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Buzz # 20 setembro 2011

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Entrevista com Telma dos Santos e matérias a respeito do projeto da JAM, monitoramento ar em Jacareí, nova cara da oposição em Jacareí e video violência doméstica contra menores

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BUZZ PÁgINA 2

2 Buzz - Setembro de 2011

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Ano III I Edição 20 I Setembro 2011

CARTA AO lEITOR

A revista Buzz é uma publicação mensal da Voz Ativa Comunicações - Diretora Geral: Silvia Regina Evaristo Teixeira - Conselho Editorial: Silvia Regina Teixeira e Mauro San Martín - Diretora Comercial: Silvia Regina Evaristo Teixeira - Editor-chefe: Mauro San Martín - DRT 24.180/SP - Repórteres: Mauro San Martín e Sandro Possidonio. Foto da capa: Kiko Sanches - Revisão: Renata Melo - Tiragem: 5 mil exemplares - Impressão: Jac Gráfi ca e Editora - Email: [email protected] - Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam necessariamente a opinião da revista ou da editora. Não é permitida a reprodução de anúncio publicitário deste número como também das edições anteriores, exceto com autorização por escrito. Por favor, recicle esta revista!

08 I Telma dos SantosA empresária Telma dos Santos, de São José dos Campos, montou com o marido, o argentino Marcos Javier Pocardich, uma empresa de sucesso do setor de cosméticos – a Raiz Latina. Presente em mais de 5 mil salões de cabeleireiros somente no Vale do Paraíba, a empresa sediada no bairro das Chácaras Reunidas, passa por mudanças de estrutura e produtos para continuar a crescer. Confi ra a entrevista exclusiva da empresária à revista Buzz.

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1012 I A estação das flores

No próximo dia 23 de setembro, come-ça uma das estações mais aguardadas do ano – a primavera. É tempo de mudanças. A reportagem da revista Buzz foi às ruas registrar esse momento mágico do ano. Os ipês já haviam fl orido e as fl ores das outras espécies ainda estavam tímidas por causa do ar seco. Mas a chuva de 21 de agosto mudou o cenário. O resultado você encon-tra a partir da página 12.

O projeto de qualifi cação de defi cientes intelectuais da JAM é uma das poucas inicia-tivas dignas de elogios na cidade e na região. A palavra inclusão é muito falada, mas em raríssimas vezes colocada em prática. O as-sunto é uma das reportagens desta edição da revista Buzz.

A entidade jacareiense qualifi ca defi cien-tes mentais para o mercado de trabalho. Após o curso, eles estarão aptos para trabalhar em empresas, condomínios ou clubes. Muito

Inclusão dos deficientes

mais que uma oportunidade no concorrido mercado de trabalho, a JAM oferece cida-dania a brasileiros muitas vezes esquecidos pela própria família e o Estado. Não é regra, mas um triste e lamentável fato em nosso país; os defi cientes mentais vivem dopados pelos cantos, deixando de desenvolver seu potencial e ocupar seu espaço como ser hu-mano.

Num primeiro momento, o projeto da JAM está qualifi cando defi cientes intelectu-ais para trabalhar com horta e jardinagem. A entidade conseguiu tocar o programa graças à Lei de Cotas, que determina que 1% dos funcionários de um empresa com 100 em-pregados seja ocupado por defi cientes. Ao menos assim as empresas agora abrem suas portas para os defi cientes intelectuais.

10 I Semeando a cidadania

É comum que defi cientes intelectuais fi -quem abandonados pelos cantos e sem ter a devida atenção, muitas vezes tendo que ser medicados para evitar crises. A JAM (Jacareí Ampara Menores) resolveu dar um basta nesse quadro. A entidade criou um projeto de qualifi cação para defi cientes a partir de 18 anos. Trata-se de um programa para horta e jardinagem, em que os apren-dizes aprendem o ofício e mais tarde po-dem conseguir um emprego na área.

Avenida 9 de Julho,

Centro

Foto: Kiko Sanches BuzzImagens

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JACAREÍ QUE pENSA

Erika Gonçalves de Souza, proprietária do Salão Art da Beleza “A beleza e a capacidade profi ssional é um conjunto. A pessoa que está bonita terá tanto um bem estar pessoal como também profi ssional. Sou favorável a fazer uma ci-rurgia plástica para me manter no mercado de trabalho porque acredito que fará bem duplamente para as pessoas”.

“Eu acho que infl uencia bastante no mercado de trabalho. As empresas acabam exigindo e a gente acaba bus-cando uma aparência melhor. Se preci-sasse de uma cirurgia plástica para me manter num emprego, eu faria”.

Ana Caroline de Marins Souza, cabeleireira

“Pessoas com 18 anos de idade já estão fa-zendo cirurgia plástica, preocupadas com o afi namento da cintura, aumento ou dimi-nuição das mamas. Elas fazem porque não conseguem corrigir o que desejam apenas com o uso de cosméticos. Há mulheres aci-ma dos 40 anos que fazem para sentirem-se bonitas para seus companheiros. Até hoje não atendi ninguém que fez por causa do trabalho. Eu faria uma cirurgia para me manter no mercado de trabalho porque me sentiria muito bem com isso”.

Andréia nunes, esteticista

O número de cirurgias plásticas para fi ns estéticos cresceu de 8 para 28% nos últimos 10 anos, segundo a Sociedade Bra-sileira de Cirurgia Plástica (SBCP). A aparência é vista como valor agregado para se manter no mercado de trabalho. Você concorda que aparência é fundamental para ter êxito no mundo corporativo? Você faria uma cirurgia plástica para conseguir ou se manter em um trabalho?BuzzImagens

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DIA MUNICIPAL DO FUSCAJacareí comemorou o Dia Municipal do Fusca, 21 de agosto, com uma exposição no estacionamento do Parque da Cidade. O público pode conferir 100 modelos diferentes do carro popular.

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6 Buzz - Setembro de 2011

SeNtIMeNtO De Dever CUMPrIDOPor Willian Martins

Para o empresário José Carlos Pelóia, o período em que esteve comandando uma das 43 Diretorias Regionais do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) foi uma experiência gratificante, sobretudo dian-te da possibilidade de conhecer e defender os interesses da Indústria, analisando os desafios e apresentando soluções.

Durante sua gestão, o CIESP Jacareí es-teve à frente de discussões importantes para a economia regional. Exemplo disso foram os debates sobre os investimentos em infra-estrutura, qualificação profissional, melhoria no atendimento às reivindicações das indús-trias instaladas no município, Lei de Incenti-vos Fiscais, entre tantos outros. Além disso, a entidade participou ativamente na formula-ção da Lei de Ocupação do Solo e do Plano Diretor do município.

Recentemente, o CIESP promoveu um evento que reuniu representantes da socie-dade civil, empresários, autoridades e outras entidades representativas, a fim de debater a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Na ocasião, o secretário José Roberto Fernandes explicou com detalhes, como funcionará a implementação da Lei 12.305/2010.

Em abril deste ano, o CIESP promoveu o 1º Fórum de Responsabilidade Social, onde a sociedade civil e empresarial pôde enten-der a ISO 26000, norma internacional de res-ponsabilidade social. O evento contou com a participação do professor José Salvador,

representante do Brasil na Suíça, e um dos idealizadores da norma. Ele explicou, em de-talhes, a importância das práticas socialmente responsáveis, que podem, inclusive, contri-buir para a melhoria da qualidade de vida de toda a população.

“Acredito que os bons resultados obti-dos durante a minha gestão resultam, ma-joritariamente, da participação efetiva dos industriais que nos acompanharam durante esses sete anos. Nossos empresários estão cada vez mais empenhados na consolidação de um parque industrial robusto, moderno, dinâmico; que atenda os anseios do mercado globalizado, e que possa levar ao mundo os produtos produzidos no Brasil, por brasilei-ros”, sublinha Pelóia.

“O CIESP, com sua capacidade de mobi-lização, articulação e união das empresas as-sociadas, pôde lutar pelo fortalecimento dos setores produtivos. A indústria paulista é hoje uma referência no modelo de gestão, alinha-do com as práticas sustentáveis”, conclui.

Para o empresário, a entidade continuará trabalhando em prol da Indústria e do Bra-sil, reivindicando com firmeza a solução dos problemas pertinentes, especialmente quan-to à realização das reformas estruturais. “O CIESP manterá sua posição de destaque na defesa pela competitividade, pelo cresci-mento econômico e por melhores condições de mercado. Esse é o nosso compromisso”, destaca.

Por fim, o líder empresarial dedica um agradecimento especial a todos que ajuda-

ram na condução dos trabalhos: “Desejo aos novos diretores e conselheiros que a nova gestão seja plena de conquistas e realizações. Agradeço aos meus companheiros, Adenilson Machado de Carvalho e Ricardo de Souza Esper, por estarem junto comigo nessa luta. Aliás, quero dedicar um agradecimento es-pecial aos membros do Conselho Fiscal, que sempre estiveram dispostos a trabalhar pela entidade, hasteando a bandeira do civismo, da democracia participativa e do desenvolvi-mento com responsabilidade”, finaliza.

José Carlos Pelóia: “O CIESP Jacareí esteve à frente de discussões importantes para a eco-nomia regional”

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jACAreí PASSA Amonitorar qualidade do ar

Fibria investiu U$500 mil na compra do equipamento como parte de sua certificação e também a pedido Ministério Público Estadual

Jacareí é 43ª cidade do Estado de São Paulo e segunda da região a ter um sistema de monitoramento da qualidade do ar. A inaugu-ração da nova estação foi no dia 10 de agosto, no recinto Escola Técnica Agrícola Cônego José Bento (ETEC), onde está instalado o equipamento. Os modernos instrumentos custaram US$ 500 mil e foram pagos pela Fibria como forma de compensação ambiental dado à indústria e, também em atendimento a uma solicitação do Ministério Público Estadual.

A instalação teve o apoio do Inpe (Instituto Nacional de Pesqui-sas Espaciais) e do Centro Paula Souza, que administra a ETEC. O equipamento instalado em Jacareí medirá concentrações de ozônio, óxidos de nitrogênio e partículas inaláveis, além de parâmetros me-teorológicos como umidade relativa do ar, temperatura, direção e velocidade dos ventos, radiação solar global, pressão atmosférica e raios UV.

O presidente da Cetesb, Otávio Okano, explicou que esse é mais um recurso importante que vai ajudar a companhia a planejar as ações de controle ambiental. O crescimento industrial e o aumento constante da frota de veículos são os grandes vilões da qualidade do ar que respiramos.

Segundo Okano, a Cetesb possui programa de redução da emis-são veicular, que é um dos fatores que mais contribuem para o au-mento do problema do ozônio no Estado de São Paulo. A companhia informou ainda que no geral a região apresenta quantidade elevada de ozônio nos dias mais quentes. Quanto aos demais poluentes, a qualidade oscila entre boa e regular. Para verificar a qualidade do ar em Jacareí, basta acessar o site da Cetesb – www.cetesb.com.br.

Estação foi inaugurada no dia 10 de agosto, na Escola Agrícola

Buzz

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em

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ENTREVISTA / Telma dos Santos, empresária

“Eu vendo soluções e resultado”A Raiz Latina, de São Jose dos

Campos, é uma das empre-sas que mais cresce no seg-

mento para salões de cabeleireiros. Seus produtos chegam a 5 mil salões, apenas no Vale do Paraíba. Num setor em franca expansão no país, seus pro-prietários Telma dos Santos e Marcos Javier Pocardich souberam posicionar a marca num mercado antes domina-do por produtos importados. Telma é nossa entrevistada desta edição e conta com exclusividade como foi a criação da Raiz Latina e outras histórias nes-ses 11 anos de empresa. “Tivemos que buscar trabalho e reconhecimento fora do Vale para depois a região nos acei-tar”.

Buzz – Quem é Telma dos Santos?Telma dos Santos – Uma pessoa sim-

ples. Uma pessoa que tem proposta e gosta da área em que trabalha – cosméticos pro-fissionais. Acredito muito no profissional. A nossa missão é dar beleza, conteúdo e a marca Raiz Latina, hoje, reconhecida no mercado.

Buzz – Por que você se considera “bra-sileiríssima”?

Telma – Um dos motivos é o nome da empresa. Ser um referencial por acreditar no meu país. Muitas vezes, quando come-çava a trabalhar com cosméticos, as pesso-as sempre valorizaram os produtos impor-tados. Acredito que continua assim ainda, mas já houve mudanças. Acredito muito na América Latina, no Brasil e no meu Vale do Paraíba. A proposta da Raiz Latina é tra-balhar primeiro no Vale e depois partir para o Estado de São Paulo. Ir progredindo.

Buzz – Beleza é fundamental?Telma – Tudo é fundamental. Se você

falar para mim, que sou bela, digo que sou bela para o meu marido e meus filhos. Quem é belo? As pessoas que moram no nordeste. Uma categoria. Uma mãe. Todo mundo é belo. Beleza é aquilo que a gente encontra no outro, o que você representa ou repassa para outra pessoa. Se você se sentir um Reynaldo Gianecchini para sua esposa, você é um Reynaldo Gianecchi-ni. Eu não sou tão sou linda tanto quanto uma Gisele Bundchen ou Ana Hickmann, porém, no meu contexto, eu consigo ser o diferencial.

Buzz – Como foi o começo da Raiz La-tina?

Telma – Foi paixão que criou a empre-sa. Sempre fomos comerciantes, eu e meu marido. Eu me casei com o argentino Mar-cos Javier Pocardich, tivemos uma filha e desse relacionamento resolvemos criar a

empresa. Eu trabalhava como comerciária e foi quando conheci meu esposo. Ele veio trabalhar na GM e morar aqui na região. Ele começou a trabalhar numa empresa que eu tinha contato com a que eu estava trabalhando. Percebemos a necessidade do mercado por esse tipo de produto e fomos criando a empresa. A Raiz Latina existe há 11 anos.

Buzz – Como foram os primeiros anos da empresa?

Telma – Na verdade, eu vejo que não fomos valorizados no Vale do Paraíba quando comecei a trabalhar com cosméti-ca. Tivemos que buscar trabalho e reconhe-cimento fora do Vale para depois a região nos aceitar. Nesses dez anos, nunca fica-mos reclamando por que não éramos reco-nhecidos. A gente correu atrás para fazer. Hoje, todos estão vendo nossos produtos e reconhecendo nosso trabalho. Há cinco anos não havia matéria nenhuma sobre nós no Vale, mas temos matérias e premiação fora daqui. Um ano e meio para cá tenho reportagens no Vale. Agora que o país está reconhecendo o nosso trabalho. Primeiro, tive que apresentar o que é e como é que se faz. Foi sofrido. Não brigamos com nin-guém. Nem questionamos. Eu trabalho no cotidiano. Para ter sucesso, tem que haver trabalho.

Buzz – Para quantos salões de cabelei-reiro chegam os produtos da Raiz Latina?

Telma – Para cerca de 5 mil salões, ape-nas no Vale do Paraíba.

Buzz – A Raiz Latina já realiza expor-tações?

Telma – Estávamos prestes a exportar para a Espanha, mas tivemos uma mudan-ça, embora já estivesse tudo certo. Isso não

ocorreu porque tivemos que mudar de fa-bricante no início do ano. Isso fez com que revíssemos o que estávamos planejando. Mas vendemos individualmente para Ar-gentina, Chile e México .

Buzz – Qual é o diferencial da Raiz La-tina?

Telma – Qualidade. O nosso foco é a qualidade. Não simplesmente encher as prateleiras dos salões de cabeleireiro, mas oferecer qualidade, conteúdo e resultado. Até hoje estamos criando conceitos. As pessoas executavam os procedimentos que sempre fizeram (lavar o cabelo e passar o condicionador) e oferecemos, hoje, o tra-tamento do cabelo. Estamos ainda tentan-do educar dentro das escolas, pois somos a pioneira em linha profissional infantil As pessoas cresceram sem conhecimento ca-pilar. O país quer ensinar-nos tanto coisa, mas esquece uma coisa fundamental – co-nhecer o próprio corpo. Sabemos muito da pré-história e do futuro, mas não nos co-nhecemos. A queda de cabelo, a caspa, o piolho, ninguém sabe. Perguntamos dentro da escola para que servem os produtos e as pessoas não sabem. Fizemos uma campa-nha com o público infantil para mudar esse quadro.

Buzz – Como é lidar os produtos im-portados amplamente usados nos salões de cabeleireiros?

Telma – É a venda. Demonstração. A gente sempre tem que provar. Quando não permitimos isso, não tem conhecimento. Tem muita gente que pode validar isso para mim.

Buzz – Você possui algum direciona-mento para a classe “C”?

Telma – O meu produto não se vende

Os empresários Telma dos Santos e Marcos Javier Pocardich, da Raiz Latina

Divulgação

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Setembro de 2011 - Buzz 9

Foto: Kiko Sanches

para as classes A, B, C ou D. Vendemos para quem tem cabelo. Quem perdeu, fico com pena porque não conhecerá a Raiz La-tina (risos). O meu foco é atingir as pessoas desde os três anos em diante. Eu não posso classificar o meu cliente. Nós sabemos das classes e do perfil consumidor. Tem gen-te da classe B que não tem dinheiro para comprar arroz e feijão, mas gasta R$ 800 com os cabelos. Tem pessoas na classe A que compra o importado uma vez ou ou-tra e usa o produto nacional sem avisar que está usando. Como questionar tudo isso? Eu vendo para todos eles. Quem elege quem compra é o próprio consumidor, que observa vantagem e resultado no produto. Eu vendo soluções e resultado.

Buzz – Existe uma receita para o suces-so?

Telma – Tudo que você for fazer com carinho, dedicação e respeito ao consumi-dor. Somente assim vai para frente. Tem que ser empreendedor, ter ética e respeito por todos da mesma área. E muito trabalho. Todas as pessoas que tem sucesso trabalha-ram por isso. As pessoas só vêem o lado bom. Lado ruim, ninguém quer.

Buzz – Qual é a explicação para o nome Raiz Latina?

Telma – O que é raiz? Raiz traz força e é duradoura assim como a das árvores de madeira de lei e eucalipto. A madeira vai criando força e resistência até ser cortada para uso. Essa é a proposta. Nós somos brasileiros e fortes. Não podemos ter pen-samentos de país subdesenvolvido. Temos capacidade e só dependemos da visão. A palavra traz essa visão de força e durabili-dade. Quanto a “latina”, é porque somos eu (brasileira) e meu marido (argentino).

Buzz – Há algum projeto de expansão da empresa para outras áreas?

Telma – Não saberia te dizer. Temos objetivos de crescimento, mas somente saberemos como fazê-lo no conjunto de ações e atitude em desenvolvimento. Meu mercado me oferece muita coisa.

Buzz – Qual foi a performance da Raiz Latina em 2010?

Telma – Sempre tivemos um cresci-mento muito grande. Não sei te dizer isso em quantidade. Este ano estamos nos es-truturando, com mudança de embalagem e

de fabricantes. A empresa cresceu de forma desorganizada. Estamos nos organizando para nos enxergarmos melhor. Só tivemos crescimento muito interessante nesses últi-mos anos em vista do mercado. Meus ob-jetivos são de crescimento de uma grande empresa como uma L´Oreal, por exemplo. Falar em número é difícil porque trabalha-mos em nosso ramo nas quatro estações di-ferentes. O final do ano é maravilhoso, mas o resultado, só saberemos em janeiro.

Buzz – Há algum mercado que você pretende atingir nos próximos anos?

Telma – Acredito que atingindo de 1 a 5% do mercado brasileiro, porque ele é muito grande. O meu mercado é profissio-nal (donos de salões de cabeleireiros), sen-do que as áreas de abrangência são: perfu-maria, tratamento, 1,99 e porta a porta. Não posso ser egoísta e dizer que estou venden-do para 50% do mercado de profissionais. Eu gostaria! Seria o melhor foco, porém não é verdade. Tem que ser realista.

Buzz – Quais as marcas do portfólio da Raiz Latina?

Telma – Temos a linha profissional mais conhecida, a pretinha, devido às em-balagens na cor preta, com letras douradas. Ela está sendo reformulada. O preto é o luxo das roupas que usamos nas festas e o dourado é o ouro. As pessoas do ramo en-tenderam tratar-se de uma linha afro e por isso estamos reformulando. Mudaremos a cor para cinza. A linha profissional possui xampu, condicionador e tratamento. Tem ainda os produtos da Linha Profissional, para afrodescendentes, a Brush Fresh, para escovas de cabelos, Honey Color, para co-loração, e a linha infantil. Temos 106 itens diferentes em nossa linha de produtos.

Buzz – Como a empresa está estrutura-da em termos de estratégia e peças de co-municação?

Telma – Estamos também fazendo mu-dança nessa área. Agora estamos voltando mais para o profissional cabeleireiro. Esta-mos trazendo uma cara nova e criando um display simples e eficaz para colocar nos salões. Uma proposta de menos gastos e mais resultado. Já fizemos as fotos, mas não será artista reconhecido que levará a imagem da Raiz Latina aos profissionais. São modelos profissionais da Capital. A

empresa que trabalha comigo nessa tarefa é a mesma que atende grandes marcas do setor.

Buzz – Como a empresa está planejan-do a sua expansão?

Telma – Colocamos isso no papel, mas ela não se adapta bem no dia a dia. Pre-cisa de ajuste. Gostaríamos de daqui cinco anos sermos líderes no mercado brasileiro. Porém, preciso de uma equipe funcional e atitude, e isso leva tempo. A gente sugere crescimento, mas dependemos das deci-sões do país como um todo.

Buzz – Como a empresa entende e pra-tica efetivamente a sustentabilidade e a res-ponsabilidade social?

Telma – Nós fazemos reflorestamento há mais ou menos três anos na Serra da Bo-caina. Temos outro projeto de refloresta-mento no norte da Argentina. Estamos ten-tando trazer para cá o Projeto Tesourinha, que ajuda pessoas carentes a montar salões de cabeleireiro. Por falta de tempo, ainda não conseguimos montar essa proposta. Queremos ainda educar as pessoas na parte profissional, fornecendo conhecimento e tecnologia.

Buzz – Quais são os lançamentos para a temporada primavera-verão?

Telma – Temos um trabalho que sairia na feira de São Jose dos Campos, mas ain-da não está concreto. Há mudanças gran-des. Temos novidades em coloração. A pessoa deverá saber o que é bom para cada estação do ano.

Buzz – Qual é sua explicação para o grande número de empresas que fecham suas portas em pouco tempo de existência?

Telma – Todo mundo que entra no ramo da beleza acha muito fácil ganhar dinhei-ro. Quem é cabeleireiro de verdade e gos-ta da profissão fala dos maus profissionais que fazem coisa feia e eles são obrigados a consertar. As pessoas que entram pensando em ficar ricas não se dão bem. Muitas em-presas entraram no ramo da cosmética pen-sando no crescimento do país, mas enxer-garam somente as coisas boas. Mas existe muito trabalho. No ano passado, morreram três mulheres empreendedoras de tanto es-tresse do mercado. Se vislumbrar somen-te luxo, não terá sucesso. Para não fechar, precisa trabalhar muito e não pensar que o empregado pode fazer isso por ele. É ne-cessário conhecimento em administração e estar atento às tendências. Há lucro rápi-do e saída rápida também. Profissional de verdade é trabalho para vida toda. A pessoa para entrar nesse mercado precisa antes ser auxiliar de cabeleireiro.

Buzz – O que você pensa a respeito da crise econômica nos Estados Unidos e na Europa? Isso de alguma forma preocupa as ações da Raiz Latina aqui no Brasil?

Telma – Vai afetar o país e ele me cobra. E aí terei condições de enfrentar. É como uma comida. Você pode não ir toda semana comer fora, mas vai uma vez por mês. Mas você vai. Ocorrerá uma queda no padrão de vida, mas não significa que iremos morrer de fome por isso. Precisamos fazer algo por merecer e não ficarmos parados.Telma e os funcionários da Raiz Latina na sede da empresa em São José dos Campos

Foto: Kiko Sanches

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inclusão socialPrOMOveNDO

O projeto de jardinagem e hortifruti-cultor da JAM (Jacareí Ampara Menores) necessita de novos parceiros para continu-ar. Atualmente, 18 jovens com deficiência intelectual leve aprendem a trabalhar com horta e jardim através dos recursos da Lei de Cota nº 8231/91, que determina a con-tratação de pessoas com deficiência por empresas com 100 funcionários. Três em-presas (Gasvap, BCV e Gastau) participa-vam desde 2010 desse programa, porém seus trabalhos dentro da refinaria da Petro-bras estão sendo concluídos e elas deixarão de participar. Hoje, apenas a primeira apoia o projeto da JAM.

A coordenadora administrativa da enti-dade, Neide Faria Cardoso, explica que os deficientes poderão ser aproveitados pela indústria ou trabalhar em condomínios ou residência após a conclusão do aprendiza-do. “Muitos ficariam encostados em casa pelas famílias, sem uma atividade para fa-zer”, afirma.

As empresas podem participar através da Lei de Cotas e também como parte de seus programas de responsabilidade social. Segundo Neide, o Ministério do Trabalho, regional de Jacareí, fornece toda orienta-ção, dispondo-se inclusive, a reunir-se com eventuais interessados para esclarecimento de dúvidas.

Projeto de horta e jardinagem da JAM necessita de novos apoiadores para continuar

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Projeto – O Projeto Jovem Aprendiz Jardineiro e Hortifruticultor começou em janeiro de 2010. Num primeiro momen-to, os alunos estão aprendendo a trabalhar com horta. Em seguida, receberão também orientações sobre jardinagem. Os aprendi-zes são contratados pela empresa e perma-necem na JAM para aprender o ofício.

Podem participar desse projeto jovens acima dos 18 anos que não recebam benefí-cio da LOAS (Lei Orgânica das Assistentes Sociais). A primeira turma de jardinagem e hortifruti vai se formar em dezembro deste ano. O projeto da horta recebe orientação

do agrônomo José Luiz Quisard Faria. Segundo ele, os aprendizes estão cui-

dando de horta, com produção natural de vegetais, e ainda cultivo de mudas de árvo-res. O produto das aulas é comercializado pela JAM para o público externo e também utilizado no refeitório da própria institui-ção. A entidade possuiu uma banca com as verduras na portaria, ao lado da Dijave. As mudas também são comercializadas.

Inclusão – A responsável pelos projetos da JAM, Eufrásia Maria Batelli de Souza, comenta que pretende implementar outros projetos. Segundo ela, a área da construção

civil será um dos próximos focos, com a capacitação de ajudantes de pedreiro.

Serviço: JAM – Jacareí Ampara MenoresPraça Independência, 126 e 215 São João Jacareí - Fone (12) 2127-1288 Site - www.jam.org.br

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reNOvAr É PreCISOAcompanhar a mudança das estações

do ano faz parte de nossas vidas. Não é à toa que festejamos “primaveras” ao co-memorarmos mais um aniversário. O sol e as cores da natureza podem inclusive melhorar nosso humor. Impossível deparar com um ipê florido e não se sentir melhor. Pesquisas indicam que países com inverno rigoroso apresentam crescimento de casos de depressão e suicídio.

A primavera brasileira começará no dia 23 de setembro. É tempo de renovar. É uma época propícia para expressar sentimentos, estudar ou se divertir junto, e outras ativi-dades que nos coloquem em contato com outras pessoas. A vida oferece mais um momento para o homem se aproximar da natureza: aproveitar mais os alimentos na-turais, deixando para trás os industrializa-dos, viver mais o dia que a noite.

A reportagem da Revista Buzz saiu às ruas para registrar a chegada da tão aguar-dada estação em Jacareí. Você pode trazer a primavera para dentro de sua casa. Os arranjos de flores e as almofadas coloridas são algumas opções para conseguir am-bientes multicoloridos.

A comunidade japonesa comemora todos os anos a chegada da primavera. A festa da Cerejeira de Campos é uma delas. No Japão, todas as estações possuem um

significado. A primavera, em especial, é o tempo de reflorestamento da cerejeira.

Para os budistas, a primavera tem um significado importante. Buda nasceu na

primavera, no meio de uma chuva doce e todas as flores se abriram. Esses são ape-nas alguns exemplos da presença da pri-mavera em nossas vidas.

Rua Joaquim Moutinho dos Santos, Centro

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Rua Juca Azevedo, Centro

Praça dos Três Poderes, Centro

Rua Joaquim Moutinho dos Santos, Centro Rua Juca Azevedo, Centro

Rua Batista Scavone, Centro

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CUSCUZ DE FRANGOA consultora de gastronomia da Buzz, Regina Helena, traz mais uma receita originária do Vale do Paraíba – o cuscuz. O “cous cous” foi trazido para o Brasil pelos portugueses no século XVI, mas sua origem é a região de Magreb (atualmente Tunísia, Marrocos e Argélia). A farinha de milho é a principalmente diferença entre o brasileiro e o africano.

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Ingredientes

Modo de preparo

1 peito de frango sem pele cozido com sal 2 colheres de óleo ou azeite 1 cebola grande picada

3 dentes de alhoSal a gosto2 tomatesPimentão vermelho e amarelo a gostoAzeitona picada a gosto1 lata de milho

1 xícara de caldo de legumesFarinho de milho – quantidade necessáriaCheiro verde à vontade1 colher de manteiga 3 ovos cozidos Azeite para regar – quantidade necessária

Em uma panela, fritar o frango desfia-do no alho, óleo e cebola até dourar. A seguir, colocar o tomate e o pimentão. Em uma frigideira, fritar o milho na manteiga e juntar uma xícara de caldo de legumes. Misturar todo o conteúdo da frigideira com o da panela. Mexer tudo até o pimentão ficar pré-cozido. Em seguida, colocar a farinha e mais quatro colheres de azeite até que a fari-nha cozinhe. Em uma forma de bolo de buraco untada, forre o fundo com rode-las de ovos cozidos e as azeitonas. Por cima, colocar o cuscuz e apertar bem. Deixe esfriar, e desenforme num prato com folhas de alface e rodelas de toma-te. Regar com azeite.

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BUZZ IN

Noite de Queijos e Vinhos da Associação Médica de Jacareí

O fotógrafo Kiko Sanches, a empresária Telma dos Santos e o jornalista Mauro San Martín

Casamento de Diego e Paola no dia 27 de julho

Cabeleireira e Maquiagem - Silvia Sanches

SERVIÇO - O Shopping Colinas inaugurou o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), que funciona no piso térreo, de segun-da a sábado, das 10 às 22 horas, e aos domingos, das 14 às 20h.

NEGÓCIO - A empresa Ativia Saúde anunciou a compra do Hospital Alvora-da e da operadora Cime por R$ 18 mi-lhões.

Fotos: Kiko Sanches

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A empresa SLD Marketing & Comuni-cação, criada pelo jornalista e especialista em marketing, Sérgio Luís Domingues, produziu filme institucional contra violên-cia doméstica. O vídeo, já postado na inter-net, ao longo de 30 segundos, mostra um pai alcoolizado assistindo a uma partida de futebol na TV, bebendo cerveja quando du-rante o gol, o filho muda de canal para de-

eMPreSA De jACAreí PrODUZ víDeOCONtrA vIOLÊNCIA DOMÉStICA INFANtIL

Sérgio Luís Domingues atuando no vídeo contra violência doméstica

senho animado. O pai, violentamente bate na cabeça do filho que chora em seguida.O filme, em estilo mensagem publicitária foi gravado em alta definição de imagem uti-lizando uma HDSLR, modernas câmeras fotográficas digitais capazes de filmar em padrão cinematográfico. E foi finalizado em duas versões, em português e inglês, já que o problema tratado é universal.Se-

gundo o idealizador do projeto, Sérgio Luís Domingues, que vive o agressor no filme, as empresas que produzem conteúdo para mídias eletrônicas deveriam elaborar ins-titucionais sociais para auxiliar no comba-te a praticas de preconceito ou violências contra crianças ou minorias, de quaisquer espécies, pois o poder da linguagem te-levisiva é muito forte na cultura do povo brasileiro.

Link em português http://www.youtube.com/watch?v=gVkAP1PW_lI&feature=relatedEm inglês http://www.youtube.com/watch?v=jHdBD1fihFA&feature=related

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RADAR

MOrre ex-PreFeItO DOUtOr theLMO

O ex-prefeito de Jacareí, Thelmo de Almeida Cruz, morreu no dia 31 de julho, aos 86 anos, vítima de falência geral dos órgãos. Ele estava afastado da política desde 2000, quando foi candidato a prefeito e perdeu a eleição para Marco Aurélio de Souza (PT). Thelmo nasceu em Caçapava, em 1924, formou-se em medicina e fez carreira em Jacareí. Em sua gestão, foi criada a Secretaria Municipal de Saúde e iniciada a instalação das UBS (Unidades Básicas de Saúde) nos bair-ros. Nos últimos anos de vida, ele foi presidente honorário do PPS, principal aliado do PT em Jacareí.

O presidente da Câmara Municipal de Jacareí, vereador Itamar Alves (PDT), reuniu-se no dia 3 de agosto com o promotor de Justiça do Consumidor e da Cidadania, José Luiz Bednarski, e com os representantes do Centro Marpe de Desenvolvimento (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) para discutir a regularização dos loteamentos Vila Ita II e III, cuja obra de infraestrutura estava paralisada. Antes disso, Itamar havia se reunido com o prefeito Hamilton Ribeiro Mota (PT) também para tratar do assun-to. Os responsáveis pelo Vila Ita II e III deverão assinar um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) para finalmente regularizar a área e construir as casas. O vereador Itamar é fundador da Associação dos Moradores do Tanquinho, mas já não integra a diretoria da entidade.

O Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), regional de São Jose dos Campos, arranjou uma maneira de instruir os funcionários da construção civil, cujo setor encontra-se em franca expansão no Vale do Paraíba. Numa parceria com o Sesi (Serviço Social da In-dústria), o Sinduscon iniciou o Programa Elevação de Escolaridade. Os trabalhado-res terão a oportunidade de estudar até a 4ª série do Ensino Fundamental, dando um primeiro passo para prosseguir seus estu-dos. O diretor regional do Sinduscon-SP, José Roberto Alves, acredita que o progra-ma permitirá que os trabalhadores possam realizar cursos de qualificação, que exigem noções de leitura e escrita.

SegUNDA PArADA gAy De jACAreí FOI ADIADA

regULArIZAçãO DO vILA ItA II e III

Os organizadores da Parada LGBT in-formam que o evento não ocorreu no dia 7 de agosto porque a Prefeitura de Jacareí retirou todo apoio financeiro e estrutural para realização. Eles infor-maram que buscam outros parceiros para viabilizar a parada e aguardam a liberação de recursos em edital do Go-verno do Estado. Uma nova data para realização não foi divulgada até o fe-chamento desta edição.

ALFAbetIZAçãO NOS CANteIrOS De ObrA

pElO CElUlAR

Um dos pontos de congestionamento em Jacareí - Praça Independência.

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O Partido Comunista do Brasil (PcdoB) elegeu Luiz André Moresi, ativista social, para presidir os destinos da agremiação no município. A eleição ocorreu no último dia 21 em Conferência Municipal que reuniu cerca de 70 filiados na Câmara de Verea-dores de Jacareí. O Diretório Municipal, composto por sete dirigentes da Executiva e onze membros do Conselho Político, tem a incumbência de reorganizar os comunis-tas e mobilizar militância e simpatizantes visando as eleições municipais de 2012.

Moresi, que substituiu Cláudio Silva, que presidia o Comitê Provisório e conti-nua na coordenação para as regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Manti-queira, disse que a nova direção terá a fun-ção de “continuar a construção partidária, expandir o quadro de filiados, hoje com cerca de 530 membros, e organizar o parti-do para a eleição de 2012, na qual apresen-tará propostas, candidatos e candidatas”. Claudio Silva, ex-presidente, e membro da direção estadual, disse que “em 2012 o par-tido estará presente na disputa eleitoral em diversas cidades da região com o objetivo de eleger vereadores e prefeitos”.

O novo presidente do PcdoB militou no Partido dos Trabalhadores (PT) durante 21 anos, fez parte da administração municipal na gestão Marco Aurélio de Souza, tendo ocupado as funções de assessor de Juven-tude e coordenador da Casa da Juventude. Moresi trabalhou na Prefeitura de São Pau-lo durante a administração Marta Suplicy

(PT), integrou o movimento estudantil e liderou as lutas que asseguraram passe-

A nOVA CArA DA OPOSIçãO eM JACAreí

livre para estudantes na década de 1990 em Jacareí. Atualmente preside a Ong Revi-da, e ano passado organizou a Parada Gay (LGBT), considerado o maior movimento social de rua da história da cidade. O even-to reuniu cerca de 30 mil pessoas – segun-do os organizadores – entre militantes e simpatizantes. Em junho passado foi man-chete na imprensa nacional e internacional por conseguir na Justiça a autorização para o casamento entre pessoas do mesmo sexo do país. “A decisão judiciária possibilitou o reconhecimento pleno de cerca de 112 direitos antes negados”, informou Moresi.

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PC do B elege ativista social para presidente

Luiz André Moresi, a nova direção terá a função de “conti-nuar a construção partidária, expan-dir o quadro de fi-liados..”.

Fotos: Divulgação

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