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PUBLICIDADE DIRECTOR LINO VINHAL ESTE CADERNO FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO DE 28 DE FEVEREIRO DE 2008 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE [email protected] Alvará n.º 31953 Telef.: 239 951 761 - Telem.: 917 588 942 - MORRAÇÃ - 3140-579 TENTÚGAL - MONTEMOR-O-VELHO Empreiteiro da Construção Civil 24144 6.º Festival do Arroz e da Lampreia Montemor apura o gosto Montemor apura o gosto

Cad Erno Montemor

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    DIRECTOR LINO VINHAL ESTE CADERNO FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIO DE 28 DE FEVEREIRO DE 2008 E NO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

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    6. Festival do Arroz e da Lampreia

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  • II QUINTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2008 CAMPEO DAS PROVNCIAS6. FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA DE MONTEMOR-O-VELHO

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    Desde a primeira edi-o, o Festival do Arroz eda Lampreia tem regista-do um crescimento anualentre 15 e 17 por cento,tem ganho notoriedade econstitui uma oferta turs-tica de excelncia, com acomponente gastronmicae de promoo da rurali-dade, nas palavras dopresidente da Cmara deMontemor-o-Velho.

    Pelo sexto ano con-secutivo, o municpio e asvrias entidades envolvi-das voltam a partilhar oque de melhor existe noscampos e no rio, promo-vendo um certame gastro-nmico que conquista cadavez mais adeptos, referiuLus Leal na apresentaodo Festival.

    O autarca, lanandoum convite a todos os quegostam de gastronomia, doBaixo Mondego, de Mon-temor, de arroz, de lam-preia e de doaria conven-tual, salientou que a edi-o de 2008 pretendeconsolidar o evento e re-forar a qualidade.

    A iniciativa, que contacom um oramento de 60mil euros, o mesmo inves-timento do ano passado,vai decorrer numa reacom cerca de trs mil me-tros quadrados, incluindouma tenda coberta com 75

    metros de comprimentopor 40 de largura que al-bergar as tasquinhas ade-rentes.

    Dez tasquinhas e ou-tros tantos espaos devenda de artesanato e pro-dutos regionais, 11 pontosde venda de doaria con-ventual e trs dedicadosao arroz carolino do BaixoMondego completam aoferta do certame. Para-lelamente decorre tambmem 18 restaurantes doconcelho uma mostra gas-tronmica.

    O Festival inclui aindauma rea de animaopermanente, com bailespopulares para alm de re-presentaes institucionais.Do programa constam ain-da exposies temticasque evidenciam a rurali-dade do municpio e visi-tas tursticas pela Rota do

    Arroz e ao centro histricode Montemor-o-Velho.

    Para o presidente daRegio de Turismo doCentro, que igualmentevice-presidente da Cma-ra de Montemor-o-Velho,o Festival do Arroz e daLampreia tem um acen-tuado valor econmico,social e cultural, que fo-menta a componente turs-tica, no apenas no con-celho mas tambm a nvelregional.

    A afirmao dos pro-dutos gastronmicos umdos 10 segmentos estrat-gicos no turismo, referiuPedro Machado, anunci-ando para breve o lana-mento da Carta Gastro-nmica do Centro, maisum contributo para umturismo sustentvel.

    Presente, igualmente,na cerimnia de apresen-

    tao do Festival, o presi-dente da Associao deAgricultores do Vale doMondego revelou, em pri-meira mo, que vo apre-sentar um filme sobre acultura do arroz, mostran-do desta forma, aos maisnovos, as diferentes fasesda vida do cereal e daque-les que o trabalham desdea dcada de 50 at aos diasde hoje.

    Conforme sublinhouCarlos Laranjeira, os agri-cultores esto em boacompanhia com a Cma-ra Municipal de Monte-mor-o-Velho, louvando aaposta da autarquia nadefesa da ruralidade. Osorizicultores esto anual-mente a caminhar parauma melhoria da qualida-de do produto, assegu-rando que h um contro-lo efectivo. Destacou,

    igualmente, que o Arroz doMondego est h esperada concluso do processode Indicao GeogrficaProtegida (IGP), que dara informao ao consumi-dor de onde veio e quem oproduziu.

    Mais qualidade

    Aps a apresentaodo 6. Festival do Arroz eda Lampreia decorreu,tambm na Cmara deMontemor-o-Velho, a en-trega dos certificados deHACCP (Hazard Analy-sis Critical Control Points)- anlise de perigos e con-trolo dos pontos crticos -decorrentes de uma acode formao sobre higie-ne e segurana alimentarpara os agentes partici-pantes no certame.

    Na ocasio, Lus Ro-cha, do CEARTE, referiuque a Cmara Municipallevou os participantes escola no sentido de me-lhorar a oferta do certa-me, explicando que hojea dedicao s no chega,porque preciso qualida-de, sendo necessrio fa-zer bem e cumprir todosos requisitos legais.

    A iniciativa decorreuentre 26 de Dezembro e 9de Janeiro, abrangendo 21formandos que adquiriram

    De 29 de Fevereiro a 9 de Maro

    O melhor que existe no campo e no rioO Festival do Arroz e da Lampreia, cuja 6. edio se inicia amanh (29 de Fevereiro) em Montemor-o-Velho, celebra o que de melhor existe nocampo e no rio, com pratos base de arroz, onde no falta a lampreia, e a doaria conventual. Este ano a aposta no reforo da qualidade e, amanter-se o sucessivo crescimento do evento, esperam-se mais de 20.000 pessoas no recinto das tasquinhas, mais de 8.000 na mostra nos restau-rantes, ultrapassando um total de 30.000 refeies.

    as competncias e conhe-cimentos tcnicos neces-srios ao manuseamento econdicionamento dos pro-dutos alimentares, norma-lizao e legislao ali-mentar. A aco de HAC-CP foi promovida pelaCmara Municipal e foirealizado pelo CEARTE(Centro de Formao Pro-fissional do Artesanato).

    O Festival do Arroz eda Lampreia organizadopela Cmara Municipal deMontemor-o-Velho e temcomo co-organizadores aAssociao de Agriculto-res do Vale do Mondego,a Associao de Orizicul-tores de Portugal, as as-sociaes e unidades derestaurao concelhias.

    O evento conta com aparceria da Confederaode Agricultores de Portu-gal, Confagri, Confedera-o Nacional de Agricultu-ra e as juntas de freguesiado concelho. Tem a cola-borao da CooperativaAgrcola do Concelho deMontemor-o-Velho e osapoios da Regio de Turis-mo do Centro, Caixa deCrdito Agrcola Mtuo deAbrunheira, Caixa Geral deDepsitos, Banco EspritoSanto, Lacticoop, Delta eda Cantata (Celtic, Authen-tic Niche Tourism Advan-cing the Atlantic Area).

    Pedro Machado, Lus Leal, Carlos Laranjeira e Lus Rocha foram unnimes emacentuar a aposta na melhoria da qualidade do certame

    Presente nas tasquinhas do Festival do Arroz e da Lampreia

  • IIICAMPEO DAS PROVNCIAS QUINTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2008 6. FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA DE MONTEMOR-O-VELHO

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    Ao longo de 10 dias,de 29 de Fevereiro a 9 deMaro, no faltaro opor-tunidades nem motivos paravisitar Montemor-o-Velho.As ementas, quer nos res-taurantes, quer nas tasqui-nhas no Largo da Feira sosuficientemente apelativas,mas as actividades propos-tas no se ficam pela gas-tronomia, como se poderconstatar no programacompleto que aqui apre-sentamos.

    Mostra degastronomia

    A mostra de gastrono-mia nos restaurantes doconcelho de Montemor-o-Velho decorrer de ama-nh, dia 29 de Fevereiro, a9 de Maro. Para sabore-ar o arroz de lampreia necessrio encomendarcom 24 horas de antece-dncia.

    Os estabelecimentosaderentes ao Festival doArroz e da Lampreia soos seguintes: RestauranteSerrado (Arazede), Res-taurante Encosta de SoPedro (Carapinheira), Res-taurante O Cantinho daClara (Carapinheira), Res-taurante Patinhos (Carapi-nheira), Restaurante Ref-gio do Paul (Carapinheira),Restaurante A Lampreia(Ereira), Restaurante StioCerto (Mes), Restauran-te A Grelha (Montemor-o-Velho), Restaurante D. Di-nis (Montemor-o-Velho),Restaurante O Av (Mon-temor-o-Velho), Restau-rante O Marinheiro (Mon-temor-o-Velho), Restau-rante O Mosteiro (Monte-mor-o-Velho), Taberna daFloripes (Montemor-o-Ve-lho), Churrasqueira Grelha-dos da Quinta (Pereira),Restaurante O Manjar doTojal (Pereira), Restauran-te O Califa (Santo Varo),Casa Armnio (Tentgal),Restaurante Bssula (Ten-tgal).

    Tasquinhas

    No Largo da Feira, emplena vila de Montemor-o-Velho, haver a tenda gi-gante onde no seu interiorestaro as tasquinhas, sem-pre muito procuradas. O

    Um recheado programa de iniciativas

    Dez dias para degustarhorrio de funcionamentoser o seguinte: amanh, 29de Fevereiro, e dia 7 deMaro das 19h00 s02h00; dias 1, 2, 8 e 9 deMaro das 12h00 s02h00.

    As tasquinhas esto acargo da ACDR de Mesdo Campo, da ACDRS deQuinhendros, do GrupoCnico e Amador da Por-tela, do Grupo Folclrico daEreira, do Rancho Folcl-rico do Centro Beira Mon-dego (Santo Varo), doRestaurante Encosta deSo Pedro, do Restauran-te Luso-Brasileiro, da Tas-quinha da Marinhoa e doRestaurante O Cortio (Pe-nacova).

    Haver a participaoinstitucional do Rotary Clubde Montemor-o-Velho e daAssociao de Pasteleirose Comerciantes de Pastisde Tentgal. Poder, tam-bm, ser adquirido arrozcarolino do Baixo Monde-go nos postos de venda aliinstalados e da responsabi-lidade da Cooperativa Agr-cola do Concelho de Mon-temor-o-Velho, da Associ-ao de Agricultores doVale do Mondego e do Ar-roz da Ereira.

    Doces e salgados

    A tradicional e bemconhecida doaria (pastise queijadas de Tentgal,queijadas de Pereira, en-tre outros manjares) doconcelho de Montemor-o-Velho no vai faltar, nemos digestivos, assim comoos petiscos e as entradas.Esta seco est bem re-presentada atravs deDoces e Licores de Nos-sa Senhora da Paz (Moi-nho da Mata), do GrupoFolclrico da Vila de Pe-reira, da Muralha Petiscos,da Pastelaria A Pousadi-nha, da Pastelaria O Afon-so e Crepes e Waffles deFarinha de Arroz.

    Animao

    A noite de 7 de Maro,a partir das 22h30, ter umatractivo especial, com aactuao do popular QuimBarreiros. Mas a animaonocturna ser permanente,a 29 de Fevereiro, 1, 2, 7, 8

    e 9 de Maro, com bailesao sero.

    Exposio e visitas

    Na Galeria Municipalde Exposies de Monte-mor-o-Velho est patenteuma mostra que poderser visitada a partir deamanh, e at 19 de Mar-o, de segunda a sexta-

    feira das 14h00 s 17h30,e aos sbados das 15h00s 18h00.

    No mbito da Rota doArroz iro realizar-se visi-tas tursticas ao centro his-trico de Montemor-o-Ve-lho, num percurso a efec-tuar em charrete. A inicia-tiva decorrer amanh enos dias 1, 2, 7, 8 e 9 deMaro, devendo as reser-

    vas serem feitas junto dosecretariado do Festival doArroz e da Lampreia. Onmero mnimo de inscri-es de 25 pessoas.

    Lampreia na Ereira

    Depois da iniciativaem Montemor-o-Velhovir, a 6 de Abril, o XIIFestival da Lampreia da

    Ereira. Ser ao almoo, apartir das 12h30, ao pre-o de 25 euros por pes-soa, com a seguinte emen-ta: peixe do rio, arroz delampreia, arroz doce, po-de-l, vinhos, sumos ecaf. As inscries deve-ro ser efectuadas atra-vs dos telefones239676370, 967579672,912205637.

    FICHA TCNICA

    COORDENAO EDITORIAL E TEXTOSLus Santos

    PUBLICIDADEAdelaide Pinto (Coordenao) e Ivone Crespo

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  • IV QUINTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2008 CAMPEO DAS PROVNCIAS6. FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA DE MONTEMOR-O-VELHO

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    o arroz carolino, doBaixo Mondego, que pro-porciona os saborosospratos, quer no Fim-de-Semana da Lampreia,em Penacova, quer, apartir de amanh e du-rante 10 dias, no Festi-val de Montemor-o-Ve-lho. Segundo Carlos La-ranjeira, os orizicultorestm tido grande preocu-pao em aumentar aqualidade, garantindoque a quase totalidade produzida respeitandoos mtodos de protecoambiental.

    O presidente da As-sociao de Agricultoresdo Vale do Mondego su-blinha a grande aceita-o e apreo demons-trados pelas por partedas pessoas que acor-rem ao Festival do Ar-roz e da Lampreia, as-sim como o apoio daindustria nacional a estetipo de eventos.

    Refira-se, a propsi-to, que o arroz carolinodo Mondego utilizado naconfeco dos pratos oferecido pela Saludes,Caarola, MalandrinhoErnerto Morgado, Coo-perativa Agrcola doConcelho de Montemor-o-Velho e por Vtor Mar-tinho, da Ereira.

    De entre as entida-

    Carolino muito apreciado na gastronomia

    Vale do Mondego produz 32 milhes de quilosOs orizicultores do Vale do Mondego tm feito uma grande aposta no incremento da qualidade dos 32 milhes de quilos de arroz carolino que soproduzidos numa rea de 6.500 hectares, mas deparam-se com a paragem das obras de regadio e de emparcelamento. A nvel comercial sofrem aconcorrncia das marcas brancas e pedem s grandes superfcies que apostem na produo nacional.

    des que tm dado aten-o produo e di-vulgao do cereal, Car-los Laranjeira deixa tam-bm um elogio para aEscola de Hotelaria eTurismo de Coimbra,pelo empenho, amizadee colaborao nos even-tos de promoo do ar-roz carolino, em vriospontos do pas.

    Para que as pessoassaibam onde e quem pro-duz est em marcha oprocesso de IndicaoGeogrfica Protegida(IGP), o que permitirutilizar o rtulo ArrozCarolino do Baixo Mon-dego, que funcionarum pouco semelhanado que acontece com osvinhos.

    Cerca de 25 por cen-to do arroz carolino con-sumido em Portugal proveniente do BaixoMondego e do prprioano, com Carlos Laran-jeira a apelar s grandessuperfcies para teremmais sentido nacional.Os agricultores no po-dem ver com bons olhossituaes de dumping(situao em que umproduto vendido a umpreo inferior) e de mqualidade do arroz dasmarcas brancas, refe-re, para acrescentar:

    Queremos paz, tranqui-lidade e respeito pelaproduo nacional.

    Ministro no peos ps na terra

    O ministro da Agri-cultura, do Desenvolvi-mento Rural e das Pes-cas, que esteve ontemem Coimbra, limitou-sea efectuar reunies nacidade e no foi visitaros campos. Refira-se, apropsito, que em trsanos, Jaime Silva nuncafoi ao Baixo Mondego.

    Aqui, faltam concluiras obras dos afluentes doMondego, que foram inter-rompidas a meio dos tra-balhos e, como o casodo rio Arunca, tudo estparado desde h seis anos.

    Conforme sublinha opresidente da Associa-o de Agricultores doVale do Mondego, o em-parcelamento encontra-se igualmente parado,destacando como umcaso flagrante o que sepassa na margem es-querda do rio Mondego,na zona de Taveiro. Seno fosse a CmaraMunicipal de Coimbra osagricultores no tinhamgua para as culturas,refere.

    Carlos Laranjeira

    aponta outra situaoque considera grave: Seno forem realizadasobras nos rios Arunca,Pranto e Foja, grandeparte dos agricultoresdessas zonas no se po-dem candidatar s me-

    didas agro-ambientais,dado que no possuem ocontrolo da estrutura derega e de enxugo.

    Era fundamentalque o ministro da Agri-cultura tomasse conhe-cimento das incongrun-

    cias das medidas propos-tas, pois os pequenosprodutores, que tm lei-ras dispersas no campo,entre Coimbra e a Fi-gueira da Foz, no sepodem candidatar a apoi-os, sustenta.

    O Baixo Mondego produz 25 por cento do arroz carolino consumido em Portugal

  • VCAMPEO DAS PROVNCIAS QUINTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2008 6. FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA DE MONTEMOR-O-VELHOPUBLICIDADE

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  • VI QUINTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2008 CAMPEO DAS PROVNCIAS6. FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA DE MONTEMOR-O-VELHO

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    A Cmara Municipalde Montemor-o-Velhovai assinalar, este ano, o50. aniversrio da mor-te do poeta Afonso Du-arte, com um calendriode comemoraes queinclui poesia de rua, umaexposio documental eum vdeo sobre a obra dohomenageado.

    Nascido em 1884, nafreguesia de Ereira,Afonso Duarte interes-sou-se por temas de et-nografia e arte popularportuguesa, reflectidosna sua obra potica, li-gada s crenas e mitosseculares, aos motivosda terra, vida animal, aopovo e lide agrria.

    As comemoraes,promovidas pela Cma-ra em parceria com aDireco Regional deCultura do Centro, ar-rancam a 5 de Maro, diada morte de Afonso Du-arte, com iniciativas dedeclamao de poesia

    em ruas de Montemor-o-Velho e Coimbra, cida-de onde o escritor e po-eta faleceu em 1958. Nomesmo dia, na bibliote-ca municipal de Monte-mor-o-Velho, o directorregional da Cultura, pro-fere uma confernciasobre o autor.

    Entre 30 de Agosto e3 de Outubro, a galeriamunicipal de Montemor-o-Velho recebe uma ex-posio intitulada Afon-so Duarte, 50 anos de-pois, partindo de umacoleco foto-biogrficae documental.

    A 8 de Setembro, diado municpio de Monte-mor-o-Velho, ser anun-ciado o vencedor da 5.edio do prmio liter-rio a que o poeta dnome e, no mesmo dia,ser apresentada publi-camente uma edio daobra de Afonso Duarte,coordenada cientifica-mente por Jos Carlos

    Seabra Pereira e edita-da pela Imprensa Naci-onal Casa da Moeda.

    No ltimo trimestredo ano est prevista aapresentao de um v-deo pedaggico sobre aobra de Afonso Duarte,destinado aos alunos dos10. ao 12. anos dostrs estabelecimentos deensino da vila, projectocoordenado pela coope-rativa Teatro dos Caste-los.

    Entretanto, a Cma-ra de Montemor-o-Velhoanunciou estar a envi-dar todos os esforospara que o esplio deAfonso Duarte - que in-clui fotografias, corres-pondncia pessoal e es-critos e desenhos vrios- actualmente na possedos seus familiares, sejatransferido para o patri-mnio municipal, atravsda criao de um ncleoespecfico na bibliotecamunicipal.

    Os Bombeiros Vo-luntr ios de Monte-mor-o-Velho vo terum equipa permanentede socorro e emergn-cia, multidisciplinar econstituda por cincoelementos, que ir es-tar operacional a par-t i r de 1 de Maro eser a primeira do g-nero no distrito de Co-imbra.

    A boa nova fo ianunciada no passadodomingo, quando a cor-porao assinalou o76. aniversrio, com opresidente da CmaraMunicipal, Lus Leal, asublinhar que se en-contra em marchauma mudana qualita-tiva em relao ao ris-co e emergncia,com os cerca de 70 mileuros anuais que a au-tarquia atribui ao Bom-beiros a serem integral-mente apl icados narea operacional.

    Por outro lado, con-

    forme esclareceu o co-mandante da corpora-o, Morais Jorge, estaequipa permanente desocorro e emergnciano vai acabar com osvoluntrios, ao contr-rio do que muitos pen-sam e dizem, mas man-ter e consolidar o vo-luntariado.

    A nova estrutura,que visa igualmentecolmatar o fecho doServio de Atendimen-to Permanente (SAP)do Centro de Sade deMontemor-o-Velho, ,nas palavras do co-mandante do CentroDistrital de Operaesde Socorro, AntnioMartins, uma respos-ta mais clere a situa-es de socorro e deemergncia, que nose compadecem com ademora de resposta aotoque da sirene.

    A Associao dosBombeiros Voluntrios,que tem Armindo Mota

    como presidente da Di-reco, recebeu comoprenda de aniversriouma esttua em pedra,da autoria do escultorAntnio Nogueira, re-presentado um bombei-ro a combater as cha-mas.

    Trata-se de umoferta da Junta de Fre-guesia de Montemor-o-Velho, presidida porAntnio Pardal, entre-gue em nome do povoe como forma de gra-tido pela dedicaocom que os bombeirosservem a populao.

    Uma parte do pro-grama comemorativodos 76 anos dos Bom-beiros Voluntrios de-correu junto ao quartel,em Montemor-o-Ve-lho, e outra parte, no-meadamente a sessosolene, em Arazede,onde tambm se assi-nalou o 20. anivers-rio da seco local dacorporao.

    Comemoraes comeam a 5 de Maro Corporao assinalou 76. aniversrio

    Poeta Afonso Duartefaleceu h 50 anos

    Bombeiros vo ter equipapermanente de emergncia

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    Em Abril chega a al-tura de ir com os tracto-res para o campo para ni-velar a terra. Os orizicul-tores procuram escoar oscanteiros, mas em anosabundantes de chuva omais certo terem de co-locar as rodas de ferro nasmquinas, moda antiga.

    A sementeira exige acolocao de gua (dois atrs centmetros de altura)e a distribuio de 180 a220 quilos de arroz porcada hectare, podendo serfeita com tractores ou coma utilizao de avies.

    Quando o gro de ar-

    roz deitado terra j vaichumbado, o que querdizer que esteve entre trsa cinco dias de molho. Assementes so metidas den-tro de gua, o gro incha einicia-se desde logo a ger-minao. Assim, quando lanado j tem um grelinho.

    A semente comea aestender o espigo para sefixar na terra, medida queo bago deixa de ter valornutritivo, e faz a transiopara sugar do cho os nu-trientes. Em Maio os orizi-cultores do uma quebraseca (baixam a gua qua-se ao zero) para que a raiz

    se sustente melhor no soloe pouco depois comeama surgir as primeiras folhas.Nessa altura a cultura jlevou um herbicida slido,para o primeiro combateaos infestantes.

    A partir da ver cres-cer o arrozal, sendo ne-cessrio estar atento snecessidades de aduba-o e de aplicao de her-bicidas (os orizicultoresno utilizam pesticidas).

    gua um regulador

    Ao contrrio do quese possa pensar, na orizi-

    Como se cultiva o arroz

    Uma tarefa incessante de Abril at OutubroO cultivo do arroz, nos campos do Mondego, comea em Abril com a preparao dos canteiros. Depois preciso chumbar a semente, lan-la terra, acompanhar a germinao, adubar, estar atento s doenas e esperar que a colheita, em Outubro, seja boa. Ao longo de todo o processo hum elemento essencial: a gua.

    cultura a gua no temfunes alimentares, sen-do essencialmente um re-gulador trmico, porque oarroz no gosta de gran-des diferenas de tempe-ratura.

    O arroz gosta de luz,calor e humidade, e noMondego s se d o ca-rolino porque h menoshoras de sol do que noSul. por isso que no Tejoe no Sado existe o arrozagulha, com a vantagemde ser uma espcie maisprodutiva.

    Os tratamentos (cor-reco de adubao, ou

    combate a doenas) voat finais de Junho e de-pois uma questo decontrolar a gua. Quan-do o Vero mais frio preciso estar atento,porque a planta temmais dificuldade em fa-zer a fotossntese. Maspor estas bandas tam-bm habitual uma se-mana excepcional decalor, com as tempera-turas a saltarem paraperto dos 40 graus, oque faz com que a plan-ta coma em 15 dias oque deveria digerir emdois meses. Este caso

    de congesto tem deser combatido com umfungicida, aplicado porvia area dado que nes-ta altura o arroz j tementre 40 a 60 centme-tros de altura e os trac-tores no podem entrarnos canteiros.

    A partir do momentoem que o arroz comea aganhar um tom amarela-do a gua vai sendo reti-rada, para que a terra ga-nhe consistncia e depoispermita a colheita comceifeiras-debulhadoras,sem recurso a lagartas nasrodas.

    Os nmeros, a esta-rem certos, so bastan-te significativos. A fazerf nas contas apresenta-das pelo Correio daManh, os portuguesesconsomem mais de 50mil lampreias entre me-ados de Janeiro e finaisde Abril, com o ciclsto-mo a render cerca de 5,2milhes de euros.

    Na repartio da re-ceita, os pescadores fi-caro com 1,1 milhes deeuros (se cada lampreiafor vendida a 20 euros)e os restaurantes obte-ro 4,1 milhes de euros(75 euros cada), resul-tando para os empres-rios uma receita total de3 milhes de euros (de-pois de pagarem a quemvende a lampreia).

    Do rio para os restaurantes

    Lampreia vale5,2 milhes de euros

    Calcula-se que have-r mais de dois mil pes-cadores de lampreia nosvales dos rios Minho,Lima, Cvado, Douro,Vouga, Mondego, Tejo eGuadiana, e cerca de250 restaurantes portodo o pas que a confec-cionam.

    Considera-se que amelhor lampreia a maisbatida, perdendo gordu-ra e tornando-se maisrija e saborosa quantosmais quilmetros subir orio para a desova. Asbarragens, e no caso doMondego o aude-pon-te, so as maiores inimi-gas dos amantes daslampreias, pois travam onormal avano do cicls-tomo.

    A lampreia, como

    produto gastronmico,arrasta multides, comoacontece no festival quese realiza em Montemor-o-Velho, mas tambmem outros pontos dopas.

    H pessoas que fa-zem centenas de quil-metros para apreciarema iguaria, mas o elevadopreo da refeio, asso-ciado crise econmica,est, segundo os restau-rantes da especialidade,a travar o nmero de cli-entes.

    Para confeccionar alampreia comea-se porlimpar a pele com guaa ferver. Depois d-seum corte, aproveita-se osangue e tira-se a tripa,os fgados e a espicha.Pendura-se pela cabea,

    sendo ento amanhada ecortada s postas. Tem-pera-se com vinho, alhoe salsa e deixa-se a ma-rinar entre trs e 12 ho-ras. Num tacho aloira-secebola picada com azei-te, coloca-se o sangue eestufa-se a lampreia du-rante uns dez minutos.Tira-se depois as postasda lampreia e coloca-seo arroz a cozer. Quando

    o arroz estiver quase co-zido volta a pr-se a lam-preia, durante mais cin-

    co minutos, e depois ser-ve-se, de preferncia napanela.

    A lampreia uma iguaria muito apreciada, que motiva anualmente muitas pessoas asabore-la

  • VIII QUINTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2008 CAMPEO DAS PROVNCIAS6. FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA DE MONTEMOR-O-VELHOPUBLICIDADE

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