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Brasília, 09/09/2011 - Boletim Interno do ICMBio, nº 162 - Ano IV 1 ICMBio EM FOCO Sistema permitirá controle orçamentário e de contratos ICMBio inicia nova fase do Planejamento Estratégico Brasília, 09/09/2011- Boletim Interno do ICMBio, n° 162 - Ano IV Ter uma ferramenta de gestão dos con- tratos e de execução e acompanhamento das descentralizações de crédito. Esse é o obje- vo do Sistema de Controle Orçamentário e de Contratos, que está em desenvolvimento, en- volvendo as coordenações-gerais da Diplan. O sistema terá três grandes áreas de atu- ação dentro do ICMBio: o controle de contra- tos, dos saldos orçamentários e de finanças. Segundo as coordenações envolvidas, o novo sistema garanrá maior agilidade e produ- vidade. “Atualmente, o acompanhamento de contratos e o controle do orçamento é realizado por meio de planilhas eletrônicas. Embora esta situação permita algum contro- le sobre a execução de contratos e sobre a Terminada a fase de tutoria junto às coor- denações regionais, que teve entre os objevos apoiar as equipes na implementação da gestão estratégica regionalmente, a etapa que se inicia do Planejamento Estratégico do nosso Instuto é a de acompanhamento, que engloba a estrutu- ração da Central de Resultados e as Reuniões de Disseminação da Gestão Estratégica do ICMBio. As reuniões serão realizadas na sede, no pe- ríodo de 19 de setembro a 7 de outubro, na Sala Mulmídia, de 9h às 18h, conduzidas pelos con- sultores da Nexucs - Núcleo para Excelência em Unidades de Conservação. A iniciava visa capa- citar as equipes das coordenações de macropro- cessos para promover a internalização da prá- ca da gestão estratégica, bem como divulgar os próximos passos a serem dados nesse processo. Cada turma terá até 25 servidores e co- laboradores das diversas coordenações de macroprocessos. As coordenações precisam enviar até hoje (9) a lista com os nomes e datas dos seus parcipantes para o e-mail [email protected]. O coordenador-geral de Planejamento Operacional e Orçamento e diretor substuto da Diplan, Gustavo Costa Rodrigues, explica que execução orçamentária e financeira, cada área tem a sua planilha, e cada área faz o seu controle de saldos, sem integração entre as informações”, explica Gustavo Rodrigues, di- retor substuto da Diplan. Outro problema enfrentado pelas áreas é a necessidade de realizar diariamente consul- tas aos saldos orçamentários e atualização dos valores com dados extraídos do Sistema Inte- grado de Administração Financeira do Gover- no Federal - Siafi. A falta de uma base centra- lizada não permite, por exemplo, a geração de relatórios que auxiliem na tomada de decisão. Entre as avidades mais afetadas pela falta de um sistema informavo estão invesgação da relação de contratos vigentes com venci- mento próximo e contratos com garanas não renovadas, idenficação dos lançamentos de pagamento, controle de adivos contratuais e acompanhamento da sua execução. Com o novo sistema será possível rece- ber de forma sistemáca informações das bases do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais - Siasg e do Siafi, manter atualizados os dados de empresas com con- tratos firmados com o ICMBio e informações de gestão orçamentária para extração de in- formações atualizadas necessárias à tomada de decisão, entre outras possibilidades. Além disso o sistema permirá cadastrar informa- ções da folha de pagamento e gerar relató- rios diversos. Oficina de desdobramento de resultados com CRs 10 e 11 Marcos Araújo o intuito é nivelar as informações com os fun- cionários da sede. “O planejamento estratégico do Instuto teve sempre como premissa básica o envolvimento de todas as unidades organi- zacionais do ICMBio. Até o momento já foram realizadas oficinas ou reuniões específicas com a possibilidade de parcipação de todas as uni- dades de conservação, coordenações regionais, centros de pesquisa, unidades avançadas de administração e finanças e coordenações-ge- rais dos macroprocessos. A fim de concluir essa etapa e disseminar o conteúdo do que já foi e ainda será feito no processo de planejamento, chegou a vez de envolver todos os colaborado- res da sede. Temos a percepção de que parte da equipe técnica aqui da sede tem noção do processo, mas ainda não teve a oportunidade de parcipar efevamente e nem conhecer os detalhes da proposta. Portanto, a ideia dessas reuniões é oferecer essa oportunidade, consi- derando que o sucesso do planejamento de- pende do envolvimento de todos”, ressalta. Por sua vez, a Central de Resultados, que será instuída no âmbito da Coordenação-ge- ral de Planejamento Operacional e Orçamen- to, está em fase de estruturação. Portaria está sendo elaborada e será publicada em breve no Bolem de Serviço, a ser disponibilizado na In- tranet. “A meta é que a Central de Resultados apresente aos servidores o primeiro bolem de resultados estratégicos ainda neste mês e outro até dezembro, os quais subsidiarão a to- mada de decisões por parte da Diretoria Cole- giada e demais gestores do Instuto. O prazo final para que as CRs encaminhassem os rela- tórios com os resultados consolidados das UCs para a Central de Resultados era 20 de agosto. Infelizmente algumas unidades ainda não os mandaram, o que pode comprometer todo o processo”, destaca Gustavo.

Brasília, 09/09/2011 - Boletim Interno do ICMBio, nº 162 ... · Boletim de Serviço, a ser disponibilizado na In-tranet. “A meta é que a Central de Resultados apresente aos servidores

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ICMBioEM FOCO

Sistema permitirá controle orçamentário e de contratos

ICMBio inicia nova fase do Planejamento Estratégico

Brasília, 09/09/2011- Boletim Interno do ICMBio, n° 162 - Ano IV

Ter uma ferramenta de gestão dos con-tratos e de execução e acompanhamento das descentralizações de crédito. Esse é o objeti-vo do Sistema de Controle Orçamentário e de Contratos, que está em desenvolvimento, en-volvendo as coordenações-gerais da Diplan.

O sistema terá três grandes áreas de atu-ação dentro do ICMBio: o controle de contra-tos, dos saldos orçamentários e de finanças. Segundo as coordenações envolvidas, o novo sistema garantirá maior agilidade e produ-tividade. “Atualmente, o acompanhamento de contratos e o controle do orçamento é realizado por meio de planilhas eletrônicas. Embora esta situação permita algum contro-le sobre a execução de contratos e sobre a

Terminada a fase de tutoria junto às coor-denações regionais, que teve entre os objetivos apoiar as equipes na implementação da gestão estratégica regionalmente, a etapa que se inicia do Planejamento Estratégico do nosso Instituto é a de acompanhamento, que engloba a estrutu-ração da Central de Resultados e as Reuniões de Disseminação da Gestão Estratégica do ICMBio.

As reuniões serão realizadas na sede, no pe-ríodo de 19 de setembro a 7 de outubro, na Sala Multimídia, de 9h às 18h, conduzidas pelos con-sultores da Nexucs - Núcleo para Excelência em Unidades de Conservação. A iniciativa visa capa-citar as equipes das coordenações de macropro-cessos para promover a internalização da práti-ca da gestão estratégica, bem como divulgar os próximos passos a serem dados nesse processo.

Cada turma terá até 25 servidores e co-laboradores das diversas coordenações de macroprocessos. As coordenações precisam enviar até hoje (9) a lista com os nomes e datas dos seus participantes para o e-mail [email protected].

O coordenador-geral de Planejamento Operacional e Orçamento e diretor substituto da Diplan, Gustavo Costa Rodrigues, explica que

execução orçamentária e financeira, cada área tem a sua planilha, e cada área faz o seu controle de saldos, sem integração entre as informações”, explica Gustavo Rodrigues, di-retor substituto da Diplan.

Outro problema enfrentado pelas áreas é a necessidade de realizar diariamente consul-tas aos saldos orçamentários e atualização dos valores com dados extraídos do Sistema Inte-grado de Administração Financeira do Gover-no Federal - Siafi. A falta de uma base centra-lizada não permite, por exemplo, a geração de relatórios que auxiliem na tomada de decisão. Entre as atividades mais afetadas pela falta de um sistema informativo estão investigação da relação de contratos vigentes com venci-

mento próximo e contratos com garantias não renovadas, identificação dos lançamentos de pagamento, controle de aditivos contratuais e acompanhamento da sua execução.

Com o novo sistema será possível rece-ber de forma sistemática informações das bases do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais - Siasg e do Siafi, manter atualizados os dados de empresas com con-tratos firmados com o ICMBio e informações de gestão orçamentária para extração de in-formações atualizadas necessárias à tomada de decisão, entre outras possibilidades. Além disso o sistema permitirá cadastrar informa-ções da folha de pagamento e gerar relató-rios diversos.

Oficina de desdobramento de resultados com CRs 10 e 11

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Ara

újoo intuito é nivelar as informações com os fun-

cionários da sede. “O planejamento estratégico do Instituto teve sempre como premissa básica o envolvimento de todas as unidades organi-zacionais do ICMBio. Até o momento já foram realizadas oficinas ou reuniões específicas com a possibilidade de participação de todas as uni-dades de conservação, coordenações regionais, centros de pesquisa, unidades avançadas de administração e finanças e coordenações-ge-rais dos macroprocessos. A fim de concluir essa etapa e disseminar o conteúdo do que já foi e ainda será feito no processo de planejamento, chegou a vez de envolver todos os colaborado-res da sede. Temos a percepção de que parte da equipe técnica aqui da sede tem noção do processo, mas ainda não teve a oportunidade de participar efetivamente e nem conhecer os detalhes da proposta. Portanto, a ideia dessas reuniões é oferecer essa oportunidade, consi-derando que o sucesso do planejamento de-pende do envolvimento de todos”, ressalta.

Por sua vez, a Central de Resultados, que será instituída no âmbito da Coordenação-ge-ral de Planejamento Operacional e Orçamen-to, está em fase de estruturação. Portaria está

sendo elaborada e será publicada em breve no Boletim de Serviço, a ser disponibilizado na In-tranet. “A meta é que a Central de Resultados apresente aos servidores o primeiro boletim de resultados estratégicos ainda neste mês e outro até dezembro, os quais subsidiarão a to-mada de decisões por parte da Diretoria Cole-giada e demais gestores do Instituto. O prazo final para que as CRs encaminhassem os rela-tórios com os resultados consolidados das UCs para a Central de Resultados era 20 de agosto. Infelizmente algumas unidades ainda não os mandaram, o que pode comprometer todo o processo”, destaca Gustavo.

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CNPq e ICMBio lançam chamada para pesquisas em UCs da Caatinga

O Conselho Nacional de Desenvolvimen-to Científico e Tecnológico - CNPq e o Insti-tuto Chico Mendes lançam chamada pública com objetivo de apoiar projetos que possam contribuir para o manejo, o uso e a conser-vação da biodiversidade, além de contribuir para a manutenção do patrimônio cultural e dos recursos naturais em unidades de con-servação federais e seu entorno no bioma Caatinga. As inscrições estarão abertas até 17 de outubro.

Ao todo, serão investidos R$ 3,48 mi-lhões em recursos financiados pelo ICMBio, provenientes da compensação ambiental do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Se-tentrional. As pesquisas poderão ser realiza-

das em uma ou mais das nove unidades de conservação listadas na chamada, com o in-tuito de beneficiar, entre outros, os gestores de unidades de conservação da Caatinga, os formuladores de políticas públicas ambien-tais e as comunidades locais e visitantes das UCs e seu entorno.

Cada projeto deverá ter seus objetivos claramente alinhados a pelo menos um dos temas especificados na chamada. O primei-ro pretende diagnosticar espécies ameaça-das de extinção ou deficientes de dados para subsidiar revisão da lista oficial de espécies ameaçadas de extinção e para a elaboração ou implantação de planos de ação e planos de manejo. O segundo destina-se a avaliar a efetividade das unidades de conservação na

manutenção de populações de espécies da biodiversidade da Caatinga. O terceiro trata da distribuição, impacto, formas de controle e prevenção de espécies exóticas invasoras. O quarto tema visa avaliar a perturbação antró-pica nas unidades de conservação, bem como o potencial regenerativo e de recuperação de áreas degradadas; e o último trata da prote-ção ao patrimônio cultural, arqueológico ou espeleológico como subsídio ao planejamento e a propostas de ampliação das UCs.

As propostas deverão ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, por meio do Formulário de Propostas Online, dis-ponível na Plataforma Carlos Chagas. Para sa-ber mais, basta uma consulta à chamada em www.cnpq.br/editais/ct/2011/013.htm.

Mestrado profissional Biodiversidade em Unidades de Conservação

Desde 2010 o Instituto Chico Mendes e a Escola Nacional de Botânica Tropical, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, vêm dialo-gando e construindo parceria para a realiza-ção do mestrado profissional Biodiversidade e Unidades de Conservação. Agora, as ins-tituições divulgam a abertura de inscrições para o exame de seleção ao curso no perío-do de 15 de setembro a 21 de outubro. Elas deverão ser efetuadas por meio da ficha de inscrição eletrônica disponível em www.jbrj.gov.br, na área de Ensino - Pós-graduação - Mestrado profissional - Seleção.

O curso busca viabilizar a participação de profissionais já atuantes no mercado de trabalho, a manutenção de seu vínculo empregatício e a continuidade de suas ati-vidades profissionais oferecendo grade de disciplinas condensadas e apresentando do-centes com disponibilidade para orientação à distância. Valoriza-se assim a inserção da experiência profissional relacionada ao co-nhecimento e gestão da biodiversidade de unidades de conservação.

Serão oferecidas até 25 vagas para a tur-ma de 2012, sendo que no ICMBio sete ser-vidores contarão com o apoio do Instituto para participar do mestrado após aprovação no processo seletivo.

O processo de seleção para os candi-datos ao mestrado profissional constará de avaliação do Plano de Trabalho; análise do curriculum vitae e histórico escolar; entrevis-ta; e prova escrita de inglês. Cada uma des-sas etapas terá nota variando de zero a dez e peso 1, exceto a prova de inglês que terá peso 2. A seleção terá como base os méritos individuais do candidato e de seu Plano de Trabalho. Caso seja necessário, o ICMBio tem a prerrogativa de fazer seleção própria, que considere outras prioridades.

A lista das inscrições homologadas, com os nomes dos candidatos que atenderam aos requisitos estabelecidos no Edital, será divul-gada no endereço www.jbrj.gov.br, a partir do dia 26 de outubro.

Orientações e esclarecimentos para a participação dos nossos servidores serão rea-

lizados pela Educação Corporativa do ICMBio , pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (61) 3341-9162 e 3341-9172.

Cronograma do processo de seleção• Lançamento do edital: 6 de setembro• Período de inscrição: 15 de setembro a 21 de outubro• Homologação das inscrições: 26 de outubro• Avaliação do Plano de Trabalho: 27 de outubro a 4 de novembro• Prova de inglês e entrevista: 7 e 8 de novembro• Divulgação do resultado final: 14 de novembro• Prazo final para recursos: 22 de novembro• Resultado dos recursos: 16 de dezembro• Prazo final para retirada do material

de inscrição na secretaria: 21 de dezembro

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Rede Nacional de Desenvolvimento de Pessoas

O ICMBio participou da 1ª Reunião da Rede de Desenvolvimento de Pessoas, reali-zada nos dias 25 e 26 de agosto, nas depen-dências da Universidade Federal de Minas Gerais. A Rede tem por objetivo atuar coo-perativamente para otimizar ações relativas ao monitoramento e à implementação da Política de Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal direta, autár-quica e fundacional.

Essa primeira reunião contemplou os objetivos de caracterizar e operacionalizar formas de atuação da Rede com base na

Portaria nº 1.547, focalizando o futuro II En-contro Nacional de Desenvolvimento de Pes-soas, previsto para acontecer entre 16 e 18 de novembro; descrever e analisar a Portaria nº 1.547/2011; analisar aspectos conceituais relativos ao termo “Rede Social”; validar a programação do II Encontro Nacional; e es-truturar cronograma de trabalho da Rede.

O Instituto Chico Mendes foi convidado a participar dessa Rede por publicar e exe-cutar Planos Anuais de Capacitação, bem como apresentar relatórios ao Ministério do Planejamento desde 2009. A Rede é forma-

da por 30 órgãos e entidades federais, dis-tribuídos nas cinco regiões do país. São eles: Instituto Chico Mendes; universidades fede-rais do ABC, do Espírito Santo, de Alagoas, do Pará, do Vale do São Francisco, da Bahia, de Brasília, do Ceará, do Rio Grande do Sul, Fluminense e de Minas Gerais; institutos federais de Santa Catarina e do Amazonas; Superintendência de Desenvolvimento da Zona Franca de Manaus - Suframa; Comis-são Nacional de Energia Nuclear; Fundação Joaquim Nabuco; e os ministérios da Fazen-da, Cultura e Defesa.

Flona do Crepori discute licenciamento ambiental na BR-163

A atividade minerária desenvolvida no interior e entorno das 12 unidades de con-servação sediadas em Itaituba, no Pará, foi o principal foco da reunião que o Conselho Consultivo da Floresta Nacional do Crepori realizou no dia 17 de agosto. O encontro dis-cutiu os procedimentos e competências para o licenciamento ambiental no entorno e inte-rior das UCs na Rodovia BR-163. O evento faz parte do Plano de Ação do conselho para este ano e procurou suprir a falta de informação e distância dos órgãos competentes nessa ma-téria na região.

Confirmando a posição do conselho, que apontou o tema da regularização ambiental como uma das principais demandas de dis-cussão da sociedade local, participaram da reunião técnica cerca de 80 pessoas, entre representantes dos órgãos governamentais, das entidades da sociedade civil e dos seto-res produtivos locais.

A mesa de debates foi composta pelo co-ordenador de Mineração e Obras Civis vincu-lado à Diretoria de Licenciamento Ambiental do Ibama, Jorge Luiz Reis; gerente de Projetos Minerários da Diretoria de Licenciamento de Atividades Poluidoras da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Pará, Ronaldo Jorge da Silva; secretário municipal de Meio Ambiente e Produção de Itaituba, Ivo Lubrina; superin-tendente do Departamento Nacional de Pro-

dução Mineral no Pará, João Bosco; e pela co-ordenadora regional do ICMBio em Itaituba, Rosária Sena Cardoso.

Na parte da manhã o público pode escla-recer parte das suas dúvidas sobre os procedi-mentos adotados pelos órgãos na região e o papel de cada instituição no processo de licen-ciamento ambiental. Já na parte da tarde, a plenária foi dividida em grupos de trabalho se-gundo os temas de interesse como mineração, energia, manejo florestal e uso alternativo do solo. A fim de subsidiar as discussões mais específicas, compareceram outras institui-ções como o Serviço Florestal Brasileiro, Incra

e Banco da Amazônia. Os grupos discutiram as dificuldades enfrentadas por cada um dos setores representados e propuseram encami-nhamentos às instituições competentes que voltaram a formar a mesa de debates.

Foram destaque nesse evento a produ-tividade dos grupos de trabalho, que con-seguiram organizar suas demandas em um documento final, e a intensa participação dos representantes das instituições convida-das, demonstrando o interesse da sociedade e dos órgãos governamentais presentes no avanço da regularização das atividades de-senvolvidas na região.

Coordenadora regional, Rosária Sena Cardoso, durante sua apresentação

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Parceria recupera Lagoa do BatoqueJá estão em pleno andamento as ativi-

dades do projeto Recuperação da Lagoa do Batoque, uma parceria entre ICMBio, Supe-rintendência Estadual do Meio Ambiente - Semace, Prefeitura de Aquiraz e Ibama via-bilizada por meio do Programa Petrobras Am-biental, na Reserva Extrativista do Batoque, no Ceará. O projeto se utiliza de técnicas de permacultura que envolvem a comunidade local nas atividades, além da construção de canteiros bio-sépticos nas residências adja-centes à lagoa, implementando práticas am-bientais para seu manejo e conservação.

Em maio, mês em que o projeto foi lan-çado, foi realizada uma oficina de educação

ambiental, ministrada pelas analistas da Re-sex, e uma outra sobre qualidade da água, ministrada por servidores da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Ceará. Houve também um curso de permacultura para re-presentantes da comunidade que atuam na construção civil, que foram capacitados para a construção dos canteiros bio-sépticos.

Mensalmente vem sendo realizada co-leta de amostras para monitoramento da qualidade da água da lagoa, em parceria com a Semace. Foi criado o grupo Amigos da La-goa, formado por pessoas da comunidade, para incentivá-la a participar ativamente das ações do projeto. No momento, esforços es-

tão sendo direcionados ao plantio de mudas em áreas adjacentes à Lagoa do Batoque e em breve serão iniciadas obras para constru-ção dos canteiros bio-sépticos.

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Integrantes do grupo Amigos da Lagoa

Conselho Consultivo da Flona de Humaitá faz intercâmbio na Flona do Jamari

Em uma ação de intercâmbio, entre os dias 14 e 17 de agosto, o Conselho Consultivo da Floresta Nacional de Humaitá foi conhecer o processo de concessão florestal que já vem ocorrendo na Flona do Jamari, em Rondônia.

Inicialmente, o chefe da Flona receptora, Carlos de Azevedo, apresentou a unidade, seu plano de manejo, seu zoneamento e as ativi-dades realizadas na UC. Posteriormente, repre-sentantes da Rioterra - Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia, que fazem parte do Conselho Consultivo da Flona, Alexis Bastos e Leonardo Pool, apresentaram o projeto Semeando Sustentabilidade, que tem apoio do Programa Petrobras Ambiental e en-volve, entre vários outros setores, os proprietá-rios do entorno da Flona do Jamari na produção de sementes e recuperação de áreas degradas. Seguiu-se uma visita à área de produção de mu-das do projeto, em Itapuã do Oeste.

O conselheiro da Flona de Humaitá e geren-te da Unidade Regional Purus Madeira do Ser-viço Florestal Brasileiro, Maurício Sacramento, apresentou o SFB e a Lei de Gestão de Florestas Públicas, ressaltando os aspectos da normati-zação referente às comunidades que residem nas UCs, já que a Flona de Humaitá possui po-pulação tradicional residente. Ele apresentou o pré-edital para concessão florestal na Flona do Jacundá e salientou a importância do Conselho Consultivo da Flona de Humaitá estar prepara-do para o processo de formação do Plano de Manejo da UC e de concessão florestal.

Posteriormente, o gerente da Madeflona Industrial Madeireira Ltda., concessionária da Flona do Jamari, Evandro Muhlbauer, demons-trou in loco o processo de retirada de madeira, as normas de segurança da empresa, a difi-culdade de contratação de mão de obra local conforme previsto no edital e a necessidade do município que vier a receber um processo de concessão florestal estar preparado para suprir as empresas com aquele tipo de mão de obra.

Segundo o secretário de Meio Ambiente de Humaitá, Djalma de Carvalho, o intercâmbio foi de extrema importância. Ele afirmou que man-terá o prefeito de Humaitá informado sobre o processo de concessão. Já para a representante do Idam em Humaitá, Rosângela de Oliveira, o aprendizado acerca da concessão florestal e

do projeto Semeando Sustentabilidade foi de grande relevância, e a aplicação desse projeto deve ser discutida em Humaitá, tamanha sua dimensão e importância em Itapuã do Oeste.

Participaram do intercâmbio o Conselho Consultivo da Flona de Humaitá, o chefe da Flona do Jamari, o gerente da Madeflona, os representantes da Rioterra - Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia, Marcelo Rodrigues dos Anjos, professor da UFAM Humaitá e representante da Rioterra, e Aurélio Diaz, representante do Instituto Inter-nacional de Educação do Brasil - IIEB, que tem parceria formal com o ICMBio via projeto Fortis 319 - Fortalecimento Institucional das Unida-des de Conservação situadas na área de Influ-ência da BR-319 - e que apoiou o intercâmbio.

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Nossos colegas no pátio de estocagem de madeira da Madeflona

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Jalapão ganha agentes de sensibilização ambiental

Nossas colegas Carol Barradas e Iaiá Flores-ta ministraram um dos três módulos do curso de formação de Agentes de Sensibilização Ambien-tal do Jalapão - Asas do Jalapão, que aconteceu entre os dias 27 e 30 de agosto no Centro de Ca-pacitação e Educação Ambiental do Parque Esta-dual do Jalapão - PEJ. O curso faz parte de uma ação do projeto Corredor Ecológico da Região do Jalapão e contou com a participação de 23 pro-fessores da rede pública estadual e municipal, além de outros representantes locais.

A iniciativa teve como objetivo capacitar os professores da rede pública de ensino e contribuir para o aperfeiçoamento dos edu-cadores como potenciais multiplicadores de temas relacionados ao contexto ambiental regional, com ênfase nas unidades de conser-vação, na implementação do projeto Corredor Ecológico do Jalapão, entre outras questões que visem a qualidade de vida da comunida-de. Durante o curso, foram abordados temas teóricos relacionados às UCs, apresentando estratégias e alternativas de educação e ela-boração de projetos que serão desenvolvidos nos módulos seguintes. O curso já ocorreu no município de Rio da Conceição e está previsto para acontecer nos outros municípios que in-tegram o corredor ecológico, sendo eles Pon-te Alta do Tocantins, Mateiros e São Félix.

Para Koji Asano, um dos coordenadores do projeto Corredor Ecológico da Região do Jala-

pão e perito da Jica - Agência de Cooperação Internacional do Japão, proponente do projeto junto com o Instituto Chico Mendes, o empe-nho dos órgãos estaduais e federais como Na-turatins, Semades, Seplan e ICMBio é essencial para a conservação do Cerrado do Jalapão. Asa-no disse ainda que a parceria com acadêmicos, como é o caso do Centro Universitário Luterano de Palmas, é um dos pontos fundamentais para a formação de multiplicadores conscientes da responsabilidade com o meio ambiente.

O projeto Corredor Ecológico é parte de cooperação técnica entre os governos do

Brasil e do Japão, por intermédio do Ministé-rio do Meio Ambiente e da Jica, e visa iden-tificar as áreas de conectividade ecológica entre cinco UCs da região do Jalapão - Parque Nacional Nascentes do Rio Parnaíba, Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, Área de Proteção Ambiental Serra da Tabatinga, Par-que Estadual do Jalapão e Área de Proteção Ambiental do Jalapão. O projeto pretende promover atividades para conservação de ecossistemas e incentivar o desenvolvimento de práticas alternativas econômicas sustentá-veis junto às comunidades da região.

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Equipe do PEJ durante curso de agentes ambientais

São João da Ponta recupera APPs no interior e entorno da UC

Atendendo a demanda dos usuários da uni-dade, a Reserva Extrativista São João da Ponta promoveu oficina de queima controlada, em parceria com o Ibama no Pará. O coordenador estadual do Prevfogo, Antônio Jorge Passos Bal-derramas, foi quem ministrou a oficina.

“Apesar de a unidade ser caracterizada pelo mangue e todas as comunidades morarem no entorno da Resex, é importante esclarecermos os procedimentos para autorização de queima-da controlada no órgão ambiental competente e as técnicas utilizadas nessa atividade, prevenin-do incêndios florestais que possam afetar a UC e outros danos”, informou a analista ambiental

Lauriane Kamila Santos Silva. Foram discutidos na capacitação as prin-

cipais causas do fogo, a construção de aceiros, o monitoramento dos ventos, a escolha de ho-rário adequado para queima, a comunicação aos vizinhos, os fatores climáticos, topográfi-cos e tipos de combustíveis que contribuem para o fogo na vegetação, além de aula em campo para assimilação do conteúdo.

Além das técnicas de queima controlada, foram abordados de maneira bem simplificada os sistemas agroflorestais - SAFs, como alternati-va ao uso do fogo, e os beneficíos obtidos como maior produtividade agrícola, maior equilíbrio

ambiental, conservação do solo, melhores con-dições de saúde e melhor qualidade de vida, com o objetivo de formar multiplicadores na difusão de conhecimento técnico em queima controlada e SAFs.

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Participantes da oficina

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Saem resultados preliminares de pesquisa científica inédita com toninha

Em fevereiro, 14 pesquisadores reali-zaram uma pesquisa na baía da Babitonga, litoral norte de Santa Catarina, para apri-morar as estimativas de abundância de toninhas (Pontoporia blainvillei) no litoral brasileiro. Foram feitas observações utili-zando uma aeronave e duas embarcações, registrando-se os dados simultaneamen-te, utilizando sofisticadas análises estatís-ticas dos dados.

Os interessantes e promissores resulta-dos preliminares dessa pesquisa científica foram apresentados na 63ª Reunião Anual da Comissão Internacional da Baleia, reali-zada este ano em Tromso, Noruega, e foram aceitos para apresentação no 25º Congresso Internacional para Biologia da Conservação - ICCB 2011, que ocorrerá em Auckland, na Nova Zelândia, em dezembro.

A toninha é provavelmente o pequeno ce-táceo mais ameaçado em toda costa atlântica da América do Sul. É preocupante o número de animais que morrem acidentalmente em redes de pesca no Brasil. Apesar disso, o im-

pacto dessa mortalidade sobre as populações do nosso litoral ainda permanece incerto devi-do à carência de informações sobre o tamanho das populações. Com esse tipo de informação é possível avaliar qual o nível de ameaça que a mortalidade em redes de pesca representa para essa espécie ameaçada.

O projeto de pesquisa na baía da Babi-tonga foi financiado majoritariamente pelo nosso Centro Mamíferos Aquáticos, com im-portante apoio da Comissão Internacional da Baleia - IWC, da União Internacional para a

Conservação da Natureza - IUCN, da ONG alemã Yaqu Pacha e da Universidade da Região de Joinville - Univille.

Entre biólogos, oceanólogos, veteriná-rios e estudantes, participaram da pesqui-sa CMA, Instituto Aqualie, Universidade Federal do Rio Grande, Univille, Univer-sidade Federal de Juiz de Fora, Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul e National Marine Mammal Laboratory (Alaska Fisheries Science Cen-ter - Seattle, EUA).

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Toninhas na baía da Babitonga

Operação coíbe caça no Parna da Serra da Bocaina

Caça de animais silvestres, desmatamen-to, uso de fogo e construções irregulares fo-ram os principais alvos da décima operação de fiscalização de rotina neste ano no Parque Nacional da Serra da Bocaina, ocorrida entre os dias 22 e 25 de agosto, para coibir a prática de crimes ambientais no interior da unidade de conservação.

Os agentes destruíram um rancho de apoio a caçadores e apreenderam duas es-pingardas, dois trabucos, cartuchos, pólvo-ra, chumbo e espoletas. Foi encontrado um pássaro da fauna silvestre que tinha acaba-do de ser capturado, o sanhaço do encon-tro amarelo (Thraupis ornata), que foi solto pelos fiscais.

A operação, da qual participaram quatro fis-cais e um analista ambiental, teve como resulta-do dez autos de infração por crimes como caçar

espécimes da fauna silvestre brasileira, constru-ções irregulares, desmatamento, uso de fogo e descumprimento de termos de embargo.

Operações como esta vem sendo rea-lizadas sistematicamente na UC. Para o co-ordenador de proteção do Parque Nacional da Serra da Bocaina, José Hélio Marcelo, “os resultados são avaliados como satisfatórios já

que as operações vêm coibindo crimes am-bientais ainda no início”. Esse é o caso, por exemplo, dos desmatamentos, que vêm sen-do flagrados geralmente com áreas inferiores a um hectare, o que é muito importante em se tratando da Mata Atlântica, o bioma mais ameaçado do país, do qual restam menos de 7% de cobertura original.

Instrumentos de caça apreendidos

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Rancho de caça destruído na operação

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Saint-Hilaire/Lange capacita membros do conselho em plano de manejo

Cerca de quarenta pessoas participaram da segunda etapa do ciclo de capacitação sobre pla-no de manejo dirigida ao Conselho Consultivo do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange, no dia 30 de agosto, em Matinhos, Paraná.

Além dos conselheiros, participaram das atividades representantes de instituições que ainda não fazem parte do colegiado como a Secretaria de Estado de Turismo e a Motirõ Sociedade Cooperativa, alunos da Univer-sidade Federal do Paraná - UFPR-Litoral e a analista ambiental da nossa Estação Ecológi-ca de Guaraqueçaba, Maria Elisa Vieira.

Na parte da manhã, as atividades foram conduzidas pela bióloga Renata Garret Padilha, que atua no projeto de Capacitação para Ges-tão Participativa de Unidades de Conservação, desenvolvido pelo Instituto Mater Natura, e é membro do conselho, no qual representa o Ins-tituto de Ecoturismo do Paraná - IEPR. Renata iniciou o dia propondo uma breve reflexão sobre o presente e o futuro, que deveria ser registrada por cada um na forma de desenhos ou frases e apresentada a todos.

Em seguida, os presentes se reuniram em quatro grupos, de acordo com o município que representam, e receberam um mapa do Parna no qual deveriam indicar a localização de suas comunidades, quais as atividades econômicas

desenvolvidas, principais atrativos turísticos existentes, problemas ambientais e outros re-levantes, possíveis ameaças ao patrimônio na-tural e os locais utilizados pelas comunidades para realização de eventos e reuniões. Essa atividade, conhecida como “mapa falado”, teve como objetivo estimular os conselhei-ros a perceberem as relações existentes entre suas comunidades e o parque, bem como pos-sibilitar o contato com uma das ferramentas que serão utilizadas durante a elaboração do plano de manejo da UC.

No período da tarde, após exposição dos resultados de cada grupo, a analista ambiental do Parna, Beatriz Gomes, apresentou o Roteiro Metodológico para Elaboração de Planos de Ma-nejo. Neste primeiro contato com o documento, os conselheiros receberam noções gerais, como

a abrangência da abordagem do plano de mane-jo, que não se restringe à área da UC; e as carac-terísticas do planejamento, contínuo, gradativo, flexível e participativo.

Foi destacada a importância da participação da sociedade na construção do plano, para que ele possa levar a UC a atingir seus objetivos, res-pondendo aos anseios das comunidades locais e minimizando conflitos. Ao longo da apresenta-ção, os presentes puderam expor suas dúvidas, esclarecidas por Beatriz com a participação de outros membros da equipe do Parna, que enri-queceram a discussão com experiências adquiri-das em outras unidades de conservação.

O ciclo de capacitação, iniciado em 2 de agosto, está sendo realizado com apoio da Coordenação de Educação Ambiental e Ca-pacitação Externa da Diusp, que viabiliza o transporte e alimentação dos representantes comunitários, e da Sanepar, que oferece o coffee-break. Para a realização desta etapa, a equipe do Parna também contou com apoio do Instituto Mater Natura, que conduziu par-te das atividades, e da direção do Complexo Educacional Municipal Francisco dos Santos Junior, que cedeu o espaço para a realização das atividades. A escola está localizada no bairro Tabuleiro, em Matinhos, e é uma das mais próximas à unidade de conservação.

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Cecat reúne especialistas em torno do PAN Lepidópteros

O Centro Nacional de Pesquisa e Con-servação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga - Cecat realizou nos dias 1º e 2 de setembro, na Reserva Ecológica do IBGE, em Brasília, a primeira reunião de monitoria e re-visão de metas e ações do Plano de Ação Na-cional para a Conservação dos Lepidópteros Ameaçados de Extinção - PAN Lepidópteros. O encontro reuniu especialistas, taxonomis-tas, ecólogos, biólogos e gestores envolvidos na conservação de espécies ameaçadas.

Conduzida pelo Cecat com a colabora-

ção da Coordenação de Planos de Ação Na-cionais, a reunião buscou avaliar o grau de implementação das ações e ajustá-las de forma a atingir o objetivo geral do PAN, de ampliar os mecanismos de conservação de lepidópteros no Brasil, com ênfase nas espé-cies ameaçadas de extinção. Apesar de terem sido detectadas dificuldades, estimou-se que o PAN tenha superado as expectativas de implementação em seu primeiro ano de efe-tividade, principalmente devido ao apoio re-cebido do projeto que criou a Rede Nacional

de Pesquisa e Conservação dos Lepidópteros.O PAN Lepidópteros, coordenado por

Onildo João Marini Filho, do Cecat, e pelo professor André Victor Lucci Freitas, da Uni-camp, abrange 57 espécies ameaçadas de extinção e é dividido em oito metas. As 75 ações do PAN serão monitoradas anualmente e revisadas a cada cinco anos, sendo a próxi-ma revisão em 2015. Revisões emergenciais poderão ser efetuadas a qualquer tempo, caso alguma mudança inesperada ameace as populações das espécies de lepidópteros.

Participantes da segunda etapa do ciclo

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Resex São João da Ponta promove curso de queima controlada

Atendendo a demanda dos usuários da unidade, a Reserva Extrativista São João da Ponta promoveu oficina de quei-ma controlada, em parceria com o Ibama no Pará. O coordenador estadual do Pre-vfogo, Antônio Jorge Passos Balderramas, foi quem ministrou a oficina.

“Apesar de a unidade ser caracteriza-da pelo mangue e todas as comunidades morarem no entorno da Resex, é impor-tante esclarecermos os procedimentos para autorização de queimada controlada no órgão ambiental competente e as téc-nicas utilizadas nessa atividade, prevenin-do incêndios florestais que possam afetar a UC e outros danos”, informou a analista

ambiental Lauriane Kamila Santos Silva. Foram discutidos na capacitação as

principais causas do fogo, a construção de aceiros, o monitoramento dos ven-

tos, a escolha de horário adequado para queima, a comunicação aos vizinhos, os fatores climáticos, topográficos e tipos de combustíveis que contribuem para o fogo na vegetação, além de aula em campo para assimilação do conteúdo.

Além das técnicas de queima controlada, foram abordados de maneira bem simplifi-cada os sistemas agroflorestais - SAFs, como alternativa ao uso do fogo, e os beneficíos obtidos como maior produtividade agrícola, maior equilíbrio ambiental, conservação do solo, melhores condições de saúde e melhor qualidade de vida, com o objetivo de formar multiplicadores na difusão de conhecimento técnico em queima controlada e SAFs.

Baleias-francas são avistadas no litoral catarinense

No dia 1º de setembro, a equipe do Centro de Mamíferos Aquáticos - CMA e do Projeto Baleia Franca - PBF/Brasil efe-tuou registros que marcam o início do ápi-ce da migração das baleias-francas, que saem da Antártida e vêm para o Brasil em busca de águas mais quentes para repro-dução e amamentação de seus filhotes. A temporada de baleias-francas no litoral catarinense começou no mês de julho.

Durante o monitoramento terrestre foram avistados 65 indivíduos, incluin-do 24 filhotes, na Gamboa, município de Paulo Lopes, Ibiraquera e Praia do Porto, Itapirubá Norte - Imbituba e Florianópo-lis. Na capital, os animais foram avistados na praia do Santinho, no Pântano do Sul e na Praia dos Açores, totalizando 12 exem-plares. Segundo o analista ambiental do CMA, Paulo Flores, um fato especial cha-mou a atenção de quem avistava os ani-mais no Santinho: “Quem estava na praia pode conferir a presença de um grupo de cinco adultos em socialização e observar a nítida tentativa de cópula. Além disso, um

adulto solitário parecia indicar ser uma fê-mea prestes a parir”.

A expectativa nesta temporada re-produtiva é de que o número de baleias-francas visitando o Sul do Brasil seja de mais de 100, podendo se aproximar a 143 indivíduos, número de exemplares catalo-gados há três anos pelo PBF/Brasil em par-ceria com o CMA.

“Nossos estudos de censagem e foto-identificação a partir de voos realizados des-de 1987 evidenciam que as baleias-francas seguem um ciclo trianual de migração para as áreas de reprodução. A maior parte das fêmeas que visitaram nosso litoral em 2008 para procriar podem retornar neste ano para o nascimento de filhotes. Este ciclo obedece o período de 1 ano de gestação, 1 ano de amamentação e 1 ano de recupera-ção física das fêmeas para gerarem um novo filhote”, explica Paulo Flores.

A equipe do CMA e do PBF/Brasil espe-ra melhoria do tempo para realizar, hoje ou amanhã, o segundo voo sobre o litoral sul do país em 2011. Será o principal voo da tem-

porada e permitirá verificar a quantidade to-tal de baleias que visitam o litoral de Santa Catarina este ano. O objetivo dos sobrevoos é monitorar os animais para a realização de estudos de dinâmica populacional, obtendo informações sobre quantidade de indivídu-os existente, essenciais para a conservação da espécie. “No caso das baleias-francas, em função das características da espécie, ampla distribuição e hábitos costeiros, essas informações são obtidas por monitoramen-to aéreo, permitindo amostragem de uma área bastante extensa em pouco tempo, oti-mizando resultados”, disse Flores.

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Um dos indivíduos avistados

Participantes do curso

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Plano de ação participativo em Itaituba I, II e Trairão

O Grupo de Trabalho dos conselhos con-sultivos das florestas nacionais de Itaituba I, II e Trairão realizou, entre os dias 11 e 14 de agosto, oficinas para construção de plano de ação participativo junto a comunidades do entorno dessas Flonas. A primeira fase do tra-balho, denominado Diagnóstico Participativo sobre o Uso do Açaí, consistiu-se do levanta-mento de informações sobre uso, manejo, téc-nicas, limitações e demais aspectos relevantes em relação ao uso do açaí nativo e plantado.

No diagnóstico, constatou-se uma série de demandas e dificuldades que necessitam de encaminhamentos. Para dar continuidade às ações junto às comunidades, o GT realizou oficinas para que elas priorizassem as deman-das e auxiliassem a construção de um plano de ação participativo para atender as prioridades elencadas. As oficinas foram realizadas nas co-munidades de Campo Verde, com 16 partici-pantes, Monte Dourado, com 28 participantes, e Bela Vista do Caracol, com 23 participantes, e contaram ainda com representantes das comu-nidades de Cristo Rei, Perpétuo Socorro, Monte Moriá, Três Boeiras, Vila Jamanxim, Comuni-

dade Arizona, Vila do Tucunaré e Vila Planalto, compondo um total de 75 participantes.

Para divulgação e mobilização do evento o GT contou com o apoio de conselheiros das UCs e de parceiros. A nossa Coordenação de Produ-ção e Uso - CPROD forneceu recursos para ali-mentação e diárias, viabilizando a atividade.

Para o levantamento das prioridades em cada comunidade, utilizou-se da construção da Matriz de Prioridades, na qual os comunitários apontaram as principais necessidades que foram levantadas no diagnóstico e outras que o públi-co considerou importantes no dia da oficina. Em seguida, procedeu-se com a votação, na qual os

participantes recebiam etiquetas adesivas para elencar as cinco prioridades ou demandas mais importantes. Após a eleição das prioridades foi elaborado o Plano de Ação Participativo, res-pondendo, para cada atividade eleita, os pontos como fazer, quem fará - parceiros e comunidade -, quando, onde e articulador local.

As principais demandas de capacitação que surgiram foram cursos de construção de viveiros e produção de mudas; beneficiamento e armazenamento da polpa do açaí; técnicas de manejo de açaizal nativo; associativismo e coo-perativismo; políticas de apoio a agricultura fa-miliar; e licenciamento ambiental de atividades produtivas. Também foram solicitadas informa-ções sobre linhas de financiamento e fomento para o plantio do açaí, nota do produtor e De-claração de Aptidão ao Pronaf - DAP.

A primeira ação do GT, juntamente com os articuladores locais de cada comunidade, será a realização do curso de cooperativismo e asso-ciativismo na primeira quinzena de dezembro para 25 participantes. O público será composto de representantes das comunidades do entor-no das Flonas de Itaituba I, II e Trairão.

Participantes da oficina em Bela Vista do Caracol

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Flona Amazonas se reúne por conselho consultivo

A equipe da Floresta Nacional do Amazo-nas reuniu, no dia 30 de agosto, na cidade de Barcelos, representantes municipais, estadu-ais, federais, da sociedade civil e lideranças indígenas. A ideia foi sensibilizar a popula-ção local e os atores relacionados à UC sobre a importância da formação de um conselho consultivo para a gestão da unidade, que possui 1.573.100 hectares, 96% deles afeta-dos também pela Terra Indígena Yanomami.

A chefe da Flona, Keuris Silva, esclareceu que a figura do conselho existe no Sistema Na-cional de Unidades de Conservação e é preci-so viabilizá-la. O objetivo maior do conselho é reunir os interesses das populações que habi-tam o interior e entorno da área e que possu-

am atuação nela para a discussão da melhor forma de garantir a preservação e manuten-ção da fauna e flora locais, o que assegura que os costumes e o modo de vida dos indígenas seja respeitado. “A unidade já existe desde 1989 e em seu decreto de criação assegura às populações indígenas o uso preferencial dos recursos da Flona. Assim, a ideia de que a uni-dade será destinada a concessão florestal está equivocada, pois prevalece o direito indígena à área”, disse a nossa colega.

Segundo ela, o papel do Instituto Chico Mendes é de, juntamente com a Funai e de-mais parceiros, promover o desenvolvimento da região em foco. “A unidade de conserva-ção pode, se for vontade dos indígenas, via-

bilizar a comercialização de produtos das co-munidades, respeitando o plano de manejo, que será elaborado com acompanhamento do conselho”, afirmou Keuris.

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Um dos momentos do encontro

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ICMBio no 6º Congresso de Melhoramentos de Plantas

O Instituto Chico Mendes esteve pre-sente ao 6º Congresso Brasileiro de Melho-ramento de Plantas, ocorrido em agosto na cidade fluminense de Búzios. Nosso repre-sentante foi o analista ambiental da CR 10, José Geraldo Magela Ângelo, que participou de palestras e da apresentação de três traba-lhos na forma de pôsteres.

Durante o tempo que este servidor es-teve lotado na Estação Ecológica de Taiamã, coordenou um projeto de pesquisa sobre Fe-nologia de 20 espécies arbóreas do Pantanal, naquela unidade de conservação, e participou de outro projeto que tinha como objetivo o estudo de duas espécies da lista oficial de espécies em extinção, a aroeira do sertão e o gonçalo-alves. Os trabalhos foram realizados em parceria com a Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária e Zootecnia da Universi-dade Federal de Mato Grosso - UFMT.

Na Universidade foi fundamental os tra-balhos conjuntos conduzidos pela DSc. Patrí-cia Helena de Azevedo e por alunos de inicia-

ção científica, quando e onde foi conduzida toda a parte de laboratórios e viveiros, além do devido acondicionamento de sementes e frutos para posteriores estudos. O projeto sobre fenologia teve apoio financeiro do Fun-do de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso - Fapemat.

No 6º Congresso dois dos trabalhos na forma de pôsteres foram “Influência da tem-peratura e do tempo de armazenamento na qualidade fisiológica de diásporos de aroeira do sertão (Myracrodruon urundeuva) para fins de conservação de germoplasma”, apre-sentado por Alina Auxiliadora Oliveira Silva, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - Pibic; e “Germinação de diásporos de aroeira do sertão (Myracro-druon urundeuva) provenientes de diferentes árvores matrizes”, apresentado por Meyre Anne da Cunha Wayhs, bolsista Pibic. O ma-terial estudado neste caso teve origens no distrito da Guia, em Cuiabá, área de influên-cia do bioma Cerrado, e na Fazenda Jatobá,

em Várzea Funda, no município de Cáceres, localizada no entorno da Esec Taiamã, área de maior influência do bioma Pantanal.

A participação do ICMBio nesses dois trabalhos ocorreu principalmente na fase de campo, com a seleção de matrizes e coletas de semente, junto com outros membros da equipe coordenada pela UFMT. Segundo nos-so colega José Geraldo, nessa fase foi muito importante a colaboração do chefe da Esec Taiamã, Jair João Mattia, que compreendeu a importância do trabalho disponibilizando um servidor para os trabalhos de campo que muitas vezes ocorriam nos finais de semana.

O último dos três trabalhos apresenta-dos no congresso foi “Influência da tempera-tura e do tipo de embalagem na conservação de sementes de jenipapo (Genipa america-na)”, apresentado por Camila Rodrigues Dall Apria, também bolsista Pibic. Este é parte do trabalho maior sobre fenologia que foi coor-denado pelo então servidor lotado na Esec Taiamã, que conduziu toda a parte de campo.

Nos dois últimos dias de agosto aconte-ceu na sede da Estação Ecológica Tamoios um curso sobre áreas protegidas direcionado a professores da rede municipal de ensino de Paraty. “Um novo olhar para as Unidades de Conservação de Paraty”, nome do curso, é fruto da integração das UCs federais da região – Parna Serra da Bocaina, Esec Tamoios, APA Cairuçu - e da UC estadual Reserva Ecológica da Juatinga com a Coordenação de Educação Ambiental, da Secretaria de Educação de Pa-raty. Além do apoio do ICMBio na alimenta-ção e com materiais educativos, o Instituto Estadual do Ambiente - Inea auxiliou com cartilhas, a SOS Mata Atlântica doou vídeos sobre o bioma para compor o kit distribuído aos participantes e a empresa Eletronuclear forneceu transporte e recuperação da Trilha Tamoios, utilizada como uma das atividades práticas do evento.

Segundo uma das organizadoras, Sílvia Peixoto Amorim, analista ambiental da Esec Tamoios, o objetivo principal do curso foi in-formar e sensibilizar os participantes sobre a importância das unidades de conservação a partir do aprofundamento no conhecimen-to do tema e do debate sobre os diferentes tipos de áreas protegidas marinhas e terres-tres que abrangem a região sul-fluminense.

O curso contou com a participação de 35 professores do município nas atividades te-óricas e práticas, compostas por dinâmicas, práticas em grupo e palestras de represen-tantes de todas as UCs que englobam Paraty, entre municipais - APA Municipal da Baía de Paraty e Saco do Mamanguá - e as estaduais e federais já mencionadas. Ao final do even-to, os participantes elaboraram fichas con-tendo atividades educativas relacionadas à temática do curso para diferentes disciplinas,

abordando a interdisciplinaridade. Como produto, será construída uma car-

tilha contendo as atividades propostas pelos professores, que será trabalhada neste semes-tre nas escolas do município. Em novembro os professores apresentarão, durante um novo evento, os resultados dos trabalhos realizados com os alunos a partir do curso ministrado.

UCs de Paraty promovem curso de capacitação sobre áreas protegidas

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Participantes do curso

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CURTASCNPT levanta demanda de pesquisa nas UCsAté o próximo dia 22 o nosso CNPT estará levantando com as unidades de conserva-ção do Instituto Chico Mendes informações sobre as demandas de pesquisa dessas UCs junto aos povos e comunidades tradicio-nais. O objetivo é obter um panorama do envolvimento e da relação do ICMBio com esses grupos culturalmente diferenciados e identificar a demanda de pesquisa em UCs federais sobre a sociobiodiversidade asso-ciada a povos e comunidades tradicionais. As informações contribuirão para a revisão das linhas prioritárias de pesquisa sobre essa temática, bem como subsidiarão estra-tégias para produção e compartilhamento do conhecimento produzido. Os resultados do levantamento serão disponibilizados em relatório eletrônico, em até 60 dias após o recebimento das informações. A colabora-ção das unidades de conservação é funda-mental para o sucesso do levantamento. Maiores informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].

dos conselheiros será de dois anos, reno-vável por igual período, não remunerado e considerado atividade de relevante interes-se público. As portarias nº 69 a 73, com a listagem de todos os membros dos respec-tivos conselhos, foram publicadas no Diá-rio Oficial da União de segunda-feira, dia 5, Seção 1, págs. 113 e 114.

Parna da Tijuca reinaugura Estrada da Pedra BonitaO Parque Nacional da Tijuca reinaugurou na última terça-feira a Estrada da Pedra Bonita. A Pedra é uma montanha de 693 metros de altitude que possui um grande e plano cume rochoso. Está situada em frente a Pedra da Gávea e entre os bairros de São Conrado e Barra da Tijuca. Pela beleza cênica e localiza-ção privilegiada, foi escolhida para receber a primeira rampa de asa delta da cidade do Rio de Janeiro. É uma das atrações do Parque Na-cional da Tijuca, situada no Setor C, geogra-ficamente isolada da sede do parque. Neste setor, são realizadas diversas atividades es-portivas e de lazer. O acesso à Pedra Bonita, ao Morro do Chapecó e à Pedra Agassiz é fei-to por uma trilha de curta duração, que pos-sui vista espetacular de seus mirantes aliado a sua beleza natural. “Estamos muito felizes com essa reabertura. O trabalho ficou ótimo e agora os visitantes e os praticantes de voo livre têm um equipamento de melhor quali-dade para usufruir. Por isso, agradecemos à Riotrilhos, à Concessionária Rio Barra, à Se-cretaria de Transportes do Rio e aos demais envolvidos”, comentou Maria de Lourdes Fi-gueira, chefe do Parque.

Equipe divulga Resex como estratégia de proteçãoA equipe da Reserva Extrativista do Mandira, em São Paulo, realizou mais uma rodada de divulgação da UC em sua área de entorno. Pensando na sustentabilidade dos recursos pesqueiros, foram visitadas as marinas, de onde sai a maioria das embarcações que pra-ticam pesca na área, com o objetivo de coibir a prática de pesca amadora, esportiva e pro-

Novos conselhos em cinco UCsNesta semana o ICMBio modificou a composição dos conselhos consultivos das florestas nacionais do Trairão e de Itaituba I, ambas no estado do Pará, e criou os conselhos da Estação Ecológica de Jutaí-Solimões (AM) e das reservas ex-trativistas de Quilombo de Frechal (MA) e Marinha da Lagoa do Jequiá (AL), sendo o primeiro um conselho consultivo e os outros dois conselhos deliberativos. As alterações na composição dos conselhos e a criação dos três novos foram feitas de acordo com as considerações apresenta-das pela nossa Diretoria de Ações Socio-ambientais e Consolidação Territorial em Unidades de Conservação. O mandato

fissional não autorizada na Resex, localizada na região estuarino lagunar de Iguape-Ca-naneia-Paranaguá. A divulgação dos limites da unidade e a orientação dos piloteiros dos barcos que levam turistas para pescar na re-gião fazem parte da estratégia de proteção da UC. Para evitar ouvir a famosa frase “eu não sabia que aqui era uma unidade de con-servação”, o trabalho vem sendo feito com uso de material impresso, no qual é apresen-tado pequeno histórico da criação da Resex, seus objetivos básicos e as principais ativi-dades desenvolvidas como produção de os-tras, ecoturismo, artesanato e outras. Com o mapa de localização e a informação de que o plano de manejo da unidade só permite a prática de pesca aos beneficiários cadastra-dos, espera-se diminuir a pressão sobre os recursos pesqueiros, aliados, é claro, à pre-sença contínua de fiscalização na área.

Pesquisa na Rebio das PerobasGrupo de pesquisadores de cinco universi-dades do Paraná - UEM, UEL, UFPR, Unioes-te e UTFPR – apresentou Projeto Universal ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq para pesqui-sa e estudos ecológicos e socioambientais na Reserva Biológica das Perobas. Se o apoio financeiro for aprovado, o projeto deve du-rar dois anos. Desde a criação da Rebio, em 2006, já foram emitidas 29 autorizações para pesquisa na UC. O ICMBio oferece aos pesquisadores o acompanhamento de pelo menos um servidor da unidade e, dentro da disponibilidade de recursos, apoio logístico para o deslocamento de Tuneiras do Oeste ou Cianorte até a nossa Rebio.

Workshop sobre estudos da cangaTermina hoje, no Hotel Mércure Brasília Lí-der, na capital do país, o workshop sobre estudos da canga. A canga é um ecossiste-ma de transição rico em biodiversidade, que tem seus estudos concentrados na Floresta Nacional de Carajás, no estado do Pará. O evento, iniciado ontem, é uma iniciativa do Departamento de Ferrosos Norte - DIFN, da empresa Vale. O intuito é apresentar e discu-

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Visita a uma das marinas

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CURTAStir os últimos resultados obtidos no período de 2009 a 2011, em continuidade ao estudo de área mínima da canga, iniciado em 2007.

Flona Amazonas realiza palestra institucional em Barcelos Para apresentar os objetivos do ICMBio e ex-plicar o que são as UCs e a sua importância na proteção da fauna e flora locais, os ana-listas Keuris Silva e Marcelo Parise, da Flona Amazonas, realizaram duas palestras na Es-cola Estadual Angelina Palheta Mendes para alunos das séries fundamentais e Educação de Jovens e Adultos. Crianças e jovens fize-ram perguntas ligadas à gestão e à fiscaliza-ção de unidades, demonstrando interesse e preocupação com o meio ambiente. Entre outras perguntas, estudantes indagaram so-bre o local da sede do ICMBio, e como ape-nas dois analistas cuidavam de uma área tão grande. Durante a palestra foi realizada di-nâmica demonstrando o equilíbrio que a na-tureza precisa para gerar vida. “Foi uma ex-periência muito boa. Focamos as palestras nas UCs federais localizadas em toda calha do Rio Negro - Parnas Pico da Neblina, Jaú e Anavilhanas, Flona Amazonas e Resex do Rio Unini -, ressaltando o trabalho que estamos fazendo na Flona Amazonas com a formação do conselho consultivo, uma ferramenta de gestão da unidade”, disse Keuris.

Nova RPPN Criada mais uma Reserva Particular do Patri-mônio Natural, a RPPN Fazenda Serra do Ri-beirão, no município de Pouso Alto, em Minas Gerais. Com área de 48,54 hectares, será ad-ministrada por Maria José Mendes da Costa. A Portaria nº 74, de 2 de setembro de 2011, foi publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira, na Seção 1, págs. 114 e 115.

Floresta Nacional do Itacaiunas sob fiscalizaçãoAgentes de fiscalização do ICMBio, em conjunto com guardas florestais da companhia Vale, rea-lizaram, recentemente, com sucesso uma ação de quatro dias em campo para combater ilícitos ambientais no interior da Floresta Nacional do Itacaiunas, localizada em Marabá, no estado do Pará. Segundo o chefe da UC, Edilson Esteves, a distância até a unidade - cerca de 450 km - e a ausência de um ponto de apoio foram motivos que dificultaram a ação de fiscalização. Com o resultado da iniciativa, está prevista a geração de autos de infração que podem chegar a R$ 1 milhão. Além da fiscalizar, um dos objetivos da ação foi instalar placas de sinalização na Flona.

da submissão nacional que o país encaminha-rá ao Secretariado da ONU até o dia 1º de no-vembro próximo. A Consulta Pública consiste em um questionário de 11 perguntas. Cada pergunta deverá ser respondida em caráter individual ou em nome de qualquer organiza-ção, em no máximo 20 linhas, em fonte Times New Roman tamanho 12. Os questionários respondidos deverão ser encaminhados, até o dia 25 de setembro, em formato .doc, ao en-dereço eletrônico [email protected]. Pos-teriormente, o MMA divulgará o documento apresentado à ONU, bem como a síntese das contribuições recebidas por meio da Consulta Pública. O texto-base da consulta e o ques-tionário estão disponíveis em http://hotsite.mma.gov.br/rio20/consulta-publica-4/.

VisitaMaria de Lourdes Figueira, chefe do Par-na Tijuca, carregou a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, acompanhada pelo arcebispo dom Orani João Tempesta, em visita ao Cristo Redentor na última sexta-feira (2). O Círio de Nazaré, em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, é provavelmente a maior manifestação religiosa católica do Brasil e um dos maiores eventos religiosos do mundo, reunindo cerca de seis milhões de pessoas em todas os cultos e procissões. A imagem carregada pela chefe do parque é uma imagem peregrina, que percorre di-versas cidades do país como Rio de Janeiro, São Paulo, Belém, entre muitas outras.

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Consulta pública Rio+20O Ministério do Meio Ambiente abriu Consulta Pública para ouvir os interessados em apresen-tar sugestões às propostas que serão encami-nhadas pelo governo brasileiro à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20. A iniciativa visa garantir um processo inclusivo e transparente na elaboração

Instalação de placas de sinalização na UC

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Curso sobre ecologia humana e conservação A Universidade Federal do Pará - UFPA e o Fisheries and Food Institute - Fifo oferecem o curso “Ecologia humana e conservação: etnoecologia e manejo comunitário de re-cursos naturais”, a ser realizado no período de 3 a 7 de outubro, com 30 horas aula, no Instituto de Ciências Biológicas da UFPA. O curso, que custa R$ 250, trata sobre a te-oria básica sobre ecologia humana, etno-ecologia e manejo, métodos de pesquisa,

aplicações em estudos com populações e comunidades locais. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (91) 3274-0599 ou pelo e-mail [email protected]. Para fazer o curso, é necessário ser gradu-ando, em qualquer área.

Promoção e operação do ecoturismoEstão abertas, até 16 de setembro, inscri-ções para o curso Promoción y operación del ecoturismo em la Region Latinoamerica-na la zona tropical y subtropical, promovido pela Agência de Cooperação Internacional

do Japão – Jica. O curso tem como objetivo proporcionar ao participante a aquisição de conhecimentos e habilidades para planeja-mento e operação do ecoturismo, contri-buindo para a reativação da economia local e manutenção da natureza e cultura. Serão selecionados 10 participantes, entre oito paí-ses, para o curso que será realizado de 18 de outubro a 17 de dezembro, no Japão. Os pro-cedimentos para inscrição estão disponíveis em www.jica.go.jp/brazil/portuguese/office/activities/brazil03_02.html.

Fique por dentroKeuris faz palestra aos alunos

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Brasília, 09/09/2011 - Boletim Interno do ICMBio, nº 162 - Ano IV

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No Foco

Assessoria de Comunicação Social - AscomInstituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio

Complexo Administrativo Sudoeste - EQSW 103/104 - Bloco B - Térreo - CEP: 70670-350 - Brasília/DF Fone +55 (61) 3341-9280 [email protected] - www.icmbio.gov.br

Didelphidae - família à qual pertencem os gambás, em registro efetuado pelo colega Antônio Alves Braga, da Reserva Biológica de Sooretama (ES).