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Cadastro Técnico Federal IBAMA

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Page 1: Cadastro Técnico Federal IBAMA

1

Cadastro Técnico FederalIBAMA

Page 2: Cadastro Técnico Federal IBAMA

Cadastro Técnico FederalIBAMA

2016

Page 3: Cadastro Técnico Federal IBAMA

Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG

Presidente (Diretoria Executiva)

OLAVO MACHADO JUNIOR - PRESIDENTE

Vice-presidentes (Diretoria Executiva)

AGUINALDO DINIZ FILHO

ALBERTO JOSÉ SALUM

CARLOS MÁRIO DE MORAES

EDWALDO ALMADA DE ABREU

FLÁVIO ROSCOE NOGUEIRA

JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA

JOSÉ FERNANDO COURA

LINCOLN GONÇALVES FERNANDES

LUIZ FERNANDO PIRES

ROMEU SCARIOLI

RICARDO VINHAS CORRÊA DA SILVA

TEODOMIRO DINIZ CAMARGOS

VALENTINO RIZZIOLI

VICENTE DE PAULA ALEIXO DIAS

Vice-presidentes Regionais (Diretoria Executiva)

ADAUTO MARQUES BATISTA

ADSON MARINHO

AFONSO GONZAGA

EVERTON MAGALHÃES SIQUEIRA

FRANCISCO JOSÉ CAMPOLINA MARTINS NOGUEIRA

HAYLTON ARY NOVAES

JOÃO BATISTA NUNES NOGUEIRA

LUCIANO JOSÉ DE ARAÚJO

NAGIB GALDINO FACURY

ROZÂNI MARIA ROCHA DE AZEVEDO

Page 4: Cadastro Técnico Federal IBAMA

Diretores-secretários (Diretoria Executiva)

CLÁUDIO ARNALDO LAMBERTUCCI – 1o Diretor-secretário

JOSÉ MARIA MEIRELES JUNQUEIRA – 2o Diretor-secretário

MARCO ANTÔNIO SOARES DA CUNHA CASTELLO BRANCO –

3o Diretor-secretário

Diretores Financeiros (Diretoria Executiva)

EDSON GONÇALVES DE SALES – 1o Diretor Financeiro

BRUNO MELO LIMA – 2o Diretor Financeiro

RÔMULO RODRIGUES ROCHA – 3o Diretor Financeiro

Diretoria

ALBA LIMA PEREIRA – Diretora

AMADEUS ANTÔNIO DE SOUZA – Diretor

ANDRÉ LUIZ MARTINS GESUALDI – Diretor

ANTÔNIO EDUARDO BAGGIO – Diretor

CARLOS ALBERTO HOMEM – Diretor

EDUARDO CARAM PATRUS – Diretor

EVERTON MAGALHÃES SIQUEIRA – Diretor

FRANCISCO SÉRGIO SILVESTRE – Diretor

JEFERSON BACHOUR COELHO – Diretor

JOSÉ ROBERTO SCHINCARIOL – Diretor

LEOMAR PEREIRA DELGADO – Diretor

LÍDIA ASSUNÇÃO LEMOS PALHARES – Diretora

MARCELO LUIZ VENEROSO – Diretor

MARCOS LOPES FARIAS – Diretor

PEDRO GOMES DA SILVA – Diretor

ROBERTO DE SOUZA PINTO – Diretor

SCHEILLA NERY DE SOUZA QUEIROZ – Diretora

SEBASTIÃO ROGÉRIO TEIXEIRA – Diretor

Diretoria Adjunta

BRUNO MAGALHÃES FIGUEIREDO – Diretor Adjunto

CÁSSIO BRAGA DOS SANTOS – Diretor Adjunto

CÉSAR CUNHA CAMPOS – Diretor Adjunto

DELVANÍRIA DOS REIS PIRES REZENDE – Diretora Adjunta

EFTHYMIOS PANAYOTES EMMANUEL TSATSAKIS – Diretor Adjunto

HENRIQUE NEHRER THIELMANN – Diretor Adjunto

HEVERALDO LIMA DE CASTRO – Diretor Adjunto

HYRGUER ALOÍSIO COSTA – Diretor Adjunto

JÂNIO GOMES LEMOS – Diretor Adjunto

JORGE FILHO LACERDA – Diretor Adjunto

JOSÉ BALBINO MAIA DE FIGUEIREDO – Diretor Adjunto

JOSELITO GONÇALVES BATISTA – Diretor Adjunto

LEONARDO LIMA DE VASCONCELOS – Diretor Adjunto

LÚCIO SILVA – Diretor Adjunto

MÁRCIO MOHALLEM – Diretor Adjunto

MÁRIO MORAIS MARQUES – Diretor Adjunto

MAURO SÉRGIO DE ÁVILA CUNHA – Diretor Adjunto

NELSON JOSÉ GOMES BARBOSA – Diretor Adjunto

RICARDO ALENCAR DIAS – Diretor Adjunto

Conselho Fiscal

FÁBIO ALEXANDRE SACIOTTO – Conselheiro Fiscal – Efetivo

MICHEL ABURACHID – Conselheiro Fiscal – Efetivo

RALPH LUIZ PERRUPATO – Conselheiro Fiscal – Efetivo

JOSÉ TADEU FEU FILGUEIRAS – Conselheiro Fiscal – Suplente

ROBERTO REVELINO DA SILVA – Conselheiro Fiscal – Suplente

ROMEU SCARIOLI JÚNIOR – Conselheiro Fiscal – Suplente

Page 5: Cadastro Técnico Federal IBAMA

Delegado Representante junto à CNI

OLAVO MACHADO JUNIOR

Delegado Representante junto à CNI – Efetivo

ROBSON BRAGA DE ANDRADE

Delegado Representante junto à CNI – Efetivo

FRANCISCO SÉRGIO SOARES CAVALIERI

Delegado Representante junto à CNI – Suplente

PAULO BRANT

Delegado Representante junto à CNI – Suplente

Superintendência de Desenvolvimento Industrial

ADAIR EVANGELISTA MARQUES – Superintendente

Realização

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS – FIEMG

Gerência de Meio Ambiente

Elaboração

Gerência de Meio Ambiente - FIEMG

Denise Bernardes Couto

Henrique Damásio Soares

Paula Meireles Aguiar

Silvia de Freitas Xavier

Thiago Rodrigues Cavalcanti

Wagner Soares Costa

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis (IBAMA) - Superintendência em Minas Gerais

Setor de Cadastro e Arrecadação

Eddy Oliveira Tiede

Humberto Cotta Júnior

Norma Lúcia Bertolino

Vanessa Cristina de Souza Santos

Divisão Técnica

Gustavo Guimarães Alves

Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SISEMA/

Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM

Angelina Maria Lanna de Moraes

Page 6: Cadastro Técnico Federal IBAMA

Palavra do Presidente ................................................................................... 14

Introdução ........................................................................................................ 16

Lista de Siglas ................................................................................................. 18

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL ............................................................. 21

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE

POLUIDORAS E/OU UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS (CTF/APP)

O que é? ................................................................................................... 27

Onde está previsto? ............................................................................. 27

Quem precisa preencher o CTF/APP? Quais são as

atividades obrigadas? ......................................................................... 27

Como é feito o Cadastro? .................................................................. 27

Qual a ordem para a inscrição das pessoas físicas e jurídicas

no CTF/APP?........................................................................................... 28

Quais são os dados necessários para a inscrição? .................. 29

Qual é o prazo de validade da inscrição no CTF/APP? .......... 33

Comprovante de Inscrição ................................................................ 33

Certificado de Regularidade ............................................................. 34

Como emitir o Certificado de Regularidade do CTF/APP? .. 34

Qual é o prazo de validade do Certificado de Regularidade

do CTF/APP? .......................................................................................... 35

Quais são os impeditivos à emissão do Certificado de

Regularidade? ........................................................................................ 35

Qual a penalidade prevista para o descumprimento

da obrigação de preencher o CTF/APP? ..................................... 36

SUMÁRIO

Page 7: Cadastro Técnico Federal IBAMA

CADASTRO NACIONAL DE OPERADORES DE RESÍDUOS

PERIGOSOS (CNORP)

O que é? ................................................................................................... 61

Onde está previsto? ............................................................................. 61

Quem precisa preencher o CNORP? Quais são as

atividades obrigadas? ......................................................................... 61

Como é feito o Cadastro? .................................................................. 61

Será necessário contratar um responsável técnico? ............... 62

Qual é o prazo para o preenchimento e entrega do

CNORP? .................................................................................................... 62

Qual é o número de inscrição no CNORP? ................................. 62

Qual a penalidade prevista para o descumprimento

da obrigação de preencher e enviar o CNORP? ....................... 62

TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

O que é? ................................................................................................... 65

Onde está prevista? ............................................................................. 65

Quem deve pagar a TCFA? Quais são as atividades

obrigadas? ............................................................................................... 65

Quando a TCFA deve ser paga? ...................................................... 66

Como a TCFA deve ser paga? .......................................................... 66

Como é calculado o valor a ser pago? ......................................... 67

Compensação dos valores da TFA de Minas Gerais e

TCFA do IBAMA .................................................................................... 68

O IBAMA pode cobrar o pagamento da TCFA em atraso? .. 70

Posso parcelar o pagamento da TCFA com o IBAMA? .......... 70

Qual a penalidade prevista para o pagamento

em atraso da TCFA? ............................................................................. 71

Anexo ................................................................................................................ 74

Referências Bibliográficas .......................................................................... 76

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES E INSTRUMENTOS

DE DEFESA AMBIENTAL (CTF/AIDA)

O que é? ................................................................................................... 39

Onde está previsto? ............................................................................. 39

Quem precisa preencher o CTF/AIDA? Quais são

as atividades obrigadas? ................................................................... 39

Como é feito o Cadastro? .................................................................. 41

Qual a ordem para a inscrição das pessoas físicas

e jurídicas no CTF/AIDA? ................................................................... 41

Quais são os dados necessários para a inscrição? .................. 42

Qual é o prazo de validade da inscrição no CTF/AIDA? ........ 46

Comprovante de Inscrição ................................................................ 46

Certificado de Regularidade ............................................................. 47

Como emitir o Certificado de Regularidade do CTF/AIDA?. 47

Qual é o prazo de validade do Certificado de Regularidade

do CTF/AIDA? ......................................................................................... 47

Quais são os impeditivos à emissão do Certificado

de Regularidade? .................................................................................. 47

Qual a penalidade prevista para o descumprimento

da obrigação de preencher o CTF/AIDA? ................................... 48

RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE

POLUIDORAS E UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS (RAPP)

O que é? ................................................................................................... 51

Onde está previsto? ............................................................................. 51

Qual é o prazo para apresentação? ............................................... 51

Quem está obrigado a preencher e entregar o RAPP? ......... 52

Como é feito o RAPP? ........................................................................ 52

Quais são os formulários que deverão ser preenchidos? ...... 53

Como efetuar a entrega do RAPP?................................................ 55

Qual a penalidade prevista para o descumprimento

da obrigação de preencher e enviar o RAPP? .......................... 56

Page 8: Cadastro Técnico Federal IBAMA

1514

Diariamente são aprovadas diversas normas no Brasil, em Minas Gerais e

em municípios de nosso estado que criam obrigações, alteram ou revo-

gam as existentes. Acompanhar todas estas transformações não é uma

tarefa fácil.

Pensando nisto e objetivando manter os empresários mineiros atualiza-

dos sobre as mudanças que ocorrem na esfera ambiental, anualmente,

a Federação das Indústrias de Minas Gerais publica um calendário com

os prazos de cumprimento das principais obrigações legais ambientais.

No entanto, diversas dúvidas ainda persistem relacionadas, principal-

mente, à forma de cumprimento das obrigações legais citadas no calen-

dário.

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais elaborou esta

publicação, que contém um passo a passo para a adequação ambiental

dos empreendimentos e atividades desenvolvidas em Minas Gerais pe-

rante o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis - IBAMA.

Durante a leitura você encontrará as respostas para os principais ques-

tionamentos e a legislação relacionada ao Cadastro Técnico Federal de

Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadoras de Recursos

Ambientais (CTF/APP), Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instru-

mentos de Defesa Ambiental (CTF/AIDA), Relatório Anual de Atividades

e pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental do IBAMA.

Por oportuno, ressalto que é fundamental um esforço no sentido de

cumprir estas obrigações ambientais legais, pois diversas penalidades

estão previstas para aqueles que não estão atentos à forma e aos prazos

de cumprimento constantes nas legislações.

A todos, uma boa leitura!

Olavo Machado Junior

Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG

PALAVRA

DO PRESIDENTE

Page 9: Cadastro Técnico Federal IBAMA

1716

Entre as obrigações legais ambientais de caráter geral que devem ser

observadas pelas indústrias instaladas em Minas Gerais estão a inscri-

ção no Cadastro Técnico Federal, a entrega do Relatório Anual de Ati-

vidades e o pagamento trimestral da Taxa de Controle e Fiscalização

Ambiental ao IBAMA.

A forma de cumprimento destas obrigações sofreu diversas modi-

ficações, com a publicação das Instruções Normativas do IBAMA nº

06/2013, nº 10/2013 e 06/2014.

A presente publicação contém uma apresentação de cada um desses

institutos, as dúvidas mais frequentes e um roteiro detalhado para faci-

litar o seu cumprimento.

Esperamos que a sua leitura facilite a adequação das indústrias minei-

ras ao disposto na legislação federal relacionada ao Cadastro Técnico

Federal.

Gerência de Meio Ambiente

Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

INTRODUÇÃO

Page 10: Cadastro Técnico Federal IBAMA

1918

ADA - Ato Declaratório Ambiental

ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

CAR - Cadastro Ambiental Rural

CEBAS - Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social

CNORP - Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança

CTF - Cadastro Técnico Federal

CTF/AIDA - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos

de Defesa Ambiental

CTF/APP - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente

Poluidoras e/ou Utilizadoras de Recursos Ambientais

DAE - Documento de Arrecadação Estadual

DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral

DOF - Documento de Origem Florestal

FIEMG - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

FOB - Formulário de Orientações Básicas

GCA-E - Guia de Controle Ambiental Eletrônica

GRU - Guia de Recolhimento da União

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis

OGM - Organismos Geneticamente Modificados

RAAP - Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras

e Utilizadoras de Recursos Ambientais

SELIC - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia

SEMAD - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável

SISEMA - Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

SisFauna - Sistema Nacional de Gestão da Fauna Silvestre

SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente

SISPASS - Sistema de Cadastramento de Passeriformes

TCFA - Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental

TFAMG - Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental de Minas Gerais

LISTA

DE SIGLAS

Page 11: Cadastro Técnico Federal IBAMA

2120

CADASTRO

TÉCNICO FEDERAL

Page 12: Cadastro Técnico Federal IBAMA

2322

Cadastro Técnico Federal

O Cadastro Técnico Federal - CTF é um dos instrumentos da Política Na-

cional de Meio Ambiente (Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981)

que tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade

ambiental.

Esse Cadastro representa um registro obrigatório no IBAMA para as pesso-

as físicas e jurídicas que desempenham determinadas atividades, previstas

em Lei.

O CTF se divide em dois, conforme art. 17 da Lei Federal nº 6.938/1981:

• Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou

Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP)

• Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Am-

biental (CTF/AIDA)

As informações prestadas por meio do Cadastro Técnico Federal fazem

parte de um banco de dados eletrônico que é monitorado pelas instituições

componentes do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, constitu-

ído pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos

Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis

pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.

O CTF também interliga grande parte de outros sistemas ambientais do

país, total ou parcialmente, mesmo os estaduais, permitindo a rastreabilida-

de e o cruzamento de informações. Exemplos de sistemas ambientais inter-

ligados ao CTF: Documento de Origem Florestal – DOF, Guia de Controle

Ambiental Eletrônica - GCA-E, Cadastro Nacional de Operadores de Resí-

duos Perigosos - CNORP, Cadastro Ambiental Rural – CAR, Ato Declaratório

Ambiental - ADA, Sistema de Cadastramento de Passeriformes – SISPASS.

Page 13: Cadastro Técnico Federal IBAMA

2524

AtençãoAs inscrições no CTF/AIDA e no CTF/APP são independentes. As

pessoas físicas e jurídicas podem ser obrigadas a se inscreverem

no CTF/AIDA, ou no CTF/APP, ou em ambos, conforme as ativida-

des realizadas.

OBSERVAÇÃO: O Cadastro Técnico Federal do IBAMA não pode ser confun-

dido com a necessidade de obtenção de Licenciamento Am-

biental ou Certidão de Dispensa, que poderá ser emitidas pelo

órgão federal, estadual ou pelo município em que o empreen-

dimento se localize ou a atividade seja realizada. São obriga-

ções diferentes, criadas por legislações distintas.

Para saber mais a respeito do licenciamento ambiental, con-

sulte a Cartilha sobre o “Licenciamento Ambiental – Orien-

tações ao Empreendedor” da FIEMG.

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E/OU UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS (CTF/APP)

Page 14: Cadastro Técnico Federal IBAMA

2726

Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP)O QUE É?

O Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou

Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP) é um registro obrigatório

para pessoas físicas e jurídicas que realizam atividades que, em razão de lei

ou regulamento, são passíveis de controle ambiental pelo IBAMA.

ONDE ESTÁ PREVISTO?

O CTF/APP está previsto na Lei Federal nº 6.938/1981 e é regulamentado

pela Instrução Normativa IBAMA nº 06/2013, com alterações introduzidas

pelas Instruções Normativas nº 01/2014, nº 05/2014, nº 18/2014 e nº 01/2015.

QUEM PRECISA PREENCHER O CTF/APP? QUAIS SÃO AS ATIVIDADES

OBRIGADAS?

Ficam obrigadas a se inscreverem no CTF/APP, as pessoas físicas e jurídicas

que se dediquem a uma ou mais atividades potencialmente poluidoras e uti-

lizadoras de recursos ambientais listadas no Anexo I da Instrução Normativa

IBAMA nº 06/2013.

COMO É FEITO O CADASTRO?

As inscrições das pessoas físicas e jurídicas no CTF/APP são realizadas atra-

vés do site do IBAMA: www.ibama.gov.br. Para a realização das inscrições, o

IBAMA recomenda a utilização do navegador Mozilla Firefox.

Dentro do site do IBAMA, no menu “Serviços”, que se encontra

à esquerda da página, posicione o cursor em cima da palavra

“Cadastro” e depois clique em “Cadastro Técnico Federal de

Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadoras de Re-

cursos Ambientais - CTF/APP”.

Page 15: Cadastro Técnico Federal IBAMA

2928

OBSERVAÇÃO:

Se as pessoas físicas não forem previamente cadastradas, não

será possível efetuar o cadastro da pessoa jurídica. Somente

serão carregados no campo “CPF” o CPF de responsável legal

e declarante previamente inscritos no CTF/APP como pessoa

física.

QUAIS SÃO OS DADOS NECESSÁRIOS PARA A INSCRIÇÃO?

São dados obrigatórios para a inscrição no CTF/APP:

I - Identificação da pessoa inscrita e do declarante, constando, no mínimo,

de:

a) CPF, nome, endereço, data de nascimento e endereço de correio eletrô-

nico da pessoa física;

b) CPF e nome do responsável legal da pessoa jurídica;

c) CNPJ, nome, endereço do estabelecimento, coordenadas geográficas e

endereço de correio eletrônico da pessoa jurídica.

OBSERVAÇÕES:

Endereço eletrônico da pessoa física: deverá ser informado o

e-mail do responsável legal e o e-mail do declarante. Este e-mail

será utilizado para a recuperação de senha pelo sistema, caso

haja necessidade.

Endereço eletrônico da pessoa jurídica: nesse campo deve ser

informado um e-mail da empresa, pois caso haja necessidade,

ele será utilizado pelo IBAMA para a realização do contato com

a empresa e para recuperação de senha.

Deverão ser cadastradas duas pessoas físicas (responsável legal e declaran-

te) e a pessoa jurídica (empresa).

Importante!

Durante o preenchimento do CTF/APP das pessoas físicas (responsável

legal e declarante) deverá ser apontado o motivo de realização da

inscrição.

Será possível marcar uma das seguintes respostas:

a) Sou responsável legal ou declarante por pessoa jurídica.

b) Exerço, como pessoa física, atividades sujeitas à inscrição no CTF/

APP.

c) Enquadro-me nas duas opções anteriores.

Responsável legal da pessoa jurídica é a mesma pessoa indicada

como representante da pessoa jurídica perante a Receita Federal do

Brasil, ou seja, é o sócio, acionista, diretor, presidente ou instituidor a

quem tenham sido outorgados poderes de administração, na forma

do instrumento constitutivo, ou o administrador não sócio.

Declarante é a pessoa física responsável pelo preenchimento do CTF/

APP.

QUAL A ORDEM PARA A INSCRIÇÃO DAS PESSOAS FÍSICAS E

JURÍDICAS NO CTF/APP?

A ordem para a realização do CTF/APP é a seguinte:

1º) Efetuar a inscrição das duas pessoas físicas (responsável legal e

declarante).

2º) Efetuar a inscrição da pessoa jurídica (empresa).

Page 16: Cadastro Técnico Federal IBAMA

3130

I - microempresa e empresa de pequeno porte: as pessoas jurí-

dicas que se enquadrem, respectivamente, nas descrições dos

incisos I e II do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006.

II - empresa de médio porte: a pessoa jurídica que tiver receita

bruta anual superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscen-

tos mil reais) e igual ou inferior a R$ 12.000.000,00 (doze mi-

lhões de reais), a partir de 1º de janeiro de 2012.

III - empresa de grande porte: a pessoa jurídica que tiver receita

bruta anual superior a R$12.000.000,00 (doze milhões de reais).

V - Licenças ambientais das atividades desenvolvidas, quando exigível.

Se a atividade estiver sujeita ao licenciamento ambiental, o número deste

documento deverá ser informado. Se a atividade estiver dispensada desse

instrumento, o número da certidão de dispensa deverá ser informado nesse

campo.

OBSERVAÇÕES:

Se a atividade estiver sujeita ao licenciamento ambiental, o nú-

mero deste documento deverá ser informado. Se a atividade

estiver dispensada desse instrumento, o número da certidão de

dispensa deverá ser informado nesse campo.

Caso a empresa esteja iniciando a sua regularização ambiental,

também poderá ser utilizado nesse campo o número do Formu-

lário de Orientações Básicas – FOB, fornecido pela Secretaria

de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

– SEMAD, ou documento similar, fornecido pelo município (no

caso do licenciamento municipal) ou pelo IBAMA (no caso do

licenciamento federal).

II - Atividades potencialmente poluidoras desenvolvidas:

Todas as atividades potencialmente poluidoras listadas no Anexo I da Ins-

trução Normativa IBAMA nº 06/2013 que são desenvolvidas na empresa

deverão ser informadas. Ou seja, deverão ser informadas a atividade princi-

pal, as secundárias e acessórias, desenvolvidas para a obtenção do produto

final, com os códigos correspondentes.

III - Data de início das atividades desenvolvidas:

A data de efetivo início da atividade deverá ser informada para cada ativi-

dade potencialmente poluidora inserida no CTF/APP. Atente-se para o fato

de que essa data será posterior à de constituição da pessoa jurídica (aber-

tura do CNPJ) e que poderão ser solicitados documentos que comprovem

essa informação, por exemplo: Licença Ambiental, Alvará de Funcionamen-

to, Registro na ANP e Registro no DNPM.

IV - Coordenadas geográficas e declaração de porte, no caso de pessoa

jurídica:

Deverão ser informadas as coordenadas geográficas do empreendimento.

O porte para fins de CTF/APP é dado pela receita bruta anual do empreen-

dimento. É o mesmo valor que foi informado à Receita Federal.

Deve ser indicado o porte referente a cada ano declarado. Solicite ao con-

tador da empresa a declaração de porte de cada ano declarado, conforme

a legislação vigente na época. (Vide tabela no Anexo, p. 74.)

OBSERVAÇÕES:

O porte para fins de CTF/APP é dado pela receita bruta anual do

empreendimento. É o mesmo valor que foi informado à Receita

Federal.

Deve ser indicado o porte referente a cada ano declarado. Soli-

cite ao contador da empresa a declaração de porte de cada ano

declarado, conforme a legislação vigente na época.

Exemplo: Para o ano de 2015, deverão ser considerados os se-

guintes valores:

Page 17: Cadastro Técnico Federal IBAMA

3332

Multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) a R$ 1.000.000,00

(um milhão de reais).”

Importante:

Guarde com cuidado sua senha de inscrição no CTF, a pergunta e

a resposta de segurança.

Em caso de esquecimento da senha, deverão ser informadas a

pergunta e resposta de segurança para a sua recuperação.

QUAL É O PRAZO DE VALIDADE DA INSCRIÇÃO NO CTF/APP?

A inscrição no CTF/APP não tem um prazo de validade determinado. No

entanto, as informações prestadas deverão ser mantidas atualizadas.

COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO:

VI - Motivo da inscrição da pessoa física no CTF/APP:

Durante o preenchimento do CTF/APP das pessoas físicas (responsável le-

gal e declarante) deverá ser apontado o motivo de realização da inscrição.

As respostas possíveis serão:

- Sou responsável legal ou declarante por pessoa jurídica. Esta opção de-

verá ser selecionada por aquele que é responsável legal (o mesmo que foi

informado para a Receita Federal) ou declarante (responsável pelo preen-

chimento do CTF/APP) de pessoa jurídica.

- Exerço, como pessoa física, atividades sujeitas à inscrição no CTF/APP.

- Enquadro-me nas duas opções anteriores.

VII - Aceite do “Termo de Ciência e Responsabilidade”:

Ao gravar os dados declarados, o responsável pelo preenchimento informa

estar ciente de que a pessoa inscrita responde, na forma da Lei:

1 - pelo respectivo acesso ao CTF;

2 - pela guarda e uso de senha de acesso ao sistema do IBAMA;

3 - pela veracidade das informações declaradas; e

4 - pela atualização das informações declaradas.

Essa responsabilidade não é afastada pela utilização de terceiros para a

inscrição no CTF (ex.: consultor ou contador).

Importante:

A pessoa inscrita (diretamente ou por meio de terceiros) estará sujei-

ta à aplicação da sanção prevista no art. 82 do Decreto nº 6.514/2008:

“Art. 82 - Elaborar ou apresentar informação, estudo, laudo ou re-

latório ambiental total ou parcialmente falso, enganoso ou omisso,

seja nos sistemas oficiais de controle, seja no licenciamento, na con-

cessão florestal ou em qualquer outro procedimento administrativo

ambiental:

Page 18: Cadastro Técnico Federal IBAMA

3534

Atenção:

A pessoa física cadastrada exclusivamente pelo motivo de ser

responsável legal e/ou declarante de pessoa jurídica sujeita à ins-

crição no CTF/APP não emite Comprovante de Inscrição e Certi-

ficado de Regularidade.

QUAL É O PRAZO DE VALIDADE DO CERTIFICADO DE REGULARIDADE

DO CTF/APP?

A validade do Certificado de Regularidade é de três meses, a contar da

data de sua emissão.

QUAIS SÃO OS IMPEDITIVOS À EMISSÃO DO CERTIFICADO DE REGULA-

RIDADE?

A emissão de Certificado de Regularidade dependerá de Comprovante

de Inscrição ativo e de não haver outros impeditivos por descumpri-

mento de obrigações cadastrais e prestação de informações ambientais

ao IBAMA.

Também são impeditivos à emissão do Certificado de Regularidade:

a) Licença Ambiental não informada ou vencida.

b) Impedimento para usar o DOF, por não confirmar recebimento de

carga.

c) Comprovante de Inscrição inativo.

d) Sistema de Cadastramento de Passeriformes – SISPASS – vistoria

presencial não realizada.

e) Não possuir atividade potencialmente poluidora declarada.

f) Não declarar o porte para todos os anos (a partir de 2001), no caso

de Pessoa Jurídica.

g) Não declarar a data de constituição da Pessoa Jurídica.

h) Atividade potencialmente poluidora e utilizadora de recursos am-

bientais em desacordo com auditagem realizada pelo IBAMA.

i) Porte em desacordo com vistoria.

j) Empresa atua com Organismos Geneticamente Modificados – OGM

sem a licença da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CNT-

Bio.

Após o preenchimento do CTF/APP deverá ser emitido o Comprovante de

Inscrição. O Comprovante de Inscrição é uma certidão emitida pelo próprio

usuário, que demonstra a inscrição no CTF.

O Comprovante de Inscrição não habilita ao exercício das atividades nele

descritas, pois não substitui a necessidade de obtenção de licença, permis-

são ou autorização específica.

CERTIFICADO DE REGULARIDADE:

O Certificado de Regularidade do CTF/APP é uma certidão emitida pelo

usuário e que atesta a conformidade ou regularidade dos dados da pessoa

inscrita para com as obrigações cadastrais e de prestação de informações

ambientais, ao IBAMA, sobre as atividades desenvolvidas.

COMO EMITIR O CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO CTF/APP?

Para pessoas físicas e jurídicas cadastradas tanto no CTF/APP como no

CTF/AIDA, o Certificado de Regularidade é único e pode ser emitido através

de qualquer um dos Cadastros.

Page 19: Cadastro Técnico Federal IBAMA

3736

k) Não entregar o Relatório Anual de Atividades.

l) Não entregar o Relatório Semestral de Agrotóxico.

n) Estar suspenso para averiguações em razão do art. 46 da IN nº 06/2013

(recadastramento ou dados inconsistentes).

QUAL A PENALIDADE PREVISTA PARA O DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO

DE PREENCHER O CTF/APP?

A Lei Federal nº 6.938/1981 prevê a aplicação de multa para quem for

obrigado a se inscrever no Cadastro Técnico Federal e não realizar a

inscrição. Os valores das multas variam entre R$ 50,00 (cinquenta reais) e

R$ 9.000,00 (nove mil reais) conforme o porte do empreendimento.

Lei Federal nº 6.938/1981:

“Art. 17-I. As pessoas físicas e jurídicas que exerçam as ativida-

des mencionadas nos incisos I e II do art. 17 e que não estiverem

inscritas nos respectivos cadastros até o último dia útil do ter-

ceiro mês que se seguir ao da publicação desta Lei incorrerão

em infração punível com multa de:

I – R$ 50,00 (cinquenta reais), se pessoa física;

II – R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), se microempresa;

III – R$ 900,00 (novecentos reais), se empresa de pequeno porte;

IV – R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), se empresa de médio

porte;

V – R$ 9.000,00 (nove mil reais), se empresa de grande porte.”

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES E INSTRUMENTOS DE DEFESA AMBIENTAL (CTF/AIDA)

Page 20: Cadastro Técnico Federal IBAMA

3938

Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF/AIDA)

O QUE É?

O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Am-

biental (CTF/AIDA) é um registro obrigatório para pessoas físicas ou jurí-

dicas que se dedicam à consultoria técnica sobre problemas ecológicos e

ambientais, que fazem o gerenciamento de resíduos sólidos e à indústria e

comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao con-

trole de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.

ONDE ESTÁ PREVISTO?

O CTF/AIDA está previsto na Lei Federal nº 6.938/1981 e é regulamentado pela

Instrução Normativa IBAMA nº 10/2013, alterada pela Instrução Normativa

IBAMA nº 15/2015

QUEM PRECISA PREENCHER O CTF/AIDA? QUAIS SÃO AS ATIVIDADES

OBRIGADAS?

De acordo com a Instrução Normativa IBAMA nº 10/2013 ficam obrigadas

a se inscreverem no CTF/AIDA as pessoas físicas e jurídicas que desenvol-

vam as atividades descritas nos anexos I e II da Instrução Normativa IBAMA

nº 10/2013.

Essas atividades, para as pessoas físicas, estão relacionadas à (Anexo II da

Instrução Normativa IBAMA nº 10/2013):

I - responsabilidade técnica por projeto, industrialização, comércio, instala-

ção e manutenção de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados

ao controle de atividades poluidoras;

II - responsabilidade técnica por pessoa jurídica que preste consultoria na

solução de problemas ecológicos e ambientais;

Page 21: Cadastro Técnico Federal IBAMA

4140

III - consultoria técnica na solução de problemas ecológicos e ambientais,

qualquer que seja a forma de contratação;

IV - responsabilidade técnica pelo gerenciamento dos resíduos sólidos, con-

forme art. 22 da Lei Federal nº 12.305/2010, que determina que: “Para a

elaboração, implementação, operacionalização e monitoramento de todas

as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, nelas incluído o

controle da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, será

designado responsável técnico devidamente habilitado”; e

V - responsabilidade técnica pelo gerenciamento dos resíduos perigosos, con-

forme art. 38, § 2º, da Lei Federal nº 12.305/2010, que determina que: “Para a

elaboração, implementação, operacionalização e monitoramento de todas as

etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, nelas incluído o contro-

le da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, será designado

responsável técnico devidamente habilitado”.

Essas atividades, para as pessoas jurídicas, estão relacionadas ao/à

(Anexo I da Instrução Normativa IBAMA nº 10/2013):

I – exercício da atividade de elaboração do projeto, fabricação, comercializa-

ção, instalação ou manutenção de equipamentos, aparelhos e instrumentos

destinados ao controle de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

II - prestação de serviços de consultoria sobre problemas ecológicos e am-

bientais;

III - comprovação de capacidade e responsabilidade técnicas quando exi-

gidas:

III.1 - pelos dados declarados no Relatório Anual de Atividades Potencial-

mente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais – RAPP;

III.2 - pelos dados declarados em relatórios de controle especificados em

legislação ambiental;

III.3 - no gerenciamento de resíduos sólidos.

OBSERVAÇÕES:

A inscrição no CTF/AIDA não substitui a inscrição no CTF/APP,

nem aquela no Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos

Perigosos – CNORP, quando também exigíveis.

A inscrição no CTF/AIDA é não onerosa e tem validade de 2 (dois)

anos. A renovação é feita através do site do IBAMA (www.ibama.

gov.br), dentro do CTF/AIDA.

COMO É FEITO O CADASTRO?

O cadastro de pessoas físicas e jurídicas no CTF/AIDA é realizado através

do site do IBAMA (www.ibama.gov.br). O IBAMA recomenda a utilização do

navegador Mozilla Firefox para o CTF.

Dentro do site, no menu “Serviços” que fica à esquerda da página, posicio-

ne o cursor em cima da palavra “Cadastro” e depois clique em “Cadastro

Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental”. Abrirá

uma página com o formulário a ser preenchido.

Deverão ser cadastrados o declarante, o responsável legal, o responsável

técnico e a pessoa jurídica.

OBSERVAÇÃO:

O IBAMA recomenda a utilização do navegador Mozilla Firefox

para o CTF.

QUAL A ORDEM PARA A INSCRIÇÃO DAS PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS

NO CTF/AIDA?

A ordem para a realização do CTF/AIDA é a seguinte:

Page 22: Cadastro Técnico Federal IBAMA

4342

1º) Efetuar a inscrição das três pessoas físicas (responsável legal, declarante

e responsável técnico).

2º) Efetuar a inscrição da pessoa jurídica (empresa).

OBSERVAÇÕES:

Se as pessoas físicas não forem previamente cadastradas, não será

possível efetuar o cadastro da pessoa jurídica. Somente serão car-

regados no campo “CPF” o CPF de responsável legal, declarante

e responsável técnico previamente inscritos no CTF/AIDA como

pessoa física.

Responsável legal da pessoa jurídica é a mesma pessoa indicada

como representante da pessoa jurídica perante a Receita Federal

do Brasil, ou seja, é o sócio, acionista, diretor, presidente ou insti-

tuidor a quem tenham sido outorgados poderes de administração

na forma do instrumento constitutivo, ou o administrador não sócio.

Declarante é a pessoa física responsável pelo preenchimento do

CTF/AIDA.

Responsável técnico é o profissional habilitado e registrado no

respectivo Conselho Profissional, com atribuições para condu-

zir, responder, orientar e se responsabilizar por determinada

atividade ou serviço. É ele quem emite a Anotação de Respon-

sabilidade Técnica – ART.

QUAIS SÃO OS DADOS NECESSÁRIOS PARA A INSCRIÇÃO?

São dados obrigatórios para a inscrição no CTF/AIDA:

I - Identificação da pessoa inscrita e do declarante, constando, no mínimo, de:

a) CPF, nome, endereço, data de nascimento, endereço de correio eletrôni-

co da pessoa física;

b) CPF e nome do responsável legal da pessoa jurídica;

c) CPF e nome dos responsáveis técnicos pela pessoa jurídica;

d) CNPJ, nome, endereço do estabelecimento, coordenadas geográficas

e endereço de correio eletrônico da pessoa jurídica.

II - Atividades e instrumentos de defesa ambiental que são desenvolvidas

nos termos dos Anexos I e II da Instrução Normativa IBAMA nº 10/2013.

OBSERVAÇÃO:Todas as atividades e instrumentos de defesa ambientais execu-

tados deverão ser informados.

III - Data de início de atividades desenvolvidas:

A data de efetivo início da atividade deverá ser indicada para cada atividade

e instrumentos de defesa ambientais inseridos no CTF/AIDA.

IV - No caso de pessoa física:

a) a ocupação e respectivas áreas de atividades;

b) documento de identificação oficial; e

c) currículo na Plataforma Lattes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico – CNPq.

OBSERVAÇÕES:

A Plataforma Lattes é uma plataforma virtual, criada e mantida

pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tec-

nológico - CNPq para integrar as bases de dados de currículos,

grupos de pesquisa e instituições em um único sistema de infor-

mações.

A Plataforma Lattes pode ser acessada através do site lattes.cnpq.br

V - Coordenadas geográficas e declaração de porte, no caso de pessoa

jurídica:

Deverão ser informadas as coordenadas geográficas do empreendimento.

O porte para fins de CTF/AIDA é dado pela receita bruta anual do empreen-

dimento. É o mesmo valor que foi informado à Receita Federal.

Page 23: Cadastro Técnico Federal IBAMA

4544

Deve ser indicado o porte referente a cada ano declarado. Solicite ao conta-

dor da empresa a declaração de porte de cada ano declarado, conforme a

legislação vigente na época. (Vide tabela no Anexo, p. 74.)

OBSERVAÇÕES:

O porte para fins de CTF/AIDA é dado pela receita bruta anual do em-

preendimento. É o mesmo valor que foi informado à Receita Federal.

Deve ser indicado o porte referente a cada ano declarado. So-

licite ao contador da empresa a declaração de porte de cada

ano declarado, conforme a legislação vigente na época. (Vide

tabela no Anexo, p. 74.)

Exemplo: Para o ano de 2015, deverão ser considerados os se-

guintes valores:

I - microempresa e empresa de pequeno porte: as pessoas jurí-

dicas que se enquadrem, respectivamente, nas descrições dos

incisos I e II do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006.

II - empresa de médio porte: a pessoa jurídica que tiver receita

bruta anual superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscen-

tos mil reais) e igual ou inferior a R$ 12.000.000,00 (doze mi-

lhões de reais), a partir de 1º de janeiro de 2012.

III - empresa de grande porte: a pessoa jurídica que tiver receita

bruta anual superior a R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais).

VI - Motivo da inscrição da pessoa física no CTF/AIDA:

Durante o preenchimento do CTF/AIDA das pessoas físicas (responsável

legal, declarante e responsável técnico) deverá ser apontado o motivo de

realização da inscrição. As respostas possíveis serão:

- Sou responsável legal por pessoa jurídica sujeita à inscrição no CTF/AIDA.

- Sou declarante de pessoa jurídica sujeita à inscrição no CTF/AIDA.

- Sou responsável técnico por pessoa jurídica sujeita à inscrição no CTF/AIDA.

- Exerço, como pessoa física, atividades sujeitas à inscrição no CTF/AIDA.

Atente-se para o fato de que poderá ser selecionada mais de uma opção,

desde que correspondam ao motivo da inscrição da pessoa no CTF/AIDA.

VII - Aceite do “Termo de Ciência e Responsabilidade”:

Ao gravar os dados declarados, o responsável pelo preenchimento informa

estar ciente de que a pessoa inscrita responde, na forma da Lei:

1 - pelo respectivo acesso ao CTF/AIDA;

2 - pela guarda e uso de senha de acesso ao sistema do IBAMA;

3 - pela veracidade das informações declaradas; e

4 - pela atualização das informações declaradas.

Essa responsabilidade não é afastada pela utilização de terceiros (consultor,

contador ou outro) para a inscrição no CTF.

OBSERVAÇÃO:

A inscrição de pessoa física no CTF/AIDA, com a identificação

do respectivo Conselho de Fiscalização Profissional, importa em

declaração do cumprimento de exigências específicas de quali-

ficação ou de limites de atuação que porventura sejam determi-

nados pelos respectivos Conselhos de Fiscalização Profissional.

Importante:

A pessoa inscrita (diretamente ou por meio de terceiros) estará sujeita

à aplicação da sanção prevista no art. 82 do Decreto nº 6.514/2008:

“Art. 82 - Elaborar ou apresentar informação, estudo, laudo ou relatório

ambiental total ou parcialmente falso, enganoso ou omisso, seja nos

sistemas oficiais de controle, seja no licenciamento, na concessão flo-

restal ou em qualquer outro procedimento administrativo ambiental:

Multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) a R$ 1.000.000,00 (um

milhão de reais)”.

Page 24: Cadastro Técnico Federal IBAMA

4746

QUAL É O PRAZO DE VALIDADE DA INSCRIÇÃO NO CTF/AIDA?

O prazo de validade da inscrição no CTF/AIDA é de 2 (dois) anos, cabendo

à pessoa inscrita proceder à renovação.

A renovação do Comprovante de Inscrição é feita exclusivamente através

do site do IBAMA (www.ibama.gov.br), dentro do CTF/AIDA.

Apesar do prazo de validade ser de 2 (dois) anos, as informações prestadas

deverão ser mantidas atualizadas.

COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO

Após o preenchimento do CTF/AIDA deverá ser emitido o Comprovante

de Inscrição, uma certidão emitida pelo próprio usuário e que demonstra a

realização da inscrição no Cadastro.

OBSERVAÇÕES:

As certidões emitidas pelo CTF/AIDA não desobrigam a pessoa

inscrita de obter:

- licenças, autorizações, permissões, concessões ou alvarás;

- documentos de responsabilidade técnica, conforme regulamen-

tação do respectivo Conselho de Fiscalização Profissional; e

- demais documentos exigíveis por órgãos e entidades federais,

distritais, estaduais e municipais para o exercício de suas ativi-

dades.

CERTIFICADO DE REGULARIDADE

O Certificado de Regularidade do CTF/AIDA é uma certidão emitida pelo

usuário e que atesta a conformidade e a regularidade dos dados da pessoa

inscrita para com as obrigações cadastrais.

COMO EMITIR O CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO CTF/AIDA?

Para pessoas físicas e jurídicas cadastradas tanto no CTF/APP como no

CTF/AIDA, o Certificado de Regularidade é único e pode ser emitido

através de quaisquer dos cadastros.

Atenção!

As pessoas físicas cadastradas exclusivamente pelo motivo de se-

rem responsáveis legais e/ou declarantes de pessoa jurídica sujeita

à inscrição no CTF/AIDA não emitem Comprovante de Inscrição e

Certificado de Regularidade.

QUAL É O PRAZO DE VALIDADE DO CERTIFICADO DE REGULARIDADE

DO CTF/AIDA?

A validade do Certificado de Regularidade é de 3 (três) meses, a contar

da data de sua emissão.

QUAIS SÃO OS IMPEDITIVOS À EMISSÃO DO CERTIFICADO DE

REGULARIDADE?

São impeditivos à emissão do Certificado de Regularidade:

a) o Comprovante de Inscrição estar inativo;

b) não possuir atividade declarada;

c) não indicar responsável técnico para a Pessoa Jurídica;

d) não declarar a data de abertura da Pessoa Jurídica;

e) não realizar a declaração de porte da Pessoa Jurídica;

f) atividade estar em desacordo com auditagem realizada pelo IBAMA;

g) ausência da declaração de natureza de atividade no CTF/AIDA de Pes-

soa Jurídica;

h) ausência da declaração de profissão e nível escolar no CTF/AIDA de

Pessoa Física.

Page 25: Cadastro Técnico Federal IBAMA

4948

Atenção!

As pessoas físicas e jurídicas inscritas no CTF/AIDA estão dispensadas

do envio anual dos relatórios de atividade do IBAMA e não estão obri-

gadas ao pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental

(TCFA) do IBAMA.

QUAL A PENALIDADE PREVISTA PARA O DESCUMPRIMENTO DA OBRI-

GAÇÃO DE PREENCHER O CTF/AIDA?

A Lei Federal nº 6.938/1981 prevê a aplicação de multa para quem for obri-

gado a se inscrever no Cadastro Técnico Federal e não realizar a inscri-

ção. Os valores das multas variam entre R$ 50,00 (cinquenta reais) e R$

9.000,00 (nove mil reais), conforme o porte do empreendimento.

Lei Federal nº 6.938/1981:

“art. 17-I. As pessoas físicas e jurídicas que exerçam as atividades

mencionadas nos incisos I e II do art. 17 e que não estiverem ins-

critas nos respectivos cadastros até o último dia útil do terceiro

mês que se seguir ao da publicação desta Lei incorrerão em in-

fração punível com multa de:

I – R$ 50,00 (cinquenta reais), se pessoa física;

II – R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), se microempresa;

III – R$ 900,00 (novecentos reais), se empresa de pequeno porte;

IV – R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), se empresa de médio porte;

V – R$ 9.000,00 (nove mil reais), se empresa de grande porte.”

RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS (RAPP)

Page 26: Cadastro Técnico Federal IBAMA

5150

Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (RAPP)

O QUE É?

O Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de

Recursos Ambientais - RAPP é um relatório que contém informações sobre

as atividades desenvolvidas pelo empreendedor ao longo de determinado

período, dentro de cada exercício fiscal, e que são passíveis de controle pelo

IBAMA.

O conteúdo do RAPP é definido pelo IBAMA, de acordo com as atividades

potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais desenvolvidas.

Deverão ser prestadas informações sobre a pessoa, o empreendimento, as

características produtivas, os volumes de geração e emissão de poluentes,

efluentes líquidos, resíduos sólidos ou outros critérios técnicos.

ONDE ESTÁ PREVISTO?

O RAPP foi criado pela Lei Federal nº 10.165/2000, que modificou a

redação do art. 17-C da Lei Federal nº 6.938/1981 (Política Nacional do Meio

Ambiente).

A regulamentação do RAPP foi feita pela Instrução Normativa IBAMA

nº 06/2014, alterada pela Instrução Normativa IBAMA nº 02/2015.

QUAL É O PRAZO PARA APRESENTAÇÃO?

O RAPP, de acordo com o próprio nome, é anual e deve ser preenchido e

entregue de 1º de fevereiro a 31 de março de cada ano.

As informações a serem prestadas se referem ao período compreendido

entre o dia 1º de janeiro e o dia 31 de dezembro do ano anterior.

Page 27: Cadastro Técnico Federal IBAMA

5352

QUEM ESTÁ OBRIGADO A PREENCHER E ENTREGAR O RAPP?

São obrigados ao preenchimento e entrega do RAPP, as pessoas físicas

e jurídicas que se dediquem, isolada ou cumulativamente, a atividades

potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais presentes

no Anexo VIII da Lei Federal nº 6.938/1981.

OBSERVAÇÃO:Atualmente o IBAMA adota o entendimento de que o RAPP

deve ser preenchido e entregue por todos aqueles que exerçam

atividades marcadas como TCFA “SIM” na última coluna do Anexo

I da Instrução Normativa IBAMA nº 06/2013.

COMO É FEITO O RAPP?

O preenchimento e entrega do RAPP são feitos através do site do IBAMA

(www.ibama.gov.br).

Importante!Antes de iniciar o preenchimento do RAPP, aconselhamos a leitura

completa da Instrução Normativa IBAMA nº 06/2014.

Dentro do site do IBAMA, no menu “Serviços” que fica localizado à esquerda

da página, posicione o cursor sobre “Registros e Relatórios” e depois clique

em “Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras

de Recursos Ambientais”. Acesse os serviços do IBAMA e clique no link

“Atividades Lei 10.165”, presente na tela inicial.

Abra cada formulário e preencha as informações solicitadas.

Quando necessário, será exigida a indicação de responsável técnico,

inclusive com registro no CTF/AIDA, para o preenchimento de dados e

informações no RAPP.

Ao final do preenchimento, lembre-se de gravar cada um dos formulários.

OBSERVAÇÃO:O IBAMA recomenda a utilização do navegador Mozilla Firefox

para o preenchimento e entrega do RAPP.

QUAIS SÃO OS FORMULÁRIOS QUE DEVERÃO SER PREENCHIDOS?

O RAPP é composto por 23 formulários eletrônicos. Os formulários a serem

preenchidos por cada empresa variam conforme atividades potencialmente

poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais cadastradas no CTF/APP.

A definição dos formulários eletrônicos que obrigatoriamente deverão ser

preenchidos para cada atividade cadastrada no CTF/APP está nos anexos

de I a XXVII da Instrução Normativa IBAMA nº 06/2014.

Formulários que compõem o RAPP:

1) Formulário Matéria-Prima/Insumo

2) Formulário Produtos e Subprodutos Industriais

3) Formulário Efluentes Líquidos

4) Formulário Fontes Energéticas Poluentes

5) Formulário Poluentes Atmosféricos

6) Formulário Resíduos Sólidos – Gerador

7) Formulário Resíduos Sólidos – Destinador

8) Formulário Resíduos Sólidos – Armazenador

9) Formulário Resíduos Sólidos – Transportador

10) Formulário Pilhas e Baterias - Fabricante Nacional

Page 28: Cadastro Técnico Federal IBAMA

5554

11) Formulário Pilhas e Baterias – Reciclador

12) Formulário Pilhas e Baterias – Importador

13) Formulário Comerciante de Produtos Químicos, Produtos Perigosos,

Pneus, Combustíveis e Derivados

14) Formulário Transporte de Produtos Químicos Perigosos ou Combustíveis

15) Formulário SisFauna – Plantel Exato

16) Formulário SisFauna – Plantel Estimado

17) Formulário SisFauna – Comercialização de Partes e Produtos

18) Formulário Comercialização de Animais/Partes/Produtos/Subprodutos

19) Formulário Importação e Exportação de Fauna ou Flora

20) Formulário Uso do Patrimônio Genético Natural ou Introdução de

Espécies Exóticas ou Geneticamente Modificadas

21) Silvicultura

22) Formulário Relatório Anual para Barragens

23) Formulário Exploração Econômica da Madeira ou Lenha e Subprodutos

Florestais

De acordo com as atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras

de recursos ambientais cadastradas no CTF/APP e a data de início

da atividade poderão também ser solicitados alguns formulários

anteriores à Instrução Normativa IBAMA nº 06/2014. São eles:

1) Formulário Certificados Ambientais - anterior a 2014

2) Formulário Comerciante de Produtos e Subprodutos da Fauna e da

Flora - anterior a 2014

3) Formulário Criadouros, Zoológicos e Comerciantes de Animais Silvestres

e Exóticos - anterior a 2011

4) Formulário Extração e Tratamento de Produtos Minerais - anterior a 2014

5) Formulário Extrator de Produtos Florestais - anterior a 2014

6) Formulário Fabricante de Produtos que utilizam Matéria-Prima de

Origem Florestal - anterior a 2014

7) Formulário Pescador Profissional - anterior a 2014

8) Formulário Pilhas e Baterias - anterior a 2010

9) Formulário Produtos Reciclados - anterior a 2014

Importante!No site do IBAMA estão disponíveis guias que orientam como deve ser

realizado o preenchimento de cada um dos formulários que compõem

o RAPP.

Os relatórios devem ser preenchidos a partir da data de início das atividades

declaradas. Exemplos:

• Se a atividade começou no ano em curso, o relatório deverá ser entregue

a partir do próximo ano.

• Se a atividade se iniciou ano passado, deverá ser entregue apenas o

relatório correspondente ao ano passado.

• Se a atividade começou em ano anterior ao ano passado, deverão ser

entregues todos os relatórios desde o ano de início da atividade até o

ano passado.

• Se o ano de início da atividade for anterior a 2000, então deverão ser

entregues todos os relatórios desde o ano 2000 até o ano passado.

COMO EFETUAR A ENTREGA DO RAPP?

O RAPP é constituído de vários formulários, que variam conforme as

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

cadastradas no CTF/APP.

Ao acessar um determinado formulário, todos os campos deverão ser

preenchidos. Ao final do preenchimento, os dados deverão ser gravados.

Esta operação deverá ser repetida até que todos os formulários daquele

relatório sejam preenchidos e gravados.

Após o preenchimento de todos os formulários do RAPP, deve ser feita a

entrega do relatório ano a ano.

Passo a passo para entrega do RAPP:

1) Para realizar a entrega, acesse a tela de entrega do RAPP para o ano

correspondente, clicando no link “Entregar Relatório/Retificação”, à direita

da tela.

Page 29: Cadastro Técnico Federal IBAMA

5756

2) Automaticamente, o sistema verifica o preenchimento dos formulários.

3) Se algum formulário não for preenchido, o sistema apontará e solicitará

uma justificativa para o não preenchimento.

4) Se o formulário não preenchido for obrigatório para a atividade, será

necessário retornar à tela inicial do RAPP, clicar no referido formulário e

realizar o seu preenchimento.

5) Se o formulário não for pertinente à atividade da empresa, deve-se

apresentar uma justificativa para o não preenchimento. As justificativas para

o não preenchimento de cada formulário estão expressas nos anexos da

Instrução Normativa IBAMA nº 06/2014.

6) Marcar o termo de ciência.

7) Clicar em enviar.

No ato da entrega do RAPP será gerada automaticamente uma chave

eletrônica que representará o comprovante de sua efetivação.

QUAL A PENALIDADE PREVISTA PARA O DESCUMPRIMENTO DA

OBRIGAÇÃO DE PREENCHER E ENVIAR O RAPP?

A Lei Federal nº 6.938/1981 prevê a aplicação de multa equivalente a 20% da

TCFA para quem for obrigado a preencher e enviar o RAPP e não o fizer dentro

do prazo legal.

Lei Federal nº 6.938/1981:“Art. 17-C. É sujeito passivo da TCFA todo aquele que exerça as

atividades constantes do Anexo VIII desta Lei.

§ 1º O sujeito passivo da TCFA é obrigado a entregar até o dia 31

de março de cada ano relatório das atividades exercidas no ano

anterior, cujo modelo será definido pelo IBAMA, para o fim de

colaborar com os procedimentos de controle e fiscalização.

§ 2º O descumprimento da providência determinada no § 1º

sujeita o infrator a multa equivalente a vinte por cento da TCFA

devida, sem prejuízo da exigência desta.”

O Decreto nº 6.514/2008 prevê a aplicação de multa de R$ 1.000,00 (mil reais)

a R$ 100.000,00 (cem mil reais), como infração administrativa, para quem

deixar de apresentar relatórios ambientais no prazo exigido pela legislação.

Além disso, prevê a aplicação de multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos

reais) a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) para quem elaborar relatório

ambiental total ou parcialmente falso, enganoso ou omisso.

Decreto nº 6.514/2008:“Art. 81. Deixar de apresentar relatórios ou informações ambientais

nos prazos exigidos pela legislação ou, quando aplicável, naquele

determinado pela autoridade ambiental:

Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

Art. 82. Elaborar ou apresentar informação, estudo, laudo

ou relatório ambiental total ou parcialmente falso, enganoso

ou omisso, seja nos sistemas oficiais de controle, seja no

licenciamento, na concessão florestal ou em qualquer outro

procedimento administrativo ambiental:

Multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) a R$ 1.000.000,00

(um milhão de reais).”

A Lei Federal nº 9.605/1998 prevê como crime, punível com reclusão de

3 a 6 anos e multa, elaborar ou apresentar relatório ambiental total ou

parcialmente falso ou enganoso, inclusive por omissão.

Lei Federal nº 9.605/1998:“Art. 69-A. Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessão

florestal ou qualquer outro procedimento administrativo, estudo,

laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente falso ou

enganoso, inclusive por omissão:

Page 30: Cadastro Técnico Federal IBAMA

5958

Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

§ 1º Se o crime é culposo:

Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.

§ 2º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços),

se há dano significativo ao meio ambiente, em decorrência

do uso da informação falsa, incompleta ou enganosa.”

CADASTRO NACIONAL DE OPERADORES DE RESÍDUOS PERIGOSOS (CNORP)

Page 31: Cadastro Técnico Federal IBAMA

6160

Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos (CNORP)

O QUE É?

O Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos - CNORP é um

registro no RAAP que deve ser realizado por empresas que operam com

resíduos perigosos, em qualquer fase do seu gerenciamento. O CNORP está

inserido no CTF/APP.

ONDE ESTÁ PREVISTO?

O CNORP foi criado pela Lei nº 12.305/2010 e regulamentado pela Instrução

Normativa IBAMA nº 1/2013.

QUEM PRECISA PREENCHER O CNORP? QUAIS SÃO AS ATIVIDADES

OBRIGADAS?

Precisam preencher o CNORP as pessoas jurídicas que exerçam atividades de

geração e operação de resíduos perigosos, no âmbito das atividades potencial-

mente poluidoras listadas no Anexo I da Instrução Normativa IBAMA nº 1/2013.

Em resumo, o CNORP deve ser preenchido e entregue pelos geradores,

transportadores, armazenadores e destinadores de resíduos sólidos perigo-

sos listados no Anexo I da Instrução Normativa IBAMA nº 1/2013.

COMO É FEITO O CADASTRO?

O CNORP faz parte do Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencial-

mente Poluidoras e/ou Utilizadoras de Recursos Ambientais - CTF/APP e é

preenchido e entregue via Relatório Anual de Atividades Potencialmente

Poluidoras - RAPP.

As informações sobre a geração, coleta, transporte, transbordo, armazena-

mento, tratamento, destinação e disposição final de resíduos ou rejeitos

deverão ser prestadas ao IBAMA, dentro do formulário de resíduos sólidos

que compõe o RAPP.

Page 32: Cadastro Técnico Federal IBAMA

6362

SERÁ NECESSÁRIO CONTRATAR UM RESPONSÁVEL TÉCNICO?

Para o cadastramento será necessário apontar um responsável técnico devida-

mente habilitado, com registro no Conselho de Classe, para o gerenciamento

dos resíduos perigosos. Esse responsável técnico poderá ser funcionário da em-

presa ou contratado.

QUAL É O PRAZO PARA O PREENCHIMENTO E ENTREGA DO CNORP?

Os prazos e periodicidades da prestação das informações no CNORP são os

mesmos previstos para o RAPP.

QUAL É O NÚMERO DE INSCRIÇÃO NO CNORP?

O número de inscrição utilizado no CNORP é o mesmo número do CTF/APP.

QUAL A PENALIDADE PREVISTA PARA O DESCUMPRIMENTO DA

OBRIGAÇÃO DE PREENCHER E ENVIAR O CNORP?

Para quem for obrigado e deixar de preencher o CNORP poderão ser apli-

cadas multas que variam entre R$ 50,00 (cinquenta reais) e R$ 9.000,00

(nove mil reais).

Decreto nº 6.514/2008:“Art. 76. Deixar de inscrever-se no Cadastro Técnico Federal de

que trata o art. 17 da Lei 6.938, de 1981:

Multa de:

I - R$ 50,00 (cinquenta reais), se pessoa física;

II - R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), se microempresa;

III - R$ 900,00 (novecentos reais), se empresa de pequeno porte;

IV - R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), se empresa de médio

porte; e

V - R$ 9.000,00 (nove mil reais), se empresa de grande porte.”

TAXA DECONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL (TCFA)

Page 33: Cadastro Técnico Federal IBAMA

6564

Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA)

O QUE É?

A Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental - TCFA é uma espécie de tri-

buto, devida em razão do exercício regular do poder de polícia conferido

ao IBAMA, para controle e fiscalização das atividades potencialmente po-

luidoras e utilizadoras de recursos naturais, que pode ser realizada in loco

ou indiretamente, através da análise de dados relativos ao sujeito passivo.

O sujeito passivo da TCFA é toda pessoa que exerce atividade potencial-

mente poluidora e que utilize recursos naturais, listada no Anexo VIII da Lei

Federal nº 6.938/1981, com detalhamento no Anexo I da Instrução Normati-

va IBAMA nº 06/2013.

ONDE ESTÁ PREVISTA?

A TCFA está prevista no art. 17-B da Lei Federal nº 6.938/1981 (Política

Nacional de Meio Ambiente) que teve a redação dada pela Lei Federal nº

10.165/2000.

Em Minas Gerais, está prevista na Lei Estadual nº 14.940/2003, regulamen-

tada pelo Decreto nº 44.045/2005, alterado pelo Decreto 45.486/2010, que

trata da integração dos cadastros estadual e federal.

QUEM DEVE PAGAR A TCFA? QUAIS SÃO AS ATIVIDADES OBRIGADAS?

Deve pagar a TCFA toda pessoa que exerce atividade potencialmente polui-

dora e que utilize recursos naturais, listada no Anexo VIII da Lei Federal nº

6.938/1981. O detalhamento das atividades sujeitas ao pagamento da TCFA

está na última coluna do Anexo I da Instrução Normativa IBAMA nº 06/2013.

Caso a empresa exerça mais de uma atividade potencialmente poluidora ou

que utilize recursos ambientais, pagará a TCFA relativa a apenas uma delas,

Page 34: Cadastro Técnico Federal IBAMA

6766

de valor mais elevado, ou seja, a que apresentar potencial de poluição (PP)

e grau de utilização (GU) de recursos naturais mais alto.

OBSERVAÇÃO:Atualmente o IBAMA adota o entendimento de que a TCFA deve

ser paga por todos aqueles que exerçam atividades marcadas

como TCFA “SIM” na última coluna do Anexo I da Instrução Nor-

mativa IBAMA nº 06/2013.

São isentas do pagamento da TCFA as entidades públicas federais, distri-

tais, estaduais e municipais, as entidades filantrópicas com Certificado de

Entidade Beneficente de Assistência Social – CEBAS, aqueles que praticam

agricultura de subsistência e as populações tradicionais, conforme determi-

na a Lei nº 6.938/1981.

QUANDO A TCFA DEVE SER PAGA?

O pagamento da TCFA é trimestral e será devido no último dia útil de cada

trimestre do ano civil (31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de

dezembro). O pagamento poderá ser realizado até o quinto dia útil do mês

subsequente.

COMO A TCFA DEVE SER PAGA?

O pagamento da TCFA será feito por meio de uma Guia de Recolhimento

da União - GRU, emitida trimestralmente através do site do IBAMA

(www.ibama.gov.br).

Passo a passo para emissão da GRU:

1) No site do IBAMA, no menu “Serviços” que se encontra à esquerda da

página, posicione o cursor sobre a palavra “Taxas”.

2) Clique em “GRU – Guia de Recolhimento da União – TCFA”.

3) Informe o CNPJ da empresa para a emissão da GRU, selecione o ano, e

em seguida o trimestre.

4) Imprima a Guia.

5) Efetue o pagamento.

Importante:Não se esqueça de trimestralmente entrar no site do IBAMA para emitir

a GRU para pagamento da TCFA.

COMO É CALCULADO O VALOR A SER PAGO?

A TCFA é devida por estabelecimento (por CNPJ). Caso a empresa exerça

mais de uma atividade potencialmente poluidora ou que utilize recursos

ambientais, pagará a TCFA relativa a apenas uma delas, a de valor mais

elevado.

Os valores a serem pagos são estabelecidos pelo cruzamento do potencial

de poluição (PP) e grau de utilização (GU) de recursos naturais de cada

uma das atividades com o porte do empreendimento.

O potencial de poluição e o grau de utilização de recursos naturais (PP/GU)

de cada uma das atividades encontram-se definidos no Anexo VIII da Lei

Federal nº 6.938/1981.

O porte para fins de CTF/APP é dado pela receita bruta anual do empreen-

dimento. (Vide tabela no Anexo, p. 74.)

Os valores trimestrais da TCFA estão fixados no Anexo IX da Lei Federal nº

6.938/1981.

Esses valores foram cobrados do ano de 2000 até o 3º trimestre de 2015.

A partir do 4º trimestre de 2015, os valores foram atualizados pela Portaria

Interministerial MF/MMA nº 812/2015.

Page 35: Cadastro Técnico Federal IBAMA

6968

COMPENSAÇÃO DOS VALORES DA TFA DE MINAS GERAIS E TCFA DO IBAMA

A Lei Federal nº 6.938/1981 permite que além da União, os estados e mu-

nicípios criem seus Cadastros Técnicos e instituam a Taxa de Controle e

Fiscalização Ambiental. Além disso, prevê que quando existir lei estadual ou

municipal instituindo a Taxa de Fiscalização Ambiental, o valor efetivamente

pago dessa taxa ao estado ou ao município constitui crédito para a com-

pensação com o valor a ser pago a título de TCFA ao IBAMA, relativamente

ao mesmo ano, até o limite de 60% (sessenta por cento) da TCFA.

Lei Federal nº 6.938/1981:“Art. 17-P Constitui crédito para compensação com o valor de-

vido a título de TCFA, até o limite de sessenta por cento e rela-

tivamente ao mesmo ano, o montante efetivamente pago pelo

estabelecimento ao Estado, ao Município e ao Distrito Federal

em razão de taxa de fiscalização ambiental.”

No estado de Minas Gerais, a Lei Estadual nº 14.940/2003 instituiu o Ca-

dastro Técnico Estadual de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utili-

zadoras de Recursos Ambientais e criou a Taxa de Controle e Fiscalização

Ambiental do Estado de Minas Gerais - TFAMG.

Com a criação da TFAMG, o seu pagamento constitui crédito de 60% do

valor da TCFA para o Estado de Minas Gerais.

De 2004 até 2011, a empresa recebia a cobrança da TFAMG, via Documento

de Arrecadação Estadual - DAE, realizava o pagamento e abatia o valor pago

ao Estado de Minas Gerais do valor a ser pago ao IBAMA a título de TCFA.

Desta forma, o IBAMA recolhia os 40% restantes.

Em setembro de 2011, foi firmado um Acordo de Cooperação entre a

SEMAD e o IBAMA para a integração do Cadastro Técnico Estadual ao

Cadastro Técnico Federal e a unificação da Taxa de Controle e Fiscali-

zação Ambiental - TCFA arrecadada pelo IBAMA com a Taxa de Contro-

le e Fiscalização Ambiental do Estado de Minas Gerais - TFAMG.

A partir do terceiro trimestre de 2011, o IBAMA passou a recolher a TCFA

integralmente (100%) e a repassar automaticamente os 60% ao estado

de Minas Gerais. A GRU emitida pelo site do IBAMA passou a cobrar a

TCFA e TFAMG, de forma unificada, referente ao ano em exercício.

Atenção! Utilize a Guia de Recolhimento da União (GRU) do IBAMA, emitida

através do site, apenas para pagamento da TCFA relativa ao ano

corrente.

Para os débitos referentes aos anos anteriores, a cobrança ainda é feita

de forma separada. Nesse caso, para ter o direito à compensação de

60%, a empresa deve antes procurar a Diretoria de Contabilidade, Fi-

nanças e Arrecadação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e De-

senvolvimento Sustentável - SEMAD, através do e-mail tcfa@meioambiente.

mg.gov.br ou dos telefones (31) 3915-1669, 3915-1665 ou 3915-1875, e solicitar

a emissão das guias para pagamento à vista. Após efetuar os pagamentos,

o interessado deve enviar ao Setor de Cadastro/Arrecadação do IBAMA, via

Correios ou através do e-mail [email protected], a cópia das guias e

comprovantes de pagamento. Os telefones do Setor de Cadastro/Ar-

recadação do IBAMA em Minas Gerais são (31) 3555-6105, 3555-6107,

3555-6188, 3555-6191 ou 3555-6104.

Como a compensação é realizada em relação ao valor efetivamente

pago ao estado, caso o contribuinte opte pelo pagamento parcelado do

débito da TFAMG, não haverá direito à compensação. Será devido o valor

integral da TCFA ao IBAMA. Nesse caso, após ter parcelado o débito

no estado, a empresa deve enviar ao IBAMA toda a documentação e

a 1ª parcela paga ao estado, juntamente com os demais documentos

necessários para solicitar o parcelamento da TCFA (o modelo do

Page 36: Cadastro Técnico Federal IBAMA

7170

pedido de parcelamento encontra-se no Anexo I e os documentos a serem

apresentados no Capítulo IV da Instrução Normativa IBAMA nº 17/2011).

Após analisar a documentação, se o pedido de parcelamento for aceito

pelo IBAMA, os débitos serão parcelados no seu valor total. Ao final do

pagamento de ambos os parcelamentos (estado de Minas Gerais e IBAMA)

nos prazos concedidos, a empresa poderá solicitar ao IBAMA restituição

dos 60%.

O IBAMA PODE COBRAR O PAGAMENTO DA TCFA EM ATRASO?

A obrigatoriedade de pagamento da TCFA foi criada em 2000, com a publi-

cação da Lei Federal nº 10.165/2000, que alterou a Lei Federal nº 6.938/1981.

Desde então, o pagamento da TCFA é devido.

Caso o IBAMA tenha ciência do débito, pode cobrar o pagamento da TCFA

devida pelos cinco últimos anos.

Por ser a TCFA uma espécie de tributo, aplica-se a decadência quinquenal

prevista no Código Tributário Nacional.

POSSO PARCELAR O PAGAMENTO DA TCFA COM O IBAMA?

Os valores devidos e não pagos ao IBAMA a título de TCFA, inclusive da

multa pecuniária decorrente do descumprimento das obrigações, poderão

ser parcelados enquanto os valores não estiverem inscritos em dívida ativa.

O parcelamento deverá ser requerido à Superintendência do IBAMA em Mi-

nas Gerais, para pagamento do débito em até 60 parcelas, desde que o va-

lor mínimo de cada parcela seja de R$ 50,00 (cinquenta reais) para pessoas

físicas e de R$ 200,00 (duzentos reais) para pessoas jurídicas. O modelo do

pedido de parcelamento encontra-se no Anexo I e os documentos a serem

apresentados no Capítulo IV da Instrução Normativa IBAMA nº 17/2011.

Caso o pedido de parcelamento seja deferido, o valor de cada prestação

mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à

taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC

para títulos federais, acumulados mensalmente, calculados a partir do mês

subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de

1% (um por cento) relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo

efetuado.

Para saber mais sobre o parcelamento da TCFA com o IBAMA consulte a

Instrução Normativa IBAMA nº 17/2011.

Os valores devidos e não pagos ao estado, a título de TFAMG, também podem

ser parcelados. As informações sobre o parcelamento devem ser solicitadas

à Diretoria de Contabilidade, Finanças e Arrecadação da Secretaria de

Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD, através

do e-mail [email protected] ou dos telefones (31) 3915-1669,

3915-1665 ou 3915-1875.

QUAL A PENALIDADE PREVISTA PARA O PAGAMENTO EM ATRASO DA TCFA?

A Lei Federal nº 6.938/1981 prevê a aplicação de juros de mora de 1% (um

por cento) ao mês, multa de mora e encargo para quem efetuar o pagamen-

to da TCFA em atraso.

Lei Federal nº 6.938/1981:“Art. 17-H. A TCFA não recolhida nos prazos e nas condi-

ções estabelecidas no artigo anterior será cobrada com os

seguintes acréscimos:

I – juros de mora, na via administrativa ou judicial, conta-

dos do mês seguinte ao do vencimento, à razão de um por

cento;

II – multa de mora de vinte por cento, reduzida a dez por

cento se o pagamento for efetuado até o último dia útil do

mês subsequente ao do vencimento;

III – encargo de vinte por cento, substitutivo da condena-

ção do devedor em honorários de advogado, calculado so-

bre o total do débito inscrito como Dívida Ativa, reduzido

Page 37: Cadastro Técnico Federal IBAMA

7372

para dez por cento se o pagamento for efetuado antes

do ajuizamento da execução.

§ 1º-A. Os juros de mora não incidem sobre o valor da

multa de mora.

§ 1º Os débitos relativos à TCFA poderão ser parcela-

dos de acordo com os critérios fixados na legislação

tributária, conforme dispuser o regulamento desta Lei”.

O detalhamento da aplicação desta penalidade está

previsto na Instrução Normativa IBAMA nº 17/2011:

“Art. 6º A TCFA será devida no último dia útil de cada

trimestre do ano civil, nos valores fixados no Anexo IX

da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e o recolhi-

mento será efetuado em conta bancária vinculada ao

IBAMA, por intermédio de Guia de Recolhimento da

União - GRU, até o quinto dia útil do mês subsequente.

§1º A TCFA não recolhida nos prazos e nas condições

estabelecidas no artigo anterior será cobrada, devida-

mente atualizada, com os acréscimos e encargos legais.

§ 2º Até 3 de dezembro de 2008, aplicam-se à mora no

pagamento do débito:

I - juros de mora de 1% (um por cento), contados a par-

tir do mês seguinte ao do vencimento;

II - multa de mora de 20% (vinte por cento), reduzida

para 10% (dez por cento) se o pagamento for efetuado

até o último dia do mês subsequente ao do vencimento; e

III - encargo de 20% (vinte por cento), calculado so-

bre o total do débito inscrito em dívida ativa, reduzido

para 10% (dez por cento) se o pagamento for efetuado

antes do ajuizamento da execução fiscal.

§ 3º Após 4 de dezembro de 2008, aplicam-se à mora

no pagamento do débito:

I - juros de mora equivalente à variação da taxa SELIC,

verificada a partir do primeiro dia do mês subsequente

ao do vencimento, até o mês anterior ao pagamento e

de 1% (um por cento) no mês em que este ocorra;

II - multa de mora de 0,33% (trinta e três centésimos

por cento) por dia de atraso, limitada a 20% (vinte por

cento); e

III - encargo legal substitutivo da condenação do de-

vedor em honorários advocatícios, após a inscrição do

débito em dívida ativa, de 20% (vinte por cento) sobre

o total inscrito, reduzido para 10% (dez por cento) se

o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da exe-

cução.”

Page 38: Cadastro Técnico Federal IBAMA

7574

ANEXO

Tabela de PorteO porte, para fins de Cadastro Técnico Federal, é definido pelo art. 17-D da

Lei nº 6.938/1981. Estes valores sofreram alterações ao longo dos anos, de

acordo com a legislação vigente em cada época:

Lei nº 9.841/1999Aplicável aos anos de 2001 a 2004

Decreto nº 5.028/2004Aplicável aos anos de 2005 a 2007

Lei Complementar nº 123/2006Aplicável aos anos de 2008 a 2011

Lei Complementar nº 139/2011Aplicável a partir de 2012

MICRO-

EMPRESA

Receita bruta anual igual ou inferior a R$ 244.000,00

Receita bruta anual igual ou inferior a R$ 433.755,14

Receita bruta anual igual ou inferior a R$ 240.000,00

Receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360.000,00

PEQUENO

PORTE

Receita bruta anual superior a R$ 244.000,00 e igual ou inferior a R$ 1.200.000,00

Receita bruta anual superior a R$ 433.755,14 e igual ou inferior a R$ 2.133.222,00

Receita bruta anual superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00

Receita bruta anual superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00

MÉDIO

PORTE

Receita bruta anual superior a R$ 1.200.000,00 e igual ou inferior a R$ 12.000.000,00

Receita bruta anual superior a R$ 2.133.222,00 e igual ou inferior a R$ 12.000.000,00

Receita bruta anual superior a R$ 2.400.000,00 e igual ou inferior a R$ 12.000.000,00

Receita bruta anual superior a R$ 3.600.000,00 e igual ou inferior a R$ 12.000.000,00

GRANDE

PORTE

Receita bruta anual superior a R$ 12.000.000,00

Receita bruta anual superior a R$ 12.000.000,00

Receita bruta anual superior a R$ 12.000.000,00

Receita bruta anual superior a R$ 12.000.000,00

Page 39: Cadastro Técnico Federal IBAMA

7776

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei nº 6.206, de 7 de maio de 1975. Dá valor de documento de

identidade às carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercí-

cio profissional e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília,

8 maio 1975. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/LEIS/

L6206.htm>. Acesso em: 25 jun. 2015.

BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Na-

cional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplica-

ção, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 2 set. 1981.

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>.

Acesso em: 25 jun. 2015.

BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções

penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao

meio ambiente, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília,

17 fev. 1998. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/

L9605.htm>. Acesso em: 25 jun. 2015.

BRASIL. Lei nº 9.841, de 5 de outubro de 1999. Institui o Estatuto da Micro-

empresa e da Empresa de Pequeno Porte, dispondo sobre o tratamento

jurídico diferenciado, simplificado e favorecido previsto nos arts. 170 e 179

da Constituição Federal. Diário Oficial da União, Brasília, 6 out. 1999. Dispo-

nível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9841.htm>. Acesso

em: 29 set. 2015.

BRASIL. Lei nº 10.165, de 27 de dezembro de 2000. Altera a Lei no 6.938,

de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio

Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras

providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 dez. 2000. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm>. Acesso em: 25

jun. 2015.

Page 40: Cadastro Técnico Federal IBAMA

7978

BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional

de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;

e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 3 ago. 2010. Dis-

ponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/

lei/l12305.htm>. Acesso em: 25 jun. 2015.

BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui

o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Por-

te; altera dispositivos das Leis nº 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho

de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo

Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de

fevereiro de 2001, da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990;

e revoga as Leis nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de

outubro de 1999. Diário Oficial da União, Brasília, 6 mar. 2013. Disponível

em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm>. Acesso

em: 25 jun. 2015.

BRASIL. Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011. Altera

dispositivos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006,

e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 11 nov. 2011.

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp139.

htm>. Acesso em: 29 set. 2015.

BRASIL. Decreto nº 5.028, de 31 de março de 2004. Altera os valores

dos limites fixados nos incisos I e II do art. 2º da Lei nº 9.841 de 5 de ou-

tubro de 1999, que instituiu o Estatuto da Microempresa e da Empresa

de Pequeno Porte. Diário Oficial da União, Brasília, 1º abril 2004. Dispo-

nível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/

decreto/d5028.htm>. Acesso em: 29 set. 2015.

BRASIL. Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008. Dispõe sobre as in-

frações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o pro-

cesso administrativo federal para apuração destas infrações, e dá ou-

tras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 23 jul. 2008. Disponível

em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/

D6514.htm>. Acesso em: 25 jun. 2015.

BRASIL. Instrução Normativa IBAMA nº 17, de 29 de dezembro de 2011. Re-

gulamenta o processo administrativo de apuração, determinação e cons-

tituição de crédito tributário decorrente da TCFA no âmbito do IBAMA, de

auto de infração decorrente do descumprimento das obrigações acessórias

daí decorrentes relativas ao Cadastro Técnico Federal – CTF e o parcelamento

desses valores quando ainda não inscritos em dívida ativa e dá outras provi-

dências. Diário Oficial da União, Brasília, 30 dez. 2011. Disponível em: < http://

pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=30/12/2011&

jornal=1&pagina=124&totalArquivos=160>. Acesso em: 29 set. 2015.

BRASIL. Instrução Normativa do IBAMA nº 1, de 25 de janeiro de 2013.

Regulamenta o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos

(CNORP) e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 30 jan.

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Page 43: Cadastro Técnico Federal IBAMA

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