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Cad Erno Cons Tru Cao 08

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  • II QUINTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2008 CAMPEO DAS PROVNCIASCONSTRUO CIVIL

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    H um clima geral deexpectativa positiva emrelao a 2008. Apesarda instabilidade que afec-tou a economia e a inds-tria ao longo dos ltimosanos, qual o sector daconstruo e obras pbli-cas no foi imune, estesentimento de confianamoderada motivado, emgrande parte, pelo apura-mento dos dados referen-tes a 2007, que evidenci-am j uma ligeira recupe-rao face aos resultadosverificados nos anos an-teriores, designadamente2006.

    Com base na evoluodos principais indicadoresconsiderados nas anlisesde conjuntura pela Fede-rao Portuguesa da In-dstria da Construo eObras Pblicas (FEPI-COP), tendo por base osresultados constatados e aevoluo do mercado aolongo do ano de 2007, a fe-derao considera que hmotivos para acalentar em2008 um maior optimismoface forma como o sec-tor se ir comportar.

    A sustentar esta visode esperana esto osvalores registados no lti-mo ano e que evidenciamj alguma recuperao.

    Segundo a anlise de con-juntura do sector da cons-truo avanada em Ja-neiro pela FEPICOP, to-dos os indicadores utiliza-

    dos para anlise da pro-duo do sector, quer emtermos gerais, quer porsegmentos de actividade,terminam o ano de 2007

    em nveis superiores aosapurados em 2006, queregistou acentuados de-crscimos.

    Para a federao, o

    ndice de produo globaldo sector, calculado men-salmente, permite concluir

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    Sector da construo e obras pblicas d sinais de evoluo positiva

    Recuperao registada no ltimo anoeleva expectativas para 2008

    CONTINUA

    Dados respeitantes evoluo dos ndices de produo no sector da construo demonstram que embora o ano de 2007 tenha comeadocom perdas na ordem dos 16,6% em relao a 2006, houve uma recuperao contnua que cria expectativas de aumentos significativos em 2008

    FONTE: FEPICOP, SNTESE DE CONJUNTURA DO SECTOR DA

    CONSTRUO, PUBLICADA EM JANEIRO/2008

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    que tendo 2006 termina-do com uma variaomuito negativa, em 2007o decrscimo apurado emnada se assemelha que-bra do ano anterior. Tra-ta-se, segunda a FEPI-COP, de uma evoluopositiva que, a manter-se,eleva a confiana e a ex-pectativa dos principais in-tervenientes no mercado.

    Numa abordagemmais especifica, embora osegmento de edifcios re-sidenciais tenha continu-ado a apresentar em 2007reduzidos nveis de produ-o facto que a FEPI-COP admite que se podeconsiderar grave tendoem conta que em 2006 jse havia apurado um de-crscimo da mesma or-dem h razes para ex-pectativas renovadas umavez que o segmento deedifcios no residenciaissuperou as expectativasque a FEPICOP detinha,registando melhorias quer

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    CONTINUAO dos nveis de licenciamen-to quer de produo.

    A esta evoluo posi-tiva acresce o incremen-to dos ritmos de produoregistados em 2007 nasobras de engenharia civil.Atribuindo parte deste de-sempenho ao esforo porparte da AdministraoPblica no sentido de ad-judicar obras pblicas jlanadas h algum tem-po, a federao esperaque estes incrementos semantenham.

    Esta perspectiva opti-mista ainda fundamen-tada pela informao quelhe transmitida pelosseus associados. Segun-do a federao, que con-grega intervenientes daindstria da construo eobras pblicas, o tecidoempresarial acredita que,a manter-se a evoluofavorvel e a confirmaopela positiva de vrios in-dicadores qualitativos jregistados em 2007, o pre-sente ano pode trazer con-sigo a confirmao de um

    cenrio de maior estabili-dade e, consigo, a recu-perao do sector e detoda a economia.

    A perspectiva de ques um sector de constru-o forte e dinmicopode fomentar o cresci-mento econmico foi igual-mente defendida h cercade um ano por Reis Cam-pos, presidente da Associ-ao dos Industriais daConstruo Civil e ObrasPblicas (AICCOPN).Nessa altura, ao Cam-peo das Provncias, emcaderno editorial que de-dicamos ao sector daconstruo, o actual pre-sidente da FEPICOP acre-ditava que estava criadoum clima de oportunidadepropcio a relanar a con-fiana dos investidores. luz dos resultados ago-ra conhecidos, de admi-tir que as recomendaesde Reis Campos e os aler-tas da FEPICOP parecemter surtido efeito uma vezque se confirma uma ligei-ra recuperao do sector

    em 2007 e se perspectivaque 2008 poder seguir omesmo caminho.

    Evoluo favorvelpropicia

    consolidao

    O ndice de produodo sector da construofechou em 2007 com umdecrscimo de apenas 0,7% em relao ao ano an-terior. Tendo em contaque o mesmo ano come-ou com perdas na ordemdos 16,6 % em relao aoperodo homlogo de2006, esta melhoria globaldos nveis de produocria expectativas de con-solidao em 2008.

    Segundo a FEPICOP,a recuperao do ndice deproduo s no registouuma evoluo mais favo-rvel, por um lado, porqueos ndices de produo deedifcios residenciais con-tinuaram a evoluir de for-ma negativa durante 2007e por ser esta a actividadeque mais pesa no cmputo

    geral da produo sectori-al, e, por outro, porque ocomportamento muito maispositivo da evoluo dos n-veis de produo de obrasde engenharia civil e de edi-fcios no residenciais nofoi suficiente para se tra-duzir num acrscimo deproduo global do sector.

    A explicao para queno se verifique no volumede produo de edifciospara habitao cenrio derecuperao semelhanteaos outros sectores assen-ta em mltiplos factores,designadamente, a prpriareduo da procura que setem verificado nos ltimosanos, mas tambm o de-crscimo do investimentoprivado, que pode ser afe-rido pela diminuio suces-siva de pedidos de licenasde construo de edifcioshabitacionais.

    De uma forma geral,apesar da anlise de con-juntura da federao serpautada por alguma caute-la tendo em conta os re-sultados verificados ao n-

    vel da produo na enge-nharia civil, obras pblicas,edifcios residenciais e noresidenciais os respons-veis pelas principais asso-ciaes da indstria daconstruo e obras pbli-cas consideram inegvela evoluo menos negati-va dos nveis de produoda construo em 2007, aqual passou de perdas anu-ais acumuladas de 15,4%no final do primeiro trimes-tre, para menos 11,5% nosegundo, menos 5,8% noterceiro e, por fim, ficandoapenas 0,7% abaixo dosvalores registados no anode 2006.

    Esta evoluo favor-vel uma inverso ntidada tendncia de decrsci-mo verificada em 2006 contribui positivamentepara a criao de expecta-tivas de aumentos signifi-cativos dos volumes de pro-duo em 2008, sobretudoporque os ritmos de adjudi-cao permaneceram ele-vados at ao final de 2007,afirma a FEPICOP.

  • IV QUINTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2008 CAMPEO DAS PROVNCIASCONSTRUO CIVIL

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    O sector da construocivil, considerado por mui-tos como o principal bar-metro da economia portu-guesa, encontra-se numafase de transio de ciclo.

    Pese embora as varia-es mdias anuais aindasejam negativas, verifica-seuma tendncia de melhoria,o que pode indiciar o fim dafalta de confiana dos inves-tidores.

    A nvel nacional, no ter-ceiro semestre de 2007 os ltimos dados estatsticosdisponibilizados pelo INE(Instituto Nacional de Esta-tstica) foram licenciados11 mil edifcios e concludos6,7 mil edifcios, o que cor-responde a variaes m-dias anuais negativas de 8,9e 16,1 por cento respecti-vamente. De destacar, no

    entanto, que o indicador dototal de edifcios licenciadosa nvel anual revela uma in-verso no comportamentodecrescente face aos tri-mestres anteriores.

    Do segundo para o ter-ceiro semestre o compor-tamento decrescente tam-bm foi atenuado, tendo onmero de edifcios licenci-ados diminudo 3,1 por cen-to.

    Merecedor de realce ainda o facto de a regioNorte ser responsvel porcerca de um tero dos edi-fcios licenciados no tercei-ro trimestre do ano passadoe, em conjunto com a re-gio Centro, por 62 por cen-to da rea licenciada.

    Segundo a distribuioregional do nmero de edi-fcios e fogos, tendo em con-

    ta a rea licenciada, verifi-ca-se que a regio do Al-garve a que regista maiordiscrepncia, originando as-sim um maior nmero defogos por edifcio (emboracom uma menor rea porfogo). Este fenmeno tambm visvel em Lisboae, em menor escala, naMadeira.

    Estes indicadores indi-cam que estas regies tmmaior preponderncia parafogos licenciados em edif-cios de apartamentos do queem moradias e consequen-temente maior tendnciapara a construo em altu-ra. Por oposio, o Centro,o Alentejo e os Aores soas regies cujas constru-es novas para habitaofamiliar se destinam maio-ritariamente a moradias.

    No perodo em anlise,verifica-se que cada edif-cio concludo em Portugal,em construes novas parahabitao familiar, apresentaem mdia 2,4 fogos, sendoque este indicador registavalores superiores mdianacional nas regies do Al-

    garve, Madeira e Lisboa.No extremo oposto esto asregies dos Aores e doCentro que apresentam osvalores mais baixos, res-pectivamente, com um r-cio de 1,6 e 1,8 fogos poredifcio.

    Do total de edifcios

    Terceiro trimestre de 2007 revela tendncia de melhoria

    Norte e Centro lideram no licenciamento de edifcios

    concludos no terceiro tri-mestre de 2007, mais de 63por cento foram concludosnas regies do Norte e doCentro, a que correspon-dem mais de metade do to-tal de fogos concludos nopas e 61 por cento da reatotal concluda.

    FONTE: INSTITUTO NACIONAL DE ESTATSTICA (INE), INFORMAO PUBLICADA EM DEZEMBRO/2007

    Distribuio regional do nmero de edifcios, fogos e rea total licenciada(dados referentes ao terceiro trimestre de 2007)

  • VCAMPEO DAS PROVNCIAS QUINTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2008 CONSTRUO CIVIL

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    A Baixa de Coimbra en-cerra diversas fragilidadesde ordem fsica, social eeconmica que se interli-gam no espao e no tempoe cuja percepo imediatase traduz na actual degra-dao de grande parte dosedifcios.

    O diagnstico est ba-sicamente feito nas suas di-versas vertentes. Os cami-nhos para sair desta situoso diversos e implicam es-colhas e tipos de interven-o pblica ou privada dife-rentes.

    Um dos caminhos seria

    o de promover a recupera-o do edificado tal comopreviamente existente,sem preocupao com asua adequao s necessi-dades dos utentes dos diasde hoje. Corresponde auma viso museolgica dacidade, no cuidando dasua sustentabilidade eco-nmica e exigindo a aplica-o de fundos pblicos emquantidades massivas.Como bom de ver, se estaactuao possvel peran-te um ou outro edifcio maisrepresentativo do ponto devista patrimonial, a evolu-o econmica do pas completamente incompat-vel com esta atitude peran-te grandes reas da cidade.

    Outro caminho o pre-conizado pela legislaoexistente com vista reabi-litao de zonas urbanas his-tricas, que deu origem formao das Sociedadesde Reabilitao Urbana cujoobjectivo promover oprocedimento de reabilita-o urbana nessas reas.

    Nos termos definidospara as SRU, a reabilitaourbana dever ser priorita-riamente realizada pelosproprietrios dos prdios

    localizados nas reas defi-nidas para a sua aco. AsSRU comearo por prepa-rar os documentos que re-gem as intervenes doponto de vista urbanstico,devendo os projectos dereabilitao sujeitarem-ses normativas por eles defi-nidas. Apenas nos casos emque os proprietrios nopodem ou no pretendemrealizar a reabilitao dosseus prdios, as SRU avan-aro com os seus poderesde interveno que inclu-em os de expropriao.

    No caso de Coimbra, aCoimbra Viva SRU tem jelaborado e aprovado o de-nominado Documento Es-tratgico de uma significa-tiva zona da Baixa, estandoa decorrer o procedimentoque corresponde ao pero-do em que os proprietriosdecidem se avanam ouno para a reabilitao dosseus prdios. Est igualmen-te a decorrer um concursopara escolher a entidadeque elaborar o Documen-to Estratgico de outra zonaimportante da Baixa, queabrange o Terreiro da Erva.

    Deve-se realar que oEstado no intervm finan-

    ceiramente neste processo,isto , no existem subsdi-os para a reabilitao. Esto,no entanto, previstos algunsapoios relevantes, comosejam o IVA especial para arealizao destas obras que de 5% em vez de 21%normais, bem como a qua-se total dispensa de paga-mento de taxas urbansticasmunicipais e isenes depagamento de IMI durantealguns anos.

    A questo do financia-mento das operaes muito relevante, dado queum aprecivel nmero deproprietrios entendemno fazer as obras pelosmais diversos motivos: ouporque so herdeiros quepelo seu elevado nmerono conseguem entender-se, ou porque no tm con-dies econmicas, ou por-que so muito idosos e en-tendem j no ter condi-es fsicas e psicolgicaspara entrar neste processo,ou apenas porque no es-to dispostos a fazer asobras.

    A legislao em vigorpermite que as SRU adop-tem o princpio das parceri-as pblico-privadas para arealizao da reabilitao.As condies externas para

    o surgimento de parceirosprivados para a reabilitaono so, no entanto, muitofavorveis neste momento,quer por uma certa retrac-o econmica geral, querpela crise financeira inter-nacional ligada precisamen-te a alguns sectores do imo-bilirio. Sabendo-se que areabilitao no partidauma actividade econmicaconcorrencial face cons-truo nova em outras zo-nas urbanas, ser necess-rio encontrar vantagenscomparativas que compen-sem aquela desvantagem,designadamente para todosaqueles que preferiro re-sidir numa zona histrica, oque exigir esforos no sda SRU, mas tambm deoutros sectores sejam p-blicos, sejam privados.

    Outra soluo ser aconstituio de fundos deinvestimento imobilirio,em que a subscrio de uni-dades de participao po-der ser feita em dinheiroou atravs da entrega deprdios a reabilitar. Na con-juntura actual, talvez sejaesta a via mais favorvel paraobter o necessrio financi-amento das operaes dereabilitao. Uma vantagemser a possibilidade de os

    prprios proprietrios parti-ciparem na reabilitao,sem terem de despenderdinheiro, entrando com ovalor dos seus prdios. Tam-bm as empresas e outrasentidades interessadas nareabilitao podero parti-cipar, bem como investido-res a nvel pessoal ou em-presarial que pretendamrentabilidades competitivascom as oferecidas normal-mente pelos depsitos ban-crios.

    A Coimbra Viva SRU,em colaborao estreitacom a Cmara Municipal deCoimbra e com o Institutoda Habitao e da Reabilita-o Urbana, analisa as van-tagens e desvantagens decada uma das solues. Nose poder perder de vistaque a reabilitao urbana daBaixa s ser um sucesso se,alm de manter moradoresactuais, tiver a capacidadede atrair novos residentes,se conseguir reanimar eco-nomicamente o comrciolocal e se conseguir atrairnovas actividades econmi-cas e ldicas, isto , se con-seguir recuperar a centrali-dade perdida.

    * PRESIDENTE DO CONSELHO DE

    ADMINISTRAO DA COIMBRA VIVA

    SOCIEDADE DE REABILITAO URBANA (SRU)

    Reabilitar a Baixa de Coimbra

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    JOO PAULO CRAVEIRO*

  • VI QUINTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2008 CAMPEO DAS PROVNCIASCONSTRUO CIVIL

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    O sector da construocontinua a ter enorme rele-vncia em termos econmi-cos e sociais em toda a UnioEuropeia, onde ocupa cercade 13 milhes de pessoas ac-tivas, 8% do total de traba-lhadores deste espao eco-nmico, dos quais, anual-mente, cerca de 1300 sovtimas de acidentes de tra-balho mortais.

    As estatsticas portugue-sas continuam a apresentarnmeros ainda mais preocu-pantes: mais de metade dosacidentes mortais (82 em163 acidentes) ocorrem nes-te sector de risco elevado,segundo dados provisriosda Autoridade para as Condi-es do Trabalho (ACT) refe-rentes ao ano de 2007.

    As principais causas demorte por acidente so asquedas em altura, o choquecom objectos, os esmaga-mentos, os soterramentos ea electrocusso.

    Este quadro tem suscita-do especial ateno da Au-toridade para as Condiesdo Trabalho, o novo organis-mo da Administrao Pbli-

    ACT atenta ao sector da construo

    Panorama geral das empresas e trabalhadoresca responsvel pela fiscaliza-o e promoo das condi-es do trabalho, mas care-ce, tambm, do empenha-mento activo dos ParceirosSociais e de outras entidades,pblicas e privadas.

    A realidade portuguesadiz-nos que a actividade daconstruo , em grandemedida, desenvolvida porpequenas e mdias empre-sas, onde predominam esta-leiros de pequena dimensoe de curta durao.

    Enquanto que nas gran-des empresas de construoa poltica de preveno de ris-cos profissionais tende a fa-zer parte integrante da pr-pria gesto da obra, contem-plando a formao e informa-o dos trabalhadores e en-volvendo os prprios subem-preiteiros, ao ponto de, nal-guns casos, se procurar, in-clusive, a certificao de qua-lidade, nas pequenas empre-sas a realidade bem dife-rente. De facto, nestas lti-mas, a questo da preveno, frequentemente, ignora-da ou menosprezada, sendoencarada como um sobre-custo e no como um inves-timento, com retorno imedi-

    ato e a prazo. Tal quadro es-pelha um importante dficede cultura de preveno, queurge colmatar com mais in-formao e formao dosagentes do sector.

    Legislao comexigncias para cumprir

    Com a transposio daDirectiva Europeia 92/57/CEE, tambm conhecidacomo directiva estaleiros,efectuada no nosso pas atra-vs do Decreto-Lei n. 273/2003, de 29 de Outubro, asempresas passaram a ter no-vas responsabilidades no do-mnio da segurana e sadeno trabalho.

    Sucede que as exignci-as previstas por esta legisla-o, nomeadamente, a obri-gatoriedade de disporem decoordenadores de seguran-a, de elaborarem um planode segurana e sade e defazerem a comunicao pr-via da abertura do estaleiro,ainda so frequentementeignoradas pelas empresas demenor dimenso.

    Nesta nova abordagemda preveno no sector daconstruo, a figura de coor-

    denador de segurana, querem projecto quer em obra,assume um papel fulcral nombito da gesto do sistemade segurana e sade, com-petindo-lhe, no essencial, ga-rantir o cumprimento do pla-no de segurana e sade portodos, coordenando a activi-dade dos diversos interveni-entes na obra, sob o enfoqueda preveno dos riscos.

    O papel do coordenadorde segurana deve ser exer-cido por uma pessoa qualifi-cada. Essa qualificao deveter em conta as habilitaesde base, a experincia pro-fissional e a formao profis-sional especfica.

    Infelizmente, no dia a dia,ainda se constata a existnciade muitos estaleiros sem co-ordenador de segurana, en-contrando-se os vrios inter-venientes no processo produ-tivo a realizar as respectivassubempreitadas sem queexista uma poltica de segu-rana, coerente e integrada.

    ACT leva a cabo missode inspeco e preveno

    A ACT tem actuado noterreno em dois sentidos: in-

    formando e sensibilizando e,quando necessrio, fiscali-zando e aplicando medidassancionatrias, particular-mente em situaes de ris-co elevado. O grande objec-tivo induzir os agentes eco-nmicos a adoptar uma pos-tura proactiva, no tocante segurana e sade no traba-lho.

    Como se pode verificarpelos dados de uma recen-te aco da ACT a nvel naci-onal (caixa), as quedas emaltura, os riscos elctricos ea queda de objectos, estoentre as principais situaesde risco detectadas pelosinspectores do trabalho,confirmando-se assim as es-tatsticas.

    Pela informao que foiveiculada, pelo aconselha-mento tcnico que propor-cionou e ainda pelos proce-dimentos coercivos aplica-dos, sempre que necessri-os, a interveno constituiu-se como catalisadora da mu-dana ao nvel dos vrios in-

    tervenientes no processoconstrutivo, desde o donode obra, passando pelo co-ordenador de segurana, ossubempreiteiros, os traba-lhadores independentes,etc., todos eles com nveisdiferenciados de responsa-bilidade.

    nossa convico que importante impulsionar aprocura de um maior apoiotcnico por parte das mdi-as e pequenas empresas daconstruo, para que estasvenham a integrar, na suaprtica quotidiana, as exign-cias de segurana e sade notrabalho, o que, com certeza,ir ter consequncias muitopositivas para todos, em par-ticular para as empresas e paraos seus trabalhadores e fami-liares, quer em termos deganhos de produtividade,quer em termos de diminui-o do enorme sofrimentohumano, infelizmente,sempre presente nos casosde sinistralidade.

    *DIRECTORA REGIONAL DO CENTRO DA ACT

    DOMITLIA GOMES*

  • VIICAMPEO DAS PROVNCIAS QUINTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2008 CONSTRUO CIVIL

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    O Cdigo dos ContratosPblicos (CCP) aprovadopelo Governo falhou os di-ferentes objectivos anunci-ados e, consequentemente,representa mais uma opor-tunidade perdida para ade-quar a legislao do pas aosculo XXI. O novo diplomalegal j publicado e apresen-tado, pode mesmo vir a con-verter-se num obstculoainda maior ao desenvolvi-mento da actividade empre-sarial e s concorrncia nosector da construo.

    Embora a FederaoPortuguesa da Indstria da

    Cdigo dos Contratos Pblicos falha objectivos

    Adjudicao de obras ficou menos transparenteConstruo e Obras Pblicas(FEPICOP) tenha sempreconsiderado esta lei comode vital importncia para osector, acrescenta que o CCPcontm inmeras soluesque no asseguram a sim-plificao e transparncia nasrelaes entre o Estado e asempresas privadas, nem topouco conduzem a umamaior responsabilizao dosvrios agentes envolvidos,ao contrrio do que haviasido anunciado.

    A FEPICOP afirma aindaque, em certos casos, o toanunciado objectivo de umaeficiente e rigorosa gestodos dinheiros pblicos mesmo posto em causa.

    Para a estrutura associ-ativa de cpula do sector daconstruo e obras pblicaseste CCP uma m opolegislativa, pois no permiteo bom funcionamento domercado e, em consequn-cia, o desenvolvimento emodernizao das empre-sas, bem como a sua com-petitividade e a do sectorem geral.

    Sublinhando que o De-creto-Lei agora publicado,ao no ter considerado mui-

    tas das crticas e sugestesque ao longo do processode discusso pblica a FEPI-COP foi fazendo, traduz umpenoso e inaceitvel retro-cesso, dada a perda de re-gulao e ruptura com umpatrimnio legislativo con-solidado e coerente ao n-vel das empreitadas, a Fe-derao critica ainda a in-troduo desnecessria denovos conceitos e termi-nologias de difcil apreen-so e a discricionariedadeque, por diversos meios,acaba por ser permitida,potenciando desequilbri-os e uma litigiosidadeacrescida entre donos deobra e empresas de cons-truo.

    convico da Federa-o que simplificar no sepode confundir com desre-gulamentar. Para alm dacrtica global filosofia queacabou por imperar na ela-borao do Cdigo, desajus-tada da realidade do merca-do das obras pblicas, h al-guns aspectos do diplomaque merecem maiores re-paros e mais preocupam osector, como o caso:

    - desde logo, do regime

    previsto para os preos anor-malmente baixos, preocu-pante num momento dequebra de actividade e denveis de concorrnciacomo o actual;

    - do regime previstopara os erros e omisses dosprojectos, que representauma flagrante e despropor-cionada injustia para o em-preiteiro;

    - da definio do preobase do procedimentocomo preo mximo do con-trato;

    - da possibilidade de re-curso ao ajuste directo emobras at um milho de eu-ros, na medida em que sesubtrai concorrncia umnmero muito significativode obras que actualmenteesto sujeitas a concurso;

    - das regras relativas aosconcursos limitados comprvia qualificao, por con-trariarem os princpios dasimplificao e da transpa-rncia;

    - do limite imposto aostrabalhos a mais, porque in-suficiente e invivel.*PRESIDENTE DA FEDERAO PORTUGUESA

    DA INDSTRIA DA CONSTRUO E OBRAS

    PBLICAS (FEPICOP)

    Embora no se possafalar de uma retoma, os v-rios indicadores do sector daconstruo mostram que huma inverso da tendnciadescendente, com 2007 aevidenciar menores perdase alguma recuperao faceao ano anterior. O nvel deconfiana dos empresriosportugueses superior aodos seus congneres dazona Euro apesar de, com-parativamente, terem atassistido a uma pequenareduo das suas encomen-das em carteira. O indica-dor de confiana da Comis-so Europeia situa Portugalpraticamente ao mesmo n-vel dos restantes pases, li-geiramente acima at.

    Idntica situao verifi-ca-se ainda em relao sperspectivas de empregoonde, comparativamentecom os restantes parceirosda zona Euro, segundo a Fe-derao Portuguesa da In-dstria da Construo eObras Pblicas (FEPI-COP), os empresrios por-tugueses esto muito maisreceptivos criao deemprego.

    Apesar dos dados doinstituto de estatsticas daUnio Europeia (Eurostat),referentes taxa de de-semprego apurada em De-zembro de 2007, situaremPortugal nos 8,2 %, colo-cando o nosso pas no topoda taxa de desemprego daZona Euro e no terceiroposto ao nvel da Unio Eu-ropeia, o sector da constru-o conseguiu apresentar noltimo ano uma dinmicaque, infelizmente, no severificou na restante econo-mia, fazendo deste ramo deactividade um dos que tevemaior capacidade de reab-soro de uma parte consi-dervel da sua mo-de-obradispensada. Informao dis-ponibilizada pelo IEFP rela-tivamente ao ms de No-vembro, regista a inscrionos centros de empregocomo desempregados dosector da construo cercade 31.198 pessoas, o quetraduz uma reduo de maisde 8.500 desempregadosem termos absolutos face aigual ms de 2006 e cercade 15% nos onze meses de2007 face ao ano anterior.

    Nvel de confiana superior mdia da zona Euro

    Empresrios portuguesesmantm a esperana

    ENG. REIS CAMPOS*

  • VIII QUINTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2008 CAMPEO DAS PROVNCIASCONSTRUO CIVIL

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    A utilizao mais ra-cional dos recursos dis-ponveis est na origemde uma nova concepodo espao urbano, osecobairros ou ecocomu-nidades. Tratam-se deformas alternativas dedesenvolvimento urbans-tico e caracterizam-sepor potenciar a utilizaoeficiente dos recursosnaturais, minimizando osimpactos negativos nossolos, gua e atmosfera,e pela implementao detecnologias amigas doambiente para assegurara qualidade de vida daspessoas.

    Tecnologia ao servio da gerao actual e vindouras

    Preocupaes ambientaisna origem de ecobairros

    O urbanismo susten-tvel est a ser encara-do por algumas autar-quias como uma respos-ta aos desafios da sus-tentabilidade, sendo queo Barreiro tem j umprojecto pioneiro de eco-bairro em curso que pre-tende ser um modelo deeficincia energtica. Oprojecto, com 253 resi-dncias, tem por base aarquitectura bioclimti-ca cujo factor distintivo o facto de as constru-es, mais sustentveis,terem em conta nomea-damente a escolha dosmateriais mediante as

    caractersticas trmicase a orientao solar dosedifcios o mesmo dizer que o bem-estarfsico, trmico e visual alcanado por via daarquitectura bioclimti-ca.

    O bilogo Miguel Sil-veira destaca precisa-mente a sustentabilidadecomo a principal mais-valia deste tipo de projec-tos urbansticos que doseu ponto de vista permi-tem um maior equilbrioentre a satisfao dasnossas necessidades e asade do planeta que nosabriga e sustm. Com

    o planeamento e gestopormenorizada das habi-taes, do bairro ou ci-dade, e a ateno sobreos impactes que as nos-sas aces produzem,conseguem-se resolvervrios problemas imedi-atos: reduz-se ou elimi-na-se o consumo de fon-tes externas de energia(pois produz-se a prpriaenergia); diminuem-seos resduos produzidosatravs do seu reapro-veitamento mximo(sendo o principal exem-plo a compostagem) eracionaliza-se o consu-mo de gua (cada vezmais um bem frgil),defende, adiantando queos ecobairros pressu-pem necessariamentecooperao e conver-gncia de recursos, demodo a obter-se econo-mias de escala significa-tivas.

    Vantagenseconmicas e

    ambientais

    J para o investiga-dor nas reas de astrof-sica e eficincia energ-tica Jos Pimento asvantagens dos ecobairrosso tanto de ordem am-biental como econmica.

    Qualquer projecto cons-trutivo que se baseie numprocesso bioclimticodesde a sua idealizao

    sua implementao (ar-quitectura e engenharia)

    CONTINUA

    Miguel Silveira, bilogo, e Jos Pimento, investigadornas reas de astrofsica e eficincia energtica

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    permite uma maior res-ponsabilidade de cada umde ns, ao mesmo tempoque permite diminuirdrasticamente a nossacota de emisses deCO2. At mesmo para osmais alheios aos factoresambientais e de eficin-cia energtica existe van-tagem na questo daTaxa de CO2 no qualPortugal, ao ratificar otratado de Quioto, assu-miu um corte drstico assuas emisses, caso nose consiga chegar a estepatamar, passaremos to-dos - cada um de ns - acontribuir para a multapesada que da resulta-r, comenta.

    Numa fase embrion-ria no pas, os ecobairrospressupem ainda aadopo de um estilo devida eco por parte dos

    seus habitantes, em do-mnios que passam noapenas pela energia e re-sduos, mas tambm pelaquesto da mobilidade,uma vez que estes pro-jectos privilegiam as zo-nas de fruio e pedonaispara deslocaes tanto ap como de bicicleta.

    Anlise energtica j obrigatria

    Quer seja de um pon-to de vista comunitrioquer seja a nvel individu-al, a sustentabilidade am-biental ainda no figura notopo das prioridades quan-do se projecta uma habi-tao, sobretudo porque oapelo poupana finan-ceira imediata se sobre-pe a uma viso de m-dio/longo prazo.

    Embora as energiasrenovveis e a eficinciaenergtica j faam par-

    te do quotidiano, salientao investigador Jos Pi-mento, o particular ain-da no interiorizou o fac-to de termos uma ener-gia totalmente grtis, aodispor de todos, que dia-riamente desperdiamospor no a aproveitar.Apesar de obrigatriopelo D.L. 80/2006 de 4de Abril as avaliaesenergticas dos edifcios(o chamado RCCTE)no tm sido foco de re-estruturao de um mer-cado amplamente esgo-tado. Esta obrigatorieda-de passa indispensavel-mente por uma conscin-cia cvica de cada com-prador, isto , passa porobrigar a que, ao adquiriruma habitao, ela sejaalvo de uma anlise ener-gtica, sem a qual o com-prador sair - nos prxi-mos anos - prejudicadona sua mais-valia, ob-

    serva.Outro factor que po-

    der levar evoluo domercado e consequen-te estruturao eco-co-munitria das nossas ci-dades, continua o perito, a chamada Microgera-o. Recentementeaprovada pelo governo, aMicrogerao possibilitao cidado, a ttulo indivi-dual, ser produtor deenergia, e com isso usu-fruir de um rendimentoanual significativo. Noentanto, algo trava estaperspectiva: o aparentecusto elevado de uma ins-talao desse tipo (emmdia 18.000 a 21.000), e quando digo apa-rente porque, se olhar-mos a mdio prazo, esteinvestimento torna-sesustentavelmente favo-rvel, sendo o retorno deinvestimento estimado(consoante o sistema) em

    cerca de seis anos parasistema o solar fotovol-taico e quatro anos parao elico, ficando cerca dedez anos de compensa-es financeiras.

    Qualquer construobaseada nos conceitosbioclimticos representauma viso bastante ino-vadora no panorama na-cional, mas, defende o in-vestigador, no , por sis, uma resposta aos de-safios da sustentabilida-de, at devido forte es-tagnao por que passao sector da construocivil. Para Jos Pimen-to, para responder aodesafio ambiental assu-mido pelo nosso pas,esse desafio ser mais

    valorizvel e ter, segu-ramente, maior impactese passar por uma ver-dadeira reestruturaodo tecido edificado jexistente, tentando tornaressas habitaes energe-ticamente favorveis, co-locando sistemas deaquisio de energia re-novveis e avaliando oseu consume energtico.Para esse bolo Portu-gal tem todas as condi-es reunidas: bom clima,profissionais qualificados,vontade poltica... Faltaapenas uma vontade pes-soal, que certamente pas-sar por fazer uma ava-liao pessoal a nossaactuao perante o am-biente.

    CONTINUAO

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    Em Portugal, a lutapela reduo do dficeentre 2005 e 2007 obrigoua cortes nas despesas so-ciais e a crise est instala-da j h alguns anos, o queoriginou uma diminuiocomprovada do poder decompra e a quebra dos n-dices de confiana dosportugueses, conforme re-vela a edio deste ano doestudo Observador Cete-lem, apresentada no pas-sado dia 31 de Janeiro.

    De acordo com o es-tudo, as obras em casa, osmveis e os automveismantm nveis de intenesde compra semelhantes a2007. O lazer e as viagens,o desporto e o imobilirio

    Perspectiva de consumo para 2008

    Com reduo no imobilirioconforto do lar prioridade

    registam diminuies parao corrente ano, mas, emcontrapartida, os resultadosmostram que a prioridadedos portugueses, para 2008,se concentra no confortodo lar.

    Refira-se que, no anopassado, as intenes deconsumo por produto au-mentaram apenas nos te-lemveis, com a vontadedos portugueses em adqui-rir novos aparelhos a con-tinuar em 2008, embora deuma forma mais tnue,crescendo, durante esteano, a vontade em comprarelectrodomsticos, equipa-mentos para bricolage/jar-dinagem, computadorespessoais e motos/scooters.

    No que se refere par-ticularmente ao mercadodo mobilirio, apesar domercado da habitao es-tar a diminuir, quer em ter-mos de construo, querem termos de licenasconcedidas, o consumo demobilirio pelas famliasportuguesas cresceu ligei-ramente em 2007 (mais 1por cento), de acordo como estudo ObservadorCetelem.

    Coimbracom menos compras

    Este resultado con-siderado satisfatrio, as-sinalando-se uma redu-o dos preos mdios

    em quase todos os arti-gos de mobilirio e umaumento da quantidade.Apenas houve umacrscimo nos preosmdios de quartos infan-tis, escritrios, ilumina-o, casa de banho e ar-tigos de mnage e deco-rao.

    Lisboa o distritocom maior volume decompras, mas o maiorcrescimento continua averificar-se no Porto.Em 2007 verificou-seigualmente um acrsci-mo nos distritos de Se-tbal, Lisboa, Leiria, Vi-ana do Castelo, Vila Reale Braga. Entre os distri-tos em que se regista um

    decrscimo na comprade mobilirio conta-se ode Coimbra, com umareduo de 44 milhes

    de eurosem 2006para 34milhes deeuros em2007.

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    A crise financeira porque passa o Instituto deHabitao e ReabilitaoUrbana (IHRU) est aafectar a poltica de habi-tao social encetada pelaautarquia conimbrincese.O alerta foi lanado emreunio da Cmara Muni-cipal pelo vereador res-ponsvel por este pelourona sequncia de uma reu-nio que teve com o presi-dente do IHRU. Apesar detudo, est confiante numamelhoria da situao den-tro de dois meses.

    A Cmara tem em-preendimentos em curso,que est a suportar sozi-nha, enquanto aguarda aconcretizao dos finan-ciamentos do IHRU.Avanou-se para empre-endimentos de grande f-lego (23 milhes de eurospara cinco anos) porquese conseguiu essa parce-ria, sublinha Jorge Gou-

    Autarca confiante numa melhoria de cenrio em Abril

    Crise financeira afectahabitao social em Coimbra

    veia Monteiro.As perspectiva do au-

    tarca da CDU na melho-ria deste cenrio esto fo-calizadas num emprstimode mil milhes de euros doGoverno ao IHRU pre-visto para Abril. Questio-nado pelo Campeoacerca da possibilidade detal no acontecer, revelou-se optimista.

    Acredito que vai pre-valecer o respeito peloque foi acordado. EmAbril, as notcias vo serboas, considera.

    Do volume de obrasabarcadas pelo protocolode financiamento acorda-dos em 2005, com o ex-INH (agora IHRU), 146fogos esto concludos,esto em execuo, 17esto a aguardar respos-ta do Instituto e esto 49intervenes em prepara-o de concurso. S emobras em curso, o com-

    promisso de 2,3 milhesde euros.

    Duas obras em con-creto que esto a serafectadas pela falta de di-nheiro decorrem no Ingo-te e no Bairro de Celas.Relativamente emprei-tada de reabilitao das78 habitaes do Bairrodo Ingote, foi, segundoGouveia Monteiro, comu-nicado Cmara, no in-cio de Dezembro, peloIHRU a aprovao do fi-nanciamento em reuniodo seu Conselho Directi-vo, mas o contrato de fi-nanciamento ainda no foienviado para assinatura.Situao idntica passa-se com a empreitada dereconstruo de 24 habi-taes do Bairro de Ce-las.

    Jorge Gouveia Mon-teiro est a preparar umrelatrio com o actual ce-nrio da habituao soci-

    al no concelho. O docu-mento esteve para ir l-tima reunio do executi-vo, mas, segundo o pr-

    A reabilitao de habitaes no Bairro do Ingote uma das obras afectadas pelacrise financeira com que se debate o Instituto de Habituao e Reabilitao Urbana (IHRU)

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  • XII QUINTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2008 CAMPEO DAS PROVNCIASCONSTRUO CIVIL

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