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Transparência 64 REVISTA SEMANAL 08.10 - 14.10_2012

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De 08-09-2012 a 14-09-2012

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Transparência

64

REVISTA SEMANAL ↘ 08.10 - 14.10_2012

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Revista de Imprensa15-10-2012

1. (PT) - Público, 09/10/2012, Nome sugerido por ministra da Justiça ganha corrida a procuradora-geral 1

2. (PT) - Jornal de Negócios, 09/10/2012, ACP alarga queixa contra ex-governantes a abuso de poder ecorrupção passiva

4

3. (PT) - i, 09/10/2012, Joana Marques Vidal é a nova procuradora-geral da República 7

4. (PT) - Diário Económico, 09/10/2012, Joana Marques Vidal é a nova Procuradora Geral da República 10

5. (PT) - Diário de Notícias, 09/10/2012, Joana, a nova comandante do combate ao crime em Portugal 13

6. (PT) - Público, 10/10/2012, MP arquiva suspeitas de juízes sobre Sócrates 16

7. (PT) - Diário de Notícias, 10/10/2012, ACP alarga queixa contra ex-ministros 17

8. (PT) - Sábado, 11/10/2012, Acusado de fraude fiscal 18

9. (PT) - Jornal de Notícias, 11/10/2012, Julgamento de juíza muito perto do fim 19

10. (PT) - Jornal de Notícias, 11/10/2012, Dirceu condenado por corrupção 20

11. (PT) - i, 11/10/2012, Supremo condena ex-governador da Casa Civil do Brasil 21

12. (PT) - i, 11/10/2012, Passos recusa levantar segredo de Estado a Silva Carvalho 22

13. (PT) - Diário Económico, 11/10/2012, Recurso de Vale e Azevedo sobre extradição recusado 24

14. (PT) - Diário do Sul, 11/10/2012, Fiscalizar financiamento dos partidos políticos é prioritário para evitarcorrupção

25

15. (PT) - Diário de Notícias, 11/10/2012, Fiscalizar dinheiros dos partidos 26

16. (PT) - Diário de Notícias, 11/10/2012, Advogados de ex-espião admite fim do processo 27

17. (PT) - Correio da Manhã, 11/10/2012, Cerco a Lula com Dirceu condenado 29

18. (PT) - Sol, 12/10/2012, Dirceu condenado no mensalão 30

19. (PT) - Público, 12/10/2012, Defesa de ex-director das secretas faz novo pedido para levantar segredo deEstado

31

20. (PT) - Jornal de Notícias, 12/10/2012, Judiciária apreendeu 63 mil euros em casa de Bragança Fernandes 32

21. (PT) - Jornal de Negócios - Weekend, 12/10/2012, José Dirceu - o poderoso chefão 35

22. (PT) - Diário de Notícias, 12/10/2012, Dono da Conforlimpa suspeito de ´limpar´ 40 milhões de euros 38

23. (PT) - Bola, 12/10/2012, Presidente detido na Conforlimpa 39

24. (PT) - Jornal de Notícias, 13/10/2012, Nova PGR quer devolver confiança ao sistema judicial 40

25. (PT) - i, 13/10/2012, Joana Marques Vidal toma posse como PGR 41

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26. (PT) - Expresso, 13/10/2012, Supremo defende prisão de Isaltino 42

27. (PT) - Expresso, 13/10/2012, Sentença histórica emociona o Brasil 44

28. (PT) - Expresso, 13/10/2012, "Desde 1993 que não há uma inspeção À Polícia Judiciária"- Entrevista aFernando Pinto Monteiro

46

29. (PT) - Diário do Minho, 13/10/2012, Investigação à corrupção aumentou 80 por cento 49

30. (PT) - Diário de Notícias, 13/10/2012, Juiz decretou prisão preventiva para o presidente da Conforlimpa 50

31. (PT) - Correio da Manhã, 13/10/2012, Presidente exige mudanças no MP 51

32. (PT) - Diário de Notícias, 14/10/2012, Fisco reconhece que Isaltino Morais já pagou as dívidas que ocondenaram

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A procuradora-geral adjunta Joana Marques Vidal é actualmente da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima

Nome sugerido por ministra da Justiça ganha corrida a procuradora-geral

A procuradora Joana Marques Vi-

dal, 56 anos, é a primeira mulher

a liderar a Procuradoria-Geral da

República (PGR), anunciou ontem

o Presidente da República, Cavaco

Silva, em comunicado. No último

dia do mandato do actual procura-

dor-geral, Fernando Pinto Montei-

ro, fi cou a saber-se que a tomada

de posse de Joana Marques Vidal

ocorre na próxima sexta-feira. Até

lá, a procuradoria fi ca entregue à

actual vice-procuradora-geral, Isa-

bel São Marcos.

Joana Marques Vidal, que fez a

sua carreira no Ministério Público,

é dada como uma escolha da mi-

nistra da Justiça, Paula Teixeira da

Cruz, que tem uma admiração pes-

soal pela magistrada, a qual preside

desde 2010 à Associação Portuguesa

de Apoio à Vítima (APAV). As duas

estiveram ao mesmo tempo no Con-

selho Superior do Ministério Públi-

co (CSMP), o órgão que tutela esta

magistratura. A escolha agradou a

vários procuradores ouvidos pelo

PÚBLICO, que destacaram a deter-

minação e a sobriedade da magistra-

da. Também o Sindicato dos Magis-

trados do Ministério Público (SMPP)

aplaudiu a escolha.

Fonte oficial do Ministério da

Justiça garante que Joana Marques

Vidal fazia parte da única lista que

o Governo entregou ao Presidente

da República. No Ministério Público

chegou a ser dada como certa a no-

meação do actual procurador-geral

distrital de Coimbra, Euclides Dâ-

maso, que terá chegado até à fase

fi nal da selecção. Já o juiz do Supre-

mo Tribunal de Justiça, Henriques

Gaspar, um nome que agradaria a

Belém, não chegou a ser apresen-

tado a Cavaco Silva. O Governo terá

afastado essa hipótese, por causa do

alegado envolvimento do magistra-

do na invalidação das escutas que

apanharam José Sócrates no proces-

so Face Oculta.

Em comunicado, o SMMP des-

tacando “a grande competência,

verticalidade e independência” da

A procuradora Joana Marques Vidal é a primeira mulher a liderar o Ministério Público. O nome foi bem recebido naquela magistratura, onde lhe destacam a determinação e a independência

procuradora Joana Marques Vidal,

“desde sempre comprometida com

os princípios fundamentais carac-

terizadores desta magistratura, no-

meadamente a autonomia dos seus

magistrados e as competências do

Conselho Superior do Ministério Pú-

blico”. E acrescenta: “Sendo bem

conhecedora do Ministério Público

tem todas as capacidades para pro-

mover as mudanças necessárias e,

com os seus magistrados, a coragem

e a força para levar esta magistratu-

ra a assumir integral e efi cazmente

todas as suas funções”.

Mulheres no topo do MPAntónio Barradas Leitão, membro

permanente do CSMP, considera

boa a escolha de Joana Marques Vi-

dal. “Sempre foi uma defensora de

um Ministério Público autónomo e

democrático. Por outro lado é uma

pessoa insuspeita de ter qualquer

ligação ao poder político”, realça

Barradas Leitão.

Joana Marques Vidal é a primei-

ra mulher a liderar o Ministério

Público, uma magistratura que já

tem vários rostos feminimos nos

principais lugares chave. O mesmo

não acontece na judicatura onde

no topo da carreira predominam

os homens.

Entre os quatro procuradores-

gerais distritais existentes no país

dois são mulheres, Francisca Van

Dunem e Maria Raquel Almeida Fer-

reira, responsáveis, respectivamen-

te pelo distrito judicial de Lisboa e

pelo do Porto. Nos vários departa-

mentos de acção penal do país, que

concentram os processos de maior

complexidade nas principais áreas

urbanas, também não faltam mu-

lheres. Cândida Almeida lidera há

vários anos a estrutura especiali-

zada na criminalidade violenta e

organizada e Maria José Morgado

o Departamento de Investigação e

Acção Penal de Lisboa.

Fernando Pinto Monteiro recu-

sou-se ontem a comentar a escolha

da sua sucessora. “Nunca comentei

nem vou comentar as decisões do

senhor Presidente da República”,

afi rmou o procurador-geral cessante

ao PÚBLICO.

Justiça Mariana Oliveira

PERFIL JOANA MARQUES VIDAL

A magistratura parece estar-lhe nos genes. O pai, José Marques Vidal, é um juiz jubilado, que chegou ao

Supremo Tribunal Administrativo e passou pela direcção da Polícia Judiciária num dos Governos de Cavaco Silva. O irmão, João, é procurador da República e destacou-se com a investigação do processo Face Oculta. Joana Marques Vidal, 56 anos, está no Ministério Público há 33 anos. Chegou ao topo da carreira, como procuradora-geral adjunta, em 2004. Apesar de se ter destacado no Direito

de Família e Menores, neste momento era representante do Ministério Público na Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas, um cargo que acumulava, como é habitual, com a auditoria jurídica do representante da República naquela região. Interventiva e determinada, preside desde 2010 à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). No Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Joana Marques Vidal ocupou vários lugares, tendo presidido à Assembleia Geral no tempo em

que a estrutura era liderada por António Cluny.

Natural de Águeda, Joana Marques Vidal tirou o curso na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, uma licenciatura que terminou em Julho de 1978. Estagiou em Coimbra e passou depois por Vila Viçosa, Seixal e Cascais. Foi procuradora coordenadora no Tribunal de Família e Menores de Lisboa, a área em que se especializou, tendo sido igualmente presidente de uma Comissão de Protecção de Menores, em Cascais. Foi neste

Genes de uma magistrada que se destacou na área do Direito de Família e Menor

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a (APAV)

DR

O mandato de seis anos de Pinto

Monteiro na Procuradoria-Geral da

República (PGR) fi ca marcado pelo

combate à corrupção. A prioridade,

que o próprio fez questão de salien-

tar por várias vezes, é a mais desta-

cada nos vários quadrantes da Justi-

ça. “Não tenho dúvidas de que uma

das marcas de destaque que deixa

na PGR é o do combate que travou

contra a corrupção, como priorida-

de, colocando todos os meios de que

dispunha ao serviço da investigação

do Ministério Público (MP). O balan-

ço do mandato é positivo”, refere ao

PÚBLICO o constitucionalista Germa-

no Marques da Silva.

Também o presidente da Associa-

ção Juízes pela Cidadania, Rui Ran-

gel, faz questão de sublinhar a “luta”

de Pinto Monteiro “contra a corrup-

ção”. O juiz-desembargador salienta

ainda a prioridade dada, no âmbito

da política criminal, à investigação

da violência nas escolas, à violência

doméstica e aos maus-tratos a idosos.

“As prioridades estabelecidas nestas

matérias são de um digno destaque

num mandato que foi francamente

positivo”, considera Rui Rangel.

Quem também sublinha a deman-

da contra a corrupção é o bastonário

da Ordem dos Advogados, Marinho

Pinto. “Fez um grande combate à cor-

rupção com os poderes que tinha”,

sublinha o bastonário, criticando “a

saga que o Sindicato dos Magistra-

dos do Ministério Público (SMMP) e

o Governo moveram contra” Pinto

Monteiro. “O corporativismo daque-

les que nunca o aceitaram por não

ser um procurador e o quiseram de-

mitir, bem como a existência por si

só de um sindicato de magistrados é

uma das origens da degradação da

justiça”, critica ainda. O bastonário

lembra também que Pinto Monteiro

“não fez tudo que pretendia” porque

se “deparou com obstáculos que são

impensáveis num Estado democráti-

co de direito”, apontando mais uma

vez a “oposição existente dentro do

próprio MP”. Pinto Monteiro quei-

xou-se recentemente de uma “feroz

oposição interna e externa” e de-

fendeu um MP “longe da política” e

“fora dos sindicatos”. Marinho Pinto

Além de provar o amor ao

Ministério Público, tal como

exigia a ministra, Joana Marques

Vidal enfrenta também a

árdua tarefa de estabilizar a

instituição e de conferir uma

maior credibilidade e efi ciência

à sua actuação. Nada fácil como

se viu com Pinto Monteiro, mas

com a diferença de que a nova

procuradora-geral representa

precisamente a antítese do perfi l

do seu antecessor, não lhe sendo

conhecidos anticorpos ou focos de

oposição.

A questão é que não lhe são

também reconhecidas outras

especiais qualifi cações para o

cargo. Além de uma carreira

dominada pela intervenção na

área de família e menores, a sua

indigitação parece derivar de

uma escolha pessoal da ministra

da Justiça, apostando tudo em

alguém que conhece e num

processo que contrasta também

em absoluto com a anterior

indigitação.

Ao contrário do seu antecessor,

a nova PGR parte, portanto, sem

mácula nem anticorpos, mas

com um acumulado de desafi os

que não auguram tarefa fácil. O

primeiro será já a escolha do perfi l

para seu vice, cargo da maior

importância para o sucesso da

missão como se tem confi rmado

com os seus antecessores.

Acresce o facto de pertencer

a uma família de magistrados.

Embora aposentado, o pai, que

dirigiu a Judiciária e foi vice-

procurador geral de Arala Chaves,

é visto como ainda infl uente

nos meios judiciais e policiais.

A tentação para ser vista como

permeável à sua infl uência é real.

Depois de José Sócrates

ter exigido alguém que fosse

capaz de “partir a espinha” aos

magistrados, o actual Governo

pede apenas amor, mas é evidente

que a liderança da PGR não é só,

nem principalmente, uma questão

de afectos. Mesmo que se conte

com todo o apoio da família.

Pinto Monteiro elogiado pelo combate à corrupção

não tem dúvidas de que “uma das

grandes conquistas de Pinto Montei-

ro, “que foi um juiz notável durante

40 anos”, foi ter evitado “a partida-

rização da PGR, apesar de não ter

conseguido evitar a partidarização

do MP”.

A animosidade entre Pinto Mon-

teiro e o SMMP é outra das marcas

fortes do mandato. O presidente do

SMMP, Rui Cardoso, não quis ontem

tecer mais comentários remetendo

para declarações anteriores. Num

artigo publicado na semana passa-

do no sítio do SMMP, Rui Cardoso

acusa Pinto Monteiro de ter causado

“estragos” à PGR, de se ter “demitido

das suas mais primaciais funções”,

de “manchar a honra dos magistra-

dos do MP” e de deixar o “péssimo

legado de um pobre reinado”.

O mandato de Pinto Monteiro foi

pautado por inúmeros casos con-

turbados de grande mediatismo e

amiúde ligados à política como o

arquivamento das escutas ao ex-

primeiro-ministro José Sócrates no

processo Face Oculta, os processos

disciplinares aos procurados do caso

Freeport que lamentaram não terem

conseguido fazer todas as perguntas

a Sócrates, o processo dos submari-

nos, o caso Apito Dourado e o pro-

cesso Furacão.

Pinto Monteiro agitou o sector

judicial em 2010 quando, para re-

clamar mais poderes no âmbito do

Estatuto do Ministério Público, dis-

se que tinha os mesmos poderes da

“rainha de Inglaterra”. Nessa altura,

a actual directora do Departamento

Central de Investigação e Acção Pe-

nal, Cândida Almeida, acusou-o de

ter um “projecto pessoal”.

A tensão com os sindicatos é igual-

mente destacada pelo presidente do

Sindicato dos Funcionários Judiciais,

Fernando Jorge. “Nunca geriu bem

essa relação. E isso teve efeitos muito

negativos”, refere. Também o pre-

sidente da Associação Sindical dos

Funcionários de Investigação Cri-

minal da Polícia Judiciária (PJ), Car-

los Garcia, diz que Pinto Monteiro

“não vai deixar saudades” e que o

seu mandato não teve aspectos posi-

tivos. Numa última entrevista, Pinto

Monteiro voltou a dizer que existem

escutas telefónicas ilegais feitas por

inspectores da PJ.

“Nunca comentei, nem comento decisões do senhor Presidente da República”Fernando Pinto MonteiroProcurador-geral da República cessante

A provados afectos

Comentário José Augusto Moreira

Pedro Sales Dias

O QUE ELES DIZEM

“Joana Marques Vidal sabe do que fala quando se trata do Ministério Público. Esteve como directora-adjunta do Centro de Estudos Judiciários e tem uma noção muito abrangente da Justiça”

Mouraz LopesPresidente da Associação Sindical de Juízes

“É uma magistrada do Ministério Público de grande competência, verticalidade e independência”

Rui CardosoAssociação Sindical dos Magistrados do Ministério Público

“Tem competência, é muito conceituada e conhece muito bem o Ministério Público”.Fernando JorgeSindicato dos Funcionários Judiciais

“É uma excelente escolha, quer pelo seu perfil profissional, comprovado em competência e isenção, quer pelas suas qualidades pessoais e de cidadã”Carlos CésarPresidente do Governo Regional dos Açores

esâmbito que participou em diversas comissões legislativas, tendo sido membro do grupo que redigiu a Lei Tutelar Educativa e da comissão que redigiu as últimas alterações da legislação da adopção. Esteve como directora adjunta no Centro de Estudos Judiciários, onde são formados os magistrados e, entre Janeiro de 1999 e Janeiro de 2002, foi vogal do Conselho Superior do Ministério Público. Nessa altura foi colega de Paula Teixeira da Cruz, que ocupava funções idênticas. M.O.

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PROCURADORIAJOANA MARQUES VIDAL, PRESIDENTE DA APAV, SUBSTITUI PINTO MONTEIRO À FRENTE DA PGRPortugal, 4/5

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Tiragem: 16328

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Inês David [email protected]

A procuradora adjunta, JoanaMarques Vidal, é a nova Procu-radora-Geral da República(PGR), tornando-se na pri-meira mulher a chefiar o Mi-nistério Público português. Onome foi ontem ao início danoite anunciado pelo Presi-dente da República na páginaoficial, um dia antes de PintoMonteiro terminar o seu polé-mico mandato de seis anos naliderança da estrutura.

Depois de divergências entreBelém e S. Bento sobre o nome aindicar (a proposta é do Gover-no mas a nomeação é de Cava-co), a procuradora geral adjuntareuniu o consenso. Joana Mar-ques Vidal toma posse no próxi-mo dia 12, sexta-feira, 33 anosdepois de se ter iniciado na ma-gistratura.

“Completando-se amanhã[hoje], 9 de Outubro, os seisanos do mandato do actual Pro-curador-Geral da República, oGoverno propôs a nomeação[...] da Procuradora-Geral Ad-junta Dra. Joana Marques Vi-dal”, lê-se na nota da Presidên-cia, acrescentando que o nome“mereceu o acordo” de Cavaco.Joana Marques Vidal, filha doconhecido juiz jubilado JoséMarques Vidal, ex-director daPolícia Judiciária (PJ) no gover-no de Cavaco Silva, reúne tam-bém o consenso do CDS e doMinistério Público, segundodisseram ontem ao Diário Eco-nómico fontes da magistratura.Este apoio era visto tanto porBelém, como por S. Bento comofundamental, uma vez que osúltimos anos de mandato dePinto Monteiro ficaram marca-dos por um clima de quase per-manente tensão com o sindicatoque representa os procuradores.Um dos desafios da nova PGRserá, precisamente, o de apazi-guar este clima de tensão (vertexto ao lado).

As divergências entre Belém eGoverno na escolha de umnome estavam a atrasar o pro-cesso de nomeação. Perante o

risco de um vazio na estrutura -Pinto Monteiro deixou claro quesairia hoje mesmo que não hou-vesse um sucessor - Cavaco Sil-va apressou nos últimos dias oprocesso, tentando consensua-lizar a nomeação com PassosCoelho. Tanto Belém, como oMinistério Público entendiam

que um vazio no cargo por mui-to “fragilizaria” o arranque domandato do novo PGR.

Hoje, é o último dia de PintoMonteiro na PGR, num manda-to que fica marcado por algu-mas polémicas com a classe e,também, com as suas queixasde que não tinha poderes sufi-cientes. Pinto Monteiro, juiz decarreira, não colhia o agradodos procuradores e chegou a di-zer que tinha os poderes da“Rainha de Inglaterra”. Decla-ração que levou a então vice-presidente do PSD e agora mi-nistra da Justiça a dizer quePinto Monteiro devia abando-nar o mandato. O ainda PGRnão o fez e, inclusive, manteve-se na procuradoria mesmo de-pois de ter completado a idade-limite para a jubilação. O seumandato de seis anos fica mar-cado por processos polémicosque envolveram o ex-primeiro-ministro, como foi o caso doFreeport e do Face Oculta, bemcomo da Universidade Indepen-dente. As suspeitas de politiza-ção da justiça e de demora nasinvestigações foram algumas dascríticas lançadas. Ontem, PintoMonteiro recusou-se a comentara nomeação de Joana MarquesVidal para liderança máxima doMinistério Público.

Ex-presidente da AssociaçãoPortuguesa de Apoio à Vítima(APAV), a futura PGR é procura-dora há 33 anos e encaixa noperfil que o Sindicato dos Magis-trados do Ministério Público ti-nha pedido, isto é, uma pessoaque conhecesse bem a estrutura.A ministra da Justiça tinha tam-bém dito que o próximo PGRserá alguém que “ame o Minis-tério Público”. Joana MarquesVidal foi vogal do Conselho Su-perior do Ministério Público edirectora-adjunta do Centro deEstudos Judiciários. É aindairmã de João Marques Vidal, umdos procuradores que represen-tam o MP no julgamento do pro-cesso “Face Oculta”, em que sãoarguidos, entre outros, o empre-sário do ramo da sucata ManuelGodinho e o ex-ministro Ar-mando Vara. ■ Com A.P.

Joana Marques Vidalé a nova ProcuradoraGeral da RepúblicaProcuradora-adjunta reuniu o consenso de Cavaco Silva, Passos Coelho e doMP. Toma posse sexta-feira e é a primeira mulher a liderar esta magistratura.

Os próximosMega-processos transitampara a nova líderdo Ministério Público.

Apaziguar a relação entre osmagistrados e a Procuradoria,afastar suspeitas de politizaçãoe fazer do combate à criminali-dade económico-financeiraum objectivo são três dos prin-cipais desafios do novo PGR.Que terá também que bater-sepela reforma do estatuto, reor-ganizando toda a estrutura.

1APAZIGUAR O MINISTÉRIOPÚBLICO E ARRUMAR ACASAPinto Monteiro viveu quasetodo o mandato em clima de

O Procurador-Geralda República, como jávem sendo dito, tem ospoderes da Rainha deInglaterra.

Eu próprio tenhomuitas dúvidas que nãotenha telefones sobescuta. Penso quetenho um telefone sobescuta. Às vezes faz unsbarulhos esquisitos.

Existe hoje uma‘interferência’ do poderexecutivo no poderjudicial e que consiste,fundamentalmente,em resolver problemaspolíticos através deprocessos judiciais.

Pinto MonteiroProcurador-Geral da República

“AS POLÉMICAS DO PGR

Com o GovernoPinto Monteiro queixou-se de teros poderes da “Rainha deInglaterra” e foi criticada porvários sectores. A ministra daJustiça recusou-se a aumentar--lhe os poderes e o Sindicato dosMagistrados do MP acusou o PGRde não fazer uso dos poderese competências que tem.

1

Com o sindicatoFoi a maior ‘guerra’ de PintoMonteiro. Muito por causa do casoFreeport. Os procuradoresdisseram que não ouviram JoséSócrates por falta de tempo, oPGR negou e o Sindicato voltoua acusar Pinto Monteiro. Foi nestaaltura que foram lançadassuspeitas de politização.

2

Escutas de SócratesNo âmbito do processo FaceOculta, que também envolviao nome do ex-primeiro-ministro,o PGR volta a proferir declaraçõespolémicas ao dizer que osintervenientes deviam terpermitido que se ouvissem asescutas porque davam “para rir”.

3

Com o ConselhoPinto Monteiro sempre criticouo facto de o Conselho Superiordo Ministério Público ter muitospoderes, nomeadamente umapalavra a dizer na nomeaçãoda directora do DCIAP. PintoMonteiro queria ter totaispoderes na escolha da sua equipamais directa.

4

PERFIL

33 anos deexperiência no MPActual auditora jurídica doRepresentante da República paraa Região Autónoma dos Açorese, em acumulação, magistradado MP no Tribunal de Contas,em Ponta Delgada, JoanaMarques Vidal é a nova PGR.Licenciou-se em Direito pelaFaculdade da Universidade, em1978 e um ano depois exerceuas funções de delegada doProcurador nas comarcas de VilaViçosa, Seixal e Cascais.Foi vogal do Conselho Superiordo Ministério Público e directora-adjunta do CEJ. Foi presidenteda APAV e tem uma vastaexperiência na protecçãode menores.

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Tiragem: 14985

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Pág: 19

Cores: Cor

Área: 27,26 x 31,97 cm²

Corte: 2 de 3ID: 44137917 09-10-2012Paulo Figueiredo

desafios da nova líder do Ministério Públicotensão com o Sindicato dosMagistrados do Ministério Pú-blico (SMMP). Primeiro, comJoão Palma. Agora, com RuiCardoso. O SMMP sempre acu-sou o PGR de não exercer ascompetências que lhe são atri-buídas e Pinto Monteiro queriaver os membros do sindicatofora do Conselho Superior daMagistratura. O próximo PGRterá de apaziguar a relação daclasse com a Procuradoria ereorganizar a estrutura, comnovos modelos de coordena-ção, como querem os magis-trados.

2AFASTAR SUSPEITASDE POLITIZAÇÃO DO MP

Tem sido uma das críticas im-plícitas feitas a Pinto Monteiro,sobretudo no caso Freeport, emque se levantaram suspeitas detentativa de protecção de JoséSócrates e interferências políti-cas. O PGR já repetiu que nun-ca sofreu pressões políticas mascaberá ao novo Procurador Ge-ral credibilizar o Ministério Pú-blico, afastar essas suspeitas edevolver confiança à estrutura.

3ESTATUTO DO MINISTÉRIOPÚBLICOCom o novo Mapa Judiciário, oEstatuto dos Magistrados doMinistério Público deverá serrevisto pontualmente. Mas osmagistrados querem uma re-

forma mais profunda, que per-mita uma modernização emaior eficácia do MinistérioPública. Esta reforma será feitajá na égide do novo PGR. A mi-nistra já disse que é urgente re-forçar a autonomia da estrutu-ra que lidera as investigaçõescriminais.

4COMBATE À CORRUPÇÃOAcaba por ser sempre um dosgrandes desafios de um PGR, apar da despolitização das in-vestigações. Pinto Monteirodisse no início do seu mandatoque queria fazer do combate àcorrupção uma prioridade, apar dos maus tratos a idosos ecrianças. Mas os magistrados

querem que o novo PGR assu-ma o combate e a prevenção dacriminalidade económico-fi-nanceira (com incidência noEstado e titulares de cargos pú-blicos) como uma bandeira ecomo um objectivo.

5ESTANCAR VIOLAÇÕESDO SEGREDO DE JUSTIÇAFoi uma das dores de cabeça dePinto Monteiro. Detectar as fu-gas de informação em proces-sos/inquéritos que ainda esta-vam em segredo de Justiça. OProcurador Geral da Repúblicachegou a assumir que não tinhameios para averiguar este cri-me, declaração que mereceumuitas críticas.

6INVESTIGAÇÕES POLÉMICASPinto Monteiro sai hoje mas emcurso continuam muitos mega-processos, que passarão, agora,para as mãos do próximo PGR. É ocaso da Operação Furacão, doprocessos dos submarinos - emque se investiga o desaparecimen-to de documentos do Ministérioda Defesa à época de Paulo Portas- ou da certidão extraída do casoFreeport, a respeito de um even-tual envolvimento de José Sócra-tes. Os procuradores vão analisarse deve ser aberto inquérito ao ex-primeiro-ministro. A investiga-ção em torno de eventuais fraudesnas Parcerias Público Privadastransitam também para o novoProcurador Geral. ■ I.D.B.

Página 11

Page 15: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 14985

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 11,36 x 4,47 cm²

Corte: 3 de 3ID: 44137917 09-10-2012

Justiça Joana Marques Vidalreúne consenso político e é a novaProcuradora-Geral da República. ➥ P18

Página 12

Page 16: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A13

Tiragem: 45116

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 27,48 x 33,79 cm²

Corte: 1 de 3ID: 44137900 09-10-2012

Página 13

Page 17: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 45116

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 27,28 x 32,91 cm²

Corte: 2 de 3ID: 44137900 09-10-2012

Página 14

Page 18: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 45116

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 9,01 x 15,63 cm²

Corte: 3 de 3ID: 44137900 09-10-2012

Página 15

Page 19: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A16

Tiragem: 43276

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 5,24 x 30,19 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44156275 10-10-2012

O Departamento Central de Investi-

gação e Acção Penal (DCIAP) não vai

reabrir o processo Freeport para apu-

rar eventuais indícios de corrupção

envolvendo o ex-primeiro-ministro

José Sócrates, tal como pretendiam

os juízes que julgaram o caso no Tri-

bunal do Montijo.

“Os magistrados, depois de anali-

sarem toda a prova cuidadosamente,

concluíram pelo arquivamento do

processo”, disse ontem ao PÚBLICO

o DCIAP através de fonte ofi cial da

Procuradoria-Geral da República.

Os procuradores consideraram não

existirem indícios sufi cientes para a

reabertura do processo.

Pinto Monteiro, que ontem cum-

priu o último dia como procurador-

geral da República, tinha enviado em

Julho à directora do DCIAP, Cândida

Almeida, todos os dados de que dis-

punha — entre eles, a cópia do acór-

dão do Tribunal do Montijo —, soli-

citando que se apurasse a eventual

intervenção de Sócrates no proces-

so. O objectivo, tal como o PÚBLICO

avançou em fi nais de Setembro, era

o de agilizar o procedimento junto

do DCIAP, para evitar mais demoras

que poderiam resultar do período de

férias judiciais que então se aproxi-

mava. Depois disso, admitiu numa

entrevista à RTP ter fi cado “surpre-

endido” com a decisão dos juízes,

que considerou “inédita”.

O Tribunal do Montijo absolveu os

dois arguidos no processo, Charles

Smith e Manuel Pedro, do crime de

extorsão, mas ordenou a extracção

de uma certidão para que fossem

apurados “fortes indícios” de corrup-

ção relativos à eventual intervenção

de Sócrates no caso e à existência de

alegados pagamentos ao então minis-

tro do Ambiente. Para essa convic-

ção contribuíram os depoimentos de

três testemunhas consideradas cre-

díveis e que referiram em tribunal

que Sócrates recebeu pagamentos

para viabilizar o projecto. O DCIAP

não deu, contudo, relevância a esses

depoimentos, por serem indirectos.

O Código de Processo Penal proíbe o

uso como prova de testemunhos de

pessoas que apenas ouviram dizer e

não presenciaram os factos.

MP arquiva suspeitas de juízes sobre Sócrates

JustiçaPedro Sales Dias

Colectivo que julgou processo Freeport alertou para “fortes indícios” de corrupção. DCIAP não vê razões para reabrir caso

Página 16

Page 20: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A17

Tiragem: 45116

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 4,90 x 5,95 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44156736 10-10-2012

Página 17

Page 21: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A18

Tiragem: 103750

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 54

Cores: Cor

Área: 19,42 x 25,88 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44178434 11-10-2012

Página 18

Page 22: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A19

Tiragem: 98762

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 4,95 x 15,34 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44177608 11-10-2012

Página 19

Page 23: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A20

Tiragem: 98762

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 31

Cores: Cor

Área: 17,74 x 8,72 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44177548 11-10-2012

Página 20

Page 24: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A21

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 14,63 x 29,18 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44177510 11-10-2012

Página 21

Page 25: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A22

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 14,63 x 29,98 cm²

Corte: 1 de 2ID: 44177287 11-10-2012

Página 22

Page 26: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 5,39 x 29,40 cm²

Corte: 2 de 2ID: 44177287 11-10-2012

Página 23

Page 27: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A24

Tiragem: 14985

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 44

Cores: Preto e Branco

Área: 17,24 x 7,84 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44176829 11-10-2012

Recurso de Vale e Azevedo sobre extradição recusadoJoão Vale e Azevedo, antigo presi-dente do Benfica, viu ontem rejei-tado o recurso que apresentaracontra o mandado de extradiçãopara Portugal, de acordo com deci-são adoptada pelo tribunal Supe-rior de Londres. Em declarações àagência Lusa, Vale e Azevedo ma-nifestou, porém, a sua intenção deapresenta recurso desta decisãopara o Supremo Tribunal, últimainstância britânica.

Esta situação poderá suspendera decisão de extraditar Vale e Aze-vedo para que seja cumprido omandado de extradição emitido

pela justiça portuguesa. A emissãodo mandado ficou a dever-se aodesignado caso Dantas da Cunha,envolvendo a venda de um imóvelno Areeiro com alegada falsificaçãode documento. Neste caso, as acu-sações englobam um crime de bur-la qualificada e oito de falsificaçãode documentos.

Eleito em Outubro de 1997 para apresidência do Benfica, o advogadotornou-se alvo e protagonista de vá-rios processo judiciais a partir deNovembro de 2000, altura em quedeixou de liderar o clube da Luz. En-tre os processos encontram-se, por

exemplo, questões relativas à suapassagem pelo Benfica com acusa-ções de peculato, branqueamentode capitais e falsificação de docu-mentos ligadas às transferências dejogadores (Tahar, Scott Minto,Amaral e Gary Charles) com suspei-tas de apropriação de capitais no va-lor total de quatro milhões de euros.

Após condenações e recursos, a5 de Maio de 2008, quando a GNRse deslocou a casa de Vale e Azeve-do, o caseiro informou que este seencontrava em Londres. Desde en-tão, os esforços para fazê-lo voltara Portugal têm sido vãos. ■

Página 24

Page 28: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A25

Tiragem: 6000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 2

Cores: Preto e Branco

Área: 21,15 x 20,48 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44197958 11-10-2012

Página 25

Page 29: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A26

Tiragem: 45116

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 5,00 x 6,29 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44177333 11-10-2012

Página 26

Page 30: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A27

Tiragem: 45116

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 26,70 x 32,06 cm²

Corte: 1 de 2ID: 44177208 11-10-2012

Página 27

Page 31: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 45116

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 11,51 x 5,43 cm²

Corte: 2 de 2ID: 44177208 11-10-2012

Página 28

Page 32: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A29

Tiragem: 174909

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 21,17 x 23,32 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44178004 11-10-2012

Página 29

Page 33: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A30

Tiragem: 50605

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 59

Cores: Preto e Branco

Área: 4,81 x 6,94 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44198822 12-10-2012

Página 30

Page 34: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A31

Tiragem: 43276

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 21,12 x 11,26 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44197179 12-10-2012

A defesa do ex-director do Servi-

ço de Informações Estratégicas de

Defesa (SIED), Jorge Silva Carvalho,

vai fazer um novo pedido para le-

vantar o segredo de Estado relati-

vamente a um conjunto de maté-

rias, apesar do primeiro-ministro

ter recusado uma primeira solici-

Defesa de ex-director das secretas faz novo pedido para levantar segredo de Estado

Justiça Mariana Oliveira

Advogados de Jorge Silva Carvalho admitem possibilidade de cliente violar segredo de Estado

tação que abarcava outros temas.

A informação foi avançada ao PÚ-

BLICO por um dos advogados de Sil-

va Carvalho, João Medeiros, que con-

sidera que a recusa de Passos Coelho,

irrecorrível, impede o seu cliente de

provar a inocência. Silva Carvalho

está acusado de seis crimes, incluin-

do violação do segredo de Estado,

corrupção passiva e abuso de poder,

por alegadamento se ter aproveitado

da sua posição nas secretas e, quan-

do saiu para o grupo Ongoing, dos

seus conhecimentos para conseguir

informação sigilosa.

Os representantes de Silva Carva-

lho ainda estão a defi nir a estratégia

de defesa do cliente, estando a es-

tudar, entre outras possibilidades,

a hipótese do arguido violar o se-

gredo de Estado, considerando que

tal não constitui um crime porque

apenas assim se pode assegurar o

direito fundamental de se defender.

E dizem que pretendem “silenciar”

a voz de Silva Carvalho. “Aparente-

mente, porque a sua defesa poderia

ser incómoda impõe-se silenciá-la,

mesmo que tal possa signifi car dei-

xar o caso por julgar, ou julgá-lo em

clara violação dos mais elementa-

res direitos de defesa”, defendem

numa nota João Medeiros e Nuno

Morais Sarmento. “No nosso mo-

desto entendimento, não há valor

mais sagrado que o direito de defesa

individual de um cidadão em proces-

so-crime”, afi rmam. E completam:

“É o que prescreve de forma clara o

texto constitucional em matéria de

direitos fundamentais”.

Os advogados criticam ainda a de-

cisão de Passos Coelho, que acusam

de ter “dois pesos e duas medidas”:

“A decisão agora tomada é ainda,

em nosso entender, particularmente

chocante por ter na sua génese dois

pesos e duas medidas: autorizou-se

o levantamento do Segredo de Es-

tado quando se tratou de permitir

ao Ministério Público proceder à in-

vestigação, mas nega-se ao visado da

investigação o direito de se defender

das acusações que lhe são feitas”.

Página 31

Page 35: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A32

Tiragem: 98762

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 15,31 x 18,79 cm²

Corte: 1 de 3ID: 44199041 12-10-2012

Página 32

Page 36: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 98762

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 5,26 x 4,13 cm²

Corte: 2 de 3ID: 44199041 12-10-2012

Página 33

Page 37: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 98762

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,34 x 2,47 cm²

Corte: 3 de 3ID: 44199041 12-10-2012

Página 34

Page 38: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A35

Tiragem: 16328

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 26,97 x 35,60 cm²

Corte: 1 de 3ID: 44197776 12-10-2012 | Weekend

Página 35

Page 39: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 16328

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 7,41 x 3,45 cm²

Corte: 2 de 3ID: 44197776 12-10-2012 | Weekend

Página 36

Page 40: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 16328

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1(Principal)

Cores: Cor

Área: 12,70 x 5,88 cm²

Corte: 3 de 3ID: 44197776 12-10-2012 | Weekend

Página 37

Page 41: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A38

Tiragem: 45116

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 24

Cores: Cor

Área: 15,43 x 11,16 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44199228 12-10-2012

Página 38

Page 42: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A39

Tiragem: 120000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Desporto e Veículos

Pág: 44

Cores: Cor

Área: 5,54 x 9,30 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44200743 12-10-2012

Página 39

Page 43: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A40

Tiragem: 98762

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 21,84 x 25,75 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44216887 13-10-2012

Página 40

Page 44: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A41

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 56

Cores: Cor

Área: 6,12 x 30,46 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44217649 13-10-2012

Página 41

Page 45: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A42

Tiragem: 120200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 29,63 x 33,55 cm²

Corte: 1 de 2ID: 44216644 13-10-2012

Página 42

Page 46: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 120200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,98 x 4,51 cm²

Corte: 2 de 2ID: 44216644 13-10-2012

Página 43

Page 47: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A44

Tiragem: 120200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 30,05 x 44,51 cm²

Corte: 1 de 2ID: 44216777 13-10-2012

Página 44

Page 48: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 120200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 27

Cores: Cor

Área: 24,56 x 44,69 cm²

Corte: 2 de 2ID: 44216777 13-10-2012

Página 45

Page 49: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A46

Tiragem: 120200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 30,15 x 44,81 cm²

Corte: 1 de 3ID: 44216668 13-10-2012

Página 46

Page 50: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 120200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 21

Cores: Cor

Área: 29,52 x 44,57 cm²

Corte: 2 de 3ID: 44216668 13-10-2012

Página 47

Page 51: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 120200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,07 x 6,96 cm²

Corte: 3 de 3ID: 44216668 13-10-2012

Página 48

Page 52: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A49

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 17,30 x 17,23 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44219539 13-10-2012

A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, disse ontem que a inves-tigação à corrupção e ao crime económico «aumen-

tou 80 por cento no último ano», em Portugal.

A g o v e r n a n t e a f i r-mou que «há corrupção por todo o lado», e no-

Ministra da Justiça afirma

Investigação à corrupçãoaumentou 80 por cento

tou que existem «bas-tos exemplos» em que os infratores foram pu-nidos.

«A corrupção e o crime económico corroem os pi-lares de um Estado demo-crático e têm muito a ver com o estado a que che-gámos», acrescentou Paula Teixeira da Cruz, reiteran-do que o combate a esta criminalidade «é uma prio-ridade absoluta» do exe-cutivo liderado por Pas-sos Coelho.

«Basta de impunidade», disse Paula Teixeira da Cruz aos jornalistas, após a tomada de posse de Joana Marques Vidal, como procuradora-geral da Re-pública, na Presidência da República.

A ministra da Justiça re-forçou, no entanto, que «é

preciso dar as ferramen-tas», referindo-se às alte-rações legislativas, e refe-riu-se ainda aos «meios», que, declarou, «não dei-xaram de faltar na Polícia Judiciária e no Ministério Público (MP)».

Paula Teixeira da Cruz referiu que não encon-tra «falhas nos profissio-nais forenses» no comba-te à corrupção e ao cri-me económico, explican-do que «o que existe são disfunções».

«O que se passa é que temos disfunções muitas vezes», referiu, afirman-do que o Governo «está a corrigir» a matéria legisla-tiva, com os novos códigos Penal e do Processo Penal, aprovados na Assembleia da República.

Redação/Lusa

Paula Teixeira da Cruz

ARQUIVO DM

Página 49

Page 53: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A50

Tiragem: 45116

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 21

Cores: Cor

Área: 15,92 x 11,16 cm²

Corte: 1 de 1ID: 44217112 13-10-2012

Página 50

Page 54: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A51

Tiragem: 174909

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 21,31 x 30,78 cm²

Corte: 1 de 2ID: 44217629 13-10-2012

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Page 55: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 174909

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,66 x 4,83 cm²

Corte: 2 de 2ID: 44217629 13-10-2012

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Page 56: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

A53

Tiragem: 45116

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 21

Cores: Cor

Área: 28,15 x 34,17 cm²

Corte: 1 de 2ID: 44225170 14-10-2012

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Page 57: BRIEF Transparência » Revista Semanal 64

Tiragem: 45116

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,44 x 3,01 cm²

Corte: 2 de 2ID: 44225170 14-10-2012

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