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Edição 1997 C 6-1 MINISTÉRIO DO EXÉRCITO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Manual de Campanha EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA

C 6-1 - Artilharia

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  • 3 Edio1997

    C 6-1

    MINISTRIO DO EXRCITO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Manual de Campanha

    EMPREGO DA ARTILHARIA DECAMPANHA

  • MINISTRIO DO EXRCITO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Manual de Campanha

    EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA

    3 Edio

    1997

    C 6-1

    CARGA

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    Preo: R$

  • PORTARIA N 138-EME, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1997

    Aprova o Manual de Campanha C 6-1 - Emprego daArtilharia de Campanha, 3 Edio, 1997.

    O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso da atribuioque lhe confere o artigo 91 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NO MINIS-TRIO DO EXRCITO, aprovadas pela Portaria Ministerial N 433, de 24 deagosto de 1994, resolve:

    Art. 1 Aprovar o Manual de Campanha C 6-1 - EMPREGO DAARTILHARIA DE CAMPANHA, 3 Edio, 1997, que com esta baixa.

    Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de suapublicao.

    Art. 3 Revogar o Manual de Campanha C 6-1 - EMPREGO DAARTILHARIA DE CAMPANHA, 2 Edio, 1982, aprovado pela Portaria N 051-EME, de 10 de agosto de 1982.

  • NOTA

    Solicita-se aos usurios deste manual de campanha a apresentaode sugestes que tenham por objetivo aperfeio-lo ou que se destinem supresso de eventuais incorrees.

    As observaes apresentadas, mencionando a pgina, o pargrafoe a linha do texto a que se referem, devem conter comentrios apropriadospara seu entendimento ou sua justificao.

    A correspondncia deve ser enviada diretamente ao EME, deacordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NOMINISTRIO DO EXRCITO, utilizando-se a carta-resposta constante dofinal desta publicao.

  • NDICE DE ASSUNTOSPrf Pag

    CAPTULO 1 - CONSIDERAES GERAIS

    ARTIGO I - Misso Geral e Sistema de Artilhariade Campanha .................................... 1-1 e 1-2 1-1

    ARTIGO II - Caractersticas ................................... 1-3 e 1-4 1-2ARTIGO III - Escales de Artilharia ........................ 1-5 a 1-11 1-4

    CAPTULO 2 - COMANDO

    ARTIGO I - Responsabilidades e Relaes deComando ........................................... 2-1 e 2-2 2-1

    ARTIGO II - Estados-Maiores de Artilharia ............ 2-3 e 2-4 2-4ARTIGO III - Postos de Comando .......................... 2-5 e 2-6 2-9

    CAPTULO 3 - EMPREGO TTICO

    ARTIGO I - Centralizao do Comando e daDireo de Tiro .................................. 3-1 e 3-2 3-1

    ARTIGO II - Misses Tticas ................................. 3-3 a 3-10 3-4ARTIGO III - Organizao para o Combate ............ 3-11 e 3-12 3-8ARTIGO IV - Desdobramento ................................. 3-13 a 3-17 3-10

    CAPTULO 4 - ESTUDO DE SITUAO .................. 4-1 a 4-4 4-1

    CAPTULO 5 - COMUNICAES

    ARTIGO I - Consideraes Gerais ....................... 5-1 a 5-3 5-1ARTIGO II - Comunicaes na Artilharia ............... 5-4 a 5-6 5-2ARTIGO III - Sistema de Comunicaes dos

    Escales de Artilharia ........................ 5-7 a 5-11 5-4

  • CAPTULO 6 - INTELIGNCIA E CONTRABATERIAARTIGO I - Inteligncia na Artilharia .................... 6-1 e 6-2 6-1ARTIGO II - Busca de Alvos .................................. 6-3 e 6-4 6-3ARTIGO III - Anlise de Alvos ................................ 6-5 a 6-8 6-4ARTIGO IV - Atividades de Contrabateria .............. 6-9 a 6-14 6-7

    CAPTULO 7 - PLANEJAMENTO E COORDENAODO APOIO DE FOGO

    ARTIGO I - Consideraes Gerais ....................... 7-1 e 7-2 7-1ARTIGO II - Planejamento do Apoio de Fogo ....... 7-3 a 7-7 7-2ARTIGO III - Coordenao do Apoio de Fogo ........ 7-8 a 7-10 7-7ARTIGO IV - rgos de Coordenao do Apoio

    de Fogo .............................................. 7-11 a 7-13 7-10ARTIGO V - Medidas de Coordenao do Apoio

    de Fogo .............................................. 7-14 a 7-17 7-16ARTIGO VI - Documentos de Apoio de Fogo ......... 7-18 a 7-24 7-27

    CAPTULO 8 - APOIO DE ARTILHARIA S OPERAES

    ARTIGO I - Operaes Ofensivas ........................ 8-1 a 8-5 8-1ARTIGO II - Operaes Defensivas ...................... 8-6 a 8-8 8-7ARTIGO III - Aes Comuns s Operaes Bsicas. 8-9 e 8-10 8-14ARTIGO IV - Operaes sob Condies Especiais

    de Ambiente ....................................... 8-11 a 8-13 8-15ARTIGO V - Operaes com Caractersticas

    Especiais ............................................ 8-14 a 8-20 8-22

    ANEXO A - MEMENTOS DO ESTUDO DE SITUAO

    A-1 - Estudo de Situao do Comandantede Artilharia ........................................ A-1 A-1

    A-2 - Estudo de Situao Sumrio doComandante de Artilharia .................. A-2 A-6

    ANEXO B - PLANO DE APOIO DE FOGO (PAF)B-1 - O Plano de Apoio de Fogo Anexo

    Ordem de Operaes ........................ B-1 B-1B-2 - O Plano de Apoio de Fogo no corpo

    da Ordem de Operaes ................... B-2 B-9

    ANEXO C - EXEMPLO DE PLANO SUMRIO DEAPOIO DE FOGO DE ARTILHARIA . - C-1

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    CAPTULO 1

    CONSIDERACES GERAIS

    ARTIGO I

    MISSO GERAL E SISTEMA DE ARTILHARIA DE CAMPANHA

    1-1. MISSO GERAL

    A Artilharia de Campanha tem por misso apoiar a fora pelo fogo,destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o xito da operaco. Aocumprir essa misso, a Artilharia de Campanha realiza as seguintes aes:

    - apia os elementos de manobra com fogos sobre os escales avana-dos do inimigo;

    - realiza fogos de contrabateria dentro do alcance de suas armas;- d profundidade ao combate, pela aplicao de fogos sobre instalaes

    de comando, logsticas e de comunicaes, sobre reservas e outros alvossituados na zona de ao da fora.

    1-2. SISTEMA DE ARTILHARIA DE CAMPANHA

    O sistema de Artilharia de Campanha engloba todos os subsistemas adianteespecificados necessrios obteno dos efeitos desejados sobre os alvos.

    a. Linha de fogo - Compe-se de meios de lanamento - canhes,obuses, lanadores e plataformas - e armas - granadas, foguetes e msseis. Osprimeiros so utilizados para o lanamento das armas sobre os alvos, e estes,atuando diretamente sobre eles, produzem os efeitos buscados pelo sistema.

    b. Observao - Permite conduzir o tiro sobre alvos com a mximaeficcia. Tem como principal suporte a rede de Observadores Avanados (OA)de Artilharia.

    "Capaz de atuar contra o inimigo a grande distncia, a qualquermomento, sob quaisquer condies meteorolgicas, propiciando vo-lume e potncia de fogo nos locais decisivos ao xito da manobra dafora - assim a ARTILHARIA"

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    c. Busca de alvos - Localiza os alvos a serem batidos.Neste trabalho,alm de seus prprios meios, a Artilharia conta com informaes obtidas deoutros elementos.

    d. Topografia - Estabelece uma trama comum possibilitando execuode fogos precisos, sem necessidade de uma ajustagem prvia.

    e. Meteorologia - Fornece os dados sobre as condies atmosfricas,possibilitando compensar sua influncia nas trajetrias.

    f. Comunicaes - Interliga os subsistemas. Baseia-se primordialmenteno sistema rdio.

    g. Logstica - Atende s necessidades logsticas das unidades proporci-onando condies para que seja mantido o apoio ao elemento que deledepende.

    h. Direco e coordenao - Compreende rgos de direo de tiro e decoordenao do apoio de fogo.

    ARTIGO II

    CARACTERSTICAS

    1-3. CLASSIFICACO

    a. Quanto ao tipo(1) A Artilharia de Campanha, de acordo com o tipo, classifica-se em:

    (a) Artilharia de tubo;(b) Artilharia de msseis ou de foguetes.

    (2) A Artilharia de tubo compreende canhes, obuseiros e morteiros:(a) Canhes - Tm tubo relativamente longo e grande velocidade

    inicial; operam com pequenos ngulos de elevao.(b) Obuseiros - Tm tubo de comprimento mdio e velocidade

    inicial mdia; podem operar com grandes ngulos de elevao.(c) Morteiros 120mm - Tm tubo de comprimento mdio e veloci-

    dade inicial reduzida; operam com grandes ngulos de elevao.(d) Quanto ao calibre, classificam-se em:

    1) Canhes e Obuseirosa) Leves - At 120mm, inclusive.b) Mdios - Acima de 120 at 160mm, inclusive.c) Pesados - Acima de 160 at 210mm, inclusive.d) Muito pesados - Acima de 210mm.

    2) Morteiros 120mm (So considerados Pesados).(3) A Artilharia de msseis ou de foguetes: compreende os lanadores

    de msseis e os lanadores mltiplos de foguetes.

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    b. Quanto ao transporte(1) De acordo com seu meio de transporte orgnico, a Artilharia de

    Campanha classifica-se em auto- rebocada e autopropulsada.(a) Auto-rebocada (AR) - Tracionada por viaturas.(b) Autopropulsada (AP) - Montada permanentemente sobre repa-

    ro constitudo pela prpria viatura.(2) A Artilharia pode ser transportada por meios no orgnicos, em

    rodovias, ferrovias ou aquavias; quando transportada pelo ar, classifica-se emhelitransportada e aerotransportada.

    (a) Helitransportada - Aquela que pode ser transportada porhelicpteros e colocada no terreno suficientemente montada para permitir seuemprego imediato.

    (b) Aerotransportada - Aquela que pode ser transportada por aviesat seu destino ou lanada de pra-quedas.

    1-4. POSSIBILIDADES E LIMITACES

    a. Possibilidades - A Artilharia de Campanha tem possibilidades de:(1) deslocar rapidamente os fogos de suas armas em largura e

    profundidade sem necessidade de mudana de posio;(2) emassar seus fogos sobre um ou mais alvos;(3) deslocar-se com rapidez;(4) concentrar unidades para proporcionar maior poder de fogo em

    partes importantes da frente;(5) executar tiros precisos com o calibre e tipo de munio adequados,

    sob quaisquer condies de visibilidade, atmosfricas e de terreno;(6) realizar tiros precisos sem ajustagem;(7) realizar tiros sobre alvos desenfiados;(8) destruir alvos-ponto;(9) executar tanto o tiro indireto como o direto;

    (10) realizar a busca de alvos;(11) proporcionar a iluminaco do campo de batalha;(12) realizar a saturao de rea.

    b. Limitaes - A Artilharia de Campanha apresenta as seguinteslimitaes:

    (1) vulnerabilidade ao area do inimigo, particularmente duranteos deslocamentos;

    (2) necessidade de grande quantidade de munio;(3) necessidade de regulao para obter preciso mxima, o que

    poder sacrificar a surpresa;(4) reduo do apoio de fogo durante as mudanas de posio;(5) eficincia reduzida, quando forada a engajar-se no combate

    aproximado;(6) vulnerabilidade em face dos modernos meios de busca de alvos,

    obrigando a constante mudana de posio.

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    ARTIGO III

    ESCALES DE ARTILHARIA

    1-5. GENERALIDADES

    a. Para facilitar o emprego dos seus meios e a coordenao do seutrabalho com os diferentes escales da arma base, a Artilharia organiza-se emdiferentes nveis de comando, denominados escales de artilharia.

    (1) Bateria de Obuses (Bia O).(2) Grupo de Artilharia de Campanha (GAC).(3) Agrupamento - Grupo (Agpt-Gp).(4) Agrupamento de Artilharia (Agpt Art).(5) Artilharia Divisionria (AD).(6) Artilharia de Exrcito (AEx).

    b. A organizao minuciosa dos diversos escales e a distribuio dematerial constam dos Quadros de Organizao (QO).

    c. No Estado-Maior da FTTO, normalmente, organizada uma Seo deArtilharia para assessorar o comandante.

    1-6. BATERIA DE ARTILHARIA DE CAMPANHA

    a. As Baterias de Obuses (ou Canhes) so as unidades de tiro do Grupode Artilharia de Campanha. Podem ser empregadas independentemente,particularmente em operaes de movimento, quando cumprem missestticas de Apoio Direto ou so colocadas na situao de Reforo a determinadoelemento de manobra. No devem ser fracionadas.

    b. Uma Bateria de Obuses possui capacidade administrativa e, ainda,tem possibilidade de receber reforos em pessoal e material para atuarisoladamente por perodos limitados.

    c. O Manual de Campanha C 6-140 - BATERIAS DO GRUPO DEARTILHARIA DE CAMPANHA trata da organizao e emprego da Bateria.

    d. A Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes (Bia LMF), devido assuas caractersticas de emprego, no apta para um apoio cerrado ao elementode manobra. Por essa razo, mantida orgnica da AD. A misso da Bateria aprofundar o combate, atuando em regies no batidas pela artilharia de tubo,normalmente, tambm alvos fora do alcance dos postos de observao (PO) daartilharia, havendo a necessidade do emprego de meios de observaoeletrnicos ou fotogrficos. A disperso natural dos foguetes condiciona omelhor emprego dos LMF em misses cujo objetivo seja a saturao da rea.Em face das peculiaridades do armamento e da sua capacidade em atuardescentralizadamente, considera-se uma Bateria de Lanadores Mltiploscomo unidade bsica de emprego de fogos.

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    e. A organizao e o emprego da Bia LMF constam do Manual deCampanha C 6-186 - BATERIA DE LANADORES MLTIPLOS DE FOGUE-TES.

    1-7. GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA (GAC)

    a. Constituio(1) O GAC, dotado de material de tubo, constitudo de um Comando,

    de uma Bateria de Comando e de trs Baterias de Obuses ou Canhes. NosGAC Leve, de Selva e Pra-quedista uma das suas baterias de obuses pode serdotada tambm de morteiros 120 mm.

    (2) O GAC, dotado de msseis ou foguetes, tem constituio varivel,de acordo com o tipo de armamento. Normalmente, constitudo de umComando, de uma Bateria de Comando e de Baterias de msseis ou foguetes

    b. Misso(1) Um GAC dotado de material de tubo pode cumprir qualquer misso

    ttica ou ser colocado na situao de reforo a determinado elemento demanobra. Pode ser orgnico de Brigada, AD ou AEx. O GAC, em princpio, empregado com suas baterias centralizadas, por ser esta a situao quepermite a aplicao de massa de fogos adequada aos diversos alvos, caracte-rstica essencial do apoio de artilharia. Entretanto, quando a natureza daoperao o exigir e, em situaes especiais, possvel o emprego de bateriasde obuses ou de canhes descentralizadas. Pormenores sobre a constituioe o emprego do GAC constam do Manual de Campanha C 6-20 - O GRUPO DEARTILHARIA DE CAMPANHA.

    (2) Um GAC dotado de msseis ou de foguetes , normalmente,mantido sobre controle da AD ou AEx, para atuar em regies no batidas pelaartilharia de tubo ou para suplementar o seu apoio de fogo. Contudo, emoperaes descentralizadas, grupos ou baterias de msseis ou foguetes pode-ro reforar as Brigadas empregadas em primeiro escalo.

    1-8. ARTILHARIA DIVISIONRIA (AD)

    a. Constituio - Modularmente, a AD constituda de um Comando,uma Bateria de Comando, uma Bateria de Busca de Alvos, uma Bateria deLanadores Mltiplos de Foguetes, dos Grupos de Artilharia de Campanha decalibre mdio e um Grupo de Artilharia Antiarea. Pode receber, ainda, outrasUnidades de Artilharia, necessrias ao cumprimento de determinada misso.

    b. Misso(1) Aprofundar o combate e aumentar o apoio de fogo proporcionado

    pelos Grupos orgnicos das Brigadas.(a) A AD aprofunda o combate atirando sobre os alvos que,

    situados alm do alcance da artilharia das Brigadas, ainda ameaam oselementos de primeiro escalo, interessando, particularmente, Diviso, emseu conjunto.

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    (b) Aumenta o apoio de fogo proporcionado pelos Grupos orgni-cos das Brigadas, reforando os fogos daquelas Unidades ou atribuindoUnidades / Subunidades em reforo s Brigadas. Pode, ainda , prestar apoio defogo adicional s Brigadas, por solicitao dos respectivos Grupos orgnicos.

    (2) Realizar a contrabateria , dentro do alcance de seu material.Quando a Diviso de Exrcito atua independente ou em larga frente, a ADnormalmente centraliza o planejamento e a execuo das atividades decontrabateria.

    (3) Realizar a busca de alvos.(4) Realizar a defesa antiarea baixa altura da Diviso.(5) O Manual de Campanha C 6-21 - ARTILHARIA DA DIVISO DE

    EXRCITO trata com detalhes o assunto.

    1-9. ARTILHARIA DE EXRCITO DE CAMPANHA (AEx)

    a. Constituio - A AEx tem constituio varivel. Compreende umComando, uma Bateria de Comando e um nmero varivel de comandos deAgrupamentos de Artilharia, de Unidades de artilharia de diversos tipos e demeios de busca de alvos.

    b. Misso(1) Dar profundidade ao combate e aumentar o apoio de fogo propor-

    cionado pela artilharia dos escales subordinados.(a) A AEx aprofunda o combate atirando sobre os alvos que,

    situados alm do alcance da artilharia de escales subordinados ao Exrcito deCampanha, constituem ainda ameaa a esses escales, interessando, particu-larmente, ao Exrcito de Campanha, em seu conjunto.

    (b) Aumenta o apoio de fogo proporcionado pela artilharia dosescales diretamente subordinados ao Exrcito de Campanha, atribuindo aosseus meios a misso de reforo de fogos, distribuindo meios em reforo aaqueles escales e atravs do apoio de fogo adicional.

    (2) Realizar atividades de contrabateria. Devido s possibilidades deseus meios de busca de alvos e ao alcance de seus materiais, a AEx temparticipao efetiva nas atividades de contrabateria.

    1-10. AGRUPAMENTO DE ARTILHARIA (Agpt Art)

    O Agpt Art constitudo de um Comando, de uma Bateria de Comandoe de Unidades, em nmero varivel (normalmente de 2 a 6 grupos), designadaspara integr-lo. Proporciona flexibilidade organizao para o combate, umavez que o nmero, o tipo e o calibre de suas Unidades podem variar de acordocom a situao. Embora as Unidades atribudas a um Agpt Art possam ser domesmo calibre e tipo, a sua mistura lhe d maior flexibilidade de emprego. Aorganizao do Agpt Art permite a centralizao da instruo e do controlettico, assim como um grau limitado de superviso do apoio logstico. Estaorganizao, em princpio, integra a A Ex proporcionando acrscimo de apoiode fogo as peas de manobra do Exrcito de Campanha.

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    1-11. AGRUPAMENTO - GRUPO (Agpt - Gp)

    a. Na falta de um comando de Agpt Art, dois Grupos de artilharia podematuar sob um comando nico, constituindo um Agpt - Gp. o caso normal deuma Brigada que recebe uma Unidade de artilharia em reforo e que, pordeciso de seu comandante, forma, juntamente com o GAC orgnico, um Agpt-Gp.

    b. A formao de um Agpt-Gp obedece algumas normas:(1) formado por perodos limitados;(2) A designao numrica do Agpt-Gp estabelecida pela autoridade

    que o constitui, tendo como base a numerao dos grupos formadores;(3) O comandante do Agpt-Gp indicado pela autoridade que o

    organiza.

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    CAPTULO 2

    COMANDO

    ARTIGO I

    RESPONSABILIDADES E RELAES DE COMANDO

    2-1. RESPONSABILIDADES

    a. Seo de Artilharia de FTTO - Os deveres e responsabilidades dochefe desta seo de artilharia, a seguir especificados, so determinados pelocomandante da FTTO.

    (1) Exercer o controle dos meios de artilharia no distribudos aosescales subordinados.

    (2) Avaliar as necessidades e propor a distribuio aos comandossubordinados das disponibilidades em:

    (a) unidades necessrias para apoiar os comandos subordinados;(b) recompletamentos;(c) munio;(d) equipamentos especiais.

    (3) Supervisionar a instruo das Unidades e recompletamentosmantidos na FTTO.

    (4) Difundir informaes de interesse da artilharia.

    b. Artilharia de Exrcito de Campanha e Artilharia Divisionria - Asresponsabilidades dos comandantes desses escales de artilharia so asseguintes:

    (1) Comandar todas as Unidades de artilharia mantidas sob o controleda fora;

    (2) Atuar como coordenador de apoio de fogo;(3) Assessorar o comandante nos assuntos relativos ao apoio de

    artilharia;

    "Em todos os escales de Artilharia, as responsabilidades e relaesde comando devem estar claramente delineadas, para que o produtofinal, os fogos de apoio, sejam eficazes e temidos pelo inimigo"

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    (4) Determinar as necessidades em meios de apoio de fogo e propora organizao para o combate;

    (5) Proporcionar as informaes sobre a situao da munio deartilharia em estoque, propor a munio necessria, verificar se a muniodisponvel adequada operao e propor a munio disponvel para aartilharia da fora e dos comandos subordinados;

    (6) Cooperar na elaborao dos planos e ordens de operaes epreparar o Plano de Fogo de Artilharia (PFA);

    (7) Coordenar a busca de alvos e o levantamento topogrfico dasUnidades de artilharia, sob seu comando, dos escales subordinados, com asdos escales superiores e vizinhos;

    (8) Estudar e avaliar as possibilidades da artilharia inimiga;(9) Exercer a superviso de estado-maior especial sobre a instruo de

    artilharia na fora;(10) Controlar a eficincia operacional das Unidades de Artilharia de

    Campanha;(11) Supervisionar o planejamento e a execuo da defesa antiarea;(12) Exercer, eventualmente, o controle operacional da artilharia de

    escales subordinados.

    c. Agrupamento de Artilharia de Campanha - As responsabilidades docomandante de Agrupamento de Artilharia de Campanha, alm das inerentes misso ttica atribudas ao Agrupamento, so:

    (1) Coordenar o levantamento topogrfico das Unidades que integramo Agrupamento;

    (2) Planejar os fogos para o cumprimento da misso ttica atribuda aoAgrupamento, se for o caso;

    (3) Controlar os fogos do Agrupamento;(4) Dirigir a instruo do Comando e da Bateria Comando do Agrupa-

    mento e, em algumas situaes, a dos Grupos que o integram;(5) Supervisionar o apoio logstico dos Grupos que integram o Agrupa-

    mento.

    d. Agrupamento - Grupo de Artilharia de Campanha - O comandantede um Agrupamento - Grupo designado pela autoridade que o organiza. Temresponsabilidade e funes tticas semelhantes s do comandante de Agrupa-mento de Artilharia e mais as do comando de seu prprio Grupo.

    e. Grupo de Artilharia de Campanha (tubo, msseis, foguetes)(1) As responsabilidades do comandante de Unidade de Artilharia de

    Campanha, alm das inerentes misso ttica atribuda ao Grupo, so:(a) reconhecimento, escolha e ocupao de posio (REOP);(b) execuo de contnuos reconhecimentos terrestres, areos e

    na carta, dos itinerrios, reas de posio e postos de observao;(c) manuteno de dados correntes sobre a situao do inimigo e

    das foras amigas;(d) controle do consumo de munio.

    (2) No caso do Grupo orgnico de Brigada, ou quando ao Grupo for

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    atribuda a misso ttica de apoio direto ou a situao de reforo a elemento queno disponha de artilharia, cabem ainda ao comandante, as responsabilidadesde assessor do comandante da fora nos assuntos de artilharia e de coordena-dor de apoio de fogo.

    2-2. RELAES DE COMANDO

    a. Generalidades(1) Quando a artilharia orgnica ou posta em reforo a determinada

    fora, fica subordinada ao comandante desta, a quem cabe definir o seuemprego, mediante o assessoramento do comandante de artilharia.

    (2) Quando a artilharia colocada em apoio direto, as relaes docomandante da artilharia com o do elemento apoiado excluem o vnculo desubordinao. As relaes so mantidas como as de um comandante indepen-dente que deve proporcionar um eficiente apoio de artilharia, de acordo com amisso ttica recebida.

    b. Canais de comando(1) No existe canal de comando entre as artilharias dos vrios

    escales. Cada comandante de artilharia comanda somente a artilharia do seuescalo. Assim, as ordens e instrues de determinado escalo de artilhariapara a artilharia de escales inferiores so expedidas pelo comandante da foraou em seu nome ao comandante da fora subordinada.

    (2) No entanto, atravs do canal tcnico, o comandante de artilharia decada escalo exerce sobre a artilharia do escalo subordinado uma aocoordenadora no que diz respeito instruo dos assuntos da arma, aoplanejamento de fogos, busca de alvos, s instrues tcnicas e coordena-o do apoio de fogo

    (3) Medidas de coordenao, oriundas de determinado escalo deartilharia, para a artilharia do escalo subordinado, so utilizadas, particular-mente, em operaes centralizadas. Compreendem, principalmente:

    (a) a coordenao dos sistemas de observao e de busca dealvos;

    (b) a integrao das comunicaes (canais de pedidos de tiro);(c) o controle das regulaes;(d) a integrao da trama topogrfica;(e) a consolidaco dos planejamentos de fogos;(f) a adoo de normas e medidas de coordenao de apoio de

    fogo;(g) o estabelecimento de prioridades para a ocupao de reas de

    desdobramento do material.(h) o controle da munio.

    c. Ligao(1) Generalidades - A ligao na artilharia tem a finalidade de estabe-

    lecer um contato cerrado e a troca de dados e conhecimentos com o elementoapoiado, a fim de permitir a completa integrao do fogo com a manobra.

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    (2) A ligao pode ser estabelecida atravs de:(a) Ligao de comando - O comandante da artilharia estabelece

    a ligao de comando com o comandante da fora, atravs do contato pessoal.Este tipo de ligao o mais eficiente e deve ser buscado freqentemente. Aligao estabelecida pelos comandantes mantida atravs dos oficiais deligao.

    (b) Oficiais de Ligao - O Oficial de Ligao (O Lig) o represen-tante do comandante da artilharia junto fora apoiada. No posto do comandoda fora, normalmente, atua como coordenador de apoio de fogo, na ausnciado comandante da artilharia. aconselhvel evitar a mudana freqente do OLig. Entretanto, nas situaes em que se torna prolongada a sua ausncia daorganizaco de origem, pode ser conveniente realizar um rodzio, a fim demant-lo atualizado sobre a situao, planos e ordens do comando.

    (c) Ligao de estado-maior1) A ligao pode tambm ser feita atravs de oficiais do

    estado-maior de unidade ou comando de artilharia ou por qualquer outro oficialpara isso designado. A ligao entre as sees de estado-maior da artilharia eas do elemento apoiado facilitam a coordenao e o entendimento.

    2) Alm da ligao com a arma base, a artilharia pode estabe-lecer, caso necessria, ligao com outros elementos, com vistas a obter cartase dados topogrficos, meteorolgicos e de busca de alvos.

    (d) Controle operacional - O comando de uma fora pode passar aartilharia de um escalo subordinado ao controle operacional do escalo deartilharia da fora. Isto ocorre, normalmente, quando o escalo subordinado seencontra na situao de reserva.

    ARTIGO II

    ESTADOS - MAIORES DE ARTILHARIA

    2-3. CONSIDERAES GERAIS

    a. A organizao e as funes de estado-maior so flexveis e podero seralteradas pelo comandante da artilharia para atender s particularidades decada situao. Sendo a direo do tiro de artilharia e a coordenao do apoiode fogo os deveres principais do comandante, ele organiza o estado-maiorvisando atender quelas responsabilidades.

    b. A composio e a organizao da seo de artilharia da FTTOT sodeterminadas pelo oficial de artilharia deste escalo.

    c. As funes gerais dos oficiais de estado-maior esto definidas nasinstrues provisrias IP 101-5 - ESTADO-MAIOR E ORDENS e as particula-ridades de artilharia esto nos manuais da arma de cada escalo.

    2-2/2-3

  • 2-5

    C 6-1

    2-4. FUNES NORMAIS DOS OFICIAIS DO ESTADO-MAIOR

    a. Chefe de Estado-Maior ou Subcomandante - Ambos tem atribuiessemelhantes s constantes das IP 101-5 e do manual C 6-20 - O GRUPO DEARTILHARIA DE CAMPANHA.

    b. Chefe da 1 seo - O E1 (S1) o assessor do comandante para osassuntos de logstica relacionados com o pessoal e os assuntos de servios deajudncia, consoante prescrito nas IP 101-5.

    c. Chefe da 2 seo(1) O E2 (S2) orienta o esforo da busca de alvos e as atividades de

    inteligncia dos rgos de artilharia.(2) So atribuies do Chefe da 2 seo:

    (a) realizar uma procura sistemtica e coordenada de dados eindcios sobre alvos, lanando mo de todos os rgos de busca existentes naartilharia;

    (b) coordenar, atravs da cadeia de comando e contatos de estado-maior, o trabalho do pessoal de inteligncia, dos rgos de busca de alvos sobseu controle e dos comandos subordinados;

    (c) manter ntima ligao com as sees de inteligncia dosescales superiores, subordinados e vizinhos e do elemento apoiado, tendo emvista a troca de conhecimentos e o auxlio mtuo no esforo da busca de alvos;

    (d) prever as necessidades em cartas, fotocartas e fotografiasareas, para obteno e distribuio;

    (e) estudar e interpretar fotografias areas, quando no existiremequipes de fotos-intrpretes, ou fiscalizar o trabalho desta, quando existentes;

    (f) dirigir todas as atividades relativas s informaes decontrabateria;

    (g) fazer os pedidos de misses de reconhecimento fora area;(h) coletar, avaliar e interpretar os dados sobre alvos e difundir os

    conhecimentos em tempo til;(I) manter o comandante, o estado-maior e unidades subordinadas

    informados da situao e possibilidades do inimigo;(j) colaborar com o Chefe da 3 seo nos assuntos de inteligncia

    ligados s operaes;(l) examinar a preciso das cartas, fotocartas e fotografias areas

    e difundir este conhecimento;(m) preparar e difundir relatrios de inteligncia;(n) manter em dia a carta de situao e outros registros da seo;(o) fornecer, para incluso no relatrio do comando, dados relaci-

    onados com a sua funo;(p) organizar o Plano de Contra-Inteligncia e supervisionar sua

    execuo;(q) no escalo AEx, e quando necessrio, elaborar documentos de

    inteligncia de artilharia para difuso de dados sobre o inimigo para oscomandos superiores e vizinhos;

    (r) supervisionar a instruo de inteligncia;

    2-4

  • C 6-1

    2-6

    (s) manter os oficiais de reconhecimento a par de tudo o que serelacionar com o levantamento topogrfico;

    (t) obter e distribuir mensagens meteorolgicas.

    d. Chefe da 3 seo(1) O E3 (S3) responsvel pela organizao e planejamento da

    instruo e operaes.(2) So atribuies do Chefe da 3 seo:

    (a) assessorar o comandante com relao ao emprego das unida-des e prioridades de emprego dos meios de artilharia;

    (b) elaborar os planos e ordens de operaes a serem submetidos aprovao;

    (c) manter o comandante e o estado-maior informados sobre ainstruo, a eficincia no combate e o dispositivo das unidades de artilharia;

    (d) planejar e supervisionar a instruo e as operaes;(e) coordenar com outros oficiais do estado-maior os assuntos

    relativos a operaes;(f) elaborar os Planos de Fogos de Artilharia (PFA);(g) coordenar e integrar os Planos de Fogos de Artilharia das

    unidades subordinadas;(h) fornecer conhecimentos atuais sobre as possibilidades de tiro

    de artilharia;(i) manter o Chefe da 4 seo informado das necessidades de

    munio;(j) sugerir a distribuio de meios pelos comandos subordinados;(l) planejar e supervisionar as atividades de ligao;(m) manter a central de tiro constantemente informada da situao

    ttica das tropas amigas;(n) informar ao Oficial de Comunicaes de todos os planos que

    afetam as necessidades de comunicaes;(o) fiscalizar a preparao de registros e relatrios referentes s

    operaes;(p) executar superviso de estado-maior sobre as atividades de

    direo de tiro;(q) informar ao Adj do E2 (S2) de todos os planos que afetem o

    trabalho de levantamento topogrfico.

    e. Chefe da 4 seo(1) O E4 (S4) responsvel pela coordenao e superviso das

    atividades de logstica relacionadas com material. Apesar das atribuies de S4serem, de modo geral, as mesmas estabelecidas para a de E4 nas IP 101-5, hdiferenas de acordo com o escalo considerado, com o tipo da operao e como apoio recebido para a execuo da misso. O S4 do grupo de artilharia possuimeios sua disposio para obter e distribuir os suprimentos e, se necessrio,pode estabelecer postos de distribuio. O E4 de artilharia dos escalessuperiores a Grupo no tem meios para obter e distribuir os suprimentos. Emconseqncia, sua atribuio fundamental coordenar e supervisionar.

    (2) Alm da obteno e distribuio de suprimentos, so atribuies do

    2-4

  • 2-7

    C 6-1

    Chefe da 4 seo:(a) elaborar e supervisionar a execuo do Plano de

    Remuniciamento, particularmente a de munio de artilharia;(b) manter o comandante e o estado-maior informados sobre a

    situao da munio;(c) manter: - um registro da situao de munio;

    - localizao dos rgos que tratam de munio;- pontos de suprimento classe V; e- transporte disponvel.

    (d) manter banco de dados atualizado sobre o trnsito e a redeviria;

    (e) supervisionar todo o suprimento da Unidade, a fim de asseguraruma adequada obteno e distribuio;

    (f) manter bancos de dados dos artigos crticos de suprimento eequipamento.

    f. Oficial de Ligao(1) O Oficial de Ligao (O Lig) o representante do comandante da

    artilharia, junto ao rgo para onde destacado. No nvel Batalho, ele ocoordenador do apoio de fogo. Nos nveis Brigada e superiores, atua como taldurante as ausncias do comandante de artilharia.

    (2) So as seguintes as principais atribuies do O Lig:(a) participar do estudo de situao do comandante da fora como

    elemento do seu EM Especial.(b) informar constantemente o comando, junto ao qual trabalha,

    sobre a situao e as possibilidades da artilharia que representa;(c) conservar o comando da artilharia informado sobra a situao

    e as possibilidades da fora junto qual estabelece ligao.(d) facilitar a necessria coordenao e cooperao entre a artilha-

    ria e o elemento apoiado;(e) manter-se informado sobre a situao de munio de artilharia;(f) supervisionar as atividades dos Observadores Avanados;(g) conhecer o Plano de Busca de Alvos;(h) inteirar-se das possibilidades de apoio pela artilharia do escalo

    superior, bem como sua localizao;(i) obter do Oficial de Comunicaes as cifras e cdigos necess-

    rios ao uso nas mensagens e demais documentos de trabalho.

    g. Oficial de Comunicaes(1) O Oficial de Comunicaes (O Com) o principal assessor do

    comandante e do estado-maior nos diferentes aspectos das comunicaes.(2) So atribuies do O Com:

    (a) planejar o sistema de comunicaes da Unidade e fiscalizar suainstalao e explorao;

    (b) obter e distribuir as Instrues para a Explorao de Comuni-caes (IECom) e as Instrues Padro de Comunicaes (IPCom);

    (c) preparar o cdigo de mensagens pr-estabelecidas e outroscdigos autorizados;

    2-4

  • C 6-1

    2-8

    (d) assessorar o Ch da 4 seo na obteno de suprimento decomunicaes;

    (e) supervisionar a instruo de comunicaes;(f) propor a localizao do posto de comando e de suas instalaes

    bsicas;(g) fiscalizar a manuteno do material de comunicaes de sua

    Unidade e das subordinadas;(h) coordenar com os oficiais de comunicaes das Unidades

    vizinhas, apoiadas e subordinadas, o emprego das instalaes de comunica-es existentes e planejadas;

    (i) propor ao comandante e estado-maior, medidas para a seguran-a das comunicaes.

    h. Oficial de Reconhecimento(1) O Oficial de Reconhecimento (O Rec) o principal assessor do

    comandante e do estado-maior nos trabalhos de reconhecimento e observao,particularmente, nos trabalhos de topografia.

    (2) So atribuies do ORec:(a) preparar e executar o Plano de Levantamento Topogrfico;(b) obter o controle topogrfico e fornec-lo artilharia orgnica e

    aos escales subordinados;(c) dirigir o reconhecimento de itinerrios, reas de posio e

    postos de observao;(d) supervisionar a instruo de topografia;(e) planejar continuamente os futuros reconhecimentos e a exten-

    so da trama topogrfica;(f) manter ntima ligao com o E2 (S2) e E3 (S3) para obter os

    dados e conhecimentos necessrios sobre busca de alvos, postos de observa-o, itinerrios e futuras reas de posio;

    (g) permutar conhecimentos e dados topogrficos com os oficiaisde reconhecimento dos demais escales de artilharia, bem como com asUnidades de artilharia vizinhas.

    I. Oficial de Radar(1) O Oficial de Radar (O Rdr) o principal assessor do comandante

    da AD ou AEx nos assuntos referentes ao emprego do radar.(2) So atribuies do O Rdr:

    (a) assessorar o comandante e estado-maior em todos os assuntosrelativos a radar, inclusive sobre as contramedidas eletrnicas;

    (b) assessorar o E3 na organizao e fiscalizao de instruo deradar;

    (c) remeter os relatrios exigidos e manter os registros necessrios;(d) supervisionar a manuteno do radar;(e) providenciar as ligaes necessrias com os escales superiores;(f) assessorar o E4 na obteno dos suprimentos de radar;(g) manter atualizado os diagramas de interferncia e de zonas

    cobertas pelo radar.

    2-4

  • 2-9

    C 6-1

    ARTIGO III

    POSTOS DE COMANDO

    2-5. GENERALIDADES

    a. O Posto de Comando (PC) o lugar onde o comandante, auxiliado peloestado-maior, exerce suas funes administrativas e tticas. O PC freqentemente dividido em escalo avanado e recuado (caso normal para oGrupo). O escalo avanado normalmente o posto de comando propriamentedito.

    b. Os principais encargos do estado-maior no posto de comando serelacionam com as operaes e inteligncia. As outras atribuies de estado-maior que contribuem para as operaes e a inteligncia so: reconhecimento,topografia, comunicaes, ligaes e logstica.

    c. Quando o posto de comando dividido em dois escales, os encargoslogsticos do comando so atribudos ao escalo recuado. O escalo recuadolocaliza-se, normalmente, na rea de Trens do Grupo.

    2-6. REA DO POSTO DE COMANDO

    a. Os seguintes fatores so normalmente considerados na escolha dolocal para o posto de comando da artilharia, nos escales Diviso e superiores.

    (1) Facilidade de comunicaes com a artilharia subordinada, com oposto de comando da artilharia das Brigadas e Divises de Exrcito subordinadas;

    (2) Segurana, levando em conta particularmente os aspectos deterreno favorveis defesa imediata, desenfiamento, disfarce, proximidadesde unidades de combate, distncia da LC e afastamento de pontos notveis;

    (3) Facilidade de instalao, onde so observados os aspectos ampli-tude da rea (disperso), instalaes existentes e circulao interna.

    b. No escalo Unidade de artilharia, o processo de desdobramentoadotado pelo comandante influi na escolha da rea destinada ao posto decomando.

    c. O posto de comando da artilharia poder ser utilizado como posto decomando alternativo da fora apoiada.

    d. A organizao e o desdobramento do PC da artilharia nos diversosescales so tratados nos manuais correspondentes a cada escalo.

    2-5/2-6

  • 3-1

    C 6-1

    CAPTULO 3

    EMPREGO TTICO

    ARTIGO I

    CENTRALIZAO DO COMANDO E DA DIREO DE TIRO

    3-1. FORMAS DE CENTRALIZAO

    a. Generalidades - A ao de massa e a centralizao constituem osprincpios fundamentais do emprego da Artilharia,decorrendo o segundo danecessidade do primeiro. A busca da centralizao uma preocupaoconstante de qualquer comandante de artilharia, pois os efeitos dos fogos somaiores quando a artilharia se encontra centralizada. A centralizao pode seapresentar segundo dois aspectos:

    (1) Centralizao do comando;(2) Centralizao da direo de tiro.

    b. Centralizao do comando(1) Entende-se por centralizao do comando o exerccio do controle

    ttico e logstico das unidades ou subunidades de artilharia.(2) A centralizao do comando permite ao comandante de artilharia:

    (a) fixar setores de tiro;(b) indicar e coordenar o desdobramento do material;(c) controlar a munio;(d) coordenar os subsistemas de observao, de busca de alvos,

    de comunicaes, de topografia e de apoio logstico.(3) O comando exercido pelo comandante e pelo estado-maior.

    c. Centralizao da direo de tiro(1) A centralizao da direo de tiro caracterizada pela possibilidade

    que tem um comandante de artilharia de, com rapidez e preciso, concentrar

    "O sucesso da misso depende, fundamentalmente, da efetivasincronizao do apoio de fogo com a manobra da fora"

  • C 6-1

    3-2

    a maioria ou a totalidade dos fogos de sua artilharia e, quando for o caso, deartilharia de outros escales, sobre um ou vrios alvos,e transport-los paraoutros, quando necessrio.

    (2) Normalmente, o comandante de artilharia mantm a direo de tirocentralizada para atender necessidade de ao em massa. Essa centraliza-o no implica em que todas as unidades ou subunidades de artilharia, batamao mesmo tempo, um mesmo alvo; os fogos dessas unidades ou subunidadespodem ser conduzidos simultaneamente sobre alvos diferentes At mesmopeas isoladas podem receber misso de tiro, como ocorre, normalmente, nostiros de regulao, destruio e inquietao.

    (3) A centralizao da direo de tiro possibilita flexibilidade suficientepara concentrar os fogos com rapidez e preciso sobre qualquer rea,dentro doalcance das unidades e subunidades,e manter a possibilidade de distribuir ostiros sobre diversos alvos.

    (4) Condies para a centralizao da direo de tiro:(a) Para que seja possvel centralizar a direo de tiro so

    necessrias as seguintes condies bsicas:1) tiro organizado, servindo-se de uma mesma trama topogrfica;2) dispositivo de observao montado;3) rede de comunicaes apropriada, estabelecida.

    (b) A centralizao do comando possibilita a centralizao dadireo de tiro nas melhores condies, particularmente, quanto rapidez.Contudo, o comando descentralizado no impede a centralizao da direo detiro, desde que sejam atendidas as condies bsicas acima expostas e de quenormas regulando o apoio de fogo sejam estabelecidas. Deste modo umescalo de artilharia pode centralizar, quando for o caso, o tiro da totalidade oude parte dos meios de outro escalo de artilharia.

    (5) Centralizao da direo de tiro entre escales de artilharia(a) Particularmente em operaes centralizadas conveniente

    guardar-se a possibilidade da centralizao da direo de tiro entre escales deartilharia.Esta centralizao efetivada para atender necessidades de apoio defogo em determinada parte da frente, em face da evoluo do combate.

    (b) Um escalo de artilharia, por exemplo, tem possibilidades decentralizar o tiro de uma artilharia em reforos de fogos, mesmo no exercendoo comando desta artilharia. Do mesmo modo, ao receber o apoio de fogoadicional da artilharia do escalo superior, uma artilharia pode centralizar adireo de tiro da unidade(subunidade) designada para prestar este apoio defogo adicional, selecionando alvos e conduzindo o tiro atravs de seusobservadores.

    (c) A centralizao da direo de tiro de uma artilharia pelaartilharia do escalo superior pode ser caracterizada pelo atendimento depedidos de tiro, em acordo com prioridades definidas em sua misso ttica.Quando essa centralizao exigir uma melhor definio e maior permanncia, normal que a artilharia do escalo subordinado passe ao controle operacionaldo escalo superior, pelo menos durante o perodo em que a situao tticaindicar a necessidade dessa centralizao.

    3-1

  • 3-3

    C 6-1

    3-2. RGOS DE DIREO DE TIRO

    a. Bases - O comandante da artilharia exerce a direo e o controle dotiro atravs de sua central de tiro e, quando for o caso, atravs do rgo decoordenao do apoio de fogo do escalo considerado.

    b. Central de tiro(1) A Central de Tiro (C Tir),constituda do pessoal e do equipamento

    de direo de tiro, de inteligncia e de comunicaes, o elemento do comandode artilharia atravs do qual o comandante exerce a direo e o controle do tiro.Os chefes das 2 e 3 sees do estado-maior do escalo de artilhariaconsiderado participam da organizao da central de tiro.

    (2) Nos escales Diviso e superiores, o Centro de Operaes Tticas(COT) controla e dirige os tiros das unidades sobre as quais exerce controlecentralizado, no sendo normal preparar elementos de tiro. O controle exige dochefe da 3 seo, ou seu substituto, a deciso de atirar e, quando for o caso,a fixao do mtodo de ataque e a quantidade e tipo de munio para cada alvo,alm do alerta s unidades de artilharia designadas. A busca e a anlise de alvosso as principais preocupaes do chefe da 2 seo.

    (3) A C Tir do Grupo transforma os dados sobre os alvos, as missesde tiro do escalo superior e os pedidos de tiro, nos comandos de tiroapropriados e os transmite para as Baterias. Poder tambm repassar para asBaterias a atribuio pelo clculo dos elementos de tiro.

    (4) Nas unidades de msseis e ou de foguetes, devido constanteatuao descentralizada das subunidades de tiro, normalmente a C Tir doGrupo atua de modo semelhante ao da C Tir da Artilharia Divisionria, apenascontrolando e supervisionando a operao das Baterias, atravs da designaoda posio a ocupar e do alvo a bater. Caber C Tir da Bateria calcular oselementos de tiro.

    c. rgos de coordenao do apoio de fogo(1) Em todos os escales instalado, junto ao posto de comando da

    fora, um rgo de coordenao do apoio de fogo.Com exceo do nvelSubunidade, o comandante de artilharia ou seu representante responsvelpela sua organizao e funcionamento.

    (2) O rgo de coordenao do apoio de fogo e a central de tiro tmatribuies especficas na direo e controle do tiro e, muitas vezes, comple-mentares. A central de tiro exerce atividades mais voltadas para o planejamentodos fogos e sua execuo enquanto que o rgo de coordenao do apoio defogo, em linhas gerais, visa a integrao do apoio de fogo com a manobra e acoordenao dos fogos de artilharia com outros meios de apoio de fogo.

    3-2

  • C 6-1

    3-4

    ARTIGO II

    MISSES TTICAS

    3-3. GENERALIDADES

    a. Misso ttica - Misso ttica a responsabilidade de apoio de fogoatribuda a um elemento de artilharia.As misses tticas dos elementos deartilharia so atribudas pelo comandante da fora, por proposta do respectivocomandante de artilharia e constam da ordem de operaes da fora.

    b. Responsabilidades de apoio de fogo - As responsabilidades de umaunidade de artilharia quanto ao apoio de fogo referem-se :

    (1) Zonas de fogos;(2) Envio de observadores avanados;(3) Ligaes;(4) Comunicaes;(5) Atendimentos de pedidos de tiro;(6) Planejamento de fogos;(7) Mudanas de posio.

    3-4. MISSO TTICA PADRO

    a. Algumas misses tticas, pelo seu simples enunciado, definem todasas responsabilidades de apoio de fogo atribudas a um elemento de artilharia edenominam-se misses tticas padro.

    (1) Apoio Geral (Ap G)(2) Apoio Direto ( Ap Dto)(3) Reforo de Fogos ( Ref F)(4) Ao de Conjunto - Reforo de Fogos (A Cj - Ref F)(5) Ao de Conjunto (A Cj )

    b. As responsabilidades de apoio de fogo relativas a cada misso tticapadro so apresentadas resumidamente no quadro a seguir:

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  • C 6-1

    3-6

    3-5. APOIO GERAL

    a. A artilharia com a misso ttica de Apoio Geral (Ap G) proporcionaapoio de fogo contnuo e cerrado ao elemento de manobra ao qual subordi-nado. Essa misso normalmente atribuda ao Grupo orgnico de Brigada e artilharia em reforo a uma unidade da arma base que no possua artilharia. Nocumprimento dessa misso deve empregar seus fogos sobre alvos queinteressem fora como um todo.

    b. Um elemento de artilharia s pode prestar apoio geral a um nicoelemento de manobra. Da mesma forma, um elemento de manobra s pode terum nico elemento de artilharia prestando-lhe apoio geral.

    3-6. APOIO DIRETO

    a. A misso ttica de Apoio Direto (Ap Dto) s pode ser atribuda a umelemento de artilharia para o apoio a uma fora que no disponha de artilhariaorgnica ou em reforo.

    b. A artilharia com a misso de apoio direto proporciona um apoio de fogocerrado e contnuo a determinado elemento de manobra, sem contudo lhe ficarsubordinado.

    c. Um elemento de artilharia s pode prestar apoio direto a um nicoelemento de manobra. Da mesma forma, um elemento de manobra s pode terum nico elemento de artilharia prestando-lhe apoio direto.

    3-7. REFORO DE FOGOS

    Uma artilharia com a misso ttica de Reforo de Fogos ( Ref F) aumentao poder de fogo de outra artilharia. A artilharia que refora os fogos permanecesob ordens do comandante que lhe atribuiu a misso, mas tem seus fogosplanejados pela artilharia que tem seus fogos reforados. Um canal rpido detiro estabelecido, a fim de encaminhar os pedidos de tiro, diretamente artilharia em reforo de fogos.

    3-8. AO DE CONJUNTO - REFORO DE FOGOS

    A artilharia com a misso ttica de Ao de Conjunto-Reforo de Fogos(A Cj-Ref F) proporciona, com prioridade, apoio de fogo fora como um todoe, adicionalmente, reforo aos fogos de outra artilharia em apoio a um elementode manobra dessa mesma fora. A misso ttica de ao de conjunto-reforode fogos empregada somente nos escales Diviso e superiores.

    3-9. AO DE CONJUNTO

    A artilharia com a misso ttica de Ao de Conjunto (A Cj) deve

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  • 3-7

    C 6-1

    proporcionar apoio de fogo fora como um todo. Juntamente com a artilhariaem ao de conjunto-reforo de fogos constitui uma reserva de fogos imedia-tamente disponvel para o comandante da fora intervir no combate. Estamisso ttica tambm empregada somente nos escales Diviso e superiores.

    3-10. OUTRAS MISSES DE APOIO DE FOGO

    a. Misso ttica no padronizada(1) Em algumas ocasies, quando nenhuma das misses tticas

    padro traduz a idia do comandante,deve-se atribuir uma misso ttica nopadronizada.

    (2) A misso ttica no padronizada modifica ou amplia, por meio deinstrues adequadas, a misso ttica padro. Ela pode ter, tambm, umformato diferente, devendo o comandante da fora, ao atribuir a misso tticano padronizada a uma unidade de artilharia, prescrever todas as responsabi-lidades de apoio de fogo dessa unidade.

    EXEMPLOS:(a) 541 GAC 155 AP - Ref F ao 42 GAC. Muda de posio Mdt

    O da AD/12.(b) 11 GAC - Apoio aos 531 e 532 BIMtz,devendo:

    - ligar-se e ter como ZF as ZA dos 531 e 532 BIMtz;- fornecer observadores avanados e atender pedidos de tiro

    dos 531 e 532 BIMtz,nesta prioridade;- ocupar posio ou deslocar-se quando o comandante do

    GAC julgar necessrio ou Mdt O do Cmt Bda;- planejar seus prprios fogo

    b. Ordem de alerta(1) Em determinadas situaes, torna-se conveniente o acrscimo de

    certas expresses, denominadas Ordens de Alerta, s misses tticas atribu-das a certos elementos de artilharia, com a finalidade de alert-los sobrepossveis ou previstas alteraes naquelas misses, tendo em vista facilitar asoperaes futuras. Tais expresses so do tipo em condies de (ECD) oumediante ordem (Mdt O), conforme as alteraes sejam possveis ou previs-tas, respectivamente.

    (2) Exemplo de incluso de ordem de alerta numa misso ttica:42 GAC (Ct Op) - Ref F ao 50 GAC. Mdt O reverte sua Brigada.

    c. Reforo(1) O reforo no uma misso ttica; uma situao de comando.(2) A artilharia nessa situao subordinada ao comandante da fora

    para todos os efeitos, incluindo a atribuio de misses tticas e apoio logstico.

    d. Apoio de fogo adicional(1) Apoio de fogo adicional um acrscimo de apoio de fogo propor-

    cionado pela artilharia do escalo superior, realizado por perodo limitado e paraatender uma determinada situao do combate, sem alterar a organizao parao combate existente.

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  • C 6-1

    3-8

    (2) Quando um escalo de artilharia considera os meios disponveis(orgnicos, em reforo e em reforo de fogos) insuficientes para atender s suasnecessidades em fogos, pode solicitar apoio de fogo adicional ao comando deartilharia do escalo superior. Este, aps examinar a situao, pode designar umaou mais unidades subordinadas que estiverem com as misses tticas de Ao deConjunto - Reforo de Fogos e Ao de Conjunto, nesta ordem de prioridade, parasuprir essas necessidades, sem a atribuio de novas misses tticas.

    ARTIGO III

    ORGANIZAO PARA O COMBATE

    3-11. GENERALIDADES

    Organizar a Artilharia para o combate atribuir misses tticas s suasunidades, para proporcionar o apoio de fogo necessrio aos elementos demanobra e fora como um todo. Ao concluir seu estudo de situao, ocomandante de artilharia deve propor ao comandante da fora uma organiza-o para o combate de sua artilharia.

    3-12. FUNDAMENTOS DA ORGANIZAO PARA O COMBATE

    a. Controle centralizado ao mximo possvel(1) A Artilharia de Campanha tem maior eficincia quando o controle

    est centralizado no mais alto escalo compatvel com suas possibilidades deapoio de fogo com as necessidades globais da misso.

    (2) O controle centralizado da artilharia:(a) permite flexibilidade de emprego;(b) facilita o emassamento dos fogos;(c) assegura um eficiente e rpido apoio de fogo a cada elemento

    subordinado e fora como um todo.(3) A centralizao caracterizada pela atribuio de misses tticas,

    enquanto a descentralizao traduzida pela passagem situao de reforo.(4) Cada misso ttica representa um grau de centralizao do

    controle. O grau ideal de centralizao varia de acordo com a situao ttica;entretanto, so vlidas as seguintes consideraes:

    (a) nas situaes defensivas, considerando-se que o inimigo tema iniciativa das aes e difcil prever quando e onde ele realizar seu ataque, aconselhvel um elevado grau de centralizao do controle. Portanto, a fimde possibilitar ao comandante da fora condies para intervir no combate ondese fizer necessrio, assegura-se flexibilidade de emprego de artilharia atravsda mxima centralizao do controle;

    (b) nas situaes ofensivas, entretanto, j que se detm a iniciativadas aes, um menor grau de centralizao do controle aceitvel, particular-mente nas aes de marcha para o combate, aproveitamento do xito eperseguio. Para auxiliar os elementos de combate na manuteno da

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    C 6-1

    iniciativa e do mpeto do ataque, os comandantes de artilharia devem ter grandeliberdade de ao. A presteza do apoio de artilharia deve ser baseadarigorosamente nas necessidades especficas de apoio de fogo dos diversoselementos de manobra da fora.

    b. Apoio de fogo adequado aos elementos de manobra emprega-dos - O apoio adequado a determinado elemento de manobra depende da suamisso, constituio e zona de ao. Em relao aos elementos que j dispemde artilharia, os meios orgnicos so considerados, normalmente, como apoiode fogo mnimo. As consideraes acima podem caracterizar uma necessidadeadicional de apoio de fogo.

    c. Prioridade para a ao principal na ofensiva ou para as reas maisimportantes na defensiva - O aumento da massa de apoio de fogo proporcionado seja pela atribuio de unidade de artilharia adicionais, nasituao de reforo, seja pelo emprego de unidades com as misses tticas deao de conjunto-reforo de fogos ou reforo de fogos aos grupos convenientes.Complementando a atribuio de misses tticas, o aumento da massa deapoio de fogo tambm proporcionado, a ao principal ou as reas maisvulnerveis, pela designao de reas de posio e de zonas de fogos sunidades em ao de conjunto e pela repartio de munio.

    d. Apoio de fogo disponvel com o qual o comandante possa intervirimediatamente no combate - O Cmt da fora deve ter condies de intervirimediatamente no combate pelo fogo. Essa interveno possibilitada peloemprego dos meios de apoio de fogo mantidos com elevado grau de centrali-zao. A pronta interveno do comandante assegurada pela atribuio dasmisses tticas:

    (1) Nos escales Diviso e superiores: A Cj e A Cj - Ref F(2) No escalo Brigada: Ap G

    e. Facilitar as operaes futuras(1) Quando possvel, atravs do exame do conceito da operao e

    do esquema de manobra do comandante da fora , determinar as necessidadesfuturas em apoio de fogo, deve-se, desde logo, alertar as unidades de artilhariaque recebero nova misso, sobre esse fato. Isto conseguido, na maioria dasvezes, atravs de ordens de alerta.

    (2) As unidades assim alertadas, visando facilitar as operaes futuras,podem, com antecipao:

    (a) estabelecer ligaes e comunicaes com o elemento a serapoiado posteriormente;

    (b) realizar o seu desdobramento nas proximidades das reas deprovvel emprego.

    3-12

  • C 6-1

    3-10

    ARTIGO IV

    DESDOBRAMENTO

    3-13. GENERALIDADES

    a. Uma unidade de artilharia considerada desdobrada no terreno,quando est com:

    (1) o material em posio de tiro;(2) o comando e as comunicaes estabelecidos;(3) a rede de observao instalada;(4) as ligaes efetivadas;(5) os rgos de apoio logstico funcionando;(6) a munio na posio.

    b. O reconhecimento, escolha e ocupao de posio (REOP) compre-ende um conjunto de aes que tem por finalidade permitir o desdobramentode uma unidade de artilharia, da forma mais eficiente possvel, visando aadoo de um dispositivo adequado ao cumprimento de determinada missottica.

    3-14. PROCESSOS DE DESDOBRAMENTO

    a. Existem quatro processos bsicos para o desdobramento das unidadesde artilharia, conforme o quadro da pgina seguinte.

    b. A adoo de um determinado processo de desdobramento vai depen-der, particularmente, do tipo da unidade, da situao existente, da misso tticae das possibilidades do inimigo.

    c. Os processos bsicos descritos podem ser modificados ou combinadospara atender a uma determinada situao. Em todos eles, deve prevalecer adisperso do material, como forma de dificultar a busca de alvos do inimigo ede reduzir os efeitos de seus fogos de contrabateria. A rea a ser ocupada pelasbaterias de tiro no se prende a dimenses pr-estabelecidas, variando emfuno dos fatores da deciso: misso, inimigo, terreno , meios e tempodisponvel.

    d. Os elementos de apoio logstico do grupo (trens do grupo) podem sedesdobrar afastados dos demais componentes da unidade, buscando a proxi-midade de outros rgos de apoio logstico.

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  • 3-11

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  • C 6-1

    3-12

    3-15. REA DE POSIO

    rea de posio ou posio definida como a parte do terreno ocupadaou a ser ocupada por uma unidade de artilharia com os seus elementosdesdobrados de forma a proporcionar apoio de fogo aos elementos apoiados.

    3-16. TIPOS DE POSIO

    a. Posio provisria - Ocupada para possibilitar a atuao da artilhariaantes do seu engajamento na operao considerada, sem revelar o dispositivopara apoiar essa operao.

    b. Posio inicial - Ocupada para apoiar a fase inicial da operaoconsiderada, visando, em particular, o apoio aos elementos mais avanados daunidade apoiada.

    c. Posio de manobra - Ocupada para permitir a continuidade do apoio,quando da posio inicial ele venha a se tornar ineficiente, em face dasflutuaes do combate, das condies de segurana e das possibilidadestcnicas do material.

    d. Posio de troca - Ocupada quando uma posio de uma Bateriarecebe a ao direta dos fogos inimigos.

    e. Posio falsa - Preparada e montada para iludir o inimigo, simulandouma posio de artilharia realmente ocupada, embora no o seja.

    f. Posio de regulao - Ocupada por uma ou mais peas, a fim decolher dados precisos para a correo dos tiros. selecionada, no mnimo, umapor grupo, dentro da prpria rea de posio, porm fora dos locais onde asbaterias instalam as suas peas.

    3-17. FATORES PARA A SELEO DE REA DE POSIO

    Na seleo de uma rea de posio, aplicada em qualquer situao ttica,so levados em considerao os aspectos a seguir enumerados:

    a. Deslocamento - Condies de trafegabilidade(estradas, movimentoatravs do campo e dos obstculos acaso existentes) e segurana para oacesso s reas de posio selecionadas.

    b. Circulao - Possibilidades de movimentao no interior da rea deposio (natureza do solo e obstculos acaso existentes) e provveis efeitosdas mudanas nas condies meteorolgicas sobre a consistncia do terreno.

    c. Segurana - Avaliao do desenfiamento, da camuflagem, do espaopara a disperso, dos obstculos interpostos entre a rea de posio e o inimigo,da facilidade de ocupao das posies selecionadas, da distncia da linha decontato e da proximidade da reserva.

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    d. Coordenao - Necessidade de coordenar a escolha de qualquerposio com unidades vizinhas, escalo superior e outras unidades e instala-es da fora apoiada.

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    CAPTULO 4

    ESTUDO DE SITUAO

    4-1. GENERALIDADES

    a. O estudo de situao um processo lgico pelo qual o comandanteconsidera os aspectos que afetam a situao militar e chega a uma conclusoquanto a linha de ao a ser adotada.

    b. Os estudos de situao de artilharia so realizados para determinar amelhor forma de apoiar pelo fogo a operao. A sistemtica e as conclusesdesses estudos variam com o escalo de artilharia considerado e so caracte-rizados por situaes em que o comandante de artilharia pode atuar, comoassessor de apoio de fogo e/ou como comandante propriamente dito. Comoexemplo, o comandante do Grupo orgnico de Brigada atua dentro dasseguintes situaes:

    (1) atuao como assessor de apoio de fogo do comandante dafora - nesta situao, o comandante de artilharia de qualquer escalo, ou seurepresentante, quando for o caso, participa ativamente do estudo de situaoda fora, assessorando o comandante sobre a melhor maneira de apoiar asoperaes. No seu estudo de situao, o assessor de apoio de fogo deveconsiderar, entre outros, as necessidades de fogos em cada fase do combatee a sincronizao do fogo com a manobra, mais as medidas de coordenao:

    (2) atuao como comandante da artilharia - esta situao ocorre,normalmente, no escalo Unidade de artilharia e AD. O comandante ao recebera sua misso, realiza o estudo de situao com a finalidade de definir o melhoremprego de seus meios. So considerados os aspectos tticos, porm osaspectos tcnicos tm a sua importncia acentuada, como por exemplo:alcance, amplitude do tiro, poder de destruio e raio de ao do projetil, temponecessrio entrada em posio, etc. As concluses visam a definir aorganizao para o combate, as ligaes, a regio de desdobramento domaterial, oportunidade de manobra do material, tipo de prancheta de tiro, etc.

    "O estudo de situao de artilharia contnuo, objetivo, rpido, flexvel,no obrigatoriamente escrito, e busca a melhor forma de apoiar pelofogo a operao"

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    c. No presente manual, ser abordado o estudo de situao do coman-dante de artilharia como assessor de apoio de fogo do comandante da fora.Abrange, em essncia, o estudo de situao a ser realizado pelos comandantesde A Ex, de AD e de GAC orgnico de Brigada, como assessores de apoio defogo do Grande Comando.

    d. O estudo de situao do comandante de Unidade de artilharia analisado no C 6-20.

    4-2. SISTEMTICA DO ESTUDO

    a. O estudo de situao de um comandante de artilharia, como assessorde apoio de fogo (Anexo A-1), deve ser objetivo, rpido e, na maioria das vezes,no escrito. Segue, em linhas gerais, a sistemtica do estudo de situao docomandante operacional. Pode assumir aspectos diferentes, conforme o esca-lo de artilharia, exigindo, algumas vezes, uma adaptao para atender aoescalo considerado.

    b. O estudo de situao contnuo. Quando entre dois estudos, apenascertos fatores sofrem ligeiras alteraes, no segundo estudo sero abordadosunicamente os aspectos que possam influenciar o emprego da artilharia nanova situao. Tambm os prazos disponveis podem obrigar supresso dedeterminados aspectos ou mesmo modificao na ordem em que soapresentados. Nesta circunstncia, realizado um estudo de situao sumrio,ainda tendo como base os fatores da deciso (misso, inimigo, terreno, meiose tempo disponvel) (Anexo A-2).

    c. Se no houver conhecimento das linhas de ao da fora apoiada serprocedido o estudo dos fatores que independem daquelas linhas de ao, a fimde que, quando o comandante de artilharia delas tomar conhecimento, tenhacondies de, rapidamente, informar qual a que contar com o melhor apoio deartilharia. Esta concluso encerra o que se considera estudo de 1 fase.

    d. Aps a deciso do comandante da fora, o estudo de situao deartilharia ser orientado para apoiar eficientemente a manobra adotada,representando a 2 fase do estudo de situao. (Fig 4-1).

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    Fig 4-1. Sistemtica do estudo de situao do Cmt de Art

    4-3. DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO

    a. Misso(1) Na anlise da misso,o comandante de artilharia,como assessor de

    apoio de fogo do comandante da fora, deve considerar dois aspectos bsicos:(a) a misso da fora apoiada;(b) as normas sobre apoio de fogo oriundas do escalo superior.

    (2) Da misso da fora apoiada, so analisados, particularmente:(a) as caractersticas da operao;(b) as aes a serem realizadas;(c) os prazos disponveis;(d) as diretrizes especficas para o apoio de fogo, eventualmentes

    emitidas pelo Cmt da fora.(3) A participao do escalo de artilharia considerado em fogos

    previstos pelo escalo superior e normas relacionadas com o planejamento ecoordenao de fogos so de particular importncia na anlise da misso.

    (4) Ao encerrar sua anlise, mesmo antes de conhecer as linhas deao da fora, o comandante de artilharia deve estar em condies deapresentar ao seu estado-maior, concluses quanto a:

    (a) centralizao ou descentralizao dos meios de artilharia;(b) apoio de fogo a aes futuras e decorrentes;(c) participao em fogos previstos (preparao, contrapreparao

    e outros;(d) regies (alvos) prioritrias ou restritas;(e) prazos para emprego dos meios de artilharia.

    O ESTUDO DE SITUAO DO Cmt da Art(Como Assessor de Apoio de Fogo)

    Seqncias dos trabalhos e principais concluses1 FASE 2 FASE

    LINHAS DE AO(tticas)

    ANLISE DAMISSO

    SITUAO

    R OperaesInimigoMeiosPrazos

    Qual a melhor LA p/ a Art?

    Cmt ARTILHARIACONCLUSES PARCIAIS

    DECISOCmt Fora

    Como apoiar amanobra?

    CONCLUSO

    PFAPFA

    O Op / F Assuntos

    de Artilharia

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    4-4

    b. Situao e linhas de ao - A partir deste ponto, o comandante passaa realizar o estudo de situao assessorado por seu estado-maior.Ao final destepargrafo, devem ter sido levantados todos os aspectos que podem influenciaro emprego da artilharia em face da situao existente, bem como montadaslinhas de ao para apoiar a manobra da fora.

    (1) Caractersticas da regio de operaes(a) Condies meteorolgicas

    - Precipitaes.- Luminosidade.- Vento.

    (b) Terreno- Linhas de crista.- Vegetao.- Obstculos.- Estradas.

    NOTA - O comandante de artilharia, assessorado pelos chefesdas 2 e 3 sees, aps uma anlise sucinta do terreno e das condiesmeteorolgicas.

    conclui sobre:- sua influncia no desdobramento dos meios, nos desloca-

    mentos, nos subsistemas de observao e de busca de alvos.seleciona:- regies favorveis ao desdobramento do material de artilha-

    ria, dos meios de busca de alvos e do posto de comando do escalo considerado.visualiza:- faixas ou regies com maiores necessidades em fogos.

    (2) Situao do inimigo(a) Localizao e atividades - particularmente de seus meios de

    apoio de fogo e de busca de alvos.(b) Peculiaridades, deficincias e vulnerabilidades.(c) Atuao do inimigo areo, de guerrilheiros e infiltrao, particu-

    larmente, de blindados.

    NOTA - Esta parte do estudo realizado pelo comandante deartilharia com o assessoramento do chefe da 2 seo.Todas as informaesdisponveis sobre o inimigo so analisadas. Avultam as informaes referen-tes aos seus meios de apoio de fogo e de busca de alvos, que permitemvisualizar a capacidade inimiga de realizar com eficincia fogos decontrabateria. O vetor apoio areo inimigo, tambm deve ser consideradocom nfase. As principais concluses deste estudo procuram definir:

    - valor e quantidade de alvos identificados(conhecidos);- necessidade e possibilidade de realizao de fogos previs-

    tos (preparao, contrapreparao, programas de contrabateria, etc);- alvos prioritrios a serem batidos;- normas de fogos(contrabateria);- meios de apoio de fogo inimigos no localizados;

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    C 6-1

    - orientao de nossos meios de busca de alvos;- medidas para se contrapor s atividades do inimigo areo e

    de seus meios de busca de alvos;- influncia no processo de desdobramento e no tempo de

    permanncia nas posies.

    (3) Nossa situao(a) Apoio de fogo do escalo superior (artilharia, apoio de fogo

    areo e apoio de fogo naval).(b) Meios de artilharia disponveis:

    - sob controle direto;- sob controle operacional.

    (c) Meios de artilharia dos escales subordinados.(d) Meios disponveis de busca de alvos.(e) Meios disponveis de artilharia antiarea.(f) Prazos.(g) Situao da munio.

    NOTA - Nesta fase do estudo, assessorado por seu estado-maior, ocomandante de artilharia procura em linhas gerais:

    - estabelecer uma comparao entre as necessidades deapoio de fogo (verificadas por ocasio do estudo do terreno e do inimigo) comas disponibilidades;

    - verificar a necessidade de coordenao de fogos entre osmeios disponveis e os do escalo superior.

    Principais concluses:- prazos e normas para planejamento de fogos, regulaes,

    desdobramento dos meios, estabelecimento das comunicaes, etc- comparao da munio disponvel / necessria;- disponibilidades / necessidades em meios de artilharia de

    campanha e antiarea e de busca de alvos;- necessidade de coordenao entre os diversos meios de

    apoio de fogo.

    (4) Poder relativo de combate - realizada a comparao de nossopoder de fogo com o do inimigo.Alm dos meios de apoio de fogo,socomparados os sistemas de busca de alvos. Deve ser considerada,ainda, alocalizao(confirmada ou provvel) dos meios de apoio de fogo do inimigo,tendo em vista determinar as faixas do terreno onde podero ter maiorinfluncia nas operaes. A finalidade do estudo comparativo confirmar ouobter a superioridade sobre os meios de apoio de fogo do inimigo. Concluses:

    (a) necessidade de meios adicionais de apoio de fogo;(b) necessidade e orientao dos nossos meios de busca de alvos;(c) convenincia da realizao de programa de contrabateria;(d) desdobramento de nossos meios de artilharia mdia e pesada,

    destinados contrabateria;(e) medidas para reduzir a eficincia dos meios de busca de alvos

    do inimigo.

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    (5) Possibilidades do inimigo - As possibilidades do inimigo so obtidasna 2 seo da fora. Dentre as enumeradas, selecionar aquelas que possaminfluir no emprego da artilharia, particularmente as referentes atuao area, infiltrao de blindados e atuao de guerilheiros.

    c. Nossas linhas de ao(1) Antes da deciso do comandante da fora (estudo de 1 fase) -

    Verificar a influncia do apoio de fogo na elaborao ou aperfeioamento daslinhas de ao tticas, particularmente:

    (a) nmeros de comandos a apoiar;(b) necessidade de fogos;(c) necessidade de coordenao de fogos;(d) desdobramento e deslocamento dos meios de artilharia (conti-

    nuidade do apoio);(e) necessidade de descentralizao dos meios de artilharia e de

    reorganizao do apoio de fogo.(2) Aps a deciso do comandante da fora (estudo de 2 fase) - Neste

    caso,o estudo de situao do comandante de artilharia prosseguir com oestabelecimento de linhas de ao para o apoio de fogo manobra planejadae decidida.

    d. Anlise das linhas de ao opostas(1) Antes da deciso do comandante da fora - So verificadas as

    implicaes para o apoio de fogo na anlise realizada pelo comandante tticoe seu estado-maior. As principais consideraes para o apoio de fogo em cadalinha de ao ttica so:

    (a) regies(alvos) prioritrios a bater;(b) oportunidade e tipo de fogos a serem realizados;(c) necessidade de apoio de fogo adicional (Art Esc Sp e Ap F Ae

    e Nav).(2) Aps a deciso do comandante da fora - Verificar se algumas das

    possibilidades do inimigo interfere, de maneira acentuada, nas linhas de aode apoio de fogo da manobra.

    e. Comparao de nossas linhas de ao - Busca-se estabelecervantagens e desvantagens para o apoio de fogo.

    (1) Antes da deciso do comandante da fora - Entre as linhas de aotticas.

    (2) Aps a deciso do comandante da fora - Entre as linhas de aoestabelecidas pelo comandante de artilharia para o apoio de fogo manobra.

    f. Concluso(1) Antes da deciso do comandante da fora - Indicao, dentre as

    linhas de ao da fora apoiada,daquela que contar com o melhor apoio defogo.

    (2) Aps a deciso do comandante da fora - Proposta do comandanteda artilharia quanto :

    (a) organizao para o combate (Art Cmp e A Ae, se for o caso);

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    (b) realizao de fogos previstos (preparao, contrapreparao,intensificao de fogos, programas de contrabateria, etc);

    (c) normas de fogos de contrabateria;(d) repartio de munio de artilharia;(e) emprego dos meios de busca de alvos;(f) necessidade de participao de outros meios de apoio de fogo

    (areo, navais, etc);(g) estabelecimento de medidas de coordenao do apoio de fogo;(h) desdobramento dos meios e do posto de comando do escalo

    de artilharia;(I) normas para o desdobramento de outros meios de artilharia, a

    realizao de regulaes, o estabelecimento das comunicaes (canais detiro), a elaborao da trama topogrfica, o desenvolvimento do sistema deobservao,etc.

    4-4. MEMENTO DE ESTUDO DE SITUACO

    ANEXO A:

    A-1. Estudo de situao do comandante de artilharia (assessor de apoiode fogo).

    A-2. Estudo de situao sumrio do comandante de artilharia.

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    CAPTULO 5

    COMUNICAES

    ARTIGO I

    CONSIDERAES GERAIS

    5-1. GENERALIDADES

    a. Um apoio eficaz de artilharia depende, em grande parte, de um sistemade comunicaes eficiente. Este sistema deve permitir ao comandante deartilharia:

    (1) exercer a direo do tiro;(2) controlar seus elementos subordinados;(3) obter e difundir dados e conhecimentos;(4) coordenar os fogos de suas unidades de tiro;(5) manter ligaes com a fora apoiada e com a artilharia dos escales

    superior e subordinado.

    b. A responsabilidade pelas comunicaes de um escalo de artilhariacabe, exclusivamente, ao comandante, que a exerce atravs do Oficial deComunicaes.

    5-2. PLANEJAMENTO DAS COMUNICAES

    a. O planejamento das comunicaes uma operao contnua, quecomea com o estudo de situao do comandante de artilharia. conduzidoparalelamente ao planejamento operacional e coordenado com o emprego dosmeios de artilharia.

    b. Os planos de comunicaes de artilharia incluem os pormenoresnecessrios para tornar claras e coordenadas as atividades de comunicaes,

    "A crescente mobilidade das operaes exige comunicaes flexveise rpidas"

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    que incluem transmisso e retransmisso rdio, circuitos comuns e privativosdo sistema e circuitos com fio, integrados por equipamentos informatizados.

    c. O O Com prepara os planos e ordens de comunicaes, aciona esupervisiona a instalao, operao e manuteno do sistema, sendo, tambm,o responsvel pela sua segurana.

    5-3. SEGURANA DAS COMUNICAES

    a. Os modernos meios empregados na guerra eletrnica permitem ainterceptao de nossas comunicaes pelo inimigo, a localizao de nossasinstalaes, atravs da radiogonometria, e, a interferncia em nossos sistemasde comunicaes, interrompendo ou dificultando os contatos. Particularmente,o sistema rdio, largamente utilizado na artilharia, pela maior rapidez eflexibilidade, suscetvel aos meios eletrnicos.

    b. Torna-se indispensvel, pois, a adoo de medidas de segurana, a fimde evitar que os sistemas de comunicaes de artilharia se constituam emfontes de dados para o inimigo ou sejam neutralizados pela atuao de seusmeios de guerra eletrnica.

    ARTIGO II

    COMUNICAES NA ARTILHARIA

    5-4. SISTEMAS DE COMUNICAES DE ARTILHARIA

    a. Um sistema de comunicaes de artilharia o resultado de um planodestinado a atender s necessidades de comunicaes internas e externas. Ele fundamentado na misso do escalo de artilharia, no seu quadro de organi-zao e dotao, na disponibilidade dos meios de comunicaes e nosprincpios que regem o emprego das comunicaes.

    b. Os sistemas de comunicaes de rea, instalados, explorados emantidos pelas unidades de comunicaes, so empregados pelos escales deartilharia para ampliar seus sistemas de comunicaes e para prover canaisalternativos de comunicaes. Contudo, quando a artilharia utiliza este sistemapara a direo e o controle do tiro, deve receber circuitos privativos.

    c. Os meios rdio so a base do sistema de comunicao na Artilharia,por serem aqueles que proporcionam as melhores condies para atender ascrescentes imposies de flexibilidade e mobilidade do combate. Contudo,considerando que os meios de comunicaes tm possibilidades e limitaesespecficas, deve-se empreg-los de modo a se complementarem, tendo comoparmetro o meio rdio. O Centro de Comunicaes (C Com) que centraliza,para efeito de integrao, os meios de comunicaes rdio, fio e outros, utiliza-se em larga escala dos meios informatizados, aumentando consideravelmentea funcionalidade, rapidez, segurana e confiabilidade do sistema.

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    5-5. NECESSIDADES DE COMUNICAES

    A flexibilidade proporcionada pelo sistema de comunicaes rdio,complementado, em menor escala, pelos demais sistemas, permite prontaadaptao a qualquer modificao da situao ttica. Contudo, mesmo depen-dendo do escalo de artilharia considerado e da situao existente, devem seratendidas algumas necessidades de comunicaes internas e externas.

    a. lnternas (Comunicaes para interligar os subsistemas da Artilharia deCampanha).

    (1) Linha de Fogo(2) Observao(3) Busca de alvos(4)Topografia(5) Meteorologia(6) Comunicaes(7) Logstica(8) Direo e Coordenao

    b. Externas(1) Comunicaes com a fora apoiada.(2) Recebimento de misses de tiro e pedidos de apoio de fogo

    adicional para outros escales de artilharia.(3) Planejamento e coordenao do apoio de fogo entre escales de

    artilharia e outros meios de apoio de fogo (Ap F areo e naval).(4) Controle ttico e logstico.(5) Busca, troca e difuso de dados e conhecimentos de combate.(6) Recepo de alarme.(7) Recebimento e transmisso de informaes tcnicas e medidas de

    coordenao entre escales de artilharia: topografia, dados meteorolgicos,desdobramento dos meios, suprimento e controle de munio, sistema deobservao, etc.

    5-6. PRIORIDADE DE INSTALAO

    No estabelecimento dos sistemas de comunicaes de artilharia, deve-se dar prioridade de instalao aos elementos do sistema diretamente relacio-nados com o apoio de fogo e direo do tiro. Assim, as comunicaes do escalode artilharia com a fora apoiada e com seus elementos de tiro recebem a maiorurgncia de ligao.

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    ARTIGO III

    SISTEMAS DE COMUNICAES DOS ESCALES DE ARTILHARIA

    5-7. GENERALIDADES

    a. O sistema de comunicaes de um determinado escalo de artilhariano pode ser definido para atender a todas as situaes. Contudo, um plano decomunicaes previamente estabelecido, que atenda s misses normais doescalo considerado e disponibilidade de seus meios de comunicaes, podeser incorporado s NGA do escalo, permanecendo como documento aberto.lsto poder eliminar o estabelecimento de numerosas instrues e ordens decomunicaes, incrementando a eficincia do sistema e reduzindo o prazo deemprego do escalo.

    b. O C Com, utilizando-se de meios informatizados, possibilita um