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marcello-augusto
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Doença Brucelose
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Brucelose Brucella sp.
Bacilos Gram negativos, curtos
Brucelose
Sete espcies (mais 3 novas)
B. pinnipedialis e B. ceti: baleias e focas
B. microti
Hospedeiro preferencial - reservatrio
Placenta, fludos fetais, testculo - animais
Eritritol - tropismo - localizao
Brucelose
Dois grupos: lisas e rugosas
Brucelas lisas
Parede celular - LPS longo
Brucelas lisas
Maior virulncia, grupo antignico
Quem so?
B.abortus - Bovinos
B.melitensis - Caprinos
B.suis - Sunos
Brucelas rugosas
Menor virulncia, grupo antignico
Quem so?
B.ovis - Ovinos
B.canis - Ces
Patogenia
Ingesto - principal
Venrea - pode ocorrer nos animais,
importante para B.ovis
conjuntiva e inalao - menos comum,
pode ser importante para humanos
Patogenia
Penetrao -
fagocitose
PMN
moncitos
macrfagos
E depois?
Fagocitose: neutrfilo
Parasita intacelular facultativo
LPS, protenas secretadas - inibio da fuso fago-lisossoma, multiplicao
E a Brucella?
MHC classe I
Linfcito T CD8
T helper
Patogenia
Disseminao: Livre, intracelular
Linfonodos regionais, outros rgos e
tecidos (articulaes)
sistema reprodutivo, principalmente
tero durante a gestao
Patogenia
Eritritol - testculo e placenta de
bovinos, ovinos, caprinos e sunos
Humanos - ausente
Intensa multiplicao local
Patogenia
Leso piogranulomatosa
Patogenia
Aborto - tero final da primeira gestao
Patogenia
Orquite, epididimite
Patogenia
Artrite
Brucelose no bovino
B.abortus
Contaminao: ingesto, smen na I.A
Sinais: aborto, reteno de placenta,
vesiculite, orquite
Brucelose no caprino
B.melitensis
Contaminao: ingesto
Sinais: aborto, orquite, mastite
Brucelose no ovino
B.ovis
Contaminao: venrea, macho-macho
Sinais: epididimite
Brucelose no suno
B.suis
Contaminao: smen, ingesto
Sinais: orquite, aborto, artrite
Brucelose no equino
B.abortus
Contaminao: ingesto
Sinais: bursite
Brucelose no co
B.canis
Contaminao: ingesto, smen
Sinais: orquite, dermatite escrotal,
aborto, morte peri-natal, artrite
Momento de maior risco: parto
Brucelose no humano
B.melitensis> B.suis> B.abortus> B19
B.canis: menos patognica
B.ovis: sem relato
Brucelose no humano
Ocupacional: veterinrios, trabalhadores rurais
Conjuntiva,
leses,
ingesto,
aspirao
Brucelose no humano
Ocupacional: matadouros
Conjuntiva,
leses,
ingesto,
aspirao
Brucelose no humano
Populao
Ingesto de
produtos lcteos
sem tratamento
trmico
Brucelose no humano
Febre ondulante, cansao, suores noturnos, dores musculares e articulares, depresso
Menos de 10% dos casos so identificados
Brucelose no humano
Incubao prolongada > 3semanasCurso longo: vrios anos, quando no
tratada
Diagnstico: isolamento
smen, placenta, feto (abomaso), leiteexame diretomeios seletivos, microbiota competidora sucesso varivel
Diagnstico: isolamento
humano: hemocultura no pique febril. bipsia
Diagnstico: sorologia
Lembrar: a imunidade celular!
Anticorpos indicam a exposio
Antgenos lisos x rugosos:
Sunos, caprinos e bovinos - B.abortus
Ovinos, ces - B.ovis ou B.canis
Diagnstico: sorologia
Resposta sorolgica: IgM - IgG
Diagnstico: sorologia: dificuldades
Antgenos comuns a outras bactrias
IgM - Aglutinao com antgeno
acidificado (Card-teste)
Diagnstico: sorologia: dificuldades
Animais com infeco ou aborto recente
repetir o teste
Animais vacinados tardiamente
Diagnstico: sorologia
Sunos e caprinos: card-teste
Ovinos: imunodifuso
Caninos: imunodifuso, aglutinao
lenta, reaes inespecficas
Bovinos: previstos no Programa Nacional
de Controle
Diagnstico: sorologia em humanos
Apenas antgeno liso usado!
Reaes incompletas
1:160
Situao no Brasil
Bovinos: prevalncia entre 4-5% (1989/98)RS (0,3%); MG (6,7%)
Sunos: 0,34% (2000)
Ovinos e caprinos: B.melitensis ausente
Ces: presente, principalmente em canis
Humanos: 0,28% em MG (1977); 0,6% PR
Situao no Brasil
Bovinos: 5,6% dos animais e 37% dos rebanhos em MS (2006) predomnio em bovinos de corte
Bovinos de leite P.Fundo: 1,2% positivos
Bovinos (BA): 2,8% animais, 10% propriedades
Ces em SP (2003): 2,2%, acesso irrestrito rua fator
de risco
Humanos de grupos de risco em Tocantins (2008): 4%
Profilaxia
Pasteurizao do leite
Matadouros: bom sistema de ventilao, EPI
Controle nos animais:
Eliminao dos positivosVacinao bovinosCes: castrao, tratamento, orientao
Vacinas
Bactria morta
Fagocitose -macrfago
IL-1
Th2
IL-4 e IL-5
Anticorpos
Bactria viva
Multiplica -macrfago
IL-12
Th1
IFN
Macrfago
Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose
Adeso voluntria
Certificao de propriedades livres e
propriedades monitoradas (apenas corte)
Vacinao de terneiras
Controle de trnsito de animais
Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose
Estratgia: teste e eliminao de
positivos
Certificao aps trs testes sem animais
positivos
Teste conduzido por veterinrio
credenciado e Secretaria da Agricultura
Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose
Vacinao: amostra B19Amostra lisa, atenuada para fmeas
jovens.Causa orquite, aborto e doena no
humano!Induz ttulos de anticorpos persistentes
quando aplicada aps os 8 meses de idade
Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose
Vacinao: amostra B19Aplicao em terneiras entre 3 e 8 meses
Alternativa: vacina RB51 - amostra rugosa, no induz Ac residuais.
Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose
Teste sorolgico:
Teste de triagem: Antgeno Acidificado
Tamponado (Card- teste) -AAT
Teste Confirmatrio: 2-mercaptoetanol
Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose
Teste sorolgico:
Fixao de complemento: trnsito
internacional e inconclusivos
Teste do anel (leite): monitoramento de
propriedades certificadas
Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose
Teste sorolgico: AAT
IgG responsvel pela reao
IgM inativada - reaes inespecficas
Alta sensibilidade
Reaes falso-positivas: vacina
Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose
Teste sorolgico: TAL
Ac no leite - positivo
Alta sensibilidade
Reaes falso-positivas: leite cido,
mamite, colostro
Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose
Teste sorolgico: 2-ME
Prova quantitativa - ttulo
Somente IgG ativa
Leitura feita em comparao com a
prova lenta em tubo
Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose
Teste sorolgico: 2-ME - interpretao
Ttulos > ou = 1:25 no 2ME so positivos Fmeas vacinadas > 24 meses : SAL >/=
1:100, 2ME at 1:25 - inconclusivo Machos > 8 meses e fmeas no
vacinadas SAL >/= 1:50 2ME at 1:25I -inconclusivo
Profilaxia no co
Monitoramento sorolgico em canis e
quarentena
Paciente suspeito: sorologia
Cuidado com testes e falso-positivos
Isolamento, testes pareados, uso do
2ME
Tratamento humano
Doxiciclina+Rifampicina 6 semanas
Antiboticoterapia profiltica
Avaliao do risco da exposio: nvel de
exposio (inoculao de vacina,
atendimento de animal, etc.)
Situaes de risco de exposio
Aborto/parto em pequenos animais
Aplicao da vacina
Exame de animais: uso de EPI
Situaes de risco de exposio
Aborto/parto em pequenos animais
Uso de luvas
Tecidos - cremao
Desinfetante fenlico, hipoclorito,quaternrio de
amnia na concentrao recomendada pelo fabricante
15 minutos
Lavagem
Nova desinfeco