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este suplemento faz parte da edição 1.133 do REGIÃO DE CISTER de 7 de maio de 2015 e não pode ser vendido separadamente Bárrio I freguesia com história Villa Romana de Parreitas entrevista presidente de Junta economia agricultura Junta de Freguesia do Bárrio A freguesia primeiro Junta de Freguesia do Bárrio A freguesia primeiro

BárriInova omantém-se firme. Para tal, em muito contribui os terrenos férteis e a coragem daqueles que não ousam desistir. texto/foto LUCI PAIS A villa romana de Parreitas é um

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freguesia com história Villa Romana de Parreitas

entrevista presidente de Junta

economia agricultura

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quinta-FEiRa 7 MaiO 2015II BÁRRIO InOva

Potenciar a agricultura e o turismo conti-nuam a ser dois dos grandes objetivos do executivo.

REGIÃO DE CISTER (RC) > Como caracteriza a economia da freguesia do Bárrio? FiLiPa GOMES (FG) > O Bárrio beneficia das suas excelentes condições geográficas para o seu desenvolvimento. a agricultura, comércio e alguma industria são as principais atividades existentes, sendo que a maioria dos mais de 1.500 habitantes da freguesia não obtém o seu rendimento na “sua terra”, mas sim em concelhos vizinhos. uma das atividades a potenciar é ainda o turismo. É necessário que os investidores possam ter conhecimento das reais potencialidades para tirar partido

de um bom investimento e consequente desenvolvimento da economia.

RC > Sendo uma freguesia predominan-temente agrícola, de que forma a Junta tem apoiado e dinamizado este setor?FG > É um setor em desenvolvimento e merece o apoio de todas as entidades. É de louvar a existência de uma agricultura sustentável, dinâmica e em pleno crescimento. Enquanto entidade gestora da Freguesia a Junta tem estado atenta e ouvinte de todos os agri-cultores que necessitarem de expor as suas dificuldades. Estamos em contacto com asso-ciações de agricultores e promovemos ações de divulgação. O tema da agricultura é o mote das festividades do aniversário da freguesia,

organizando-se uma exposição agrícola como apoio às respetivas associações.

RC > A Villa de Parreitas torna o Bárrio numa das principais freguesias do concelho de Alcobaça, em termos históricos. O que está a ser feito para atrair turista?FG > a estação arqueológica e o museu são uma peróla da freguesia. E necessitam de competência técnica para o seu desenvolvi-mento. infelizmente encontra-se desativada no que toca às escavações ou conservação especializada há já alguns anos. Estamos pre-ocupados e a reunir esforços em conjunto com o Município para em parceria com alguma universidade prosseguir os trabalhos.

texto/foto LUCI PAIS

3 PERGUNTAS A... fiiliPA GomES, PRESidENTE dA jUNTA do báRRio

“Uma das atividades a potenciar na freguesia é o turismo”

É numa colina verdejante do concelho de alcobaça que se situa a freguesia do Bárrio. a Villa de Parreitas, mais conhecida por Estação arqueológica de Parreitas, é um dos seus locais de passagem obrigatória. Os terrenos férteis e verdejantes tornam esta freguesia predominan-temente agrícola. Se passar por lá não vai resistir às queijadas do Bárrio...

HISTÓRIa. Campos verdejantes decoram a freguesia. a nascente aprecia-se a Serra dos Candeeiros e a poente o mar, não antes de se desfrutar dos férteis campos do Bárrio, da Cela e de Valado dos Frades.

Foi em maio de 1933, aquando da elevação a freguesia, que o Bárrio iniciou um novo capítulo na sua história, constituindo desde essa data a mais nova freguesia do concelho de alcobaça, que até então era um lugar da freguesia de Cela.

Descendo o Bárrio, em direção a Valado dos Frades, encontra-se a Villa Romana de Parreitas, situada numa colina e debruçada sobre a antiga Lagoa da Pedernei-ra. a Villa trata-se de um testemunho da ocupação huma-na que se estende entre os séculos i e iV, sendo herdeira de uma tradição que remonta des-de o Calcolítico e se prolonga até à alta idade Média. Foi a partir de 1980 que a antiga Villa se tornou objeto de escavação e estudo sistemático. a casa da Villa de Parreitas apre-senta uma tipologia arquitetónica mediterrânea, adaptada ao clima da região com habitações dispostas em torno de um pátio central.

Com uma área pouco maior do que 15 quilóme-tros quadrados, a freguesia do Bárrio tem cerca de 1.500 habitantes e denota grande dinamismo empresarial em diversos setores.

paTRImÓnIO. O espólio encontrado e catalogado, na Villa de Parreitas descodifica as diversas ati-

vidades dos habitantes do local, com especial relevo para as de carácter essencialmente quo-tidiano, incidindo também sobre a exploração agrícola e pecuária e também sobre a pesca na lagoa, que era fértil em todo o tipo de peixe e marisco. além disso, as cerâmicas, os utensílios relacionados com a tecelagem e a metalurgia mostram uma economia local que não deixava de parte os contactos comerciais.

É no Museu Monográfico do Bárrio, na sede da Junta de Freguesia, inaugurado em novembro de 1981, que pode apreciar os mais importantes objetos encontrados na Estação arqueológica.

S. Gregório é o padroeiro da freguesia do Bárrio. no altar-mor na igreja Paroquial, mais conhecida por igreja nova, encontra-se a imagem do santo, uma escultura quinhentista com 92 centímetros de altura.

GaSTROnOmIa. quando se escreve ou fala da fre-guesia do Bárrio é também obrigatório falar da sua gastronomia. as queijadas do Bárrio são um

dos cartões-de-visita desta freguesia. É pre-cisamente a doçaria que distingue esta freguesia das restantes do conce-lho de alcobaça. quem por lá passa, não resiste em provar esta apetecida e deliciosa especialidade, que vai passando de ge-ração em geração.

ECOnOmIa. a agricultura continua a ser a princi-pal atividade económica da freguesia. Durante algumas décadas, a cerâmica também tentou impor-se e ganhou terreno, mas face à crise económica que se instalou no País, a maioria das unidades fabris, algumas de referência na região, não conseguiu sobreviver. assim, além da existência de algum comércio, a agricultura mantém-se firme. Para tal, em muito contribui os terrenos férteis e a coragem daqueles que não ousam desistir.

texto/foto LUCI PAIS

A villa romana de Parreitas é um testemunho perfeito da ocupação romana do Bárrio, freguesia onde ainda predomina a agricultura como atividade económica principal

TERRENoS féRTEiS E ESPólio dA ESTAção ARqUEolóGicA São imPoRTANTES cARAcTERíSTicAS dA fREGUESiA

Villa romana de Parreitas e agricultura potenciam Bárrio

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quinTA-FEiRA 7 MAiO 2015BÁRRIO InOva III

frutas e legumes

Cabazes da Dona Horta são sucesso

nasceu em maio de 2011 uma empre-sa que alia a tradição agrícola do Bárrio com as novas tecnologias. Chama-se Dona Horta. nada mais, nada menos, que um serviço de entrega de produtos frescos, hortícolas e frutícolas, cujas encomendas são feitas sobretudo através do site, e-mail e telefone. Todos os dias saem do Bárrio cabazes para quem pretende obter os melhores produtos da terra e opta por recolher, comodamente, a encomenda nos locais pré-definidos.

Os cabazes da Dona Horta já chegam a vários pontos do distrito, nomeadamente Alcobaça (às sextas-feiras, entre as 17 e as 18 horas, na Cooperativa Agrícola de Al-cobaça), Leiria (às terças-feiras e quintas-feiras, entre as 17:15 e as 19:15 horas, junto ao edifício da nerlei), Marinha Grande (às terças-feiras, das 18:15 às 19 horas, na Rua das Portas Verdes), Caldas da Rainha (às quintas-feiras, entre as 17:30 e as 18 horas, na Mecolavínia) e nazaré (às quintas-feiras, entre as 17:15 e as 17:45 horas, no parque de estacionamento da Cercina).

Além do cabaz da semana, o cliente pode sempre adicionar quantidades e produtos extra à sua encomenda, nomeadamente frutas, verduras, legumes, aromáticas e leguminosas. “Disponibilizamos semanal-mente informação sobre os produtos da época que estão disponíveis, preparamos a encomenda e o cliente apenas tem de se preocupar em ir levantá-la”, explica Joana Soares, responsável pela empresa, destacando o facto de a colheita e pre-paração ser feita “habitualmente até 24 horas que antecedem a entrega, para que os produtos mantenham toda a frescura, sabor e nutrientes essenciais”.

Telefone/ FAX: 262 582 997Telémovel: 963 830 770 / 919 586 921

FERNANDO VIEIRA

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empresa de produtos para a agricultura prevê ampliar instalações no bárrio e no valado

Jorge Vieira prepara novos investimentos

A ampliação do pavilhão no Bár-rio e a abertura de um armazém na Área de Localização Empresa-rial (ALE) de Valado dos Frades são os dois grandes projetos de Jorge Vieira, empresa sediada no Bárrio, que integrou a lista das 100 maiores empresas dos concelhos de Alco-baça e nazaré em 2013.“A ideia é ampliar o pavilhão para

criar um novo espaço para os adu-bos agroquímicos”, adianta Jorge Vieira, explicando que a loja já exis-tente em Valado dos Frades será deslocalizada para a ALE. O empre-sário avalia os dois investimentos em cerca de 450 mil euros.

A empresa, que comercializa produtos como adubos, regas, fi-tofármacos, petfoods, sementes, ferramentas, foliarias e rações, tem vindo a aumentar o volume de vendas nos últimos três anos. E se no ano passado, a Jorge Viei-ra apresentou resultados de 2,3 milhões de euros, o empresário ambiciona chegar aos 2,5 milhões até final do ano. no ano de 2013, a empresa, apresentando um volume de negócios de 2,2 milhões, ocupou o 94.º lugar da lista das 100 maiores empresas da região.

Fundada em 1999, ainda em nome individual, por Jorge Manuel dos Santos Vieira, tudo começou no Bárrio “com um espaço de 30 metros quadrados“, recorda o em-preendedor, que antes já vendia rações para animais.

Poucos meses mais tarde, abriu uma loja em Valado dos Frades, alargando o negócio. no ano de 2009 foi, então, fundada a Jorge Vieira Produtos para a Agricul-tura, Lda, sendo uma sociedade por quotas de Jorge Vieira e Paula Marques.

Com nove postos de trabalho assegurados, a Jorge Vieira tem apostado as suas vendas no mer-cado interno. “Já chegámos a ex-portar, mas o valor é muito resi-dual e os nossos objetivos passam por reforças as vendas nacionais”,

refere Jorge Vieira, administrador da empresa, acrescentando que a grande maioria dos clientes são empresas.

numa freguesia onde a atividade agrícola predomina, o empresário considera que muita coisa mudou na última década e meia. “Antes fornecíamos maioritariamente os pequenos produtores. Hoje em dia os clientes que surgem têm uma maior dimensão, o que também implica maiores riscos”, explica o administrador da empresa.

A atividade frutícola também

tem “mexido” nas vendas de um negócio, que “exige muito stock em armazém”. Para Jorge Vieira, o segredo do sucesso do negócio passa por ter “bons clientes, bons fornecedores, ter bons funcionários e alguma sorte”.

Com o aumento da atividade co-mercial, à empresa foram colocadas novas exigências que obrigaram a uma reestruturação das instalações, com mais condições de funcionali-dade e eficácia, para permitir servir os clientes cada vez melhor.

texto/foto SARA VIEIRA

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união recreativado bárrio 2014/15

1.ª fila (da esquerda para a direita): Sónia Fernandes (presidente), Sérgio André (treinador), Vânia, Carolina, Inês, Patrícia, Paula, Flávia, Mariana, Dinis, Guilherme Rodrigues, Simão, David, André, José Santos (dirigente) e Pedro Ganhão (treinador)2.ª fila (da esquerda para a direita): Mário Ribeiro (treinador), Dário, João, António, Dinis, Guilherme, Guilherme Rodrigues, Rodrigo, Rodrigo Carnaz, Ruben, Simões, Francisco Ferreira, João e Antunes3.ª fila (da esquerda para a direita): João, Flávio, Miguel, Tiago Silveira, José Pedro, Lara, Ruben, Santiago, Guilherme, Rafael, Tiago Dias,R. Serrador, Francisco Marçal e Gustavo

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união recreativado bárrio 2014/15

1.ª fila (da esquerda para a direita): Sónia Fernandes (presidente), Sérgio André (treinador), Vânia, Carolina, Inês, Patrícia, Paula, Flávia, Mariana, Dinis, Guilherme Rodrigues, Simão, David, André, José Santos (dirigente) e Pedro Ganhão (treinador)2.ª fila (da esquerda para a direita): Mário Ribeiro (treinador), Dário, João, António, Dinis, Guilherme, Guilherme Rodrigues, Rodrigo, Rodrigo Carnaz, Ruben, Simões, Francisco Ferreira, João e Antunes3.ª fila (da esquerda para a direita): João, Flávio, Miguel, Tiago Silveira, José Pedro, Lara, Ruben, Santiago, Guilherme, Rafael, Tiago Dias,R. Serrador, Francisco Marçal e Gustavo

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quinta-FEiRa 7 maio 2015VI BÁRRIO InOVa

oficina sediada em pinhal fanheiro presta serviços de pintura, bate-chapa e mecânica

Alexandre & Sousa há 19 anos a reparar carros

José alexandre e natércia Sousa, marido e mulher, são o rosto da empresa alexandre & Sousa, sedia-da em Pinhal Fanheiro, na freguesia do Bárrio, que na passada sexta-feira, dia 1 de maio, completou 19 anos de vida.

aquando da abertura do negócio, o casal decidiu juntar oficina (ser-viços de mecânica, pintura e bate-chapas), stand de automóveis, café e posto de gasolina. neste momento, estes dois últimos estão arrendados.

“naquela altura, e após a realização de um estudo de mercado, justifi-cavam-se estes serviços no mesmo espaço”, explica José alexandre, que começou a trabalhar como bate-chapas aos 14 anos.

Foi aos 30 anos, após trabalhar na cave de sua casa e de uma so-ciedade que já terminou, que José alexandre começou a “desenvolver o plano para a abertura da em-presa”. um passo que se tornou ainda mais firme com o surgimento de várias empresas na freguesia e na região. “Havia muito dinamis-mo. apostámos e foi um sucesso”, acrescenta natércia Sousa.

os ventos prósperos começaram a abrandar e o encerramento de algumas unidades fabris levaram o casal de empresários a ceder a exploração do café e das bombas de gasolina. antigamente, recorda natércia Sousa, “dava-se um to-que com um carro e vinha-se logo

arranjar, agora só se vem à oficina quando o carro tem de ir à inspeção ou se é uma urgência”.

no stand de automóveis “vai-se vendendo alguma coisa, mas nada quando comparado com outros tempos”, conta José alexandre, que durante várias décadas participou

em provas de ralis “piratas”, no seu opel Corsa, de 1990, uma das relíquias que conserva religiosa-mente. Hoje, dedica-se a passeios todo o terreno na região, com o seu jipe, ao mesmo tempo que gere a empresa ao lado da esposa.

texto/foto luci pais

Em agosto de 2013, Fernando Santos decidiu abrir a empresa FmB – Frutas e Hortícolas do Bárrio, dando continuidade ao trabalho iniciado pelo pai nos campos agrícolas da região.

o empresário confessa que o volume de negócios, calculado no passado ano em 6 milhões de euros, obrigou-o a constituir o negócio, que até então estava em nome individual.

o mercado, testemunha Fernando Santos, “está con-fuso, mas as expectativas são

boas”, até porque nos últimos três meses, a sua empresa teve um “crescimento na ordem dos 80%”.

além do mercado nacional, os produtos da FmB chegam a Espanha, Polónia, França e Cabo Verde. ainda este ano devem acrescentar-se à lista a Suíça e os Emirados Árabes unidos, no-meadamente o Dubai. a empre-sa, que produz, compra e vende frutas e hortícolas, importa de Espanha, França e Polónia.

neste momento, a FmB em-

prega 14 pessoas. Por semana, entre entrada e saída de produ-tos, contam-se 500 toneladas.

“Espírito de sacrifício, dedicação e seriedade com clientes e forne-cedores” são as palavras-chaves para o sucesso desta empresa, como explicou ao REGiÃo DE CiS-tER Fernando Santos, elogiando o trabalho dos produtores da re-gião. “Gosto de valorizar os que são da terra e puxar por eles”, afirma o empresário, enaltecen-do a qualidade dos terrenos e produtos da região.

empresa de frutas e hortícolas exporta para quatro países

FMB sobe vendas em 80% nos últimos três meses

josé alexandre e o irmão trabalham juntos há vários anos

recolha de bens

Loja Social ajuda famílias

Com portas abertas desde junho do ano passado, a Loja Social do Bárrio tem como objetivo suprir as necessidades de famílias carenciadas, através da recolha de bens novos, ou usados em bom estado, doados por particulares ou empresas.

a Loja Social, que funciona às quintas-feiras, das 15 às 17:30 horas, nas traseiras do edifício do posto médico no Pinhal Fanheiro, potencia o envolvimento da comunidade local na recolha de bens, incrementa a responsabilidade social e dinamiza o voluntariado.

“Conseguimos, deste modo, afirmar o Bárrio como uma freguesia cada vez mais solidária, onde as práticas sociais funcionam em rede, com vista a produzir resultados sociais de excelência”, lê-se no site da freguesia do Bárrio.

minimercado e café

Nascimento & Marques há 40 anos

Há 45 anos que a família marques gere o negócio da nascimento & marques, que se divide entre o minimercado, o café e a exportação e importação de batatas, ce-bolas, alhos e outros produtos agrícolas.

maria isabel marques seguiu as pisadas dos pais, que fundaram em 1970, a em-presa, na freguesia do Bárrio.

Com três postos de trabalho assegurados, a nascimento & marques está a preparar um novo armazém, bem como a melhoria das instalações do café até final do ano. o super-mercado também deverá ser alvo de algumas remodelações para o próximo ano.

os clientes são “uma família” para os responsáveis da empresa, que conta com os clientes de sempre e que tem captado novos públicos, nomeadamente o mais jovem. “notou-se a quebra de vendas mas, à semelhança do que aconteceu com o comércio tradicional, todos sentiram a crise”, referiu a responsável, que herdou a gestão de uma casa de referência no Bárrio. fernando santos é o rosto da empresa

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quinTA-FEiRA 7 mAio 2015BÁRRIO InOva vII

o antigo ciclista Fernando Viei-ra está no mercado da compra e venda de automóveis novos e usados há três décadas e sempre com um espaço em monte de Bois, onde se radicou em 1974, após deixar o profissionalismo no ciclismo do Benfica. Abriu a oficina em 1978, mais tarde criou a Vieira & Anacleto e em 2010 voltou a apostar numa “fuga” sozinho nos negócios.

o empresário garante que o mercado “ainda está a iniciar a retoma”, mas o crédito tem

“prejudicado muitas pequenas empresas”. “Para quem não

está ligado ao rent-a-car ou a bancos é muito mais difícil. Con-tinuamos a ter clientes, mas o crédito foi cortado, mas às em-presas grandes tudo é facilitado.

o cliente é que acaba por pagar mais”, lamenta Fernando Vieira, de 67 anos, que dá garantia de todas as viaturas novas e usadas que transaciona.

oficina sediada em pinhal fanheiro presta serviços de pintura, bate-chapa e mecânica

Alexandre & Sousa há 19 anos a reparar carros

empresa sediada no bárrio prevê ampliar espaço de trabalho de mecânica este ano

Multicister consolida presença no mercado

Com apenas cinco anos de atividade, a mul-ticister já conquistou o mercado da região. A empresa de importação, exportação, comércio, manutenção e reparação de veículos automó-veis, sediada no Bárrio, tem apresentado sinais positivos no setor. Tanto que até final do ano, Patrick Palmeira, sócio-gerente da empresa, prevê ampliar a área de mecânica.

Aproveitando a experiência familiar e o reno-me do mercado automóvel de Fernando Palmeira, o filho, que sempre trabalhou com o pai na oficina, formou-se em Engenharia mecânica e voltou às raízes familiares para criar, em janeiro de 2010, a multicister. “Desde o início da em-presa que apostamos num conceito diferente. Tentamos fazer tudo ao cliente, em vez de o cliente andar em tudo o que é oficina. Presta-mos serviços de eletrónica, mecânica, colisão, pintura, lavagem, pneus, pré-inspeção, entre outros. ou seja, prestamos um serviço completo e também é isso que explica o nome da empresa”, adianta o jovem empresário.

Equipado com a mais recente tecnologia, a empresa do Bárrio dispõe de uma sala de for-mação. “Damos bastante importância à for-mação, porque sabemos que a aprendizagem é constante e que só poderemos evoluir, seja em que área for, com maior conhecimento”, refere

o empreendedor, que dirige uma empresa com oito colaboradores.

o patrão dá o exemplo e frequentou recente-mente uma formação, que permitiu à empresa alargar o leque de serviços às reparações de caixas de velocidade automáticas, outra van-tagem competitiva na região.

A parceria com a reconhecida marca Bosch Car

Service tem sido uma mais valia no reconheci-mento e na confiança dos clientes. “A parceria permite-nos dar garantia às viaturas novas e por outro lado, sabemos que quase 90% dos automóveis europeus têm peças da Bosch e o nome da marca é bastante importante. Dá-nos reconhecimento”, frisa Patrick Palmeira.

texto/foto SARA VIEIRA

antigo ciclista dirige empresa em monte de bois

Fernando Vieira vende carros há três décadas

patrick palmeira criou a empresa em 2010 beneficiando da experiência familiar no setor

leonel paulino dos santos

Motosserras e motas na mesma casa

Começou por ser um negócio dedicado às viaturas de duas rodas, mas depressa se alargou às máquinas de floresta e jardim. As razões são fáceis de explicar: “a extensa atividade agrícola na freguesia do Bárrio levou a empresa a apostar nesse nicho de mercado”. quem o diz é Helder San-tos, filho do sócio-fundador da empresa, Leonel Paulino dos Santos.

Fundada em 1978, a Leonel Paulino dos Santos começou por se instalar num es-paço pequeno. mas, com o aumento de trabalho, a empresa viu-se obrigada a mudar de instalações. “Chegou uma fase em que necessitávamos de mais espaço e de mais condições para atender os clien-tes”, reforça o empresário, que divide o negócio com o pai.

Além de ser agente oficial da Husqvarna, do Óleo mac e da Kawasaki, a empresa presta assistência técnica e comercializa motosserras, scooters, motorizadas, má-quinas de jardim e floresta.

Para Helder Santos a principal dificul-dade do negócio hoje em dia “é o redu-zido poder de compra do cliente”. Ainda assim, a experiência e a valorização dos 37 anos de atividade têm ditado o sucesso da Leonel Paulino dos Santos.

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quinta-FEiRa 7 maio 2015VIII bárrIo InoVa

clube é uma referência da freguesia e necessita de relvado sintético para dar o salto no futebol

Urba ajuda a formar jovens atletas para a vida

a união Recreativa do Bárrio (urba) tem de-sempenhado um papel importante na formação de atletas na freguesia, mas a Direção considera que se houvesse mais condições, mais atletas vestiam a camisola do clube.“não ganhamos para conquistar títulos, mas

sim para formar pessoas”, sublinha Sónia Fer-nandes, presidente da coletividade há cinco anos, que não esconde o desejo de ter melhores infraestruturas no Campo de Jogos do Pinhal Fanheiro. a requalificação dos balneários, a

construção de bancadas cobertas e o tão de-sejado sintético são algumas das obras mais desejadas. “Se houvesse mais condições no campo mais crianças vestiam a camisola da urba“, afirma Sónia Fernandes, sublinhando que o principal objetivo desta Direção é “apostar na formação das crianças e não na angariação de fundos para a instituição”.

Futebol, pesca, dança, boccia e ginástica compõem o leque de atividades desportivas em que a urba tem apostado. o futebol tem o

maior número de atletas, cerca de 60, divididos por quatro equipas: futebol feminino, traquinas, benjamins e sub-13. “Fomos o primeiro clube a criar uma equipa de futebol feminino para com-petição na região”, recorda a responsável.

Sobre a importância da urba para a população da freguesia, Sónia Fernandes não tem dúvidas:

“levamos o nome da urba e do Bárrio a todo o distrito. a população é a primeira a apoiar as iniciativas e as equipas”.

além de ter sede própria, a urba é uma das

poucas coletividades do distrito de Leiria que tomou a iniciativa de expor à comunidade os seus feitos através da constituição de um museu. no espaço museológico pode ser observada uma grande coleção desportiva como taças, medalhas, recortes de jornais, cadernetas e fotografias dos atletas e treinadores que representaram o clube em diversos eventos desportivos. o espaço da sede tem sido utilizado em diversas atividades da freguesia.

texto/foto SARA VIEIRA

Despertar o gosto pela música junto dos mais novos e dinamizar socioculturalmente a freguesia foram as razões que levaram, em 1996, à fundação da orquestra Ligeira Juvenil da Junta de Fre-guesia do Bárrio.

a colaboração do professor Ri-cardo Santos foi determinante no arranque das aulas de iniciação musical. Passados três anos, e concretizado um sonho, depois de um árduo trabalho, a orques-tra Ligeira do Bárrio realizou a sua estreia, tendo como padrinho o cantor Fernando Pedro e a acor-

deonista Sofia Campeã.Desde o seu surgimento, a

formação musical já realizou diversas atuações um pouco por País. os resultados são audíveis num CD com 11 músicas, gravado em 2001.

Com o objetivo de despertar ainda mais o interesse pela músi-ca aos jovens da terra, desenvol-veu-se uma parceria entre a Junta de Freguesia e o Centro Paroquial, local onde são dadas as aulas de música aos alunos do atL de forma a, posteriormente, serem canalizados para a orquestra.

o Centro Social e Paroquial do Bárrio é uma das institui-ções de referência do concelho de alcobaça, no apoio a idosos e crianças.

a segunda fase das obras foi inaugurada a 3 de maio de 1992, dotando assim a freguesia e a região com um equipamento moderno e com excelentes condições ao serviço da co-munidade.

À população, o Centro Social e Paroquial oferece as valências de creche, jardim-de-infância,

atL, Centro de Dia e apoio Do-miciliário a idosos.

a instituição participa sem-pre com grande criatividade e empenho nas atividades rea-lizadas no concelho, obtendo vários prémios pela sua origi-nalidade e dinamismo.

agradecida pelo trabalho do padre Búzio em prol da popu-lação, a Direção do Centro e a população homenagearam-no com um busto na entrada da instituição, também em frente à igreja nova.

cultura

Orquestra dá música há 19 anos

apoio social

Centro Social ao lado da população