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1/13 Business Intelligence (BI): Análise comparativa entre as ferramentas líderes no mercado Lucas Medeiros de Castro 1 , Marcos Alberto Lopes da Silva 1 1 Sistema de Informação – Centro Universitário do Triângulo (UNITRI) – Av. Nicomedes Alves dos Santos, 4545, Bairro Gávea - CEP 38.411-106 – Uberlândia – MG – Brasil [email protected], [email protected] Resumo. Este artigo apresenta a relevância da business intelligence como processo na tomada de decisões das empresas e consequentemente, em seus resultados, adequando-as a realidade de um mercado globalizado, com abundante quantidade de dados e em permanente modificação. Para a compreensão da BI foram estudados sua origem, conceito e características. Apresenta-se uma análise comparativa entre as três ferramentas líderes no mercado, de acordo com os resultados identificados pelo Quadrante Mágico de Gartner, no ano 2018, com o objetivo de facilitar a análise de funcionalidade, de acordo com as características de cada empresa. 1. Introdução A globalização exacerba a concorrência entre as empresas e as reações e ações exigem celeridade e antecipação de soluções e atitudes. As ferramentas e metodologias de inteligência utilizadas definem o processo de suplantação e concorrência da nova realidade de mercado. A business intelligence (BI) como processo fundamental neste novo tipo de concorrência pode ser compreendida como um agrupamento de estratégias com foco na administração e busca de conhecimentos sobre o meio, através da análise dos dados de uma empresa, com o objetivo de agilizar a tomada de decisões, minimizando equívocos. Trata-se de gestão e governança de dados. A DBC Company [DBC 2017] indica que os objetivos de uma organização e suas estratégias definem cada um dos sistemas de BI, que variam em curto, médio e longo prazo, ou seja, os projetos de BI devem ser customizados. As estratégias utilizadas devem possuir natureza criativa buscando soluções inovadoras, com o objetivo de agregar valores tendo como base um mundo em mudança permanente. Para tanto é necessária habilidade para criar e compartilhar conhecimentos, sabendo administrá-los, como também perspicácia suficiente para visualizar alternativas juntamente com suas consequências. Os recursos atuais das empresas devem ser analisados com vistas à construção de ações para o futuro. Neste contexto, a estrutura deste estudo se desenvolve desde a compreensão do business intelligence como processo fundamental para os resultados das empresas, através de sua origem, conceitos, objetivos e análise comparativa entre as ferramentas líderes, conforme os resultados do Quadrante Mágico de Gartner [2018]. 2. Business Intelligence A Business Intelligence objetiva fornecer apoio sustentável e continuado para as empresas, com o objetivo de maximizar sua competitividade obtendo as informações eficazes para a correta tomada de decisões.

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Business Intelligence (BI): Análise comparativa entre as

ferramentas líderes no mercado

Lucas Medeiros de Castro1, Marcos Alberto Lopes da Silva1

1Sistema de Informação – Centro Universitário do Triângulo (UNITRI) – Av. Nicomedes Alves dos Santos, 4545, Bairro Gávea - CEP 38.411-106 – Uberlândia –

MG – Brasil

[email protected], [email protected]

Resumo. Este artigo apresenta a relevância da business intelligence como

processo na tomada de decisões das empresas e consequentemente, em seus

resultados, adequando-as a realidade de um mercado globalizado, com

abundante quantidade de dados e em permanente modificação. Para a

compreensão da BI foram estudados sua origem, conceito e características.

Apresenta-se uma análise comparativa entre as três ferramentas líderes no

mercado, de acordo com os resultados identificados pelo Quadrante Mágico

de Gartner, no ano 2018, com o objetivo de facilitar a análise de

funcionalidade, de acordo com as características de cada empresa.

1. Introdução A globalização exacerba a concorrência entre as empresas e as reações e ações exigem celeridade e antecipação de soluções e atitudes. As ferramentas e metodologias de inteligência utilizadas definem o processo de suplantação e concorrência da nova realidade de mercado.

A business intelligence (BI) como processo fundamental neste novo tipo de concorrência pode ser compreendida como um agrupamento de estratégias com foco na administração e busca de conhecimentos sobre o meio, através da análise dos dados de uma empresa, com o objetivo de agilizar a tomada de decisões, minimizando equívocos. Trata-se de gestão e governança de dados.

A DBC Company [DBC 2017] indica que os objetivos de uma organização e suas estratégias definem cada um dos sistemas de BI, que variam em curto, médio e longo prazo, ou seja, os projetos de BI devem ser customizados.

As estratégias utilizadas devem possuir natureza criativa buscando soluções inovadoras, com o objetivo de agregar valores tendo como base um mundo em mudança permanente. Para tanto é necessária habilidade para criar e compartilhar conhecimentos, sabendo administrá-los, como também perspicácia suficiente para visualizar alternativas juntamente com suas consequências. Os recursos atuais das empresas devem ser analisados com vistas à construção de ações para o futuro.

Neste contexto, a estrutura deste estudo se desenvolve desde a compreensão do business intelligence como processo fundamental para os resultados das empresas, através de sua origem, conceitos, objetivos e análise comparativa entre as ferramentas líderes, conforme os resultados do Quadrante Mágico de Gartner [2018].

2. Business Intelligence A Business Intelligence objetiva fornecer apoio sustentável e continuado para as empresas, com o objetivo de maximizar sua competitividade obtendo as informações eficazes para a correta tomada de decisões.

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Através da utilização de tecnologia e metodologia adequadas os dados são convertidos em informações que são transformadas em conhecimento, sendo este o processo básico da Business Intelligence.

2.1 Origem

Primak [2010] afirma que desde os povos antigos (fenícios, persas, egípcios, entre outros) a ideia de business intelligence era utilizada, obviamente sem a nomenclatura, quando importantes informações como climatológicas (marés, chuvas, secas, astros) eram trocadas para que pudessem, através de diferentes possibilidades tomar decisões referentes a agricultura, viagens, entre outras.

Sezões; Oliveira; Baptista [2006, p. 8-10] entendem que a palavra intelligence remete imediatamente a obtenção de informações privilegiadas que derivam em vantagens e, por este motivo pode ser identificada em obras como: no livro A Arte da Guerra, escrito há 2.500 anos por Sun Tzu; no livro O Príncipe, escrito por Nicolau Maquiavel, no ano 1513, como também no maior e mais famoso tratado sobre a guerra, cujo título é “Da Guerra” ou “Sobre a Guerra”, escrito por Carl Von Clausewitz em 1831. Hoje, as empresas filtram as informações relevantes através de diversas ferramentas como, por exemplo, a análise de SWOT (strenghts, weaknesses,

oppotunities, threats), as cinco forças de Porter, 5W2H, Six Sigma, entre outras voltadas para análise estratégica.

Hans Peter Luhn, cientista da computação, investigador da International

Business Machines (IBM), no ano 1958 utilizou pela primeira vez o termo business

intelligence (BI) em seu artigo científico A Business Intelligence System designando-o como a capacidade de compreender as inter-relações dos fatos apresentados de forma concreta para orientar a ação que levará a um objetivo almejado [BOTELHO; RAZZOLINI FILHO, 2014].

Para Luhn (1958, p. 314 – 320, apud BOTELHO; RAZZOLINI FILHO, 2014) a forma como a comunicação fluía dentro de uma empresa era fundamental, por este motivo afirmava que a “comunicação eficiente é uma chave para o progresso em todos os campos do esforço humano”.

A ideia de Luhn era de que a comunicação das empresas fosse fluída e as informações maximizadas objetivando melhores resultados. De acordo com seu ponto de vista, um sistema inteligente de negócios deveria possuir o seguinte ciclo para as informações: aquisição, disseminação, armazenamento, recuperação e transmissão.

Apesar do sistema proposto por Lhun ser muito eficaz, havia um grande impedimento, o estágio em que se encontrava o desenvolvimento tecnológico, que não acompanhava de forma eficiente o sistema que requeria monitoramento e realimentação de dados, permanentes.

Por este motivo, somente na década dos anos 1980, com o desenvolvimento tecnológico da capacidade de processamento dos computadores e a chegada dos computadores pessoais, o sistema de Lhun começou a se desenvolver efetivamente, tendo como base a consulta, o relato e análise, dos dados (BARBIERI, 2011).

Na década de 1990 o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social, se instalou definitivamente, trazendo melhores processadores e software. A necessidade da utilização do business intelligence nas empresas e seu aperfeiçoamento contínuo, passou a ser elemento determinante para maximizar lucros e minimizar custos, ou seja, na atualidade, um dos principais elementos que definem os resultados das empresas

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consiste na forma eficiente de aplicação do sistema idealizado por Luhn, através de suas ferramentas, atualmente utilizadas.

2.2 Conceitos

A necessidade das empresas em reunir e interpretar dados resultantes de suas atividades com o objetivo de utilizá-los para adquirir vantagens competitivas, adequando-se às necessidades de seus clientes, não é algo novo, porém os métodos para alcançar tal objetivo, levando-se em conta as possibilidades tecnológicas em constante desenvolvimento é o que diferencia o que é denominado business intelligence. O primeiro conceito de business intelligence foi elaborado por Luhn [1958, p. 314] como “um sistema automático para disseminar informação” que alcançasse todos os setores da empresa utilizando computadores. Howner Dresner, em 1989, que foi incorporado como pesquisador ao Gartner

Group criado por Gideon Gartner, no final da década de 1970, em Kentucky, Estados Unidos, cujo objetivo precípuo é criar conhecimento que facilite a tomada de decisões de seus clientes, elaborou a segunda definição mais importante de business intelligence denotando a ideia de guarda-chuva de conceitos e métodos para serem utilizados na tomada de decisões empresariais baseadas em fatos [GARTNER, 2013]. A partir deste momento foi ampla a variedade de conceitos na literatura nacional e internacional de business intelligence podendo ser compreendida de diversas formas, porém, com objetivos comuns. Um conceito bastante influenciador foi o elaborado por Barbieri [2001] quando definiu business intelligence como um “guarda-chuva conceitual” que abrange dados, informações e conhecimentos e, através da modelagem dos mesmos, por ferramentas hábeis, maximizam a competitividade das empresas e sua evolução. Primak [2008] afirma que entende que business intelligence é um “processo inteligente de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoração de dados [...] gerando informações para o suporte à tomada de decisões no ambiente de negócios”. Vercellis [2009, p. 3] observa que business intelligence “pode ser definida como apoio de modelos matemáticos e metodologias de análise que explorem os dados disponíveis para gerar informação e conhecimento para processos de tomada de decisões complexas”. Com o objetivo de ampliar e modernizar o conceito de business intelligence Barbieri [2011, p. 95] complementa seu conceito afirmando que se trata da utilização de “variadas fontes de informação” que vão “definir estratégias de competitividade nos negócios da empresa”, através da utilização de bancos de dados que buscam fatos correlatos e “escondidos”. De modo geral, todos os conceitos e definições disponíveis na literatura nacional e internacional possuem em comum os mesmos objetivos que podem ser sintetizados na Tabela 1.

Tabela 1. Valores acrescentados à Business Intelligence

Valores acrescentados da Tecnologia Business Intelligence nas empresas

Comercial

• Análise do comportamento do consumidor; • Análise da rentabilidade de

consumidores/segmentos;

Finanças

• Previsão, planejamento e orçamento; • Análise de performance; • Consolidação financeira;

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• Análise de cross selling; • Análise da força de vendas; • Análise dos canais de distribuição.

• Reporting financeiro

Marketing

• Penetração no mercado/segmentos; • Eficácia das campanhas de marketing (análise

de meios); • Análise do ciclo de vida do produto/serviço

Operações/Logística

• Eficiência operacional; • Planejamento de produção; • Controle da qualidade; • Análise da cadeia logística

Recursos Humanos

• Planejamento da afetação de recursos; • Avalição de performance; • Análise da compensação; • Avaliação de competências.

Conforme Sezões; Oliveira; Baptista [2006, p. 11] os objetivos fundamentais do sistema business intelligence, apesar dos diferentes conceitos e enfoques são:

a) dados fidedignos; b) transparência nos dados (o que?; quanto?; quando?, onde?; como?) para atingir o

porquê?; c) compreensão global da realidade para a tomada correta de decisão.

Desta forma, de posse das informações e dados relevantes, pode-se traçar estratégias e unir esforços na execução planejada, implementando processos com base nos resultados já mensurados.

3. Ferramentas de Business Intelligence A Cisco do Brasil [2018], empresa líder em Tecnologia da Informação e redes demonstrou através de pesquisa sobre o “Futuro da Internet em 2019” que o aumento do tráfego de informações e dados justifica e exige a utilização da BI e suas ferramentas para filtrar “o que há de mais importante para uma tomada de decisões” nas empresas. Alguns dos resultados demonstrados foram:

a) tráfego global na internet – 2,0 zettabytes/ano; 168,0 exabytes/mês – crescimento de 23%; 18 gigabytes per capita;

b) utilização de dados – 3,4 vezes mais dados por hora – dados utilizados crescerá 2,8%;

c) tráfego da internet ocupado/hora – 1,7 petabits/segundo; d) dispositivos conectados a redes IP – 3,0 vezes maior que a população global no

ano 2019; e) visualização de vídeos – 80% do tráfego da internet; f) tráfego de dados móveis – aumentará 10 vezes entre 2014 e 2019 – 24,2

exabytes/mês; g) tráfego: na América Latina – 12,9 exabytes/mês e na Ásia e Pacífico – 54,4

exabytes/mês. Com a quantidade de dados e informações em expansão, as ferramentas de BI

permitem que as empresas compilem dados de fontes externas e internas, transformando-os em informações e estas informações, em conhecimento, otimizando os processos e a tomada de decisões na empresa.

Desta forma, o aproveitamento adequado das ferramentas de BI auxilia o Planejamento Estratégico, haja vista propiciar a fixação de seus aspectos positivos, reavaliação de aspectos que se encontrem abaixo dos resultados esperados e

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transformação de suas debilidades em vantagens, atingindo todos os processos que compõem a gestão da empresa. Conforme afirma Antonelli [2009] a utilização das ferramentas de BI faculta a identificação de tendências benéficas, a análise de resultados de forma exaustiva e a antecipação de possíveis riscos, sendo sua utilização amplamente aplicável a todos os setores da empresa, no dia a dia, com vista à maximização dos rendimentos e a qualidade total no atendimento ao cliente. Corroborando, Davenport e Prusak [1998] indicam que a organização somente alcançará o sucesso quando utilizar de forma eficiente o sistema de informação, que objetiva a filtragem das informações que deve deter e sejam relevantes para a gestão.

O mercado oferece uma variedade de ferramentas que operam com exploração associativa podendo-se mencionar: QlikView, Tableau, Sisense, Salesforce, Planamind, SAS, SAP, Oracle, Cognos (IBM), Data studio (Google), MicroStrategy. O Quadrante Mágico de Gartner atualizado para o ano 2018, conforme Figura 1 indica que a Tableau, QlikView e Power BI (Microsoft) são as ferramentas de BI líderes do mercado, oferecendo melhores resultados e competitividade.

De acordo com informações do Gartner Group [2018] o Quadrante Mágico de Gartner divide as ferramentas em quatro grupos segundo suas avaliações e pontuações obtidas, da seguinte forma: quadrante superior direito estão localizados os líderes; quadrante inferior direito os visionários; quadrante superior esquerdo os desafiadores e quadrante inferior esquerdo fornecedores de nicho, porém estar presente em qualquer dos quadrantes já indica que a empresa é uma referência mundial no tipo de solução que desenvolve e fornece.

Figura 1 – Quadrante Mágico de Gartner [2018]

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Apesar da quantidade de soluções disponíveis no mercado e a indicação das líderes, as melhores ferramentas são aquelas que se adequam à realidade da empresa, que atendam às necessidades particulares, que sejam simples de implantar e utilizar e que, alcancem os melhores resultados.

Para melhor compreensão das funcionalidades de cada uma das três ferramentas líderes, Tableau, QlikView e Power BI, conforme indicado pela Gartner Inc., apresenta-se uma análise comparativa com as principais características fornecidas pela Select Hub e Revista Forbes [2018], da seguinte forma:

a) visualização de dados:

• tableau - painéis personalizados, recursos para arrastar; extensas conexões de fontes de dados e possibilidade de utilização por técnicos e não técnicos;

• qlikview - visualizações personalizáveis, gráficos configuráveis, análise interativa em tempo real dos relatórios. Memória usando apenas o SQL, escalável sendo o suficiente para muitos tipos diferentes de fontes de dados, criando painel unificado que mostra análises, métricas e principais indicadores de desempenho (KPIs);

• power BI – mais fácil de utilizar, software de arrastar e soltar, acesso a mais de 85 aplicativos de visualização de dados, relatórios simples e informativos, muitas funções disponíveis do Excel e os dados podem ser compartilhados entre equipes em qualquer dispositivo.

b) capacidade analítica:

• tableau – análise avançada, suporte para fluxos de trabalho de federação de dados mais complexos, tornando os mashups de dados mais reutilizáveis e aprimorando o desenvolvimento de aplicativos móveis para oferecer suporte a todos os tamanhos de tela móvel, disponível no software;

• qlikview - melhores recursos analíticos, possui uma plataforma de análise flexível que permite que as empresas personalizem aplicativos analíticos guiados, que são atualizados durante o uso;

• power BI - baixo custo e fácil de aprender, interface analítica semelhante ao Excel, garantindo uma funcionalidade reconhecível, cria análises de dados complexas que incluem fontes de dados baseadas em premissa e pontos de integração; gerenciamento de dados simples e interpretação de tendência. Além das ferramentas para análise de dados padrão hospeda a integração com programas de dados baseados em localização, como SQL Server Geospatial, BING e Esri ArcGIS.

c) OLAP:

• tableau - conectar a cubos OLAP como um meio de explorar camadas de dados em nível mais profundo, recursos detalhados, juntamente com as habilidades de filtragem e a geração automática de séries temporais, servem como ferramentas necessárias para trabalhar nesses conjuntos de dados multidimensionais e acessar os insights que eles fornecem;

• qlikview - o QlikView OLAP Connector extrai dados de grandes bancos de dados e recursos de exploração de dados, acessando níveis mais profundos de cubos de dados. Bancos de dados diversos fornecem uma visão completa das análises, visualizando as camadas de cubos de dados através de múltiplas perspectivas;

• power BI - se conecta a cubos OLAP por meio de servidores SQL para análise de dados multidimensionais, extração de informações, observação de

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padrões e mineração de dados. Recursos de análise preditiva preveem tendências futuras em potencial. Fornece uma lista de medidas de dados para exibir no relatório. As dimensões selecionadas são apresentadas juntamente com as opções de visualização durante a criação do relatório. Como uma plataforma OLAP típica, inclui drill down e outras ferramentas de exploração de dados.

d) gerenciamento de documentos:

• tableau - suporte para publicar conteúdo analítico em diversas plataformas; opções disponíveis para formatação de relatórios incluem PDFs, planilhas, imagens e crosstabs. Os usuários podem visualizar todos os estágios da criação de um relatório com um recurso que arquiva todas as versões anteriores para serem visualizadas posteriormente;

• qlikview - converte relatórios em formatos XLS, HTML, XML, QVX e PDF - com a ajuda de um complemento PDF Report Distribution. Suporta arquivos de script para permitir rastreamento e comparação simplificados de arquivos binários. Pode rastrear as flutuações nos dados;

• power BI - relatórios gerados podem ser exportados como arquivos PDF, TIFF, HTML e Microsoft Office. Os arquivos incluem área de trabalho (pbix) e modelos (pbit). Com a Microsoft como o mecanismo por trás, a exportação de relatórios e o acesso a documentos é simples. No entanto, não suporta diretamente o controle de versão.

e) tomada de decisões:

• tableau - recurso para assistência na interpretação de análise de dados e tomada de decisões. Ferramentas de detecção de fraude embutidas como medida de segurança robusta;

• qlikview - serviços financeiros e ferramentas bancárias do QlikVie fornecem conhecimento e análise precisos que levam à tomada de decisões informadas, enquanto as medidas de segurança minimizam o risco de fraude. As regulamentações e políticas necessárias são monitoradas com as ferramentas de conformidade do QlikView Governance Dashboard. Os logs do QlikView fornecem dados sobre informações de CPU, RAM, Disco, Processo, Usuário, Documento e Recarregamento. Pode ser aprendida rapidamente usando seus tutoriais online e sistemas de aprendizado. O produto vem com inúmeros tutoriais, guias de instruções e outros recursos de autoajuda, além de uma equipe de especialistas. Os consultores podem ajudar em cada etapa de aprendizado das capacidades do sistema, desde lições de iniciantes até extrair insights de dados e criar aplicativos;

• power BI - pode ser usado como uma ferramenta de análise financeira com proteção contra fraudes, monitoramento de conformidade e recursos adicionais de segurança. As funções de análise exibem tendências e oferecem insights por meio de serviços de consultoria. Fornece uma extensa fonte de know how inigualável pelos concorrentes.

f) integrações:

• tableau - suporte aprimorado para APIs REST e JavaScript, tornando a integração entre plataformas analíticas mais eficiente e menos dependente de programação personalizada. O suporte de integração é feito por meio do uso de APIs, permitindo uma colaboração simplificada com programas como o Google Analytics, o SAP, o Salesforce, o Microsoft Office, o software de

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planejamento de recursos empresariais e os canais de mídia social. As integrações do sistema de segurança com programas como o Active Directory, o Kerberos e o OAuth adicionam um nível extra de proteção às medidas de segurança integradas do software;

• qlikview - tem um dos conjuntos de comandos de Interface de Programação de Aplicativos (API) mais avançados da indústria de análise; fornece integração perfeita com outras ferramentas e os dados armazenados nelas; controla funções anteriormente acessíveis apenas por meio da interface do usuário. Capacidade de extrair dados de conectividade de banco de dados aberto padrão (ODBC) e conexões OLE e fontes não padrão e não estruturadas, como arquivos de texto e arquivos XML. Integração com serviços da Web, ferramentas de segurança, sistemas de dados e metadados são oferecidos. Coordenação com o Excel, Salesforce, SAP Netweaver e Microsoft SharePoint;

• power BI - possui a vantagem da familiaridade e das conexões da Microsoft com aplicativos variados. Podem extrair dados de programas como o Microsoft Excel, o Google Analytics, o MySQL, o Oracle, o Salesforce, o MailChimp, o Facebook e o Zendesk, com novas fontes de dados adicionadas a cada mês. A base da Microsoft dessa ferramenta analítica garante uma mistura com a base de trabalho existente de uma empresa. Um dos recursos mais inovadores é a capacidade de usar autoria baseada em navegador e desktop com aplicativos e plataformas no local e na nuvem. Essa estratégia de integração híbrida é baseada nas APIs do Microsoft Azure Cloud. É superior devido ao suporte da Microsoft à plataforma garantindo integração simples com vários aplicativos externos. Quase todos os programas que funcionam com a Microsoft podem se integrar, oferecendo uma biblioteca expansiva de possíveis opções de colaboração.

g) integração de Big Data:

• tableau - pode se conectar a praticamente qualquer repositório de dados, desde clusters do MS Excel até Hadoop; suporte para arquivos de dados IBM SPSS, SAS e R de fonte aberta incluído no produto. Existe também um Web Connector que suporta integração com o Marketo, SQL e outros sistemas corporativos;

• qlikview - pode extrair dados de várias fontes para garantir um retrato completo das informações e seus relacionamentos; pode se conectar a praticamente qualquer fonte de dados, tornando-o a mais versátil das ofertas modernas de ferramentas de inteligência. Usa seu aplicativo Qlik Connectors para extrair dados de várias fontes. O Qlik DataMarket é um recurso que oferece aos usuários um local para adquirir fontes de dados externas. Os extensos bancos de dados fornecidos pelo Qlik DataMarket abrem negócios para novas ferramentas de gerenciamento de dados;

• power BI - em conjunto com outras ofertas da Microsoft, incluindo o Azure, o SQL Server Analysis, o streaming de dados em tempo real e o R-analytics, oferece um amplo panorama analítico. Conecta a fontes de dados internas ou fontes externas, como Hadoop, Azure HDInsight e Spark, para uma ampla gama de acesso a dados. Os usuários podem visualizar, analisar, relatar e compartilhar dados extraídos de fontes ODBC. A simplicidade das grandes integrações de dados coloca a solução acima do tableau e do qlikview.

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h) investimento:

• tableau - Edição pessoal: $ 35 por usuário por mês; Edição profissional: $ 70 por usuário por mês; Tableau Server: $ 35 por usuário por mês; Tableau Online (totalmente hospedado): $ 42 por usuário por mês. No ano 2018, novas opções personalizadas foram desenvolvidas para agregar mais valor do que nunca, começando com o Tableau Creator, que proporciona recursos completos de análises para analistas e usuários avançados. Para organizações que planejam escalonar análises, o Tableau Explorer permite a análise de autoatendimento de dados governados, e com o Tableau View usuários casuais podem utilizar painéis e visualizações criadas por outras pessoas. As novas opções do Tableau estão disponíveis na infraestrutura local, em nuvem pública ou via SaaS, e facilitam o início e o escalonamento. Combinadas, essas opções formam uma plataforma completa, sem custos ocultos;

• qlikview - Enterprise Edition: U$S 1.550 por token; 1 token possui uso ilimitado para 1 usuario ou 10 passes temporários de início de sessão; Cloud Business: U$S 20 mensais para um usuário; U$S 25 mensais por usuário para múltiplos inicios de sessão; Personal Edition: grátis. O primeiro usuário de uma empresa é gratuito para sempre, e um teste em equipe com quatro usuários é gratuito por 60 dias. Além do teste, os usuários adicionais custam US $ 9 por mês para a edição Standard ou US $ 18 por mês para a edição Enterprise;

• power BI - Pro: U$S 9,90 mensais por usuário; Power BI Preminum: licença cobrada por capacidade; interface web para um serviço hospedado no Azure e uma aplicação Power BI Desktop para a área de trabalho do Windows. É muito mais modesto do que a concorrência. O Power BI Desktop é gratuito. O site e o aplicativo de desktop são atualizados regularmente. O Power BI Desktop é atualizado mensalmente.

i) acesso:

• tableau - limite de licença Tableau Online de 100 GB de dados na nuvem; • qlikview - limite por licença de QlikSence Cloud Business de 500 GB de

armazenamento em nuvem por grupo de trabalho; • power BI - limite por licença 10 GB armazenamento em nuvem; pode haver

custo adicional para aumento de capacidade. A análise comparativa de algumas das principais funcionalidades das

ferramentas de BI auxilia no conhecimento, porém, a decisão final de utilização depende das necessidades e potencialidades de cada empresa, em particular.

Não existe uma ferramenta, mesmo entre as líderes do mercado que seja mais adequada ou menos adequada para todas as empresas, de igual forma.

4. Considerações finais

O Quadrante Mágico da Gartner, 2018, aponta a Tableau como líder, melhor posicionada e, pelo sexto ano consecutivo está entre as líderes das ferramentas de BI devido a sua capacidade de execução e amplitude de visão.

Ajenstat [2018] indica que no ano 2017, possuíam 70.000 contas abrangendo 16.100 novas empresas, que foram orientadas na compreensão de seus dados, fornecidos por uma simples planilha ou conjuntos volumosos e complexos de dados, através de tecnologias de análise de autoatendimento que são fundamentais para quem toma decisões.

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A Tableau tem como missão principal, auxiliar as pessoas na compreensão de dados, haja vista o crescimento permanente no volume de dados disponíveis e a quantidade de pessoas que dependem de uma análise crítica e pontual para a tomada de decisões nas empresas. “Nos últimos 12 meses foram acrescentados 100 novos recursos ao software que facilitam a expansão das análises de autoatendimento”, com “recursos robustos de governança, segurança e escalabilidade para as empresas” [AJENSTAT, 2018].

As inovações apresentadas no ano de 2017 que definiram a manutenção de sua liderança entre as principais ferramentas de BI, de acordo com o Gartner Group, 2018, foram, conforme Ajenstat [2018]:

• hyper, uma tecnologia de processamento de dados para análise sofisticada em bilhões de registros sem reduzir o desempenho;

• suporte nativo para dados especiais, suportes para dados em PDF, integração nativa com Python, visualização rápida, discussões detalhadas, alertas por dados, assinaturas definidas pelo usuário;

• versão 10.4 com fontes de dados certificadas na Tableau Server; • processador que sugere fontes de dados, tabelas e uniões de acordo com

métricas customizadas, acelerando as análises; • Tableau Server para Linux reduzindo custos e, possibilidade de implantar

Tableau Server em plataformas de nuvens públicas (Amazon, Web Services, Microsoft Azure, Google Cloud) e Tableau Online, na plataforma gerenciada SaaS;

• Tableau Bridge para Tableau Online, conexão em tempo real para dados em tempo real protegidos por um firewall corporativo, para ambiente de dados híbrido.

A QlikView é apontada, no ano 2018, como líder no Quadrante Mágico da Gartner pelo oitavo ano consecutivo.

De acordo com dados da BI Consultoria e Treinamentos [2018] as inovações que mantiveram o software em seu lugar de líder, foram, principalmente:

• insights com o the associative difference - reunião de dados sem necessidade de cruzamentos complexos pré-selecionados, gerando insights de valor ;

• análise de combinações certas de conjuntos massivos de dados, de qualquer fonte, resultando em respostas mais rápidas e inteligentes;

• negócios aprimorados com aumento da força de trabalho do QI de dados; • especialistas para suporte e cursos online; • plataforma ampliável e pronta para a nuvem; • Qlik Sense Cloud Business – através de APIs abertas, integra analises

preditivas avançadas e experiência com inteligência aumentada. Em entrevista para o E-Commerce News, em fevereiro de 2018, Mike Capone.

CEO da Qlik acrescentou que: “A Qlick é pioneira nesse mercado e investe de forma contínua em inovação. Nossa plataforma, pronta para a nuvem, é a base para a transformação disruptiva na estratégia corporativa de análise de dados de nossos clientes”.

Há onze anos consecutivos a Microsoft encontra-se entre as líderes do mercado de BI, conforme demonstrado no Quadrante Mágico da Gartner, 2018.

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Ulag [2018] indica que o Power BI “transformou centenas de milhares de empresas no mundo, fornecendo análises de autoatendimento em escala”, apontando as seguintes soluções, como razão de seu posicionamento de liderança:

• alto valor devido a licença ser gratuita ou a utilização de licenciamento individual de usuários, com integração entre ferramentas com transição rápida;

• solução abrangente de análise com customização para insights, arquitetura flexível integrada a Microsoft;

• gestão centralizada facilitando a implantação e distribuição de conteúdos nas empresas em apenas alguns cliques, possibilitando análise de autoatendimento ágil com governança de TI;

• escala global com alcance e desempenho confiáveis desde qualquer lugar do mundo;

• segurança rigorosa no cumprimento de padrões e certificações, na manutenção de dados e na governança de acesso.

A BI do Brasil Consultoria e Treinamento [2018] indica que a próxima onda de disrupção, que será refletida no Quadro Mágico de Gartner, 2019 é a “augmented data

discovery que automatiza a análise de dados, utilizando a machine learning e processamento de linguagem natural para automação da preparação de dados e permitindo o seu compartilhamento”, como aperfeiçoamento das soluções de BI para aas empresas, haja vista que o volume de dados produzido no planeta dobra a cada 18 meses, conforme indica Gualberto [2013]

5. Conclusão

A realidade de mudanças permanentes e de imensurável quantidade de dados e informações geradas a cada segundo provoca insegurança aos gestores e empregados no momento da tomada de decisões que envolvam os processos das empresas.

Alguns softwares desenvolvidos oferecem informações que reduzem o risco inerente a tomada de decisões empresariais, mas, precisavam das integrações necessárias para proporcionar a informação e o conhecimentos que as empresas necessitam.

A business intelligence (BI) através de suas ferramentas é exatamente a forma integradora dos diferentes sistemas de informação que surgiu e está surgindo, com o objetivo de converter dados em informação e, esta no conhecimento necessário e objetivo para a tomada de decisões.

A informação e o conhecimento são meios para alcançar um fim, ou seja, são recursos que a empresa utiliza para agregar valor ao produto/serviço que entregará ao seu cliente, com vistas a melhoria contínua da qualidade.

Somente quando os sistemas de informação são vinculados com os processos básicos da empresa, o rendimento é significativo, mantendo-a no mercado, com nível necessário para concorrência e perspectivas de crescimento, tratando-se de uma questão estratégica.

O desenvolvimento da informação e do conhecimento através das ferramentas de BI facilita a tomada de decisões, como também oferece bases seguras para possíveis riscos e compromissos que os gestores tenham que assumir e, que possam gerar a maximização dos resultados da empresa.

A adoção, por parte das empresas, das ferramentas de BI supõe a base de decisões eficientes e eficazes que permitam alcançar vantagens relacionadas à

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concorrência, devido ao dinamismo que exige a renovação e o desenvolvimento permanentes de suas competências.

As ferramentas de BI, principalmente as líderes no mercado, conforme análise comparativa apresentada possuem vantagens e desvantagens, porém, cada empresa deverá, através de análise técnica, verificar a que mais se adequa à sua realidade, tendo inclusive, a possibilidade de customizá-las utilizando-as de forma complementar.

Conforme informa Conrad [2018], o Tableau lidera o mercado em visualização de dados; na capacidade analítica o QlkView possui os melhores recursos, análise flexível permitindo customização e atualização durante a utilização; as três ferramentas são equivalentes no que diz respeito a OLAP, convertendo relatórios em diversos formatos de forma simples; o Power BI é superior no que se refere aos serviços de decisão devido aos seus parceiros dominarem o know how; a integração com aplicativos externos é mais simplificada no Power BI, pois quase todos os programas que funcionam com a Microsoft podem ser integrados; também são simples as grandes integrações de dados de dados do Power BI, no que se refere a Big Data, tornando-o superior às demais ferramentas. De forma ampla, o Microsoft Power BI, em análise comparativa entre as três ferramentas surge como a “solução mais abrangente” e, “a Microsoft fornece habilidades de integração incomparáveis, tornando-o o sistema de business intelligence mais conectados ao usuário e com mais dados disponíveis”.

Como sugestão de futuros estudos pode-se analisar e aplicar as ferramentas de BI na utilização da internet das coisas com o objetivo de auxiliar no cotidiano das pessoas.

6. Referências

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