BRISA DE M AR - SETEMBRO 2010 2

FICHA TÉCNICA

Corpo Redactorial:

♦ .Fernando Cepa

♦ Dr. António Maranhão Peixoto

♦ Dr. Manuel A. Sampaio Azevedo

♦ Dr.ª Paula Cristina Cepa

Colaboradores:

• Dr.ª Dora Cepa

• Revº Pároco de Mar

• Educadoras do Jardim de

Infância

• Isaac Amorim

Registo Nº 13553/86

A população de S. Bartolomeu do Mar correspondeu da melhor forma a mais uma recolha de sangue que o Instituto Português de Sangue efectuou, no dia 19 de Setembro, na nossa freguesia, nas instalações do Centro Social da Juventude de Mar, na Bouça Grande. Ao longo de toda a manhã a equipa de cerda de duas dezenas de voluntários do Instituto colocou-se à disposição da população de Mar para a recolha de sangue. Foram 105 dadores que compareceram, uma vez mais à chamada, tendo-se realizado 74 colheitas de sangue, já que nem todos os que comparecem aprsentam condições físicas e de segurança para doar sangue. Para muitos o não poder dar sangue no dia é um contra-tempo grande porque a sua vontade é mesmo de dar. Por isso, ficam tristes e desolados quando tal ocorre como tivemos oportunidade de presenciar. Mas como há outras oportunidades, nada se perde. Haja vontade de dar, independentemente de ser nesta ou noutra ocasião. O que importa é não desanimar, nem tão pouco desistir.

As pessoas sentem que dar sangue é um acto de “solidariedade e de gratidão” para com aqueles que se encontram nos hospitais. Por outro lado, este gesto de hoje é, também uma forma de alertar os vindouros para a necessidade de serem dadores porque “amanhã posso ser eu a precisar”, como se ouve tantas vezes da boca de actuais dadores. É esta uma das melhores formas de cativar e dizer aos mais novos que o caminho está a ser preparado. Por último, é interessante verificar a alegria e a boa disposição os dadores de sangue no acto da partilha. O rosto e o sorriso dos dadores são as melhor “publicidade” ao acto de dar sangue, porque é sempre um gesto nobre e enobrecido para o dador.

É de realçar, ainda, mais dois aspectos: as boas condições físicas que o Centro Social de Mar oferece para este tipo de trabalho e a excelente divulgação e apelo para a dádiva que o nosso pároco faz, através dos actos litúrgicos do fim-de-semana.

Maria Susana Lima Cardoso, de 31 anos, era o rosto da felicidade porque já deu várias vezes sangue. E porque “sinto-me bem a dar sangue para ajudar os outros e todos deviam fazer o mesmo”, a Susana começou por dar sangue porque “ouvi dizer que era bom e um dia pode-mos ser nós a precisar”, adiantou à repor-tagem do “Brisa de Mar”. Já quanto ao

futuro, a Susana adiantou que “sempre que puder, venho dar sangue”.

Rafael Meira Viana, de 35 anos, é quase um vetera-no na

dádiva pois já vai na 21ª vez. O sentido de “solidariedade” e por-que quer “ajudar os outros” foram razões que o levaram a estender o braço para dar sangue. Por outro lado, viveu no seio familiar a neces-sidade de utilizar sangue nos hos-pitais o que motivou, também, na dádiva. E porque sente que o dar sangue é uma necessidade do dia a dia, o Rafael garantiu ao “Brisa

de Mar” que “é para continuar a dar sangue porque não custa nada e podemos salvar uma vida o que é muito importante”.

Mar deu sangue

O dia 12 de Setembro vai ficar na memória da comunidade paroquial de S. Bartolomeu do Mar, em Esposende. Festa boni-ta e de arrom- ba, de encanto e felicidade. A h o m e n a g e m também mere- cia dia esplên-dido para se comemorar em beleza e simpli- c i da de a s Bodas de Ouro Sacerdotais do pároco Jaime Cepa Machado.

Ao acto presi- diu o Vigário-Geral da Arqui- diocese, Cóne-go José Paulo de Abreu.

Segundo refe- riu a organiza-ção a festa das Bodas de Ouro Sacerdotais foi “grande, bonita e significativa” porque envol-veu “de forma coesa e empolgante” todas as forças vivas da freguesia.

Do programa constou uma Eucaristia presidida pelo Vigário-Geral da Arquidiocese, José Paulo de Abreu, em substituição do Arcebispo Emérito de Braga, D. Eurico Nogueira que à últi-

ma hora se viu impedido de participar, por questões de saúde, e concelebrada por 14 sacerdotes, seguindo-se, no final, uma sessão de cumprimentos, terminando com um almoço-convívio no Restaurante Reguenga, em Antas.

Bodas de Ouro do Padre Dr. Jaime

Continuação da p. 1 Continuação da p. 1

Voz dos Dadores... Voz dos Dadores

T. e Fotos: M. Azevedo

Continua p. 3

14 Sacerdotes amigos concelebraram a Eucaristia das Bodas de Ouro do Pároco de Mar, Jaime Cepa

Equipa que organizou as Bodas de Ouro Sacerdotais do Padre Dr. Jaime Cepa

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Nota: Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus auto-

res.

BODAS DE OURO SACERDOTAIS

A festa foi organizada por um grupo de cidadãos da fregue-sia, liderado pelo Centro Social da Juventude de Mar, e envolveu todas as forças vivas da freguesia: associações, confrarias, movimentos, Junta e Assembleia de Freguesia e grupos de trabalho ligados à igreja e à freguesia. Marcou presença, ainda, o presidente da Câmara de Esposende, João Cepa, além de outras entidades oficiais como a Junta de Freguesia e Comandante da GNR.

José Paulo de Abreu aproveitando as leituras dominicais, falou da vocação do padre nos dias de hoje enquanto “homem do perdão e da misericórdia para o povo”, apesar de existirem muitas situações em que “o povo não ouve a palavra de Deus”, sendo, por isso, um povo de “servisdura”. Realçou a atitude de Deus, que apesar das falhas do Seu povo, continua a ter “uma atitude de perdão, sentindo gran-de alegria quando nós nos deixamos contagiar por Ele”. Por outro lado, e seguindo o pensamento da liturgia da Palavra do dia, referiu-se à figura do profeta Moisés enquanto homem do perdão, para salientar que “Deus só quer que o homem perdoe”, pois “somos espelhos vivos do Deus da bondade e não do chicote”.

O pároco agradeceu a todos os que aceitaram aderir a esta “significativa homenagem”, referindo que ser padre é “dispor da sua vida e imbuir-se de grandes ideais, para ajudar a todos nas suas múltiplas e árduas tarefas de consciência e levar alegria e esperança onde reina a dúvida e incerteza e angústia dum som- brio futuro” num mundo de carência de valores positivos. E porque ao longo destes 50 anos o padre Jaime cumpriu a missão que a igreja lhe confiara, “os lou- vores devem ser tri-butados, não a mim, mas à Igreja de Deus a quem sirvo”, afir- mou o padre Jaime Cepa, pároco de Mar há 37 anos. Agrade-ceu a “boa colabora- ção e sacrifícios” dos paroquianos nas obras das igrejas. E terminou referindo: “fiz o que pude e nunca procurei os meus interesses pes-soais, mas os do povo”.

No almoço que decorreu no Restau-rante Reguenga, em Antas, o presidente da Câmara, João Cepa, enalteceu a “nobre causa” do sacerdote enquanto trabalha pelo próximo, razão que justifica e merece “o nosso carinho, distinção e homenagem”. E referiu o trabalho “exemplar” do pároco de S. Bartolomeu do Mar tanto no campo espiritual como cultural. Por isso, “não estou admira-do com as mais de 300 pessoas presentes neste convívio, o que é notável”, concluiu o autarca, que entregou ao padre Jaime uma fotografia da entrega da Medalha de Mérito Muni-cipal, ocorrida, recentemente, no Dia do Município, em 19 de Agosto.

Em termos de balanço, Fernando Cepa manifestou-se “tremendamente satisfeito pelo grupo de trabalho e pelo exemplo na organização o que se torna gratificante e motiva-dor porque só houve uma vontade”, agradecendo a todos os

que se empenharam na con-cretização desta justa home-nagem, que envolveu “uma multidão de paroquianos”.

Continuação da p. 2

T. e Fotos: M. Azevedo

Saudação Inicial

“Excelência Reverendíssima:

Cónego José Paulo Abreu, Vigário-Geral da Diocese

Bem-vindo seja, neste dia memorável, à nossa humilde comuni-dade paroquial.

Somos terra que se chama Mar, na qual ao longo de séculos e de gerações é padroeiro o apóstolo e mártir S. Bartolomeu, o escolhido Natanael que os Sagrados Evangelhos perpetuaram, ele que nos protege e orienta no caminhar para a redenção de Cristo.

O nosso magnânimo regozijo pela vossa presença é um singelo agradecimento à vontade Divina, supremo bem da nossa frágil humanidade, em podermos participar da vossa generosidade neste momento único: as boas de ouro sacerdotais do nosso pároco, Reverendo Jaime Cepa Machado.

Celebramos festivamente uma vida de entrega, de dedicação e de sublime dádiva ao sacerdócio, à Igreja, ao anúncio e prática do Evangelho e, há mais de três décadas e meia, a esta paróquia que o viu nascer e educar no seio da santa igreja católica, apos-tólica e romana.

A sua suprema doação é motivo de grande alegria para todos nós que somos povo de Deus e a vossa partilha, fraterna e ami-ga, Excelência Reverendíssima, fortifica, engrandece e ilumina a nossa fé.

Bem-haja eternamente.”

Dr. Maranhão Peixoto

Biografia do Padre Jaime O Padre Dr. Jaime Manuel da Silva e Cepa Macha-do nasceu em S. Bartolomeu do Mar, Esposende, no dia 19 de Maio de 1936. Filho de Jaime Viana Machado e de Maria do Socorro Silva e Cepa, foi baptizado no dia 25 de Maio de 1936, na Igreja paroquial, pelo Pároco Avelino dos Santos Ribeiro. Recebeu a Primeira Comunhão em Julho de 1943 e foi Crismado pelo Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas, D. António Bento Martins Júnior, no dia 29 de Agosto de 1944. Após a conclusão da 4ª clas-se, ingressou no Seminário de Nossa Senhora da Conceição, em Braga, em Outubro de 1947. No ano lectivo de 1956-57 iniciou o Curso de Teologia, no Seminário Conciliar de Braga, sendo ordenado pres-bítero pelo Arcebispo de Braga e Primaz das Espa-nhas, D. António Bento Martins Júnior, em 10 de Julho de 1960, tendo celebrado a sua Missa Nova no dia 14 de Julho de 1960, em Fátima. Foi coadju-tor do Cónego Manuel Martins Cepa, seu tio, na paróquia de Alvarães, Arciprestado de Viana do Cas-telo, e pároco de Tregosa, Arciprestado de Barcelos.

“Esta é a festa da

união da Fregue-

sia.

Nunca procurei os meus interes-

ses”. Pároco

Continua p. 5

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Noticiário Religioso

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PROBLEMAS DA VIDA Acabaram as férias. Regressamos ao traba-lho quotidiano, alegre e formativo para uns, e fastidioso para outros. Se há quem se abor-reça com a sua profissão, ainda que digna, outros há, os desempregados, que se recor-dam com saudades do seu honesto meio de sustento, aniquilado pela prepotência social, ou ineficácia dos seus dirigentes.

A vida torna-se difícil e insuportável para quem tem uma família para sustentar, e sem meios para adquirir o mínimo necessário. Quanto desespero encoberto pelas circuns-tâncias adversas! Mas, se todos têm direito à vida, porquê olhar com indiferença e despre-zo os que são vítimas inocentes duma situa-ção criada pela incúria responsável de tercei-ros? Não falemos já de caridade, virtude ignorada pela actual sociedade e arredada de muitos corações, mas de justiça, tão defraudada nos nossos dias.

Enquanto uns esbanjam o que é seu e dos outros, no vício e numa vida inútil, deforman-do a sua própria consciência, quantos lamen-tam a carência de meios para, no mínimo, educarem no amor os seus filhos que, por influências perigosas e companhias deprava-das, os vêem encarreirados por nefastos e maus caminhos!

Como se explica que filhos de outrora tão boas e exemplares famílias, por atitudes nada recomendadas, sem o mínimo de escrúpulos, envergonhem os seus pais, ape-lando ao actual progresso social? E esses pais sentem no seu íntimo, a desonra do seu bom nome!

Dizem os actuais responsáveis e entendi-dos que só através do sacrifício de todos se poderão remediar os males sociais. E quem é culpável?

Lamentamos que essas exigências recaiam unicamente sobre os já demasiadamente sacrificados na sua vida, enquanto que os autores de injustas expropriações, tacitamen-te, se regozijam do abuso indevido. Para alguns, insensíveis à actual situação, quan-tos altos ordenados, enquanto para outros, são vergonhosos e miseráveis! Realmente,

perante a actual situação económica a que nos conduziram, temos de reconhecer que todos teremos de nos sacrificar um pouco, mas que esse sacrifício seja para todos, e não só para os já explorados. Queremos ver o exemplo a partir dos grandes e poderosos; se não à frente, pelo menos acompanhando.

Que haja trabalho para que todos, humilde, digna e honradamente, possam ganhar a vida. Se a falta de trabalho arrasta muitos para a miséria, conservemos o que ainda resta para os ajudar e criemos situações favoráveis e justas para animar os nossos jovens, homens de amanhã. Que esses jovens não atribuam aos seus antepassados uma situação ruinosa para as suas vidas!

Deixemo-nos de luxos exagerados, pois os tempos são de sacrifício, retraindo comporta-mentos fictícios e prejudiciais e evitarmos situações desesperadas.

PASSEIO DO CORO E CATEQUISTAS No dia 11 de Setembro, o Coro Paroquial, Catequistas, Zeladoras dos Altares, Ministros Extraordinários da Comunhão e outras pes-soas afectas ao serviço da igreja participa-ram num passeio anual, visitando lugares turísticos e religiosos, como Penha, S. Torca-to, Guimarães… Recompensa merecida, pelos serviços prestados.

CASAMENTOS

No dia 2 de Outubro, celebraram o Matri-mónio MANUEL GOMES MIRANDA, filho de José Martins de Miranda e de Maria Goreti Martins Gomes, de Perelhal, Barcelos, e PAU-LA SOFIA LIMA CERQUEIRA, filha de José Capitão Cerqueira e de Maria de Lurdes Car-queijó Saleiro de Lima Cerqueira, desta fre-guesia de Mar.

No dia 11 de Setembro, na Paróquia de Lomar, Braga, celebraram o Matrimónio HÉL-DER JOSÉ PINTO NEVES, filho de António Maria Miranda Neves e de Maria Olinda Mar-tins Correia Pinto Neves, da freguesia de Mar, e DEOLINDA MARIA DA COSTA RODRI-GUES ALVES, filha de Benjamim Pereira Alves e de Deolinda da Costa Rodrigues Alves, de Lomar, Braga. (Redacção)

ÓBITOS + No dia 4 de Setembro faleceu com um AVC, ANTÓNIO SALEIRO CARDOSO, de 55 anos de idade, casado com Maria de Lurdes Saleiro Laranjeira, filho de Alfredo da Costa Cardoso e de Maria da Glória Martins Afonso Vaz Saleiro, da Estrada Nova, desta fregue-sia.

+ No dia 19 de Setembro faleceu vítima de doença prolongada, MARIA FERNANDA VAZ SALEIRO DE AMORIM, de 62 anos de idade, casada com António Arantes Cardante, filha de Isaque Martins Capitão Amorim e Beatriz Vaz Saleiro, residente na Bouça Grande.

Paz às suas almas.

Às famílias enlutadas, “Brisa de Mar” ende-reça sentidos pêsames.

colaboraÇÃo

Apesar das grandes restrições que se anunciam em termos económicos para os cidadãos do nosso país e com os custos de edição a aumentar constantemente, não deixamos de apelar à extraordinária colabo-ração, solidariedade e generosidade dos nossos assinantes no sentido de apoiarem o nosso jornal “Brisa de Mar”. Sabemos que as dificuldades são cada vez maiores, mas continuamos a acreditar na boa resposta dos nossos amigos leitores. Por isso, não regateamos bater à porta de todos aqueles que queiram colaborar no sentido de ajudar com o que for possível. Hoje deixamos o registo dos amigos do “Brisa de Mar”, cujo contributo agradece-mos: Isabel Cerqueira Alves, 30 Euros; Manuel Abreu Martins, 15 E; António Maria Miranda Neves, 25 E e Américo Lourenço Lata, 25 E. Apelamos, ainda, a todas as famílias que queiram receber o “Brisa de Mar” o favor de deixarem a sua direcção no Centro Social de Mar ou na Jun-ta de Mar.

Redacção

Pelo Pároco de Mar

BRISA DE M AR - SETEMBRO 2010 5

BODAS DE OURO SACERDOTAIS

“À semelhança do que aconteceu há 12 anos, em 6 de Setembro de 1998, em que o Centro Social da Juventude de Mar, com a presença do Rev.mo Senhor D. Eurico, então Arcebispo de Braga, organizou a comemoração dos meus 25 anos de pároco nesta fre-guesia, novamente quis organizar este convívio, mas agora, para comemorar os 50 anos da minha ordenação sacerdotal, ocorrida a 10 de Julho de 1960.

Agradeço-lhe toda a atenção dispensada ao evento, bem como a todos os organismos que se lhe associaram, entre os quais, além da Igreja, a Câmara Municipal de Esposen-de, a GNR, a Junta de Freguesia, os Escuteiros, a Catequese de Mar, Acção Católica…

Em geral, as festas organizam-se em honra dos santos. A esta falta o santo, mas nem por isso é meramente civil, pois julgamos que todos quantos estão aqui, ou são santos, ou para lá caminham.

Dizem que já passaram 50 anos após a minha ordenação em Braga e Missa Nova em Fátima. Custa a crer, mas acredito nas pessoas. Como é possível, se parece que ainda foi há tão pouco? E que fiz eu nesses anos? Apenas incomodei os outros?

Quando se trabalha, o tempo passa depressa. A minha vida, dividida pelo trabalho da igreja, que nunca abandonei, e pelo ensino, esvaiu-se num ápice. E os 50 anos passaram depressa. O que me vale, é que eu não os contei, e espero ter diante de mim ainda uma boa temporada para viver. Foi sempre uma vida alegre, sem peso na consciên- cia, nem respon-sabilidade de omissões, quan-to ao cumprimento dos meus deve-res e obrigações.

Como padre, passei 6 anos em Alvarães, 6 em Tregosa e 38 nesta freguesia, dos quais 37 como pároco. Conforme as inquirições, nenhum pároco, desde que há memória, ultra-passou a minha permanência nesta comunidade.

Trabalhei com povo simples, humilde, trabalha- dor e de boa formação. Com a Acção Católica, a nível interparo- quial, exemplo de virtude e de trabalho pessoal e apostólico. Com o Escutismo, escola de forma- ção integral para jovens e adultos, lançado nesta freguesia com o saudoso Pe. Manuel Neiva Soares. Com a Catequese, início de uma autêntica vida cristã, sem esquecer então a alma viva deste movimento, a saudosa Professora D. Irene Cubelo.

Fiz o que pude pela freguesia. Talvez outro tivesse feito mais.

Enquanto puder, continuarei ao serviço da igreja e dos paroquianos, confiado na inter ajuda de todos na comunidade paroquial. O sacerdote vive para os outros. Não procura o lucro material ou pessoal, efémero ou fútil, mas o bem comum.

Tudo isto ajuda o padre a aspirar a valores mais altos, numa compreensão mútua e eficaz.

Que Deus recompense a todos pelo incómodo e sacrifícios dispensados.

Muito obrigado.

Continuação da p. 3

“Decidiu esta freguesia de S. Bartolomeu do Mar, por intermédio do Centro Social da Juventude de Mar, comemorar os 50 anos da minha ordenação sacerdotal. Uma palavra de agradecimento a todos os que aceitaram aderir a esta significativa homenagem.

Ser padre é dispor da sua vida e imbuir-se de grandes ideais, para ajudar a todos nas suas múltiplas e árduas tarefas de consciência e levar alegria e esperança onde reina a dúvida e incerteza e a angústia dum sombrio futuro; apaziguar discórdias, por vezes infundadas, mas com perniciosos resultados; caminhar através de muitas incompreen-sões ocasionais, mas esclarecidas e evidenciadas pela verdade; ouvir perplexas quei-xas justas ou nada consentâneas com a verdade, neste mundo de confusão geral, resultante da carência de valores positivos. E o padre tem de ultrapassar tudo isso e ser um exemplo a seguir.

O que sou, devo-o à Igreja. Como padre, sempre procurei cumprir o meu dever de sacerdote, e a missão que me foi confiada pela mesma igreja, a quem sempre procurei servir lealmente. Nunca esperei recolher elogios por aquilo que, em consciência, sou obrigado a cumprir. Um pároco, ao aceitar a sua missão, sente-se obrigado, e com responsabilidade, a trabalhar pelo bem comum de todos, especialmente, dos seus súbditos. Nunca renunciei às minhas responsabilidades quanto à igreja e ao povo que me foi confiado. Por isso, os louvores devem ser tributados, não a mim, mas à Igreja de Deus a quem sirvo.

Reconheço que muito fica ainda por fazer, sobretudo, no campo espiritual. O ser humano é limitado e contingente; por isso, incapaz de realizar plenamente todos os projectos idealizados. No aspecto temporal, agradeço aos paroquianos a boa colabora-ção e sacrifícios prestados na concretização das obras realizadas ao longo dos 37 anos de pároco, e que não foram poucas, sobretudo, nas duas igrejas, bem como a sua correspondência ao Evangelho e sua manifestação da fé sinal evidente de fidelidade à Palavra Divina. Também nunca foram esquecidas pessoas de outras localidades, de fé débil, resultante de pouca formação religiosa. O pároco, no campo do apostolado, não se deve limitar à sua paróquia, mas ajudar todos os fiéis. Se algumas omissões são reconhecidas, disso peço desculpa. Fiz o que pude, e nunca procurei os meus interes-ses pessoais, mas os do povo. Enquanto puder, continuarei ao serviço da Igreja e do povo.

Renovo os meus agradecimentos a todos os presentes. Dum modo especial ao Sr. Cónego José Paulo de Abreu, representante do Sr. Arcebispo de Braga, D. Jorge Orti-ga, ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Esposende, ao Sr. Comandante da GNR, aos promotores desta comemoração, Centro Social da Juventude de Mar e colaborado-res e a todos os participantes.”

Discurso do Padre Jaime na Missa Discurso do Padre Jaime no almoço

Discurso do Presidente da Junta

“Vivemos hoje um momento de grande felicidade ao celebrarmos as Bodas de Ouro Sacerdotais do Reverendo Padre Dr. Jaime Machado, digníssimo Pároco da comunidade cristã de S. Bartolo-meu do Mar.

Desde 1973 que ele exerce na nossa freguesia a sua vocação pastoral, com elevado sentido de responsabilidade e elevada dedi-cação.

Inteiramente dedicado aos valores espirituais da nossa paróquia, desprendido dos valores materiais que corrompem a nossa socie-dade, recebe unicamente como recompensa, a satisfação do dever cumprido.

A Junta de Freguesia de Mar regozija-se e felicita efusivamente o Rev. Padre Dr. Jaime Cepa Machado pelas suas Bodas de Ouro Sacerdotais e agradece-lhe toda a preciosa colaboração que desin-teressadamente nos tem prestado ao longo dos tempos.

Bem-haja.”

Manuel Santos

“Foi sempre

uma vida ale-gre.”

“Trabalhei com povo simples, humilde, traba-lhador e de boa

formação”. Padre Jaime

BRISA DE M AR - SETEMBRO 2010 6

DAR SANGUE É… DAR VIDA. DÊ SANGUE. SEJA SOLIDÁRIO!

Concluídas as Bodas de Ouro do Reverendo Padre Dr. Jaime Macha-do, a Comissão Organizadora, sente-se na obrigação de publicamente, agradecer, a todos aqueles, que, directa ou indirectamente, contribuíram para que as festividades atingissem um elevado grau de qualidade e parti-cipação.

Quando estão em causa valores ancestrais da nossa identidade cristã, o nosso povo, mobiliza-se e marca a sua presença, registando para memó-rias futuras, momentos belos da nossa afirmação colectiva.

Na globalidade, tudo decorreu de acordo com o programa previamente divulgado; porém, alguns momentos, pelo brilho que emprestaram às cerimónias, merecem, ainda que fugazmente, uma referência.

O altar, magistralmente ornamentado por mãos de fada, estava um amor, divinamente bonito, encantava pela beleza dos arranjos florais.

Os Escuteiros, trabalharam madrugada dentro para construir aqueles magníficos e perfeitos tapetes que fizeram a delicia dos nossos olhos, tantas eram as excepcionais e bem concebidas combinações de cores.

O nosso coro, vestiu-se de gala para nos deliciar com excelentes interpre-tações que em muito valorizaram a Eucaristia

A Eucaristia foi arrebatadora e comovente, presidida pelo Cónego Paulo Abreu, acompanhado pelo Arcipreste de Esposende e muitos párocos amigos, exaltou os valores de Deus, do amor e da fraternidade. Simples-mente magistral.

Foi magnifica a projecção do Curriculum do Padre Jaime Machado, feita através dos equipamentos vídeo instalados na igreja. E melhor ainda, foi o facto das cerimónias, serem transmitidas para todo o mundo, através da internet, havendo pessoas longe a seguir as acontecimentos. São sinais de actualização e modernidade que muito nos apraz registar.

A cerimónia do ofertório foi linda e estava magnificamente bem organi-zada.

Os leitores, com vozes bem timbradas e escorreitas, fizeram-se ouvir na perfeição.

O almoço/convívio é para recordar, tamanha foi a harmonia e boa dispo-sição reinantes.

As prendas e os parabéns para o Padre Jaime, foram momentos de grande emotividade.

A não esquecer, ainda, as lágrimas de emoção do Padre Carlindo Vieira, ao recordar momentos felizes que viveu na nossa freguesia, quando aqui foi pároco, antes do Padre Jaime.

O grupo de concertinas, cantou e encantou e manteve o convívio bem animado e participativo.

O serviço de restauração serviu a contento dos comensais.

O bom povo de Mar está de parabéns; disse presente e valorizou de forma exemplar estas Bodas de Ouro Sacerdotais.

Para finalizar, sentimos que o nosso Padre, Jaime Machado, ou Senhor Reitor, como queiram, ESTAVA FELIZ.

Valeu a pena. A todos bem haja.

Pela Comissão Organizadora,

Fernando Cepa

Dê Sangue

O Instituto Português de Sangue em estreita colaboração com a Associação Humanitária dos Dadores de Sangue de Esposende e o apoio das mais diversas instituições, entidades e paróquias do concelho continua com as recolhas do sangue, no nosso concelho, que tanta falta faz aos hospitais e clínicas. “Dar sangue, nada custa”, dizem muitas pessoas que estendem o braço num gesto solidário. A única tarefa que cada dador tem de fazer é deslocar-se ao local de recolha, passar por uma equipa médica para ver se a saúde permite a recolha de sangue e aguar-dar que haja lugar para se deitar na maca, permitindo que o líqui-do seja recolhido no saco apropriado. Efectivamente, um gesto tão simples de fazer e que pode salvar uma vida! Como poderei ficar no lugar, se posso ajudar quem sofre e quem precisa, através de um gesto tão simples, querido e nobre! Dar sangue é um acto seguro e eficiente.

OUTUBRO: 03 - Fonte Boa; 07 - Câmara Municipal; 24 - Belinho; 28 - Escola Básica 2,3 Marinhas.

NOTÍCIAS DA ASSOCIAÇÃO

ANIVERSÁRIOS

SETEMBRO

01 – Maria de Lurdes Moreira Martins, 49

04 – Lourenço do Pilar Patrão, 51

06 – José Joaquim Lima Carqueijó, 61 07 - Paulo José Afonso Vila-Chã, 45

- Maria Olinda Martins Correia

Pinto Neves, 50 09 – Bruno Miguel Patrão Maranhão, 8

10 – Fernando Vaz Saleiro Maranhão, Director do Centro, 54

- Conceição Maranhão, 44

11 – António Fernandes Ribeiro, 54 13 – António Manuel Capitão Vieira, 50

14 – Isabel Maria Neiva da Costa, 33

- Maria do Rosário Pinto Neves, 21 16 – Adelino dos Santos Ledo, 44

17 – Cláudia Alves Capitão, 25

- Aurora Sampaio Capitão, 44 18 – Susana Cepa Martins, 33

- Telmo Manuel Cardante Pena, 9

- Maria Augusta Meira Viana Fer-reira, 40

19 – Ana Maria de Abreu Sampaio, 40

20 – Filipe Sampaio dos Santos, 45 21 – António Fernando Arezes Cepa, 28

- Carina Sofia Martins Santos, 24

23 – Sónia Viana Ferreira, 18

26 – Manuel Sampaio Capitão, 37

27 – José António Costa Leitão, 70 - Maria Vitória Amorim Capitão, 48

- António de Abreu Sampaio, 46

- Joaquina Cepa, 42 29 – José Maria Vilas Boas Figueiredo,

54

- Manuel Machado Vilas Boas da Calçada, 42

30 – Germana dos Santos Arezes, 73

A todos os aniversariantes “Brisa de Mar” deseja muitas felicidades e lon-gos anos de vida.

Bodas de Ouro Sacerdotais

Agradecimento

IDOSOS VISITAM SANTUÁRIO DE

FÁTIMA

Comissão de Honra das Bodas de Ouro

Sua Ex.ª Rev. Arcebispo Primaz de Braga Governador Civil de Braga

Presidente da Câmara Municipal de Esposende Presidente da Assembleia Municipal de Esposende

Directora do Centro Distrital da Segurança Social de Braga Adjunto do Capitão do Porto de Viana do Castelo

Comandante da GNR de Esposende Presidente da Junta de Freguesia de Mar

Presidente da Assembleia de Freguesia de Mar Presidente do Centro Social da Juventude de Mar

Chefe do Agrupamento de Escuteiros de Mar

Cerca de noventa idosos da freguesia de S. Bartolomeu do Mar deslocaram-se ao santuário de Fátima no dia 15 de Setembro, numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal, com o apoio das Juntas do Município. Os idosos de Mar foram acompanhados pelo Executivo da Junta e pela Administrativa Elisabete Maranhão.

Esta visita inseriu-se nas comemorações do Dia do Idoso, da res-ponsabilidade da Câmara e contou com a participação de mil e sete-centos idosos que se deslocaram em dois dias diferentes, 15 e 17, sendo que o grupo de Mar foi constituído por novecentos idosos do Concelho. No regresso a comitiva visitou o Santuário de Nª Sª da Saúde, em Vila Nova de Gaia. A Cruz Vermelha das Marinhas acom-panhou a caravana.

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BRISA DE M AR - SETEMBRO 2010

Rosário Neves concluiu Licenciatura

A Jovem Maria do Rosário Pinto Neves concluiu, no passado mês de Julho, com brilhante êxito, a Licencia-tura no Curso de Marketing Farma-cêutica, no CESPU - Vila Nova de Famalicão, fruto de muito trabalho e empenho nos estudos.

A Dr.ª Maria do Rosário Neves é filha dos nossos conterrâneos e assi-nantes António Maria Miranda Neves e Maria Olinda Martins Correia Pinto

Neves, residentes na Rua de S. Bartolomeu.

“Brisa de Mar” endereça os parabéns e felicitações à nova licenciada e respectiva família e augura-lhe os maiores e melhores êxitos profissionais na nova caminhada que a espera no mundo do trabalho.

A G R A D E C I M E N T O

JUVENTUDE DE MAR INICIA ÉPOCA COM CINCO

ESCALÕES

As atletas da Juventude de Mar, na modalidade de andebol, já treinam afincadamente para enfrentar a nova época desportiva que se antevê bastante competitiva, face à boa qualidade das equipas adversárias que participam nos diversos campeonatos nacionais.

Com uma centena de atletas federadas, distribuídas por seis esca-lões - Bambis, Minis, Infantis, iniciadas, Juvenis e Seniores - a Juven-tude de Mar alimenta a esperança de repetir o bom comportamento da época transacta, onde as Seniores chegaram, brilhantemente, à fase final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

CAMPEONATO NACIONAL DA 1ª DIVISÃO

A Família vem, por este único meio, agradecer a todas as pessoas que assistiram ao funeral do saudoso extinto António Saleiro Cardoso, assim como àquelas pessoas que participaram na Missa de 7º Dia e que lhe manifestaram o seu pesar neste momento de dor.

Mar, 2010.09.15

A G R A D E C I M E N T O

António Saleiro Cardoso

A Família

Desporto – andebol feminino

M.A.

Maria Fernanda Vaz Saleiro de Amorim

A Família vem, por este único meio, agradecer a todas as pessoas que assistiram ao funeral da sau-dosa extinta Maria Fernanda Vaz Saleiro de Amo-

rim, assim como àquelas pessoas que participaram na Missa de 7º Dia e que lhe manifestaram o seu pesar neste momento de dor.

Mar, 2010.09.28

A Família

Fernando Cepa

Fazendo jus ao brilharete da época passada, as Seniores já inicia-ram com o pé direito a disputa do Campeonato Nacional da 1ª Divi-são - Zona Norte - empatando em casa com o Colégio de Gaia (33-33), que é candidato ao 1º lugar e ganhando, folgadamente, fora, à difícil equipa do Alpendorada, por 34-28. Na última jornada, a Juventude de Mar recebeu no seu Pavilhão a equipa do Almeida Garrett e conseguiu mais uma saborosa e justa vitória

A estrutura da equipa Sénior é basicamente iguala da época pas-sada, havendo somente a registar o importante reforço da Carla Sá, que regressou à sua equipa de origem, depois de ter jogado alguns anos no Santa Joana, de Gaia.

Resultados: Seniores - Juve Mar, 33 - Colégio de Gaia, 33; Alpen-dorada, 28 - Juve Mar, 34; Juve Mar, 30 - Almeida Garrett, 22.

A equipa de Seniores de Andebol do centro Social da Juventude de Mar pronta para brilhar na 1ª Divisão Nacional

A canoísta olímpica de Gemeses, Tere-sa Portela, de 22 anos, foi a terceira Melhor Canoísta do Mundo 2010, feito histórico na modalidade e no nosso país, já que é a primeira atleta da modalidade a conseguir tal distinção. Esta proeza foi possível pelas excelentes prestações e classificações conseguidas pela Dr.ª Teresa Portela nos Campeonatos do Mundo e Taça do Mundo, ficando ape-nas a um ponto da segunda classificada, a australiana Jo Bridgen-Jones.

Em declarações à agência Lusa, Teresa Portela, com toda a simplicidade e humilda-de que tanto a caracterizam, referiu estar “muito contente, apesar de este não ser um grande objectivo. É mais uma prova de que estou no bom caminho, entre as melhores do Mundo 2010. Recorde-se que Teresa Portela é a atleta do nosso concelho que mais medalhas de ouro, prata e bronze tem no seu Curriculum.

CANOAGEM: TERESA PORTELA BRILHANTE

M. Azevedo

BRISA DE MAR - SETEMBRO 2010 8

ÚLTIMA HORA TENTATIVA DE ASSALTO ATIRA ALFREDO SALEIRO PARA HOSPITAL

O Agrupamento 82 - S. Bartolomeu do Mar, Esposende, realizou no último mês, uma série de actividades que em muito enriqueceu o Escutismo da nossa freguesia, e fortale-ceu o espírito escutista que se vive dentro do Agrupamento.

Durante as festividades da Romaria de S. Bartolomeu do Mar, de 15 a 24 de Agosto, actuou com a Fanfarra por duas vezes, e esteve presente no Adro Paroquial com a tradicional “Tasquinha” para fazer jus às despesas que tem tido ao lon-go do ano.

Ainda no mês de Agosto, nos dias 27, 28 e 29 realizou o tradicional Acampamento de Pais, desta vez, tendo como destino Lisboa e Almada. Doze anos depois de visitar a Expo98, foi bom recordar os pavilhões que lá visitamos e ainda o Oceanário, este, reforçado ainda com mais fauna marítima. Visitamos ainda ao longo destes três dias, o Cristo Rei em Almada, a Torre de Belém e o Conven-to de Mafra, entre outros. O local para pernoitar foi o Par-que de Campismo de Mon-santo, preparado com exce-lentes condições para a prática de um bom acampamento.

Já no mês de Setembro, estivemos presentes na madruga-da do dia 12, na ornamentação do Tapete em serrim e Qua-dro, e ainda presentes com o Agrupamento na cerimónia das Bodas de Ouro do nosso Assistente de Agrupamento, Rev. Dr. Pe. Jaime Cepa Machado.

Nos dias 25 e 26 de Setembro, realizamos mais uma edi-ção do “Vem Connosco Acampar”, que teve bastante adesão pelas crianças da nossa freguesia, e de Belinho, que não são escuteiras, que ao longo destes dois dias viveram como

“Índios”, o tema do Acampamento. No dia 26 à tarde, termi-namos a actividade “Vem connosco acampar”, com o anún-cio dos vencedores do Acampamento, e demos inicio à ceri-mónia das comemorações dos 35 anos do Agrupamento.

A cerimónia das Comemorações iniciou-se com a apresen-tação do Logótipo comemorativo, apresentação do programa educativo do Corpo Nacional de Escutas, e com o anúncio das próximas actividades a realizar, respectivas datas e os objectivos do Agrupamento em prol das comemorações. Foi entregue ao Dirigente Paulo Maranhão e à sua esposa Salete

Maranhão a prenda de casa-mento do Agrupamento em virtude de não ter sido possí-vel entregá-la antes. Em tempo de entregas oferece-ram-se, ainda, os prémios aos melhores vendedores de calendários do Acampamen-to de Pais, que foram 4 Lobi-tos: Bruna, David, Inês e Mara; cada um, recebeu uma mochila.

Para terminar a cerimónia fizeram-se as passagens de Secção e foram anunciadas as novas Equipas de Anima-

ção para cada uma das Secções, que anunciaremos no próxi-mo número do “Brisa de Mar”.

Para já, é tempo de iniciar o novo ano escutista 2010/2011, com actividades previstas para Outubro. Lobi-tos, no dia 09 de Outubro, o “S. Francisco de Assis”, em S. Pedro de Rates; Agrupamento, no dia 10 de Outubro, na Abertura Regional do Ano Escutista, na Póvoa de Lanhoso.

A todos os que têm apoiado o Agrupamento ao longo des-tes 34 anos, neste tipo de iniciativas e outras, um Bem-haja.

O Agrupamento 82

ESCUTEIROS: FINAL DE ANO RECHEADO DE ACTIVIDADES

No dia 30 de Setembro, cerca das 12,30 horas, um grupo de três assaltantes tentou apoderar-se dos haveres da resi-dência do Sr. Álvaro Vaz Saleiro de Lima, residente na Rua da Ribeira. Depois de entrarem em casa e quando os proprietá-rios e neto se encontravam à mesa, eis que um dos assaltantes, de pistola na mão, entra em casa, preparado para o assalto. O genro, Alfredo Lima, acabado de chegar do campo, apercebe-se da situação e tenta impedir que os melian-tes levem a cabo a sua acção, envolven-do-se em luta com dois dos ladrões. Estes para se livrarem da situação, não olham a meios e desferem um tiro no Alfredo Lima, atingindo-o numa perna. Ainda agrediram o Alfredo na cabeça, com uma peça de metal. Perante a confu-são, os assaltantes fugiram num carro preto. Chamada a

GNR e os serviços médicos de apoio, os Bombeiros de Espo-sende socorreu o Alfredo que deu entrada no hospital de

Santa Maria Maior, em Barcelos, onde se encontra, livre de perigo. A GNR tomou conta da ocorrência, dando conhecimento à Polícia Judiciária de Braga, que desencadeou o processo, ouvindo durante o dia, os membros da família vítimas do assalto.

Consta que este mesmo grupo tentou no domingo anterior, assaltar uma outra casa junto da EN 13.

Por outro lado, os furtos de camiões de marca “TOYOTA” têm sido constan-

tes no concelho. Numa semana, os larápios roubaram dois veículos em Mar e outros tantos em Antas e Forjães.

Com tanto roubo, onde iremos parar...

Redacção