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Neste livro, Kolbert apresenta ao leitor doze espécies — algumas desaparecidas, outras em vias de extinção — e, partir daí, chega à conclusão assustadora de que uma quantidade inigualável de animais está desaparecendo bem diante de nossos olhos. Ao mesmo tempo, a jornalista traça um panorama de como a extinção tem sido entendida pelo homem nos últimos séculos, desde os primeiros artigos sobre o tema, do naturalista francês Georges Cuvier, passando por Charles Lyell e Charles Darwin, até os dias de hoje. Kolbert mostra que a sexta extinção corre o risco de ser o legado final da humanidade e nos convida a repensar uma questão fundamental: o que significa ser humano?
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7/17/2019 Burke, assad, fica como
http://slidepdf.com/reader/full/burke-assad-fica-como 1/2
Exercício 2 – Edmund Burke
Questão 1)
Segundo Thomas Paine, o homem possuía direitos uniersais independente da
!poca, "ugar ou #ua"#uer outra ocasião$ %ssim, #ua"#uer situa&ão #ue in'"igisse a"gum
desses direitos era uma ma"dade e não deeria ser to"erada por ningu!m$
(o #ue concerne ao goerno, Paine acreditaa #ue o homem deeria ser "ire,
isto !, não deeria assumir compromissos #ue não 'e, não era o*rigado a nada$
+ontra essa "inha de raciocínio, Edmund Burke come&a por distinguir a
"i*erdade ing"esa, #ue ! concreta, mscu"a e mora", uma heran&a dos antepassados, #ue
'oram adicionando em cada gera&ão, atra!s da experi-ncia, me"horias e adapta&.es /
constitui&ão de seu país, da "i*erdade 'rancesa, #ue era uma 'rgi", um deaneio,
construído so*re as ruínas de sua antiga constitui&ão, com *ases em meta'ísica e
a*stra&ão, isto !, #ue 'oge das circunst0ncias de sua histria e 'ica como #ue pairando
no ar$
principa" e'eito da "i*erdade, segundo Burke, ! permitir aos homens 'aer o
#ue os agrada, por!m, dependendo das circunst0ncias, o #ue os agrada poder ser a
destrui&ão, a ma"dade, portanto uma arma 'ata" #uando usada por uma na&ão inteira
disposta a por a*aixo as constru&.es de seus antecessores por consider3"os i"egítimos e
usurpadores, pois não respeitaam os pretensos direitos do homem$ Seguindo essa
argumenta&ão, e"e 'a uma compara&ão #ue esc"arece seu ponto de ista4 5poderia eu
'e"icitar um "ouco #ue 'ugiu da prote&ão e o*scuridade de sua ce"a, para poder goar
noamente da "u e da "i*erdade67$ 8B9:;E, Edmund, 1<=2, pag$ >1)$ Portanto o seu
crit!rio para de'inir se um goerno ! *om ou não depende das circunst0ncias$ +ontudo,
para os 'ranceses, contra os direitos do homem, nenhum goerno poderia eocar sua
dura&ão, sua ?usti&a e indu"g-ncia na administra&ão p@*"ica$
Estendendo a compara&ão entre a Ang"aterra e a ran&a, o autor cita as
reo"u&.es, diendo #ue no primeiro país, e"as 'oram 'eitas com *ase na necessidade e
com extrema prud-ncia, para apenas re'ormar a parte do edi'ício po"ítico #ue não
correspondia mais as circunst0ncias, en#uanto no segundo optaram por co"ocar a*aixo
uma constru&ão considerada por e"e como muito *em 'ormada, sem a mínima
necessidade pre'eriram destruir ao in!s de re'ormar, perdendo assim os 'reios da
imagina&ão, #ue são os compromissos, temperamentos, ou se?a, a tradi&ão$ (enhuma
7/17/2019 Burke, assad, fica como
http://slidepdf.com/reader/full/burke-assad-fica-como 2/2
inen&ão inda desse su*strato poder ser s"ida, ineitae"mente recairia na gera&ão
seguinte e na prxima$
Quanto / igua"dade proc"amada pe"os 'ranceses em sua reo"u&ão, Burke aderte
#ue, na erdade, e"a se torna um tormento / 'e"icidade de todos, pois esta consiste em
cada um estar satis'eito com seu "ugar na sociedade, ! uma igua"dade mora" e
erdadeira, não uma 'ic&ão #ue s deixa mais amarga as desigua"dades #ue não se pode
suprimir, como di o autor, 5a#ue"es #ue tentam nie"ar nunca igua"am7 8B9:;E,
Edmund,1<=2, pag$ =1)$ % propriedade nada mais ! #ue a desigua"dade, e o poder de
perpetuar nossas propriedades ! 'undamenta" para perpetuar a sociedade$ ina"mente,
não existe sociedade sem desigua"dades$
Por 'im, Burke não nega a exist-ncia dos erdadeiros direitos do homem, mas
com uma ressa"a, isto !, imp"icam tanto "i*erdades como restri&.es, pois 5tendo3se
direito a tudo, #uer3se tudo7 8B9:;E, Edmund,1<=2, pag$ =<)$ %ssim, sendo o goerno
uma cria&ão do homem para satis'aer certas necessidades, dee se adaptar a tais
necessidades #ue, como a'irma diersas ees durante o texto, ariam con'orme os
tempos e as circunstancias$
s direitos meta'ísicos, portanto, na prtica, eno"em uma imensa massa de
paix.es e preocupa&.es destinadas a assumir 'ormas tão di'erentes #ue torna3se
irre"eante discuti3"os$ Essas so"u&.es simp"istas não ca*em na comp"exidade das
sociedades, são mora" e po"iticamente 'a"sas$ %"go #ue parece ser nocio a princípio
pode ser *om a "ongo prao, assim como so"u&.es p"ausíeis na apar-ncia, podem ter
e'eitos deastadores no 'uturo$ %s #uest.es do goerno são dessa ordem prtica,
portanto suas so"u&.es dependem da experi-ncia, #ue ! maior #ue a de um indiíduo em
sua ida inteira, "ogo, 5! com in'inita precau&ão #ue se dee derru*ar um edi'ício #ue
em / s!cu"os respondendo aos propsitos da sociedade, ou a construí3"o noamente
sem ter em ista mode"os cu?a uti"idade ? tenha sido comproada$7 8B9:;E,
Edmund,1<=2, pag$ <C)
Bi*"iogra'ia4
B9:;E, Edmund$ 81<=2), “Reflexões sobre a Revolução em França”. Trad$ de
:enato de %ssump&ão aria, Denis ontes de Soua Pinto e +armen ídia :ichter
:i*eiro Foura$ Brasí"ia, Editora 9niersidade de Brasí"ia$