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Brincar,
crescer e
aprender
Ano letivo
2016/2017
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 4 de 35
Índice
1. Introdução……………………………………………………………………….
2. Contextualização / Fundamentação Teórica…………………………………
3. Caraterização do espaço físico…………………………………………………
4. Caracterização do grupo de crianças…………………………………..……
5. Constituição da equipa………………………………………………………..
6. Objetivos operacionais………………………………………………………….
7. Estratégias e métodos…………………………………………………………
8. Atividades sócio-pedagógicas…………………………………………………
9. Plano de formação/informação…………………………………………..…..
10. Recursos…………………………………………………………………..…..
11. Calendarização…………………………………………………………..…..
12. Indicadores de Avaliação…………………………………………………….
13. Considerações Finais………………………………………………….………
14. Bibliografia………………………………………………………………..…..
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MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 5 de 35
1. Introdução
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 6 de 35
A Creche constitui uma das primeiras experiências da criança num sistema
organizado, exterior ao seu círculo familiar, onde irá ser integrada e no qual se
pretende que venha a desenvolver determinadas competências e capacidades.
Sabemos que as experiências das crianças nos seus primeiros anos de vida estão
muito relacionadas com a qualidade dos cuidados que recebem. Também sabemos
que estas experiências podem ter um verdadeiro impacto no seu desenvolvimento
futuro. Os cuidados adequados durante a primeira infância trazem benefícios para
toda a vida. A infância é a etapa fundamental da vida das crianças sendo os primeiros
36 meses de vida particularmente importantes para o seu desenvolvimento físico,
afetivo e intelectual. Desta forma, importa que este novo contexto de desenvolvimento
se caraterize por um ambiente acolhedor e dinamizador de aprendizagens, onde a
criança se possa desenvolver de forma global, adequada e harmoniosa. Para que
este desenvolvimento ocorra, é ainda importante que estas crianças se encontrem
num local onde possam ser amadas e sentirem-se seguras. É igualmente importante
que tenham oportunidades para brincar, desenvolver-se e aprender num ambiente
seguro e protetor. Só desta forma é que lhes será possível desenvolver a sua
autoestima, autoconfiança e capacidade de se tornar independente face aos desafios
futuros com que irá sendo confrontada ao longo do seu desenvolvimento.
Durante este ano letivo o projeto pedagógico ira debruçar-se sobre as plantas, mas
como considero um tema que embora seja interessante mas ainda não cativa esta
fase de vida das nossas crianças, por isso resolvi abordar o ponto fundamental das
suas aprendizagens que é o brincar.Com isto não quer dizer que o tema do nosso
projeto não seja abordado com este grupo. Sê-lo-á mas de uma forma mais suave
pois terei atenção ao grupo para o qual me estou a dirigir.
Revisão:
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2. Contextualização /
Fundamentação
Teórica
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 8 de 35
“O projeto do educador é um projeto educativo/pedagógico que diz respeito ao grupo
e contempla as opções e intenções educativas do educador e as formas como prevê
orientar as oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem de um grupo. Este
projeto adapta-se às características de cada grupo, enquadra as iniciativas das
crianças, os seus projetos individuais, de pequeno grupo ou de todo o grupo”
(Ministério da Educação, 1997: p.44). O Projeto não é nada mais que um conjunto de
linhas onde consta toda a ação educativa que se pretende ao longo do ano. O projeto
de sala visa o desenvolvimento e aprendizagem das crianças, integrando um conjunto
diversificado de atividades e a abordagem de diferentes áreas de conteúdo. O projeto
de sala diz respeito ao grupo de crianças e contempla as opções e intenções
educativas do educador e as formas como prevê orientar as oportunidades de
desenvolvimento do grupo. O projeto deve adaptar-se às características de cada
grupo e ter em conta as iniciativas das crianças, os seus projetos individuais de
pequeno ou de todo o grupo. Os pais e outros membros da comunidade devem
participar no projeto de sala. Cabe ao educador apelar a participação dos pais e de
outros membros da comunidade de forma a alargar a diversidade do projeto. A
intencionalidade deste projeto de sala deve ir ao encontro das necessidades e
interesses do grupo e de cada criança com a colaboração do pessoal docente. O
atual projeto de sala aplica-se às crianças do berçário. É um instrumento de trabalho
utilizado pela equipa das salas como orientador e impulsionador de uma prática de
reflexão constante e onde são mencionadas as intenções a desenvolver nos grupos
em questão. A creche é um “estágio” essencial para o estabelecimento dos alicerces
mais adequados e equilibrados numa vida que se inicia, e que se quer bem-sucedida.
É aqui, que a criança vai ter contato com os mais variados objetos começando a
distinguir as formas, as cores, os cheiros e a descobrir e desenvolver novas
sensações e emoções. A criança fá-lo através do brincar, o brincar assume aqui um
papel base para o seu desenvolvimento ela precisa brincar para crescer, precisa do
jogo como forma de equilibração com o mundo. Brincando e jogando, a criança
reproduz as suas vivências, transformando o real de acordo com os seus desejos e
interesses. Por isso, pode-se dizer que através do brinquedo e do jogo, a criança
expressa, assimila e constrói a sua realidade. As brincadeiras e os jogos tornam-se
recursos didáticos de grande aplicação e valor no processo ensino aprendizagem, a
criança aprende melhor brincando, e todos os conteúdos podem ser ensinados
através destas atividades lúdicas e esta possa explorar e desenvolver as suas
potencialidades, nunca esquecendo que a creche deve ser considerada o
prolongamento da família em termos de cuidados e estímulos, nomeadamente
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afetivos e cognitivos. Ao longo do ano letivo pretendo proporcionar várias
experiencias de aprendizagem às crianças e partir daí com o intuito de atingir os
objetivos predefinidos neste projeto e no perfil de desenvolvimento das crianças, no
entanto seguiremos uma linha de prática baseada no tema: “Brincar, crescer e
aprender”. Ao brincar e jogar, a criança fica tão envolvida com o que esta a fazer,
que coloca na ação os seus sentimentos e emoções Brincando e jogando, a criança
aplica os seus esquemas mentais `a realidade que a cerca, aprendendo e
assimilando-a. A brincar e a jogar, a criança reproduz as suas vivências,
transformando o real de acordo com os seus desejos e interesses. Por isso, pode-se
dizer que através do brinquedo e do jogo, a criança expressa, assimila e constrói a
sua realidade. O brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento
das crianças. A criança, desde muito cedo, comunica através de gestos, sons e mais
tarde, em brincadeiras que representam determinados papeis e isso faz com que
desenvolva a atenção, a imitação, a memória e a imaginação, a criança não apenas
se diverte, mas também se desenvolve enquanto pessoa, enquanto ser social, uma
vez que o brincar não é simplesmente um ato comum, mas um ato extremamente
complexo, carregado de valores, de finalidades , os quais vão não apenas contribuir,
mas também determinar o desenvolvimento da personalidade da criança de sua
identidade, o sucesso de seu relacionamento social, de sua convivência com as
conquistas, com as realizações bem como com as frustrações, desilusões, deceções
e como lidar com a diversidade de sentimentos com os quais nos deparamos a todo
instante no nosso dia-a-dia durante toda a nossa existência. Em síntese, além de
proporcionar prazer, conflito, frustração, realização e diversão, o jogo pode
representar um desafio e provocar o pensamento reflexivo da criança. Segundo
Vigostky” a capacidade para imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos
conhecimentos surge, nas crianças, através do brincar. “Assim, ao brincar ela
descobre as potencialidades das coisas, o seu mundo, os que estão em seu redor,
ela aprende e cresce brincando. O tema do projeto educativo será abordado ao nível
das expressões e do conhecimento do mundo
Revisão:
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3. Caracterização do
Espaço Físico
A sala dos quatro meses um ano ,(sala das margaridas), é um espaço destinado a
receber crianças a partir dos quatro meses até ao ano de idade. Esta sala encontra-
se organizada da seguinte forma:
Berçário-espaço destinado a tempos de repouso e descanso dos bebes.
Sala parque-espaço dedicado aos tempos mais ativos, onde a criança pode explorar
e brincar. Dentro desta sala existe uma separação por uma grade de madeira,
destinada á higiene, pois é ai´ que se encontram todos os pertences dos bebes
guardados nos respetivos cacifos, a bancada para a muda das fraldas e uma
banheira para se poder fazer a higiene das crianças, e ainda um balde para-as fraldas
São vários os recursos materiais à disposição das crianças, que variam conforme a
idade, a altura do ano e as próprias atividades planificadas e espontâneas. As
crianças têm assim à sua disposição diversos materiais naturais que são levados para
a sala pela equipa pedagógica e pelas próprias famílias, bem como materiais
específicos para determinadas atividades selecionadas previamente durante a
elaboração da planificação mensal, entre outros. Há ainda os materiais didáticos na
sala, que são bastante importantes para o desenvolvimento integral das crianças, e
no qual podemos enumerar: • Bonecos com várias texturas/sons; • Mordedores; •
Livros; • Animais de borracha (que apitam ao apertar); • Pequenos ginásios •
Brinquedos sonoros; • Dois pufes • Um espelho colado á parede
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4. Caracterização do
Grupo de Crianças
A sala do berçário é constituída na sua totalidade por sete crianças, destas crianças,
quatro são do sexo feminino e três do sexo masculino. Nesta fase as diferenças de
meses entre as crianças fazem com que se encontrem em fases muito distintas do
seu desenvolvimento, sendo necessário ter em conta este aspeto na planificação das
atividades e rotinas diárias, de forma a respeitar o desenvolvimento de cada um. A
exploração e a segurança tornam-se fundamentais para os bebés que vão
conhecendo e criando laços afetivos com as pessoas da instituição, assim como com
os outros bebés, iniciando um processo de socialização que permitirá a construção
progressiva de elementos que lhe permitirão atuar e ver-se como pessoa única dentro
de um grupo social.
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 12 de 35
5. Constituição da
Equipa
Isabel Maria Marques
Ferreira da Costa
Diretora técnica Ensino Superior
Universitário
Inês Duarte Matos da
Silva
Psicóloga (coordenadora
da creche)
Mestrado
Maria Adelina Duarte
Santos
Educadora Ensino Superior
Universitário
Helena Margarida Pereira
dos Santos
Escrituraria Ensino Secundário
Filomena Alexandra Alves
da Silva
Motorista 3ºciclo do ensino básico
Ângela Moreira Auxiliar de ação educativa Ensino Secundário
Luísa Duarte Auxiliar de ação educativa Ensino Básico
Delminda da Conceição
C. de Almeida
Cozinheira 3ºciclo do ensino básico
Delminda Gonçalves dos
Santos Lopes
Ajudante de cozinha 1ºciclo do ensino básico
Iola Susana Carvalho
Martins
Ajudante de cozinha 2ºciclo do ensino básico
Maria da Conceição
Portela Lopes da Silva
Ajudante de cozinha 3ºciclo do ensino básico
Lélia Sofia Esteves da
Silva
Auxiliar de serviços gerais Ensino Secundário
Sandra Cristina de Jesus
Silva
Auxiliar de serviços gerais Ensino Secundário
Paula Alexandra Auxiliar de serviços gerais 3ºciclo do ensino básico
Revisão:
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Fernandes da Silva
Pessoal afeto a outras respostas sociais
6. Objetivos
Operacionais
Revisão:
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Proporcionar o bem-estar e o desenvolvimento integral das crianças num
clima de segurança afetiva, durante o afastamento parcial do seu meio
familiar;
Encorajar a individualização de cada criança respeitando os seus tempos, os
seus ritmos, potenciando o seu desenvolvimento;
Perceber progressivamente mensagens simples
Adquirir progressivamente hábitos relacionados com a alimentação, repouso
e higiene
Proporcionar à criança um contacto com o meio que a rodeia para que seja
conhecedora e participante no processo de socialização.
Satisfazer as necessidades básicas de cada criança, nomeadamente de
alimentação, sono e higiene, visando o seu bem-estar
Manipular e explorar os objetos Incentivar o gosto por descobrir e produzir sons com o corpo;
Reconhecer os sons, paladares, rotinas, pessoas;
Estimular a sua postura nas várias etapas de desenvolvimento
Aumentar o vocabulário;
Estimular a coordenação óculo-manual;
Estimular os sentidos;
Estimular os níveis de atenção e de concentração;
Estimular a imaginação;
Compreender e utilizar a linguagem oral;
Encorajar e facilitar as interações entre pares;
Identificar e nomear partes do corpo;
Identificar – se através de fotos pessoais, amigos e familiares;
Enunciar e Identificar objetos e pessoas do seu quotidiano;
Identificar e nomear animais;
Desenvolver o sentido rítmico e auditivo;
Promover um trabalho em conjunto com a família;
Ser capaz de brincar sozinho e em grupo.
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7. Estratégias e
Métodos
• Habituação ao contacto e necessidades de contacto através da proximidade
corporal, carícias sempre repetidas de olhar para ela, conversar com ela, bem como a
sua integração no mundo das coisas. • Educação da audição e da atenção através de
sons barulhentos (vozes, campainhas, pandeiretas, etc.) que mais tarde virão em
direções diferentes, com alturas e sequências de sons diferentes. Estimulação da
própria produção de ruídos (bater palmas, sons de roca, etc.) Educação da visão e da
atenção através de estímulos luminosos e em movimento, através de objetos com
formas simples e cores nítidas (bolas, rocas, etc.), para isso é conveniente limitarmo-
nos a poucos objetos que mostraremos muitas vezes. Mais tarde poderemos
acrescentar outros objetos mais pequenos, bem como imagens simples. • Exercícios
de movimentos bucais, sucção, lombar, mastigar (mais tarde, quando se dão
alimentos sólidos) e igualmente fazer brincadeiras com sopro. • Ensinar a apalpar,
mexendo em vários objetos com a mão (ao principio será conduzida). • Exercícios
para a movimentação das mãos, com estimulação para agarrar, dar a mão, bater
palmas, dizer adeus, bater à porta, atirar uma bola, fazer construções, chapinhar,
atirar com coisas, fazer brincadeiras simples com os dedos, etc. • Educação para a
movimentação do corpo, levando os movimentos espontâneos a adaptarem-se, a um
dado ritmo com uma pandeireta cantando; rastejar, rebolar-se, endireitar-se, pôr-se
em pé, andar de mão dada. A articulação da criança através dos exercícios de
“ginástica” rítmica tem uma importância muito especial. • Preparar a capacidade de
comunicação da criança chamando-a pelo seu nome próprio, dizendo-lhe palavras
ternas, dizendo o nome das pessoas e coisas e falando-lhe incansavelmente durante
todas as atividades. • Estímulo para fazer ritmos: em conjunto e para cantar sons e
melodias. Ensinar a criança, progressivamente, a usar palavras para exprimir os seus
desejos. • Habituar a criança a beber pelo seu copo e a comer com a colher. •
Habituar a criança a ter uma determinada rotina. • Promover estímulos emocionais,
como alegria, confiança, bem-estar, etc. dando à criança possibilidade de fazer
experiências, exteriorizando sentimentos, deixando-a participar e aprovando os seus
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esforços.
8. Atividades Sócio-
-Pedagógicas
Revisão:
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Setembro
A adaptação á sala de atividades, as novas rotinas, aos novos adultos Exploração de novos materiais existentes na sala Outubro Feira social de Anadia Participação das famílias na decoração de abóboras para assinalar a época festiva do Halloween Novembro Os direitos das crianças Comemoração do dia do pijama Comemoração do São Martinho-magusto Realização de um teatro de sombras alusivo ao tema Dezembro Concerto solidário a favor das instituições de solidariedade social do concelho Advento-construção de um calendário Festa de Natal Janeiro Comemoração do dia de reis Realização de bolachas Fevereiro Desfile de carnaval (24-2) Março Comemoração do dia do pai Elaboração de uma prenda para o pai Assinalar o dia da árvore, através da plantação de árvores Abril Assinalar o dia do livro infantil Maio Assinalar o dia da mãe presenteando-a Junho Assinalar o dia da criança Festejar o encerramento do ano letivo, e homenagear os nossos finalistas Julho Colónias de férias, atividades de praia com os grupos do pré-escolar e CATL
9. Plano de Formação /
Informação
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 18 de 35
Ao longo do ano letivo serão feitos alguns esforços para realizar algumas ações de
formação para os pais, indo ao encontro daquilo que estes manifestarem nas
entrevistas no início do ano letivo. Assim que ficar acordado quais as formações a
serem realizadas os pais, serão informados da data, hora e local onde irão decorrer
as mesmas.
10. Recursos
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 19 de 35
Da sala:
o grupo integra, formalmente, 2 adultos: uma educadora de infância e uma ajudante
da ação educativa. A educadora encontra-se presente na sala, salvo solicitação
exterior esporádica, entre as 8.30h e, as 17.30h, com um período de almoço entre as
13.30h-15.30h.Qualquer atividade é desenvolvida com o apoio dos adultos presentes
no momento de forma articulada, planeada e posteriormente refletida/avaliada,
aproveitando as características pessoais de cada um deles e as mais-valias que estas
traduzem no grupo.
O trabalho de sala é também realizado em colaboração com a psicóloga que acumula
o cargo de coordenadora da creche, com a professora de expressão musical e ainda
Existe ainda uma parceria com a comunidade envolvente, nomeadamente a biblioteca
de Anadia, que uma vez por mês dinamiza uma atividade com o grupo.
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 20 de 35
1. 11. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Atividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
COMPETÊNCIAS COGNITIVAS
Investigar acontecimentos Realização de bolas de
sabão
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades Materiais Frasco com detergente e
água
Financeiros
INTERESSE EM APRENDER
Sentir diferentes sensações
Exploração sensorial de
diferentes texturas
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
INTERESSE EM APRENDER
Explora os objetos, focando-se nas suas
propriedades
Agarra um objeto durante
pelo menos um minuto e
explora-lo
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais Brinquedos
Financeiros
COMPREENSÃO DA LINGUAGEM
Compreender o que lhe dizem
Histórias com fantoches
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais Fantoches
Financeiros
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 21 de 35
1. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Atividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
COMPREENSÃO DA LINGUAGEM
Repetir sons e responder aos gestos
Exploração de imagens
sobre o corpo
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
COMPREENSÃO DA LINGUAGEM
Compreender pedidos simples
Pedir para ir buscar objetos e coloca-los num
determinado local
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
EXPRESSÃO DA LINGUAGEM
Balbuciar imitando o adulto
Conversar imitindo vários
sons e pedir á criança
para imitar o adulto
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
COMPREENSÃO DA LINGUAGEM
Gosta de rimas e canções infantis
Cantar e mimar canções
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 22 de 35
1. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Atividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
COMPREENSÃO DA LINGUAGEM
Escuta historia Oferecer-lhe livros e descrever o que têm
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
INTERESSE EM APRENDER
Manipula coisas no contexto que a rodeia
Oferecer-lhe brinquedos com botões para
pressionar
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
INTERESSE EM APRENDER
Investiga novos acontecimentos ou
fenómenos a que assiste
Fazer bolas de sabão colocando-as no ar e pedir á criança para as apanhar
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
INTERESSE EM APRENDER
Explora de forma independente o meio
ambiente que a rodeia
Pedir ´a criança para ir buscar um determinado
brinquedo
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 23 de 35
1. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Atividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
COMPETENCIAS COGNITIVAS
Demonstra uma consciência básica de causalidade ou efeito
imediato
Pedir á criança para pressionar os botões dos
brinquedos para obter sons ou provocar barulho
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
CONCEITO DE NUMERO
Compreende o conceito de mais em relação á
comida ou á brincadeira
Numa situação de brincadeira ou em
situação real perguntar-lhe se quer mais comida ou
mais brincadeira
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
MEDIDA ORDEM E TEMPO
Usa brinquedos simples de empilhamento ou de
encaixes
Encaixar os blocos, legos ou outros materiais de
tamanhos graduados com a criança fazendo torres
ou outros objetos
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
CONCEITOS DA MATEMÁTICA
Explora reações espaciais
Oferecer-lhe jogos com aberturas para poder
colocar as mãos la dentro para retirar os objetos
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 24 de 35
1. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Actividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
COMPETENCIAS DE LEITURA
Aponta ou faz sons quando olha para as
ilustrações de um livro Contar-lhe histórias
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
COMPETENCIAS DE LEITURA
Leva livros para o prestador de cuidados lhe
mostrar
Oferecer-lhe livros e de
seguida pedir-lhos para
que o prestador de
cuidados lhos mostre
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
COMPETENCIAS DE LEITURA
Demonstra prazer quando alguém lê para ela
Contar-lhe histórias
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
MOTRICIDADE GLOBAL
Rasteja ou gatinha sobre as mãos e os joelhos
Colocar alguns objetos á sua frente para ir até eles
para os agarrar
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 25 de 35
1. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Atividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
MOTRICIDADE GLOBAL
Fica de pé e anda agarrada a volta de algo enquanto se agarra aos
objetos ou mobílias
Agarrar a criança a uma mesa
Colocar um objeto em cima da mesa e pedir á criança para se deslocar
par apanhar o objeto
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
MOTRICIDADE GLOBAL
Consegue andar sozinha
Pedir á criança para se dirigir ao adulto
colocando-se de pé sozinho com o adulto a
amparar por trás com os braços
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
MOTRICIDADE GLOBAL
Corre Pedir á criança para dar pequenas corridas em
espaços grandes
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
MOTRICIDADE GLOBAL
Anda empurrando brinquedos
Quando a criança estiver a andar ajuda-la a
empurrar outros objetos
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 26 de 35
1. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Atividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
MOTRICIDADE GLOBAL
Dá um pontapé numa bola Correr e dar um pontapé
numa bola
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
MOTRICIDADE FINA
Usa as mãos para remexer, agarrar ou
manipular objetos, areia, comida, etc
Pedir á criança para apanhar pequenos objetos
e os colocar nas caixas
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
MOTRICIDADE FINA
Usa o sistema de pinça
Dar-lhe pequenos objetos para os poder apanhar com a ponta do dedo indicador e do polegar
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
MOTRICIDADE FINA
Põe e tira objetos dentro de uma caixa pequena
Quando estiver a arrumar a sala, pedir a
colaboração da criança para colocar os objetos
dentro das caixas
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 27 de 35
1. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Atividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
MOTRICIDADE FINA
Colabora ao vestir-se
Quando a criança se molhar e que seja
necessário trocar a roupa, pedir-lhe um braço para
enfiar a camisola ou pedir uma perna para enfiar as
calças
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
MOTRICIDADE FINA
Tira os sapatos Quando estiver para ir
fazer o repouso pedir –lhe para tirar os sapatos
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
MOTRICIDADE FINA
Puxa um papel ou pano para alcançar um
brinquedo
Colocar á sua frente alguns objetos para a
criança poder esticar o corpo para os apanhar
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
Escrita Usa lápis e faz marcas no
papel
Oferecer-lhe um lápis e
um papel para poder
rabiscar á vontade
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 28 de 35
1. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Atividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
AUTOCONHECIMENTO
Responder com gestos ou sinais vocais
Chamar pelo seu nome
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
AUTOCONHECIMENTO
Identifica objetos familiares
-Perguntar de quem é o casaco, ou mostrar-lhe o seu brinquedo preferido e perguntar de quem é
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
AUTOCONHECIMENTO
Reconhece a sua cara quando se encontra diante de um espelho ou numa
fotografia
Mostrar fotos da criança e perguntar quem é
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
AUTOCONCEITO
Demonstra as emoções adequadas perante
determinada situação ou acontecimento
Sempre que termine uma atividade com sucesso
festejar o momento
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 29 de 35
1. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Atividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
INTERAÇÃO COM ADULTOS
Procura no adulto que este lhe identifique qual o
comportamento inadequado ou apropriado
para cada situação
O adulto de vez em quando sairá do campo de
visão da criança e de seguida pede á criança para ir ter com o adulto
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
INTERAÇÃO COM ADULTOS
Distingue os adultos familiares dos não
familiares
Quando estiver para sair ,e se encontrar ao colo de um dos pais pedir para ir ao colo do educador ou
auxiliar para poder observar a sua reação
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
INTERAÇÃO COM ADULTOS
Usa gestos físicos ou sons para pedir ajuda dos adultos que lhe são
familiares
Perguntar á criança o que quer sempre que
gesticular ou dizer algo
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
INTERAÇÃO COM ADULTOS
Quando se encontra a brincar sozinha ou com
pares verifica periodicamente se o
prestador de cuidados se encontra por perto para
pedir ajuda ou por
Colocar a criança a brincar em pequenos
grupos, estando por perto para interagir nas
brincadeiras
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 30 de 35
segurança
Revisão:
MOD.CRE.002 Versão 1 Pág. 31 de 35
1. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Atividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
INTERAÇÃO COM ADULTOS
Usa palavras ou gestos para pedir ajuda dos adultos que lhe são
familiares
Coloca-la em frente ao espelho e fazer com ela
algumas expressões faciais
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
INTERAÇÃO COMPARES
Demonstra preferência por determinados parceiros de
brincadeira
Incentivar as outras crianças a brincarem
juntas, correndo, atirando bolas, apanhando-se
umas as outras
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
Financeiros
INTERAÇÃO COM PARES
Começa a cooperar numa brincadeira ativa com
outras crianças
Pedir á criança para ajudar o seu parceiro a encontrar um brinquedo
que esteja escondido
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
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AUTORREGULAÇÃO
Começa a exibir o impulso de se autocontrolar e de
se autorregular
Sempre que estiver a ter um comportamento
inadequado explicar-lhe que não o deve fazer
Humanos Educadora, ajudante e
crianças
Sala de atividades
Materiais
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1. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Atividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
AUTORREGULAÇÃO
Expressas as suas necessidades, tais como, estar com fome ou querer
o seu objeto preferido
Oferecer-lhe o seu objeto preferido
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crianças
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Materiais
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crianças
Materiais
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Materiais
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2. Indicadores de
Avaliação
O projeto será avaliado sempre que se considerar pertinente. Para a sua
revisão e avaliação deverão ser considerados alguns elementos tais como: a
avaliação dos planos de atividades diárias, a avaliação dos planos individuais, as
informações provenientes das famílias, e dos colaboradores, os planos de
acolhimento inicial, e todos os registos ou observações diretas do educador. Serão
ainda realizadas reuniões de pais trimestralmente para que possa haver uma
reflexão e possíveis alterações no plano da criança no sentido da melhoria da
resposta educativa, nestes registos constam todas as informações que o educador
vai observando através da prática do dia-a-dia com todo o trabalho realizado com a
criança avaliação será realizada no decorrer de todo o processo educativo, a
observação das formas de expressão das crianças, as suas capacidades de
concentração e envolvimento nas atividades, servirá como meio avaliativo.
Serão realizados registros diários de observações, impressões e ideias, pra o
acompanhamento das crianças, as suas conquistas, suas dificuldades e
possibilidades, as limitações de cada educando serão respeitados, bem como, as
individualidades culturais e sociais.
A avaliação será sistemática e contínua, tendo como objetivo principal à
melhoria da ação educativa.
Revisão:
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3. Considerações Finais
Através da implementação deste projeto procura-se enfatizar a importância do brincar
na formação das crianças possibilitando experiências lúdicas, de vivências, contato e
construção de jogos, centrando nos adultos a consciência lúdica, essencial para o
trabalho com crianças pequenas. Acriança estabelece com os jogos e as brincadeiras
uma relação natural e consegue extravasar as suas tristezas e alegrias, angústias,
entusiasmos, passividades e agressividades, é por meio da brincadeira que a criança
se envolve no jogo e partilha com o outro. O lúdico é uma necessidade do ser
humano em qualquer idade, mas principalmente na infância, na qual ela deve a
criança estabelece com os jogos e as brincadeiras uma relação natural e consegue
extravasar suas tristezas e alegrias, angústias, entusiasmos, passividades e
agressividades, é por meio da brincadeira que a criança envolve-se no jogo e partilha
com o outro. O brincar é uma necessidade do ser humano em qualquer idade, mas
principalmente na infância, na qual ela deve ser vivenciada, não apenas como
diversão, mas com objetivo de desenvolver as potencialidades da criança, visto que o
conhecimento é construído pelas relações interpessoais e trocas recíprocas que se
estabelecem durante toda a formação integral da criança.
O maior ou menor sucesso das práticas educativas dependerá também das
condições que existirem para a concretização das mesmas, tendo por isso de haver
um esforço por parte de todos (pais, agentes educativos, responsáveis
institucionais…) para que tudo decorra dentro da maior normalidade possível!
Revisão:
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4. Bibliografia
Educação de Bebés em Infantários. Fundação Calouste Gulbenkian
A ludoterapia e a importância do brincar – APEI. Art.º. Cadernos de educação de infância nº88Dez/09
A importância do brincar no desenvolvimento infantil segundo vygotsky
(web grafia)
Orientação Curriculares para a educação pré-escolar. Min, Edu. Departamento de educação básica
2002. SANTOS, Santa. Brinquedo e infância: um guia para pais e
educadores em creche. 4ª Ed. Petrópolis: Vozes. 2002.