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AÇÃO CONTRA FUNRURAL DEMONSTROU INÉRCIA DE ENTIDADES ASSOCIATIVISTAS groin a gronegócios a O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia Jornal EDIçãO: 17 DE JANEIRO A 21 DE FEVEREIRO CIRCULAÇÃO ESTADUAL Com aumento da ingestão de proteínas no período das águas é pre- ciso suprir a flora ruminal com um promotor de digestão para manter o equilíbrio. O zootecnista Donato de Rezende explica que o fornecimento de bactérias probióticas promove um equilíbrio e bem estar dentro do rúmen e intestino delgado. Página 8. Levantamento da Embrapa Gado de Corte em Municípios do Estado de- monstrou que os cupunzeiros ocupam , dependendo da quantidade, boa parte de área útil das pastagens. Além disso, podem se transformar em abrigo para animais peçonhentos como cobras e escorpiões. Página 9. Pelo menos três pontes de madeira no Estado, localizadas em regiões de relevância para a produção de carne e grãos, estão quebradas e sem previsão de receberem reformas. Duas delas estão sob o rio Jauru e a outra em Co- rumbá. Enquanto as obras não iniciam, os produtores reclamam. Página 5. PONTES DESABAM E PRODUTORES FICAM SEM MOBILIDADE PROBIÓTICOS MELHORAM A DIGESTIBILIDADE CUPINZEIROS OCUPAM ÁREA ÚTIL DAS PASTAGENS Foto:Divulgação R apel, tirolesa, trilhas. Estas são algumas das opções de turismo radical que podem ser praticadas no Mato Grosso do Sul, pelas excelentes condições geográficas que o Estado tem. Porém, para a aventura acontecer e ter- minar com um resultado satisfatório é necessário que o praticante procure uma empresa autorizada pelos órgãos de se- gurança e turismo e que a mesma possua instrutores habilitados. O esporte de aventura é considerado por muitos como de risco, porém se os equipamentos forem normatizados e os instrutores e au- xiliares possuírem curso, qualquer pessoa pode prati- car, independente da idade. A prática de turismo de aven- tura proporciona entre outros be- nef ícios quebra de rotina, o que resulta posteriormente em relaxamento. Página 11. TURISMO DE AVENTURA EXIGE ACOMPANHAMENTO DE INSTRUTORES E mbora mandado de segurança impetrado pela Acrissul tenha resultado em liminar favorável, pecuaristas reclamam da falta de apoio de outras entidades No dia 3 de dezembro do ano pas- sado a juíza Janete Lima Miguel Cabral, da 2ª Vara Federal concedeu pedido de liminar impetrado por meio de mandado de segurança pela Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) contra a cobrança de Seguridade Social (Funrural) nas operações de boi magro e gordo, no caso da pecuária. Embora a decisão tenha sido fa- vorável aos associados da Acrissul, os pecuaristas reclamam pelo fato de entidades como a Federação de Agricul- tura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), ABCZ e ainda sindicatos rurais não terem tomado a iniciativa ou, ao menos, terem apoiado juridica- mente a Acrissul. Para se beneficiar o pecuarista deve apresentar cópia da liminar e certidão de associado da Acrissul à Receita Federal e dessa forma as transações de venda para cria, recria e reprodução estarão imunes ao tributo. Página 3. Liminar contra a cobrança do Funrural foi concedida em dezembro de 2009

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Ação contrA FunrurAl demonstrouinérciA de entidAdes AssociAtivistAs

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O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia

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Rua 14 de Julho, 1008Fone: 67 3026 5636 [email protected]

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Edição: 17 dE janEiro a 21 dE fEvErEiro

circulAção estAduAl

Com aumento da ingestão de proteínas no período das águas é pre-ciso suprir a flora ruminal com um promotor de digestão para manter o equilíbrio. o zootecnista donato de rezende explica que o fornecimento de bactérias probióticas promove um equilíbrio e bem estar dentro do rúmen e intestino delgado. Página 8.

Levantamento da Embrapa Gado de Corte em Municípios do Estado de-monstrou que os cupunzeiros ocupam , dependendo da quantidade, boa parte de área útil das pastagens. além disso, podem se transformar em abrigo para animais peçonhentos como cobras e escorpiões. Página 9.

Pelo menos três pontes de madeira no Estado, localizadas em regiões de relevância para a produção de carne e grãos, estão quebradas e sem previsão de receberem reformas. duas delas estão sob o rio jauru e a outra em Co-rumbá. Enquanto as obras não iniciam, os produtores reclamam. Página 5.

Pontes desAbAm e Produtores FicAm sem mobilidAde

Probióticos melhorAm A digestibilidAde

cuPinzeiros ocuPAm áreA útil dAs PAstAgens

Foto:Divulgação

rapel, tirolesa, trilhas. Estas são algumas das opções de turismo radical que podem ser praticadas

no Mato Grosso do Sul, pelas excelentes condições geográficas que o Estado tem. Porém, para a aventura acontecer e ter-minar com um resultado satisfatório é necessário que o praticante procure uma empresa autorizada pelos órgãos de se-gurança e turismo e que a mesma possua instrutores habilitados.

o esporte de aventura é considerado por muitos como de risco, porém se os equipamentos forem normatizados e os

instrutores e au-xiliares possuírem curso, qualquer pessoa pode prati-car, independente da idade. a prática de turismo de aven-tura proporciona entre outros be-nef ícios quebra de rotina, o que resulta posteriormente em relaxamento.

Página 11.

turismo de AventurA exige AcomPAnhAmento de instrutores

Embora mandado de segurança impetrado pela acrissul tenha resultado em liminar favorável, pecuaristas

reclamam da falta de apoio de outras entidades

no dia 3 de dezembro do ano pas-sado a juíza janete Lima Miguel Cabral, da 2ª vara federal concedeu pedido de liminar impetrado por meio de mandado de segurança pela associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (acrissul) contra a cobrança de Seguridade Social (funrural) nas operações de boi magro e gordo, no caso da pecuária.

Embora a decisão tenha sido fa-vorável aos associados da acrissul, os pecuaristas reclamam pelo fato de entidades como a federação de agricul-tura e Pecuária de Mato Grosso do Sul

(famasul), aBCZ e ainda sindicatos rurais não terem tomado a iniciativa ou, ao menos, terem apoiado juridica-mente a acrissul.

Para se beneficiar o pecuarista deve

apresentar cópia da liminar e certidão de associado da acrissul à receita federal e dessa forma as transações de venda para cria, recria e reprodução estarão imunes ao tributo. Página 3.

Liminar contra a cobrança do Funrural foi concedida em dezembro de 2009

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editoriAl

JORNAL AgROiN AgRONEgÓCiOSCirculação Estadual

ANO ii - Nº 3017 de janeiro a 21 de fevereiro

Jornalista Responsável: EdER CAmpOS / dRT-mS [email protected]

diretor de Arte: WiSLEy TORALES ARguELhO

[email protected]

Jornalista: ELiANE FERREiRA / dRT-mS 152

[email protected]

Representante dourados: FidELiNA [email protected]

67 9629-7991

O Jornal Agroin Agronegócios é uma publicação de

responsabilidade da Agroin Comunicação.

Redação, publicidade e Assinaturas Rua 14 de Julho, 1008 Centro

CEp 79004-393, Campo grande-mSFone/Fax: (67) 3026 5636

[email protected]

AgROiN COmuNiCAçãO não se responsabiliza pelos

conceitos emitidos nas entrevistas ou matérias assinadas.

de modo geral, o hu-mano é carente de algo ou alguém que o conduza. Há uma transferência e, conse-

quentemente uma expectativa, para que esse “responsável” seja a garantia do sucesso alheio ou de um segmento.

alguns dão a isto o nome de lide-rança, que também pode ser traduzi-da como política. Então, entende-se que um político é na sua essência um líder, ou pelo menos deveria ser!

Tanto quanto quem são as lideran-ças, preocupa também quem são os liderados que, talvez por covardia, e não por falta de sabedoria, entregam àqueles pseudo-s líderes os destinos de suas vidas que como judas, Brutus, iago, traem o fundamental do caráter no homem; lealdade, austeridade, decoro, brandura...

nesta edição algumas matérias abordam nas entrelinhas o papel das entidades ruralistas e colocam em xeque o personalismo e interesses políticos dos cargos ocupados nestas instituições representativas. Entre elas, o polêmico funrural pivô de questionamentos e embates jurídi-cos e, que afeta diretamente o bolso do produtor, é também o despojo pecuniário das instituições que têm o compromisso de defender os inte-resses do produtor. Que contradição! a mão que afaga é a mesma que atira pedras.

o produtor precisa saber o que realmente há por de trás dos acor-dos, dos tratados, das decisões nas alcovas sindicais e das ditas bancadas ruralistas que apenas querem os votos do homem do campo. Quais os reais interesses?

o produtor rural não está sem voz, o jornal agroin agronegócios continua independente, autônomo, separado; meio por onde se ouve a classe produtora e onde a verdade é falada.

desejo uma boa leitura!Eder Campos [email protected]

Esta semana fiquei estarrecido com o pronunciamento do Governador do distrito federal, josé roberto arruda. depois de assistir um vídeo do próprio recebendo dinheiro, ainda temos que escutar o dito cujo em rede nacional, dizendo perdoar os que lhe atacaram verbalmente, e, que entende, devido à força das imagens. imaginem à que ponto chegamos!

Pois bem, foi então que, refle-tindo sobre o pro-nunciamento do imperdoável arru-da e sobre a “força das imagens”, eu tomei uma decisão: eu também perdoo nossos políticos Campograndenses e Sulmatogrossen-ses!

afinal, somos cidadãos de bem, trabalhadores, pa-gadores de impos-tos, e, não devemos guardar rancor ou mágoa dos nossos vereadores, deputados e governantes, até porque, nós os elegemos. Portanto: Eu vos perdoo pela “quase” epidemia de dengue.

Eu vos perdoo pela ineficiência e descaso em nossos postos de saúde; Eu vos perdoo pela falta de médicos nos postos de saúde, apesar de, posto de saúde sem médico ser um contrasenso;.

Eu vos perdoo pela falta de medica-mentos gratuitos e obrigatórios por lei, aos portadores de deficiência, nos postos de saúde;.

Eu vos perdoo pela incompetência da equipe de obras, em não fiscalizarem a ca-pital no período da seca, culpando o clima pelos desmoronamentos das vias da capital; Eu vos perdoo por cobrarem iPTU, TaXaS dE aSfaLTo, ESGoTo, ETC., mas, com as chuvas, a população da periferia terem suas casas alagadas e os móveis destruídos, por pura incompetência e descaso com a população, projetando e executando inade-quadamente as ruas, boeiros, etc;.

Eu vos perdoo por inaugurarem obras inacabadas; Eu vos perdoo pela educação precária; Eu vos perdoo por fazerem algu-mas escolas “modernas e bonitas” enquanto pagam uma merreca aos professores, que ganhando mal, vai ensinar direito? Eu vos perdoo pela falta de apoio aos esportes e aos atletas;.

Eu vos perdoo pela falta de dinheiro para investimentos, mesmo anunciando antes da escolha da sub-sede da Copa, que tínhamos em caixa, mais de r$ 1 bilhão para investimentos.

Eu vos perdoo pela inexistência ou sumiço desse r$ 1 bi, o que aconteceu? ah...perdoo a perda da sub-sede para Cuiabá também!!! Eu vos perdoo pelos gastos com a Copa 2014, que sabe lá, quanto foi gasto!

Eu vos perdoo pelos asfaltos es-buracados e tre-pidantes da nossa capital; Eu vos per-doo pela pouco ou quase nada feito pela acessibilidade em Campo Grande e no Estado.

Eu vos perdoo pela não fiscaliza-ção e adequação de muitos locais públi-cos, que deveriam

há mais de três anos, terem se regularizado para a acessibilidade.

Eu vos perdoo pelos gastos excessivos e inadequados com outdoors de propagan-da política e vergonhosamente de cunho eleitoreiro; Eu vos perdoo pelo sistema de voto secreto, afinal, nós os elegemos para nos representar, e, ingratamente, não nos deixam saber o que fazem por nós (ou contra nós); Eu vos perdoo pela falta de segurança em todo o Estado.

Eu vos perdoo pelo sofrimento das víti-mas de estupro, assaltos, roubos, sequestros relâmpagos, assassinatos, etc..

Eu vos perdoo por não terem deixado o STf provar a “inocência” do nosso go-vernador;.

Eu vos perdoo pela liberação da pesca criminosa e predatória dos nossos rios; Eu vos perdoo por terem permitido que a assembleia Legislativa se tornasse mais um ponto do jogo do bicho.

Eu perdoo os nobres deputados por terem enviado à assembleia 78,6% de propostas de PoUCo oU nEnHUM iMPaCTo à sociedade Sulmatogrossense. fonte: www.excelencias.com.br; Eu perdoo nosso governador e seu tesão desenfreado, queria estuprar o Minc, e, acabou sobrando para nós;.

Eu perdoo o presidente da Câmara Municipal pelo exemplo de cidadania e,

por cuidar da Moral e dos Bons Costumes dos Campograndenses;.

Eu vos perdoo pela incompetência da equipe de trânsito, que apesar de ruim, são desastrosos e atrapalhados; Eu perdoo a agetran pela “onda verde”, pena serem daltônicos;.

Eu vos perdoo pelo fundersul, nossas estradas estão maravilhosas; Eu vos perdoo pela farra das passagens; Eu vos perdoo pelo bom uso do dinheiro público; Eu vos perdoo pelo “reajuste” dos próprios salários; Eu vos perdoo...

Eu vos perdoo... Só tem um porém, as eleições deste ano!!! Portanto, não insistam, pois, não TErão MaiS o MEU PEr-dão. ah! Quem vende ou troca o voto, não TEM PErdão!

O autor é Médico Veterinário, Cidadão e Cadeirante.

contato: [email protected]

eu vos Perdoo...

Adriano Garcia

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AssociAção AbrAçA cAusA FunrurAl, mAs FederAção não oFereceu Auxílio

o novo Sistema de identificação e Certificação de Bovinos e Buba-linos (Sisbov) está em consulta

pública desde 21 de dezembro; as sugestões devem ser enviadas no e-mail [email protected]. a chance de poder opinar vai até o dia 21 de janeiro deste ano.

Entre as normas publicadas estão os procedimentos operacionais para o produ-tor rural, certificadoras, agente certificador, matadouros-frigoríficos e fornecedor de elementos de identificação. além disso, constam dados sobre a planilha padrão de identificação dos animais, requerimento de credenciamento de certificadora, de agente

dos Serviços Estaduais de defesa agropecu-ária, com formação em uma das três áreas indicadas. as auditorias de certificação serão agendadas pelo produtor rural.

já no Estabelecimento rural Cadastrado no Sisbov (Eras), todos os bovinos e buba-linos serão obrigatoriamente identificados, exceto os animais nascidos na propriedade com até 10 meses, em que a identificação é facultativa. Para cadastrar o estabelecimen-to na Base nacional de dados o produtor deverá solicitar à Unidade veterinária Local (UvL).

de acordo com as propostas, o Sisbov continuará sendo de adesão voluntária e

estará integrado com as operações do sis-tema de defesa sanitária animal nos estados (cadastro nas unidades veterinárias locais e controle da movimentação pela Guia de Trânsito animal) e do Sistema de infor-mações Gerenciais do Serviço de inspeção federal (Sigsif ), que confere a certificação final das carnes pelo serviço oficial.

Pela nova regra, o enfoque será dado aos animais que têm potencial para serem abatidos para exportação de seus produtos aos mercados que exigem rastreabilidade. “a cada movimentação dos animais entre as propriedades há necessidade de atualização da identidade com a nova fazenda.

consultA PúblicA sobre o sisbov vAi Até 21 de jAneiro

o jornal agroin ouviu muitos comentários de produtores rurais, em especial do setor pecuário, sobre a questão da cobrança da Seguridade

Social – funrural -, no que diz respeito ao apoio de instituições constituídas para defendê-los como, por exemplo, a federa-ção de agricultura de Mato Grosso do Sul (famasul) e sindicatos rurais.

a conquista da liminar número 2009.60.00.014068-7, por meio de um mandado de segurança impetrado pelo se-tor jurídico da associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (acrissul), que naquele momento estava sob a presidência interina de jonathan Barbosa, impediu a cobrança nas negociações intermediárias. “Para se beneficiar o pecuarista deve apresentar cópia da liminar e certidão de associado da acrissul à receita federal e dessa forma as transações de venda para cria, recria e reprodução estarão imunes ao tributo”, orienta jonatan.

Procurado pela equipe de reportagem, jonathan Barbosa afirmou que esperava, a exemplo da acrissul, que outras entidades (famasul, sindicatos rurais, associação de raças, etc) fizessem um manifesto declarado

e encabeçasse a ação propondo a liminar o que, para ele, seria até um procedimento de hierarquia do associativismo das entidades constituídas de representação dos produ-tores, sejam eles pecuaristas ou agriculto-res. “não quero aqui bater de frente com ninguém, simplesmente acredito que este papel poderia ser assumido por entidades com outros patamares; não que a nossa não tenha competência, muito pelo contrário, tanto que ingressamos com a ação e obti-vemos um resultado positivo”, diz.

Quanto ao pedido de liminar não ter partido de uma iniciativa do Sindicato rural de Campo Grande, jonathan diz que até en-tende, pois a instituição só representaria aos criadores da Capital. “Como percebemos que não havia uma manifestação declara-

da para entrar com um pedido de liminar, acionamos o setor jurídico da acrissul, pois entendemos que deveríamos abraçar esta causa, afinal somos uma entidade com laços nos municípios e com 80 anos de história”, frisa.

REUNIÃO – jonathan Barbosa lembra que depois de mobilizar os associados foi promovida uma reunião no Tatersal ii da acrisssul, onde o vice-presidente da fa-masul, Eduardo riedel, e o presidente do Sindicato rural de Campo Grande, josé Le-mos Monteiro, e presidentes de sindicatos de outros dois municípios participaram. Barbosa conta que na oportunidade foi dito por um dos representantes que seria muito dif ícil conseguir um resultado positivo, por meio de uma ação judicial. a proposta era de

um plano alternativo para que os produtores pedissem um parcelamento ou um prazo maior para pagar a cobrança do funrural. “acreditei que os sindicatos rurais de todos os municípios seriam mobilizados, por meio de sua federação, mas isto não aconteceu. felizmente esta exigência absurda do fun-rural foi barrada”, diz jonathan.

na edição de número 28 do jornal agroin, publicada no mês de novembro de 2009, o assessor jurídico da federação de agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (famasul), Carlo daniel Coldibelli francisco orientou para que os produtores que não concordassem com a ação que pa-gassem para depois recorrer. “o produtor que discorde da contribuição – para se proteger- faça o pagamento do tributo para depois recorrer. outra alternativa é utilizar a figura do depósito judicial, uma vez que se a decisão for contrária a ele o dinheiro foi recolhido e será revertido automaticamente para a receita, sem que o mesmo pague multa”, disse.

RUMORES- as federações de agricul-tura e pecuária dos estados e os sindicatos rurais são entidades beneficiadas com uma parcela da arrecadação do funrural. insa-tisfeito com o não “abraço de causa” por parte destas entidades em Mato Grosso do Sul, jonathan Barbosa afirma que ouviu de pecuaristas que este poderia ser um dos motivos que levaram estas entidades não irem contra a cobrança nas operações intermediárias. “infelizmente, os sindicatos rurais são colégios eleitorais de caminho viciado para se constituir as diretorias das federações”, alfineta.

Acrissul entrou na Justiça com mandado de segurança contra cobrança e não teve apoio de outrasentidades associativistas

Por conta de liminar, pecuaristas associados da Acrissul não estão pagando Funrural nas operações intermediárias

certificador e de fornecedor de elementos de identificação.

o agente certificador deverá ser gradu-ado em engenharia agronômica, medicina veterinária ou zootecnia, habilitado pelo Ministério da agricultura, Pecuária e abastecimento (Mapa), que poderá atuar como pessoa f ísica autônoma ou contratada por certificadora cadastrada. o interessa-do em se habilitar ao cargo como pessoa f ísica deverá apresentar requerimento ao superintendente federal de agricultura da unidade federativa em que pretende atuar.

a função de auditor será ocupada apenas por fiscal federal agropecuário ou servidor

Foto: Eder Campos / Agroimagebank.com

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novA diretoriA do conselho regionAl de medicinA veterináriA tomA Posse diA 20

a nova diretoria do Conselho regional de Medicina ve-terinária de Mato Grosso do Sul (CrMv-MS) assu-me administrativamente a

entidade no dia 20 de janeiro. a médica veterinária Sibele Cação passa a comandar o órgão que congrega médicos veterinários e zootecnistas. a cerimônia de posse, com a presença de convidados, acontece no dia 5 de março, em solenidade a partir das 19h30, no auditório do CrEa-MS.

a médica veterinária Sibele Cação foi eleita presidente do Conselho regional de Medicina veterinária de Mato Grosso do Sul em outubro do ano passado, em segundo turno. a nova dirigente, que completou 22 anos de profissão em 2009, é a primeira mulher a decidir com sua diretoria e  con-selheiros os rumos do CrMv/MS, pelos próximos três anos.

durante o período em que defendeu a candidatura de sua chapa, Sibele Cação fez algumas considerações quanto suas metas

de trabalho. o primeiro passo é continuar o processo de levantamentos das necessi-dades mais imediatas da entidade e seus profissionais inscritos. “Para deliberar sobre alguns assuntos, logo que tomarmos posse já vamos fazer a primeira reunião plenária no mês de janeiro. depois disto vamos definir prioridades, não esquecendo do nosso plano de gestão que foi proposto durante a nossa campanha”, diz.

a segunda iniciativa da nova diretoria vai ser um entendimento com a parte funcional do CrMv para que os funcio-nários possam oferecer um atendimento ágil e preciso quando procurados pelos associados profissionais. outro plano para 2010 é   implantar comissões de trabalho e comissões municipais de representação em cidades pólos para atender regiões e depois, gradativamente, serão definidas as representações nas demais cidades do interior. “Essas comissões serão o grande palco de discussão de todos os assuntos de interesse da medicina veterinária e da zoo-tecnia e também uma forma de fazer nossa gestão ser democrática e participativa”, afirma Sibele Cação. dourados possui uma delegacia do CrMv “que antes funcionava dentro do parque de exposições e no final de 2009 foi reinaugurada na área urbana do município, cujo plano de funcionamento será reformulado para melhor atender às

necessidades  dos profissionais.Sibele Cação avalia que o fato de ser a

primeira mulher a estar frente à presidên-cia do Conselho não vai significar maior cobrança quanto a eficiência de seu traba-lho. Ela acredita que a cobrança poderá ser  maior porque a maioria dos profissionais a elegeram porque sua chapa apresentou candidatos com novas propostas, princi-palmente no setor executivo, e existe uma grande expectativa  de que as mudanças

de fato ocorram. “Sempre atuei numa área vista como voltada para os homens, mas as mulheres há muito tempo conquis-taram seu espaço como profissionais da medicina veterinária e da zootecnia, por isso reforçamos que a integração através da modernização e democratização dos  meios de comunicação com todos vai ser um dos pontos primordiais para um bom trabalho desta equipe que trará satisfação para a categoria”, finaliza.

Médica veterinária Sibele Cação vai presidir CRMV pelos próximos três anos

Sibele Cação será a primeira mulher a presidir CRMV-MS

Vereador Paulo Pedra usou tribuna para protestar

o vereador da capital sulmatogros-sense, Paulo Pedra, durante sessão da câmara no último 24 de dezem-

bro, reiterou discussão sobre a doação da área por parte da Prefeitura, a Empresa Bertin S/a, na saída para Sidrolândia.

Pedra afirma, baseado no artigo 26, da Lei Complementar 101, que toda destinação de recursos públicos para o setor privado, deverá ser autorizado por lei específica, e ainda tem que ter previsão legal.

Segundo o vereador, há inconformidade pelo fato de o legislativo não ter aprovado a doação e o mais agravante é que prefeitura doou por decreto e não por lei legislativa.

“Em nenhum momento foi prevista

o parlamentar informou ainda que vai pedir anulação do decreto, que autoriza o Bertin a dar hipoteca ao banco caso não cumpra o que foi acordado. “o prefeito doou uma área que vale 1,7 milhão. vou entrar com uma ação para anular a escritura. vou enviar of ício ao Banco nacional de desen-volvimento - BndES para que não aceite esta área para hipoteca”, afirmou.

“Essa Casa de Leis está abrindo mão de suas prerrogativas que é de fiscalizar e legislar. isso que o prefeito fez é ilegal, e estou aqui fazendo o meu papel e espero o apoio de todos os vereadores, e enquanto eu for vereador e tiver mandato vou defender os interesses do povo”, finaliza Pedra.

vereAdor dA cAPitAl mAniFestA inconFormismo com doAção de áreA PArA o FrigoríFico bertin

esta doação, ai está a gravidade. Esta Lei é clara, toda doação tem que ter legislação específica. o prefeito não pode dar o que ele quer”, ressalta.

a prefeitura doou, por decreto, para o Grupo Bertin, sem lei legislativa específica e sem aprovação do legislativo municipal, 151 hectares de área nobre da cidade, sendo que para a instalação de um frigorífico a área necessária é de 5 a 10 hectares. Se-gundo Pedra, a doação foi no valor de r$ 11 mil o hectare, quando, conforme ele, em chácaras existentes naquela região o preço médio é de r$ 85 mil. “a Prefeitura doou com valor abaixo do mercado, houve sonegação”, ressaltou.

Foto: Eder Campos / Agroimagebank.com

Foto: Arquivo

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Pontes desAbAm e Produtores FicAm semmobilidAde em diFerentes regiões do estAdo

Produtores rurais com proprie-dades na região do rio jauru reclamam da queda de uma segunda ponte sob a MS-232, que liga os municípios de Coxim

e figueirão. outra ponte importante para os produtores caiu na região do Pantanal, no município de Corumbá. a interrupção das vias vem atrapalhando o sistema de trans-porte de pessoas e produção das fazendas para outras cidades e vice e versa.

a primeira ponte de madeira acabou caindo no mês de novembro pelo excesso de peso de uma carreta bi-trem de 22 tone-ladas, carregada com 32 toneladas de adubo. Somente no final do mês de dezembro o veículo foi retirado do leito do rio jauru, que tem aproximadamente sete metros.

a segunda ponte, localizada na mesma MS, nas proximidades da vila São ramão

(Coxim), foi levada pela força das águas na primeira quinzena de janeiro. nos últimos dias choveu bastante na região o que tem colocado em risco de desabamento as pon-tes de madeira.

Quem depende das pontes para se des-locar de uma cidade para a outra reclama da demora na reconstrução das pontes. “o ideal é que se construam pontes de concreto e não mais de maneira, afinal nós precisamos que elas sejam mais resistentes para fazer-mos o transporte de insumos e de gado”, sugere o fazendeiro deocleciano Zeni.

Com a queda da carreta, muitos litros de óleo diesel foram derramados no rio jauru, o que traz dano ao meio ambiente principalmente porque o jauru deságua no rio Coxim e, consequentemente, no Taquari.

CORUMBÁ- no dia 18 de dezembro uma carreta com excesso de peso acabou derrubando uma ponte sob o rio Miranda, na região do Passo do Lontra, em Corumbá. Segundo o presidente do Sindicato rural do município, Pedro Luiz Lacerda de Souza, a carreta e o trator de esteira que estava em sua carroceria ainda não foram retirados do local.

Com a queda da ponte de madeira, que

foi toda reformada em 2008, os moradores da região praticamente estão sem meios de locomoção. a travessia de pessoas e objetos de pequeno porte está sendo feita por uma balsa disponibilizada pelo governo estadual, segundo Pedro Luiz Lacerda.

Com a proximidade do período das aulas surge outra preocupação entre os

pantaneiros que precisam da ponte. “So-mos a região que recolhe a maior fatia do bolo do fundersul e, mesmo assim, só temos duas rodovias, que é a MS 128 e a MS 228”, reclama Pedro Lacerda. Para ele, uma maneira de coibir o excesso de peso nas pontes é instituir blitze itinerantes, por meio da Polícia Militar ambiental.

Uma das pontes que desmoronou e ainda não foi reconstruída está sob o Rio Jauru

Produtores reclamam que pagam pelo Fundersul, mas não têm boas estradas e pontes

Foto: Divulgação

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a reunião, que aconteceu na sede da oCB, em Brasília (df), foi coordenada pelo presidente da instituição, Márcio Lopes de freitas

agilizar os procedimentos opera-cionais para a liberação dos recursos do Programa de Capitalização de Coopera-tivas agropecuárias (Procap-agro) foi o tema discutido, na terça-feira (12/1), por representantes da organização das Cooperativas Brasileiras (oCB), Banco nacional de desenvolvimento Econô-mico e Social (BndES), Banco do Brasil e Ministério da agricultura, Pecuária e abastecimento (Mapa). a reunião, que aconteceu na sede da oCB, em Brasília (df), foi coordenada pelo presidente da instituição, Márcio Lopes de freitas.

Também foi tratada a prorrogação do programa, uma vez que a data limite para a contratação de crédito é 30 de junho de 2010. de acordo com informações

do BndES, 13% do recurso disponível estão comprometidos, mas apenas 4% foram contratados.

outro ponto em destaque foi a urgên-cia no encaminhamento que permitirá a participação da cooperativa central no financiamento sem impactar no limite da singular. a oCB entende que essa integração entre singulares e centrais tem que evidenciar a total individualidade e independência na gestão administrativa, econômica e financeira entre elas.

Para melhorar o desempenho das cooperativas no acesso ao credito a oCB defendeu na reunião a necessidade de constar no voto os procedimentos do Manual de Crédito rural (MCr 5.3), que trata de créditos as cooperativas . Estas e outras questões fazem parte de  um of ício que foi entregue em mãos pelo presidente da oCB, Márcio Lopes de freitas,  ao secretário-executivo do Mapa, josé Gerardo fontelles.

ProcAP-Agro é temA de reunião nA ocbo presidente Lula assinou a Lei de

ssistência Técnica rural. Ela es-tabelece novas formas de repasse

de recursos do governo para instituições de assistência aos pequenos produtores. o orçamento prevê para este ano r$ 636 milhões em investimentos no setor. o pre-sidente da organização das Cooperativas Brasileiras (oCB), Márcio Lopes de freitas, participou da assinatura na segunda-feira (11/1), no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília (df).

de acordo com a nova lei, os serviços de assistência técnica passam a ser contra-tados por atividade e não mais por meio de convênios. outra novidade é que o governo só vai pagar pelo serviço depois que ele for concluído, garantindo assim a execução total dos trabalhos.

“o agricultor vai ter agora uma assistên-cia técnica mais voltada para os seus interes-ses. Por exemplo, se ele trabalha com leite, nós podemos encaminhar uma assistência técnica voltada para aquela produção, para o leite, para aquela cadeia produtiva. Se ele trabalha com turismo rural, por exemplo, a gente pode focar nisso. Se ele trabalha com

Presidente lulA AssinA lei de AssistênciA técnicA rurAl

produtos orgânicos, a gente pode dar para ele uma assistência técnica voltada para o mercado de produtos orgânicos e não de forma genérica, como era feito até agora”, explicou Guilherme Cassel, ministro do desenvolvimento agrário.

o presidente da Contag, alberto Broch, disse que as novas medidas devem ajudar a desenvolver a agricultura familiar. “além das Emateres, há organizações dos agricultores, cooperativas e onGs credenciadas pelos conselhos estaduais. Poderão se credenciar para dar assistência técnica gratuita segundo a necessidade das organizações dos agri-cultores. as organizações dos agricultores familiares podem fiscalizar melhor, fazendo com que essa assistência possa chegar a todas as regiões do Brasil, nas comunidades onde os agricultores moram”, falou.

Para implantar o programa, o Minis-tério do desenvolvimento agrário vai cre-denciar empresas que funcionarão como instituições de assistência técnica. Para se cadastrar, essas empresas devem atuar no Estado em que fizerem o credenciamento e existir legalmente há mais de cinco anos. (Com informações do Globo rural)

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fazer o transporte de animais por via terrestre, seja bovinos, equi-nos ou ovinos requer atenção dos responsáveis por este transporte para evitar acidentes. a orienta-

ção é da Polícia rodoviária Estadual (PrE) e da Polícia rodoviária federal (Prf).

o assessor de comunicação da Prf no Estado, Eduardo Samudio destaca que muitas vezes o atropelamento de animais na pista pode trazer consequência graves como a morte de quem trafega nos veícu-los quanto a de animais. o cruzamento de animais silvestres foge do controle humano, mas de bovídeos, por exemplo, há maneiras de se evitar.

Segundo levantamento da Prf, em 2009 foram registrados 171 acidentes envolvendo animais nas rodovias federais, sendo que 12 pessoas ficaram gravemente feridas e uma morta. Em 2008 foram 194 acidentes de mesma natureza, onde 22 ficaram feridos graves e um morreu.

no ano passado foram registradas 792 saídas de veículos de pista, resultando em 157 feridos e 22 mortos. Eduardo Samudio destaca que a maioria das ocorrências envolve bovídeos e animais silvestres. Muitas vezes para evitar uma colisão contra o animal o condutor acaba tentando desviar e isto pode provocar até capotamentos. “Para os condutores damos como dica evitar viajar à noite, principalmente em regiões com criações. Que observem se há placas de sinaliza-ção que oriente quanto à presença de animais”, explica o policial.

a polícia orienta para que todas as ve-zes que o criador for fazer um transporte

terrestre de animais que a avise com, pelo menos, 24h de antecedência para que a mesma forneça apoio na estrada.

Segundo a Prf, em caso de atropelamen-to muitos proprietários acabam enviando peões para arrancaram a marca que indica a propriedade do animal. isto pode complicar ainda mais a situação do criador por tentar anular provas.

PENALIDADE – o delegado de polícia civil, Wellington de oliveira orienta que o Código Penal e a Lei de Contravenção Penal prevê penalidades para o proprietário de um animal que venha causar acidente.

a Lei de Contravenção Penal traz em seu artigo 31 disposições sobre omissão de cautela na guarda ou condução de animais: “art. 31 - deixar em liberdade, confiar à guarda de pessoa inexperiente, ou não guar-dar com a devida cautela animal perigoso: Pena - prisão simples, de 10 (dez) dias a 2 (dois) meses, ou multa. Parágrafo único - incorre na mesma pena quem: a) na via pública, abandona animal de tiro, carga ou corrida, ou o confia a pessoa inexperiente; b) excita ou irrita animal, expondo a perigo a segurança alheia; c) conduz animal, na via pública, pondo em perigo a segurança alheia.

Wellington de oliveira destaca que cada caso é analisado de forma diferente. “o dono de um boi que causou um acidente com morte, por exemplo, pode responder ao crime de homicídio culposo ou doloso”, diz. no caso de dolo o delegado explica que uma das possibilidades seria o dono saber que o animal poderia escapar de um cercado e mesmo assim não tomou providências necessárias.

PolíciA orientA PecuAristAs quAnto A PresençA de AnimAis Próximos dAs estrAdAsLei de Contravenção Penal e Código Civil trazem penalidades em caso de acidentes

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nos últimos meses têm ocorrido chuvas além do normal praticamente em todo o País. Com isso, ocor-re também uma melhora

na qualidade nutricional das forragens, principalmente no nível de proteína que é responsável pela manutenção da estru-tura corporal e dos órgãos dos bovinos. necessitando, dessa forma, de uma maior eficiência dos microorganismos do rumem para a digestão destas forragens.

Uma maior ingestão de alimentos no organismo do animal e o efeito do excesso das chuvas são semelhantes à ação que ela tem sobre o solo. no solo desestruturado

o calendário da Exposição agro-pecuária de Mato Grosso do Sul (Expogrande) foi antecipado. Tra-

dicionalmente, o evento começava no final do mês de março e terminava em abril, mas em 2010 a feira vai acontecer entre os dias 18 e 28 de março, no Parque de Exposições Laucídio Coelho.

a partir desta edição, os organizadores buscam internacionalizar a feira. Um dos motivos da concentração da Expogrande no mês de março se deve ao fato de evitar confronto de agenda com a ExpoLondrina, que será realizada entre 1º e 11 de abril.

Murilo Borges, da leiloeira Leilogrande, destaca que a Expogrande é uma exposição importantíssima para a pecuária de corte, porém a sua antecipação pode acarretar numa menor oferta de bezerro desmama-

dos. “a feira é uma balizadora de preços para a pecuária de corte no Estado”, assinala.

Borges ainda destaca como ponto po-sitivo a não coincidência com o calendário da ExpoLondrina porque animais de outros estados, em especial de julgamentos, tam-bém poderem participar da Expogrande.

Segunda os organizadores, há negocia-ções para que aconteça durante a Expogran-de uma das etapas do rodeio Brahma Super Bull, inclusive os representantes da empresa Santarena, que organiza o evento já estive-ram em Campo Grande para uma primeira conversa. o Brahma Super Bull é a principal competição do segmento no país, e faz parte da PBr (Professional Bull riders), associação norte americana que realiza o maior rodeio do mundo, o qual também oferece a maior premiação, 2 milhões de dólares.

ou sem proteção alguma, as chuvas levam embora nutrientes para as camadas mais profundas ou para os leitos dos rios.

o rúmen permite a ingestão e digestão parcial de carboidratos, principalmente da celulose e hemicelulose (partes estruturais da planta). Esta digestão diferenciada é explicada pela presença, no rúmen, de uma fauna e flora microbiana constituída de bac-térias, protozoários e fungos que convivem em simbiose com o animal.

Se não existir uma flora microbiana equilibrada no rúmen e no intestino del-gado que predomine os microorganismos benéficos, vai ocorrer uma eliminação de vários nutrientes essenciais para o perfeito funcionamento do organismo dos animais.

as bactérias probióticas desempenham papel fundamental na digestão dos alimen-tos ingeridos pelo animal. Estes microrga-nismos sintetizam, também, aminoácidos e algumas vitaminas essenciais. Segundo, donato de rezende (foto), zootecnista da empresa Biopremium, a utilização de probi-óticos é uma das combinações que mais tem

obtido sucesso na linha de nutrição animal.“o fornecimento de bactérias probióti-

cas, promove um equilíbrio e o bem estar dentro do rúmen e intestino delgado. Me-lhora a digestão e absorção dos alimentos, durante o período das águas, aproveitando ao máximo o alimento” ressalta.

o zootecnista diz ainda que no perío-do seco a ingestão de nutrientes é menor devido à baixa qualidade das forragens, necessitando também de uma reposição da flora ruminal para melhor adaptar e digerir este alimento.

“É claro que no período das águas a necessidade de repor a flora ruminal é menor, mas não menos importante” afirma rezende.

Ele acrescenta ainda, que a utilização de um probiótico é indicada para todas as categorias animais. até mesmo em bezerros recém nascidos é interessante a utilização para estimular o funciona-mento do rúmen, auxiliando o perfeito funcionamento do intestino, reduzindo casos de diarréias, provocadas por bac-térias patogênicas.

cAlendário dA exPogrAnde Foi AnteciPAdo PArA mArço

utilizAção de Probióticos no Período dAs águAs melhorA A digestibilidAde Com aumento da ingestão de proteínas é preciso suprir a flora ruminal com um promotor de digestão para manter o equilíbrio

Foto: Eder Campos / Agroimagebank.com

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PecuAristAs estão no temPo limitePArA PlAnejAr o Período de estiAgem

Levantamento da Embrapa Gado de Corte em municípios de Mato Grosso do Sul indicou que cada cupinzeiro

ocupa uma área média de meio metro quadrado. isto indica que a presença destes insetos compromete uma área significativa de pastagens e reduz a capacidade de carga dos pastos, pois além do prejuízo causado pelo espaço ocupado na superf ície das pastagens ainda existe o pior prejuízo que

é o causado pela redução da produção de forragens  das pastagens causadas pelo fato dos cupins consumirem as raízes das gramíneas. Estima-se que 10 cupinzeiros presentes na àrea consomem o mesmo que 1 bovino de 450 kg (unidade animal).

Segundo o levantamento da Embrapa, as altas infestações de cupins de montículo, no entanto, limitam a movimentação de máquinas e, por vezes, dos próprios animais.

reconhece-se também que os cupinzeiros podem abrigar animais como cobras, ara-nhas, escorpiões, ninhos de vespas, abelhas, ratos etc. outro aspecto frequentemente mencionado, é o da imagem de abandono que, inevitavelmente, tem sido associado a estas áreas.

ESTRUTURA- Conhecendo melhor a estrutura de um cupinzeiro podemos ter maior sucesso nas diferentes formas de

controle.Externamente, o cupinzeiro é consti-

tuído por uma camada de terra cimentada com a saliva dos cupins que adquire uma consistência muito dura, a qual oferece, portanto, resistência à perfuração. no seu interior, o cupinzeiro apresenta uma câmara de formato globular, constituída de camadas horizontais.

cuPinzeiros trAzem Perigo e reduzem áreA de PAstAgens

Foto: Arquivo Pessoal

Mato Grosso do Sul teve um 2009 atípico no que diz respeito à quanti-dade de chuvas, onde o índice de precipitação

foi bem maior que a do ano de 2008. isto significou maior fartura de alimento para o sistema de criação de bovinos a pasto. Para este ano o volume de chuvas a partir do outono não deve se repetir por conta do fenômeno El nino, como prevêem alguns especialista na área de meteoreologia. no entanto, o zootecnista Leandro Pires Biten-court (foto) faz um alerta aos pecuaristas para a necessidade de se criar mecanismos de prevenção e planejamento para o período de seca que se aproxima.

Leandro Pires Bitencourt que teve a oportunidade de conhecer sistemas de produção a pasto na nova Zelândia e na

austrália durante 3 anos, afirma que é pos-sível fazer uma pecuária de leite ou de corte de forma sustentável adotando manejos de forma simples e objetiva.

a partir de conhecimentos que adquiriu fora, onde o manejo de pastagem e bem diferente do Brasil, devido a precipitações que variam de 180 a 1400 mm/ano, explica que podem ser muito bem aplicados tam-bém para as condições aqui do nosso estado e do pais com alta eficiência no sistema produtivo como por exemplo, sistemas de manejo de pastagem para o período sem chuvas. “no Brasil o pecuarista que não adota o sistema intensivo produção, ainda sofre muito com a baixa oferta de pastagens na seca, mas isto pode ser evitado se ele utilizar técnicas muito simples repassadas por especialistas da área”, diz.

o Zootecnista alerta que o empresário rural está no período limite para fazer o pla-nejamento para não faltar pasto no período seco deste ano. Segundo ele, com a ajuda de um profissional é possível salvar até 2/3 da pastagem da propriedade utilizando um manejo correto. “o ideal é salvar pasto até o mês de marco, e para isto, entre outras tomadas de decisões, o pecuarista precisa

fazer um levantamento geral em números para tomadas de decisões e definição do melhor manejo da propriedade ”, explica.

PREVISÕES – o meteorologista da Uniderp/anhanguera, natálio abrão destaca que ainda não é possível ter dados precisos sobre todo o período de outono, porém adianta que as chuvas tendem a diminuir no final de janeiro, fevereiro e em março tenham drasticamente reduzido, em

especial na região norte do Estado.Ele explica que existem grandes sistemas

que interferem nas condições climáticas como, por exemplo, o El nino e a La nina, que podem ou não trazer grandes mudanças a partir do mês de março. “Habitualmente o outono é seco no Estado e isto vai favorecer o período de colheita, mas em relação ás pastagens é preciso um planejamento do pecuarista”, afirma o meteorologista.

O controle destes insetos em pastagens tem sido feito histori-camente através da aplicação de inseticidas químicos e atraves da ação mecânica. A seguir as diferentes formas de combate de cupins de pastagens.

1. AçãO mECâniCA : Pode ser feito atraves do uso de grades, arados e ferramentas especiais em forma de broca, sempre pro-curando destruir a panela onde se encontra a rainha, eliminando-a.2. AçãO QuímiCA: Diferentes inseticidas com diferentes formas de aplicacao podem ser utilizados no controle destes insetos.

• FosForados.Eram utilizados no passado e em algumas regioes ainda se utiliza. Para tanto, há a necessidade de que o produto seja colocado no interior do cupinzeiro buscando a morte da rainha do cupinzeiro. normalmente utiliza-se uma barra de ferro com aproximadamente 80 cm de com-primento e diâmetro de uma polegada, e de uma marreta, abrindo um caminho por onde sera pulverizado o inseticida.Os aplicadores devem utilizar EPi durante manuseio e aplicacao.• BroMETo dE METILa: Podem ser utilizados utilizando o mesmo procedimento descrito anteriormente porem neste caso joga-se no interior do cupinzeiro uma ou duas pastilhas de brometo de metila e com o uso de uma

mistura de terra e agua (barro) se tampa o orificio feito com a barra de ferro de modo a impedir que o gaz desprendido pelo Brometo de metila nao se perca no ar.Os aplicadores devem utilizar EPi durante manuseio e aplicação.• FIProNILEste é o grupo de inseticidas que vem sendo mais largamente utilizado atualmente pois é extremamente eficiente mesmo com doses muito baixas de produtos.sua aplicacao é extremamente simples bastando apenas quebrar um pequeno pedaco do cupinzeiro de modo a fazer com que os insetos da classe “operaria” fiquem expostos. Pulveriza-se uma pequena nevoa da solucao sobre estes insetos

CoNTroLE

Zootecnista afirma que é possível salvar até 2/3 da pastagem utilizando manejo correto

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obrAs dA regionAl iAgro no PArque lAucídio coelho estão AtrAsAdAs

a reforma, que começou em setembro do ano passado inicialmente tinha previsão de entrega para um prazo de dois meses, está paralisada

desde o final do ano passado.nossa equipe de reportagem buscou

informações com servidores da instituição sobre o assunto. de acordo com as declara-ções está previamente confirmada uma nova data para mudança, em março deste ano.

atualmente a iagro atende em Campo Grande em um prédio alugado na avenida Ceará, sendo que o contrato de locação vai até o mês de março, mesmo período em que acontece a Expogrande. Mais de trinta

funcionários, incluindo os profissionais que fazem o trabalho de campo, estão lotados nesta regional e vão também para o parque.

Segundo relato dos funcionários da agência, a reforma é de responsabilidade da acrissul, por meio de convênio firmado com o governo estadual, porém não sou-beram explicar do porque as obras estarem estacionadas até o momento e nem o valor a ser investido e se o mesmo já foi liberado na totalidade.

Segundo a superintendente do Parque de Exposições Laucídio Coelho, Marlei Costa, as reformas estão sendo executadas por uma empresa terceirizada em acordo entre a acrissul e o Governo do Estado. Segundo ela, as obras estão previstas para serem retomadas a partir do dia 18 de ja-neiro. “o presidente da acrissul quer que tudo esteja pronto até 15 de fevereiro, mas isto não depende só de vontade da diretoria, mas da celeridade da empresa”, diz.

Em setembro de 2009, o diretor do Parque, audenir P. ortelhado, afirmou que além da agência regional e escritório

Marlei Costa a volta da agenfa ainda não está definida e que isto ainda “está no plano de entendimento com o Governo”.

A Agência permaneceu por 10 anos no Parque da Acrissul (1994/2004) e mudou para prédio na Avenida Ceará

de Campo Grande da iagro, estava confir-mada a volta da agência fazendária para o local, no mesmo mês. Porém, segundo

Segundo Acrissul, obras devem ser retomadas no dia 18 de janeiro

mudAnçAs climáticAs PreocuPAm Produtores de sojA de chAPAdão

Fiems lAnçA no diA 22 de Fevereiro A exPo-ms industriAl 2010

desde dezembro de 2009 nas regi-ões de solo mais leve (arenosos) com alta intensidade de chuva

e sol forte, algumas lavouras de soja apresentavam sintoma de requeima das folhas, sintoma em parte semelhante a mela. Por conta disto, a fundação Chapa-dão mobilizou 52 consultores e técnicos ligados a revendas e empresas produtoras de defensivos, para esclarecerem suas dúvidas com o pesquisador da Embrapa soja Maurício Meyer.

Maurício Meyer esclareceu que apesar dos sintomas terem semelhança com a mela (rhizoctonia solani aG1-ia), os sintomas ocorrentes nas lavouras de soja não tem ca-racterística da doença, devendo no entanto ser sintomas decorrentes das condições climáticas que vem ocorrendo, numa mescla de insolação forte e umidade intensa.

o presidente da fundação Chapadão adriano Loeff disse caso ainda exista alguma dúvida quanto ao procedimento no monito-ramento e métodos para identificação desta ou de outras doenças, os pesquisadores

o presidente da fiems, Sérgio Longen, lança, no próximo dia 22 de fevereiro, a Expo-MS in-

dustrial 2010, que será realizada de 18 a 22 de maio no Centro de Convenções e Exposições albano franco, em Campo Grande. a cerimônia de lançamento da feira da indústria de Mato Grosso do Sul será às 19 horas no albano franco e contará com as presenças de diversas autoridades e empresários.

a feira é um espaço inteiramente dedicado à realização de negócios, ao apoio de empresários e ao fortalecimento da atividade. Um evento que se integra à marca indústria ativa na direção de agregar valor à produção industrial e ao esforço de quem trabalha para produzir qualidade e eficiência. a primeira edição realizada em 2008 comprovou a necessi-dade de se ter uma feira dinâmica em que o empresário pudesse comparar, na prática, as novas tecnologias para alavancarem sua produtividade.

invESTiMEnToS - Em 2008, quando

da fundação, os mesmos podem buscar informações diretamente junto a Embrapa ou na própria fundação Chapadão.

foi realizada a primeira edição da Expo-MS industrial, a feira movimentou r$ 30,5 milhões em negócios e atraiu 30 mil pessoas no período de 27 a 31 de maio. “o evento já é um marco para o setor em Mato Grosso do Sul e, mais ainda, um grande estímulo para os empresários terem acesso a novos mercados e fecharem grandes negócios”, destacou o presidente da fiems.

a Expo-MS industrial também dis-ponibilizará informações sobre crédito e linhas de financiamento especiais ofe-recidas à indústria, arena empresarial, presença de parceiros, como autarquias, bancos de fomento e câmaras de comér-cios bilaterais, entre outros, palestras, lançamentos de produtos, serviços e novas tecnologias, lounge empresarial, informações sobre incentivos fiscais e tratamento equânime das indústrias incentivadas, além de caravanas de ne-gócios, atendimento e valorização das indústrias sindicalizadas e oportunidade de filiações sindicais.

Foto: Eliane Ferreira / Agroimagebank.com

Foto: Eder Campos / Agroimagebank.com

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Esportes de aventura podem ser praticados por pessoas de todas as idades, desde que obedecidas as normas

turismo rAdicAl com instrutores hAbilitAdos é gArAntiA de muitA AdrenAlinA e segurAnçA

rapel, tirolesa, trilhas. Estas são algumas das opções de turismo radical que podem ser praticadas no Mato Grosso do Sul, pelas excelentes condi-

ções geográficas que o Estado tem. Porém, para a aventura seguir e terminar com um resultado satisfatório é necessário que o praticante procure uma empresa autorizada pelos órgãos de segurança e turismo e que a mesma possua instrutores habilitados.

a conveniência de se explorar pontos turísticos naturais, além dos já tradicio-nais dos municípios Bonito e Bodoquena; e fazer parte da paisagem é um privilégio para todos - independente da idade. Praticar rapel em Campo Grande e municípios de seu entorno, como por exemplo a Cachoeira do rio do Peixe em rio negro, é possível com garantia de adrenalina e segurança, mas para isto é preciso um planejamento.

Em Mato Grosso do Sul só existe uma empresa devidamente habilitada perante o Ministério do Turismo para a promoção de aventura, turismo radical e cursos, que é a altitude. o empreendimento possui também vistoria do Corpo de Bombeiros Militar do Estado e ainda é composto por instrutores com cursos que os habilita para a prática de turismo radical, salvamento e procedimentos pré-hospitalares.

a gerente da empresa, destaca que o es-porte de aventura é considerado por muitos como de risco, porém se os equipamentos forem normatizados e os instrutores e auxi-liares possuírem curso para tanto, qualquer pessoa pode praticar. “É uma atividade segura desde que praticada com muita atenção aos princípios de segurança”, diz.

a empresa altitude possui dois sócios e quase uma dezena de profissionais que fazem parte do setor de instrução; todos divididos conforme a atividade a ser de-senvolvida, seja ela de turismo de aventura, palestras de segurança do trabalho ou pri-meiros socorros para empresas ou escolas. “Sempre que somos procurados por nossos clientes, independente do município que ele esteja no Estado; traçamos um plano de atendimento para que os mesmos tenham informações sobre normas, instruções de uso de equipamento no caso de esportes radicais e que tipo de benef ício pode obter

com nossos serviços”, explica.BENEFÍCIOS- a prática de turismo de

aventura promove a autoconfiança; auto-estima, alivia o stress, proporciona diver-são, coloca o praticante em contato com a natureza, prática de uma atividade f ísica, descontração, encontro com amigos. Tudo

isto benef ícios que acabam se perdendo na rotina do dia a dia.

Para saber mais sobre este tipo de prática esportiva ou conhecer a empresa Altitude, basta ligar no telefone: 3326-6820 ou à Rua José Gomes Domingues, 1133- sala 5- Bairro Santa Fé- Campo Grande.

Foto: Divulgação

o governador em exercício, Murilo Zauith, assinou uma declaração de contrapartida

para celebração do convênio do projeto “Plano de Gestão integrada de resíduos Sólidos para a Sub-bacia do rio Taquari”.

o convênio estabelece a contrapar-tida de r$ 56.402,70 com recursos do Estado e r$ 325.457,00 com recursos da União. Murilo Zauith destacou a impor-tância do convênio para a preservação do meio ambiente. “Há anos estamos vendo a morte do rio Taquari. o Governo está tomando atitudes efetivas e concretas para recuperar a degradação do Taquari, através de projetos como esse, de gestão de resíduos sólidos. faz parte da política

governo AssinA convênio liberAndo recursos PArA Projeto de recuPerAção do rio tAquAri

do Governo valorizar e preservar o meio ambiente e a vida” afirmou Murilo.

a declaração de contrapartida assinada hoje, em parceria com a agência nacional de Águas e a Caixa Econômica federal, faz parte das ações que envolvem cinco grandes projetos para a recuperação do rio Taquari, que somam o valor de r$ 5 milhões, e abordam os seguintes temas: Plano de resíduos sólidos da Bacia do Taquari, fomento à criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Taquari, viveiros de germinação de mudas nativas e frutíferas para a Bacia do Taquari, recuperação de áreas degradadas da Sub-Bacia do Taquari e Capacitação de técnicos e produtores rurais da Bacia do Taquari.

Estado é rico em acidentes geográficos propícios para o turismo de aventura

Para cada projeto, já aprovados pelo Governo federal, o governo do Estado está colaborando com a contrapartida de 10%. Segundo o gerente de desenvolvimento do imasul (instituto de Meio ambiente de Mato Grosso do Sul), roberto Gonçalves, estes projetos vão trazer benef ícios para as comunidades que vivem no rio Taquari e para o próprio rio. “Estamos contemplando ações para o médio e baixo Taquari nos projetos, que vão beneficiar também as co-munidades que vivem na região pantaneira do Taquari” afirmou o gerente. a proposta do projeto de viveiros de Mudas é revitalizar um viveiro já existente em São Gabriel do oeste e construir outros em Pedro Gomes, Coxim e Sonora.

Foto: Arquivo

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olunac ocialsReprodução e Assessoria Pecuária

67 3286-2255

rick amatuzzi começou 2010 a mil por hora. sua empresa Nutriks está a todo vapor na rua 13 de mio, 1191. Pra quem não sabe a nutriks é a nova represen-tante da socil para o Mato Grosso do sul tanto para grandes como pequenos animais. Junto com rick está Luiz Queiroz Costa, seu primo, que está deixando a capital paulista e o mercado de capitais para investir no Ms.

a agroin Web sites colocou recente no ar mais um site assinado pela griffe, o www.centroimigrantes.com.br. o diretor de tecnologia, Wisley Torales está na capital pau-lista há 10 dias cuidando também do layout de outro que em breve ficara pronto, o www.feicorte.com.br. outros dois já podem ser visitados: www.feinco.com.br e www.feileite.com.br. segundo dados desde de 2002 vende-se mais computadores do que televisores, por ai da pra perceber a importância e o crescimento da web.

Fernandinho rabello já tem data marcada para o Max QM 2010. será dia 22 de março durante a Expogran-de e terá oferta de 60 animais (somente Quarto de Milha)  sendo  50  fêmeas  e  10  machos.  a  Leiloboi mais uma vez é responsável pelo maior leilão de eqüinos do estado. Agende-se!

só alegria na Correa da Costa Leilões que já vol-tou com seus  pregões semanais no dia 13 de janeiro. Aguiar Pereira

animadíssimo com 2010 conta que está aque-

cendo também para as exposições de Jardim e maracaju onde a Correa

da Costa é titular na maioria dos arremates. no site você encontra mais informações, 

www.correadacosta.com.br

Meu amigo Getúlio Barbosa, prefeito de Fi-gueirão (minha cidade do coração) esteve com o secretário de obras, Edson Giroto, dia 13/01, para transmitir a alegria e sa-tisfação dos habitantes e dos produtores locais pela pavimentação parcial da Ms-436. O objetivo do governo do Estado é fazer com que o asfalto chegue até Cama-puã, compreendendo uma extensão total de 170 quilômetros, ligando os municípios de alcinópolis, Figueirão e Camapuã. Para sua execução, o governo do Estado prevê um investimento de r$ 160 milhões.

Depois de dois anos no nordeste esta de volta a cidade morena Aparício Flores, e chega com novidades. Com o bom e velho Panta realiza no próximo dia 06 de fevereiro um leilão com 2 mil animais no Corixão com a Taquari Leilões, empresa que inauguraram recente. o escritório será no Parque da acrissul.

a  Germipasto  sementes  de  Pastagens  foi  eleita  pela  revista Globo rural a segunda maior empresa de sementes do Brasil, em primeiro  lugar  ficou a multi singenta. Na avaliação  todo o dia de semente é considerada, ou seja, de pastagens e de cul-turas agrícolas. dessa forma a Germipasto pode ser considerada a melhor empresa de sementes forrageiras do Brasil. Parabéns!