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Brasília, 17 de julho de 2019
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Principal Política Pública do MINFRA para
desburocratização, transparência e
fiscalização do Transporte de Cargas e
Passageiros
Alinhamento com MP 881/2019: Institui a
Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, estabelece
garantias de livre mercado, análise de impacto regulatório, e
dá outras providências.
Projeto Estratégico: PR; SGD/ME;
SE/MINFRA
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Definição É o documento único e obrigatório de
contrato de transporte emitido eletronicamente que caracteriza toda e qualquer operação de transporte de carga ou de passageiro realizada no país.
Reúne os dados logísticos, comerciais, financeiros, tributários, sanitários e demais obrigações acessórias exigidas nas esferas federal, estadual e municipal; e
Funciona como meio de conciliação e de liquidação do pagamento da contraprestação do serviço de transporte.
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1) Fluxo Informacional: agrega todas as
informações exigidas em cada operação de transporte;
2) Fluxo Físico: agrega o monitoramento do veículo
durante a viagem; e
3) Fluxo Financeiro: permite a conciliação, o
adiantamento do pagamento e a liquidação/recebimento
da prestação do serviço de transporte.
Ideia-Força: Integração de Fluxos
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Fluxo Informacional
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Fluxo Informacional RNTRC: Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (ANTT) NF-e: Nota Fiscal Eletrônica (SEFAZ) CT-e: Conhecimento de Transporte Eletrônico (SEFAZ) MDF-e: Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos (SEFAZ) CIOT: Código Identificador da Operação de Transporte (ANTT) Ficha de Emergência dentro do Envelope para transporte de produtos perigosos (ANTT) CIPP - Certificado de Inspeção para o transporte de Produtos Perigosos a Granel (INMETRO) Certificado de Inspeção Veicular – CIV (INMETRO) Certificado para o Transporte de Produtos Perigosos – CTPP (INMETRO) Certificado de aprovação de projeto de tanque portátil (INMETRO) Licença Especial de Trânsito de Produtos Perigosos (Estadual e Municipal) Certificado de descontaminação Comprovante do curso de transporte de cargas perigosas (antigo MOPP) Cadastro Técnico Federal de Atividade Potencialmente Poluidora - CTF/APP (IBAMA) Autorização Ambiental Interestadual (IBAMA)
RNTRC: Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (ANTT) NF-e: Nota Fiscal Eletrônica (SEFAZ) CT-e: Conhecimento de Transporte Eletrônico (SEFAZ) MDF-e: Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos (SEFAZ) CIOT: Código Identificador da Operação de Transporte (ANTT) GTA: Guia de Trânsito Animal - bovinos, bubalinos, suídeos etc. (MAPA) CAT VTAV: Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito para veículos de transporte de
animais vivos (DENATRAN)
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Fluxo Informacional PROBLEMAS OPORTUNIDADES DT-e
46 documentos mapeados exigidos para transporte
MDF-e não é obrigatório para carga própria e transporte intermunicipal
CIOT abarca menos que 10% das operações e se aplica apenas ao TAC e equiparados
Desburocratizar, concentrando o máximo de exigências documentais em apenas uma, no formato eletrônico, e que tenha natureza de contrato
Expandir para qualquer operação de transporte com fins comerciais
Documento em formato eletrônico, único e obrigatório
Aplicado a transporte de cargas e passageiros, qualquer modo
Equivale a Contrato de Transporte válido em todo território nacional
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Fluxo Informacional
DADOS DO SEGURO
DADOS DO DESTINATÁRIO ANUÊNCIAS DE ÓRGÃOS
FEDERAIS
DADOS DA OPERAÇÃO DE
TRANSPORTE - ANTT
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
DT-e
DADOS DO VEÍCULO
DADOS DO TRANSPORTADOR
DADOS DO CONTRATANTE DADOS FISCAIS
DADOS DA MERCADORIA
E DA CARGA
DADOS PARA USO
BANCÁRIO OU PEF
DADOS ESPECÍFICOS DO
MODO DE TRANSPORTE
DADOS PARA CANAL
VERDE BRASIL
3465 5674 0023 7984 3450 0213 7921 9879 3932 2208 3614
ANUÊNCIAS DE ÓRGÃOS
ESTADUAIS, MUNICIP.
CAMPOS LIVRES
EVENTOS/ OCORRÊNCIAS
CAMPOS LIVRES
OUTROS
FONTES DOS DADOS: NF-e; CT-e; Cadastro Bancos; Cadastro IPEFs;
ANVISA; VIGIAGRO; PF; IBAMA; MD; PORTOLOG; PORTO SEM PAPEL etc.etc.
DADOS DE ORIGEM E
DESTINO
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Fluxo Físico
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Fluxo Físico Operações de fiscalização dependente de orçamento específico e
disponibilidade/alocação de equipes de servidores Necessidade de mais pontos/postos de fiscalização e de viaturas Fiscalização amostral/aleatória e a período determinado (não
permanente) Alta variabilidade de interpretação de normas pelos fiscais em cada UF Risco imediato ao Fiscal Evasão e elisão fiscal/tributária Evasão de praças de pedágio
Necessidade de obra específica para instalação e operação de Posto de Pesagem Veicular, com pátio, com alto custo operacional e de manutenção dos equipamentos de pesagem, de vigilância e videorregistro
Filas de espera para acesso às balanças para pesagem estática (fixas ou móveis) implicando em custo devido à espera nos Postos de Pesagem Veicular
Falta de agendamento para acesso aos portos de embarque
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Fluxo Físico PROBLEMAS OPORTUNIDADES DT-e
Fiscalização da operação de forma amostral, realizada em operações específicas ANTT ou postos de fiscalização da PRF ou postos de pesagem
Apenas 250 mil abordagens por ano
Impossibilidade de vincular documentação à operação já realizada
Automatizar fiscalização (24h/365d) com uso de tecnologia eliminando o custo operacional de alocação de equipes de fiscais
Vincular a documentação à operação, antes, durante e após sua realização
Explorar Base de Dados de fiscalização para fins de inteligência
Vinculação à captura de dados de passagem realizada pelo CANAL VERDE BRASIL
Facilidade para troca de dados com quaisquer sistemas de fiscalização eletrônica via barramento de serviços WEB
Disponibilização da massa de dados para todas as Autoridades
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Fluxo Físico
http://www.antt.gov.br/canalverdebrasil/
Controle 100% eletrônica
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Fluxo Financeiro
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Fluxo Financeiro Uso ainda disseminado de Cartas-Frete para pagamento ao TAC ou
equiparado, apesar de ser ilegal (Lei n. 11.442/2007) Carta-Frete obriga o transportador contratado a abastecer e receber o
adiantamento do frete ou do saldo remanescente em Postos de Combustíveis designados pelo contratante
Postos de Combustíveis realizam troca da Carta-Frete mediante deságio sobre valor de face, cujo percentual varia até 25% a 30%
Saldo remanescente do frete não é pago logo após a realização do transporte
Não há registro para lançamento tributário Não há registro para fins de análise de crédito por instituições
financeiras CIOT não assegura pagamento do frete CIOT atual obriga acesso a Administradora de Meio de Pagamento
Eletrônico de Frete (IPEF) previamente habilitada pela ANTT Baixa adesão à contratação de seguro de transporte e seguro da carga
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Fluxo Financeiro PROBLEMAS OPORTUNIDADES DT-e
Uso disseminado e continuado de carta-frete
Postos de Combustíveis atuando como bancos e factorings
Elisão fiscal
Desconhecimento sobre o volume anual de transações comerciais e financeiras no setor
Falta de controle e baixa efetividade fiscalizatória
Vincular a operação real com a transação comercial/financeira
Usar o documento de transporte como meio de pagamento
Desburocratizar e Descentralizar o controle dos pagamentos de frete
Incentivar novos modelos de negócio no setor de serviços de transporte qualquer modal
Emissão em ambiente privado distribuído: sistema financeiro, sistema de pagamentos, embarcadores etc.
Vinculação da transação com fluxo físico
Conciliação e liquidação tendo DT-e como instrumento comprobatório
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Processo Geral
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Processo geral DT-e Embarcador/Contratante contrata
transportador e preenche todos
os campos DT-e em sistema
privado. Agenda o carregamento:
Local/ Data/hora.
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4 Transportador/TAC verifica o
DT-e emitido via celular.
Aguarda no local a confirmação
do % adiantamento do frete:
C/C; C/P; C/Pg ou cartão pré-
pago.
9 Embarcador/Contratante liquida
operação financeira, conforme contrato.
TARIFA BANCO/IP-e AO EMBARCADOR
OU AO CONTRATANTE NÃO AO TAC!!!
Info vai para Canal Verde Brasil e daí
para todas as Autoridades interessadas
7 Transportador/TAC
chega ao destino e
entrega carga.
Destinatário confere
carga e gera evento no
DT-e (“RECEBIDO”)
2 Transportador/TAC vai ao
embarcador receber carga
conforme agendado. 3
Embarcador/Contratante faz inspeção final
da expedição, emite NF-e e solicita emissão
de DT-e ao Banco ou IP-e. Solicita em
seguida adiantamento para o
Transportador/TAC. Banco ou IP-e envia
DT-e para Canal Verde Brasil.
Destinatário recebe Aviso DT-e
5 Transportador/ TAC inicia
viagem e realiza seus
abastecimentos e suas
despesas usuais onde
desejar!!!
6 Veículo é
monitorado ao
longo do trajeto.
Checagem
do DT-e!!!
8 Embarcador/Contratante
confirma e Autoriza
Banco/IP-e pagar saldo
remanescente ao TAC.
Banco ou IP-e encerra DT-e
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Stakeholders DT-e
SETOR PÚBLICO SETOR PRIVADO
CC/PR
ME
MINFRA
MAPA
ANTT
ANTAQ
ANAC
DNIT
VALEC
EPL
INFRAERO
MTur
ANVISA
BACEN
BANCOS PÚBLICOS
PRF/MJ
PF/MJ
SEFAZ
Polícias
IBAMA
INMETRO e outros
Embarcadores todos os setores nacionais e comércio exterior
Empresas transportadoras todos os tipos
Operadores Transporte Multimodal
Concessionárias de serviços de transporte
Instituições Bancárias
Instituições de Pagamento
Arranjos de Pagamento
Seguradoras
Entidades de Classe e Cooperativas
Fornecedores de Tecnologias OCR / RFID / WIM / Segurança / TI / Georreferenciamento / Monitoramento por Satélite etc
Desenvolvedores de SW: Soluções para DT-e
Empresas de Análise de Tendências e Inteligência de Mercado
Empresas de Ciência de Dados / Analytics / Marketing
Empresas de Segurança Patrimonial e de Valores
Plataformas Multilaterais de Serviços (UBER / CARGO-X / Freight Market Places etc)
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Desafios para operacionalizar o DT-e
Acessar e integrar informações de natureza fiscal/tributária referentes às operações de transporte (NFS-e; CT-e; MDF-e)
Acessar e integrar informações dos anuentes na operação de transporte
Expandir a infraestrutura do CANAL VERDE BRASIL para os principais corredores logísticos (meta: 400 pontos até final 2020)
Banir a carta-frete por meio de inteligência de fiscalização e atuação ostensiva do Estado
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Onde Estamos?
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Prova de Conceito para fins de modelagem do DT-e: Piloto no Espírito Santo
desde 27 de maio de 2019
Aposição de etiquetas RFID nos caminhões (meta: 300 veículos – até Agosto)
Instalação de novos pontos CANAL VERDE no Espírito Santo (até Agosto)
Extensão Piloto na BR-163/MT (demanda ABIOVE - Setembro)
GT DT-e constituído: Portaria GM 2.842, de 27/06/2019
Desenvolvimento de Ambiente Beta de Emissão e Gestão de DT-e (final de julho)
Agenda permanente de reuniões: CC/PR; setor privado
Comunicação: Fórum TRC / Minuto do Caminhoneiro / Youtube etc
Status do Projeto
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Deliverables do PILOTO no Espírito Santo e do GT:
MODELAGEM TÉCNICA
MODELAGEM LEGAL E REGULATÓRIA
MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA
Plano de Implantação e Operação
Status do Projeto
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Aproveitar futura discussão sobre Reforma Tributária e inserir o conceito DT-e
Inserir infraestrutura e serviços para DT-e como parte dos planos de investimento de novos contratos de concessão rodoviária, portuária, ferroviária e aeroportuária
Criar Programa financiado com a soma de: % de tarifa de emissão e de cancelamento de DT-e + % de tarifa de pedágio + % emissão DUV (Porto Sem Papel) + % TUM + % FNAC + venda de relatórios oriundos da base DT-e
Criar Serviço Integrado de Inteligência em Trânsito e Transportes (vide Rede Brasil Inteligente)
Regulamentar a figura de Operador Logístico e suas atividades
Possíveis Inovações no Setor Público a partir do DT-e