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ComputadorComputador

TelefoneTelefone

RádioRádio

TelevisãoTelevisão

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Foi criado, há aproximadamente 4.000 a.C., um aparelho muito simples formado por uma placa de argila onde se escreviam algarismos que auxiliavam nos cálculos. Esse aparelho era chamado de ÁBACO - palavra de origem Fenícia.Cerca de 200 a.c., o Ábaco era constituído por uma moldura rectangular de madeira com varetas paralelas e pedras deslizantes.

Primeiras Máquinas de Calcular

Ábaco - Séc. III - d.C.com discos ou contas móveis para acelerar as operações matemáticas

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O Início da Era da Computação

Já no ano de 1890, época do censo dos EUA, Hermann Hollerith percebeu que só conseguiria terminar de apurar os dados do censo quando já seria o tempo de se efectuar novo censo (1900). Então aperfeiçoou os cartões perfurados (aqueles utilizados por Jacquard) e inventou máquinas para manipulá-los, conseguindo com isso obter os resultados em tempo recorde, isto é, 3 anos depois.

Tabulador de Hollerith - 1890Tabulava estatísticas com Cartões Perfurados

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Em 1943, um projecto britânico, sob a liderança do matemático Alan Turing, colocou em operação uma série de máquinas mais ambiciosas, o COLOSSUS, pois ao invés de relés electromecânicos, cada nova máquina usava 2.000 válvulas electrónicas (por coincidência, mais ou menos o mesmo número de válvulas que Zuze propusera para a nova máquina que não lhe permitiram desenvolver...).

Computadores de Primeira Geração

COLOSSUS - 1943criado para quebrar códigos alemães ultra-secretos

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Já em 1952, a Bell Laboratories inventou o Transístor que passou a ser um componente básico na construção de computadores e apresentava as seguintes vantagens:aquecimento mínimo pequeno consumo de energia mais confiável e veloz do que as válvulas

Computadores de Segunda Geração

Transístor

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De 1958 a 1959, Robert Noyce, Jean Hoerni, Jack Kilby e Kurt Legível participam do desenvolvimento do CI - Circuito Integrado. Em 1960, a IBM lança o IBM/360, cuja série marcou uma nova tendência na construção de computadores com o uso de CI, ou pastilhas, que ficaram conhecidas como Chips. Esses chips incorporavam, numa única peça de dimensões reduzidas, várias dezenas de transístores já interligados, formando circuitos electrónicos complexos.

Computadores de Terceira Geração

1968 - primeiro computador com circuito integrado

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Computadores de Quarta Geração

Na década de 80, foi criado o IC LSI - Integrantes Circuit Large Scale Integration, ou seja, "Circuito Integrado em Larga Escala de Integração", onde foram desenvolvidas técnicas para se aumentar cada vez mais o número de componentes no mesmo circuito integrado. Alguns tipos de IC LSI incorporavam até 300.000 componentes em uma única pastilha.

IBM-PC - 1981

MMX - Micro Doméstico - 1984

 

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computadores de Quinta Geração

Os computadores de Quinta Geração têm como característica o uso de IC VLSI - Integrated Circuit Very Large Scale Integration, ou seja, "Circuitos Integrados em uma Escala Muito Maior de Integração". Os "chips" vêm diminuindo tanto de tamanho, fazendo com que seja possível a criação de computadores cada vez menores. Microprocessador F-100

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"Mainframes", que são computadores de grande ou médio porte, utilizados em grandes empresas; Minicomputadores; Microcomputadores, também conhecidos como "desktop", os quais existem de diversos modelos e tipos, como PC, Macintosh e Power PC; Portáteis, como os laptops, notebooks, mini-notebooks, handhelds, notepads e palm tops.

                                                 

                                                    

                                       

Portáteis Antigos:

Existem vários tipos de computadores:

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O IBM PC, ou Personal Computer (Computador Pessoal), surgiu em 1981 e se tornou um padrão de microcomputador, o qual passou a ter uma evolução muito rápida, e difícil de se acompanhar... pois ao adquirimos um modelo que consideramos de último tipo, verificamos que já despontou no mercado um outro mais novo, mais moderno e poderoso!

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PC XT - Personal Computer eXtended Tecnology

• permitia a inclusão de 8 placas de expansão; • 512 Kb de memória RAM • 40 Kb memória ROM • uma ou duas unidades de disquete de 5 1/4" com capacidade de gravação de 360 Kb; • uma ou duas unidades de disco rígido de 10 40 Mb; • monitor CGA monocromático (fósforo verde, âmbar ou branco) ou colorido; • placas de expansão padrão ISA de 8 bits.

PC-XT

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AT 286

• de 7 a 16 MHz; • 1 Mb de memória RAM; • um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 360 Kb ou 1.2 Mb;• monitor CGA monocromático ou colorido ou monitor EGA ou monitor VGA; • uma ou duas unidades de disco rígido de 20 a 160 Mb; • mouse; • placas de expansão padrão ISA de 8 e 16 bits.

AT-286

AT-286

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386 DX

geralmente de 33 a 40 MHz; 2 Mb de memória RAM; um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 360 Kb ou 1.2 Mb e/ou drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 720 Kb ou 1.44 Mb; monitor CGA ou EGA ou VGA (monocromático ou colorido); uma ou duas unidades de disco rígido de 40 a 200 Mb; placa fax-modem 1.200 ou 2.400 Kbps; com ou sem co-processador matemático; placas de expansão padrão ISA de 16 bits.

386-DX

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O Design Telefónico

Telefone com Magneto 1936

Um dos aspectos que coloca o telefone como um dos objectos mais utilizados pelo homem moderno, é o design. O desenho industrial é o único meio que o artista possui de marcar sua presença junto a milhares de usuários. Em todas as eras e estilos pelos quais o telefone passou, marcou presença muitas vezes pela praticidade, outras pelo aspecto ornamental, mas sempre firmou sua utilidade em cima do desenho industrial. O design de produto sempre acompanhou a era industrial e principalmente definiu estilos e tendências. O advento do Plástico deu grande impulso à criatividade aplicada ao objecto, permitindo a concepção de formas mais livres e maleáveis. Um salto qualitativo e uma perspectiva de produção em massa, criou a economia de escala, tornando acessíveis ao grande público os mais novos desenvolvimentos da tecnologia das comunicações, TVs, Rádios, Telefones, etc.

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O Estilo Oriental

Este telefone é um NTT (Nipon Telephone & Telegraph) Type 3. Foi fabricado no Japão desde os anos 30 até os primeiros anos da década de 50.

Este é um NTT 600. Se assemelha muito com outros modelos da Western Electric, Stromberg Carlson ou Automatic Electric .

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O Estilo Europeu

Este modelo foi fabricado em 1959 na Alemanha. O uso de cores já era amplamente difundido, especialmente na América, mas pode-se deduzir pelo seu país de origem, em franca recuperação uma década e meia após a II Guerra Mundial, que a cor Cinza era o bastante para diferenciar o produto em detrimento de seu desenho simples.

O modelo de parede da Siemens do início da década de 50, fabricado na Alemanha, confirma o princípio da praticidade, sem se permitir a grandes requintes estéticos. O plástico empregado com uma gama de cores na América, não sensibilizava o design Europeu do pós-guerra

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Este é o famoso telefone "Grillo" desenhado por Marco Zanuso e Richard Sapper para a SIT-Siemens da Itália. É reconhecidamente um clássico do estilo Moderno. Concebido no início da década de 60, é o "pai" dos "flip phones" (telefones dobráveis - que são seguramente a fonte onde se inspiraram os designers modernos para desenvolver muitos dos actuais celulares).

O Ericofon, é um marco no design de telefones. Produzido na Suécia, no final dos anos 50 e começo dos 60, teve sua fabricação interrompida e voltou a ser produzido com toda a força nos anos 70. Seu "dial" ficava na base do aparelho, e no centro do "dial", existia um enorme botão vermelho que desligava o telefone quando colocado em pé sobre uma superfície.

O Estilo Europeu

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O Estilo Americano

O design americano talvez tenha sido o que mais explorou as possibilidades do uso da baquelite e do plástico. Foi um expoente na produção industrial de massa e explorou a aerodinâmica das formas rectilíneas, o modelo ao lado fabricado em 1956 acompanhava a tendência do desenho arrojado que podia ser identificado em diversos segmentos da indústria, tais como a automobilística, a radiofónica, a de mobiliário e de bens duráveis em geral

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História da rádio em Portugal 

Não foram encontrados registos de actividade radiofónica na cidade de Coimbra anteriores a 1927, no entanto, numa cidade com uma Universidade como a de Coimbra, é natural que algum aluno tenha feito algo ou pelo menos tentado. Em Fevereiro de 1915, foi colocada um antena de T.S.F. na torre da Universidade e que servia para acertar a hora da Torre Eiffel, de Paris, com a do Observatório da Universidade. É em 1927, que a António Neves da Costa - electrotécnico e radioamador - é concedido o indicativo “CT1 CZ” pela REP - Rede de Emissores Portugueses.

HISTÓRIA DA RÁDIO EM COIMBRA  OS PRIMEIROS PASSOS

António Neves da Costa, CT1 CZ, em 1973Pioneiro da Rádio de Coimbra e de Portugal 

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      Inaugurado em 14 de Maio de 1992, o Museu da Rádio dá concretização a um projecto iniciado, na década de 60, no Rádio Clube Português. A ideia da sua criação partiu de José do Nascimento e contou com o apoio da direcção dessa estação no lançamento de uma campanha de ofertas de receptores. Por seu turno, a Emissora Nacional comprometia-se à declaração de baixa do aparelho oferecido, isentando-o do pagamento de taxa.

O Museu tem por missão dar testemunho do " século " de evolução da radiodifusão sonora, privilegiando a realidade portuguesa. Para tal, reúne uma das mais significativas colecções existentes na Europa, composta por milhares de receptores, equipamentos de registo sonoro, de emissão, suportes de gravação e  microfones. A exposição estende-se por  20 salas, algumas das quais temáticas.

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Leitor de rolos de cera, da marca GRAPHOPHONE, fabricado em 1898 por Thomas Alva Edison

Máquina para produzir o som do vento, construída nas oficinas da Emissora Nacional nos anos 40. Era utilizada na produção de efeitos para o teatro radiofónico. A intensidade do som do vento é dada conforme a velocidade da rotação da manivela

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Gira-Discos de coluna, construído nas oficinas da Emissora Nacional entre 1935/37, no qual em 1938 Fernando Pessa passava as novidades musicais da época. Inicialmente a coluna era de três "pratos". Esta estranha máquina ficou conhecida, internamente, como o "Garanhão".

Rádio de Mesa, marca TEFIFON, de fabrico alemão nos anos 50. Inclui a curiosidade de reproduzir cartuchos pré-gravados em fita plástica de 1/2" com registo de gravação idêntico ao de um disco de acetato.

Altifalante de alta impedância, com "cone" em pergaminho e com botão de ajuste do "tom"

Construído em França no início do séc. xx, anos 10/20.

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Michael Faraday Demonstrou que a corrente eléctrica produz um campo magnético local e que a energia retorna ao circuito quando a corrente é interrompida ou alterada >James Maxwell  Provou matematicamente, em 1864, que a   energia electromagnética se propaga por ondas à velocidade da luz

Thomas Edison  Descobriu a emissão de electrões por um filamento aquecido no vazio. O Efeito de Edison será a base da descoberta dos tubos de vácuoHeinrich Hertz Em 1888, testou a tese de Maxwell, demonstrando a sua veracidade   Edouard Branly              Inventou, em 1890, o detector de ondas electromagnéticas a que chamou coesor

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Guglielmo Marconi1894 Com 20 anos, Marconi desenvolveu as primeiras experiências hertzianas usando um gerador de faísca como emissor ligando  uma extremidade à antena e outra à terra. Como receptor utilizou o mesmo processo, enviando um sinal rádio a uma distância de 9 m, no jardim

1899 Após aumentos progressivos de distâncias, o sinal de rádio atravessa o Canal da Mancha. Em 12 de Dez. de 1901, a TSF era possível sobre o Atlântico, desta vez utilizando o coesor de Branly como receptor

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John Ambrose Fleming Descobre, em 1904, o efeito unidireccional da corrente num tubo de vácuo contendendo um filamento (cátodo) e um eléctrodo (ânodo). Estava descoberto o díodo, ou válvula de  Fleming

Lee de Forest Resolve o problema crucial da detecção das ondas hertzianas ao introduzir uma grelha entra a placa e o filamento. Estava criado o tríodo, ou audion. O salto para a radiodifusão sonora tinha sido dado em 1906 

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Início da radiodifusão sonora em PortugalPela mão de Fernando Gardelho Medeiros surgiu, em Lisboa, a Rádio Hertz

1914

Reginald A. Fesseden >Na noite de Natal de 1906, leu a História de Natal do Evangelho de S. Lucas, tocou violino e passou uma gravação do Largo de Handel desejando a todos um feliz Natal. Era o primeiro programa radiofónico, transmitido a partir do seu laboratório em Brant Rock, Massachussets 

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Edwin Armstrong Inventou, em 1918, o super-heteródino que permitiu a melhoria decisiva das condições de recepção e, consequentemente, uma sintonia mais eficaz

William Shokley, Walter Brattain e John BardeenDescobrem em 1948 o transístor que pôs fim ao reinado da válvula 

Reginald Aubrey Fessenden (1866-1932) Pioneiro da rádio e autor da primeira transmissão radiofónica na noite de Natal de 1906, a partir da sua estação de transmissão em Brant Rock, Mass.A ele se devem, também, as primeiras experiências em modulação de amplitude e a demonstração do princípio heterodino, que possibilitou a conversão de sinal de alta em baixa frequência. 

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Prof. Adriano de Paiva

Desconhecido do grande público, pode-se afirmar com justiça que Adriano de Paiva, lente de Física da Academia Polytechnica do Porto (actualmente Universidade do Porto), foi um verdadeiro antecipador do sistema de transmissão de imagens.  O Professor português foi uma figura importante da história técnica da televisão. O seu papel é reconhecido e citado periodicamente por jornalistas, cientistas e historiadores da "pré-história" da televisão, em particular desde 1967, altura em Walter Bruch, inventor do sistema PAL de televisão, lhe rendeu uma homenagem pública.

Prof. Adriano de Paiva

Prof. Adriano de Paiva,

Paiva publica em 1887 o artigo intitulado "A Telescopia eléctrica" (traduzido em francês e em inglês), inspirado pelo sucesso do invento do telefone por Graham Bell, que causou furor no nosso país de então (parece que excessivo, segundo a opinião deste Professor, o que demonstra que já nessa altura os portugueses tinham uma especial predilecção por tecnologia de comunicação, como o comprova actualmente o fenómeno dos telemóveis).

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Esta ideia, divulgada pela comunidade científica de então, inspirou outros a iniciarem as suas pesquisas que levariam a bom termo a invenção das modernas televisões.  Os primeiros investigadores desta pré-história da televisão realizaram, as suas pesquisas – pelo menos durante os primeiros vinte anos - usando o selénio.

O selénio, por inspiração inicial de Paiva, foi o objecto central das pesquisas na transmissão de imagens por corrente eléctrica que floresceu na Europa e América até cerca de 1911, data em que o russo Boris Rosing utiliza um tubo de vidro com uma mistura de gases inclusa a que denominou de rubidium. Rosing inicia assim uma nova linha de investigação, seguida pelo seu compatriota Vladimir Kosmo Zworykin mais tarde (após imigrar para os E.U.A.) que culminaria no desenvolvimento do tubo de raios catódicos, componente utilizado no fabrico dos actuais cinescópios.  

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De referir ainda neste período o invento do alemão Paul Nipkow, que em 1884 concebe um sistema electromecânico de varrimento, usando o célebre disco que adquire o seu nome, permitindo ainda a recomposição de uma imagem por sinal eléctrico transmitido por fios. Os trabalhos deste inventor vão influenciar algumas linhas de desenvolvimento da futura televisão, como por exemplo o sistema que viria ser desenvolvido mais tarde por Baird em Inglaterra.  

Disco de Nipkow Paul Nipkow

Importante e imprescindível para a existência da televisão tal como a conhecemos, foi sem dúvida e por isso não poderia deixar de mencionar, a produção das primeiras ondas hertzianas pelo alemão Heinrich Hertz (1887) e ainda as primeiras emissões de sinais transmitidos por esta via, feito conseguido pelo inventor italiano Gugliemo Marconi, em 1894

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 Foi o russo Constantin Perskyi quem introduziu o termo televisão, na comunicação que apresentou no Congresso Internacional de Electricidade, associado nesse ano à famosa Exposição Mundial de Paris, de 1900. Este termo rapidamente se populariza, suplantando o uso de outros termos como telescopia, telefoto, telectroscopia, etc.   Estes verdadeiros pioneiros abriram caminho para outros actores que entraram em cena concretizando finalmente o sonho de transmitir imagens. É nos estados Unidos e em Inglaterra que se atinge primeiro esse sonho, obtido por equipes diferentes de entusiásticos inventores.

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- Pioneirismo Americano

Jenkins e seu receptor de Radiovisão, 1936

Um dos pioneiros ligados à história do cinema nos Estados Unidos, C. Francis Jenkins, deixa a sua marca na história da televisão por ter sido o primeiro a conseguir transmitir uma imagem fixa por via hertziana, processo que denomina de radiovisão, primeiro em privado, a Junho de 1923 e mais tarde numa sessão pública em Junho de 1925.

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Nesse período, em 1923, o russo Wladimir Zworykin patenteou o iconoscópio, invento que utilizava tubos de raios catódicos. Em 1927, também Philo Farnsworth patenteou um sistema dissecador de imagens por raios catódicos, mas com nível de resolução não satisfatório. Zworykin foi convidado pela RCA a encabeçar a equipe que produziria o primeiro tubo de televisão, chamado orticon, que passou a ser produzido em escala industrial a partir de 1945. 

Iconoscópio 

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Philo T. Farnsworth, um inventor de apenas 20 anos natural do estado de Utah, demonstra aos seus patrocinadores em 1927 um sistema de televisão completamente electrónico. Em 1930 este inventor é detentor da patente de televisão electrónica, obrigando a RCA a comprar os direitos dessa patente para poderem desenvolver o seu próprio sistema.

Zworykin desenvolve durante vários anos um dispositivo de TV inteiramente electrónico, aperfeiçoa o tubo catódico e o iconoscópio de forma a vir estabelecer, em 1936, um sistema com imagens de 450 linhas.

Zworykin demonstração do seu aparelho de TV, em 1929

Philo Thailor Farnsworth, no início da década de 1920

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Como mostra esta imagem retirada de uma revista da época (California — Magazine of the Pacific, Junho de 1939) em que se relata como foi possível capturar um criminoso através da transmissão das suas impressões digitais (recorde-se que nessa altura ainda não existiam máquinas de FAX, uma invenção recente). O autor do artigo fala ainda do papel educativo que a televisão poderia ter e os modos de financiamento que se poderiam encontrar para a manutenção deste serviço.

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Com este sucesso da televisão a preto e branco garantido, começam a ser encontradas algumas soluções técnicas para o desenvolvimento de sistemas de televisão a cores. É então que, em 1952, o National Television Standards Committee (NTSC), estabelece as normas para a futura televisão a cores, americana, assegurando assim a compatibilidade dos futuros sistemas a cores com o sistema de televisão a preto e branco então existente.

Estandarte da NTSC

Receptor de televisão experimental do

sistema CBS de cor, de 1951

O ano da cor é 1953, altura em que o parque de televisores supera já os 15 milhões de unidades e as estações de televisão ultrapassam a centena.

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As transmissões regulares em cores, nos Estados Unidos, começaram em 1954. Mas já em 1929, Hebert Eugene Ives realizou, em Nova Iorque, as primeiras imagens coloridas com 50 linhas de definição por fio, cerca de 18 frames por segundo. Peter Goldmark aperfeiçoou o invento mecânico fazendo demonstrações com 343 linhas, a 20 frames por segundo, em 1940. Vários sistemas foram criados, mas todos iam de encontro a uma forte barreira: se um sistema novo surgisse, o que fazer com os aparelhos antigos preto e branco que já eram cerca de 10 milhões no início dos anos 50? Criou-se nos Estados Unidos um comitê especial para, no sentido literal, colocar cor no sistema preto e branco.

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Tema: Meios de Comunicação

Este trabalho é destinado a alunos do 9º ano, do Unificado e alunos do 11º ano do Curso Tecnológico de Administração, como também ao público, em geral, para um maior conhecimento e aprofundamento da história e utilização dos Meios de Comunicação.

O tema “Meios de Comunicação” é um dos conteúdos programáticos em qualquer nível de ensino, razão pela qual, elaborei este trabalho, desde a evolução histórica de cada meio de comunicação, como também a utilização de cada um deles, com o objectivo de ser utilizado por qualquer Área Disciplinar.

Um Meio de Comunicação inclui todos os aparelhos interpostos entre os agentes de comunicação, bem como o espaço físico materializado que os separa, seja este o ar, a água, fio condutor de cobre ou outro, o qual constitui o meio de propagação do sinal.

O Homem é um ser que vive em sociedade, daí a necessidade de comunicar com o mundo que o rodeia. Os Meios de Comunicação são o suporte de toda a vida social.

Aristóteles considerava a comunicação baseada na articulação de três elementos: a pessoa que fala, o seu discurso e a pessoa que escuta.

Autor do Trabalho: Maria Aurora Marques Silva Pereira Prof. da Escola Sec. c/ 3º Ciclo José Macedo Fragateiro