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da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Brasília, DF Maio 2002

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~Mln~~lrio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

- • ~ •

Brasília, DF Maio 2002

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RepúbliclI FedtNlltiVII do BrIl8iI Fernando Henrique Cardoso

Presidente Mini~ da Agricultura, Pecuin. • AbII,teclrrrento - MAPA

Marcus Vinicius Pratini de Moraes Ministro

Empresll Brllsileirll de Pesquisll Agropecu~rill Conselho de Admininraçlo Márcio Fortes de Almeida

Presidente Alberto Duque Portugal

Diretor-Presidente Dietrich Gerhard Duast José Honório Accarini

Sérgio Fausto Urbano Campos Ribeiral

Membros ConselhoFisclJl

lanir Valentim de Melo da Moita Sidney René Weber

Eduardo Pereira Membros

Olretorill-Executiva • E""""". Alberto Duque Portugal

Diretor - Presidente Dante Daniel Giacomelli ScolBri

Bonifácio Hideyuki Nakasu José Roberto Rodrigues Peres

Diretores

Secreta';' de Admini,traç60 Enratflglca - SEA Mariza Marilena T. Luz Barbosa

Chefe-Geral

Seci.t .... de Ad".oIsbaç" Eaba ........ - SEA Parque Est..,io Biológicas - PqEB Final Av. W3 Norte Fone: (61) 448-4201/448-4466 Fax: (61) 448-4319

http:\\www.embrapa.br. [email protected]

COOrden ..... de Aco ....... ..,.,to • Av ....... Antonio Ravio Dias Avila

Equipe Envolvida: Paulo Renato Ferreira Franz - SEA José Reinaldo Alves Borges - SEA Antônio de Freitas Filho - SEA

Rennar M.ra -SEA Cilas Pacheco Camargo - Ass. DE BasDio V. Dagnino - Consultor

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APRESENTAÇÃO

o Relatório de Gestão da Embrapa 2001, alinhado ao 111 Plano Diretor da Embrapa (1999-20031, às diretrizes do Plano Plurianual de Investimentos - PPA 2000103 e aos demais Programas de Governo, constitui-se em um dos instrumentos de avaliação da gestão da Empresa. Resume os esforços de suas Unidades que, de maneira ágil e flexfvel, buscam ajustar-se às novas diretrizes governamentais de gestão de organizações públicas.

o Relatório sintetiza os principais resultados de pesquisa obtidos pelos seus 13 Centros de Produtos, 9 Centros Temáticos e 15 Centros Ecorregionais e pelos seus três Serviços Especiais: Embrapa Informação Tecnológica SCT, Embrapa Transferência de Tecnologia - SNT e Embrapa Café - Serviço de Apoio ao Programa de Café (SAPCI.O documento revela que as conquistas da Empresa, de par com as de suas instituições parceiras,

vêm permitindo incorporar ao sistema produtivo nacional, tanto soluções para os problemas mais simples da agricultura familiar, como tecnologia de ponta para o agronegócio mais sofisticado.

Estes resultados respondem aos desafios emergentes de uma Nova Ordem Mundial em consolidação, que prima pela competitividade sistêmica e sustentada, pela redução dos desequilfbrios sociais e pela melhoria da qualidade de vida - presente e futura - das populações da Terra.

Vale ressaltar que o Relatório de Gestão 2001 da Embrapa, a exemplo do relatório do ano anterior, apresenta os resultados de acordo com o formato do Modelo de Avaliação da Gestão ~bliC8,

estabelecido pelo Programa de Qualidade no Serviço ~blico,

baseado nos Sete Critérios de excelência.

Alberto Ouque Portugal Diretor Presidente

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SUMARIO

PERFIL DA EIIIIRAP A ................................... ............ ...... ............... ........ ...................................... .

DEsc:RIÇAo 8ÃSICA ••••..•. ••. ...•••••..•.•..........•....•... ..•.••.••.....••••..•••....••.•••.••.•..•.•....•.••........•.••••.•••••. .••••••••••••.•••.•••.• 7

PRINCIPAIS PRoDUTOS E lou SERVIÇOS .. ..................•• ..•..•....... ...............•.•...•..••..••.••••••••.••••••.•.••.•••••• ••••.•••••••.• 9

NECESSIDAOES DOS CUfNTES ................. ......................................................................................................... 9 RElACIONAMENTO COM FoANECEDORES •....•.......•••....•••..•••.......•....•• .•.........•.•...••.•••.••.•.•• .•••••.••.. .•.••.•• .•.•••.•.••••. 10 ASPECTOS RELEVANTES .•.•............•.......................•....•••...••.••...•...•••..•.•.••.•.•.•.•.••.... : •....•.•••..•...........•.. ......•.••••. 10 HISTÓRICO OA OUAUDADE ...•... ........•. ...•..•.•..•.••..•.••••••••.••••.•..•.•...••••.. •••....•••.••.••. •••.••••.•..•••••. •• •••••.•.••••••••••.••••• 12

1.' UDERANÇA .•.....•.•......••.........•.••.........••...••.•.••.•... ..•.....•...••.•...••.•..••.•.••••••••....••.••••••.••••.•.•.••.••••••••••••••••••• 14 1.1 SISTEMA OE liDERANÇA ......... ................................... ............................................................................... 14 1.2 RESI'ONSAelUOAOE PúIlUCA E CIDAOANlA ...••....•••••. .•.......•...•..•••••.•.••.••..•....•••.....•• .....••••.•••••••••••• ••.•••••••. .20

2.' ESTRA TI':GIAS E PlANOS .•..••• ..•••.•••...••.•.••••..••.••.. ....•.•..•..•.••.•..•..••••...••••••••.•.••••. •••••.••.•••••••••••.••••••••.•• .26 2. 1 FoRMULAçAO DAS ESTRA rtGIAS •.•.•••••.•..•.••.•.•. .•• .•• .••••...•••••.••••..••••. •• .•••.•.•••• .••••••.•.•.••••. •.••. ..•.•• .••. ••••.••••. .26 2.2 OI'ERAcIONALlZAçAo DAS EsntATEoiAS ........................................... ......................................................... 33

3.' CUENTES .•••••.•. •.••••••••.••••..•..•.•.•....•.•.•.•.•• .••••••.•••••••••••. •• .•••••• •••••••••••••• •• •• •••.•••.••.••••••.. .•••••••••••••••••••••••••••• • 39 3. 1 CONtiEClMENTO MÚTUO ••..•. ...•.. ...••• ...........••......••.. .••.•....••..•.•.....••......•. ....••. .•.•..•.•...•• .•.•..•.•••.•...•.•••••. •• ..• 39 3.2 RElACIONAMENTO COM O CUENTE ..••.•.•..•.•..•..••••.•.•• .•. .••• .••..••.•.•.•... .••..•.•....•••.•••.•••..•••••.••.•••.••• ••.••.•••••••.•• 42

4.' INFORMAÇÃO ..••.••.•.•.•..•.....•••.......•.•..•..•.•.••.••.•...•••••.••••.•••.•.••••••.••••••.•••.....•••••.. ••••••••• .•• .•••••••••.••••••••••••• 41 4.1 GESTAo DAS INFORMAÇOES DA ORGANlZAçAO •.•.•••...•..•.•.••.••••••••.•.. •••••..•••.•••• .•••••••••. •.•••.••••. •••••••••••••••••• 41 4.2 GESTAo DAS INFORMAÇOES COMPARATIVAS ••. •.•••••••. .••. •• ..••••••••••••...•..•.••• ••. ••••••• •••••••..••.••••••.••. •..•••••••••.•• 51 4.3 ANÁUSE CRITICA DO DESEMPENHO GLOBAL .•••••••••.....••.••.••..••.•••.•.••••. •.••••••. •.•.•.•••••• .•.•..••. .•.•• .•••.•.••••••••.•• 54

5.' PESSOAS •.••......... ......•..•..••..••••..••.•.•...•.••••.•..•..•.•..•••...•.. •• .•..•••••••..••••. •••••.••••.•••.•.•.••.•••.•••.••.••••....•.•••••••••• 59 5.1 SIsTEMAS OE TRAIIAlHO ............................................ .............................................................................. 59 5.2 EDucAçAo. CAPAcrTAçAO E DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 64

5.3 OUAUDAOE OE VIDA ..... .. ........................................... .............................................................................. 66

6 .' PROCESSOS ................ ........................................................................................................................... 73

6.1 GESTAo OE PRoCESSOS FINAUSTICOS ....................... .............................................................................. 74

6.2 GESTAo DOS PRocEssos DE ApoIO .......................................................................... .............................. 16

6.3 GESTAo OE PRoCEssos RElATIVos AOS FoRNECEDORES ........................................................................ 17

7 .' RESULTADOS ORGANIZACiONAiS .................................................................................................... 90 7 .2 REsuLTADOS ORçAMENTARIOSI FINANCEIROS ........... ....................................................... ....................... 96

7 .3 REsuLTADOS RELATIVOs As PESsOAS ..................................................................................................... 99

7.4 REsuLTADOS RELATIVos AOS FoRNECEDORES ........... ......... ........................ ........................................... I07 7 .5 RESULTADOS RELATIVos AOS SERVIÇOS/PRoDUTOS E AOS PRocESSOS ORoANIZACIONAIS .................. I07

GLOssAllo ................................................................................................................. 123

ANEXO 1 .............................................. ..........•......................•.........••.•....•..•••••••••••.... 1%7

ANEXO 2 ...•..••.•••..••••••..••.••.•......•.........•...•..•..••.•..••.••..•••••••.•.....•••.••••••••.•••.••.•••.••••••••. 132

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PERFIl DA

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PERFIL DA EMBRAPA

DescriçAo Básica

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, institufda com fundamento na lei nO 5.851 , de 7 de dezembro de 1972, é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dotada de personalidade jurfdica de direito privado, com patrimônio próprio e autonomia administrativa e financeira.

Compete-lhe, por lei, executar pesquisas e coordenar o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária -SNPA, constitufdo, além da própria, por organizações estaduais de pesquisa agropecuária, universidades e por entidades do setor privado.

Além de um amplo programa de pesquisa e desenvolvimento para o agronegócio brasileiro, a Empresa tem a responsabilidade de transferir aos setores produtivos, as tecnologias que desenvolve, gerando resultados que ajudem a aumentar a produtividade no campo, a reduzir custos , a modernizar os sistemas de produção e a melhorar a qualidade de vida das populações rural e citadina.

A articulação do SNPA conta com uma extensa rede de centros da Embrapa e de Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária (OEPA'.), distribufdos nos mais diversos pontos geográficos do Pais, conforme Figura 1.

Figura 1 - Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária - SNPA

• 09 Centro. NaciOMi. de Temas BMicoe

• '3 c.ntros Neclonoi. de Produto.

• , 5 c.ntros ECOfTegioMi. de ~.. A{jrollot...... ou Agropecu6ria

• 03 Servlçoo Eopecioio

• '6 Orgenizoç6eo E ...... oi. de l'8oquioo Agr-,"o

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A atuação da Embrapa, contudo, vai além das fronteiras nacionais. Em 2001 ela administrou 275 acordos de cooperação técnica com instituições de 56 países. Essa parceria envolveu repasse de tecnologias, consultorias, financiamento de projetos, intercãmbio de informações, desenvolvimento de pesquisas conjuntas e atuação coletiva em áreas estratégicas .

Para alcançar a posição de ser uma das ma iores instituições de pesquisa do mundo tropical , a Embrapa investiu sobretudo no treinamento de seus recursos humanos. Com base em dados de dezembro de 2001 , 1.018 de seus

2.104 pesquisadores têm doutorado, 1.019 têm mestrado e 67 são bacharéis. Ao todo são 8.421 empregados.

Destes, 7.590 encontram-se nas 40 Unidades Descentralizadas, que atendem às demandas de pesquisa em todo o território nacional. 297 foram cedidos às instituições estaduais de pesquisa e aos órgãos federais e 534 empregados estão lotados nas Unidades Centrais.

A Figura 2 apresenta a rede de pesquisadores da Embrapa, no exterior, que envolve já mais de 100 pesquisadores .

Figura 2 - Rede de Pesquisadores da Embrapa no Exterior

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Como parte de sua infra­estrutura, a Empresa dispõe de uma área de 95:000 hs de terras. Nestas propriedades estão inclufdos 756.388 m2 de prédios (479.096 m2 de apoio à administração, salas de pesquisadores e bibliotecas, 209.777 m2 de laboratórios; 34.845 m2 'de casas de vegetação e 32.670 m'2 de teladosl . Também conta com o patrimônio de 181.386 bens móveis e imóveis , além de 21.016 animais.

Principais Produtos e lou Serviços

Cultivar gerada/recomendada:

• Estirpe • Insumo agropecuário • Máquinas, equipamentos e

instalações • Metodologia cientffica • Monitoramento/zoneamento • Prática/processo agropecuário • Processo agroindustrial • Raça/tipo • Software.

Além disso a Embrapa desenvolve atividades de transferênCia de tecnologia por meio de: • Curso oferecido • Folder produzido • Organização de eventos • Matéria .jornalfstica • Vfdeo produzido • Unidades Demonstrativas e de

Observação • Palestras • Dias de Campo.

9

Os resultados de suas pesquisas são diwlgados tanto na comunidade cientffica. como para as agêngias públicas e privadas da ATER através dos seguintes meios: • Artigos, anais, congresso/nota técnica • Artigos em periódicos indexados • Capftulo em livro técnico-cientffico • Orientação, teses, pós-graduação • Resumo em anais, congresso • Artigos de diwlgação na mfdia • Boletim de pesquisa • Circular técnica • Comunicado técnico/recomendações técnicas • Organização/edição de livros • Série documentos (periódicos!.

Necessidades dos Cnentes

As necessidades dos clientes da Embrapa, que de uma forma geral envolvem a competitividade do agroneg6cio brasileiro; a sustentabilidade econômica e ambiental; a redução dos desequilfbrios sociais e econômicos e a saúde; a qualidade de vida, nutrição e segurança alimentar da população, se alinham com aquelas provenientes da Cúpula Mundial de Alimentação, que preconiza a segurança alimentar em nfvel individual, familiar, nacional, regional e mundial.

Em outras palavras, essas demandas, provenientes dos clientes/usuários, Icidadlios, donas de casa, produtores rurais, ONGs. pesquisadores de instituições de ensino e de pesquisa. órglios de Governo, de fomento e de extensão, entre outros!. envolvem as solicitações por tecnologias,

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produtos e serviços nas áreas de ciências agronômicas, veterinárias, da sociologia e economia rural, além daquelas relacionadas com a agroindústria, estendendo-se ainda às ciências florestais e do meio ambiente e, em cooperação com as entidades próprias, a assuntos de pesca, de meteorologia e outros compreendidos nas áreas de atuação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA.

Relacionamento com Fomecedores

Para facilitar o relacionamento com os seus fornecedores, a Embrapa faz uso do Sistema Integrado de Cadastramento de Fornecedores da Administração Pública Federal Sicap, que reúne, aproximadamente, 1 50.000 fornecedores, e utiliza, anualmente, até 10% deste montante.

Como instituição de pesquisa cientrfica na área de ciências agrárias, os principais insumos da Embrapa são livros, periódicos e outros meios de informação cientrfica, agroqurmicos, reagentes, equipamentos e materiais de laboratório, de campo e de casa de vegetação, bem como serviços especiais de manutenção.

Seus fornecedores, distriburdos em todo o território nacional, podem ser agrupados da seguinte forma:

• Serviços:

Informática, vigilancia/segurança; limpeza, conservação e manutenção etc.;

10

• Bens:

1 . Material permanente: equipamentos e méquinas, verculos, implementos agrlcolas, mobiliário, etc.

2. Material de consumo: de escritório, insumos agropecuários, etc.

Aspectos Relevant ••

Um dos aspectos mais relevantes trata-se da Lei de Proteção de Cultivares, que vem proporcionando a instalaçlo de empresas competidoras com a Embrapa no Brasil, bem como promovendo a fusio de outras e mesmo a aquisição de empresas nacionais atuantes no agroneg6cio, por empresas estrangeiras.

No que se refere ao debate sobre a produção de transgênicos no Brasil, a Embrapa continua com as pesquisas, na busca de novos produtos transgênicos, no sentido de firmar-se como uma balizadora no assunto, mas observando 11

polltica governamental quanto • biosegurança. Nesta área atua também na avaliação tanto de seus produtos como de seus concorrentes no mercado, na análise dos impactos sobre o consumo humano bem como sobre o meio ambiente, e na raalizeçlo de análises econômicas comparativas desta altemativa tecnológica com releçio .. tradicionais.

A estrutura organizacional da Embrapa é apresentada na Figura 3.

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Figura 3 - Organograma da Embrapa 2001

r C..-.o de AdmIniInçIo AUO I

I Dlrotol1ol Exec~. - • I Dtrotor-Po.-nt. ---

H GPR I ~

I I I I I r ACS 1 r AJU 1 [ASP l I SEA I I SPRI I I SSE I I SCI I I OAF 1 ~ F--@D ~ ~ ~ ---@!] ~ ~ ~ f--gJ !---@D ---@'!J ~

CRI' L.@b ~ ~ --@i[] ~ L.@jD I

IDtrot~_ I Dlrot~.alvo I DIretor E.oc.alvo I 00_

I I

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Histórico da Qualidade

o primeiro Plano Diretor da Embrapa (1988/92) objetivou modernizar sua gerência. Em 1993, iniciava-se dentro da Empresa um programa de melhoria da qualidade num enfoque de Qualidade Total.

o segundo Plano Diretor (1994/98) envolveu as análises dos cenários nacional e internacional, com a identificação das ameaças e oportunidades, dos pontos fracos e fortes e a redefinição da missão e dos objetivos da Empresa. Isto culminou com o estabelecimento das diretrizes e ações estratégicas e revisão do Sistema Embrapa de Planejamento (SEP).

Em 1995, a alta direção iniciou a implementação de Projetos Estratégicos com vistas a estruturar e dar consistência ao seu modelo gerencial, orientado para o atendimento ao cliente. Desde então a Embrapa vem experimentando um avanço em direção à excelência no desempenho organizacional.

Em 1997, a Diretoria Executiva definiu sua poUtica global de administração composta por três politicas: Pesquisa e Desenvolvimento, Negócios para Transferência de Tecnológia e Comunicação Empresarial. Neste mesmo ano, a Empresa aderiu ao Programa de Qualidade no Serviço Público.

12

Ainda em 1997, os estatutos da Embrapa foram reformulados, com a instituição do Conselho de Administração como órgão máximo decisório, contando, entre os seus membros, com a participação do setor privado. Cabe ti Diretoria Executiva implementar as macropolfticas estabelecidas pelo Conselho.

o terceiro Plano Diretor da Embrapa - 111 PDE, surgiu em consonancia com as diretrizes governamentais, para atender a necessidade de orientar estrategicamente a Empresa no quinqüênio 1999/2003. O processo utilizado consistiu no realinhamento estratégico, que pressupõe e incorpora os exercfcios anteriores de planejamento e contém o conjunto de premissas, componentes e mecanismos básicos de articulação das ações da Embrapa, que asseguram o cumprimento de sua missão e objetivos.

Para possibilitar a execução e gerenciamento dos direcionamentos estratégicos, bem como fornecer os indicadores de desempenho da Instituição, foi implementado o Modelo de Gestão Estratégica -MGE, baseado no método de MBalanced Scorecard M - BSC.

Em 2000 e em 2001, o Relatório de Gestão foi realizado no formato estabelecido pelo Programa da Qualidade no Serviço Público.

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$'-~"O DA OI 1A" 1 , Liderança

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1.- LIDERANÇA

A liderança, na vlsao sistêmica, é o elemento promotor da gestão pública empreendedora·, responsável pelas estratégias e planos, com foco no cliente e pela direção e estImulo dos empregados para a melhoria dos processos e resultados institucionais, em conformidade com as informações e com os recursos disponlveis.

1 .1 Sistema de Liderança

Na Embrapa, a alta liderança é constitulda pelo Conselho de Administração, órgão de deliberação superior, e pela Diretoria Executiva.

o Conselho de Administração tem a função de canalizar para a Embrapa as visões da sociedade quanto ao seu papel institucional, ajudando a Empresa a definir suas macropolfticas e a negociar os meios para implementá-Ias. Também organiza, controla e avalia as atividades da Embrapa, sendo presidido pelo Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, senhor Márcio Fortes de Almeida e pelo senhor Alberto Duque Ponugal, Diretor-Presidente da Embrapa e Vice-Presidente do Conselho.

Quanto aos demais membros do Conselho, o Senhor Dietrich Gerhard Ouast é consultor em Ciência e Tecnologia de Alimentos; o senhor José Honório Accarini é Coordenador Geral de Recursos

• Vide GlossIirio.

14

Hldricos e Agricultura, na Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; o senhor Urbano Campos Ribeiral é presidente da Agroceres S/A e o senhor Sérgio Fausto é assessor do Secretário Executivo do Ministério da Fazenda.

Nas reuniões do Conselho de Administração slio debatides e definidas diretrizes e polfticas de atuação, notadamente no que 58

refere ao realinhamento do planejamento estratégico, a partir de estudos internos e do conteúdo do 111 PDE. Dentre as sua. resoluções destaca-se a instituiçlo de Comitês Assessores Externos nas Unidades Descentralizada., destinados, a exemplo do próprio Conselho, à promoção da interface da Empresa com os diferentes segmentos da sociedade, interessados em seus serviços.

A Diretoria Executiva, por seu turno, busca o envolvimento de todos os empregados em prol do alto desempenho da organizaçAo e estimula a colaboração e o compromisso com relaçAo ao atingimento dos objetivos e metas institucionais. É constiturda pelo Diretor-Presidente, senhor Alberto Duque Portugal e pelos Diretores Executivos, senhores JOM Roberto Rodrigues Peres, Dante Daniel Giacomelli Scolari e Bonlf.cio Hideyuki Nakasu.

Junto Centrais, a

às suas Diretoria

Unidades Executiva

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realiza o planejamento. a coordenação e o controle das atividades compreendidas nos objetivos da Empresa. incluindo a formulação das respectivas polfticas técnico-administrativas.

funções de programação e conceme as Embrapa.

coordenação. execução. no que atividades-fim da

A dinâmica do sistema de liderança. com um intenso fluxo de comunicação da direção para os nrveis operacionais. e vice-versa. é evidenciada pelo grande número de reuniões . conforme Tabela ,.,.,.

Às Unidades Oescentr8lizadas cabe o desempenho. conforme o caso e as respectivas áreas de atuação. das

a . . - In mica o IS ema T bela 1 1 1 O' â ' d S' t d Lid e erança a m d E b rapa ~

'- -~.~or:' ..... ~ -' . v_' ,

~ Pric:Ipantes Objdvo FI ,a ••

c,g Analisar e aprovar ass ..... tos relativos ao

o~

"'I.> ativo permanente. recursos humanos. (bimesll .. 1

o f! Todos os membros do procBSSOS de compras e contrataçlies. ~-'5 .!! Conselho • Chefia da e serviços de terceiros.

ExtrIonIin6ria CJ') .ç Auditoria e Secretário Geral Analisar assuntos ligados • c: E (atarocli"*"O de o",

administraçlo da Empresa em ca"ter u« dernanclal emeraencial.

.. lO lO Discusslo de assuntos gerenciais •

"C "C C. Chefes das Unidades: técnicos e administrativos; -I!!" Descentralizadas e Centrais. Nivelamento e intercAmbio de s.m.t ... co_.ã ~ 4Il E e Diretoria Executiva informaçlies e diso 'SSOes pró·ativas c:Jó w

Implantaçlo da Agencia de P&D

OI", li! .. lO Discusslo de assuntos gerenciais e .2"'II! CC !l Chefes das Unidades - .. ' informativos de nivelamento. e el!!i ·!I-l! Centrais. SCT. SNT e - lO li o intercimbio Marr7';' .!! "i 'C:: .- Diretoria Executiva e cinco .!;~ ·cillif Transmitir orientaçlies da Diretoria EU::lu~a:: representantes regionais -eCD g. Executiva «'" a::

.... . ;: .2 Diretor·Presidente e Deliberar sobre assuntos e decislies da 0- s.m.n.is 5"

.!: !il membros da Diretoria Diretoria Executiva. a " w

CTIe : OI 0rdin6riM-

C~.r Todos os membros Analisar e aprovar preliminarmerot8 OI (t""-'.I

= .!~ indicados e eleitos internos anteprojetos Quanto ao atendimento da Ext~-

o:: .. dos CTIs e chefe de P&D;

misdo da Unidade 8 da dlWTl8llda da (por derMndel. ~ .ç CD clientela. CTl'a : ,,~!? todos os membros internos ~°ti Analisar técnica 8 orçamentariamente OI 0rdin6ria -Of! e externos do CTPs - projetos e subprojetos das Unidades. (~.

" .. ~-(por derMndel .

o ~ • Definir as macro poIIticas. propor

il~Z alncaçlo de recursos. analisar 8 avaliar

~Jjl5 Quatro membros natos; a execuçlo do POE 8 evalillr .. ~ Quatorze membros com da Empresa Quanto 6s metes ~ ... T.itr_b. mandato e alcançadas.

15

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Continuação Tab." 1.1.1 - DinAmica do Sistema de Liderança da Embrapa

ReunI6ea

o ~--lO .. U .... c .-ou.

U

lO >

Um membro representante do Tesouro Nacional e dois representantes do MAPA

DTI, SCT, DPD, CNPTlA, CNPUV, CNPF, CNPDIA, CNPMS, Presidente da

Embrapa e dois membros da Diretoria Executiva

Objedlr'O

Acompanhar e fiscalizar, opinar e analisar os etos de gestão da Empresa.

Auxiliar a Diretoria Executiva na tomada de decisões em relação •

informação e inform6tica.

Menslis

Bimestrlil

·ii ~ ::; a: Chefe DRM e Debater assuntos administrativos e .!!! c .5 o coordenadores do MGE. estratégicos. Semenlil E'" ~

~ .. o .".. . oC~ .... a: -Ec :::J lO uc

Oi ::;

E .. go Cc> ... -E ~ lO OI c" •• .::

o .,." ."., ~"i~ E;gc o lO U:::J

O

OI OI .~ "i S." =t;"tJ= :::J lO

« à

Todo o pessoal ligado • 6rea de compras (Sede e UDsl.

Pessoal lotado no DRM (Sede) e no SPM, SMV e chefia administrativa das

UDs.

Empregados das UDs lotados nas 6reas coordenadas pelo DRM.

Chefia, coordenadores e empregados do DRM.

Chefia e coordenadores do DRM.

Chefia e coordenadores do DRM.

Reciclagem de conhecimentos e legislaçio.

Apresentação e discussão de normas e melhoria da

operacionalização.

Melhorar o desempenho na execução das atividades

Anuail

Anuais

Por demanda dea Uds

Melhorar os serviços prestados pelo Trimestrlil DRM.

Buscar alternativas pare a melhoria Sen.atrlia da execução das atividades coordenadas pelo DRM.

Treinar os empregados dea UDI Por cIem8nde lotados nas 'reas coordenedea pelo DRM. Emissão de novas leis, decretos, normas, instrução de serviços, etc ..

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Dentre os projetos gerenciais implantados pela alta administração figura o Sistema de Sucessão Gerencial SSG. A grande inovação deste projeto baseou-se no fato da seleção para o cargo de Chefe-Geral dos centros de pesquisa da Embrapa ser aberta a candidatos provenientes de outras instltulçoes públicas ou privadas, permitindo maior participação da sociedade, induzindo maior competência técnica e gerencial, reduzindo a influência do corporativismo, interferências

eliminando polfticas

as e

aumentando o comprometimento dos chefes e empregados com os objetivos e metas da Organização.

Buscar antever para melhor planejar o desenvolvimento econômico em beneffcio da sociedade, sem prejudicar o meio ambiente, é sem dúvida uma postura

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Apesar das vantagens, a prática tem demonstrado que o método requer ainda ajustes, visando o seu aprimoramento.

A partir da análise do ambiente extemo da Embrapa, aliada à ampla consulta aos diversos segmentos do setor produtivo, aos órgãos de extensão e às tendências mundiais conduzida com a participação de todo o quadro técnico da Empresa, a alta administração reconheceu a necessidade de ajustar a ação da Embrapa, de modo a atender as demandas da sociedade, o que levou a redefinir sua missão.

que se coaduna perfeitamente com o arrojo da criação desta Empresa. Apoiada nessàs premissas a Embrapa definiu sua visão de futuro :

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Ser uma empresa de nlfer6ncia no Brasil e no exlerior, rvconhec::ida pela: •. ",- . '~~"";!: ~ :.~.'. ~,.'

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Para a consolidação do realinhamento estratégico, alguns dos valores pertencentes li cultura da Embrapa têm papel preponderante e vêm sendo enfatizados:

• Criatividade;

• Eficiéncia e eficácia;

• Parceria;

• Perspectiva global;

• Rigor cientifico;

• Trabalho em equipe

• Foco no cliente;

• Liderança;

• Ética;

• Estratégia;

No sentido de internalizar a nova missão, a visão de futuro e

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, ' ........ ~

garantir o estabelecimento dos valores organizacionais e das orientações estratégicas da Empresa entre os empregados, a Diretoria Executiva da Embrapa atua pessoalmente por meio de reuniões semestrais com as chefias de todas as Unidades, de reuniões especiais, por meio de teleconferências e de reuniões mensais com as chefias de Unidades Centrais e representantes regionais, mantendo com eles contatos sistemáticos, inclusive na forma de café da manhã,

A busca de novas oportunidades de negócios pela alta direção é realizada por meio de contatos com instituições e autoridades em nlveis internacional e nacional. No caso nacional os contatos envolvem as esferas federal, estadual e municipal, contando também com o apoio dos três serviços especiais da Empresa: Embrapa Informação Tecnológica " SCT, Embrapa Transferência de

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Tecnologia - SNT e Embrapa Café - Serviço de Apoio ao Programa de Café (SAPC) .

Para o comprometimento e o estimulo aos empregados. com relação aos objetivos globais da Empresa e o foco no cliente. a Diretoria Executiva exige que as metas de desempenho e de melhoria para a organização. definidas nos Planos Diretores e no PAT de cada Unidade operacional. sejam desdobradas na forma de programas, projetos e subprojetos de pesquisa. Estes. somente após a sua discussão e aprovação nos Comitês Técnicos Internos (CTls). nos Comissões Técnicas de Progamas (CTPs) e no Comitê Técnico da Sede (CTS). recebem a sua dotação anual.

A existência destes comitês e comissões estimula os pesquisadores a gerar novas idéias. buscar inovações e melhorias constantes. Assegura a qualidade cientlfica dos trabalhos desenvolvidos e a relação destes com a busca de solução para os problemas da sociedade brasileira. uma vez que esses atributos são determinantes para a aprovação de seus projetos ou subprojetos por aqueles comitês.

No que diz respeito ao restante do Sistema de Liderança da Embrapa. o mesmo resulta da atuação direta do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva. sendo constituldo para atender as funções gerenciais formalmente especificadas no Organograma da Empresa: chefias de Assessorias. de Secretarias, de

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Departamentos. de Unidades Descentralizadas e de Coordenadorias. abarcando. ainda. lideres de projetos e de Objetivos Estratégicos. Os últimos resultaram da adoçio . do MGE. quando a Empresa começou a investir na identificaçAo destas novas lideranças. que se manifestam de forma mais espontAnea. em funçio do perfil básico previsto para estes gerentes: capacidade de organizaçAo de pessoas e atividades (processos e rndtodos). visio geral da Empresa e seus negócios. capaCidade de trabalho em equipe. criatividade e inovaçlo.

Outra importante inovaçlo vem sendo desenvolvida no Departamento de Organizaçlo e Desenvolvimento - 000. com a implantaçAo da gastA0 por processos. conforme definido do 111 PDE. Os gerentes selecionados estão gerindo o Departamento na forma de colegiado. Esse rndtodo vem sendo também adotado por algumas Unidades Descentralizadas. como por exemplo. a Embrapa Milho e Sorgo e a Embrapa Agroindústria de Alimentos, as quais vêm servindo de paradigma para novas formas de identificaçlo e de desenvolvimento de lideranças.

Na ausência de uma carreira gerencial na Embrapa, as habilidades destas lideranças formais vêm sendo desenvolvidas por meio de treinamentos especlficos, envolvendo urna m6dia de 500 gerentes treinados por ano, nos últimos dois anos. E, para auxiliar no monitoramento das habilidades de liderança, a Diretoria Executiva implantou projetos

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gerenciais como o Sistema de Avaliação e Premiação por Resultados - SAPRE e o Sistema de Sucessão Gerencial - SSG .

A avaliação das práticas do Sistema de Liderança é realizada por meio de reuniões da Diretoria Executiva com as chefias de UDs e UCs, onde são discutidas as ações da própria Diretoria . Essas ações são também avaliadas de forma indireta pelo Conselho de Administração da Empresa, que emite recomendações para a sua melhoria. Um exemplo de melhoria introduzida por meio dessas avaliações foi a adoção de um novo instrumento de comunicação EmbrapaSat Itele e vídeo-conferências) , que entrou em funcionamento, em caráter experimental, a partir de 1997, e definitivo, em 1999, sendo, inclusive, usado na divulgação do modelo do PQGF e de instruções e coletas de dados para a elaboração dos Relatórios de Gestão da Embrapa e de suas Unidades.

A avaliação do Sistema de Liderança é também realizado por meio dos resultados de desempenho das Unidades operacionais. Um exemplo dessa avaliação indireta é o atingimento do conjunto de metas da Embrapa, envolvendo os resultados das UDs e UCs. Mais recentemente, a avaliação da liderança é realizada indiretamente pela clientela da Embrapa, por meio da avaliação de sua Imagem Institucional e do grau de satisfação dos clientes.

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1.2 Responsabilidade Pública e Cidadania

Um dos valores pertencentes à cultura da Embrapa é a ética, conforme relatado no Item 1.1. A consolidação em um código, que se encontra em elaboração, das práticas éticas adotadas pela Embrapa, desde a sua criação, possibilitará a ampliação da promoção desse valor.

A constatação da degradação acelerada dos recursos naturais, em muitos lugares, e a necessidade imperiosa da reversão deste processo, em nível de propriedades rurais, levou a Embrapa a explicitar em sua missão, o seu compromisso social e com a preservação ambiental, promovendo, dessa forma, a responsabilidade pública de seus empregados e de seus pesquisadores, em particular.

Todas as Unidades operacionais da Empresa vêm sendo, desta forma, estimuladas à realização de ações públicas e de cidadania. Como um dos resultados dessa orientação, em 2001, a Unidade da Embrapa de Colombro/PR, reuniu cerca de 3.000 pessoas entre estudantes, professores, funcionários e comunidade em geral, para participarem do PREÁ - Programa de Educação Ambiental da Embrapa Florestas. Os participantes visitaram trilhas ecológicas e aprenderam mais sobre o meio ambiente. O programa conta com uma linha pedagógica especrflCa, além de materiais educativos. A equipe do PREÁ também participou de diversas feiras, exposições e

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palestras. Cerca de 100 mil pessoas aprenderam mais sobre a importência do meio ambiente por meio de mostras monitoradas sobre formação, estudo, degradação e proteção de solos e florestas, realizadas com os materiais Pedokit e Flokit.

Por meio de consultorias, diagnósticos e plantios a equipe do PREÁ desenvolve com as comunidades o senso critico e a capacitação para a melhoria da qualidade de vida. Os próprios moradores, estudantes, professores enfim, toda a comunidade passam a ser protagonistas da recuperação ambiental de seu espaço.

A Embrapa Floresta vem também participando ativamente da formulação de politicas públicas. Em articulação com vários ministérios, a Empresa participou de todas as reuniões do CONAMA para discussão de questões relativas ao Código Florestal Brasileiro, na Mata Atlêntica, Área de Preservação Permanente, entre outros temas. Além desta participação, técnicos da Embrapa Florestas assessoraram empresários, politicos e outros tomadores de decisão sobre a base técnica de cada tema discutido, contribuindo, dessa maneira, para a qualidade das discussões e decisões.

o caráter social da Empresa foi também destacado claramente nos seus objetivos globais, particularmente naquele relacionado com a promoção da saúde e à melhoria do nlvel nutricional e da qualidade de vida da população.

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Neste contexto a Embrapa criou e vem interagindo formalmente com a sociedade brasileira, por intermédio dos seus Conselhos de AdministraçAo e Fiscal e pelos seus Comitês: Assessor da Empresa-CAN, e das Unidades Descentralizadas - CAEs, acatando as decisões e acolhendo as manifestações destes colegiados. Além desses, o cidadlo brasileiro dispõe, ainda, de muitos outros caminhos para exercitar a sua participação na Emprasa. Dois desses outros acessos 510 constituidos pela Ouvidoria e pelas Comissões Técnicas de Programas, abrangendo, desta forma, todas as ações da Embrapa.

Esse conjunto de intrumentos assegura uma participaçlo inquestionável da sociedade nos destinos da Empresa e constitui um poderoso sistema de controle das ações que ela realiza.

A Embrapa preocupa-se, ainda, em orientar e estimular a sociedade a controlar seus resultados. Nesse mister ela vem trabalhando na conscientizaçio, principalmente do público jovem, quanto à importência dos conceitos de conservação ambiental, agricultura ecológica e qualidade alimentar. A concretização deae objetivo é suprida, de urna forma geral, mediante a realizacio de eventos conhecidos pelo nome de Embrapa Portas Abertas. quando todos os centros da Empresa recebem escolas 'para visitaçlo. Aa visitas sio acompanhadas por instrutores que enfatizam os diversos aspectos do uso da terra. de acordo com o conceito da

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referência ao quadro da agricultura familiar .

o fato do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária, da Embrapa, em particular, possuir uma das maiores redes de bancos de germoplasma do mundo, destaca o seu caráter de empresa cidadã. São 163 bancos ativos, instalados em centros de pesquisa e em Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária de todo o Pars, reunindo, no mrnimo, 152 gêneros e 221 espécies vegetais e animais, incluindo domésticos e silvestres, e de microrganismos. Este material é usado em pesquisas e em manejos de recursos genéticos, conciliando os esforços de conservação da biodiversidade com o desenvolvi­mento agrrcola sustentável •.

A Embrapa antecipa-se às questões SOCiaiS, legais e/ou ambientais, buscando minimizar os riscos de sua atuação, por meio dos seguintes mecanismos:

• Criação de um Centro Nacional de Pesquisa sobre Meio Ambiente, que interage, em questões de preservação da natureza, com o Ministério do Meio Ambiente e demais UDs, prestando-Ihes assessoramento. As práticas de preservação de impactos ambientais vem também sendo exigidas das Unidades operacionais, por intermédio do Sistema de Avaliação das Unidades.

• Adoção de um ciclo de desenvolvimento de produtos, consubstanciado na polftica de P&D que compreende:

• Vide G10sári0

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aI Diag6stico das demandas junto à clientela e sua priorizaçio.

bl Elaboração de projetos para satisfazer as demandas prioritárias.

cl Execução dos projetos de pesquisa até a obtenção de protÓtipos, os quais 510 testados em nrvel da clientela.

dI Produto transferido para atender as demandas iniciais levantadas.

• Existência de uma Consultoria Jurrdica, para prevenir questões legais de toda ordem.

No caso especrtico das questões ambientais, a Embrapa desenvolveu linhas de pesquisa orientadas para a minimizaçAo do uso de insumos e da emissão de gases poluentes pela agricultura; aumento do sequestro de gás carbônico (C021 e recuperação de áreas degradadas por ações antr6picas, em conson&ncia com os preceitos da ECO-92, da Convenção da Biodiversidade e das Normas da ISO 14000, cabendo destacar-se um conjunto de soluções tecnológicas geradas pela Empresa:

aI Uso do Baculovirus IInticllrsia, no controle biol6gico da lagarta desfolhadora da soja que já atingiu 1.4 milhões de hectares/ano, evitando com isto a aplicação de inseticidas no controle de tal praga;

bl O controle biológico do pulgAo do trigo é um outro resultado da Embrapa, pois a adoçA0 desta tecnologia, no Rio Grande do Sul, reduziu o uso de agrot6xicos a

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sustentabilidade. Em alguns centros, trilhas são providas com a identificação das eSpécies nativas mais importantes. Esta programação geralmente contempla palestras e filmes educativos.

o -Projeto Saúde Brasil -Evento chegou atendeu

Leite-, Que neste ano ~ a sua Quinta edição, cerca de 6 mil alunos de

primeiro grau . As crianças recebem orientação e explicações sobre as etapas da produção de leite e sobre as Qualidades nutritivas deste alimento. Os alunos têm a oportunidade de ver a ordenha mecAnica higiênica, e sem nenhum contato manual, bem como brincar com bezerros e observar a alimentação dos animais. Experiências como esta vêm sendo multiplicadas pelas Unidades Descentralizadas.

Dentre os eventos realizados com os servidores para o exercfcio da cidadania, a Embrapa vem participando, sistematicamente, de vários tipos de desenvolvimento social: Comitê de Combate à Fome e à Miséria, campanhas institucionais em auxnio à comunidade, coordenadas pela Associação dos Empregados da Embrapa - AEE, e, promoção de concursos de redação e desenho.

Todas as ações de cidadania da Empresa, são disponibilizados no seu relatório anual intitulado -Balanço Social-, Que contém as principais ações de interesse social, nos campos da agricultura familiar, reforma agrária, apoio às comunidades lindfgenas e assentamentos), segurança

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alimentar, meio ambiente e educação ambiental, educação e formação profissional externas, educação e formação profissional internas, bem-estar, segurança e medicina do trabalho.

O Balanço Social da Embrapa traz ainda uma seção onde é demonstrado o impacto das principais tecnologias desenvolvidas e transferidas à sociedade. Em 2001 o lucro social da Embrapa, estimado através de metodologias de avaliação reconhecidas internacionalmente, foi de R$ 7,7 bilhões, mentendo-se no mesmo nfvel do ano anterior.

A necessidade de gerenciar o impacto da sua atuação e de melhorar o seu conhecimento sobre as suas interações com a sociedade e com a natureza ffsica de regiões especIficas, levou a Embrapa a desenvolver trabalhos em éreas geográficas bem definidas, como em bacias hidrogréficas e em municlpios. Atualmente, a Embrapa vem monitorando mais de 100 sub­bacias hidrográficas, no Nordeste, de forma a prevenir problemas de contaminação e salinização de recursos hfdricos. Além disso, a Empresa disponibiliza tecnologias de recuperação da Qualidade das águas e organiza bancos de dados para programas de manejo de solo, água e culturas. No caso do Projeto SilvAnia, por exemplo, a Embrapa busca, além do reconhecimento dos recursos naturais deste municrpio goiano, identificar os usuérios e organizá-Ios para reverter o processo de insustentabilidade em curso, principalmente com

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menos de 5% da área cultivada. evitando que mais de 860 mil litros de inseticidas fossem usados;

cl Uso generalizado de nitrogênio biológico na soja. uma tecnologia Embrapa que tem gerado importante economia de divisas: cerca de 3.5 bilhões de reais anuais. pela não importação de fertilizantes nitrogenados para esta cultura. Nesta mesma linha. a Embrapa é pioneira no mundo. na fixação biológica de nitrogênio. em cana-de-açúcar. As cultivares mais promissoras podem produzir até 180 t/ha - três vezes a média nacional - em solos de baixrssima fertilidade e sem adubação nitrogenada.

dI No sistema de plantio direto. em que houve uma significativa participação da Embrapa. com o aporte de tecnologia e na avaliação de seus efeitos. a redução no uso de máquinas e equipamentos propiciou uma economia de óleo diesel correspondente a mais de 17 milhões de barris de petróleo anuais. dado o menor consumo de combustrveis . Além disso. tal sistema proporciona. anualmente. 7.3 vezes menos perda de solo e 3.2 vezes menos perda de água que os sistemas de cultivo tradicionais.

Finalmente. quanto à preservação do patrimOnio da organização. o Sistema de Controle Patrimonial da Embrapa propicia rijo e seguro acompanhamento de todos os 181 .386 bens. de 21.016 semoventes e estoques da Empresa. 123 processos de sindicAncia foram instaurados no decorrer de 2001 .

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o acompanhamento e a intervenção da Assessoria de Auditoria Interna da Embrapa -AUD. nesses processos. contriburram para que 97 fossem conclurdos. no perrodo.

No Ambito dos mecanismos de controle e de prestaçlo de contas. formais e informais. onde são demonstradas as aç6es institucionais e seus resultados. dando cumprimento à programaçlo prevista para o ano de 2001 a AUD atendeu 97 diligências. Estas demandas. em sua maioria. foram originárias do Tribunal de Contas da União -TCU e da Secretaria Federal de Controle - SFC. A Embrapa realizou. ainda. 63 auditorias.

Objetivando adequar-se ts disposições do Decreto N° 3 .691. de 06/09/2000 e da Instruçlo Normativa N° 01. de 06104/2001. da Secretaria Federal de Controle Interno SFC. a Embrap8 promoveu a alteraçlo das finalidades e estrutura organizacional da sua Assessoria de Auditoria Interna - AUD. vinculando-a ao Conselho de Administração da Empresa. e sujeitando-a à orientaçio normativa e supervisão técnica do Sistema Federal de Controle Interno - SFC. do Ministério da Fazenda. Tal decisão está formalizada na Deliberação N° 8. de 06 de junho de 2001. publicada no Boletim de Comunicações Adminstrativas BCA N° 26/01.

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~ Estratégll'. p~

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2.- ESTRATÉGIAS E PLANOS

Desde 1 988 a Embrapa vem introduzindo um processo diferenciado e permanente de formulação de estratégias, de forma a disseminar entre as Unidades Descentralizadas as macrodiretrizes estabelecidas pela Sede, baseado no ·Balanced Scorecard·.

2.1 Formulaçlo das Estratégias

o realinhamento estratégico da Embrapa, para o perfodo 1999-2003, foi condensado no 111 PDE. Os PDEs são elaborados por equipes multidisciplinares. O PDE 111, incorporando as diretrizes do PPA e governamentais, inclusive a Agenda Cientffica do Governo, contou com a participação de trinta

representantes, inclusive as chefias de UDs e UCs para discussão inicial dos grandes temas a considerar, com o suporte metodológico de Consultor da Fundação Dom Cabral. Foi então elaborado um primeiro esboço do PDE, para ampla discussão da Empresa e de seu Conselho de Administração que apresentou sugestões e recomendações, por cerca de seis meses, até ser validado e aprovado formalmente pelo Conselho de Administração.

Os temas estratégicos de que trata o PDE foram desdobrados em 1 9 Objetivos Estratégicos conforme Tabela 2.1.1.

T.bela 2.1.1 - Modelo de Gestão Estratégica da Embrapa

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A Figura 2.1.1 ilustra as interrelações entre os Objetivos Estratégicos .

Figura 2.1.1 Modelo de Gestão Estratégica - Embrapa

Orienllçio pon o mercado

l.aovaçio e Qualidade d.P&D

Estes Objetivos preocupam­se, sobremaneira, com a orientação das ações prioritárias da Empresa , para vencer os novos desafios provocados pelas mudanças que estão ocorrendo nos cenários nacional e mundial.

Tendo como referência os objetivos e as diretrizes do 111 PDE,

27

El.Celê.cã. em Gtstio Institudoaal

R«oIIlIedmeato I.sticllciooll

todas as Unidades da Embrapa elaboraram seus Planos Diretores, visando delinear as estratégias para o período supra-mencionado.

Este realinhamento incorporou as macroorientações do Governo, ajustando toda a programação técnico-administrativa da Empresa ao Plano Plurianual de Investimentos (PPA 2000103).

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conforme estabelecido no Decreto 2.829, de 11/10/1998.

Para assegurar o estabelecimento e comunicação dos novos arranjos institucionais, inclusive das estratégias, bem como o entendimento e a internalização dos valores e diretrizes da Empresa, a Embrapa utiliza importantes instrumentos, dentre os quais, destacam-se:

• Rede de comunicação da Embrapa, via satélite - Embrapa SAT, que facilita a difusão dos sistemas de controles internos (Setor de Informação de Recursos Humanos - SIRH, Sistema de Informação Gerencial-SIGER, Sistema de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação dos Resultados do Trabalho Individual -SAAD-RH, Plano Anual de Trabalho - PAT) e otimiza a comunicação, por meio de teleconferências, as quais representam um canal de comunicação da Diretoria Executiva com os empregados de suas Unidades, na média de uma reunião por mês;

• Encontros gerenciais semestrais da Diretoria Executiva da Empresa com as chefias de todas as Unidades para avaliação de processos, definição de estratégias e estabelecimento/alinhamento de diretrizes e reuniões regionais de chefes de Unidades.

• Reunião mensal com chefes de UCs e representantes regionais de UDs.

• Aplicativo SISPAT - Sistema de Gerenciamento dos Planos Anuais de Trabalho, disponibilizados na

28

intranet às Unidades Centrais e Descentralizadas, que permite o planejamento e o acompanhamento das metas, e a elaboração de relatórios gerenciais, entre outros objetivos;

• Eventos, seminários, workshops para apr~sentação e discussão de novas propostas de trabalho e;

• Manual de Atendimento ao Cliente - cartilha que tem por objetivo divulgar a polrtica de qualidade voltada para o atendimento ao cliente dentro da Empresa. No decorrer de 2001 todos estes instrumentos mereceram a atenção da Empresa e foram aprimorados.

Para considerar as necessidades dos clientes, no processo de planejamento, todas as Unidades operacionais da Embrapa contam com equipes na área de Sócio-Economia.

Essas necessidades slo também contempladas nos subprojetos na área de Recursos Naturais, nos Centros Regionais, bem como por meio de Projetos Estratégicos. Estas linhas de pesquisa, em geral, realizam estudos de campo com base no clima, relevo, solo e vegetaçlo, fazendo, inclusive, o reconhecimento dos principais sistemas de produção em uso pelos produtores rurais, tanto em nfvel de grandes regiões, como de estados. municlpios e até de microbacies hidrográficas. Os Municlpios de SilvAnia/GO, de ParacatuIMG, de Barreiras/BA, de BrasnialOF e, mesmo a micro bacia do c6rrego Taquara, no Distrito Federal, e do

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arroio Pelotas, em Pelotas/RS, são alguns Ejxemplos destas ações interativas que envolvem, numa segunda etapa, a presença de grupos de pesquisadores e de difusores de tecnologia da Embrapa, visando o debate e a solução dos principaiS problemas verificados.

No caso dos Projetos Estratégicos, o sistema espacial de monitoramento do uso das terras, por exemplo, vem combinando novas técnicas, softwares de domrnio público e programas desenvolvidos na Embrapa Monitoramento por Satélite, para disponibilizar, via internet, imagens reais do Brasil. Todos os estados da AmazOnia e do Nordeste já estão ·on line-, com 30 a 60 metros de detalhe, e o resto do Pars será editado em 2002. A iniciativa garante o acesso de qualquer internauta, gratuitamente, a subprodutos de satélites que antes eram de uso exclusivo de pesquisadores ou do Governo, devido ao alto custo e alta demanda de memória eletrOnica para armazenagem dos arquivos.

A coerência entre as estratégias da Embrapa necessidade das interessadas estão

e a partes sendo

verificadas, também, por meio dos 27 Comitês Assessores Externos -CAEs, já instalados em suas Unidades ' Descentralizadas, que contam com representantes tanto das Unidades da Embrapa como da sociedade beneficiária das ações de pesquisa.

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Dentre as informações utilizadas para estruturar o PDE encontram-se as relativas li análise dos desenvolvimentos que vêm ocorrendo em nlvel mundial quanto li pesquisa agropecuária.

Dados recentes mostram que a relação entre os investimentos feitos em pesquisa agropecuária e o PIB agrlcola, calculados para o Brasil, já o colocam hOje em poslçao muito próxima daquela verificada em palses desenvolvidos, como Irlanda, Itália, Portugal e Espanha. Dados estimados por Beintema, Avila e Pardey (2001) mostram que esta relaçio mais do que dobrou entre 1976 e 1996, passando de 0,8 para 1,7%. Esta taxa é bem mais alta que a obtida para outros palsas em desenvolvimento, onde a mesma tem girado em torno de 0,4%, em média.

Por outro lado, estudos desenvolvidos mostram que este esforço da sociedade brasileira em pesquisa agropecuária, principalmente por meio da Embrapa, tem sido compensador, pois em geral, as taxas de retorno dos investimentos em pesquisa agropecuária estimados no Brasil têm apresentado valores acima dos 25-30% já considerados pela literatura econOmica como rentáveis neste setor. Estas taxas alo comparáveis àquelas obtidas em outras regiões do mundo, comforme mostrado na Figura 2.1.2 e apresentada em recente informe do Banco Mundial. Nessa figura vale destacar que as taxas obtidas no Brasil, sio, em média, superiores àquelas estimadas para os centros

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internacionais agropecuária e América Latina.

de pesquisa similares às da

Figura 2 .1 .2 -- Taxa de Retorno de Investimentos em Pesquisa Agropecuária

70

60

50 +-----j

40

30

20

10

Outras informações usadas na formulação das estratégias referem-se à atuação da concorrência , em particular com relação ao arroz e, especialmente ao feijão (ver Itens 7 .1 e 7 .5) .

Considerou-se ainda no planejamento o decréscimo no lançamento de cultivares pela Embrapa, observado nos últimos anos, não está associado a uma menor prioridade da Empresa às atividades de melhoramento genético. Pelo contrário, os investimentos nesta área continuam a ser incrementados nos seus

30

diversos centros de pesquisa . Tal decréscimo é resultante da adoção de critérios mais rigorosos para o lançamento de cultivares no mercado, dada a lei de proteção de cultivares aprovada pelo Governo Federal. Por outro lado, na Empresa foram estabelecidos procedimenos no sentido de que os centros de pesquisa evitem lançar novos produtos no mercado sem estudos prévios (plano de negócios que os justifiquem, especialmente no caso de novas cultivares) .

A Embrapa, como coordenadora do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária, conta,

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ainda, com o Conselho Assessor Nacional, criado em 04/04/1997 para, entre outras atividades, definir as suas macropollticas como instituição e no seu papel de coordenadora do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária - SNPA, bem como propor a alocação de recursos entre os programas de pesquisa.

o Conselho Assessor Nacional é composto por quatro membros natos: o Secretário Executivo do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA; o Presidente da Embrapa, o Presidente da Embrapa da gestão imediatamente anterior e o Chefe da Secretaria de Administração Estratégica - SEA, da Embrapa, e mais quatorze membros com mandato, integrados por representantes de setores e de áreas de pesquisa e desenvolvimento agropecuário.

Esta visão de Pesquisa e Desenvolvimento, com foco no cliente, levou à realização de um realinhamento das ações das Unidades operacionais, considerando as principais transformações do ambiente externo. Os Planos Diretores das Unidades Descentralizadas (PDUs) foram revisados, definindo, desta forma, o rumo futuro dos centros de pesquisa, para o perlodo 2000-2003.

Tais revisões, realizadas com o envolvimento de todos os responsáveis pela formulação das estratégias, levaram a uma avaliação criteriosa dos principais recursos e capacidades internas das

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UDs, nas áreas tecnológica, organizacional e de recursos humanos, flsicos e financeiros, com vistas a potencializar as oportunidades e minimizar as ameaças identificadas pela análise do ambiente externo, em consonancia com a missão, objetivos e valores expressos no '" PDE.

O uso das informações por ocasião da busca de novas oportunidades para a Organização, no planejamento de suas ações, vem sendo incentivada pelas chefias das Unidades Descentralizadas, que têm levado os facilitadores da Embrapa Sede a trabalharem na avaliação de uma nova estrutura organizacional, composta de Unidades de Negócios Tecnológicos UNT's e de Unidades de Pesquisa e Desenvolvimento - UPDs, as quais possuem finalidades especfficas.

Neste particular, os facilitadores da Embrapa vêm aplicando a metodologia matriz de BCG - ·Boston Consulting Group· nas Unidades de Negócios Tecnológicos UNTs, com a finalidade de direcionar os recursos, as competências e habilidades técnicas destas UDs. Esta atividade, realizada por meio de grupos de análise, resultou na publicação de um Relatório de Análise de Portifólio de Unidades da Embrapa, visando oferecer respostas para a elaboraçlo de um Planejamento Estratégico de Mercado que possa moldar e remoldar os negócios e produtos da Empresa com o objetivo de crescimento, sobrevivência,

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reconhecimento, lucro, entre outros. O; conceito de portifólio de negócios deve, portanto, ser entendido como: produtos e serviços que constituem a Unidade Descentralizada.

As práticas relativas à formulação das estratégias são melhoradas por meio do Sistema de Avaliação das Unidades, realizado de forma permanente e pela avaliação de projetos, via CTls, CTS, CTPs e pelo Indice de Oualidade Total - IOT. Salienta-se, como relevante, o Sistema de

Premiação de Processos Melhorados, via SAPRE, que prevê o reconhecimento dos chefes de Unidades, e de suas equipes com melhor desempenho.

Finalmente, para o cumprimento de sua programação, no exerclcio de 2001 , foi autorizada uma dotação orçamentária de R$ 694,3 milhões, dos quais foram executados cerca de 97%, conforme Tabela 2.1.2.

Tabela 2.1.2 • Orçamento Aprovado mais Créditos Recebidos e Executados Natureza de - Exerclcio de 2001

, - Pc fNII -Orçamento da Embrapa

Recebidos eu ...

-Orçamento da Embrapa -Cr6clitos Recebidos

4 - CAPfTAL

-Orçamento da Embrapa

2. 2 - Juros e Encargos da Olvida

OIçwa_to TObII

A 448.288.075 448.288.075

165.677.41a 145.396.459 20.280.959

28.410.964 6.279.849

18.179.829 27.413.920

Para uma exposição mais detalhada; ver o Anexo 1 , que apresenta os valores do orçamento aprovado e executado, segundo os Programas do PPA 2000/03. Os Programas foram destacados em azul e as Ações, em preto. Registra-se o aumento de um Programa finalfstico e de uma Ação

Ea-.do Lei + Cr6cl. Rec. ~

32

~

448.285.949

154.404.238 134.531.816 19.872.422

27.138.572 21 .673.929 5.464.643

16.480.023 26.510.107

100.00

93.20 92.53 97.99

76.29 87.02

90.54 96.70

o.:. "CItdito

1

de P&D, com relação ao executado em 2000.

A avaliação dos processos relativos à formulação das estratégias é uma atividade exercitada continuamente pela Embrapa, de forma a poder acompanhar as transformaç6ea da sociedade e sua velocidade de

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mudança cada vez maior. Essa avaliação foi sistematizada a partir de 1990, quando seminário de gerentes sobre desenvolvimento organizacional e institucional enfatizou essa necessidade de evolução. Nesse ano foi publicado o documento -Cenários para a Pesquisa Agropecuária - Aspectos Teóricos e Aplicação na Embrapa-, resultado de intensa participação dos quadros da Empresa com o suporte da USP. Esse fato se constitui num marco na melhoria do processo de formulação das estratégias, que no I PDE se limitava ao atendimento das finalidades estatutárias. Assim, o 11 PDE, para o perfodo 1994/98, já incorporou essa metodologia. Outra melhoria foi a relativa à missão da Embrapa, que foi ampliada; além disso, o Plano Diretor passou a abranger a Sede e as UDs.

Mais recentemente essas práticas vêm sofrendo nova evolução, como já relatado, de forma a integrá-Ias ao modelo de gestão da Empresa. O 111 PDE já incorpora inovações decorrentes dessa evolução.

2.2 Operaclonalizaçlo das Esb atéglas

Para a operacionalização das estratégias previstas no 111 PDE, a Empresa atualizou o seu sistema de planejamento, definindo uma polftica global de administração, composta por: Pesquisa e Desenvolvimento, Negócios para Transferência de Tecnologia e Comunicação Empresarial.

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Foi, também, necessjrio o estabelecimento de novos instrumentos indutores de integração institucional, na base de novas formas de organizaçlo do planejamento e da gestAo de Ciência e Tecnologia IP&DI. Foram, assim. constitufdos seis Núcleos de Gestão Tecnológica e quatorze Projetos Estratégicos.

Os Núcleos foram denominados de: 1) Sistemas de Plantio Direto; 21 Agricultura de Precisão; 31 Sanidade Animal; 41 Genomas e Organismos Geneticamente Modificados-OMGs; 5) Agronegócios e Mudança Globais; 61 Forrageiras e Pastagens. Os quatro primeiros foram estabelecidos em 2000. destacando-se o de Genomas e Organismos Geneticamente Modificados que vem exercendo o seu papel de articulação e se encontra em fase adiantada de uma rade de pesquisa; os dois últimos foram implementados em 2001 .

Os Projetos Estratégicos silo: Genética GenOmica Funcional -Componente Genoma Vegetal; Genética GenOmica Funcional -Componente Genoma Animal; Apoio à Defesa Agropecu.ia; Programa Carne de Qualidade; Zoneamento Agrfcola; Biossegurança Ambiental e Nutricional; Agricultura Orglnica; Qualidade e CertificaçAo de Produtos; Água: Insumo Esbatdgico e Recurso Natural Finito; Sustentabilidade Ambiental; Manejo Sustentável dos Recursos Floreatais da AmazOnia para fins Madeireiros; Dinâmica de Carbono e Gases de

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Efeito em Agroecossistemas; Agricultura de Precisão; Fortalecimento da Indústria Nacional de Sementes e Mudas.

Os temas priorizados no âmbito dos Projetos Estratégicos transcendem a missão de Unidades e programas isolados, exigindo, para a sua implementação, o desenvolvimento de redes transdisciplinares e multiinstitucionais. Os projetos priorizados estão direcionados à busca de soluções para as principais vulnerabilidades do setor agroindustrial brasileiro, visando o atendimento de objetivos institucionais, de polfticas de Governo, e o estabelecimento de parcerias estratégicas com instituições congêneres, nacionais e internacionais. O principal objetivo é a busca de ação concertada e sinérgica para aumento da oferta de soluções, da produtividade e da visibilidade da Embrapa junto à sociedade.

A integração do modelo de gestão de P&D à estrutura de gestão da Embrapa está em evolução e suas macrofunções são ilustradas na Figura 2.2.1.

A compatibilização das polfticas de Governo com a mobilização em torno dos temas estratégicos, vem, dessa forma, sendo definida por meio de uma Agenda Institucional, que se

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pretende seja um instrumento dinâmico de aferição e sfntese das grandes tendências e demandas por onde deve transitar o desenvolvimento cientrfico-tecnológico do agronegõcio e, portanto, um norteador para o direcionamento do foco de P&D da Empresa.

A execução e gerenciamento dos direcionamentos estratégicos, bem como o fornecimento dos indicadores de desempenho da Instituição, vem sendo operacionalizados, em todas as Unidades Descentralizadas, com o auxnio do Modelo de Gestão Estratégica - MGE, baseado no método de "Balanced Scorecard"­BSC.

O estabelecimento das prioridades, dos planos de ação e alcance de metas, nas Unidades de pesquisa da Empresa, realiza-se por meio do Plano de Gestão da Embrapa. Neste contexto situa-se a Plano de Ação da Embrapa - PAE, elaborado com o apoiO da equipe de gerentes do MGE corporativo. O PAE é composto pelas iniciativas e ações que visam a consecução dos dezenove Objetivos Estratégicos explicitados na Tabela 2.1.1, que são gerenciados pelas UCs e incorporados no Aplicativo PAT 2001 daquelas Unidades.

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Figura 2.2.1 - Sistema Embrapa de GestAo - GastA0 da Programaçêo

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Tabela 2.2.1 - Programas Finalfsticos e Ações da Embrapa. no PPA 2000/03

PrDgrama AçlD PPA - . Desenvolvimento de Metodologies Avançades p •• o Agroneg6cio ;

1. Agricultur. de Precisio Desenvolvimento Tecnol6gico p •• Automeçio de Processos n. Produçio Agropecu6ria; Desenvolvimento de Sistemas de Rastreamento e de Tomada de Decisio para o Agro o.

2 . Agricultura FemiliIII' - PRONAF PeSQuises T ecnol6gicas par. a Agricultur. FernIIiIII'.

3. Águas do Brasil Estudos de Monitoramento das Águas de SuperfIcie • Subterrinea. Pesquisa e Desenvolvimento de Genes p.a a Agricultura e Pecu6ria;

4 . Biotecnologia e Recursos GerMticos - PeSQuisa e Desenvolvimento em Biotecnologi. pera Ganama Segur.nça Alimentar de Ambiental;

Enriquecimento e Conserveçio de Recursol GeMticoI; Carecterizaçio e Avalieçio de Recursos Gen6ticos; Estudos em Biotecnologia para o Agro ;

5. Conserveçio de Solos na Agriculture PeSQuisa e Desenvolvimento em M..-jo e Cons.vaçio de Solo e Água.

6 . Desenvolvimento da Aqüicultura PeSQuisa e Desenvolvimento em Aqüicultur •. PeSQuisa e Desenvolvimento em Fruticultura;

7. Desenvolvimento da Fruticultura Inovaçio Tecnol6gica para a Fruticultura Irrigada no Semi-Árido Nordestino.

8. Aorestar PeSQuisa e Desenvolvimento em Conserveçio. Manejo, Transformeçio e Utilizeçio de FIorestes e Agrofloreates.

9 . Parques do Brail Desenvolvimento de Técnices de M..-jo de Ecossistemes Bresileiros

10. PBQP - Programa Bresileiro da Avaliaçio da Qualidade e Produtividade na Pesquis. Qualidade e Produtividade AllroDecu6ria. 11. Produtividade da Avicultura Pasquisa e Desenvolvimento em Avicultur •. 12. Produtividade da Bovinocultura Pesquisa e Desenvolvimento em Bovinocultura

13. Produtividade da Caprinocultura e da Pesquisa 8 Desenvolvimento em Ceprinocultura; PeSQuisa e Desenvolvimento em Pequenos Animais;

Ovinocultura PeSQuisa e Desenvolvimento em Ovinocultura ..

14. Produtividade da Suinocultura Pasquisa e Desenvolvimento am Suinocultura. 15. Produtividade de Cere" PeSQuisa e Desenvolvimento em Cere". 16. Produtividade de OleeginoSIII Pesquisa e Desenvolvimento em Oleegino .... 17. Produtividade de Olericoles Pesquisa e Desenvolvimento em Olarlcollll. 18. Produtividade do Algodio e de

Pesquisa e Desenvolvimento em CotoniculMa; outra Abras

PeSQuisa e Desenvolvimento em Abrlll Vegetais.

19. Segurança e Qualidade de Alimentos PeSQuisa e Desenvolvimento em Benefici_to, Processamento e Preserveçio dtl Produtos Pecu6rIos;

e Bebidlll PesquiA e Desenvolvimento em Benefici_to, Processamento e Preservacio de Produtos A

Fonte: Embrapa/DPD

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A implantação do Plano Plurianual de Investimentos ( PPA 2000/03 ), por seu turno, vem disciplinando todos os Programas de trabalho e Ações finalfsticas dentro das Diretrizes estabelecidas pelo Governo Federal.

Toda a programação da Embrapa foi, portanto, inclufda no PPA com base nas prioridades de pesquisa constantes nos respectivos Planos Diretores e nas demandas levantadas pelos órgãos de fomento e extensão rural. As metas foram estabelecidas após ampla discussão interna e com os parceiros do SNPA, tendo passado por avaliações de consultores ·ad hoc· e pelo Comitê Técnico Interno, Quanto a sua adequação aos PDUs e à Qualidade técnica. Vide 1.1.

A Embrapa vem participando de 25 Programas (19 finalfsticos e 6 administrativos) e de 46 Ações (31 de P&D e 15 administrativas) do Governo Federal. Cinco dos 19 Programas finalfsticos: Produtividade de Cereais, de Oleaginosas, de Olerlcolas, de Caprinocultura/Ovinocultura e Agricultura de Precisão, têm gerentes procedentes do Quadro de empregados da Embrapa, correlacionando os programas com as Ações do PPA a partir dos Quais foram desdobrados.

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A Tabela 2.2.1 exprime a síntese de tal programação. Destaca­se Que os responsáveis técnicos das Ações previstas nesta tabela são todos da Embrapa.

A programação de Pesquisa e Desenvolvimento, distribulda em 19 Programas e no Projeto de Apoio ao Desenvolvimento de Tecnologia Agropecuária para o Brasil PRODET AB. vem sendo reorientada, com o foco no cliente e com enfoque de . sistemas, trabalho de equipe, proJetos multidisciplinares e otimização de recursos. Três destes Programas agrupam as atividades de disseminação de informações, de fortalecimento dos sistemas estaduais, e de desenvolvimento institucional e de gerenciamento. Os dados de 2001 mostram que a Embrapa, apesar das dificuldades orçamentárias, obteve boa eficiência operacional.

A avaliação dos processos relativos à operacionalizaçlo das estratégias está praticamente integrado ao descrito em 2.1, relativo à sua formulação. Um exemplo de melhoria contInua nos nlveis t6tico e operacional é o aumento progressivo da padronização dos programas das 39 UDs

Além disso, os antes existentas (18) programas estio sendo consolidados em cinco macroprogramas. de forma a aprimorar seu gerenciamento.

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3. Clientes

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3.- CLIENTES

o grande negócio da Embrapa é a informação colocada nas mais diversas formas de conhecimentos. de tecnologias. de produtos e de processos. Trata-se do trabalho de qualificar e organizar a informação. dando a ela conteúdo e forma adequados aos diferentes públicos.

3.1 Conhecimento Mútuo

A Embrapa possui um universo de clientes extremamente amplo. abrangendo desde o cidadão comum a órgãos governamentais em nlvel de Ministério. passando por ONG's e empresas agrlcolas (Ver Perfil classificação dos clientes por grupos) . Isso inclui clientes/parceiros internacionais.

A Empresa. que inicialmente trabalhava ofertando produtos e serviços ao mercado. desde 1990. quando seu planejamento estratégico foi reformulado (Ver 2.1 ). passa a trabalhar fundamentalmente no atendimento da demanda de sua vasta gama de clientes. Para tal. a Embrapa utiliza um grande número de instrumentos/mecanismos/canais para ouvir suas necessidades. expectativas e preferências. como por exemplo:

• Visitas de clientes às UDs. às UCs da Embrapa;

• SAC;

• Reuniões técnicas;

• Congressos. seminários. etc;

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• Pesquisas sobre satisfaçio dos clientes

• Reuniões informais.

Dessa forma é posslvel definir quais as caracterlsticas e atributos dos produtos/serviços. utilizando-se diferentes formas de coleta de informações para diferentes grupos de clientes. Por exemplo: O pequeno agricultor é visitado por pesquisadores de uma UD. enquanto que uma grande empresa agrícola vem à Embrapa solicitar suporte para suas atividades.

O levantamento das demandas dos clientes tem ganho impulso a partir da criação do Conselho de Administração da Embrapa. composto por pessoas experientes e representativas do Governo Federal e da sociedade civil usuária das tecnologias. produtos e serviços produzidos pela Embrapa.

Dentre as medidas do Conselho destaca-se a instituiçio. junto às Unidades Descentralizadas. do Comitê Assessor Externo-CAE. que objetiva promover a interaçlo entre a pesquisa e o mercado. de modo que os programas de trabalho daquelas Unidades reflitam as reais necessidades dos diversos agentes que compõe a clientela da Embrapa.

A partir da Resoluçlo 002/98, 27 CAEs já foram instituldos e estio reunindo-se duas · vezes por ano, ordinariamente e. de forma extraordinária, tantas vezes quantas necessárias. mediante convocaçlo de seu Presidente (Chefe da Unidade),

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ou por maioria simples de seus oito membros: O CAE poderá contar ainda com a participação de convidados, representantes dos diferentes segmentos da cadeia produtiva e da clientela da Unidade.

Graças à instituição junto às Unidades . Descentralizadas, destes Comitês : Assessores Externos -CAEs, que objetivam promover a interação entre a pesquisa agropecuária e o mercado, à atuação das equipes de Sócio­Economia e Recursos Naturais, aos Projetos Estratégicos e às demandas diretas, geralmente procedentes de médios e grandes produtores às Unidades operacionais, os programas de trabalho vêm refletindo, cada vez mais, as reais necessidades dos diversos agentes que compõe a clientela da Embrapa.

Outro grande esforço feito na área de pesquisa e desenvolvimento, diz respeito à prospecção das reais necessidades da sociedade, usando-se instrumentos para identificar claramente aquilo que é problema, e que deve merecer o esforço da pesquisa.: A análise do ambiente externo é uma atividade continua, mas que assume uma importancia maior por ocasião do processo de revisão dos PDUs, envolvendo todas as instituições e setores do negócio agrlcola que, direta ou indiretamente, influenciam as Unidades de Pesquisa elou são por elas influenciados. Consiste na identificação dos atores mais relevantes, definição dos fatores mais crlticos e suas respectivas tendências, para finalmente

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identificar e avaliar oportunidades e ameaças, num contexto de futuro.

Dentre os métodos utilizados para a identificação das expectativas dos clientes, salientamos os estudos de cadeias produtivas e de sistemas ambientais, bem como a realização de seminários, mesas redondas, palestras e conferências onde indivlduos de reconhecida competência apresentam e discutem com o corpo técnico e gerencial das Unidades, suas visões de futuro, analisando fatores crlticos à atuação das Unidades.

O envolvimento de pesquisadores em comitês técnicos, em coordenadorias de órgãos de fomento e, mesmo, em consultorias ad hoc, ao passo que tem contribu(do para a evolução da polftica de fomento desses órgãos, tem mantido a Embrapa atualizada quanto às necessidades deste segmento. Essas informações são utilizadas no processo de revisão dos PDUs e orientam na elaboração de projetos de pesquisa na busca do desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.

A participação do corpo técnico das Unidades da Embrapa em congressos e similares é outra fonte de atualização constante da Empresa com relação às mudanças de cenários, tendências de mercado e demandas da sociedade.

Buscando interagir com a sociedade, mostrar os principais resultados alcançados pela pesquisa agropecuária e como eles estio efetivamente inseridos no cotidiano do consumidor brasileiro e criar oportunidades para que a população

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tenha clara a idéia que investir em tecnologia é a altemativa para o Pars enfrentar a competição acirrada da globalização dos mercados. da economia e das comunicações. a Embrapa coordenou a (I Exposição de Tecnologia Agropecuária - Ciência para a Vida. A referida exposição aconteceu de 1 O a 1 7 de junho de 2000. na Sede da Empresa. a qual foi promovida pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Instituições públicas e privadas participantes da Exposição tiveram no evento espaço para firmarem novas parcerias e oportunidades de negócio. Em 30 mil metros quadrados de área total. cerca de cem instituições expositoras mostraram seu trabalho a um público formado pelos mais diversos segmentos da sociedade.

o conhecimento das demandas dos clientes apóia-se. também. nas avaliações das reclamações dos usuários. transcritas nos relatórios das atividades de difusão e de satisfação dos clientes. Neste ambito. em 2000. a Embrapa contratou uma pesquisa para avaliar o nlvel de conhecimento e a imagem da Empresa junto aos seus principais públicos de interesse e li sociedade em geral. O seu principal produto foi o fndice de Percepção de Imagem. Nos relatórios. concluldos em 2001. foram combinados cinco componentes de imagem: conhecimento com contacto indireto. contexto institucional público. temas associados li Embrapa. atributos de avaliação - opiniões e satisfação. definidos como critério para a

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mensuração e monitoramento da imagem institucional. Eles foram combinados para resultar em um UnlCO indicador-slntese que correspondesse li imagem da Empresa. em 2001 .

A questão da transferência de tecnologia. contudo. sempre foi uma grande preocupaçlo da Embrapa. no sentido de ter a informaçlo organizada e agilizada para alcançar um número cada vez maior de produtores. no momento oportuno e com baixo custo.

Entre as finalidades das UDs. consta em suas estruturas. a atuaçlo como unidade de negócios para a transferência de tecnologias. produtos e serviços próprios ou em parceria com outras organizações.

Com base nos mecanismos mais comuns de difusão. corno a participação em eventos. incluindo Exposições e Feiras. a promoção de dias de campo. de palestras. de cursos. de unidades demonstrativas e de observação. a Emprapa vem conhecendo melhor os seus clientes e. com base nestes contatos. est6 lançando um programa de maior alcance. visando fortalecer a transferência de tecnologia. que pode ser traduzido pela elaboração de vldeos. de matérias jomallsticas. além de programas de televisão e r6dio.

Estes meios. apesar de nlo proporcionar o contato direto, têm a grande vantagem de aumentar substancialmente o número de técnicos e de produtores com aceao IIs informações da Empresa, e isso com menor custo. O lançamento do programa Dia de Campo na TV vem se revelando como um mecanismo

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importante para agilizar esse processo.

A TV a cabo, as redes de comunicação, como é o caso da internet, vêm facilitando o acesso de técnicos de qualquer parte do Pars e que tenham acesso a um computador, aos centros de pesquisa da Embrapa, em tempo real, de modo que possam ter rapidamente atualizadas suas informações. A Empresa pretende, contudo, ampliar os seus pontos de revenda comercial, utilizando cooperativas, empresas privadas, escritórios técnicos e os mais diversos pontos que os produtores tenham contato, para colocar os produtos Embrapa, quer sejam livros, publicações, CD-ROM's, e outros.

A avaliação dos processos relativos ao conhecimento mútuo compreende dois aspectos:

• O conhecimento das necessidades da clientela pela Embrapa, que se faz principalmente através da ação das UDs, com informações adicionais coletadas pelas UCs e pela Diretoria; neste caso essas áreas executam continuamente a avaliação, com base em reuniões ou manifestações do seu pessoal.

• O conhecimento da Embrapa e seus produtos pelos clientes, que se faz tanto a partir da Sede como das UDs; neste caso a avaliação em termos de imagem global ocorre pricipalmente por meio de pesquisa especffica, coordenada pela Sede.

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Dentre os exemplos de melhorias introduzidas destacam-se:

• A própria realização de pesquisas de imagem; e

• A passagem do processo de P&D, antes mais centrado na oferta, para atendimento com ênfase na demanda dos clientes.

3.2 Relacionamento com o Cliente

Os desafios que se apresentam atualmente às organizações públicas como a Embrapa, cuja finalidade é servir ao cidadão de forma a contribuir para o seu desenvolvimento social e econômico, demandam não só capacidade de gerar valores, mas de atrair e conquistar a fidelidade de seus públicos. Não existe empresa sólida que cresça e ganhe mercado sem clientes satisfeitos, ou seja, aqueles clientes que percebam excelência nos produtos e serviços e, é claro, no atendimento que recebem.

Um exemplo deste esforço foi o encontro da Embrapa com cerca de mil produtores do Estado do Paraná sobre a introdução do componente florestal na propriedade rural. Por meio de palestras, os produtores passaram a compreender melhor os beneffcios econômicos e ambientais do componente florestal, além de terem aprendido sobre a gestao da propriedade e a utilizaçao da informática como. ferramenta de gestão.

Nesse sentido a Embrapa vem interagindo com a sociedade, mostrando os principais resultados

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alcançados pela pesquisa agropecuária e como estes estão efetivamente inseridos no cotidiano do consumidor brasileiro, criando oportunidades para que a população tenha clara a idéia que investir em tecnologia é a alternativa para o Pais enfrentar a competição acirrada . da globalização dos mercados; da economia e das comunicações.

A experiência recente da Embrapa, participando de discussões regionalizadas promovidas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, merece destaque. A mesma consiste em discutir, em nivel estadual, quais os gargalos em ciência e tecnologia e mobilizar a comunidade produtiva para procurar soluções junto com instituições de pesquisa. Estas e outras iniciativas vêm sendo apoiadas e cita-se, como exemplo, um projeto cooperativo entre a Embrapa, Sanai e Laboratório de Produtos Florestais do Ibama, intitulado -Canal com a Tecnologia-.

Um dos pontos levantados nas discussões dos fóruns foi a distAncia entre os centros tecnológicos nacionais e as estruturas produtivas da AmazOnia. Com o uso do Sistema EmbrapaSat estas instituições passaram a fazer videoconferências interativas, permitindo que os produtores de madeiras e industriais não somente ouvissem o que há de mais moderno em tecnologia florestal, mas que interagissem com perguntas para especialistas localizados em locais distantes como BrasOia/DF, ColombolPR ou

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Bento Gonçalves/RS. Este projeto está sendo institucionalizado por meio do Sistema Embrapa de Planejamento - SEP.

A Quinta Vitrine de Tecnologias, área de exposiçAo de plantas representativas das mais diversas variedades de alimentos e de espécies de animais, algumas em extinção, montada ao lado do editrcio-Sede, recebeu em 2001, cerca de 50 mil visitantes, incluindo estudantes de nivel fundamentei, médio e superior.

A grande novidade desta Quinta Vitrine de Tecnologias da Embrapa foi o girassol colorido, que pode ser encontrado em nove tonalidades diferentes. Ele se apresenta como uma alternativa para aumentar a renda do pequeno agricultor, o que não impede o seu cultivo por produtores mais tecnificados. As cores do girassol já foram fixadas e a previsão é de que as sementes sejam disponibilizadas para os produtores a partir do segundo semestre de 2002.

Além do girassol colorido, foram expostas 270 variedades de plantas como soja, milho, algodAo colorido, trigo, hortaliças, abacaxi, abóbora, pupunha, feijão, milho pipoca e tomate longa vida.

A necessidade de dotar a Empresa de um mecanismo adicional para aprimorar o seu relacionamento com clientes e usuários e com a sociedade em geral, levou o Corwelho de AdministraçAo da Embrapa, por meio de sua ResoluçAo nO 08, de 19/04/1999, a criar a tunçAo de confiança de Ouvidor da Embrapa. com as seguintas atribuições básicas:

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• receber, apurar a procedência e buscar soluções para as informações (denúncias, reclamações, sugestões, elogios, perguntas, opiniões e problemas observados), relativas a eventuais desvios na prestação de serviços e na disponibilização de tecnologias de produtos e de processos da Embrapa;

• coletar, analisar e interpretar dados necessários ao processamento das informações recebidas;

• acompanhar, até a solução final, as informações consideradas pertinentes;

• propor ao Diretor-Presidente, quando necessário, a adoção de providências, visando melhorar o desempenho da Empresa e de seus empregados.

Vem sendo ainda desenvolvido um projeto para implantação do ·Portal· da Embrapa e da Central de Atendimento. Este leque de possibilidades dará ao cliente, além de acesso fácil e rápido, condições de obter, de forma rápida e segura, a informação ou solução desejada.

o conhecimento das demandas dos clientes apóia-se, também, nas avaliações das reclamações dos usuários, transcritas nos relatórios das atividades de difusão e de satisfação dos clientes. Os principais resultados encontram-se no Item 7.1.

Com base nestes resultados, o professor AntOnio Carlos Ruótolo, diretor do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Mercado, "a pesquisa veio confirmar a Embrapa como uma empresa de vanguarda tecnológica, sendo a inovação, a competência e a confiabilidade traços marcantes da sua imagem, que devem ser adequadamente capitalizados em sua comunicação com os públicos·.

Esse primeiro estudo representa, na verdade, o marco zero no processo de avaliação da imagem institucional da Embrapa e vai servir para orientar as ações futures e medir a evolução da percepção sobre a sua imagem.

Assim, o enfoque colocado na missão da Empresa, de viabilizar soluções, vem incentivando a aproximação da mesma com os mais diferentes públicos da sociedade, nlo se restringindo apenas ao público do setor rural, agricultores e técnicos, mas também com o setor urbano, pela inclusão dos diversos segmentos sociais em seus eventos, com destaque para estudantes na área de educação ambiental.

Visando ampliar a disponibilização de suas informações via internet, a Embrapa criou sua "home page", onde os clientes podem acessar informações de acordo com suas necessidades:

• ·Procurar na Embrapa": Serviço de Atendimento ao Cliente, Pesquisa Embrapa na Internet, Endereço Embrapa e Endereço OEPAs;

• "Informações Agropecuárias": Base de Dados de Pesquisa

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Agropecuária, Rede Embrapa de Informações Tecnológicas, Pesquisadores da Embrapa, Programa Nacional de Pesquisa Agropecuária 2001, Projeto Arca de Noé, Livraria Virtual, Projeto Manga e Uva no São Francisco, Projeto Monitoramento de Queimadas, Plantio Direto e Zoneamento Agrlcola;

• "Noticias e Publicações": Balanço Social da Pesquisa Agropecuária Brasileira, Banco de Noticias, Cadernos de Ciência e Tecnologia, Revista PAB-Pesquisa Agropecuária Brasileira, Projeto Rio Demene, ColetAnea Rumos e Debates, e outras publicações;

• "Eventos e Fóruns": Agricultura Familiar, Catálogo de Eventos, EGFAR e novidades;

• "Centros de Pesquisa": "Links" para "home pages" de todas as 40 Unidades Descentralizadas da Empresa;

• "Informações corporativas": Estatuto, Organograma, Conselho de Administração, Endereços Embrapa, Endereços OEPAs, Cooperação Internacional, Comunicação Social, Pesquisa e Desenvolvimento, Palavra da Diretoria, Programa de Pesquisa, Laboratório Virtual no Exterior e Concursos;

Vale ressaltar que toda a página da Embrapa está disponibilizada também em inglês.

Todo o atendimento da Empresa é centralizado no SAC -Serviço de Atendimento ao Cidadão, por "e-mail". O serviço

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centraliza o atendimento pessoal, por telefone, por correspondência e por "e-mail". Para isso, foram criados na Sede e nas Unidades Descentralizadas, contas de "e-mail" ("[email protected]") e ("[email protected],br") para as quais são encaminhadas todas as consultas feitas à Empresa.

Na avaliação da satisfaçio do cliente é mensurado o grau de satisfação da clientela em relaçio às tecnologias, serviços e produtos gerados pelas Unidades da Embrapa, por meio de questionários enviados aos usuários registrados no banco de clientes fornecidos por cada Unidade.

A Embrapa contratou em 2000 o Indicator, instituto de pesquisa localizado em São Paulo, para execução do trabalho. Os Bancos de Dados de clientes foram fornecidos pelas Unidades Descentralizadas e a orientação foi que o número fosse entre 120 e 200 registros de clientes com maior contato com os centros.

O questionário utilizado foi revisado pela ACS e enviado para os chefes das UDs para sua avaliação. Após acertos sugeridos, os questionários foram enviados como mala direta para auto-preenchimento e porte-pago de retomo a todos os clientes dos bancos das Unidades. Foi feito também um esforço por telefone com alguns entrevistados para estimular a resposta e envio do questionário, de forma a atingir a meta de cerca de 50% de retorno.

O questionáriO aborda o impacto de cada atributo nos Indica de satisfação geral dos clientes. Os resultados foram analisados para cada Unidade Descentralizada.

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Concluindo o trabalho a ACS forneceu ; às Unidades todas os detalhes sobre o cálculo do Indice final de satisfação dos clientes de cada uma delas.

A avaliação e melhoria dos processos relativos à gestão do relacionamento com os clientes ocorre de forma semelhante à dos do Conhecimento Mútuo (Item 3.1). Como exemplos de melhoria destacam-se:

• A instituição do SAC; e

• A instituição da Ouvidoria.

A avaliação da satisfação dos clientes vem sendo continuamente aprimorada; em 1998, sua execução foi realizada com recursos próprios, enquanto Que em 2000 empresa especializada foi especificamente contratada.

Com o objetivo de melhorar a Qualidade do atendimento em todas as suas Unidades, a Embrapa iniciou, em 1997, um processo de mudança de cultura, voltado para o cliente, instituindo padrões de comportamento a serem praticados por todos os empregados. Por isso foi desenvolvido o Manual de Atendimento ao Cliente, Que contempla seis formas de contato da Empresa com os clientes: atendimento telefOnico; atendimento pessoal; atendimento por correspondência (carta e e­maill; consultoria e visitas técnicas; eventos; e parcerias. As três primeiras são básicas, e se aplicam praticamente a todos os empregados e estão presentes em todos os serviços da Empresa. As

outras três foram priorizadas pela sua import3ncia para o cliente.

Nos últimos três anos foram realizadas várias ações para estimular os empregados a internalizar e colocar em prática atitudes, posturas e padrões de comportamento desejáveis em cada modalidade de atendimento, tais como:

• palestras para chefes de Unidades e gerentes de ComunicaçAo Empresarial e Negócios Tecnológicos;

• treinamentos em Qualidade de serviços para o pessoal de linha de frente (secretárias, motoristas, telefonistas e recepcionistas);

• elaboração de manullis operacionais para estas categorias;

• campanha de excelência em atendimento para toda a Empresa;

• avaliação de atendimento por meio de auditorias de Qualidade no atendimento, via clientes misteriosos;

• palestras via vIdeoconferências e instituição do reconhecimento às Unidades Que se destacaram no atendimento ao cliente.

Em 1999, com base no padrão de excelência definido para a Embrapa ( Manual de Atendimento ao Cliente ) foi realizada a primeira avaliação dos Serviços de Atendimento Telefônico e Por Correspondência (carta e e-rnaill de todas as Unidades Centrais e Descentralizadas, por meio de uma Auditoria de Oualidade Via Clientes­Misteriosos.

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4.- INFORMAÇÃO

A informação é o elemento fundamental para a implementação do modelo público de gestão empreendedora, representando um dos principais alicerces de uma organização orientada para resultados, visto que oferece aos dirigentes e servidores públicos informações precisas e de qualidade para apoio às decisões, contribuindo para tornar a administração pública mais transparente, garantindo-lhe o caráter democrático e de orientação para o cidadão .

4.1 GastA0 das Inforrnaç6es da OrganizaçAo

As principais informações da Embrapa encontram-se disponibilizadas em sistemas automatizados. Elas podem ser selecionadas e utilizadas tanto para atender as necessidades da DE como das chefias das Uds e UCs. Sua utilização é particularmente importante para a confecção dos diferentes relatórios gerenciais da Empresa.

A Figura 4.1 .1 mostra a estrutura de comunicaçio de dados da Embrapa.

Figura 4.1.1 Rede Embrapa de Comunicação de Dados

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A criação do Sistema de Informações Gerenciais da Embrapa

SIGER vem assegurando o suporte necessário à tomada de decisão, baseada na informação organizada e sistematizada dos projetos de P&D da Embrapa. No entanto, em cumprimento à filosofia de estar sempre em sintonia com seus usuários, o sistema é periodicamente submetido às avaliações de sua adequação para atendimento das necessidades desses usuários, permanecendo em constante aprimoramento.

Os seus diferentes tipos de usuários têm um acesso diferenciado às informações registradas no sistema. Esse acesso é determinado pelas necessidades de informação desses usuários -levantadas de modo sistemático junto a uma amostra desses usuários - e tem o objetivo de garantir a integridade e a qualidade das informações registradas no SIGER, além de rapidez no seu acesso e segurança na manipulação das informações depositadas no sistema.

Todo o processo de planejamento, acompanhamento e avaliação está incorporado ao SIGER. Isso significa que o fluxo de informações, que originalmente ocorria mediante correspondências entre os vários gerentes (responsáveis, lideres, chefias, comitês e comissões) passou a ser feito pelo próprio SIGER, utilizando o módulo de transferência de dados.

Atenta à produtividade e ao bom desempenho de seus

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empregados, a Embrapa implantou o Sistema de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação de Resultados do Trabalho Individual -SAAD-RH que, além de auxiliar na organização do trabalho, permite o melhor aproveitamento da contribuição dos empregados, no alcance dos objetivos e metas, fornecendo importantes informações para o gerenciamento dos recursos humanos da Empresa.

As informações geradas pela área de pesquisa e aquelas relativas às metas negociadas com a Diretoria são gerenciadas pelos CTls das UDs. Este trabalho baseia­se no Aplicativo do SISPAT (Sistema de Gerenciamento do Plano Anual de Trabalho) e no SIGER (Sistema de Gerenciamento dos Projetos de Pesquisa), que slo os principais mecanismos gerenciais informatizados na área finalrstica de atuação dos centros. Como parte do processo, foram revisadas, atualizadas e organizadas as bases de dados relativas ao perlodo de 1998/2001, cabendo à equipe envolvida com o PAT elaborar, periodicamente, relatórios e gráficos de interesse da Diretoria Executiva, especialmente no tocante aos indicadores de desempenho usados no Sistema de Avaliação das Unidades - SAU.

As informações relativas 6 execução orçamentária/financeira dos projetos são gerenciadas por meio do sistema SIAFI - Sistema Integrado de Administraçio Financeira, e pelo SIAPE - Sistema Integrado de Administraçlo de Pessoal, comuns a todas 6s instituições que executam

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orçamento da União. Também, por meio do ; sistema de custos, a Embrapa contabiliza as despesas realizadas, por programa, projeto e subprojeto.

As informações relativas a dados bibliográficos são administradas pelo sistema AINFO, que gerencia o patrimOnio bibliográfico e permite consultas por meio de palavras-chave e pelo programa -Reference Manager-, acesslvel por meio da -intranet-. Outros sistemas de informação em uso são referentes às pessoas jurldicas (SISPJ) e aos contratos (SIC) e Controle de Correspondência.

Quanto às tecnologias e informações técnico-cientIficas geradas pela área de pesquisa, estas são previamente avaliadas pelo presidente do Comitê de Propriedade Intelectual de cada Unidade Descentralizada com vistas a identificar tratamento informações estratégicas.

a necessidade de confidencial para

consideradas

Todas as informações que possam impactar o desempenho da Embrapa são protegidas por sistema de -back-up- semanal ou são mantidas em arquivos flsicos. Este trabalho é coordenado pelo Departamento de Tecnologia da Informaçio - OTI.

As informações mais relevantes da Empresa são integradas e estruturadas num conjunto de critérios e indicadores de desempenho que compõe o 101 -Indica de Desempenho Institucional, do Sistema de Avaliação de

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Unidades, um dos componentes do SAPRE - Sistema de Avaliaçio e Premiação por Resultados da Embrapa.

O SAPRE é um dos principais projetos estratégicos da Diretoria. O seu modelo básico vem sendo mantido, com ajustes em alguns de seus componentes, em funçio da experiência dos anos anteriores, decorrentes de sugest6es apresentadas pelas Unidade. e discutidas com a Diretoria. E, nesse processo, novos ajustes estio sendo introduzidos de forma que esse sistema, cada vez mais, contribua para que a Empresa possa cumprir sua misslo e objetivos. A distribuição dos prêmios do SAPRE entre equipes e empregados é feita através do SISPEM, software desenvolvido pelo OTI, em conjunto com a SEA, o OCO e o OAP.

Na área de cooperaçio técnica, a Embrapa consolidou uma importante iniciativa que permitiu • Empresa, por meio de uma açio pioneira - a instalação de seus Laboratórios Virtuais no Exterior (LABEX) - ampliar seu campo de atuação e projetar a experiência do LABEX junto à outras organizaç6es internacionais.

Este bem sucedido projeto de acompanhamento, -in loco-, do. avanços cientrficos e tecnológicos dos palsas mais avançados, funciona hoje associado ao ServIço de Pesquisa Agrfcola ( ARS/USOA ) dos Estados Unidos da América • incentivou a Empresa a reproduzir experiência similar em outro continente. Durante 1999, a Embrapa negociou com a direçio da

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Agropolis de Montpellier, na França, sendo que a instalação de um novo LABEX, foi consolidada em 2001, com a seleção dos coordenadores e da primeira equipe de pesquisadores. Os trabalhos neste laboratório iniciarão em 2002.

Finalmente, as práticas relativas ti gestão das informações são avaliadas e melhoradas por meio de estudos de clima organizacional, de seminários especlficos para esta finalidade, e por meio da criação de grupos de trabalho.

A avaliação e melhoria das práticas relativas ti gestão das informações da Embrapa é coordenada pelo Departamento de Tecnologia de Informação -DTI, que recebe e analisa as solicitações das UCs e UDs de forma contínua. O DTI também acompanha os indicadores de desempenho das redes, como parte da sua rotina de avaliação contInua de desempenho. Alguns exemplos de melhoria introduzidas foram:

• A criação da EmbrapaSat.

• Criação do Comitê Consultivo de Informação e Informática­COINF, cujas decisões principais, voltadas para a melhoria, foram:

- Aquisição do SGBD ORACLE e respectivas ferramentas de desenvolvimento de sistemas de informação;

--Criação do GECODES - Grupo corporativo de desenvolvimento de sistemas de informação;

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-Nova verdo do Banco de Software disponlvel na página do DTI para controle dos softwares em uso e das novas demandas de automação de processos o regimento do GECODES e GEREDES;

--Constituição da equipe corporativa de desenvolvimento de sistemas disponlvel na pégina do GECODES;

--Criação do GECIN - Grupo corporativo de integração de sistemas de informação;

--Aprovação das normas de segurança;

--Mudar o domínio de acordo com os nomes das assinaturas sínteses em uso pelas Unidades descentralizadas;

--Passar as Unidades com link externo de 64 K para a EmbrapaSat e cancelar o acesso a provedor externo;

--Polltica de aquisição e atualização de softwares básicOS;

--Controle de arquivos anexados nas mensagens eletrOnicas enviadas e recebidas pelos empregados;

--Estudo de viabilidade de implantação de sistemas ERP na Embrapa;

4.2 G •• tAo d •• Informaç6e. Comp.rativu

As atividades de benchmarking são realizadas pelas

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UCs e UDs por sua própria iniciativa, li medida que novas práticas têm sua introdução planejada, ou se reconhece a necessidade de melhorá-Ias.

Um exemplo dessa forma de trabalho foi a instituição da pesquisa de imagem, que foi precedida de análise das práticas adotadas pela Empresa de Correios e Telégrafos -ECT e pelo Banco do Brasil - BB.

A internalização de informações obtidas pelas visitas técnicas li organizações com atividades correlatas notadamente no exterior, tem propiciado a introdução de novas técnicas e instrumentos, como por exemplo a criação da Labex nos EUA e na França.

o SAU e o Sistema de Premiação Nacional de Equipes de Projetos lambos inclusos no SAPRE) e o SAAD-RH constituem sistemas de indicadores correlacionados que permitem a avaliação de desempenho dos centros de pesquisa, dos empregados e de equipes de projeto, estabelecendo as bases para o sistema de premiação em todos estes nlveis, ao mesmo tempo que gera informações comparativas entre os centros da Embrapa. A Empresa tem procurado informações similares em outras organizações e está envidando esforços para estabelecer entre os segmentos das instituições de pesquisa, estudos de

-benchmarking - . •

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Preocupada com a produtividade do seu quadro técnico, que é avaliado principalmente pela publicaçio de artigos em periódicos referenciados, a Embrapa dispõe de uma série histórica relativa a estes indicadores, desde que a equipe de cada Unidade de pesquisa foi estruturada.

A partir de 1996, com a implantação do Sistema de Avaliação das Unidades, este processo vem proporcionando informações comparativas entre as diversas Unidades Centrais e Descentralizadas da Embrapa. Estas informações, que incluem, também, o Indice de percepção de imagem, são usadas pelo Sistema de Avaliação e Premiaçio por Resultados da Embrapa-SAPRE.

Dentre os indicadores institucionais selecionados para avaliar as atividades das Unidades entre si e com outras instituições de pesquisa, destacam-se os artigos publicados em revistas referenciadas, as publicações técnicas, as participações em congressos, com apresentaçlo de trabalhos e a captação de recursos. Além disso, as informaç6es comparativas, relativas ao sistema de avaliação e premiação de projetos a nlvel nacional, nas categorias: criatividade, qualidade técnica, captação de recursos e melhorias de processos, do também usadas pela Embrap8 em seu processo de. gestão.

Em nlvel individual, as informações comparativas &lo fornecidas pelo SAAD-RH, e os

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seus valores, usados no sistema de premiação individual e no sistema de promoção por mérito dos empregados. Os pesquisadores concorrem também à premiação por equipes, por meio de avaliação de subprojetos, feita pelos membros do CTI, utilizando informações de produtividade, captação de recursos, criatividade e qualidade técnica.

Por intermédio de serviços de avaliação do grau de satisfação ou de auditoria da imagem, a Embrapa coleta informações relativas a aceitabilidade dos produtos, serviços e processos pelos seus clientes, usuários e parceiros das suas Unidades Centrais e Descentralizadas.

Todas as informações obtidas são utilizadas para melhorar o conhecimento dos processos organizacionais e promover melhorias no desempenho institucional, por meio de negociação de metas diretamente com a Diretoria Executiva. Essas práticas são avaliadas por meio de trabalhos de melhoria de processos, de sistemas de avaliação institucional e de avaliação de empregados.

A avaliação das práticas do sistema de gestão das informações comparativas, realizada a partir de -benchmarking-, resultou na definição de uma ação prioritária, que é a comparação com os indicadores padronizados pela ABIPTI. Tratando-se de um conjunto de parêmetros especrficos para a área de P&D, essa atividade assumiu elevada prioridade.

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Quanto ao -benchmarking­qualitativo praticado informalmente por UCs e UDs em n(veis nacional e internacional, será formalizado e intensificado.

Uma pr6xima etapa, resultado da observação de Que a Embrapa necessita se desenvolver significativamente no uso dessa ferramenta, será a instituiçlo de um Plano de -Benchmarking - , abrangendo comparações tanto quantitativas como qualitativas, intra e extra-Empresa, dentro e fora do Pars.

Cumpre ressaltar que a Embrapa é considerada -benchmark- na área de Jl8lquisa agropecuária em todo o Hemisfério Sul. transferindo -know-how- em muitos parses da América Latina e África, e recebendo grande número de visitantes destes continentes. A Figura 4.2.1 ilustra os principais parses interessados em manter cooperação com a Embrapa.

Os esforços da Embrapa no desenvolvimento de sua auto-avaliação foram por exemplo reconhecidos por estudos comparativo sobre a origem das organizações feito recentemente por consultores do Canad6 para uma organização de P&D da África do Sul. No trabalho foi feita a seguinte citaçlo ao trabalho da Embrapa:

-~ toda tIS Gt.,.·; ~. enrrttvistMla 1JO' _ P"IjII*" ".1it:ipeI_" INM'I'I _.r:It:IO ,. '1Jencht'nMting' .... ___ foi _

noVII tIJIIHIf"illra.. ~ drMs,. .".. '3 ortl.mz.ç6es de 12 fIIIIsa, ~ de "'StlS como " AusrrMill, c.n.dI, 0IIIt.

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etc.. informaram o envolvimento anterior em 'benchmarking '.

Como se esperava, a coleta de dados em nlvel estratificado foi difícil na maioria dos casos, uma vez que as organizações tradicionalmente não man6nham conjuntos de dados dos tipos sendo solicitados. Uma exceção marcante a essa observação é a

Embrap8, que investiu gr8ndes esforços n8 auto -avaliação em anos recentes e publicou interessantes relatórios de seus esforços . Foi feita referência a trabalho técnico de profissionais d8 Embr8p8. apresentado em conferência internacional sobre os 'imp8ctos de P&D em agricultura '), re81iz8do em fevereiro de 2002, em S8n José, Costa Rica " .

Figura 4 .2, 1 - Demandas Externas de Cooperação com a Embrapa

4.3 Análise Crítica do Desempenho Global

Em alguns centros de pesquisa o sistema de gestão é analisado criticamente , duas vezes por ano, pela alta administração, por meio dos Comitês da Qualidade . Na Embrapa Agrobiolog ia, por exemplo, no nível operacional, as

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atividades, os processos, os controles e os registros são analisados crit icamente a cada Quinze dias pelo Time da Qualidade .

Os indicadores de desempenho individual SAAD-RH são analisados criticamente, duas vezes por ano, pela alta administração dos centros, enquanto que os indicadores de desempenho dos centros ( SAU )

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são analisados criticamente pela Diretoria Executiva, uma vez por ano.

Nas UDs, esses indicadores são analisados em reunlao especrfica da chefia com o CTI, com o Comitê da Qualidade, onde este já foi implantado, e com o quadro técnico do centro, uma vez por ano. Nessa oportunidade são avaliados os resultados relativos ao SAU, SAAD-RH, indicadores de produtividade e resultados de pesquisa de satisfação do cliente. Os resultados da avaliação são usados para a revisão das metas a serem alcançadas e das estratégias do centro.

Com vistas à redução de custos e à melhoria da qualidade dos serviços da organização, da produtividade, bem como do planejamento de recursos disponrveis, a gerência da Empresa se apóia em indicadores de desempenho institucional. Dentre estes, figura o Indice de Eficiência Relativa ( IEF I de cada Unidade, que verifica a relação existente entre a produção e os insumos utilizados pela Embrapa. Na apuração do mesmo, são considerados as produções técnico-cientrficas, as publicações técnicas, o desenvolvimento de tecnologias, produtos e processos e finalmente, as ações de transferência de tecnologias e promoção da imagem.

No ano de 2001, foram avaliados os 37 centros de pesquisa da Embrapa. A Figura 7.5.1 relaciona o desempenho deste ano com os resultados

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obtidos a partir de 1996. A mediana passou de 0,27 para 0,66, significando uma melhoria de 144%, no intervalo indicado.

Na avaliação das Unidades Descentralizadas utilizou-se também o componente produtividade, que representa o incremento de eficiência (produção/custol de cada Unidade, em relação ao ano anterior.

A grande inovação no processo de avaliação, a partir de 2001, foi a utilização do componente relativo à avaliação de impacto das pesquisas desenvolvidas pelas Unidades Descentralizadas. Tal componente foi iniciado depois de um intenso processo de desenvolvimento metodológico e de treinamento, conclurdo em 2001 . A partir de 2001, todos os centros já elaboraram relatórios de avaliação de impacto econômico, social e ambiental de suas principais tecnologias. Tal processo deverá ser estendido até 2003, quando os Planos Diretores de tais centros serão conclurdos.

Além disso, a Embrapa tem desenvolvido um grande esforço no sentido de acompanhar o rápido processo de mudanças nos padr6es tecnológicos e no conhecimento técnico. Entre os arranjos institucionais figura a criação dos Projetos Estratégicos, alguns deles com resultados significativos, como o caso, por exemplo, do projeto -Alternativas à Prática de Queimadas na Agricultura-. Pelo segundo ano consecutivo, a Embrapa está promovendo a campanha Alternativas para a Prática das Queimadas na Agricultura. Nesta edição, foram contemplados 295 municrpios dos

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nove estados responsáveis por 85% dos focos de queimadas registrados em 2000 que, segundo a Embrapa Monitoramento por Satélites - Campinas/SP são: Pará, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Goiás, Bahia, Minas Gerais, RondOnia e Piauf.

Para obter maior alcance na divulgação das tecnologias que podem substituir as queimadas, a Embrapa treinou, em 2001, cerca de 750 multiplicadores, que repassaram as técnicas para cerca de 200 mil pessoas. Além dos treinamentos, os multiplicadores receberam vrdeos de apoio e folderes para distribuição aos produtores rurais.

Além da Embrapa, participaram da campanha os Ministérios do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário, do Instituto Nacional de Meteorologia, o Ibama, as Secretarias de Agricultura e do Meio Ambiente dos Governos Estaduais, as prefeituras muniCipais, além de ONGs, universidades e outras instituições ligadas ao agronegócio.

Avaliação dos processos relativos à análise crrtica do desempenho global é realizada pela SEA rotineiramente, inclusive por ser responsável pelo processo de elaboraçAo de relatórios gerenciais internos para o Governo, bem como da avaliação de desempenho das UDs, cujos dados são coletados anualmente. Além disso, a SEA acompanha semestralmente as informações enviadas pelas UDs. Essas informações são disponrveis via intranet a qualquer empregado.

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Grupos de trabalho revisam anualmente as normas sobre o SAU -Sistema de AvaliaçAo de Unidades. Em reuniões semestrais da Diretoria com os chefes das UDs discute-se obrigatoriamente a melhoria do SAU. As melhorias decorrentes desse processo avaliatório 510:

• A implantaçAo do SAU, parte integrante do SAPRE, que fez com que a Embrapa passasse de um processo informal de acompanhamento que nlio gerava qualquer ação para um sistema de avaliação usado gerencialmente;

• As decorrentes das revisões anuais das normas sobre o SAU;

• As decorrentes das reuniões da Diretoria com os Chefes das Uds e Ucs.

A seguir apresenta-se alguns exemplos de melhoria recentes no SAU:

• Inclusão, na avaliaçAo do SAU de 2001, da avaliaçlio de impacto econOmico, social e ambiental.

• Inclusão na avaliaçlio do SAU de 2002, do cumprimento de metas técnicas relevantes, ou seja, além do comprometimento de metas quantitativas ( como por exemplo, o número de cultivares), negoci ... metas especrficas; com isso vincula as metas dos projetos de P&D 80S

planos estratégicos e ao processo de gestão institucional.

• A mera avaliaçlo de melhoria de processos com base no respectivo relatório foi ampliada por

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uma VIsita in apresentaram relatórios .

loco às UDs que os melhores

• Instituição da alternancia dos processos de promoção e

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premiação. diretamente vinculadas ao SAU e SAAD a cada dois anos. em que metade das Unidades tem premiação. e a outra. promoção.

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5.- PESSOAS

A polltica de gestão de pessoas na Embrapa sempre esteve mais impllcita nas ações do Departamento de Administração de Pessoal (OAP) e do Departamento de Organização e Desenvolvimento (000) do Que em um documento Que expresse, de forma clara, os valores Que orientam a gestão dos empregados na Empresa.

A história da Embrapa também mostra Que a gestão dos recursos humanos na Empresa tem se apoiado em valores oriundos das universidades e de outras instituições da comunidade cientlfica, Que privilegiam, por um lado, o desenvolvimento da criatividade e por outro, aspectos cartesianos como o academicismo e a racionalidade técnica.

Mas o tempo foi mostrando Que esses valores precisam ser revistos por não atenderem mais as necesssidades de uma empresa de P&O, na contemporaneidade. As mudanças Que ocorrem no cenário mundial e nacional do campo polltico, econômico, social e especialmente no mercado de trabalho e nas relações trabalhistas, exigem das organizações uma profunda revisão de paradigmas Que, inevitavelmente, repercuta nas pollticas de gestão de seus empregados.

6.1 Sistemas de Trabalho

A organização do trabalho, a estrutura dos cargos e funções, na Embrapa, estão definidas no seu

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Plano de Cargos e Salários - PCS. Neste documento são estabelecidos, entre outros, parâmetros relativos à seleção, capacitação e avaliaçio, progresso funcional, remuneração e beneficios concedidos às pessoas na Empresa . .

O Plano de Cargos e Salários em vigor foi aprovado em 1998. O processo de elaboração ou revisão do PCS é conduzido por um grupo de trabalho Que conta com a participação de representantes da alta administração, dos empregados e do sindicato. Este grupo de trabalho é responsável pela elaboração do documento preliminar, Que é disponibilizado para apreciação de todos os empregados. Com base nas criticas e sugestões deste documento, o grupo elabora a sua versão final, Que é submetida • aprovação da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração. Depois é submetida ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Que a submete ao Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (OEST). Somente após a aprovação por este Departamento é Que o PCS entra em vigor.

A admissão em cargos de provimento efetivo do Quadro de pessoal ocorre por intermédio de aprovação em concurso público, sendo efetivada por contrato de trabalho conforme. estabelecido na Consolidaçio das Leis do Trabalho (CLT) . A estrutura de cargos de provimento efetivo se comp6e de duas carreiras às Quais se vinculam Quatro cargos cuja formaçio e

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requisito de escolaridade variam do grau superior com exigências de Mestrado é Doutorado até 10 grau incompleto. A admissão em cargos gerenciais, de assessoramento e de supervisão ocorre mediante designação por livre escolha do Diretor-Presidente. Estes cargos classificam-se em três níveis: cargos em comissão, funções de confiança e funções de supervisão.

Para os cargos em comissão, a Embrapa, por meio de contrato de trabalho, de ocupação temporária, pode designar profissionais não pertencentes ao seu quadro efetivo. Nesta situação, a Empresa, desde 1996, estabeleceu um Sistema de Sucessão Gerencial que formaliza o processo público de recrutamento e avaliação de candidatos ao cargo de Chefe-Geral de Unidade Descentralizada.

o recrutamento e avaliação de candidatos ao cargo de Chefe­Geral da Unidade Descentralizada é coordenado, em nível de Unidade onde ocorre o processo, pelo Comitê Técnico Interno - CTI. As avaliações são feitas em duas etapas. A primeira, é feita por um

. Comitê Central de Avaliação -CA T, que conduz esta etapa para todos os processos que ocorrem na Empresa, e consiste na avaliação dos tltulos dos candidatos.

A segunda etapa, é a avaliação da proposta de trabalho e de um memorial do candidato, enfatizando as principais atividades desenvolvidas e aspectos qualitativos de sua vida profissional. Esta etapa é realizada por um Comitê de Avaliação

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constituldo por empregados da Unidade, sendo parte destes, eleitos por colegas e, parte, indicada pelo CTI. O comitê conta ainda com profissionais externos ti Empresa, com reconhecida competência técnica e administrativa .

As seleções são realizadas considerando um coníunto de indicadores pré-estabelecidos, que buscam mensurar a experiência profissional, principalmente quanto a aspectos relacionados ti gerência, afinidade com a área de atuaçAo da Unidade e ti produção cientlfica do candidato. Para ser habilitado ao cargo, o candidato deve atingir pontuação mínima em cada uma das etapas.

Atualmente, todas as 37 Unidades Descentralizadas possuem chefias recrutadas mediante este procedimento, sendo que 24 delas (65%1, estão na segunda gestA o de chefias recrutadas. Apenas os três Serviços EspeCiais (SAPC, SCT e SNTI não realizaram os processos de avaliação e seleção para Chefe-Geral das UDs. Entre as chefias designadas a partir deste processo público de seleção, doze não são do quadro efetivo da Embrapa.

As funções de confiança incluem cargos como Chefe de Departamento, Chefes e Gerentes Adjuntos, Coordenadores Administrativos e Secrat6rios Executivos de Programa. Este tipo de função é ocupada exclusivamente por pessoal efetivo da Embrapa, por meio da indicação do Chefe ou do Gerente­Geral da Unidade e designaçAo do Diretor-Presidente.

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A organização do trabalho nas Unidades é realizada por áreas, setores, temas, objetivos, projetos e processos. Os responsáveis pelas equipes de trabalho nestas formas de organização podem, a critério da chefia da Unidade, exercer funções de supervisão que são ocupadas apenas por pessoal efetivo da Empresa. :

Além desta organização formal estabelecida no PCS, a Embrapa, para auxiliar na gestão da Empresa e das Unidades, conta com comitês e grupos de trabalho, dentre os quais destacam-se:

• Comitê Consultivo do Sistema de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação de Resultados do Trabalho - SAAD-RH, responsável pela proposição e melhorias ao sistema. Este comitê é constitufdo por pessoas de Unidades Descentralizadas e designadas pelo Diretor-Presidente.

.Comitê Local do SAAD-RH, criado em cada Unidade Descentralizada. t: constitufdo, preferencialmente, por supervisores indicados pela Chefia Geral da Unidade, cuja função especffica é apoiar a chefia no gerenciamento e melhoria do processo de avaliação na Unidade. O comitê consultivo, o local e outros mecanismos, fazem parte do ciclo de monitoramento do SAAD-RH, na Embrapa. Este comitê foi ampliado em 2001 para todo o SAPRE.

.Comitê Técnico Interno - CTI, criado em cada uma das Unidades Descentralizadas e o Comitê Técnico da Sede - CTS, constitufdo para atender à todas as Unidades

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Centrais, são compostos por empregados eleitos pelos colegas e indicados pelas chefias, sendo responsáveis pela análise, critica e avaliação dos anteprojetos, projetos e subprojetos da . Unidade e da Sede, respectivamente.

Além disso, grupos de trabalhos 510 constiturdos anualmente, em cada Unidade, para coordenarem, em nfval local, processos como o de promoção e progressão salarial dos empregados e/ou de seleçAo das equipes a serem premiadas pelas melhores contribuições em análise e melhoria de processos .

Para estabelecer o perfil de seus profissionais, em 1998, a Embrapa desenvolveu uma metodologia para diagnosticar suas macrocompetências técnico­cientificas; a expectativa era de que a partir do estabelecimento destas competências a Empresa disporia de informações que poderiam subsidiar tanto os processos seletivos de novos pesquisadores, como a definiçlo de programas de capacitação.

Por meio da aplicação dessa metodologia foram identificadas dez macrocompetências essenciais, que passaram a ser consideradas prioritárias para investimento em programas de recursos humanos por parte da Empresa. Os processos de seleção para os programas de p6a­graduação, dos últimos anos, por exemplo, foram feitos segundo as competências essenciais e especrticas identificadas.

São apresentadas como macrocompetências da Embrapa:

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1. Gestão Tecnológica;

da

2. Geoprocessamento;

Inovação

3. Economia Agroindustrial e de Tecnologia;

4. Economia de Recursos Naturais; 5. Sanidade Animal; 6. Agricultura Familiar; 7. Recursos Naturais; 8. Biologia Celular e Molecular; 9. Sanidade Vegetal; 10. Organização do Trabalho e

Melhoria da Gestão.

A necessidade de se avaliar, identificar e premiar a atuação dos empregados que mais se destacam na Empresa impulsionou o desenvolvimento do Sistema de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação de Resultados do Trabalho - SAAD-RH.

O SAAD-RH é um instrumento gerencial a ser utilizado pelo empregado e pelo supervisor, onde estão definidos a programação de trabalho individual, o cronograma de entrega de resultados, o mapa de produção e a direção para a realização dos trabalhos que são necessários para o desenvolvimento da Embrapa. Esse sistema inclui as fases do ciclo administrativo, composto pelas funções de planejamento, organização, coordenação, controle e avaliação das atividades.

O SAAD-RH tem como princfpio básico o acompanhamento constante, que permite a troca de informações entre supervisor e supervisionado, ajustes no plano de atividades, em função de alteração na programação de trabalho da Unidade, identificação de problemas

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Que possam interferir nos resultados e a definição de eções corretivas a serem adotadas.

Ao concluir as atividades, estas são avaliadas pelo supervisor, resultando num Escore de Avaliaçio Final. Esse escore é usado nol processos de reconhecimento da Empresa (promoção e progressão salarial e premiaçlo) . Esses processos ocorrem anualmente, possuem critérios e finalidades especfficas.

O processo de promoçlo (mudança de nfvel no mesmo cargo) e progressão salarial (mudança de referência salarial dentro do mesmo nlvel do cargo) decorre de um padrlo de desempenho permanentemente pOSitiVO e representa um ganho permanente no salário do empregado.

A premiação é a bonificaçlo pelo resultado alcançado no trabalho. É um ganho pontual e baseia-se no fato de que resultados devam estar sendo atingidos de forma destacada. O princIpio observado é o resultado do trabalho.

As promoções na Embrapa alo classificadas nas seguintes modalidades:

• por mérito (desempenho identificado no processo geral da Empresa, com vigência em primeiro de julho de cada ano );

• por término de curso de pól­graduação -stricto sensu-; e,

• por certificaçlo interna.

A progresslo salarial classifica­se nas modalidades de:

• mérito, e

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• antigüidade.

Todos esses procedimentos de promoção estão normatizados e são revisados periodicamente.

Para as promoções e progressões salariais por mérito e progressão salarial por antigüidade, que ocorrem anualmente, o limite de recurso financeiro utilizado corresponde a 1 % do valor da folha de pagamento do mês de maio em que ocorrerão as promoções e progressões. Anualmente, a Embrapa tem promovido, por mérito, aproximadamente 30% dos seus empregados.

Enquanto a promoção pode ser considerada uma tradição na Embrapa, por vir sendo praticada há vários anos, foi a partir de 1996 que a Empresa começou a investir, mais intensamente, em premiação, como forma de recompensa às contribuições dos empregados.

Os principais mecanismos de premiação estão descritos no Manual do Sistema de Avaliação e Premiação por Resultados da Embrapa - SAPRE, e tem por objetivo reconhecer e recompensar os empregados e/ou equipes que tenham apresentado melhor desempenho e contribuições relevantes para a Empresa. As premiações do SAPRE que se referem aos empregados se classificam em:

Premiação por Excelência

A premiação por excelência é o processo pelo qual a Embrapa premia seus empregados em reconhecimento à contribuição

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relevante introduzida em proçesso de trabalho de P&D, gerencial, ou de suporte à pesquisa, que resulte em melhoria de desempenho da Empresa.

Nessa modalidade há três categorias: a) Destaque Excelência no Atendimento ao Cliente; b) Destaque de Unidades; c) Destaques Individuais (pesquisadores) .

A Embrapa está promovendo o registro desses pesquisadores selecionados, por meio de urna publicação onde será considerada toda a vida profissional do mesmo 8,

no mrnimo, os seguintes dados: breve biografia e uma foto do empregado; formação acadêmica, relato das principais realizações; apresentaçAo dos parceiros nas realizações; fatores de sucesso nas realizações e perspectiva para o futuro desenvolvimento da área de atuaçlo do empregado.

Premiação Nacional de Equipes

A premiação nacional de equipes 2001, ano base 2000, apresentou cinco categorias de prêmios: Criatividade; Oualidade Técnica; Parceria; Capacitaçlo de Recursos; e Análise e Melhoria de Processos

Cada participante das equipes premiadas nestas categorias recebeu um diploma e recursos financeiros de acordo com O percentual de participação na equipe.

Todos os processos relativos aos sistemas de trabalho na Embrepa são aperfeiçoados principalmente em função das crIticas e sugestões das equipes das Unidades, enquanto principais usuárias destes processos.

:

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Grupos de trabalhos multifunciQnais analisam periodicamente os processos e, considerando a oplnlao dos usuários, propõem ações de melhoria. Nos últimos dois anos foram revisados e aperfeiçoados os seguintes processos relativos aos sistemas de trabalho:

• Organização e funcionamento do CTI e do CTS;

• Promoção e progressão salarial por mérito e por antigüidade;

• Sistema de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação de Resultados do Trabalho -SAAD-RH;

• Plano de Cargos e Salários;

• Sistema de Sucessão Gerencial, visando o recrutamento e avaliação de candidatos ao cargo de Chefe-Geral de centros da Embrapa;

• Sistema de Avaliação e Premiação por Resultados da Embrapa (SAPREI .

A avaliação dos processos relativos ao sistema de trabalho se desenvolve continuamente em nrvel de direção e de comportamento. Em reuniões e discussões entre diretores, chefias e técnicos, por exemplo, concluiu-se que havia necessidade de ·desengessar· a Empresa, o que resultou na implementação de uma série de ações de melhorias como por exemplo:

• Implementação da estrutura organizacional semi-flexfvel, em

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substituição à hierarquizada e corno etapa de transiçio para a por processos; isso facilitará a formação de equipes e a expansão dos núcleos de gestão tecnológicas (NGTsl.

• Introdução dos sistemas de avaliação - Sistema de Avaliação e Premiação por Resultados - SAPRE, e, em particular do Sistema de Avaliação das Unidades ( SAU I.

• Sistematização do estágio probatório, inclusive a introdução de programa de imersão com a duração de 2,5 semanas, que inclui a avaliação do recém-admitido.

• Aumento do rigor do concurso para pesquisadores, com a penalização do erro nas provas.

• Introdução do bOnus por resultados, ou seja, da premiação por resultados via SAPRE.

5.2 Educaçlo, Capacitação e Desenvolvimento

A promoção de programas de capacitação destinados a alinhar a atuação dos empregados às diretrizes da Empresa e realinhar o perfil profissional dos segmentos gerencial, técnico-cientffico e de suporte é um compromisso da Embrapa, expresso no seu Plano Diretor.

Esses programas se dividem em treinamento de longa dureçlo (pós-graduação - PGI e da curta duração - TCD, que do realizados tanto no pafs quanto no exterior.

.0 programa de pós-graduaçio tem sido executado na Embrapa há 25 anos e inclui cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado. ~

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destinado a empregados que ocupam cargos de nlvel superior na Empresa ou nas Organizações Estaduais de Pesquisa - OEPA's. Em dezembro de 2001 a Embrapa mantinha 385 técnicos em cursos de pós-graduação.

Outros 104 candidatos foram seleciona(jos na Embrapa para realizar pós-graduação, a partir de 2002. Destes, 23 farão cursos de mestrado (20 no paIs e três no exteriorl e 55 farão doutorado (44 no paIs e onze no exteriorl, quatro farão doutorado sandurche ( um no pars e três no exterior I e 22 farão pós-doutorado (quatro no paIs e 18 no exteriorl.

O programa de curta duração, no exterior, treinou 313 empregados da Embrapa e quatro das OEPAS, totalizando 317 participantes. Esse programa é composto de eventos tais como: reunião técnica; grupo de trabalho; missão; curso; congresso; workshop; encontro; conferência; seminário; simpósio; visita técnica; pesquisa; análise; implementação; avaliação de projeto; feira; exposição; estágio; intercâmbio.

No treinamento de curta duração no pars, referente aos treinamentos institucionais coordenados pela Sede da Empresa - que atende a todas as Unidades ou públicos especrficos - foram treinados 3.053 empregados, com um custo de R$788.557.46. Este tipo de treinamento visa atender à necessidades especIficas de desenvolvimento, oferecendo ao empregado oportunidade de aprender novas habilidades ou aperfeiçoar aquelas que já possui.

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• Cursos supletivos: para melhorar o nlvel de escolaridade de seus empregados, a Embrapa implantou, nas dependências da Sede, mediante convênios celebrados com a Federação das Indústrias do Distrito Federal, o Serviço Social da Indústria, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, o Instituto Euvaldo Lodi, do Distrito Federal, a Seção Sindical SEDE/SNT/SCT e a Seção Sindical CENARGEN, um teleposto para exibição das séries do Telecurso 2000, de acordo com a metodologia pedagógica apresentada pela Fundação Roberto Marinho. Os empregados participam das aulas durante o horário de expediente e contam com o acompanhamento de um professor. Como resultado, no ano de 2001, o quantitativo de alunos foi de 18 participantes.

Além dessas formas de capacitação, a Embrapa celebrou convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC, possibilitando que os empregados realizem cursos de idiomas sem se ausentarem do ambiente de trabalho. Esta parceria tem as seguintes caracterrsticas:

.0 SENAC oferece cursos de idiomas nos nrveis básico, intermediário e avançado, a preços acessrveis, cede os professores, e a Embrapa, o espaço trsico e recursos instrucionais para a realização do curso na Sede da Empresa. O empregado custeia o curso, assiste 65 aulas e compensa 30 minutos a mais, em virtude da liberaçlo de 30 minutos pela Empresa, durante o perrodo de duraçio das aulas. O número de participantes em 2001 foi de 22 empregados.

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• Em relação aos gerentes, a Embrapa tem promovido, ao longo dos anos, cursos para treinamento dos mesmos, nos diversos nrveis de atuação, visando aprimorar o desempenho daqueles profissionais, atualizando-os quanto à práticas de gestão e sobre os sistemas e metodologias implantados na Embrapa.

• Mais sistematicamente, consciente da necessidade de desenvolver nos gerentes da Empresa uma postura que expresse a missão e os valores organizacionais, a Embrapa vem realizando diversas ações de desenvolvimento gerencial, que têm focalizado, inicialmente, cursos de atualização. Tais cursos tiveram como objetivo, no primeiro momento, sensibilizar os próprios gerentes para a necessidade de assumirem uma nova postura, uniformizando a linguagem, nos diversos nrveis gerenciais; e, em um segundo momento, instrumentalizá­los, de acordo com as suas necessidades.

A meta inicial da Empresa, para 2001, de promover a capacitação gerencial de, pelo menos, 50% das atuais chefias e dos gerentes de Objetivos Estratégicos do Modelo de Gestão Estratágica - MGE, foi alcançada por meio de dezenove cursos de treinamentos gerenciais, realizados em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública-ENAP.

A avaliação e melhoria dos processos relativos a educação, capacitação e desenvolvimento é relizada por meio da análise das

pesquisas de reaçio e sugestões dos empregados-alunos de cursos, e de propostas apresentadas pela equipe de gerentes do 000, nas suas reuniões semanais e de todos os empregados do Departamento, nas reuniões quinzenais.

Alguns exemplos de melhorias decorrentes desse processo são:

• Instituição do treinamento corporativo sobre o modelo de gestão da Embrapa;

• Automação do processo de pós­graduação;

• Descentralização do processo de pós-graduação, que passa a ser executado pelas UCs e UOs sob a coordenação do 000;

• Institucionalização do projeto de gestão de competências;

• Instituição do projeto Educaçio li DistAncia - EAO. com suporte de consultoria, treinamento de equipe e criação de GT.

A revisão de normas ora em andamento redundará na implementação de novas melhorias.

5.3 Qualidade de Vida

Ações relativas ao projeto de qualidade de vida, é outra frente fundamental, com diagnóstico do estado atual da qualidade de vida dos empregados da Embrapa e conseqüente implefT18ntação de aç6es que visam minimizar ou sanar OI

problemas identificados.

Para tanto, será necessário parceria permanente do 000 com as

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UCs e UDs, como usuários e demandadores principalmente com o DTI, para desenvolvimento das demandas. Pretende-se como resultados, um sistema de planejamento, acompanhamento e avaliação mais adequados às necessidades da Embrapa, e integrado com os demais sistemas gerenciais, bem como empregados mais engajados e comprometidos com a Empresa.

Em setembro de 1998, a Embrapa realizou uma clima organizacional todas as Unidades

pesquisa de envolvendo Centrais e

Descentralizadas. Considerando os diferentes perfis de profissionais na Empresa, foram elaborados dois tipos de questionários: um, para os empregados, com no máximo, o 1 o

grau de escolaridade, e o outro, para os empregados com escolaridade a partir do 2° grau. Dos 8 .149 questionários distribuldos, 6.193 (76%) foram devolvidos.

o principal fator identificado na pesquisa que potencializa o clima na Empresa, é o elevado nlvel de comprometimento dos empregados, com a Embrapa, demonstrando um sentimento de orgulho em pertencer à organização.

Um fator crItico de sucesso, que dificulta a permanência de um clima agradável e adequado ao trabalho, apontado pelos empregados, foi a maneira como está ocorrendo o processo de avaliação individual e premiação por desempenho.

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Independente deste trabalho sobre qualidade de vida, para promover o bem-estar e satisfação de sua equipe de trabalho, a Embrapa disponibiliza, para os empregados, diversos serviços e benefIcios como:

• Plano de Aniltlnc" Médica -PAM: é um plano criado no intuito de contribuir para a melhoria dos padrões de assistência médica dos empregados da Embrapa e seus dependentes. No PAM a Embrapa subsidia o atendimento médico de acordo com a tabela da Associação Médica Brasileira e do Comitê de Integração de Entidades Fechadas de Assistência Médica à Saúde. O empregado custeia 30% das despesas até o limite de 20% de seu salário . Os exames médicos periódicos, admissionais e demissionais são custeados em 100% pela Empresa;

• Vala AlmanUiçlo ou Va" Refaiçlo: a Embrapa concede vale alimentação ou refeição aos seus empregados e também aos estagiários contratados, de conformidade com as normas internas vigentes e com a jornada de 40 horas semanais. Os valores do Vala Alimentação/Refeição são definidos anualmente, sendo que a participaçflo dos empregados, no custeio dos mesmos, varia conforme nlvais salariais e porcentual ajustado no Acordo Coletivo de Trabalho. Atualmente são concedidos mensalmente, para cada empregado, R$198,OO em vales, sendo que a contribuição deste· varia de 2,5% a 7,5%. Os estagiários recebem mensalmente R$ 92,40;

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• Trllnaporte: as Unidades da Embrapa com localização afastada do perfmetro urbano, disponibilizam serviço de transporte para os empregados e estagiários. Os empregados que não são atendidos pelas linhas de ônibus disponibilizadas recebem mensalmente vale transporte, conforme determinação legal;

• Serviço de engenhllria de Mgwança do trabalho: é um serviço estruturado com o objetivo de prevenir os fatores de riscos ambientais no local de trabalho do empregado, utilizando o equipamento de proteção individual como um dos fatores para a diminuição do grau de exposição ao risco, além de garantir os uniformes adequados aos trabalhadores. Em 2001, as 39 Unidades realizaram O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e a Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho - SIPAT, com palestras sobre relações humanas no trabalho, dependência qufmica, doenças sexualmente transmissfveis e AIDS, aposentadoria, prevenção de riscos ambientais, etc.

A Sede e as UDs possuem todas suas respectivas CIPAs. A elaboração de mapas de riscos ambientais conforme definido nos NRs do TEM (PPRA) vem abrangendo progressivamente todas as UDs, o mesmo ocorrendo com o PCMSO· . A disponibilização de EPls vem sendo feita utilizando-se recursos de outras rubricas, dada a inexistência de verba especffica, o que evidencia a prioridade dada

• Vide Glossário

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pela Empresa 11 saúde e segurança no trabalho.

eServlço de Medlc:lne do Trllbalto: Estes serviços, que incluem Ginéstica na Empresa, Recuperação de Dependentes Oufmicos e Campanhas de Vacinação, encontram-se integrados com a Engenharia de Segurança no qual forma o serviço especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, com o objetivo de promover a saúde e prevenir os fatores de risco ambientais por meio de Exame Médico Ocupacional obrigatório a todos os funcionários e dos exames complementares periódiCOS para a monitoração biológica dos funcionários, conforme o grau de exposição aos riscos ambientais, além de palestras médicas e visitas periódicas 80

ambiente de trabalho. O serviço médico realizou o CPMSO em todas as Unidades da Embrapa.

A missão e atuação do Serviço de Medicina do Trabalho complementa as ações do Posto Médico na Embrapa Sede, já que está destinado ao atendimento de emergências e urgências médicas, além de um Programa de Controle da Pressão Arterial e os serviços de enfermagem. Em 2001, foram atendidos 2.600 funcionários (efetivos e não efetivos) no Posto Médico da Embrapa Sede.

eAAocleçlo recr_tlva: todas as Unidades da Embrapa possuem uma Associação de Empregados, sendo que 27 destas associações possuem espaço ffsico e quatro dispõem de sede recreativa própria, com opções

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de lazer para os empregados e seus dependentes;

• Auxilio-creche e excepcional: desde o acordo coletivo de 1 996/97 tem sido concedido o auxnio creche, em pecúnia, aos empregados com dependentes em idade de amamentação ( até seis meses I. Em 2001, 111 empregados tiveram direito a este beneffcio cujo valor é de R$ 120,00 por dependente. O auxílio­excepcional ( Deliberação 02/96, de 23/02/1996 I é concedido aos empregados que possuem filhos portadores de alguma anomalia ou distúrbio mental que os incapacitem para o exercfcio de atividades normais. O valor deste beneffcio é de R$ 120,00, e foi concedido a 67 pessoas, no ano de 2001 .

• Plano de Seguridade Social: a Tabela 5.3.1 apresenta o montante repassado em 2001, das contribuições efetuadas pelos patrocinadores e seus empregados participantes da Fundação de Seguridade Social dos Sistemas Embrapa e Embrater - CERES, bem como de quaisquer outros recursos repassados, inclusive adiantamentos e empréstimos.

De acordo com o estabelecido no parágrafo segundo do Art. 41 da Lei Complementar n° 109, de 29/05/2001, a Embrapa, por meio de sua Assessoria de Auditoria Interna, realiza auditorias periódicas na CERES. Em 2001 foi realizada auditoria naquela Fundação, com uma equipe de Quatro auditores, no perfodo de 1 7/09 a 28/09, nas áreas de Seguridade Social e Investimentos.

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As impropriedades encontradas foram solucionadas pela direção da CERES.

Ainda em relação a serviços e beneffcios disponibilizados pela Embrapa para promover o bem-estar e a satisfação do empregado no ambiente de trabalho, pode-se citar o seguro de vida em grupo, para todos os empregados e estagiários; os postos de serviços bancários e os restaurantes em unidades afastadas do perfmetro urbano; o Programa Ginástica na Empresa; o Programa de Recuperação de Dependentes Qufmicos; e o posto médico, na sede da Empresa, durante todo o horário de expediente.

Desde 1998 têm sido realizadas campanhas de vacinação onde, a partir de um convênio entre a Empresa e instituições hospitalares, vem sendo disponibilizado, para os empregados e seus dependentes, vacinas contra diversas enfermidades. Desde o infcio deste trabalho já foram realizadas campanhas de vacinação contra gripe, tétano e febre amarela, atingindo 3.184 empregados e dependentes.

Além destas campanhas de vacinação, em 2001, os empregados puderam fazer, na sede da Empresa, exames laboratoriais como os de colesterol, de glicose e de osteosporose.

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T.b ... 6.3.1 - Demonstrativo das Contribuições Devidas pelos Empregados Participantes e pela Empresa à FundaçAo de Seguridade CERES

INalAM Empr .. Empr.IlIdD Empr .. llmo Empr"lImo Tot8I Documa'bIIiri Slmpll. lmoblllrlo

Janeiro 2.139.730.40 1.442.008.86 824.894.89 83.700.46 4.490.134.20 FAP 0078. 0079 • 01 I 8. 0119. 0208. 0209. 0210/2001

Fevereiro 2.112.641 .03 1.419.096.89 829.879.32 83.828.17 4.446.142.41 FAP 0164. 0166. 0200. 0298/2001 Março 2.099.282.82 1 .403.070.59 828.836.87 83.137.81 4.414.307.09 FAP 0286. 0288. 0299. 0788 9 02911-Al2001 Abril 2.101 .100.43 1.404.022.46 838.936.3E 83.137.81 4 .427.196.06 FAP 0364. 0366. 0380. 0361 e 0386/2001 Maio 2.106.021.73 1.397.067.06 838.183.85 82.885.80 4 .424.138.23 FAP 0691. 0692. 0739. 0746. 0747. 0788/2001

Junho 2.133.019.88 1.401 .854.39 847.821.71 78. 194.72 4 .460.690.50 FAP 0785. 0786. 0819. 0820. 0829 e 0880/2001

Julho 2.111 .583.02 1.384.598.05 854.587.86 78.211.18 4 .428.978.11 FAP 0878. 0880. 0893. 0894. 0938. 0939. 1002. 1150/2001

Agosto 2.090.128.47 1.367.751.96 859.904.17 77 .547.68 4.395.330.28 FAP DAP. CPA 0953. 0954. 0995. 0999. 1010. 1025.1026. 1181 e 1186/2001

Setembro 2.126.240.97 1.405.524.64 867.851.09 77 .547.68 4 .477.164.38 FAP 1104.1105.1124.1125.1150.1212/2001

Outubro 2.137.046.60 1.430.811.85 878.870.32 76.760.95 4.523.489.72 FAP 1121. 1122. 1205/ 1206. 1231/2001 Novembro 2.135.131.48 1.456.091.61 896.664.28 76.503.15 4 .563.390.50 FAP 1262. 1263/2001 Dezembro 2.251 .772.33 1.677.046.32 913.850.92 74 .069.33 4 .816.727.90 FAP 0009. 0010/2002 13° Salário 2.123.177.85 1.407.597,48 3 .530.776.33 FAP 1262. 1263/2001. 0009 e 0010/2002 Tot. 27.868.764.79 18.498.337.93 10.278.859.24 956.512.74 67.397.484.70

ObservaçOes: 1) Os valores apresentados neste demonstrativo. foram axtraldos das FAP's encaminhadas. Tesouraria para pagamento na época devida. 2) é possrver que alguns desses valores nlo tenham sido repassados à Fundaçlo de Seguridade CEAES. na época devida. face. falta de recursos financeiros. 31 Os recolhimentos de 13° se referem aos meses de novembro e dezembro. visto que o 13° salário é pago nassas meses.

70

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Em função dos resultados de uma pesquisa de clima realizada, foi proposta e implementada uma série de estratégias e ações de melhoria do clima organizacional, podendo-se citar:

• capacitação de gerentes (avaliadores do SAAD-RH) sobre como planejar, acompanhar e avaliar, de forma adequada, as atividades desenvolvidas e as relações que ocorrem no ambiente de trabalho;

• constitUlçao do Comitê Consultivo do SAAD-RH, com atuação nacional;

• realização de treinamento introdutório para os empregados novos, com até dois meses de ingresso ti Embrapa;

• utilização da modalidade de ensino ti distancia, por meio de vFdeo-conferência e outros meios para capacitação em assuntos de amplo interesse das Unidades;

• institucionalização da Ouvidoria, que recebe reclamações de clientes extenos e internos.

71

A avaliação dos processos relativos à qualidade de vida é realizada continuamente nas reuniões do 000 e do DAP.

Alguns exemplos decorrentes dessa análise são:

• construção de ginásio para a prática de esportes;

• realização da semana "Qualidade de Vida" em agosto de 2001, na Sede da Empresa, com I

elaboração de roteiro para a sua realização nas Unidades Descentralizadas, sendo que muitas delas já a realizaram;

• melhoria progressiva das condições de trabalho, com s implementação das recomendaçOes por empresa incubada na UnB no documento "Condições de Trabalho para o Novo Modelo de GastA0"; ti instalação piloto no 000 seguir-se-6 sua extensão paulatina li toda a Empresa; os aspectos ergonOmicoa estão contemplados.

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6.- PROCESSOS

Orientados na direção da missão, todos os processos e/ou programas da Embrapa convergem para o negócio agricola que, correlacionado com as principais matérias primas agroindustriais, responde pela malona dos empregos na zona rural, e por 36% da mão-de-obra empregada na indústria.

A Empresa tem mapeado os processos para analisar e promover

melhorias que atendam as necessidades e expectativas dos seus clientes. Para se acompanhar o desempenho destes processos, indicadores de desempenho foram estabelecidos e estão permitindo fazer as mediações e o acompanhamento das melhorias. A arquitetura geral da gestão por processo na Embrapa é mostrada na Figura 6.

Figura 6 - Gestão por Processos: Arquitetura Geral

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6.1 GestAo de Processos Finalrsticos

Após um momento inicial no qual a Empresa diagnosticou os seus ambientes externo e interno e construiu cenários prospectivos. foram formulados Projetos Estratégicos que deram inrcio a um novo modelo de administração na Empresa. o qual. em essência. significa uma gestão por resultados.

A implementação do modelo organizacional. com base nos processos finalfsticos. foi iniciada com a identificação dos macroprocessos nas Unidades de pesquisa. com a participação de todas as UDs. Há um conjunto de processos de Pesquisa e Desenvolvimento ( P&D I e de Transferência de Tecnologia. que formam o macroprocesso de Inovação Tecnológica. Este macroprocesso tem inrcio na prospecção de demandas do mercado e termina na disponibilização de produtos. processos e serviços (tecnologiasl. para atendimento dessas demandas. O segundo macroprocesso compreende os processos que fornecem o suporte ao de Inovação Tecnológica e será analisado no Item 6.2.

Assim. a primeira iniciativa voltada para a mudança de estrutura. foi a identificação dos processos-chave da Empresa. Essa etapa foi realizada com a partiCipação de técnicos de todas as Unidades. por meio da realização de oficinas de trabalho.

74

Para um melhor entendimento destes processos. foi feita a descrição dos mesmos definindo informações como nome. objetivo. conteúdo. produto. indicadores de desempenho e clientes. Atualmente. há indicações que informam a existência de outros processos. A Figura 6.1.1 mostra os 13 processos na área de P&D e os quatro macroprocessos de suporte.

Os trabalhos relativos li indicação. análise e melhoria dos processos de compras. almoxarifado e gerência de patrimônio. em andamento. estão configurando. para as respectivas equipes e aos analistas que lhe prestam suporte metodológico. que há ali um macroprocesso ainda a ser delineado. Isso sinaliza para a Empresa que a primeira tentativa que se fez para o arranjo dos processos identificados requer uma revisão.

A própria relaçAo dos processos já identificados também dão indicações neste sentido. A trtulo de exemplo pode-se citar a discussão havida durante um treinamento sobre auditoria de processos na Sede. realizado em fevereiro de 2002. Neste evento o instrutor apontou que. em geral. organizações do porte da Embrapa possuem algo entre 250 e 300 processos. Ressalvou que. deste universo. é possrvel identificar algo entre meia dúzia e uma dezena que respondem pelos resultados mais importantes da organizaçio.

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Figura 8.1.1 - Diagrama dos Processos dos Centros de Pesquisa

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Neste particular, a própria Diretoria da Empresa identificou alguns processos-chave e determinou que fossem analisados e melhorados. Tal é o caso da Gerência de Laboratórios.

É importante ressaltar que os processos na Embrapa estão sendo melhorados com base em metodologia elaborada pelo 000. Tal metodologia é apresentada no documento "Metodologia de Análise e Melhoria de Processos da Embrapa-, cuja 3° edição foi publicada em 2001.

Paralelamente li identificação e descriçio dos processos, iniciou­se o processo de reestruturação das Unidades, propondo a estrutura

75

I.....-

denominada "semi-flexlvel". Neste forma de organizaçio alo definida., no organograma da Unidade, as chefias: geral e adjuntas e as áreas de comunicação e negócios. No nlvel das supervisões são definidos os processos de trabalho, em substituição aos setores tradicionais. Esta nova forma de organlzaçlo permite maior flexibilidade alia chefias na distribuição de atividades, adequando seu quadro gerencial conforme prioridades intemas.

Em 2001, duas Unidades Descentralizadas foram organizadas por processos (estrutura aemi­flexlvell , conforme modelo da Embrapa Miiho e 5orgo, destacado na Figura 6.1 .2.

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Figura 6.1.2 - Organograma da Embrapa Milho e Sorgo formatado para Gestão por Processos

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I I I CHEFIA DE CHEFIA DE CHEFIA DE

P&D COMUNICAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO E NEGócIOS

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TEMÁTICOS J.l I ACE ANT H GESTÃO DOS CAMPOS

I H GESTÃO DE PESSOAS J-l ~r lmsrÃo.. yJ I GESTÃO ... ~ uJ-l H MATERIAL - OIV'''

I GESTÃo. ..

Para apoiar esse direcionamento da gestão, foi desenvolvido um Modelo de Gestão Corporativo que busca operacionalizar os objetivos e metas definidos nos Planos Diretores da Empresa e de suas Unidades Descentralizadas (PDE e PDUI, cuja implementação inclui um trabalho de integração e capacitação de pessoal em todos os nfveis. A metodologia preconiza aVIsa0 integrada de todas as atividades e busca aumentar os nfveis de efetividade das Unidades, em particular, e da Empresa, como um todo, na medida em que privilegia aspectos sobre como as diversas equipes podem executar melhor as atividades dos processos sob sua responsabilidade.

76

y LOGtsnCA E SERVIços DJ

A necessária sinergia entre as Unidades operacionais realiza-se com a participação de todos os segmentos da UD (técnico e administrativo) nos comitês responsáveis pela avaliaçAo de projetos e subprojetos. E também por meio de reuniões semestrais dos presidentes dos CTls e secretérios executivos das CTPs, de reuniões dos gerentes dos Objetivos Estratégicos e; finalmente, reuniões da Diretoria Executiva com as chefias de Unidades.

O Modelo de GestAo Corporativo que vem sendo concebido e implementado pela Embrapa procura focalizar os esforços da Empresa nas chamadas competências essenciais e nos Objetivos Estratégicos mais importantes para os quais a organização deve dirigir atenção e

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recursos, . criando as bases da gestão estratégica. O modelo traduz a visão e a estratégia num conjunto de objetivos, com seus respectivos indicadores de desempenho. Esse modelo permite o monitoramento e os ajustes na implementação, podendo resultar em mudanças na própria estratégia. Além disso, permite também vincular metas institucionais com metas pessoais, criando um vínculo e um comprometimento maior por parte dos empregados e gerentes.

O exerclcio de formulação do referido modelo contou com a participação de um grupo de técnicos de Unidades Centrais e Descentralizadas. A metodologia prevê que os empregados sejam incentivados a sugerir estratégias pelas quais a visão e os objetivos possam ser alcançados, permitindo assim, o engajamento dos mesmos na trajetória da Empresa e encorajando-os a participar da formulação, adequação e implementação das estratégias.

Inicialmente foi formada uma equipe executiva encarregada da formulação do modelo, com a tarefa de compartilhar o processo com todo o grupo funcional, no momento da implementação em cada Unidade. Compreendendo os Objetivos Estratégicos e suas iniciativas, os esforços e ações da Empresa se alinham aos processos prioritários e essenciais para o funcionamento da Organização. Assim, cada indivIduo o entende como sua atuação especIfica e contribuirá para a realização desses Objetivos. O Modelo de Gestão Corporativo da Embrapa é

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constituldo por: Gestão Estratégica e Gestão Operacional.

Quanto à avaliação dos processos finallsticos, a mesma é realizada de maneira crItica, por meio dos Comitês Técnicos Intemos e dos Comitês Técnicos de Programas. No que se refere às práticas relativas 6 gestão dos processos finallsticos, propriamente ditas, estas slo avaliadas e melhoradas por meio de revlsoes sucessivas do Sistema Embrapa de Planejamento - SEP e do Sistema de Avaliação e Premiaçlo por Resultados - SAPRE.

Consciente de que a pesquisa moderna exige interdisciplinariedade e interinstitucionalidade para o melhor desempenho em seus processos finallsticos, a Embrapa adota o princIpio de parceria, por meio de convênios e contratos no Brasil e de projetos com instituições estrangeiras e internacionais.

O ano de 2001 caracterizou-se como o ano de consolidaçlo e fortalecimento dos vários projetos sob a responsabilidade da Secretaria de Cooperação Internacional. Entre eles, os Laboratórios Virtuais da Embrapa no Exterior - Labex, as atividades de cooperação com terceiros palses, o aumento de demanda para a Embrapa compor diferentes comitês e participar de fóruns vinculados ao Consulttltive Group on IntefTllltiolJlll Agricultu",/ ReseBrch - CGIAR e a aprovaçllo do Proeta Projeto de Apoio ao Desenvolvimento de Empresas de Base Tecnológica Agropecuária, cujos recursos, oriundos de doaçlo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIDI, destinam-se à

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nova iniciativa de incubação de empresas na Embrapa.

Somadas, essas ações refletem o resultado positivo do esforço que a Empresa vem desenvolvendo nos últimos anos para firmar-se como uma instituição de ampla atuação internacional. A demanda por cooperação apresentada por parses da África, América latina e Caribe, o interesse crescente de parceiros oriundos de parses emergentes como África do Sul, Rússia, China e Austrália, dentre outros, para estabelecer parcerias e as pesquisas em conjunto com parses do primeiro mundo como Estados Unidos e França, comprovam a posição de destaque alcançada pela Embrapa no cenário internacional.

Expor-se publicamente requer um consistente trabalho de fundo que possa dar sustentação às diferentes demandas a que a Empresa passou a ser submetida. Ciente dessa concepção, a Secretaria de Cooperação Internacional da Embrapa, em parceria com as Unidades Descentralizadas, fortaleceu as ações de cooperação internacional em 2001 e criou novos mecanismos capazes de facilitar o envolvimento de um maior número de empregados e Unidades no esforço conjunto de cooperação.

Nesse contexto, o programa de treinamento de pesquisadores estrangeiros oriundos de parses da América latina, Caribe, África e Timor leste, teve continuidade. Foram treinados 77 técnicos desses parses com a participação da

78

Agência Brasileira de CooperaçAo -ABC do Ministério das Relações Exteriores e da JICA J8pan /ntern8tion8/ Cooperation AI/Mey. Foram treinados, também, técnicos nigerianos e cubanos. Todas essas ações, entre outras, foram previstas em Projetos de Cooperação Técnica elaborados pela Embrapa com os parses africanos de língua portuguesa (PAlOPsI, a Nigéria e Cuba.

A Embrapa continuou dando suporte ao programa de apoio do Governo brasileiro aos PALOPs. Foram recolhidos nos centros da empresa, material bibliográfico da área agrrcola, com o objetivo de doá-los ao Centro de Investigação Agrrcola de 510 Tomé e Prrncipe. Com a participaçlo das Unidades Descentralizadas, foi possrvel à Embrapa arrecadar 5 toneladas de publicações que seria enviadas no inrcio de 2002 para SIo Tomé e Prrncipe.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento - BIO aprovou o projeto da Embrapa, Proeta, destinado ao programa de incubaçlo de empresas de base tecnológica, o qual terá inrcio no exerclcio de 2002. Os recursos doados pelo BIO 80

Proeta somam um montante de U$ 1,6 milhão.

O Projeto de Apoio ao Desenvolvimento de Tecnologia Agropecuária para ao Brasil Prodetab, financiado pelo Banco Mundial, entrou no seu quarto ano de realização. Foram aprovados 34 novos projetos como resultado do Edital 01/2001, enfocando áreas prioritárias para o agronegócio, a exemplo de agricultura orgânica, agregação de valor a produtos processados, dinâmica de carbono em

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sistemas naturais e analise genOmica funcional.

Os 69 projetos aprovados em anos anteriores continuaram sendo desenvolvidos, com resultados de impacto, a exemplo da vacina contra a pitiose eqüina e do cultivo organico de ervas medicinais, dentre outros.

A participação do setor privado no desenvolvimento de projetos continuou sendo estimulada em 2001, indicando a preocupação da Empresa com as parcerias institucionais. Um novo Edital (02/2001 I, com recursos da ordem de R$ 20 milhões foi lançado em dezembro de 2001, priorizando linhas estratégicas para a Empresa, a exemplo de tecnologias, praticas e processos para agregação de valor, preservação da identidade e certificação em empreendimentos de pequeno porte, aqüicultura, recuperação de areas degradadas, desenvolvimento de tecnologias e processos inovadores, dentre outros.

Em 2001 novas areas de pesquisa foram incorporadas ao Labex - EUA. Realizou-se também um workshop internacional onde representantes do ARS Agricultura! Resesrch Service discutiram com os contra partes brasileiros uma agenda comum para continuidade das atividades do Labex americano. Paralelamente, a Embrapa procedeu ao processo de seleção do coordenador e dos pesquisadores do Labex - França, os quais deverão assumir seus postos no primeiro trimestre de 2002.

79

O GFAR - GlobIJ! Forum for Agricultura! Resesrch e o Foragro -Foro das Américas para Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Agropecuario, foram duas iniciativas regionais que a Embrapa participou ativamente em 2001. Dentre as ações, destacaram-se a partiCipação do Diretor-Presidente e do Chefe da SCI nos Workshop de Roma/ltália e a participação da Embrapa na reuniAo do Steering Committee do GFAR, em Washington-DC. A Empresa se fez representar nas reuniões das Comissões Diretivas do PROCISUR e do PROCITRÓPICOS, além de apoiar diferentes eventos técnicos, a exemplo da reunião sobre Febre Aftosa e Vaca Louca, realizada em Foz do Iguaçu.

Foram mantidas as discussões com a Secretaria de Assuntos Internacionais - SEAIN, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, visando a aprovaçAo do empréstimo do Governo brasileiro 80

Banco Interamericano de Desenvolvimento, no valor de U$120 milhões, destinado ao Projeto de Apoio li Inovação Tecnológica Agroalimentar para o Futuro Agrofuturo.

O número de visitas de missões estrangeiras li Sede e aos centros da Embrapa, refletiu igualmente o interesse e a repercussão positiva do nome Embrapa no exterior. A Embrapa organizou 48 programas de visita, envolvendo 31 parses e 148 pessoas entre técnicos, dirigentes e autoridades governamentais de instituições estrangeiras. A Emprese tem procurado equilibrar os programas dos visitantes de forma que não se limitem apenas li troca de

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informações entre as partes, mas que possam resultar em ações mais abrangentes, gerando resultados concretos de transferência de tecnologia.

Há de se destacar que, em 2001, o trabalho conduzido pela Embrapa, junto à África, e aos projetos de agricultura familiar do Prodetab, geraram resultados que foram inclufdos no programa do -Balanço Social- da Empresa.

A gestão da Embrapa, na vertente interna, valorizou a necessidade de continuar sistematizando os procedimentos de cooperação internacional e divulgando-os, juntos aos demais setores, para que sejam adotados os mesmos negociar e internacionais. editada a -Documento

mecanismos ao formalizar ações Nesse sentido foi versão 4.0 do

Orientador da Cooperação Internacional-, o qual será distribuldo, no inicio de 2002, a todas as Unidades da Empresa e parceiros nacionais.

A criação da Rede Embrapa de Cooperação internacional (RECI) ampliou o número de pesquisadores envolvidos nas ações externas, permitindo a ligação entre pesquisadores residentes no exterior, os articuladores internacionais das Unidades Descentralizadas e a Sede. A RECI é formada por 110 pesquisadores, incluindo 59 empregados realizando cursos de doutorado e pós­doutorado no exterior, membros dos Labex e outros pesquisadores da Empresa, a serviço de organizações internacionais.

80

A Tabela 6.1 .1 apresenta o fluxo financeiro dos programas financiados com recursos externos. Nela constam, individualmente, a indicação do custo total, o valor do empréstimo contratado e da contrapartida ajustada, os controles externos, a contrapartida nacional e as transferências de recursos (amortizações, juros, comissão de compromisso e outrosl. ocorridos no ano e acumulados no perrodo.

No que concerne ao processo de cooperação institucional no pars, em 2001, a Embrapa desenvolveu uma série de atividades, visando fortalecer as instituições parceiras do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA). ~nfase especial foi dado às empresas, fundações e institutos estaduais de pesquisa agropecuária. Em 2001 a Embrapa manteve um total de 1.573 acordos e contratos de cooperação nacional com instituições públicas e privadas.

A Empresa desenvolveu ainda ações de parcerias em todo o território nacional para executar seu programa de pesquisa, principalmente por meio dos seus 37 centros de pesquisa. Em 2001, foram realizadas mais de 17 mil ações em que parceiros externos ajudaram a Empresa a realizar cursos de treinamento, dias de campo e unidades de demonstração, bem como na produção de folhetos, vldeos e publicações.

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T.ball 6.1.1 - Demonstrativo de Fluxo Financeiro - Recursos Externos - Exercfcio 2001

VALOR CONTRATADO INGRESSOS PAGAMENTOS

N' NOIWO ...... ULAI)O AI'UCAÇAo SERVIÇO DA DfvIoA.

EM""'ST. ~ONl1W'MlT. - NOIWO ACIAIIUL.AOO NO ANO -- CON'fIIlAPMlT. AOENTE CONTMPART. -

A<lENTl! CONTJllAPMT. AOENTE CON'TfWINIT. OM""nZAÇAo ENCARGOS /WOIITlZAÇAo ENCMOOS

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Fonte: Embropa - DAf

81

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Com relação às atividades de parceria em P&D, as ações foram superiores a 10 mil. A Embrapa, no intuito de promover o fortalecimento das parceiras, tem envolvido pesquisadores, dirigentes e técnicos de organizações de C&T, Secretários de Estado e assessores, com os objetivos de: promover a articulação com os seus principais parceiros; acompanhar e avaliar os projetos em andamento e/ou os resultados de projetos encerrados, junto às Unidades executoras; treinar técnicos e gerentes das instituições envolvidas; realizar seminários de intercâmbio de experiências em recursos; elaborar técnicas gerenciais missões técnicas.

captação de projetos e

e; coordenar

Os recursos financeiros transferidos mediante convênios nacionais somaram, em 2001, R$14.095.360,96 . Neste ano os

órgãos parceiros do SNPA tiveram uma participação na execução dos projetos de Pesquisa e Desenvolvimento de, aproximadamente, 22,5% da programação do Sistema Embrapa de Planejamento (SEP), com uma execução de 756 subprojetos de pesquisa . 60% destes são concernentes ao Prodetab e ao Programa café.

Quanto a avaliação e melhoria dos processos finalfsticos da Empresa, considera-se que: na Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), existem modelos de gestão que orientam a formulação de sistemas de gestão e o seu aprimoramento contínuo. Estes modelos soam evolutivos nas instituições de pesquisa e podem ser representados. Na Figura 6.1 .2, a evolução desses modelos é representada.

Figura 6.1.2 - Evolução dos Modelos de Gestão de P&D nas Instituições de Pesquisa

Alto

LProjItDo_IlIIIo:I~ p~._ .... ~ Foco no mercado IIobo

Baixo AmDlitude de benefícios DOtendai. Alto

82

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A indicação é que os modelos de gestão de P&D são evolutivos, iniciando-se por aglomerados de projetos disciplinares, sem muita conexão com o mercado, e avançando para modelos mais integrados, onde os projetos passam a servir a uma lógica mais vinculada às necessidades da sociedade.

A gestão de P&D na Embrapa tem evolurdo de acordo com este modelo. No inrcio da Empresa, a gestão de pesquisa era organizada com base no modelo circular, que poderia ser enquadrada nos dois patamares iniciais da Figura 6.1.3. Após o processo de Planejamento Estratégico ocorrido no inrcio da década de 90, constatou-se que a Empresa havia atingido um grau de maturidade e complexidade que

necessitava evoluir para patamares superiores de modelos de gestAo. Nesse momento, era importante alinhar a Empresa com a sua clientela e o modelo preconizado era o de programas temáticos, que pode caracterizar um modelo de P&D de 3· geração e que foi traduzido pela criação do SEP (Sistema Emprapa de Planejamento). Entre outras inovações importantes, o SEP introduziu o foco no cliente, a prospecção de demandas, a pesquisa interdisciplinária e interinstitucional e a gestão pela qualidade.

o modelo de P&D adotado pelo SEP apresenta muitas semelhanças com o ciclo do PDCA e é apresentado na Figura 6.1 .3.

Figura 6.1.3 - O Modelo de P&D da Embrapa, Adotado pelo SEP.

IV. DIFUs).O E

AOOçAO

• 1b1rF'''.'''' ADAl'TAçAO

o MODELO DEP&DNA EMBRAPA

83

L ESTUDO DE MERCADO,

PRIORIDADES,

PROPOSTAS

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Por este modelo, a pesquisa começa a partir de uma demanda sistematicamente determinada, a partir de estudos de mercado. Os projetos de P&D são elaborados para atender a demandas priorizadas e passam por um processo seletivo interno e externo. Uma vez selecionados, são executados por equipes interdisciplinares, que buscam obter uma solução semi-acabada para o problema central do projeto. O produto semi-acabado passa por uma bateria de testes de validação e uma vez mostrado a viabilidade técnica econômica e social da solução, esta se torna o produto

acabado do projeto, a ser transferido à clientela da Empresa.

Durante todo este processo, o SEP possui mecanismos e instrumentos de monitoramento da execução e de avaliação de qualidade técnica e gerencial. Ao final, é realizada uma avaliação de eficiência e eficácia do projeto . Exemplificando um destes mecanismos, Apresenta-se a Figura 6 .1.4, que mostra a situação especifica da programação de P&D da Embrapa, executada no ano de 2001 .

Figura 6.1.4 - Novo Modelo de Gestão de P&D da Embrapa

0I*iaI e T ....... QcilIiI = --"",-do GIMmo I 5 .. Nh. MIrta:Ioclll Tocrdcgia

•. _---_._-a..BocllFID C=i a..Bocllrr ~cIIOmi ' ;' C=;Cll$nDcII-

IM e I

l· .. FU,It . ..'~ _.~ , '. __ .. _ L ."".;;..= ..... --:ç"--.. I

84

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Todavia, reconhecendo que o processo de gestão de P&D é evolutivo e deve avançar concomitantemente com as transformações da sociedade, o processo de aperfeiçoamento continuo do modelo de gestão de P&D na Embrapa aponta para a adoção de P&D de 4' e 5' geração, o que é representado na Figura 6.1 .4, pela formação de redes nacionais e internacionais. Dessa forma, um novo ciclo de aprimoramento continuo foi deflagrado, gerando um modelo revisado de gestão de P&D, que está representado na referida figura.

o novo modelo de gestão em implantação atualiza o SEP para as novas formas de articulação interinstitucionais, preconizando a formação de redes para a realização de pesquisa em temas mais complexos. Introduz a idéia de agendas de P&D e o fomento a pesquisa em temas estratégicos para o desenvolvimento do agronegócio, utilizando chamadas e editais.

No que conceme a avaliação de melhorias, com a implantação progressiva do Siafi total, desde janeiro de 1992, foram reduzidos significativamente os custos operacionais da Embrapa. Algumas melhorias ao longo do tempo foram:

aI a contabilidade era centralizada na Sede. Todas as Unidades enviavam, via malote, a documentação fiscal e contábil para análise, conferência e consolidação pelo sistema interno da Empresa. No presente, com o Siafi, todas as

85

Unidades são gestoras, integrando as áreas orçamentária, financeira, fiscal e contábil.

bl as informações gerenciais, que eram fornecidas mensalmente, são atualmente extrardas do Siafi em tempo real.

cl a execução orçamentária e financeira tornou-se mais fácil de ser entendida, tanto para controle interno quanto para o externo. A qualquer momento pode-se acessar nosso Orgão para verificação dos atos e fatos administrativos ocorridos.

dlatualmente as informações são precisas e ágeis. Os fatos ocorridos na Unidades sia detectados instantaneamente pelo DAF e administração federal;

el a avaliação do impacto financeiro do ICMS nas contas da Empresa redundou em gestões para a sua isenção em 1995 e em 1998, no primeiro caso quanto à importações e no último quanto à transferências entre Unidades e compras em outros estados;

fI a avaliação realizada pela equipe do Departamento de Administração Financeira resultou na implantação em 1992 de manuais de convênios, fiscal e tributário. Com a revislo anual e sua implantação nas Unidades Centrais e Descentralizadas, houve uma mudança substancial na melhoria da prestação do serviço. Tais manuais consolidam a Legislação Federal, com o alcance dos seguintes objetivos:

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-- documentar o sistema de normas e procedimentos, a fim de orientar o usuário para a correta aplicação da Legislação;

-cumprir a função de caráter normativo, caracterizando-se como um registro de informação para utilização permanente;

--institucionalizar e padronizar os procedimentos financeiros; e

--contribuir para aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços.

gl modernização dos procedimentos financeiros. Periodicamente o DAF, vem revisando com base em avaliações internas, consolidando e simplificando as normas internas da Empresa. Tal fato gera diminuição nos custos operacionais, tais como, menor volume de documentos para geração, conferência e análise.

6.2 G •• tlo dos Processos de Apoio

Os processos de apoio são desenvolvidos em cada Unidade operacional da Embrapa, de acordo com procedimentos gerenciais previamente estabelecidos e aprovados, com foco no cliente e em resultados, visando otimizar o desempenho dos processos finalfsticos. Nesse sentido, a gestão de processos de apoio faz parte de um esforço maior de direcionamento da gestão da Empresa, que busca comunicar a estratégia para toda a Organização, alinhar objetivos e metas e conduzir revisões para a melhoria de seu

86

desempenho. Foi publicado um documento contendo orientações técnicas sobre processos, evidenciando a interrelaçio do macroprocesso de produçio de inovação tecnológica com o macroprocesso de suporte.

Os processos de apoiO, de uma maneira geral, podem ser desdobrados em vinte itens, conforme tabela a seguir:

1 Gestão de Campo Experimental;

2 Gestão de laboratórios;

3 Comunicação Administrativa;

4 Compras;

5 Gestão do Almoxarifado;

6 Controle Patrimonial;

7 VigilAncia e Segurança;

8 Manutenção e Conservação de 811_ Frsicas;

9 Manutenção de Máquinas. Móveis 8

Equipamentos;

10 Controle e Manutenção de Máquinas Agrfcolas e Verculos;

11 Concessão e Controle de Viagens a Serviço;

12 Administração Orçamentária e Rnanceira;

13 Planejamento e Provimento de Recursos Humanos;

14 Administração de Recursos Humanos;

1 5 Capacitação de Curta Duraçlo;

16 Treinamento de Pós Graduaçlo;

17 8enHtstar de Recursos Humano.;

18 Segurança no Trabalho;

19 Avaliaçlo de Recursos Humano.;

20 Estágio de Complementação Educacional.

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o gerenciamento dos processos de apoio conta com a realização de pesquisas internas para avaliar o nrvel de satisfação dos clientes externos. São também avaliados por meio de indicadores da descrição dos processos de acompanhamento, sendo que a avaliação destes indicadores realiza­se no ambito do Sistema de Avaliação das Unidades. Um dos indicadores mais importantes, inclurdo neste sistema de avaliação é o de Compras e Sardas a Serviço que, segundo a determinação da Diretoria, deve ser melhor analisado e melhorado.

6.3 GestAo de Processos Relativos aos Fomecedores

A Embrapa, por ser uma empresa pública, cumpre rigorosamente o Plano Plurianual de Investimento e as determinações das leis de diretrizes orçamentárias. O seu orçamento é totalmente executado via SIAFI, obedecendo, desta forma, toda a legislação que regulamenta a execução orçamentária das entidades públicas federais.

No que concerne aos processos de aquisição da Embrapa, todos obedecem à legislação especifica do Governo Federal, Lei nO 8.666/93. Com a implementação das Auditorias Internas, realizadas periodicamente nas UDs, a análise crrtica dos processos relacionados com os fornecedores passou a contar com esta rotina, uma vez que informações relativas a prazo de entrega, preço, inspeção e ensaio, reclamações de clientes

87

internos e conformidades

outras não constituem

elementos importantes na composição dos dados que são avaliados.

Alguns centros de pesquisa da Embrapa, visando melhorar o relacionamento com fornecedores, para produtos considerados crlticos, divulgam critérios de desenvolvimento dos mesmos na -home page- da Unidade. Estes fornecedores são avaliados sistematicamente, com base nestes critérios, e os resultados alcançados lhes são disponibilizados mediante solicitação ao Setor de Patrimônio e Material.

A disponibilização na -internet-, de informações sobre licitações, também tem concorrido para garantir um bom relacionamento com os fornecedores, bem como um melhor desempenho dos mesmos.

A Embrapa procura assegurar o melhor atendimento aos seus requisitos, por parte dos fornecedores, por meio da definição de normas para os procedimentos administrativos, de acordo com os dispOSitivos legais, como aqueles contidos na Lei N° 8.666/93.

A aquisição de material de consumo, por exemplo, era realizada, até 2000, por concorrência pública efetivada ao final de cada ano, visando suprir as demandas do ano subsequente; e o abastecimento do almoxarifado era realizado por meio de solicitaçlo periódica, diretamente ao fornecedor vencedor de cada item, de acordo com a necessidade. A

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partir de 2001, essa concorrência passou a ser efetivada por meio do pregão, uma modalidade de leilão, visando a obtenção de melhores preços e a redução de custos. Assim, o Edital para a aquisição de material de consumo, a ser fornecido em 2002, foi elaborado, considerando a aquisição de insumos: adubos, defensivos, para todas as Unidades do Distrito Federal, por meio de licitação centralizada.

A seleção de fornecedores para a licitação se deu por meio do Sicaf, podendo incluir as modalidades: Convite, Tomada de preços, Concorrência pública e o Pregão.

A contratação de seguro da frota nacional de velculos da Embrapa, em 2001, utilizou,

88

também, o processo de licitação na forma de -pregão-, visando a redução de custos na contratação de serviços.

Com a utilização do Sistema Integrado de Cadastramento de Fomecedores da Administração PUblica Federal Sicaf, os processos licitatórios dentro da Embrapa se tornaram mais ágeis e seguros, no que diz respeito ê documentação apresentada pelos fornecedores. Após a análise da regularidade dos fornecedores, junto ti fiscalização oficiai, processa-se a análise de preço ou de técnica e preço, se for o caso. Se o fornecedor não estiver cadastrado no Sicaf, o mesmo poderá participar da licitação, desde que apresente toda a documentação exigida no Edital.

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7.- RESUL lADOS ORGANIZACIONAIS

Na busca de uma maior competitividade para o agronegócio brasiliero, a Embrapa teve um papel fundamental no aporte de novas tecnologias, produtos e processos: 1.284, em 2001. Os mesmos destinaram-se à redução dos custos de produção, ao aumento dos rendimentos dos insumos e das produtividades dos produtos nacionais, com a necessária preservação dos ecossistemas brasileiros. O Anexo 2 apresenta uma sfntese destas tecnologias, produtos e processos, incluindo 25 das 40 bases de dados realizadas em 2001 .

7.1 Resultados Relativos aos Clientes

A medição de satisfação dos clientes - Tabela 7.1.1, realizada no ano 2000, quando foram pesquisados 1.631 clientes externos da Embrapa, apresentou os seguintes resultados quanto à avaliação dos atributos (média das 37 UDs).

(li) de formll 4,40

11m os erros. qUlnoa

Ter pessou que conhecem bem os serviços e produtos oferecidos por 4.38

90

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A participação da Embrapa na área de geração de cultivares. no pais. varia de produto para produto. indo de 21 %. com relação ao milho a 96%. no caso do arroz de terras altas. Na safra 1999/00. com respeito aos produtos : algodão. arroz irrigado. arroz de sequeiro. feijão. milho. soja e trigo. a média manteve-se em 41 %. No período de 1995/2001. a Empresa lançou 102 novos cultivares destas culturas . Não obstante o adensamento da concorrência. a Embrapa tem a

intenção de. se necessário. ampliar sua participação no mercado. mas. principalmente. para atuar como regulador. garantindo a disponibilidade de germoplasma. mais notadamente no que concerne à segurança alimentar nacional.

A Figura 7.1 .1 apresenta a participação das cultivares da Embrapa e parceiras. no mercado nacional de sementes. no periodo de 1997/2000.

Figura 7.1.1 - Participação das Cultivares da Embrapa e Parceiras. na Área Cultivada. na Safra 1997/98 - 1999/2000

Fonte: Embrapa SNT

91

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A participação das cultivares da Embrapa e parceiras. no mercado nacional de sementes apresenta uma evolução positiva. com relação a algodão. soja . trigo e milho. conforme Figura 7.1 .1. Salienta-se o caso do trigo. com 21 % de aumento e o do milho. com 40%. O fato explica-se pela oferta continuada de novas cultivares no mercado por meio de licenciamento com parceiros.

Com relação ao arroz e ao feijão. ao contrário, o SNPA perdeu expressão. No caso do arroz irrigado, a diminuição das cultivares Embrapa explica-se pelo fato da Empresa ter desfeito a sua parceria com o Instituto Riograndense do

igw. 7.1.2 Conhecimento E-""neo da Embnlpo como Empr_ LIg8da 00 Avonegócio

32

Arroz - IRGA. Enquanto que a Embrapa reduziu sua produção, o IRGA continuou produzindo normalmente.

No caso de feijão, a cultivar Pérola. lançada em 1996/97, pela Embrapa, com grande expressão de área cultivada, começou a apresentar problemas com antracnose. o que se agravou a partir da safra de 2000/2001. não sendo colocada outra cultivar do grupo, que domina 70% do mercado, em seu lugar.

As Figuras 7.1.2 a 7.1.9 evidenciam a imagem positiva da Embrapa perante seus clientes e empregados.

Figw. 7.1-' Conhecimento da Embnlpoo por TInn M C:""'otn

83

FIgurI7.1.4 Primeira 1 __ Vem • Cobeça 0_ 0UWt

o Nome Embrapo

17 ..

• 4 II -- T~ .... o C .. ct..i ..... $ etM

o EJ...... C ' Emtnp.

92

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FIgur. 7.1 .1 Meul8 utilizados para Conhecimento da Embr1ipa

5'

28

"

Em "" (P~ E.xtemot)

"

IJl-

• Jornal

O R­

[]~if .....

• Jornal Aaropocuório

'0

Fugur. 7.1.6 A Embrapa é a Organizaçllo mais Confiável Quando o Assunto é ...

62

n 35 3'

n n 22 ,g n n n

Em % (~e-nool

'0

n

Figura 7.1.7 Principais Atributos Associados à Imagem da Embrapa

Atribulos Públicos Empregados ElI!emos Embrapa

motivo de orgulho, uma empresa brasileira 8.2' 9,66

_deue«to EIÜ prooct .... com 0 ___ s.Ia 11,32 .- . . AjudII • produzir .limentos mais ~1AritivoS e 8,12 9,33 .. _ .. poro. popu~

pr_ • ..vIçoo do ,, __ a 11,22

~ Inovadora . est' Ie"""O deoenYOlvondo 7,9 9,01 novos produtos

J*8 __ • ,,_ do_ 7. 11,111 do _1Iaç. - 1 ,., 0iac0rd.I Totalmente 10 '" ConcordI TOIIIImIInII

93

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Figura 7.1.8 Importância do trabalho da Embrapa

1::·'::·=-O,'"

[] Públicos Externos [] Empregados Embrapa -Figura 7 .1.9 Aprovação do trabalho da Embrapa

a,74

[] Públicos Externos [] EmpregadOS Embrapa

94

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Um resumo das citações, sua abordagem e natureza nos jornais e revistas de janeiro a dezembro de 2001 é mostrada na

Tabela 7.1.2 e Figura 7 .1.10, a seguir.

Tabela 7.1 .2 - Resumo das Citações nos Jornais e Revistas de 01 a 12/2001 " ~.,~, C/"'~· -t". ""--"y,-'1!-I,;. 'I' Positiv.s/Imparclais~ ,-1t - \.; NeailtIYU

Citações: 5.272 5.240 32 Jornais nacionais·: 144 141 3 Principais jornais··: 818 809 9 Especializados·· .: 836 834 2

• O Globo, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e revistas Veja, "poca e Isto t exceto suplementos .

• ·Correio Braziliense, Jornal de BrasOia, Gazeta Mercantil , Estado de Minas, Jornal do Commércio (PE) e Zero Hora (RS), exceto suplementos .

•• • Suplementos agropecuários dos jornais e revistas Globo Rural, A Granja, OBO Rural e outras.

Avaliaçio da imagem -7 Citações favoráveis: 99.4% Natureza das citações -7 Provocadas pela Embrapa: 4.037 (76,6%)

-7 Provocadas por outras entidades: 595 (11,3%) -7 Espontâneas: 640 (12,1 %)

Figura 7 .1.1 0 - Comparativo do Número de Citações

6750 6000 5250 4500 3750 3000 2250 1500 750

O 2000 2001

Obs: O número de citações da Embrapa pela imprensa escrita em 2001 foi inferior ao número de citações de 2000 em função de naquele ano ter sido realizado o evento Ci6ncia para a Vida, o qual originou uma maior cobertura pela mfdia impressa.

No que se refere aos resultados da pesquisa de imagem da Empresa, o valor do indice

95

combinado foi de 54, que pode ser interpretado como uma imagem relativamente neutra, com ligeira tendência para positiva.

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Finalmente, no que concerne aos resultados alcançados por meio da Ouvidoria, que busca representar os clientes junto li Instituição, em 2001 foram registrados 284 reclamações de clientes externos e 108, de clientes internos, que se comunicaram por meio de 194 "e-mails", onze telefonemas, um "home page".

cartas, quatro fax e 1 71, pela

109 das demandas consistiram de reclamações, 233 de perguntas, 18 de denúncias, três de opiniões, vinte, de sugestões, seis de elogios e três de problemas observados. A Figura 7.1 .11 sintetiza os principais resultados de 2000/01.

1="19111'8 7.1.11 - Posição das Demandas Encaminhadas à Ouvidoria 2000 e 2001

300

250

200 --100 .. 50

I

o ~

Fonte: EmbrapalOuvidoria.

Para maiores detalhes referentes li satisfação dos clientes, particularmente daqueles de baixa renda, ver o relatório "Balanço Social 2001", da Embrapa.

7.2 Resultados Orçament6riosl Financeiros

A Embrapa, no perlodo 1998/2001, aplicou um total de 2,3 bilhões de reais, a preços de janeiro de 2001 . Os recursos

96

~m

U

• •

financeiros executados pela Empresa têm se mantido relativamente estáveis, com ligeiro decllnio, o que evidencia um continuado apoio do Governo Federal, apesar da crise financeira dos últimos anos.

A Figura 7.2.1 apresenta uma série histórica dos projetos realizados com os recursos financeiros executados. A figura revela que, nlo obstante uma redução de 5,7%, com relação aos

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recursos executados, nos últimos quatro anos, houve uma evolução de 32.4%, quanto ao quantitativo dos projetos realizados.

A evolução da execução do orçamento, vem também se

mantendo relativamente estável, em torno de 96%. Em 2001, a Embrapa executou 97% de sua dotação orçamentária, conforme se pode verificar no Anexo 1.

Figura 7.2.1- Recursos Financeiros Executados X Metas Executadas (Projetos'

~~------------------------------------------------~

~+-______________________________ ~L-______________ ~

714

~ t----~5~N~~~~~---1~--------------------------__1

~+_----------~----------T_----------~--------~ 1998 1999 2000 2001

~ Rec. Financeiros Executados ( R$ mllh6es ) ~ Projetos Executados ( Quantitativo) - Linear (Projetos Executados ( Quantiltlofbtadltlvo »

Na Figura 7.2.2, observa-se que a rubrica mais prejudicada foi a de Pessoal, com uma redução real de 12,7%, no perlodo. A rubrica Custeios, indispensável ao bom desempenho das atividades de pesquisa, apesar do ligeiro aumento de 3,3% com relação a 2000, sofreu uma queda real de 10,7%, no perlodo. Por outro lado, verificou-se uma persistente retomada dos investimentos e um

97

crescimento de 79,5% nas amortizações e encargos da divida. Tabela 7.2.1 registra os principais indicadores concernentes aos custos de cada um dos itens de despesas considerados crlticos pelos 37 centros de pesquisa da Embrapa, em sua evoluçlo, a partir de 1998.

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Figwa 7.2.2 - Despesas Orçamentárias Executadas - A Preços de Dezembro de 2001

~Pessoal

Capital 00(-Custeios ~Dlvlda (Amt.JEnc.)

110.-110.­_.­-.-

jUG._ ~_.-

E --­w

2ID·-110._

100._ 10._

o

.~

[

1991

==

....,

1999

••

t41.A1I

I". ., ... 17.1.

2000 2001 F ..... :~. _ .... ,Uk'*,...., IGI'-OI. FGV.

Tabela 7.2.1 - Demonstrativo de Despesas Fixas - R$1,OO

Item de Despesa 1998

1. Manuten. e Conservo de Equipam. 1.821 . 190

2. Manuten. e Conservo de Veículos 1.212.523

3 . Serviços de Limp. e Conservação 3.002.811

4 . Serv. de Comunicação em Geral 1.297.348

5. locação de Imóveis 305.033

6 . Serviços de Energia Elétrica 4.396.435

7. Serviços de Água e Esgoto 731.134

8 . Serviço de Telecomunicações 2.839.858

9. Vigilância Ostensiva 5.033.062

10. Serv. de Cópia e Reprod. de Doc. 434.727

11 . Impostos e Taxas 1.725.630

TOTAl 22.799.749 Fonte:DAF/COF

Percebe-se, nesta tabela, uma evolução diferenciada, em termos de despesas fixas. O aumento, de 10,2%, verificado nos últimos quatro anos, em valores correntes, só foi possível graças li

98

1999 2000 2001

1.484.325 1.874.822 2.340.051

960.407 1.427.016 1.343.309

3 .018.725 3.545.554 3.931.591

1.149.541 1.374.271 1.980.763

94.128 146.145 287.565

4.637.476 5.246.399 5.130.420

711 .873 774.804 638.263

3.853.571 3.827.715 3.427.449

4 .490.260 4.688.917 5.300.908

381.629 384.785 446.357

1.223.905 1.112.806 1.885.485

22.005.840 24.403.234 21.712.111

redução de 5,7%, na Locaçlo de Imóveis, de 12,7%, em Serviços de Água e Esgoto, bem como um ligeiro aumento de 2,7%, em Serviços de Cópias e Reproduçlo de Documentos e de 5,3%, em

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Vigilância Ostensiva . Por outro lado, houve um aumento de 52,7 % em Serviços de Comunicação em Geral, de 30,9 % em Serviços de Limpeza e Conservação, de 28 ,5 %, em Manutenção e Conservação de Equipamentos e de 20,7%, nos Serviços de Telecomunicações.

Quanto às receitas arrecadadas mediante a prestação de serviços e venda de produtos, a Figura 7 .2 .3 revela uma evolução dos indicadores da ordem de 3,5%, entre 1998 e 2001 .

Figura 7.2.3 - Evolução da Receita de Serviços e Produtos

1998 1999

Fonte: Embrapa/DAP

7.3 Resultados Relativos às Pessoas

A promoção de programas de capacitação para adequar seus empregados às necessidades da Empresa e realinhar o perfil profissional dos segmentos gerencial, técnico - cientffico e de suporte é um compromisso assumido pela Embrapa desde a sua criação e está expresso no seu 111 Plano Diretor. Graças a tal

99

2000 2001

compromisso , dos 8.421 empregados (dezembro de 2001) da Empresa, 2 .104 são cientistas com alta qualificação . Destes, 48.4% são pesquisadores de nrvel 111 (doutores), 48.4% de nfvel 11 (mestres) e 3,2% são pesquisadores de nrvel I (bacharéis), conforme ilustrado na Figura 7.3.1 .

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Figura 7.3.1 - Nfvel Acadêmico dos Pesquisadores da Embrapa

48,4%

D_

Os dados apresentados, quando comparados com aqueles de 2000, revelam um aumento de 109 empregados (1,3%), - Figura 7 .3 .2, em decorrência do plano de reposição parcial das perdas de pessoal ocorridas a partir do plano de redução adotado em 1996 e, sobretudo, da aposentadoria de empregados. Nos últimos quatro anos, os pesquisadores de nfvel 111 tiveram um aumento de 14,4%, enquanto que os de nfvel I e 11 sofreram uma redução de 39,6% e 4,8%, respectivamente. Este último resultado é uma decorrência direta do programa de pós-graduação,

3.2%

100

48,4%

cujos resultados, obtidos em 2001, são apresentados na Tabela 7.3.1.

Os quantitativos referentes às conclusões ocorridas no exercfcio de 2001 estão discriminados na Tabela 7.3.2., sendo 50 no pars (5 do SNPA) e 25 no exterior (todos da Embrapa).

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Figura 7.3.2 - Evolução do Quadro de Pessoal - Perfodo 1 998 a 2001

uw ,---------______________________________________________________ ,

·1,., ·@~------~--------------------------------_.~------------__ er--~ ,@ f------,---

o ... "'" _0WiUP

Tabela 7.3.1 - Situação do Programa de Pós-Graduação. em 2001

LOCAL NlvEL CURSANDOS

Mestrado 077

Doutorado 212

PAis Mestrado I Doutorado 004

Pós-Doutorado 001

Doutorado Sandufche' 005

Total 299

Mestrado 001

Doutorado 065

EXTERIOR Pós-Doutorado 020

Total 86 ..

'0 doutorado sanduiche slgnoflca um curso realizado no pais mas que considera uma pequena complementação no exterior, e vice-versa.

Fonte: Embrapa/DOD.

101

-

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Tabela 7.3.2 - Conclusões do Programa de Pós-Graduação em 2001 ,

lOCAL ORIGEM

EMBRAPA

PAfs

SNPA

EXTERIOR EMBRAPA

TOTAL GERAL

Fonte: EmbrapelDOD

As Figuras 7 .3 .3 e 7 .3 .4, mostram que o ligeiro decréscimo do Quadro de pessoal da Embrapa

NíVEL CONCLUIDOS

Mestrado 013 Doutorado 030 Pós-Doutorado 001 Doutorado Sanduíche 001 Subtotal 045 Mestrado 003 Doutorado 002 Subtotal 005

Total 050

Mestrado 001 Doutorado 006 Pós-Doutorado 007 Doutorado Sanduíche 001 Total 015

065

deve-se ao número de demissões suplantar ao de admissões.

Figura 7.3.3 - Evolução do Quadro de Pessoal - Fluxo de Admissões no Período 1998-2001

15. T"'."·,····:- ":::'·,,·,. ·,,·:;:~,,=:?:,~·''''iT\':;;;,,·,;,,·,,·."" ,,,,,,,,,,,,,, .. ,,,.,,,,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.,,,.,,.,, .. ,,, , '''V'' '";"''' ,,··· .. ·""' .. ·-:·, .... --·_·n

i .. · I •• f-- -=.f

• , ... ,u, 2000 zoor A ••

liiI Pesqu isa Iiiil Suporte à Pesquisa • Tota l

102

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Figura 7.3.4 - Evolução do Quadro de Pessoal - Fluxo de Demissões no Perfodo 1998-2001

500

... <00

350

~300 !l250 c

&-1/lO

1/lO

/lO

o

"" Fonte: DAPfCCP

• Pesquisa • Suporte à Pesquisa Total

~ i

Os resultados sobre saúde e segurança no trabalho a seguir apresentadas - Figuras 7.3.5 a

7.3.10, evidenciam o empenho da Empresa para esse importante aspecto da qualidade de vida .

Figura 7.3.5 - Técnicos de Seguraça do Trabalho

20

15

10 10

5

O

2000 2001

103

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Figura 7.3.6 - Laudos Técnicos de Insalubridade e Periculosidade

~ r-------------~~~--~--------------------------------~--------... ", + ..... ,. . .

.. ,

~TA tI!-.JZAçAo

11!I- __ o3lllo:ml 1

Figura 7.3.7 - Seguro em Grupo - Sinistros Ocorridos e Indenizados em 2000 e 2001

IINAUtE: IINAUtE:1lCENÇA ICRlVClOEHrAl M::RTéNAlUlAI.. M::RTéCCNJUGE M::RTéRUCl !OOENTAl

OCCI\I EI DAS

lum .2001 1

104

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Figura 7.3.8 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional de 2001

4500 '" . ".. :; .::.... "'." ":"

4000

3500

3000 UI lU 2500 11:

,. o ..J 2000 ~

1500

1000

500

O Empregados convocados Exames clinicos realizados Exames concluI dos

Figwa 7.3.9 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 2001

105

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Figura 7.3.10 - Acidentes do Trabalho - Coeficientes de Gravidade em 2000 e 2001

No que concerne ao percentual de premiação de empregados na Embrapa, Figura 7 .3 .11, os resultados s6 estão disponlveis até o ano de 2000, uma vez que o processo de 2001 encerra em abril de 2002. No perlodo de 1997/99 ficou padronizado o percentual de 30% para todas as Unidades. Em 2001

foi estabelecido o processo de alternância de grupos de Unidades para premiação e promoção. As Unidades participantes da premiação puderam premiar até 60% dos empregados. Todavia, foi mantido o limite de 30% dos empregados, Embrapa.

no âmbito da

Figura 7.3.11 - Percentual de Premiação de Empregados na Embrapa (1997/2000)

1998 1999 2000 Fonte: Embrapa-SEA/CAA

106

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7.4 Resultados Relativos aos Fornecedores

Como resultado da gestão de processos com os fornecedores: introdução da centralização parcial de compras para as Unidades do Distrito Federal. e com a adoção da modalidade de pregão. a Empresa vem alcançando uma redução de aproximadamente 40% nos gastos relacionados com a aquisição de materiais. bens e serviços.

A adoção do Pregão redundou nos seguintes ganhos de 2000 para 2001: redução de custo na Sede. de 50%. na vigilância. de 26%, na telefonia fixa e de 53%, no seguro veIculo. Nas Unidades Descentralizadas, a embrapa Trigo apresentou uma redução de 16% em Limpeza; a Embrapa Informática Agropecuária reduziu os custos com Vigilância em 59%; a Embrapa Gado de Leite reduziu R$ 87.125,00, em Vigilância: 20%, Ração: 17% e Insumos: 39%; e a Embrapa Floresta, 75%, em Passagens aéreas (desconto).

Os seguintes indicadores apresentam resultados zero ou próximo de zero:

• licitações desertas

• licitações revogáveis

• devoluções a fornecedor

• devoluções do pedido ao

requisitante.

107

7.5 Resultados Relativos aos Serviços/Produtos e aos Processos Organizacionais

No perlodo 1997/8-2000/1, um dos resultados relevantes a destacar foi a evolução expressiva do Indice de eficiência da Embrapa, estimado com base nos indicadores de produção revelados nas Tabelas 7.5.1,7.5.2 e 7.5.3.

As informações contidas nos diversos sistemas de informaçio gerencial são utilizadas, anualmente, para avaliar tanto as Unidades da Empresa quanto equipes e empregados, individualmente. No perlodo 1996-2001, foram avaliadas todas as Unidades Centrais e Descentralizadas, com destaque para a avaliação de eficiência dos 37 centros de pesquisa, levando-se em consideração um conjunto de indicadores de desempenho (produção) e os custos. De acordo com os dados obtidos, a eficiência da Embrapa, medida através de seus centros de pesquisa. cresceu de maneira substancial no perlodo, com uma taxa de crescimento real de 144%, no intervalo indicado na Figura 7.5.1.

Por outro lado, houve uma redução na variabilidade do Indice de eficiência, medida pelo Coeficiente de Variação, e que serve como uma referência (prox/) , para avaliar o desempenho gerencial da Instituição. Uma redução no Coeficíente de Variação, associada ao crescimento da eficiência, ao longo do perlodo, slo indicativos de variação positiva em dois componentes importantes de

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desempenho: melhora da produtividade e maior homogeneidade entre os centros de pesquisa, indicando uma atuação mais eficiente da administração como um todo, no sentido de reduzir diferenças entre os centros. Este esforço se evidencia pela alocação mais eqüitativa de recursos, melhoria do suporte administrativo da Sede e, fundamentalmente, pelo maior entendimento e participação no processo de avaliação da produção das Unidades Descentralizadas.

No que concerne ao trabalho de Pesquisa e Desenvolvimento

Tecnológico ( P&D I, propriamente dito, o mesmo realiza-se em 37 centros de pesquisa, distribuldoa em regiões estratégicas de produção do agronegócio, de Norte a Sul e de Leste a Oeate do território nacional. Três Serviços Especiais dão suporte Aqueles centros. Sua Sede administrativa está localizada em Brasnia.

A Embrapa fechou o ano de 2001 com a execução de dezenove programas compostos de 752 projetos e de 2.355 subprojetos de pesquisa. Esta programaçio, estratificada por estatos, encontra­se na Figura 7.5.2.

Figura 7.5.1 - Eficiência Relativa da Embrapa

0,70 -r----------------------,--, 0,80 +-------------;"""'..----==-~

0,50 +-----------1

0,40 +----------1

0,30 +---'----1-..... --1

0,20

0,10

0,00 1996 1997 1998

Fom.: Emb .. ~SEA - SISPATlCentroa de peequ"

108

1999 2000 2001

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Figwa 7.5.2 - Situação dos Subprojetos em P&D, 2001 •

2%2%

• Situação em 31/12/01

A Embrapa, por meio de seu Sistema de Avaliação e Premiação por Resultados ( SAPRE l. desenvolveu e mantém em funcionamento um processo de planejamento, acompanhamento e avaliação de um conjunto de indicadores de desempenho da produção de seus centros de pesquisa, envolvendo a produção técnico-cientffica, a produção de publicações técnicas, o

CEm andamento

aConcluldoa

DCencelados

D Interrompido./nlo iniciados

desenvolvimento de tecnologias, produtos e serviços e as ações de transferência de tecnologia . Parte destes indicadores são mostrados nas Tabelas 7.5.1,7.5.2 e 7.5.3, com os respectivos dados do perfodo 1998/2001.

Na Tabela 7.5.1, os indicadores de desempenho da Produção Técnico-Cientlfica, revelam uma evolução média de 18,8'16, no perlodo referente a 1998/2001 . .

Tabela 7.5.1 - Produção Técnico Cientffica

-1998 1999 - 2000 Toa.I,~ .-=..:..;:_-::::p-_ m_

2001'f" li. ta_ de D_11llpll1ho (*) (*) (*) 1818~1 .. .

".-~- _ .. ~ - - .,

Artigos Anais CongressolNota 940 1.133 1.213 1.527 4.813 Técnica

Artigos em Periódicos Indexados 1.495 1.090 1.095 1.025 4 .705

Capitulo em Livro Técnico- 394 514 831 645

Cientifico 2.384

Orientação Teses Pós-Graduação 135 132 163 200 630

Resumo em Anais Congresso 2.413 2 .849 3.310 2.993 11 .565 Fonte: Embrapa/SEA e SISPAT - RelatórIO Consohdado de Metas QuantItatIVas 05/03/2002. I") Indicadores auditados.

109

~ T .. - c;a.IC ~

~.IJ,~ 58,4

- 31.4

63,7

48,1

24,0

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Os dados da Tabela 7.5.1 revelam, também, uma evolução de teses concluídas de 48, 1%, passando de 135, em 1998, para 200 teses, em 2001.

No que tange as atividades de pós-graduação, a Embrapa coopera em cursos de pós­graduação em universidades, encoraja e apóia a participação de seus pesquisadores na orientação de teses, bem como na participação em bancas examinadoras de teses de mestrado e doutorado.

Dados de 2001 atestaram que 184 pesquisadores da Embrapa deram aulas em cursos de pós­graduação, 260 orientaram teses (200 concluídas no ano) e 233 participaram de bancas de teses_

Neste mesmo ano, 358 estudantes estiveram desenvolvendo suas teses na Embrapa. A Empresa julga também relevante a participação de seus técnicos como editores associados. revisores e consultores em conselhos, comitês e corpos editoriais de periódicos e revistas não pertencentes a mesma.

Em termos de Publicações Técnicas. destacadas na Tabela 7 .5 .2. a modalidade Artigos de Divulgação na Mídia. obteve um crescimento superior a 200% . Merece destaque a Organização/Edição de Uvros, que passou de 20, em 1998, para 123. em 2001, com um crescimento de 515%. no período.

Tabela 7.5.2 - Produção de Publicações Técnicas

Incllc.dor. de Desempenho 1998 1999 2000 Total Taxa

'*1 '*1 '*1 2001

1998/01 Creac. ('Mo I

88/01 Artigos de Divulgação na Mídia 497 446 1.D10 1.590 3.543 220,0

Boletim de Pesquisa 124 120 139 152 535 22,6 Circular Técnica 114 131 159 193 597 69,3 Comunicado Técnico/Rec.

621 647

Técnicas 727 672 2 .667 4.2

Organização/Edição de livros 20 51 141 123 335 515 Série Documentos (Periódicos) 264 305 341 416 1.326 57,6 Fonte: -Embrap8 SEA e Slspat RelatÓriO Consolidado de Metas Quantitativas - 05/03/2002 (") Indicadores auditados.

',' o, ' ,- . , ,

A Embrapa teve um ' " :;1.640 para 3.121 publicaç~8I, crescimento na Produção de conforme mostrado na Figura 7.5.3

Publicações Técnicas de 90,3%, no período 1998/2001, passando de

110

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Figura 7.5.3 - Produção de Publicações Técnicas

CI) "O \li :E c: 1.50ID~ ::I

1.00ID~

1.640

1998

3.121

2.462

1.780

1999 2000 2001 Fonte: Embf1lP8/SEA • SISPAT • RelalOrio eons_ de Metas a..-- . 05lO3l2OO2

Com relação à edição de livros, a Embrapa editou, em 1998, o livro MAmazônia: Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrlcola" ( 1 998 ) e ·Capsicum Pimentas e Pimentões no Brasil" em 2000, os quais foram vencedores do Prêmio Jabuti, considerado o principal prêmio literário do Pars.

Nessa mesma linha, a Empresa lançou o livro "Terra e Alimento Panorama dos 500 Anos de Agricultura no Brasil". O livro recebeu o prêmio Aberje Centro-Oeste/Leste, em 2000, na categoria publicação especial. E, em 2001, foi a vez do "Animais do Descobrimento - Raças Domésticas da História do Brasil·, receber o mesmo prêmio.

111

Com relação ao Desenvolvimento de Tecnologia, Produtos e Processos, Tabela 7.5.3, a Embrapa gerou e lançou 58 cultivares inéditas, bem como testou e recomendou 47 cultivares, em 2001 , totalizando 484 cultivares, no perlodo 1998-2001 .

Além disso, a Empresa produziu 5 raças, 87 estirpes de bactérias benéficas, disponibilizou 184 novos insumos agropecuários, 69 protótipos de máquinas e equipamentos, 501 metodologias cientrficas, 1.937 zoneamentos e monitoramentos agroecológicos, 1 .154 práticas e processos agropecuários, 181 processos agroindustriais e 154 softwares, conforme mostrado na Tabela 7.5.3.

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Tabela 7.6.3 - Desenvolvimento de Tecnologia, Produtos e Processos.

1998 1999 2000 Toa! Taxa Crac.

In4kwh,. de o..ssi;penho C-. C-, C-. 2001 1918101 C"'. 98/01

Cultivar Gerada/Recomendada 137 128 114 105 484 - 23,4

Estirpe 11 43 12 21 87 90,9

Insumo Agropecuário 19 50 53 62 184 226,3

Máquinas, Equipamentos e 20

Instalações 15 17 17 69 33,3

Metodologia Cientffica 93 109 126 173 501 86,0

MonitoramentolZoneamento 251 702 532 452 1.937 80,1

Prática/Processo Agropecuário 187 233 378 356 1.154 90,4

Processo Agroindustrial 31 48 55 47 181 51,6

RaçalTipo O 2 2 1 5 -Software 43 36 27 48 154 11,6 Fonte: Embrapa-SEA e SISPAT - Relatóno Consolidado de Metas QuantitatiVas - 05/03/2002 (.) Indicadores auditados.

Na produção de softwares, cabe destaque para o sistema computacional para manejo de florestas de pinus - SISPLAN, desenvolvido pela Embrapa Florestas, que recebeu o prêmio FINEP de Inovações Tecnológicas -2000. Ele é composto por três softwares que possibilitaram a definição do tipo de desbaste mais adequado para a floresta de pinus, bem como a época e intensidade ideais e a idade apropriada para o corte final.

o sistema vem sendo amplamente usado nos palses do Mercosul, além de Cuba, Costa Rica e Estados Unidos. Maiores

112

detalhes da Tabela 7.5.3 encontram-se no Anexo 2.

Em 2001, a Embrapa Floresta recebeu outro prêmio: Prêmio Finep de Inovação Tecnológica Categoria Processo Etapa Regional Sul. O Prêmio Finep é considerado o maior prêmio de tecnologia do Pais.

A produção cientlfica por pesquisador, nos anos de 1999/2001, foi estimada com base em periódicos nacionais e estrangeiros indexados, publicados nos 37 centros de pesquisa da Empresa. - Figura 7.5.4.

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Figura 7.5.4 - Número de Art igos Publicados por Pesquisador no Perfodo 1999 -2001

0,60

1999

A satisfação dos clientes da Embrapa, no entanto, está mais em função das tecnologias adotadas por eles do que da geração tecnológica propriamente dita. Neste sentido, com relação à Transferência de Tecnologia e Promoção da Imagem - a Embrapa vem ampliando sua interação direta

2000 AN OS

2001

com os produtores rurais . Realizou, nos últimos quatro anos, 91 .949 horas de cursos de treinamento, produziu 1 .435 folders, organizou 3.874 eventos, fez 15.421 matérias jornalrsticas e 865 vrdeos, que se encontram distriburdos, por ano, na Tabela 7 .5.4

Tabela 7 .5.4 - Transferência de Tecnologia da Embrapa

IndIcador_ de 1998 1999 2000 Total Taxa

Desempenho (*' (*' (*' 2001

1998/01 Cresc. ''MI' 98/01

Curso Oferecido 20.178 20 .540 25 .242 25 .989 91 .949 29

Folder Produzido 358 383 313 381 1.435 6 Organização de

726 903 1.044 1.201

Eventos 3.874 65

Matéria Jornallstica 1.674 2.097 4 .537 7.113 15.421 325

Vídeo Produzido 36 97 294 438 865 1.117 Fonte: Embrapa/SEA e SISPAT - RelatÓriO Consohdado de Metas Quantitativas (05/03/02). (*) Indicadores auditados

Percebe-se, na Tabela 7 .5.4, uma nítida opção pelas matérias jornallsticas e pelos vídeos, cujas taxas de crescimento excederam a

113

300%, no perlodo. O vrdeo "A importância da Floresta" recebeu o prêmio "Melhor Vldeo Externo· no prêmio Aberge Su l.

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Figura 7.5.5 - Transferência de Tecnologias da Embrapa

Fonte: Embrapa/SEA e SlSPAT - 2001 .(05/03/2002) .

A Figura 7.5.5 mostra a evolução de outros três indicadores, relacionados com os seus clientes, nos últimos quatro anos: 27.509 palestras, 3.283 dias de campo e 17.845 unidades demonstrativas. A variável dias de campo revelou uma taxa de crescimento de 51,4 %, no perrodo. No que concerne às palestras, a evolução foi de 93,7%, sendo de -7,8%, com relação às unidades de observação. Observa­se que a queda nas unidades de observação deveu-se a uma mudança nos critérios de avaliação deste indicador, em uma das Unidades de pesquisa.

Tal esforço contribuiu, entre outros fatores, para que o Brasil elevasse sua safra de grãos de 76,5 milhões de toneladas, em 1 997/8, para 98.553. milhões de toneladas. em 2000/01. De acordo com a Figura 7.5.5. a produção brasileira

• Dados revisados pela Auditoria di Embrlpa. em 30/01/02.

de grãos aumentou de 28.8%. no perrodo. enquanto que o crescimento da área plantada foi de apenas 9%.

114

A Figura 7.5.6 salienta o fato de que a diferença de produção encontra-se essencialmente relacionada com os ganhos de produtividade, conforme Tabela 7.5.5 que resume os incrementos das principais culturas anuais, por grandes regiões, no Brasil.

o arroz logrou um incremento de 23.9%, com um ganho ainda mais notável na Região Norte/Nordeste, da ordem de 26,5% . Apenas com o ecossistema de várzea, a Embrapa lançou 53 variedades de arroz. São grãos de alta produtividade, resistentes às principais doenças e de excelente qualidade industrial e culinária.

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Tabela 7.5.5 - Evolução da Produtividade dos Principais Produtos Agrlcolas, no Perlodo de 1997/8 - 2000/1

Produto/Regilo 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 Varlaçlo

I % I Algodlo

None/Nordeste 321 683 1.080 1.363 324,8

Centro-Sul 1.679 2 .564 2 .820 2 .984 77,7

Brasil 1.335 2 .142 2 .291 2 .659 99,2 Arroz

None/Nordeste 1.477 1.662 1.758 1.869 26,5 Centro-Sul 3.345 3.950 3 .950 4 .176 24,8 Brasil 2 .605 3 .113 3 .106 3 .228 23,9

Feijlo

Norte/Nordeste 260 363 484 485 86.5

Centro-Sul 857 822 963 1.114 30,0

Brasil 416 487 581 631 51,7 MHho

None/Nordeste 863 1.096 1.274 1.277 48,0 Centro-Sul 3 .396 3.386 3 .474 3 .915 15,3 Brasil 2 .712 2 .727 2 .816 3 .198 17,8

Soja

None/Nordeste 2 .140 2.105 2 .432 2.337 9.2 Centro-Sul 2.399 2 .385 2 .392 2 .661 10,9

Brasil 2.384 2.367 2.395 2 .837 10,8

Trigo

Norte/Nordeste . . . . . Centro-Sul 1.593 1.914 1.130 1.883 18. 2 Brasil 1.593 1.914 1.130 1.8B3 18, 2

Fonte: CONAB - Indicadores da Agropecuária I junho de 97, maio de 98, maio de 99, meio de 2000 a maio de 2001 , .

Figura 7.5.6 - Área e Produção Brasileira de Grãos (Safra 1997/98 - 2000/0tt-

.. ~

-Areo (em 1.000 ,. ) -ProduçIo ( om 1.000 t ,

100.000 .....

D4' ....... 83.030 76.530

80.000 ~

80.000

34.958 38.a96 37.752 38.1011 40.000

20.000

O 97/88

Fonte: CONAS ·1_ da Ag __ (junho de 87 . ....., de M . ....., de 811 . ....., de 811, mIio de 2000 e maio de 2001 I. • Site FIBGE 06I02I20Q2.

115

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o feijão registrou um ganho de 51,7%, alcançando um incremento de 86,5%, na Região Norte/Nordeste. A produtividade do feijão, nas lavouras gaúchas, aumentou 43% graças às variedades criadas pela Embrapa e à adoção de unidades demonstrativas para transferência de tecnologia. As atividades desenvolvidas beneficiaram 850 mil famnias gaúchas. Tecnologias desenvolvidas em parceria com outras instituições públicas de pesquisa se consolidaram em sistemas de produção, aumentando, em 68%, a área de cultura do feijão irrigado no Brasil.

o milho logrou um incremento de 17,8%, chegando a 48%, na Região Norte/Nordeste.

A sOja teve um ganho de produtividade de 10,6%, no Brasil, no perfodo, alcançando 10,9%, na Região Centro/Sul, graças às cultivares de soja adaptadas às várias regiões do Pafs, principalmente aos Cerrados.

Finalmente, o trigo alcançou um incremento médio de 18,2%, no perfodo. 28 variedades obtidas pela Embrapa estão plantadas em 55% da área tritfcola nacional, garantindo inclusive que a qualidade do produto atenda às exigências do mercado.

o Projeto Estratégico -Indústria Nacional de Sementes· visa contribuir para que o setor

116

agrfcola possa se organizar e suplantar a crise que atinge os pequenos e médios produtores de sementes. A pesquisa da Embrapa tem procurado criar variedades e hfbridos das principais culturas adaptadas à diferentes nichos ecológicos do Pafs. Pretende-se, com isso, propiciar às pequenas e médias indústrias de sementes a competitividade para manter-se no mercado.

No ano de 2001 a Embrapa, por meio de seu Serviço de Negócios para Transferência de Tecnologia, colocou no mercado 7.914,88t de sementes básicas, sendo 4.932,36t de sua produçio direta e 2.982,5Ot de produçio de terceiros, mediante contratos de licenciamentos de sementes básicas. Assim, assegurou-se o nível de suprimento de sementes básicas aos produtores de sementes das cultivares da Embrapa. Foram produzidas sementes de 174 cultivares.

o faturamento obtido com a produção própria de sementes básicas foi de R$8.075.730,oo, e os royalties provenientes da produção licenciada de sementes básicas foi de R$354.590,oo, totalizando R$8.430.320,oo. Licenciou-se a produção de sementes básicas de arroz, batata, cevada, milho, soja, triticale e trigo. Na Tabela 7.5.6 é apresentado o desempenho da comercializaçio de sementes básicas, no perfodo de 1998 a 2001.

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Tabe" 7.5.6 - Produção e Comercialização de Sementes Básicas pela Embrapa

- -- --ANO - COMERCIAUZAçAO ( t , MODAUDADE--:,. ,

-

1998 9.425,57

1999 6.856,10

2000 8.155,07

2001 7.914,88

Fonte: Embrapa/SNT

A estimativa de licenciamento para produção de sementes comerciais de cultivares da Embrapa para o ano de 2001, inicialmente fixada em 186.096t de sementes, alcançou o total de 225.201t, proporcionando um faturamento de royalties de R$2.763.570,00. As principais espécies licenciadas foram soja, milho, trigo, sorgo. No caso da produção de propágulos de 13 espécies frutfferas e de plantas ornamentais, o volume atingiu 2.560.414 unidades.

A agricultura familiar, responsável por 35% da produção agrfcola nacional e por 25% das terras cultivadas do pafs, ocupa mais de 14 milhões de pessoas, que tiram da terra a subsistência das famnias e comercializam a produção excedente.

A Embrapa, nos últimos anos, desenvolveu várias ações, juntamente com outros órgãos do Governo, proporcionando apoio tecnológico para mais de um milhão dessas famnias, transferindo tecnologias, realizando treinamentos, distribuindo mudas e

117

190% ProduçAo direta

100% Produção direta

45,8% Produção Direta

62,3% Produção direta

sementes, planejando projetos de assentamentos e de processamento de produtos, com geraçlo de empregos diretos e indiretos.

Os centros da Empresa estio apoiando com tecnologias mais de 600 assentamentos de reforma agrária.

Só na 11 Campanha Nacional de Produção de Sementes em Comunidades Rurais, atualmente, cerca de 500 mil produtores rurais, de 15 mil comunidades dos mais diversos pontos do Brasil, principalmente os de base familiar, estão recebendo gratuitamente sementes melhoradas de cultivares de feijão e milho, desenvolvidas pela Embrapa. Estima-se que 40% dos projetos em andamento na Empresa gerem tecnologias que atendam demandas do pequeno agricultor.

No esforço de alavancar o desenvolvimento agrfcola e rural, a Embrapa busca repassar ê sociedade, modelos ou protótipos demonstrativos de desempenho agro-sócio-econOmico e ambiental do negócio agropecuário. E, dentre os modelos especfficos para a

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aumentar a produtividade no campo, . a reduzir custos, a modernizár os sistemas de produção e a melhorar a qualidade de vida do brasileiro. Programas de pesquisas específicos conseguiram viabilizar tecnologias e sistemas de produção para aumentar a eficiência da agricultura familiar e incorporar pequenos produtores no agronegócio, garantindo melhorias nas suas rendas e bem-estar.

A pesquisa agropecuária muito tem contriburdo, também, para o avanço da produção animal brasileira. Nos últimos seis anos foram assegurados níveis de nutrição mais elevados, a eficiência reprodutiva e o padrão melhorados, e a gestão de processos, aperfeiçoada. Os ganhos de produtividade alcançaram mais de 3%, na taxa de desfrute de bovinos; cerca de 4%, na produção de leite, por vaca, e se situaram em torno de 17%, no que se refere à taxa de desfrute de suínos. Destacam-se, ainda, os ganhos de produtividade na avicultura, bem como a melhoria dos padrões tecnológicos que também alcançaram a caprinocultura e bubalinocultura nas Regiões Nordeste e Norte.

A oferta de material genético de qualidade está bem estruturada, mediante o trabalho de associações de criadores e centrais de inseminação. Técnicas em biotecnologia estão mudando a pecuária brasileira. Com a transferência de embriões, é possível a obtenção de doze bezerros por ano de uma mesma doadora. Neste particular, registra-se o nascimento de

119

Vitória, o primeiro animal clonado brasileiro, uma bezerra da raça Simental, resultado da transferência de núcleos de um embrião de cinco dias, coletado de uma vaca Simental, pela técnica de transferência de embriões clássica.

A oferta da Empresa decorre da obtenção de produtos diferenciados, corno é o caso do porco -light-, que possibilita um índice de 60% de came magra e menores quantidades de gordura e de teores de colesterol. O primeiro frango de corte nacional - o Embrapa 021 é uma das melhores linhagens disponíveis no mercado brasileiro, antes dominado pelo material genético importado. Maior rendimento de carcaça e vantagens no peso do animal vivo, aos 42 dias, são algumas de suas características.

As forrageiras geradas e recomendadas pela Embrapa para as diversas regiões contribuíram para o bom desempenho da produção animal. Atualmente, 30% das cultivares de sementes de pastagens existente no mercado é proveniente da Embrapa. Apenas com os capins TanzAnia, Marandu e Mombaça, o País dispõe de cerca de 20 milhões de hectares formados, utilizados, principalmente, na recria e engorda de animais. Esses três capins já perfazem mais 60% do comércio de sementes forrageiras tropicais, no Brasil.

Finalmente, a Tabela 7.5.7 mostra as metas programadas e realizadas em 2001, no Ambito dos Programas finaUsticos da Embrapa,

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agricultura familiar, desenvolvidos em 1995/2001, destacaram-se:

ai a verticalização da produção de castanha de caju no Nordeste, onde já existem 150 mini-fábricas em funcionamento. em 62 municlpios do Ceará, com capacidade de processar 20 mil toneladas do produto. Tal tecnologia beneficia pequenos produtores, e está permitindo a criação de 35 mil empregos no campo e 20 mil na indústria;

bl a implementação de vinte mini-usinas de pré-processamento para descaroçamento de algodão, na região semi-árida e outras duas, na Região Centro-Oeste, beneficiando, cada uma, cerca de 60 famAias, em conseqüência do aumento de 66% da renda obtida pela venda do produto processado, em vez da venda in natura;

cl o desenvolvimento de dois modelos de mini-serraria para a exploração madeireira de pequenos produtores, já testado no Acre e Paraná, possibilitando um aumento de renda em mais de 50% na venda de madeira, além de permitir uma derruba controlada;

di urndelo de desenvolvimento, com garantia de água e comida, para populações depauperadas pelas secas;

el um modelo para resfriar leite, nas fazendas, procurando atender a demanda de cerca de um milhão de pequenos produtores de leite no paIs;

fi um modelo de desenvolvimento rural integrado, (pupunha, peixe, dendê e bananal, na região do Alto Solimões/AM.

118

para produzir alimento e renda para a população, onde o tráfico de drogas é o principal empregador de mão-de-obra e gerador de renda;

gl um modelo de dessalinizar água salobra do semi-árido, sem causar impacto ambiental e aproveitar os dejetos da purificaçã.o, para criar peixe e produzir alimento para os animais domésticos;

hl um modelo de desenvolvimento agroflorestal, para os caboclos amazOnidas, em substituição à exploraçlo extrativista predat6ria, no Estado do Acre;

il um modelo para diversificar a agricultura de assentamentos rurais, no sertão da Bahia, por meio da fruticultura;

jl desenvolvimento de atividades de P&D para o agroneg6cio beneficiando

aplcola cerca

no Plaul, de 20.000

famAias, através de parceria com 28 instituições e entidades do setor;

kl desenvolvimento da agricultura indlgena, junto 6s nações: KrahO, Fulini-O, Klriris, garantindo segurança alimentar com grãos, pequenos animais e frutas, e ;

I) treinamento para todos os técnicos multiplicadores dos assentamentos de reforma agr6ria do INCRA, na Regilo Nordeste, envolvendo 509 assentamentos e beneficiando mais de 60 mil famAias.

Assim, a partir de uma vldo estratégica de P&D a Embrapa vem gerando resultados que ajudam a

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Tabela 7.5.7 - Metas Físicas dos Programas e Ações da Embrapa em 2001

ITEM

4

7

8

9

10

12 466 Blo. Rec . Genlttlcos - Genoma

13 46 Bio. Rec . Genéticos - Genoma 2153

'4 466 Blo. Aec . GenétIcos - Genoma 4416

Agricultura familiar

16

17

18

para

em Genes para a

d.

de

para Agricultura

Bene' . Prac . Pres.

. Senef. Prac . Pres.

5

O

12000 12000

8000 8000

8 10

2 12/ 1

23 21

100'10

O

100'10

100'10

50'10

91 'lO

100'10

Fonte: Registros extraldos do Relatório SIGPLAN Obs: ( I Metas contidas no ReI. do Respos~vel Técnico

Programas com RcsJx,msabilidade Gerencial da Embrdpa

Programas Estratégiur..

Outros Programas

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no PPA 2000-2003. Destes Programas, os de responsabilidade gerencial da Embrapa, destacados na cor azul, tiveram um nível mínimo de atingimento de metas igual a 100%.

No que concerne aos Programas Estratégicos, destacado em branco, o Programa Genoma teve duas metas não atindidas. A primeira, concernente à Ação de Pesquisa e Desenvolvimento em Biotecnologia para Segurança Alimentar e Ambiental, que sofreu uma redução no orçamento apresentado, sem que fossem realizados os necessários ajustes em nível das metas programadas; a proposta foi feita no sentido de que com os recursos aprovados apenas quinze metas poderiam ser programadas e atingidas, tendo as mesmas sido alcançadas conforme o relatório encaminhado pelo Responsável Técnico ao Gerente.

A segunda Ação do Programa Genoma sem atingimento de metas, foi a de Pesquisa e

120

Desenvolvimento em Genes para Agropecuária, que não teve orçamento previsto para o ano de 2001.

o Programa Estratégico de Segurança e Qualidade de Alimentos e Bebidas teve um atingimento de 50% das metas programadas porque considerou os registros extraídos do relatório Sigplan e não as metas contidas no relatório do Responsável Técnico, que afirma terem sido cumpridas todas as metas.

o mesmo aconteceu com o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade que, segundo o relatório do Responsável Técnico, obteve 100% das metas atingidas, conforme informação entre parênteses, na Tabela 7.5.7.

A Figura 7 .5.7 apresenta o Demonstrativo do Consumo/Redução de Energia Elétrica em 2000 com relação ao consumo/redução de energia em 2001.

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~

Figura 7.6.7 - Demonstrativos de Consumo/Redução de Energia Elétrica em Kwh 2000/2001

381 3B[ n18

""" ~ :;- ~ 17111 ~

7488 3G ~113 ..... 34ól1522 3571289 ~~ 3511'1572

3102756

,

I

I

744

I

I

I ~ 2$8707 2572117 ~

2571883

Zl87961 2431Sl99 2'~ ITotIil ZIOO: 43.764.11151 I ToI312O n : 34.851 .385 I 1sxxm f'WIanll .. ã .. ~uçIono .noã~ !!fi I

ll1X1XD

I

o Mt.R ABR Mt.1 .u. AOO OU!"

Fonte: Departamento de Administraçio de Materiais e Serviços - DRM

122

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GLossARIO

Agenda Institucional

Conjunto de objetivos a serem atingidos dentro de um horizonte de tempo, devendo orientar e priorizar ações, permitindo concentrar a ação naquilo que é estratégico para a Embrapa

Agroneg6cio

Engloba os fornecedores de bens e serviços li agricultura, os produtores agrlcolas, os processadores, os transformadores e os distribuidores envolvidos na geração e no fluxo dos produtos agrlcolas até o consumidor final. Participam também do agro negócio os agentes que coordenam o fluxo dos produtos, tais como o governo, os mercados, as entidades comerciais, financeiras e de serviços.

Benchmsrlcing

Atitude de comparar processos, práticas, funções e resultados com os lideres reconhecidos para identificar as oportunidades para melhoria do desempenho. Trata-se de um processo continuo, que pode incluir a comparação e estratégias, produtos, serviços, operações, processos e procedimentos. Essa comparação pode ser feita inclusive com lideres de ramos de atuação diferentes da organização.

Cliente

~ o adquirente do produto da Organização, ou o

destinatário/receptor imediato do produto.

Clientes Potenciais

Compõem o conjunto de pessoas trsicas elou jurldicas (públicas ou privadasl, que não demandam ou utilizam diretamente serviços/produtos da Organização mas que integram o universo de clientes que a Organização, em decorrência de sua missão e da sua visão de futuro, deveria atender.

Cultivar

Designação comum às variedades de plantas obtidas por meio de cultivo.

Desempenho global

~ o desempenho da organização como um todo, explicitado por meio de resultados que refletem as necessidades de todas as partes interessadas. Está relacionado com os resultados planejados na estratégia da Organização.

Desenvolvimento susten~vel

Arranjo polltico, sõcio-econômico, cultural, ambiental e tecnológico que permite satifazer as aspirações e necessidades das gerações atuais e futuras.

Gest60 Pública Empreendedors

Representa o estilo de gestão caracterizado pela inovação e orientação para resultados em termos de aumento do nlvel de satisfação dos usuários do serviço público, de racionalização do gasto públiCO e de

123

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atingimento governamentais.

das

Processos Finallsticos

metas

diretamente envolvidos no atendimento às necessidades dos seus clientes.

Propágulo

Designação de organulo destinado a multiplicar vegetativamente as plantas.

Sinergia

Ato ou esforço simultaneo de várias organizações, unidades ou pessoas na realização de uma atividade ou projeto. Combinação da ação de dois ou mais agentes que usualmente gera resultados superiores quando comparado à ação individual desses agentes.

ACS: Assessoria de Comunicação Social. AJU: Assessoria Jurrdica. ASP: Assessoria Parlamentar AUO: Assessoria de Auditoria Interna. CAA: Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação. CAO: Coordenadoria de Apoio ao Desenvolvimento. CAI: Coordenadoria de Administração Imobiliária. CAL: Coordenadoria de Atualização Legislativa e de Controle de Contratos. CAP: Coordenadoria de Apoio a Projetos. CAT: Coordenadoria de Articulação Técnica.

São os compõem as Organização,

processos atividades-fim

que da

SistemB de LiderBnçB

Refere-se à forma como a liderança é exercida por toda a Organização, de modo a captar as necessidades das partes interessadas e usar as informações para a tomada de decisão e sua comunicação e condução em todos os nrveis da Organização. Para se entender o sistema de liderança é preciso entender a sua composição e a sua estrutura de funcionamento.

VBlores Organizacionais

Entendimentos e expectativas que descrevem como os profissionais da organização se comportam e sobre os quais todas as relações e decisões organizacionais estão baseadas.

CBE: Coordenadoria de Bem-estar de Pessoal. CCE: Coordenadoria de Controle de Convênios e Empréstimo. CCG: Coordenadoria de Contabilidade Geral. CCO: Coordenadoria de Compras. CCP: Coordenadoria de Cadastro de Pessoal. CCT: Coordenadoria de Contencioso. COH: Coordenadoria de Desenvolvimento Humano. COI: Coordenadoria de Desenvolvimento Institucional. COP: Coordenadoria de Polltica de Pesquisa e Desenvolvimento. CEE: Coordenadoria de Estudos Estratégicos.

124

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CEN: Coordenadoria de Engenharia e Arquitetura. CA: Coordenadoria de Financiamento Internacional. CFT: Coordenadoria Fiscal e Tributária. CGC: Coordenadoria de Contabilidade Geral. CGIAR: Grupo Consultivo de Pesquisa Agrlcola Internacional.

CGPD: Comitê Gestor de Pesquisa e Desenvolvimento. CGS: Coordenadoria de Gestão do Sistema Embrapa de Planejamento. ClAT: Centro Internacional de Agricultura Tropical. CID: Coordenadoria de Informação e Documentação. ClM: Coordenadoria de Importação e Despacho Aduaneiro. ClMMYT: Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo. CJO: Coordenadoria de Jornalismo. CLN: Coordenadoria de Licenciamento e Negócios. COB: Coordenadoria de Cooperação Bilateral. COF: Coordenadoria de Orçamento e Finanças. COINF: Comitê de Informação e Informática COM: Coordenadoria de Cooperação Multilateral. CONECOM: Comitê de Negócios e Comunicação. CPA: Coordenadoria de Programação e Avaliação. CPC: Coordenadoria de Polltica e Desenvolvimento da Comunicação. CPC: Coordenadoria de Processos Computacionais. CPE: Coordenadoria de Estudos Estratégicos. CP!: Coordenadoria de Proteção Intelectual.

125

CPl: Coordenadoria de Planejamento. CPM: Coordenadoria de PatrimOnio e Material. CPR: Coordenadoria de Pagamento e Recebimento. CQP: Coordenadoria de Qualidade de Pesquisa e Desenvolvimento. CRC: Coordenadoria de Recursos Computacionais. CRP: Coordenadoria de Relações Públicas. CRS: Coordenadoria de Relações Trabalhistas e Seleções. CSA: Coordenadoria de Serviços Auxiliares. CTI: Comitê Técnico Interno.

CTP: Comissão Técnica de Programa.

CTS: Comitê Técnico da Sede. DAF: Departamento de Administraçlo Financeira. DAP: Departamento de Administraçlo de Pessoal. Dn: Departamento de Tenologia de Informática. DOD: Departamento de Organizaçlo e Desenvolvimento. DPO: Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento. DRM: Departamento de Administração de Materiais e Serviços. EGFAR: Eletronic Global Forum on Agricultural Research. EMATER: Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural. EMCAPER: Empresa Capixaba e Pesquisa Agropecuária e Extenalo Rural. EMEPA: Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paralba. EMPARN: Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte. FUB: Fundação Universidade de BrasRia. GPR : Gabinete do Diretor-Presidente. IAPAR: Instituto Agronômico do

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Paraná. IPA: Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária. MGE: Modelo de Gestão Estratégica.

OEPAs: Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária.

OMGs: Organismos Geneticamente Modificados.

PAM: Plano de Assistência Médica.

PAT: Plano Anual de Trabalho.

PCS: Plano de Cargos e Salários.

PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. PESAGRO: Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro. PPA: Plano Plurianual de Investimentos. Projeto RECA: Projeto de Reflorestamento Econômico Consorciado Adensado. QPAP: Programa de Qualidade no Serviço Público.

SAAO: Sistema de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação de Resultados de Trabalho Individual.

SAC: Serviço de Atendimento ao Cidadão. SAEG: Secretaria Estadual de Agricultura do Esplrito Santo. SAPC: Serviço de Apoio ao Café. SAPRE: Sistema de Avaliação e Premiação por Resultados.

126

SAU: Sistema de Avaliaçlo de Unidades. SCI: Secretaria de Cooperaçio Internacional. SEA : Secretaria de Administraçlo Estratégica.

SEP: Sistema Embrapa de Planejamento.

SICAF: Sistema Integrado de Cadastramento de Fornecedores da Administração Pública Federal.

SIGER: Sistemas de Informações Gerenciais.

SPRI: Secretaria de Propriedade Intelectual. SSE: Secretaria de Apoio aos Sistemas Estaduais. UOs: Unidades Descentralizedas UEL: Universidade Estadual de Londrina. UEM: Universidade Estadual de Marlng4i. UESB: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. UFG: Universidade Federal de Goiás. UFLA: Universidade Federal de Lavras. UFU: Universidade Federal de UberlAndia. UNESP: Universidade Estadual Paulista/Botucatu. UNIUBE: Universidade de Uberaba.

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ANEXO 1 Anexo ,- Demonstração do Orçamento da Embrapa Aprovado e Executado até: Dezembro de 2001, por Programa I Ação

Em R$ 1.00 Atividade I Projeto Dotação Orçam . Crédito Execução 'Ib de Exec.

Ptres Nomeclatura Autorizada Contigo Aprovado da Despesa E = DIA A B C O E

A B C = A-B O '100

PROGR 0100 ASSIST~NCIA AO TRABALHADOR 25.708.500 - 25.708.500 25524.025 99.28 054.356 20 301 0100 2004 0119 Assistência Médica e Odontológica aos B.175.500 - 8.175.500 8.175.500 100.00 054.062 20 306 0100 2212 0121 Servidores •• Empregados 8 seus Dependentes; 17.059.000 - 17.059.000 17.059.000 100.00 054.071 20 331 0100 2011 0125 AuxOio Alimentaçllo aos servidores e Empregados; 258.000 - 258.000 125.615 48.69 230.061 20 365 0067 2010 0083 AuxOio Transp. aos Servidores e Empregados; 216.000 - 216.000 163.910 75.88

Assistência Pr.Escola aos Dependentes dos Servidores e Empregados.

PROGR 0351 AGRICUL TURA FAMILIAR - PRONAF 16.575.753 - 16.575.753 15429517 93.08 054.097 20 572 0361 2174 0001 Pesquisa tecnológica para a Agricultura Familiar 16.575.753 16.575.753 15.429.517 93.08

DESENVOLVIMENTO DA FRUTICULTURA PROGR 0354 Inovaçllo Tecnológica para a Fruticultura Irrigada no 15.235.243 - 15.235243 14 564926 95.60 054.101 20 572 0364 3666 0001 Semi-Árido Nordestino; 6 .871 .160 - 6.871 .160 6.864.850 99.91 054.119 20 572 0354 4243 0001 Pesquisa e Dasanv. em Fruticultura 8.364.083 - 8.364.083 7.700.076 92.06

PROGR 0366 SEGURANÇA E OUALlDADE DE ALIMENTOS E 10.939.010 - 10.939010 9.758519 89.21 054.1 27 20 572 0366 2163 0001 8EBIDAS -054.136 20 672 0366 2184 0001 Pesq. e Dasenv. em Beneficiamento. Processamento 1.542.010 1.542.010 1.235.530 80.12

e Prasarvaçlo de Prod. Pecu'rios; -Pesq. e Dasenv. em Beneficiamento. Processamento 9.397.000 9.397.000 8.522.989 90.70 e Preservaçllo de Prod. Agrfcolas

PROGR 0369 PRODUTIVIDADE DA BOVINOCULTURA 9.396.580 - 9.396580 9005.270 95.84 054.143 20 572 0369 2175 0001 Pesquisa 8 D-.v. em Bovinocultura; 9 .196 .. 680 - 9.196.580 9.005.270 97.92 230.979 20 572 0359 2175 0002 Preg. de Melhoramento Genético da Raça Gir 100.000 100.000 - --230.957 20 572 0359 2175 0004 laiteir. - A8CGIL - Assoe. Bras. de Criadores -DF; 100.000 100.000 - -

Preg. de maIhoremento Genético d. Raça Gir -Leiteira - A8CG1L - AAoc:. Bras. de CNdoras.

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PROGR 0361 PRODUTIVIDADE DE CEREAIS 17.965.000 · 17.965.000 12.279.935 68.35 064.151 20 572 0361 2155 0001 Pesquisa a o-waIvimento em Car_is 17.965.000 · 17.965.000 12.279.935 68,35

PROGR 0363 PRODUTIVIDADE EM OLEAGINOSAS 3.967.835 · 3.967.835 3.815.194 96.150 054.180 20 572 0363 2156 0001 Pesquisa a Desenvolvimento em Oleaginosas. 3.967.835 - 3.967.835 3.815.194 96,15

PROGR 0364 AGRICULTURA DE PRECISÃO 10.174.677 - 10. 174.677 7.205.00. 70.81 054.178 20 572 0364 4240 0001 Dasanv. da Metodologias Avançadas para o -054.186 20 572 0364 4241 0001 Agronag6cio; 3.568.100 3.568.100 3.089.538 6.59 054.194 20 572 0364 4242 0001 Dasanv. Tecnológico para Automoçlo de Processos -na Produçlo Agropecuária; 3.729.947 3.729.947 2.834.278 75.99

Dasenv. de Sistemas da Rastreamento e de Tornada de Decislo para o AaronllQÓCio. 2 .876.630 - 2.876.630 1.281.185 44,54

-PROGR 0367 PRODUTIVIDADE EM SUINOCULTURA 576.000 - 576.000 575.794 99.96 054.208 20 572 0367 2166 0001 Pesquisa e Desenvolvimento em Suinocultura. 576.000 576.000 575.794 99.96

PROGR 0368 CONSERVAÇÃO DE SOLOS NA AGRICULTURA 7.290.555 - 7.290.555 6.199.667 85.04 054.216 20 572 0368 2172 0001 Pesq. e Dssenv. em manejo e Conservaçlo de Solo 7 .290.555 - 7.290.555 6.199.667 85,04

e Água.

PROGR 0369 PRODUTIVIDADE DE OLERfCOLAS 5.778.700 - 5.778.700 5.259.972 90.87 054.224 20 572 0369 2168 0001 Pesquisa e Desenvolvimento em Olerfcolas. 5.778.700 - 5.778.700 5.259.972 90.87

-PROGR 0371 PRODUTIVIDADE DA AVICULTURA 1.221 .250 - 1.221 .250 1.215.925 99.56 054.232 20 572 0371 2165 0001 Pesquisa e Desenvolvimento em Avicultura 1.221.250 1.221 .250 1.215.925 99.56

-PROGR 0372 PRODUTI VIDADE DA AOUICULTURA 397.240 - 397.240 394.510 99.31 054.241 20 572 0372 2154 0001 Pesauisa e Desenvolvimento em Aquicultura. 397.240 397.240 394.510 99.31

PROGR 0374 PRODUTI VIDADE DO ALGODÃO E DE OUTRAS 1.214.645 - 1.214.645 1.151 .042 94.76 054.259 20 572 0374 2169 0001 FIBRAS -054.267 20 572 0374 2170 0001 Pesquisa e Desenvolvimento em Cotonicultura 607.315 - 607.315 559.593 92.14

572 0001 pesquisa e Dssenv. em Fibras Vegetais. 607.330 607.330 591 .449 97.39

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PROGR 0377 PROOUTIVIDADE DA CAPRINOCULTURA E DA 1.492.470 - 1.492.470 1.483 .867 99.42 064.276 20 672 0377 2167 0001 OVINOCULTURA 860.916 - 860.915 863.062 99.09 064.283 20 572 0377 2171 0001 Pesquisa e Desenvolvimento em Caprinocultura 376.566 - 376.665 378.086 99.88 054.291 20 672 0377 2176 0001 Pesquisa e Oesenv. em Pequenos Animais 255.000 266.000 264.720 99.89 -

Pesquisa e Oasanv. em Ovinocultura

PROGR05 0394 PBOP - PROGRAMA BRASILEIRO DE OUALlDADE 194.750 - 194.750 188.326 96.70 3.970 20 0394 3991 0001 PRODUTIVIDADE 194.760 - 194.760 188.326 96.70

Avaliaçlo da Oualidade e Produtividade na Pesquisa AgrOll8Cuéria.

PRaGR 0466 BIOTECNOLOGIA E RECURSOS GEN~TlCOS -138.969 20 672 0466 1106 0001 GENOMA 28.359.345 · 28.359.345 26.616.823 93.86 138.967 20 672 0466 2206 0002 Estudos em Rec. Genéticos da Flora e da Fauna 666.620 - 665.620 666.231 99.93 064.305 20 572 0466 2153 0001 Pesq. e Desenv. em Biotecnologia para Segurança 16.1750.000 · 16.1750.000 16.044.063 99.19

064.313 20 672 0466 4416 0001 Alimentar e Ambiental 5.966.185 · 6.965.186 6.285.137 88.76 Enriquecimento e Conservaçlo de Rec. Genéticos 5.663.640 · 5.663.540 4.722.392 83.38 Caracterizaclo e Avaliaçlo de Recursos Genéticos

PROGR 0497 ÁGUAS DO BRASIL 283.080 - 283.080 282.963 99.66 138.975 20 572 0497 1107 0001 Estudos de Monitoramento das Águas de Superfrcie 283.080 - 283.080 282.963 99.66

e SubterrAnea

PROGR 0499 PARQUES DO BRASIL 960.100 · 960.100 958.508 99.83 138.983 20 572 0499 3665 0001 Estudos e Monh:oramento de manejo de 960.100 · 960.100 958.608 99.83

Ecossistemas Brasileiros

PROGR 572 0505 FLORESTAR 6.715.030 - 6.715.030 5.023 .708 74.81 064.321 20 0505 2173 0001 Pesq. e Oesenv. em Conservaçlo. Manejo. 6 .716.030 - 6.716.030 6.023.708 74.81

Transformaçlo e Utilizaçlo de Florestas e Agroflorestas

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PROGR 0750 PROGRAMA DE APOIO ADMINISTRATIVO 456 .. 081.63 · 456 .. 081 .633 456.005.758 99.98 063.988 20 672 0760 2000 0197 ManutalÇlo de Serviçal Administrativos 3 · 6.243.760 6.211 .732 99.39 063.996 20 672 0760 2001 0126 ManutalÇlo de Serviçal de T ranspone 6 .243.760 1.392.800 1.390.102 99.81 · 064.003 20 672 0760 2002 0133 Manuta>çlo e Consavaçlo de Ba\s Imóveis 1.392.800 1.275.200 1.235.069 96.86 064.011 20 672 0760 2025 0131 · Remune-açlo de Pasoal Ativo da Unilo e Encargos 1.276.200 424.110.473 424.110.469 100.00 064.020 20 672 0760 2003 0093 Sociais 424.110.473 · 269.400 268.296 99.61

064.064 20 672 0760 0110 0033 Açlles de Inform'tica 269.400 · 23.800.000 23.800.000 100.00 Contribuiçlo a Previdência Privada 23.800.000 ·

PROGR 0752 GESTÃO DA POLfTICA DE COMUNICAÇÃO DE 52.500 - 52.500 51.386 97.88 064.046 20 672 0752 2017 0023 GOVERNO 52.500 52.500 51 .386 97.88

Comunicaça~o de governo

PROGR 0791 VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR PÚBLICO 1.1 28 .000 - 1.128.000 1.125.567 99. 78 054.038 20 672 0791 4572 0073 Capacitaçlo de Savidores Públicos Federais em 1.128.000 - 1.128.000 1.125.667 99.78

Processo de Oualidade e Requal~icaçJo

PROGR 0901 OPERAÇÕES ESPECIAIS: CUMPRIMENTO DE

377.602 - 377.602 375.490 99 .44 064.348 28 0901 0022 0001

SENTENÇAs JUDICIAIS 377.602 · 377.602 375.490 99.44

Cumprimento de Sentença Judicial Transitada em Julgada Devida por Empresas Públicas e Sociad. de Econ.

PROGR 0906 OPERAÇÕES ESPECIAIS: SERViÇO OA OfVIDA 45 .593.749 45.593.749 42.970.130 94.25 054.330 28 0906 0284 0003 EXTERNA (JUROS E AMORTIZAÇÕES) 45.693.749 - 45.693.74 42.970.130 94.25

Amortizaçlo e Encargos de Financiamento da Olvida Contratual Externa

Subtotal 667.889.247 667.689.247 647.461 .823 96.97

Descentralização de Crédito Cr6dItM R.c:.tIIdDa I E1tecuudo 26.560.808 a .337.oee 96.39

TOTAL 694.250.055 687.889.247 672.798.889 96.91

~

Fonte: Embrapa/DAF

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ANEXO 2

TECNOLOGIAS DE MAIOR IMPACTO GERADAS PELA EMBRAPA. EM

2001

1. Cultivares geradas I lançadas

• Cultivar de soja - BRS/211, com indicação para a região das Missões/RS, resistente ao cancro da haste e ao oldio. Tolerante aos nematóides de galhas.

• Cultivar de soja - BRS/212, indicada pare o Estado do Param\' a partir de 2001.

• Cultivar de soja - BRS/213, de ciclo precoce. Se caracteriza peJa eliminação das três enzimas lipoxigenase, responsáveis pelo sabor característico da soja crua, conferindo um sabor suave 11 nova cultivar. A ausência dessas enzimas dispensa o tratamento térmico no preparo de alimentos, preservando, dessa forma, as caracterlsticas nutricionais do grão.

• Cultivar de soja - BRS/214, indicada para cultivo no Estado do Paraná, a partir do ano 200 1 .

• Cultivar de soja - BRS/216. Apresenta caracterlsticas especiais para a produção de 'natto', um alimento tlpico da dieta oriental, obtido pela fermentação dos grãos.

• Cultivar de soja - BRS/Rosa, indicada para cultivo no Estado de Goiás e no Distrito Federal.

• Cultivar de soja BRSlBarreiras. Indicada para cultivo no Estado da Bahia.

• Cultivar de soja BRSGO/LuziAnia, indicada para Goi6s, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Tocantins e Bahia.

132

• Cultivar da soja - BRSGO/Parallo, indicada para Goi6s, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Groao e Bahia.

• Cultivar de soja Flora, de ciclo precoce, indicada para o sistema de cultivo com safrinha no fim do ciclo, resistente .. principais doenças a ao acamemento, porte elevado, boa produtividade, estabilidade e indicada para os Estados de MT, MG, BA, GO e DF.

• Cultivar de soja Nina, de ciclo precoca, indicada para os sistema de cultivo com safrinha no fim do ciclo, resistente .. principais doenças e ao acam_to; apresenta porte elevado, boa produtividade e estabiUdada, sendo indicada para os Estados de MT, MG, BA, GO e DF.

• Cultivar de soja Pétala, de ciclo m6dio, com alta produtividade, boa resillttncia ao acamamento e ao nemltóide de gelha (M. javanica); bastante tolerante ao nematóide de gelha (M. incfJgnn.) a indicada para os Estados de MT, MG, BA, GO e DF.

• Cultivar de soja Nova Savana, de ciclo médio, com resistência ao cancro da haste, tolerAncia .. deficitncias climáticas, estabilidade de produção, sendo indicada para OI Estados de MT, MG, BA, GO e DF.

• Cultivar de trigo - BRS/192, com rendimento superior .. testemunhas e adaptação ao Estado do Paran6. Apresenta farinha mais branca que li cultivares padrões, o que deve favorecer sua comercialização.

• Cultivar de trigo - BRS/193, com rendimento superior .. _tamunhll, porte baixo, resillttncia ao acam_to, precocidade e boa adaptação para o norte e oeste do Paran6. Apr""" grãos duros, elevada força de gIútan e qualidade enquadrada na cI_ Trigo Pão, caracterlsticas estas que ateudam • demanda do mercado.

• Cultivar de trigo - BRS/207, com boll qualidades panific6veis, boa resisttncia

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80 acamamento, elevada produtividade e rendimento médio superior às testemunhas.

• Cultivar de trigo de primavera BRS/208, resistente às principais doenças do trigo no Paraná. Possui qualidade industrial que atende 11 demanda de mercado a enquadra-se na classa Trigo Pão.

• Cultivar de trigo de primavara BRS/209, moderadamente resistente 11 ocorrlncia de geadas na fase vegetativa.

• Cultivar de trigo Valente, resistente 80

mosaico comum, apresentando reação da resistência aos patógenos causadores da antracnose.

• Cultivar de sorgo granifero - BR 304, para uso na safrinha. em sucessão às culturas da verão, no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil. Apresenta precocidade, produtividade e estabilidade, com sanidade de colmo e de grãos.

• Cultivar de feijão preto - BRSNalente. Material de excelente produtividade, boa resistência 11 antracnose; excelente tipo de grão; e porte de planta que permite a colheita mecanizada.

• Cultivar de feijão caupi - BR 14/Mulato, de boa qualidade comercial, com produtividade média de 883 kglha, em condiç6es de sequeiro e de 1.967 kglha, em cultivo irrigado. Apresenta imunidade ao vírus do mosaico severo do caupi (CPSMP) e alta resistência 80S vírus do mosaico rugoso do caupi (CPRMVI, da faixa verde das nervuras do caupi (CPGVBVI, do mosqueado severo do caupi (CPSMVI, do BPCPMV e do (CABMVI .

• Cultivar de feijão caupi - BRS 202 -Rouxinol, recomendada para os diferentes sistemas de produção. Apresenta produtividade média de 892 kglha, em regime de sequeiro e de 1.509 kglha, em condiç6es irrigadas. ~ altamente resistente 80 vírus do mosaico severo do ceupi (SMVI e 80 vírus do mosaico dourado do cBupi (CPGMVI .

133

• Cultivar de ~ - Cristal, para o sistema de produçlo orglnica, com boa resistência • requeima, • pinta preta e 80 vírus Y. AprMBnta ciclo ~ médio e exige pouca adubeção. O. tubérculos têm teor.. de mat6ria Hea que os torna adequado. 80

processamento em forma de batata frita e 80 cozimento no vapor.

• Cultivar de bateta - BRSlP6rola. par. cultivo por pequenos produtor .. a com caractarfsticas industriais. Esta cultivar eproxima-se das principais cultivar .. estrangeiras comercializadas para industrialização em forma de chIp., palitos finos fritos e batata palha.

• Cultivar de banana Pacovan Kan, resistente 80 Sigatoka negra.

• Cultivar de tomate Finastra, com as finalidades orn.-nental a alimentar.

• Cultivar de tomate Duradoro: hllrido de tomate longe vida, r .. istente 80 vira­cabeça (Tospovfrusl e • manchlHla­estenfflio (5trlmphyfium soIlInII, li murchlHla-verticOio (VtJrticiIIium dehll8e raça lI .

• Cultivar de algodão BRS1268, disponível para a agricultura familiar do Estado de Mato Grosso.

• Cultivar de algodão - BAS 1p6, com alta produtividade, um ciclo de 170 a 180 dias, 38 a 39'11> de fibra, tolerante e ramulose, bacteriose, altarnária e remulária e suscaptfval. viro ... Apresente as lBguintal caractalfstical de fibra: finura de 4,2; rlllilldncia de 28,8; comprimento de fibra de 29,7mm e adaptade • colheita mecanizada.

• Cultivar de algodão - BRS Aroeira, com alta produtividade, (mais 13'" de fibraslha, com ralação • CNPA ITA 901, com um ciclo de 180 a 170 di .. , com 38'" de rendimento da fibra, resistanta li virose, remulose a slfJmphyflum, tolerante • bactariose, altamárl. a ramulária. Apresenta fibra com finur. de 4,1; resistência de 28,8 gfltax; comprimento de 29,7mm e adaptada •

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colheita mecanizada.

• Cultivar de algodio - BRS Itauba, com alta produtividade, (38% acima da CNPA ITA SOl, com um ciclo normal. com 36% de rendimento de fibra, resistente 11 virose, tolerante 11 ramulose, bacteriose, altern6ria e remulária e adaptada 11 colheita manual.

• Cultivar de algodio-BRS Sucupira. com alta produtividade, (+ 5,6% de fibras/hal, com um ciclo de 160 a 170 dias, com 37 a 38% de rendimento de fibra, resistente 11 virose, ramulose, altern6ria e stemphyfium, tolerante 11 bacteriose. Apresenta fibra com finura de 3,9; resistência de 30,0 gfltex e comprimento de 29,7mm.

• Cultivar de milho - BRS 1001, com alto nrvel de produtividade e estabilidade de produçio. Possui grios do tipo duro e de cor alaranjada. De porte baixo, o BRS 1001 tem boa resistência ao BCamamento e ao quebramento e adapta-se bem em várias regiões. Seu ciclo é precoce e suas espigas bem empalhadas.

• Hfbrido de milho - BRS 2223 - Sua superprecocidade, porte baixo, arquitetura moderna de plantas e produtividade fazem desse novo hfbrido uma excelente opçio para os produtores das Regiões Centro-Oeste e Sudeste, norte do Paran6 e para o Estado da Bahia.

• Hfbrido de milho BRS 3143 - hfbrido triplo com potencial genético para responder com produtividade aos maiores n!veis de tecnologie utilizados pelos produtores. O BRS 3143 é um hfbrido moderno, produtivo e possui grlos semiduros, de cor laranja­avermelhada - os preferidos do mercado. AI6m disso, esse milho é precoce e possui bom empalhamento. O hfbrido BRS 3143 é adaptado Ils Regiões Centro-Oeste e Sudeste e aos Estados da Bahia, Piaur, Maranhio e Tocantins, além do norte do Parao6. A Embrapa indica sua produção especialmente para

as regiões tropicais baixas, com altitudes inferiores a 700 m.

• Hfbrido triplo de milho - BRS 3151, com ótima produtividade, elevade estabilidade e ampla adaptaçlo. De porte médio, o BRS 3151 tem ciclo precoce, espigas longas e bem empalhadas e ótima sanidade de grios. I: indicado especialmente par a as Regiões Centro-Oeste e Sudeste, norte do Paran6 e para os Estados da Bahia, Piauí, Maranhio e T ocantin.. Outra caracterrstica deste hfbrido é a sua boa resistência ao BCamamento e ao quebramento.

• A variedade de milho - BRS Aasum Preto, de ciclo superprecoce e porte baixo e de alta qualidade pro"a, após ser submetida a cinco ciclos de seleçio entre e dentro de progênies de meios­irmãos e, ser avaliada nas variadas condições edafoclim6ticas do Nordeste brasileiro, expressou boa adaptabilidade e estabillidade de produçio, justificando o seu lançamento para a exploraçio comercial na regiio .

• Cultivar de Pimenta-do-reino APRA. Os estudos apontam para um ganho na produção, em torno de 14%.

• Cultivar de Pimenta-do-reino Kuthiravally. Os estudos apontam para um ganho na produçio em torno de 286%.

• Cultivar de uva BRS Lorena, recomendada para cultivo na Serra Gaúcha e regiões com similaridade climética, como fonte de matária-prima para a elaboraçio de vinhos brancos, de mesa e de vinhos espumantes de qualidade. I: especialmente indicada para a produção de vinho espumante tipo Asti . Produz entre 25 e 30 tlha, atinge 20 a 23° Brix. Por apresentar baixa incidência de doenças, reduz a agrado ao meio ambieAte, e pela alta produtividade, proporciona incremento de renda.

• Girassol colorido: o melhoramento genético tradicional possibilitou o

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desenvolvimento de nove cores para o girassol. As cultivares apresentem-se nllS cores vinho, rosa escuro, rosa clllro, amarelo limlo de centro claro, amarelo limlo de centro escuro, amarelo mesclado, ferrugem escuro, ferrugem claro e galardia. As cultivares foram daS8nvolvidllS parll atander 115

exigêncillS do mercado consumidor e suportar as condições clim6ticllS em campo liberto, nlo hllvando necessidade de grandea investimentos com estufllS. ~ umll excelente alternativlI para pequenos produtoras. A pesquisa com o girllSsol ornamental possibilitou alterações na arquitetura da planta, apresentando dullS versões lunicapitulada e multicapitulada) visando atender mercado para flores de corte, para composiçlo de arranjos, e para jardins. Além dessllS caracteristícllS 115 floras do girllSSOl ornamental silo menores que as do tradicional e nlo produzem pólen o que vêm atender 115

exigêncillS do consumidor.

• Cultivar de arroz - BRS Talento: cultivar de arroz para o ecossistema de cultivo de terrllS altllS dos Estados de MT, GO, TO, MA, PI, RO e PA. Tem ciclo precoce e resistência 80 acamamento. ~ produtiva, e adaptada 80 uso de tecnologillS como alta densidade e fertilízaçlo. Destaca-se pela sua excelente qualidade de grilo lalto rendimento de engenho, clllSSe egulhinha, translúcidos e de qualidade culin6rias desejadllS pelos consumidores brasileiros) . Considerada de tolarAnci. satisfat6rie M principais doenças da cultura. A 6rea prevista de semeadura em 2001/2002, para a produçlo de semente certificada é de 1.250 ha, o que contribuir6 para a sua consolidaçlo junto a comunidade de produtores rurais, j6 a partir de 2002.

• Cultivar de arroz - BRS Jaburu: cultivar de arroz irrigado que possuí tipo moderno de arquitetura de planta caracterizado por porte bllixo, folhllS aretas, resistente 80 acamarnento e lo brusone nllS folhllS, grilos tipo Iongo­fino, altos percentuais de grilos inteiros, de aparência vltrea, com baixa incidência de centro branco e de boas qualidades

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culín6rillS. ~ cultivar ínici8lmente registrada para o. Estado. de Goi.. e Tocantins, mas que dever6 ter sua recomendaçllo estendida para toda a Ragilo Norte do P.... Atualmente sua sementa bésica est6 aando multiplicada para a semeadura 11 nlval comercial 16 em 2002/2003.

• Cultivar de arroz - BRS Bigu6: cultivar de arroz irrigado que pouui tipo moderno de arquitetura de planta caracterizado por porte baixo, folh .. 8fetas, rn'n..te 80 acamemento e .. brusone n_ foIhaI, grilos tipo Iongo-fino, alto. percentueis de grilos inteiro., de aparlncíe vftre .. com baixll incidlncia de centro brllrlCO e de bollS qualidades culín6ri ... ~ cultivar inicialmente ragietreda para oa Esüdo. de Goi6s e Tocantins, m .. que deYw6 ter SUII recomendaçAo estendida para toda a Ragilo Norte do PaI •. Atu •• iM1te sua semente b6sica est6 ROdo multiplicada para a aemeedura a ntv.I comercial j6 em 2002/2003.

• Arroz BRS OUROMINAS - cultivar de arroz irrigado lançada para o. NtIIdIn de MinllS Gerais e Mato Grosao do Sul. Possui resistlncla satisfatórie lia principais doenç_ fúngíc_ • 110 lICamamento e alta produtividade. Os grilos silo longo-finos com andosperme translúcido e alto rendimento de inteiro. no beneficiamento e de exc:elentel caracteristícas culin6rias I eoItDI e macios após o cozimento) . Considerando a .ea explorada com arroz nos dois estados IMinas Gerais e Mato GrOAO do Sul) de aproximed_nte 80.000 ha, eSp8ra-se um aumento na receita liquida de cerca de R' 130.000.000,00 com OI

40.000 toneIed_ adicioneis de IITOZ

que dev8f1o ser coIhid .. , oriundo. exclusivamente da maior produtividade da cultivar.

• Feijlo BRS-Valente Cultivar de ,..10 de grilo preto de alta produtividade, porte ereto, rasistente 80 acamamellto e .. principais doenças, com exclllnte qualidade tec:noI6gic:a e induslrlal do grilo. Indicada para o. Eltado. de GOIDF, MT, MS, MG, ES, RJ, RS. A cultivar proporciona

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produtividades; redução de 30% no custo de produção devido a menor aplicação de fungicidas; redução de 10% na importação brasileira de feijão preto; incremento da ordem de 20% na produtividade.

• Feijão BRS Rediante: Cultivar de tipo de grão rajado indicada para os Estados de GO/DF, MG e MS. Grupo comercial de feijão manteiga, apresentando boas qualidades culin_ias, porte e arquitetura de planta moderna. Possui resistência ao mosaico comum, tolerincia ao oidio e resistência a algumas raças de antracnose, além de ser de grão graúdo (paso médio de 100 sementes de 43,5 gramas) . Espara-se com essa cultivar atender a demanda crescente por cultivares de grãos graúdos, mais produtivas e com maior resistência às principais doenças, redução nos custos de produção em função do menor número de aplicações de fungicidas, além de uma maior rentabilidade ao produtor devido a maior produtividade desta cultivar .

2. Cultiva, .. T .. tada. e Recomendadas

• Cultivar de gergelim - CNPA G3, com altos teores de écidos graxos insaturados, no ólao, e de protelna digestiva, nos grãos. Apresenta resistência /I mancha angular - doença causada paio fungo Cyrmdrosporium ses6fTIi HlI/Jsford, e alta produtividade.

• Cultivar de algodoeiro herbéceo BRS/187 8H, de ciclo intermediério, resistente /I virose (doença azul) e alternéria. Tolerante li ramuléria e li bacteriose.

• Cultivar de algodoeiro BRS/186, precoce, com Indice de precocidade de 70%, resistente /I virose (doença azul) , bacteriose e alternéria.Tolerante li ramuléria e li ramulose.

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• Cultivar de arroz de ciclo intermediArio -BRS/Bonança, indicada para as terras altas da região Meio-Nort8. Apresenta alto potencial produtivo, alta qullidade de grãos; boa resistência ao acarnamento; moderada resistAneia /I brusone. /I mancha parda, /li mancha de grãos, e susceptibilidada moderada /I escaldadura.

• Cultivar de arroz Aimor6, de alta rusticidade. boa estabilidade de produção, resistAneia ao acamamento • destacada precocidade. Apre..-.ta resistência /I brusone nas panIcuIas, /I brusone nas folhas, /I escaldadura e /li mancha dos grãos, sendo importante altarnativa de cultivo para a agricultura familiar.

• Cultivar de algodão herbécao - CNPA 7H, para cultivo em Roraima.

• Cultivar de algodão herbécao CNPA ITA 90, para cultivo em Roraima.

• Racomendação do Capim Massai como alternativa ao uso da IkachÍllrill brizBntha, no sistema de produção de gado de corte, no Acre.

• Cultivar Niégara Rosada, em regi6es tropicais do Brasil, com safra principel de 25,2 tlha, planejada para o perlodo de menor oferta nacional, e safrinha de 6 tlha, permitindo uma receita de R. 45.660,00 por ha, e um lucro liquido de 16.520,01 lha.

• Cultivar Isabel - Os resultados de campo demonstraram um potencial produtivo de 35 a 40 tlha/ano, com uma safra cheia, no parlodo de estiagem: 25-30 tlha • uma safrinha, no parlodo das éguas, d. 8-10 tlha.

• Cultivares de soja para plantio na Microrregião de Paragominas-PA.

• Cultivar de soja BRS - Tracaj6.

• Cultivar de milho - BR 5102. A incorporação deasa variedade, juntamente com outras cultivar •• recomendadas ao processo produtivo do

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Estado do Par6, ocasionou uma evolução da 6rea mecanizada com milho, que era de 200ha, para 6.5OOha, entre 97198 a 00/01; aumento da produção, de 8.400 para 35.1 OOt, e aumento de receita, em reais, passando de R$I .950.000,oo para Rt7.000,OOO,oo, sendo gerados cerca de 180 empregos diretos e 370 indiretos. A incorporação de 6reas alteradas e/ou degradadas pelo processo produtivo da cultura do milho na região nordeste do Pará, tem se revestido de suma importlncia na atenuação dos impactos ambientais causados pelo desmatamento da floresta amazônica, 11 medida em que há um aumento gradativo da 6rea plantada com esta cultura na região.

• Cultivar de milho Sol da Manhã

• Cultivar de milho híbrido 3060, Hlbrido recomendado para solo hidromórfico da região da Campanha do R. G. do Sul. A Embrapa Clima Temperado, em parceria com a Embrapa Pecuária Sul, Embrapa Trigo e Embrapa Milho e Sorgo vem testando híbridos comerciais e experimentais de milho em solos hidromórficos da região da Cempanha, em Bagé, com manejo adequado de drenegem e irrigação por inundação intermitente. O híbrido triplo BRS 3060, desenvolvido pela Embrapa Milho e Sor9O, de ampla adaptação, apresentou rendimentos situados nas faixas superiores de produtividade em trabalhos comparativos entre outros materiais, além de boas caracteristicas agronOmicas (estatura de planta, altura de inserção da espiga e indice de espigas), quando cultivado em solos hidromórf"ocos da região da Campanha do RS, destacando-se o uso da irrigação por inundação intermitente.

3. Insumos Agropec"'rios

• Desenvolvimento de formulação de micoherbicida para controle de fadagoso : A formulação adequada do micoherbicida é um dos principais aspectos a ser considerado para utilização de fungos

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fitopatogênico. para o controle biológico de plantas daninhas. Foram eatudadas divarsas forrnulaçOes, sendo a mais adequada, a que usa o urnec:tante Metamucil, o Rriactante TWMO 20, a sacarose. corno fonte de carbono.

• Semen de toUfOS: foram provados nove touros, em teste de proglnie • 9° Grupo do Progrll!"'a Nacional de Melhor_,to do Gir l.aiteiIo. O. touros aprovados geram sêmen que são diapollibillzadoS para produtoras de leite. inter_edos no melhoramento gen6tico de _ rebanhos. O objetivo final é a obWnção de vacas com maior aptidão lelWira. adaptadas b condiç6u ambientais da maioria das ragi6es de produção no pais.

• Desenvolvimento do produto ProStora, para controle das pragas de milho armazenado. Sua base é o bifenthtin, inseticida quimico do grupo dos piretróides.

• Desenvolvimento do produto Keepdrf, inseticida natural para controle das pragas do milho e da cevada armazenados. Sua base é a terra de diatom6ceas, proveniente de algas diatom6ceas fossilizadas que poauem dióxido de .Rica corno principal ingrediente. A sIlica tem capacidade de desidratar os insetos, matando-os am periodo vari6vel de um a seta dias, dependendo da espécie-praga.

• Desenvolvimanto do produto InRCto, inseticida natural para controle das pragas do milho e da cevadl armazlnados. Sul base é I terra de diatom6ceas, proveniente de algas diatom6ceas fossilizadas que poauem dióxido de dica corno principal ingrediente.

• Desenvolvimento do fungicida ()pera, para controle de doenças do trigo, com alta efic6cia de controle das doenças da parte aérea, corno a ferrugem da folha (PucCÍllill triticine), oidio (-.".,. graminis) , manchas foU. .. (StlIgOnoSPOfll nodofUm, Bipo/lIris sorokinillna e DrechsJen fTitici-repentis) e gibarela (Gibberella ZfNIe) . O fungicida

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obteve registro no Agricultura, Pecu6ria e para a cultura de trigo .

Ministério da Abastecimento,

• Desenvolvimento do herbicida Pacto I CloransulBm-methyfl , para o controle de plantas daninhas em soja.

• Desenvolvimento do herbicida Onduty (lmazapic + Imazapyr), para o controle de plantas daninhas em milho, recomendado para o controle da, BrllChieriB plBntllflÍll#lll Ipapuli) e Euphorbie hetel'ophy/la (leiteira) .

• Desenvolvimento do herbicida Oualyold IMetolBchlorJ, para o controle de plantas daninhas em milho.

• Desenvolvimento de sementes b6sicas de tomate Ouradoro. Para o lançamanto do hlbrido Ouradoro, a Embrapa Hortaliças produziu 600 gramas de sementes, o suficiente para atender a demanda inicial por sementes.

• Desenvolvimento de sementes b6sicas de tomate Finestra. Para o lançamento do hlbrido Rnestra, a Embrapa Hortaliças produziu 400 gramas de sementes, o suficiente para atender a demanda inicial por sementes.

• Mistura concentrada com torta de amêndoa de dendê, para suplementação de gado leiteiro, em pequenas propriedades do Estado do Par6. A mistura alternativa proposta foi obtida com praços de R$O,27 a R$O,32 por kg. Considerando que o mesmo alimento é comercializado, no Estado, 80 preço de R. O,50/kg, a mistura alternativa, quando considerados os custos médios de transporte, armazenamento e mão-de­obra, permite um praço 25% menor que os concentrados tradicionalmente utilizados na região.

• Eliminador de l6tex de manga 181m) : T rata-se de um produto desenvolvido para neutralizar os efeitos nocivos do l6tex emitido pela manga, quando da remoção do pendúnculo. Este produto consiste na mistura de sais alcalinos com subst6ncias dispersantes que, além

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de neutralizarem o 16tex, impedem que o mesmo volte a depositar-se sobre a superffcie do fruto, reduzindo a nlvais quase negligenci6veis, os caso. de queimadura e irritação de lenticel .. , que depreciam a sua aparência.

. 4. Raça I Tipo

• POadeir a Colonial Embr apa 051 : Galinha hlbrida, semi-pesada, ideal para criaç6e. coloniais 11 solta, com boa caplcidade de produçllo de ovos de casca marrom. Ao final do ciclo de postura, pode ser abatida para o consumo do""stico ou para a venda corno galinha, na mesma forma que as matrizes pesed... A. galinhas iniciam a postura com 1.900g, às 21 semanas e seguem produzindo até 80 semanas de idade. Neste perlodo a produção total é cerca de 280 ovos, quando alcançam o peso de 2.8200. Durante toda a vida ales consomem, em média, 55 Kg de ração. Os machos da criação, quando aproveitados par. o corte podem ser abatidos com 120 dias de idade. com peso médio de 2 .500g.

5. Metodologia. Clentfftc:u

• Transformação Bioballstica de Matarhizium anisopleae var. acridum com protelna fluorescente e rasistência ao gluforinate de amOni.: O microorganismo transformado 6 altamente fluorescente e possui resistência a 100 microgramas de gluforinate de amOneo por mI e mantêm a atividade entomopatogênica contra o gafanhoto RhammatoclNlJs schistocercoides e a lagarta de aoja anticarsia gemmatalis.

• Clonagem por Transferência Nuc:Iar, dando origem a bezerra Simental 'Vitória da Embrapa", primeiro bovino resultante da clonagem por transferência nuc:Iar produzido no lItasil: Trata-se de um passo importante no domlnio da üenica de clonagem por transferência nuclear.

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De 29 células embrionárias submetidas li eletrofusiio, foram obtidos quatro embri6es. Dos quatro embriões resultou uma prenhez. O aprimoramento da técnica, abrir6 a possibilidade de multiplicaçiio de bovinos de elevado padrio genético, inclusive pela clonagem, a partir de indivlduos adultos.

• Metodologia' para qua/ificaçiio da compac:taçlo e umidade de solos, com o uso de uma sonda combinada penetrOmetro/madidor de umidade TOR: Essa metodologia permite a determinaçiio da compactaçiio do solo independentemente da umidade.

• Técnica de Elisa, indireta, para detecçiio de anticorpos contra o vlrus da artrite encefa/ite caprina. O Elisa foi conduzido em microplacas de polivinil de alta capacidade de absorçiio, flexlvel, com 96 poços.

• Técnica de Dot-Blot, para detecçiio de anticorpos contra o vlrus da artrite encefa/ite caprina.

• Desenvolvimento de marcadores genéticos, com aplicaçiio em estudos de carac:terizaçiio genética de populaçiio de ArtlUcMNt llUf/ustifoliB, em programas de conservaçio e melhoramento genético: Esses marcadores foram confirmados por meio de testes de conformidade li s&gragaçio mendeliana. Trata-se de uma tecnologia inédita para araucária.

• Equipamento para medir a taxa de floraçio de pólen, permitindo influências sobre a taxa de floraçiio de pólen de espécie florestais, para diversas finalidades: estudos de dispersio de pólen, estudos flsicos de pólen, etc .. Esse aparelho foi desenvolvido e usado pela primeira vez, nio sendo comparado a um outro.

• Determinaçiio indireta de taninos em leguminosa forrageira, por espectrometria de absorçio com chama. Trata-se de um método analltico para determinaçio de taninos em guandu, uma leguminosa utilizada na elimentaçiio animal. Os métodos anteriores nio

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apresentam seletividade e determinam outros polifenóis, além de taninos.

• Determinaçiio de carbonato de célcio no solo por meio de um listema de separaçio de C02. O método é (JtiI na determinaçio da aficitncil do caldrio aplicado 110 solo.

• Determinaçio de carboidratos nio­estrutureis em plantes forrageires: Trata­se de um processo de injeçio seqüencial pari determinaçio anzirn6tIco­potenciométricI de carboidratos nio­estruturais (sacarose, frutosa e gIicosa', em plantes forrageires. Impacto esperado: I determinaçio do teor de cerboidratos nio-estrutureis, irnportente em forragens, I sarem utilizedos nl a/imentaçio de bovinos, teis como a cana-da-açúcar, ou I sarem submetides a fermentaçio, nl forml de sllagem, para produçio de 6cidos orglnicol, com a fina/idade de consarvllÇiio de alimentos, com baixo cuato por an6li .. I resultados mais exatos que os métodos enteriores.

• Metodologia de isolamento de MycopIasma hyrnynov;'" e ideiltlftceçlo por meio do teste de inibiçlo do crescimento (lC, .

• Uso da técnica de Imunoperoxid_ em cortes histológicos incluldos em parafina, para diagnóstico de Unfedenlte cllUSadl pelo MycolNlcterium do complexo Bvium - MAC. Os métocIoI de diagnóstico de infeçiio exiltental atua/mente niio slo adequados, devido li dificuldade de interprlteçio do ... de tuberculinl e de isolamento dIfIciI do agente. Pari solucionar __ dificuldades desanvolveu-sa um tNtw de imunoperoxidllH (lP) em corta histológicos de linfonodos de aufnos incluldos em parafina, pari diagnóatico de linfadenite causada por MAC.

• Modelo de simulaçiio para I cultura do feijiio caupi, adaptado do modelo CROPGRO e indicedo para estudos de simulaçiio do crescimento a desenvolvimento do feijiio caupi nes condições do Estado do Piaul. As

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informaçõe~ oriundas da aplicaçikl deste modelo servem para auxiliar o agricultor nos manejos de irrigação e da adubaçikl, na escolhe da cultiver e na definiçikl da época de plantio, proporcionando maior segurança ao empreendimento.

Controle de Penicillium digitstum em pós-colheita de citros, com produtos alternativos:

Relaçikl entre coberturas vagetais e supressividade de solos à RhizoctonilJ sollJni.

• MetodologilJ de bioensaio de fungos contra Bemisill tsbttci.

• Matodologia para recomendar a aplicaçikl de fertilizantes, por meio do uso de tabelas de decisikl: Diferentes tabelas de decisio sikl utilizadas como base para recomendaçikl da aplicaçio de fertilizantes, mas um dos fatores limitantes dessa pr6tica é que as tabelas existentes fazem a anélise estritamente quantitativa das variáveis a ser utilizadas. Essa nova metodologia apresenta um modelo para uso e interpretaçio de tabelas de decisikl para recomendaçio de fertilizantes, que se baseia em interpretaçio qualitativa das regras e das vari6veis utilizadas.

• Metodologia para a erradicaçikl de nematóides e fungos de sementes de PBnicum fTIIIximum: Foram estudadas diversos métodos para erradicar nematóides e fungos de sementes de PBnicum fTIIIximum, tendo-se chagado /I conclu&ao que a termoterapie com calor seco seguido de calor úmido, em diferentes temperaturas e tempo de exposiçikl, foi eficiente para os resultados pretendidos.

• Metodologia para arradicaçikl de Fusarium oxysporom, em sementes de alfafa. Para erradicaçikl de esporos de oxysporum de sementes de alfafa recomenda-se utilizar a termoterapia, com tratamento a seco a 60°C por 3h, seguido de 90°C por 3 a 6 h.

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• Desenvolvimento de microssatélites para o amendoim. Pouca variaçio genética tem sido detectada no amendoim (AnlChis h~ L.J. com marcadores RAPO, AFLP. A identificaçio de marcadores moleculares polimórficos é fundamental para o melhorlO'MNlto genético e para estudos de relações genéticas e filogenia do amendoim. Marcadores microssatélites é a ferramenta ideal para estes estudo., por sarem multialéticos, cOdominantes e baseados em PeR.

• Desenvolvimento de marcadores microssatélite. para coco (Cocos nuciflNll). Marcadores microasatélites ou SSR (Simple Sequtlflce R",..ts) constituem uma des técnicu mais indicadas para an6liaea genéticu, por serem codominantes, abundantes, multialéticos e b_ados em PeR. O Desenvolvimento de marcadores 55R polimórficos para o coco é fundamental para o melhoramento genético • para estudos de relações genética, de estrutura de populações, de siatemu de acasalamento, de variedades genéticu e de caracterizaçio de variedades.

• Metodologia para clusificaçlo de isolados de alternAria: baseia-ae nes caracteristicas culturais, morfológicas e de morfometrie de conidio.. Com a aplicaçikl da metodologia foi poaslvel identificar 11 isolados de A . ClIssitIe e 2 de A. IIItsmllts.

• Metodologia para germinaçio r6pida e uniforme de semente. de mamio: A germinaçio de sementes de mamlo (CariclI PIIPIIYII) é lenta e intermitente. Foram estudados diversos fatoras que influem na germinaçio de sementes • determinou-se que pera essa espécie, o. melhores tratamentos para promover a uniformidade e a germinaçio foram a combinaçio entre desidrataçio a 6.3'11> de umidade e expoliçio a 20°C. em presença de ácido giberélico.

• Metodologiu de caracterizaçlo de isolados de Bacil/us thuringiensis: Forem adaptadas e desenvolvidas matodologias para caracterizaçlo entomopatog6nica,

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(bioensllios contra dípteros. lepidóptaros e coleópteros). molecular (PCR) e eletroforética de isolados de &cillus thuringiensis.

• Métodos de coleta. isolamento. caracterização e armazenamento de &tcillus sphllfllicus. Foram adaptadas e desenvolvidas metodologias para coleta. isolamento. caracterização eletroforética. molecular e entomopetogênica contra larvas de mosquitos. e de conservação. a longo prazo. de isolados de &cillus sphllfllicus

• Métodos para superar a dormência de sementes de braúna. Visando promover a uniformizar a germinação de sementes de braúna (Schinopsis brasiliensis) foram testados diversos tratamentos. tendo-se determinado que o melhor método para estimular a germinação das sementas é a combinação de desidratação e congelamento em nitrogênio Ifquido.

• Adaptação de método para extração de prota/nas de semente de cer8J8lra (AmbunItNr ceerensisl. espécie arbórea de múltiplos usos e que. devido à especificidade ecológica da espécie. pode ser utilizada para estudos elucidativos sobre a atuação de proteínas LEA ("Iate embrypnic abundant proteins") .

• Método de controle de pragas do tomateiro e traça das crucrteras. para atender à região do Núcleo Rural da Taquara.

• Metodologia para avaliação de resistência à inseticida. em mosca­branca e avaliação do impacto de um novo inseticida tiacloprid. sobre a mesma.

• Visando a um método para a detecção univ8fsal de tospovírus. utilizaram-se as técnicas de " T ranscriptase ,evene . polymerese chllin reection" (RT-PCR) e hibridização com sondas marcadas com digoxigenina.

• Embri6es sométicos de batata-doce tem uso potencial em sementes sintéticas. O

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efeito do 6cido absdlico (ABA) (0.0; 0. 1; 1.0; 10.0; e 50.0 micro M foram estudadas para melhorar a sincronia e proliferação dos embri6es .om6ticos.

• Metodologill parll avaliação de susceptibilidade à inseticidas. em traça­das-crucfferas.

• Avaliação dll resistlncíll de 48 genótipos de batata. (brasileiros e europeus). à infecção por MtIIoidofIyne j.v.mc.. em campo naturalmente infestado. em épocas seca e chuvosa. no Distrito Federal.

• Método r6pido de avlliação do escurecimento em tubérculos de bat8ta. Parll dassificar o esverdeemento de tubérculos de batatll. expostos li luz difusa. obteve-se um padrão de notas empregando-se tubérculos da cultivar Achat.

• Melhoramento da preparação do padrão perineal dos namat6ides das galhes para SEM.

• Desenvolvimento de método de obtenção de hlbridos interespeclficos entre L ycopersicon escuIenrum e L peruvienum. mediante 11 técnica de culturll de 6vulos. uma vez que o processo de hibridação convenclonll entre as duas espécies é limiüdo por incomplltibilidade.

• Amplificação por RT-PCR usando oligonucleotldeos desenhados parll regi6es-çoncenso dos "IBS das proteínas capsidiais de Onion yeIIow dwarf vírus. estirpe do alho e de Lftk yellow stripe viros.

• Desenvolvimento de vetores para transformação genética de pI8nt •• contendo dif8fentes agentes ..avos (bar. nptll e hpt).

• Estratégia para detecção de tospovfrus. Trate-se de uma metodologia para a extração de IÓlidos solúveis totIia em abóbora. O método .. baseia no princípio de congelamentolfusão. Após o descongelamento. o líquido celular é

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facilmente extreldo através de ligeira compressio.

Identificaçlo de novas fontes de resistência a Geminivirus em L ycopersicon e desenvolvimento de uma linhagem de Lycopersicon esculentum com resistência ao vfrus.

Método que compressio de embalagens, desenvolvimento embalagem.

visa avaliaçlo da tomates dentro das

com vistas ao de novos tipos de

Desenvolvimento de metodologia para avaliar a estirpe de PVY utilizando-se sorologia (Das-Elisa) e inoculaçlo mecênica para visualizaçlo de sintomas.

Avaliaçio da resistência a tospovfrus, em cultivaras e linhagens de tomateiro . Foi desenvolvida uma metodologia de avaliaçio em campo de linhagens avançadas de tomate com resistência a tospovfrus causador da doença vira­cabeça do tomateiro. As linhagens foram expostas a pelo menos duas espécies de tospovfrus TCSV e GRSV que naturalmente ocorrem na ragilo de Campinas - Sio Paulo.

Metodologia para determinar se um 6rgio vegetal estA estressado ou não, com base na razio de compressio -relaçio entre a pressio de turgescência e pressio de agregaçio.

Foi desenvolvida uma metodologia para demonstrar a transmissio por tripes de mutantes defectivos no l RNA de tospovfrus causador da doença vira­cabeça.

Aveliaçio da preferência da mosca branca &1misiB ergentifolií. por diferentes espécies de plantas, em relaçio a potenciais plantas hospedeiras, com base na técnica de "livre escolha" .

• Avaliação da preferência de Bemisie e,gentifolii, por diferentes espécies de plantas.

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• Avaliaçio da utilizaçio de plantas de repolho, berinjela e mandioca, em condições de livre escolha.

Produçio de atileno, atividade de endo­(beta)-mananase a germinaçio de sementes de alface em resposta /I luz e 11 temperatura. Detarminaçio da participaçio do etileno e da enzima endo-(beta)-mananare, na germinaçio de sementes de alface, em condiç6es de altas temperaturas, na presença e ausência de luz.

Avaliaçio de reduçio de perdas pós­colheita em tomate de n.la acondicionado em três tipos de caixa.

Avaliaçio do efeito do pr6-trltamento (priming) na atividade enzim6tica e germinaçlo da semente de alface, com base numa montagem, utHizando uma única semente (single-seed as.ey).

Desenvolvimento de um biotasta para detecçio de plantas de alface resistentes 80 glifosato e li canamicina.

Determinaçio do perfodo ideal para aclimataçio de pllntulas de hlbridos interespecfficos de tomateiro, obtidas de cultivo "in vitro·. Avaliaçio de fatoras que influenciam a aclimataçio a partir de cultivos "in vitro· de Lucopenicon esculentum, L. peruvienum, RUS

hfbridos interespecfficos (F1) e das gerações sucessivas RC1 E RC2, para L. esculentum.

Avaliação da incidência de injúria mecênica, em raizes de mandioquinha­salsa, na cadeia de pós-colheita. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e avaliar a incidência de injúrias mecênicas em ralzas de mandioqunha-salsa em quatro etapas distintas do m-.eio pó8-colheita: produçio, beneficiamento, atacado e varejo .

• Avaliaçio de m6todos para extraçlo de sólidos solúveis totais em ralzas de mandioquinha-salsa. Objetivou av.ar três métodos para axtraçio de sólidos solúveis totais em mandioquinha-salsa: compressio, trituraçio e

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descongelamento.

• Avaliação de substratos e modelos de casa de vegetação para o cultivo de tomateiro na região de Brasnia. Um experimento com a cultura de tomate foi instalado na Embrapa Hortaliças em Brasni.OF, com o objetivo de avaliar três tipos de substratos, visando a utilização na região AmazÔnica.

• Avaliação de métodos para extração de sólidos solúveis totais em raizes de cenoura. Visou a avaliação de três métodos para extração de sólidos solúveis totais em cenoura: compressão, trituração e descongelamento.

• AvalillÇio agronômica de fertilizante organomineral pare as culturas de alface e canoura. Três doses do fertilizante organomineral (1; 2 e 4 titia) e duas testemunhas: ai Adubo orglnico (10 titia cama de avi6riol + adubo mineral (2 titia do fertilizante f6rmula 4-14-81 e bl Adubo qulmico (2t1t1a de 4-14-81 foram utilizadas para culturas de alface e cenoura.

• AvalillÇio do impacto de quada em ralzas de mandioquinh.salse. Objetivou estudar os danos ffsicos que ocorrem em raizes de mandioquinha devidos ao impacto de queda durante o manuseio pós-colheita.

• Metodologia de isolarnemo de mycoplllsmll hyosynoviBe e identificação por meio do teste de inibição do crescimento (lCI .

• Uso da técnica de imunoperoxidase em cortes histol6gicos incluldos em parafina, para diagnOstico de linfadenite causada pelo MycobactrriJm do complexo avium: A linfadenite em suinos, associada li infecção pelo M~~mwm do ~m~xo a~ (MACI, é uma doença de importlncia econômica, devida li condenação ou destino condicionado das carcaças afetadas. Seu impacto econÔmico para a suinocultura da Região Sul do Brasil foi estimado em 8,Omilhões de reeis, em 1999.

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• Caracterização de • ..,... de aimaria, parasitas de galinhas cIornáticas, por meio de marcadores moIecuIaras gerados pela técnica de RAPO-PCR.

• AnAlise de imllgllN para avaliaçlo de resistência parcial li famIgarn da foIhII do trigo, por meio do programa SlARCS 3.0.2001.

• Metodologia para IIlaçlo prtvla de genótipos de soja quanto ao nIvaI de ocorr6ncia de isofIavonas, atreva da técnica de deterioraçlo controlada das sementes.

• Metodologia para slllçlo de V-lÓlipoa de soja quanto li qualidade de ",,*,. através da técnica de daWlorllÇio controlada.

• Metodologia para '111Ção de gan6lipoa de soja quanto • toIerlncil ao enrugamento de grãos causado por estr_ térmico hldrico.

• Modelo de estimativa de quebra de rendimento em funçlo do ragiml pluviométrico. Um doi principeIa gargalos 10 _so di explorllÇio agrlcola diz respeito _ ri8co8 clim6ticos inerentes 10 1IItor. ~ sentido, foi deIenvoIvida uma metodologia baseadl em modllsgam, pera subsidiar indenizllÇÔlll de Iiniatrol em segurol agrlcolas.

• Ajuste de modalol de limuIaçlo de desenvolvimento di cuIMa da ~ I de estimativa do rendimento de 91101 pari ragi6es de baixa latitude. Em parc:aril com a Universidade da Fl6rid1 I com o USOA-ARS, buIcou-ae Ijuat.- um modelo de simulllÇio de desenvolvimento da cultura da ~ I de estimativa do rendlmlnto de 91101 para regi6es de baixa latitude. maia praciao • de f6cil aplicaçlo. para que poasa _ usado em IIItUdos aatratjglcol na ragllo de expansão da culture da lOje no ar ...

• Metodologia para diagnoaa • recomendação para lOja. Desenvolvimento de normas para a soja no Paran'. Foi desenvolvido o siatema de

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diagnose e recomendaçio DRIS com normas estabelecidas em uma base de dados com os resultados dos ensaios finais do programa de melhoramento e normas com índices. Essa metodologia permite identificar quais os nutrientes que estariam em excesso ou falta.

• Desenvolvimento de cinco marcadores genéticos, que podem ser aplicados em estudos de caracterizaçio genética de populações de ArllUcllriB IIngusrifo/ill em programas de conservaçio e melhoramento genéticos. Esses marcadores foram confirmados por meio de testes de conformidade • sagragaçio mendeliana. Trata-se de uma tecnologia inédita para araucária, não sendo, portanto, comparada • tecnologias antarioras. A mesma poderá ser utilizada por órgios de pesquisas, universidades, empresas e estudantes em geral.

• Equipamento para medir a taxa de floraçio do pólen. Esse equipamento permite influências sobre a taxa de floração de pólen de espécies florestais para diversas finalidades: estudos de dispersio de pólen, estudos físicos de pólan, etc. Esse aparelho foi desenvolvido e usado pela primeira vez, não sendo comparado a um outro.

• Manutançio e multiplicaçio de sementes genéticas de algodoeiro.

• Metodologia para micropropagaçio "in vitro" a partir de plantas "ex vitro".

• Metodologia para criaçio de Chrysoper/a externa, em laboratório.

• Metodologia para regeneraçio de sementes secas do banco de germoplasma (BAG) algodio.

• Metodologia para uso do laboratório de cultivo de tecidos (manual).

• Metodologia para desinfecçio e regeneração de gemas rejuvenescidas do algodoeiro arbóreo.

• Fracionamento químico do fósforo do solo: O método proposto permite a

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caracterizaçio e a quantificaçlo das frações inorglnicas: fósforo solúvel em água e outras formas facilmente ligadas 80 solo; fósforo ligado a alumínio, fósforo ligado a ferro, fósforo ligado a cálcio e fosfatos ocluídos de ferro e alumínio, bem como a determinação dirata da quantidade de fósforo total do solo. O. procedimentos envolvidos são eficientes, simples e adaptáveis • rotina de um laboratório de an6lise química de solo, possibilitando o aumento do número de amostras analisáveis por unidade de tempo a a radução no número e no consumo de reagentes envolvidos nas determinações colorimétricas do fósforo.

• Utilizaçio do Sistema de Informaç6es Geogréficas, na análise da sustentabilidade.

• Mapeamento de uso das terras, utiIiundo o processamento digital de imagem.

• Controle de Penicillium digitllrum, em pós-colheita de citros, com produtos alternativos.

• Relaçio entre coberturas vegetais a supressividade de solos • RhizoctoniB so/ani.

• Extrator met6lico para coleta do solo e extração da macrofauna ad6fica, visando possibilitar a extração do solo em situações em que o método original do TSBF não pode ser utilizado. Com _ extrator é possível a coleta com perturbaçio mínima ao ambiente, facilitando o trabalho em pequenas propriedades, em áreas experimentais a também em 6reas sob cuhuras multo adensadas.

• Extração de DNA de solos cultivados, para aplicação em estudos de avaliaçlo da diversidade de microrganismos e dinêmica daIIas populaç6e$ no 1010, principalmente se o estudo visa comparar diferentas tipos de solo ou manejo.

• Elaboraçio de coletores de 6gua de escoamento, em troncos de 6rvores. Esta metodologia é fundamental para o

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entendimento da dinâmica da água e de nutrientes sob sistemas florestais ou agro florestais.

• Modelo econômico para estimular preço de vacas e novilhas de leite.

• Metodologia para avaliação econômica de alimentos para produção de leite.

• Técnicas para indução de calogênese em capim-elefante.

• Desenvolvimento de uma metodologia para quantificação da compactação e umidade de solos, com o uso de uma sonda combinada penetrômetro/medidor de umidade TOR. Essa metodologia permite a determinação da compactação do solo independentemente da umidade.

• Manutenção e multiplicação sementes genéticas de algodoeiro.

6. Wqulnas Equipamentos e Instalações

de

• Desanvolvimento de um instrumento que apresenta simultaneamente o perfil da resistlncia e da umidade dos solos em um mesmo ponto. Trata·se de um Penetrômetro de impacto acoplado a um medidor de umidade tipo TOR (reflectometria no domlnio do tempo), que proporciona melhor uso do solo, com indicação ou não da descompactação. Com este equipamento os dados de resistência obtidos em diferentes condições de umidade podem ser normalizados e comparados diretamente. As duas leituras fornecidas ao mesmo tempo: a da compactação e a da umidade, vão permitir a descompactação adequada do solo.

• Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre - SISCAL - Comedouro de Maternidade. Esses comedouros devem ser móveis e leves para facilitar a troca de local, pois a sua permanência no mesmo local, por um período prolongado, danífica a pastagem do

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piquete. Devem ser construido. com madeira rústica, de baixo custo e chapa galvanizada.

• Sistema Intensivo de Sulnos Criado. ao Ar Livre - SISCAL - Sombreador Móvel. O sistema intensivo de lulnos criados ao ar livre é caracterizado por mantar OI

sulnos em piquetes, com boa cobertura vegetal, nas fases de reprodução, maternidade e creche, cercados com fio. elou telas de arame eletrificados- atrevêl de eletrificadores de correnta. alternadas. Nos piquetes do SISCAL, com sombras naturais geralmente não é necess6rio a construção de sombraadores móveis para proteger o. sulnos do sol. Entretanto, nos piquete. onde não hé sombra natural hé necessidade de fornecer sombra ao. sulnos, proporcionando assim melhor conforto e bem estar aos animais.

• Sistema Intensivo de Sulno. Criado. ao Ar Livre - SISCAL - Bebedouro de Vaso Comunicante - Geminado - Sant. Rola. O modelo do bebedouro a ser usado no sistema de produção é fundamental para o desempenho dos lulno., pois este pode influenciar no consumo de água dos animais, alimento I, e no volume de dejetos produzidos.

• Sistema Intensivo de Sulnos Criados ao Ar Livre - SISCAL - brete de manejo e carregador móvel de sulnos.

• Sistema Intensivo de Sulnos Criados ao Ar Livre - SISCAL - Cabana de Maternidade. Os Indices de produtividade dos siatemas da produção de sulnos são determinado. peta interação dos seguintes fatores: homem, genética, nutrição, manejo, contaminantes, e<lificaç6es e equipamentos utilizados. O SlSCAL ê caracterizado por manter o. sufnos na fasas de gestação, maternidade e creche em piquetes com boa cobertura vegeta, resistente ao pisoteio dos lum. e com utilização de equipamentol da baixo custo.

• Conjunto de dosadores para semeadura de espigas ou panlculas de cereais: O conjunto de dosadores foi projetado e

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construído para semear espigas ou panículas de cereais, de grlos pequenos (trigo, cevada, triticale, centeio, aveia, arroz e outros), em linhas individualizadas. to composto por seis unidades dosadoras montadas em linha e acionadas sincronizadamente.

• Esterilizador rotativo de solo. Este equipamento utiliza o vapor de 6gua 11 baixa presslo, produzido por uma caldeira industrial, com capacidade para evaporar 30 IIh de égua, para equecer o substrato contido em uma caixa matélica cilfndrica com capacidade de 2.000 I.

• Sonda radioativa para hibridizaçlo, via dotblot: Produzido para a detecção simultlnea de espécies de tospovírus presentes no Brasil. As sondas foram sintetizadas a partir de diferentes fragmentos de RT·PCR, obtidos de RNAs totais extraidos de plantas de Nicotillna benthllmÍBnll infectadas pelo Tomato sponed wilt (TSWY) com oligonucleotfdeos específicos para os genes de nucleocapsídeo (N) e polimerase (U.

• Torneadora para produção de cenourete e catetinho: Equipamento utilizado para modificar o formato dos pedaços de raiz, por meio do atrito contra um superfície abrasiva.

• Equipamento para estudo de estresse de compresslo em frutos de tomate: Equipamento que visa a avaliaçlo da compressão de tomates dentro das embalagens, com vistas 80

desenvolvimento de novos tipos de embalagem.

• Irrigas · Sistema gasoso para o controle da irrigaçlo: utiliza c6psula porosa (vela de filtro) como sensor de umidade.

• Semeadora manual para plantio direto de milho e faijlo. Equipamanto manual apropriado para a operaçlo do plantio dirato em pequenas 6reas (agricultura fam~iar), que consiste na abertura de covas simultaneamente" distribuiçio das sementes em terreno nlo preparado, atendendo assim um sagmento da

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agricultura de baixa renda, com o mínimo de mobilizaçlo do solo. Como o sistema de semeadura direta neceasita de cobertura vegetal morta sobra • sementes de milho e/ou feijlo distribuídas am covas. consequentemente h6 maior protaçlo do solo contra os efeitos da eroslo hídrica.

• GranulOmetro para raçlo animal . O granul6metro, desenvolvido pala Embrapa Instrumentaçlo Agropecuária em parceria com a Embrapa Sulnos a Aves, ajudar' os produtores de aves e suinos a prepararem melhor a reçlo e melhorar o desempenho dos anim". O equipamanto determina o tamanho ideal da partlcula do milho destinada .. preparaçlo de reç6as. O ternanho correto das partículas do milho • fundamental para melhorar a produtividade. Nos dois casos, as pardas para o produtor 110 significativas. Se apenas 10% (1,56 milhões) das _s abatidas em 2000 na Ragilo Sul tivessem sido alimentadas com reç6a. preparadas com base nas informeç6a. fornecidas pelo granulOmetro, e economia chagaria a R' 327.814,00. O granulOmetro recebeu o Trof6u Prata na catagoria Novidade do Prlmio Gardau Melhores da Terra 2001 , um do. mai. importantes do Pais no segmento de máquinas e equipamentos agrlcolas. Nesta categoria, 28 empr .... apresentar em equipamentos apontando o tamanho das partfculas. A entrega do. prlmios aos vancedores da 19' adiçlo dos Melhores da Terra foi feita durante a Expointer, realizada de 25 de agoato e 2 de setembro de 200 1, em Eetaio-RS. O equipamento chamou a atenÇlo principalmente pelo implCtO econômico na suinocultura e avicultura.

• Fossa s6ptica Biodigestora. Hoje, m" de quatro milhões da propriedades rurais do Pais só conhecem um jeito de tratar o esgoto que sai das c .... : fuendo um buraco no chio, as chamadas fo_ negras, no qual é acoplado o vaso sanit6rio. Esse llistema, muitas _ , contamina o lençol treético e o. poço., provocando nos consumidores desta 6gua doenças como a diarréia, cólera,

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hepatite, salmonelose, entre outras. Para solucionar esse problema a Embrapa Instrumentação Agropecuária desenvolveu um sistema de fossa séptica biodigestora, composta por três caixas de 1000 litros. O sistema de fossa séptica biodigestora foi instalada e testada em uma fazenda de 200 hectares, em Jaboticabal, interior de São Paulo, onde demonstrou sua eficiência.

7. Softwares

• O Mire ModeI simula um controle integrado de uma populaçio de 6caros presos por uma dada população de 6caros predadores e, quando necess6rio, a aplicaçiío de um acaricida, em doses convenientemente reduzidas. Os dados são inseridos pelo teclado ou lidos em um arquivo. txt. Cada fase da simulação é acompanhada por gráficos que descrevem a evolução de cada uma das populações. (Delphi).

• Sistema de controle de processos de introdução de egentes de controle biológico do laboratório de quarentena: Posteriormente, este sistema estará disponlvel para consulta de organismos j6 introduzidos e de andamento de processos na "home pege" da Unidade.

• Programa computacional para estimar uniformidade de gotas e volumes de daposição da calda pulverizada (no IImbito do projeto Terras Baixas) -Versão 0 .5, desenvolvido em Obesic 4.5.

• Sistema para cetegorização de fontes pontueis de poluição da égua na 6rea de abrangência do projeto Eco6gua. Ferramenta de auxRío no controle das atribuições do CTI no IImbito da avaliação de projetos.

• Organização e administração das ações do PA T do ano corrante, de acordo com as matas negociedas com a Diretoria, contabilizando a disponibilizando 80S

usuários as metas já realizadas (via intranet da Unidade) PHP 3.

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• Controle de estoque do almoxarifado, fechamento da contas e emi.são de relatórios para o Centro da Custos.

• HidroNet - Sistema de balanço hídrico para Internet. O sistema considera a consulta em banco de dados e realização de c61culos a partir de arquivos submetidos pelo usu6rio.

• EstatChuva - Sistema de estatlatic.. de chuva para o sul do Brasil. Envolva séries históricas, cálculos de probabilidades e impactos do fen6meno EI Nii\o - Oscilação do Sul sobre a precipitação pluvi81 da Região.

• 7 - WebMGE 1.0 - CO: listema WebMGE 1.0, Java Development Kit (JOK) 2.0, Java Servlat Development Kit (JSOKI2.0.

• 4, 5 e 6 - AINFO 2001 - CO com 03 softwares: instalador do AINFO (Cliente), gerenciador de dados (Servidor) e SIR; manullÍs de utilização

• 3 - BSCW 3.4.3 (tradução para o português) - CO: Executáveis, apostila do curso de introdução e inatruÇ6es para instalação.

• 2 - POAM 2.0 - CO: executáveis, manu" e instruções para instalação.

• 1 - ServClips 1 . O - CO: execut6veil, manual e instruções para inat8laçlo (Obs. meta proposta pare 2001 atualizada de acordo com o v8lor renegociado com a DE em 3110712001) .

• Sistema de avaliação ambientais em projetos Desenvolvimento Agropecu6rio .

de impecto. de Pelquiaa e

Tecnológico

• MITE MOOEL - Simula um controle integrado de uma população de 6caro. presas por uma dada popuIaçlo de 6caros predador .. e, quando ,-lIrio, a aplicação de um ecaricida em do_ convenientemente reduzid... Os dado. são inseridos pelo teclado ou lido. em um arquivo . txt. Cada f_ da limuIaçlo é acompanhada por gr6ficos que descrevem a evolução de cada uma das populaçõas. (Delphi) .

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• GOTA 5: progrema computllCional para estimar uniformidade de gotas e volume de deposiçio da calda pulverizada (no Ilmbito do projeto Terras Baixas) • Versio 0.5. desenvolvido em QBasic 4.5.

• Sistema para clltegOrizaçio de fontes pontuais de poluiçio da 6gua na área de abrangência do projeto Eco6gua.

• Administraçio do CTI • Ferramenta de auxnio no controle das atribuições do CTI no Ambito da avaliaçio de projetos.

• Administraçio do PA T • Organizaçio e administraçio das lIÇÕes do PA T do ano corrente. de acordo com as metas negociadas com a Diretoria. contabilizando e disponibilizando aos usuários internos as metas j6 realizadas (via intranet. da Unidade) .

• SISRH • Cadastro de empregados e processo de est6gio para controle de ponto a partir de leitura do rel6gio de ponto.

• Sistel • Controla informações sobre valores de ligações telefÔnicas a serem debitados em folha de pegamento de empregado.

• TolI MIImIf1f11' - O coletor monitora as ligações telefOnicas recebidas pelo PABX da Unidade e emite relat6rios e gráficos.

• Software para o dimensionemento de sistemas de tr&temento e utilizaçio de dejetos surnos.

• Software agenda eletrOnica de eventos: A agenda eletrOnica de eventos da Embrapa surnos e Aves é um software desenvolvido pelo Núcleo de Inform6tica com a intençio de auxiliar as chefias e a Area de Comunicaçio Empresarial no controle dos eventos internos e externos. A agenda estê dividida em duas partes. Na primeira. qualquer empragado com lICesso à Intranet pode cadastrar um evento. Neste cadastramento. o usu6rio informa se vai necessitar da estrutura da ACE ou

148

nio. Caso a estrutura da ACE nlo Mj. necess6ria. o evento fie. automaticamente aprovado • se encaix. n. segunda pfll'te do progr..... A segunda parte 6 um. agenda .-nanai. disponfvel par. consult. também na Intr_t. Est. agende servir6 como Informaçio gerencial par. as chefias e como instrumento de organizaçio par. a ACE. J6 todos os empregado. terio mais um canal de informaçio par. conhecerem o que est6 acontecendo n. Unidade. O software foi des.tvolvido em linguagem C e ambiente UNIX . Solaris 7.0 .

• GfNBLeite Me Software par. gerenciamento zoot6cnico e econOmico de rebanhos leiteiros.

• Sistema para controle de hor6rio ftexfvel . Esse sistema vis. à epuraçlo de freqüência e o controle de ecellO. mantendo informaçõ.s sobre saldo de horas trabalhadas. (débito e crédito) em um banco de horas.

8. Pr6tic: .. e Processo. Agropec:u6rio.

• Regras para produzir leite de qualidade: pr6tica publicada em forme de cartaz. ilustrado com texto.

• Oicas para produzir um leite de qualidade: publicada em forme de calendário. com informaçio sobre prAticas tecnol6gicas.

• M_jo da ordenha: publicad. em forme de calendário. com informaçlo sobre pr éticas tecnol6gicas.

• Ambiente e conforto: publlcad. em forma de celend6rio. com informaç6as sobre pr6ticas tecnológicas.

• Controre de ectoparasitas • endoparasitas: publicad. em forme de calendário. com informaç6as sobre préticas tecnológicas.

• M_jo reprodutivolintervalo ideal entre

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partos: publicada em forma de calend6rio, com informaç6es sobre pr6ticas tecnológicas.

Fatores de risco associados a ocorrência de linfadenite em suínos, na fese de crescimento -terminação. Foram identificados nove fatores de risco que melhor explicam a ocorrência de linfadenite nas granjas.

Método de Separação Imunomagnética (SIM) de ActinolHlcilus ~ropnllUmoniBe (APP), Sorotipo 58, de Tonsilas de Leit6es Cronicamente Infectados. Capturou-se, com este método, 95 x 104 UFC de App/g de amlgdalllS, muito superior 80S métodos bacteriológicos convencioneis . Esta tecnologia aumenta a segurança na definição do ·status· de um rebanho frente 11 infeç6es por A pleuropneumoniBe.

Fatores de risco associados com a prevalência sorológica de Salmonella em granjas comercieis de suínos do sul do Brasil. As veri6veis ativas associadas a prevalência sorológica de SslmonellB spp, . em grenjllS comerciais de suínos foram: sistema de criação com 18minas d' égua (SIC), pintura com cal (CAU, destinos dos animais mortos (DES), controle de roedores (ROE) e número de fornecedores (NFO).

Diluição da ração de postura intensiva, com 25% de milho moído, para a alimentação da poedeira colonial 031, no sistema semi-confinado.

Utilização de suplementos para a manutenção de novilhos em pastagens durante o período seco, no Acre.

Recomendaç6es para a poda em reflorestamento de sumllÚma (CeibB pentllndrs (L.) Gserth) .

• Silo Cincho. Representa uma alternativa pera conservação da forragem. Orientaç6es técnicas sobre a confecção e utilização de um tipo de silo de baixo custo e apropriado para o armezenarnento de forragens,

149

principalmente propriedades.

em

Capim elefante pera veclll em 18CtIIÇio. Instruç6es técnicu sobre a produção de capim elefante a ser utilizado em pestejo rotecionado, pera produção de leite a pasto, com um menor custo de produção, devido 11 radução de gatos com alin)entos concentrados.

Instruç6es pera coleta e envio de ramos, galhos, troncos e raizes pera diagno .. fitopatológica.

Propagação do jenipepeiro por enxertia. Tratll-S8 de recornendllÇ6es t6cnic1ll para a propagação vegetativa do janipepeiro por meio da t6cnicII de enxertia por gerfagem, com Indica de pagamento acima de 95%.

Instruç6es pera a produção de mudes enxertadas da chich6. Trat... da procedimentos técnicos pera a propagação vegetativa de (SNImMiII StriBts), por intermédio da tKnicII de enxertia por gerfegern lateral no 1Iburno, a qual propicia pagamento mMIio de 98%.

Modelo conceitual de indicador.. de sustentabilidade pera a microbllcia do córrego Taquara Branca, Sumer' ISP.

Produção agrícolas.

integrada de produtos

Estudo do afeito da temperatwa no desenvolvimento de trigo, pennltlu estabelecer, pera determinados subperlodos de desenvolvimento do trigo, temperaturas abaixo dlll qullis 111

plantas não .. ~Ivem

(temperatura basal - tb).

Hor6rio de pulverização de inIIeticIdlll no controle de adultos de StrJmflChus subsignetus, em soja.

• Oesinfestação de substratos perl produção de mudas, utilizando vllpof de égua. O processo visa eIimIner organismos causadoras de doenças que podem provocar a morte de mudas elou

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servir como fonte de inóculo para disseminação de patógenos durante o transporte .

• Tecnologia desenvolvida para o aproveitamento de raízes de cenoura para obtenção de mini cenouras do tipo "baby carrot" americana iCenourete e Catetinho: minicenouras brasileras) .

• Efeito de Bacillus thuringiensis Berliner e inseticidas químicos sobre a traça-das­crucfferas. PlUtel/B xY/OStel/B (L.) LepidoptfNB: Yponomeuticlae) e seus paristóides. Teste de estirpes de SaciHus thuringiensis e inseticidas comerciais para o controle da traça-das­crucfferas. definindo os produtos e combinações mais eficientes baseado na produção comercial/cebeças comercializ6veis de repolho e detarminando o impacto de produtos/combinações sobre inimigos naturais/parasitóides.

• Efeito residual de fontes de nitrogênio. na produção de maxixe. em ambiente protegido. Produtividade de maxixe acima de 4 kg/m2 pode ser obtida em cultivo protegido sob tutoramento. somente utilizando o residual de adubação empregado na fertirrigação de um cultivo anterior de tomateiro.

• Profundidade de instalação da linha de gotejadore,. em tomateiro. para processamento industrial. Para a produção de tomate. para processamento industrial. sob irrigação por gotejamento. nas condições edefoclim6ticas da região de Cerrados do Brasil Central. maior produtividade é obtida quando as linhas laterais de gotajedores são instaladas na superfície do solo.

• Espaçamento de gotejadores para tomateiro industrial cultivado em fileiras simples de duplas. Par. a produção de tomate pera processamento industrial. sob irrigação por gotejamento. o espaçamento entre gotejadores deve ser de 50-60'l6 do dillmetro do bulbo molhado pelo emissor.

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• Tensão ótima de 6gua no solo para manejo da irrigação. por gotejemellto. em tomateiro. para processamento industrial. Para a produção de tomate para processamento industrial .ob irrigação por gotejamento. nu condições edefoclim6ticas da regillo de Cerrados do Bruil Central. maior produtividade de frutos a eficiência do uso di! 6gua silo obtid.. quando .. Irrigações 560 realizadu I todo momento que I tendo de 6guI no solo atinge 70 kPa.. a 10-15 em de profundidade. no est6dio vegetativo de 1 5 kPa. a 20 em de profundidade. no est6dio reprodutivo .

• Avaliaçllo de sistamas de _adurl direta de cebola br anca. no norte de Minas Gerais.

• Fontes de nitrogênio pari fertirrigaçlo do tomateiro. em ambiente protegido. A fonte de nitrogênio utilizada para I fertirrigaçllo do tomateiro. em ambiente protegido. tem efeito significativo sobre o custo global da adubaçllo. além de poder efatar a produtividade e .. propriedades químicu do solo.

• Resistência li mancha e li murchl bacterilllas em pimenta. Dentre .. 163 genótipos de c.psicum spp.. mantido. na colaçllo de Embrepe Hortaliç ... foram selecionados. pela inocuIaçlo artificial em casa de vagetaçllo na Embrapa Hortaliçu. aquela com resistência li mencha bacterienl e li murcha bacteriana.

• Tensão ótima de 6gua no solo para manejo da irrigaçllo por uperllo na cultura do alho. Para a produçllo de alho irrigado por uperllo. nas condlç6ea edefoclim6tic.. da regillo de Cerrado. do Brasil Central. maior desenvolvimento v~. produtividade comercial e de bulbo. graúdos. e tamanho m6dio de bulbo. foram obtido. quando u irrigaç6es foram realizad.. a todo momento que a tensllo de 6gua no solo atingia 29 kPa. a 10 cm de profundidade. no esúdio vegetativo e a 1 5 em de profundidade. no est6dio reprodutivo .

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• M_jo da égua de irrigação e do nitrogênio para a produção de cultivares de alho. O desenvolvimento vegatativo. a produtividade a li massa média de bulbos são maximizadas para tensões de égua no solo entre 15-19 kPa e doses de nitrogênio entre 50-100 kg/ha.

• Manejo pr"6tico da égua de irrigação. Permite 8st;mar turnos de rega e IAmpadas de égua a serem aplicados por irrigação. conforme a fase desenvolvimento da cultura, o clima da regUio. o tipo de solo e a profundidade efetiva do sistema radicular da cultura.

• Informações sobre as características do crescimento do amendoim-bravo resistente e suscetfvel 80S herbicidas inibidores de AlS. a fim de identificar diferenças no crescimento e no desenvolvimento das plantas e de seus órgãos.

• Embalagem plástica impermeável par a o armazenamento de sementes de soja em regiões tropicais e subtropicais. A tecnologia mostrou-se viável preservando a qualidade das sementes armazenadas em ambientes desfavoráveis (altas umidade e temperatura) .

• InformllÇ6es sobre o efeito residual do herbicida atrazine aplicado na cultura do milho sobre o girassol em sucessão. O rendimento de óleo e a produtividade da cultura do girassol não foram prejudicados. em função do residuos do herbicida em nenhuma das épocas de semeadura.

• Informações sobre a resposta do girassol U aplicações de boro, isoladas ou em mistura com herbicidas, e o controle de plantas daninhas.

• InformllÇÕ8S sobre o crescimento e a emergência de plantas de balãozinho (ONrIiospennum haliCBC8bum) a fim de dar subsldios para o seu controle.

• Genótipos de soja resistentes 110 vírus do mosaico comum da soja e repassar

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informação iII .ea de melhoramento. Foram identificados 12 genótipos resistentes e as informaç6es foram repassadas para o programa de melhoramento genético de soja da Embrapa.

• Efeito simulado de semeadura direta e convencional na sobrevivência de patOgenos em reatos de cultura de soja. A sobrevivência dos fungos da parte aérea foi raduzida com a incorporação dos restos de cultura; fungos de raiz foram favorecidos pela incorporaçlo.

• Informações sobra manejo de pragas am soja.

• Determinação de nlval de dano do NCS. em soja. em solo do cerrado. ResuItadoI obtidos em Primavera do I..este-MT mostraram que o rendimento da soja • reduzido a partir da densidade inicial de ovos do nemat6ide de cisto de 260 ovos/cm3 de solo.

• Informações preliminares sobre o manejo de M. incognita pela rotação de cuItur. e de cultivares resistentes e ~.

Os tratamentos mucuna. soja rn'ltInte e milho resiatente propor~am

populações mais baixas do nemat6ide. As melhores produtividades de lOja foram obtidas com cultivar ra.iatente.

• Sobrevivência do nemat6ide de cisto da soja (NCSl. em campo. na llU8ência da soja. Ap6s cinco anos e quatro _ do início do experimento não mais .. detecta cistos no solo. EntrRanto quando se cultiva soja su_lf.... n. amostras de solo coletadas a campo. ainda observ.se a pr.-,ça de NII •• do nemat6ide nas raizes de algumas. indicando que a populaçlo está extremamente baixa.

• Informações sobra a influInc:ia do sistema de cultivo (dir.tu e convencionall sobra a populaçlo do NCS no solo a o rendimento da soja. A exemplo de letras anurior... • populações do nemat6ide de cisto foram mais baixas no siatema de semeadura direta.

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• Informações sobre a hospedabilidade de cultivares hlbridos de milho e de sorgo a M. javBnicB e M. incognitll . Foram avaliados 46 gen6tipos de milho e 8 de sorgo. ParB M. jBvBnice, vérios genótipos apresentaram resistência, destacando XL 221, XL 344, CO 3121, A 2288, A 2555, P 30F88, BRS 2114, BRS 2160: AG9090, AG9020, NB5218, NB7228, 84E60, 84E80.

• Informaç6es sobre a hospedabilidade de cultivares hlbridos de milho e de sorgo a M. jevanicB e M. incognita. Foram avaliados 46 genótipos de milho e 8 de sorgo. Para M. incognita, observou-se poucos genótipos com resistência, destacando P30F80, BRS2114.

• Informações sobre a reação de cultivares e linhagens de soja a MeIoidogyne jBvBnicB e Meloidogyne incognita. 162 cultivares/linhagens de soja foram avaliados em IIreas naturalmente infestadas nos Municipios de Santo Cristo (AS), Londrina (PR) e T urvellndia (GO). A resistência das linhagens foi quantificada através de escala descritiva Undices de galhas que variam de O a 5) . Destacaram-se como resistantes à M. jevanicB os genótipos: 8RAS95-30080, BR96-11552, BR95-1985, BRSGO 204, GOBR93-1483, BR96-25375, BR98-17840, BR97-20805, BR98-17336, BR98-17205, BR98-17840.

• Informações sobre a reação de cultivares e linhagens de soja a Meloidogyne. jevanicB e MeIoidogyne incognita. 162 cultivares/linhagens de soja em Meas naturalmente infestadas nos Municípios de Marechal Cindido Rondon (PA), e Florlnea (SP). A resistência das linhagens foi quantificada através de escala descritiva (lndices de galhas que variam de O a 5). Destacaram-se como resistentes à M. incognitll os gen6tipos BR93-11595, BR96-027029, BRS97-2920, BR98-24067, BR98-19250, BR98-17336, BRAS95-30080, BR96-11552, BR95-1985.

• Informações sobre o efeito da calagem, sobre a população de HetfNodere

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glycines, na rotaçlo milho-soja, em trás regiões: Sul de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. A população do nemBtóide de cisto se manteve mais alta no solo nas ire.. com c_agem excessiva, em relação ao nivel recomendado de pH do solo.

• Herança da resisttncil de genótipo. de soja a MeIoidogyne ~. No cruzamento Coodetec 201 x BRS 133, dois genes dominantas e aditivos controlam a resiltência; a herança .. quantitativa e controlada por efeitos aditivos, de dominlncia e epilJÚtÍCos do tipo aditivo por aditivo.

• Desenvolvimento de marcadores moleculares associados a genes de resistência presentes em genótipos de soja.

• Reinoculação da soja. Ganho de rendimento de 8%, com a inoculação da soja. Alerta aos produtores do MT para não utilizarem a adubação nitrogenada da soja.

• Teste de dez cultivares de soja, com relação a sua tolerAncia à seca.

• Definição de inoculantes alternativos: pó, gelou liofilizados, apresentam caracterlsticas nacess6ri.. à recomendação para a cultura di soja.

• Micronutrientes de mercado são mais compativeis em relação às estirpes comerciais de Bnldyrhizobium.

• Compatibilidade dos fungicid .. recomendados para a cultura da SOjl, em relação às estirpes comerciais de Bradyrhizobium. Cinco fungicid .. foram selecionados como sendo menos tóxicos para a fixação biológicl do Nitrogtnlo.

• Inoculação da soja. Alteração di recomendaçlo de inoculação di sojl, passando de 160. 000 pari 300.000 células por semente.

• Informaç6es sobre m_jo de prag .. de solo. Efeito de manejo de solo sobre percevejo-cestanho-de-raiz.

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• Informações sobre a tolerlncia do giressol a herbicidas aplicados em condições de pré-emergência.

• Uso do valetamento em lavoura de milho cultivado em terra de arroz irrigado: O milho é sensfval ao excesso de umidade do solo, com a fase mais critica ocorrendo quando o ponto de crescimento da planta encontra-se logo abaixo da superffcie do solo. Perfodo de encharcamento superior a dois dias pode causar a morte da planta. Solos de cultivo de arroz irrigado são naturalmente deficientes em drenagem, embora o milho apresente alto potencial de produção, quando implantado com eficiente sistema de drenagem superficial. A prática consiste na confecção de pequenos drenos que encaminham aos drenos coletores externos (macro drenagem) .

• Adequação da estrutura de irrigação em lavouras de arroz irrigado, para uso da Area no cultivo de Milho e Sorgo. O cultivo do arroz irrigado exige a prAtica da irrigação por inundação continua. O cultivo do milho e sorgo, em rotação com arroz, beneficia-se com a estrutura implantada para irrigação do arroz, mas exige um manejo diferenciado. O suprimento de 6gua no solo permite a expressão de alto potencial produtivo nessas culturas, porém são afetadas negativamente quando permanacem por longo perlodo em solo saturado.

• Adubação potéssica de manutenção para a cultura do pessegueiro, por meio da an6lise foliar .

• Adubação fosfatada de manutenção para pessegueiros e ameixeiras, com base na an6lise foliar.

• Controle do gorgulho-equético no ecossistema de arroz irrigado com dosagens reduzidas de inseticida.

• Cultivares de milho para rotação com arroz irrigado. A cultura do milho tem grande potencial no processo de rotação com o arroz irrigado pela fécil adaptação ao sistema e comercialização; como

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insumo bésico na produçlo de carne e leita, como lilegem ou grlo; e ne reduçlo da infestação de arroz daninho . Entratanto, enfrenta 111M l6rie de condiç6ea restritiv .. , princip-"-.te pele de falta de adaptlÇão a BOlo. plano., rasos e com freqüente exC8AO de umidade.

• Redução do banco de Mm80tea de arroz­vermelho no solo: O arroz vermelho (Oryza .saliva) é a planta invasora de maior importlncia no cultivo do arroz irrigado, cujo controle , difIcII por pertencer a mesma espécie do arroz cultivado, a tem alta velocidade de disseminlÇão.

• Manejo para deacompactlÇlo de BOlo. de vArze • .

• RacionalizlÇão no uso de fartilizll1teS fosfatados em rotação de cuItur.. no sistema plantio direto em vArze ...

• Controle de gramlne .. em arroz irrigado: A relação de plantas-deninh .. em terr .. terras de arroz é extenuo Embora aejem eficientes OI recomendado. atualmente, o uso prolongado de um mesmo herbicida ou herbicidas com mesmo meceniarno de lÇão, podem resultar em c_ de resistência (j' relatado. em arroz irrigado). O cltlfoxydim pode auxiliar na prevenção ou erradiclÇlo de pIant .. daninhas resistentes ao. herbicid .. inibidores fotoslintético. e inibidores de s/ntese de perede celular. Pur*", nlo tem lÇão sobre espécies de folh .. larg .. e ciper6ceas, ou quando aplicado em pr6-emergência.

• Adubação nitrogenada de manutenÇlo em ameixeiras, atrav6s de an6Iiae foIiar : O nitrogênio , o maia importante nutriente pera o creac:io'NI'to e produçlo da ameixeira, estimulando o crescimento das plantas; formação de novo. ramo., onde ocorrer6 a produção de frutoa no próximo ciclo ; e aumentando • capacidade de produção da plante. ~ respons6vel pelo aumento do tIrnInho dos ramos e d.. folh.. a, .. certo ponto, pela produção de frutos maiores. Quando aplicado &pós a colheita, em

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conjunto com outras pr6tic1lS culturais. prolonga o ciclo vegetativo. aumentando as reservas para o próximo ciclo .

• Recomendações para uso de adubação nitrogenada. e de regulador de crescimento. na cultura do algodoeiro: A cultura do algodoeiro tem apresentado nas últimas safras um grande aumento da área cultivada em Mato Grosso do Sul e principalmente no Mato Grosso. Nestas regiões observa-se o uso excessivo de insumos como adubação e de reguladores. o que contribui para o aumento do custo de produção.

• Uso de inseticidas para o controle de insetos-pregas na cultura do algodoeiro. A cultura do algodoeiro apresenta-se com elevada suscetibilidade ao ataque de insetos-pregas que resultam em grandes perdas de produtividade e de qualidade de fibra. O programa de controle qufmico destes insetos deve levar em consideração os raquisitos para a implementação do manejo integrado de pregas. entre os quais além da eficiência deve considerar o efeito em inimigos naturais das pregas.

• Uso da aveia para pastejo direto por bovinos: A região Centro-Oeste carecteriza-se pela produção de grãos e pela pecuária de corte. Visando potencializar estas atividades vem sendo desenvolvidas ações de P&D para desenvolver a integração egricultura­pecuária.

• Uso de o controle qufmico de legartas em grarnfneas de outono/inverno: O sistema de produção de grãos da região centro­sul de Mato Grosso do Sul tem como componente importante para sua viabilidade t6cnica e econômica. as culturas de outono/inverno que são cultivadas para produção de grãos. cobertura do solo e forragem. Entre as várias eapécies adaptadas para este perfodo. destacam-se o trigo e a aveia­prata. as quais são suscatfveis ao ataque de insetos-pregas que muitas vezes resultam em perdas expressivas. A avaliação de métodos de controle destas pragas é prática importante para a

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viabilidade do amema regional de produção.

• Uso de plantas. para controle de nematóides. em sucessão i soja.

• Informações técnicas sobre a rotação soja x algodão: A cultura do aIgodio tem. nos últimos anos. expandido-se por várias regiões do Centro-Oeste bralleiro devido aos bons resultado. obtido. em produtividade e financeiros. Contudo. o cultivo continuo desta espécie acarreu o surgimento de pregas e doenças que fatalmente comprometerio esta performance. Corno alternativa p.a _ problema tem-se a impIantaçio de sistemas de rotaçio de culturas. sendo que o sistema soja-aIgodio apresenta-M como ótima alternativa regional.

• Recomendações de cultiv.es de mandioca de mesa. p.a a regiio .ul de MS: A cultura de mandioca para consumo direto pela populaçio constitui­se em uma excelente opçio de renda para produtores famili.... mas dev ..... procurar atender as especificidades do mercado consumidor. seja pera consumo direto ou p.a beneficiamento. O presente trabalho aponta tecnologias de produção além das particul.idades das diversas variedades em uso na ragiio.

• Comportamento de cultivar .. de soja na região sul de Mato Grosso do Sul: AI6m da recomendaçio de uma nova v.iedade são importantes para os agricultor.. a órgãos de assistência técnica. outras informações especificas deeus novas cultivares. como adaptaçio a diver.as regiões e épocas de semeadura. entre outros aspectos fitot6cnico.. Deste forme estes trabalhos realizado. com novos materiais lançados recentemente para cultivo em Mato Grosso do Sul peI. Embrapa Agropecuári. Oeste em perceria com a Fundação Vegetal. complementem os conhecimentos nec .... rfo. p.. • correta utilização dos genótipos.

• Atualização de informeç6e. técnicas p •• a cultura do algodoeiro no Centro-Oeste do Brasil.

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• Recomendaç6es para semeadura da soja: Para a obtenção de elavadas produtividades das culturas e consequentemente lucratividade na agricultura não basta apenas a disponibilidade de genótipos melhorados e adaptados. Todo o conjunto de tecnologias é importante, sendo que algumas destas tecnologias não incorrem em aumentos nos custos de produção. Um exemplo é a época de semeadura das culturas, como a soja, cuja resposta manifestada em produtividade pode ser grandemente afetada.

• Estabelecimento da carga animal de ovinos, em pastagens de Andropogon gllyllfluS cv. Planaltina - A carga animal de ovinos deslanados da raça Morada Nova mais adequada para pastagens de A . GlIYllnus cv. Planaltina, submetidas 80

pastajo continuo, foi de 12 animaislha, a qual além de assegurar a persistência da pastagem, proporcionou melhor desempenho animal durante o ano. O aumento da carga animal raduziu significativamente a disponibilidade de forragem e o ganho de peso di6rio, contudo implicou na obtenção dos maiores teores de protelna bruta.

• M_jo de pastagens de Paspe/um atnltum cv. Pojuca - O aumento da carga animal promoveu decréscimos significativos na disponibilidade de forragem, matéria seca residual de folhas, Indica de 6rea foliar e taxa de expansão foliar, contudo não afetou os teores de fósforo, c6lcio, magnésio e potéssio. O desempenho animal verificado com a gramlnea pode ser considerado moderado, o qual pode ser compensado por sua maior capacidade de suporte. Para o sistema de pastejo rotativo, com 7 dias de ocupação e 21 dias de descanso, considerando-se a disponibilidade, distribuição estacionai e 8 qualidade da forragem, recomenda-se a utilização de 3,0 e 2,0 UAlha, respectivamente para os perfodos chuvoso e seco.

• Manejo de pastagens de Panicum meximum cv. Tanzlnia-l - O aumento da pressão de pastejo promoveu decréscimos significativos na

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disponibilidade de forragem, rNMrie seca de folhas e taxa de expando fali., contudo não afetou os teores de fósforo , c6lcio, magnésio e potásio. Os uores de nitrogênio _ • mat6ria .-:_ de restava não forem afetados peles press6es de pastejo, contudo forem significativamente reduzidos durent8 o perfodo seco. Para o siatema de p8St1Ijo rotativo, com 7 dies de ocupaçIo a 21 dias de descanso, consider..... a disponibilidade, distribuição estacionai _ a qualidade da forragem, r.com.nd ..... a utilização de 2,0 • 1,0 UA/ha, respectivamente para os peI lodos chuvoso e seco.

• Seleção de micorriz .. erbuscuI ... para inoculação em SesI»nia sal»n - • inoculação de micorriz.. erbuscuI ... incrementou significativamente os rendimentos de forragem • ___ •

quantidades ebsorvid.. de nitrog'nlo • fósforo, sendo os fungos mais et.tIvos, em termos de rendimento de forragem, Scutellosporll hetrlrofl_ e ACMIIo~ muricatzJ.

• Micorrizas arbusculares • edubeção com fosfato de rocha em SesI»nia saI»n - a inoculação de micorrizas arbuscuI ... (ActlUlospora muricatzJ) e a aplicação de fosfato de roche ( 1 00 ou 200 kg de P20Slha), isolad .. ou co~, promovaram acréscimos no r.idio ... ,to de forragem e absorção de nitroglnlo • fósforo da leguminose. A aplicação de fosfato de rocha aumentou • afic:IIncia de resposta • inoculação de micorriz .. arbuscular .. , não a.Ido conatMado efeito significativo de 00_ de fósforo.

• Nutrientes limitantes eu CI ........ ,IO de Panicum maximum cv. Centen6rio, em Rond6nia. O fósforo • o nutriente mais limitante • produção de forragem, com reflexos negativos em lUa composição mineral, c:onstituindcHe, poi tanto, em fator indispenÃVeI para o estabelecimento de pestagens de P. maximum cv. Centen6rio. O enxofre • o pot6ssio tarnb6m alo limitantes, pcrim com menor intensidade; os afeitos da omissão de nitroglnio e da calagem foram pouco expressivos, enquanto que

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a ausência de micronutrientes nio afetou significativamente os rendimentos de forragem da gramlnea.

• Nlveis de pot6ssio para pastagens de ACBCiB angustissimB A adubaçio potássica incrementou significativamente os rendimentos de MS e teores de nitrogênio e potéssio, contudo nio afetou os de célcio e magnésio. A dose de m6xima eficiência técnica foi estimada em 44,4 mg/dm3 de K e o nlvel critico intarno de fósforo relacionado com 90% do rendimento m6ximo de MS de 17,3 mg/dm3 de K. A eficiência de utilizaçio de potéssio foi diretamente proporcional às doses aplicadas.

• Utilizaçio da Avermectina no controle da mosca-do-berne (DemlBrobiB hominis) , em RondÔnia. O tratamenro à base de avarmectina injet6vel demonstrou ser eficiente, promovendo uma persistência de até 70 dias, no qual, os animais ficam livres da infestaçio por berne. A utilizaçio da avermectina permitIu aumento de 25,6% no ganho de peso dos bovinos.

• Selaçio de laguminosas forrageiras para implantaçio de sistemas silvipastoris com seringal adulto. Considerando-se os rendimentos e a distribuiçio estacionai de forragem, composiçio qulmica e cobertura do solo, as leguminosas mais promissoras para a formaçio de pastagens em sistemas silvipastoris com seringal adulto foram D. Ovlllifolium, P. ph8Seoloides e CllntrosemB mecfoCBfpum CIAT-5062 e CIAT-5065.

• Selaçio de leguminosas arbóreas e arbustivas de múltiplo uso. Considerando-se as taxas de sobrevivência, diêrnetro e altura das plantas aos 6, 12, 18 e 24 meses de idade, as espécies mais promissoras para a composiçio de sistemas agroflorastais, em Rondônia, foram AcscÍB angustissirnll, Ing. edulis, AlbiziB SesmBn e Anedentmthllfll P/IVOninll.

• Selaçio de gramlneas forrageiras para a composição de sistemas silvipastoris

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com seringal adulto. Considerando-se os rendimentos e a distribuiçio estacionai de forragem, composiçio qulmica e cobertura do solo, as graminellS mais promissoras para a formaçio de pastagens em sistemas siMpastoris com seringal adulto foram B. Bnzllnlhll cv. Marandu. B. Humidícolll e PllspMJm IItrBtum cv. Pojuca.

• Selaçio de leguminosas forrageirllS para implantaçio de sistemas siMpastoris com eucBliptus. Considerando se os rendimentos e a distribuiçlo estlCional de forragem, composiçio quImica e cobertura do solo, as leguminosas mais promissoras para a forrnaçio de pastagens, em sistemas silvipastoris com seringal adulto foram D. OVlllifolium, P. phllSeoloidtls CIA T-9900 e BRA-000612 e CentrosBmll m8CfOCBfpum CIAT -5065.

• Introduçio de leguminosas em pastagens degradadas - considerando-se a disponibilidade total de forragem li a composição botlnica da pastagem (relação gramlnealleguminosal. o plantio com matraca e a roçagem. eaociadas .. aplicaçio de fósforo (50 kg de P205Iha), foram os métodos mais eficientes para a introduçio de Desmodium oVlllifolium em pastagens degradadas de BrachiBrill brizIInlhll cv. Marandu, estabelecidas em SOIoI de baixa fertilidade natural.

• ~poca de plantio de soja nos cerrados de Rondônia. As épocas de plantio entre 5 e 15 de novembro mostraram-se mais favoréveis para a obtançio de produtividades de soja acima de 2.700 kglha.

• Adubaçio fosfatada na racuperaçio de pastagens degradadas. A adubaçio fosfatada, independen_ das fontes e doses, rnostrou-se uma pr6tica agronômica e tecnicamente vitv.l para a racuperaçio de pastagens de B. briunthll CV. Marandu.

• Diferimento de pastagens de PwIicum mIIximum cv. Tobiatli. O diferimento de pastagens de P. mIIximum, no final do

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periodo chuvoso, de modo a acumular forragem para a suplementação dos rebanhos durante o perlodo seco, é uma prática tecnicamenta vi6vel. O diferimento em abril com utilizações em junho e julho proporciona forragem com maiores teores de protelna bruta, contudo os maiores rendimentos foram verificados com o diferimento em março pera utilizações em julho e agosto. Os maiores coeficientes de DIVMVS foram registrados com o diferimento em abril e utilização em junho. Visando conciliar rendimento, composição qulmica e digestibilidade "in vitro· da forragem, recomenda-se o seguinte esquema: diferimento em fevereiro, para utilizações em junho e julho e, diferimento em março, para utilizações em agosto e setembro.

• Selaçlo de genótipos de Desmodium pera formação de pastagens, em Rond6nia os gen6tipos mais promissores par a a formação e/ou renovação de pastagens nas condições edafoclim6ticas de Porto Velho, considerando-se os rendimentos estacionai e total de forragem foram D. ovlllifo/ium CIAT-350, CIAT-3673 e D. Cllnum CIAT-3522. Em termos de teores de PB, os genótipos que se dastacaram foram D. heterophi/um CIAT-349, CIAT-365 e D. ovalifo/ium CIAT-3673; os gen6tipos de D. ova/ifo/ium CIAT-3673, CIAT-350 e CIAT-3784 forneceram os maiores teores de f6sforo, enquanto que as maiores concentrações de cálcio e megnésio foram obtidas com D. ovlllifolium CIA T -350 e D. heterophi/um CIAT-3791, respectivamente; os maiores teores de potássio foram verificados com D. canum CIAT-3522, D. heterophi/um CIAT-3791 e D. ovalifolium CIAT-3774.

• Planejamento de extração de medeira, dentro de critérios econÔmicos e ambientais.

• Utilizaçlo de _rgia solar e cerce al6trica no manejo das pastagens no Acre.

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• Produtividede e taxas de acúmulo de forragem em pastagens pwas e consorciadas no Acre.

• Caracterizaçlo de cultivaras de caupi, em plantios, no Acre.

• Plantio direto na produçlo de grlo., no Acre.

• Nlvel de açlo e controle da vaquinha do feijoeiro, no Acre.

• Uso de biom_ residual de usinas, na adubaçlo da pimenta longa.

• Manejo das principais pragas do abacaxi, no Acre.

• Recornendaç6es para o controle de pragas do. 0005, no Acre.

• Uso de suplemento para noviIIo. em pastagens, durante o perlodo seco.

• t;poca e freqülncia de corte para a pimenta longa.

• Regras para produzir leite de qualidade. Prática publicada em forme de calendário, com informaç6n sobre técnicas no tema tratado.

• Manejo reprodutivo/intervelo ideal entre partos. Prática publicada am forma de calendário, com informaç6n sobre técnicas, no tema tratado.

• Manejo da ordenha. Prátice publicada em forma de ClIIendárIo, com informaç6es técnicas no tema tratado.

• Ambiente e conforto. Prátice publiclde em forma de Calendário, com informaç6es sobre úcnicas, no tema tratado.

• Controle de ectoparasitas e endoparasitas. Prática publicada em forma de calendário, com informaç6ea sobre técnicas no tama tratado.

• Os dez passos da ordenha manual. Pr6tica publicada em forma de cartaz.

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• Resíduos de antibióticos no leite: causas e conseqüências. Pr6tica publiceda na forma de artigo de divulgação, na Ravista Batavo.

• Qualidede do leite a partir de detalhes. Pr6tica publiceda na forma de artigo de divulgação, na Revista Balde Branco.

• Transferência de embriões. Pr6tica publiceda na forma de um manual, utilizedo no Curso da Transferência de Embriões.

• Cultivo de feijão em Mea de altitude.

• Formação e manejo de capineira do capim elefante.

• Sistema de produção de milho e sorgo nos cerredos de Roraima.

• Sistema de produção de soja nos cerredos de Roraima.

• Indicativos para o cultivo da soja em Roraima - 200 1 .

• Produção de pastagens nos cerredos de Roraima.

• Aplicação de Ethrel em seringal nativo do Amazonas.

• Propagação "in vitro· de banana, cultivar Prata Zulu.

• Recomendações para cultivo

consorciedo de alfece e rabanete sob manejo orglnico.

Recomendaç6es para cultivo consorciedo de repolho e rabanete sob manejo orgênico.

Recomendação para o uso correto da suplementação mineral pllt'a bovinos em pastejo.

Efeito do lIt'mazanamento sobra o poder germinativo de samentes de mangaba.

Avaliação do afeito do substrato e profundidede de semeedura na

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germinação de sementes de copalba (COPBiferB multijugll Hllyne) .

• Germinação de sementes de açal (Euterpe oIfN11Cf111 MIITt.) de frutos meduros e imlltUros submetidos a diferentes tratamentos.

• Enraizamento de astecas de tepereba (Spondias mombim L.) para formação de mudas no Estado do Amap6.

• Efeito do tamanho do recipiente sobre o desenvolvimento de mudas de copalba (CoPBifera spp. ).

• Efeitos do tamanho do recipiente sobre o desenvolvimento de mudas de mececaúba da v6rzaa.

• Produção de mudas de açal, em viveiro., na floresta.

• Manejo de mínimo produção de frutos em no estu6rio AmazOnico.

impacto para açaizllis nativos

• Queima racional das pastagens nativas de cerrado do Amap6.

• Efeito do tamanho do recipiente sobre o desenvolvimento e mudas de copalba (CopBífera spp.).

• Cerca elétrica para a contenção animal.

• Recomendações para controle de

antrecnose em cupuaçuzeiros.

Modelo conceitual de indicadores de sustentabilidade para a microbacia do córrago Taquara Branca, Sumar6/SP.

Produção integreda agrícolas: ainda uma contexto brasileiro.

de produtos incógnita no

Processo de controle de plantes daninhas da marnoneira, com o UIlO de herbicidas.

Processo de controle do pulgão Aphis gossypii, com o UIIO de inseticida biológico.

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• Processo de redução do uso de agrotóxicos.

• Processo de uso de gergelim como cultura armadilha pera mosca branca do algodoeiro.

• Processo de predação de Chrysoper/a externB.

Processo de controle daninhas do algodoeiro baiano.

de plantas no sudoeste

Processo de configurações de plantio do algodoeiro herb6ceo irrigado.

Processo de estabelecimento de épocas relativas e configurações de plantio no consórcio algodão herb6ceo x gergelim.

Efeito da palha e da mistura atrazine e metolllChlor no controle de plantas daninhas na cultura do milho, em sistema de plantio direto.

Atividade alelopática da leucena sobre espécies de plantas daninhas. O extrato de leucena (LeucBenB leucocephBlB (Lem.) de Wit. ) mostrou um grande efeito Illelop6tico, sendo o picão-preto (Bidens pi/OSB) e o caruru (Amaranthus hybridus) , as espécies mais sansfveis.

Adaptabilidade e estabilidade de cultivares de milho-pipoca na Ragião Centro-Sul do Brasil. Quanto à produtividade, as cultivares de milho pipoca: Pirapoca Amarela e Colorado Pop 1 apresanteram-sa adaptadas a ambientes favoráveis, enquanto que a MF 1001 : Pirapoca Branca e GO l00P, demonstraram capacidade satisfatória no aproveitamento de estfmulos ambientais.

• Adaptabilidade e estabilidade da variedades e hfbridos de milho no Estado da Bahia. Os hfbridos Dina 1000, P 3021 e C 909 apresentaram melhor adeptação e destacaram-sa em produtividade no Estado da Bahia.

• Efeito de dosas reduzidas de G/YPhOSBte e ParaquBt, simulando deriva na cultura do milho. A deriva de PBrBquBt, em

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milho apresentando 6 folhas completamente desenvolvidas, I partir de 8 % da dose recomendade pode influir no desenvolvimento das plamas, causando necroses na p_ "ee e reduzindo a produtividade, principalmante quando as condiç6es são favor6veis li ação deste herbicidl.

• Efeito de do_ reduzidas de GIyphoslte e Peraquat, simulando derivl, ne culture do sorgo. A derive de GIyfo.wflr, em sorgo apresentando 6 folh .. completamente desenvolvidas, a partir de 12 % da dose recomendade. pode influir no desenvolvimento das plantas. causando necro_ na p_ "ee e reduzindo a produtividade, principalmente quando .. condiç6es são favor6veis li ação deste herbicide.

• Modelos de funç6es de pedotransferênci.. permitem eltimar égua disponfvel a partir de dedos de levantamentos de solos, contribuindo pare melhorar a estimative de datl de plantio por simulação de balanço hldrico.

• Frações fibrosas das silegens de MÍS genótipos de girassol (HBIilInthlRl _ L.) , em diferentes perfodos de fermentação. Sorgos de porte baixo e médio apresentam maiores teores de protelna bruta, o que os tornam potencialmente capazas de colaborar com maior eficitncia pari o atendimento das exigências dos ruminantes.

• Avaliação das silagens de quatro hfbridos de sorgo (Sorghum bicoIrJr (U. Moench) através de t6cnice -., vitro -. sami-autom6tica, de produção de a-.

• Avaliação das silagen. de quatro genótipos de girassol ensiIedos em quatro diferentes 6pocas pall ttcnice -m vitro-, de produção de gés.

• Par6rnetros de dagradabilidade -In sItu­de silagens de trés genótipos de sorgo (So'l1hum bicolor (L.) Moench), com diferente. concentraç6es de tanino no grão.

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• Parametros de dagradabilidade "in situo de silagens de três genótipos de sorgo (Sorghum bico/ar L. Moench) , com diferentes concentrações de tanino no grão.

• AvBliação nutricionBl das silagens de seis genótipos de sorgo (Sorghum bico/ar (L.I Moenchl em diferentes est6dios de maturação.

• Efeito do uso de aditivos nos teores de carboidratos solúveis e de 6cidos orglnicos de silagens de quatro genótipos de girassol (Helianthus annus L.I .

• Fibra em detergenta nautro e fibra em detergente 6cido das silagens de quatro cultivares de girassol (HeliBnthus Bnnus), ensilados com diferentes proporções da planta.

• Avaliação de treze genótipos de girassol (HeliBnthus annus L.). (AS 243, AS 603, Cargill lI, Contiflor 3, Contiflor 7, OK 180, M 734, M 737, M 738, M 742, Rumbosol 90, Rumbosol 91 e V 2ooo), quanto a produção de forragem fresca e silagem. Para corte com mais de 90% de grãos maduros, as silagens apresentaram, em média, 25,3 % de matéria seca e conteúdos de proteína bruta acima de 7 %. Os altos rndices de extrato etéreo: 14.4 e 13,7 para forragem verde e ensilada, foram determinadas, pois estas cultivares silo destinadas /I produção de óleo.

• AvBliação de carboidratos solúveis, extrato etéreo e 6cidos orglnicos das silagens de seis genótipos de girassol (Helianthus annuus L.I, em diferentes perlodos de fermentação .

• Estudo do efeito do uso de aditivos nos teore. de carboidratos solúveis e de 6cidos orglnicos de silagens de quatro genótipos de girassol (HeliBnthus Bnnus L.) .

• AvBliação de cultivares de milho para a produção de silagem. Parlmetros genéticos e interação de genótipos, por ambiente, visando a indicaçio de

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cultivares de milho pare a produção de silagem no Estado de Minas Gerais, com base na produção de matéria seca e digestibilidade da silagem. DutlCaram­se, entre outras, as cultivare. OINA 1000, SHS 5070, OINA 657, 8R 3123, CO 9621, CX 9855, AG 4051, Z 8486 XL 355, Ag 5016 e P 3021 .

• Avaliação de rendimento de grão. ACO. de cultivares de milho, no Meio-Norte brasileiro (Piaur e Maranhão ), por meio de 12 ensaios. DastlCaram- .. as saguintes cultivares: Ag 1051, OINA 1000, C 3338, P 3 F33, Ag 5011, P 3041, P 3021, Z 8501 e as variededn AL 25, BR 5039, AL 30, AL 34, CMS 59 e BR 5011.

• Comparação entre as legumino ... feijão­de-porco, feijão-bravo-do-Cear6, mucuna-preta, Iab-Iab e guendu. A mucune-preta é a de maior potencial para recobrimento do solo e .upreuio de plantas daninhas, e o Iab-Iab, a de menor potenciBl .

• Adaptabilidade e utabilid8de de cultivares de milho-pipoca na Região Centro-Sul do Brasil. Em relaçlo 110

Indice de Capacidade ExJ)MSão (ICEI, .. cultivare. MF 1001, Colorado Pop 1, Pirapoca Branca e Pirapoca Amarela demonstraram capacidade .etilfatóri8 no aproveitamento de utlmulos ambientais .

• Adaptabilidade a estabilidade de variedades e hfbrido. de milho, no Estado da Bahia. As variededn Al 30, CMS 50 • Sintético Dentado expressaram bom desempenho produtivo e se deetacaram pera os .-nbientu com boa tecnologia de produção. Entretanto, as variadades Sintético Duro, BR 5028-São Francisco, BR 5037- A .. Br8llCa, BR 50 11- Sertanejo • BR 473, que também expressaram boa adapteçlo, podam proporcionar melhoria na agricultura baiana.

• Fungos micorrlzicos e fósforo, no crescimento, nos teor .. de nutrientu e na produção do sorgo a soja consorciados. A e.p6cie d. fungo

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micorrfzico Glomus etunic8tum foi o mais eficiente em relação a soja e sorgo (plantados consorciados) na produção de mat6ria seca e na produção de grãos. A inoculação, no sorgo e na soja, de fungos micorrfzicos aumenta as concentrações foliares de N, P, K, Zn e Cu.

• Fatores ambientais que afetam a taxa de secagem no grão de milho (Ze6 mays L.) , após a maturidade fisiológica. A perda de égua pelos grãos de milho, até os mesmos atingirem aproximadamente 16%, teve um efeito quase linear, isto é, quanto maiores os valores de graus dias, radiação solar global, insolação e evaporaçiio durante este perfodo, maior a quantidade de égua liberada pelos grãos, após o que, ocorre uma atenuação, resultando em um efeito quadrático.

• Densidade de plantio de Milho pipoca. Número mfnimo de famnias de meios­irmãos pare representar uma população de milho-pipoca. O menor número de famnias adequado para representar a população do milho pipoca CMS 43 é 141, por ser o número a partir do qual os dois par'metros genéticos (Produção de grãos por hectare e capacidade de expansão) se apresentam estabilizados.

• Controle de Zabrotes subfasciatus B. (Coleoptera: Bruschidae) , em todas as fases de desenvolvimento, pela atmosfera controlada com C02 e N2, em feijão . Para eliminar todas as fases (ovo, larva de 1°, 2°, 3° e 4° instar, pupa e adulto) do caruncho do feijão (Zabrotes subfasciatus 8. (Co(eoptera : Bruschidae)) é necessário um perfodo mfnimo de exposição de 20 dias e teores de 50% de C02, am mistura com N2, sendo a fase de pupa a mais tolerante' mistura dos gases.

• Potencial para screeninll de doenças foliares am milho, através da fluorescência da clorofila. A técnica de fluorescência da clorofila se presta para screening de linhagens de milho, visando resistência • doenças foliares, causada por Puccini8 polysor8.

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• Resultados de unidades de observação de hfbridos e variedades de milho am dois níveis de adubação de base e de cobertura. Para as condições do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, (ambora hibridos de milho sejam produtivos e com maior produção por planta que as variedades, em todas as situações de fertilização, na ausência de fertilizantes), no plantio e em cobertura, as variedlldel propiciaram maior receita liquida.

• Vinho tinto da cv _ Isabel (Viris labrusca) , da Serra Gaúcha, apresenta teor de ácido tart6rico livre mais elevado, duas vezes maior, em relação 1101 vinhos tintos finos. O écido tartérico em concentrações adequadas é respons6vel pela fineza 6cida dos bons prOdutOI. Assim os vinhos finos são meia agradáveis 110 paladar, proporcionando um produto de maior qualidade .

• Uso de dióxido de enxofre provocou a formação de teores elevados de etanol nos destilados de vinho. Os dllltiladol de vinho da cv . Isabel apresentaram teores mais altos de metanol, em comparação com destilados obtido. a partir de vinhos brancos. Isto significa que esta cultivar não é apropriada para destilados, embora organolepticarnanta tenha sido semelhante 80S destilados de Couderc 13 e Trebbiano. Destilado. com alto teor da metanol não são apto. 110

consumo humano.

• Controle da podridão em maç.... Na avaliação feita na empacotadora de maçãs, verificou-se redução de 90,. a 100% da população aplfita de p, exp8nsum, nas maçãs, e 37,. a 70,., na incidência de podridão da fruta. A luz UV-C dernonatrou ter potencial par. controlar doenças de maçãs am pó.­colheita e nu condições de menejo comercial da planta poder' _ incorporeda 110 manejo integrado de doenças, utilizando-a no perfodo pr6vio li embalagem. Isto significa radução de perdas pós-colheita.

• Existe um bom potencial de exploração de amora, notadamente como opção de diversificação da produção para

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pequenas propriadades egrícolas. Em algumas regiões, determinadas cultivares apresentam produção precoce, obtendo melhores praços de venda.

• Identificação de uma mistura de quatro componentes de feromOnio sexual da Bonegota cranaodes, para produção de iscas para uso em armadilhas, para controle da principal prega da maçã, no Brasil. Isto raduzirá o uso de produtos químicos, com menos impacto negativo 80 meio ambiente.

• Emprego de PEBO 33 mm proporciona condições de armazenamento seguro para csquis de cv. Fuyu, por 60 dias, sob refrigeração, e por mais 4 dias, em condições ambientais. Isto permite ao consumidor, frutos de qualidade, por um maior período de tempo, e 80 produtor, rendas mais elevadas, caso tenha condições de armazenamento (cooperativas ou associações)

• Métodos de identificaçio de Potyvlrus e Ca/avlrus, por RT PCR, usando iniciadores especificos, podem ser usados com sucesso para monitorar programa de produção de alho de alta produtividade, livre de vírus . Foram identificados vírus do alho, concluindo­se que os mesmos podem ter sido introduzidos no Brasil através de bulbos importados dos países asiáticos, notadamente da China.

• Substrato afeta o crescimento das plantas dos porta-enxertos de macieira Marubakllido e M-26, nas fases de induçio, e de desenvolvimento Min vitroM

das raizes adventlcias. A induçio do enraizamento é mais eficiente em 6gar, seguido da mistura vermiculita + 6gar, nos dois porta-enxertos.

• As seqüências de nucleotldeos e de aminoácidos deduzidos apresentaram, respectivamente, 90,9% e 97,9% de identidade com um isolado japonês de ASGV. Os resultados indicam pequena variabilidade entre isolados de Capillovlrus de diferentes regiões. Em um levantamento restrito, plantas adultas usadas como matrizes e mudas,

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introduzidas no país, para produçio de frutos, foram indexadas e mostraram-se infectadas com ASGV (20%), geralmente em complexo com outros vírus (latentes) e da macieira (60%).

• A cultivar cv. ClJbemet Frenc, para elaboração de vinho tinto, apresentou as seguintes caracterlsticas: incremento moderado no peso da bega, no período de 22/12 até 19/01 e um incremento maior, no período de 26/01 a 02/02, mas com maior desvio padrio, continuando até a msturaçio da uva, apresentando cachos com peso médio de 223,6 g, formado por begas pequenas de 1,78 g, bom potencial de produção de açúcar, podendo, através de préticas culturais e de um controle adequado de produtividade do vinhado, originar vinhos sem necessidade de corraçio do mosto com sacarosa.

• Colheita precoce de pêssegos. A colheita dos pêssegos da cultivar Chiripé, em estádios menos avançados de maturaçio, preserva a firmeza da polpa, mas aumenta a ocorrlncia de lanosidade e diminui a qualidade sensorial das frutas. J6 a colheita tardia, melhora a qualidade organol6ptica, mas reduz o período de conservaçio.

• Isolado 10.2CL BB de P. IIfI(Ilotnflf""s e sua aplicaçio conjunta com CMC (carboxi-metil-celulose, 0,1%) é o tratamento que se apresenta como mais promissor para o controle de R. nfICatrix nas macIeIras. A protaçio e o fortalecimento do sistef"ma radicular de porta-enxertos com baixa luscetibilidade à doença, lhe permitir6 a tormaçio normal do seu sistema radicular no primeiro ano de plantio e, portanto, expressar o sau potencial de resistlncia.

• A passificaçio da uva para ellIboraçio de vinhos, aumenta OI teorel de 6Icoo1,

acidez volétil, pH. extrato seco, açúcares radutores, cinzas, alcalinidade das cinzas. taninos. antocianas e OutrOI

componentes, melhorando a qualidade dos vinhos elaborados com uvas produzidas com esta tecnologia.

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• Conjunto de pr6ticas recomendadas em pós-colheita de pêssego, cuidados na colheita, pré-resfriamento, pontos de colheita e de armazenamento, permitindo a redução de perdas e a melhoria na qualidade do produto.

• Pr6ticas recomendadas para a supressão populacional de Cydia pomonel/a, no Brasil. No Brasil. esta praga ainda não foi detectada em plantas comerciais e sim em áreas urbanas. Esta é uma das pragas mais importantes no mundo, que acarreta aumento nos custos de produção e depreciação da maçã para mercado " in natura".

• Condução de videira em lira aberta. Foram levantadas as caracterrsticas biológicas da cultivar cv. Cabernet Franc, conduzida em lira aberta. Este sistema facilitou os trabalhos dos viticultores, dando-lhe mais comodidade. As variáveis relacionadas 11 biologia da planta e 11 produtividade da videira Cabernet Franc, conduzida em lira aberta , indicaram que esse sistema de condução é viável na ragião vitrcola da Serra Gaúcha.

• Sistema de produção integrada apresenta um menor custo de produção em relação 11 produção convencional, embora relativamente pequena. Enquanto na cultivar Fuji a diferença entre os custos de produção dos sistemas não chega a 1 %, na cultivar Gala, este não ultrapassa os 2%. Isto permite concluir que a produção integrada de maçã é viável do ponto de vista de custos de produção.

• Conjunto de pr6ticas e medidas de controle das principais doenças fúngicas da videira como: alternativas de resistência genética, pr6ticas culturais, controle qurmico e controle integrado.

• Anélise do mercado de vinho no Brasil, nos últimos 30 anos, detectando-se dois perrodos bem distintos. No primeiro perrodo - 1971 a 19B5, a taxa de crescimento dos vinhos de consumo corrente foi de 4,2% a.a., enquanto que para os vinhos finos, o crescimento foi

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de 15,5%, ao ano. No segundo parfodo. os vinhos de consumo corrente cresceram apenas 1 % a.a., e os vinhos finos, li taxa negativa de 1 % a.a. Isto mostra que, apesar de todo o esforço do setor produtivo, em aumentar a produção de uvas finas. a mesma não tem se verificado, em função dos baixos praços pagos por estas cultivares de uvas.

• Racomendações pera avitar estirpes de Penici//ium spp. resistentes ao iprodione: fazer somente um tratamento com esse fungicida por ciclo, utilizando a dosagem recomendada e não utilizar fungicida nas cAmaras frias; trocar a suspensão fungicida na freqüência adequada para evitar a ocorrência de subdosagens; monitorar a população de Penici//ium, obtida de maçiis antes e depois da colheita, para verificar a sensibilidade ao iprodione; higienizar permanentemente os locais de tr Insito, armazenagem e seleçiio das frutas, utilizando produtos de grupos qurmicol diferentes.

• Conservação pós-colheita da uva F'­seed/ess, com o emprego de choque de C02. A prática desenvolvida consiste no tratamento da uva por um parrodo de 72 horas, com uma atmosfera contendo 20% de 02 + 20% de C02 + 60% de nitrogênio, em camara fria, a uma temperatura de 1 °C e umidade relativa de 90% . Após as 72 horas os fruto. podem ser transferidos para a camara de armazenamento ou diretamente para o contêiner de transporte refrigerado, tratando-se, em ambos os casos, de manter a temperatura a mais ou menos 1°C. com umidade relativa de 90%. Tal processo permite a conservação doi frutos, em condições de comercialização, por um perfodo de até cinco semanas.

• Monitoramento de doenç.. da mangueira. Esta prAtica ou prOCIlNO agropecu6rio faz parte do Programa de Produção Integrada de Frut .. - PIF, do Semi-Árido brasileiro . Tal tecnologia consiste de amostragens de plantas e de acompanhamento semanal da incidência

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da doença . ou do patógeno avaliado. Para cada doença foi avaliado e estabelecido níveis médios de quantificaçio de incidência de doença, para uma açio de controle ou de medidas reparadoras aplicadas no pomar. A tacnologia apresenta condições para um controle mais racional, interceptando os problemas fitossanit6riOs no iníciO de sua ocorrência, : e também tem revelado um menor impacto ambiental por meio da reduçio do número de aplicações de agrotóxicos, e maiOr aconomia. Atualmente esta prática encontra-se em uso pelos manguicultores da ragião agrlcola de Pernambuco e da Bahia, que receberam treinamentos dirigidos e têm sido acompanhados por pesquisadores e técnicos da Embrapa e da Associaçio de Produtores. Esta tecnologia tem sido divulgada para outros Estados do Pais.

9. MonltoramentoslZoneamentos

• Monitoramento orbital das quaimadas no Brasil, com base na divisio municipal.

• Caracterizaçlio agroecológica de dez municípios na região nordeste da Bahia.

• Zoneamentos Agrocliméticos (ZAC) das culturas de soja, algodio, arroz, feijão, trigo, milho, café e maçã, para a safra 2000/2001 . Estes ZACs disponibilizam informações aos produtores quanto 11 melhor época de plantio, considerando as características de clima, de solo e de ciclos das diferentas culturas, nos municípiOs br asileiros. A seguir são listados os ZACs realizados em 200 1 : Distrito Federal IZAC da soja, do algodlio, do milho, do arroz de sequeiro, do feijlio das éguas, feijão do sequeiro); Estado do Goiás lZAC do arroz, do algodão, da soja, do milho, da cultura do café CoffeB arabiea , feijão das éguas, faijio de sequeirol. Estado do Maranhão (ZAC do algodão herb6ceo, do milho, da soja, do arroz); Minas Gerais I ZAC do algodão, do milho, da soja, do feijão, do arroz); Estado do Mato Grosso do Sul (ZAC do arroz, do algodão, do milho, da

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soja, do feijio dei éguas, do t.ijio sequeiro, do trigo irrigado, do trigo nlo­irrigado); Estado do Mato GrOAO (ZAC do arroz, do algodio, do milho, da lOja arroz, do feijio); Estado da Par"" (ZAC do aIgodio herb6ceo, do 8Igod1o perene); Estado de Pemambuco (ZAC do aIgodio herb6ceo a do aIgodio per_); Estado do Piauí (ZAC do 8Igod1o herb6ceo, do aIgodio per_, do IffOZ,

da soja, do milho); Estado do Par",' (ZAC do arroz, do aIgodio, do milho, da soja, do trigo, do feijio da saca, do feijio das éguas, do feijio de outubro); Estado do Rio de Janeiro (ZAC do faljio irrigado, do feijio nio-irrigado a do milho); Estado do RiO Grande do Norta (ZAC do aIgodio herb6ceo e do 8Igod1o perene); Estado do Rio Grande do Sul (ZAC do arroz irrigado, do t.ijlo, do milho, da soja, do trigo); Estado de Santa Catarina (ZAC do arroz Irrigado, do feijio, do milho, de 1Oj1, do trigo, di maçã); Estado do Sergipe (ZAC do algodão herb6ceo); Estado de SIo Paulo (ZAC do arroz nio-irrigado, do milho, da soja, do feijio, do trigo); Estado do Tocantins (ZAC do arroz, do miIIo, da soja, de feijio das sacas, do 8Igod1o herb6ceo); Estado da Bahia (ZAC do aIgodio herb6ceo, do arroz, do t.ijlo, do milho, da soja, do café QJffH ~ no sudeste) ; Estado do Caar' (ZAC do algodio herb6ceo a do aIgodio per_lo

• Mapeamento da produçio do leite, com base em dados censit6riOl de 1 995 a 1996.

• Mapeamento da produçio de leite, em São Paulo, no período de 1995 a 1996.

• Estudos acopatológicol das doenças respiratórias dos suínos. Pravalenc:la a impacto aconômico em sistemas de produçio dos Estadol de Santa Catarina, RiO Grande do Sul a Par .. '_ Rinite atrófica ( RA ) a pneumonia ( PN ) am granjas nos Estados de Santa Cstarina, RiO Grande do Sul a Par"". A pneumonia foi diagnosticada em 2079 (54,9%) dos .. imais, enquartto que a rinite atrófica, em 1894 (49,4%). Tanto para RA corno para PN, observou-.. que o maior percentual de animais afetados

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lIPI'_tou grau leve de leslo (42,6%, para PN e 32,4% para RAI . Neste caso, embora a maioria desses animais nAo lIPI'esMtassem manifestaçAo clínica evidente, observou-se uma raduçAo no ganho de peso médio di6rio, de 6%, para a RA e, antre 3 a 8%, para PN. O c6lculo da estimativa de perdas econ6micas pela RA evidenciou que, para cada 1 00 suínos abatidos, as perdas para os Estados de SC, RS e PR foram equivalente a 3,8, 4,7 e 3,7 suínos com peso de 96K, respectivamente. Para PN este valor foi equivalente a 2,9, 2,9 e 2,1 suínos para os Estados de SC, RS e PR, respectivamente. Como as perdas nAo sAo aditivas, a perda total nAo deve ser estimada pelo somatório das perdas parciais.

• O zoneamento agroclim6tico foi revisto e atualizado para o Estado do Paran6, baseado na ocorrência do déficit hídrico durante a fase mais critica da cultura, em funçAo da época de semeadura, tipo de solo e ciclo da cultivar. Foram rodadas novas simulaç6es para os locais em que foram detectadas falhas e gerados novos mapas e tabelas, com perlodos favor6veis 11 semeadura da cultura.

• O zoneamento agroclim6tico da soja foi revisto e atualizado para o Estado do Tocantins, corrigindo-se falhas e gerando-se novos mapas e tabelas com perlodos de semeadura com menores riscos de déficit hídrico durante as fases criticas da cultura.

• Zoneamento agrícola do milho, safra 2001/2002, de acordo com a Portaria nO 22, de 05/07/2001, publicada no Di6rio Oficial de 09/07/2001 .

• Zoneamento agroclim6tico, safra 99/2000, para as culturas de arroz, soja, milho e algodAo, com identificaçAo das 6reas 1IPI'0priadas para cultivo, nos municfpios do Estado do Piauí.

• Zoneamento agroclim6tico da cultura da soja, revisto e atualizado, para o Estado do Mato Grosso, corrigindo-se falhas e

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gerando-se noVOI m8p81 e tabelas com perlodos de _ .. a com menor .. riscos de déficit hídrico dur_ as f_ criticas da cultura, obtendo-.. maior precisA0 dos resultados e 1IPI'0ximando­se, consideravelmente, li realidade do campo.

• O Zoneamento da cultufa da soja, para o Estado do Par ... 6, foi revisto a atualizado, baseado na ocorrlncia da déficit hídrico dur_ a fase meia crftIca da cultura, em funçio da 6poca da semeadura, tipo de solo a ciclo da cultivar. Foram rodado. novas simulaç6es para o. locais em que forem detectadas falhas a gerado. novo. mapas e tabelas com periodo. favor6veis li semeadura da cuttwa.

• O zoneamento agroclim6tico da cultura da soja para o Estado do Mato Groao do Sul, em funçio do pequeno n(mero de estaç6es agrometeorol6gicas disponíveis, eXigIu o emprego da metodologia espacial, MI1do validada a ajustada com os dados da última safra (2000/20011, gerando tabelas meia representativas da realidade local, as quais foram publicadas paio Minist*io da Agricultura para subsidiar a poIItIca de financiamento e de sagwidade agrícola.

• O zoneamento agroclirn6tico da cultura da soja para o estado do Goi6s foi revisto e atualizado, com base em informaç6es e dados meteorol6gico. mais recentes, corrigindo-sa f..... e gerando-se novos m8p81 a tlll lIas com períodos de _aclura com menor .. riscos de déficit hídrico dur_ • '­criticas da cultura. As tabelas obtidas foram publicadas pelo Minist*io da Agricultura para subsidiar • poIItica da financiamento e de segurídade agrfcoIa.

• Monitoramento agrorneteraol6gico da 6res experimental da Embrapa Soja, ano 2001. Com o uso de tr" atBÇ6as agrometeorol6gicas autom6ticas e uma convencional foram mCh'torados, diariamente, os valores de temperatura e umidade relativa do ar, precipitaçlo pluviométrica e radiaçlo solar, ocorridos

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na área experimental da Embrapa Soja, estando disponiveis em bases da dados, informatizadas, para uso pelos pesquisadores, órgios e instituições de ensino e pesquisa, sendo publicados mensalmente.

• Zoneamento agroclimático da cultura do girassol para os Estados do Paraná e de Goiás.

• Monitoramento da distribuição geográfica do nematóide de cisto da soja, no Brasil, e elaborar as tabelas atualizadas. Foram detectados novos focos do nematóide da cisto nos Municipios de Capio do Cipó, Catuípe, Entre-Ijuis, Espumoso, Eugênio de Castro, Jóia , Pejuçara, São Paulo das Missões, Santo Ângelo, T upanciretã e Vitória das Missões, no Rio Grande do Sul. E nos Municipios de Assis Chateaubrian, Marechal Cândido Rondon, T upissi e Nova Aurora, no Param!.

• Monitoramento da distribuição geogréfica dos nematóides formadores de galhas (Meloidogyne sp. l , associadas ao cultivo da soja no Brasil . Em 48 amostras analisadas foram detectados, no Paraná: M. javenica, em Nova Santa Bárbara, em Bela Vista do Paraíso, em RolAndia, em Arapongas e em Nova Ubiratã; M. incognita em Centenário do Sul, em Andirá e em Nova Santa Rosa; No Mato Grosso: M. javanica, em Nova Mutum, em ltiquira, em Primavera do leste e em Guaratinga. M . incognita, em Nova Mutum e em ltiquira; M. arenaria, em Nova Mutum. Em São Paulo, M . incognita e M . javanica, em Assis, em Tarumi e em Itapetininga. No Mato Grosso do Sul, M . javanica em Sonora e em Baús; no Rio Grande do Sul, M. javaniclI em Santo Cristo, em Palmeira das Missões e em Três Passos.

• Respostas ecológicas de longo prazo à variações plurianuais das enchentes no Pantanal Mato-Grossense.

• Monitoramento dos dados de tempo, coletados na estaçio climatológica principal de Nhumirim, ano 2001 .

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• Mapas digitais ligados aos temu de vegetação/áreas inundáveis, drenagem e o modelo numérico do terreno para todo o Pantanal.

• Zoneamento e ápoca da plantio para o cultivo da mamoneira, no Estado do Ceará; Zoneamento do algodio para os estados do Nordeste ( Pernambuco, Paralba, Ceará, Piaul, Bahia, Alagou, Sergipe e Maranhiol.

• levantamento da árvores em pastagens nos municlpios das ragi6es norte, noroeste e serrana do Estado do Rio .

• Levantamento da Contribuiçio da FBN associada à cultura da cana-de-açúcar, no Brasil.

• leventamento de bactárias fluorescentes do gênero Psaudomonas, obtidas de solo e rizoplano da trigo, em experimento de longa duração, sob plantio dirato e convencional no Rio Granda do Sul.

• levantamento e caracterizaçio morfológica de isolados de PstlUdomonas spp. Fluorescentes, presentes em cultivos de um sistema integrado de produçio agroecológica.

• Mapeamento da produção da leite em Sio Paulo, no perlodo da 1985 a 1996.

• Mapeamento das principais áreas de produção de leite, no Estado de Minu Gerais.

• Zoneamento da pecuária leiteira na Região Centro-Oeste.

• Zoneamento bioclimatológico da Regiio Sudeste do Bruil, para gado leiteiro, utilizando o Indice de temperatura e umidade.

• Impacto de ínsaticidas sobre parasitóides de traça-das-cruclferas em repolho, no Distrito Federal, com o objetivo de identificar os paresitóides da Plutella xylostel/a (l.) presemes em ..... de cultivo do Distrito Federal.

• Tomateiro e traça das crucrteras: um

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estudo de caso. Avaliação de resistência a inseticidas em populações de traça-do· tomateiro e traça-das-crucíferas, no Núcleo Rural de Taquara.

• Distribuição de geminivírus, nas culturas do tomate e pimentão, em doze municlpios do submédio vale do rio São Francisco. Em 1996 e 1997 observaram­se sintomas de viroses causadas por geminivlrus transmitidos por mosca branca em planta de tomateiro (Lycopersicon esculentum) e pimentio (Cspsicum annuum) no submédio vale do São Francisco, situado nos Estados de Pernambuco e Bahia.

• Zoneamento agroclimético (ZAC) das Culturas de soja, algodão, arroz, feijão, trigo, milho, café e maçA, para a safra 2000/200 1. Estes ZACs disponibilizaram informações aos produtores quanto à melhor época de plantio, considerando características de clima, solo e ciclos das diferentes culturas, nos municípios brasileiros. A saguir são listados os ZACs realizados em 2001 :

1 - Monitoramento Orbital de Queimadas no Brasil.

2 - Agricultura e Balanço Hldrico. 3 - Monitoramento orbital das queimadas

no Brasil, com base na divisão municipal. 4 - Caracterização Agroecológica de dez

municfpios ne região nordeste da Bahia. 5 Contribuição do SGI no

monitoramento e gestão agro-sócio-ambiental.

6 - Campo de instrução de Forrnosa/GO. 7 - Manejo florestal sustentável entre os

rios Iça, Solimões e Jupur6/AM. 8 - Monitoramento dos remanescentes

florestais do Municipio de Campinas­Software.

• Sistema de monitoramento do balanço hldrico e calendário egricola.

• Seis mapas de unidades Geoambientais -Escala: 1 :50.000 , para os Municípios de São José do Norte, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Chuí, Mostardas e Tavares/RS.

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• Dezenove mapas de delimitação das divisões polfticas - E.sceIa: 1 :50.000, dos Municlpios de Aceguá, Arroio do Padre, Cemaqui, Cendiota, Canguçú, Capio do Leão, Cerrito, Cerro Grande do Sul, Encruzilhada do Sul, Herval, Hulha Negra, Morro Redondo, Mostardas, Pedro Osório, Pelotas, Piratinl, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Santana da Boa Vista/RS.

• Três mapas da Embrapa Oma Temperado - Escala de 1:50.000: Sede, ETB e Cascata. Um mapa do Passo do Pilão - Escala: 1 :50.000. Um mapa do Rio Grande do Sul - Divisão Polftica. Escala 1:100.000. Mapa de formas de relevo do Banhado do Colégio. Escala: 1:45.000.

• Mapa de Capacidade do Uso da Terra do Banhado do Colégio. Escala: 1 :45.000.

• Mapa de Aptidio Agrlcola do Banhado do Colégio. Escala: 1 :45.000.

• Mapa de Solos do Banhado do Colégio. Escala: 1 :45.000.

• Mapeamento de atributos do solo em sistemas de produção agropecuários -Fertilidade do solo (SB, P. em 3 profundidades - 2001) .

• Mapeamento de atributos do solo em sistemas de produção agropecuárioS -Matéria OrgAnica do Solo, em 3 profundidades - 2001 .

• Mapeamento do rendimento de grãos e de matéria seca das culturas - 2000/01.

• Zoneamento agroclimético da cultura do arroz no Estado do Pi .. 1 : safra 200 1 -2002 Identificação das áraas aptas, inaptas ou com elevado poterlÇjlll de produção agrlcola e das épocas favoréveis ao plantio da cultura do arroz, no Estado do Pi .. I.

• Zoneamento agroclimático da cultura do feijio caupi no Estado do PiIlUl : safra 200 1 - 2002. Identificação das áreas aptas, inaptas ou com elevado potencial de produção agrlcola 8 das épocas

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favor6veis ao plantio da cultura do feijão caupi, no Estado do Piauí.

• Zoneamento agroclimttico da cultura do milho, no Estado do Piauí : safra 200 1 -2002 Identificação das áreas aptas, inaptas ou com elevado potencial de produção agrleola e das épocas favor6veis ao plantio da cultura do milho, no Estado do Piauí.

• Zoneamento agroclim6tico da cultura da soja no Estado do Piauí safra 200 1/2002 Identificação das 6raas aptas, inaptas ou com elevado potencial de produção agrícola e das épocas favor6veis ao plantio da cultura da soja, no Estado do Piaul.

• Zoneamento agroclimttico da cultura do algodão no Estado do Piauí - safra 200 1/2002 Identificação das áreas aptas, inaptas ou com elevado potencial de produção agrleola e das épocas favoráveis ao plantio da cultura do algodão, no Estado do Piauí.

• Zoneamento ecológico-econômico do Baixo Rio Parnalba: diagnóstico preliminar - Relatório preliminar com mapeamento do Baixo Rio Parnalba, contemplando todos os aspectos relativos ao seu meio ffsico-biótipo, bem como suas características sócio­econômicas e institucionais.

• Identificação da aptidão natural da cultura da bananeira, de acordo com as regionais do Estado do Acre.

• Identificação da aptidão natural da cultura da cana-de-açúcar, de acordo com as ragionais do Estado do Acre.

• Identificação da aptidão natur ai da cultura do açai, de acordo com as regionais do Estado do Acre .

• Identificação da aptidão natural da cultura da pupunha, de acordo com as regionais do Estado do Acre.

• Identificação da aptidão natural da cultura do cupuaçu, de acordo com as regionais do Estado do Acre .

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• Identificação da aptidão natural da cultura do guaran6, de acordo com as regionais do Estado do Acre.

• Identificação da aptidão natural da cultura do café, de acordo com as regionais do Estado do Acre.

• Identificação da aptidão natural da cultur a da mandioca, de acordo com as regionais do Estado do Acre.

• Identificação da aptidão natural da cultura da pimenta longa (mepal , de acordo com as ragionais do Estado do Acre .

• levantamento dos recursos florestais no Seringal São Salvador, visando MIl uso sustentével.

• Levantamento da incidtncia e prevalência de doenças vasculares de coqueiro (Cocos fHJcifenJI L.) I - Murcha de PhytamonllS e 11 - Anel Vermelho. Dez/2001 . EmbrapaIDFA-MAPA.

• Levantamanto da incidtncia da cloro .. variegada ICVC), cancro cltrico e pinta­preta dos citros em oito municípios do Amazonas.

• Estudos ecopatológicos das doenças respiratórias dos suínos: prevalência e impacto econOmico em sistemas de produção dos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.

• Monitoramento da larva minadora dos citros.

• Proposição para o monitoramento de ciganinhas invasoras de pastagens, usando sensoriamento remoto.

• levantamento das c_as de morte de plantas, por fungos, pragas li litullçlo de fertilidade do solo, para monitoramento do incremento de morta de plantas de videira, que vem ocorrendo na ragilo da Serra Gaúcha.

• Ocorrência de doenças na cultura do milho no Estado do Mato Grosso do Sul, safra de verão 2000/2001

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• Ocorrência de doenças na cultura do milho no Estado do Mato Grosso, safra de verão 2000/200 1

• Ocorrência de doenças na cultura do milho no Estado do Mato Grosso do Sul, safrinha 200 1 .

• levantamento das doenças que ocorrem na cultura do milho no oeste do Estado do Paran6, safrinha 200 1 .

• levantamento das doenças que ocorrem na cultura do milho, na região dos Chapadões no Estado de GoiAs, incluindo os dados da safrinha 2000/2001.

• Ocorrência de doenças na cultura do milho no norte do Estado do Paraná e no Vale do Paranapanema, safrinha 2000/2001 .

• Ocorrência de doenças na cultura do milho no oeste do Estado do Paraná, safra de verão 2000/2001.

• Monitoramento de pragas na ragião Norte da Paraná, (janeiro 2001) .

• Monitoramento de pragas na região do Mato Grosso do Sul.

• Zoneamento ecológico-econômico do baixo rio Parnaiba, 200 1.

• Mapa de solos da região sudeste do Estado do Amazonas - 21 folhas. Escala 1:250.000.

• Mapa de uso atual e cobertura vegetal da região sudeste do Estado do Amazonas 21 folhas. Escala 1:250.000.

• Mapa de aptidão agrícola das terras da região sudeste do Estado do Amazonas - 21 folhas. Escala 1 :250.000.

• Mapa de potencial natural de erosão da região sudeste do Estado do Amazonas . 1 folhas. Escala 1: 100.000.

• Mapa de classes de oportunidades (diagnósticos ffoa) da região sudeste do

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Estado do Amazonas - 1 folha. Escala 1:750.000.

• Mapa de geologia da etapa de diagnóstico do baixo Parnalba. Escala: 1:100.000.

• Mapa de geomorfologia da etapa de diagnóstico do baixo Parnalba. Escala: 1:100.000.

• Mapa de hidrologia da etapa de diagnóstico do baixo Parnafba. Escala: 1:100.000.

• Mapa de vegetação e uso atual da etapa de diagnóstico do baixo Parnalba. Escala: 1: 1 00.000.

• Mapa de solos da etapa de diagnóstico do baixo Parnafba. Escala: 1 :100.000.

• Mapa de zoneamento padoclim6tico do rio grande do sul para a cultura do arroz irrigado (cultivares de ciclo médio) . Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento padoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura do arroz irrigado (cultivares de ciclo precoce). Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento padoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura da batata (época de plantio de fevereiro) -médio nível tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura da batata (época de plantio outubro) -médio nível tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura da batata (época de plantio setembro) -médio nível tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura da batata (época de plantio fevereiro) - alto nível tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

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• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Ssul para • cultura da batata (época de plantio outubro) - alto nlvel tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul par. a cultura da batata (época de plantio setembro) - alto nlvel tecnológico. Escala 1: 1 .000.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura da cane-de-açúcar médio nlvel tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura da cane-de-açúcar (6lcool) - médio nlvel tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura da cena-de-açúcar (açúcar) - alto nlvel tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura da cane-de-açúcar (6Icool) - alto nlvel tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura do feijão - médio nlvel tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura do feijão - alto nível tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura da maçi - médio nlvel tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura da maçA - alto nlvel tecnológico. Escala 1: 1 .000.000.

• Mapa de zoneamento pedocIim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura do milho - alto nlvel tecnológico. Escala 1: 1.000.000.

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• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura da soja

alto nlvel tecnológico. Escala 1 : 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedocIim6tico do Rio Grande do Sul para a cultura do Irigo

alto nlvel tecnológico. . Escala 1: 1.000.000.

• Mapa de zoneamento pedodIm6tico do Estado do Paran6 para a cultura do algodão (cultivaras de ciclo intermedi6rio e precoce). Escala 1 :600.000.

• Mapa de zoneamento pedocIim6tico do Estado do Paran6 para a cultura do arroz de sequeiro. Escala 1 :600.000.

• Mapa de zoneamento pedoclim6tico do Estado do Paran6 para a cultura do feijão da sêca. Escala 1 :600.000.

• Mapa de zoneamento pedocIim6tico do Estado do Paran6 para a cultura do feijão das 6guas. Escala 1 :600.000.

• Mapa de zoneamento pedocIim6tico do Estado do Paran6 para a cultura do milho. Escala 1 :600.000.

• Mapa de zoneamento pedocIim6tico do Estado do Paran6 para a cultura da soja (cultivares de ciclo tardio e precoce). Escala 1 :600.000.

• Mapa de zonaamento pedoclim6tico do Estado do Paran6 para a cultura do Irigo . Escala 1 :600.000.

• Mapa de solos do Estado do RIo de Janeiro. escalaI :500.000. parceria: cprm 95. mapa de aptidão do astado do rio de janeiro. Escala 1 :500.000.

• Zoneamento agroecológico da 6raa de v6rzea dos Municlpio. de Santar6m, Cepanema, AIenqUtlf, Capixaba, Peixe­Boi, e Taillndia (PA); da 6rea da TransarnazOnica 'e do Estado do Amazonas; do Municlpio de Senador Guiomard - AC; do Municlpio de Abel Rgueirado e do Municlpio de Acrellndia - AC. Respondem .. indagaç6as "onde" e ·0 que plantar·; recomendam a melhor

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utilização dos recursos naturais disponíveis; identificam os agentes e aponta soluções para a poluição ambiental; identificam e aponta soluções para erosão do solo; identifica fetores limitantes ao uso da terra, mostrando as deficiências de água e de sustentabilidade à mecanização; analisam as caracterrsticas climéticas, como fatores térmicos, temperatura do ar, insolação, radiação global e evapotranspiração; analisam as características hídricas como umidade atmosférica e chuvas; realizam balanços hídricos mostrando o nível da água disponível no solo, água excedente, deficiência de água, água retirada e armazenada; faz uma avaliação da extensão antrópica da paisagem; caracteriza, mapeiam e quantifica as classes de cobertura vegetal natural e uso da terra; levantam informações sobre solos e éreas correlatas; elabora mapas com delineamento de padrões fisiogréficos e executa anélises de solos, classifica-os e identifica suas carências nutricionais.

Zoneamento agropecuário dos municípios que compõem a ragião do Xingó, no Nordeste brasileiro. Objetiva­se fornecer as informações necessérias ao planejamento das ações que visem ordenar o uso dos recursos naturais no processo produtivo, otimizando sua exploração e conservando-os de forma adequada.

Zoneamento municípios situados na Francisco.

geoambiental de nove do Nordeste brasileiro,

região do baixo São Os resultados do

levantamento são apresentados em documentos e mapas com legendas que caracterizam os recursos de solos, de vegetação e hídricos dos municípios envolvidos. Numa primeira etapa, reuniu­se o material cartogréfico b6sico e os estudos pedológicos e hidrogeológicos de cada município, e definiu-se os limites municipais e as raspectivas imagans que cobrem a érea, incluindo a escolha das passagans orbitais. Por meio da revisiio das informações disponíveis sobre a 6rea em questão e da interpretação dos

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documentos satelitérios forem delimitados os padr6es para posterior conferência em campo. Na fase de campo os trabalhos foram executados por caminhamento, e a orientação no terreno, foi realizada utilizando-se mapa de cartografia b6sica, na Escala de 1/100.000 e imagens de set6lite ampliadas para a mesma Escala. As correlações observadas enue a paisagem, a vegetação e o solo auxiliaram na caracterização dos grandes grupos de solos e da rede hidrogr6fica.

• Sistemas de produção em uso pelos produtores rurais do Municfpio de Jetobé-PE. Diagnóstico e tipificação dos sistemas de produção praticados pelos pequenos produtores dos municípios que fazem parte do Programa Xingó. O objetivo da pesquisa foi agrup. os produtores, considerando os aspectOs sócio-econOmic05 e os sistemas de produção em uso, pesquisando a potencialidade e a limitação dos recursos.

10. Base de Dadol

• Base de Dados da Pesquisa Agropecuéria (BOPA): ( seis bases).

• Acervo documentei (326.B86 rega.), Cat610go de Periódicos de Embrapa (7.288 regs.), Cadastro de Instituições (9182 reg5.), bases Cerrado (15.553 regs.), Recursos Naturais (2.768 regs.) e Agrobase (192. 417 regs.).

• Base de dados da raça Jersey, que gerencia registros produtivos, reprodutivos, genealógicos e outros, associados a criadores e rebanhos da mesma raça, contendo dados de animais nascidos no período de 1975 a 2000.

• Base de dados da raça Girolanda, que gerencia registros produtivos, reprodutivos, genealógicos e outros, associado a criadores e rebanhos da mesma raça, contendo dados de animais nascidos no período de 1979 a 2000.

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• Base de dados contendo resultados da avaliação genética de touros da raça Guzeré, baseando-se no desempenho produtivo de filhas e de meio-irmãs completas.

• Base de Dados contendo resultados da avaliação de touros da raça Gir, baseando-se no desempenho produtivo das filhas .

• Banco de dados geogr6ficos com informações do meio físico e sócio­econOmico da bacia do rio Ivinhema.

• Base de dados de plantas da Amazônia -PLANTAMazônia, com o objetivo de fornecer informações sobre as espécies vegetais encontradas na Amazônia Legal. Público a que se destina: comunidade cientffica lagrônomos, biólogos, engenheiros florestais, etc.,.

• Base de dados relacional construída no gerenciador de banco de dados MySOL para plataforma Solaris 8.

• Sistema de Informação da Diversidade Biológica - SISBIO, com o objetivo de disponibilizar um sistema para o gerenciamento de informações sobre a diversidade biológica I plantas, animais, microorganismos, .

• Base de dados relacional construída no gerenciador de banco de dados MySOL para plataforma Solaris 8.

• Banco de dados da co~io de culturas de fungos Micorrlzicos srbusculsres da Embrapa Agrobiologia.

• Base de dados: Sistema de Experimentos, gerenciada pelo SGBD Openlngres, contendo informações referentes 80 plano experimental, acompanhamento e resultados de experimentos agrícolas realizados pela Embrapa Algodão.

• Sistema de monitoramento do balanço hídrico e calend6fio agrícola.

• Dados sócio-econOmicos do Estado do Maranhão.

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• Metas Ouantitativas do CNPM - PAT 2001 .

• Seis bases de dado. de pesqui.e agropecu6ria I BDPA I. Acervo documental I 338.604 rags. " catalogo de periódicos da Embrepa. 1 7.294 regi. " cadastro de instituições 1 184 rags. " bases Cerrados 115.553 regs .', RecurlOs NaturllÍs 1 2.782 ragl. , e Agrobae 1197.545 rags.'.

• Base ACERVO e base CCPE - catMogo coletivo de periódicos da Embrepa, adicionadas a Agri2000 - Costa Rica.

• Bases de dados de pesquin agropecu6ria IBDPA,: 1 seis bases , -Acervo documental 1326.886 rega.', catalogo de periódicos da Embrepa 17.288 rags.', cadastro de instituiç6es 1182 regs.', bases Cerrados 115.553 regs.', Recursos Naturais 12.768 rega.' e Agrobase 1192.417 rags' .

• Sistema de experimentos agrícol .. , gerenciada pelo SGBD Openlngres. Contém informações referentes 80 plano experimental, acompanhamento e resultados de experimentos agrícol .. realizados pela Embrapa Algodão.

• Plano Experimental, com titulo do experimento, ano de inicio, produto, 6raa de conhecimento, subpfojeto, responsével, localização, descrição do delineamento, objetivo e car ecterização ambiental;

• Acompanhamento de experimentos, com

tabulação dos dados coletado • . Possibilita uma estimativa de de..,.. .. : Registro dos insumos linMtlcId .. , fungicidas, desfolhantes, reguladores de crescimento, herbicidas, adubo., e méquinas, utilizados no experime"to, possibilitando ume previsão de custos.

Resultados de experimentos, com registro parcial das observaç6es relevantes identificadas durante a execução do experimento; Registro dos resultados obtidos, com e conclusão ou cancelamento do experimento.

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• Avaliaçio do impacto causado pela introduçio de novas tecnologias, nos sistemas de produçio praticados pelos pequenos produtores rurais do vale do Gaviio-BA. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar, por meio da aplicação de técnicas de análise estatistica multivariada, o impacto causado pela introduçio de novas tecnologias nos sistemas de produçio praticados pelos pequenos produtores assistidos pelo Projeto Gavião.

• Sistemas de produçio praticados pelos pequenos produtores dos Estados do Rio Grande do Norte, Cearé, Piauí e Bahia. Esta pesquisa teve como objetivo realizar o diagnóstico dos sistemas egr ários praticados pelos pequenos produtores rurais destes Estados e, para tanto, foram selecionados 63 municlpios representativos das unidades geoambientais que compõem estes Estados.

11. Processos Agroindustriais

Desempenho industrial na parboilizaçio de arroz irrigado da Cv BR-IRGA 410 - A parboilizaçio é um sistema de condicionamento hidrotérmico dos grãos de arroz em casca, cuja finalidade é provocar nodifícaçOes físicas, químicas e organolépticas. Este condicionamento permite eliminar trincas, fraturas e áreas gessadas, quando a expansio dos grAnulos do amido, passa a ocupar os espaços intergranulares e as áreas de ruptura. Com a crescente busca por raduçio de perdas, para aumento de competitividade, aliado a vantagens desse processo para o consumidor, é essencial maximizar o potencial das cultivares de arroz em produçio e o aproveitamento da capacidade de processamento instalada.

ParAmetros parboilizaçio Cv. IAC-47.

operacionais para a de arroz de sequeiro, da Pela menor resistência à

abrasividade no descascamento e no polimento dos grios, as cultivares de sequeiro produzem maior quantidade de

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quebrados, que recebem 115 do que é pago pelos grios inteiros. O prOceAO de parboilizaçio, que inclui as operaç6es de encharcamento, autoclavagem e secagem complementar, permite I

melhoria da qualidade industrial, por meio da recuperaçio de danos flsicos apresentados pelos grilos. A autoclavagem promove a gelatinizlÇio, principal .alteraçio do grilo, e inteMifica a difusio de substlncias hidrossolúveis das camadas periféricas para o interior do grio, j6 iniciada na m~açio,

fazendo com que o amido SI desestruture, pela transtormaçio da textura granular original em mana pastosa. Ao secar, pela retrogradaçio, os grinulas, formam uma mana compacta e translúcida. A parboifizaçio dos grãos da cultivar IAC-47 r ...... ta substancial melhoria no desempenho industrial, em relaçio 10 processo convencional de produçio de arroz branco polido, alcançando valores comparéveis aos obtidos com arroz irrigado

Parêmetros industriais para parboilizaçio de arroz tipo japOnico, da Cv. FORMOSA . O arroz ( Oryu Slltiva, L) de grios curtos, arredondados, tipo japllnico, tem um mercado especifico no pais, seja para consumo na forma integral, seja na de branco polido. As cultivares com essas caracterlsticas, no Brasil, apresentam bom aspecto flsico e apreciável resistincia 1\ quebra no processamento. A parboMizaçio reduz as perdas de nutrientes no processamento e aumenta a conservabilidade do arroz e dos subprodutos. Ao utilizar operaç6es hidrotérmicas, como encharcamento e autoclavagem, seguidas de secagem complementar em duas etapas, a temperagem, o processo tem as rneRnas operaçOes utilizadas pare o benefICiamento do arroz-branco. Esta consiste na limpeza, para removei matérias estranhas e impurezas; no descascamento, onde se obtém arroz intagral; no brunirnento ou polimento, que retira o germe e as cemades mais externas do grilo descascado, originando grios polidos e o subproduto farelo. Essas operaçOes têm por finalidade

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melhorar a conservação e sua estética, pois as camadas removidas contêm alto teor de gordlA'a e pigmentos escuros. Devido aos processos térmicos, grãos e subprodutos têm sua gordura estabilizada, ficando, portanto, menos SUleltOS a deterioração. Durante o encharcamento, parte dos minerais e das vitaminas, especialmente as do complexo B é forçada a migrar em direção ao interior do grão; a gelatinização ajuda a fixar os elementos solubilizados 80 amido, assegurando menos perdas do que no brunimento (arroz-branco convencional).

• A cultivar Formosa pode ter bom desempenho industrial na parboilização, e os parAmetros operacionais mais indicados, para esse método, são enchercamento a 6O·C , durante 6 horas, com llUtoclavagem de 116·C, por 10 a 15 minutos .

• Desenvolvimento e teste de 20 receitas com soja e seus derivados na cozinha experimental da Embrapa Soja: Arroz Doce; Farinha de Soja; Hidratação da PVT; Pão de Soja Biscoitos Casadinhos; Bolinho de Soja; Molho para Macarrão; Hamburguer; Salada de Soja; Torta de Banana ou Maçã; Grãos de Soja Cozidos; leite de Soja; Vitamina de Frutas; Cereais com Kinako; Iogurte com Kinako; Granola com Kinako; Mingau com Kinako; Mingau de Aveia com Kinako; Arroz Doce com Kinako; Kinako.

• Destilação comercial de pimenta longa por meio do uso de biomassa triturada, sem uso de processo de secagem. Redestilação controlada do óleo essencial de pimenta longa para concentração do safrol. Obtenção industrial de farinha de carimã a partir da mandioca. Aplicação industrial de farinha de carimã em panificação.

• Sistema de produção de destilado de vinho na pequena propriedade vitícola. Aborda um conjunto de préticas e processos edaptados li pequena produção, com o objetivo de aumentar

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o valor agregado dos produtos da pequena propriedade.

• Processamento do coco verde para exportação. O processo consiate na retirada de pelo menos 50'11> do mesocarpo fibroso (casca) do coco verde, de modo a reduzir o volume e o peso do produto. O corte para redução do m~arpo é efetuado com o emprego de uma m6quina de dNcascar, elétrica, que tem a capacidade de processar cerca de 3.500 fruto. por dia. Após a remoção do mesocarpo, os frutos são tratedos com uma solução antioxidante, envolvidos com uma película de polietileno com elp8llUra de 15 micras e embaladas em caixas de papelão onduledo, com capacidade para 8 frutos ou 12 kg .

• Processo de consarvação de goiaba por irradiação. Processo de irrediação de goiaba "in natura", em escala semi­industrial, que tem como objetivo o aumento de vida útil dos frutos. Neste processo, a goiaba foi irradiada com radiação gama (300 Gy), usando Cáio-137, como fonte de energia. A goiaba irradiada foi armazenada sob refrigeração à temperatura de 12· C, com umidade relativa entre 85 e 90'11> . Os frutos apresentaram vida útil de 24 dias com preservação das suas principais caracteristicas (pH, brix, acidez, firmeza, frutose, vit. C, cor, odor, sabor, textura e brilho) .

• Produção de farinha instant8nea de quinoa (Chenopodimum quinoa WIfId) Farinha instantinea de quinoa foi obtida através do processo de extrusio termoplistica utilizando grãos inteirol da matéria-prima, em escala piloto e de laboratório. A farinha caracteriza-se pela sua alta solubilidade e baixa densidade, representando um produto de elevado valor nutricional, baixo culto de produção e é indicada para passoas com intolerlincia a glúteo. Pode _ utilizada em bebidas licteas instantln_ e outras, em alimento infantil, sopas e similares.

• Produção de farinha instantlnea mista

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de quinoa e arroz. Farinha instantAnea mista de quinoa e arroz foi obtida através do processo de extrusão terrnopl6stica utilizando grãos inteiros de quinoa e farinha de arroz como matérias­primas, em escala piloto e de laboratório. A farinha mista de quinoa e arroz caracteriza-se pela sua alta solubilidade e baixa densidade, representa um produto de elevado valor nutricional. :baixo custo de produção e é indicada para pessoas com intolerAncia a glúten. Pode ser utilizada em bebidas lácteas instantAneas e outras, em alimento infantil, sopas e similares.

• Produção de macarrão pré-cozido de quinoa e arroz. Macarrão pré-cozido de quinoa e arroz foi obtido através do processo de extrusão termopl6stica utilizando grãos inteiros e moídos de quinoa e farinha de arroz como matérias­primas, em escala piloto e de laboratório. O macarrão apresenta menor tempo de cozimento, é isento de farinha de trigo, de alto valor nutricional e indicado para celíacos ( pessoas com intolerAncia a glúten ).

• Produção de bebida mista de leite de soja hidrossolúvel e castanha-do-Brasil. Foi elaborada uma bebida à base de soja e castanha-do-Brasil, tendo em vista que a castanha melhora as características sensoriais da soja e, adicionalmente, confere um aumento na qualidade proteica, por apresentar um sabor apreciado e ser muito rica em aminoécidos sulfurados, sobretudo a metionina. O processo para obtenção da bebida mista de soja e castanha-do­Brasil, consiste das seguintes etapas: elaboração de leite de soja hidrossolúvel (cozimento de soja descascada, trituração com água quente e centrifugação para separação dos inSOlúveis), elaboração de leite de castanha (trituração com água quente, centrifugação para separação dos insolúveis), formulação (proporção definida de leite de soja hidrossolúvel, leite de castanha e açúcar e sal), homogeneização e tratamento térmico. A bebida foi avaliada sensorialmente, quando 55% dos consumidores

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participantes do teste gostaram do produto.

• Produção de bebida mista de leite de soja integral e castanha-do-Brasil. O processo para obtenção da bebida mista de leite de soja integral e leite de castanha-do-Brasil, consiste nas seguintes etapas: elaboração de leite de soja integral (cozimento de soja descascada, trituração com água quente e hornogeneização), elaboração de leite de castanha (trituração com água quente, centrifugação para separação dos insolúveis), formulação (proporção definida de leite de soja integral, leite de castanha e açúcar e sal), homogeneização e tratamento ttrmico. A bebida foi avaliada sensorialmente, quando 60% dos consumidores participantes do teste gostaram do produto. A adição de castanha melhora as características sensoriais da soja e ainda confere um aumento na sua qualidade proteica, por apresentar um sabor apreciado e ser muito rica em aminoécidos sulfurados, sobretudo a metionina.

• Concentração de suco clarifICado de abacaxi por osmose inversa. Foi desenvolvido um processo de concentração de suco de abacaxi por osmose inversa em escala semi-piloto, evitando-se o sabor de cozido característico de sucos corteentrados termicamente. Neste processo, o suco de abacaxi foi previamente clarificado através de um tratamento enzim6tico seguido de microfiltração. O tratamento enzimático foi conduzido com duas preparações de enzimas comerciais, em condições definidas de concentração, tempo e temperatura. Após o tratamento, o suco hidrolisado foi transferido para o tanque de alimentação do sistema de microfiltração, de membranas tubulares e processado de acordo com determinados tamanho de poro, 6rea de permeação e pressão transmembrana. O processo de concentração do suco de abacaxi, j6 clarificado, foi realizado em uma unidade piloto de osmose inversa do tipo quadro e placas, utilizando membranas de filme

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composto que apresentam uma rejeição nominal 80 NaCI de 95%. A pressão transmembrânica foi de 60 bars. Nestas condições foi possrvel atingir concentrações de sólidos solúveis superiores a 30°Btix.

• Esterilização e clarificação de suco de laranja por microfiltração tangencial. Suco de laranja foi microfiltrado em um sistema tUbular com membranas de polietersulfona apresentando tamanho médio de poro igual 0 ,3 Im e área total de permeação de 0,05 m2. O processo foi conduzido a uma vazão de alimentação de 1850 Uh e com uma pressão transmembrana de l,5bar. O tratamento enzim6tico foi conduzido com enzimas comerciais sob condições determinadas de concentração, tempo e temperatura. controlando-se adequadamente, nesta condição, o fluxo permeado de suco de laranja durante o processo. O suco de laranja microfiltrado foi armazenado sob refrigeração por 4 semanas, e sua qualidade microbiológica avaliada semanalmente. O produto apresentou caracterrsticas compatrveis 80S padrões estabelecidos pela legislação brasileira vigente, com pequenas alterações de sabor e perdas de vitamina C.

• Estabilização de suco de caju utilizando a enzima tanase associada à microfiltração. O suco de caju foi clarificado através do tratamento enzim6tico com enzima comercial, com atividade tanase, associado à microfiltração. Após o tratamento enzim6tico realizado sob determinadas condições de concentração da enzima. tempo e temperatura, o suco foi transferido para o tanque de alimantação do sistema de microfiltração. O processo de microfiltr ação foi realizado em um sistema de membranas tubulares, com tamanho de poro e a uma pressão transmembrana definidos. A turbidez nefelométrica do suco clarificado foi cerca de 80% inferior à do suco original, enquanto a redução do teor de vitamina C ficou em torno de 1% do suco original. O processo realizado, em escala semi-piloto, equivale a uma

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pasteurização a frio e, port ... to, permite melhor preservação das caracteristicas originais do suco.

• Extração aquosa enzim6tica de óleos vegetais a partir de sementes extrusadas. O processo foi desenvolvido em escala de laboratório e a tecnologia consiste do uso combinado do tratamento de sementea de girassol, gergelim e amendoim por ex1Jusão termopléstica, seguido da ação de enzimas hidroliticas e proteollticas para a recuperação do óleo, em meio aquoso. por centrifugação.

• Esterilização de suco de camu-carnu por microfiltração. Visando a estabilização microbiológica de suco de camu-camu, foi desenvolvido o processo de esterilização deste produto por microfiltração, em escala semi-piloto. Neste processo, foi feito o tratamento do suco de camu-camu com uma enzima comercial, em condições controladas de concentração de enzimas. tempo e temperatura . Após o tratamento enzim6tico o suco hidrolisado foi transferido para o tanque de alimentação do sistema de microfiltração. O processo de microfiltração foi realizado em um sistema de membranas tubulares. O suco de camu-camu é caracterizado por seu alto teor em vitamina C, na faixa de 2,1 a 3,1 g/l00g. O processo foi eficiente na esterilização do suco de camu-camu, permitindo apenas pequena perdas no teor de vitamina C (2,4%). A qualidade microbiológica do suco microfiltrado permaneceu dentro dos padrões da Legislação 8rasileira Vigente, no que concerne a coliformes fecais e totais, sa/monell8s, bactérias mesófilas a contagem de fungos filamentosos e leveduras.

• Conservação de leite de soja por alta pressão hidrost6tica. O processo consiste em submeter grãos de soja, previamente macer ados à alta pressão hidrost6tica, de forma a inativar parcial, ou totalmente, a enzima lipoxigen_, o que ir6 depender do n!val de pr_ão empregado e da combinação deata com niveis de temperatura acima da

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temperatura ambiente, porém abaixo da temperatura usual de inBtivação térmica da enzima. Em seqüência, aplica-se o processo convencional de obtenção do extrato hidrossolúvel de soja, porém utilizando-se 6gua fria para a extração concomitante /I trituração. A pasteurização posterior do produto é igualmente efetuada por alta pressão, e não por via térmica. O leite de soja obtido apresenta caracterlsticas sensoriais diferenciadas, podendo ser destinado a nicho consumidor especifico. O processo convencional consiste da inativação enzimética de processos térmicos, e o resultado é um produto com baixa aceitação por parte do consumidor.

• Enriquecimento de leite de soja com c6lcio. O processo consiste do enriquecimento de leite de soja com c6lcio. O produto visa atender, pelo menos, 15% da IOR (Ingestão Oiéria Recomendada). Diferentes sais de c6lcio foram avaliados tendo sido adicionados 80 produto em diferentes etapas do processamento a fim de se identificar o sal e a fase do processo que alcançariam menor perda do mineral (que variou de 3 a 81 %) . Além da operação de enriquecimento, o processamento abrangeu as etapas de cozimento dos grãos, trituração, centrifugação e formulação, chagando-se a um produto formulado adicionado de sal de c6lcio que teve uma perda de 3% deste mineral durante o processamento. O leite de soja enriquecido com c6lcio representa um produto alternativo de melhor qualidade sensorial, capaz de contornar uma limitação nutricional do leite de soja convencional: o baixo conteúdo de célcio.

• Obtenção de flavorizante a partir de crust6ceos. O processo baseia-se na utilização de parlmetros especlficos nas etapas de esterilização, secagem, moagem e padronização, além da adição de conservantes, para garantir a obtenção de um aroma natural de crust6ceos, tais como camarão, lagosta, caranguejo, em que a alta qualidade do produto é expressa nas suas

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propriedades MnSOriu. Preferencialmente, O processo é iiplicMlo a rejeitos da industrializaçlo de cemarlo tendo em vista que _ cruat6ceo apresenta elevados teor.. de substAncias arom6ticas. O produto representa alternativa para aromatizente sintético, tendo nicho de mercMlo especifico. O processo é objeto de Pedido de Privilégio de Patente, depositMlo em 11/1212001, Protocolo n. 000417.

• Extraçlo de 61eo de café verde uAndo etanol comercial. Foi desenvolvido, em escala de bancada, um proc ... o de extração sólido-Ilquido para obtençlo do 61eo de café verde uAndo etenol comercial como solvente e dete"ninadas as curvas de aquillbrio nec:esúri .. par. o c6lculo do número de est6gio. em extr ator continuo. O rendimento em extrato foi superior 80 obtido com éter de petróleo em Butt, pois a temperatura do processo com atenol (75°C) favoreceu a remoçlo de outro. componentes, possivelmente écido. clorogênicos.

12. Estirpe.

• Dois isolados do vlrus Y da batata lPotsto virus Y, PVY) fOl'am caracterizados biologicamente como pertencentes lIs estirpes necr6tica (PVY­NBR) e comum (PVY-OBR) com b_ nos sintomas induzidos em plantas-teste.

• A protelna que codifica para o gene di capa proteica do Potato virus Y estirpe ·0· (PVY(O)) foi introduzida na batata, cultivar Achat, via tranafonnaçlo genética mediada por AlIroIMctarium rumeftJciens.

• Clones de diferentes espécies vir .. foram isolados e sequenciados.

• Identificação de novas fo_ de resistência a GetrJiniWu$ em L ycopelSÍCon e desenvolvimento de uma linhagem de Lycopenícon esculenrum com resistência 80 vírus.

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• Teste de estirpes de Bacillus thuringiensis e inseticidas comercieis para o controle da traça-das-crucíferas. definindo os produtos e combinações mais eficientes baseado na produção comercial/cabeças comercializáveis de repolho e determinando o impacto de produtos/combinações sobre inimigos naturais/parasitóides.

• Seleção de dez estirpes de rizóbio para 6 leguminosas arbóreas Acacia farnesitma. A/bizia inopinatB. Acosmiun nitf!ns, Erythrina speciosa, Erythrina verna e Tephrosia sinapou - com potencial para serem utilizadas em projetos de recuperação de áreas degradadas e arborização de pastagens. Para Albizia inopinatB. foram selecionadas as estirpes BR3611 e BR4101. tomando como base estudos realizados em vasos de Leonard.

• Determinação da diversidade da proteína (NSm) entre espécies de tospovírus ocorridas no Brasil.

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