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catálogo do trigésimo quinto festival de inverno da ufmg - 2004

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35º FESTIVAL DE INVERNO DA UFMGlimites: rupturas e desdobramentosDiamantina 2003

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4 Abertura

6 Miguel Aun

18 Seminário - Ações sobre o Meio Ambiente e o Turismo Sustentável

19 Seminário - Gestão Cultural

20 Fórum Internacial de Arte Contemporânea: Limites: rupturas e descobramentos

22 Artes Cênicas

24 Artes Plásticas

26 Música

28 Literatura e Cultura

30 Mídia Arte

32 Jornada do Futuro

37 Eventos

40 Patrocinadores

45 Apoio

47 Expediente

Sumário

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O 35º FESTIVAL DE INVERNO DA UFMGO Festival de Inverno da UFMG, por se constituir um espaço diferenciado para a prática da arte e para a reflexão teórica sobre ela e suas relações com outros campos do conhecimento, tornou possível, na sua 35ª edição, criar-se uma estrutura por blocos temáticos. Orquestrado pela arte, na sua forma mais livre de mani-festação, o evento favoreceu incursões às questões do meio ambiente e do turismo sustentável. Realizados em momentos distintos, os blocos visaram a, sobretudo, promover o desenvolvimento da criação, da cidadania e da cultura.

Reforçando-se a importância do pensamento como suporte para a criação, deu-se ênfase às oficinas teóricas inter-relacionadas com atividades e exercícios de criação. Pretendia-se, com isso, ampliar a discussão sobre o momento artístico atual e estabelecer novas fronteiras para o pensamento, assim como para a prática criativa, voltada também para o futuro, com base no tema Limites: rupturas e desdobramentos. Dessa forma, já se começava a preparar o terreno para o Festival de 2004, em que se pretendia desencadear um novo processo, mediante uma prática intensiva, experimental e amadurecida.

Mais do que estar afinado com o tempo atual, é importante antecipar-se a esse tempo. Esta é uma era em que a arte, cada vez mais, se avizinha da ciência, das tecnologias de ponta, da pesquisa experimental e, prin-cipalmente, se sedimenta na experiência individual com reverberações pelo coletivo. Hoje, existe uma ótima oportunidade para se tornar possível esse trabalho de romper e conceber outros limites, de buscar novos conhecimentos e, principalmente, de educar pela arte, de formar um público com capacidade crítica autôno-ma, coerente e participativa.

Por outro lado, para inovar-se, é fundamental compreender tanto o passado quanto o presente, pois apenas lastreado pelo conhecimento se pode ousar com segurança e ter mais certeza do caminho. Assim sendo, o Fórum Internacional de Arte Contemporânea Limites: rupturas e desdobramentos, sustentado pelo tema do Festival, abriu espaço para a compreensão das tendências e possibilidades da criatividade. Nele, propôs-se uma ampla reflexão e discussão sobre as atuais fronteiras artísticas e seus desdobramentos. Então, foi possível aplicar, nas oficinas práticas, os novos limites, transformando o conceito em objeto de fruição artística. Essa atividade possibilitou uma análise comparativa entre a livre associação do fazer e a do pensar.

Também pela arte, foram trabalhadas outras questões, como a cultura, a cidadania e o turismo sustentável — atividades extremamente relevantes para a cidade de Diamantina. A cultura de um povo é o patrimônio

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simbólico mais importante de uma nação. O Brasil acolhe uma bem diversificada composição físico-geográfica, paisagística, climática, folclórica e étnico-racial. Às raízes indígenas, portuguesas e negras, somam-se várias etnias e nacionalidades, na convivência de crenças, costumes e artes e na formação de um patrimônio sim-bólico expressivo e original.

O 35º Festival de Inverno da UFMG, realizado em Diamantina, estabeleceu um vínculo estreito com o desen-volvimento regional, por meio das atividades de fortalecimento do potencial turístico, de valorização das manifestações artísticas da região e de formação humana pela arte e pela cultura. Preservou-se, no entanto, a característica original do Festival — a de ser um espaço diferenciado e fértil para o aprofundamento e a experimentação no campo das artes contemporâneas.

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Nasceu no ano do fim da Segunda Guerra Mundial e é a paz em pessoa. Sua presença doce acalma. Seu olhar tímido encanta. Seu sorriso raro, mas verdadeiro, alegra. Sua simplicidade cativa e surpreende. Graduado em Engenharia e com Mestrado em Física Nuclear, Miguel Aun foi-se deixando envolver pela magia das lentes e dos olhares e, há 30 anos, entregou-se à fotografia, seguindo os passos do pai — o Elias, do Foto Elias.

Já nos anos 1970, começou a registrar a vida simples do interior de Minas Gerais — paisagem, arquitetura e gente. Profundo conhecedor da fotografia e grande incentivador dela em Belo Horizonte, Miguel Aun é referência, também, na fotografia publicitária no Estado.

Com a palavra... Miguel Aun.

Por que você começou a fotografar o interior de Minas?Sentia muita vontade de fotografar e as coisas não aparecem do nada, tem que ir atrás. Quanto mais se anda, mais se tem chance de fotografar, mais se procuram lugares. Queria preservar as imagens do interior, das paisagens, das pessoas. Ouro Preto, Pirapora, Diamantina, Tiradentes...

O Foto Elias, estúdio de seu pai, foi, durante anos, local de encontro dos fotógrafos em Belo Horizonte. Como foi essa época?Tínhamos um fotoclube, que eram encontros organizados, uma vez por semana. Projetávamos slides, con-versávamos, falávamos de concursos e equipamentos. Isso incentivava o pessoal a fotografar para mostrar as fotos lá. E havia, também, os encontros mais espontâneos, também no Foto Elias, na minha sala. Às vezes, sábado de manhã, chegavam 10 pessoas lá. Era o pessoal que gostava mesmo da fotografia em si. Mas o começo da fotografia em Belo Horizonte foi o audiovisual — slides com som, quase curtas-metragens —, do qual não cheguei a participar. [O estúdio, que funcionava na Avenida Bias Fortes, foi fechado em 1998, quando Elias tinha 97 anos. Hoje, ele está com 101 anos e “com uma cabeça ótima”, como diz o próprio Miguel.]

Como você começou com o trabalho publicitário?Na publicidade, entrei por acaso, nos anos 1980. Gostava de bater foto mais pra mim, de curtição, para mos-trar no clube. Um cara viu minhas fotos, gostou e quis comprar umas para usar publicitariamente. Aí, entrei de cabeça.

Qual é a sua relação com o Festival de Inverno? Nunca fiz curso na vida. Meu maior interesse nos Festivais de Inverno era a fotografia mesmo. Nunca mexi com outras áreas — como Artes Plásticas. Deveria até ter entrado mais em outras áreas, porque ajudam na fotografia, combinar uma coisa com a outra. Freqüentava os Festivais para ter mais abertura, ver alguma coisa fora do comercial, ver as exposições de fotografia. É um lugar ótimo para contatos, há muita gente interes-sante, muitas idéias novas. Já mais recentemente, o Fabrício [Coordenador do Festival] me chamou para fazer trabalhos de fotografia em cima do evento. Para a identidade visual do 35º Festival, trabalhei mais a paisagem de Diamantina e arredores, as montanhas.

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Miguel Aun

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Diamantina, assim como outras cidades históricas, é muito fotografada. Como você procura inovar o olhar para fugir um pouco do convencional?Corre-se o risco de a fotografia ficar muito óbvia, banal. Mas o meu tipo de foto é muito por aí, não uso mui-tos recursos. Tento, no enquadramento, fazer a composição de um jeito que fique diferente e tento pegar um momento legal das pessoas, uma expressão legal, para transmitir o sentimento que eu quero. O que primeiro me leva a fotografar alguma coisa é se ela está bem iluminada. Em geral, gosto de luz baixa, ou de manhãzinha ou de tardezinha, que é a luz mais quente, mais dourada, que dá mais relevo, mais textura. Então, a primeira coisa que eu vejo é a luz. Composição, deslocamento de fundo — com isso, consegue-se sair um pouco do convencional.

Quais são esses poucos recursos que você costuma usar?Evito, ao máximo, trabalhar a foto. Uso polarizador, que é um filtro que já modifica a saturação da cor. No mais, gelatina, um filtro de correção de cor, bem suave... Equipamento é Hasselblad e Nikon.

E digital?Com digital, comecei a trabalhar em 2004 e, mesmo assim, até hoje, só fiz o que me pediram para fazer em digital, coisa mais comercial mesmo. Acho legal, acho que vai funcionar bem, já estou com vontade de experi-mentar mais, para ver se dá o mesmo efeito de luz de que gosto.

Você fotografa muito sem máquina também? Seu olhar é fotográfico todo o tempo?Com certeza. Já vejo a foto enquadrada, recortada. A gente acostuma o olhar. Hoje, tudo para mim é fotográ-fico. Vejo uma cena e já sei que lente vou usar, se vou pegar uma lente pra fechar ou uma grande angular para dar uma distorção.

O que é a simplicidade para você?É não complicar. É essa história do pessoal receber você de peito aberto, sem preconceitos, sem medo, sem achar que vai incomodar ou ser incomodado. É o modo acolhedor de ser recebido à beira do fogão de lenha ou de um balcão de venda. Admiro a simplicidade, que, no interior de Minas, está em toda parte.

Miguel Aun

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SeminárioAções sobre o Meio Ambiente e o Turismo Sustentável

PalestrasA PAISAGEM COMO BASE PARA A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM TURÍSTICAPALESTRANTE Allaoua Saadi (BH) — Geógrafo e Doutor em Geografia pela Université Louis Pasteur, de Strasbourg I/França, Professor Titular do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências/UFMG e Coordenador do Centro de Pesquisa-Ação em Planejamento Turístico – CEPLANTUR, dos cursos de Bacharelado em Turismo e de Especialização em Turismo e Desenvolvimento Sustentável da UFMG.

A ILUSÃO DO ECOTURISMO NA SERRA DO CIPÓPALESTRANTE Bernardo Machado Gontijo (BH) — Biólogo e geógrafo, Mestre em Estudos Latino-americanos pela Van-derbilt University, Nashville/EUA, Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento pelo CDS da UnB, Professor Adjunto do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências/UFMG e pesquisador do Centro de Pesquisa-Ação em Planejamento Turístico – CEPLANTUR .

CONTEXTO INSTITUCIONAL DO ECOTURISMO NO BRASILPALESTRANTE Cláudia Freitas Magalhães (BH) — Turismóloga, Mestre em Geografia e Análise Ambiental pelo Instituto de Geociências/UFMG e Professora Assistente do curso de Turismo do Departamento de Geografia desse mesmo Instituto.

ECOTURISMO POR UMA CONSCIÊNCIA AMBIENTALPALESTRANTE Mariana de Oliveira Lacerda (BH) — Turismóloga, Especialista em Turismo e Desenvolvimento Sustentável pela UFMG, professora substituta do curso de Turismo do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências/UFMG.

PROJETO DOCES MATAS - COMUNIDADES RURAIS E ECOTURISMO NO ENTORNO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃOPALESTRANTE Valéria Mussi Dias (BH) — Turismóloga do Instituto Estadual de Florestas/ GTZ– Projeto Doces Matas.

Oficina de iniciação ECOTURISMO/TURISMO NA NATUREZAObjetivo: Oferecer uma formação básica para a concepção e desenvolvimento de projetos e produtos ecoturísticos, baseados num compromisso de sustentabilidade sociocultural e geoambiental. PROFESSORES Allaoua Saadi (BH) — Geógrafo e professor do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências/UFMG. Bernardo Machado Gontijo (BH) — Biólogo, geógrafo e professor do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências/UFMG.

Curso de atualizaçãoMEMÓRIA E PATRIMÔNIO: EXPERIMENTAÇÕES DO OLHARObjetivo: Discutir a questão do patrimônio histórico e cultural a partir das noções de patrimônio material e imaterial. Para tanto, são acompanhadas as discussões que vêem sendo feitas, atualmente, no âmbito de alguns organismos mundiais que tratam de macropolíticas culturais. Pretende-se uma ampliação da noção de patrimônio, ao se acrescentar a ela a discussão de políticas voltadas para a criatividade cultural, entendida como as experiências coletivas, a história das práticas sociais, os hábitos perspec-tivos e a disposição imaginativa dos receptores e, também, como parte das políticas públicas, concebidas como um aspecto cul-tural da cidadania, como uma dimensão que atravessa todos os capítulos dos direitos humanos internacionais. O curso constitui-se de aulas expositivas e de exercícios de sensibilização, percepção e registro do patrimônio material da cidade de Diamantina. PROFESSORA Regina Helena Alves da Silva (BH) — Doutora em História Social, Diretora do Centro Cultural UFMG, consultora do Instituto de Estudos Pró-Cidadania para elaboração de Plano Diretor e políticas públicas urbanas, pesquisadora do Programa Internacional “Les Mots de la Ville” (CNRS-UNESCO), professora de Graduação e Pós-Graduação nas áreas de patrimônio, arquivos e culturas urbanas, pesquisadora integrante do Grupo de Estudos em Imagem e Sociabilidade (GRIS-UFMG) e membro do Laboratório de Urbanismo da FAU-USP.

Palestra de Abertura

PATRIMÔNIO NATURAL E EXPERIMENTAÇÕES DO OLHARPALESTRANTE Mônica Meyer (BH) — Bióloga, Mestre em Educação, Doutora em Ciências Sociais, Professora Adjunta da Faculdade de Educação/UFMG e, também, Diretora do Museu de História Natural e Jardim Botânico da mesma Universidade.

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SeminárioGestão Cultural

PalestrasMEDIADOR Fabrício Fernandino (BH) — Graduado em pintura e escultura, é escultor e professor de escultura da Escola de Belas Artes/UFMG, em que se tornou, também, Mestre em Artes. No Festival de Inverno da UFMG, ministrou oficinas de 1994 a 1996, coordenou a área de Artes Plásticas de 1997 a 1999 e é Coordenador Geral do evento desde 2000. Em março de 2003, assumiu, ainda, a função de Diretor de Ação Cultural da UFMG. É intenso seu envolvimento com atividades acadêmicas e de extensão, projetos de ensino, orientações e pesquisas.

O ESTADO DA ARTE: PERSPECTIVAS DA PRODUÇÃO CULTURALPALESTRANTES Jurema Machado (Brasília) — Coordenadora de Cultura do Escritório da UNESCO no Brasil e Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG (1995–1998). Como arquiteta, atuou em vários programas e ações de preservação do patrimônio cultural — como o Programa Monumenta (1999–2000), na elaboração de nor-mas e projetos urbanísticos para Ouro Preto (1993–1994) — e de reabilitação da área central de Belo Horizonte (1989–1992). Jorge Coli (SP) — Professor Titular de História da Arte e da Cultura do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Graduou-se e fez seu Mestrado em História da Arte e Arqueologia na Universidade da Provença. Doutorou-se em Estética pela USP. Livre-Docência em História da Arte e da Cultura pela Unicamp. Foi professor convidado das Universidades de Paris 1 (Panthéon-Sorbonne), de Osaka e de Princeton, bem como Visiting Scholar na New York University. Foi, ainda, colaborador regular do jornal Le Monde. Atualmente, é responsável pela coluna “Ponto de Fuga”, no caderno Mais! da Folha de S. Paulo. Recebeu, este ano, o Prêmio Gonzaga Duque, como melhor crítico de arte de 2002. É autor de diversos livros, estudos e ensaios.

POLÍTICA CULTURAL — REALIDADE E RESPONSABILIDADEPALESTRANTE Maria Helena Cunha (BH) — Gestora Cultural, Licenciada em História pela UFMG (1987), Especialista em Planejamento e Gestão Cultural pelo Instituto de Educação Continuada da PUC-MG (1999), Mestranda em educação pela Faculdade de Educação (FAE) da UFMG, sócia-diretora da DUO — Informação e Cultura e sócia fundadora da Escola Livre da COMUNA S.A. Elaborou e coordena, desde 2000, o curso de Gestão Cultural da Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes.

A CIDADE COMO ESPAÇO VISUALPALESTRANTE Til Pestana (Diamantina) — Mestre em História e Crítica de Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996), Especialista em História da Arte e da Arquitetura no Brasil pela PUC-RJ (1988), Especialista pela Universidade Nova de Lisboa (Portugal) como bolsista da Capes e do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (1992). Autora de artigos e livros sobre cidade é, ainda, Diretora da 16ª Sub-Regional II/IPHAN – Diamantina.

Curso de atualizaçãoLEGISLAÇÃO CULTURAL, MARKETING CULTURAL E CAPTAÇÃO DE RECURSOSObjetivo: Informar sobre conteúdos e procedimentos das Leis de Incentivo Federal e Estadual de Incentivo à Cultura. Demons-trar os mecanismos do marketing cultural e do mercado cultural, bem como da captação de recursos.PROFESSOR Luis Eguinoa (BH) — Produtor e administrador cultural, no domínio de marketing cultural e captação de recursos. Desde 1999, exerce o cargo de Superintendente de Projetos e Captação de Recursos da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, de Belo Horizonte. Professor de Marketing Cultural, Legislação Cultural e Captação de Recursos nos cursos de Gestão Cultural do Palácio das Artes e do Curso de Qualificação e Requalificação de Agentes Culturais, sob responsabilidade da Multcult Ltda. Sócio da Drummond & Eguinoa Consultores Associados, empresa de consultoria em projetos e marketing cultural. Exerceu funções públicas de assessoramento direto e de direção em instituições — como a Universidade Federal de Ouro Preto, a Secre-taria de Turismo e Cultura da Prefeitura de Ouro Preto, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA e SESIMINAS – Centro de Cultura Nansen Araújo.

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FÓRUM INTERNACIONAL DE ARTE CCIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEALIMITES: RUPTURAS E DESDOBRAMENTOS

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COORDENADOR Fabrício Fernandino (BH) Professor da Escola de Belas Artes/UFMG e Coordenador da Diretoria de Ação Cultural da UFMG (DAC).

Palestras

Projetos Especiais MEDIADOR Fabrício Fernandino (BH).

ARTE NA HORA DA REVISÃOPALESTRANTE Affonso Romano de Sant’Anna (RJ) — Poeta e cronista.

REVISÕES E RUPTURASPALESTRANTE Olívio Tavares de Araújo (SP) — Crítico de arte e cineasta.

A ARTE ENQUANTO RUPTURA E OS DESDOBRAMENTOS SUBSEQÜENTESPALESTRANTE Rodrigo Antônio de Paiva Duarte (BH) — Doutor em Filosofia pela Universität Gesamthochschule Kassel (Alemanha) e professor do Departamento de Filosofia da UFMG.

Artes Cênicas MEDIADOR Ernani Maletta (BH) — Maestro, cantor, ator, preparador e arranjador vocal.

PERFORMANCE E NOVAS TECNOLOGIAS COMUNICACIONAISPALESTRANTE Maria Beatriz de Medeiros – Bia Medeiros (DF) — professora da Universidade de Brasília e coorde-nadora do Grupo de Pesquisa Corpos Informáticos (GPCI), apoiado pelo CNPq.

PERFORMANCE E TEATROPALESTRANTE Rita Gusmão (BH) — Atriz, videasta, performática, encenadora, clown, pesquisadora em Artes Cênicas, Vice-Coordenadora do Núcleo Transdisciplinar de Estudos sobre a Performance/UnB/DF.

CORPO EM MOVIMENTO: DISCUTINDO A ARTE CONTEMPORÂNEA EM NOVA IORQUEPALESTRANTE Patrícia Hoffbauer (RJ/NY) — Brasileira, trabalha em Nova Iorque, desde 1985, como coreógrafa e performer.

Artes Plásticas MEDIADOR Carlos Wolney Soares (BH) — Desenhista e pintor, professor do Departamento de Desenho da Escola de Belas Artes/UFMG.

EXPERIÊNCIAS CURATORIAIS DO MUSEU DE BELAS ARTES DE BORDEAUX/FRANÇAPALESTRANTE Eric Féloneau (França) — Curador e Assistente de Direção do Museu de Belas Artes de Bordeaux/França.

TRAJETÓRIA DA ARTISTA E A ARTE CONTEMPORÂNEA HOJEPALESTRANTE Leda Catunda Serra (SP) — Doutora pela Escola de Comunicação e Artes – ECA/USP.

INTERVENÇÕES SUBURBANAS PALESTRANTE Maria Angélica Melendi (BH) — Professora Adjunta do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Belas Artes/UFMG e Doutora em Literatura Comparada pela Faculdade de Letras da mesma Universidade.

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FÓRUM INTERNACIONAL DE ARTE CCIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEALIMITES: RUPTURAS E DESDOBRAMENTOS

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MúsicaMEDIADORA Guida Borghoff (BH) — Mestra em Música de Câmara pela Escola Superior de Música de Freiburg im Breisgau, Alemanha, e Doutora em Acompanhamento de Lied pela Escola Superior de Música de Karlsruhe, também na Alemanha.

O OBJETO MUSICAL NA SOCIEDADE GLOBAL CONTEMPORÂNEAPALESTRANTE Edgar Alandia Canipa (Roma) — Boliviano radicado na Itália, atualmente é professor de Composição no Conservatório de Música de Perugia (Itália).

IMPROVISAÇÃO EM MÚSICA POPULAR, MENTE E NATUREZAPALESTRANTE Mauro Rodrigues (BH) — Graduado em flauta pela Escola de Música/ UFMG e Mestre em Musicologia pelo Conservatório Brasileiro de Música (RJ).

O FUTURO DA MÚSICA INSTRUMENTAL APÓS O ADVENTO DA MÚSICA ELETROACÚS-TICAPALESTRANTE Flo Menezes (SP) — Compositor paulista, estudou Composição com Willy Corrêa de Oliveira; Com-posição Eletrônica com Hans Humpert, em Colônia/ Alemanha, em nível de Mestrado; e Musicologia Contemporânea, com tese sobre Berio, com Henri Pousseur em Liège/Bélgica, em nível de Doutorado.

Literatura e Cultura MEDIADORA Lucia Castello Branco (BH) — Professora de Literaturas Portuguesa e Brasileira da Faculdade de Letras da UFMG e Doutora em Literatura Comparada pela mesma Universidade, com Pós-Doutorado em Literatura Comparada pela Universidade Nova de Lisboa (1992) e pela Universidade da Califórnia, Riverside (2001/2002).

AS NARRATIVAS INDÍGENAS COMO LITERATURAPALESTRANTE Betty Mindlin (SP) — Antropóloga, Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e economista.

O FILME ENTRE O ROMANCE E O ENSAIOPALESTRANTE César Geraldo Guimarães (BH) — Doutor em Literatura Comparada pela Faculdade de Letras da UFMG e Professor do Departamento de Comunicação Social da mesma Universidade.

LITERATURA MEXICANA — OS LIMITES DO FEMININOPALESTRANTE Margo Glantz (México) — Professora da Universidade Nacional Autônoma do México e Professora Visitante em Harvard, Princeton, Rice, Yale, Berkeley e La Jolla.

Mídia ArteMEDIADOR - Rodrigo Minelli Figueira (BH) — Mestre em Sociologia da Cultura e professor do Departamento de Comunicação Social/UFMG.

TEMPO ESPAÇO: PENSANDO AS MÍDIAS EM EXPANSÃOPALESTRANTES José dos Santos Cabral (BH) — Arquiteto e Professor da Escola de Arquitetura da UFMG, Mestre e PhD pela University of Sheffield, Inglaterra. Lucas Bambozzi (SP) — Graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela UFMG. Cursa, atualmente, Mestrado em Filosofia (MPhil) no Centro CaiiA-STAR (Centre for Advanced Inquiry in the Interactive Arts – Science, Technology & Art Research), Inglaterra. Luiz Duva (SP) — Nos últimos 15 anos, tem criado e realizado vídeos, documentários, videoinstalações e performances, em que pesquisa e utiliza o suporte na busca da construção de imagens pessoais. Marcos Chaves (RJ) — Formado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Santa Úrsula, estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e no Bloco Escola do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

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Artes Cênicas

O 35º Festival de Inverno da UFMG, por intermédio do Fórum Internacional de Arte Contemporânea Limites:rupturas e desdobramentos, instigou a reflexão e a discussão sobre as atuais fronteiras artísticas e seus possíveis desdobramentos. Tarefa complexa. Teixeira Coelho afirma que “é sempre um atrevimento refletir no presente sobre fenômenos que estão ocorrendo no presente”. Isso porque é inevitável o risco “de desconsiderar aspectos importantes e de recolher outros eventualmente menores (e, de todo modo, nunca será possível aprender mais do que uma parcela deles)”. Entretanto o mesmo autor afirma, ainda, que não se pode fugir de tal reflexão, pois “é maior e mais assustador o risco de ficar à margem da sensibilidade de uma época e enrijecer o próprio modo de pensar”.

Assim, na área de Artes Cênicas, atreveu-se a discutir a contemporaneidade. E, na impossibilidade de abraçar o tema em sua totalidade, optou-se por um recorte que, inegavelmente, é protagonista da cena contemporânea: a performance.

Dessa forma, as três artistas convidadas para ministrar as palestras e as oficinas — Patrícia Hoffbauer (Nova Iorque), Bia Medeiros (UnB) e Rita Gusmão (UFMG) — propuseram uma reflexão crítica sobre a performance como linguagem própria do teatro contemporâneo e sobre a impossibilidade, cada vez maior, de se estabe-lecerem fronteiras entre os conceitos de atuação cênica e atuação performática. Se, por um lado, Patrícia focalizou a dança, a partir de sua experiência em Nova Iorque, Rita dedicou-se às relações entre perfomance e teatro, direcionando o trabalho prático para a intervenção perfomática na cidade de Diamantina. Já Bia, com base em sua pesquisa, que aproxima o teatro das novas tecnologias de ponta, apresentou, como encerramento da sua oficina, uma performance em telepresença, que propunha a experiência do teatro através da videocon-ferência em rede mundial de computadores. Quem teve a oportunidade de assistir a este trabalho deve, ainda, guardar a imagem de uma tela de computador projetada na parede setecentista de uma casa de Diamantina — a arte superpondo dois tempos, levando o futuro ao passado – ou seria o inverso?

A avaliação final das experiências vividas foi bastante positiva. E, sem medo de afirmar o que foi uma opinião unânime entre os participantes da área de Artes Cênicas, o 35º Festival de Inverno da UFMG cumpriu sua principal função — a de instigar e estimular a experimentação, a ousadia e a busca de novos caminhos para o rompimento de limites e fronteiras.

Ernani Maletta – Coordenador da área de Artes Cênicas

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COORDENADOR Ernani Maletta (BH)

Diretor, maestro, cantor, ator e professor do curso de Artes Cênicas da Escola de Belas Artes/UFMG.

SUBCOORDENADOR Fernando Mencarelli (BH) Professor de Interpretação do curso de Artes Cênicas da Escola de Belas Artes/UFMG.

PERFORMANCE EM TELEPRESENÇA: UMA NOVA LINGUAGEMObjetivo: Novas tecnologias comunicacionais estão redimensionando o conceito de ator, de performance e de teatro, bem como o conceito mesmo de comunicação. Poder compreender essas tecnologias é poder par-ticipar da contemporaneidade. A linguagem a ser estudada será a performance, a tecnologia empregada será a de videoconferência na rede mundial de computadores. Uma reflexão histórica sobre a linguagem artística da performance servirá de base teórica para a prática.

PROFESSORES Bia Medeiros (DF) — Professora da Universidade de Brasília e Coordenadora do Grupo de Pesquisa Corpos Informáticos (GPCI). Cyntia Carla Cunha dos Santos (DF) — Bacharelanda em Artes Cênicas, bolsista de Iniciação Científica do Grupo de Pesquisa Corpos Informáticos (GPCI).

PERFORMATIVIDADES

Objetivo: Promover interface e prática teórica entre a linguagem teatral e a performance. Desenvolver re-flexão crítica sobre a performance como linguagem e sua interferência no teatro contemporâneo. Elaborar intervenção performática com grupo de participantes da oficina.

PROFESSORA Rita Gusmão (BH) — Atriz, videasta, performer, encenadora, clown, pesquisadora em Artes Cênicas e professora do curso de Artes Cênicas da Escola de Belas Artes/UFMG.

CORPO, MOVIMENTO, PALAVRASObjetivo: Oferecer aos participantes um espaço de investigação física, dramática e performática, pela ex-ploração de diferentes combinações e relações entre texto, movimento, situações teatrais concretas e abs-tratas, espaço e tempo, movimento individual do performer e material coreográfico desenvolvido para o grupo. Parte da oficina será dedicada à composição coreográfica e, nela, serão estudadas diferentes formas contemporâneas de composição — como, por exemplo, a manipulação do material coreográfico apresentado. Simultaneamente, será desenvolvido um conjunto de elementos que servirão como material para “solo per-formances” — gênero ligado a palavra, memória e movimento.

PROFESSORA Patrícia Hoffbauer (RJ/NY) — Coreógrafa e performer.

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Artes Plásticas

Com o tema Limites: rupturas e desdobramentos, a Coordenação Geral do Festival de Inverno procurou aproximar as áreas das artes, meio ambiente e turismo cultural. Em uma ação integrada, promoveu palestras e conferências, em que se acentuaram os aspectos confluentes e dissonantes de certas manifestações da arte atual. Reflexões orientaram os debates a fim de permitir a avaliação das questões intrigantes decorrentes da recente produção artística contemporânea, tanto nas Artes Plásticas quanto em outras áreas.

Como Coordenador da área de Artes Plásticas do 35° Festival de Inverno da UFMG, busquei inspiração no 34° Festival e em experiências de Festivais anteriores. Procurei recordar as ações realizadas no final dos anos 1960, nos primeiros anos do Festival de Inverno, em que se destacavam as Artes Plásticas, por intermédio da Escola de Belas Artes da UFMG. Naquela ocasião, o evento, no meu entender, promoveu uma verdadeira revolução no âmbito da Extensão, dando início, então, a uma série de variadas ações culturais, cuja abrangência se estendeu para além dos muros da Universidade. As oficinas oferecidas neste 35° Festival de Inverno pretenderam, então, privilegiar certas atividades voltadas para o contemporâneo. A professora Maria Angélica Melendi realizou um projeto de Intervenções Subur-banas, cujos trabalhos desenvolvidos pelos alunos resultaram em interessantes vivências compatíveis com a atualidade e responderam muito bem às indagações e provocações da ação proposta.

Pintura Contemporânea, orientada pela artista Leda Catunda, procurou introduzir conceitos da história das artes moderna e contemporânea por meio de exercícios. As reflexões acerca de aspectos presentes na arte contemporânea permitiram aos alunos a experimentação e a inserção de diversos materiais incomuns à pintura, com resultados estéticos surpreendentes em relação a essa técnica.

Aquarela, oferecida pelo artista e professor Mário Zavagli, pretendeu somar experiências com estudos de visões de interiores, permitindo aos participantes novos conhecimentos da técnica de aquarela associados ao emprego expressivo da cor.

A oficina Monotipia, na tradicional área da gravura, orientada pelo experiente gravurista e professor Clébio Maduro, auxiliou na ampliação dos conhecimentos de técnicas de impressão nessa modalidade e possibilitou aos alunos novas experiências no processo de impressão, abrindo espaço para pesquisas.

Com uma orientação sobre aspectos espaciais, sobretudo os interiores, a proposta das atividades desenvolvi-das em Interiores permitiu aos participantes buscar novos recursos plásticos e desenvolver um novo olhar para obter resultados estéticos que melhorassem a visão dos estudantes. A oficina recorreu a ambientes urbanos de certas áreas de Diamantina, a fim de depurar um olhar mais presente dos alunos.

Enfim, na área de Artes Plásticas, procurou-se trabalhar dentro de limitações reais e, de acordo com as pos-sibilidades, promover uma ruptura para descobrir novos desdobramentos e, assim, superar dificuldades e distâncias espaciais e temporais.

Carlos Wolney Soares — Coordenador da área de Artes Plásticas

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COORDENADOR Carlos Wolney Soares (BH) Desenhista, pintor e professor da Escola de Belas Artes/UFMG.

INTERVENÇÕES SUBURBANASObjetivo: Projetar e realizar intervenções urbanas em áreas marginais ou de vazios urbanos, considerando-se como tais os espaços abandonados ou em via de transformação. Esses lugares, que se constituem como o negativo da cidade construída, podem ser percebidos como áreas intersticiais, sítios de memórias apagadas em que o lado obscuro da cidade cria situações de confronto ou de contaminação. O objetivo é criar trabalhos pontuais que permitam a aparição do que foi esquecido ou descartado.

PROFESSORA Maria Angélica Melendi (BH) — Professora do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Belas Artes/UFMG.

PINTURA CONTEMPORÂNEAObjetivo: Introduzir e discutir conceitos da história da arte moderna e contemporânea com base em exer-cícios de pintura. São propostos diversos procedimentos de pintura, procurando-se, com isso, colocar em discussão as diferentes atitudes presentes na arte contemporânea com relação a essa técnica.

PROFESSORA Leda Catunda Serra (SP) — Artista e professora da Faculdade Santa Marcelina.

EXPERIÊNCIAS CURATORIAIS DO MUSEU DE BELAS ARTES DE BORDEAUX / FRANÇAObjetivo: Versar sobre projetos e propostas das exposições de Richard Baquié, Louise Bourgeois, Juan Miró e Sarkis, entre outros.

PROFESSOR Eric Féloneau (França) — Curador e assistente de direção do Museu de Belas Artes de Bor-deaux/França.

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Música

Limites: rupturas e desdobramentos

A temática do 35º Festival de Inverno proporcionou à área de Música um enfoque sobre a essência da cri-ação atual. Nas palestras e oficinas, foram apresentadas e discutidas questões relativas ao objeto musical na sociedade global contemporânea (Edgar Alandia - Roma) e ao futuro na música instrumental após o advento da Música Eletrônica (Flo Menezes - São Paulo), sugerindo novos rumos, como a síntese Improvisação em Música Popular, Mente e Natureza, proposta por Mauro Rodrigues (Belo Horizonte).

As oficinas possibilitaram aos participantes o aprofundamento e a vivência das problemáticas apresentadas, com conseqüente ampliação da sua visão do panorama musical contemporâneo. A riqueza de informações, resultado da experiência e capacidade dos professores nas áreas de composição, música eletroacústica e improvisação em música popular, foi compartilhada com os alunos, que passavam o dia na companhia de seus mestres, desfrutando, ao máximo, aqueles momentos.

Os espetáculos da área também se basearam na temática geral do Festival, oferecendo propostas pouco convencionais. Melancolia, com direção de Rosângela Pereira de Tugny, reuniu as áreas de literatura, música e teatro, propondo uma cena literária polifônica. Canções, de Helza Camêu, baseadas em poemas de Helena Kolody e Florbela Espanca e interpretadas por Luciana Monteiro de Castro (canto) e Guida Borghoff (piano), dialogaram com o texto de Lucia Castello Branco, em fragmentos apresentados pela escritora e por sua filha, Júlia Castello. A cenografia ficou a cargo de Augustin de Tugny, também responsável pela iluminação de Transportes, que introduziu o público no espaço da vibração das obras dos compositores Arnold Schoenberg, Edgar Alandia e Flo Menezes. Esse espetáculo acústico foi ambientado no cenário barroco da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e constituiu-se em um dos momentos mágicos do 35º Festival de Inverno da UFMG, em Diamantina.

Guida Borghoff — Coordenadora da área de Música

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COORDENADORA Guida Borghoff (BH) Pianista camerista e professora da Escola de Música/UFMG.

PANORÂMICA DAS POÉTICAS MUSICAIS E PROBLEMAS DA LINGUAGEM NA MÚSICA CONTEMPORÂNEAObjetivo: Oferecer uma panorâmica informativa do desenvolvimento de novas técnicas dos instrumentos acústicos e sua aplicação nas linguagens da música atual. Estudantes de composição interessados podem, du-rante a semana, elaborar projetos de composição com base nas informações recebidas.

PROFESSOR Edgar Alandia Canipa (boliviano radicado na Itália) — Professor de Composição no Con-servatório de Música de Perugia/Itália.

A COMPOSIÇÃO ELETROACÚSTICA HOJE — ESPACIALIDADE, ESTRU-TURAÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS Objetivo: Oferecer uma visão detalhada de procedimentos atuais da elaboração eletroacústica em estúdio, com ênfase na estruturação do material sonoro e na elaboração da espacialidade sonora como parâmetros fundamentais da composição, intercalando-se blocos de exposição técnica e analítica acerca dos procedimen-tos específicos mais atuais da composição eletroacústica. Também são expostas em detalhes as concepções eletroacústicas presentes em obras de Flo Menezes, com especial atenção às suas recentes elaborações de trajetórias espaciais por meio do programa Max/MSP.

PROFESSOR Flo Menezes (SP) — Compositor.

ATELIÊ DE MÚSICA, PERFORMANCE E CRIAÇÃOObjetivo: Desenvolver atividade criativa de performance, arranjo e improvisação, em uma dinâmica orientada de trabalho em grupo, visando à produção e performance de pequenas peças musicais a serem apresentadas ao final da oficina.

PROFESSOR Mauro Rodrigues (BH) — Compositor, arranjador, instrumentista e professor da Escola de Música/UFMG.

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Literatura e Cultura

Limites da tradução

O convite para o 35º Festival de Inverno da UFMG já trazia, em seu tema — Limites: rupturas e desdo-bramentos —, um chamamento à tradução. Afinal, se se trata de fato, de um limite, como é possível pensar-se em seus desdobramentos, senão admitindo a possibilidade de transmissão do que, no limite, ainda se pode transmitir?

Foi, portanto, pensando no ponto limite de uma transmissão que a área de Literatura e Cultura delineou suas oficinas. Com base nos pressupostos que sustentam o Núcleo de Pesquisas “Literaterras: escrita, leitura, traduções”, da FALE/UFMG, decidi pelo convite a três escritores e pesquisadores de renome nacional e in-ternacional, que trabalham no campo do literário em conexão com outros campos, produzindo efeitos que tocam à tradução e seus limites.

Assim, foram trazidas a oficina de César Geraldo Guimarães, do Departamento de Comunicação da FAFICH/UFMG — A escrita da imagem —, que trabalhou com as interseções entre literatura e cinema; a de Betty Mindlin — Literatura indígena —, que trouxe sua experiência de estabelecimento e transcriação de narrativas indígenas; e a da escritora mexicana Margo Glantz — Literatura mexicana - os limites do feminino —, que examinou, em sua literatura e na de outras escritoras contemporâneas, os procedimentos textuais que envolvem processos de tradução, de transcrição e de transcriação. Acompanhada de sua tradu-tora brasileira, Paloma Vidal, essa escritora pôde, ainda, realizar, no âmbito desta oficina, uma breve prática de tradução, que produziu efeitos de leitura e de escrita bastante curiosos, além de propiciar uma discussão teórica em torno do tema.

Dessa maneira, as oficinas de Literatura e Cultura não só desenvolveram práticas da letra e da imagem, mas também puderam propiciar situações de reflexão e debate “sobre as atuais fronteiras artísticas e seus pos-síveis desdobramentos” , como, aliás, era propósito do 35º Festival de Inverno e como se pôde comprovar nas mesas-redondas organizadas pelo simpósio que transcorreu durante a semana do Festival.

Após uma semana de oficinas e intensas discussões, não creio que se tenha chegado a responder à questão que, aparentemente, sustentava a pesquisa e as experiências ali realizadas: “O que pretendemos fazer a partir deste ponto?” E não se respondeu a ela talvez porque essa questão tivesse que se manter em suspenso para que todos se pudessem mover em direção ao ponto que, secretamente, ali os reunia — o da impossibilidade da tradução. Pois foi apenas tendo esse ponto como impossível que se tornou possível sustentá-lo no horizon-te. E, assim, “dar o salto no desconhecido em busca de algo que”, se não fez todos os participantes avançarem, despertou em todos o desejo de perseguir, entre os prazeres do jogo e os perigos do poço, alguns caminhos transitáveis. Um deles, certamente, é aquele que assim se escreve: vejamos onde nos leva a escrita .

Lucia Castello Branco — Coordenadora da área de Literatura e Cultura

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COORDENADORA Lucia Castello Branco (BH) Escritora e professora de Literaturas Estrangeiras em Língua Portuguesa da Faculdade de Letras/ UFMG.

A ESCRITA DA IMAGEM

Objetivo: A oficina é dedicada à criação de um texto ensaístico ou poético a partir do estudo e da ex-ploração dos seguintes intertextos presentes em História(s) do cinema, de Jean-Luc Godard: 1. O mito de Orfeu e sua releitura por Jean Cocteau, em Orfeu e O testamento de Orfeu; 2. O poema A viagem, de Baudelaire e o filme La nuit du chasseur, de Charles Laughton.

PROFESSOR César Geraldo Guimarães (BH) — Professor do Departamento de Comunicação Social/UFMG.

LITERATURA INDÍGENA

Objetivo: Analisar formas de escrever narrativas orais, de documentar tradições, compreender universos culturais diversos. O núcleo central é o trabalho desenvolvido com povos indígenas, buscando afirmar a au-toria dos narradores, ao contarem mitos, histórias de vida ou a história comunitária. A expressão indígena é vista como uma vertente literária, que pode abrir caminhos de criação e escrita para brasileiros em geral. Tenta-se analisar estilos literários e maneiras de fazer o registro fiel e artístico da fala, como quem procura uma tradução ou se aproxima da ficção.

PROFESSORA Betty Mindlin (SP) — Antropóloga e economista.

LITERATURA MEXICANA — OS LIMITES DO FEMININO

Objetivo: Analisar textos de escritoras mexicanas pouco conhecidas no Brasil, com propostas muito impor-tantes e, às vezes, clássicas, por seu extraordinário domínio da linguagem e, também, pelo alcance político da obra de cada uma delas. Pode-se, ainda, fazer uma comparação interessante com a obra de algumas escritoras brasileiras — como, por exemplo, Clarice Lispector.

PROFESSORA Margo Glantz (México) — Escritora e professora da Universidade Nacional Autônoma do México e professora visitante em Harvard, Princeton, Rice, Yale, Berkeley e La Jolla.

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Mídia Arte

“Mas o que é Mídia Arte?” Essa era a primeira pergunta que me faziam desde que assumi a coordenação da área de Mídia Arte — antiga Artes Visuais.

A mudança de nome não era apenas um “jogo de palavras”, mas uma tentativa de tornar compreensíveis práti-cas audiovisuais experimentadas, durante anos, na área, utilizando instrumentos/linguagens como a fotografia, o cinema e o vídeo — que já constituíram áreas autônomas no Festival —, não a partir de suas especificidades técnicas, mas expressivas.

Nesse contexto, já não importava mais se as imagens produzidas eram geradas neste ou naquele regime técnico/semiótico, mas como podiam elas ser utilizadas para expressar pensamentos, sentimentos e opiniões. Assim, pôde-se pensar em “filmes” feitos em vídeo ou por meio de processos fotográficos ou computacionais, fotografias geradas com câmeras de vídeo, vídeos produzidos com fotografias e outros.

Preocupava a todos, ainda, discutir o conceito de “mídia expandida” — que se refere tanto à contaminação de uma mídia por outra quanto à extensão das time based media (mídias baseadas em tempo, como o cinema e o vídeo) para o que se poderia chamar space based media (mídias baseadas no espaço, em que se torna possível colocar a instalação e, em certo sentido, um pensamento sobre a fotografia — desenvolvendo uma oficina sobre o uso do vídeo na arte e sobre as possibilidades da Arte Eletrônica — Arte Eletrônica: conceitos e prática, com Lucas Bambozzi; uma discussão sobre o espaço e o papel do corpo nas obras de arte interativas — Mídia imediata, arquitetura instantânea, com o professor José Cabral, da Escola de Arquitetura da UFMG; uma oficina de fotografia em que esta fosse pensada não como fim em si, mas como meio de produção de um “objeto de arte” e de inserção deste no espaço —, Fotografia: arte no espaço, com o artista plástico Marcos Chaves; e, finalmente, uma experimentação com live images (manipulação de imagens ao vivo, prática, então emergente, do que se convencionou chamar “vjeeing” ou “vj art”), que envolve performance, música, vídeo e outros meios para realizar um espetáculo público apresentado pelos partici-pantes — Oficina de videoimprovisação: live images, com Luís Duva. Essa também foi a função da mesa Tempo, espaço: pensando as mídias em expansão, no simpósio, que serviu para a troca de experiências e para o compartilhamento delas e das reflexões de fundo teórico dos artistas e professores com os alunos e os demais participantes do Festival.

Enfim, o que se buscou foi desenvolver uma reflexão sobre novas possibilidades expressivas e uma prática delas, além de incentivar a pesquisa e a experimentação de linguagens, formatos e gêneros com os meios de comunicação na arte.

Rodrigo Minelli — Coordenador da área de Mídia Arte

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COORDENADOR Rodrigo Minelli (BH) Professor do Departamento de Comunicação Social da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/UFMG.

ARTE ELETRÔNICA: CONCEITOS E PRÁTICAObjetivo: Desenvolver uma apresentação extensiva de conceitos ligados ao vídeo como forma de expressão artística. O programa inclui apresentação comentada de trabalhos nacionais e internacionais realizados com linguagens e procedimentos distintos. Eventualmente, podem ser realizados exercícios práticos, em que se transponham alguns dos conceitos abordados.

PROFESSOR Lucas Bambozzi (SP) — Videoartista.

FOTOGRAFIA: ARTE NO ESPAÇO

Objetivo: Investigar a inserção da fotografia no espaço. Tratar a fotografia como flagrante, como um instru-mento que permite a apropriação, com rapidez, de situações, cenas ou objetos. Não pensar tanto a fotografia, mas utilizá-la como forma de anotação, como reunião de dados, como meio e não, em princípio, como fim. Pensar a fotografia como objeto de arte e inserção deste no espaço, como objeto mesmo, tangível, em inter-ação com diversas situações espaciais.

PROFESSOR Marcos Chaves (RJ) — Arquieto e artista.

MÍDIA IMEDIATA, ARQUITETURA INSTANTÂNEAObjetivo: Discutir a tecnologia digital, visto que, como linguagem ou como ferramenta, acaba por diminuir a cumplicidade do homem com o mundo, justamente por fragmentar o corpo deste em sua ação sobre o mundo. A mão, o olhar e a imaginação dissociam-se de forma radical, em sua possibilidade de tocar e cons-truir o próprio meio. Assim, uma questão se torna, hoje, crucial: as técnicas de representação imersiva, a espacialização da informação e os desenvolvimentos conceituais da arquitetura contemporânea conseguem reverter essa fragmentação e abrir possibilidades mais vastas de inclusão do corpo humano na totalidade do mundo? A oficina pretende trabalhar essas questões por meio da exploração do corpo como habitante do espaço arquitetônico expandido pelas novas mídias, em busca da criação de um dicionário corporal para a arquitetura contemporânea.

PROFESSORES José dos Santos Cabral (BH) — Arquiteto e professor da Escola de Arquitetura/UFMG. Maurício Leonard (BH) — Arquiteto e performer.

VIDEOIMPROVISAÇÃO: LIVE IMAGESObjetivo: Cinco dias de imersão em técnicas de improvisação usando o vídeo como meio principal. Tópicos incluem, mas não se restringem a, desconstrução da narrativa, narrativa experimental, processamento de efeitos em tempo real via mixers e softwares, integração com som e texto, ambientação das imagens, produção e finalização do material para uma performance ao vivo, apresentada pelos participantes em um espetáculo público.

PROFESSOR Luiz Duva (SP) — Videasta e performer.

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Oficinas de Iniciação

Artes Cênicas

TEATRO PARA CRIANÇA E ADOLESCENTE

Objetivo: Desenvolver o ensino técnico básico sobre a metodologia cênica e a interpretação, com o obje-tivo de incentivar e resgatar a prática nessa área de expressão. A oficina é voltada para crianças e adolescentes iniciantes na prática teatral ou interessados que já tenham participado em espetáculos amadores.

PROFESSORA Olga Freire Guimarães (Diamantina) — Fez vários cursos relacionados ao teatro.

JOGOS CORPORAIS

Objetivo: Iniciar crianças e adolescentes nos exercícios e na prática da dança, estabelecendo uma relação direta com o corpo e promovendo a descoberta de suas potencialidades plásticas e expressivas.

PROFESSOR Robson Dayrell (Diamantina) — Professor de dança, coreógrafo e Diretor do Estúdio Pró-Dança.

Artes Plásticas

CORES DO TEMPO

Objetivo: Desenvolver processos de descobertas visando ao despertar das capacidades e habilidades de cri-anças e adolescentes. Ampliar seus universos por meio de técnicas básicas de pinturas e suportes aglutinantes e pigmentos, trabalhando os sedimentos da cor e da textura como elementos de expressão, tendo a cidade como referência.

PROFESSORA Adriana Reis (Diamantina) — Professora de Artes da Rede Pitágoras.

SACRA-FOLCLÓRICA

Objetivo: Desenvolver as habilidades e a criação plástica, a partir do referencial da cidade — arte popular, costumes, religiosidade e folclore.

PROFESSOR Marcelo Brant (Diamantina) — Professor de artes plásticas e artista plástico.

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Jornada do Futuro

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Artes Visuais

ARTE & MANHAS DA LATA — PINHOLE

Objetivo: Possibilitar o acesso do indivíduo ao universo da fotografia de forma alternativa, estimulando a prática e o conhecimento dessa linguagem, que, de certa forma, exclui os menos favorecidos pela falta de acesso aos meios materiais e ao suporte teórico. Incentivar a prática coletiva e o exercício da fotografia de forma lúdica a partir da técnica Pinhole — buraco de agulha — e de noções da formação da imagem na câmera escura. Pinhole é um processo alternativo de fazer fotografia sem necessidade do uso de equipamen-tos convencionais. Cada aluno vai construir sua própria câmera, fotografar, revelar e copiar as imagens em preto e branco.

PROFESSOR Eustáquio Neves (Diamantina) — Fotógrafo.

PINTURA NO COMPUTADOR

Objetivo: Iniciar crianças e adolescentes no universo digital, despertando o interesse e o conhecimento para as possibilidades criativas desse instrumento.

PROFESSOR Carlos Adriano (Diamantina) — Fez cursos de desenho, serigrafia, técnica de propaganda e publicidade e informática.

Literatura e Cultura

PROSEAR COM ESTÓRIAS

Objetivo: Levar os alunos a escrever, contar e criar estórias com base na história de Diamantina — folclore, universo literário e lirismo poético.

PROFESSORA Lúcia Valéria do Nascimento (Diamantina) — Professora da Fundação Educacional Vale do Jequitinhonha - FEVALE.

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CONTAÇÃO DE ESTÓRIAS

Objetivo: Iniciar conceitos básicos de literatura por meio de fatos históricos de Diamantina e contos popu-lares.

PROFESSORA Jamille Pires Souto (Diamantina) — Aluna do 7° período de Letras da Faculdade de Filoso-fia e Letras de Diamantina - FAFIDIA/Diamantina e Diretora de Artesanato na Secretaria de Cultura e Turismo de Diamantina.

Música

INICIAÇÃO MUSICAL ATRAVÉS DO LÚDICO

Objetivo: Iniciar crianças e adolescentes na linguagem musical por meio das canções regionais, em que os princípios básicos da música são trabalhados e desenvolvidos.

PROFESSORA Cristiany Lauar (Diamantina) — Graduada em História pela Faculdade de Filosofia e Letras - FAFIDIA/Diamantina e professora do Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita.

O BRINQUEDO E O JOGO NA CONQUISTA DA LINGUAGEM MUSICAL

Objetivo: Despertar crianças e adolescentes para uma atividade musical por meio das expressões naturais e espontâneas características da infância — o jogo e a brincadeira —, com ênfase em atividades e canções da região.

PROFESSORA Maria de Lourdes Carvalho Neves (Diamantina) — Professora de piano do Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita.

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Eventos

Abertura oficial do 35º Festival de Inverno da UFMG Abertura da exposição “Esculturas de Luz”Apresentação da “Vesperata” - Banda de Música do 3° Batalhão da PM e Banda Mirim Prefeito Antônio C. CruzEspetáculo “J.B.” - Montagem de alunos formandos do Curso de Formação de Atores do Teatro Universitário/UFMGAbertura da exposição “Paisagem Submersa” - João Castilho, Pedro Davi e Pedro MottaApresentação do Grupo de Seresta Peixe VivoConcerto do Ars Nova - Coral da UFMGLançamento do livro “Chica da Silva e o contratador de diamantes”, de Júnia Ferreira FurtadoConcerto do duo de piano e flauta transversal, com Maria Luisa e Maria EuniceEspetáculo de dança “Entre o Silêncio e a Palavra” - Meia Ponta Cia. de DançaConcerto “Patrícia Ahmaral em Erudito”, acompanhada pelo pianista Mauro ChantalAbertura da exposição “Revisitando - Fotografias de Beatriz Dantas”Performance “Revolución em Permanence and Party” - Projeto Feitoamãos - FAQPalestra “Alternativas: instalações, performances e ações públicas - Terry BerkowitzAbertura da exposição “Artistas no Festival”Lançamento da Revista do Instituto Arte das AméricasEspetáculo solo “Ajuntamento”, da bailarina-criadora Thembi RosaEspetáculo teatral “Máquina de Pinball”, com direção de Alan Castelo e Antônio AbujamraCena literária polifônica - Guida Borghoff, Luciana Monteiro, Júlia Castello e Lucia Castello BrancoEspetáculo musical “Transportes”, de Rosângela de Tugny e Flo MenezesEspetáculo com a cantora Suzana Salles - “Concerto Cabaré”Café Letrado - Encerramento das Oficinas da Área de Literatura e CulturaApresentação do Grupo de Seresta Monsenhor Celso de CarvalhoEspetáculo teatral “Gravidade Zero”, de Rodrigo MatheusShow com Jorge Mautner e Nelson JacobinaApresentação final dos resultados da oficina Live Images, de videoimprovisação, do VJ DuvaShow com o Trio Madeira Brasil e Guilherme de BritoShow com Grupo Reis do ChoroMostra da Oficina Iniciação Musical Através do LúdicoCortejo de Encerramento das oficinas do módulo Jornada do Futuro Apresentação do Grupo de Serestas Regina PacisMostra final dos resultados da oficina “Teatro para Crianças e Adolescentes”, de Olga Freire GuimarãesSabá: festa-homenagemApresentação da Banda do Rato SecoEspetáculo de dança “O Sertão que nos Rodeia”, Cia. Estúdio Pró-Dança/DiamantinaShow Musical “Som das Luzes”, com Ivo Pereira (voz e violão)

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MEC - SESuSECRETARIA DEEDUCAÇÃO SUPERIOR

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Apoio

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Apoio InstitucionalRede Globo de TelevisãoRede Bandeirantes de TelevisãoJornal Estado de MinasJornal O TempoRádio Inconfidência FM

Apoio Institucional em Diamantina16ª SR II IPHAN3° Batalhão da Polícia MilitarAssociação Pão de Santo AntônioColégio DiamantinenseConservatório Estadual de Música Lobo de MesquitaCúria MetropolitanaEscola Estadual Leopoldo MirandaEscola Municipal Belita TameirãoFaculdades Federais Integradas de Diamantina - FafeidInstituto Casa da Glória - UFMGLivraria Espaço BSecretaria Municipal de Cultura e TurismoSecretaria Municipal de EducaçãoADELTUR e Associação Comercial, que representam instituições comerciais, pousadas e hotéis

Agradecimentos a todas as Unidades/Órgãos da UFMG que, mediante prestação de serviços, empréstimo de equipamentos e/ou cessão de pessoal, contribuíram para a viabilização do Programa.

Agradecimentos, em especial, às Escolas de Belas Artes e de Música e às Faculdades de Filosofia e Ciências Humanas e de Letras, pela cessão dos professores que coordenaram as áreas acadêmicas do Festival.

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Expediente

35° FESTIVAL DE INVERNO DA UFMG - 2003

REITORA - Profa. Ana Lúcia Almeida Gazzola / UFMGVICE-REITOR - Prof. Marcos Borato Viana / UFMGDIRETOR DE AÇÃO CULTURAL - Prof. Fabrício José Fernandino / UFMGDIRETORA CEDECOM - Profa. Maria Céres Pimenta S. Castro / UFMGPREFEITO DE DIAMANTINA - Dr. Gustavo Botelho Jr. / PrefeituraVICE-PREFEITO - Dr. Miguel Pontes Correia Neves / PrefeituraSECRETÁRIA DE CULTURA E TURISMO - Márcia Dayrell F. Botelho / PrefeituraCOORDENADOR GERAL E DA ÁREA DE PROJETOS ESPECIAIS - Prof. Fabrício José Fernandino / UFMGCOORDENADOR DA ÁREA DE ARTES CÊNICAS - Prof. Ernani Maletta / UFMGSUBCOORDENADOR DA ÁREA DE ARTES CÊNICAS - Prof. Fernando Mencarelli / UFMGCOORDENADOR DA ÁREA DE ARTES PLÁSTICAS - Prof. Carlos Wolney Soares / UFMGCOORDENADORA DA ÁREA DE LITERATURA E CULTURA - Profa. Lucia Castello Branco / UFMGCOORDENADOR DA ÁREA DE MÍDIA ARTE - Prof. Rodrigo Minelli / UFMGCOORDENADORA DA ÁREA DE MÚSICA - Profa. Guida Borghoff / UFMG

GERÊNCIA ADMINISTRATIVAGERENTE - Márcia Fonseca Rocha / UFMGSUBGERENTE - Rossilene Azevedo Rossi Diana / UFMGASSESSORES FINANCEIROS - João Fernandes Nepomuceno e José Reinaldo Maia / UFMGASSESSOR DE INFORMÁTICA - Marcos Aurélio Nunes de Morais / UFMGASSISTENTE DE PASSAGEM E APOIO BH - Maria Angela Ribeiro Bosco Dumont / UFMGOPERADOR DE XEROX - José Piroli Filho / UFMGOFFICE-BOY DAC/APOIO BH - Fernando Clécio da Silva Gomes / UFMGASSISTENTE DE HOSPEDAGEM - Sandra Fonseca Rocha Alvim / UFMGASSISTENTE DE ALIMENTAÇÃO - Maria Bernadeth Gomes / UFMGASSISTENTES ACADÊMICOS - Maria Goreth Gonçalves Maciel e Mary do Carmo Silva Ramos / UFMGAUXILIAR DO ALOJAMENTO - Agostinho de Aquino Silva / UFMGASSISTENTES DE MATERIAL DE CONSUMO E EQUIPAMENTO - Fernando de Souza Guimarães e José Osvaldo Álvares Andrade / UFMGMOTORISTA DA COORDENAÇÃO/SECRETARIA - Carlos José dos Reis / UFMGOFFICE-BOY - Wagner Roberto da Silva / DiamantinaCOPEIRA/FAXINEIRA SECRETARIA - Elizabeth de Fátima Nascimento / Diamantina

GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃOGERENTE - Régis Antônio Duarte Gonçalves / UFMGJORNALISTA - Mariana Paulino Teixeira Lopes / BHFOTÓGRAFO - Foca Lisboa / UFMGWEBMASTER - Robson Miranda / UFMGESTAGIÁRIO DAC - WEBMASTER - Alexandre Oliva Dias / UFMGBOLSISTAS - Ana Fazito do Vale e Carlos Eduardo de Morais Freitas / UFMGPRODUTORA TV - Luciana Fonseca Tanure de Castro / UFMGCOORDENADOR TV - Marcílio José Sabino Lana / UFMGDIRETOR DE FOTOGRAFIA/CINEGRAFISTA - Mario Lúcio Pedron Quinaud / UFMGEDITOR/CINEGRAFISTA - Osger Demóstenes Machado / UFMGAPRESENTADORA/REPÓRTER TV - Yara Castanheira / UFMGMOTORISTA - Antônio Sílvio de Oliveira / UFMGTÉCNICO/ELETRICISTA - João Paulo Motta de Andrade / DiamantinaOFFICE-BOY - Alexandre de Melo / Diamantina

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GERÊNCIA DE EVENTOSGERENTE - Sérgio Renato Diniz Araújo / UFMGASSISTENTE DA GERÊNCIA - Camila Campelo Bechelany / BHPRODUTORA EXECUTIVA - Rosângela Ferreira Santos / UFMGPRODUTORES ASSISTENTES - Ricardo Luiz Souza dos Santos e Marco Antônio Pimenta de Barros / Diamantina. Maria Clara Sampaio G. Souza / UFMGMONITOR DO MUSEU DO DIAMANTE - Genário Tibães Santos Júnior / DiamantinaMONITOR DA SECRETARIA CULTURA - Edsonia Aparecida Santos / DiamantinaMONITORES MERCADO - Gisele Aparecida Silva e Gildelane de Fátima Oliveira / DiamantinaMONTADOR EXPOSIÇÃO - José das Dores Carvalho / DiamantinaBILHETEIRO DO TEATRO - José Piroli Filho / UFMGVIGIAS NOTURNO DO MERCADO - Vilmânio Teixeira e José Quintino Rocha / DiamantinaVIGIA NOTURNO DO TEATRO - Leonardo Francelino da Silva / DiamantinaOFFICE-BOY - Gleicimar Ader Souza / Diamantina

GERÊNCIA DE INFRA-ESTRUTURAGERENTE - Alberto Antônio de Oliveira / UFMGENCARREGADO DA MANUTENÇÃO - José César de Oliveira / UFMGELETRICISTAS - José da Luz Alves / UFMG e José Geraldo de Oliveira / DiamantinaCARPINTEIROS - Inácio dos Santos Pereira / UFMG, Luiz Duque das Dores / DiamantinaPINTORES - Antônio Carlos Silvano e Antônio das Graças Costa / DiamantinaAJUDANTES - Juarez dos Santos Israel, Laci Domingos da Silva, Marcos Aurélio Nunes de Oliveira e Zilmar Pereira da Costa / UFMG; José Geraldo Oliveira, Pedro Cristiano Pinto e Pedro Alcântara Soares / DiamantinaVIGIAS NOTURNOS - Roque Alves Ferreira, Geraldo Milton de Lima, Daniel Amaro da Cruz, Washington Geraldo Benfica, Luciano Aparecido Queiroga e Anderson da Conceição Santos / DiamantinaVIGIAS DIURNOS - Tiago Moura Silva e Marco Aurélio Carvalho Silva / DiamantinaAPOIO LOCAL NO LEOPOLDO MIRANDA - Jacira Suely Cunha / DiamantinaFAXINEIRAS - Fátima de Jesus Souza, Geralda Antônia Alves Ferreira, Matilde Maria da Assunção, Lúcia dos Reis Bento Barbosa, Gleice Aparecida Costa, Elenice de Fátima Silva, Darli Aparecida Vieira, Andréia Cruz Morais, Janaína de Fátima Brazil, Josiane Augusta Vieira, Jus-sara Alves, Alice Aparecida Sales e Ana Paula dos Reis / DiamantinaASSISTENTE DE SEGURANÇA E LIMPEZA - Artur Botelho Neto / DiamantinaENCARREGADO DE TRANSPORTE - Márcio Flávio dos Reis / UFMGASSISTENTE DE TRANSPORTE BH - Ellias André Abraão da Cruz / UFMGFRENTISTAS - Ernandes Vidal da Silva e Márcio dos Santos / UFMGMOTORISTAS - Roberto Alves Lessa, Márcio Souza Neves, Carlos Roberto da Rocha, Edson Lúcide do Nascimento, Rômulo Luiz Mateus da Silva, José Tavares da Silva, Joel Franklin, Marcelo Moreira Santos, Antônio Sérgio Marques Serpa, Helvécio Dolabela, Hudson Luiz Bar-bosa de Oliveira, Roberto Coelho Rocha / UFMGASSISTENTE DE MATERIAL DE CONSUMO E EQUIPAMENTO - Luiz Fábio Tabuquini Antunes / UFMGOPERADOR DE ÁUDIO E VÍDEO - Ivanildo Lúcio dos Santos e Weverton Augusto dos Santos / UFMGOPERADOR DE SOM E TEATRO - Graziano de Carvalho / UFMGTÉCNICO DE TEATRO - Luiz Carlos dos Santos / BH

CATÁLOGOCONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO EDITORIAL - Fabricio Fernandino / UFMGPROJETO GRÁFICO - kurtnavigator e Pedro Peixoto / UFMGASSESORIA TÉCNICA - Márcia Fonseca Rocha, Rossilene Azevedo Rossi Diana e Renata LobatoPRODUÇÃO - Renata LobatoPESQUISAS E ENTREVISTAS - Yara CastanheiraREVISÃO DE TEXTO - Maria Lúcia Brandão Freire de Mello e Yara CastanheiraDIGITALIZAÇÃO - MA Produções fotográficas LTDA, Tamoios Editora Gráfica e NArP - EBA / UFMGACOMPANHAMENTO DE IMPRESSÃO - Eduardo FonsecaCOLABORAÇÃO ESPECIAL - José Reinaldo Maia, José Sena dos Santos Júnior, Najla Miranda Mouchreck, Ari Eduardo da Costa - Im-prensa Universitária e Patrícia Franca - NArP - EBA / UFMGIMPRESSÃO - Imprensa Universitária / UFMGFOTOGRAFIAS - Beatriz Dantas, Fabricio Fernandino, Foca Lisboa, Miguel Aun, Pedro Motta e Pedro Peixoto

REALIZAÇÃO:

A impressão deste catálogo foi concluída em maio de 2005 para Universidade Federal de Minas Gerais com a tiragem de 1000 exemplares, por ocasião do 35º Festival de Inverno da UFMG, Belo Horizonte, MG.

Diretoria de Ação Cultural da UFMG Núcleo de Artes Vinculadas Emp. Jr.EBA / UFMG