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REVISTA SEMANAL 88 DE 15-04 A 21-04-2013 BRIEFING INTELI » TRANSPARÊNCIA || 2013

BRIEF Transparência » Revista Semanal 88

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De 15-04-2013 a 21-04-2013

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REVISTA SEMANAL 88

DE 15-04 A 21-04-2013

BRIEFING INTELI » TRANSPARÊNCIA || 2013

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Revista de Imprensa22-04-2013

1. (PT) - Diário Económico, 15/04/2013, Isaltino Morais apresenta mais um recurso para impedir ordem deprisão

1

2. (PT) - Diário Económico, 15/04/2013, Branqueamento de capitais 3

3. (PT) - Público, 16/04/2013, Rui Pedro Soares impedido de desempenhar cargos políticos 5

4. (PT) - i, 16/04/2013, Caso BPN. Ex-ministro da Saúde diz ter sido usado por responsáveis do banco 6

5. (PT) - Jornal de Notícias, 17/04/2013, Cantora Isabel Pintoja condenada 9

6. (PT) - i, 17/04/2013, BPN. Ex-ministro colaborou com a investigação e "ganhou" um crime 10

7. (PT) - Diário de Notícias, 17/04/2013, Isabel Pantoja condenada por branqueamento de capitais 12

8. (PT) - Correio da Manhã, 17/04/2013, Isabel Pantoja condenada 13

9. (PT) - Sábado, 18/04/2013, Tribunal da relação mantém fortuna angolana bloqueada 14

10. (PT) - Sábado, 18/04/2013, BESA com novas suspeitas 15

11. (PT) - Jornal de Notícias, 18/04/2013, Supremo decide hoje se Simões vai ou não preso 17

12. (PT) - Jornal de Notícias, 18/04/2013, Juíza quis saber se Soares falou de euros a Figo 18

13. (PT) - Vida Económica, 19/04/2013, Bruxelas responsabiliza Estados pelo combate à fraude e evasãofiscais

19

14. (PT) - Público, 19/04/2013, Presidente da Académica já não vai para a cadeia 20

15. (PT) - Jornal de Notícias, 19/04/2013, Supremo livra presidente da Académica da prisão 21

16. (PT) - Jornal da Madeira, 19/04/2013, Isaltino diz-se tranquilo quanto ao processo 22

17. (PT) - Diário Económico, 19/04/2013, Isaltino Morais diz estar tranquilo 23

18. (PT) - Correio da Manhã, 19/04/2013, Simões livre da prisão e paga 100 mil euros 25

19. (PT) - Expresso - Revista, 20/04/2013, A condenação da cantora 26

20. (PT) - Público, 21/04/2013, Conselho de Prevenção da Corrupção desistiu de actuar junto dos partidos 27

21. (PT) - Diário de Notícias, 21/04/2013, A ´tonadillera del pueblo´ foi condenada 30

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A1

Tiragem: 18056

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 26,80 x 11,90 cm²

Corte: 1 de 2ID: 47170550 15-04-2013

ISALTINO MORAIS APRESENTA MAIS UM RECURSO PARA IMPEDIR ORDEM DE PRISÃO

O Tribunal de Oeirasrecusou o pedidode prescrição relativo aocrime de branqueamentode capitais apresentadopor Isaltino Morais quejá anunciou a intençãode apresentar recurso dadecisão, impedindo assimque seja emitida a ordemde prisão para quecumpra os dois anosa que foi condenado. Ementrevista ao JN, PauloMorais, vice-presidenteda Transparência eIntegridade – AssociaçãoCívica, disse que só“forças superiores”justificam a liberdade doainda autarca de Oeiras.

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Tiragem: 18056

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 5,95 x 11,99 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47170550 15-04-2013Paulo Alexandre Coelho

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A3

Tiragem: 18056

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 47

Cores: Cor

Área: 19,05 x 21,24 cm²

Corte: 1 de 2ID: 47170484 15-04-2013

A solução para Chipre foiencontrada na penalizaçãodos depósitos com montantessuperiores a 100.000 euros,com a desculpa de que o sistemafinanceiro tinha sido descuidadoe tinha aceite dinheiro comorigem suspeita, leia-se daRussia. Esta acção despertou um

sentimento de insegurança em torno do sistemafinanceiro europeu, dado que passou a ser daresponsabilidade dos depositantes avaliarem sea seu banco cumpre ou não com as normasinternacionais do branqueamento de capitais,ou se está em dificuldades financeiras. Existemmais países europeus, cujo sector financeirotem uma dimensão elevada quando comparadacom a sua economia.

O primeiro-ministro luxemburguês JeanClaude Juncker avisou que em 2015 o seu sectorfinanceiro estaria preparado para a diminuiçãodo segredo bancário, e apto à partilhade informação para efeitos fiscais de formaautomática. Ninguém ficou escandalizadocom estas afirmações. Ora não era de esperarque esta troca de informações já fossem um dadoadquirido? Porquê esperar mais dois anos?Dar tempo para as instituições a se adaptarema quê, se a legislação europeia é clara?

Em Portugal o sistema financeiro cumpre comos requisitos do branqueamento de capitais, querecentemente inclui a evasão fiscal, sendo o Paísmembro fundador do GAFI – Grupo de AcçãoFinanceira, do qual recebemos fortes elogios.As afirmações de Juncker confirmam que algunspaíses utilizam o segredo bancário como formade atrair depósitos, a titulo de exemplo - os doisúltimos anos de fuga de capitais dos paísesperiféricos para o centro. Ainda no ano passadoo Luxemburgo e a Áustria votaram contra um

acordo de troca de informação com a Suíça,com medo de perderem o precioso sigilo bancário,a cereja que atrai depósitos. Países como estesestão com medo que os investidores acreditemna possibilidade que a taxa sobre depósitos possaser um dia uma realidade tal como aconteceuagora no Chipre. Muito dinheiro europeu, fundose ‘holdings’ estão sediados no Luxemburgoporque ainda oferece vantagens fiscais e segredo.A Áustria entretanto já afirmou que iriaigualmente rever as leis de protecção de dadosdos seus depositantes. Estamos a falar de regimesmais favoráveis ao capital dentro de uma zonaeconómica que partilha a mesma moeda mas nadaperfeita em termos de aplicação política e legal.

Não é possível pensarmos em estabilizaçãodo sector financeiro, e economias do euro,enquanto não houver uma verdadeiraharmonização das regras entre países da zonaeuro. Qualquer mecanismo de supervisãocomum, ou o tão ambicionado fundo de garantiade depósitos europeu, nestas condições seriaminstrumentos que não criariam confiança.

Os sistemas financeiros espanhol e italianovalem mais de três vezes o PIB de cada um destespaíses. Estes ainda apresentam fragilidades aonível da confiança dos depositantes e que no anopassado viram os depósitos das suas populaçõesfugirem para países tidos como mais seguros.O Chipre foi a arma utilizada para estabilizaro sistema financeiro, e um mal necessáriono caminho da harmonização. Gostaria de pensarque na Europa alguém reflecte antes de utilizararmas de destruição massiva. ■

Branqueamentode capitais

Pedro LinoEconomista

O Chipre foi a arma utilizadapara estabilizar o sistema financeiro,e um mal necessário no caminhoda harmonização do euro.

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Tiragem: 18056

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 9,40 x 3,76 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47170484 15-04-2013

Pedro LinoBranqueamento de capitaisO Chipre foi a arma utilizadapara estabilizar o sistema financeiro,e um mal necessário no caminhoda harmonização do euro. ➥ P47

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A5

Tiragem: 43021

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 15,85 x 30,05 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47192152 16-04-2013

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A6

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 24,25 x 31,77 cm²

Corte: 1 de 3ID: 47191387 16-04-2013

Página 6

Page 9: BRIEF Transparência » Revista Semanal 88

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 31

Cores: Cor

Área: 24,66 x 33,03 cm²

Corte: 2 de 3ID: 47191387 16-04-2013

Página 7

Page 10: BRIEF Transparência » Revista Semanal 88

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Preto e Branco

Área: 4,51 x 3,84 cm²

Corte: 3 de 3ID: 47191387 16-04-2013

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A9

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 33

Cores: Cor

Área: 10,68 x 2,69 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47211584 17-04-2013

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A10

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 24,56 x 29,95 cm²

Corte: 1 de 2ID: 47211791 17-04-2013

Página 10

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Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,00 x 3,21 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47211791 17-04-2013

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A12

Tiragem: 40534

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 53

Cores: Cor

Área: 21,02 x 17,01 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47211225 17-04-2013

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A13

Tiragem: 156642

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 45

Cores: Cor

Área: 9,49 x 3,50 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47211708 17-04-2013

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A14

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 19,30 x 14,76 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47232931 18-04-2013

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A15

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 70

Cores: Cor

Área: 19,63 x 26,63 cm²

Corte: 1 de 2ID: 47233031 18-04-2013

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Page 18: BRIEF Transparência » Revista Semanal 88

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 71

Cores: Cor

Área: 18,72 x 24,86 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47233031 18-04-2013

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A17

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Cor

Área: 8,57 x 6,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47232744 18-04-2013

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A18

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 18,03 x 6,75 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47232617 18-04-2013

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A19

Tiragem: 14200

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 11

Cores: Preto e Branco

Área: 13,55 x 12,52 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47253848 19-04-2013

A Comissão Europeia recebeu com agra-do o pedido de cinco países europeus, no sentido de uma nova legislação contra a evasão fiscal. No entanto, respondeu que já existem mecanismos previstos para com-bater de forma fiscal a fraude e a evasão fiscais. Ou seja, remeteu para os Estados--membros o ónus de aceitarem as condi-

ções já propostas por Bruxelas.A França, a Alemanha, a Grã-Bretanha,

a Espanha e a Itália pretendiam uma “Fa-tca” europeia. Esta lei americana, adotada há três anos, permite obter todas as infor-mações sobre todas as contas bancárias, as localizações e os rendimentos no estrangei-ro de todos os contribuintes dos Estados Unidos. Bruxelas admite que os governos estão mais interessados em avançarem no combate à fraude e à evasão fiscais, mas considera que já existem ferramentas sobre a mesa que permitem alcançar os mesmos objetivos pretendidos por aqueles países.

Com a vantagem de que podem ser colo-cados em prática mais rapidamente do que estar a criar nova legislação. É o caso da di-retiva em vigor que prevê a troca automá-tica de informações sobre os interesses de pessoas físicas não residentes. A Áustria e o Luxemburgo beneficiam de um período de transitório. Uma outra diretiva permite a troca de informações, desde que exista um pedido formal por parte de um Estado.

Bruxelas responsabiliza Estados pelo combate à fraude e evasão fiscais

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A20

Tiragem: 43021

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 5,17 x 29,90 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47253933 19-04-2013

Condenado por corrupção continu-

ada e abuso de poder, o presidente

do clube de futebol Académica, José

Eduardo Simões, viu ontem os juízes

do Supremo Tribunal de Justiça sus-

penderem-lhe a pena de prisão. Pa-

ra evitar a cadeia, basta-lhe entregar

cem mil euros a duas instituições de

solidariedade social ligadas ao apoio

a crianças.

Como responsável do departamen-

to de urbanismo da Câmara de Coim-

bra entre 2003 e 2006, o dirigente

desportivo extorquiu ou recebeu de

construtores civis ali estabelecidos

perto de meio milhão de euros em

donativos para o clube, a troco de

facilidades na aprovação de empre-

endimentos imobiliários. Buscas da

Polícia Judiciária chegaram a encon-

trar parte deste dinheiro guardado

em envelopes no seu carro. O facto

de José Eduardo Simões ser “uma

pessoa bem integrada e sem ante-

cedentes criminais” foi um dos cri-

térios dos juízes do Supremo para

cancelarem a pena de seis anos de

prisão a que o arguido tinha sido an-

teriormente condenado no Tribunal

da Relação.

Para os conselheiros Isabel Pais

Martins e Manuel Joaquim Braz, que

assinam o acórdão de ontem, o caso

tem contornos especiais que o afas-

tam dos casos típicos em que a ga-

nância é a principal motivação do cri-

me de corrupção: “Salvo uma única

excepção, as vantagens destinaram-

se a um clube desportivo. E mesmo

a única vantagem directa recebida

pelo arguido não se dissocia da vida

do clube, porque foi destinada à cam-

panha do arguido para a direcção do

clube.” O facto de na origem da ac-

tuação de José Eduardo Simões te-

rem estado “constantes difi culdades

económicas e fi nanceiras” da Aca-

démica não deixou os magistrados

indiferentes: são circunstâncias, es-

creveram, “que não podem deixar de

interferir na percepção comunitária

do crime, atenuando as exigências,

[…] que são, por regra, reclamadas

pelo crime de corrupção”. Fora das

funções públicas que exerceu, real-

çam, o arguido nunca revelou “qual-

quer tendência criminosa”.

Presidente da Académicajá não vai para a cadeia

CorrupçãoAna Henriques

Pena de seis anos de prisão foi reduzida pelo Supremo Tribunal de Justiça para 15 meses, suspensos por igual período de tempo

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A21

Tiragem: 91108

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 39

Cores: Cor

Área: 13,50 x 21,60 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47254004 19-04-2013

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Page 24: BRIEF Transparência » Revista Semanal 88

A22

Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 5,19 x 17,99 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47257442 19-04-2013

Isaltino diz-setranquilo quantoao processo

O presidente da Câmara deOeiras, Isaltino Morais, disse àagência Lusa estar "tranquilo"quanto ao desfecho do seuprocesso judicial, porque man-tém a "esperança" de que aJustiça apure "a verdade"."A Justiça deve ter comopressuposto a verdade e nãohá Justiça sem verdade. Apu-rar a verdade nem sempre éfácil, mas sem verdade não háJustiça", afirmou o autarca.Isaltino Morais reiterou a suainocência em relação aos cri-mes por que foi condenado,fraude fiscal e branqueamentode capitais, e ainda acreditaque isso será provado: "Eu souum otimista, senão já me tinhasuicidado", disse.

DR

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Page 25: BRIEF Transparência » Revista Semanal 88

A23

Tiragem: 18056

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 6,82 x 4,39 cm²

Corte: 1 de 2ID: 47253363 19-04-2013

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Page 26: BRIEF Transparência » Revista Semanal 88

Tiragem: 18056

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 10,43 x 4,08 cm²

Corte: 2 de 2ID: 47253363 19-04-2013

Isaltino Morais diz estar “tranquilo”“A minha tranquilidade decorre da minha consciência, apenas da minhaconsciência e da convicção de que não cometi crime nenhum”, disseontem Isaltino Morais à Lusa. Condenado a dois anos de prisão peloscrimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais o ainda presidenteda câmara de Oeiras esteve preso 24 horas em 2011 e desde entãoanda entre recursos na esperança que a Justiça “apure a verdade”.“Eu sou um otimista, senão já me tinha suicidado”, disse.

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Page 27: BRIEF Transparência » Revista Semanal 88

A25

Tiragem: 156642

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 34

Cores: Cor

Área: 21,34 x 18,35 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47254564 19-04-2013

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Page 28: BRIEF Transparência » Revista Semanal 88

A26

Tiragem: 114740

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Preto e Branco

Área: 21,31 x 28,23 cm²

Corte: 1 de 1ID: 47261897 20-04-2013 | Revista

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A27

Tiragem: 43021

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 27,57 x 30,82 cm²

Corte: 1 de 3ID: 47284914 21-04-2013

Conselho de Prevenção da Corrupção desistiu de actuar junto dos partidos

A resistência dos partidos a tudo o

que possa ser entendido como inge-

rência do Estado no seu funciona-

mento e as ambiguidades da legis-

lação em vigor levaram o Conselho

de Prevenção da Corrupção (CPC) a

excluir as organizações partidárias

da sua esfera de acção. Uma deli-

beração de compromisso adoptada

em 2011 por aquele organismo diri-

gido pelo presidente do Tribunal de

Contas, que representava um recuo

face às posições decorrentes das sua

primeiras recomendações, acabou

por não ter aplicação prática.

Criado em 2008 pela Assembleia

da República como “entidade admi-

nistrativa independente, a funcionar

junto do Tribunal de Contas”, o CPC

debruçou-se longamente sobre o te-

ma do fi nanciamento dos partidos

políticos e das campanhas eleitorais

entre Outubro de 2010 e Dezembro

de 2011. Um dos seus membros, o

advogado João Loff Barreto, que

ali tinha assento por designação da

Ordem dos Advogados, produziu

mesmo, nesse período, 12 relatórios

sobre diferentes aspectos.

Nos termos da lei que instituiu o

CPC, a sua actividade “está exclusi-

vamente orientada para a preven-

ção da corrupção”, nada sendo di-

to quanto à natureza das entidades

relativamente às quais ela pode ser

desenvolvida. A recomendação do

Conselho que tornou obrigatória,

no Verão de 2009, a elaboração dos

planos de prevenção de corrupção e

infracções conexas refere, contudo,

que essa obrigação incide sobre to-

das as “entidades gestoras de dinhei-

ros, valores ou património públicos

seja qual for a sua natureza”, sendo

certo que grande parte das receitas

dos partidos são constituídas, pre-

cisamente, por dinheiros públicos.

Por outro lado, a recomenda-

ção adoptada pelo CPC, em Abril

de 2010, sobre a publicidade dos

planos de prevenção de riscos de

corrupção especifi ca que a publici-

tação desses planos tem de ser feita

nos sítios da Internet das “entida-

des gestoras de dinheiros, valores

ou património públicos, seja qual

for a sua natureza, administrativa

ou empresarial, de direito público

ou de direito privado”.

Foi o entendimento inicial — re-

fl ectido nestas recomendações — de

que os partidos políticos se situam

no perímetro de actuação do CPC

que levou à atribuição a um dos seus

membros da responsabilidade de

acompanhar todas as matérias re-

lacionadas com o fi nanciamento

daquelas organizações e das cam-

panhas eleitorais. No exercício desse

mandato, o advogado Loff Barreto

escalpelizou as múltiplas facetas da

questão, em 2010 e 2011, defenden-

do a obrigatoriedade de os partidos

elaborarem os seus planos de pre-

venção de riscos de corrupção e a

legitimidade e competência do CPC

para lhes dirigir recomendações.

Num desses trabalhos defende-se

a necessidade de alterar o regime

legal do fi nanciamento dos partidos

e apontam-se duas dezenas de situ-

ações problemáticas a rever.

Solução de compromissoA abordagem desenvolvida nesses

relatórios, e as primeiras propostas

a que deu origem suscitou, porém,

fortes reservas não só nos meios po-

líticos, como no próprio Conselho

e no Tribunal Constitucional (TC),

órgão com a competência de fi sca-

lizar as contas dos partidos, através

da Entidade das Contas e Financia-

mentos Políticos — organismo que,

apesar da sua especial competência,

nunca foi ouvido pela Assembleia

da República (AR) sobre a realidade

que fi scaliza. A ideia, que foi traba-

lhada pelo CPC com a Entidade das

Contas, apontava para uma acção

conjunta das duas entidades e dos

partidos, com vista a tornar mais

efi caz a prevenção dos riscos de

corrupção nas organizações parti-

dárias.

A sua concretização foi objecto de

controvérsia no Conselho e no TC,

acabando por vingar a tese de que

os partidos não deviam ser visados.

O principal argumento residiu no ar-

tigo 4º da Lei dos Partidos Políticos,

segundo o qual estes “prosseguem

Esgrimindo contra a ingerência do Estado, as formações partidárias ficaram fora da esfera de acção do CPC

As tentativas de envolver as formações partidárias falharam, pois estas entendem que o seu interlocutor é a Entidade de Contas que, no entanto, nunca foi ouvida no Parlamento

Fiscalização José António Cerejo

livremente os seus fi ns sem inter-

ferência das autoridades públicas,

salvo os controlos jurisdicionais pre-

vistos na Constituição e na lei”.

Já em Dezembro de 2011, o Conse-

lho acabou por adoptar uma posição

minimalista, na sua “deliberação so-

bre fi nanciamento dos partidos po-

líticos e das campanhas eleitorais”,

fi xando-se a si próprio, “em coope-

ração” com a Entidade das Contas,

objectivos genéricos que excluem

qualquer recomendação ou actu-

ação directa junto dos partidos. A

deliberação refere, todavia, que o

Conselho tratará de “promover a

adopção de medidas preventivas,

tais como códigos de conduta, pla-

nos de prevenção de riscos de cor-

rupção, (...) e outras julgadas con-

venientes”. De igual modo, tratará

CPC não divulga relatórios

O Conselho de Prevenção da Corrupção decidiu não tornar públicos os 12 relatórios produzidos

por um dos seus membros, João Loff Barreto, acerca do financiamento dos partidos políticos e das campanhas eleitorais.

A divulgação desses trabalhos no site do Conselho havia sido solicitada por aquele advogado, que em Dezembro terminou o seu mandato.

Nos termos da acta da reunião do Conselho de 9 de

Janeiro deste ano, todos os conselheiros “manifestaram, mais uma vez, grande apreço pelo trabalho realizado” por Loff Barreto, mas, no que se refere à publicitação dos seus relatórios, “dada a sua natureza de documentos preparatórios, que não foram objecto de aprovação”, entenderam que “não deveriam ser colocados no sítio institucional do CPC”.

O autor dos relatórios, contactado pelo PÚBLICO, escusou-se a comentar o caso. J.A.C.

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de “estudar e defi nir procedimentos

destinados a prevenir a corrupção

(...) no âmbito dos partidos políti-

cos e das campanhas eleitorais”. O

Conselho decidiu ainda “apresentar

recomendações à Assembleia da Re-

pública e ao Governo ou propostas

concretas de natureza legislativa,

regulamentar e outras”.

Passado ano e meio, os resultados

práticos desta deliberação confi r-

mam que a actividade dos partidos

fi cou de fora da alçada do CPC e que

este, tal como o TC, optou por se

acomodar à situação, embora tenha

nos últimos dois anos colaborado

activamente, conforme referem os

seus relatórios anuais, em iniciativas

para envolver as empresas privadas

nas políticas de prevenção.

Contactado pelo PÚBLICO, o se-

cretário-geral do CPC, José Tavares,

que é simultaneamente director-ge-

ral do Tribunal de Contas, rejeita a

ideia de demissão do organismo a

que pertence. “O Conselho fez tudo

o que tinha a fazer nesse domínio,

tendo em atenção que a lei atribui

esta matéria ao Tribunal Constitu-

cional e à Entidade das Contas. Não

pode haver invasão de competên-

cias.”

Quanto às iniciativas concretas to-

madas pelo Conselho em obediência

à sua deliberação de Dezembro de

2011, José Tavares nada adianta, li-

mitando-se a afi rmar: “É preferível e

mais correcto perguntar à Entidade

das Contas.” Relativamente à adop-

ção, ou não, pelos partidos, de có-

digos de conduta ou planos de pre-

venção da corrupção, em resultado

DANIEL ROCHA

da actuação do Conselho, a resposta

é idêntica: “Essa pergunta deve ser

dirigida à Entidade das Contas.”

Já no que respeita à apresentação

de recomendações à AR sobre este

tema, José Tavares reconhece que

nada foi feito, mas diz que “a curto

prazo é provável que haja alguma

intervenção” nessa área.

Questionado sobre os estudos

do Conselho sobre o fi nanciamen-

to partidário, José Tavares remeteu

igualmente a resposta para a Enti-

dade das Contas. E esta, através da

sua presidente, Margarida Salema,

limitou-se a dizer que não faz qual-

quer declaração sobre o assunto. O

mesmo que afi rmou, aliás, o advo-

gado Loff Barreto, que no fi nal do

ano passado terminou o seu man-

dato no CPC.

Reacções do PSD, CDS, PCP e BE

Partidos desvalorizam planos de prevenção

Os planos de prevenção da corrupção e os códigos de conduta não são vistos pelos partidos como

uma forma de fazer face aos riscos a que estão expostos. O PÚBLICO ouviu o PSD, o CDS, o PCP e o BE acerca das medidas tomadas na sequência da deliberação em que o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) resolveu promover a adopção daqueles instrumentos — mas nenhum deles aludiu a quaisquer contactos por parte do Conselho, nem à existência, nas suas estruturas, de normativos daquele género. O PS não respondeu às perguntas do PÚBLICO.

“A nossa convicção é a de que apenas as boas práticas financeiras garantem transparência no financiamento partidário e de campanhas eleitorais, tendo vindo a desenvolver e pôr em prática um conjunto de normas e regulamentos internos rigorosos, passíveis de auxiliar os vários intervenientes a garantir essa transparência”, diz José Matos Rosa, secretário-geral do PSD, confessando-se “crítico” em relação à própria criação do CPC — embora afirme rever-se nos seus objectivos.

Também o CDS, através do seu secretário-geral, António Carlos Monteiro, alude aos “regulamentos internos” do partido e aos seus “regulamentos financeiros” que “cumprem as recomendações da Entidade das Contas”, mas nada diz sobre o CPC, ou sobre as iniciativas que ele defende.

No caso do PCP, o acento é posto “na independência face a interesses e grupos económicos” para prevenir a corrupção. “‘Códigos de conduta’ e outras piedosas intenções servirão sobretudo para salvar as aparências e iludir as raízes associadas à corrupção”, lê-se numa nota do gabinete de imprensa daquele partido.

Finalmente, o BE diz que procede a um “escrutínio permanente sobre a origem dos donativos” que recebe, os quais “são sempre registados” na contabilidade do partido e na prestação de contas “junto das entidades competentes”. Além disso, refere que “tem procurado colaborar com a Entidade das Contas (...) na tentativa de aperfeiçoar um sistema de controlo das contas (...) que assegure uma maior transparência. Tal como o CDS e o PCP não faz qualquer referência ao CPC. J.A.C.

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Conselho de Prevenção da Corrupção desiste de actuar junto dos partidos, que só dialogam com a Entidade das Contas p14/15

Conselho contra a corrupção deixa partidos de fora

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