2
SANTA GERTRUDES Santa Gertrudes possui atualmente três sistemas para captação de água: um manancial superficial, o Córrego Santa Gertrudes do Sistema ETA; três poços subterrâneos denominados Poço 7 (Jequitibás II) e Poço 9 (Jequitibás III) do Sistema Vigorelli; um poço subterrâneo denominado Poço 8 (Iporanga) do Sistema ETA Poço 8. O Córrego Santa Gertrudes é um manancial superficial, de Classe 2, destinado ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional. Tem suas nascentes no estado de São Paulo, entre Santa Gertrudes e Cordeirópolis. Esse córrego está inserido na bacia do Rio Corumbataí e do Rio Piracicaba (Bacia PCJ). Os Poços 7, 8 e 9 constituem mananciais subterrâneos (tubulares profundos) com formação do Aquífero Tubarão (Itararé), Bacia do Médio Tietê-Piracicaba. A água subterrânea captada possui como característica natural concentração em fluoreto acima do valor máximo estipulado na legislação estadual (0,8 mg/L). Por esse motivo, a BRK Ambiental realizou investimentos em um moderno sistema que contempla uma elevatória de água e um reservatório onde é efetuada a mistura da água, de forma automatizada, garantindo rigoroso controle na concentração de fluoreto, em atendimento à legislação. QUALIDADE DOS MANANCIAIS EM 2017 A BRK Ambiental controla de forma criteriosa dados de qualidade da água no Córrego Santa Gertrudes e nos mananciais subterrâneos. A CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) é o órgão estadual que tem como missão promover a melhoria e garantir a qualidade do Meio Ambiente em todo o Estado, em especial o controle da qualidade da água dos mananciais. CETESB: Av. Vitório Bortolan, 1450 — Pq. Abílio Pedro — Limeira — SP — CEP 13483-132 — Telefone (19) 3451 6203 MANANCIAIS DADOS DA EMPRESA Razão social ou denominação da empresa: BRK Ambiental Santa Gertrudes S/A Endereço: Rua 2 (dois), nº 684 — Centro Santa Gertrudes — SP — CEP 13510-000 Telefone: (19) 3545-8200 Nome do responsável legal: Rodrigo Lopes de Freitas Leitão Nome do responsável técnico: Nilto Cândido Faustino Indicação do atendimento ao consumidor SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): Rua 2 (dois), nº 684 — Centro Santa Gertrudes — SP — CEP 13510-000 Ligação gratuita: 0800 771 0001 Site: www.brkambiental.com.br/santa-gertrudes Órgão responsável pela vigilância da qualidade da água, endereço e telefone — Vigilância Sanitária Municipal: Av. Rêmolo Tonon, nº 737 — Centro Porto Ferreira — SP — CEP 13510-000 Telefone: (19) 3545-4020 Em atendimento ao Decreto 5440 de 04/05/2005 que estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água e institui mecanismos para sua divulgação e Artigos 6˚, inciso III e 31 da Lei 8.078/1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e seus respectivos direitos básicos. Para garantir a potabilidade da água distribuída aos consumidores, atendendo aos padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde, a BRK Ambiental de Santa Gertrudes atua com bastante rigor nos processos de captação, tratamento e distribuição. A captação de água subterrânea nos poços é realizada utilizando-se bombas submersíveis. A água subterrânea recebe cloro para que ocorra o processo de desinfecção. A adição de fluoreto para os poços não se faz necessária, devido à ocorrência natural de fluoreto no lençol de captação. COMO É FEITA A DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA EM SANTA GERTRUDES A distribuição de água em Santa Gertrudes acontece conforme os três sistemas adotados para captação: Sistema de Abastecimento ETA; Sistema de Abastecimento Vigorelli e Sistema de Abastecimento ETA Poço 8 (Iporanga). 1 A água bruta captada nos mananciais superficiais percorre um longo percurso por redes até chegar a Estação de Tratamento de Água (ETA) onde passa pelas seguintes etapas de tratamento: 2 Coagulação — consiste na adição de coagulantes (policloreto de alumínio – PAC) que favorece a união das partículas e impurezas da água, permitindo a remoção na decantação. 3 Floculação — etapa na qual a água é submetida à agitação mecânica para que as impurezas formem flocos maiores e mais pesados. 4 Decantação — é a remoção das partículas mais densas que a água, que pela ação da gravidade ficarão retidas no fundo dos decantadores. 5 Filtração — etapa de remoção das partículas pequenas, através da passagem da água por filtros. 6 Desinfecção — adição rigidamente controlada de cloro para garantir a eliminação de bactérias. 7 Fluoretação — adição rigidamente controlada de flúor para prevenção de cáries. 8 Ajuste de pH — adição rigidamente controlada de alcalinizante para manter a neutralidade da água. 9 Reservação — a água tratada segue para os reservatórios e posteriormente é 10 distribuída nas regiões abastecidas pela ETA. TRATAMENTO ÁGUA BRUTA 2017 PARÂMETROS UNIDADES CÓRREGO SANTA GERTRUDES POÇO 08 IPORANGA POÇOS 07 E 09 JEQUITIBÁS Nº DE AMOSTRAS ANALISADAS MÉDIA ANUAL DOS RESULTADOS Nº DE AMOSTRAS ANALISADAS MÉDIA ANUAL DOS RESULTADOS Nº DE AMOSTRAS ANALISADAS MÉDIA ANUAL DOS RESULTADOS Turbidez UNIDADES DE TURBIDEZ (UT) 5.646 23,50 120 0,3 240 0,3 pH VALOR ADIMENSIONAL 5.646 7,20 120 8,1 240 9,0 Cor Aparente UNIDADE HAZEN (MG PT CO/L) 5.646 242 120 2 240 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 S. Catarina Centro Velório Bom Sucesso Iporanga Jd. Paulista Indaiá Industrial Ipês Vigorelli Vigorelli Jequitibás II Jequitibás III ETA Jequitibás III Jequitibás I Jequitibás II Bairro Poço RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA 2017 Decreto 5.440, de 4 de maio de 2005.

BRK Relatorio Anual Agua SANTA GERTRUDES rev01...PARÂMETROS JAN -17 FEB -17 MAR -17 APR -17 MAY -17 JUN -17 JUL -17 AUG -17 SEP -17 OCT -17 NOV -17 DEC -17 TURBIDEZ VALOR MÁXIMO

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Page 1: BRK Relatorio Anual Agua SANTA GERTRUDES rev01...PARÂMETROS JAN -17 FEB -17 MAR -17 APR -17 MAY -17 JUN -17 JUL -17 AUG -17 SEP -17 OCT -17 NOV -17 DEC -17 TURBIDEZ VALOR MÁXIMO

SAN

TA G

ERTR

UD

ES

Santa Gertrudes possui atualmente três sistemas para captação de água: um manancial

superfi cial, o Córrego Santa Gertrudes do Sistema ETA; três poços subterrâneos denominados

Poço 7 (Jequitibás II) e Poço 9 (Jequitibás III) do Sistema Vigorelli; um poço subterrâneo

denominado Poço 8 (Iporanga) do Sistema ETA Poço 8.

O Córrego Santa Gertrudes é um manancial superfi cial, de Classe 2, destinado ao abastecimento

para consumo humano após tratamento convencional. Tem suas nascentes no estado de São

Paulo, entre Santa Gertrudes e Cordeirópolis. Esse córrego está inserido na bacia do Rio

Corumbataí e do Rio Piracicaba (Bacia PCJ).

Os Poços 7, 8 e 9 constituem mananciais subterrâneos (tubulares profundos) com formação do

Aquífero Tubarão (Itararé), Bacia do Médio Tietê-Piracicaba. A água subterrânea captada possui

como característica natural concentração em fl uoreto acima do valor máximo estipulado na

legislação estadual (0,8 mg/L). Por esse motivo, a BRK Ambiental realizou investimentos em

um moderno sistema que contempla uma elevatória de água e um reservatório onde é efetuada

a mistura da água, de forma automatizada, garantindo rigoroso controle na concentração de

fl uoreto, em atendimento à legislação.

QUALIDADE DOS MANANCIAIS EM 2017

A BRK Ambiental controla de forma criteriosa dados de qualidade da água no Córrego Santa

Gertrudes e nos mananciais subterrâneos. A CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo) é o órgão estadual que tem como missão promover a melhoria e garantir a qualidade do

Meio Ambiente em todo o Estado, em especial o controle da qualidade da água dos mananciais.

CETESB: Av. Vitório Bortolan, 1450 — Pq. Abílio Pedro — Limeira — SP — CEP 13483-132 —

Telefone (19) 3451 6203

MANANCIAIS

DADOS DA EMPRESA

Razão social ou denominação da empresa:BRK Ambiental Santa Gertrudes S/A

Endereço: Rua 2 (dois), nº 684 — CentroSanta Gertrudes — SP — CEP 13510-000

Telefone: (19) 3545-8200

Nome do responsável legal:Rodrigo Lopes de Freitas Leitão

Nome do responsável técnico:Nilto Cândido Faustino

Indicação do atendimento ao consumidorSAC (Serviço de Atendimento ao Cliente):Rua 2 (dois), nº 684 — CentroSanta Gertrudes — SP — CEP 13510-000

Ligação gratuita: 0800 771 0001

Site: www.brkambiental.com.br/santa-gertrudes

Órgão responsável pela vigilância da qualidade da água,endereço e telefone — Vigilância Sanitária Municipal:Av. Rêmolo Tonon, nº 737 — CentroPorto Ferreira — SP — CEP 13510-000

Telefone: (19) 3545-4020

Em atendimento ao Decreto 5440 de 04/05/2005 que estabelece defi nições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água e institui mecanismos para sua divulgação e Artigos 6˚, inciso III e 31 da Lei 8.078/1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e seus respectivos direitos básicos.

Para garantir a potabilidade da água distribuída aos consumidores, atendendo aos padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde, a BRK Ambiental de Santa Gertrudes atua com bastante rigor nos processos de captação, tratamento e distribuição.

A captação de água subterrânea nos poços é realizada utilizando-se bombas submersíveis. A água subterrânea recebe cloro para que ocorra o processo de desinfecção. A adição de fl uoreto para os poços não se faz necessária, devido à ocorrência natural de fl uoreto no lençol de captação.

COMO É FEITA A DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA EM SANTA GERTRUDES

A distribuição de água em Santa Gertrudes acontece conforme os três sistemas adotados para captação: Sistema de Abastecimento ETA; Sistema de Abastecimento Vigorelli e Sistema de Abastecimento ETA Poço 8 (Iporanga).

1 A água bruta captada nos mananciais superficiais percorre um longo percurso por redes até chegar a Estação de Tratamento de Água (ETA) onde passa pelas seguintes etapas de tratamento:

2 Coagulação — consiste na adição de coagulantes (policloreto de alumínio – PAC) que favorece a união das partículas e impurezas da água, permitindo a remoção na decantação.

3 Floculação — etapa na qual a água é submetida à agitação mecânica para que as impurezas formem fl ocos maiores e mais pesados.

4 Decantação — é a remoção das partículas mais densas que a água, que pela ação da gravidade fi carão retidas no fundo dos decantadores.

5 Filtração — etapa de remoção das partículas pequenas, através da passagem da água por fi ltros.

6 Desinfecção — adição rigidamente controlada de cloro para garantir a eliminação de bactérias.

7 Fluoretação — adição rigidamente controlada de fl úor para prevenção de cáries.

8 Ajuste de pH — adição rigidamente controlada de alcalinizante para manter a neutralidade da água.

9 Reservação — a água tratada segue para os reservatórios e posteriormente é 10 distribuída nas regiões abastecidas pela ETA.

TRATAMENTO

ÁGUA BRUTA 2017

PARÂMETROS UNIDADES

CÓRREGOSANTA GERTRUDES

POÇO 08IPORANGA

POÇOS 07 E 09JEQUITIBÁS

Nº DE AMOSTRAS ANALISADAS

MÉDIA ANUAL DOS RESULTADOS

Nº DE AMOSTRAS ANALISADAS

MÉDIA ANUAL DOS RESULTADOS

Nº DE AMOSTRAS ANALISADAS

MÉDIA ANUAL DOS RESULTADOS

Turbidez UNIDADESDE TURBIDEZ (UT) 5.646 23,50 120 0,3 240 0,3

pH VALORADIMENSIONAL 5.646 7,20 120 8,1 240 9,0

Cor Aparente UNIDADE HAZEN(MG PT CO/L) 5.646 242 120 2 240 2

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

S. Catarina

CentroVelório Bom Sucesso

IporangaJd. Paulista

Indaiá

Industrial

Ipês

Vigorelli

Vigorelli

Jequitibás II

Jequitibás III

ETA

Jequitibás IIIJequitibás I

Jequitibás II

Bairro Poço

RELATÓRIO ANUALDE QUALIDADE DA ÁGUA2017

Decreto 5.440, de 4 de maio de 2005.

Page 2: BRK Relatorio Anual Agua SANTA GERTRUDES rev01...PARÂMETROS JAN -17 FEB -17 MAR -17 APR -17 MAY -17 JUN -17 JUL -17 AUG -17 SEP -17 OCT -17 NOV -17 DEC -17 TURBIDEZ VALOR MÁXIMO

PARÂMETROS JAN-17 FEB-17 MAR-17 APR-17 MAY-17 JUN-17 JUL-17 AUG-17 SEP-17 OCT-17 NOV-17 DEC-17

TURBIDEZ VALOR MÁXIMO PERMITIDO: 5 NTU

nº de amostras realizadas 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

CLORO LIVRE VALOR MÁXIMO PERMITIDO: MÍNIMO DE 0,2 MG/L E MÁXIMO DE 2,0 MG/L

nº de amostras realizadas 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

COLIFORMES TOTAIS VALOR MÁXIMO PERMITIDO *

nº de amostras realizadas 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

COLIFORMES TERMOTOLERANTES VALOR MÁXIMO PERMITIDO: AUSÊNCIA EM 100 ML

nº de amostras realizadas 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

PH VALOR MÁXIMO PERMITIDO: RECOMENDADO NA FAIXA DE 6,0 A 9,5

nº de amostras realizadas 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

COR APARENTE VALOR MÁXIMO PERMITIDO: 15 MGPTCO/L

nº de amostras realizadas 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

FLUORETO VALOR MÁXIMO PERMITIDO: MÍNIMO DE 0,6 MG/L E MÁXIMO DE 0,8 MG/L

nº de amostras realizadas 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 22 21 20 20 21 21 22 21 23 20 23 21

BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS VALOR MÁXIMO PERMITIDO: 500 UFL/ML

nº de amostras realizadas 4 4 4 4 5 4 5 5 5 5 5 5

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 4 4 4 4 5 4 5 5 5 5 5 5

NÚMERO DE ANÁLISES — SISTEMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) NÚMERO DE ANÁLISES — SISTEMA POÇO 7 E 9 - JEQUITIBÁS / SISTEMA ETA + POÇO 5 / SISTEMA VIGORELLI

RESUMO DAS ANÁLISES

Todos os parâmetros são analisados no mesmo dia da coleta pelo Laboratório Móvel e Laboratório Central de Controle de Qualidade da Água. Quando observada qualquer anomalia, imediatamente são efetuadas correções na rede de distribuição, visando o restabelecimento pleno das condições ideais da qualidade da água.

Os dados sobre saneamento básico no Brasil revelam uma demanda urgente, sendo um dos

maiores desafi os da atualidade. Mais de 35 milhões de brasileiros ainda não têm acesso aos

serviços de água potável, 100 milhões (ou metade da população) não têm serviço de coleta

de esgoto e apenas 40% de todo o esgoto produzido no Brasil é tratado, de acordo com

dados do com Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Desta maneira,

numa análise local, Santa Gertrudes se mostra efi ciente na prestação de tais serviços.

Há sete anos responsável pelo abastecimento de água e pela coleta e tratamento de esgoto

do município, a concessionária BRK Ambiental revela importantes avanços através de

seus resultados operacionais. A qualidade e a segurança hídrica estão entre as principais

conquistas. Mais de cinco mil análises são realizadas pela concessionária todos os meses,

visando comprovar e assegurar a qualidade da água distribuída na cidade. A destinação

correta do esgoto, com a implementação de redes de coleta e, principalmente, a disposição

adequada com tratamento do esgoto antes de lança-lo ao Ribeirão Claro são fatores

determinantes para a preservação do meio ambiente e da garantia de saúde e qualidade de

vida da população.

Em 2017, no entanto, o mais importante avanço do saneamento em Santa Gertrudes está

relacionado a redução das perdas de água. Esse resultado é o principal indicador de efi ciência

da operação dos sistemas de abastecimento. Segundo dados do SNIS, as perdas no sistema

de distribuição de água no Brasil chegam a uma média de 40%, ultrapassando em muito a

este índice em alguns municípios. Em Santa Gertrudes, este índice chegou a 21,1% em 2017.

Para alcançar esse percentual de perdas foram necessárias melhorias na infraestrutura,

investimentos em ações de prevenção e a busca por novas tecnologias. Em 2017, para

ampliar o combate às perdas foram instalados novos registros, novos macromedidores

(equipamentos que fazem uma leitura precisa dos dados de vazão, instantânea e acumulada,

fornecendo informações confi áveis e efi cientes nas operações), também foram feitas trocas

de redes e investimentos na aquisição de equipamentos de alta tecnologia capazes de

detectar ruídos de vazamentos, permitindo a localização das perdas de água não visíveis.

O município, já reconhecido nacionalmente como polo cerâmico brasileiro, atualmente

também encontra outro motivo para se tornar referência: os serviços de água e esgoto.

NÚMERO DE ANÁLISES — SISTEMA ETA + POÇO 8 - IPORANGA

* Apenas uma entre as amostras examinadas no mês poderá apresentar resultado positivo * Apenas uma entre as amostras examinadas no mês poderá apresentar resultado positivo * Apenas uma entre as amostras examinadas no mês poderá apresentar resultado positivo

PARÂMETROS JAN-17 FEB-17 MAR-17 APR-17 MAY-17 JUN-17 JUL-17 AUG-17 SEP-17 OCT-17 NOV-17 DEC-17

TURBIDEZ VALOR MÁXIMO PERMITIDO: 5 NTU

nº de amostras realizadas 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

CLORO LIVRE VALOR MÁXIMO PERMITIDO: MÍNIMO DE 0,2 MG/L E MÁXIMO DE 2,0 MG/L

nº de amostras realizadas 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

COLIFORMES TOTAIS VALOR MÁXIMO PERMITIDO *

nº de amostras realizadas 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

COLIFORMES TERMOTOLERANTES VALOR MÁXIMO PERMITIDO: AUSÊNCIA EM 100 ML

nº de amostras realizadas 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

PH VALOR MÁXIMO PERMITIDO: RECOMENDADO NA FAIXA DE 6,0 A 9,5

nº de amostras realizadas 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

COR APARENTE VALOR MÁXIMO PERMITIDO: 15 MGPTCO/L

nº de amostras realizadas 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

FLUORETO VALOR MÁXIMO PERMITIDO: MÍNIMO DE 0,6 MG/L E MÁXIMO DE 0,8 MG/L

nº de amostras realizadas 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 27 27 28 28 27 29 27 29 26 28 27 29

BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS VALOR MÁXIMO PERMITIDO: 500 UFL/ML

nº de amostras realizadas 6 5 5 5 5 7 6 6 5 6 6 6

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 6 5 5 5 5 7 6 6 5 6 6 6

PARÂMETROS JAN-17 FEB-17 MAR-17 APR-17 MAY-17 JUN-17 JUL-17 AUG-17 SEP-17 OCT-17 NOV-17 DEC-17

TURBIDEZ VALOR MÁXIMO PERMITIDO: 5 NTU

nº de amostras realizadas 12 13 13 13 13 12 12 12 13 13 12 12

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 12 13 13 13 13 12 12 12 13 13 12 12

CLORO LIVRE VALOR MÁXIMO PERMITIDO: MÍNIMO DE 0,2 MG/L E MÁXIMO DE 2,0 MG/L

nº de amostras realizadas 12 13 13 13 13 12 12 12 13 13 12 12

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 12 13 13 13 13 12 12 12 13 13 12 12

COLIFORMES TOTAIS VALOR MÁXIMO PERMITIDO *

nº de amostras realizadas 12 13 13 13 13 12 12 12 12 13 12 12

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 12 13 13 13 13 12 12 12 12 13 12 12

COLIFORMES TERMOTOLERANTES

nº de amostras realizadas 12 13 13 13 13 12 12 12 12 13 12 12

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 12 13 13 13 13 12 12 12 12 13 12 12

PH

nº de amostras realizadas 12 13 13 13 13 12 12 12 12 13 12 12

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 12 12 13 13 13 12 12 12 12 13 12 12

COR APARENTE VALOR MÁXIMO PERMITIDO: 15 MGPTCO/L

nº de amostras realizadas 12 13 13 13 13 12 12 12 12 13 12 12

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 12 13 13 13 13 12 12 12 12 13 12 12

FLUORETO VALOR MÁXIMO PERMITIDO: MÍNIMO DE 0,6 MG/L E MÁXIMO DE 0,8 MG/L

nº de amostras realizadas 12 13 13 13 13 12 12 12 12 13 12 12

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 12 13 13 13 13 12 12 12 12 13 12 12

BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS VALOR MÁXIMO PERMITIDO: 500 UFL/ML

nº de amostras realizadas 3 3 3 3 3 2 2 2 3 3 2 2

nº de amostras anômalas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

nº de amostras conformes 3 3 3 3 3 2 2 2 3 3 2 2

TURBIDEZ

CLORO LIVRE

COLIFORMESTOTAIS

COLIFORMESTERMOTOLERANTES

PH

COR APARENTE

FLUORETO

BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS

Característica que refl ete o grau de transparência da água. Limite: máximo 5NTU.

Indica a quantidade de cloro presente na rede de distribuição, adicionado no processo de desinfecção da água. Limite: mínimo de 0,2 mg/L e máximo de 2,0 mg/L.

Indica integridade do tratamento ou sistema de distribuição e não é indicativoimediato de risco à saúde. Limite: ausência em 95% das amostras.

Indica a possibilidade de presença de organismos causadores de doença na água e sua análise é realizada quando constatada a presença de Coliformes Totais. Limite: o Anexo XX da Portaria de Consolidação Nº 5, de 28 setembro de 2017 do Ministério da Saúde exige ausência em 100ml. Unidade NMP (Número Mais Provável).

Característica que refl ete a concentração de íons de hidrogênio da água, relacionado com acidez e alcalinidade. Limite: recomendado na faixa de 6,0 a 9,5.

Característica que mede o grau de coloração da água. Limite: máximo 15 mgPt Co/L.

Adicionado à água para a prevenção da cárie dentária. Limite: mínimo de 0,6 mg/L e máximo de 0,8 mg/L.

São usualmente empregadas as bactérias do grupo coliformes apenas como indicador de integridade do sistema. Limite: a legislação exige que todas as amostras atendam ao padrão Unidade UFC/mL (Unidade Formadora de Colônias).

PARTICULARIDADES

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