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Nota i Caderno 1 CANTINHO DA IGUALDADE

Caderno Cantinho da Igualdade

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CANTINHO DA IGUALDADE Caderno 1 Junho 2007 Ficha Técnica ÍNDICE ENQUADRAMENTO Pág.4 ESTEREÓTIPOSDEGÉNERO Pág.7 ESTEREÓTIPOSPROFISSIONAIS Pág.9 ACTIVIDADE:“CANTINHODAGARAGEM” Pág.11 ACTIVIDADE:ESPAÇO“FAZDECONTA” Pág.13 Notai

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Caderno 1

CANTINHO DA IGUALDADE

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Ficha Técnica

Projecto: EXITO - Experimentar a Igualdade no Trabalho e nas Organizações

Programa: Iniciativa Comunitária EQUAL

Título: Cantinho da Igualdade

Coordenação: Parceria EXITO

Autoria: Cristina Cavalheiro; Daniela Carmo; Marina Mendonça

Colaboração: Ana Isabel Amaral; Ana Isabel Pinto; Catarina Grande; Elisabete

Oliveira; Helena Vieira; Isabel Lobo; Isabel Moreira; Laura Neiva; Maria de Fátima

Magalhães; Maria Isabel Bragança; Maria Tereza Cabral; Maria Teresa Cunha;

Maria Odete Inocêncio; Noémia Ferraz; Teresa Leal; Verónica Silva

Junho 2007

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ÍNDICE

ENQUADRAMENTO� �Pág.4

ESTEREÓTIPOS�DE�GÉNERO� �Pág.7

ESTEREÓTIPOS�PROFISSIONAIS� �Pág.9

ACTIVIDADE:�“CANTINHO�DA�GARAGEM”� �Pág.11

ACTIVIDADE:�ESPAÇO�“FAZ�DE�CONTA”� �Pág.13

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ENQUADRAMENTO

No âmbito do projecto EXITO e na sequência da acção de sensibilização “Diversidade

e Igualdade: o papel da educação pré-escolar”, dirigida às educadoras de infância

da Câmara Municipal do Porto, do Agrupamento de Escolas de Miragaia e do

Agrupamento de Escolas Dr. Leonardo Coimbra Filho e da acção de formação

“Construção de materiais pedagógicos com docentes no domínio da Igualdade

de Oportunidades e da Diversificação Profissional” na qual participaram também

duas educadoras de infância, surge este caderno com um conjunto de propostas/

actividades orientadas para a promoção da igualdade no âmbito da educação

pré-escolar.

Recorrendo às teorias de aprendizagem social, verificamos que os comportamentos

sociais adequados são fruto de uma socialização que contribui para a

diferenciação de papéis femininos e masculinos. Podemos identificar dois níveis

de socialização: primária e secundária. O nível de socialização primária remete-

nos para a família. Ao nível de socialização secundária é a escola que assume um

papel preponderante no reforço da diferenciação de género. Embora a escola

se apresente como um contexto em que a igualdade é um valor elementar, não

estabelecendo, formalmente, distinção entre rapazes e raparigas ao nível do

acesso, programas e normas, os comportamentos de todos os intervenientes, as

suas representações, atitudes e interesses afectam as alunas e alunos e conduzem

a processos de identificação social acentuando estereótipos, preconceitos e papéis

tradicionalmente masculinos ou femininos. Assim, podemos considerar a escola

como um dos contextos - uma vez que tem um papel de contacto privilegiado com

crianças e jovens - que mais pode influenciar e contribuir para a desigualdade de

género e, consequentemente, para a segregação na escolha profissional.

Combater e modificar este facto é um desafio com inúmeros obstáculos, já que,

estando formados, os estereótipos tendem a resistir à mudança e são geralmente

processos inconscientes. (Neto & al., 1999). Os mesmos autores, citando Subirats

(1991), referem que a transmissão dos estereótipos de género na escola é mais

subtil e menos directa que na família ou grupo de pares, já que se organizam em

processos de alguma forma ocultos que se infiltram eficazmente no processo de

socialização. Com efeito, os estereótipos de género poderão levar as/os educadoras/

os e as/os professoras/es a assumir diferentes expectativas em relação a ambos os

sexos, conduzindo ao efeito Pigmaleão1, influenciando motivações e atitudes por

parte das/os alunas/os (Neto & al., 1999).

1 Processo sociopsicológico, no qual as/os alunas/os tendem a comportar-se de

acordo com aquilo que o /a professor/a espera deles. Embora este fenómeno não

se limite ao contexto educativo, é aí que reside a sua maior aplicabilidade.

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Consideramos que uma das estratégias que poderá contribuir para a tomada

de consciência dos estereótipos de género passa pela formação de educadores/

as e professores/as, sendo possível trabalhar conteúdos que possibilitem a

desconstrução de preconceitos, contribuindo para uma prática pedagógica que

atenue desigualdades de género (Canamero, Monge, Rosário 1999).

Trabalhar estes temas com crianças tem toda a pertinência, já que o conhecimento

de estereótipos de género e a manifestação de interesse por actividades

tradicionalmente masculinas e femininas são observados já nestas faixas etárias.

Reforçando esta ideia está a opinião das várias profissionais que integraram as

acções de formação, ao considerarem importante esta temática no seu dia-a-dia

profissional, sobretudo nos seguintes aspectos:

• Pela importância da postura do/a educador/a na sala de aula;

• Pela construção dos valores que se iniciam no jardim-de-infância;

• Por uma questão de cidadania;

• Pelo estereótipo de género associado à profissão de educador/a.

Neste sentido, o caderno que apresentamos resulta, numa primeira fase, de um

diagnóstico realizado junto das educadoras dos Agrupamento de Escolas de

Miragaia e de Lordelo do Ouro , onde se aferiu a necessidade da realização de

uma acção de formação que permitisse às educadoras de infância contactarem

mais de perto com a temática da Igualdade de Oportunidades e da Diversificação

Profissional e da acção de sensibilização “Diversidade e Igualdade: o papel da

educação pré-escolar”. Esta acção em formato de oficina de formação, teve como

principal objectivo abordar as questões da diversidade e inclusão, os aspectos

específicos do contexto pré-escolar, promover a Igualdade de Oportunidades

através da organização e funcionamento da sala de educação pré-escolar e a

definição e estruturação de actividades a desenvolver em contexto pré-escolar.

Para o efeito, pretendeu-se sensibilizar as educadoras de infância para a importância

de um trabalho no sentido da promoção da Igualdade de Oportunidades no

âmbito da educação pré-escolar e possibilitar a aquisição de novas competências e

conhecimentos nessa área, visando a criação de recursos pedagógicos que possam

ser utilizados por outros agentes educativos.

Desta acção resultou um conjunto de actividades experimentadas e/ou desenvolvidas

em contexto de sala, das quais apresentamos exemplos. Pretendemos, de forma

sintetizada, explicitar abordagens possíveis a esta temática partindo quer de

situações espontâneas, quer de actividades estruturadas. Para estas foram

definidos objectivos, procedimentos, indicações úteis e sugestões a ter presentes

na sua execução. As propostas apresentadas remetem para a análise e/ou pesquisa

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de questões associadas à “Família” e às “Profissões”, como base de trabalho.

A avaliação da sua eficácia fica a cargo do/a educador/a; no entanto, sugere-se

uma análise qualitativa junto das crianças.

Aconselha-se, ainda, a leitura do GPS que acompanha este Kit lúdico-pedagógico,

uma vez que os conceitos aí abordados e os temas explorados auxiliam a execução

das actividades.

Bibliografia

Neto, A., Cid, M., Pomar. C., Peças., A., Chaleta E., Folque, A. (1999). Estereótipos

de Género. Cadernos Coeducação. Lisboa: Comissão para a Igualdade e para os

Direitos das Mulheres.

Canamero, G. Monge, M., Rosário, M., (1999). Criatividade na Coeducação: uma

estratégia para a mudança. Lisboa: Comissão para a Igualdade e para os Direitos

das Mulheres.

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ESTEREÓTIPOS�DE�GÉNERO

Ano de escolaridade: Pré-escolar (5 anos)

Objectivos

Diagnosticar e intervir para a igualdade de oportunidades.

Promover a igualdade de género.

Fomentar o diálogo e o debate em grupo.

Proporcionar às crianças momentos de reflexão e comunicação.

Procedimentos

Para trabalhar o tema dos estereótipos de género o/a educador/a poderão

partir quer de situações que surjam espontaneamente, quer de actividades

estruturadas.

Relativamente às actividades estruturadas o/a educador/a pode:

1. Solicitar às crianças que elaborem um desenho sobre os papéis desempenhados

pelos pais e pelas mães; Pedir às crianças para questionarem adultos das suas relações

(familiares, vizinhas/os, etc.) sobre as tarefas que desempenham em casa; Procurar

livros que ilustrem homens / mulheres e rapazes / raparigas no desempenho de

actividades tradicionais e não tradicionais; Aproveitar as comemorações do Dia da

Mãe e do Dia do Pai.

2. Através destes trabalhos, analisar os significados associados ao que é ser

homem e ao que é ser mulher, o que é ser rapaz e o que é ser rapariga; exemplos

de questões: O que é ser pai? Como é o meu pai? O que faz o pai em casa? O que

é ser mãe? Como é a minha mãe? O que faz a mãe em casa?

3. No decorrer da fase anterior, deve-se questionar as respostas dadas, assim

como, ajudar na sua formulação e também motivar a participação efectiva de

todas/os.

4. Aproveitar as respostas dadas para desconstruir estereótipos em relação ao

sexo.

5. Pôr as crianças a pensar no sentido de estimular e desenvolver o espírito

crítico.

6. Explicar às crianças que homens e mulheres poderão desempenhar papéis

semelhantes na sociedade e que o sexo não deverá determinar as opções

individuais.

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Sugestões (variações da actividade)

• Utilização de jogos didácticos relacionados com esta temática (ex.: troca de

papéis).

• Perante situações de estereotipia e de discriminação de género (ex.: os

rapazes não choram), colocar estas ideias em discussão e tentar desconstruí-

las, dando exemplos concretos.

• Construção de um painel colectivo dos trabalhos realizados.

• Visionamento dos desenhos animados do Ruca e Dora the Explorer:

exemplificam como rapazes e raparigas podem fazer as mesmas

actividades.

• Utilização de revistas com imagens que também ilustrem estas situações.

• Encenação de um teatro de fantoches: recriar situações do quotidiano, por

exemplo, o regresso a casa dos pais depois de um dia de trabalho.

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ESTEREÓTIPOS�PROFISSIONAIS

Ano de escolaridade: Pré-escolar (5 anos)

Objectivos

Trabalhar a diversificação profissional.

Desconstruir estereótipos de género.

Diagnosticar e intervir para a igualdade.

Promover mudanças de atitudes e reflexão sobre atitudes bloqueadoras.

Incentivar a participação das crianças.

Procedimentos

1. Encenação de um teatro de fantoches: várias profissões tradicionalmente

associadas a mulheres e homens (bombeiro/a; enfermeira/o, etc.).

2. Falar sobre as profissões e averiguar o que sabem sobre elas; colocar

questões como: As mulheres não podem ser bombeiras? Os homens não podem

ser educadores de infância? As mulheres não podem ser padeiras? As mulheres

não podem ser mecânicas? Os homens não podem ser cozinheiros?

3. Solicitar que se coloquem na situação do sexo oposto: Se fosse rapariga/rapaz

que profissão gostaria de ter.

4. Elaborar desenhos sobre o que querem ser quando forem grandes.

5. Questionar se mulheres e homens podem ter a mesma profissão, deixando-

os falar livremente sobre o tema.

6. Procurar exemplos que contrariem os estereótipos manifestados.

7. Pode finalizar-se o diálogo explicando que não há profissões só para homens

e/ou só para mulheres.

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Sugestões (variações da actividade)

• Construção de um painel com as profissões que as crianças conhecem.

• Entrevista a pessoas que tenham profissões que à partida só são realizadas

por homens ou mulheres.

• Utilização de uma canção conhecida e/ou criação de uma nova canção com

adaptação de letra.

• Utilização de um conto que retrate exemplos focados ou adaptação de um

conto.

• Exploração do canto da garagem: As meninas não podem brincar na

garagem? E os meninos não podem brincar na casinha das bonecas? As

meninas não gostam de carros e construções? Os meninos não gostam de

bebés e vassouras? Os vossos pais não vos dão banho? As vossas mães não

conduzem? Enfatizar que não existem espaços exclusivos de rapazes e de

raparigas e que todos devem ter oportunidade para experimentar diferentes

actividades.

• Construção de um móbil com utensílios das profissões.

• Recurso à dramatização.

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ACTIVIDADE:�“CANTINHO�DA�GARAGEM”

Ano de escolaridade: Pré-escolar (5 anos)

Conteúdo programático: Estereótipos de género

Objectivos

Promover um debate de ideias.

Desconstruir estereótipos de género.

Ajudar a resolver situações problemáticas (ex.: disputa do canto da garagem entre

rapazes e raparigas).

Material

Carros, pistas, construções, material de carpintaria, etc.

Duração aproximada: 45 minutos

Procedimentos

1. Solicitar às crianças que partilhem entre todos o cantinho da garagem, que

rapazes e raparigas participem em conjunto nas brincadeiras.

2. Dialogar com o grupo de crianças sobre esta situação, permitindo que todas/

os expressem livremente a sua opinião de modo participativo e crítico.

3. Colocar algumas questões: Porquê as meninas não podem brincar na garagem

e/ou meninos na casinha? As meninas não gostam de carros e de construções? Os

meninos não gostam de bebés e de brincar com vassouras? As vossas mães não

conduzem? Os vossos pais não vos dão banho / de comer?

4. Procurar exemplos que contrariem os estereótipos manifestados.

5. Pode finalizar-se a discussão explicando que não existem espaços exclusivos

para as brincadeiras de rapazes e raparigas e que todos devem ter a oportunidade

para experimentar diferentes actividades.

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Indicações úteis

Dificuldades sentidas ou antecipadas

Formas de as ultrapassar

Manifestações de comportamentos muito estereotipados em função do género.Quando alguma criança tenta brincar num espaço típico do outro sexo, os colegas tendem a rejeitar a tentativa.Resistência à alteração de cores (azul é para menino e cor de rosa é para menina).

Aproveitar estes momentos para a desconstrução dos estereótipos de género associados às profissões.Envolver todo o grupo na discussão.Explicar que raparigas e rapazes podem fazer e brincar com as mesmas coisas, não existe uma condição, não é obrigatório.

Sugestões (variações da actividade)

• Esta actividade pode ser aplicada se a situação descrita se verificar ou

o/a educador/a poderá provocá-la sugerindo brincadeiras mistas nesses

espaços.

• Estar atenta/o a situações do quotidiano que possam surgir e aproveitar

para desconstruir os estereótipos associados às profissões.

• Aproveitar os desenhos animados do Ruca ou Dora the Explorer: exemplificam

como rapazes e raparigas podem fazer as mesmas actividades.

• Construção de um cartaz gigante realizado pelas crianças e pais (focando o

aspecto do que é ser Mãe? Do que é ser Pai?).

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ACTIVIDADE:�ESPAÇO�“FAZ�DE�CONTA”

Ano de escolaridade: Pré-escolar (5 anos)

Conteúdo programático: Estereótipos profissionais

Objectivos

Promover a igualdade de oportunidades permitindo a rapazes e raparigas as

mesmas possibilidades de assumirem papéis masculinos e femininos.

Estimular nas crianças a sua consciência acerca dos papéis sexuais.

Ajudar as crianças a evitarem os estereótipos habitualmente associados ao

género.

Incentivar nas crianças a necessidade de conhecer diferentes profissões.

Valorizar o aspecto laboral e profissional das famílias, dar mais importância à

escolha de uma profissão.

Material

Acessórios e roupas associadas ao sexo masculino (bonés, calças, cintos, bigodes,

fato-macaco, etc.)

Duração aproximada: 2 dias

Procedimentos

1. Reorganizar e/ou criar o espaço “Faz de Conta”, permitindo descobrir o que

já existe de materiais e acessórios que possam ser utilizados ou as necessidades

sentidas para elaboração de uma lista de material a confeccionar ou a adquirir.

2. Com este processo vamos explorar o que sabem sobre as profissões e o que

gostariam de saber mais. Por exemplo, a partir de um fato de bombeiro existente

neste espaço averiguar o conhecimento sobre a profissão e sugerir uma visita a

um quartel de bombeiros ou que um bombeiro se possa deslocar à escola para

falar com as crianças.

3. Partindo desta situação, elaborar um trabalho escrito e ilustrado por um grupo

de crianças, que se ofereçam para concretizar este projecto e que deve obedecer

às seguintes fases: Formulação da questão que iremos aprofundar, exemplo: O que

fazem os bombeiros?; Balanço diagnóstico – o que têm sobre a profissão e o que

sabem; Divisão e distribuição de tarefas – quem faz? O que faz? Quanto tempo é

preciso?; Realização do trabalho – como vai ser feito?; Comunicação – o que ficamos

a saber? Como fizemos; Apresentação ao grupo de colegas, às outras turmas.

4. Pode-se encerrar a actividade com o relato das crianças a outras, pois permite

não só, mostrar o que descobriram como consolidar saberes;

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5. Deve-se, simultaneamente, no desenrolar de toda a actividade dialogar com

as crianças, aferindo os seus conhecimentos relativamente a diferentes profissões

e as possibilidades de estas não serem realizadas pelo género tradicionalmente

associado (ex. condutor/a de autocarros).

Indicações úteis

Dificuldades sentidas ou antecipadas Formas de as ultrapassar

Dificuldade das crianças para

entender determinadas questões.

Resistência por parte dos meninos a

algumas tarefas (ex. cozinhar).

Resistências por parte dos meninos ao

facto das meninas vestirem um fato-

macaco.

Recorrer a exemplos muito concretos.

Recorrer a imagens e/ou histórias.

Utilizar a dramatização e jogos.

Sugestões (variações da actividade)

• Criar um espaço de animação cultural, com convite a pessoas ligadas a

profissões que possam ser recriadas pelas crianças no espaço “Faz de

Conta”.

• Visionamento de pequenos filmes que possam retratar o trabalho dos

bombeiros.

• Solicitar que retratem as profissões dos pais ou dar um exemplo: padeira (a

mãe do R.), técnico de informática (pai da J.), vendedora de frutos e legumes

(mãe da A.), carteiro (pai do T.) – questionar como podemos saber mais

sobre estas profissões? E se homens e mulheres não podem ter qualquer

uma destas profissões?

• Convidar encarregados de educação e familiares para irem à escola.

• Criação de um álbum com fotos e imagens onde estejam representadas

diversas profissões com homens e mulheres na sua prática.

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