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bsoluto - Urantia-GAIA · 2018. 4. 23. · plano de estudo di ario quinzenal. V eja como inspirador esta cita c~ ao sobre a Escola da P on te: O plano de estudo quinzenal 4 A primeira

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  • 4.2 Absoluto e �nito. Eternidade e tempo . . . . . . . . . . 1154.2.1 Palestras e entrevistas sobre o livro de urantia . 1164.2.2 A realidade revelada e a i^enia do espa�o, tempoe mat�eria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118

    ii

    Di�alogos baseados noLivro de UrantiaLivro Tr^es

    4 - Edua�~ao Integral na Fam��lia Universal

    uma apresenta�~ao dereligi~ao, �loso�a e i^enia uni�adasde aordo om a revela�~ao nosDoumentos de Urantia1

    1\Livro de Urantia", p�agina 1008, Doumento 92: \A Evolu�~ao Posteriorda Religi~ao", Item 92.4: \A D�adiva da Revela�~ao", Par�agrafo 9.

  • Sum�ario4 Edua�~ao na Fam��lia Universal 934.0.1 Esola da Ponte e o plano de estudo . . . . . . 944.0.2 A edua�~ao personalizada na fam��lia . . . . . . 964.0.3 A \m~ae professora" e Jaob, o \menino prod��gio" 974.0.4 Institutos para o Desenvolvimento do PotenialHumano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 984.0.5 Jesus e a \esola em asa" . . . . . . . . . . . . 1024.0.6 Edua�~ao provida pelos pais no lar . . . . . . . 1034.1 Rela�~oes pessoais, religi~ao e fam��lia . . . . . . . . . . . 1054.1.1 O Pai, a M~ae e a fam��lia universal . . . . . . . 1064.1.2 Religi~ao urantiana desenvolvida na fam��lia uni-versal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1084.1.3 Deus salvador, nos defenda da maldade . . . . . 1084.1.4 Edua�~ao e religi~ao na fam��lia humana e universal1114.1.5 Ser Supremo, M~ae Universal das riaturas �nitas 1114.1.6 A \semente" do Pai e o \ventre" da M~ae Uni-versal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113i

  • 96 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSAL4.0.2 A edua�~ao personalizada na fam��lia�lho: Estas id�eias s~ao boas, mas de erta forma eu j�a estou fazendoisto no ol�egio no qual estudo. Qual seria a diferen�a de estudar ateoria, e resolver as provas de vestibular passadas, junto ontigo?pai: A diferen�a �e que eu te onhe�o pessoalmente. Se estudarmosjuntos esta tarefa n~ao ser�a apenas uma atividade informativa e t�enia.Haver�a um resimento na nossa rela�~ao pessoal e um desenvolvimentodas nossas personalidades. Em latim existem duas palavras para o\outro" alius e alter. \Alius" �e o outro em uma rela�~ao impessoal,omo algu�em que n~ao onhee sua vida pessoal. \Alter" �e o outroque onhee seu ser pessoal �unio. Veja omo isto �e oloado pelospratiantes da edua�~ao personalizada:A Edua�~ao Personalizada na Fam��lia5Partiipa�~ao e responsabilidade da fam��lia na edua�~aoRogelio Medina RubioA fam��lia, dimens~ao onstitutiva raiz da vida humana pessoalEm latim h�a duas palavras, referentes ao \outro" (aliuse alter) que expressam bem essa diversidade de situa�~oes narela�~ao pessoal om \o outro" e \om os outros" e que, de umamaneira translativa, podem servir de eslareimento neste aso.Alius �e o \outro", enquanto indiv��duo ou ser indeterminado,membro de uma exist^enia oletivizada, uma estat��stia soial,impessoal, abstrato. Alter �e o \outro" enquanto ser pessoal,determinado e onreto, om arater��stias singulares �unias,e uma situa�~ao de vida peuliar. A rela�~ao de alienidade �eaquela na qual existe um outro individual, omo elemento derela�~ao objetiva, mas sem que este \outro" tenha maior re-lev^ania e seja em si o entro de refer^enia da rela�~ao pessoal;5Livro: \Tratado de Eduai�on Personalizada - La Eduai�on Personalizadaen la Familia", Cap��tulo 1: \Partiipai�on y responsabilidad de la familia en laeduai�on - Rogelio Medina Rubio", Item 1.1: \La familia, dimensi�on onstitutivaradial de la vida humana personal", Par�agrafo 5.

    Cap��tulo 4

    Edua�~ao Integral na Fam��liaUniversal�lho: Como fa�o para ser bem suedido nos exames naionais doensino m�edio e ingressar na universidade?pai: Vo^e quer ingressar em um dos melhores ursos de engenhariado nosso pa��s?�lho: Sim, eu estou me esfor�ando para ingressar no Instituto Te-nol�ogio de Aeron�autia1 (ITA).pai: Eu tenho uma id�eia. Podemos elaborar juntos um projeto de es-tudo e resolu�~ao de exer��ios. Podemos aprender ada t�opio do pro-grama de estudo para o ITA e tamb�em podemos resolver os exer��iosdos vestibulares anteriores.�lho: Mas isso eu j�a estou fazendo no ol�egio preparat�orio aondeestudo.pai: Podemos fazer isso juntos. Fazemos uma brinadeira, pegamos asprovas passadas do ITA e vemos quantas quest~oes resolvemos durante1Informativo: \Instituto Tenol�ogio de Aeron�autia - 2016".93

  • 94 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSALum per��odo limitado de tempo. Tentamos aertar o maior n�umeros dequest~oes no menor tempo poss��vel. Estudamos a teoria das quest~oesque n~ao onseguirmos resolver. Quanto mais quest~oes n�os resolvermos,mais pontos n�os fazemos. Fazemos assim at�e resolvermos todas asquest~oes de todas as provas passadas do ITA.�lho: S~ao muitas provas. E tamb�em s~ao muitos assuntos para ovestibular.pai: Podemos dividir as tarefas e aprender ooperativamente. Pode-mos estruturar uma omunidade de aprendizagem om o objetivo deingressar na universidade. As provas passadas do vestibular de inte-resse e os programas de estudo estar~ao dispon��veis. Cada aprendizpode se enarregar de resolver e entender bem a resolu�~ao de umaprova. E depois ele �a omo um onsultor, um professor espeialistadaquela prova. Com a oordena�~ao dos professores, os aprendizes po-dem tamb�em dar aulas personalizadas para os olegas sobre aquelaprova na qual onentrou seu esfor�o de aprendizagem. Podemos es-truturar um Sistema Eon^omio Loal Organizado2 (SELO) na salade aula para organizar as aulas personalizadas entre os aprendizes queaprenderam diferentes partes do programa de estudo e das provas devestibular passadas de interesse.

    4.0.1 Esola da Ponte e o plano de estudo�lho: Tudo bem. Podemos veri�ar se meus olegas na esola seinteressam por este tipo de planejamento de estudo na qual ada umfoaliza na teoria e resolu�~ao de algumas provas de vestibular passadase depois partilha om os outros. De qualquer maneira poderemos fazeristo entre n�os.2Informativo: \Sistema Pol��tio e Eon^omio Loal", Se�~ao 6: \SELOs paratroas de onheimentos e saberes".

    95pai: OK. Eu dei esta id�eia inspirado na Esola da Ponte3 na qual osaprendizes partiipam do planejamento de estudo. Eu posso ser parati omo um professor-tutor e podemos elaborar juntos um plano deestudo di�ario e quinzenal. Veja omo �e inspirador esta ita�~ao sobre aEsola da Ponte:O plano de estudo quinzenal4A primeira oisa que minha �lha aprendeu a fazer na Esolada Ponte foi a elaborar e seguir seu plano de estudos quinzenal.Cada rian�a elabora um, segue este plano, mara objetivosalan�ados e os ainda por alan�ar. Vo^es poderiam ontarpara n�os o que �e este plano e omo ele �e usado no dia-a-dia dasrian�as na esola?Posso araterizar o plano omo o instrumento utilizadopara gereniar as aprendizagens durante a quinzena esolar.Esse plano, onfe

    ionado e avaliado pelos alunos nos dias dequarta-feira, sob a orienta�~ao do professor-tutor, ont�em osobjetivos seleionados a partir do urr��ulo, as atividades queser~ao realizadas, as tarefas dos grupos de responsabilidade, astarefas dos projetos.A elabora�~ao do plano torna-se um elemento fundamentalpara a organiza�~ao da Ponte, pois os alunos hegam pela manh~anos espa�os de trabalho e j�a sabem que preisam elaborar oseu plano do dia a partir do plano da quinzena, o que permiteuma maior autonomia na gest~ao da aprendizagem. No �nal deada quinzena, aontee uma esp�eie de auto-avalia�~ao, ondeos alunos podem registrar os objetivos alan�ados, aquilo quegostaram de fazer ou mesmo aquilo que sentiram di�uldade.3�Indie do GAIA: \Edua�~ao Integral", Sub��ndie: \Esola da Ponte".4Livro: \Esola da Ponte: Uma esola p�ublia em debate", Cap��tulo 2: \En-trevista a pesquisadoras brasileiras", Item 2.1.4: \O plano de estudo quinzenal".

  • 100 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSALwww.youtube.om/wath?v=9W8v9blWYwE11

    Figura 4.7: M~ae Hillary Lee &Susan (3 anos) Figura 4.8: M~ae Ruth Allman& Joshua (1 ano)Considero que o motivo dos \milagres", que aonteem no IAHP12, �eque muitas vezes quem est�a nas adeiras das salas de aula dos insti-tutos s~ao as m~aes e os pais das rian�as, os quais se quali�am paraserem \pro�ssionais de ensino" dos pr�oprios �lhos no ambiente da suapr�opria asa. Quando vo^e edi�ar sua fam��lia, onsidere o trabalhofeliz de ser professor de suas pr�oprias rian�as e om este ideal teaonselho a leitura do seguinte livro:Como Multipliar a Intelig^enia do Seu Beb^e13 - Livro sobrea suave revolu�~ao14 feita pelos av�os, m~aes e pais15 professoresdos beb^es e rian�as da fam��lia. Esrito pelo pai Glenn Domane sua �lha Janet Doman, diretora dos Institutos para o Desen-volvimento do Potenial Humano16. Este livro �e um est��mulo11Internet: \https://www.youtube.om/wath?v=9W8v9blWYwE".12Internet: \http://www.iahp.org".13Livro: \Como Multipliar a Intelig^enia do Seu Beb^e".14Livro: \Como Multipliar a Intelig^enia do Seu Beb^e", Cap��tulo 1: \ASuave Revolu�~ao".15Livro: \Como Multipliar a Intelig^enia do Seu Beb^e", Cap��tulo 13: \AsM~aes s~ao as Melhores M~aes do Mundo - Bem Como os Pais".16Internet: \http://www.iahp.org".

    97na onduta de alteridade, o \outro" n~ao �e s�o um elementoindividual da rela�~ao, e sim �m e sujeito agente de uma o-munia�~ao intersubjetiva, na qual se tem em onta sua singu-laridade, sua situa�~ao real, sua qualidade pessoal na rela�~aoomuniativa om os demais.�lho: Creio que entendi a inten�~ao das suas palavras. Eu posso teraulas nos melhores ol�egios e om os melhores professores, mas namaioria das vezes ser~ao rela�~oes impessoais e o outro ser�a um alius,alienado da personalidade �unia6 que eu sou para Deus e para minhafam��lia. Por outro lado, se eu organizar grupos de aprendizagem nolar aonde onvivo, al�em do aspeto informativo do estudo, estarei re-gando o oresimento, e permitindo o desenvolvimento, dos atributosfundamentais do meu pr�oprio eu humano, bem omo do n�uleo ab-soluto do Ajustador da personalidade humana7 que eu sou na fam��liauniversal pela gra�a divina.pai: Sim, �e isto.4.0.3 A \m~ae professora" e Jaob, o \menino prod��gio"�lho: Independente da maneira omo aprendermos, eu estou me es-for�ando para ser o melhor poss��vel no que estou fazendo. Eu meonsidero um \estudante pro�ssional", e �arei satisfeito se onseguirsuesso neste meu empreendimento, realizar meus sonhos, e tamb�emtranquilizar meus pais que se preoupam om meu futuro. Agoraquero voltar a dialogar sobre o desenvolvimento inteletual e o su-esso aad^emio e pro�ssional. Vo^e quer onversar omigo sobre esteassunto?6\Livro de Urantia", p�agina 1225, Doumento 112: \A Sobreviv^enia daPessoalidade", Par�agrafo 12.7\Livro de Urantia", p�agina 70, Doumento 5: \A Rela�~ao de Deus omo Indiv��duo", Item 5.6: \O Deus da Pessoalidade", Par�agrafo 4.

  • 98 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSALpai: Sim.�lho: Reentemente assisti um v��deo sobre Jaob, menino prod��gio8.A minha pergunta �e: Como este menino, que foi diagnostiado omoautista quando rian�a, om 12 anos j�a estava frequentado ursos uni-versit�arios om notas elevadas?

    Figura 4.1: Jaob apresenta umpainel na universidade Figura 4.2: Jaob mostra o seulaborat�orio em asapai: Tamb�em assisti este v��deo. Para mim existe um \segredo" dodesenvolvimento impressionante deste menino, que teve di�uldadesquando rian�a. O segredo �e que seus primeiros professores foramseus pais e a \esola" fundamental foi sua pr�opria asa. Quando av�os,m~aes, pais9 e irm~aos s~ao os professores das rian�as da fam��lia, ob-servamos um desenvolvimento maravilhoso da totalidade da persona-lidade humana, inlusive do inteleto.4.0.4 Institutos para o Desenvolvimento do Potenial Hu-mano�lho: Vo^e pode me dar mais exemplos que omprovem esta a�rma�~ao?Porque, quando o pai e a m~ae s~ao os amorosos e s�abios professores de8Internet: \https://www.youtube.om/wath?v=QYoVz5r5LN4".9Informativo: \AMaProFiliA - Av�os, M~aes, Pais, Professores, Filhos, Filhase Aprendizes".

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    Figura 4.3: Pensavam que am~ae era a estudante Figura 4.4: M~ae e pai de Jaobbusam a feliidadesuas pr�oprias rian�as, o desenvolvimento dos �lhos as vezes �e genial?pai: Um exemplo marante deste fato s~ao os Institutos para o Desen-volvimento do Potenial Humano (IAHP) idealizados pelo pai, profes-sor e m�edio Glenn Doman, e edi�ado por sua fam��lia e olaboradores.Existem alguns v��deos publiados na Internet sobre estes Institutos:www.youtube.om/wath?v=XDdWiY6xje010

    Figura 4.5: Glenn Doman, fun-dador do IAHP Figura 4.6: M~ae e �lho de doisanos10Internet: \https://www.youtube.om/wath?v=XDdWiY6xje0".

  • 104 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSALuma rian�a, da forma�~ao e aperfei�oamento do seu ar�ater,seja provida pelos seus pais e no lar. A instru�~ao sexual�e ministrada em asa pelos pais. Al�em disso, �e revelado quena ultura deste povo a edua�~ao religiosa �e onsiderada umprivil�egio exlusivo dos pais, pois a religi~ao �e vista omo umaparte integral da vida do lar.LU [72:3.4 e 5℄ (p.811)26: Esse povo onsidera o laromo a institui�~ao b�asia da sua iviliza�~ao. Aexpetativa �e de que a parte de maior valor naedua�~ao de uma rian�a, da forma�~ao e aperfei�oa-mento do seu ar�ater, seja provida pelos seus paise no lar, e o pai dedia quase tanta aten�~ao �a ultura darian�a quanto o faz a m~ae.Toda a instru�~ao sexual �e ministrada em asapelos pais ou por guardi~aes legais. A edua�~ao moral �eofereida pelos professores, durante os per��odos de rereio,nas o�inas das esolas, mas a edua�~ao religiosa n~ao �edada assim. A edua�~ao religiosa �e onsiderada umprivil�egio exlusivo dos pais, pois a religi~ao �e vistaomo uma parte integral da vida do lar. A edua�~aopuramente religiosa �e dada, publiamente, apenas nos tem-plos de �loso�a, pois esse povo desenvolveu as igrejas omoinstitui�~oes que n~ao s~ao t~ao exlusivamente religiosas omoas igrejas de Urantia. Na �loso�a desse povo, a religi~ao �eo esfor�o para onheer a Deus e manifestar amor pelo se-melhante, servindo a ele; mas essa n~ao �e uma onep�~aot��pia do status da religi~ao nas outras na�~oes nesse pla-neta. A religi~ao �e uma quest~ao t~ao ompletamenteda fam��lia, junto a esse povo, que n~ao h�a loais p�ubliosdevotados exlusivamente a reuni~oes religiosas. Politia-26\Livro de Urantia", p�agina 811, Doumento 72: \O Governo, num Pla-neta Vizinho", Item 72.3: \A Vida do Lar", Par�agrafo 4.

    101a uni~ao da fam��lia17 no ideal de uma edua�~ao integral. Elepossui instru�~oes pr�atias sobre omo ensinar seu beb^e a ler18,omo lhe dar onheimento enilop�edio19, e tamb�em omolhe ensinar matem�atia20.�lho: Grato. Me interessei por esta sugest~ao bibliogr�a�a, n~ao ape-nas pela possibilidade de ser professor de meus pr�oprios �lhos, mastamb�em pela minha vontade de ompreender o funionamento damente e da aprendizagem humana. Eu sou um aprendiz dos ensina-mentos inteletuais do ensino m�edio. Talvez entender minha pr�opriamente, e a maneira omo eu aprendo, me ajude nos meus estudos.Por�em, no momento eu tenho uma grande quantidade de livros e pro-vas de vestibular para estudar. Por isso, reio que seja mais foadoadiar a leitura deste livro do Glenn Doman sobre a aprendizagem e aintelig^enia potenial das rian�as e do ser humano em geral.pai: Eu onordo ontigo. Todos estes livros e estudos s~ao interessan-tes, mas �e s�abio disernir o que �e priorit�ario em ada momento de suavida. Creio que, nesta fase de seu desenvolvimento, vo^e deve se dedi-ar ao ingresso na universidade, depois �a sua forma�~ao pro�ssional e�nalmente, quando vo^e asar e estiver planejando ter �lhos, tu podesestudar e preparar uma \esola em asa" om uma aprendizagem eedua�~ao integral baseadas na institui�~ao do lar que vo^e edi�ar omsua futura esposa.Por outro lado, h�a uma alternativa que exige menor esfor�o inteletualpara se interar do trabalho, sobre o potenial humano de aprendizageme intelig^enia, desenvolvido por Glenn Doman nos Institutos IAHP,17�Indie do GAIA: \Fam��lia Unida".18Livro: \Como Multipliar a Intelig^enia do Seu Beb^e", Cap��tulo 17: \ComoEnsinar Seu Beb^e a Ler".19Livro: \Como Multipliar a Intelig^enia do Seu Beb^e", Cap��tulo 18: \Comodar Conheimento Enilop�edio ao Seu Beb^e".20Livro: \Como Multipliar a Intelig^enia do Seu Beb^e", Cap��tulo 20: \ComoEnsinar Matem�atia ao seu Beb^e".

  • 102 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSALque ele fundou em 1955 na Filad�el�a dos Estados Unidos da Am�eria.Vo^e pode assistir a s�erie de 6 v��deos dispon��veis na Internet nos quaisDoman d�a uma explia�~ao introdut�oria sobre os Institutos para o De-senvolvimento do Potenial Humano. As onex~oes \Intern�autias", aoprimeiro destes v��deos, est~ao na ita�~ao que se segue:Glenn Doman, Introdu�~ao dos Institutos (Parte I)21 - Trans-ri�~ao e tradu�~ao de um v��deo da Internet22, no qual GlennDoman faz uma introdu�~ao ao trabalho om rian�as, por maisde 50 anos, dos Institutos para o Desenvolvimento do Poten-ial Humano [Institutes for the Ahievment of Human Poten-ial - IAHP23℄. Pais v^em do mundo inteiro aos Institutos paraaprender omo signi�ativamente aumentar as habilidades in-teletuais, f��sias e soiais de suas rian�as. Como Multipliara Intelig^enia do seu Beb^e24 �e um urso ompreensivo proje-tado para prover m~aes e pais om a informa�~ao essenial queeles neessitam para enriqueer o ambiente do lar para suasrian�as.4.0.5 Jesus e a \esola em asa"�lho: O que diz o livro texto de edua�~ao integral? O que diz o livrode urantia sobre a \esola em asa"?pai: O livro revela que Jesus ainda muito jovem, om apenas 16anos, era um pai real para seus irm~aos. Al�em de apoiar a sua m~aevi�uva e trabalhar ganhando a vida para a fam��lia, ele j�a estimu-lava aulas espeiais em asa para suas irm~as M��riam, Marta e21Informativo: \Glenn Doman, Introdu�~ao dos Institutos (Part I)".22Internet: \http://www.youtube.om/wath?v=XDdWiY6xje0".23Internet: \http://www.iahp.org".24Informativo: \Glenn Doman, Introdu�~ao dos Institutos (Part I)", Se�~ao 1:\Glenn Doman, introdu�~ao dos Institutos (IAHP)", Subse�~ao 1.1: \Cursos paradesenvolvimento do potenial das rian�as", Par�agrafo 5.

    103Rute: LU [127:1.5 e 8℄ (p.1396)25: Nesse ano, Sim~ao entroupara a esola, e foram obrigados a vender outra asa. Ti-ago, agora, enarregava-se de ensinar as suas tr^es irm~as,duas das quais tinham j�a idade su�iente para ome�ar aestudar seriamente. T~ao logo Rute reseu, foi on�ada�as m~aos de M��riam e de Marta. Comumente as meninasdas fam��lias judias reebiam poua edua�~ao, mas Jesusera da opini~ao (om o que a sua m~ae onordava) de queas meninas deviam ir �a esola omo os garotos e, j�a quea esola da sinagoga n~ao as reeberia, nada havia a fazersen~ao dar aulas espeiais em asa para elas.Ainda que muito jovem, era um pai real para afam��lia; passava ada hora poss��vel om os mais jovens e,de fato, eles o amavam. Sua m~ae aigia-se de v^e-lo traba-lhando t~ao duramente; lamentava que �asse, dia ap�os dia,labutando na banada de arpinteiro, ganhando a vidapara a fam��lia . . .4.0.6 Edua�~ao provida pelos pais no lar�lho: Eu perebo que quando os av�os, pais, m~aes e irm~aos s~ao osprofessores das pr�oprias rian�as da fam��lia, ent~ao a edua�~ao �e mi-nistrada om o amor pessoal do lar. Conordo que esta edua�~ao emasa pode estimular o desenvolvimento das habilidades pr�atias, dointeleto, da alma espiritual e da totalidade da personalidade.pai: Sim. O livro de urantia revela que h�a um povo que onsidera o laromo a institui�~ao b�asia da sua iviliza�~ao. Dentre este povo,a expetativa �e de que a parte de maior valor na edua�~ao de25\Livro de Urantia", p�agina 1396, Doumento 127: \Os Anos da Ado-les^enia", Item 127.1: \O D�eimo Sexto Ano (10 d.C.)", Par�agrafo 5.

  • 108 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSAL4.1.2 Religi~ao urantiana desenvolvida na fam��lia univer-sal�lho: Ent~ao a Primeira e a Segunda Pessoa da Deidade s~ao Pai e M~aeda Tereira Pessoa da Trindade do Para��so. E todas as personalidadesexistem no seio da fam��lia universal pela gra�a de um �unio Deus ePai de todos34!pai: Sim. Eu reio que om este entendimento �a laro a possibili-dade de desenvolvimento de uma religi~ao urantiana35 baseada no amore servi�o altru��sta da onviv^enia pessoal no n�uleo da fam��lia:. . . O indiv��duo verdadeiramente religioso busa identi�aro eu om o universo e ent~ao dedia as atividades desse euuni�ado ao servi�o da fam��lia universal de seres ompa-nheiros, humanos e supra-humanos. LU [5:4.3℄ (p.67)36.4.1.3 Deus salvador, nos defenda da maldade�lho: Estou me sentindo um pouo frustrado porque reio que estesideis divinos do Pai eterno e da fam��lia universal est~ao sendo prejudi-ados pelo ataque do maligno ontra a vida, a religi~ao e a fam��lia37.Eu �o atribulado pois perebo um proesso de subvers~ao e desmo-raliza�~ao de nossa na�~ao, que j�a dura 20 anos38 ou mais, e ainge34\Livro de Urantia", p�agina 51, Doumento 3: \Os Atributos de Deus",Item 3.5: \A Lei Suprema do Pai", Par�agrafo 4.35Informativo: \A Religi~ao de Ur^antia - A Religi~ao da Experi^enia EspiritualPessoal", Se�~ao 2: \Palestra", Subse�~ao 2.3: \Desenvolvimento de uma religi~aourantiana".36\Livro de Urantia", p�agina 67, Doumento 5: \A Rela�~ao de Deus omo Indiv��duo", Item 5.4: \Deus na Religi~ao", Par�agrafo 3.37Informativo: \A Religi~ao Moraliza a Soiedade e Impede a Subvers~aoIdeol�ogia", Se�~ao 1: \O ataque do maligno ontra a vida, a religi~ao e a fam��lia".38Informativo: \A Religi~ao Moraliza a Soiedade e Impede a Subvers~ao4.1. RELAC� ~OES PESSOAIS, RELIGI ~AO E FAM�ILIA 105mente, a igreja e o estado, omo os urantianos t^em o h�abitode dizer, s~ao inteiramente separados, mas h�a uma estranhasuperposi�~ao entre religi~ao e �loso�a.

    4.1 Rela�~oes pessoais, religi~ao e fam��lia�lho: Eu �o surpreso om esta revela�~ao e me pergunto omo podea religi~ao ser uma quest~ao t~ao ompletamente da fam��lia?pai: Eu reio que �e assim porque na fam��lia e na verdadeira religi~ao�e aonde oorrem as rela�~oes pessoais mais importantes e o desenvol-vimento da nossa personalidade. As rela�~oes entre pai, m~ae, �lho eirm~aos oorrem na fam��lia. Eu aredito que podemos interpretar areligi~ao revelada no livro de urantia omo uma viv^enia de amor entrea Pessoa Criadora de Deus e a pessoa riada que ada ser humano �e.O amor entre o Pai espiritual e ada �lho humano, religa o Criadore a riatura e realiza o religare da verdadeira religi~ao27.Os reveladores elestes do \livro da verdade"28 areditam sineramenteque o evangelho ontido nos ensinamentos de Jesus s~ao base-ados na rela�~ao pai-�lho. Eles enfatizam a import^ania da vidafamiliar abranjer mais amor e mais sabedoria e onluem o par�agrafoda pr�oxima ita�~ao dizendo que: A vida baseada no amor de umlar s�abio e na devo�~ao leal da verdadeira religi~ao exeremuma profunda inu^enia m�utua e re��proa. A vida em umlar assim intensi�a a religi~ao, e a religi~ao genu��na sempreglori�a o lar.Areditamos sineramente que o evangelho ontido nosensinamentos de Jesus, baseados que s~ao na rela�~ao27Estudiosos onsideram que a palavra religi~ao vem do latim, e se origina napalavra religare que signi�a religa�~ao.28\Livro da Verdade", the \Truth Book" - www.truthbook.org

  • 106 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSALpai-�lho, di�ilmente poder�a desfrutar de uma aeita�~aomundial at�e o momento em que a vida familiar, dos povosivilizados modernos, abranja mais amor e mais sabedoria.N~ao obstante os pais deste s�eulo possu��rem um grandeonheimento e uma verdade maior, para melhorar o lar eenobreer a vida no lar, ontinua sendo uma verdade que,para eduar os meninos e as meninas, pouos lares moder-nos s~ao bons quanto o foram os lares de Jesus na Galil�eia ede Jo~ao Maros na Jud�eia, se bem que a aeita�~ao do evan-gelho de Jesus tenha omo resultado um aperfei�oamentoimediato da vida no lar. A vida baseada no amor deum lar s�abio e na devo�~ao leal da verdadeira re-ligi~ao exerem uma profunda inu^enia m�utua ere��proa. A vida em um lar assim intensi�a areligi~ao, e a religi~ao genu��na sempre glori�a o lar.LU [177:2.6℄ (p.1922)29.

    4.1.1 O Pai, a M~ae e a fam��lia universal�lho: Eu onfesso que somente li partes deste livro revelado que vo^eita om tanta frequ^enia. Por isso, talvez minha pr�oxima perguntaseja respondida no pr�oprio livro de urantia. Ou�o vo^e hamar Deusfrequentemente de Pai Universal. Contudo, j�a que estamos dialo-gando sobre fam��lia e religi~ao, eu pergunto: Onde est�a a M~ae Uni-versal?pai: Existe um par�agrafo da revela�~ao no qual a Segunda Pessoada Deidade30 �e hamada de M~ae Universal. Existem tr^es Pessoas29\Livro de Urantia", p�agina 1922, Doumento 177: \Quarta-Feira, o Diade Desanso", Item 177.2: \A Inf^ania no Lar", Par�agrafo 6.30\Livro de Urantia", p�agina 4, Doumento Preliminar: \Introdu�~ao",Item 0.2: \Deus", Par�agrafo 12.

    4.1. RELAC� ~OES PESSOAIS, RELIGI ~AO E FAM�ILIA 107da Deidade31 na Trindade do Para��so: o Pai Universal, o FilhoEterno e o Esp��rito In�nito. Os Pais divinos daTereira Pessoada Deidade s~ao o Pai-Pai e o Filho-M~ae, s~ao a Primeira e aSegunda Pessoa da Deidade. Assim, onsiderando o ensinamentourantiano, eu aredito que podemos hamar as tr^es Pessoas eternas daDeidade de Pai, M~ae e Irm~ao Universal. E todos n�os, elevados ouinferiores, onstitu��mos a Sua fam��lia universal. Como revelado:Quanto �a identidade, �a natureza e a outros atributosda personalidade, o Filho Eterno �e plenamente equiva-lente ao Pai Universal, �e o omplemento perfeito e a eternaontraparte do Pai Universal. Do mesmo modo que Deus�e o Pai Universal, o Filho �e a M~ae Universal. E to-dos n�os, elevados ou inferiores, onstitu��mos a Suafam��lia universal. LU [6:8.1℄ (p.79)32.O primeiro ato do Esp��rito In�nito �e o reonhei-mento e o exame dos Seus Pais divinos, o Pai-Pai e oFilho-M~ae. Ele, o Esp��rito, identi�a ambos de um modoinquali��avel. Ele �e inteiramente onheedor das persona-lidades separadas e dos atributos in�nitos Delas, bem omodas Suas naturezas ombinadas e da Sua fun�~ao uni�ada.Em seguida, voluntariamente, om uma disposi�~ao trans-endente e espontaneidade inspirada, a Tereira Pessoada Deidade, n~ao obstante a Sua igualdade om a Pri-meira e a Segunda Pessoas, promete lealdade eternaa Deus, o Pai, e reonhee depend^enia eterna de Deus, oFilho. [8:1.2℄ (p.90)33.31\Livro de Urantia", p�agina 110, Doumento 10: \A Trindade doPara��so", Item 10.3: \As Tr^es Pessoas da Deidade".32\Livro de Urantia", p�agina 79, Doumento 6: \O Filho Eterno", Item6.8: \A Compreens~ao do Filho Eterno".33\Livro de Urantia", p�agina 90,Doumento 8: \O Esp��rito In�nito", Item8.1: \O Deus da A�~ao", Par�agrafo 2.

  • 112 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSAL�e dif��il para mente material dos �lhos do tempo, oneber o Paina eternidade. Eu ompreendo melhor os fatos da minha asa eda esola, bem omo os relaionamentos humanos om meus amigos,meus pais e fam��lia. Fiquei onfort�avel om a revela�~ao de que aSegunda Pessoa da Deidade �e hamada tamb�em de M~ae Universal,sendo um dos Pais divinos da Tereira Pessoa da Trindade do Para��so.Contudo, rea�rmo que estas tr^es Pessoas eternas est~ao muito distantesda minha realidade �nita.pai: \A realidade, tal omo ompreendida pelos seres �nitos, �e par-ial, relativa e vaga. O m�aximo de realidade da Deidade, plenamenteompreens��vel pelas riaturas evoluion�arias �nitas, est�a abrangido noSer Supremo." LU [0:3.20℄ (p.5)47. H�a uma outra passagem do livrode urantia na qual os reveladores usam a express~ao M~ae Universal,desta vez em refer^enia ao Ser Supremo no relaionamento om asalmas das riaturas mortais �nitas que somos.A alma moronial de um mortal em evolu�~ao �e realmente�lha da a�~ao do Ajustador do Pai Universal48, e �e �lhada rea�~ao �osmia do Ser Supremo, a M~ae Univer-sal. A inu^enia da m~ae domina a personalidade humanadurante toda a inf^ania da alma, que rese, no universoloal49. A inu^enia dos Pais-Deidade torna-se mais seme-lhante depois da fus~ao ao Ajustador e durante a arreirano superuniverso50, mas, quando as riaturas do tempoome�am a travessia do universo entral51 da eternidade,47\Livro de Urantia", p�agina 5, Doumento Preliminar: \Introdu�~ao",Item 0.3: \A Primeira Fonte e Centro", Par�agrafo 20.48\Livro de Urantia", p�agina 1201, Doumento 109: \A Rela�~ao dos Ajus-tadores om as Criaturas do Universo", Item 109.7: \O Destino dos AjustadoresPessoalizados".49\Livro de Urantia", p�agina 355, Parte II: \O Universo Loal".50\Livro de Urantia", p�agina 164, Doumento 15: \Os Sete Superuniver-sos".51\Livro de Urantia", p�agina 152, Doumento 14: \O Universo Central e4.1. RELAC� ~OES PESSOAIS, RELIGI ~AO E FAM�ILIA 109uma gera�~ao de rian�as e jovens, durante todo tempo da forma�~aoda mentalidade, da ideologia, e do ar�ater destes indiv��duos. Fio an-sioso em pensar que a nossa iviliza�~ao est�a em perigo pois muitosjovens aderem a pro�ss~oes materialistas e negligeniam o seuinteresse pela �etia, a �loso�a, a religi~ao e os valores espiritu-ais do mundo interior. Estas minhas preoupa�~oes se baseiam narevela�~ao de que:O mundo interior e o mundo exterior t^em um onjuntodiferente de valores. Qualquer iviliza�~ao est�a em pe-rigo, quando tr^es quartos da sua juventude aderem a pro-�ss~oes materialistas e devotam-se �a busa de atividadessensoriais no mundo exterior. A iviliza�~ao est�a em pe-rigo, quando a juventude negligenia o seu interessepela �etia, a soiologia, a eugenia, a �loso�a, as artes, areligi~ao e a osmologia. LU [111:4.4℄ (p.1220)39.pai: N~ao �que frustrado, ansioso ou preoupado. \As di�uldadespodem desa�ar a medioridade e derrotar os temerosos, mas ape-nas estimulam os verdadeiros �lhos dos Alt��ssimos." LU [48:7.7℄(p.556)40. Estou estimulado a trabalhar por tr^es gera�~oes e, juntoom jovens omo vo^e, fatualizar a fase eduaional41 do GAIA, rea-lizando uma edua�~ao integral, baseada na institui�~ao da fam��lia, omonheimento das leis �osmias, sabedoria dos signi�ados �los�o�ose experi^enia dos valores espirituais. E mesmo que nossos pr�opriosIdeol�ogia", Se�~ao 4: \Subvers~ao nos Pa��ses-alvo da Extinta URSS", Subse�~ao4.4.1: \Dura 20 anos e desmoraliza uma gera�~ao".39\Livro de Urantia", p�agina 1220, Doumento 111: \O Ajustador e aAlma", Item 111.4: \A Vida Interior", Par�agrafo 4.40\Livro de Urantia", p�agina 556, Doumento 48: \A Vida Moronial",Item 48.7: \A Mota Moronial", Par�agrafo 7.41Informativo: \Informativos do Grupo de Aprendizes da Informa�~ao Aberta(GAIA)", Se�~ao 6: \As tr^es fases e gera�~oes do GAIA", Par�agrafo 3.

  • 110 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSALfamiliares falhem onoso, individualmente podemos estar tranquilossabendo que:Entretanto, uma oisa deve �ar lara: aso sejais leva-dos a sofrer as onsequ^enias m�as, por ausa do peadode algum membro da vossa fam��lia, de um ompatriota ouompanheiro mortal, ou mesmo por ausa da rebeli~ao nosistema, ou em outra parte - n~ao importa o que v�os possaister de suportar, por ausa do erro de onduta dos vossospareiros, ompanheiros ou superiores - , podeis �ar segu-ros na erteza eterna de que tais atribula�~oes ser~ao ai�~oespassageiras. Nenhuma dessas onsequ^enias do erro dos se-res fraternos, do mau omportamento grupal, pode jamaisoloar em perigo as vossas perspetivas eternas, nem vosprivar, no m��nimo grau que seja, do vosso direito divinode asens~ao ao Para��so e de alan�ar a Deus. LU [54:6.4℄(p.619)42.Por �m, lembre-se que: \. . . O homem n~ao pode esperar viver �a alturados seus ideais mais elevados, mas ele pode ser �el ao seu prop�ositode busar a Deus e tornar-se mais e mais omo Ele." LU [103:4.3℄(p.1133)43. Busque a Deus omo sendo o Pai espiritual da sua pr�opriaalma imortal. Deus . . . \�E uma pessoa salvadora e um Pai heio deamor, para todos aqueles que desfrutam da paz espiritual na Terra, eque anseiam por experimentar a sobreviv^enia da personalidade ap�osa morte." LU [1:2.2℄ (p.23)44.42\Livro de Urantia", p�agina 619, Doumento 54: \Os Problemas da Re-beli~ao de L�uifer", Item 54.6: \O Triunfo do Amor", Par�agrafo 4.43\Livro de Urantia", p�agina 1133, Doumento 103: \A Realidade daExperi^enia Religiosa", Item 103.4: \A Comunh~ao Espiritual", Par�agrafo 3.44\Livro de Urantia", p�agina 23, Doumento 1: \O Pai Universal", Item1.2: \A Realidade de Deus", Par�agrafo 2.

    4.1. RELAC� ~OES PESSOAIS, RELIGI ~AO E FAM�ILIA 1114.1.4 Edua�~ao e religi~ao na fam��lia humana e universal�lho: Eu onordo om o que vo^e est�a dizendo. Contudo, minhaquest~ao �e o que fazer aqui e agora, neste mundo atribulado pelastrevas espirituais e que foi oloado em quarentena45?pai: N�os podemos viveniar uma edua�~ao religiosa e integral, oma forma�~ao do ar�ater e desenvolvimento da personalidade, orientadapela revela�~ao no livro de urantia e baseada na institui�~ao da fam��lia.Qualquer �lho pode relaionar-se melhor om a realidade, se primeirodominar os relaionamentos da situa�~ao pai-�lho, e se depois, am-pliando esse oneito, abranger a fam��lia omo um todo:J�a �e omo ir longe o bastante, para a mente material dos�lhos do tempo, oneber o Pai na eternidade. Sabemosque qualquer �lho pode relaionar-se melhor om a reali-dade, se primeiro dominar os relaionamentos da situa�~aopai-�lho, e se depois, ampliando esse oneito, abrangera fam��lia omo um todo. Subsequentemente, a menteem resimento do �lho, tornar-se-�a apaz de ajustar-se aooneito das rela�~oes familiares, �as rela�~oes om a omuni-dade, a ra�a e o mundo, para ent~ao se ajustar �as rela�~oesom o universo, o superuniverso e at�e mesmo om o uni-verso dos universos. LU [8:1.11℄ (p.92)46.4.1.5 Ser Supremo, M~ae Universal das riaturas �nitas�lho: Entendi. Eu agrade�o seus ensinamentos de edua�~ao integral -religiosa, inteletual e familiar. Por�em, omo os reveladores a�rmam,45\Livro de Urantia", p�agina 46, Doumento 3: \Os Atributos de Deus",Item 3.1: \A Onipresen�a de Deus", Par�agrafo 10.46\Livro de Urantia", p�agina 92,Doumento 8: \O Esp��rito In�nito", Item8.1: \O Deus da A�~ao", Par�agrafo 11.

  • 116 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSALdo tempo e do espa�o. Os seres absonitos n~ao s~aoriados; s~ao derivados - simplesmente s~ao. O n��vel de Ul-timidade da Deidade onota uma fun�~ao relaionada �asrealidades absonitas. Sempre que o tempo e o espa�os~ao transendidos, n~ao importando em que parte douniverso-mestre, esse fen^omeno do absonito �e um atoda Ultimidade da Deidade.O n��vel absoluto n~ao tem ome�o nem �m, �e fora dotempo e do espa�o. Por exemplo: no Para��so, o tempoe o espa�o n~ao existem; assim, o status tempo-espaial doPara��so �e absoluto. As Deidades do Para��so alan�amesse n��vel, existenialmente, por meio da Trindade; masesse tereiro n��vel de express~ao uni�adora da Deidade n~aoest�a plenamente uni�ado experienialmente. Quaisquerque sejam o momento, o loal e o modo omo funione on��vel absoluto da Deidade, os valores e signi�ados Para��so-absolutos s~ao manifestados.

    4.2.1 Palestras e entrevistas sobre o livro de urantia�lho: Vendo o seu entusiasmo e esfor�o de transmitir estes ensina-mentos elevados da revela�~ao, eu te prometo que oportunamente lereio livro de urantia om aten�~ao e uidado. Por�em, estou em um per��odor��tio de minha vida, estou estudando para um dos vestibulares maisonorridos do pa��s. Sei que sou uma riatura �nita e talvez sejainadequado neste momento tentar ompreender algo das realidadesabsolutas na eternidade e do n��vel absonito, entre o absoluto e o �nitono tempo e no espa�o.pai: Eu onordo. Me perdoe se estas onsidera�~oes estejam disper-sando o seu foo de estudo no momento. Gostaria apenas de onluireste di�alogo om duas observa�~oes. Primeiramente quero lhe indiarum v��deo na qual o entrevistado onta sobre um momento da vida, an-4.1. RELAC� ~OES PESSOAIS, RELIGI ~AO E FAM�ILIA 113a natureza do Pai torna-se resentemente manifesta, al-an�ando o m�aximo da sua manifesta�~ao �nita junto om oreonheimento do Pai Universal52 e a admiss~ao no Corpode Finalidade53. LU [117:6.5℄ (p.1288)54.4.1.6 A \semente" do Pai e o \ventre" da M~ae Univer-sal�lho: Eu ompreendo, e posso desrever arater��stias do meu paie m~ae humanos. Por�em, estou ainda me esfor�ando para entender osigni�ado para ti quando tu hamas Deus de Pai e M~ae Universal.pai: O signi�ado primeiro �e que Deus �e uma Pessoa in�nita e aTrindade da Deidade �e formada por tr^es Pessoas eternas que s~ao umaFam��lia divina. No n��vel humano e biol�ogio perebo o masulinoomo uma semente e o feminino omo um ventre. Biologiamente opai humano oloa uma semente no ventre da m~ae formando a �elulaovo que se multiplia e rese ulminando om o nasimento de umarian�a. O pai �e um entro seminal, a m~ae �e um ventre envolvente, ea vida pulsa entre a semente e o ventre de ambos.Esta �e uma \teoria do todo", a \semente universal" no n�uleo de adaorganismo individual no \ventre �osmio". Geometriamente visua-lizo uma simetria de esala na qual a maro estrutura universal se fazimagem e semelhan�a no n�uleo de ada miro elemento do universoem ria�~ao. Biologiamente penso no gen do orpo inteiro que est�a non�uleo de ada �elula deste orpo vivo plurielular. Cosmiamente euentendo que a Personalidade Criadora do Pai In�nito d�a uma perso-Divino".52\Livro de Urantia", p�agina 21, Doumento 1: \O Pai Universal".53\Livro de Urantia", p�agina 345, Doumento 31: \O Corpo de Finali-dade".54\Livro de Urantia", p�agina 1288, Doumento 117: \Deus, o Supremo",Item 117.6: \A Busa do Supremo", Par�agrafo 5.

  • 114 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSALnalidade para ada um de seus �lhos riados, que resem no \ventre"material, inteletual e espiritual da M~ae Universal.O Pai Universal nos d�a uma personalidade om os atributos de relativaonsi^enia riadora e om o orrespondente ontrole de livre-arb��trio.Os atributos fundamentais do eu humano, bem omo o n�uleo absolutodo Ajustador da personalidade humana, s~ao d�adivas do Pai Universal.O esp��rito do Filho Eterno55 est�a onoso e �a nossa volta, mas n~aodentro de n�os, omo o Ajustador dos Pensamentos enviado pelo Pai.O Pai �e a fonte da personalidade no n�uleo de ada ser pessoal. AM~ae envolve omo um ventre - espiritual, mental e material - adariatura pessoal. A nossa vida �e omo a membrana de um ora�~aoque pulsa entre a semente e o ventre universal. A vida realmente �e umproesso56 que oorre entre o organismo (a individualidade) e o seumeio ambiente.Eu interpreto estes ensinamentos inferindo que a Segunda Pessoa daDeidade �e uma M~ae Universal inlusive para um dos Absolutos daIn�nitude: a Tereira Fonte e Centro57, a Tereira Pessoa da Deidade.Deus, o �Ultimo58 �e uma M~ae Universal para as riaturas absonitas.Deus, o Supremo, �e uma M~ae Universal para as riaturas �nitas.

    55\Livro de Urantia", p�agina 76, Doumento 6: \O Filho Eterno", Item6.4: \Os Atributos do Filho Eterno", Par�agrafo 6.56\Livro de Urantia", p�agina 1227, Doumento 112: \A Sobreviv^enia daPessoalidade", Item 112.1: \A Pessoalidade e a Realidade", Par�agrafo 13.57\Livro de Urantia", p�agina 1156, Doumento 105: \A Deidade e a Rea-lidade", Item 105.3: \Os Sete Absolutos da In�nitude", Par�agrafo 5.58\Livro de Urantia", p�agina 12, Doumento Preliminar: \Introdu�~ao",Item 0.9: \Deus, o �Ultimo".

    4.2. ABSOLUTO E FINITO. ETERNIDADE E TEMPO 1154.2 Absoluto, absonito e �nito. Eternidade,tempo e espa�o�lho: Eu estava onseguindo aompanhar sua explia�~ao mas �queisem entender quando vo^e falou em Absolutos da In�nitude e absonito.O que signi�am estes termos?pai: Eu vou transrever algumas de�ni�~oes destes termos do livro deurantia. Eu tamb�em n~ao entendo plenamente estas revela�~oes. Con-tudo, perebo nas ita�~oes a seguir que os signi�ados de absoluto,absonito e �nito est~ao relaionados om a eternidade, o tempo eo espa�o.LU [0:4.8℄ (p.7)59: . . . As realidades absolutas s~ao exis-t^enias na eternidade. As realidades subabsolutas s~aoprojetadas em dois n��veis: Absonitas - realidades que s~aorelativas om respeito ao tempo e �a eternidade. Finitas- realidades que s~ao projetadas no espa�o e fatualizadasno tempo.\Livro de Urantia", par�agrafos 0.1 11-1360O n��vel �nito de realidade arateriza-se pela vida dariatura nas limita�~oes do tempo e do espa�o. As re-alidades �nitas podem n~ao ter �m, mas t^em sempre umome�o - elas s~ao riadas. O n��vel da Supremaia da Dei-dade pode ser onebido omo uma fun�~ao relaionada omas exist^enias �nitas.O n��vel absonito de realidade �e araterizado por oi-sas e seres sem ome�o nem �m; e pela transend^enia59\Livro de Urantia", p�agina 7, Doumento Preliminar: \Introdu�~ao",Item 0.4: \Realidade do Universo", Par�agrafo 8.60\Livro de Urantia", p�agina 2, Doumento Preliminar: \Introdu�~ao",Item 0.1: \Deidade e Divindade", Par�agrafo 11.

  • 4.2. ABSOLUTO E FINITO. ETERNIDADE E TEMPO 117tes de onheer a revela�~ao urantiana, em que estava em um impassesobre a possibilidade de onheer mais sobre a in�nitude e absolutezde Deus. Nas palavras deste irm~ao na f�e, durante esta entrevista sobreo livro de urantia:www.youtube.om/wath?v=YdPPshH19s#t=168061. . . esta foi a minha surpresa . . . eu estava em um im-passe, pensava que n~ao era poss��vel aessar uma perep�~aomaior de quem seria Deus. E derrepente ome�o a ler olivro de urantia e . . . era poss��vel aessar mais informa�~ao. . .�lho: Interessante! Mesmo que eu deida adiar a leitura do \livroda terra"62 posso assistir esta entrevista que vo^e itou e o ilo depalestras sobre o livro de urantia63 dispon��vel na Internet.pai: Esta �e uma �otima id�eia. Se vo^e �zer assim seu estudo n~ao ser�asolit�ario, e tu poder�as partiipar da omunidade de aprendizagem dainforma�~ao aberta na Internet.61Internet: \https://www.youtube.om/wath?v=YdPPshH19s#t=1680".62Urantia �e o nome da terra no grande universo, assim livro de urantia signi�alivro da terra.63�Indie do GAIA: \Livro de Urantia - Cilo de Palestras".

  • 118 CAP�ITULO 4. EDUCAC� ~AO NA FAM�ILIA UNIVERSAL4.2.2 A realidade revelada e a i^enia do espa�o, tempoe mat�eria�lho: Vo^e disse que tinha uma segunda observa�~ao antes de onluireste di�alogo.pai: A segunda observa�~ao �e sobre omo os n��veis da realidade abso-luto, absonito e �nito est~ao relaionados om a eternidade, o tempo eo espa�o. Talvez isto signi�que que a teoria moderna de Kaluza-Kleinsobre o Espa�o-Tempo-Mat�eria [1℄ em um formalismo matem�atio deino dimens~oes, possa ampliar nosso quadro oneitual sobre a reali-dade f��sia e nos ajudar a entender mais sobre o absoluto, o absonitoe o �nito de aordo om a mais reente apresenta�~ao da verdade64revelada por personalidades elestiais para nosso mundo.�lho: Grato por sua presen�a ateniosa e sua dedia�~ao emResponderas minhas Perguntas. Sua �ultima observa�~ao me interessou, pois euestou estudando as disiplinas de f��sia e matem�atia para o vesti-bular. Se tu perebes onex~oes, entre a realidade revelada no livrode urantia e a i^enia aad^emia ontempor^anea, ent~ao este estudoparalelo poder�a atrair minha aten�~ao.pai: Grato tamb�em por sua reeptividade ao meu trabalho de profes-sor em seu benef��io. N�os pr�oximos di�alogos podemos abordar maiso tempo, o espa�o, a mat�eria e a energia de aordo om a i^eniahumana e a revela�~ao divina.�lho: Sim!64\Livro de Urantia", p�agina 1008, Doumento 92: \A Evolu�~ao Posteriorda Religi~ao", Item 92.4: \A D�adiva da Revela�~ao", Par�agrafo 9.

    Refer^enias Bibliogr�a�as

    [1℄ Wesson, Paul S. (1999) \Spae - Time - Matter"65 - \ModernKaluza-Klein Theory". World Sienti� Publishing Co. Re. Ltd.Singapore, 1999.[2℄ Wilber, Ken. (2000a) \Psiologia Integral - Consi^enia, Esp��rito,Psiologia e Terapia". T��tulo original \Integral Psyhology". Edi-tora Pensamento-Cultrix Ltda. Primeiro ano do tereiro mil^enio(2000).65Doumento: \. . . gaia/eng/eduaional/siene/STMtheory-/SpaeTimeMatterTheory-PaulWesson.pdf".119