Bula Talidomida

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  • FORMA FARMACUTICAE APRESENTAOTalidomida comprimido 100 mg - cartucho com 30 comprimidos

    USO ADULTO E CRIANAS MAIORES DE 12 ANOSCOMPOSIOCada comprimido de 100 mg contm:Talidomida ..................................... 100 mgExcipientes ................. q.s.p. 1 comprimido(Manitol oral, celulose microcristalina,estearato de magnsio, amido, polividona,glicolato amido sdico, lcool etlico)

    INFORMAES AO PACIENTE Ao esperada do medicamento: A

    Talidomida apresenta ao antiinfla-matria no eritema nodoso na hanse-nase e atividade moduladora da res-posta imunolgica, relacionada com apreveno e o controle de doenas cr-nico-degenerativas e nas lceras afto-sas idiopticas em usurios portadoresde DST/HIV/AIDS. Foi estabelecidoque o medicamento no tem funoantibacteriana ou contra fungos.Assim, a sua utilidade clnica parecedever-se s suas propriedades contra ainflamao e moduladora sobre o sis-tema imunolgico.

    Cuidados no armazenamento:Guardar o produto temperatura de15 C 30 C, na embalagem original,em local protegido da luz e umidade.

    O nmero do lote e o prazo de vali-dade esto indicados na lateral do car-tucho. O prazo de validade de 24meses a partir da data de fabricao.No use medicamento aps o venci-mento, pode ser prejudicial para suasade.

    Uso na gravidez: O risco de nasci-mentos com malformaes, especial-mente focomelia (malformaes ouausncia de braos e pernas) ou mortefetal extremamente alto durante operodo crtico da gestao (21 a 56

    dias aps a concepo). Uso na lactao: A excreo da

    Talidomida no leite materno no conhecida, por isso a amamentaono deve ocorrer durante o uso domedicamento.

    Siga corretamente as orientaes domdico, respeitando sempre os hor-rios, dose e durao do tratamento.No desaparecendo os sintomas procu-re orientao mdica. Antes de usar,observe o aspecto do medicamento.Consulte a prescrio mdica parasaber a dose a ser administrada.

    Recomenda-se que o medicamentoseja administrado antes de deitar paraminimizar o efeito sedativo e comintervalo de, ao menos, 1 hora aps altima refeio do dia. O comprimidodeve ser ingerido com, no mnimo, umcopo cheio de gua.

    No interrompa o tratamento sem oconhecimento do seu mdico.

    Informe seu mdico do aparecimentode reaes desagradveis. A mais sriareao da Talidomida, documentadaem humanos, a capacidade de causardanos severos ao feto (teratogenicida-de). O risco de nascimentos com mal-formaes, especialmente focomelia(malformaes ou ausncia de braose pernas) ou morte fetal extrema-mente alto durante o perodo crtico dagestao (21 a 56 dias aps a concep-o). Fora desse perodo o risco des-conhecido, mas pode ser significativo.Outros efeitos adversos e sua frequn-cia esto descritos nas reaes adver-sas nesta bula.

    Informe seu mdico sobre qualquermedicamento que esteja usando, antesdo incio ou durante o tratamento. ATalidomida um sedativo potente e aassociao com estes medicamentospode aumentar os efeitos depressoressobre o Sistema Nervoso Central.Pode ser necessria a reduo da doseda Talidomida ou dos outros depresso-res centrais. Foi demonstrado que aTalidomida pode causar neuropatia

    FUNED TALIDOMIDA FUNED TALIDOMIDA FUNED TALIDOMIDA

    FUNED Talidomidatalidomida

  • perifrica e pode ser irreversvel.Medicamentos associados ao desen-volvimento da neuropatia devem serutilizados com cautela e o pacientedeve ser clinicamente monitorizado.Precauo e monitoramento do apare-cimento de gravidez ao associarTalidomida a medicamentos que redu-zam a efetividade dos contraceptivoshormonais. Recomenda-se abstenosexual ou a utilizao de outros doismtodos de contracepo no hormo-nais altamente eficazes durante o trata-mento, e tambm por 1 ms aps ainterrupo da administrao deTalidomida

    Riscos do medicamento: No use estemedicamento sem o conhecimento doseu mdico. Pode ser perigoso para asua sade. No recomende e no doeeste medicamento para outras pessoas.A Talidomida teratognica parahumanos. Mesmo em uma nica dosede 50 mg provoca malformaes nofeto.

    proibido o uso de Talidomida pormulheres em idade frtil, compreen-dida da menarca menopausa(Portaria n 354/97 SNVS/MS).

    Indicaes do medicamento: As indi-caes da Talidomida, no Brasil, sorestritas aos seguintes programas ofi-ciais: - Hansenase (reao hansnica do

    tipo II ou tipo eritema nodoso):h reduo dos sintomas local esistmico da reao hansnica.

    - Doenas SexualmenteTransmissveis -DST/HIV/AIDS (lceras aftosasnos pacientes portadores doHIV): estudos em laboratrioindicam que a Talidomida podesuprimir a replicao viral, dimi-nuindo a carga viral e aumentan-do o bem-estar do usurio pelareduo da febre, mal-estar, fra-queza muscular e caquexia nosimunodeprimidos.

    - Doenas crnico-degenerativas(lpus eritematoso, doena enxer-to-versus-hospedeiro): espera-sea diminuio do processo infla-matrio e a regresso da leso dostecidos presentes no lpus. Noenxerto-versus-hospedeiro, omedicamento interrompe o pro-cesso de rejeio e promove a

    tolerncia ao transplante.Os resultados benficos da Talidomidapodem demorar e o tempo para o in-cio da ao varia conforme a condioclnica. Na reao hansnica tiponodoso ou tipo II, espera-se o incio doefeito em 48 horas aps a administra-o do medicamento. No lpus erite-matoso, o incio da ao ocorre em 2semanas e o efeito mximo de regres-so das leses e da inflamao de 1 a 2meses. No enxerto-versus-hospedeiro,o tempo necessrio para o incio daao da Talidomida de 1 a 2 meses.

    Os efeitos adversos em idosos noparecem diferentes daqueles notifica-dos em indivduos mais jovens.Nenhum problema geritrico especfi-co foi documentado.

    Talidomida contra-indicada parapacientes com hipersensibilidadeconhecida Talidomida, qualquercomponente da frmula. A reao maiscomum ocorre em pacientes portado-res do vrus HIV.

    No utilize lcool enquanto estivertomando o medicamento pois estepotencializa o efeito sedativo daTalidomida.

    Precaues e advertncias especiais:Cuidado - este medicamento causagrandes defeitos no feto. A Talidomidapode causar malformaes que incluemausncia de lbios, focomelia (malfor-maes ou ausncia de braos e per-nas), aumento do nmero de dedos,ocorrncia de dedos colados, heman-giomas facial e capilar, hidrocefalia,anomalias intestinais, cardiovasculares,renais e defeito nervoso cranial, nosolhos e orelhas, parestesias facial e ocu-lomotor, outros defeitos oculares, este-nose anal, defeitos vaginal e uterino. Asmalformaes cardacas so geralmentefatais. A mortalidade, imediatamenteaps o nascimento, foi relatada emtorno de 40 %. A segurana e a eficciaem crianas com idade inferior a 12anos no foi bem estabelecida. Os efei-tos adversos, em idosos, no parecemser diferentes daqueles notificados emindivduos mais jovens. Nenhum pro-blema geritrico especfico foi docu-mentado. Recomenda-se cautelaenquanto dirigir, operar mquinas ououtras atividades que exigem atenoou que sejam perigosas. A Talidomidapode causar sonolncia e vertigem.

  • - Talidomida e alimentosA presena de alimentos gordurososno estmago pode aumentar em 6horas o tempo necessrio para atingir omelhor efeito da Talidomida.- Talidomida e exames laborato-

    riaisNo foram verificadas interfernciasnos resultados de testes laboratoriaisem indivduos que utilizavamTalidomida.- Talidomida e outras condies cl-

    nicasPacientes com hansenase podem terum aumento da biodisponibilidade daTalidomida, quando comparado aosindivduos saudveis.

    TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANAS.

    NO TOME REMDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU

    MDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SADE

    INFORMAES TCNICASFARMACOLOGIA

    Mecanismo de Ao

    derivado do cido glutmico, relacionadoquimicamente a glutetimida e clortalidona,que apresenta ao sedativa/hipntica,antiinflamatria, moduladora da respostaimune e teratognica. Foi bem estabelecidoque a Talidomida no tem funo antibacte-riana e antimictica. Assim, a sua utilidadeclnica parece dever-se s suas propriedadesantiinflamatria e imunomoduladora.O mecanismo responsvel pela atividadeclnica do medicamento no foi completa-mente elucidado, apesar de ter sido, primei-ramente, reconhecido como agente sedati-vo.O efeito teratognico pode ser explicadopor trs hipteses:Alterao do desenvolvimento da cristaneural, inibio da angiognese em clulascardacas dos embries e/ou reduo dosreceptores de adeso de clulas-me queoriginam os membros superiores e inferio-res e das clulas cardacas de embries.Embora os mecanismos antiinflamatrio eimunomodulador no estejam definidos,anlises farmacolgicas detalhadas indicamque os efeitos clnicos no resultam dosmetablitos, mas da prpria molcula da

    Talidomida.O medicamento foi utilizado, satisfatoria-mente, para tratar vrias condies inflama-trias caracterizadas pela infiltrao teci-dual com leuccitos polimorfonucleares(PMNLs) como a reao hansnica do tipoII ou tipo eritema nodoso e lceras aftosasmucocutneas recidivantes. Verificou-se depresso da quimiotaxia dosPMNLs e, possivelmente, a sua fagocitose.Entretanto, tambm foi constatada sua efi-ccia em outros processos inflamatrioscom acmulo predominante de clulasmononucleares, incluindo o lpus eritema-toso discide. O frmaco diminui a capaci-dade fagocitria dos moncitos e a quimio-luminescncia, indicando reduo da infla-mao e da leso tecidual pela supresso daproduo de radicais livres derivados dooxignio e outros mediadores da respostainflamatria.Parece reduzir o TNF-alfa em pacientescom reao hansnica tipo II, possivelmen-te pela capacidade em reduzir os sintomaslocal e sistmico da reao e diminuir onmero de neutrfilos e clulas T CD4 nasleses.A Talidomida apresenta menor afinidade deligao aos linfcitos T helper do que aoslinfcitos T supressor e citotxico. Essemodelo de ligao suprime a atividade dolinfcito T helper permitindo o desenvolvi-mento dos linfcitos T supressor e citotxi-co. Essas clulas tm papel importante eminterromper o processo de rejeio e pro-mover a tolerncia ao transplante.Pode suprimir, in vitro, a replicao viral,diminuindo a carga viral e aumentando obem-estar do usurio pela reduo da febre,mal-estar, fraqueza muscular e caquexiainduzidos pelo TNF-alfa em pacientes imu-nodeprimidos, como na sndrome de imu-nodeficincia adquirida. Sugere-se a inibi-o seletiva da produo de TNF-alfa pelosmoncitos e uma ao inibitria dos macr-fagos, via fator nuclear Kappa na replicaoviral do HIV.Outras aes:Resultados a partir de estudos em humanose animais sugerem uma ao sobre o siste-ma endcrino. O hipertireoidismo melho-rou em alguns pacientes que receberamTalidomida. Relatou-se um aumento nasecreo urinria de 17-hidroxicorticoste-rides associados com hipoglicemia.

  • Farmacocintica

    A absoro, a biodisponibilidade e a bio-transformao no foram estudadas emhumanos. Pela reduzida hidrossolubilidade,a absoro da Talidomida pelo trato gastrin-testinal lenta e a biodisponibilidade variade 67 % a 93 %. Os portadores de hansena-se podem ter um aumento da biodisponibi-lidade, quando comparado a indivduossaudveis. A distribuio de aproximada-mente 121 L em indivduos saudveis e 78L em portadores do HIV. Estudos em ani-mais demonstraram concentraes elevadasno trato gastrintestinal, fgado e rins, e bai-xas no msculo, crebro e tecido adiposo. ATalidomida atravessa a barreira placentria,mas no foi determinado se est presente nolquido ejaculatrio.Nos animais, a principal via de degradaoparece ser uma clivagem hidroltica noenzimtica, produzindo sete produtos prin-cipais de hidrlise e no mnimo cinco pro-dutos menos significativos. A Talidomidapode sofrer biotransformao heptica, viaenzimas do citocromo P 450. O medica-mento parece no inibir seu prprio meta-bolismo. Entretanto, pode interferir nainduo enzimtica promovida por outroscompostos. O produto final do metabolismo o cido ftlico.O tempo de meia vida de aproximada-mente 8,7 horas. A ligao s protenasplasmticas elevada. O tempo gasto parao incio da ao est descrito no Quadro 1.

    Quadro 1 : Tempo para o incio da ao nasdiferentes condies clnicas.O pico da resposta no lpus eritematoso dis-cide alcanado entre 1 e 2 meses aps oincio da terapia.A concentrao plasmtica mxima, otempo necessrio para alcanar o pico daconcentrao plasmtica e o tempo de meiavida de eliminao esto especificados noQuadro 2.

    Quadro 2: Tempo necessrio para atingir opico de concentrao srica e a concentra-o plasmtica mxima e o tempo de meiavida de eliminao, aps administrao dedose nica.A excreo da Talidomida renal. A taxa dedepurao de 1,15 ml/minuto. Menos de0,7 % do frmaco excretado sob a formainalterada. O produto final do metabolismo,o cido ftlico, excretado conjugado coma glicina. O medicamento parece ser bemtolerado em pacientes com doenas hepti-cas e renais graves.Os dados se referem aos estudos que busca-vam demonstrar a eficcia da Talidomida notratamento das manifestaes cutneasmoderadas a graves da reao hansnica tipoII ou tipo eritema nodoso publicados na lite-ratura mdica e de um estudo retrospectivode 102 pacientes tratados no servio pblicode sade nos Estados Unidos.Os dados obtidos de eficcia da Talidomidana preveno da reao hansnica recidivan-te foram de um acompanhamento retrospec-tivo de 102 pacientes tratados pelo sistemapblico de sade americano. Houve recidivadas leses em uma parte desses pacientesaps a retirada do medicamento e a remissoaps a reintroduo da terapia.Foram tratados com Talidomida, 20 ameri-canos entre 11 e 17 anos de idade. A maio-ria utilizava 100 mg do medicamento, dia-riamente. A taxa de resposta e o perfil desegurana foram similares aos descritospara adultos.Outros 32 estudos publicados (com mais de1600 casos consistentemente descritos),mostram, de modo geral, resultados positi-vos da administrao da Talidomida no tra-tamento das manifestaes cutneas mode-radas a graves da reao hansnica tipo II.

    INDICAESTratamento da reao hansnica do tipoeritema nodoso ou tipo II: indicada paramanifestaes cutneas moderadas a grave.No recomendado como monoterapia notratamento da reao hansnica tipo II napresena de neurite moderada a grave.Tratamento da reao hansnica do tipoeritema nodoso ou tipo II recidivante: indicada como terapia de manuteno parapreveno e supresso das manifestaes dareao hansnica do tipo eritema nodosorecidivante.Tratamento da lcera aftosa associada imunodeficincia: indicada no tratamen-

    DosePico de

    concentraoplasmtica (mg/ml)

    Tempo para atingirconcentrao

    plasmtica mxima (h)Tempo de

    meia vida deeliminao (h)

    Indivduossaudveis

    Portadores dovrus HIV

    Pacientes comhansenase

    50 mg

    200 mg400 mg100 mg

    300 mg400 mg

    0,62

    1,15 a 1,762,82

    1,17 +/- 0,21

    3,47 +/- 1,143,44

    2,9

    3,5 a 4,44,3

    3,4 +/- 1,8

    3,4 +/- 1,55,7

    5,52

    5,537,29

    6,5 +/- 3,4

    5,7 +/- 0,66,86

    CondioClnica

    Condio ClnicaReao hansnica do tipo eritema nodoso ou tipo IIEnxerto-versus-hospedeiroLpus eritematoso discideArtrite reumatide

    Incio da ao48 horas

    1 a 2 meses2 semanas

    2 a 3 meses

  • to de lceras aftosas em pacientes infecta-dos ou no pelo HIV, que no respondem aotratamento com colchicina, dapsona e corti-costerides. A infeco causadora da lesodeve ser excluda antes de considerar o tra-tamento com a Talidomida.Tratamento do enxerto-versus-hospedei-ro: no existem dados disponveis na litera-tura ou experincias clnicas consistentessobre a utilizao da Talidomida nessa con-dio.Tratamento do lpus eritematoso: o usoda Talidomida para o tratamento das lesescutneas associadas ao lpus eritematosoresistente a outros esquemas teraputicosno foi estudado. Embora o medicamentotenha sido efetivo em um nmero pequenode pacientes, estudos clnicos comparativosprecisam ser realizados para determinar seupapel nesta indicao.

    CONTRA-INDICAESA Talidomida contra-indicada em pacien-tes que demonstraram hipersensibilidade aomedicamento ou a seus componentes. Areao mais freqente em pacientes porta-dores do vrus HIV.

    ADVERTNCIASGravidez, reproduo e teratogenicidade

    Em casos especiais de indicao, esgotadasoutras alternativas teraputicas, devem serencaminhadas de maneira excepcional comjustificativa fundamentada e seguranade utilizao de mtodos contraceptivos,para o tratamento em unidade de refern-cia cadastrada pelas Secretarias Estaduaise Municipais de Sade.

    O paciente dever receber, juntamente como medicamento, o Termo deEsclarecimento.Dever ser preenchido e assinado o Termode Responsabilidade pelo prescritor, emduas vias, sendo uma via encaminhada Coordenao Estadual do Programa. Aoutra deve permanecer no pronturio dopaciente.

    A Talidomida teratognica para os huma-nos, mesmo em uma nica dose de 50 mg.Embora o intervalo para a embriopatia sejacurto (21 a 56 dias aps a concepo), umadose que produza uma concentrao plas-mtica pequena, como 0,9 mcg/ml, sufi-

    ciente para causar anomalias no feto. Asmalformaes incluem amelia e focomelia,polidactilia, sindactilia, hemangiomasfacial e capilar, hidrocefalia, anomaliasintestinais, cardiovasculares, renais e defei-to nervoso cranial, no olho e orelha. Outrasmalformaes incluem parestesias facial eoculomotor, outros defeitos oculares, este-nose anal, defeitos vaginal e uterino. Asmalformaes cardacas so geralmentefatais. A mortalidade, imediatamente aps onascimento, em torno de 40 %. proibido o uso da Talidomida por mulhe-res em idade frtil, compreendida entre amenarca e a menopausa. Classificada nacategoria X, pelo Food and DrugAdministration.Por no ser exatamente conhecida a presen-a da Talidomida no esperma de homensque estejam em tratamento, deve-se utilizarpreservativos durante a relao sexual commulheres em idade frtil.

    LactaoA extenso de distribuio da Talidomidano leite materno no conhecida, mas aamamentao no deve ocorrer enquanto alactante utilizar o medicamento pois acriana pode apresentar reaes adversas.

    PediatriaNenhuma informao sobre os parmetrosfarmacocinticos do medicamento empacientes menores de 18 anos est dispon-vel.A Talidomida foi utilizada para tratar 20usurios de 11 a 17 anos de idade. A respos-ta e o perfil de segurana foram os mesmosdescritos para adultos. Em outro estudo,realizado com 14 pacientes de 2 a 19 anos,o medicamento foi administrado para casosde enxerto-versus-hospedeiro crnico enenhum problema peditrico especfico foirelatado. Devido sua toxicidade, aTalidomida deve ser utilizada com cautela esomente aps considerar outras alternativasmenos txicas e estas demonstrarem no serefetivas.

    GeriatriaEstudos apropriados sobre os efeitos daTalidomida na populao idosa no foramrealizados. Entretanto, o frmaco foi utiliza-do em ensaios clnicos em pacientes com at90 anos de idade e nenhum problema geri-trico especfico foi documentado.A Talidomida teratognica e deve-se terprecaues durante a exposio, que poder

  • ser utilizada somente aps a falncia deoutros esquemas teraputicos. O profissionaldeve ficar atento s orientaes fornecidasao usurio e aos procedimentos que elenecessita saber antes de iniciar o tratamento,durante e aps o trmino da administraoda Talidomida, de acordo com as recomen-daes a seguir:

    ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO

    (HOMENS E MULHERES)

    A menos que outras alternativas terapu-ticas tenham sido ineficazes, aTalidomida proibida para mulheres emidade frtil (compreendida da menarca menopausa) ou grvidas.Em casos excepcionais de indicao deTalidomida para mulheres em idade frtil,quando se fizer indispensvel a utilizaodo medicamento, conforme instruo cons-tante na Portaria n 354 de 15 de agostode 1997 (SNVS/MS) e desde que esgotadostodos os outros recursos teraputicos e afas-tada a possibilidade de gravidez em curso,devem ser cumpridas as seguintes exign-cias: 1. Os casos devem ser encaminhados

    para unidades de referncia, estas pre-viamente cadastradas pelas SecretariasEstaduais ou Municipais de Sade.

    2. O encaminhamento de tais casos deveser devidamente justificado atravs derelatrio de encaminhamento porme-norizado, preenchido por mdico res-ponsvel pelo caso.

    3. Os servios de referncia devem cons-tituir comits de tica mdica paraapreciao destes casos.

    4. Deve ser assegurado aos casos aprova-dos pela comisso de tica o uso demtodos contraceptivos que impeama ocorrncia de gravidez durante a uti-lizao da droga.

    A utilizao do medicamento somentepoder ocorrer se o profissional prescritor: Constatar que o usurio compreende e

    capaz de seguir todas as orientaes. Cadastrar o paciente no programa de

    usurios de Talidomida. Prestar informaes orais e escritas

    sobre os cuidados do tratamento com omedicamento.

    Esclarecer as dvidas do usurio ouseu responsvel legal, e certificar-se deque este esteja ciente do termo de

    esclarecimento ps-informado. Certificar-se de que as mulheres em

    idade frtil no estejam grvidas.Recomenda-se que o resultado negati-vo do teste (sensibilidade mnima de50 mUI/ml) e a abstinncia sexualocorram nas 24 horas que antecedem oincio da administrao do medica-mento.

    Fornecer todas as orientaes e reter acpia do termo de responsabilidadeconfirmando as informaes recebi-das.

    CONDUTA SUGERIDA

    IMPORTANTE:

    O paciente deve abster-se sexualmente ouaderir a dois mtodos contraceptivos conco-mitantemente. Um deles deve ser de altaeficcia (plula anticoncepcional, anticon-cepcional injetvel ou implantado pela viaintradrmica, dispositivo intra-uterino-DIU) e o outro eficaz (preservativo mascu-lino, preservativo feminino, diafragma). A preveno da gravidez deve iniciar-se,pelo menos, 4 semanas antes do incio dotratamento com o medicamento, durantetoda a terapia e por mais 4 semanas aps ainterrupo da administrao daTalidomida. Os homens que mantm vidasexual ativa com mulheres em idade frtildevem adotar barreiras para evitar a con-cepo (uso de preservativos), mesmo quetenham sido submetidos a vasectomia.

    DURANTE O TRATAMENTO

    Descartada a possibilidade de gravidez einiciado o tratamento, monitore a seguranada utilizao da Talidomida da seguinteforma:

    Primeiro ms de administrao da Talido-mida: solicite o teste laboratorial de gravi-dez, semanalmente, durante as primeiras 4semanas de utilizao do medicamento.

    Segundo ms em diante: a partir da quintasemana, solicite o teste mensalmente (emmulheres com ciclos menstruais regulares).As mulheres que apresentam ciclos mens-truais irregulares devem repetir o exame acada duas semanas. O teste tambm deve serrealizado se a mulher apresentar qualquersangramento anormal.Oriente a usuria para interromper, imediata-

  • mente, a administrao em caso de gestao.Os homens que utilizam a Talidomida e man-tm vida sexual ativa com mulheres em idadefrtil, mesmo tendo sido submetidos vasec-tomia, devem ser orientados a adotar o uso depreservativo durante todo o tratamento.Oriente sobre a importncia dos usurios nodoarem sangue ou esperma, bem como asprincipais reaes adversas e interaesmedicamentosas.

    Qualquer suspeita de exposio do feto Talidomida deve ser notificada a AgnciaNacional de Vigilncia Sanitria Departa-mento de Farmacovigilncia pelos endere-os: Unidade de Farmacovigilncia / ANVI-SA - SEPN, W3 Norte, Q.515, Bloco B, Ed.mega, 4andar, sala 402. Braslia, DF,BRASIL CEP 70770-502 ouhttp://www.anvisa.gov.br/farmacovigilncia.

    APS O TRATAMENTO (HOMENS E MULHERES)

    A utilizao dos mtodos contraceptivosdeve continuar por, no mnimo, 4 semanasaps a ltima dose de Talidomida.

    INTERAES MEDICAMENTOSASlcool, barbituratos, clorpromazina, antide-pressivos, anti-histamnicos, ansiolticos,relaxantes musculares e outros medicamen-tos depressores do Sistema Nervoso Centrale reserpina administrados concomitante Talidomida podem aumentar o potente efei-to sedativo da Talidomida e os efeitosdepressores sobre o Sistema NervosoCentral. A reduo da dose da Talidomidaou dos outros depressores centrais pode sernecessria.Cloranfenicol, cisplatina, dapsona, didano-sina, etambutol, etionamida, hidralazina,isoniazida, ltio, metronidazol, nitrofuran-tona, xido nitroso, fenitona, estavudina,vincristina, zalcitabina e outros medica-mentos associados com neuropatia perifri-ca usados concomitante com a Talidomidacontribuem para o aparecimento de neuro-patia perifrica e pode ser irreversvel. Osmedicamentos associados ao desenvolvi-mento da neuropatia devem ser utilizadoscom cautela e o paciente deve ser clinica-mente monitorado.Carbamazepina, griseofulvina, rifabutina,rifampicina, inibidores das proteases como

    indinavir, nelfinavir, ritonavir ou saquinavirreduzem a efetividade dos contraceptivos.Durante o uso concomitante com tais agen-tes, recomenda-se absteno sexual ou autilizao concomitante de outros doismtodos de contracepo eficazes e alta-mente efetivos.A administrao concomitante da Talido-mida com alimentos gordurosos podeaumentar em 6 horas o tempo necessriopara atingir o pico de concentrao plasm-tica.

    REAES ADVERSAS A mais sria reao da Talidomida, docu-mentada em humanos, a teratogenicidade.O risco de nascimentos com malformaes,especialmente, focomelia ou morte fetal extremamente alto durante o perodo crticoda gestao (35 e 50 dias aps a ltimamenstruao). O risco de malformaes foradesse perodo desconhecido, mas pode sersignificativo. Estudos realizados contra-indicam a utilizao da Talidomida em todoo perodo de gestao.

    Classificao por incidncia

    Mais freqentesNeuropatia perifrica (tinido, formigamento,queimao, dormncia ou dor nas mos, bra-os, ps ou pernas e fraqueza muscular). uma reao adversa comum e, potencialmen-te severa do tratamento com Talidomida.Geralmente, ocorre aps longo perodo deexposio (meses) e pode ser irreversvel. Aleso pode surgir antes que o usurio apre-sente qualquer sintoma, por isso o medica-mento no deve ser administrado em usu-rios que apresentem indcios de neuropatiaou encefalopatia pr-existente. O pacientedeve ser acompanhado, mensalmente, nostrs primeiros meses da terapia para detectarsinais precoces de neuropatia. A neuropatiasecundria ao medicamento incomum emindivduos hansenianos, provavelmente pelocurto perodo, uma a duas semanas, de admi-nistrao de doses elevadas. Se houver neu-ropatia induzida pelo medicamento, a admi-nistrao deve ser suspensa para limitar aleso, se clinicamente conveniente. Usual-mente, o tratamento pode ser reiniciado se aneuropatia regredir ao estado basal.Foi relatada neutropenia associada ao uso daTalidomida. O tratamento no deve ser ini-ciado se a contagem absoluta de neutrfilos

  • estiver baixa (menor que 750mm3). Se acontagem absoluta ficar menor que 750mm3durante o tratamento, o regime posolgicodever ser reavaliado e, se persistir, deve-seconsiderar a suspenso do medicamento, seclinicamente conveniente.A sonolncia, vertigem, hipotenso ortost-tica e a intolerncia gastrintestinal (consti-pao, diarria, nusea, dor estomacal)requerem ateno apenas se persistirem.

    Menos freqentesSecura da boca, ressecamento da pele, cefa-lia, aumento do apetite, alteraes dehumor, edema em membros inferiores.

    RarasHipersensibilidade (febre, diminuio dapresso arterial, batimento cardaco acele-rado, rash cutneo), mais freqentementeobservada em portadores de HIV.

    Classificao por sistemas

    Reaes msculo-esquelticasNeuropatia perifrica, dores nas costas (4,2% a 5,6 %) e pescoo (4,2 %), rigidez dopescoo (4,2 %), artrite, sndrome do tneldo carpo, dores musculares, hipertonia,mialgia, miastenia, fragilidade ssea, dis-trbios nas articulaes, contrao dosmembros superiores e inferiores, tremorintermitente e cibras musculares. O trata-mento deve ser imediatamente interrompi-do se for observada neuropatia induzidapela Talidomida. Normalmente, o tratamen-to pode ser reiniciado somente se a neuro-patia retornar ao estado basal. Recomenda-se que os usurios sejam submetidos aoexame neurolgico antes de iniciar a admi-nistrao de Talidomida.

    Reaes cardiovascularesBatimento cardaco irregular, hipertenso,angina pectoris, insuficincia cardaca con-gestiva, hipotenso, bradicardia, fibrilaoatrial, isquemia cerebral, acidente vascularcerebral, parada cardaca, Sndrome deRaynaud, infarto do miocrdio, palpitao,pericardite, hipotenso postural, sncope,taquicardia, trombose e distrbios vascula-res perifricos.

    Reaes hematolgicas e dos rgos hematopoiticosNeutropenia (febre, arrepio e inflamao dagarganta), leucopenia (16,7 % a 25 %), ane-mia (5,6 % a 12,5 %), linfadenopatia (5,6 %

    a 12,5 %), eosinofilia, granulocitopenia,leucemia, elevao do volume celular, pan-citopenia, petquias, prpura, eritroleuce-mia, linfopenia, anormalidades na srie ver-melha, trombocitopenia e aumento do bao.

    Reaes geniturinriasFalncia renal (sangue na urina, reduo dadiurese), hematria (11,1 %), albuminria(3,1% a 8,3 %), impotncia (2,8 % a 8,3 %),incontinncia urinria, enurese, piria.

    Reaes dermatolgicasRash cutneo (moderada a grave, mais fre-qente em portadores do vrus HIV), peleressecada, transpirao (12,5 %), acne (3,1% a 11,1 %), dermatite fngica (4,2 % a 9,4%), prurido ( 2,8 % a 6,3 %), distrbios daunha (3,1 % a 4,2 %), alopcia, rash macu-lopapular, rash eczematoso, dermatite esfo-liativa, reao do tipo nodoso, necrose dapele, angioedema, herpes simplex, neopla-sia benigna da pele, Sndrome de StevensJohnson, psorase, estomatite aftosa, desco-lorao da pele, seborria, edema facial,celulite e urticria.

    Reaes gastrintestinaisHemorragia e intolerncia gastrintestinal(constipao, diarria, nusea), secura daboca (8,3 %), nusea (4,2 % a 12,5 %), diar-ria (4,2 % a 11,1 %), monilase oral (4,2 %a 11,1 %), flatulncia (8,3 %), constipao(2,8 % a 4,8 %), dor abdominal (2,8 % a 4,2%), anorexia (2,8 %), colite, disfagia, esofa-gite, gastroenterite, aumento da glndulapartida, periodontase, estomatite, desco-lorao da lngua, aumento de apetite, dis-trbios do paladar, obstruo intestinal,vmitos, distenso abdominal, eructao edispepsia.

    Reaes centraisSonolncia (36,1 % a 37,5 %), vertigem(4,2 % a 19,4 %), parestesia (5,6 % a 15,6%), nervosismo (2,8 % a 9,4 %), insnia(9,4 %), agitao (9,4 %), neuropatia peri-frica irreversvel (8,3 %), vertigo (8,3 %),tremor (4,2 %), amnsia, confuso, euforia,hiperestesia, neuralgia, enxaqueca, dificul-dade de manter a orientao do corpo noespao, ataxia, reduo da libido, reduodos reflexos, demncia, discinesia, hipalge-sia, hipercinesia, incoordenao motora,meningite, distrbios neurolgicos, diseste-sia, neurite, pensamentos anormais, altera-o do humor, depresso e psicoses.

  • Reaes respiratriasInfeces do trato respiratrio superior,faringite (4,2 % a 8,3 %), sinusite (3,1 % a8,3 %), renite (4,2 %), tosse, enfisema,epistaxe, embolia pulmonar, alterao devoz, apnia, bronquite, pneumonia, edemapulmonar, dispnia e outros distrbios pul-monares.

    Reaes imunolgicasFebre (19,4 % a 21,9 %), infeco (6,3 % a8,3 %), desenvolvimento de sinais e sinto-mas da SIDA em pacientes positivados,amiloidose, infeco viral, sndrome dagripe, reduo na contagem de clulas CD4,sepse e monilase.

    Reaes metablicas e/ou endcrinasAumento de aspartato aminotransferase(2,8 % a 12,5 %), hiperlipemia (2,0 % a 9,4%), edema perifrico (3,1 % a 8,3 %), bilir-rubinemia, aumento da uria nitrogenadasangunea e da creatinina, hipercalemia,hiperuricemia, hipomagnesemia, hipocalce-mia, avitaminose, aumento da lipase e dafosfatase alcalina, hipercolesterolemia,hipoglicemia, desidratao, hipoproteine-mia, anormalidades eletrolticas, aumentode lipoprotena de alta densidade (HDL),reduo do fsforo e aumento da alaninaaminotransferase. Nveis inadequados dohormnio antidiurtico (ADH), alteraodos nveis hormonais, hipotireoidismo,mixedema, ginecomastia e diabetes.

    Reaes oftalmolgicasDiplopia, dor ocular, conjuntivite, distr-bios oculares, distrbios da lgrima comressecamento dos olhos, retinite.

    Outras reaesAs reaes adversas gerais incluem: dor(8,3 %), mal-estar (8,3 %), dor de dente(4,25 %), ganho de peso, hrnia, febre efotossensibilidade, leucemia, doena nodu-lar esclerosante de Hodgkin e sarcoma ereaes de hipersensibilidade.

    POSOLOGIA

    Via oral

    Adultos Reao hansnica do tipo nodoso ou tipoII : 100 a 300 mg, 1 vez ao dia, ao deitar.Deve ser administrado com gua e, no mni-mo, 1 hora aps a refeio da noite.

    Manifestaes cutneas severas a gravesda reao hansnica do tipo nodoso (tipoII) : at 400 mg, em dose nica diria, antesde deitar ou em doses divididas. Deve seradministrada com gua, no mnimo, 1 horaaps a refeio. Recomenda-se que amesma dose seja mantida at a remisso cl-nica do quadro reacional. Na neurite moderada a grave associada reao hansnica do tipo nodoso, o trata-mento deve ser iniciado, concomitantemen-te, com corticosterides. A dose dos corti-costerides pode ser gradualmente reduzidae descontinuada, quando a neurite for dimi-nuda.Supresso da reao hansnica do tiponodoso ou tipo II recidivante : na preven-o da recorrncia do eritema cutneo, emusurios com histria de tratamento demanuteno por tempo prolongado, devemser mantidas nas doses mnimas necessriaspara controlar a reao. A reduo gradualda dose de Talidomida deve ser realizada acada 3 - 5 meses, em partes de 50 mg a cada2 - 4 semanas.Vrus da imunodeficincia humana(HIV) associado com quadro caracters-tico de perda significativa de peso(>10%), diarria e debilidade : 100 200mg 1 vez ao dia, ao deitar ou 1 hora aps arefeio da noite, ou 100 mg 2 vezes ao dia,com gua, no mnimo 1 hora aps as refei-es.lceras aftosas : 50 200 mg ao deitar, 1hora aps a refeio da noite, com gua,durante 4 semanas. Para alguns pacientespode ser necessria a manuteno de dosede 50 mg 4 vezes ao dia.Enxerto-versus-hospedeiro : a dose inicialvaria de 800 a 1600 mg, em dose nica di-ria at a obteno da resposta clnica ade-quada. A reduo de 25 % da dose inicialdeve ocorrer a cada 2 semanas. Pode-se ini-ciar com as mesmas doses, fracionadas em4 administraes dirias, ajustando-as paraalcanar o nvel de concentrao plasmticamnimo de 5 g/ml e com terapias de dura-o de 2 a 700 dias (mdia de 240 dias) deterapia. Outros estudos demonstraramdoses efetivas menores de 600 mg/dia. Sonecessrios mais estudos para estabelecer adose mnima efetiva da Talidomida noenxerto-versus-hospedeiro.

    A posologia adotada deve ser continuadaat que os sinais e sintomas da reao ativatenham sido abrandados, em geral por umperodo de pelo menos 2 semanas. Em

  • seguida, os pacientes podem ter a posologiareduzida, com decrscimos de 50 mg a cada2 a 4 semanas.

    Casos especiaisA Talidomida parece ser bem tolerada empacientes com doenas hepticas e renaisgraves.

    EquivalnciaA equivalncia em peso entre o compostoqumico da apresentao farmacutica(Talidomida) e a substncia terapeutica-mente ativa (Talidomida) de 1:1.

    SUPERDOSAGEM

    IntoxicaoA dose letal que mata 50 % dos animais(DL50) no foi determinada. Pacientes quetentaram suicdio ou tiveram sobredose aci-dental sobreviveram sem seqelas detect-veis. Sobredose at 14 g de Talidomidaadministrada concomitante ao lcool resul-tou em sonolncia. Nenhum problema cir-culatrio ou respiratrio foi relatado.

    TratamentoProcure o servio de emergncia mdicamais prximo de sua residncia. No tomequalquer atitude antes de procurar atendi-mento mdico adequado. O tratamento da sobredose consiste no con-trole de suporte das funes vitais.Os casos suspeitos ou confirmados desobredose intencional devem ser encami-nhados ao servio de psiquiatria.

    USO SOB PRESCRIO MDICA.S PODE SER DISPENSADO COMRETENO DA NOTIFICAO DE

    RECEITA ESPECIAL DE TALIDOMI-DA (Anexo XIII - Portaria 344/98), FOR-

    NECIMENTO DO TERMO DECONHECIMENTO DE RISCO E CON-SENTIMENTO PS INFORMAO

    PARA HOMENS E MULHERESMENORES DE 55 ANOS DE IDADE

    (Anexo XVI Portaria 344/98), TERMODE ESCLARECIMENTO PARA USU-

    RIO DA TALIDOMIDA (Anexo VII Portaria 344/98) E PREENCHIMENTO

    DO TERMO DE RESPONSABILIDADEPELO PRESCRITOR EM DUAS VIAS

    (Anexo VIII Portaria 344/98)PROIBIDAA VENDA NO COMRCIO.

    PARA SUA SEGURANA, MANTE-NHA A EMBALAGEM AT O USO

    TOTAL DO MEDICAMENTO.

    Nmero do lote, prazo de validade: videlateral do cartuchoFundao Ezequiel Dias FUNEDMS 1.1209.0031Farm. Resp.: Juliana Souki Diniz CRF-MG n 11.713

    Fundao EzequielDias - FUNEDCNPJ17.503.475/0001-01Indstria BrasileiraRua Conde Pereira Carneiro n 80Gameleira Belo Horizonte Minas GeraisCEP 30510 010