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Manual dos cursos de Especialização em Formação Integrada Mulprofissional em Educação Permanente em Saúde e de Aperfeiçoamento em Atualização Mulprofissional em Educação Permanente em Saúde (EPS em Movimento).

Caderno da Tutoria do Curso EPS em Movimento

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Manual para os tutores e alunos dos cursos EPS em Movimento.

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  • Manual dos cursos de Especializao em Formao Integrada Multiprofissional em Educao Permanente em Sade e

    de Aperfeioamento em Atualizao Multiprofissional em Educao Permanente em Sade (EPS em Movimento).

  • Quem somos

    Grupo Condutor:

    Alcindo Antnio Ferla Luciane CollarAlexandre Medeiros de Figueiredo Maria Luiza JaegerCarine Abreu Maria Paula Cerqueira GomesDbora Bertussi Monica DuresEmerson Elias Merhy Monica SampaioFabiane Ferraz Ricardo Burg CeccimJos Rodrigues Rossana BaduyLaura Camargo Macruz Feuerwerker Simone ChavesLaura da Maia Tlio Franco

    Secretaria Executiva:

    Carine Abreu Sharlene GoulartJos Rodrigues Sidney Marcel DominguesLaura da Maia Simone Chaves (Coord.)Liana Flores Stefanie Kulpa (Coord.)Luciane Collar

    Apoiadores dos formadores:

    Dbora Bertussi Maria Luiza JaegerEmerson Elias Merhy Maria Paula Cerqueira GomesEquipe EDUCASADE Mnica Sampaio de CarvalhoFabiane Ferraz Rossana BaduyLaura Camargo Macruz Feuerwerker Stefanie Kulpa

  • Equipe de desenvolvimento - (Instituto Communitas):- Alexandre Moretto Ribeiro

    - Carlos Eduardo Ribeiro- Felipi Medeiros Macedo- Joo Luis Tavares da Silva - Luciano Camargo Cruz

    Equipe de suporte e atendimento aos usurios - (Ins-tituto Communitas):- Adriane Savoldi- Bruna Machado de Freitas- Charles Schneider Borges- Douglas de Lima Paz

    Autoria do material publicado na plataforma:

    Coordenador geral: Emerson Elias Merhy

    Eixo Educao:

    Ana Cristina dos Santos Vangrelino Maria Aparecida Timo BritoCinira Fortuna Maria de Ftima Lima SantosElisabete Gonalves Zuza Monica Sampaio (Coord.)Fabiane Ferraz Reginaldo MoreiraFlavia Freire Rosani PaganiJosefa Maria de Jesus Stefanie KulpaJuliana Sampaio

  • Eixo Gesto:

    Alzira Jorge Magda de Souza ChagasDbora Bertussi Maraian Bertol LealHeloisa Novaes de Miranda Amaral Mnica Diniz DuresKathleen Tereza da Cruz Rossana Staevie BaduyLaura Camargo Macruz Feuerwerker (Coord.)

    Tmara Guedes

    Leandro Barreto Telma Cristina PalmieriLuiz Carlos Hubner Moreira Valria Mariana Atella Barbosa

    Eixo Trabalho:

    Alexandre Jos de Melo Neto Maria Paula Cerqueira Gomesngela Aparecida Capozzolo Monica Moreira RochaBarbara Ferreira Leite Nathalia RosaClarissa Seixas Nereida SantosElizabete Bertele Raquel Vaz CardosoJoo Andr Oliveira Tatiana RammingerMargarete I. de David Tulio Batista Franco (Coord.)

    Formadores

    Adriene Jacinto Pereira Liliana SantosAna Cristina dos S. Vangrelino Lvia Maria Santiago

    Ana Lcia Abraho da Silva Luciane Bisognin CerettaAna Lcia Santos da Silva Lus Claudio de Carvalhongela Carla da Rocha Schiffler Lus Carlos Hubner MoreiraAntonio Vladimir Flix Da Silva Magda De Souza ChagasBrbara Ferreira Leite Margarete Isoton De DavidCarolina Teixeira Zaparoli Margareth Lucia Paese CapraCinira Magali Fortuna Maria Aparecida Timo Brito

  • Clara Oliveira Esteves Maria Beatriz De Miranda MatiasClarissa Terenzi Seixas Maria De Fatima Lima SantosClaudia Maria De Lima Graa Maria Paula CerqueiraDaniela Lopes Lima Mariana Bertol LealDbora Cristina Bertussi Michelly Santos De AndradeElisabete Gonalves Zuza Monica Moreira RochaElizabete Bertele Monica SampaioElizabethe Cristina Fagundes De Souza

    Nathlia Silva Fontana Rosa

    rica Ferrazzoli Devienne Leite Nayara Lcia Soares De OliveiraFabiane Ferraz Nereira Lcia Palko dos SantosFlvia Helena Miranda De Arajo Freire

    Nilva Lcia Rech Stedile

    Francielly Damas Albino Rafaela Cordeiro FreireGrace Ftima Souza Rosa Raquel Miguel RodriguesHeloisa Novaes de Miranda Ama-ral

    Rosana Marcondes

    Helvo Slomp Junior Rosani PaganiJoo Andr Santos de Oliveira Rossana Staevie BaduyJoo Henrique Lara do Amaral Stefanie KulpaJosefa Maria de Jesus Tatiana RammingerJuliana Sampaio Telma Cristina PalmieriKerle Dayana Tavares de Lucena Valria Mariana Atella BarbosaLeila Vianna dos Reis

  • SUMRIO

    APRESENTAO.................................................................9

    PROJETO SUS EDUCADOR...............................................11

    PRoPoSTA PEDAGGiCA METoDoLGiCA................15

    DESENHO PEDAGGICO DO CURSO..............................19

    MATRIZ CURRICULAR......................................................21

    CAixA DE AFECES........................................................25

    ATORES DO PROGRAMA..................................................29

    TRABALHO DE CONCLUSO DO CURSO.........................33

    COMUNIDADE DE PRTICAS...........................................37

    noRMATiVAS - AnExoS..................................................57

  • APRESENTAO

    Este caderno tem por finalidade informar e orientar os alunos sobre o funcionamento aos cursos de Especializao em Formao integrada Multiprofissional em Educao Permanente na Sade e de Aperfeioamento em Atualizao Multiprofissional em Educao e Ensino da Sade (EPS em Movimento). O caderno deve ser consultado durante todo o programa, para situar-se no contexto do processo, planejando seu tempo e organizando suas tarefas.

    Aqui esto contidas informaes acadmicas, pedaggicas, estrutura curricular, informaes relevantes sobre o programa e a Plataforma Observatrio de Tecnologias de Informao e Comunicao em Sade - otics, e normativas que norteiam os encontros presenciais (passagens, prestao de contas) e regulamentos bolsas.

    A proposta deste programa conecta-se a uma experincia de encontro entre trabalhadores e usurios, trabalhadores e gestores e trabalhadores entre si na perspectiva da Educao Permanente em Sade (EPS). Trata-se de um convite aos trabalhadores do SUS para a inveno de prticas de aprender, de cuidar e de fazer/viver a EPS para que possam dar destaque potncia do trabalho vivo em ato.

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    Convidamos todos a serem autores de um material que promova um processo de ensino-aprendizagem diferente. no se trata de material didtico no sentido de organizar contedos e conceitos. Trata-se de constituir um material dispositivo, que desperte nossos olhos para ver e dizer como atuamos e nos implicamos com duas reas do conhecimento sade e educao de modo a reconhecer os cenrios de produo de cuidado como cenrios de aprendizagem.

  • Projeto SUS Educador

    Educao e Ensino da Sade

    O Ncleo de Educao, Avaliao e Produo Pedaggica em Sade (EducaSade) foi criado na Faculdade de Educao, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, cuja proposta de criao foi aprovada pelo Conselho de Unidade em 30 de novembro de 2005. A partir de 2012, com a criao do Programa de Ps-Graduao em Sade Coletiva (PPGCol), na Escola de Enfermagem, passou a representar um de seus grupos de ensino e pesquisa estruturante.

    As atividades de estudo e assessoramento do EducaSade envolvem a interseco das reas da Educao e da Sade Coletiva, em particular ocupando-se de temas relativos formao de profissionais de sade, desenvolvimento de trabalhadores e do trabalho no setor da sade, metodologias de avaliao institucional formativa na rea da sade e desenhos tecnoassistenciais orientados pela integralidade e pelo protagonismo e autonomia dos usurios.

    As pesquisas empreendidas pelo EducaSade inserem-se em um horizonte tico-poltico de busca do fortalecimento do Sistema nico de Sade e de mobilizao

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    por crculos e redes. os conceitos de crculos e redes na pesquisa-ao crtico-colaborativa em sade, de escuta pedaggica na construo de projetos de educao permanente em sade e de problema educossanitrio na identificao de temticas ao estudo-ao, assim como a proposta da imagem da mandala para as redes em sade configuram sua particular produo e tm sido objeto de formulao, discusso e consolidao de seu propsito de conhecimentos e prticas.

    os crculos e redes (crculos de cultura, crculos-dobradia, redes multissituadas e redes de conversao) abarcam uma construo metodolgica relativa investigao em sade como pesquisa-formao e como intercesso educao-sade relativa qualidade da ateno e dos processos interativos no setor da sade. Admitindo que toda a produo de conhecimento caminha para uma forma do conhecimento, seu regime de verdades e seu domnio de visibilidades e enunciados, reconhecemos e destacamos a persistncia / insistncia de um fora, permanentemente interrogando, desacomodando, amassando a forma (um fora da forma). Tirando a prova do formas fora, o que a realidade nos indica?

    Por essas razes, a imagem do EducaSade uma mandala, que significa crculo mgico em snscrito, o desenho de um quadrado-forma, circundado por um crculo-fora. O crculo a imagem de que tudo recomea porque tem a propriedade do deslizamento, do vazamento, re-comea. Ainda que finita, a mandala uma ilimitada margem de dobras, inverses, reverses, apresentaes. na imagem da mandala a ausncia do repetvel, exceto a ressingularizao permanente, por composio de diversos, por harmonizao de prazeres, por potncia de inventos.

    Na nossa concepo, a educao da sade se integra ao trabalho em sade, admitindo o lugar disruptor do

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    pensamento, do pensar o fora, ou o lugar disruptor do corpo, das sensaes informando os saberes. Interessa, sobretudo, escutar e dar corpo ao que microgentico, heterogentico e de aposta nos entrelaamentos que alimentam vida e criao.

    SUS Educador

    O Projeto SUS Educador Formao e Desenvolvimento de Trabalhadores para o Sistema nico de Sade tem como objetivo geral ativar processos pedaggicos no trabalho e no ensino da sade. Reconhecendo que o cotidiano informa necessidades, evidencia a pulsao de todas as coisas, arma tarefas inditas e reivindica aes inusitadas, tomamos a rede de sade como fonte e alimento vivo s aprendizagens. O setor da sade no , para ns, o consultrio individual ou a autonomia liberal-privatista de cada profissional, uma rede de aes e servios que envolve gesto, ateno, participao e formao. Essa rede a grande escola ou a grande sala de aula. Um consultrio de rua, das ruas, das vidas, da educao do lugar. A autonomia profissional em equipe, no trabalho co-operativo, no desafio da responsabilidade tica e da no-forma para todas as respostas, uma entre-disciplinaridade. Da clnica individual e consultorizada ao sistema nico de sade. Da formao no hospital universitrio formao na rede SUS-escola. Processos de mudana na educao de profissionais de sade no pas, articulados com o SUS.

    Este projeto tem uma articulao precisa com os Departamentos de Gesto da Educao na Sade (Deges), Departamento de Planejamento e Regulao da Proviso de Profissionais de Sade (Depreps), Departamento de

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    Ateno Bsica (DAB) e Departamento de Apoio Gesto Participativa (Dagep), no Ministrio da Sade, envolvendo diferentes Secretarias.

    Pensar a formao em sade pelas noes de integralidade, escuta pedaggica, redes de ateno, alteridade com os usurios e construo do trabalho / dos trabalhadores diz respeito produo de sade, com adequado perfil de proteo e interveno, conforme as necessidades da populao.

    SUS no cotidiano que se aprende

    Educao Permanente Sade em Movimento

    Projeto destinado aos trabalhadores da ou na rede de sade, movimentos sociais por sade e militantes da ateno integral em sade nas instncias participativas do setor. o objetivo desenvolver movimentos e prticas de educao permanente em sade, reconhecer a produo local de cotidianos de sade e ativar prticas colaborativas de aprendizagem e entrelaamento de saberes. Envolve a formao de mediadores de educao permanente em sade das 435 regies de sade do pas. A formao constituda por um curso com carga horria de 360h, planos de ao locorregional e um plano de interveno em redes de reconhecimento do mundo vivo do trabalho e cooperao entre atores, movimentos e prticas na sade. Uma iniciativa do Ministrio da Sade, fruto da articulao do DEGES com o EducaSade e a Linha de Pesquisa em Micropoltica do Trabalho e Cuidado em Sade, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do projeto Rede Governo Colaborativo em Sade, tambm da UFRGS.

  • Proposta Pedaggica Metodolgica

    Nesse momento, gostaramos de iniciar um dilogo sobre a educao no mundo do trabalho em sade para evidenciarmos o quanto, em nosso cotidiano, estamos permanentemente inventando novos conhecimentos, reafirmando conhecimentos j apropriados em um agir sensvel e tecnolgico no campo do cuidado (MERHY, 2013).

    Assim, esse dilogo significa um convite para instaurar processos de aprendizagem que viram acontecimentos a partir do encontro entre os trabalhadores, usurios, normas, prticas de cuidado e tantas outras coisas do mundo que invadem a vida produzida na sade. Encontros esses que produzem, a partir das experincias singulares, tambm estranhamentos, incmodos, bem como possibilidades de inveno de novas formas de agir e estar com os outros. Encontros que, inseminados de diferentes apostas e desejos, no decretam nenhum fechamento, nenhum final ou verdade para a aprendizagem, esto sempre em aberto, em produo.

    O mundo do trabalho, como um local promotor de encontros e trocas, espao potente de produo de

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    diferena-em-ns, possuindo a capacidade de promover experincias de inveno de novos mundos possveis e de produo de novos sentidos para os nossos mundos. Compreender a aprendizagem como processo intrnseco s relaes que acontecem no mundo de trabalho nos permite olhar esse lugar e reconhecer que a Educao Permanente em Sade (EPS) pode estar no fazer de qualquer um e que estamos todos imersos nela, restando-nos fazer a escolha ou no de processos que produzam movimento e afirmem potncias criadoras de vida (DELEUZE, 2002).

    Portanto, no h roteiros ou receitas que possam prescrever o que ou no Educao Permanente em Sade EPS. E aqui no apresentaremos uma. Nem tampouco uma frmula secreta de ensin-la. O que existem so os processos acontecendo e o desejo que faz ou no parte desses processos. Desejo de inveno, de produo, de criao, de encontro, de novidade, de tambm visitar e reconversar com o velho, com o sabido, olh-los novamente, com novos olhos, talvez arriscar com culos de outras cores, ou quem sabe um caleidoscpio. Desejo de encontros que reconheam a diferena no como algo ruim, mas como uma possibilidade de novas descobertas.

    E esses processos existem, esto acontecendo! Pelo Brasil inteiro, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, em unidades bsicas de sade, em centros de ateno psicossocial, em hospitais, nas comunidades, em escolas, em universidades, em praas, em n lugares, ou seja, em diferentes lugares onde o cuidado acontece e onde os trabalhadores se encontram entre si e com os usurios. Precisamos rastre-los, com novas possibilidades de ver e dizer tudo que j vem acontecendo.

    Esse material no busca lhe ensinar o que a Educao Permanente em Sade; ele se prope a ser um material em produo que busca convid-lo a rastrear em si mesmo

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    suas experincias, afetaes e possibilidades de inveno no mundo do trabalho. Dessa forma, ele se oferta como um trabalho de arte-aprendizagem-em-si, no qual voc viver a experincia de construir, tal qual um mosaico ou bricolagem, o seu prprio percurso formativo e o formato do seu prprio material, que ser singular e autoral.

    Sendo assim, esse material apresenta mltiplas entradas e sadas, que permitem a voc escolhas, possibilidades de (re)configuraes e diferentes usos a partir de suas interrogaes, conexes e inquietaes cotidianas. A princpio, estamos propondo cinco entradas, as quais denominamos: Apresentao, Experimentao, Cenas, Textos, Textos em Cenas e Outras Ofertas. Alm disso, outro recurso que est disponvel como dispositivo para acompanh-lo durante seu percurso de ensino-aprendizagem a Caixa de Afeces.

    Esse processo educativo pretende fazer parte de um movimento o qual entende que preciso reconhecer os processos de Educao Permanente em Sade como acontecimentos, torn-los visveis, tendo-se em vista que a Educao Permanente em Sade ocorre como parte constitutiva do mundo do trabalho em todas as suas dimenses, no campo da poltica, da organizao e do cuidado.

  • DESENhO PEDAGGICO DO CURSO

    Uma forte aposta desta proposta que este movimento seja tambm uma rede de conexes, capaz de sensibilizar e ativar pontos de conexes entre as pessoas que estamos reconhecendo como ativadores para criar novos dispositivos nos locais para ampliar esses processos ou mesmo rev-los e reconstru-los (MERHY, 2013).

    Espera-se produzir na EPS a expresso e o reconhecimento de que todos sabemos, aprendemos e ensinamos. H possibilidades de conexes entre as comunidades, entre os trabalhadores, entre os usurios e entre os gestores.

    Para tanto, tomamos emprestada a lgica de reconhecimento e cooperao dos pontos de cultura, criados pelo Ministrio da Cultura, na gesto do Gilberto Gil. O trunfo dos pontos de cultura foi o reconhecimento das iniciativas e produes culturais que estavam embrenhadas nos territrios. Tal rastreamento das iniciativas possibilitou a descentralizao oramentria da rea da cultura e o investimento na cultura por quem j a praticava nas comunidades.

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    Essa mudana de lgica de investimento s foi possvel por meio de outra mudana: a do reconhecimento do conceito de que cultura uma prtica inerente aos seres humanos, logo, todos a praticamos. Foi necessria a ruptura com o conceito de que cultura o que se produz apenas dentro das salas de espetculo ou por artistas reconhecidos pelos meios de comunicao de massa.

    Por todos os cantos do Brasil, emergiram coletivos de cultura, tecendo uma rede ampliada, ponto por ponto. As narrativas puderam estabelecer dilogos a partir da voz de quem faz a prpria cultura. Ou seja, novas possibilidades de ver e dizer foram sendo produzidas, assim como novas conexes advindas desse processo, possibilitando s comunidades investirem nas produes e na formao das pessoas envolvidas.

    Baseamo-nos na concepo de ponto de cultura para repensar a Educao Permanente em Sade como o reconhecimento de que, no trabalho em sade, aprendemos e ensinamos em nossos atos de cuidado e tambm nos atos de descuidado. Da mesma forma, a educao e a aprendizagem no so propriedades de instituies de ensino, nem de gestores, pesquisadores, trabalhadores, usurios, que se processam unicamente atravs de tcnicas pedaggicas e contedos operados em espaos formais de treinamento, capacitao, curso ou grupo educativo. A EPS a inveno de novas possibilidades de viver e vir-a-ser.

    Imaginamos, ento, esta rede de conexes no campo da sade como um espao de apoio mtuo e autopoitico, um espao vibrtil, de muita conversa, de trocas de experincias e tecnologias. Esses espaos possibilitam ver o que est sendo feito nos territrios pelos diferentes atores que atuam nos servios de sade ou na gesto do SUS.

  • MATRIz CURRICUlAR

    O material que estamos apresentando fruto de uma produo coletiva que no est acabada, nem apresenta uma linearidade dura ou ordem cronolgica de suas produes. Este material tampouco pretende ser um livro, mas um dirio cartogrfico que permite interaes singulares. Convida voc a agregar novas produes, oriundas de suas experincias e modos de existncia na vida e, mais especificamente, no mundo do trabalho.

    A aposta que fazemos que o material produza dois movimentos em ns: um o de afetao e de busca do sensvel e do corpo vibrtil em ns; o outro a funo rastreador, entendendo que no vamos mostrar como se faz educao permanente em sade, mas vamos perceber que todos fazem EPS e gesto em seus espaos e modos de existncia.

    Este um convite para que voc possa produzir o seu dirio cartogrfico.

    A construo cartogrfica pode ser compreendida como uma possibilidade de produo de visibilidades e dizibilidades (novas possibilidades de ver e dizer) para os

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    acontecimentos e afeces que se estabelecem na produo da vida, dos afetos e das prticas (DELEUZE; GUATTARi, 1995).

    No se trata de interpretar uma realidade como se esta tivesse um sentido em si mesmo a ser desvelado, mas uma criao singular de sentidos para a realidade vivida/experienciada, para a criao de mundos (RoLniK, 2014).

    Para tal construo, preciso que todos ns estejamos abertos aos encontros e s afeces neles produzidas. A cartografia no tem um roteiro, no precede de um mtodo, no pressupe uma investigao. Ao contrrio, ela pressupe a abertura para a inventividade e criao, em que cada um pode lanar mo de diversos recursos para dar vazo s suas afeces no encontro com o mundo. Assim, qualquer entrada nesse dirio cartogrfico vlida, desde que produza mltiplas sadas (afetos e sentidos).

    O que est sendo proposto no se realiza no nvel terico, mas sim no campo das vivncias e das experincias, ou seja, no plano das existncias. a existncia que vai nos posicionar na vida e na forma como construmos redes de conexes com os outros. Isto potencializa a nossa narratividade e a possibilidade de rastreamento cartogrfico. Diferentemente de uma cartografia convencional, estamos aqui falando de um desenho que dialogue com os acontecimentos e as afetaes do cotidiano do trabalho e da vida (ROLNIK, 2014).

    Assim, gostaramos de convid-lo a construir uma cartografia de suas afeces produzidas nos encontros instigados neste processo de problematizao sobre a Educao Permanente em Sade.

    Para tanto, imprescindvel que voc, desde j, perceba-se livre e potente para utilizar todo e qualquer recurso para expressar essas afeces. Voc poder, assim,

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    produzir textos, fotos, msicas, telas, imagens, poesias, dentre outras formas de expresso que se apresentem possveis.

    O mais importante ser sua abertura para o encontro e disponibilidade para criar sentidos para eles.

  • CAIxA DE AfECES

    A caixa de afeces uma caixa que se prope a ser um dispositivo para apoiar os sujeitos na construo do dirio cartogrfico. Convidamos voc a montar sua Caixa de Afeces; nela ofertaremos vrias entradas por meio das quais voc poder escolher comear. A partir de agora, voc tambm poder inserir nela qualquer coisa que tenha significado para o mundo do trabalho e da vida.

    Ela vem acompanhada de um gatilho disparador da escrita composto por trs proposies:

    O que eu vejo?

    O que eu penso do que eu vejo?

    O que eu fao com o que eu penso do que vejo?

    Os objetos dessa caixa possibilitam uma reconexo com o vivido, atravs das memrias, sensaes, ideias, percepes que evocam e tm a funo de:

    favorecer uma apropriao sobre a prpria produo, em seus mais variados aspectos e sutilezas;

    produzir deslocamentos, abrir outras conexes, dar passagem aos afetos e neste movimento produzir um embaralhamento do vivido. Um movimento de desver

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    certos aspectos da experincia para que ela ganhe novos contornos;

    transver o vivido, a partir de uma recontextualizao da experincia;

    fisgar, agenciar, colocar em funcionamento, ludicamente, ideias/pensamentos sobre o vivido, a serem formulados e compartilhados com seus pares.

    ativar os sentidos para a produo do dirio cartogrfico

    Como uma caixa que muitas vezes temos em nossas casas e guardamos objetos que produzem ou produziram valor afetivo para ns ou valor de uso, esperamos que, ao usar a caixa neste processo, abram-se tambm mltiplos sentidos e modos de oper-la nos encontros da EPS em Movimento.

    Vamos, cada um de ns, colocar a nossa vibratilidade ativando o nosso radar, o nosso olho vibrtil para identificao de novas possibilidades e capacidades, produzindo visibilidades e dizibilidades. Diferente do olho-retina que nos permite enxergar as formas e cores, o olhar vibrtil nos faz enxergar alm do mundo fsico. Suely Rolnik uma pensadora que estudou esses movimentos do olho vibrtil. Veja o que ela diz:

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    Atravs do olho vibrtil so captados movimentos permanentes e imperceptveis de criao de outras mscaras, onde os afetos possam passar (ROLNIK, 2014). Para Rolnik (2014), o olho vibrtil diferente do olho retina, pois capta intensidades e vibraes, rastreia potencialidades para produo de novas formas, novos gestos, novos territrios.

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    Muitas vezes, no mundo do trabalho, utilizamos a funo radar para identificar uma situao ou um acontecimento com algum usurio, sendo que esta aguada quando algo nos afeta, nos toca. Os afetos produzem conexes, possibilidades de encontros que podem ser agenciados por meio de convites.

    _________________________________A funo radar visa a produzir novos mecanismos de visibilidade e dizibilidade, ou seja, ver mundos no mundo e criar mecanismos de falar sobre. A exposio ao cenrio de prticas, dessa maneira, componente chave: as vivncias em que se constroem experincias e se produzem linguagens expressivas sobre isso. No so elementos de conceitos, representao sobre as coisas, mas operam na construo do mundo do trabalho, no qual esto todos imersos nas suas vivncias, experimentaes e expresses.

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    Em nossa reflexo, projetamos na figura do anfbio voador a capacidade de exercer a funo de radar, ou seja, de captar e rastrear tudo o que possibilita a existncia desse animal no planeta. o anfbio um animal capaz de mover-se e de viver em terra e gua. Alguns deles desenvolvem estruturas membranosas que permitem, ao serem impulsionados por saltos, alar certos voos. Um anfbio que pode vir a ser voador, habitar o ar sobrevoando, captando registros, sensaes, pousando, mergulhando, pairando... A imagem do anfbio voador tenta resgatar a potncia de transitar na gua, na terra e no ar, buscando, em alguns momentos, o ar para um olhar distanciado e mais panormico; em outro, a terra e a gua, explorando assim as vrias possibilidades e os vrios territrios.

    Utilizando esta imagem dos anfbios voadores, queremos convid-lo a exercer esta capacidade de radar, ou seja, captar toda a ordem de estmulos no real, conectando-se entre o mundo do trabalho e da vida nos territrios.

    Atualmente, temos dificuldades de utilizar a vivncia como elementochave para aprender no trabalho e com o trabalho. Voc vai perceber, nas diversas entradas, que estamos ofertando para voc vrias cenas e reflexes do mundo do trabalho. Elas acontecem na interao com o outro, a partir do encontro, no existe um comeo ou fim, um entre.

    Assim, se pretendemos propor um processo de Educao Permanente, teremos que aprender a conviver com a incerteza, apostar nas mltiplas formas de conexo que acontecem em ato.

  • ATORES DO PROGRAMA

    funes/ atividades

    Ncleo Condutor (NC):

    O Ncleo Condutor do projeto EPS em Movimento representa a Coordenao Geral do projeto, sendo responsvel pela deliberao das questes pedadgicas como das questes administrativas. integram o ncleo Condutor deste processo: Emerson Elias Merhy (UFRJ/Linha), Laura Camargo Macruz Feuerwerker (USP/Linha), Tlio Batista Franco (UFF/Linha), Alcindo Antnio Ferla (Rede Governo Colaborativo), Mnica Sampaio de Carvalho (Rede Governo Colaborativo), Ricardo Burg Ceccim (EducaSade), Maria Luiza Jaeger (EducaSade), Simone Edi Chaves (Unisinos) e Mnica Diniz Dures (SGTES), Fabiane Ferraz (SES/SC), Dbora Bertussi ( SMS/SBC), Paula Cerqueira (UFRJ), Rossana Bauduy (SMS/SBC), Stefanie Kulpa (MS), Laura Maia (EducaSade), Carine Abreu (Educa Sade), Luciane Collar (Educasade).

    Apoiadores:

    Os Apoiadores atuam diretamente nas regies e so as referncias para os Formadores que atuam em cada estado. Os Apoiadores esto em constante movimento de Educao Permanante em Sade com os formadores.

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    Das Funes dos Apoiadores:

    Apoiar os formadores nas regies

    organizar, conjuntamente com os Formadores, os Encontros ;

    Acompanhar e avaliar a trajetria do formador

    Acompanhar e monitorar as atividades dos Encontros Regionais;

    Assessorar pedagogicamente o formador;

    Apoiar a coordenao geral na execuo do Programa;

    Formadores

    Os formadores so os atores responseveis pela formao pedaggica dos tutores. Estaro durante toda a execuo do curso em movimento de Educao Permanante em Sade com os tutores. Cabe aos formadores formar novos tutores quando necessrio.

    Das funes do formador:

    organizar, conjuntamente com os tutores, os Encontros Regionais;

    Acompanhar e avaliar a trajetria do tutor;

    Propor atividades para o processo de formao dos tutores;

    Acompanhar e monitorar as atividades dos Encontros Regionais;

    Avaliar a trajetria de aprendizagem do tutor;

    Assessorar pedagogicamente o tutor.

    Secretaria Executiva (SE)

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    A Secretaria Executiva resposnvel pela conduo adminstrativa e financeira do projeto, est ligada diretatamente ao NC.

    Funes da SE

    Emitir as orientaes pedaggicas e administrativas conforme orientaes do NC

    organizar e acompanhar os pagamentos das dirias e auxlios dos participantes do projeto

    organizar e acompanhar os pagamentos de bolsas dos parceiros do projeto.

    Tutores

    Os tutores so responsveis pelo processo de formao dos alunos. Cada tutor ficar responsvel por um grupo de alunos de uma determinada regio, e acompanhar o percurso acadmicodos alunos realizando atividades de mediadores do conhecimento e ativadores de processos de transformao.

    Das funes do tutor:

    acompanhar, no ambiente virtual, o desempenho dos alunos nas atividades propostas pelo curso, apoiar e participar das atividades de aprendizagem;

    monitorar a realizao das atividades pelos alunos, preenchendo semanalmente os respectivos instrumentos on-line;

    operar atividades virtuais, tais como fruns, chats, videoconferncias ou outras tecnologias inovadoras de informao, comunicao e educao;

    manter dilogo permanente com coordenao do curso, coordenadores de conduo, coordenadores

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    de grupos tutoriais, professores formadores e tutores a distncia;

    acompanhar atividades a distncia/presenciais do curso nas regies de sade, cumprindo 8 horas semanais;

    orientar e acompanhar as atividades de aprendizagem e interveno programadas pelos professores formadores;

    apoiar o professor formador no feedback, retorno e avaliaes dos alunos;

    participar de encontros presenciais regionais ou com coordenadores, conforme cronograma.

    Participaro da organizao e conduo dos Encontros Presenciais Regionais com o apoio dos formadores, secretaria executiva e apoiadores.

    Alunos

    Devem dedicar horas semanais para a realizao de leituras, redao do Dirio Cartogrfico e atividades propostas pelos tutores no ambiente OTICS;

    Ser disciplinado na organizao e execuo das atividades do Curso;

    Cumprir com os prazos estipulados para a realizao de trabalhos;

    Ter iniciativa e ser criativo no processo de ensino-aprendizagem;

    Ter um dilogo crtico e permanente com o tutor;

  • TRAbAlhO DE CONClUSO DO CURSO

    O trabalho de concluso do curso deve ser elaborado a partir de uma situao que vise melhorar, qualificar e constituir um material dispositivo, que tenha despertado os olhares para ver e dizer como atuamos e nos implicamos com duas reas do conhecimento sade e educao. O dirio cartogrfico um instrumento que contribuir para a elaborao do TCC, pois os registros realizados serviro como memria do processo ensino-aprendizagem.

    A elaborao do TCC deve buscar amparo na bibliografia da rea de pesquisa e interveno, independente do formato a ser realizado o trabalho de concluso do curso, o mesmo ter que conter um registro individual escrito do percurso do material elaborado e cumprindo as normas acadmicas dos trabalhos de concluso da ps-graduao Lato-Sensu UFRGS.

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    Titulao e certificao

    Ao final do processo de formao, seguindo os princpios regulamentais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, os tutores e alunos de graduao sero certificados com o ttulo de Especialista em Formao integrada Multiprofissional em Educao Permanente na Sade. E os alunos de nvel mdio recebero o certificado de Aperfeioamento em Atualizao Multiprofissional em Educao Permanente em Sade. Todos sero certificados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

    Informaes Acadmicas

    - Matrcula Os candidatos selecionados devero apresentar a documentao exigida no Edital de Seleo Pblica Secretaria Acadmica, dentro do prazo estabelecido.

    - Durao e freqncia A especializao tem carga horria mnima de 390 horas com durao de 12 meses. Durante todo o curso, a frequncia mnima exigida ser de 75% nas atividades.

    - Desligamento do curso Em caso de desistncia ou abandono do programa pelo aluno, as ocorrncias devem ser formalizadas por meio de ofcio enviado ao tutor responsvel, este encaminhar o documento a Secretaria Executiva do curso.

    - Informaes Gerais Toda informao que difere.

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    Informaes Gerais

    A Secretaria Acadmica dever ser informada sobre qualquer alterao nos documentos e dos dados gerais dos alunos.

    O formador junto ao tutor ir acordar com sua turma de alunos os formatos para atendimento e a estrutura de funcionamento das atividades acadmicas, e aps informar a secretaria executiva pelo e-mail [email protected] .

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  • COMUNIDADE DE PRTICAS

    O curso aposta numa rede de encontros, reconhecimento e cooperao, segundo os pressupostos e premissas da Educao Permanente em Sade que fazemos no Brasil, desde uma concepo de Sistema nico de Sade, cuidador, inclusivo, universal, capaz de criao em atos cotidianos. A formao pretende ativar esses processos em sua potncia de intercmbio, convite, oferecimentos, provocao, conversao e redes.

    A proposta de trabalho para o desenvolvimento da aprendizagem se constitui na perspectiva das redes de conversao, suas diferentes provenincias, suas mltiplas derivaes e suas plurais destinaes. Por isto, a ao formativa no ter linearidade ou modularidade, ter entradas, percursos e registros variados e nicos por aprendiz.

    Para isso, alm dos encontros presenciais, estamos convidando voc a interagir virtualmente em uma comunidade de prticas: um espao onde possvel compartilhar conhecimento, ideias e experincias. Comunidades de Prticas so grupos de pessoas aprendendo de forma colaborativa e social. A nossa comunidade de prticas vai trabalhar com o tema da Educao Permanente em Sade e, assim, muitos assuntos sobre a sade e o SUS sero abordados e debatidos.

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    Para que voc comece a se movimentar no curso, acesse nosso link: http://eps.otics.org/

    Ao acessar esse site, voc ter a seguinte viso:

    nessa tela inicial, voc v somente o ttulo e breve explicao sobre o curso, e como podemos ento entrar e interagir no nosso ambiente virtual que a Comunidade de Prticas?

    Primeiro, voc precisa acessar o sistema! Caso seja seu primeiro acesso, ser necessrio cadastrar-se (no esquea de digitar seu e-mail corretamente, pois nele que voc receber o link que o remeter ao espao correto para definio da sua senha). Caso j seja cadastrado, somente precisa acessar o ambiente com seu e-mail e senha.

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    Caso no seu cadastro haja alguma dificuldade e voc no receba o e-mail com o link para definio da sua senha no sistema ou voc no esteja recebendo os e-mails enviados pela comunidade de prticas, pode estar ocorrendo alguns problemas na sua conta como:

    O email foi direto para a caixa de SPAM (s vezes o nosso email tenta nos proteger e acaba armazenando no SPAM certos emails recebidos).

    Muitos emails no so efetivamente entregues para usurios do BOL e UOL, pois estes provedores pedem para entrar em uma pgina e confirmar o envio, o que o servidor de email que utilizamos no faz. Nestes casos o usurio deve indicar no seu provedor que o [email protected] confivel.

    Caso acontea com voc, para solucionar, clique no Esqueceu sua senha? e aguarde um novo e-mail que re-ceber para redefinio de senha.

    ObS: Recomendamos que voc no respon-da ao email [email protected] (boletins dirios e notificaes enviadas pelos moderadores), pois estas men-sagens caem em uma caixa de email que no monitorada, esta uma conta usada pelo servidor apenas para envio. Para lidar com isso colocamos uma resposta automtica avisando esta situao.

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    Depois que tiver acessado a Comunidade de Prticas, voc tem cinco opes no menu superior: Pgina Inicial, Tutores e Apoiadores (comunidades destinadas para a interao entre os tutores/formadores e apoiadores), Alunos (comunidades destinadas aos Alunos e seus Tutores, organizadas por Estados, com uma subcomunidade para cada grupo de tutoria), o material do curso (este material deve ser acessado a partir do menu do curso no interior de cada comunidade de tutoria) e Ajuda. Para encontrar a comunidade do nosso curso, entre em Apoiadores/Tutores ou em Alunos e voc encontrar a comunidade EPS, que voc estiver cadastrado. Conforme exemplificado abaixo:

    Tutores e Apoiadores

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    Na tela inicial da comunidade temos a viso geral das funcionalidades existentes no ambiente virtual de aprendizagem:

    Legenda de cada item da tela inicial:

    1. Menu da esquerda: Neste menu temos um painel de bordo da coordenao:

    a. os alunos tm acesso ao frum, ao chat, notifica-es, atividades etc.

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    b. Alm disso, os tutores tm disposio as demais ferramentas como as divises das subcomunidades, confi-guraes da comunidade.

    Neste menu acessamos as seguintes funcionalidades:

    INICIO: retorna pgina inicial da comunidade.SUbCOMUNIDADES: acesso s subcomunidades

    dentro de cada Estado.

    ChAT: acesso rpido para iniciar e participar de cha-ts com o grupo das comunidades que voc pertence.

    ATIVIDADE: uma ferramenta exclusiva do mode-rador da comunidade, que permite que ele possa acompa-nhar o acesso e desempenho do aluno na comunidade de prticas.

    NOTIfICAES: so enviadas para o email dos par-ticipantes das comunidades e ficam salvas no histrico das notificaes.

    CONfIGURAES: ferramenta exclusiva do modera-dor da comunidade.

    2. Comandos de compartilhamento: Podemos comparti-lhar com outros dispositivos de redes sociais o que estamos produzindo na Comunidade de Prticas => por e-mail, Face-book e Twitter.

    Clicando em compartilhar, abrir o seguinte menu:

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    Para maiores detalhes sugerimos que voc acesse o tutorial geral da otics, pelo link: http://eps.otics.org/ajuda/tutorial/menu-de-acoes

    Tudo o que escrevemos e sempre que adicionarmos algum arquivo na comunidade teremos trs opes de visi-bilidade:

    Pblico: todos que encontrarem o site da comu-nidade, independentemente de fazer parte dela e terem acesso ao sistema, podero ver o que publicarmos.

    Restrito: todos os participantes da comunidade po-dero ver o que publicarmos Essa, em geral, a forma mais utilizada nas comunidades com o intuito de compartilhar e produzir aprendizados com os colegas do curso.

    Compartilhamento na rvore: compartilha o con-tedo que voc publicou com as comunidades que esto acima da sua. Ex: fao parte da comunidade de Porto Alegre e posso desejar compartilhar com todas as comunidades do Rio Grande do Sul.

    Privado: somente que publicou poder ver o con-tedo. Essa, em geral, a forma utilizada para as produ-es em andamento, ainda inacabadas, ou para algumas reflexes no nosso Dirio Cartogrfico. Esse dirio dever ser compartilhado, em algum momento, para o processo de avaliao.

    2. Compartilhamento rpido: Serve para compartilhar com os colegas, algum aviso, sem precisar salva na caixa de afeces ou no dirio cartogrfico.

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    3. Timeline: Nesta linha do tempo aparece as atualiza-es de cada participante, ou seja, tudo o que foi feito, adi-cionado e/ou excludo na comunidade. A interao acon-tece atravs de comentrios, sugestes do que foi postado pelos colegas.

    4. Participantes: neste espao aparece o perfil de cada participante da comunidade: moderadores, apoiadores, observadores e alunos:

    a. Moderador: Membro da Comunidade com privi-lgios de insero de recursos na comunidade e cadastra-mento de participantes.

    b. Apoiador (total de 10) => sero moderadores de seus Estados e podero postar nas respectivas comunida-des.

    c. Formador => ser observador das comunidades dos seus tutores, destinando a troca de informaes, relatos e experincias para a comunidade antiga que ser mantida com os tutores.

    d. Tutor => moderador da sua comunidade.

    e. Alunos: so todos os participantes das comunida-des, com acesso as funcionalidades necessrias para o de-senvolvimento do curso.

    5. Menu da direita: Neste menu encontramos o espa-o principal do ambiente do curso. Aqui esto destacados os principais comandos e as ENTRADAS do nosso ambiente virtual. Encontramos a apresentao do curso, as entradas, a caixa de afeces, o dirio cartogrfico e o frum. por aqui que voc vai navegar!

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    Na ENTRADA APRESENTAO voc encontrar:

    o Apresentao do cursoo Quem somos (identificao de todos os envolvidos

    no processo do curso)

    o Carta aos Tutoreso Tutoriais:Comunidade de prticas (geral elaborado pela

    otics)

    Caderno Tutor/Aluno

    o Orientaes Gerais: espao da plataforma onde voc encontrar arquivos, documentos operacionais que voc precisar utilizar ao longo do curso. Como: orienta-es para os encontros regionais, instrumento normativo de avaliao, preenchimentos de documentos, etc.

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    Nas ENTRADAS so ofertados os materiais para que possamos produzir a nossa trajetria de aprendizagem e cada um vai decidir por onde vai entrar, promover encon-tros e produzir aprendizados, alguns individuais e outros coletivos. Cada ENTRADA tem um varal apresentando uma grande oferta de textos, cenas, msicas e convites ao-experimentao:

    o Entrada Textos: encontraremos alguns textos que destacamos para que possa conhecer e usar. Esses textos so originais, elaborados para esse curso.

    o Entrada Texto em Cena: encontramos textos que so cenas e que podem auxiliar na reflexo e debate sobre si-tuaes vivenciadas no cotidiano dos servios e do sistema e que podem servir como dispositivo para aprendizagem.

    o Entrada Cenas: pretende oferecer um conjunto de cenas narradas especialmente para que possa utiliz-las como dispositivo de reflexo e dilogo. As diversas cenas sero disparadoras de reflexo e debate, sero disparado-ras para encontros, trocas e novos aprendizados a partir

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    tanto do debate e reflexo como a partir da busca de novos conhecimentos que nos ajudem a entender as prprias ce-nas. Quando voc clicar para acessar os textos das Cenas, poder escolher aquela que melhor poder ser trabalhadas nos diferentes momentos de aprendizagem.

    o Entrada Experimentaes: Nesse espao a ideia experimentar! Sero ofertadas possibilidades de expe-rimentaes que consideramos potenciais encontros de aprendizagens, so elas: teatro do oprimido, usurio-guia, anfbios voadores e tenda do conto. O link para a Caixa de Afeces representa a conexo direta que identificamos entre as Experimentaes e mais esse espao dispositivo onde vocs construiro o seu aprendizado e podero arma-zenar um pouco do que levam consigo.

    o Entrada Outras Ofertas: possibilita que voc encon-tre outras produes, disponveis em diferentes publica-es como: artigos, teses e dissertaes, vdeos e livros.

    Ao final da pgina de cada texto das Entradas (Textos, Cenas e Texto em Cenas e Experimentao) temos agora as indicaes de como incluir este material nas referncias de trabalhos/artigos, a possiblidade de fazer o download do texto em PDF e o compartilhamento rpido na time line das comunidades que voc pertence.

    J na Entrada Outras Ofertas, como encontramos outras publicaes de diferentes autores, sendo assim diferente a forma de cita-los, disponibilizamos apenas a verso em PDF do arquivo e o compartilhamento rpido comunidade.

    Todas essas ENTRADAS compem estratgias e dispositivos para o processo de aprendizagem no

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    curso.

    Esse o espao para guardar e compartilhar com sua comunidade, ideias, sensaes, palavras, memrias, coisas acerca de suas experincias, como um acervo vivo. Serve tambm como um dispositivo de produo de novos sentidos e significados, que podero tambm ser registrados no seu Dirio Cartogrfico. uma caixa de inveno coletiva....

    Assim, convidamos voc a inventar sua caixa! Seja criativo e lembre-se das regras de publicao e compartilhamento do que estiver colocando na caixa.

    Para que voc entenda melhor como ela poder ser criada e inventada, a seguir pode ser conferida a imagem que voc encontrar ao entrar na Caixa de Afeces. Podero ser inseridos arquivos, imagens, links, pginas (onde voc mesmo vai escrever o que deseja publicar) e pastas (para organizar um conjunto de arquivos).

    Clique em inserir e use a criatividade!

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    oBS: voc conseguir inserir algo na caixa de afeces apenas quando estiver dentro da SUA SUBCoMUniDADE e no dentro da comunidade do Estado. Ex: comunidade do Estado de Santa Catarina no tem caixa de afeces, a caixa de afeces aparecer apenas dentro da subcomunidade, do Estado, ou seja, na comunidade do tutor com sua turma.

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    o espao do Dirio Cartogrfico tambm foi organizado para sua interao. o que encontrar nele?

    => Um texto explicativo sobre o conceito do dirio cartogrfico - O que ?.

    => os dirios cartogrficos de todos os participantes da comunidade:

    Este espao de interao representar o seu percurso nesse processo de aprendizagem e dedicado para voc se expressar e registrar as reflexes e conhecimentos produzidos ao longo do curso. como um caderno em branco onde quem escreve e recheia os acontecimentos do percurso voc!

    um dos instrumentos importantes no processo de avaliao da sua formao no curso.

    Para tal construo, preciso que todos ns estejamos abertos aos encontros e s afeces neles produzidas. A cartografia no tem um roteiro, no precede de um

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    mtodo, no pressupe uma investigao. Ao contrrio, ela pressupe a abertura para a inventividade e criao, em que cada um pode lanar mo de diversos recursos para dar vazo s suas afeces no encontro com o mundo.

    Assim, qualquer entrada no dirio cartogrfico vlida, desde que produza mltiplas sadas (afetos e sentidos). nesse espao, voc criar o seu espao de aprendizagem e colocar tudo o que for relevante para o seu aprendizado e exerccio de EPS em movimento! o lugar onde ocorrero encontros, trocas de experincias, onde iremos rastrear potencialidades e produzir novidades e aprendizados.

    Conforme os participantes forem criando seus dirios, eles ficaro distribudos em pastas:

    Mas como criar o dirio??

    Quando voc clicar em CRIAR MEU DIRIO CARTOGRfICO, ir aparecer uma janela onde voc dever inserir informaes como o nome do seu dirio e abaixo visualizar uma caixa de editor de textos, que o local que voc ir escrever suas afeces, experincias, compartilhar links da Internet, imagens, vdeos, etc...

    Mas no se esquea, depois que voc inserir o texto ou qualquer outro arquivo no se esquea de SAlVAR!

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    Acessando seu dirio...

    Depois de criado, voc pode acess-lo quando quiser, para edit-lo. Basta clicar no menu lateral da esquerda da pgina inicial da comunidade. L voc encontrar o dirio dos participantes da comunidade.

    Quando ele estiver aberto na pgina, voc poder edita-lo clicando em AES e depois em EDITAR. Ir abrir uma pgina semelhante a que abriu quando voc criou seu dirio, porm agora aparecer o material que voc j inseriu, possibilitando a edio do dirio cartogrfico.

    Em segundo plano na imagem ao lado tambm temos os comandos de compartilhamento, que funcionam da mesma forma que foi explicado na pgina inicial da comunidade.

    SUGESTO: quando voc editar seu dirio, coloque a data da alterao no incio ou final da publicao.

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    Editando o dirio...

    Dentro do editor de textos voc poder inserir no apenas os textos, poesias, msicas que afetaram voc, mas tambm poder inserir ali as imagens, hiperlinks, tabelas, etc...

    Infelizmente no possvel alterar a formatao de fonte (tamanho e formato) ...

    Veja abaixo:

    ObS: para excluir qualquer informao, texto, imagem, hiperlink, tabela, etc... de dentro do seu dirio voc dever abrir a EDIO do dirio e excluir direto no editor de texto.

    Quando seu dirio estiver no modo de visualizao, se voc clicar em AES e ExCLUiR, voc ir ExClUIR TODO O SEU DIRIO com todo o contedo existente nele. Portanto abra ele no modo de EDIO.

    Sugerimos tambm que voc faa uma cpia periodicamente do seu dirio ou imprimia-o, para caso acontea algum acidente voc tenha salvo com segurana!

    - Teclas de atalho: Ctrl + P => imprime a pgina e tambm cria uma cpia em PDF.

    Lgico que alm de inserir imagens e hiperlinks voc

    tambm pode editar a formatao dos pargrafos do

    seu dirio (justificar, centralizar, alinhamentos, recuo e tabela).

    Mas no se esquea de SAlVAR (no final da caixa de texto) seu

    dirio aps qualquer alterao!!!

    Vamos l?!

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    O Frum de Discusso uma ferramenta para interao assncrona, semelhante a um sistema de e-mail. neste caso, porm, as mensagens postadas ficam visveis para todos os membros da comunidade, sendo mais um dos espaos possveis de interao na Comunidade.

    nele voc poder interagir com os fruns abertos e tambm poder criar novas conversas caso avalie relevante o debate sobre um novo tema. Lembre-se que aqui tambm valem as regras de publicao e visibilidade e caso queira compartilhar com todos da comunidade, deve inserir um tpico restrito.

    oBS para os tutores: agora o frum ficou mais simples e prtico, permite que qualquer participante possa iniciar uma conversa direto no ambiente do frum.

    Conforme os fruns forem criados, eles ficam salvos no ambiente, com a data e o autor do frum:

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    a ferramenta de comunicao sncrona que permite a interao da comunidade e tambm entre outras comunidades do mesmo Estado. Proporciona a realizao de encontros virtuais para discusso e troca de informaes de modo mais informal e atrativo.

    restrito para as comunidades dos Estados. As sub-comunidades podem interagir entre elas.

    Tem histrico cronolgico.Tem uma ferramenta que permite a busca individual de cada usurio.

  • NORMATIVAS - ANExOS

  • ANExO I

    Curso EPS em Movimento

    Orientaes financeiras para os Encontros Regionais

    no sentido de orientar os encontros regionais presenciais junto aos alunos a Coordenao do Curso EPS em Movimento apresenta orientaes, levando em considerao as recomendaes e regramento da UFRGS e sua Fundao de apoio - Faurgs, no que tangem s regras de deslocamentos e pagamentos de auxlio:

    1. Dos encontros presenciais:

    1.1 o projeto subsidiar trs encontros regionais presenciais entre tutores e alunos no decorrer do curso.

    1.2 Salienta-se que no h subsdios para locao de espaos fsicos, como hotel, salas, ou demais infraestruturas fsicas para a realizao do encontro. Para isto solicita-se aos formadores e tutores que articulem o uso de espaos institucionais ou outros espaos sem custos.

    1.3 Para a organizao da programao do encontro o Tutor dever preencher o link do FormSUS, informando a data prevista do encontro regional, bem como o local e a durao, com 20 dias de antecedncia (casos especiais so pactuados diretamente com o EducaSade). Pedimos ateno e cuidado no preenchimento das informaes para no haver equvocos, pois uma vez que solicitamos as passagens com base nestas informaes, as mesmas no podero ser alteradas e no haver como solicitar novas emisses.

    1.4 Links FormSUS a ser preenchido ( somente de responsabilidade do tutor o preenchimento do link com as informaes do seu voo, caso necessrio, bem como as informaes de voos dos seus alunos.

    1.5 Para fins de utilizao do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do curso no momento do encontro regional presencial, orienta-se que o espao seja equipado com microcomputadores com navegador

  • para acesso internet (exceto internet Explorer) com no mnimo 15 Mb de velocidade. (Caso seja necessrio discutir sobre o AVA)

    2. Do deslocamento areo/terrestre e auxlio (hospedagem e alimentao)

    Para a realizao do encontro regional esto previstos subsdios para deslocamentos (areo e terrestre) e hospedagem/alimentao por meio do auxlio (dirias) para desenvolvimento de estudos e pesquisas.

    1.1 Do deslocamento areo:

    1.1.1 Somente sero concedidas passagens areas quando a distncia para o deslocamento do local de residncia do tutor e aluno (informado no processo de seleo) at o local do encontro regional for superior a 400 Km. Casos excepcionais em locais de difcil deslocamento podero ser enviados ao e-mail [email protected] e ser analisado pela coordenao para aprovao.

    1.1.2 A solicitao de passagem area dever ser feita com no mnimo de 20 dias de antecedncia da data de realizao do encontro, a fim de que se possa viabilizar os trmites junto a Faurgs, bem como evitar preos elevados de passagens (casos especiais so pactuados diretamente com o EducaSade).

    1.1.3 As passagens podero ser emitidas somente no perodo dos Encontros Regionais, conforme horrio de incio e trmino do encontro.

    1.1.4 favor anexar planilha em Word, modelo enviado por e-mail, no link de preenchimento no fORMSUS. Quaisquer alteraes de percurso sero de inteira responsabilidade do tutor, exceto nos casos autorizados pela coordenao do projeto.

    1.1.5 de responsabilidade do tutor enviar planilha preenchida com as informaes do vo para os alunos que iro utilizar passagens areas.

    1.2 Do deslocamento terrestre

    1.2.1 Para o deslocamento terrestre, o participante (Tutor e Aluno) dever adquirir sua passagem intermunicipal/interestadual, que posteriormente ser ressarcido sob a forma de adicional de

  • deslocamento terrestre, no valor nico de R$80,00 (oitenta reais), desde que apresente o comprovante original da passagem, conforme orientaes constantes no item Prestao de Contas.

    1.2.2 Frisamos que ser concedido este adicional somente aos que tiverem deslocamento terrestre de uma cidade para a cidade do local do evento ou de sua cidade de residncia para a cidade onde se deslocara de passagem area at o local do encontro. Deslocamentos dentro da cidade de local do encontro esto computadas junto ao valor do auxlio.

    1.2.3 OBS.: este adicional s poder ser pago juntamente com o pagamento de auxlio para desenvolvimento de estudos e pesquisa. No possvel fazer o pagamento somente deste adicional.

    1.3 Do auxlio hospedagem/alimentao (Auxlio para Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas)

    1.3.1 O projeto subsidiar no mximo 02 dirias (Auxlio para desenvolvimento de estudos e pesquisa) (hospedagem/alimentao) por tutor e aluno, conforme tabela a seguir:

    AUxIlIO PARA DESENVOlVIMENTO DE ESTUDOS E PESQUISAS

    (hospedagem/alimentao)

    Deslocamento para encontros em cidades

    do interior dos estados brasileiros

    Deslocamento para encontros

    em outras Capitais de

    Estados

    Deslocamento para encontros em: belo horizonte,

    fortaleza, Porto

    Alegre, Recife,

    Salvador e So Paulo

    (capital)

    Deslocamento para encontros

    em: braslia,

    Manaus e Rio

    de Janeiro (capital)

    168,15 190,57 201,78 212,99

    1.3.2 O pagamento da diria hospedagem/alimentao (Auxlio para Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas) ocorrer sob a forma de ressarcimento no ultrapassando os valores fixados na tabela acima, aps a realizao do encontro, desde que sejam encaminhados todos os comprovantes, conforme orientaes constantes no item Prestao de Contas.

  • 1.3.3 Os valores pagos aos tutores e alunos por encontro realizado, seguem a tabela acima, sendo importante observar:

    OBS: O clculo para pagamento leva em conta o perodo e horrios do encontro bem como data dos deslocamentos terrestres e areos. Assim, se o encontro for de um dia e o tutor se deslocar ida e volta no mesmo dia do encontro ser concedido meio auxilio. Se o encontro for de um dia e o tutor se deslocar um dia antes e for embora no dia do encontro ser concedido um auxlio. Se o encontro for de um dia e o tutor se deslocar um dia antes e for embora um dia depois do encontro sero concedidos dois auxlios. Se o encontro for de dois dias ser concedido no mximo dois auxlios. Estes dados so importantes para o preenchimento do recibo.

    3. Da prestao de contas junto faurgs

    3.1 Para a prestao de contas, o tutor e o aluno devero encaminhar os documentos descritos abaixo, juntamente com o Recibo do Auxlio (Anexo II) e Misso Cumprida (Anexo III), devidamente preenchidos e assinados, via correios). Ateno no preenchimento dos dados, duvidas favor consultar tutorial preenchimento.

    Documentos necessrios para a realizao da prestao de contas:

    Bilhete de ida e de volta de passagem area originais;

    Bilhete de ida e de volta de passagem terrestre (nibus) originais;

    nota fiscal de hospedagem original. (com data de entrada e sada e nome completo do hspede)

    notas fiscais de alimentao, no pode constar bebida alcolica no recibo.;

    Preenchimento do formulrio e cpias: rg, cpf, comprovante residncia e carto bancrio(conta corrente) para cadastro no sistema da Fundao de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs) necessrio somente no primeiro recebimento do auxlio;

    Cpia de comprovante bancrio (cpia do carto ou extrato bancrio que contenha o nome do banco, agncia e conta corrente, sendo o titular). No pode ser conta poupana somente conta corrente;

  • Observao.: os tutores e os alunos que no tiverem como comprovar com os documentos acima e tiverem somente nota fiscal de alimentao ser concedido somente meia diria por dia de encontro. A mesma no pode constar gastos com bebidas alcolicas. Esta condio ser somente aos tutores e aos alunos que no residem no local do encontro. Em anexo circular da Fundao de Apoio da Universidade do Rio Grande do Sul. No sero aceitos documentos digitalizados, somente os originais.

    3.2 O pagamento do auxlio hospedagem/alimentao (Auxlio para desenvolvimento de estudos e pesquisas) e adicional padro deslocamento terrestre sero feitos na modalidade de ressarcimento, aps a realizao do encontro, a partir da anlise do envio da documentao comprobatria enviada.

    3.3 O endereo para envio da documentao para prestao de contas EducaSade: Rua Antnio Carlos Guimares, 155 2 Andar Bairro Centro CEP 90.050-382 Porto Alegre RS, aos cuidados de Luciano Agnes.

    3.4 Reitera-se de que de inteira responsabilidade do tutor e do aluno o envio da documentao solicitada para fins de ressarcimento. Acarretar atraso no pagamento do respectivo auxlio o erro no preenchimento dos documentos.

    Prof. Dr. Ricardo Burg Ceccim

    Professor Associado IV - Coordenador do EducaSade

  • ANExO II

    RECIbO DE AUxIlIO PARA DESENVOlVIMENTO DE ESTUDOS E

    PESQUISAS

    n RECiBo:

    PRoJETo n: 6863

    VALoR: R$ xxxx,xx

    Recebemos da Fundao de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul FAURGS, a importncia de R$ xxx,xx (xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx), correspondente a trabalho de campo na cidade de xxxxxxxxxxxxxxxxxx referente ao perodo: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx do projeto n. EDU/FnS 205/2012 -

    SUS EDUCADoR - n 6863.

    Relativo minha participao (descrever evento):

    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

    Porto Alegre, de 2014.

    Assinatura do recebedor:..............................................................

    ________________________________________________

  • Dados do recebedor:

    Nome:

    CPF:________________________identidade: ___________________

    Data Nasc.:___________________ |Tel.: ___________________

    Endereo: __________________________n/Complemento.:_______

    Cidade:_____________________|UF_______|CEP: _______________

    CONTROlE DA fAURGS

    Data:n Cheque:Data Pagamento:

  • ANExO III

    Misso Cumprida

    Favorecido:

    CPF:

    Solicitao de Pagamento: n

    Recibo: n

    Valor Total: R$

    Perodo:

    Local:

    objetivo:

    Projeto N. EDU/fNS 205/2012 - SUS EDUCADOR N 6863

    Declaro para os devidos fins que a misso foi cumprida no perodo e local acima descrito.

    Porto Alegre, de 2014.

    Assinatura do favorecido Assinatura do coordenador

  • fORMUlRIO CADASTRO fAURGS-UfRGS

    Leia atentamente as instrues.

    Do preenchimento completo e correto depender a adequada tramitao da sua solicitao.

    1. DADOS PESSOAIS DO SOlICITANTE

    01) CPF

    02) RG

    03) Nome completo, sem abreviao

    04) Data de nasc.

    05) PiS / PASEP

    06) nacionalidade

    07) Naturalidade

    8) Estado Civil

    09) SIAPE (se servidor)

    10) Endereo residencial

    11) CEP

    12) Bairro

    13) Cidade

    14) UF

    15) Telefone (com DDD)

    16) Celular (com DDD)

    17) E-mail

    18) Nome Empresa ou Universidade que possui vnculo:

    19) Cargo ou Funo na Universidade:

    20) Endereo comercial

    21) CEP

  • 22) Bairro

    23) Cidade

    24) UF

    25) Escolaridade

    26) Matrcula

    27) Curso / Especialidade

    28) E-MAIL

    2. DADOS bANCRIOS PARA DEPSITO30) Banco

    31) Agncia

    32) Conta corrente ATENO:

    JUNTO COM O fORMUlARIO DEVER SER ANExADO CPIAS lEGIVEIS:

    Fotocpia da Carteira de identidade (frente e verso)

    Fotocpia do CPF

    Comprovante de endereo residencial atualizado ou, caso no o tenha em seu nome, uma declarao do titular do comprovante de que o candidato reside naquele endereo;

    obs.: Tem que ser conta luz, agua, telefone fixo. (Contas cartes de crdito, telefone celular, boletos eles no aceitam).

    Fotocpia do carto do banco (no pode ser conta poupana)

  • _GoBackAPRESENTAO Projeto SUS Educador

    Proposta Pedaggica MetodolgicaDesenho pedaggico do cursoMatriz curricularCaixa de afecesaTORES DO PROGRAMAtrabalho de concluso do cursocomunidade de prticasnormativas - anexos