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C749 Congresso Norte Nordeste de Nutrição Clínica e Esportiva
Funcional (3.: 2018: Fortaleza). Anais do III Congresso Norte Nordeste de Nutrição Clínica e
Esportiva Funcional, 10 a 12 de maio de 2018, Fortaleza (CE) / organizado por VP Editora [realização: VP Consultoria Nutricional] - São Paulo: VP Editora, 2018. 89 p.; edição digital.
ISBN 978-85-60880-31-7
1. Nutrição clínica e esportiva funcional - Congresso. 2. Alimentos funcionais e Dietética. 3. Desenvolvimento de novos produtos. 4. Nutrição clínica. 5. Nutrição esportiva. 6. Fitoterapia. 7. Saúde pública. I. VP Editora, org. II. Título.
CDU: 613.2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou utilizada por
nenhuma forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer
sistema de armazenamento e recuperação, exceto por cotações breves as quais devem ser atribuídas a
publicação correspondente dos autores.
Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998
3
Índice
1. Área: Alimentos Funcionais ................................................................................................................... 04
2. Área: Desenvolvimento de Novos Produtos Funcionais ........................................................................ 09
3. Área: Fitoterapia .................................................................................................................................... 12
4. Área: Nutrição Clínica ............................................................................................................................ 16
5. Área: Nutrição Esportiva ........................................................................................................................ 36
6. Área: Saúde Pública .............................................................................................................................. 46
4
Área:
Alimentos Funcionais
5
Código: AF01
Análise da estabilidade de óleos vegetais e incorporação lipídica em salgados após processos de
fritura
Autores: Monalisa Jerônimo Bezerra, Danielle Alves da Silva Rios e Vinícius Rodrigues de Castro e Silva.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará
Introdução: No decorrer do processo de fritura, os óleos estão expostos a agentes que contribuem para a
perda da qualidade nutricional e as propriedades funcionais que os mesmos possuem, devido à degradação
de vitaminas lipossolúveis e ácidos graxos essenciais. Objetivo: Analisar a estabilidade de óleos vegetais
e incorporação lipídica após frituras. Metodologia: Para realizar o ensaio, foram usados os óleos vegetais
de milho e de canola, e salgados congelados. Os ensaios de fritura por imersão foram realizados à
temperatura de 180ºC, durante seis dias consecutivos, reutilizando os óleos durante o período, visando
reproduzir o reuso feito pela população. Foram analisados os índices de acidez e peróxido, para avaliar
perdas funcionais e nutricionais dos óleos. Os valores obtidos foram comparados com os valores da
Resolução nº 270 da ANVISA. Resultados: De acordo com as análises realizadas, ambos os óleos
sofreram alterações, conforme a Resolução Brasileira da ANVISA nº 270. No entanto, o óleo de canola
sofreu maiores alterações comparado ao óleo de milho, consequentemente, o mesmo teve maior perda
nutricional e funcional. O óleo de canola também foi o que mais se incorporou nos salgados nos ensaios
de fritura. Conclusão: Conclui-se que os óleos vegetais analisados nessa pesquisa, obtiveram perdas
nutricionais e funcionais, após sofrerem reações térmicas e oxidativas, gerando produtos que não são
benéficos à saúde.
6
Código: AF02
Avaliação do efeito da galactomanana de Leucaena leucocephala (lam.) de Wit como revestimento
comestível sobre a qualidade de morangos
Autores: Érika Cavalcante Bonfim e Vanessa Raquel Lima Sousa.
Instituição: Universidade Federal do Maranhão e Faculdade Estácio de São Luís.
Introdução: As constantes perdas de qualidade de frutas e vegetais frescos ocorridas desde a colheita até
o consumo final despertou para a utilização de novos métodos para a conservação destes, aumentando
assim a procura por novos conservantes naturais. Objetivo: Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi
estudar o efeito da galactomanana de Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit como revestimento comestível
sobre a qualidade de morangos. Metodologia: Os morangos foram adquiridos em um comercio varejista
de São Luís (MA), sendo recobertos com 2,0% de galactomanana, obtida a partir do endosperma de
sementes de Leucaena leucocephala. Após o revestimento, os frutos foram armazenados em temperatura
refrigerada (10ºC) durante seis dias. Foram avaliados parâmetros físico-químicos como perda de peso,
sólidos solúveis, pH, acidez titulável, umidade e cinzas. As análises foram realizadas a cada três dias e um
lote sem revestimento foi utilizado como controle. Resultados: O uso do revestimento foi mais eficiente no
controle da perda de peso a partir do 3º dia de armazenamento refrigerado, e ao final de seis dias, houve
diferença significativa (p<0,05) entre as amostras, onde o lote controle apresentou maior percentual de
perda de peso quando comparado com lote de frutos com revestimento comestível de galactomanana (5,62
vs 2,65 %), respectivamente. Os morangos com revestimento apresentaram tendência em teores mais
elevados de sólidos solúveis, pH, acidez titulável, umidade e açucares redutores(8,16º brix; 3,56; 0,71
mg/100 g; 91,14%; 3,88 mg/100 g, respectivamente), quando comparados ao controle durante período de
armazenamento. Conclusão: O revestimento de morangos com galactomanana de Leucaena
leucocephala em solução a 2,0% pode contribuir para manutenção da qualidade dos frutos frente ao
armazenamento, melhorando o tempo de vida.
7
Código: AF03
Pós-colheita da banana: Influência do filme PVC e da refrigeração no tempo de conservação
Autores: Amanda Laryssa da Silva, Isabela Maria, Mariana Barros, Roxanne Ataide e Erilane de Castro
Lima Machado.
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco e Centro Acadêmico da Vitória de Santo Antão.
Introdução: Visando reduzir o metabolismo da banana e atraso do início da senescência, torna-se
importante aplicar técnicas de conservação. Dentre estas, têm-se o armazenamento sob controle de
refrigeração e umidade, entretanto o envolvimento por policloreto de polivinila vem sendo comumente
empregado. Objetivo: Avaliar o efeito do filme PVC e o uso associado à refrigeração como métodos de
conservação da banana em período pós-colheita. Metodologia: Após aquisição dos frutos no estádio de
maturação fisiológico, realizou-se a limpeza/sanitização e emprego de tratamentos, obtendo-se o grupo
controle G1 com bananas sob temperatura ambiente (24ºC); o grupo G2 com bananas envolvidas com PVC
sob temperatura ambiente (24ºC); e o grupo G3 com bananas envolvidas com PVC sob refrigeração (10ºC)
em refrigerador doméstico. De modo, que em todos os grupos observou-se a coloração, odor, firmeza,
textura e manchas durante 15 dias de armazenamento. Resultados: No sétimo dia, observaram-se
diferenças entre os grupos nas características dos frutos. No grupo G1 ocorreram os maiores sinais de
deterioração nos frutos, apresentando casca totalmente amarela com extensa área em escurecimento,
perda de odor característico e da firmeza, e sinais de murchamento, enquanto no grupo G2 mantiveram
odor característico agradável, pouca firmeza e textura lisa. No grupo G3 a cor mudou parcialmente para
amarelo. No 15º dia, os frutos dos grupos G1 e G2 se apresentaram inaptos ao consumo. Diferentemente,
os frutos do grupo G3 se apresentaram com coloração amarela, odor característico, textura lisa, firmeza e
coloração interna branca. Conclusão: Conclui-se que o filme PVC conserva, mas o armazenamento
associado à refrigeração foi mais eficaz para a conservação, proporcionando frutos com características
organolépticas aptas ao consumo por 15 dias.
8
Código: AF04
Análise da composição nutricional da tapioca (Manihot esculenta crantz) enriquecida com couve-
manteiga (Brassica oleracea)
Autores: Brasilina Morais Santos, Lais Emanuelly Costa Matos, Dayane Mayra Silva Pereira, Isabela
Cristina da Paz Ramos, Isabelle Vieira Penha, Silvio Carvalho Marinho e Weslley Phelix Silveira Rabelo.
Instituição: Faculdade Estácio São Luís.
Introdução: A mandioca possui alto valor nutricional, como fonte principal o carboidrato, zinco e potássio.
A couve-manteiga é uma hortaliça muito usada na culinária, carrega em sua composição uma diversidade
de minerais e vitaminas, é um alimento funcional, que ajuda na prevenção de doença. Objetivo: O objetivo
desse trabalho foi realizar análise da composição nutricional da tapioca enriquecida com couve-manteiga,
e ainda, comparar o valor nutricional da mesma com a tapioca comercializada hidratada. Metodologia:
Inicialmente foi pesada a fécula de mandioca com 259 g, foram pesadas 2 folhas de couve-manteiga,
resultando em 60 g. Posteriormente utilizou-se o liquidificador para trituração da couve-manteiga
juntamente com 100 ml de água até a formação do extrato, que passou pelo processo de peneiração, na
qual foi extraído apenas o liquido. Foi adicionada a fécula juntamente com o extrato da couve-manteiga, na
qual foi mexido manualmente até obter a fécula mais fina, aqueceu-se a frigideira e foi adicionado 4 colheres
de sopa de fécula processada, quando o produto foi ficando consistente foi virado e em seguida retirada do
fogão. Resultados: A tapioca enriquecida obteve os seguintes valores, carboidrato 253,03 g%, proteína
0,24g %, lipídio 1,3g %, cálcio 229,08g%, ferro 3,91g% e fósforo com 87,68g %. Podendo assim, ser fonte
de energia e de outros macros e micros nutrientes. Enquanto a tapioca tradicional continha 30 mg de cálcio,
2,5 mg de ferro, 216, 25g de carboidrato ,125 g de lipídio e 30 mg de fósforo. Conclusão: A tapioca
enriquecida obteve um valor nutricional significativo comparado a tapioca comum em macro e
micronutrientes. Fornece um maior valor de cálcio 229.08mg comparada a tapioca comum, com 30mg.
9
Área:
Desenvolvimento de novos
produtos funcionais
Código: DNPF01
10
Cookie adicionado de farinha do caroço de abacate
Autores: Monalisa Bezerra Jerônimo Bezerra, Igor Gondin da Silva, Ana Paula Colares de Andrade,
Deyzilene Soares Gomes e Larissa Morais Ribeiro da Silva.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: O abacate é encontrado em regiões tropicais e subtropicais e apresenta inúmeros benefícios
quando consumido. As sementes fazem parte da grande porção do fruto e seria de grande importância
aprofundar estudos caracterizando-a para um possível aproveitamento principalmente para fins
alimentares. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo desenvolver um produto utilizando o
subproduto do abacate, o caroço, a fim de fornecer um novo produto para os consumidores de alimentos.
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e de caráter experimental. A pesquisa foi
realizada no Centro Universitário Estácio do Ceará, nos laboratórios de Bromatologia e Técnica dietética
através do programa de Iniciação Científica 2016. O cookie adicionado da farinha do caroço de abacate foi
submetido a análises de composição centesimal, de acordo com as normas estabelecidas pelo Instituto
Adolfo Lutz (2008). Resultados: Diante dos resultados obtidos, o cookie adicionado da farinha do caroço
de abacate apresenta 17% teor de umidade; 0,87% de teor de cinzas; 10,58% de proteínas; 14,32% de
lipídeos e 57,23% de carboidrato. Conclusão: A elaboração do biscoito feito a partir do caroço de abacate
torna-se viável, apresentando-se como uma ótima alternativa nutricional, agregando valor ao subproduto e
proporcionando diminuição do impacto ambiental.
Código: DNPF02
11
Elaboração e análise físico química da massa do pão utilizando a farinha do mesocarpo de babaçu
Autores: Thaís Gomes Helal Sales, Valéria Luz Campos, Ana Priscilla Silva Franco, Flávia Barbosa Vieira,
Larissa Maria Batista Vieira, Márcia Cristina Santos Andrade e Hérika Polyana Silva Martins Rabelo.
Instituição: Faculdade Estácio São Luís.
Introdução: No Brasil o consumo de massas é elevado, usado como prato principal ou complemento das
refeições. O pão é considerado um alimento universal, de maior preferência dos brasileiros, apresenta alto
índice de aceitabilidade, valor acessível, por isso é um ótimo veículo de acréscimo de ingrediente. Objetivo:
Conhecer as propriedades físico-químicas e aceitabilidade do pão a partir da introdução da farinha de
mesocarpo de babaçu. Metodologia: Trata -se de um estudo experimental, descritivo e quantitativo, a partir
da elaboração de duas amostras de pão: a massa padrão e outra massa com 14% de farinha de mesocarpo,
onde foi realizada a analise físico- química em um laboratório de bromatologia de uma determinada
faculdade particular de São Luís, foi também feito a aplicação de um questionário com 65 participantes para
avaliar os atributos do produto como: cor, sabor, aroma e textura. Resultados: O pão apresentou coloração
mais escura e textura melhor em relação ao pão padrão. Foi observado através da analise sensorial uma
boa aceitabilidade (45%) do pão enriquecido quando comparado com o pão branco, quanto ao requisito
sabor o valor foi significativo, chegando a 40%. Já em relação ao ponto de aparência como houve um
escurecimento da massa, percebeu-se uma baixa aceitação (25%). Conclusão: Com os resultados obtidos
na análise bromatológica e sensorial espera-se valorização da farinha de mesocarpo de babaçu devido seu
valor nutricional, trazendo benefícios aos consumidores e indústrias de panificação.
12
Área:
Fitoterapia
13
Código: FITO01
Práticas integrativas e câncer de próstata: ervas eleitas por portadores da doença
Autores: Nayra Raquel Pontes de Carvalho, Larissa Vieira, Ruth Pereira, Vilma Oliveira, Eliane Viana,
Soraia Machado, Antônio Augusto Ferreira e Helena Alves de Carvalho Sampaio.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará.
Introdução: O câncer de próstata é a terceira causa mais comum de morte por câncer entre os homens.
Às ervas medicinais têm sido atribuídos potenciais funcionais como anti-inflamatório e anti-câncer. Assim,
são práticas alternativas mais usadas por pessoas, especificamente, com câncer. Objetivo: Identificar a
utilização de práticas integrativas e complementares adotadas por pacientes em tratamento para câncer de
próstata, associadas ao tratamento convencional. Metodologia: A pesquisa foi realizada no Centro de
Referência em Oncologia – CRIO (Fortaleza). A coleta de dados ocorreu entre janeiro a outubro de 2017.
A amostra foi de 100 pacientes em tratamento de câncer de próstata. A coleta de dados foi realizada através
de entrevista semi-estruturada, sendo utilizados os dados referentes à identificação de práticas integrativas
complementares ao tratamento convencional. Os dados foram tabulados e apresentados em frequência
simples e percentual. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos da Universidade Federal de Goiás, sob o número CAAE 59485816 9 1001 5078. Resultados:
Com a análise dos dados, foi encontrado que dos 100 pacientes pesquisados, 31% deles fazem uso de
fitoterápicos como prática complementar ao tratamento convencional. Entre as ervas mais utilizadas
podemos citar o Chá de Folha de Capim Santo (n = 6), o Chá de Folha de Graviola (n = 5), o Chá de Casca
de Laranja (n = 5), o Chá de Erva Cidreira (n = 5) e a Casca de Jatobá (n = 4). Apesar de apenas 31
consumirem ervas, do total de pacientes, 56% acreditam no tratamento alternativo. Conclusão: As práticas
integrativas são bastante valorizadas pelo Ministério da Saúde, entretanto faltam pesquisas comprobatórias
de sua eficácia. Este estudo possibilita futuros trabalhos acerca destas práticas alternativas ao tratamento
de doenças.
14
Código: FITO02
Consumo de Annona Muricata por pacientes submetidos a quimioterapia de um centro oncológico
em Fortaleza, Ceará
Autores: Bruna Pereira do Nascimento, Thalyta Jamile dos Santos Machado e Karoline Sabóia Aragão.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: Na busca de novas substâncias que auxiliem no tratamento do câncer, têm-se associada à
ingestão de chás a partir do extrato da folha da graviola (Annona muricata) agindo no controle de células
neoplásicas, apesar de não haver recomendações adequadas. Objetivo: Objetivou-se avaliar o desígnio e
a percepção acerca do consumo da Annona muricata por pacientes oncológicos. Metodologia: Trata-se
de um estudo observacional com abordagem transversal, descritiva. Para tanto, foi aplicado um
questionário semiestruturado que investigou o modo de preparo, frequência de consumo e o entendimento
dos pacientes em relação à eficácia da Annona muricata durante o tratamento oncológico em 90 pacientes
de ambos os sexos, idade entre 19 e 59 anos e que estavam sob tratamento quimioterápico em um centro
de referência em oncologia no Ceará. Todos assinaram termo de consentimento de livre e esclarecido e o
estudo foi realizado conforme a Resolução nº 510/2016 com aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa
(parecer nº 1.026.512). Resultados: Observou-se que 40% (n=36) dos pacientes relataram o consumo
após o diagnóstico de câncer, 26,66% (n=24) consumiram quando obtiveram o diagnóstico de metástase,
16,66% (n=15) já consumiam como tratamento de outra doença, 13,33% (n=12) ingeriram por indicação de
amigos e familiares e 3,33% (n=3) referiram por medo de morrer. Todos consumiam como chás, sendo
86,66% (n=26) a partir de folhas secas e 13,33% (n=4) de sementes. Consumiam no mínimo duas vezes
por semana e no máximo duas vezes por dia. Todos declararam não ter conhecimento sobre a eficácia e
quantidade adequada de uso. Conclusão: Concluiu-se que os pacientes não tinham esclarecimento
adequado sobre o assunto e que fizeram por iniciativa própria e sem conversarem com os médicos
responsáveis.
15
Código: FITO03
Ingestão de plantas medicinais como terapia adjuvante no tratamento quimioterápico de pacientes
em Fortaleza, Ceará.
Autores: Bruna Pereira do Nascimento, Thalyta Jamile dos Santos Machado e Karoline Sabóia Aragão.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: Diversos trabalhos experimentais e epidemiológicos demonstram o consumo de algumas
plantas na promoção de atividade quimiopreventiva e antineoplásica. Muitos pacientes oncológicos ao
defrontar-se com a doença utilizam plantas medicinais visando à cura através do tratamento alopático.
Objetivo: Objetivou-se identificar a prevalência da ingestão de plantas medicinais em pacientes
oncológicos e o seu modo de utilização. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional com
abordagem transversal, descritiva. Para tanto, foi aplicado um questionário semiestruturado que investigou
o tipo e forma de uso de plantas com propriedades medicinais. Participaram da pesquisa 142 pacientes de
ambos os gêneros, capacitados mentalmente, idade entre 19 e 59 anos, que estavam sob tratamento
quimioterápico em um centro de referência em oncologia no estado do Ceará. Todos assinaram um termo
de consentimento de livre e esclarecido e o estudo foi realizado conforme a Resolução nº 510/2016 com
aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº 1.026.512). Resultados: Sobre o consumo de plantas
medicinais 77,46% (n=110) pacientes afirmaram consumir alguma planta como terapia alternativa. Dentre
os tipos usados com finalidade terapêutica foram: a popularmente conhecida como planta da graviola por
81,82% (n=90), o noni é relatado por 10,91% (n=12) e pariri por 7,27% (n=8) dos pacientes. Eram utilizadas
em forma de chás, ervas ou extratos e consumiam no mínimo duas vezes por semana. Dos pacientes que
não consumiam nenhuma planta medicinal durante o tratamento oncológico, 22,54% (n=32) deles disseram
não acreditar na eficiência do tratamento alternativo em conjunto com o tratamento convencional podendo
gerar riscos à saúde. Conclusão: Apesar do uso de espécies vegetais como terapia alternativa, não há
comprovação científica acerca desse assunto, podendo haver riscos de toxicidade quando usadas
concomitantemente ao tratamento convencional.
16
Área:
Nutrição Clínica
17
Código: NC01
Análise comparativa de variáveis antropométricas estimadas com as verificadas em indivíduos
adultos
Autores: Ana Jéssica da Silva Costa, Elisângela de Macedo Maués e Simone do Socorro Fernandes
Marques.
Instituição: Centro Universitário do Pará.
Introdução: A avaliação do estado nutricional em determinadas situações necessita de ferramentas de
estimativa, sendo as fórmulas de Rabito et. al (2008) as mais atualizadas, utilizando-as em indivíduos
idosos, acamados ou que não deambulam. Objetivo: Comparar as fórmulas de estimativa de altura e peso
propostas por Rabito et al (2008) com altura e peso real de indivíduos adultos. Metodologia: Realizou-se
medidas antropométricas (peso, altura, semi-envergadura, circunferência do braço, abdome e panturrilha)
em indivíduos adultos entre 18 e 59 anos, que participam do programa de pós-graduação em saúde do
Centro Universitário do Estado do Pará. Resultados: Foram analisados 59 indivíduos adultos, sendo 10
(16,9%) do gênero masculino e 49 (83,1%) do gênero feminino, com a média de idade de 29,75 anos. A
altura real e estimada apresentaram correlação positiva (r=0,74; p<0,0001). Houve também correlação
positiva entre peso real e estimado (r=0,75; p<0,0001). Demonstra-se que as fórmulas de estimativas são
eficientes e também foram aplicadas em brasileiros adultos, tal qual, relata Rabito et. al (2008) em seu
estudo para criação das fórmulas. Conclusão: Ao comparar altura e peso real com os estimados, utilizando
a fórmula de Rabito et. al (2008), obteve-se correlação estatística positiva entre os mesmos.
Código: NC03
18
Determinação do perfil nutricional de pacientes oncológicos de um hospital universitário de Belém/
Pará
Autores: Klicya Lima Santos, Luiza Francyne Vasconcelos de Souza, Camila Corrêa Bandeira, Eva Dayara
Silva de Moura e Aldair da Silva Guterres.
Instituição: Centro Universitário do Estado do Pará.
Introdução: O câncer é a segunda causa de morte no país, atrás somente por doenças cardiovasculares.
A avaliação nutricional é importante em pacientes oncológicos, pois determina o risco nutricional onde serão
tomadas as devidas ações para amenizar os danos nutricionais. Objetivo: Este estudo tem como objetivo
avaliar o perfil nutricional de pacientes oncológicos do Hospital Universitário João de Barros Barreto
/Universidade Federal do Pará (HUJBB/UFPA). Metodologia: Tratou-se de um estudo descritivo,
quantitativo e transversal. Foram estudados 28 pacientes, sendo 13 homens e 15 mulheres na faixa etária
de 30 a 85 anos. A avaliação nutricional foi realizada através das variáveis: índice de massa corpórea
segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde, circunferência do braço, prega cutânea tricipital e
circunferência muscular do braço. A pesquisa foi provada pelo comitê de ética do Hospital Universitário
João de Barros Barreto sob o número de parecer 637.232. Resultados: Segundo a classificação do índice
de massa corpórea (IMC), 50% dos homens adultos apresentaram eutrofia, enquanto em homens idosos
85,7% encontraram em baixo peso, já nas mulheres adultas apresentaram 72,7% de eutrofia e em mulheres
idosas com baixo peso e peso adequado obteve 50%. Pela classificação da prega cutânea tricipital (PCT),
86,6% das mulheres e 53,8% dos homens apresentaram desnutrição. Pela circunferência do braço (CB),
80% das mulheres e 76,9% dos homens apresentaram desnutrição. Pela classificação da circunferência
muscular braquial (CMB) obteve 76,9% dos homens e 46,6% das mulheres apresentaram desnutrição e
46,6% das mulheres apresentaram eutrofia. Conclusão: As evidências deste estudo demonstram que
houve prevalência de grau de desnutrição, o que pode interferir no prognóstico da doença, logo propõe
maior atenção no cuidado nutricional e evitar complicações.
Código: NC04
19
Perfil alimentar de paciente com neoplasia pulmonar internados no hospital universitário João de
Barros Barreto
Autores: Klicya Lima Santos e Aldair da Silva Guterres.
Instituição: Centro Universitário do Estado do Pará.
Introdução: A incidência de câncer vem aumentando devido ao envelhecimento da população na maioria
dos países. O consumo de carne bovina a mais frequente em pacientes portadores desta patologia do que
peixe. Objetivo: Este estudo tem como objetivo identificar o perfil alimentar de pacientes com neoplasia
pulmonar internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto/ Universidade Federal do Pará
(HUJBB/UFPA). Metodologia: Tratou-se de um estudo retrospectivo descritivo e de corte transversal com
100 pacientes sendo 42 mulheres e 58 homens com idades entre 20 e 59 anos, atendidos no ambulatório
de pneumologia. Participaram do estudo indivíduos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão e
assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A identificação do perfil alimentar foi realizada
através do questionário de frequência alimentar. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética do Hospital
Universitário João de Barros Barreto sob o número de parecer 950.479. Resultados: A análise do consumo
alimentar o grupo de alimentos proteicos a mais consumida foi a carne bovina (92%) e a de menor consumo
foi pescado (58%). No grupo de cereais o mais consumido foi o arroz por 87% dos pacientes. Do grupo das
leguminosas, o feijão foi a leguminosa mais consumida por 54% dos pacientes. No grupo dos alimentos
reguladores os mais consumidos foram consumo diário de frutas variadas (33%), legumes (11%) e verduras
(8%). Com relação ao grupo de lipídios o mais consumido foi a margarina com 54% e o menos consumido
foi o azeite de oliva com 87%. Conclusão: Os resultados mostram que há necessidade de maior
conscientização por parte dos pacientes neoplásicos no sentido de maior adesão às orientações pelos
profissionais nutricionistas no tratamento dos mesmos.
Código: NC05
20
Perfil nutricional de pessoas vivendo com HIV/AIDS em tratamento ambulatorial em um hospital
público de referência em Belém/ Pará
Autores: Klicya Lima Santos e Aldair da Silva Guterres.
Instituição: Centro Universitário do Estado do Pará.
Introdução: Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) ainda não tem cura, mas com os avanços da
tecnologia existe a terapia antirretroviral. Devido o tratamento o numero de indivíduos com sobrepeso ou
até mesmo com obesidade estão crescendo, havendo mudanças no perfil nutricional. Objetivo: Este estudo
tem como objetivo avaliar o perfil nutricional dos portadores de HIV-1/AIDS atendidos no Serviço de
Atendimento Especializado do Hospital Universitário João de Barros Barreto/ Universidade Federal do Pará
(HUJBB/UFPA). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal com 150 indivíduos,
de 20 a 59 anos de ambos os sexos, participaram aqueles que atenderam aos critérios de inclusão e
exclusão e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As variáveis antropométricas
usadas para avaliação do estado nutricional foram: Índice de Massa Corpórea (IMC), Prega Cutânea
Triciptal (PCT) e Circunferência Braquial (CB). A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética do Hospital
Universitário João de Barros Barreto sob o número de parecer 186.128. Resultados: Em relação ao IMC,
53,4% dos pacientes apresentaram eutrofia, 32% sobrepeso, 7,3% desnutrição e 7,3% obesidade. Os
resultados da adequação de PCT correspondem a 74% de magreza, 15,3% de eutrofia e 10,7% de
obesidade. Em relação à CB, 46,7% dos pacientes apresentaram magreza, 44,7% eutrofia e 8,7% excesso
de peso. O perfil nutricional segundo o IMC foi de eutrofia, porém observaram-se alguns indivíduos com
excesso de peso, o que pode estar associado ao uso da terapia antirretroviral. Em relação a PCT e CB, a
maioria dos avaliados apresentaram desnutrição, representando um déficit nutricional geral. Conclusão:
Com isso, pacientes com HIV-1/AIDS necessitam de um tratamento e acompanhamento especializado que
possa avaliar e orientar os pacientes em relação ao seu estado nutricional.
Código: NC06
21
Resposta imune como biomarcador do processo inflamatório sob a óptica nutricional: Estudo de
caso comparativo em paciente com Alzheimer
Autores: José Guerra de Lira Junior, Nathália de Freitas Penaforte e Angélica de Kássia Barbosa Flôr.
Instituição: FACOTTUR.
Introdução: A doença de Alzheimer (DA) provoca neurodegeneração progressivamente. Detectar
biomarcadores específicos poderá diagnosticar precocemente. Os leucócitos respondem a processos
inflamatórios e a nutrição é fator protetor. Objetivo: Avaliar comparativamente a série branca sanguínea
de uma paciente com DA a fim de investigar se o processo inflamatório poderá também estar
correlacionando a aspectos nutricionais. Metodologia: Foi feita uma análise comparativa do quadro clínico
a partir da apresentação de exames laboratoriais, com diferença de um ano e quatro meses, dos índices
bioquímicos das células de defesa de uma paciente do sexo feminino de 74 anos de idade, a qual fora
diagnosticada com DA há mais de 20 anos, a qual apresenta grau de demência avançado. Os dados foram
processados no Microsoft® Excel 2007, apresentados em tabela e comparados com o valor crítico de
referência. Resultados: Ao comparar o primeiro exame com o segundo houve um acréscimo de 2,81% dos
leucócitos, 6,09% dos segmentados, 2,74% dos eosinófilos, 2,73% dos basófilos, 2,74% dos monócitos e
um decréscimo de 4,27% dos linfócitos típicos e 10,11% das plaquetas, percebendo uma elevação
neuroinflamatória caracterizada por ativação microglial devido insuficiência da micróglia, mediadora da
vigilância imunológica do cérebro, que libera citocinas pró-inflamatórias e a presença de leucócitos
infiltrados no parênquima do SNC. Pesquisas revelam ligação entre cérebro e sistema imune na
manutenção e reparo do tecido cerebral, podendo variar a partir da ingestão de alimentos que modificam o
desempenho cognitivo. Conclusão: A resposta imune existe insuficientemente, necessitando ser
potencializada a partir de plano nutricional apropriado para se chegar à eficácia e melhorar o estado de
saúde do doente da DA.
Código: NC07
22
Avaliação da adequação da ingestão alimentar de micronutrientes em indivíduos obesos
Autores: Brenda Ludmilla Braga Vieira, Leiliane Cruz Reis, Rosilene Reis Dela Noce e Cibele da Conceição
Oliveira Ferreira.
Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA) e Hospital Universitário Bettina Ferro de Sousa (HUBFS).
Introdução: A deficiência do consumo de micronutrientes é um problema global que atinge, inclusive,
pessoas com obesidade por excesso calórico, algo visto contraditório, pois essa população apresenta
consumo energético elevado. Objetivo: Avaliar o consumo de micronutrientes em pacientes obesos em
um Hospital Universitário de Belém, Pará. Metodologia: Estudo constituído por 6(40%) mulheres e 9(60%)
homens com idades entre 24 e 50 anos. Os valores de micronutrientes foram obtidos no software DietSmart
versão 8.5.1 e classificados segundo o Dietery Reference Intakes (DRI) seguindo as recomendações de
RDA para cálcio (1000mg), ferro (homens:8mg; mulheres:18mg), potássio (4700mg) e sódio (1500mg)
considerando adequações acima de 100%. A altura aferida no estadiômetro compacto Seca e peso na
bioimpedância digital InBody para obter o Índice de Massa Corporal (IMC) foram inclusos na pesquisa
participantes com IMC>30 kg/m². O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética do Instituto de Ciências da
Saúde da UFPA, parecer de nº825.074/2014. Resultados: A média da adequação do consumo de
micronutrientes para mulheres foi de: cálcio (87%±69,1), ferro (80,5%±51,6), potássio (49,8%±21,8) e
sódio (210,3%±109,2); enquanto que para o sexo masculino os valores obtidos foram: cálcio (67,3%±27,2),
ferro (164%±98,2), potássio (44,6%±21,2) e sódio (456,4%±408,1). Os níveis médios da ingestão de cálcio
e potássio estão abaixo do recomendado para ambos os sexos. Houve divergência na adequação de ferro
por sexo, onde somente os homens atingiram o consumo diário recomendado, e em contrapartida, os
valores de sódio se apresentaram acima dos níveis aceitáveis para o sexo masculino e feminino.
Conclusão: É necessário realizar intervenções dietéticas, visto que a densidade calórica não está
diretamente relacionada à qualidade nutricional e a deficiência ou excesso de micronutrientes pode
ocasionar agravos à saúde.
Código: NC08
23
Impacto da terapia nutricional na recuperação do paciente com acidente vascular cerebral: Um
relato de caso
Autores: Anna Carolina Sampaio Leonardo, Caroline de Pinho Ribeiro Andrade, Anne Karine Ribeiro Félix
Passos, Talita Lima e Silva, Paula Raquel Alves Nogueira, Lúcia de Fátima Oliveira Côrtes e Glória
Marques Santos.
Instituição: Hospital Geral de Fortaleza.
Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) pode ser definido como um déficit neurológico devido a
uma lesão vascular, que tem instalação aguda, duração variável e pode levar a sequelas reversíveis ou
não, ou até mesmo a morte. Objetivo: Apresentar o impacto que a terapia nutricional realizada em um
paciente com acidente vascular cerebral teve em sua recuperação durante o período de 30 dias de
internação. Metodologia: Foi observado o contexto social do paciente bem como os fatores de risco para
AVC e os sintomas relatados no momento do ocorrido. Sexo masculino, 58 anos, divorciado, ensino médio
completo, motorista aposentado, natural de Pernambuco e procedente de Fortaleza-CE. Hipertenso em
uso de medicamentos, cardiopata e sedentário, sendo ainda ex-tabagista e ex-etilista. Há relatos de
cardiopatia e AVC na família. Apresentou no dia 30/10, às 20:30h quadro de alteração da fala, desvio da
rima labial para direita e fraqueza em dimídio esquerdo. A avaliação nutricional verificou 85 Kg, altura de
1,76 m e IMC de 27,44 Kg/m2 (sobrepeso). Resultados: O paciente foi diagnosticado com AVC isquêmico,
permaneceu em dieta zero para realização de craniectomia. Calculou-se sua necessidade energética -
2125 kcal/dia - por formula de bolso (25 kcal/kg) e quando possível iniciou-se a terapia enteral com dieta
polimérica, normocalórica, 50ml 7x/dia. Atingiu-se a meta no sexto dia. Ao apresentar constipação,
prescreveu-se 3g de fibra, o que melhorou o quadro. Após alguns dias, por conta do uso de antibióticos,
apresentou diarreia, sendo resolvida com probióticos 2g/dia. Com melhora do quadro, foi feito o desmame
da sonda e aos poucos a evolução da dieta para branda, com a qual recebeu alta. Conclusão: Observou-
se que uma dieta equilibrada e direcionada a sua atual situação clínica foi de suma importância para manter
o bom estado nutricional, bem como a melhora e evolução do paciente.
Código: NC09
24
Fatores sociodemográficos e comportamentais associados ao consumo alimentar de pacientes
oncológicos em cuidados paliativos em acompanhamento ambulatorial
Autores: Bianca Glenda Nascimento Santos, Kathleen de Nazaré Bouth Pricken, Mahyá Martins Pinto
Lemos, Viviane Silva da Rocha, Thaís de Oliveira Carvalho Granado Santos e Jamilie Suellen dos Prazeres
Campos.
Instituição: Universidade da Amazônia.
Introdução: O câncer é um problema de Saúde Pública. Um terço dos casos poderia ser evitado
controlando estilos de vida inadequados. Auxiliar sujeitos com doenças avançadas ou sem prognóstico de
cura é uma modalidade de atenção à saúde denominada Cuidado Paliativo. Objetivo: Verificar as
características sociodemográficas e comportamentais associadas ao consumo alimentar de pacientes
oncológicos em cuidados paliativos. Metodologia: Foi realizado um estudo do tipo transversal em
pacientes adultos com neoplasia do trato gastrointestinal em cuidados paliativos que foram encaminhados
ao Ambulatório, por meio da aplicação, de modo retrospectivo, do questionário adaptado "Como está sua
alimentação" do Ministério da Saúde. A pesquisa foi aprovada pelo parecer Nº 2.201.916 e CAAE de Nº
68957517.8.0000.5550, obedecendo todos os trâmites legais. Resultados: Houve predominância de
homens com idade entre 41 a 59 anos, provenientes do interior do Pará, com baixa escolaridade e renda.
Em ambos os gêneros, a maioria era etilista, não fumante, sedentário, não liam rótulos alimentares, não
acrescentavam sal nos alimentos prontos, cozinhavam com adição de gordura e nunca estiveram à
nutricionista antes de adoecer. Outro aspecto encontrado foi alta prevalência de consumo alimentar de
risco para a saúde, como baixa ingestão de alimentos saudáveis e consumo elevado de alimentos
cancerígenos. Não houve diferenças em relação à associação entre consumo alimentar saudável e
cancerígeno com as variáveis sociodemográficas e comportamentais. Conclusão: Em suma, observou-se
a exposição de hábitos de risco para a saúde. O fomento de Políticas Públicas de saúde destinadas a essa
população podem contribuir para a sua melhora.
Código: NC10
25
Efeito da intervenção nutricional em universitárias com síndrome do ovário policístico
Autores: Bianca Glenda Nascimento Santos, Daniel Santos de Castro, Thaís de Oliveira Carvalho Granado
Santos e Xaene Maria Fernandes Duarte Mendonça.
Instituição: Universidade da Amazônia.
Introdução: A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma desordem endócrina caracterizada por
anovulação crônica e hiperandrogenismo associada a múltiplos fatores de risco cardiovascular, como
obesidade, intolerância à glicose, resistência à insulina, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia.
Objetivo: Avaliar o efeito do acompanhamento nutricional nos indicadores nutricionais e bioquímicos em
discentes com SOP atendidas em um ambulatório universitário. Metodologia: Estudo analítico, quantitativo
e transversal realizado com 17 discentes diagnosticadas com SOP e do gênero feminino de uma
Universidade Pública da cidade de Santarém-PA. As discentes foram acompanhadas por 16 semanas em
2017, sendo avaliada a Massa Corporal (MC), o Índice de Massa Corporal (IMC), as dosagens de glicemia
de jejum, insulina e o índice de HOMA-IR e sendo prescrito planos alimentares com predominância de
alimentos com baixo índice glicêmico, baixo percentual de gordura saturada e alto teor de fibras. Estudo
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Belém-PA, sob o nº
48149315.6.0000.5171. Resultados: Houve diferença entre os valores iniciais e finais para todos os
indicadores avaliados, indicando que houve redução na gordura corporal e IMC, acompanhadas do
aumento da massa magra. Conclusão: O acompanhamento nutricional pode promover mudanças na
composição corporal e nos índices bioquímicos de mulheres com SOP, atenuando os efeitos adversos,
como o aumento de peso e resistência insulínica.
Código: NC11
26
Efeito do consumo da farinha de semente abóbora sobre o estado nutricional de idosos hipertensos
Autores: Maísa Guimarães Silva Primo, Renata Louise Ferreira Lemos, Samia Caroline Martins Viana,
Thamara Martins Silva, Islanne Leal Mendes, Maria da Cruz Moura e Silva e Ana Lina de Carvalho Cunha
Sales.
Instituição: Hospital Universitário do Piauí, Faculdade Santo Agostinho e Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A farinha de semente de abóbora (FSA) tem sido reconhecida por apresentar efeitos benéficos
sobre o metabolismo, fisiologia e nutrição, surgindo como uma alternativa para o combate e prevenção de
doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo da FSA sobre o estado
nutricional de idosos hipertensos. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, monocego e longitudinal,
realizado em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Piauí, com idosos hipertensos de
ambos os sexos. Amostra foi constituída por 22 participantes, assim distribuídos: 11 no grupo controle e 11
no grupo suplementado com FSA por 30 dias. O Índice de Massa Corporal (IMC) foi determinado utilizando-
se fita inelástica e balança antropométrica, conforme recomendado. Na análise estatística utilizou-se teste
t de Student. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Santo Agostinho
(CAAE 27057814.8.0000.5602) e todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. Resultados: A maioria dos idosos apresentou excesso de peso (54,5%). A média do IMC nos
grupos controle e suplementado, foi respectivamente, 27,3±3,9 e 25,7±4,3 Kg/m2 (p>0,05). Comparando-
se a média da massa corpórea e do IMC ao início e término da suplementação observou-se uma redução
de 59,2±10,2 para 58,4±9,3 Kg (p>0,05) na massa corpórea e de 26,1±4,7 para 25,7±4,3 Kg/m2 (p>0,05)
no IMC. Conclusão: O consumo da FSA não apresentou redução significativa em dados
antropométricos,torna-se necessário estudos com numero maior de participantes e de tempo de
intervenção além da inclusão de outros parâmetros antropométricos.
Código: NC12
27
Síndrome metabólica e sua associação com o estado nutricional em pacientes com doença
isquêmica do coração
Autores: Maísa Guimarães Silva Primo, Jordana Rayane Sousa Aguiar, Thamara Martins Silva, Islanne
Leal Mendes, Maria da Cruz Moura e Silva, Ana Lina de Carvalho Cunha Sales.
Instituição: Hospital Universitário do Piauí, Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) tem sido descrita como fator de risco e de pior prognóstico para
doenças cardiovasculares, porém são escassos estudos que avaliam esta síndrome em pacientes com
doenças isquêmicas do coração (DIC). Objetivo: Verificar a presença de síndrome metabólica e sua
associação com o estado nutricional de pacientes com DIC. Metodologia: Estudo transversal e analítico,
realizado em um Hospital Universitário com 59 pacientes de ambos os sexos diagnosticados com doença
isquêmica do coração. A SM foi diagnosticada pelo critério do National Cholesterol Education Program’s
Adult Treatment Panel III (2001). O Índice de Massa Corporal (IMC) foi determinado utilizando-se fita
inelástica e balança antropométrica, conforme recomendado. A análise estatística utilizou-se teste do qui-
quadrado de Pearson, com nível de significância de p< 0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (nº 1.238.880) e todos os participantes assinaram o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 65,2±10,4
anos. Observou-se que 69,5% dos pacientes foram detectados com síndrome metabólica. Quanto ao
estado nutricional, percebeu-se que 47,5% apresentaram excesso de peso, destes 39% foram detectados
com SM sendo verificadas associações significativas (p=0,04). Conclusão: O excesso de peso associou-
se significativamente com a presença de SM, sugerindo que modificações no estilo de vida trariam mudança
no peso corporal e em componentes da síndrome metabólica.
Código: NC13
28
Fatores maternos associados ao excesso de peso em crianças e adolescentes
Autores: Souza, L.M.; Targino, M.B.; Bezerra, A.N.; Firmino, M.A.D.; Oliveira, M.R.M.; Sá, E.R.L.; Maia,
M.O.; Maia. C.S.C.
Instituição: Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará.
Introdução: As condições vividas durante o período intrauterino podem estar relacionadas ao
desenvolvimento de doenças crônicas na idade adulta. Seu estudo torna-se importante no processo de
identificação de crianças potencialmente em risco, efetivando medidas de prevenção e/ou tratamento.
Objetivo: Avaliar os fatores maternos associados ao excesso de peso em crianças e adolescentes.
Metodologia: Estudo transversal realizado com crianças e adolescentes com excesso de peso, na faixa
etária de 4 a 13 anos, acompanhados pelo serviço de nutrição em um ambulatório de endocrinologia
pediátrica. Os dados foram coletados por meio de um roteiro estruturado preenchido pelo entrevistador, no
período de fevereiro de 2017 a janeiro de 2018, após aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa da
instituição com o parecer nº 58494716.4.0000.5045. Resultados: Foram coletadas informações da
gestação de 39 crianças e adolescentes com excesso de peso. Em relação ao estado nutricional pré-
gravídico, 2,6% das mulheres apresentavam magreza, 59% eram eutróficas, 30,7% tinham sobrepeso,
5,1% obesidade grau I e 2,6% obesidade grau III. Apenas duas gestantes referiram fazer uso de nicotina
durante a gravidez. Dentre as intercorrências, a pré-eclâmpsia obteve uma prevalência de 30,8% e o
diabetes gestacional de 5,1%. 69,2% das mulheres tiveram parto cesárea e 12,8% não completaram as 37
semanas gestacionais. Conclusão: O excesso de peso pré-gestacional e o parto cesárea apresentaram
as maiores prevalências dentre os fatores maternos, os quais devem ser levados em consideração na
promoção à saúde dessa população.
Código: NC14
29
Aleitamento materno e inserção de açúcar precoce como fatores associados ao ganho de peso na
primeira infância.
Autores: Souza, L.M.; Caldas, P.S.S.; Targino, M.B.; Bezerra, A.N.; Rodrigues, B.C.; Sales, A.E.C.; Maia,
M.O.; Maia. C.S.C.
Instituição: Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará.
Introdução: A obesidade infantil pode ser considerada uma das principais desordens nutricionais, podendo
estar associada a diversos fatores, como a inadequação do aleitamento materno exclusivo e da alimentação
complementar da criança. Objetivo: O presente estudo analisou a relação entre o tempo de aleitamento
materno exclusivo e a inserção de açúcar com o início de excesso de peso. Metodologia: Trata-se de uma
pesquisa transversal e quantitativa, aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE nº58494716.4.00.5045). A
amostra foi composta por 61 crianças e adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária de 4 a 13 anos,
com sobrepeso ou obesidade, atendidas pelo serviço de nutrição de um hospital universitário. Por meio de
questionário estruturado, foram selecionados os seguintes dados: dados pessoais, tempo de aleitamento
exclusivo, idade de início do uso de açúcar e início de excesso de peso da criança. Resultados: A maioria
da amostra era do sexo feminino (70,5%, n=43). Acerca do tempo de aleitamento materno exclusivo, 47%
(n=29) das crianças receberam amamentação exclusiva durante um período menor que o preconizado (<6
meses). Sobre a idade de inserção de açúcar, a maioria teve início precoce com média de 10 meses de
idade. 77,1% (n=47) apresentou início de ingestão de açúcar inferior a 2 anos, o que é contraindicado pelo
Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos - Ministério da Saúde. Além disso, a média da idade de
início do excesso de peso das crianças foi de 4 anos. Conclusão: Conclui-se que o aumento da incidência
de obesidade infantil na primeira infância pode estar relacionado ao tempo de aleitamento materno
exclusivo reduzido e ao início precoce de inserção de açúcar.
Código: NC15
30
Correlação entre índice de massa corporal e índice de conicidade como preditores de gordura
corporal em homens adultos
Autores: Elyane Rocha Lima Sá, Andressa Eslayne Caldas Sales, Mônica de Oliveira Maia, Luana Matos
de Souza, Brena Custódio Rodrigues, Maria Rafaela Martins de Oliveira e Adriana César da Silveira.
Instituição: Hospital Universitário Walter Cantídio.
Introdução: A distribuição da gordura corporal desperta atenção de pesquisadores por estar relacionada
com inúmeras doenças. Um novo índice tem sido utilizado para avaliar a obesidade, o índice de conicidade
(IC), calculado utilizando-se o peso, a estatura e circunferência da cintura. Objetivo: Avaliar a correlação
entre o índice de massa corporal (IMC) e índice de conicidade (IC) na predição da gordura corporal em
homens adultos. Metodologia: Estudo transversal avaliou funcionários de uma indústria metalúrgica da
Região Metropolitana de Fortaleza. Foram definidos como elegíveis funcionários dos diversos setores da
empresa, do sexo masculino e idade entre 20 a 60 anos, que concordasse em participar do estudo, sendo
incluídos 296 indivíduos. Medidas antropométricas foram coletadas: peso, estatura e circunferência da
cintura. Os índices antropométricos analisados foram: IMC e IC, avaliados por meio do coeficiente de
correlação de Pearson ou Spearman e analisados no programa estatístico STATA, versão 10.0. Projeto
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará – UECE, sob parecer n°
723.769. Resultados: A idade média foi de 35,1 anos. Os valores médios de IMC encontrados revelam
que o grupo encontra-se em situação de risco (sobrepeso). Quando se avaliou o IC, as médias estiveram
abaixo dos pontos de corte para obesidade. Porém a frequência de excesso de peso, medida pelo IMC, foi
bastante elevada no grupo 198 (67,0%), como também o excesso de gordura abdominal, medida pela IC
181 (61,2%). O indicador IC mostrou correlação positiva e moderada (r = 0,55). Conclusão: Os índices
antropométricos analisados tiveram moderada correlação podendo ser utilizados em triagens para
identificar gordura corporal em indivíduos com características do grupo estudado, sendo método simples,
barato e não invasivo.
Código: NC17
31
Relação entre ângulo de fase padronizado e albumina de pacientes hospitalizados
Autores: Maísa Guimaraes Silva Primo, Thaline Milany da Silva Dias, Jessica Andressa Soares de
Carvalho, Ana Lina de Carvalho Cunha Sales e Maria da Cruz Moura e Silva.
Instituição: Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí.
Introdução: O ângulo de fase (AF) é determinado pela análise da bioimpedância elétrica, expressando o
equilíbrio entre os espaços intra e extracelulares, sendo uma ferramenta sensível para avaliar o estado
nutricional e a efetividade de intervenções dietoterápicas. Objetivo: Determinar o ângulo de fase em
pacientes hospitalizados e sua relação com albumina. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e
observacional, com 25 pacientes internados no Hospital Universitário do Píauí (HU-UFPI). Os valores do
AF foram obtidos utilizando-se o aparelho de Bioimpedância Elétrica Segmentar Direta Multifrequência s10
Inbody® portátil, tetrapolar com oito eletrodos. A padronização do AF (AFP) foi realizada para utilização
como parâmetro nutricional, baseado em valores de referência para sexo e idade. Os valores de albumina
foram obtidos nos prontuários dos participantes. Na análise estatística utilizou-se a Correlação de Pearson.
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HU-UFPI (nº1.887.364) e os participantes
assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: A média dos valores de AFP e
albumina foram, respectivamente, -1,23±2,83 Xc/R e 3,68±0,73 g/dL, com correlação positiva (p<0,001)
significativa entre estas variáveis. Conclusão: Houve correlação significativa do AFP com a albumina,
evidenciando que este seria um preditor do comprometimento do estado nutricional. Novos estudos são
necessários para respaldar a sua utilização.
Código: NC18
32
Impacto da cirurgia bariátrica no perfil antropométrico e lipídico em mulheres com síndrome
metabólica
Autores: Thaís Gomes Hela Sales, Thalita de Albuquerque Véras Câmara, Ana Priscila Silva Franco, Valéria
Luz Campos, Lais Emanuelly Costa de Matos e Brasilina Morais Santos.
Instituição: Faculdade Estácio São Luís.
Introdução: A obesidade é uma doença que vem sendo considerado um problema de saúde pública.
Atualmente, a cirurgia bariátrica tem sido apontada como terapia eficaz, com perda sustentável de peso,
redução de risco cardiometabólico e qualidade de vida. Objetivo: Verificar o impacto da cirurgia bariátrica
no perfil antropométrico e lipídico de mulheres com Síndrome Metabólica. Metodologia: Foi realizado um
estudo retrospectivo, observacional, analítico, com coleta de dados secundários de mulheres com
Síndrome Metabólica, diagnosticadas de acordo com os critérios do Programa Nacional de Educação sobre
Colesterol, ligado ao III Painel de Tratamento do Adulto (NCEP-ATP III), submetidas à cirurgia bariátrica
pela técnica mista do bypass gástrico em Y de Roux, no período de janeiro de 2014 a janeiro de 2016. Dos
391 prontuários analisados, 84 atenderam aos critérios de seleção da amostra. Foram coletados dados
antropométricos, variáveis de classificação da síndrome metabólica e perfil lipídico nos momentos pré e
pós cirúrgico (6 meses). Resultados: Verificou-se redução estatisticamente significativa (p = 0,0001) de
todas as medidas antropométricas após o procedimento cirúrgico. E o perfil lipídico apresentou uma
redução nas taxas de colesterol total (CT) (209,5± 4,8 vs 166,0±3,1 mg/dl), triglicerídeos (TG) (177,0 vs
127 mg/dl), lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) (132,8±33 vs 119,8±35,4 mg/dl) e lipoproteína de
muito baixa densidade (VLDL-c) (39,5±18, vs 28,4±8,9 mg/dl). Observou-se também o aumento dos níveis
de lipoproteína de alta densidade (HDL-c) (44,1±8,5 vs 45,6±6,6 mg/dl), porém não houve diferença
estatisticamente significativa entre os valores dos momentos pré e pós cirúrgico. Conclusão: A cirurgia
melhorou parâmetros antropométricos, IMC e CC, e perfil lipídico. Apesar da diminuição da CC e aumento
da HDL, após seis meses, estas variáveis encontraram-se no limite para Síndrome Metabólica
preconizados pela NCEP-ATP II.
Código: NC19
33
Comparação entre indicadores antropométricos convencionais e não convencionais como
preditores de risco cardiovascular em homens adultos
Autores: OLIVEIRA, M.R.M; RODRIGUES, B.C; SOUSA, L.M; MAIA, M.O; SALES, A.E.C; SÁ, E.R.L;
SILVEIRA, A.C.
Instituição: Hospital Universitário Walter Cantídio.
Introdução: A concentração excessiva de gordura na região abdominal relaciona-se com o aumento no
risco de doenças cardiovasculares. A utilização de parâmetros antropométricos tem crescido como forma
simples e eficaz de mensuração da adiposidade central. Objetivo: Investigar a prevalência de risco
cardiovascular, por meio de indicadores antropométricos convencionais e não convencionais.
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo. Foram incluídos 296 indivíduos
do sexo masculino, funcionários de uma indústria metalúrgica, localizada em Maracanaú-CE. Foi realizada
a medida da CC, utilizando como ponto de corte valor maior ou igual a 94 cm. Como indicadores não
convencionais utilizou-se a Relação Cintura Estatura (RCE) e Índice de Conicidade (IC), sendo
classificados como alto risco valores maiores ou iguais a 0,52 e 1,25 respectivamente. A pesquisa foi
aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará – UECE, sob parecer n°
723.769. Resultados: A população estudada apresentou idade média de 35,1 ± 9,6 anos. A prevalência
de indivíduos com excesso de adiposidade central variou entre os diferentes métodos de avaliação. De
acordo com a CC, 44,3% (131) dos indivíduos demonstraram risco para desenvolvimento de doenças
cardiometabólicas. Em relação aos indicadores não convencionais, a RCE identificou 68,9% (204) da
população estudada com risco cardiovascular enquanto que o IC detectou 61,2% (181). A RCE foi capaz
de prever esse risco em um percentual maior de homens adultos. Conclusão: A prevalência de risco
cardiovascular foi maior quando analisada por indicadores antropométricos não convencionais.
Recomenda-se que essas medidas sejam mais utilizadas na prática clínica.
Código: NC20
34
Relação entre o Cortisol Sérico e a Resistência à Insulina em Mulheres Obesas
Autores: Loanne Rocha dos Santos, Jennifer Beatriz Silva Morais, Jéssica Batista Beserra, Juliana
Soares Severo, George Fred Soares de Macêdo, Francisco Erasmo de Oliveira, Gilberto Simeone
Henriques e Dilina do Nascimento Marreiro.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: Estudos demonstram distúrbios hormonais presentes na obesidade, a exemplo do cortisol,
que parece ter sua secreção e sensibilidade alterada. Esse glicocorticoide exerce papel relevante na via de
sinalização da insulina, prejudicando a sensibilidade à ação desse hormônio em diversos tecidos. Objetivo:
Avaliar a relação entre o cortisol sérico e a resistência à insulina em mulheres obesas. Metodologia: Estudo
transversal realizado com 87 mulheres entre 20 e 50 anos, distribuídos em dois grupos: caso (mulheres
com índice de massa corpórea ≥ 35 kg/m², n=42) e controle (mulheres com índice de massa corpórea entre
18,5 e 24,9 kg/m², n=45). As concentrações séricas de glicose foram determinadas pelo método
colorimétrico, e insulina e cortisol determinadas pelo método de quimioluminescência. A análise da
hemoblobina glicada foi realizada por meio do método de cromatografia de troca Iônica. O índice
Homeostasis Model Assessment Insulin Resistance (HOMA-IR) foi calculado pela fórmula de Matthews et
al.(1985). O projeto foi aprovado pelo CEP–UFPI com nº2.014.100. Resultados: Verificou-se que não
houve diferença estatística significativa entre os grupos, em relação ao cortisol sérico. Quanto a análise do
controle glicêmico, foi encontrada diferença estatística significativa entre os grupos quanto à hemoglobina
glicada. Os valores de HOMA-IR encontravam-se adequados. A análise de correlação entre o cortisol sérico
e os parâmetros glicêmicos não mostrou resultado significativo. Conclusão: O grupo caso não demonstrou
alterações nas concentrações de cortisol, bem como não apresentaram resistência à insulina. Este estudo
não evidenciou a influência do cortisol sobre a resistência à insulina.
Código: NC21
35
Ingestão dietética de macronutrientes e das vitaminas d, riboflavina e cianocobalamina por
vegetarianos e onívoros
Autores: Thaís Rodrigues Nogueira e Gilmara Péres Rodrigues.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A alimentação vegetariana balanceada é completa em nutrientes e benéfica à saúde. Os
benefícios relacionam-se à melhoria da qualidade de vida e longevidade, provavelmente pela elevada
ingestão de frutas e vegetais, fontes de vitaminas, minerais e compostos bioativos. Objetivo: Comparar a
ingestão dietética de macronutrientes e das vitaminas D, riboflavina (B2) e cianocobalamina (B12) em
vegetarianos e onívoros. Metodologia: Estudo transversal analítico, incluindo 30 indivíduos, adultos, de
ambos os sexos, sendo 14 vegetarianos e 16 onívoros. Os dados referentes ao consumo alimentar foram
obtidos por aplicação de três recordatórios de 24 horas, sendo dois durante a semana, em dias alternados,
e um no final desta. Verificou-se a normalidade da distribuição dos dados pelo teste de Kolmogorov-
Smirnov, e aplicou-se o teste t de Student para comparação de médias, considerando significativos valores
de p<0,05. O estudo foi aprovado por CEP sob CAAE nº 53321316.3.0000.5214. Resultados: Observou-
se predomínio do sexo feminino (76,7%, n=23). A média de idade (anos) foi 34,0±12,6 e 24,0±3,4 entre
vegetarianos e onívoros, respectivamente (p<0,05). Os valores médios para ingestão de macronutrientes
(g/dia) foram de 206,2±56,4 (carboidratos), 31,2±8,3 (proteínas) e 26,3±9,7 (lipídeos) entre vegetarianos,
e de 196,2±68,4 (carboidratos), 90,6±35,5 (proteínas) e 55,8±26,5 (lipídeos) entre onívoros. O teor médio
de vitamina D, riboflavina e cianocobalamina na dieta vegetariana foi 3,2±5,4 mcg/dia, 21,3±15,2 mg/dia e
0,8±0,8 mcg/dia, respectivamente. Entre onívoros, a ingestão foi 57,0±91,7 mcg/dia (D), 1,15±0,5 mg/dia
(riboflavina) e 4,1±3,1 mcg/dia (cianocobalamina). Para todos os macronutrientes e vitaminas, verificou-se
p<0,05 entre os grupos. Conclusão: Os vegetarianos apresentaram dieta hiperglicídica, hipoproteica e
hipolipídica, com ingestão insuficiente das vitaminas D e B12. Entre onívoros, o consumo de
macronutrientes e vitaminas foi adequado.
36
Área:
Nutrição Esportiva
Código: NE01
37
Avaliação da adequação dos rótulos de suplementos alimentares para substituição parcial de
refeição
Autores: Ana Jéssica da Silva Costa, Taissa Joana Lima de Araujo e Joseana Moreira Assis Ribeiro.
Instituição: Centro Universitário do Pará.
Introdução: Suplementos são alimentos que servem para completar a dieta de uma pessoa saudável, em
casos em que sua ingestão, a partir da alimentação, seja insuficiente ou quando a dieta requer
suplementação. Objetivo: Verificar a adequação dos rótulos frente às legislações vigentes, bem como
identificar as conformidades e não conformidades dos rótulos de suplementos para substituição parcial de
atletas. Metodologia: É um estudo do tipo quantitativo-descritivo, no qual se avaliou rótulos de suplementos
alimentares para substituição parcial de refeição escolhidos de forma aleatória na cidade de Belém do Pará.
Os rótulos foram coletados em três lojas especificas para a venda de suplementos, foram analisados 10
rótulos. As análises das informações dos rótulos foram realizadas em conformidade as legislações vigentes
para praticantes de atividades físicas com registro de rotulagem obrigatória, de acordo com os parâmetros
apresentados pela ANVISA nas resoluções RDC Nº259/2002, RDC nº 18/2010, Portaria nº 222/1998.
Avaliou-se tais parâmetros através de um check list com base nos itens de cada legislação. Resultados:
Da amostra citada obteve-se a média de 87,26% de adequação quando comparado a RDC nº 259/2002.
Enquanto que referente a RDC nº 18/2010 houve o resultado de 84,28% conformidade. Entretanto verificou-
se que a Portaria nº 222/1998 quando analisada apresentou 100% de não aplicabilidade a este estudo.
Além disso, observou-se que na cidade de Belém-PA, não há frequência de se consumir suplementos para
substituição parcial de atletas, nas lojas que foram coletados os dados essa categoria de suplemento possui
uma variedade bem pequena de marcas, quando comparado a categoria de suplementos proteicos, o que
justifica o pequeno número de marcas analisadas. Conclusão: O nível de adequação dos suplementos
para substituição parcial de refeição, frente à legislação é a média acima de 80%, porém há necessidade
de maior fiscalização de rotulagem.
Código: NE02
38
Satisfação da autoimagem corporal em praticantes de atividade física
Autores: AQUINO, R.N.S.; LIMA, M.R.S.; AMORIM, F.S.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: A associação de satisfação da autoimagem corporal e atividade física estão diretamente
relacionados com autoestima, sendo o significado de autoestima justamente a aceitação e satisfação de si.
Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar a satisfação da autoimagem corporal em
praticantes de atividade física de uma academia na cidade de Fortaleza-CE. Metodologia: A pesquisa de
cunho quantitativa, transversal e descritva, realizada com um número de 50 participantes de uma academia
de musculação localizada em Fortaleza-CE. Foi aplicado um questionário baseado no Bady Shape
Questionnaire, contendo 34 questões e perguntas pessoais tais como: nome, idade em anos, altura/m,
peso/kg para cálculos de IMC kg/m², além da escala de silhuetas de Stunkard para verificar o grau de
insatisfação. Para a análise estatística, utilizou-se o Programa Microsoft Excel 2010. Resultados: De
acordo com os dados encontrados na pesquisa 54% (n=27) da amostra estão satisfeitos com sua imagem
corporal, já os insatisfeitos 46% (n=23) da amostra buscam pelo corpo o qual para eles seria ideal. Apesar
de o homem apresentar-se vaidoso e preocupado com seu bem-estar, ainda são as mulheres que
prevalecem o grau de insatisfação onde dos 46% dos insatisfeitos, 10% (n=5) eram homens e 36% (n=18%)
da amostra eram mulheres. Conclusão: A maior prevalência de insatisfação corporal é nas mulheres, que
mesmo em alguns casos eutróficas não apresentam- se satisfeitas com seus resultados.
Código: NE04
Adequação da rotulagem de alergênicos em alimentos para atletas
39
Autores: Bruna Pereira do Nascimento, Lia Silveira Adriano, Antônio Augusto Ferreira Carioca e Thalyta
Jamile dos Santos Machado.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará.
Introdução: Alergias alimentares são reações anormais à ingestão de alimentos ou aditivos alimentares,
dependentes de mecanismos imunológicos, afeta 2 a 10% da população mundial. Visando atender as
demandas deste público, foi regulamentada a rotulagem de alimentos alergênicos no Brasil. Objetivo:
Analisar a declaração de alergênicos em alimentos para atletas comercializados na cidade de Fortaleza,
Ceará. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional com abordagem transversal, descritiva e
analítica, realizado em loja especializada em produtos nutricionais, localizada na cidade de Fortaleza,
Ceará. Os alimentos selecionados foram categorizados conforme a RDC nº 18/2010, expostos à venda
durante o mês de outubro de 2017, de diferentes marcas com constituintes alergênicos apresentados na
lista de ingredientes. Foi aplicado um check list baseado na RDC nº 26/2015, após consentimento do gestor
do estabelecimento e assinatura de carta de anuência, analisando a declaração de alergênico, a presença
de contaminação cruzada e a formatação gráfica se atendiam às exigências legais. Resultados: Entre os
195 rótulos analisados, 184 (94,36%) eram de fabricação nacional, sendo de 22 marcas diferentes e 11
(5,64%) eram importados, sendo de 3 marcas diferentes. No total dos 195 rótulos, 90 (46,15%)
apresentaram uma ou mais não conformidades em relação à declaração de alergênicos, sendo que as não
conformidades foram mais prevalentes em marcas importadas (81,81%) do que nacional (49,39%) (p =
0,0252). Dentre os 113 rótulos que destacavam a frase de alerta, 108 (95,58%) atendiam as exigências
legais em relação à formatação gráfica. Entre os alimentos alergênicos investigados, houve maior
prevalência de leite, soja e ovo declarados. Conclusão: Conclui-se que os alimentos para atletas possuem
elevado percentual de inadequação, veiculando informações errôneas ou ausentes acerca da presença de
alergênicos, comprometendo a saúde do consumidor alérgico.
Código: NE05
40
Perfil dietético e composição corporal de atletas de judô em uma academia na área urbana de
Belém/PA
Autores: Dienny Dayara Gentil Pantoja, Gabrielle Ramos Pinho, Jordana Sousa Rodrigues da Silva, Sheila
Cristina Martins e Silva, Tatianne dos Santos Farias e Christian Nunes Aires.
Instituição: Faculdade Integrada Brasil Amazônia.
Introdução: O Judô é uma arte marcial que exige um bom desempenho físico, pois apresenta alternância
de movimentos intermitentes e curtos de alta intensidade. Por isso é necessário uma alimentação adequada
e estratégias nutricionais para o período de pré e pós-competição. Objetivo: Verificar o perfil dietético e
antropométrico dos atletas. Metodologia: Tipo de estudo transversal, ocorreu no mês de fevereiro de 2018,
sendo realizado na Associação Souza Filho de Artes Marciais-ASFAM, em Belém do Pará. Aceitaram
participar 40 indivíduos. Para a verificação do conhecimento do consumo alimentar dos atletas foi utilizado
o Questionário de Frequência Alimentar (QFA), e para avaliação antropométrica as variáveis foram: peso,
altura, Índice de Massa Corporal (IMC), dobras cutâneas e circunferências. Resultados: A maioria 70%
era do gênero masculino, havendo um predomínio de pacientes adultos jovens. Em relação ao IMC, a
maioria (42%) apresentava-se eutrófico. Em relação à avaliação das dobras cutâneas 22,20% das mulheres
estavam obesas. Quanto ao consumo alimentar, os produtos in natura e minimamente processados tiveram
um consumo de 64,68 %, já os processados de 44,79%. Na classe dos ultraprocessados o consumo foi de
49,73 %, sendo os alimentos mais consumidos foram os da linha fast food. Conclusão: Destaca-se que a
composição corporal e o perfil nutricional dos atletas estão inadequados, observou-se um grande
percentual de atletas com sobrepeso, alto percentual de gordura e com alimentação inadequada.
Código: NE06
41
Avaliação do consumo de alimentos antioxidantes e composição corporal de desportistas
acadêmicos de nutrição de uma faculdade privada em Belém-PA
Autores: Gabrielle Ramos Pinho, Dienny Dayara Gentil Pantoja, Ingryd Letícia Prazeres Carvalho, Liliane
Cristina Bandeira Costa, Sheila Cristina Martins e Silva e Thayana de Nazaré Araújo Moreira.
Instituição: Faculdade Integrada Brasil Amazônia.
Introdução: Os radicais livres formados durante o exercício ocasionam danos celulares, gerando o
estresse oxidativo. É indispensável respeitar os limites fisiológicos para que a quantidade de radicais livres
não ultrapassem o poder de neutralização pelos antioxidantes. Objetivo: Avaliar o consumo de alimentos
fontes de antioxidantes e composição corporal de desportistas acadêmicos de nutrição de uma faculdade
privada de Belém – PA. Metodologia: Para a avaliação do consumo de alimentos fontes de antioxidantes
foi aplicado o questionário de frequência alimentar (QFA) adaptado, contendo alimentos regionais. A partir
da mensuração de nutrientes antioxidantes os dados obtidos através do QFA, foram comparados com os
valores propostos pela Dietary Reference Intakes (DRI). Para a avaliação antropométrica, foram aferidas
dobras cutâneas, peso e altura. A pesquisa possui como número de parecer: 2.488.961. Resultados:
Verificou-se que a maior parte dos participantes apresentam-se eutróficos. Quanto à classificação do
percentual de gordura a maioria apresenta percentual dentro da média. Em relação ao consumo de
nutrientes antioxidantes o gênero feminino tem o consumo médio diário que atendem as recomendações
de vitamina C, A e selênio e consomem quantidades inferiores ao recomendado de vitamina E e zinco. Já
o gênero masculino alcança as recomendações diárias apenas das vitaminas A e C, tendo sua ingestão
diminuída de alimentos fontes de vitamina E, zinco e selênio. Conclusão: O consumo de nutrientes
antioxidante regionais foi insatisfatório. E somente as mulheres alcançaram as recomendações de selênio,
e ambos os sexo não consumiam o estabelecido de vitamina E e zinco.
Código: NE07
42
Relação entre o Magnésio Dietético e Biomarcadores do Dano Muscular em Praticantes de Muay
Thai
Autores: Loanne Rocha dos Santos, Lourrane Costa de Santana, Yasmin de Oliveira Cantuário, Stéfany
Rodrigues de Sousa Melo, Ana Raquel Soares de Oliveira, Dilina do Nascimento Marreiro e Kyria Jayanne
Clímaco Cruz.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: Estudos demonstram ingestão adequada de diversos nutrientes pelos praticantes de exercício
físico na perspectiva de melhorar o desempenho. O magnésio, em particular, tem sido investigado por ser
um nutriente envolvido no metabolismo energético, contração muscular e exercer função antioxidante.
Objetivo: Avaliar a relação entre o magnésio dietético e biomarcadores do dano muscular em praticantes
de Muay Thai. Metodologia: Estudo transversal realizado com 60 indivíduos de 20 a 50 anos, distribuídos
em dois grupos: caso (praticantes de Muay Thai, n=29) e controle (indivíduos que não praticavam exercício
físico, n=31). Avaliou-se o estado nutricional por meio da aferição do peso, estatura, circunferência da
cintura e das pregas cutâneas para cálculo do percentual de gordura corporal. A análise da ingestão de
magnésio foi realizada por meio do registro alimentar de três dias, utilizando o programa Nutwin. As
concentrações séricas das enzimas creatina quinase e lactato desidrogenase foram determinadas em
analisador bioquímico automático. O projeto foi aprovado pelo CEP–UFPI com nº2.321.275. Resultados:
Verificou-se diferença significativa entre os grupos em relação ao peso, índice de massa corpórea e
circunferência da cintura, sendo elevados nos praticantes de Muay Thai. A análise da ingestão alimentar
evidenciou quantidade reduzida de magnésio nas dietas dos participantes de ambos os grupos, em relação
aos valores recomendados para faixa etária e sexo. Além disso, verificou-se concentração sérica elevada
da enzima creatina quinase nos praticantes de Muay Thai, quando comparados ao grupo controle. Não
houve correlação entre o magnésio dietético e as concentrações séricas das enzimas analisadas.
Conclusão: Os praticantes de Muay Thai ingerem dietas com quantidade reduzida de magnésio, bem como
apresentam concentrações séricas elevadas de creatina quinase, biomarcador do dano muscular.
Código: NE08
43
Ingestão Dietética de Zinco e sua Relação com Biomarcadores do Dano Muscular em Praticantes de
Muay Thai
Autores: Loanne Rocha dos Santos, Bruna Emanuele Pereira Cardoso, Alana Rafaela da Silva Moura,
Stéfany Rodrigues Sousa Melo, Ana Raquel Soares de Oliveira, Dilina do Nascimento Marreiro e Kyria
Jayanne Clímaco Cruz.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: O Muay Thai é um exercício físico intermitente, que gera aumento das espécies reativas de
oxigênio, favorecendo o estresse oxidativo e risco de dano muscular. O zinco é um componente de enzima
antioxidante, prevenindo e/ou controlando o estresse oxidativo. Objetivo: Avaliar a relação entre a ingestão
dietética de zinco e biomarcadores do dano muscular em praticantes de Muay Thai. Metodologia: Estudo
transversal realizado com 60 indivíduos entre 20-50 anos, distribuídos em dois grupos: caso (praticantes
de Muay Thai, n=29) e controle (indivíduos que não praticavam exercício físico, n=31). Avaliou-se o estado
nutricional por meio do índice de massa corpórea, circunferência da cintura e pregas cutâneas para cálculo
do percentual de gordura corporal. A análise da ingestão de zinco foi realizada por meio do registro
alimentar de três dias, utilizando o programa Nutwin. As concentrações séricas das enzimas creatina
quinase e lactato desidrogenase foram determinadas em analisador bioquímico automático. O projeto foi
aprovado pelo CEP-UFPI com nº1.890.972. Resultados: Os praticantes de Muay Thai apresentaram
valores elevados de peso, índice de massa corpórea e circunferência da cintura. Os desportistas avaliados
ingerem quantidade elevada de zinco, em relação aos indivíduos sedentários. Além disso, verificou-se
concentração sérica elevada da enzima creatina quinase nos praticantes de Muay Thai, quando
comparados ao grupo controle. Houve correlação negativa moderada entre as quantidades de zinco
ingeridas e a concentração sérica das enzimas creatina quinase e lactato desidrogenase no grupo controle.
Conclusão: O grupo caso possuía dietas com quantidades adequadas de zinco, bem como concentrações
séricas elevadas da enzima creatina quinase. O zinco dietético parece exercer influência sobre
biomarcadores do dano muscular.
Código: NE09
44
Análise da composição corporal nas categorias de base sub 15 e sub 17 de um time de futebol
cearense
Autores: José Heligleyson Batista Barbosa, Talita Lima e Silva, Amanda Benevides Barbosa, Pedro
Henrique Peres Nogueira Lopes e Mariana de Magalhães Carrapeiro.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: A determinação da composição corporal é utilizada para ajustar os métodos de treinamento e
conhecer limitações dos atletas. Objetivo: Este trabalho objetivou analisar a composição corporal nas
categorias de base Sub 15 e Sub 17 de um time de futebol cearense. Metodologia: O estudo foi realizado
no mês de julho de 2016, com 62 atletas. A avaliação antropométrica foi realizada por meio dos parâmetros
peso e dobras cutâneas. O peso corporal foi aferido em balança eletrônica tipo plataforma digital. As dobras
foram aferidas utilizando adipômetro clínico, sendo mensuradas seis dobras cutâneas. A densidade
corporal foi realizada com a mensuração das dobras cutâneas. Os valores obtidos foram aplicados à
equação de Siri para cálculo do percentual de gordura corporal, chegando ao valor final através da média
aritmética. Os resultados foram apresentados em forma de gráficos sendo analisados com auxílio do
software GraphPadPris 5.01. Resultados: O Grupo Sub15 tem idade média de 14 anos, 55,5Kg de peso
corporal, 8,8% de gordura, 28,1Kg de massa magra e 4,8Kg de gordura. Enquanto que o Sub 17 apresentou
idade média de 15 anos, 70Kg de peso corporal, 10,5% de gordura, 35,2Kg massa magra e 7,6Kg de
gordura. Os resultados sugerem diferença estatística de peso (p<0.0001), percentual de gordura
(p=0.0383), massa muscular (p<0.0001) e massa gordurosa (p=0.0001) entre Grupo Sub15 com o Sub17,
o que pode estar relacionado ao Pico da Velocidade de Crescimento que é diferente nos dois grupos.
Conclusão: Conclui-se que os valores tendem a aumentar com a progressão da categoria. Os atletas,
ainda em processo de formação, têm composição e estrutura corporal diferentes mesmo sendo de 1 ano.
Código: NE11
Efeito da desidratação e distância percorrida em jogadores profissionais de futebol
45
Autores: José Heligleyson Batista Barbosa, Paulo Marconi Linhares Mendonça, Lucas Henrique Martins
Oaks, Vicente de Paulo Araújo Neto e Mariana de Magalhães.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: O desempenho de jogadores de futebol vem melhorando nas últimas décadas. A desidratação,
induzida pelo exercício, prejudica o desempenho no trabalho de resistência aeróbia com efeitos
potencializados, quanto maior for o grau de desidratação. Objetivo: Sendo assim, o objetivo do presente
estudo foi avaliar o grau de desidratação e correlacionar o efeito na distância percorrida por cada jogador,
em suas devidas funções, durante uma partida de futebol. Metodologia: A amostra foi constituída de 15
jogadores profissionais que atuaram como titulares em 3 partidas pela série B, de idade entre 20 e 36 anos
durante o período competitivo. O cálculo da desidratação foi realizado através do peso pós partida e do
peso pré partida. A distância total percorrida foi medida por GPS. Resultados: Ao observar a correlação
entre distância percorrida e grau de desidratação dos atletas verificou – se uma correlação muito fraca
entre os parâmetros. Resultados: Ao observar a correlação entre distância percorrida e grau de
desidratação dos atletas verificou – se uma correlação muito fraca entre os parâmetros. Durante o exercício
é prudente evitar desidratação excessiva. Perda maior que 2% da massa corporal inicial implica em queda
de desempenho. Durante um jogo, em geral, os atletas percorrem distância média de 10800 metros.
Durante um jogo, em geral, os atletas percorrem distância média de 10800 metros. Conclusão: Os
resultados obtidos no presente estudo sugerem que não há diferença significativa entre os parâmetros de
desidratação e distância percorrida nas diferentes posições.
46
Área:
Saúde Pública
Código: SP02
47
Prevalência e fatores associados ao excesso de peso em crianças e adolescentes matriculados na
rede pública de ensino fundamental
Autores: Laiane Paula Silva Santos, Jaqueline Silva Fonseca, Karine Brito Beck da Silva, Aline dos Santos
Rocha e Rita de Cássia Ribeiro Silva.
Instituição: Universidade Federal da Bahia,
Introdução: O excesso de peso está se tornando o principal problema nutricional atualmente. O perfil
epidemiológico de morbidade neste ciclo de vida, estaria condicionado ao estilo de vida (mudanças
negativas nos padrões de consumo alimentar, inatividade física, comportamento sedentário, condições
socioeconômicas). Objetivo: Investigar a prevalência de excesso de peso e os fatores associados a esse
problema nutricional em crianças e adolescentes da rede pública de ensino. Metodologia: Estudo
transversal, com escolares de 7 a 14 anos, de São Francisco do Conde - BA. Os participantes foram
pesados utilizando procedimentos do Manual de Padronização Antropométrica (LOHMAN, 1988). O estado
antropométrico foi avaliado de acordo com a proposta da OMS (WHO 2006). Foram considerados
indivíduos com excesso de peso, aqueles com IMC igual ou superior ao percentil 85. As demais variáveis
foram: sexo; idade; escolaridade do cuidador, local de residência. Para as análises estatísticas empregou-
se o teste Qui-quadrado de Pearson realizadas a partir do programa SPSS. Este estudo foi aprovado pelo
Comitê de Ética, código 27-2009/CEPNUT. Resultados: A prevalência de excesso de peso na população
estudada foi de 15,9%. Verificou-se associação positiva e estatisticamente significante entre escolaridade
do cuidador (RP=0,84; IC95%: 0,890-0,986); local de residência para o excesso de peso (RP= 1,40; IC95%:
1,098-1,773). Não foram observadas associações estatisticamente significantes para as demais variáveis
estudadas. Conclusão: O excesso de peso nos participantes do estudo é elevado, especialmente em
indivíduos moradores em zonas urbanas e que têm cuidador com escolaridade superior à 4ª série.
Código: SP03
48
Perfil lipídico e estado antropométrico de crianças e adolescentes do município de São Francisco
do Conde-BA
Autores: Jaqueline Silva Fonseca, Laiane Paula Silva Santos, Arcilandia da Silva Alencar Mota, Karine Brito
Beck da Silva, Aline dos Santos Rocha e Rita de Cássia Ribeiro Silva.
Instituição: Universidade Federal da Bahia.
Introdução: A dislipidemia e o excesso de peso são consideradas as doenças crônicas não transmissíveis
mais prevalentes entre os jovens. O estilo de vida apresenta relação direta no desenvolvimento destas,
incluindo, principalmente, os hábitos alimentares inadequados, inatividade física e o sedentarismo.
Objetivo: Identificar a prevalência de dislipidemia e excesso de peso de crianças e adolescentes
matriculadas na rede pública. Metodologia: Estudo transversal, com escolares de 6 a 12 anos, em São
Francisco do Conde, Bahia. As medidas antropométricas seguiram procedimentos de LOHMAN (1988).
Realizou-se coleta sanguínea para a avaliação dos níveis séricos de colesterol total e frações, e
triglicerídeos. Foram considerados dislipidêmicos, participantes com pelo um menos desses exames com
valor aumentado de acordo com a SBC, 2007 e com excesso de peso os que apresentaram valor de IMC
> percentil 85. A pesquisa recebeu parecer favorável, sob registro 006-06/CEPNUT. Análises descritivas
foram realizadas para a caracterização da população estudada utilizando o SPSS. Resultados: Observou-
se que 32,7% dos participantes eram dislipidêmicos e 18,3% apresentaram excesso de peso (9,5%
sobrepeso e 7% de obesidade). Houve maior número de participantes do sexo masculino (50,3%), com
idade entre 6 e 9 anos (57,4%), com melhores condições socioeconômicas (58,3%), no estágio de
maturação sexual pré-púbere (78,9%), fisicamente ativos (79,9%) e não sedentários (74,8%). Conclusão:
As altas prevalências evidenciadas no presente estudo denotam um desequilíbrio nutricional neste grupo
populacional, fator que predispõem o aparecimento e desenvolvimento de doenças e interfere
negativamente no rendimento escolar.
Código: SP04
49
Excesso de peso e dislipidemia em crianças e adolescentes: Um estudo de associação
Autores: Laiane Paula Silva Santos, Jaqueline Silva Fonseca, Karine Brito Beck da Silva, Aline dos Santos
Rocha e Rita de Cássia Ribeiro Silva.
Instituição: Universidade Federal da Bahia.
Introdução: O excesso de peso na adolescência tem sido associado a curto e longo prazo a efeitos adversos
para a saúde, associados ao surgimento de doenças crônicas não transmissíveis e fatores relacionados a
anormalidades metabólicas, destacando-se, a dislipidemia (WHO, 2000). Objetivo: Avaliar a associação
entre dislipidemia e excesso de peso em adolescentes da rede pública em São Francisco do Conde-Ba.
Metodologia: Estudo transversal, com escolares de 6 a 12 anos, em São Francisco do Conde, Bahia. As
medidas antropométricas seguiram procedimentos de LOHMAN (1988). Realizou-se coleta sanguínea para
a avaliação dos níveis séricos de colesterol total e frações, e triglicerídeos. Foram considerados
dislipidêmicos, participantes com pelo um menos desses exames com valor aumentado de acordo com a
SBC, 2007 e com excesso de peso os que apresentaram valor de IMC > percentil 85. A pesquisa recebeu
parecer favorável, sob registro 006-06/CEPNUT. Para análises estatísticas foram realizados: qui-quadrado
de Pearson, razão de prevalência e regressão logística utilizando o Stata. Resultados: Verificou-se maior
proporção de dislipidemia entre indivíduos com excesso de peso (42,57%), sexo feminino (37,75%) e pior
condição socioeconômica (38,10%). Observou-se associação positiva e estatisticamente significante
(RPbruta=1,62; IC95%:1,02-2,57) entre excesso de peso e dislipidemia. A medida da associação principal
foi maior no estrato insuficientemente ativo (RP=3,15; IC95%: 0,94- 10,81). Todas as medidas pontuais
mostraram estatisticamente significantes após ajuste. A associação excesso de peso e dislipidemia
permaneceu no modelo final positiva e estatisticamente significante (RP=1,62; IC95%: 1,05-2,51), ou seja,
indivíduos com excesso de peso apresentam 1,62 vezes mais chance de desenvolverem dislipidemia,
quando comparados aos indivíduos sem excesso de peso. Conclusão: A dislipidemia esteve associada
positivamente ao excesso de peso. Constatou-se que alta prevalência evidenciada denota um desequilíbrio
nutricional nesta população, fator que pode predispor o aparecimento e desenvolvimento de doenças.
Código: SP05
50
Relação da mini avaliação nutricional e índice de massa corporal em idosos de uma unidade básica
de saúde
Autores: AQUINO, R.N.S.; LIMA, M.R.S.; OLIVEIRA, I.D.M.; LEMOS, K.N.; CABRAL, S.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: Visto que o número de idosos tem crescido bastante em todo o território nacional, se faz
presente à necessidade de conhecer como está o estado nutricional dessa população, e como isso afeta a
saúde e qualidade de vida dos idosos. Objetivo: A pesquisa teve como objetivo avaliar a relação da mini
avaliação nutricional e índice de massa corporal em idosos de uma Unidade Básica de Saúde em Fortaleza-
CE. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, e de caráter quantitativo. A pesquisa foi
feita com 20 idosos que aceitaram participar do estudo em uma Unidade Básica de Saúde. O período da
coleta de dados através da aplicação da Mini Avaliação Nutricional foi entre os dias 22 de Maio a 16 de
Junho do ano de 2017. Para a análise estatística, utilizou-se o Programa Microsoft Excel 2010. Resultados:
Dos 20 idosos que aceitaram participar do estudo, 11 eram mulheres e 9 eram homens, com a média de
idade de 72,49 anos. Os dados apresentaram uma porcentagem com alto grau de homens e mulheres sob
risco de desnutrição. Dos 9 homens, 55,56 % estavam com o perfil nutricional normal, e 44,4% estavam
sob risco de desnutrição. Observou-se também que das 11 mulheres, 54,55% estavam com o perfil
nutricional normal, e 45,45% estavam sob risco de desnutrição. Conclusão: Observar parâmetros e rastrear
patologias no seu estágio inicial pode ser a chave para a melhora no tratamento dos idosos, recuperando
cada vez mais rápido seu estado nutricional.
Código: SP06
51
Avaliação da ingestão hídrica associada à prevalência de constipação em pacientes adultos
Autores: AQUINO, R.N.S; LIMA, M.R.S; MACEDO, A.P.; MAIA, I.A.V.D.; SOUSA, L.M.G
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: A constipação Intestinal, doença de etiologia multifatorial, é associada à má alimentação, baixa
ingestão hídrica e a outros fatores de risco sendo considerada um problema de saúde pública. Com alta
prevalência, atingindo pessoas de todas as faixas etárias, homens e mulheres com expressiva dificuldade
de evacuação intestinal Objetivo: Avaliar a ingestão hídrica associada com a presença de constipação em
pacientes adultos. Metodologia: Estudo de caráter quantitativo, transversal e documental, realizado em
novembro de 2016. A amostra foi composta a partir de dados coletados em fichas de pacientes atendidos
em uma Unidade Básica de Saúde pelo serviço de nutrição, totalizando 24 pacientes de ambos os sexos,
com idades de 19 a 59 anos. Foram analisadas função intestinal e a ingestão hídrica, classificados como
bom, regular e ruim. Para a análise estatística, utilizou-se o Programa Microsoft Excel 2010. Resultados: A
maioria dos pacientes eram mulheres, perfazendo um total de 87,5% e apenas 16,66% de homens. O
consumo de água considerado bom em homens foi de 16,6%, já as mulheres obteve-se um percentual de
54,16% de boa ingestão hídrica. O percentual feminino com constipação foi 29,16%, e observou-se que o
percentual de mulheres que fizeram uma ingestão regular ou ruim de água é o mesmo das que se
apresentaram com constipação. O percentual de homens constipados foi de 0%. Conclusão: Uma baixa
ingestão hídrica é associada à prevalência de constipação principalmente em mulheres, podendo ser um
dos fatores determinantes dessa patologia, visto que uma boa ingestão hídrica contribui para o
amaciamento e consistência do bolo fecal e na lubrificação do colón, facilitando a evacuação.
Código: SP07
52
Atividades de educação alimentar e nutricional em uma unidade de saúde de Vitória de Santo Antão-
PE, um relato de experiência
Autores: Adriana Maria da Silva, Camilla Peixoto Santos, Jéssica de Oliveira Campos, Pollyanna Macêdo
de Almeida e Thaíris Alves Monteiro.
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco.
Introdução: Atividades de Educação Alimentar e Nutricional desenvolvidas na atenção primária à saúde
demonstram o quanto a escolha dos alimentos pode melhorar a qualidade de vida e prevenir doenças em
todas as fases da vida. Objetivo: Levar conhecimento sobre assuntos relacionados à Nutrição para um
grupo de emagrecimento. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência a partir das ações
desenvolvidas durante o Programa de Residência Multiprofissional de Interiorização de Atenção à Saúde
(PRMIAS), onde atividades de educação nutricional são utilizadas como ferramenta em um grupo de
comunitários cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde do município de Vitória de Santo Antão- PE.
O grupo é realizado mensalmente, sendo composto por 27 pessoas, sendo 26 pessoas do sexo feminino e
01 do sexo masculino. Resultados: Foram satisfatórios, pode-se observar um nível de aprendizado
significativo a respeito da alimentação e nutrição, as quais puderam ser analisadas por meio do
comportamento e interesse em expressar suas experiências e hábitos alimentares. Conclusão:
Intervenções nutricionais, por meio de atividades lúdico pedagógicas podem auxiliar em escolhas e
decisões em relação a hábitos alimentares promovendo a saúde e melhorando a qualidade de vida da
população.
Código: SP08
53
Capacitação das professoras e cozinheiras da creche renascer sobre a alimentação complementar
infantil: Um estudo de caso
Autores: Jessica Brito Amorim Chaves, Vivian Ferreira da Silva e Yasmin Pereira.
Instituição: Universidade de Fortaleza.
Introdução: A introdução antes dos seis meses ou a substituição do aleitamento materno exclusivo podem
contribuir o desenvolvimento futuro de doenças crônicas e infecciosas não transmissíveis (MARQUES et
al., 2013). Objetivo: O presente estudo objetivou a capacitação das professoras e cozinheiras da creche
Renascer sobre alimentação complementar infantil. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência. Foi
realizado no mês de outubro de 2017, na creche Renascer localizadas no Bairro Castelão na cidade de
Fortaleza, CE, na disciplina do estágio de saúde coletiva da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Foi
realizado uma capacitação pelas alunas estagiarias de nutrição sobre alimentação complementar, onde
teve participação 3 cozinheiras e 3 professoras da creche com tema abordado sobre introdução a novos
alimentos para crianças maiores de 6 meses e esclarecer principais dúvidas sobre alimentação, relatadas
por elas. Resultados: Podemos constatar com as respostas das trabalhadoras da creche a importância da
orientação nutricional realizado visto que existe, ainda, uma série de dúvidas sobre as práticas alimentares
infantis saudáveis. Assim orientamos que o alimento deve ser preparado com alimentos in natura que
possam permitir a criança conhecer novos sabores e com consistência amassada, evitando a trituração e
adição de condimentos na preparação. Os alimentos introdutórios a alimentação do lactente devem conter
nutrientes essenciais e similares aos encontrados no leite materno para auxiliar no crescimento infantil e
evitar riscos de saúde ou desnutrição. Conclusão: É necessário que ocorra orientações para as professoras
e cozinheiras da creche sobre a importância de uma alimentação adequada e saudável desde os primeiros
dias de vida.
Código: SP10
54
Relato de experiência: atuação do nutricionista na atenção primária à saúde no município de Vitória
de Santo Antão –PE
Autores: Adriana Maria da Silva, Camilla Peixoto Santos, Jéssica de Oliveira Campos e Pollyanna Macêdo
de Almeida.
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco.
Introdução: A Estratégia de Saúde da Família e NASF são campos de atuação muito importantes,
principalmente no intuito garantir a Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil. Objetivo: Apresentar a
atuação do nutricionista na atenção primária à saúde. Metodologia: Trata-se de estudo de relato de
experiência no qual foi visto as principais atividades que as nutricionistas dos Núcleos de Apoio à Saúde
da Família realizam no município. Resultados: Algumas ações de alimentação e nutrição propostas pelo
NASF são conhecer e estimular o consumo dos alimentos saudáveis, participar de ações vinculadas aos
programas de controle e prevenção dos distúrbios nutricionais, visitas domiciliares, orientação nutricional
em atendimentos individuais ou compartilhados para doenças relacionadas à Alimentação e Nutrição.
Conclusão: A inserção do nutricionista tem papel fundamental no NASF quanto à prevenção e promoção
da saúde, bem como, no tratamento dos agravos da saúde atrelados à alimentação.
Código: SP11
55
Estudo documental baseado no vigitel, 2013 a 2016: Consumo regular de frutas, hortaliças e feijão
em Fortaleza – CE
Autores: Sandra Mara Pimentel Duavy e Maria Isabel Caetano da Silva.
Instituição: Universidade Regional do Cariri.
Introdução: Um comportamento alimentar com ingesta regular de alimentos in natura ou minimamente
processados deve ser estimulado, sendo as frutas, hortaliças e o feijão opções ricas em nutrientes com
potencial preventivo contra algumas doenças crônicas. Objetivo: Traçar a tendência de consumo regular
de frutas e hortaliças, e o consumo de feijão na cidade de Fortaleza - CE. Metodologia: Trata-se de uma
análise documental de dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas Por Inquérito Telefônico (VIGITEL) nos anos de 2013 a 2016 em Fortaleza/CE. Foram seguidas
as perguntas: Em quantos dias da semana costuma comer frutas?, “Em quantos dias da semana costuma
tomar suco de frutas natural?” e “em quantos dias da semana costuma comer pelo menos um tipo de
verdura ou legume (alface, tomate, couve, cenoura, chuchu, berinjela, abobrinha – não vale batata,
mandioca ou inhame)?”. “Em quantos dias da semana costuma comer feijão?”. Resultados: Durante os
anos de 2013 a 2016, verificou-se gradativamente uma diminuição do consumo de frutas e hortaliças de
32% para 28,8%, respectivamente. Quanto ao consumo de feijão, apesar do percentual se manter estável
no ano de 2013 (67,7%) e 2015 (68,6%), em 2016 houve uma queda no consumo desse alimento (64,8%).
Conclusão: É importante a análise de dados do VIGITEL para o monitoramento de políticas de saúde
públicas local voltadas ao consumo de alimentos in natura, principalmente frutas e hortaliças.
Código: SP12
56
Consumo de frutas e ultra processados entre adolescentes separados por sexo em 2017
Autores: Mariana Castro Barros, Leila Alves Oliveira, Carolina Abreu de Carvalho e Poliana Cristina de
Almeida Fonseca.
Instituição: Universidade Ceuma, Instituto Federal do Maranhão e Universidade Federal do Maranhão.
Introdução: Na adolescência são comuns hábitos alimentares com excessivo consumo de alimentos ultra
processados, com elevado teor calórico, ricos em sódio, gorduras saturadas. Estes alimentos contribuem
para o excesso de peso e maior predisposição ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis
(DCNT). Objetivo: avaliar o consumo de frutas e ultra processado entre adolescentes de acordo com o
sexo. Metodologia: Estudo descritivo com dados obtidos por meio do Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (SISVAN). Foram coletados informações referente ao consumo de frutas, macarrão instantâneo,
salgadinho de pacote ou biscoito salgado (ultra processados), entre adolescentes, de todas as raças e
regiões do Brasil, de acordo com o sexo, no ano de 2017. A coleta de dados ocorreu em fevereiro de 2018.
Resultados: Foram avaliados 11.272 e 5.260 adolescentes do sexo feminino e masculino, respectivamente.
O consumo de alimentos saudáveis, como frutas, teve uma maior prevalência no sexo feminino e menor
no sexo masculino (67% vs. 65%). Por outro lado, o consumo de alimentos ultraprocessados foi mais alto
entre adolescentes do sexo masculino e menor no sexo feminino (58% vs. 54%). Conclusão: O consumo
de alimentos ultra processados foi elevado em ambos os sexos. Portanto é importante que se invista em
políticas públicas que contribuam para a melhoria da alimentação.
Código: SP13
Consumo de bebidas açucaradas entre idosos de todas as regiões brasileiras em 2017
57
Autores: Leila Alves Oliveira¹; Mariana Castro Barros1; Carolina Abreu de Carvalho², Poliana Cristina de
Almeida Fonseca³.
Instituição: Universidade CEUMA¹, Instituto Federal do Maranhão ², Universidade Federal do Maranhão³.
Introdução: Durante o envelhecimento são comuns diversas alterações fisiológicas, comportamentais e
psicológicas, e nesse contexto, são importantes os cuidados com a alimentação. Há evidências em estudos
epidemiológicos e clínicos sobre a associação entre o tipo de dieta e aparecimento de morbidades.
Objetivo: Avaliar o consumo de bebidas açucaradas entre idosos das regiões brasileiras. Metodologia:
Trata-se de um estudo descritivo, onde se utilizou dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
(SISVAN). Foram coletadas informações referentes ao consumo de bebidas açucaradas entre idosos de
todas as regiões brasileiras no ano de 2017. Os dados de acompanhamento foram extraídos dos relatórios
de idosos incluídos no SISVAN-web e no Sistema de Gestão do Bolsa Família. A coleta das informações
ocorreu em fevereiro de 2018. Resultados: No ano de 2017 foram avaliados 98.048 idosos em todo o país.
O percentual de consumo de bebidas açucaradas foi maior nas regiões sudeste (43%), centro-oeste (41%)
e sul (40%). A região nordeste ganhou destaque pelo menor consumo (31%) dessas bebidas entre os
idosos, e na região norte a ingestão foi de 37%. Conclusão: O consumo de bebidas açucaradas foi elevado
entre idosos. O consumo desse alimento deve ser desencorajado, pois é nutricionalmente desequilibrado
e favorece o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis.
Código: SP14
Avaliação do estado nutricional entre mulheres adultas brancas, negras e indígenas no ano de 2017
58
Autores: Mariana Castro Barros, Leila Alves Oliveira, Carolina Abreu de Carvalho e Poliana Cristina de
Almeida Fonseca.
Instituição: Universidade Ceuma, Instituto Federal do Maranhão, Universidade Federal do Maranhão.
Introdução: O estado nutricional (EN) expressa o grau no qual as necessidades fisiológicas por nutrientes
estão sendo alcançadas. As alterações do estado nutricional favorecem para o aumento da
morbimortalidade e diversas doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Avaliar o estado nutricional
entre mulheres adultas brancas, negras e indígenas no ano de 2017 em todo Brasil. Metodologia: Trata-se
de um estudo descritivo utilizando-se dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN).
Foram coletados informações referentes ao estado nutricional utilizando o Índice de Massa Corporal (IMC)
em mulheres adultas nas raças branca, negra e indígena, em todo o Brasil no ano de 2017. A coleta de
dados ocorreu em fevereiro de 2018. Resultados: Foram avaliadas 2.843 mulheres, observou-se que o
percentual de baixo peso foi mais alto entre as mulheres negras (2,58%). A prevalência de eutrofia e
sobrepeso foi maior entre as indígenas com 38,31% e 34,48, respectivamente. A obesidade foi mais
prevalente entre as negras com 30,83% e menor entre as mulheres brancas (30,06%). Conclusão:
Observou-se a existência de desigualdade racial no estado nutricional de mulheres brasileiras, com maiores
prevalência de excesso de peso e obesidade entre as indígenas e negras, respectivamente.
Código: SP15
Desigualdade racial no estado nutricional de adolescentes brasileiros no ano de 2017
Autores: Leila Alves Oliveira¹; Mariana Castro Barros1; Carolina Abreu de Carvalho², Poliana Cristina de
Almeida Fonseca³.
59
Instituição: Universidade CEUMA¹, Instituto Federal do Maranhão ², Universidade Federal do Maranhão³.
Introdução: A adolescência é um período da vida de mudanças marcantes, associadas à rebeldia, busca
pela independência, dentre outros aspectos, que podem influenciar negativamente os hábitos alimentares
com consequentes alterações no estado nutricional desse público. Objetivo: Descrever o estado nutricional
de adolescentes brasileiros de acordo com a cor da pele/raça. Metodologia: Estudo descritivo que utilizou
dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). As informações coletadas foram
referentes ao estado nutricional dos adolescentes classificado pelo indicador Índice de Massa Corporal por
Idade de acordo com a cor da pele/raça branca, parda e negra, de todas as regiões do Brasil, no ano de
2017. A coleta dos dados ocorreu em fevereiro de 2018. Resultados: Observou-se que o percentual de
desnutrição (5,01%) foi maior entre os adolescentes de a cor da pele/raça parda e menor entre os brancos
com prevalência de 3,71%. Não houve grandes diferenças nas prevalências de sobrepeso entre os
adolescentes da cor da pele/raça branca (18,94%) e negra (18,36%) sendo menor a prevalência entre
indivíduos pardos (17,83%). A prevalência de obesidade foi maior entre os adolescentes brancos, atingindo
um valor de 10,84%. Conclusão: A prevalência de desnutrição entre os adolescentes foi maior entre os
pardos e obesidade foi maior entre indivíduos brancos. São necessárias ações de combate aos desvios
nutricionais.
Código: SP16
Análise do estado nutricional de idosos no estado do Ceará, 2013-2017
Autores: Anthunes Ambrósio Cavalcante e Renato Macena Pinheiro.
Instituição: Centro Universitário Estácio.
60
Introdução: O idoso em seu processo de envelhecimento, é acometido, de forma dinâmica e progressiva,
por alterações biopsicossociais levando muitas vezes ao aumento do peso, ocasionado por algum distúrbio
dietético correlacionando com aumento da incidência de doenças cardiovasculares. Objetivo: Analisar o
estado nutricional de idosos no Ceará nos anos de 2013 a 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo
analítico e ecológico com levantamento pregresso, na base de dados no Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (DATASUS), no mês de fevereiro de 2018, referente aos anos de 2013 a 2017 e ao estado do
Ceará. Resultados: No ano de 2013 foram avaliados 4.881 idosos onde 2.096 (42,08%) encontravam-se
eutrófico. Em 2014, mostrou-se uma mudança do estado nutricional da maioria destes, sendo 7.079
(42,33%) considerados sobrepeso de um total de 16.722 avaliados. Em 2015 manteve-se a classificação
da maioria 37.102 (46,83%) em sobrepeso, aumentando o rastreamento do número de avaliados para
79.233 participantes. No ano seguinte, foram avaliados 111.408 idosos e quase metade desta população
53.454 (47,98%) manteve-se na estatística de sobrepeso. No último ano analisado (2017), reduziu o
número de avaliados em 78.647 idosos, mas manteve-se a classificação em sobrepeso com 38.987
(49,57%) dos casos. Conclusão: Estes números evidenciam a necessidade de uma intervenção de saúde
nutricional aos idosos, visto que, nos últimos anos encontram-se majoritariamente em sobrepeso, sendo
fator de risco para as doenças cardiovasculares.
Código: SP17
Perfil econômico e clínico de pacientes portadores ou não da síndrome metabólica atendidos em
uma unidade básica de saúde Fortaleza-Ceará
61
Autores: Quezia Damaris Jones Severino Vasconcelos, Maria Rosimar Teixeira Matos, Ana Clara Vital
Batista e Thalyta Vasconcelos Pacheco.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará.
Introdução: A Síndrome Metabólica é caracterizada por pelo menos três de cinco fatores de risco
cardiovascular associados, dentre eles hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e dislipidemia. A
prevalência dessa síndrome está aumentando mundialmente, tanto nos países desenvolvidos como nos
subdesenvolvidos. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo comparar alguns fatores
socioeconômicos e clínicos de pacientes portadores ou não da Síndrome Metabólica atendidos em uma
Unidade de Atenção Primária em Saúde de Fortaleza. Metodologia: O estudo é do tipo transversal com
delineamento descritivo, analítico e comparativo. Utilizou-se um instrumento para avaliar os aspectos
socioeconômicos e clínicos, sendo a amostra composta por 200 pacientes adultos (ambos os sexos), 66
destes foram classificados como portadores da doença por pelo menos um dos critérios preconizados.
Resultados: Observou-se uma renda inferior entre os pacientes portadores de síndrome metabólica, em
que a maioria referiu uma renda inferior a um salário mínimo, enquanto os não portadores entre 1 a 3
salários mínimos. A maioria dos pacientes portadores da síndrome já tinha era diagnosticada como
portadora de hipertensão arterial, diabetes ou dislipidemia, que pôde ser constatado pelos resultados dos
exames bioquímicos avaliados. Os pacientes portadores da Síndrome Metabólica referiram condições
socioeconômicas mais desfavoráveis e apresentou predomínio de vários fatores de risco cardiovasculares.
Conclusão: Justifica-se um acompanhamento multiprofissional mais direcionado ao nível primário, no
sentido de evitar as complicações decorrentes da Síndrome Metabólica.
Código: SP20
Prevalência e fatores associados à obesidade abdominal de homens atendidos em uma clínica
escola de São Luís – MA
62
Autores: Ester Barbosa Soares, Kamylla Karolynne Bezerra Pontes, Jessica Bianca Passos Pereira,
Allanne Pereira Araújo, Ana Carolina Soares Reis, Maylla Luanna Barbosa Martins e Janaina Maiana Abreu
Barbosa.
Instituição: Universidade CEUMA.
Introdução: A gordura abdominal está associada as doenças cardiovasculares, tendo como fatores de risco
o tabagismo, etilismos, sedentarismo, idade, estado civil e renda familiar. A circunferência da cintura e o
índice de conicidade são indicadores que estimam a concentração de gordura visceral e avalia a associação
de risco cardiometabólico. Objetivo: Identificar os fatores associados a obesidade abdominal de homens
atendidos em uma Clínica Escola de São Luís – MA. Metodologia: Estudo retrospectivo, transversal e
analítico, realizado com 189 prontuários de pacientes do sexo masculino. Foram coletados dados
socioeconômicos (idade, estado civil, renda familiar e escolaridade), antropométricos (peso, altura e
circunferência da cintura) e estilo de vida (tabagismo, etilismo, prática de atividade física). A variável
dependente foi a obesidade abdominal, definida pelo índice de conicidade. Os dados foram analisados no
programa Stata® versão 13.0 e para comparação entre proporções foi aplicado o teste do Qui-quadrado,
considerando o valor de p < 0,05. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de ética da Universidade CEUMA
(976.916). Resultados: A idade predominante foi de 20 a 39 anos (50,8%) e 56,8% tinham o ensino médio
completo. Com relação a situação conjugal, 54,8% viviam sem companheira. Respectivamente 59,8% e
95,2% não consumiam bebidas alcoólicas e não fumavam. Quanto a atividade física, 71,8% eram
sedentários. De acordo o IMC, 76,7% encontrava-se com excesso de peso e 63,5% apresentavam risco de
DCV de acordo com o índice de conicidade. Houve associação significativa entre a obesidade abdominal e
a situação conjugal (p=0,002) e a idade (p=0,015). Conclusão: Diante do exposto, observa-se o elevado
risco de doenças cardiovascular entre os participantes, sendo necessário a implementação de ações de
saúde pública que possibilitem a promoção e prevenção da saúde desse público.
Código: SP22
Avaliação da relação cintura quadril de adultos com síndrome Down e excesso de peso
63
Autores: Livia Maria Machado Nunes¹,², Leiliane Cruz Reis¹,², Brenda Ludmilla Braga Vieira¹,² e Rosilene
Reis Della Noce¹,².
Instituição: ¹Universidade Federal do Pará (UFPA), ²Hospital Universitário Bettina Ferro de Sousa (HUBFS).
Introdução: A avaliação da relação cintura-quadril (RCQ) é recomendados em indivíduos com Síndrome de
Down, pois valores elevados refletem proporções maiores de gordura visceral que está associada ao
desenvolvimento de doenças ligadas à obesidade. Objetivo: Descrever relação cintura quadril (RCQ) de
adultos com síndrome de Down e excesso de peso atendidos em um Hospital Universitário. Metodologia:
Trata-se de um estudo transversal e descritivo realizado na cidade de Belém do Pará no ano de 2017 em
adultos com síndrome de Down de ambos os sexos com idades entre 20 e 40 anos. Aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará sob o parecer nº
1.571.275/2016. Para a determinação de RCQ foi utilizado o aparelho bioimpedância elétrica InBody230.
A RCQ foi avaliada pelas seguintes referências: 0,75 – 0,85 (homens) e 0,70 – 0,80 (mulheres), visto que
não há classificação específica para pessoas com SD. Resultados: Todos apresentaram RCQ acima dos
valores de referência, variando de 0,87-1,07 nos homens e de 0,85-0,93 nas mulheres. É recomendado
que a relação cintura-quadril (RCQ) esteja entre os índices antropométricos utilizados como preditores do
comportamento da gordura sérica, utilizados para trabalhar a prevenção e acompanhamento dos fatores
de risco para doenças crônico degenerativas em indivíduos com a trissomia do 21. Conclusão: Ambos os
sexos apresentaram elevado risco na RCQ parâmetro associado ao desenvolvimento de doenças crônicas
não transmissíveis que atingem grande parte da população em especial os portadores de deficiência
mental.
Código: SP23
Oficina sensorial alusiva ao Dia Mundial da Alimentação
64
Autores: Larissa Beatriz Vasconcelos Sousa, Tayna Carvalho Pereira, Marina Goreth Silva de Campos,
Thaís de Oliveira Carvalho Granado Santos, Xaene Maria Fernandes Duarte Mendonça e Naíza Nayla
Bandeira de Sá.
Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA), Centro de Atenção Psicossocial para usuários de álcool
e outras drogas (CAPS AD).
Introdução: O dia mundial da alimentação foi criado pela Food and Agriculture Organization para estimular
a reflexão na população, sendo o tema escolhido em 2017 para tal discussão global foi a insegurança
alimentar na migração. Objetivo: Promover a alimentação saudável aos usuários de um CAPS AD a partir
do estímulo sensorial no contato com frutas e hortaliças. Metodologia: Este trabalho foi desenvolvido pelo
Programa de Educação para o Trabalho da Universidade Federal do Pará, em parceria com a Secretaria
Municipal de Saúde de Belém-PA, autorizado pela gerência do serviço e com aceite voluntário dos
participantes. A oficina sensorial foi realizada através do jogo Batalha da Alimentação, realizada em um
Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas no dia de 18 de outubro de 2017. Os participantes,
divididos em 2 grupos e com os olhos vendados, deveriam identificar o alimento escolhido pela equipe,
utilizando o órgão sensorial (tato, paladar ou olfato) sorteado. Resultados: Em 18 partidas, houve 4 erros
na identificação dos alimentos, em sua maioria relacionada com o olfato dos mesmos. Apesar da boa
quantidade de acertos (14), em vários momentos os usuários não reconheciam imediatamente o sabor,
aroma ou forma dos alimentos selecionados. Para alguns usuários a tarefa foi fácil, pois lembraram da sua
alimentação familiar quando habitavam áreas rurais e conviviam com seus familiares. Conclusão: É de
suma importância a valorização dos aspectos sensoriais da alimentação saudável, baseada em alimentos
naturais, haja vista que com a expansão urbana cresce com o consumo de alimentos ultra processados.
Código: SP24
Percepção de imagem corporal em docentes de uma universidade pública do Ceará
65
Autores: Anna Carolina Sampaio Leonardo, Terlangia Gomes de Aquino, Mariana Pimentel Gomes Souza,
Rafaella Maria Monteiro Sampaio e Soraia Pinheiro Machado Arruda.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará.
Introdução: A imagem corporal é a forma como o indivíduo enxerga a si mesmo. Representa um fenômeno
que envolve aspectos cognitivos, afetivos, socioculturais e motores e é influenciável pelas interações entre
a pessoa e o ambiente em que vive. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a percepção da imagem
corporal em professores de uma universidade pública do Ceará. Metodologia: Realizou-se estudo
transversal com professores da Universidade Estadual do Ceará em 2017. Aplicou-se questionário
sociodemográfico e a escala de silhuetas de Kakeshita (2009) para avaliação da percepção da imagem
corporal. Por fim, foram aferidos peso, altura e calculado IMC (Índice de Massa Corporal). Ao analisar a
percepção da imagem, quando o indivíduo marcou uma imagem que não correspondia ao seu IMC,
considerou-se como distorção de imagem. Ao responder qual imagem gostaria de possuir, quando o
indivíduo escolheu uma diferente da sua, considerou-se como insatisfação. Resultados: A amostra foi
composta por 114 docentes, sendo predominantemente feminina (69,3%), com idade média de 43,3 (12,9)
anos, variando de 24 a 71 anos. A média de IMC para mulheres foi de 26,81 (4,39) kg/m2 e para os homens
foi de 26,82 (4,38) kg/m2, ambos caracterizados como sobrepeso. De acordo com a analise da percepção
de imagem, 86% das mulheres e 37% dos homens apresentam distorção da imagem corporal. Já com
relação a satisfação, 70% das mulheres e 60% dos homens apresentaram insatisfação com a imagem, com
desejo de reduzir a silhueta. Conclusão: Distorção e Insatisfação com a imagem corporal mostraram-se
bastante frequente no grupo estudado, especialmente entre as mulheres. O IMC mais elevado e a
imposição de padrões estéticos podem ter relação.
Código: SP25
66
Risco cardiovascular associado ao estilo de vida de colaboradores de um serviço de nutrição e
dietética (SND) de Belém-PA
Autores: Bianca Glenda Nascimento Santos, Dalyla Luciana de Castro Viégas, Rayanne Vieira da Silva,
Thaís de Oliveira Carvalho Granado Santos, e Lorena Furtado Falcão.
Instituição: Universidade da Amazônia.
Introdução: Um estilo de vida saudável é indispensável para prevenir doenças crônicas. Tabagismo,
etilismo, inatividade física e alimentação desequilibrada, são considerados principais fatores que podem
elevar o índice de mortalidade por doenças cardiovasculares (PEREIRA, 2017). Objetivo: Analisar o estilo
de vida entre os colaboradores de um Serviço de Nutrição e Dietética (SND) de Belém-PA. Metodologia:
Trata-se de um estudo transversal quanti-qualitativo, conduzido junto aos colaboradores de um SND no
mês de junho de 2017, mediante assinatura do TCLE e aprovado sob nº CAAE 65503817.5.0000.5169. Os
dados coletados a partir do formulário de pesquisa foram comparados com as recomendações do Guia
alimentar para população brasileira. Resultados: Participaram do estudo 69 colaboradores, de ambos os
sexos, com média de idade de 43,6 anos. Verificou-se que 72,46% dos colaboradores consomem gordura
saturada acima do recomendado, 65,2% não realizam atividades físicas, 94% declararam ser não fumantes
e 53,6% não são adeptos ao etilismo. Embora a maioria tenha declarado não ser fumante e não consumir
bebida alcóolica, o consumo de gordura saturada associado à inatividade física são importantes fatores de
risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares (SANTOS et al., 2013). Conclusão: Há
necessidade de intervenções educativas visando a manutenção de hábitos de vida saudáveis, como evitar
o fumo e a bebida alcoólica, praticar uma alimentação equilibrada e realizar atividade física.
Código: SP26
67
Fatores relacionados à dificuldade de adesão ao tratamento nutricional em um ambulatório
universitário
Autores: Dalyla Luciana de Castro Viegas, Daniel Santos de Castro, Thaís de Oliveira Carvalho Granado
Santos e Xaene Maria Fernandes Duarte Mendonça.
Instituição: Universidade da Amazônia.
Introdução: Os trabalhadores estão se tornado mais obeso devido à mudança do trabalho pela tecnologia,
e por pressão para maior produtividade. No planejamento nutricional é preciso definir os objetivos do
tratamento e conhecer as práticas relacionadas à alimentação dos pacientes. Objetivo: Analisar através de
dados retrospectivos os motivos que levaram os discentes universitários atendidos no ambulatório de uma
Universidade Pública da cidade de Santarém-PA a desistir do tratamento. Metodologia: Foram analisados
os prontuários dos universitários atendidos em 2017 pelo serviço de nutrição de uma Instituição de Ensino
Superior pública de Santarém-PA e que desistiram do tratamento, sendo coletados: idade, gênero, IMC e
motivação para desistência ao tratamento. Estudo aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Santa
Casa de Misericórdia de Belém-PA, sob o nº 48149315.6.0000.5171. Resultados: Dos 219 discentes
atendidos, 28,8% (n=63) desistiram do acompanhamento constituindo a amostra do presente estudo, cuja
maioria possuía de 17 a 35 anos, sendo 74,6% (n=47) do gênero feminino e 25,4% (n=16) do masculino,
42,8% (n=27) eutróficos, 15,9% (n=10) com sobrepeso e 41,3% (n=26) obesos. Excesso de atividades
acadêmicas (28,6%, n=18), falta de estrutura de serviços de alimentação na universidade (27% n=17),
dificuldade em seguir um plano alimentar específico (22,2%, n=14) e falta de motivação (14,3%, n=9) foram
os motivos citados para a desistência. Conclusão: Ao nutricionista cabe a definição de estratégias para
possibilitar a adesão do paciente visando sua recuperação nutricional e a promoção da saúde.
Código: SP27
Influência da família no estado nutricional de adolescentes em uma escola de Fortaleza-CE
68
Autores: Luciana Freitas Oliveiras; Ana Paula Apolinário da Silva e Camila Pinheiro Pereira.
Instituição: Centro Universitário Devry Unifanor.
Introdução: É na adolescência que hábitos e estilos de vida são consolidados e com isso surge a
preocupação com as escolhas alimentares realizadas nessa fase. A família participa significativamente
desse processo, devido aos hábitos alimentares que são propagados para os filhos. Objetivo: O presente
trabalho teve como objetivo avaliar a influência da família no estado nutricional de adolescentes em uma
escola de Fortaleza-Ce, sendo esse projeto aprovado pelo Comitê de Ética da Academia Cearense de
Odontologia, sob o número de parecer 2.115.847. Metodologia: O estudo foi realizado em uma instituição
da rede particular de março a junho de 2017. A amostra compreendeu adolescentes de ambos os gêneros,
com faixa etária entre 12 e 13 anos. Foi realizado um Questionário de Avaliação de Consumo, investigando
os hábitos alimentares da família. Posteriormente foram aferidos peso e estatura para cálculo de IMC.
Esses dados foram analisados com auxílio das curvas de crescimento propostas pela OMS (2007) e
classificados conforme os critérios de avaliação nutricional preconizados pelo Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (SISVAN). Diante disso, foram inferidas relações ente o questionário e o estado
nutricional obtido. Resultados: A população estudada compreendeu 53 adolescentes, sendo 37 (69,81%)
do sexo feminino e 16 (30,18%) do sexo masculino. A maioria dos adolescentes que apresentaram estado
nutricional adequado (62,26%) não contemplaram significativamente questões relacionadas a um ambiente
favorável à obesidade. Em contrapartida, os 33,96% dos avaliados que apontaram excesso de peso, de
acordo com o questionário, pertenciam a um ambiente obesogênico. Ainda nesse estudo foi observada a
presença de 3,77% de magreza. No entanto, esse achado não foi relacionado diretamente com a
abordagem do questionário. Conclusão: Contudo, através desse estudo, pôde-se constatar que o
comportamento alimentar da família tem influencia significativa no estado nutricional de adolescentes.
Código: SP28
Avaliação antropométrica de pré-escolares assistidos pela pastoral da criança em comunidades
rurais no interior do Ceará
69
Autores: Ana Paula Apolinário da Silva, Luciana Freitas Oliveira e Camila Pinheiro Pereira.
Instituição: Centro Universitário Devry Unifanor.
Introdução: O estado nutricional é um dos principais fatores que influenciam o crescimento e
desenvolvimento do pré-escolar. Assim, conhecer o perfil nutricional da criança permite o monitoramento
precoce dos riscos à saúde e o estabelecimento de condutas nutricionais adequadas. Objetivo: Esse
trabalho objetivou realizar avaliação antropométrica de pré-escolares assistidos pela Pastoral da Criança
em comunidades rurais do Ceará, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Academia
Cearense de Odontologia sob o número de aprovação 2.007.508. Metodologia: A pesquisa ocorreu de abril
a junho de 2017, incluindo pré-escolares de 2 a 5 anos de idade, de ambos os sexos, acompanhados pela
Pastoral da Criança. A avaliação antropométrica foi realizada através da aferição de peso e estatura para
cálculo de IMC, considerando faixa etária e gênero. Esses dados foram dispostos nas curvas de
crescimento propostas pela OMS (2006). Foram avaliados os índices antropométricos: Peso para idade
(P/I), Estatura para idade (E/I), peso para estatura (P/E), IMC para idade (IMC/I). A classificação do estado
nutricional foi realizada seguindo os critérios preconizados pelo Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (SISVAN). Resultados: Participaram da pesquisa 55 crianças, representando um total de 91,7
% dos 65 pré-escolares em 5 comunidades rurais no interior do Ceará. O estado nutricional de maior
prevalência para todos os índices avaliados foi a eutrofia, representando 60% (n=33) da população
avaliada. O excesso de peso foi encontrado em 38,2% (n=21) dos pré-escolares, sendo mais prevalente
do que o déficit nutricional que correspondeu a 3,6% (n=2) dos avaliados. Os achados supracitados
ocorreram com maior frequência no sexo feminino, que correspondeu a 60% (n=33) da amostra. Conclusão:
A prevalência do excesso de peso relacionado à desnutrição, evidenciada nesse estudo, caracteriza o
processo de transição nutricional, problema relevante na saúde pública dos países em desenvolvimento
como o Brasil.
Código: SP29
A visão de usuários do SUS sobre a atuação do nutricionista na atenção básica de saúde
Autores: VALE, N.O; LIMA, M.R.S; GOMES, R.D; BLUHM, V.M; ALMEIDA, P.J.D.
70
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: O atendimento nutricional prestado pelo nutricionista na atenção básica é de grande relevância
para que ocorra a reeducação dos hábitos alimentares da população atendida, prevenindo doenças e
promovendo saúde e qualidade de vida. Objetivo: O objetivo do estudo foi relatar a visão de usuários do
SUS sobre a atuação do nutricionista em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Fortaleza - CE.
Metodologia: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa. O trabalho foi realizado com usuários de uma
UBS localizada na Regional VI, da cidade de Fortaleza – CE. A amostra foi composta por 14 participantes,
sendo a maioria mulheres (n=12), variando a faixa etária de 19 a 70 anos, com uma média de idade de 41
anos. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os usuários, em forma de gravação com posterior
transcrição dos relatos, utilizando como metodologia a análise de conteúdo. Em seguida, as respostas
foram categorizadas, formando núcleos de sentidos, organizadas em opiniões semelhantes. Resultados:
Em unanimidade (n=14), todos os participantes ressaltaram a importância do profissional nutricionista na
Unidade Básica de Saúde, principalmente por ser um serviço gratuito e de qualidade. Os entrevistados,
enfatizaram, ainda, a necessidade de melhorias na qualidade de vida da população, e que o conhecimento
a respeito da alimentação saudável pode ser de grande contribuição para a mudança desta realidade.
Conclusão: O profissional de nutrição se faz necessário dentro de uma Unidade Básica de Saúde, visto que
a sua atuação pode trazer benefícios significativos à saúde da população assistida.
Código: SP30
Análise sobre percepção e satisfação corporal de pacientes em uma unidade básica de saúde em
Fortaleza-CE
Autores: VALE, N.O; LIMA, M.R.S; AMORIM, F.S; TEIXEIRA, L.C.; OLIVEIRA, M.R.
71
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: A imagem corporal é formada a partir de estímulos visuais e emocionais, que sofrem constante
alteração de acordo com diferentes interações ambientais do indivíduo. Objetivo: O objetivo deste trabalho
foi analisar a percepção e satisfação corporal de pacientes em uma Unidade Básica de Saúde em
Fortaleza-CE. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal, de caráter quantitativo e descritivo. A
pesquisa foi desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde, localizada na cidade de Fortaleza, Ceará. A
amostra foi composta de 200 usuários, com idade entre 18 e 84 anos, de ambos os sexos, sendo 163
(81,5%) do sexo feminino e 37 (18,5%) do sexo masculino. Os dados foram coletados seguindo a Escala
de Figuras de Stunkard, que faz uma avaliação da insatisfação corporal, que é calculada pela a
discrepância entre o número da figura escolhida como atual e o número da figura escolhida como ideal.
Resultados: Em relação ao grau de insatisfação corporal, quanto mais próxima de zero for a pontuação,
menor a insatisfação. Dessa forma, 50 (25%) apresentaram insatisfação 0; 38 (19%) apresentaram
insatisfação 1; 32 (16%) apresentaram insatisfação 2; 36 (18%) apresentaram insatisfação 3; 14 (7%)
apresentaram insatisfação 4; 5 (2,5%) apresentaram insatisfação 5 e 2 (1%) apresentaram insatisfação
igual a 6. Em relação ao IMC atual, 34 (17%) classificaram-se como não obesos; 32 (16%) classificaram-
se como sobrepeso; 70 (35%) classificaram-se como obesidade grau I; 54 (27%) classificaram-se como
obesidade grau II e 17 (5%) classificaram-se como obesidade grau III. Conclusão: A maioria dos
participantes estão insatisfeitos e se vêem obesos. Desta forma, torna-se relevante a atuação do
nutricionista para promover maior conscientização em relação ao real perfil nutricional.
Código: SP31
Ação de educação nutricional em um hospital de referência em oncologia de Belém-PA: Relato de
experiência
72
Autores: Dalyla Luciana de Castro Viégas, Bianca Larissa Braga de Souza, Jéssica Maeve Vilas Bôas
Amaral, Kathleen de Nazaré Pricken, Mahyá Martins Lemos, Viviane Silva da Rocha e Thaís Granado
Santos.
Instituição: Universidade da Amazônia.
Introdução: Há evidência que 35% dos casos de câncer estão relacionados à má alimentação. Acredita-se
que com hábitos alimentares adequados, prática de atividade física regular e controle do peso corporal
seriam possíveis prevenir 30% dos casos de câncer (LAURENTINO, 2014). Objetivo: Sensibilizar a
população sobre a quantidade de açúcar e gordura presentes nos alimentos industrializados e incentivar a
alimentação saudável. Metodologia: Foi realizada atividade de educação em saúde alusiva à campanha de
prevenção ao câncer em um hospital oncológico de Belém-PA, no dia 27 de outubro de 2017, tendo como
público alvo pacientes e profissionais de saúde. Inicialmente foi apresentado aos participantes, a
quantidade de açúcar e gordura presentes em oito alimentos industrializados. Em seguida, utilizando-se
um banner, foi realizada uma palestra sobre os 10 passos para a alimentação saudável, segundo o Guia
Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2014). Ao final, cada participante recebeu uma amostra de
bolo feito com a casca da banana e a sua respectiva receita. Resultados: As atividades de educação
nutricional, realizadas no âmbito hospitalar, permitiram a observação de que as ações educativas
funcionam como instrumentos de ensino em saúde, permitindo a aplicabilidade da nutrição de forma
direcionada à troca de conhecimento. Os participantes demonstraram interesse em aprender sobre
alimentação saudável e como esta pode ajudar na prevenção do câncer. Conclusão: Através da educação
nutricional foi possível sensibilizar os pacientes e funcionários sobre os riscos do consumo de produtos
industrializados, além do incentivo a melhora da qualidade de vida.
Código: SP32
Associação entre biomarcadores do perfil lipídico e o estado antropométrico de indivíduos com
transtornos mentais
73
Autores: Thamara Martins Silva, Layonne de Sousa Carvalho, Sarah de Melo Rocha Cabral, Marize Melo
dos Santos, Islanne Leal Mendes, Maísa Guimarães Silva Primo e Ana Lina de Carvalho Cunha Sales.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A relação entre transtornos psiquiátricos e comorbidades como obesidade e dislipidemia tem
sido cada vez mais avaliada. Estas têm sido problema de saúde pública grave, além de contribuírem com
as despesas elevadas da assistência médica pelo Sistema Único de Saúde. Objetivo: Associar os
biomarcadores do perfil lipídico e estado antropométrico de indivíduos com transtornos mentais.
Metodologia: Estudo transversal, com 298 indivíduos, de idades entre 19 e 79 anos, ambos os sexos, de
fevereiro a agosto de 2016 assistidos em Centros de Atenção Psicossocial em Teresina, Piauí. Avaliaram-
se peso, estatura, Índice de Massa Corpórea e lipidograma completo dos participantes. O diagnóstico foi
realizado conforme as referências do laboratório municipal. Aplicou-se o Teste Qui-quadrado para verificar
a existência de associação entre variáveis, considerou-se o nível de significância a 5%. Submeteu-se este
trabalho à Comissão de Ética da Fundação Municipal de Saúde e ao Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal do Piauí, sob CEP Nº 985.37. Resultados: Indivíduos com baixo peso apresentaram
HDL-colesterol elevado (42,9%), pré-obesos, níveis aceitáveis do mesmo colesterol (44,7%) e obesos com
baixos níveis de HDL-colesterol (45,2%) (p< 0,001). O LDL-c não demonstrou associação com as
classificações do IMC (p=0,568). Quanto aos triglicerídeos, os níveis séricos considerados “ótimo”
prevaleceu em indivíduos com baixo peso (85,7%), “limítrofe” e “alto” foram mais frequentes em indivíduos
obesos, 18,3% e 33% respectivamente (p= 0,007). Conclusão: Observou-se associação entre marcadores
do perfil lipídico com o estado antropométrico, exceto entre os níveis de LDL-colesterol. O excesso de peso
predispõe à ocorrência das dislipidemias e doenças crônicas não transmissíveis.
Código: SP33
Excesso de peso em mulheres com transtornos mentais: Condição de risco para comorbidades
crônicas
74
Autores: Thamara Martins Silva, Layonne de Sousa Carvalho, Sarah de Melo Rocha Cabral, Marize Melo
dos Santos, Islanne Leal Mendes, Maísa Guimarães Silva Primo e Ana Lina de Carvalho Cunha Sales.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A obesidade vem sendo associada aos transtornos mentais, especialmente aos mais comuns,
como a depressão e a ansiedade. A presença de comorbidades nesses indivíduos é bastante considerável,
pois este fato contribui para elevar a taxa de mortalidade destes pacientes. Objetivo: Caracterizar mulheres
com transtornos mentais quanto a idade e Índice de Massa Corpórea (IMC), circunferência da cintura e do
quadril. Metodologia: Estudo transversal, realizado com 175 mulheres de idades entre 19 e 79 anos, de
fevereiro a agosto de 2016, assistidas em Centros de Atenção Psicossocial, Teresina, Piauí. Aferiu-se peso
e estatura para classificação do Índice de Massa Corpórea, circunferência da cintura e quadril para calcular
a Relação cintura-quadril. Foram avaliadas as frequências e aplicou-se o teste de Kolmogorov Smirnov
testar normalidade dos dados. Considerou-se o nível de significância a 5%. Submeteu-se este trabalho à
apreciação da Comissão de Ética da Fundação Municipal de Saúde e Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal do Piauí, sob CEP Nº 985.376. Resultados: A maioria das participantes possuía idade
entre 40 e 60 anos (55,1%), 79% encontrava-se com excesso de peso e a maioria das mulheres deste
estudo possuía relação cintura-quadril normal (51,1%). Conclusão: Observou-se excesso de peso em 79%
da amostra, mais frequente em mulheres mais velhas. A idade e o transtorno contribuem para agravar esta
condição, tornando-as expostas às doenças crônicas não transmissíveis.
Código: SP34
Análise nutricional do cardápio de almoço oferecido a alunos em idade pré-escolar em uma creche
do município de Eusébio-CE
Autores: Letícia Ferreira da Silva e Camila Pinheiro Pereira.
75
Instituição: UNIFANOR
Introdução: A faixa etária que corresponde ao pré-escolar é compreendida entre dois anos e sete anos
incompletos, e é nessa fase que começa a se estabelecer os hábitos alimentares, que são essenciais para
o desenvolvimento e crescimento das crianças. Objetivo: Analisar nutricionalmente o cardápio do almoço
oferecido a alunos em idade pré-escolar em uma creche. Metodologia: Esta pesquisa foi aprovada pelo
Comitê de Ética da Academia Cearense de Odontologia com número de parecer 2.320.303. Os cardápios
foram analisados durante duas semanas aleatórias, e desmembrados em ingredientes e, a partir da
composição e do percapita (quantidade em gramas), foi avaliado o teor do valor energético, carboidratos,
lipídeos, proteínas, cálcio, ferro, vitamina A, vitamina C e fibras. Os dados foram calculados utilizando a
Tabela de Composição Química dos Alimentos (TACO), ano de 2008, e foram comparados com as
recomendações do PNAE, de modo a suprir no mínimo 20% das necessidades diárias para uma refeição.
Resultados: Considerando adequados os nutrientes que atingiram os parâmetros de referência entre 80-
120% das recomendações, a quantidade de calorias, carboidratos e lipídeos estão dentro da faixa de
parâmetro. Quanto à oferta proteica nota-se que esta muito acima do recomendado. Dentre as vitaminas e
minerais, algumas não atingiram a recomendação da legislação como a vitamina A e o cálcio, com
percentuais de adequação ficando em torno de 20% do preconizado. Já a Vitamina C ultrapassou o
recomendado, valor este 3,9 vezes maior que o estabelecido. O ferro ficou dentro parâmetro estabelecido
e as fibras atingiram cerca de 134,20% de adequação. Conclusão: Portanto é necessário adequar o
cardápio e monitorar o consumo alimentar destas crianças para impedir o surgimento de anemia,
desnutrição, entre outras doenças causadas pela má alimentação nesta população.
Código: SP35
Consumo de frutas por trabalhadores de um serviço de nutrição e dietética (SND) de Belém-PA
Autores: Dalyla Luciana de Castro Viégas, Bianca Glenda Nascimento Santos, Rayanne Vieira da Silva,
Thaís de Oliveira Carvalho Granado Santos e Lorena Furtado Falcão.
Instituição: Universidade da Amazônia.
76
Introdução: As frutas são essenciais para uma boa saúde, previnem doenças cardiovasculares e o câncer,
devido ser ricas em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes. O Guia Alimentar para a População
Brasileira recomenda três porções de frutas/dia (SILVA, SPINELI, 2015). Objetivo: Avaliar o consumo de
frutas entre os colaboradores de um Serviço de Nutrição e Dietética (SND) de Belém-PA. Metodologia:
Trata-se de um estudo transversal, quanti-qualitativo, conduzido junto aos colaboradores de um SND em
Belém-PA mediante assinatura de TCLE e aprovado sob nº CAAE 65503817.5.0000.5169. Os dados do
consumo alimentar foram coletados em junho/2017 através do Recordatório 24h de três dias não
consecutivos e foram comparados com as recomendações do Guia alimentar para população brasileira.
Resultados: Participaram do estudo 69 colaboradores, de ambos os sexos, com média de idade de 43,6
anos. Observou-se que 56,3% dos colaboradores não consomem frutas e entre os que consomem frutas
(43,5%), o consumo se restringe a uma porção/dia, abaixo do mínimo recomendado, que seria três porções
diárias (PHILIPPI, 2014). Conclusão: Os resultados mostram que o consumo é inferior ao recomendado
pela literatura. Sugere-se que sejam realizadas intervenções voltadas a promoção de uma alimentação
saudável e prevenção de agravos à saúde.
Código: SP36
Perfil estado nutricional e atividade física de adolescentes em uma instituição não governamental
Autores: SALES, A.C.E; SOUZA, L.M.; RODRIGUES, B.C.; OLIVEIRA, M.R.M.; MAIA, M.O.; SÁ, E.R.L.;
DALTRO, A.F.C.S.
77
Introdução: A inatividade física e o consumo alimentar inadequado são considerados um dos fatores que
vêm contribuindo para o ganho excessivo de peso entre os adolescentes. Objetivo: Este trabalho tem por
objetivo avaliar o estado nutricional e a prática de atividade física de adolescentes de uma instituição não
governamental. Metodologia: A amostra foi constituída por 30 adolescentes com a idade entre 15 a 18
anos. Esses dados foram coletados no período de maio a junho de 2013 através de um questionário
estruturado na qual continha os seguintes tópicos: idade, sexo, prática de atividade física, além das
medidas antropométricas que foi realizada em duplicata e utilizou-se a média delas. A pesquisa só teve
inicio após a aprovação do Comitê de Ética, CAAE: 107269341. Resultados: A amostra foi composta por
73% do sexo masculino e 27% do sexo feminino, com a idade média de 15 anos. Os resultados
evidenciaram que o IMC e a circunferência da cintura encontravam-se em níveis normais, com valores de
47% e 83,3%, respectivamente. Quanto ao percentual de gordura, cerca de 40 % dos avaliados estavam
dentro das faixas não desejáveis. Foi constatado que a maioria dos jovens praticava atividade física, mas
apenas 33% realizavam na frequência adequada. Conclusão: Pode-se concluir que a maioria dos
adolescentes encontra-se em faixas de normalidade apesar do resultado da avaliação nutricional ter visto
elevada porcentagem de excesso ponderal, é necessário ainda haver uma reeducação alimentar intensa,
assim como o aumento da frequência de atividade física por parte dos jovens a fim de prevenir futuras
desordens nutricionais.
Código: SP37
Considerações sobre práticas alimentares no início da vida de crianças atendidas em um hospital
universitário de Fortaleza
Autores: Souza, L.M.; Oliveira, M.R.M.; Rodrigues, B.C.; Sales, A.E.C.; Sá, E.R.L.; Targino, M.B.; Bezerra,
A.N.; Maia, C.S.C.
78
Instituição: Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará.
Introdução: A obesidade infantil apresenta etiologia multifatorial, dentre esses fatores, destaca-se a
inadequação da amamentação e da alimentação complementar da criança. Objetivo: O presente estudo
avaliou determinadas práticas alimentares no início da vida de crianças com excesso de peso. Metodologia:
A amostra foi constituída por 61 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, na faixa etária de 4 a 13
anos, com sobrepeso ou obesidade, atendidas pelo serviço de nutrição no ambulatório da
endocrinopediatria de um hospital universitário. Por meio de questionário estruturado, foram obtidos dados
pessoais e sobre o aleitamento materno exclusivo, a inserção de fórmula infantil, do leite de vaca e do
açúcar. Para a avaliação antropométrica foram utilizados peso e altura para cálculo do índice
antropométrico IMC/idade. Aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE nº58494716.4.00.5045). Resultados: A
amostra foi composta de 70,5% (n=43) do sexo feminino e 29,5% (n=18) do masculino, com média de idade
de 9 anos. Segundo a classificação da OMS, 24,6% da população estudada apresentou sobrepeso, 34,4%
obesidade e 41,0% obesidade grave. 47,5% (n=29) das crianças receberam amamentação exclusiva
durante um período menor que 6 meses, sendo não preconizado pelo Guia Alimentar para Crianças
Menores de 2 anos. Além disso, de acordo com o mesmo guia citado, a maioria teve inserção precoce de
fórmula infantil (<7meses), do leite de vaca (<1ano) e do açúcar (<2anos), 49,2% (n=30), 54,1% (n=33) e
77,1% (n=47), respectivamente. Conclusão: Diante do exposto, torna-se evidente a inadequação de
práticas alimentares no início da vida desta população, o que possivelmente contribuiu para o seu excesso
de peso das crianças.
Código: SP38
Oficina culinária como estratégia de educação alimentar e nutricional a usuários de álcool e drogas
em Belém-PA
79
Autores: Marina Goreth Silva de Campos, Larissa Beatriz Vasconcelos Sousa, Gleiciane Moura da Silva,
Luciana da Silva, Xaene Maria Fernandes Duarte Mendonça, Naíza Nayla Bandeira de Sá e Thaís de
Oliveira Carvalho Granado Santos.
Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA), Centro de Atenção Psicossocial para usuários de álcool
e outras drogas (CAPS AD).
Introdução: Dentre os serviços oferecidos em um Centro de Atenção Psicossocial para usuários de álcool
e drogas (CAPS AD), destacam-se os atendimentos em grupo e as oficinas terapêuticas, como as oficinas
culinárias, que podem influenciar os hábitos alimentares dos seus participantes. Objetivo: Relatar a
experiência da promoção de uma Oficina Culinária realizada em um CAPS AD da cidade de Belém-PA.
Metodologia: A atividade foi realizada no dia 19 de dezembro de 2017 e teve participação de 4 usuários do
serviço, todos do sexo masculino. Os participantes foram orientados quanto à higiene correta das mãos e
sobre a produção da receita escolhida, Cookie Natalino, que foi realizada pelos próprios usuários, auxiliados
pela equipe de Nutrição. Durante a atividade, foram discorridas as propriedades nutricionais dos
ingredientes. Ao final todos receberam cópia da receita com os ingredientes, modo de preparo e
rendimento. Enquanto os biscoitos estavam no forno, foi realizada dinâmica acerca dos principais alimentos
consumidos na festa natalina, a partir de figuras ilustrativas. Resultados: A atividade durou cerca de 1h e
30min e obteve grande participação dos usuários. Todos puderam aprender sobre as propriedades dos
alimentos e seus benefícios para a saúde, como também, discutiram sobre o tema proposto e mostraram-
se entusiasmados na produção da receita. A dinâmica obteve grande participação, a qual proporcionou um
momento de reflexão sobre as escolhas alimentares do dia a dia e durante festividades. Ao final, todos
tiveram a oportunidade de experimentar a preparação, que conquistou alta aceitabilidade, com sabor,
aroma e aparência aprovados pela maioria dos participantes. Conclusão: Através da Oficina Culinária,
observou-se que atividades interativas e lúdicas promovem uma maior participação dos usuários, sendo
excelentes ferramentas para promoção de Educação Alimentar e Nutricional.
Código: SP39
Consumo de ultra processados e o risco coronariano em usuários atendidos em um laboratório de
análise clínica de uma universidade privada
80
Autores: Ester Barbosa Soares, Kamylla Karolynne Bezerra Pontes, Jessica Bianca Passos Pereira,
Eliziane Gomes da Costa Moura da Silva, Wyllyane Rayana Chaves Carvalho Santos e Janaina Maiana
Abreu Barbosa.
Instituição: Universidade CEUMA.
Introdução: A doença cardiovascular (DCV) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no
mundo. Tem origem multifatorial com influência genética e do estilo de vida. Estudos apontam que
indivíduos com padrão alimentar da “dieta ocidental”, têm o consumo elevado de alimentos
ultraprocessados, o que prediz para maior risco de obesidade, diabetes e DCV. Objetivo: Associar o
consumo de alimentos ultraprocessados e o risco coronariano em usuários atendidos em um laboratório de
análise clínica de uma Universidade privada. Metodologia: Estudo transversal, realizado com 25 adultos,
de ambos o sexo. Foi aplicado um questionário socioeconômico, demográfico, estilo de vida e consumo
alimentar. O risco coronariano foi avaliado por meio do questionário proposto pela Michigan Heart
Association. Utilizou-se o programa Stata® versão 13.0 para análise dos dados. Para comparação entre
proporções foi aplicado o teste do Qui-quadrado considerando o valor de p < 0,05. Teve aprovação do
Comitê de Ética Universidade CEUMA (1.732.785). Resultados: Dos entrevistados, 80% eram do sexo
feminino, a idade de maior prevalência foi de 40 a 59 anos (52%), 40% auto referiram cor da pele parda,
43,4% tinham o 2º grau completo e 60% eram solteiros. Em relação ao estilo de vida, 44% praticavam
atividade física e sobre o consumo de álcool, 64% relataram não consumir. Quanto ao consumo alimentar
diário de ultraprocessados, 68% consumiam alimentos industrializados, 52% alimentos embutidos
(salsicha, mortadela, linguiça), 68% costumavam comer doces e 72% tomavam refrigerante. Segundo o
escore de Michigan, 79,1% tinham risco coronariano moderado. Houve associação significativa entre o
risco coronariano e o consumo de embutidos e (p=0,012). Conclusão: Diante desses dados, é importante
a realização de intervenções visando a redução da ingesta desse grupo de alimentos, e assim melhorar a
qualidade de vida, além de reduzir a presença de fatores que possam trazer complicações futuras a saúde
desses usuários.
Código: SP40
Inadequações antropométricas em mães de crianças prematuras
81
Autores: Nayana Oliveira do Vale, Lídia Helena Bezerra Azevedo, Isadora Nogueira Vasconcelos, Andressa
Freire Salviano, Thays Regina Louzada Oaks, Any Carolinne Rodrigues Moura, Samuel Alves da Silva e
Daniela Vasconcelos de Azevedo.
Instituição: Universidade CEUMA.
Introdução: A doença cardiovascular (DCV) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no
mundo. Tem origem multifatorial com influência genética e do estilo de vida. Estudos apontam que
indivíduos com padrão alimentar da “dieta ocidental”, têm o consumo elevado de alimentos ultra
processados, o que prediz para maior risco de obesidade, diabetes e DCV. Objetivo: Associar o consumo
de alimentos ultraprocessados e o risco coronariano em usuários atendidos em um laboratório de análise
clínica de uma Universidade privada. Metodologia: Estudo transversal, realizado com 25 adultos, de ambos
o sexo. Foi aplicado um questionário socioeconômico, demográfico, estilo de vida e consumo alimentar. O
risco coronariano foi avaliado por meio do questionário proposto pela Michigan Heart Association. Utilizou-
se o programa Stata® versão 13.0 para análise dos dados. Para comparação entre proporções foi aplicado
o teste do Qui-quadrado considerando o valor de p < 0,05. Teve aprovação do Comitê de Ética Universidade
CEUMA (1.732.785). Resultados: Dos entrevistados, 80% eram do sexo feminino, a idade de maior
prevalência foi de 40 a 59 anos (52%), 40% auto referiram cor da pele parda, 43,4% tinham o 2º grau
completo e 60% eram solteiros. Em relação ao estilo de vida, 44% praticavam atividade física e sobre o
consumo de álcool, 64% relataram não consumir. Quanto ao consumo alimentar diário de ultraprocessados,
68% consumiam alimentos industrializados, 52% alimentos embutidos (salsicha, mortadela, linguiça), 68%
costumavam comer doces e 72% tomavam refrigerante. Segundo o escore de Michigan, 79,1% tinham risco
coronariano moderado. Houve associação significativa entre o risco coronariano e o consumo de embutidos
e (p=0,012). Conclusão: Diante desses dados, é importante a realização de intervenções visando a redução
da ingesta desse grupo de alimentos, e assim melhorar a qualidade de vida, além de reduzir a presença de
fatores que possam trazer complicações futuras a saúde desses usuários.
Código: SP41
Prevalência do risco cardiovascular e características antropométricas de adultos atendidos em
laboratório de análise clínica em São Luís – MA
82
Autores: Ester Barbosa Soares, Kamylla Karolynne Bezerra Pontes, Jessica Bianca Passos Pereira,
Wyllyane Rayana Chaves Carvalho, Virgínia Nunes Lima e Janaina Maiana Abreu Barbosa.
Instituição: Universidade CEUMA.
Introdução: As Doenças Cardiovasculares estão entre as dez principais causas de mortalidade no Brasil.
Os indicadores antropométricos são eficazes para predizer risco coronariano elevado. Objetivo: Identificar
a prevalência do risco cardiovascular e associar com os indicadores antropométricos de adultos atendidos
em laboratório de análise clínica de São Luís - MA. Metodologia: Estudo transversal, realizado com 25
adultos, de ambos o sexo, em um laboratório de análise clínica de São Luís - MA. Foi aplicado um
questionário socioeconômico, demográfico e estilo de vida. Para avaliar o risco cardiovascular, foi aplicado
um questionário proposto pela Michigan Heart Association. Também foram aferido o peso, altura,
circunferência da cintura e quadril e pescoço. Utilizou-se o programa Stata® versão 13.0 para análise dos
dados, o teste do Qui-quadrado foi aplicado considerando o valor de p < 0,05. Aprovado pelo Comitê de
Ética Universidade CEUMA (1.732.785). Resultados: Da amostra, 80% eram do sexo feminino, idade de
maior prevalência foi de 40 a 59 anos (52%), 43,4% tinham o 2º grau completo e 60% eram solteiros.
Quanto ao estilo de vida, 44% praticavam atividade física e 64% relataram não consumir bebida alcoólica.
Em relação as características antropométricas, 68% estavam com excesso de peso, 60% com risco muito
elevado para DCV segundo a CC, 54,2% com risco de DCV de acordo com a CP, 68% com risco de DCV,
conforme a RCEst e 64% com risco de DCV segundo a RCQ. E de acordo com o escore de Michigan,
79,2% tinham risco cardiovascular moderado. Houve associação significativa entre o risco cardiovascular
e a CC (p=0,042) e RCQ (p=0,027). Conclusão: É importante identificar os indicadores antropométricos
associados as DCV e dessa forma intervir nutricionalmente com orientações dietéticas a esses indivíduos,
contribuindo, assim, para a qualidade de vida, e redução de fatores que possam proporcionar futuras
complicações a saúde.
Código: SP42
Nível de letramento funcional em saúde de professores de uma universidade pública do Ceará
83
Autores: Terlangia Gomes de Aquino, Anna Carolina Sampaio Leonardo, Mariana Pimentel Gomes Souza,
Soraia Pinheiro Machado Arruda e Rafaella Maria Monteiro Sampaio.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará.
Introdução: O letramento funcional está relacionado com habilidades de escrita e leitura, que proporciona
condições para o indivíduo participar e entender de atividades específicas. O Letramento Funcional em
Saúde é a capacidade cognitiva de entender, interpretar e aplicar informações sobre saúde. Objetivo: O
objetivo desse trabalho foi descrever o nível de letramento funcional em saúde dos professores de uma
universidade pública do Ceará. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa,
realizado no Campus do Itaperi e Bairro de Fátima da Universidade Estadual do Ceará em 2017. Para
avaliação do nível de letramento em saúde foi utilizado a escala Newest Vital Sign (NVS), que mede o
letramento através da leitura e análise do rótulo de um sorvete. Após leitura e análise, o indivíduo deve
responder seis questões relacionadas ao rótulo. Esse instrumento mede o letramento funcional em saúde
e nutrição limitado/adequado de acordo com as respostas corretas. Resultados: A amostra do estudo foi
composta por 114 docentes, sendo 79 (69,3%) mulheres e 35 (30,7 %) homens de 24 a 61 anos de idade.
Entre os professores estudados encontrou-se uma média de idade de 43,3 (12,9) anos. Através do NVS,
verificou-se que 22 (19¨%) dos professores apresentavam probabilidade de letramento funcional em saúde
e nutrição limitado, 21 (18%) possibilidade de letramento limitado, 71 (62%) letramento adequado. Em
relação ao tempo das respostas, a média foi de 5,44 (2,81) minutos. Conclusão: A maioria dos professores
estudados apresentou adequado letramento funcional em saúde e nutrição, porém, destaca-se o letramento
inadequado, podendo comprometer o entendimento de informações básicas e decisões adequadas em
saúde.
Código: SP43
Associação entre o perfil lipídico e obesidade visceral em pacientes com transtornos mentais
84
Autores: Thamara Martins Silva, Layonne de Sousa Carvalho, Sarah de Melo Rocha Cabral, Marize Melo
dos Santos, Islanne Leal Mendes e Maísa Guimarães Silva Primo.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A obesidade visceral caracteriza-se por um aumento na quantidade de tecido adiposo na região
abdominal, sendo relacionada a complicações metabólicas como a dislipidemia, aumentando o risco para
doenças cardiovasculares. Objetivo: Associar o perfil lipídico e obesidade visceral em pacientes com
transtornos mentais (TM). Metodologia: Estudo analítico, transversal, com indivíduos com TM assistidos
nos Centros de Atenção Psicossocial, Teresina, Piauí. Aferiu-se: circunferência abdominal (CAB),
circunferência da cintura e circunferência do quadril, e determinou-se a relação cintura quadril (RCQ). O
perfil lipídico (LDL-c, HDL-c e Triglicerídeos-TGL) foi analisado por meio de exames laboratoriais. A
pesquisa foi autorizada pela Comissão de Ética da Fundação Municipal de Saúde, e aprovada pelo Comitê
de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí-UFPI, sob parecer nº 985.376. Resultados:
Participaram deste estudo 298 indivíduos com idade de 19 a 79 anos, a maioria do sexo feminino
(59%).Observou-se que, as classificações LDL-c “ótimo” e “limítrofe”, foram mais frequentes em indivíduos
sem a obesidade visceral (RCQ e CAB normais), com 84,6% e 40,5%, respectivamente. Não foram
encontradas associações entre LDL-c e CAB (p=0,223) e entre HDL e RQC (p= 0,183). Entretanto, houve
correlação negativa entre HDL e CAB (r= -0,262, p=0,000), entre LDL-c e RQC (r= -1,30, p= 0,025), e entre
TGL e RCQ (r= -1,63, p= 0,005), sugerindo-se um perfil lipídico mais favorável em indivíduos com menor
adiposidade abdominal. Conclusão: Não houve associação significativa entre dislipidemia e obesidade
visceral nessa população, é alta a prevalência de alterações no perfil lipídico e excesso de gordura
abdominal, requerendo estratégias intervencionais e preventivas.
Código: SP44
Avaliação do letramento em saúde de pacientes com câncer: a importância do autocuidado
85
Autores: Patrícia Cândido Alves, Helena Alves de Carvalho Sampaio, Nayra Raquel Pontes de Carvalho,
Katarinne Lima Moraes, Virginia Visconde Brasil, Fábio Luiz Mialhe, Mônica Ribeiro Canhestro e Gabriela
Ferreira de Oliveira.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará.
Introdução: O letramento em saúde corresponde ao conhecimento, motivação e competências das pessoas
para acessar, compreender, avaliar e aplicar informação de saúde. O conhecimento da compreensão
dessas informações são importantes devido à elevada prevalência de doenças crônicas não transmissíveis.
Objetivo: Avaliar o letramento em saúde de pacientes com câncer de mama e de próstata em relação ao
cuidado ativo da saúde. Metodologia: Estudo quantitativo com corte transversal. A amostra tem 125
pacientes com câncer do Ceará. A coleta ocorreu de março a novembro de 2017. Utilizou-se a primeira
parte do questionário Health Literacy Questionnaire (HLQ), com 23 perguntas e respostas em escala
Likert:1-Discordo totalmente; 2-Discordo; 3-Concordo; 4-Concordo totalmente; divididas em 5 categorias:
a)Ser compreendido e apoiado pelos provedores de saúde; b)Dispor de informação suficiente para cuidar
da minha saúde; c)Cuidar ativamente da minha saúde; d)Suporte social para saúde; e)Avaliar informação
em saúde. Considerou-se a categoria C, avaliando-se média de prevalência das respostas 1 e 2 em cada
questão. CAAE 59485816.9.1001.5078. Resultados: As perguntas apresentaram os seguintes percentuais:
6- Gasto bastante tempo envolvido com minha saúde (26,4%); 9- Faço planos sobre o que eu preciso fazer
para ser saudável (20,8%); 13- Apesar de outras coisas acontecendo em minha vida, eu encontro tempo
para me manter saudável (20%); 18- Defino meus próprios objetivos sobre saúde e boa forma (32%); 21-
Há coisas que eu faço regularmente para me tornar mais saudável (24%). Os percentuais das respostas
discordo totalmente + discordo foram relativamente baixos, configurando que grande parte dos pacientes
reconhecem a importância e são capazes de assumir a responsabilidade pela própria saúde. Conclusão:
Embora o resultado tenha sido baixo, sabe-se que é necessária uma maior conscientização sobre a
importância do autocuidado como uma das estratégias para o tratamento da doença.
Código: SP45
Associação entre a ingestão dietética de energia e o estado nutricional de mulheres com neoplasia
mamária
86
Autores: Thaís Rodrigues Nogueira, Gilmara Péres Rodrigues e Nadir do Nascimento Nogueira.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: Dietas hipercalóricas e obesidade estão associadas à neoplasia mamária. O excesso calórico
estimula a síntese de fatores de crescimento, proliferação celular e inflamação subclínica. Este quadro pró-
carcinogênico é acentuado pelo excesso de tecido adiposo, que secreta citocinas inflamatórias. Objetivo:
Associar a ingestão dietética de energia ao estado nutricional de mulheres com neoplasia mamária.
Metodologia: Realizou-se estudo transversal, incluindo 50 mulheres com neoplasia mamária, em idade pré
e pós-menopáusica, assistidas em hospital oncológico em Teresina-PI. Informações clínicas foram obtidas
por consulta aos prontuários. Avaliou-se a ingestão energética por aplicação de três Recordatórios de 24h,
sendo dois durante a semana e um, sábado ou domingo. Escolheram-se dias em que as mulheres
relatassem melhora dos efeitos adversos ao tratamento oncológico. Determinou-se o estado nutricional
pelo IMC(Kg/m2), após aferições antropométricas de peso(Kg) e altura(m). Realizou-se análise estatística
pelo teste do qui-quadrado, considerando-se significativos valores de p<0,05. O estudo foi aprovado por
CEP sob CAAE nº 37276914.5.0000.5214. Resultados: Houve predomínio de mulheres na pós-menopausa
(66%, n=33), com média de 54,9±12,0 anos de idade. Os tratamentos mais utilizados foram: quimioterapia
(88%, n=44) e mastectomia (60%, n=30). A ingestão energética média foi de 1559,2±356,9 Kcal/dia,
representando dieta hipocalórica para 78% (n=39) e normo/ hipercalórica para 22% (n=11) das mulheres.
As médias de peso e IMC foram, respectivamente, 60,8±10,3 Kg e 26,2±4,4 Kg/m2. A análise percentual
indicou que 62% (n=31) das mulheres estavam com sobrepeso/obesidade e 38% (n=19) eutróficas.
Demonstrou-se independência entre as variáveis, com valores de X2=0,016 e p=0,899. Conclusão: Neste
estudo, não se verificou associação entre ingestão energética e estado nutricional de mulheres com
neoplasia mamária, provavelmente por subnotificação alimentar ou por influência da quimioterapia no
consumo energético.
Código: SP46
Qualidade lipídica da dieta e ingestão de macronutrientes por mulheres com e sem neoplasia
mamária
87
Autores: Thaís Rodrigues Nogueira, Gilmara Péres Rodrigues e Nadir do Nascimento Nogueira.
Instituição: Universidade Federal do Piauí.
Introdução: A neoplasia mamária é influenciada pela qualidade lipídica da dieta, aumentando-se o risco
pela ingestão elevada de ácidos graxos saturados (AGS). Em acréscimo, existe associação do consumo
de carboidratos com a neoplasia mamária e sua recorrência após o tratamento. Objetivo: Avaliar a
qualidade lipídica da dieta e a ingestão de macronutrientes por mulheres com neoplasia mamária e
saudáveis. Metodologia: Estudo caso-controle, desenvolvido com 100 mulheres, idade de 30 a 77 anos,
distribuídas em grupos G1 (n=50, com neoplasia mamária) e G2 (n=50, saudáveis). Realizou-se
caracterização clínica das mulheres do grupo estudo por consulta aos prontuários. Avaliou-se a qualidade
lipídica da dieta e a ingestão de macronutrientes por Recordatórios de 24h, aplicados dois durante a
semana e um, sábado ou domingo, em dias rotineiros após a melhora dos sintomas decorrentes da
quimioterapia. Os testes Kolmogorov-Smirnov e t de Student foram aplicados, usando IC de 95% e p<0,05.
O estudo foi aprovado por CEP sob CAAE nº 37276914.5.0000.5214. Resultados: A média de idade (anos)
foi 54,9±12,0 (G1) e 44,0±10,2 (G2) (p>0,05), predominando mulheres pós-menopáusicas. Quimioterapia
(88%, n=44) e mastectomia (60%, n=30) foram os tratamentos mais frequentes. A ingestão total de lipídeos,
AGS, monoinsaturados e poli-insaturados foi, respectivamente, de 43,8±14,6; 10,9±4,8; 7,7±2,6 e 8,5±4,1
g/dia para G1 e de 49,3±15,3; 14,9±5,0; 10,2±3,6 e 11,7±4,9 g/dia para G2. Verificou-se diferença
estatística para os tipos de ácidos graxos, com adequação da qualidade lipídica em ambos os grupos.
Houve similaridade de consumo proteico (g/dia) no G1 (99,0±31,4) e G2 (98,1±31,9) (p>0,05). A ingestão
glicídica (g/dia) foi 215,1±51,3 (G1) e 241,4±65,9 (G2) (p<0,05). Conclusão: Mulheres com neoplasia
mamária e saudáveis apresentaram ingestão lipídica em quantidade e qualidade adequadas, bem como
similaridade no consumo proteico. Entretanto, mulheres saudáveis consumiram maior quantidade de
carboidratos.
Código: SP47
Avaliação do consumo alimentar de usuários de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde de
Fortaleza-CE
88
Autores: Isabelle Moura Levy, Madna Costa Freitas, Michele da Silva Melo e Caroline Moreira Arruda.
Instituição: Universidade de Fortaleza.
Introdução: As transformações ocorridas no modo de vida da população refletem em mudanças no padrão
de saúde e consumo alimentar, sendo sua avaliação essencial para a elaboração de políticas públicas
voltadas para a prevenção de doenças carenciais ou crônicas não transmissíveis. Objetivo: Avaliar o
consumo alimentar de usuários de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) de Fortaleza-CE
por meio do formulário de Marcador de Consumo Alimentar do SISVAN. METODOLOGIA Foi realizado um
estudo transversal com abordagem quantitativa, no mês de novembro de 2017, com 51 usuários da UAPS
que estivessem em sala de espera para consultas. Com estes foi aplicado o formulário de Marcador de
Consumo Alimentar e coletados dados referentes a sexo, idade, escolaridade e presença de doenças
crônicas, para que fosse possível estabelecer relação entre os resultados obtidos. A análise de dados foi
feita com base no documento elaborado pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2015), intitulado “Orientações
para Avaliação de Marcadores de Consumo Alimentar na Atenção Básica”, sendo construídos nove
indicadores, relacionados a padrões de comportamento alimentar. Resultados: Por meio dos indicadores
construídos foi possível observar que grande parte da população possui o hábito de realizar suas refeições
em frente às telas de aparelhos (televisão, computador e/ou celular) e que de forma geral, há um consumo
elevado de alimentos tido como saudáveis frente aos tido como não saudáveis. No entanto, o consumo
isolado de bebidas adoçadas e biscoitos recheados demonstrou-se alto e bastante presente nos
participantes portadores de patologias crônicas, enquanto que deveriam ser evitados. Além de que uma
parte dessas pessoas não consome alguns alimentos de padrão alimentar saudável, principalmente os do
grupo de verduras e legumes. Conclusão: Esses maus hábitos alimentares podem ter repercussão no
desenvolvimento de doenças crônicas, com destaque para hipertensão, diabetes e dislipidemia, que foram
doenças observadas em grande parte da população em estudo.
Código: SP48
Segurança alimentar e nutricional de usuários de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde de
Fortaleza–CE
Autores: Madna Costa Freitas, Isabelle Moura Levy, Michele da Silva Melo, Caroline Moreira Arruda.
89
Instituição: Universidade de Fortaleza.
Introdução: Define-se como Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) o acesso a uma alimentação de
qualidade e em quantidade suficiente, de forma constante e ininterrupta, que gere promoção de saúde,
respeite a diversidade cultural e seja ambiental, econômica e socialmente sustentável. Objetivo: Avaliar a
Segurança Alimentar e Nutricional de usuários de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) de
Fortaleza–CE. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de cunho quantitativo, realizado em
novembro de 2017, com usuários de uma UAPS de Fortaleza-CE. A coleta de dados foi realizada com 54
usuários pela aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) e pela coleta de dados
individuais como nome, idade, renda mensal e se possuía ou não benefício do Programa Bolsa Família
(PBF). A análise dos dados foi feita por meio de tabulação realizada no Excel 2010, fazendo-se a pontuação
de acordo com os pontos de corte estabelecidos pela EBIA e calculando-se a frequência percentual
simples, permitindo a construção de tabelas e gráficos. Resultados: Entre os entrevistados, 40,7% eram
beneficiados do PBF. Foi constatado que 90,7% encontrava-se em Insegurança Alimentar (IA) em algum
grau de intensidade, sendo 48,1% classificados com IA leve, 29,6% com IA moderada e 12,9% com IA
grave. Dos usuários beneficiados pelo PBF, 90,9% encontrava-se em IA moderada ou grave e nenhuma
das famílias classificadas em segurança alimentar recebiam o benefício do PBF, além de que todas as
classificadas em IA grave recebiam. Conclusão: Populações de áreas de maior vulnerabilidade social
podem estar mais susceptíveis a situações de IA. Políticas de apoio podem não influenciar a promoção do
acesso à alimentação do público beneficiado.