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Bullying: As características de uma forma sutil de violência diferente de outras
• Ocorre entre pares – desigualdade de poder (físico e psicológico)
• Repetição – terrível para quem sofre
• Intenção de ferir
• Há um alvo frágil – se vê com menos valor
• Público- que prestigia as agressões
AUTOR
• Carece de sensibilidade moral.
• Focam os benefícios pessoais.
• Mais desengajados moralmente.
ALVO
• Imagem de si empobrecida.
• Dificuldade em reconhecer emoções.
ESPECTA DORES
• Mais engajadosmoralmente
• Ativos, passivo/neutros
Por que é tão perigoso?
- Já dizia Wallon que o “outro” é o eterno parceiro psicológico do Eu. O perigo de tais ações está exatamente no fato de estar em jogo a construção de “quem eu sou” diante dos outros.
- A intimidação ocorre entre iguais e meninos e meninas necessitam do par para compor sua própria identidade.
- Assola a imagem que se tem de si diante do outro. É como uma imagem num espelho quebrado...
Os perigos...
• Garaigordobil e Oñedera (2009) – todos os implicados sofrem consequências daninhas para o comportamento atual e futuro:• Agressor – baixa empatia com as vitimas, falta de sentimentos de
culpa, poucas habilidades sociais e pouco interesse pelos estudos. No futuro: mais probabilidade de envolvimento com delitos, criminalidade, consumo de álcool e drogas.
• Vítima: amplia seu sentimentos de insegurança, afasta-se de se seus companheiros, sofrendo sintomas de ansiedade, pânico problemas com sono, tristeza, negando-se a ir ao colégio. Como adulto: baixa estima e depressão.
• Espectador: que não consegue intervir para ajudar a vitima, acaba por acumular um grande sentimento de culpa. Futuro: acaba se insensibilizando-se frente à violência e adotando a crença de que este comportamento é aceitável socialmente.
Cyber bullying cyber
harass-ment
Cyber stalking
Cyber teasing
Cyber grooming
Trolling
Shaming
Sexting
(Vingança pornô)
CYBER AGGRESSION
AGRESSÃO VIRTUAL
As características do fenômeno
BULLYING CYBERBULLYING
repetição Uma postagem faz estrago
Intenção de ferir Intenção de ferir
Alvo frágil que se vê com menos valor Alvo frágil se o estado continua
Desigualdades de poder físico ou psicológico
Desigualdade de poder psicológico
Simetria de autoridade - entre pares Relações horizontais
Público – em Mangueira... Público – curtidas.
Por que é tão perigoso e especial para a psicologia?
Do ponto de vista psicológico: assola a imagem que se tem de si diante do outro. Não existe o Eu sem o Outro - Heidegger: o Miteinandersein – o ser-com-outrem.
No desenvolvimento –é pior mentir para um amigo... O outro me vê e se destitui uma imagem que quero que ele tenha.
O Bullying e o Cyberbullying são, portanto, problemas morais, pois
faltam valores morais para quem agride o outro, ouseja, falta respeito, generosidade, tolerância, etc.
Por isso, vencer o bullying significa trazer para ocotidiano da criança situações em que esses valoressejam discutidos, analisados, pensados e vivenciados.
AUTORIDADE QUE SE DESENGAJA…
• MENINO MORRE NO PARÁ.
31/08/2016 10h28 - Polícia investiga morte
de menino de após ferimentos em colégiono PA. Criança estava desmaiada e com hematomas quando famíliao encontrou.Parentes afirmam que menino sofria bullying e que escola foiomissa.
Uma das características mais graves do fenômeno
Bullying: um fenômeno escondido aos olhos da autoridade...
*Vídeo: sinais de bullying
AUTOR
• Carece de sensibilidade moral. Tem a intenção de ferir.
ALVO• Imagem de si
empobrecida
ESPECTA DORES
• Ativos
• Passivos/neutros
Os ALVOS de bullying
• Consentimento, mesmo inconsciente que nãopermite-lhes dar um “ basta ” nas agressões.“Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem oseu próprio consentimento”. Eleanor Rooservelt(1884-1962)
• Parecem ter comportamentos que concordam como que seus agressores apontam.
• Alguns provocam as agressões.
• Podem apresentar dores de cabeça, pouco apetite, dor de estômago, tonturas...
• Demonstram falta de vontade de ir à escola, apresentam desculpas para faltar às aulas.
• Tornam-se fechados, arredios; parecem angustiados, ansiosos, deprimidos.
• Pedem para trocar de escola.
• Mudam frequentemente o trajeto para ir à escola.
• Raramente possuem amigos.
• Apresentam roupas rasgadas ou sujas, machucados inexplicáveis e materiais escolares danificados.
• Apresentam baixo rendimento escolar.
Os AUTORES de bullying
• Costumam apresentar um ar de superioridade.
• Normalmente também têm atitude hostil e desafiadora com os pais e irmãos e podem atemorizar-lhes.
• São convincentes em sair-se de “situações difíceis”.
• Exteriorizam ou tentam exteriorizar sua autoridade sobre alguém.
• Portam objetos ou dinheiro que não justificam.
• Têm uma hierarquia de valores invertida. (Força, poder, virilidade, intolerância à diferença> respeito, solidariedade, generosidade...)
• Desengajam-se moralmente: justificam suas ações rebaixando, desumanizando a vítima.
• Carecem de sensibilidade moral - não veem o outro como digno de respeito pois não se sensibilizam com sua dor.
• Não se veem com valor - por isso precisam mostrar a todos que são melhores (pouco adiantará se os punirmos, ou os menosprezar também) .
Os Espectadores:
No caso das testemunhas, as posições são variadas:
•Deixam de intervir nos atos violentos, não necessariamente por concordarem, (talvez até tenham repulsa pelo comportamento do intimidador), mas por medo de serem alvo de futuros ataques.
•Não demostram qualquer sensibilidade (não é problema meu!).
•Embora não participem ativamente do ataque, dão apoio ao agressor com risadas e palavras de incentivo.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE)
• Um em cada cinco jovens na faixa dos 13 aos 15 anospratica bullying contra colegas no Brasil.
• Foram entrevistados 109.104 alunos do 9º ano do EnsinoFundamental (antiga 8ª série).
Qual o caminho?
INVESTIR NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASIL,DE FORMA QUE ESTA DEIXE DE SER TRATADA COMSUPERFICIALIDADE E INGENUIDADE, SE LIMITANDO, NOCASO DA CONVIVÊNCIA, A POLÍTICAS PÚBLICASINEFICAZES, QUE NADA FAZEM ALÉM DE ENCAMINHARCARTILHAS E CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO – OMESMO DO MESMO.
Lei antibullying
• Aprovada em novembro de 2015 pelo Congresso Nacional.
• A lei 13.815/15, intitulada de Lei Antibullying, reconhece a gravidade do fenômeno, justificando a necessidade do amparo legal para a institucionalização do combate e prevenção ao bullying.
• O artigo 5º estabelece:
É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização,
prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).
Um concepção não punitiva
• A legislação se abstém de estabelecer penalidades.
• Cabe às as escolas prevenirem e combaterem o bullying por meio de ações educativas e atividades de formação de professores.
• Consonância com os achados da Psicologia Moral ➡️ Necessidade de ações educativas que auxiliem os autores a aderirem aos valores morais.
• Artigo 4º ampara alvos e autores ➡️ Oferecimento de assistência jurídica, social e psicológica para ambos os envolvidos.
• Atenção especial a quem sofre e, também, a quem promove a violência.
O primeiro grande passo:
• Indica a necessidade da elaboração de instrumentos de avaliação que permitam o diagnóstico da ocorrência das situações de intimidação.
• Diagnóstico por meio de instrumentos específicos ➡️ Uma das características do bullying é a dificuldade de identificação.
Diagnóstico da ocorrência das situações de intimidação
A superação do problema
Bullying – problema moral
Escola traz para o cotidiano situações em que esses valores sejam discutidos, analisados, pensados e vivenciados.
Prevenção dos casos de intimidação e melhoria da qualidade da convivência.
Objetivos do projeto antibullying
• Discutir as crescentes manifestações de violência e outras formas de problemas na convivência.
• Compreender as causas de bullying, bem como, a caracterização dos personagens envolvidos e sua manifestação na escola.
• Favorecer a construção de relações mais éticas, proporcionando espaços de participação democrática e possibilidades de expressão de sentimentos, através de uma linguagem que reconheça sentimentos e possibilite a tomada de decisões.
• Organizar um plano de ações antibullying na unidade escolar de maneira a favorecer práticas de protagonismo infanto-juvenil e participação coletiva de professores, alunos e gestores que permitam à crianças e adolescentes a participação efetiva na superação do problema como agentes de intervenção ao problema.
As experiências no Brasil
• Rede Municipal de Hortolândia - Primeira rede no Brasil a instituir o Projeto Antibullying.
Desenhado pelo GEPEM – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (UNESP/UNICAMP) sob a coordenação da Prof.ª Dr.ªLuciene Regina Paulino Tognetta (Unesp) em parceria com a Editora Adonis e a Secretaria Municipal de Educação de Hortolândia.
Construído coletivamente com a participação das 54 escolas de Ensino Infantil e Fundamental I e II do município, sob a coordenação dos pesquisadores/formadores do GEPEM.
Trabalho de formação em escala durante 4 anos.
As experiências no Brasil
• Colégio Biocêntrico (Nova Odessa) – Implantação do projeto de convivência e construção do projeto antibullying em 2016 e 2017.
• Colégio Integrado (São João da Boa Vista) – Implantação do projeto de convivência e construção do projeto antibullying em 2016 e 2017
• Colégio Bandeirantes (São Paulo) – Implantação do projeto de convivência e construção do projeto antibullying em 2016 e 2017.
• Escolas da rede Municipal de Campinas (6 unidades) – Implantação do projeto de convivência e construção do projeto antibullying em 2016 e 2017.
• Escola Comunitária de Campinas – Implantação do projeto de convivência e construção do projeto antibullying em 2017.
• Rede de escolas municipais de Artur Nogueira (13 unidades) –Implantação do projeto de convivência e construção do projeto antibullying em 2017.
Para a construção do projeto
• Análise da conjuntura da escola
• Proposta para formação dos professores para a implantação de formas sistemáticas de um programa de prevenção ao bullying
• Plano de formação Definição do fenômeno Bullying
Causas do Bullying e manifestações
Caracterização dos personagens envolvidos
O papel do professor
A Linguagem Construtiva
Espaços de democráticos e de exercício do protagonismo discente
Estratégias de intervenção
O professor
• Compreende a dinâmica do problema e conhece profundamente suas características, causas e manifestações.
• Criador de espaços para que os alunos experimentem situações de respeito, tolerância e de outros valores;
• “Gasta” tempo pensando com os alunos em situações nas quais esses conteúdos morais estejam em jogo;
• Consciente de que, para formar valores, não adiantam “lições de moral”. (não é por não conhecer o significado de um valor que um indivíduo não adere a ele).
• Permite o protagonismo de seus alunos para que esses sintam-se também responsáveis pela promoção e manutenção de um ambiente cooperativo na sala de aula.
Será que o professor é preparado para isso em sua formação inicial?
• Pesquisa em andamento sobre a Convivência na Universidade (KNOENER; TOGNETTA, 2017)
80% dos estudantes de licenciaturas não se sentem preparados para atender às recomendações da Lei.
Formação de professores ANTI-BULLYING
CONHECENDO O FENÔMENO
MANIFESTAÇÃO DOS
SENTIMENTOS
COMUNICAÇÃO CONSTRUTIVA
AUTOCONHECIMENTOPROTAGONISMO
PROJETOANTIBULLYING
ASSEMBLEIAS DE CLASSE
Depois que o grupo está preparado... Procedimento institucionais
• Compromisso e Confidencialidade.
• Registro de ocorrência
• Protocolo de atuação
• Formação de professores e práticas de prevenção
• Parceria e aviso aos pais
• Atendimento pessoal
• Encaminhamento para uma rede de apoio à escola (casos extremos e estágios avançados).
• Avaliação e métricas (avaliação anual das ações efetivadas e resultados alcançados)
Culminância do Projeto Antibullying
Quadro de revisões de práticasAções Quem fará Com quem fará Descrição Materiais
ANEXO 1 Professor Alunos Atividades
desenvolvidas
durante o ano
Material escrito – valores e a definição de cada um.
Dinâmica das Bexigas, Envelope das Virtudes, árvore
dos valores, quadros, cartazes, vídeos produzidos
pelos alunos, filmes que foram usados....
Material produzido a partir dos livros de literatura
infantil utilizado (fotos, vídeos...)
ANEXO 2 Equipe
escolar
Pais e
comunidade
Reuniões de pais
e outras
atividades
Depoimento de pais sobre sua percepção do projeto.
Fotos, vídeos e materiais de divulgação das reuniões
de pais.
ANEXO 3 Equipe
escolar
Com
professores e
alunos
Apresentação da
avaliação do
projeto - por
professores e
alunos
Depoimentos e gráficos que demonstrem a avaliação
do projeto – os formadores levarão modelos.
Quem mais pode ajudar?
... as EQUIPES DE AJUDA.
Sentimento de simpatia – comoção ao sofrimento do outro.
PARES
O protagonismo do aluno na prevenção e combate ao bullying: O trabalho das
Equipes de Ajuda no Brasil
Para que os alunos que se veem envolvidos em problemas
ou situações de conflito disponham de um referente
próximo de si, OS IGUAIS, que lhe proporcionam instrumentos
de descompressão desses problemas.
Protagonismo?
POR QUÊ?
Os que são intimidados, os que intimidam... Para quem contam?
• Nas situações de agressão virtual os pares da escola tomam conhecimento sobre o que está acontecendo com o alvo, uma vez que se relacionam ininterruptamente por meio de aplicativos ou redes sociais.
• Alvos procuram a princípio os próprios colegas da escola para relatar alguma situação desrespeitosa que estão vivenciando –tanto no bullying como no cyber. (SMITH; SLONJE, 2008; YBARRA; MITCHELL, 2004; DEHUE et al, 2008; LIVINGSTONE et al, 2011).
Quem os alvos procuram quando precisam de ajuda?
Livingstone et al (2011) –em 25 países:
52% contam aos amigos
42% aos pais
8% a outro adulto
7% aos professores
Smith e Slonje (2008)
50% não contam a ninguém
35,7% contam aos amigos
8,9% contam à Polícia
5,4% a outras pessoas.
Ninguém conta aos professores.
Quando são menosprezadas (...) para quem as vítimas de bullying contam:
(Tognetta et al, 2010)
52%
15%
30%
7%
7%
4%
9%
76%
12%
20%
32%
12%
4%
8%
colegas
Pai
Mãe
Outros parentes
Professores
Especialistas
OutrasConvicto
Eventual
Sistema de Apoio
Equipes de ajuda
Alunos acompa-nhantes
Alunos tutores
Alunos mediadores
Cyber mentores
Os sistemas de apoio entre alunos cumprem o requisito do protagonismo deles na busca de soluções aos
problemas, mas, certamente, constituem uma ferramenta fundamentalmente útil também para os
professores que trabalham para melhorar o clima escolar e dar solução a múltiplos problemas de
convivência com os quais atualmente nos encontramos nas salas de aulas.
(AVILÉS, 2013, p. 193). ◦Vídeo equipes de ajuda
As Equipes de Ajuda são mais uma forma de
• Conhecer os outros
• Prestar-lhes ajuda
• Valorizar e compreender suas diferenças
• Favorecer a convivência entre todos os envolvidos numa comunidade educativa
Apoio
Serviço
1• Acolhe os alunos recém-chegados e facilita sua
integração no grupo
2• Auxilia os amigos na organização de grupos de
apoio e nas tarefas acadêmicas
3
• Ajuda os amigos que estão tristes, sozinhos ou que tenham algum problema pessoal e que necessitam que alguém os escute e lhes preste atenção
Funções das Equipes de Ajuda
4• Auxilia os alunos que se sintam excluídos e que
precisam de companhia
5
• Identifica conflitos, analisa-os e busca possíveis soluções, intervenções – o olhar aos autores, indignando-se com as injustiças
6
• Auxilia aqueles que têm problemas com ofensas pela internet a buscar soluções e orienta quanto ao bom uso das ferramentas de convivência no cyberespaço.
Funções das Equipes de Ajuda
7• Participa das reuniões da equipe de ajuda
8
• Promove e participa, junto a outros agentes da escola, de atuações para melhorar a convivência, o respeito mútuo e o cuidado com as pessoas e o entorno
Funções das Equipes de Ajuda
COMO FUNCIONA?
• A ajuda funciona durante os intervalos, nas trocas deaula, ou durante a própria aula, com a permissão doprofessor.
• Não resolvem o problema: acolhem, escutam, nãojulgam, não solucionam - quem tem que resolver oproblema é o aluno.
Quem é esse aluno da EQUIPE DE AJUDA?
“Não é o meu amigo!”
Alguém que precisará ter uma
formação em resolução de
conflitos e ajuda
Alguém que tenha a
confiança dos companheiros
Alguém que se disponha em apoiar
aqueles que se sentem mal ou que tem
dificuldades acadêmicas e/ou
pessoais
TRABALHO EM EQUIPE, por quê?
Respaldo e acompanhamento
Compartilhamento de decisões
Diminuição do risco de atuações inadequadas
Evitar-se-á protagonismos não
necessários
Diminuição da responsabilidade
individual
Acordos para casos importantes
Aumento da sensação de poder
de ajuda nos alunos ajudados
Potencialização do respeito e confiança
dos alunos
Facilitar substituição (quando necessário)
PARA QUE SERVE? EM QUE CASOS ATUARÃO?
SOLIDÃO
FALTA DE AMIGOSISOLAMENTO TIMIDEZ
SER NOVO NA ESCOLA
DIFICULDADES DE RELACIONAMENTO
FALTA DE ASSERTIVIDADE
DÉFICITS ACADÊMICOS
ASSÉDIO
BULLYING
FALTA DE COMUNICAÇÃO
MAL ENTENDIDOS
CONFLITOS ESCOLARES
CONFLITOS INTERPESSOAIS
PROBLEMAS PESSOAIS
DIFERENÇA DE INTERESSES
INDECISÕES
DESAFIOS PERANTE
SITUAÇÕES
Para que não servem as Equipes de Ajuda
• Não são “AGENTES INFILTRADOS” dos professores.
• Não resolvem problemas de indisciplina.
• Os alunos ajudantes ajudam a seus companheiros e NÃO aos professores.
• Não formam uma ELITE (cuidado com LÍDERES).
• Cuidado para evitar-se uma SÍNDROME DE SALVADORES – não poderão resolver todos os problemas.
• Estigmatizar o ajudado: “aquele que tem problemas”/ “coitadinho”.
Formação dos professores da escola
Formação dos professores tutores
Reflexão com os professores sobre o trabalho entre pares
Escolha dos alunos das Equipes de Ajuda
Diagnóstico dos problemas de convivência
Aulas dentro do currículo escolar
Reunião com pais
Formação dos alunos das Equipes de Ajuda
Acompanhamento das Equipes de Ajuda
As etapas detalhadas
OBJETIVO GERAL: Realizar junto a todos os professores da escola participante, uma reflexão referente ao tema Bullying, apresentando as características do fenômeno, especialmente aquelas que o diferenciam de outros tipos de violência.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Definir o fenômeno Bullying, elencando suas 5 características principais, bem como as daqueles que dele participam: autores, alvos e espectadores. (1º encontro)
• Compreender as características dos sujeitos que se envolvem nesse fenômeno e discutir, a partir de tal compreensão, as possibilidades de intervenção pedagógica. (2º encontro)
• Introduzir os resultados do diagnóstico do clima escolar e apresentar as formas de protagonismo infanto-juvenil como uma das ações mais que necessárias ao trabalho com bullying. (3º encontro)
Formação para todos os professores
OBJETIVO GERAL:
• O objetivo maior é despertar a necessidade de se envolver os alunos na fomentação de um espaço onde as relações sejam pautadas no respeito mútuo e, a partir dessa compreensão, apresentar a proposta das Equipes de Ajuda (Avilés 2008; 2009; 2015), como uma forma de Protagonismo Juvenil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Retomar a reflexão referente ao fenômeno Bullying, seus aspectos afetivos e morais e, a partir daí, apresentar algumas propostas indiretas como narrativas morais e jogos para falar de si (autoconhecimento) e jogos para falar de personagens (cujo valor moral esteja em jogo).
Formação para os professores tutores
Como é a escolha desses alunos?
Formação com tutores
Aulas de convivência
sobre o tema
Questionário sobre
intimidações
Tabulação feita pelos alunos
Dinâmica do segredo
Formação
Equipes de ajuda
Integração e conhecimento
Dinâmica inicial
Quem é o aluno da Equipe de
ajuda?
Relação de ajuda
Análise de um filme
Fases da Ajuda
Conflitos
Abordagem dos conflitos
Dramatização
Reflexão sobre a
melhor forma
Comunicação
Escuta ativa
Sentimentos
Ajuda e colaboração
Jogo das possibilidades
Formação das Equipes de ajudaDivisão dos conteúdos em blocos
• Reuniões mensais
• Formação continuada
• Eleição de identificação e logo
• Plano de divulgação nas escolas
• Plano de ação: o que fazer?
• Partilha de dúvidas
• Decisões de ações específicas – em conjunto
• Organização de aulas de tutoria
Acompanhamento da atuação das equipes de ajuda
Por que precisamos de mais Equipes de ajuda no Brasil?
• “Para que outros alunos possam expor seus problemas sem medo de serem julgados.”
• “A Equipe de Ajuda permitiu aos alunos enxergar a dor do outro e encontrar formas de ajudar as pessoas em sofrimento, também aprendemos que todas as pessoas têm diferenças e não há nada de errado com isso. Nos tornamos mais humanos e menos individualistas, aprendemos a reconhecer os problemas e resolvê-los.”
• “É importante termos Equipes de Ajuda no Brasil, pois o país tem uma enorme diversidade ética cultural e algumas pessoas acham que por ter uma etnia diferente podem ser mais importantes que outros e por isso ridicularizam o outro gerando uma espécie de bullying e é aí que a equipe de ajuda entra, para ajudar essas pessoas.”
• “Para tornar a escola um lugar acolhedor e facilitador de aprendizagem de qualidade.”