidiano da vida das pessoas.

O recente decreto nº 8.243 da presidenta Dilma Rousseff apenas reconhece uma rica realidade já existente. Não cria nenhum novo conselho. Organiza as instâncias e incentiva, isto sim, a expansão dessa prática e a consolidação de sua representatividade. O decreto amplia a perspectiva de novas formas de participação pelas redes sociais, que inauguram uma nova era no exercício da cidadania.

Portanto, a manifesta vontade do Congresso Nacional em debater a Política Nacional de Participação Social deve ser saudada com entusiasmo pelos amantes da democracia. A ideia de se organizar um amplo debate, coordenado por nossos parlamentares, com forte e irrestrita participação da sociedade, pode abrir um novo capítulo no processo de construção da democracia brasileira.

O Congresso e a democracia muito ganharão se, em vez de empenharem sua energia para construir um simples não a um decreto que apenas organiza aquilo que já existe, os parlamentares disserem sim ao debate que avance e consolide as formas de participação democrática.

Por isso, bendita a polêmica que permite reconhecer a imensa generosidade de milhões de brasileiros e que pode fazer expandir para outros tantos milhões a cultura da solidariedade e da fraternidade traduzida em ação cidadã por políticas públicas justas.

NÃO

(*) Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República

Gilberto Carvalho (*)

“O Congresso e a democracia muito ganharão se, em

vez de empenharem sua energia para

construir um simples não a um decreto

que apenas organiza aquilo que já existe,

os parlamentares disserem sim ao

debate que avance e consolide as formas

de participação democrática”

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7 n Brasília, 8 a 14 de novembro de 2014 - [email protected]ítica

Dilma e o reconhecimento

dos negros, pobres e nordestinos

O segundo turno das eleições presidenciais de 2014 mos-trou uma parte da socieda-de no divã antes e depois das eleições, onde a fa-

chada superficial do caráter das pessoas (que aparenta o que não somos) foi subs-tituída pela fachada interna (que aparen-ta o que somos de verdade). Isto ativou sentimentos como a raiva, o preconceito e o ódio. E sem culpa.

Do ponto de vista analítico, pode-mos dizer que a elite e a classe média tradicionais brasileiras apresentaram uma melhora, pois externaram o que estava embutido no seu subconsciente nos últimos doze anos, que era a per-versidade e o desprezo para com os mais pobres. A elite e seus bajuladores – a classe média tradicional – vinham treinando um ataque fulminante con-tra os projetos de inclusão econômica e social no Brasil, e a eleição era o palco ideal para mostrarem as suas armas contra os avanços sociais no Brasil.

Vamos recordar alguns ataques que a nação brasileira sofreu. Hoje não se fala mais sobre a Copa do Mundo de futebol, realizada em junho. Foi pro-pagado que seria a maior vergonha da História do Brasil, que os estádios não ficariam prontos, que tínhamos defici-ências de aeroportos, segurança, hoteis transporte, banda larga de internet, mobilidade urbana, e outras.

No entanto, a Copa injetou na econo-mia brasileira mais de R$ 148 bilhões e gerou R$ 3,6 milhões de empregos, além de inúmeras obras de infraestrutura. Até a Fifa considerou a melhor Copa de todos os tempos. A classe média tra-dicional, tendo como timoneira a elite paulista, xingou a plenos pulmões a pre-sidenta Dilma Russeff na inauguração da Arena Corinthians. Demonstrando que educação e respeito às pessoas vêm do berço, e não da conta bancária. A eli-te branca da paulicéia desvairada ten-tou contaminar todo o Brasil do que eu chamo de esquizofrenia coletiva, onde 60% da população ficaram por um de-terminado momento contra a realiza-ção da Copa em nosso País.

O comportamento esquizóide apare-ce quando o povo mais apaixonado por futebol em Copas realizadas em outros países ficou apático por um determina-

do tempo quando a Copa estava sendo realizada em nosso pais.

Tentaram, com isso, ferir a paixão nacional, que é o futebol. Com este comportamento tentaram também des-truir uma característica fruto de nossa miscigenação, que é a forma simpática e carinhosa que costumeiramente recebe-mos os turistas. Perderam de novo, pois o povo brasileiro deu ao mundo uma aula de civilidade, organização e carinho.

Como a presidenta Dilma conseguiu manter nos últimos 18 meses o pata-mar acima de 60% da avaliação do seu governo entre bom e regular, mesmo tendo contra si uma enorme propaganda, ela pre-cisou utilizar o horá-rio eleitoral para mos-trar suas obras e que o Brasil não estava pa-rado, como a oposição tentava fazer crer.

A resposta é sim-ples: Dilma consoli-dou uma relação de confiança que foi passada pelo ex-pre-sidente Lula com os negros, pobres e nordestinos, que sentiram a mudança em suas vidas e de seus filhos, amigos e parentes, criando um elo de confiabi-lidade e fidelidade à dupla Lula-Dilma.

A não aceitação das políticas e dos avanços sociais fez a elite brasileira

mostrar o seu lado perverso de enxergar o Brasil apenas para 20% da população, es-truturando uma opo-sição sistêmica às con-quistas deste setor.

Referente aos ne-gros, tentaram destruir as políticas de cotas, fazendo crer que ela provocaria uma luta racial no Brasil, que estávamos criando uma divisão entre brancos e ne-gros e que os cotistas não iriam acompa-nhar as matérias. Tudo isso levaria a um prejuízo na qualidade das universida-des. Como não tiveram êxito, o Partido

Democratas (DEM) entrou com recurso no Superior Tribunal Federal contra a me-dida, alegando, inclu-sive, “racismo”. Mas foi derrotado pela Corte do STF.

Em 1997, apenas 4,1% de Afrodecen-dentes, entre 18 e 24 anos cursavam ou tinham conclu-ído um curso de graduação no Bra-

sil. Em 2014 este número subiu para 17.1%, totalizando hoje mais de 1,4 milhão de estudantes.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi criado pelo governo federal em 2011 com o objetivo de ampliar a oferta de cursos gratuitos de educação profissio-

nal e tecnológica. São oferecidos cursos técnicos ou qualificação profissional. Hoje o Pronatec oferece 8 milhões de vagas, onde 60% dos matriculados são negros (as), totalizando quase 4,8 mi-lhões de estudantes. Podemos dizer que o Pronatec é a primeira inclusão de fato de afro-brasileiros na preparação para o mercado de trabalho nos 126 anos após a libertação dos escravos.

Referente aos pobres, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (setembro de 2014), o Brasil reduziu a pobreza extre-ma em 75% em 11 anos (2001 a 2011) e a pobreza em 65%. Para isso, foram inves-tidos US$ 35 bilhões.

Como vemos, o Estado brasileiro optou pelos pobres nos últimos anos. O Nordeste deixou de apenas atrair tu-ristas e passou a ser receptor também de investimentos de peso, industriali-zando-se. Nos últimos cinco anos, por exemplo, o Nordeste atraiu fábricas de automóveis e motocicletass, refinarias, estaleiros e siderúrgicas.

O tríplice sucesso dos negros, pobres e nordestinos nos últimos doze anos é a solidez do governo Lula, e agora Dil-ma, onde esses brasileiros que nunca tiveram o olhar do governo se manifes-taram de forma republicana, pelo voto, as melhoria de suas vidas. Era para o Sul Maravilha aplaudir em pé este avanço social. Afinal, a elite sulista sempre dizia que precisávamos melhorar a educa-ção, a saúde a cultura e a qualidade de vida do Norte/Nordeste. E quando isso começou a ocorrer, tira de seu subcons-ciente a mágoa, o rancor, o racismo, ni-tidamente expressos pelas redes sociais, demonstrando que a elite brasileira nunca pensou um Brasil próspero e in-clusivo para todos, e sim um Brasil para ser serviçal de suas vontades.

Desmontamos as amarras e as más-caras caíram ao chão. E desfizemos as ar-madilhas históricas, como fala o refrão do samba-enredo da Mangueira de 1988: “Livre do açoite da senzala / Preso na Miséria da Favela“. Demonstramos que acordamos para um Brasil melhor e hoje o projeto Dilma é o melhor para o Brasil.

A não aceitação das políticas e dos

avanços sociais fez a elite brasileira

mostrar o seu lado perverso de enxergar o Brasil apenas para 20% da população, estruturando uma

oposição sistêmica às conquistas deste setor

João Bosco Borba (*)

(*) Presidente da Associação Nacional de Empresários e Empreendedores Afro-Brasileiro (Anceabra).

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Texto e fotosWanderlei Pozzembom

Lazer8/9 n Brasília, 8 a 14 de novembro de 2014 - [email protected]

Aberto na quinta-fei-ra (6), o projeto Mo-rar Mais Brasília che-ga à sua oitava edição. Ao todo, foram mais

500 trabalhos apresentados em se-te capitais brasileiras. Este ano, o Morar Mais por Menos está acon-tecendo na Casa do Candango (603 Sul). São 37 ambientes assinados por mais de 50 profissionais, que comprovam que morar bem, me-lhor e com mais aconchego e bele-za é para todos.

Entre as novidades desta edi-ção, destaca-se uma casa comple-ta com 800 m², onde o visitante en-contrará cinco salas de estar em estilos diferentes. Além disso, fo-ram montados dois apartamen-tos, uma quitinete e uma casa de vidro de 70 m², localizada na área externa do prédio. Há também um ambiente dedicado a casamentos, com uma reprodução do que se po-de criar em eventos e cerimônias.

O Morar Mais Brasília 2014 reú-ne promessas da arquitetura e do design brasiliense, e profissionais com mais estrada na capital fede-ral. Juntos, eles se complementam, trocam experiências, desenvolvem e inovam o olhar a respeito do mo-rar bem, melhor e com mais beleza.

O slogan “O chique que cabe no bolso” é levado a sério no Morar Mais. Em cada ambiente há um qua-dro descrevendo detalhadamente todos os itens utilizados na decora-ção, com o respectivo fornecedor e preço. Ao entrar na exposição, o visi-tante recebe uma ficha e, tendo inte-resse, pode adquirir as peças.

Em todo o país o Morar Mais es-tá estruturado em seis pilares. É pioneiro em sustentabilidade, in-vestindo em ambientes que bus-cam soluções e materiais alterna-tivos, recicláveis, reaproveitáveis e certificados, além de focar na economia de energia e água. A mostra defende a inclusão social, valorizando os trabalhos artesa-nais de ONGs e cooperativas de ar-

tesãos, criando possibilidade de negócios para quem trabalha in-formalmente.

Por fim, destaca-se o sexto pi-lar, relativo à customização. Ne-le, o Morar Mais aposta no lado ar-tístico dos arquitetos, decoradores e paisagistas. De forma que há es-paço para a expressão da criativi-dade dos profissionais, que impri-mem personalidade aos projetos, tornado-os únicos e autorais.

Em 2014, a mostra de decora-ção, nascida há dez anos no Rio de Janeiro, fez parte do espaço Bra-

zil S/A, que acontece no majestoso Palazzo Giureconsulti, ao lado da Praça Duommo, em Milão, na Itá-lia, considerada a capital mundial do design, e ganhou um certificado da premiação.

Para a arquiteta Cecilia Malcher, com 26 anos de profissão, partici-par pela quarta vez do Morar Mais é muito importante. Em 2010, ela par-ticipou com o projeto apartamento pra jovem empresário. Em 2011, tra-balhou a ideia banheiro público, e em 2012, apartamento da vovó. Em 2014 ela traz o projeto escritório do

MORAR

BRASÍLIAMAIS

O chique que cabe no bolsoMostra aberta na quinta-feira (6) pode ser visitada até dia 14 de dezembro, na Casa do Candango

“Além de mostrar o nosso trabalho, que já é um aspecto muito importante, nós também fechamos novos negócios, como ocorreu em anos anteriores”

Cecilia malcher

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fOtOS: wANDERLEI POzzEMBOM

casal moderno. “Além de mostrar o nosso traba-

lho, que já é um aspecto muito im-portante, nós também fechamos novos negócios, como ocorreu em anos anteriores”, afirma Cecília, uma das sócias do escritório Uni Ar-quitetura e Designer de Interiores.

Esta e a terceira edição em par-ceira com a Casa do Candango, que recebe o apoio voluntário de inú-meras pessoas para a divulgação das suas ações com a creche e o asi-lo São José, em sobradinho. Parte da arrecadação do Morar Mais é

revertida em benfeitorias para o asilo. A expectativa da organiza-ção é que cerca de 15 mil pessoas participem do evento, superando o públicos dos anos anteriores.

Criada no Rio de Janeiro em 2004, a mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo tem o objeti-vo de propor soluções sofisticadas e modernas e, ainda assim, acessíveis ao bolso dos brasileiros. Em Brasília, a mostra é organizada por Willian Brandão e sua filha Chiara Brandão. A edição 2014 ocupa 3600 m² do pré-dio da Casa do Candango.

Evento: Morar Mais BrasíliaData: 6 de novembro a 14 de dezembroLocal: Casa do Candango Conj. SGAS Qd. 603 Asa Sul, Brasília – DFHorário: de terça a sexta-feira, das 16h às 22hSábados, domingos e feriados: das 12h às 22hIngressos: Meia R$ 20, Inteira R$ 40

serVIÇO:

são vários ambientes distribuídos em 3.600 metros quadrados. Expectativa é de receber mais de 15 mil pessoas, superando o público dos anos anteriores

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O quartel do Corpo de Bombeiros

foi inaugurado na quinta-feira (6), na

quadra 201/202 do Residencial

Oeste, em frente à feira permanente.

As obras, que começaram em abril

e foram concluídas em outubro de

2014, custaram R$ 2,9 milhões aos cofres públicos. O

local abrigará 110 militares que atuarão

em combate a incêndios, salvamento

e atendimentos pré-hospitalares.

Cidade ganha novo quartel de

bombeiros

Começou a campanha contra febre aftosa

Coqueluche na mira do Ministério da Saúde

Problema na Praça do DI permanece

Ted Falcol lança CD no Clube do Choro

30 anos de Mamulengo Presepada

Fisiculturismo movimenta capital

DIStRItO fEDERAL tAGUAtINGAfELIPE PONtES wANDERLEI POzzEMBOM

Foi muito especial a noite de lançamento do CD Retratos Abstratos, do duo Felix Junior e Ted Falcon. Eles brindaram o público de cerca de 300 pessoas com seu talento no Clube do Choro. E tiveram a companhia de outros mestres, inclusive os pais de Félix, que vieram de Minas Gerais especialmente para a ocasião. Ted Falcon estava empolgado como nunca, e chegou a fazer dancinhas e contar piadas. A percussão ficou por conta do talentosíssimo Luiz Ungarelli, além de “canjas” de Dudu Maia, Eduardo Belo, Eduardo Souza e Bety Vinil.

O grupo de teatro Mamulengo Presepada, comandado por Chico Simões, completou 30 anos na terça-feira (4). A comemoração foi na galeria Olho de Águia, na CNF 1. O grupo, que já percorreu mais de 20 países e apresentou-se mais de 2.500 vezes em praças, escolas, festivais e encontros, hoje possui um vasto acervo de bonecos brasileiros e bonecos do mundo.

O Centro de Convenções Ulysses Guimarães receberá o primeiro Campeonato Mundial Sênior Masculino de Fisiculturismo (IFBB) a ser realizado no Brasil. O evento, que acontece de quinta-feira (13) a sábado (15), reunirá 1,5 mil atletas de 39 países, gerando um impacto econômico de cerca de R$ 4,9 milhões, considerando apenas os gastos dos turistas em Brasília.

Começou sábado (1º) a segunda fase da campanha contra febre aftosa, que vai até 30 de novembro. Todo o rebanho bovino e bubalino (búfalos) com até 24 meses de idade deve ser imunizado.

A Secretaria de Saúde do DF tem como meta vacinar 43 mil gestantes até o final do ano contra a coqueluche. O objetivo é diminuir a mortalidade dos recém-nascidos pela doença. A vacina será aplicada nos postos de saúde junto com a imunização contra difteria e tétano.

Após a demolição da pista de skate, a Praça do DI continua com os mesmos problemas. A foto publicada na página do Facebook Acorda Águas Claras denuncia a falta de higiene no local, que não foi solucionada com a retirada dos skatistas do local.

Ivaldo Cavalcante (esq.) recebe Simões na Galeria Olho de Águia

Luiz Ungarelli, Bety Vinil, Ted Falcon, Dudu Maia e Félix Júnior: talento

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Transição já começou

Veja lista de coordenadores para os grupos e subgrupos temáticos da transição:

- Tiago Araújo Coelho de Souza, coordenador de saúdeDoutor em saúde pública e professor adjunto do Departamento de Odontologia da UnB

- Júlio Gregório, coordenador de educaçãoPós-graduado em Administração da Educação e Avaliação Institucional pela UnB. Foi diretor de escola e integrou o Conselho de Educação do DF.

- Higor Guerra, coordenador de mobilidadeMestre em Transportes pela Universidade de Brasília. Analista de infraestrutura do Ministério do Planejamento e é coordenador do Grupo de Trabalho de Mobilidade Urbana do PDT no DF.

- Arthur Trindade Maranhão Costa, coordenador de segurançaDoutor em sociologia pela UnB, onde também coordena o Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança (NEVIS). Tem quase 20 anos de pesquisa na área de segurança pública.

- Rita de Cássia Leal dos Santos, coordenadora de planejamento, orçamento e gestãoDoutora em políticas públicas e consultora de orçamentos, fiscalização e controle do Senado Federal.

- Cleide Lemos, coordenadora de políticas sociaisFormada em letras, letras-tradução e direito, todos pela UnB. Especialista em políticas públicas e em direitos humanos. Há 18 anos é consultora legislativa do Senado Federal na área de Direitos Humanos e Cidadania.

- Maurício Ludovice, coordenador de infraestruturaPhD em engenharia pela Universidade de Newcastle (Inglaterra). Projetista de estações de tratamento de água e esgoto no Brasil e no exterior.

- Marcelo Dourado, coordenador de desenvolvimento sustentávelFormado em história pós-graduado em administração pública. Foi secretário de Turismo do Distrito Federal, secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste no Ministério da Integração.

Rollemberg monta equipe e busca apoios políticos para a troca do governo

Governador eleito pelo PSB ao governo do Distrito Fe-deral, Rodrigo Rollemberg assumiu o protagonismo do

cenário político brasiliense mesmo antes de assumir o cargo que o colo-cará definitivamente no centro das atenções a partir de 1º de janeiro de 2014. O socialista se reuniu na sexta-feira (31) com o atual governador Ag-nelo Queiroz (PT) para saber qual a real situação do GDF.

Apesar de o encontro ter ocorrido a portas fechadas, as informações va-zadas não transmitem otimismo ao novo governador. Rollemberg teme ter dificuldades com um déficit nas contas públicas. "A conversa está sen-do boa. Esperamos contar com a boa vontade do governador", disse o futu-ro chefe do Executivo. Por outro lado, Agnelo afirma que entregará a cidade “bem organizada” ao novo governo.

Os nomes que coordenam o go-verno de transição foram anuncia-dos pelo peessedebista (veja lista ao lado). Para comandar os trabalhos, Rollemberg convidou professores da UnB, servidores e ex-servidores dos governos local e federal. Os temas selecionados como prioridades para o governo de transição são: saúde, educação, mobilidade, segurança, planejamento, orçamento e gestão, políticas sociais, infraestrutura e de-senvolvimento sustentável.

Dentre as principais funções da

equipe de transição, destaca-se o di-álogo com a Câmara Legislativa, que não tem dado colher de chá ao pró-ximo governador. Os deputados po-dem votar ainda neste ano dois pro-jetos que restringiriam os poderes de Rollemberg. O primeiro prevê que o aumento ou a diminuição de cargos comissionados no GDF seja aprovado pela CL. Assim como a nomeação dos administradores regionais, foco de Rodrigo na campanha, e que, se apro-vado o projeto, só serão nomeados com a aceitação dos distritais.

A equipe de Agnelo que acompa-nhará a transição é composta pelos titulares da Casa Civil, da Consultoria Jurídica, da Secretaria de Transpa-rência, da Casa Militar, da Secretaria de Planejamento e Orçamento, da Secretaria de Governo, da Secretaria de Administração Pública e da Secre-taria de Comunicação Social. "Vamos dar total apoio para que a transição seja a mais construtiva possível, de tal maneira que a partir do dia 1º o governo já comece em pleno funcio-namento", garantiu Agnelo.

entorno - Na terça-feira (4), Rollem-berg se reuniu com o governador ree-leito de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), para tratar de assunto sobre o Entor-no. Principalmente sobre a saúde, a segurança e o transporte na região. Os dois saíram do encontro falando em "parceria" e "convergência" para resolver os problemas das cidades próximas ao DF.

Da redação

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MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.brFale conosco: 3961-7550 ou [email protected]

Facebook.com/jornalbrasíliacapital

o que está achando doBrasília capital?

“Einstein tentou explicar a existência do universo com suas teorias e não conseguiu. Já estou há

40 anos no futebol e não consigo explicar coisas

como essa. Não que eu me compare com Einstein,

porque sou mais inteligente”

Brincou o técnico do Atlético Mineiro, Levir Culpi, após

classificação histórica contra o Flamengo na Copa do Brasil

O presidente uruguaio José ‘Pepe’ Mujica, que ganhou fama mundial por ser o ‘chefe de Estado mais pobre’ do mundo, estuda a curiosa oferta de um sheik árabe que está disposto a pagar 1 milhão de dólares (2,4 milhões de reais) por seu velho Fusca azul, informou na quinta-feira (6) a revista Búsqueda. Segundo a publicação uruguaia, a proposta foi

Veja – 6.11

O Globo – 6.11

Congresso Em Foco – 6.11

Terra – 3.11

Uol – 6.11

O Globo – 6.11

O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, pediu licença do cargo. Ele foi citado na Operação Lava-Jato por supostamente participar de irregularidades na compra de navios para a

Caixa de isopor salva náufrago

Novos congressistas gastaram R$ 1,1 bilhão

Australiana faz sexo com pitbull

Revelado nome do matador de Bin Laden

Uma australiana foi acusada de ter mantido relações sexuais com um cachorro da raça Pitbull. O caso aconteceu em Brisbane, na Austrália, informou a publicação Mirror. Jenna Louise Driscoll, 25 anos, estava sendo investigada pelo crime de tráfico de drogas. Durante a investigação os policiais

Rob O’Neill foi o militar norte-americano responsável pelos disparos que mataram o terrorista mais procurado do mundo. Osama bin Laden, líder da Al Qaeda, foi morto no Paquistão, numa ação em 2011. Os nomes dos outros integrantes da operação especial são mantidos em segredo

Um homem foi encontrado à deriva na costa da Colômbia flutuando apenas com a ajuda de uma caixa de isopor. Solano Salazar foi resgatado pela Guarda Costeira depois de dois dias no mar. Aparentemente, ele foi pescar com um amigo e o barco virou em alto mar. Ele conseguiu se agarrar à caixa de isopor e se salvou.

O novo Congresso que tomará posse em fevereiro de 2015 chega ao Legislativo com uma cifra recorde. Os futuros deputados e senadores gastaram R$ 1,1 bilhão nas eleições para preencher as 513 cadeiras na Câmara e no Senado. A conta saiu R$ 200 milhões mais cara que em 2010.

Sheik árabe oferece US$ 1 milhão pelo Fusca de Mujica

Presidente da Transpetro pede licença do cargo

encontraram vídeos de sexo em seu telefone celular. Nas imagens, Jenna aparece mantendo relações sexuais com o cachorro, que pertence a um homem que foi visto entrando com o animal no apartamento da

acusada. Há suspeitas de que ele homem tenha gravado as cenas.

empresa, que é subsidiária da Petrobras. O ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, afirmou em depoimento à Justiça Federal que Machado teria pago a ele R$ 500 mil para direcionar uma licitação de navios.

feita durante a cúpula de G77+China, em junho, em Santa Cruz de la Sier-ra, na Bolívia. oposta.

Nesta sexta-feira (7) Mujica esteve em Brasília em reunião com a presi-dente Dilma Rousseff.

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Amigos questionam-me, constantemente, se os “bons brasileiros do Além” continuam interessados

no progresso de nossa terra. A resposta é positiva. Por que se desinteressariam? Apenas porquê perderam a carcaça física?

Mas, se comportariam do mesmo jeito? Não. Eles deixam de sentir as paixões que nos caracterizam e passam a ter total respeito ao livre arbítrio dos eleitores.

Eles chegam a participar

Sáude e Nutrição

Carolineromeiro

Pessoas estressadas dormem mal, dormem pouco, e a consequência disso podem ser quadros de hiperglicemia

pela manhã. Muitas vezes o vilão para quem quer emagrecer não está propriamente na alimentação, e sim no hábito noturno de sono.

Cada vez mais temos pessoas chegando a suas casas estressadas por causa dos grandes congestionamentos no trânsito, ou que levam o estresse do trabalho para casa, ou que têm uma vida tão agitada que precisam estudar e trabalhar até tarde da noite. Esses hábitos elevam o cortisol, um

Estresse, sono e hiperglicemiahormônio que faz com que o açúcar no sangue aumente.

O açúcar no sangue aumentado chama-se hiperglicemia, e tem diversas consequências maléficas para o organismo, pois tende a aumentar o estoque de gordura corporal, aumenta a produção de radicais livres, e, com isso, aumenta o risco cardíaco, de diabetes e envelhecimento precoce.

Contudo, há pessoas buscando a redução de peso corporal fazendo restrição de alimentos que são fontes de carboidrato ao longo do dia, principalmente no período noturno, pois existe um mito de que não se

pode comer carboidratos de noite. E sabe o que acontece? Essas pessoas dormem mal por não comerem carboidrato à noite. Isso aumenta cortisol, hiperglicemia, e tudo mais já citado.

Alguns estudos mostram que se

comemos carboidratos no período noturno o nosso corpo “queima” esse carboidrato no período inicial do sono, e depois queima gordura numa proporção parecida, e isso é bom. Agora, fazer um jantar com grande quantidade de carboidrato tarde da noite não é bom, pois existem estudos que mostram também que uma refeição rica em carboidrato realizada por volta de 23h faz com que os indivíduos amanheçam com hiperglicemia, diferentemente se essa refeição acontecer mais cedo, por volta das 18h ou 19h.

Orientações sobre o melhor horário e o que comer nas refeições devem ser individualizadas e um nutricionista é o profissional mais indicado para essa missão.

do processo? Sim. Os bons influenciando, pela intuição, os brasileiros e brasileiras de boa vontade, e os maus, àquelas pessoas de má vontade, inclusive, nas atuais manifestações que pedem o impedimento da presidente que acaba de ser eweleita, aproveitando-se da disposição de indivíduos inconsequentes que querem arrastar até as Forças Armadas.

O conhecidíssimo espírito Luis Sérgio nos ensina que os bons

brasileiros criaram no Além um lugar para continuar se reunindo e influenciando para o bem os destinos de nossa Pátria. Deram a esse lugar o nome de Colônia dos Velhos Patriotas.

Tiradentes, Caxias, José do Patrocínio, Bezerra de Menezes, Castro Alves, Juscelino, Carlos Chagas. Todos eles se comunicaram conosco pela mediunidade de Chico Xavier e de outros mediuns.

O escritor Mauro Quintela, ex-funcionário do Banco do Brasil, recebeu, numa determinada época, pela mediunidade de Divaldo Franco, a comunicação de um

espírito, também ex-funcionário do BB, a informação de que continua, do Além, ajudando o Banco, pela importância dessa instituição para o nosso país. O espírito se identificou e Mauro pôde comprovar, pelos arquivos, que a informação do ex-bancário era verdadeira.

É preciso muita responsabilidade na condução da política. É um dos maiores talentos que o homem recebe. E quanto maior a oportunidade, maior será a cobrança na volta para o Além.

Juscelino Kubistchek, numa mensagem mediúnica, a descreveu como “oportunidade de servir”.

13 n Brasília, 8 a 14 de novembro de 2014 - [email protected]

JOSé MATOSJOSé MATOS

As eleições vistas do Além

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14 n Brasília, 8 a 14 de novembro de 2014 - [email protected]

CRUzADASTIRINHA

ENTRETENIMENTO

PiadanO sujeito chega no trabalho completamente bêbado. O chefe chama-o num canto e lasca a maior bronca:- Ô Gonçalves, assim não dá! O senhor não pode vir trabalhar neste estado!- O senhor... hic... está me mandando embora do Rio de Janeiro?- Não, não é nada disso! É que o senhor está caindo de bêbado!- Ah! Foi o oculista que mandou!- O oculista mandou? O senhor está maluco!- É sim... - e tirando uma receita toda amarrotada

do bolso: - Olha aí... o que está escrito debaixo dos garranchos... pinga três vezes ao dia!

nA mulher entra no confessionário de uma igreja em Hollywood:- Padre, quero me confessar!- Pois não, minha filha. Quais são os seus pecados?- Fui infiel ao meu marido, padre. Sou atriz de cinema e há duas semanas dormi com Leonardo DiCaprio. Na semana passada, dormi com o Brad Pitt, e esta semana, dormi com o Richard Gere.- Lamento, filha, mas não posso dar-lhe a

absolvição.- Por que? A misericórdia do Senhor não é infinita?- Sim, filha, a Misericórdia de Deus é infinita. Mas Ele jamais vai acreditar que você esteja arrependida...

nO homem teve uma das pernas amputadas. No dia seguinte o médico vai visitá-lo:- Tenho uma notícia boa e uma ruim!- Me dê primeiro a ruim, doutor!- Nós lhe amputamos a perna errada.- Ah, não! E qual é a notícia boa?- A outra perna está bem melhor.

RESPOSTAS

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Cultura 15 n Brasília, 8 a 14 de novembro de 2014 - [email protected]

PrOGrAmAÇãO CULTUrAL

Domingo (9/11)- Festival Elemento em Movimento, com Voz Ativa, Movni e Besouro Crew, Mente Sã e Planta e Raíz, às 18h, na Praça do Trabalhador – Ceilândia, QNM 13 (ao lado da Administração Regional). Entrada franca e classificação livre.- PAS (SEI) 2, às 20h, no Centro Cultural de Brasília – 601 Norte (ao lado do Serpro). Ingresso R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Classificação 14 anos- LEO, às 19h, na Caixa Cultural Brasília – SBS Quadra 4. Ingresso R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Classificação 14 anos- A Vida Sexual da Mulher Feia, às 19h, no Teatro da UNIP – 913 Sul. Ingresso R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia). Classificação 12 anos

Quinta-feira (13/11)- VE(Ne)NUS, às 20h, no Pavilhão I do CCBB – SCES Trecho 2. Ingresso R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Classificação 16 anos- Exposição Café do Brasil, das 9h às 17h, no Espaço Cultural do Congresso Nacional. Entrada franca e classificação livre sexta-feira (14/11)- The Strokes e Franz Ferdinand Cover, com Age of Machines e Take Me In, às 22h30, no Yes Club 706/707 Norte. Ingresso: R$ 20. Classificação: 18 anos.- TRÁGICA.3, às 20h, no Teatro I do CCBB Brasília – SCES Trecho 2. Ingresso R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Classificação 14 anos - A Bela Adormecida, às 19h, no Teatro La Salle – 906 Sul. Ingresso Pista R$ 35 e classificação livre

sábado (15/11)- Essential White, com DJ’s Dyro, Vinai, Yves V e Oliver Heldens, às 22h, no Centro Comunitário Athos Bulcão – SCEN Trecho 3. Ingresso feminino R$ 80 e masculino R$ 110. Classificação 18 anos- Em Pedaços, com Paulinho Serra, às 21h, no Teatro Brasil 21 Cultural – Eixo Monumental. Ingresso R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia). Classificação: 14 anos- Herculano, Demasiado Urbano, às 20h, no Teatro Brasília Shopping – SCN Quadra 5. Ingresso R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia) e R$ 25 (promocional). Classificação 14 anos- Sereias da Zona Sul, às 21h, no Teatro dos Bancários – 314/315 Sul. Ingresso R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia). Classificação 12 anos- Não Existe Mulher Difícil, às 21h, no Teatro da UNIP – 913 Sul. Ingresso R$ 35 (meia). Classificação: 14 anos

Projeto Beija Flor combatea pobreza em Valparaíso

A Associação de Integração So-cial Alfa (projeto Beija Flor) desen-volve um trabalho educacional de combate à pobreza em Valparaíso (GO). Segundo o presidente da en-tidade, José Francisco da Costa, o trabalho ameniza a situação das pessoas assistidas. “Acreditamos que a educação é a pedra funda-mental para a construção de um país melhor”, diz ele.

Segundo José Francisco Costa, o projeto Beija Flor oferece curso de Música para mais de 70 crian-ças, que recebem aulas de tecla-do, violão, flauta doce e cântico. Cerca de 50 mulheres participam das aulas de Artesanato. Outra frente são as práticas esportivas, nas modalidades voleibol, fute-bol, karatê. As crianças menores dispõem de brinquedoteca.

O trabalho da entidade tem o apoio da Prefeitura Municipal de Valparaíso, mas, para ampliar o atendimento, José Francisco Costa tem procurado firmar convênios com os governos estadual e fede-ral. Ele também espera conseguir ajuda de empresas privadas.

“Segundo pesquisa da filantro-pia.org, das 500 maiores empre-sas brasileiras, somente 100 são consideradas parceiras do Ter-ceiro Setor. É muito pouco, já que muitos especialistas consideram que o Terceiro Setor é o quatro braço da sociedade”.

No entendimento de Costa, “seria muito bom que as empre-sas conhecessem melhor os tra-balhos sociais praticados pelas entidades e que as agências de notícias do governo divulgassem

mais nossas ações”. Outro aspecto lamentado por

ele é que algumas empresas têm boa-fé e procuram ajudar algu-mas entidades que se envolvem com corrupção e desvio de di-nheiro público e, por causa delas, as demais acabam prejudicadas. “É bom lembrar que pessoas boas ou ruins estão em todos os setores da sociedade”, lamenta.

minha Casa minha Vida - O projeto Beija flor também contri-bui com os programas de habita-ção popular. “Trata-se do maior programa habitacional já criado

no Brasil. É extraordinário e tem todo o apoio da nossa entidade. O Minha Casa Minha Vida é resulta-do de uma parceria entre o gover-no federal, estados, municípios, empresas e movimentos sociais, que é nossa área”.

Segundo Costa, a parceria esta dando certo e terá todo o apoio da Associação Integração Social Alfa, inclusive com parce-rias com cooperativas e associa-ções que constroem casas. “Nós apoiamos várias delas nos esta-dos de Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal”, encerra.

Presidente da Associação de Integração Alfa defende valorização do Terceiro Setor

Presidente da alfa, José Francisco da Costa

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Sonho interrompidoCorte de gastos no GDF impossibilita viagem de ginastas a Manaus

Brasília não terá representantes no Campeonato Brasileiro de Gi-nástica Rítmica, que acontecerá em Manaus de quarta-feira (12)

a domingo (16). A modalidade seria re-presentada pelas atletas do Instituto Bra-sileiro de Assistência e Desenvolvimento Social (Ibades). Porém, problemas contra-tuais na Secretaria de Esportes, que finan-ciaria a viagem com recursos do projeto “Compete Brasília”, impossibilitou a ida.

O torneio era a principal competição da categoria conjunto juvenil e adulto, de 12 a 16 anos, e onze ginastas viviam a expectativa de participar do campeonato, que classifica para o Sul-Americano da modalidade e para a seletiva da Seleção Brasileira. “Como dizer para essas meni-nas que não vão competir? Elas treinam arduamente para representar bem o DF, e agora não vão competir. Isso não está certo”, disse Cristiana Pastorino, mãe de uma das atletas.

Em outubro, o GDF financiou uma via-gem a São Luís (MA) para 16 pessoas, en-tre elas, alunos das categorias pré-infantil (9 e 10 anos), infantil (11 e 12 anos), e a co-missão técnica. Isto aumentou mais ainda a insatisfação e surpresa dos outros atle-tas com o não cumprimento do previsto.

O estimado era que fossem gastos cer-ca de R$ 3 mil por pessoa. A delegação seria composta por 13 pessoas, sendo 11 ginastas e duas técnicas. Porém, a viagem que custaria cerca de R$ 39 mil ao GDF é vista de uma forma bem mais valiosa para o Ibades. “Subimos três vezes ao pó-dio da competição, que é a principal da categoria conjunto”, disse a professora Camila Carvalhaes.

A esperança é que a falta de organiza-ção, explícita no término do contrato com a Agência de Viagens, que não pode ser renovado devido a troca de governo, não se torne rotineiro no próximo mandato do GDF. Para as meninas, o sonho de se tornar ginasta foi violentamente interfe-rido, assim como o sonho de participar das olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

UniCeub estréia com vitória no NBBNa sétima edição do Novo

Basquete Brasil (NBB), o time de basquete da cidade, o UniCeub/BRB/Brasília, estreou na terça-feira (4) com vitória de 86 a 83 sobre o Bauru. O jogo foi na casa do adversário. Na quinta-feira, o UniCeub enfrentou o Franca Basquete, no ginásio Pedrocão e perdeu por 81 a 73.

O técnico José Carlos Vidal contou com a equipe quase

completa, com Guilherme Giovannoni, o ala Darington Hobson, e o armador Fúlvio. Apenas o ala Issac não participou das duas partidas inicias, em razão de um estiramento do ligamento colateral medial do joelho esquerdo.

De acordo com o presidente em exercício do BRB, Alair Vargas, a equipe poderá contar,

mais uma vez, com a torcida da cidade e com o apoio do Banco. “O basquete já é um esporte consolidado em Brasília e que atrai a torcida brasiliense em peso nos jogos. Nesta sétima edição do NBB não será diferente. Iremos torcer por eles durante todo o campeonato e estaremos presentes nos jogos que ocorrerem em Brasília”, afirmou.

Todo esforço das meninas na preparação para participar da competição em Manaus terá sido em vão devido ao corte de verbas determinado pelo GDF