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tetepor Clóvis Ático
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Budapeste, localizada às margens do rio Danúbio, é a maior cidade e a capital da Hungria.
Fundada pelos romanos por volta de 89 a.C., era chamada de Aquincum e ficava na margem direita do Danúbio, no local que viria a tornar-se Ôbuda (Velha Buda).
De 106 d.C. até o século IV, Aquincum foi a capital da província romana da Panônia Inferior.
Do outro lado do rio foi surgindo, ao longo do tempo, uma povoação que se chamaria Peste.
Com a queda do Império Romano Ocidental em 476 d.C., sucessivas ondas migratórias cruzaram a Europa Central.
Por volta de 900 d.C., a região foi definitivamente ocupada por tribos magiares que, sob a liderança do chefe tribal Árpád, fundaram o Reino da Hungria.
Em 1541 Buda e Peste caíram sob domínio do Império Otomano.
A área foi reconquistada e incorporada pelos Habsburgos em 1686.
Castelo de Buda(Budai Vár )
Em 1848 a Hungria tentou libertar-se do Império Austríaco, sendo duramente reprimida.
Passou a gozar de autonomia a partir de 1867, compondo o Império Austro-Húngaro.
A Budapeste atual foi fundada em 17 de novembro de 1873 com a fusão das cidades de Buda e Ôbuda, na margem direita do rio Danúbio, com Peste, na margem esquerda.
Basílica de Santo Estêvão
(Szent István-bazilika)
Em novembro de 1918, ao fim da Primeira Guerra Mundial, a Hungria tornou-se uma república independente.
Em março de 1944 foi invadida pelas forças nazistas.
E ao fim da Segunda Guerra Mundial, tornou-se um estado comunista, sob influência de Moscou.
As primeiras eleições livres da história da Hungria só foram realizadas em 1990.
Estima-se que cerca de mil pessoas estiveram envolvidas nos trabalhos, em cujos alicerces se estimam 40 milhões de tijolos, meio milhão de pedras preciosas e 40 kg de ouro.
O Parlamento de Budapeste é o maior edifício da Hungria e o segundo maior parlamento na Europa.
Sua construção foi concebida em 1880 através de concurso público e os trabalhos, iniciados em 1885, foram concluídos em 1904.
Semelhante ao Palácio de Westminster, em Londres, o Parlamento Húngaro foi construído em estilo neogótico.
Tem 268 metros de comprimento por 123 metros de largura e sua monumental cúpula ergue-se até os 96 metros de altura.
A altura da cúpula, de 96 metros, é uma alusão a 1896, ano em que a Hungria comemorou um milênio de sua criação.
Seu interior inclui 10 pátios, 13 elevadores, 27 portões, 29 escadarias e 691 salas (incluindo mais de 200 escritórios).
A Sala da Cúpula tem 16 lados, 21 metros de largura e 27 metros de altura.
Ironicamente seu arquiteto, Imre Steindl, ficou cego antes de poder ver sua obra concluída.
A Sala de Conferências do Parlamento Húngaro, onde se reune a Assembléia Nacional da Hungria (Országgyűlés).
A Ponte das Cadeias (Széchenyi lánchíd) tem 375 metros de comprimento e um vão central de 202 metros, tendo sido, na época de sua construção, uma das maiores pontes do mundo.
Foi inaugurada em 1849 e ficou seriamente danificada durante a Segunda Guerra Mundial, sendo reconstruída em 1949.
Está apoiada sobre dois pilares na forma de arcos triunfais, o que foi uma grande façanha da engenharia para a época.
É guardada, em cada lado, por dois enormes leões de pedra.
A Colina do Castelo
O Bastião dos Pescadores (Halászbástya), localizado na Colina do Castelo, foi construído entre 1895 e 1902.
Em estilo neogótico, é composto de sete torres, representando as sete tribos magiares que fundaram a Hungria.
Igreja de Matias(Nagyboldogasszonyról)
De acordo com a tradição, foi construída em 1015 e tem o nome oficial de Igreja de Maria.
Mas ficou popularmente conhecida como Igreja de Matias, em homenagem ao maior rei húngaro, Matias Corvino (Matias o justo).
Em 1541, durante a ocupação otomana foi transformada em mesquita só sendo retomada pelos cristãos em 2 de setembro de 1681.
Em 1723 foi praticamente destruída por um incêndio.
Foi totalmente reconstruída em 1896.
Seus dois fabulosos candelabros foram levados, pelos turcos, para Hagia Sofia, em Istambul, onde permanecem até hoje.
Monumento à Santíssima Trindade., erigido pelos cidadãos em agradecimento por terem sobrevividos à epidemia de peste de 1711 a 1714.
Estátua do Anônimo, cronista desconhecido que escreveu, por volta de 1200, a Gesta Hungarorum, manuscrito que relata a história primitiva da Hungria.
O Memorial do Milênio, na Praça dos Heróis (Hősök tere), construído entre 1896 e 1929.
Tem em seu pedestal figuras representativas dos sete chefes tribais que, liderados por Árpád, fundaram a Hungria.
Sobre uma coluna central está uma estátua do arcanjo Gabriel que empunha em sua mão direita a coroa de Santo Estêvão e na mão esquerda a cruz dupla dos apóstolos.
Fotografia e Edição: Clóvis Ático ([email protected])Música: Rapsódia Húngara nº 2 de Franz Liszt
Estátua de Santo Estêvão na Colina do Castelo
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