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1 PORTO ALEGRE E SERRA GAÚCHA – RS 03 a 07 de dezembro de 2008 Caderno de Avaliação e Resultados

Caderno de Avaliação e Resultados€¦ · 2- A OFICINA DE CAPACITAÇÃO PARA O ENCONTRO DE CONHECIMENTO Houve a participação de representantes de empresas e de instâncias de

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PORTO ALEGRE E SERRA GAÚCHA – RS

03 a 07 de dezembro de 2008

Caderno de Avaliação e Resultados

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MINISTÉRIO DO TURISMO Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho, Ministro de Estado Secretaria Nacional de Políticas de Turismo Airton Nogueira Pereira Júnior, Secretário Departamento de Promoção e Marketing Nacional Márcio Nascimento, Diretor Jurema Monteiro, Coordenadora-geral de Apoio à Comercialização Equipe Técnica da Coordenação-Geral de Apoio à Comercialização Carolina C. Neves de Lima SEBRAE NACIONAL – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Paulo Tarciso Okamotto, Diretor-Presidente Diretoria de Administração e Finanças Carlos Alberto dos Santos, Diretor Diretoria Técnica Luiz Carlos Barboza, Diretor Gerência da Unidade de Atendimento Coletivo, Comércio e Serviços Ricardo Guedes, Gerente Aryanna Nery Décio Coutinho Dival Schmidt Germana Magalhães Lara Franco Valéria Barros BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo José Eduardo Barbosa – Presidente Mônica Eliza Samia – Diretora Executiva Daniela Sarmento – Coordenadora Geral Leandro Queiroz – Supervisor Técnico Fabricio Takayassu – Equipe Técnica Marina Telles – Equipe Técnica Nivea Lima – Equipe Técnica Consultores Alessandro Rodrigues Pinto Ana Laura Ravagnani Eduardo Cecchini José Cordeiro Rafael Andreguetto Rosier Saraiva Simone Scorsato Articulador Local Maude Celluppi

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SUMÁRIO

O Projeto Caravana Brasil.........................................................................04

1- Características do destino.....................................................................07

1.1- Porto Alegre..................................................................................08

1.2- Bento Gonçalves ...........................................................................08

1.3- Gramado ......................................................................................09

1.4- Canela..........................................................................................09

2- A oficina de capacitação para o Encontro de Conhecimento.....................10

3- A Viagem Técnica................................................................................12

4- Avaliação de características do destino ..................................................17

4.1- Da percepção do lugar: análise comparativa Fornecedores x Operadores

e Agentes............................................................................................17

5- Análise de produto .............................................................................25

5.1- Análise de produto – Participantes da Oficina de Capacitação ............25

5.2- Análise de produto – Operadores e Agentes.....................................26

6- Público-alvo – Operadores e Agentes ....................................................29

7- Avaliação de oportunidades comerciais por Operadores e Agentes ...........30

8- Considerações finais ............................................................................33

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PROJETO CARAVANA BRASIL

O projeto Caravana Brasil, realizado pela Embratur desde 2003,

tem como principal meta incentivar a comercialização de novos

produtos turísticos brasileiros no mercado internacional. Com

isso, de forma geral, ampliou-se também a oferta turística

brasileira. Foram realizadas 100 caravanas para quase 450

destinos, com a participação de cerca de 900 profissionais

formadores de opinião, operadoras de turismo nacional e

internacional, além da imprensa.

A partir de 2007, o Ministério do Turismo e o SEBRAE

firmaram uma parceria com a Braztoa para realizar a Caravana

Brasil Nacional, que segue as mesmas linhas conceituais do

projeto original. Busca, no entanto, incorporar novas

características a fim de se adaptar com mais eficiência ao

mercado atual. Dessa forma, o projeto realiza:

1- Viagens com Agentes de Viagem, nas quais os

participantes conhecem destinos e produtos turísticos e também

visitam feiras e/ou eventos comerciais de destaque do setor;

2- Viagens com Agentes de Viagem e Operadoras de

Turismo, nas quais Agentes e Operadores conhecem melhor os

destinos já comercializados;

3- Viagens com Operadoras de Turismo, nas quais os

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participantes conhecem novos destinos com a finalidade de

diversificar sua “cesta de produtos”.

A Caravana Brasil Nacional promove ainda:

1- Capacitação para os fornecedores locais dos destinos

visitados, a fim de melhor prepará-los para atender Agentes de

Viagem e Operadoras de Turismo, bem como adequar seus

produtos às necessidades do mercado. Esta ação acontece

durante a viagem precursora em que representantes do projeto

visitam o destino para a validação do roteiro final.

2- Encontros de Negócios, que são encontros entre

Operadoras de Turismo, Representantes Institucionais e

Fornecedores Locais, e possibilitam a convergência de interesses

e o estabelecimento de negócios. Esta ação acontece durante as

viagens com Operadoras de Turismo.

3- Encontros de Conhecimento, que propõem a apresentação

do destino de forma diferenciada para Operadoras e Agentes.

Esta ação acontece durante as viagens entre Operadoras de

Turismo e Agentes de Viagem.

4- Encontros para Apresentação dos Resultados das

Avaliações, que constituem um retorno ao destino das

avaliações feitas pelos Agentes de Viagem e Operadoras de

Turismo. Esta ação acontece em um evento previsto para

aproximadamente um mês depois da viagem.

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O projeto Caravana Brasil Nacional pretende, com suas ações,

desenvolver o mercado turístico nacional de forma geral. As

ações realizadas, então, constituem uma importante ferramenta

para acompanhar essas mudanças e proporcionar conhecimento

qualificado aos profissionais envolvidos nesse setor, um

importante gerador de divisas do país.

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1- CARACTERÍSTICAS DO DESTINO

Um dos principais cartões postais do Brasil, a Serra Gaúcha é um

destino consagrado no país, mas que ainda reserva grandes

surpresas.

Fonte: Projeto Economia da Experiência

“Sempre vendi Serra Gaúcha como um destino de inverno, mas nunca imaginei

encontrar atrativos, infra-estrutura e características tão diversificadas para

vender o ano todo”, Agente de viagens participante da Caravana.

A proposta do Projeto Caravana Brasil Nacional a Serra Gaúcha é

apresentar aos agentes e operadores os atrativos já consolidados

da região juntamente com uma nova modalidade de turismo

ainda insipiente no Brasil, que são as visitas as vinícolas, o

turismo associado à produção de uva e vinho e conhecer toda a

evolução da oferta de serviços que a região hoje oferece.

A partir desta visita técnica, os agentes e operadores

selecionaram o público potencial para o destino, com destaque

aos casais, famílias, melhor idade e grupos de interesse

específico.

Estes e outros dados contidos neste material visam orientar o

destino e os canais de distribuição para suas ações de marketing.

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1.1- Porto Alegre

Capital do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre é, também,

uma das “capitais” do Mercosul que torna realidade a integração

sócio-econômica e cultural dos países do Cone Sul da América. O

céu e o Guaíba são, sem dúvida, as primeiras e mais fortes

impressões de Porto Alegre. Mas a cidade tem muito mais a

mostrar e a celebrar com seus visitantes. Originalmente fundada

por 60 casais de açorianos (habitantes dos Açores, arquipélago

português), tornou-se uma cidade cosmopolita. É terra de um

povo de tradição e história, que traz na alma e nas feições a

herança dos imigrantes italianos e alemães e a determinação da

gente das fronteiras, incumbida de defender territórios, além dos

traços de outras cerca de 30 etnias. É terra de boa mesa e bons

negócios, de profunda valorização da cultura e de povo sempre

muito acolhedor. As principais atrações são passear nos parques

urbanos, museus, construções históricas, e ver o pôr-do-sol no

Rio Guaíba. O bairro Moinhos de Vento concentra boa parte dos

melhores restaurantes e divide com a Cidade Baixa a preferência

dos boêmios.

1.2- Bento Gonçalves

Bento Gonçalves mescla características de uma agradável e

tranqüila cidade do interior com ares de modernidade e regresso,

apresentando um perfil econômico de pólo moveleiro e

vitivinícola. A maior parte das vinícolas está no Vale dos

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Vinhedos, onde se pode degustar vinhos e derivados. Outras

opções de passeio são o rafting no Rio das Antas, a viagem de

maria-fumaça até Carlos Barbosa e o Roteiro Caminhos de Pedra.

1.3- Gramado

Casas com arquitetura de inspiração bávara e enxaimel,

restaurantes especializados em fondue, cafés em uma rua

coberta, dezenas de lojas de chocolates e o frio do inverno

(junho a agosto) fazem de Gramado um dos destinos mais

procurados pelo turismo doméstico. O verão (dezembro a

fevereiro), época em que a cidade exibe canteiros de hortênsias

por todos os lados, também é uma época concorrida. Em agosto,

acontece o Festival de Cinema, mais importante evento do

gênero no país.

1.4- Canela

Mais tranqüila que a vizinha Gramado, tem parques, passeios

junto à natureza e esportes de aventura no Rio Paranhana. Uma

das principais atrações é o bem preservado Parque do Caracol,

com mirantes e uma queda d’água de 131m. No inverno, a

temperatura baixa e a precipitação de neve emprestam ares

europeus à cidade.

O Festival Internacional de Bonecos e a Festa da Colônia também

chamam a atenção dos turistas.

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2- A OFICINA DE CAPACITAÇÃO PARA O

ENCONTRO DE CONHECIMENTO

Houve a participação de representantes de empresas e de

instâncias de governança local da região que abrange Porto

Alegre, Gramado, Canela, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, São

Francisco de Paula e Região das Hortênsias.

Ao todo participaram 33 pessoas e a avaliação foi realizada por

29 pessoas, representadas no seguinte grupo:

Participantes por município

Porto Alegre 6 Gramado 4 Caxias do Sul 4 Bento Gonçalves 4 Canela 6 Região das Hortênsias 1 São Francisco de Paula 2 Canela + Gramado 1 Sem resposta 1 Total 29

Entre os participantes encontravam-se representantes de

diversos setores empresariais como pousadas, hotéis, receptivo

local, restaurantes, além de expressiva participação das

secretarias de turismo dos municípios, além de outras

organizações como conselhos de turismo, Conventions Bureaux,

e instâncias governamentais de toda a região.

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EMPRESAS E INSTITUIÇÕES – OFICINA DE CAPACITAÇÃO

ENCONTRO DE CONHECIMENTO

Empresa Representante

1 Associação Cultural dos Caminhos da Colônia Floriano Molon

2 ACIC – Associação Comercial de Canela Sabrina Kmevitz

3 Alpen Park Renato Fensterseifer

4 Brocker Turismo Ane Brocker

5 Fazenda Passo Alegre Helmut Maier

6 Fellini Turismo e Viagens Mirian Ingrid La Piazza

7 Gramado, Canela e Região das Hortênsias C&VB Angela Tegner

8 Hospedaria Provençal Ricardo Mentz

9 Prefeitura Municipal de Canela Andrea Tais Conci

10 Prefeitura Municipal de São Francisco de Paula Eron França

11 Ritter Hotéis Luciane Atti

12 Secretaria de Turismo do Estado do RS Lenora Schneider

13 Sindetur – RS José Zago

14 Sindicato da Hotelaria da Região das Hortênsias Monica Leidens

15 Varanda das Bromélias Telma Renner

16 Versare Rede de Hotéis Francisco Candela

17 Pousada Recanto da Lua Anderson Mendes

18 Arte do Turismo Monica De La Torre

19 Vinícola Miolo Kelly Bressan

20 Guia de Turismo Angela Cristina Ferreira

21 Sindegtur Lucia C. M. do Canto

22 J. M. Rafting João Telmo S. Machado

23 Mundo a Vapor Aline Viezzer

24 ABBTur Neneca Campos

25 Sueli Ribeiro Sueli Ribeiro

26 Casa do Imigrante Ademir Zinani

27 Hotel Lage das Pedras Adroaldo Moreira

28 Giordani Turismo Rodrigo Ricieri

29 Rio das Antas Turismo Marciane Saures

30 Secretaria de Turismo de Bento Gonçalves Denise Rolleben

31 Secretaria de Turismo de Caxias do Sul Waldir Valdemar Bertollo

32 Abrasel Paulo Meira

33 Guia de Turismo Roger Brater

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3- A VIAGEM TÉCNICA

A viagem técnica aconteceu de 03 a 07 de dezembro de 2008

seguindo o seguinte roteiro:

03 de dezembro (quarta-feira)

Porto Alegre

– Check-in e Visita Técnica Hotel Plaza São Rafael

– Visita: city tour panorâmico

– Jantar de recepção (Restaurante CTG 35 com apresentação

típica gaúcha)

04 de dezembro (quinta-feira)

Porto Alegre

– Café da manhã e check-out

– Encontro de Conhecimento

– Almoço (Restaurante Gambrinos – Mercado Municipal)

– Visita Técnica: Hotel Deville

– Transfer para Gramado

Gramado

– Visitas: Lago Negro e tour panorâmico pelo centro

– Check-in Hotel Continental Canela

– Desfile de Natal

– Jantar típico (Noite Suíça no Restaurante La Famille de Gazon)

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05 de dezembro (sexta-feira)

Gramado

– Café da manhã e check-out

– Visitas: Catedral de Pedra, Mundo a Vapor e Casa de Chocolate

Caracol

– Almoço (Café Colonial – Restaurante Bela Vista)

– Visitas Técnicas: Hotéis Casa da Montanha e Varanda das

Bromélias

– Transfer para Bento Gonçalves

Bento Gonçalves

– Visita Técnica: Vinícola Vallontano

– Check-in Hotel Villa Europa SPA do Vinho

– Jantar (Restaurante Dall’Onder Vittoria)

06 de dezembro

(sábado)

Bento Gonçalves

– Café da manhã

– Visita: Maria

Fumaça entre

Bento Gonçalves e

Carlos Barbosa, com show típico italiano, tarantela e degustação

– Almoço e Visita Técnica (Vinícola Casa Valduga)

Passeio de Maria Fumaça.

Foto: Evandro Soares.

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– Visitas: Caminhos de Pedra (Casa da Ovelha e Casa do Mate)

– Jantar (Restaurante Don Ziero)

Casa da Ovelha – Visita Técnica. Foto: Evandro Soares.

Casa do Mate – Visita Técnica. Foto: Evandro Soares.

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07 de dezembro (domingo)

Bento Gonçalves

– Café da manhã

– Check-out

– Visitas: Vinícola Miolo e Hotel Vila Michelon

– Almoço (Restaurante Giuseppe)

– Traslado para aeroporto de Porto Alegre

Vinícola Miolo – Visita Técnica. Foto: Evandro Soares.

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PARTICIPANTES OPERADORES DE TURISMO

EMPRESA REPRESENTANTE CIDADE/UF 1 Luxtravel Turismo César Augusto do Nascimento São Paulo/SP 2 Tam Viagens Juliana de Souza São Paulo/SP

AGENTES DE VIAGEM 1 Bib’s Tur Karen Scarpim São Paulo/SP 2 Blitztur Maria Cristina Caliento Ribeirão Preto/SP 3 DH Turismo Maria Angélica de Biase São Paulo/SP 4 Donadons Viagens Maria Izabel de Matos São Paulo/SP 5 Intterprime Turismo Juliana Bisconcin São Paulo/SP 6 Jakarta Turismo Marilene Fátima do Nascimento São Caetano do Sul/SP 7 Planeje Turismo Regiane Fernandes Piracicaba/SP 8 Tour Delivery Karina Neves São Paulo/SP 9 Travel Well Viagens Ivens de Oliveira São Paulo/SP

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4- AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DO

DESTINO

As atividades propostas na oficina de capacitação tiveram como

objetivo analisar o olhar e a percepção dos empresários locais

(fornecedores) sobre seu destino. Para isto foram elaboradas

atividades e das tabulações de cada uma delas extraídos índices

de avaliação.

Exercício 1

Percepção do lugar: a hospitalidade do destino/cidade

Exercício 2

Análise de produto e mercado

No decorrer da viagem técnica os operadores e os agentes foram

convidados a opinar e destas opiniões também foram extraídos

índices de avaliação com o objetivo de informar os fornecedores

e também de propiciar, quando possível, referenciais de

comparação entre as visões (fornecedor x operadores e agentes).

OBS.: Apesar de serem 12 os participantes, um absteve-se de

avaliar, o que explica o fato do total de 11 avaliações.

4.1- Da percepção do lugar: análise comparativa

Fornecedores x Operadores e Agentes

A análise da hospitalidade do destino foi feita por meio de

atividade individual, e os fornecedores avaliaram os aspectos de

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hospitalidade, de acordo com valores de referência abaixo. Estas

avaliações foram agrupadas e tabuladas de acordo com a cidade

dos participantes.

Assim, foi possível verificar as diferentes percepções entre as

cidades do destino alvo do Projeto Caravana Brasil Nacional do

ponto de vista dos fornecedores locais.

Responderam a esta avaliação durante a oficina:

• 8 participantes de Porto Alegre

• 7 participantes de Canela

• 6 participantes de Gramado

• 4 participantes de Bento Gonçalves

• 4 participantes de Caxias do Sul

• 2 participantes de São Francisco de Paula

Durante a viagem técnica foram coletadas informações

semelhantes dos operadores e agentes, o que possibilita as

comparações exibidas a seguir. Cabe destacar os critérios

adotados para a tabulação, de acordo com a tabela abaixo:

Valores de referência para as tabelas 0 – Inexistência de tais aspectos

1 – Insuficiência e/ou deficiência nos serviços ou produtos 2 – Serviços ou produtos regulares

3 – Excelência nos atributos indicados

Operadores e agentes Fornecedores (média)

ótimo acima de 2,25

bom de 1,5 à 2,25

regular de 0,75 à 1,49

ruim abaixo de 0,75

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A avaliação do índice hospitalidade pelos fornecedores locais

resultou na média “BOM”.

Na avaliação dos operadores houve predomínio do conceito

“ÓTIMO”.

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Por acesso entendeu-se o grau de facilidade com que o lugar e

seus produtos podem ser acessados. Aqui a avaliação se refere

aos meios de transporte que trazem o turista ao destino e ao

grau de mobilidade que se tem dentro do destino, qualidade dos

transportes turísticos de todos os tipos, estradas, etc. A média

geral aproximada mostra que se considerou o item acesso “Bom”.

Para os operadores e agentes o item acesso foi avaliado como

“BOM” ou “ÓTIMO” conforme o gráfico seguinte.

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A Legibilidade, entendida como a facilidade com a qual as partes

da cidade podem ser visualmente apreendidas, reconhecidas e

organizadas de acordo com uma imagem coerente foi avaliada

conforme os gráficos que seguem.

Há coincidência na visão por parte dos participantes da viagem e

a grande maioria avalia o item como “ÓTIMO”.

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No olhar dos fornecedores, o item notoriedade, aqui considerado

como o grau de conhecimento do destino pelo mercado, foi

avaliado como “BOM”.

O mesmo conceito que predomina entre os operadores e

agentes, com apenas uma indicação de “REGULAR”.

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Já o item identidade que está relacionado ao grau de experiência

que o turista pode ter no destino por meio da interpretação dos

hábitos, costumes, história e memória do lugar, teve avaliação

positiva na média impulsionada pela avaliação positiva

principalmente de Gramado. Note-se, entretanto, que alguns

conceitos tiveram nota menor como no caso de Caxias do Sul.

A avaliação dos operadores e agentes, considerada a média, é

bem mais positiva com predomínio do conceito “ótimo”.

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Em relação à concentração de oferta, ou seja, o destino possuir

uma gama abrangente de produtos e serviços a serem ofertados

ao turista, ampliando as taxas de permanência e gasto, houve

por parte dos fornecedores avaliação bastante positiva que

resultam na média “ÓTIMO”. Note-se que mesmo nas cidades

que individualmente tiveram conceito “BOM”, as médias

aproximaram-se de “ÓTIMO”, casos de Gramado, Bento

Gonçalves e Caxias do Sul.

Os operadores e agentes, avaliando a mesma questão pareceram

concordar, sendo que apenas um deles avaliou a média das

cidades neste item como regular.

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5- ANÁLISE DE PRODUTO

5.1 – Análise de produto – Participantes da Oficina de

Capacitação

Os participantes, em grupos formados aleatoriamente, foram

convidados a citar e avaliar produtos turísticos regionais. O

objetivo era verificar aqueles produtos mais lembrados

espontaneamente e a forma que são avaliados (precário, regular,

bom ou excelente).

Estão colocados na tabela aqueles atrativos de lembrança

recorrente entre os diferentes grupos, em meio a outras

lembranças isoladas, pois muitos foram os atrativos lembrados.

PORTO ALEGRE E SERRA GAÚCHA PRODUTOS MAIS LEMBRADOS – AVALIAÇÃO

Produto (por ordem de mais citados) Avaliação (poder de atratividade)

Passeio de barco e almoço em Porto Alegre EXCELENTE Feira do Livro de Porto Alegre EXCELENTE Roteiro Gastronômico Padre Chagas/Calçada da fama BOM Vale dos Vinhedos EXCELENTE Maria Fumaça EXCELENTE Caminhos de Pedra BOM Cristais de Gramado BOM Natal Luz EXCELENTE Festival de Cinema de Gramado EXCELENTE Alpen Park BOM Lago São Bernardo BOM Cascatas EXCELENTE

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5.2- Análise de produto – Operadores e Agentes

Os operadores e agentes participantes da viagem técnica

avaliaram pontos fortes e fracos dos locais visitados. As tabelas

abaixo representam uma síntese da avaliação, lembrando que

tratam-se de citações espontâneas (não estimuladas).

Indubitavelmente, merece destaque a avaliação da qualidade e

adequação dos meios de hospedagem e a região dos vinhedos.

Considerações dos agentes e operadores de viagens:

“O roteiro integra muito bem os três destinos e se torna um

excelent produto – Porto Alegre, Serra Gaúcha e Vale dos

Vinhedos Serra Gaúcha. É a soma da vida urbana de Porto

Alegre, as belezas naturais, receptividade e o turismo de compras

da Serra Gaúcha, com a região dos Vinhedos, onde o Brasil se

prepara para competir com as melhores regiões vinículas

internacionais”.

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“No geral, Gramado, Canela e Bento Gonçalves apresentaram

atrativos interessantes, hotéis aconchegantes, pessoal

hospitaleiro e muito preocupado com o bem estar dos turistas.”

“Todos os atrativos das cidades visitadas me supreenderam e

foram muito bem apresentadas pela Caravana, o que resultará

em melhor comercialização na minha empresa.”

“Como agente de viagens e turista, estou encantada com Bento

Gonçalves. É um dos pontos altos da viagem, que deve ser

fortemente trabalhado em termos de promoção e

comercialização.”

“O projeto me surpreendeu pelas inúmeras informações que os

agentes de viagens receberam. Todos os empreendedores nos

recepcionaram de forma fabulosa e apresentaram com muita

sabedoria o destino.”

“Tenho só a destacar pontos positivos ao destino Serras, a

estrutura é perfeita, rica gastronomia e hospedagens muito bem

estruturadas”

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Note-se que ao apontarem pontos fracos, os operadores e

agentes, lembraram de um número bem menor em relação ao de

pontos fortes, o que pode ser considerado positivo.

Observe-se também que são observações bastante pontuais e

que poderiam ser justificadas por detalhes no momento das

visitas que foram em sua maioria realizadas em curto espaço de

tempo.

“Falta de divulgação das diversas atividades além da visita as

vinícolas, como o rafting e o Parque Caracol, que poderia atrair o

público jovem e estudante.”

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6- PÚBLICO-ALVO – OPERADORES E AGENTES

Os operadores e agentes participantes da visita identificaram os

principais públicos com o perfil para comercialização do destino.

Note-se o predomínio de casais e famílias nos públicos com

potencial de comercialização, com destaque também ao público

da melhor idade.

Destaca-se também o fato de não haver menção ao público de

jovens e estudantes fato que deve ser considerado pelo destino

se houver pretensão de se trabalhar com este público.

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7- AVALIAÇÃO DE OPORTUNIDADES

COMERCIAIS POR OPERADORES E AGENTES

O objetivo foi avaliar se os operadores e agentes identificaram, a

partir da caravana e, sobretudo, do encontro de conhecimento,

novas possibilidades de comercialização e divulgação do destino.

A primeira questão, conforme gráfico abaixo, referia-se à

imagem:

Foto: Evandro Soares.

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Nota-se que apesar de se tratar de destino turístico estruturado e

conhecido pelo mercado, a Caravana contribuiu para a melhoria

da imagem para 100% dos participantes.

O próximo gráfico diz respeito à identificação de novas

possibilidades de comercialização, com a diversificação do

portfólio das empresas.

Nota-se também que o objetivo de projeto foi alcançado, já que

9 dos 11 participantes avaliadores identificaram novas

oportunidades de comercialização através da Caravana.

Outra indagação se fez sobre o Projeto: “Notou esforço comercial

e de promoção por parte do destino?”

Novamente, as respostas foram bastante satisfatórias como se vê

no próximo gráfico.

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8- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por tudo o que se avaliou neste documento, os objetivos do

Projeto Caravana Brasil Nacional em sua edição no Rio Grande do

Sul – Serra Gaúcha, foram satisfeitos.

Os operadores e agentes apontaram alguns problemas que

devem ser considerados para efeito de planejamento, gestão e

comercialização porque tendem a estar próximos da visão dos

próprios turistas.

Mais importante ainda é o fato de haver tantas “surpresas”

positivas ao longo das avaliações, ou seja, mesmo se tratando de

um destino estruturado e conhecido, a Caravana parece ter

propiciado uma nova visão de alguns aspectos do roteiro.

Hotel Spa do Vinho – Visita Técnica. Foto: Evandro Soares.

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O Encontro de Conhecimento foi avaliado muito positivamente

também conforme gráficos abaixo.

Os participantes mostraram-se também satisfeitos com a forma

com que foram apresentados os produtos.

Além disso, o último gráfico reforça o fato de terem sido, exceção

feita a um dos participantes, surpreendidos pela existência de

novos produtos.

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Em relação à oficina de capacitação, ela parece ter propiciado

reflexão coletiva suficiente à melhoria dos resultados do Encontro

de Conhecimento.

A aproximação entre fornecedores e os canais de distribuição

parece ter ocorrido de forma bastante satisfatória.

O desafio que se sugere vencer é o de ampliar tanto a reflexão

coletiva quanto a aproximação dos fornecedores com os canais

de distribuição e, mais que isso, fazer com que isso ocorra com a

máxima freqüência possível.

Os resultados positivos serão constantes.

É para o que se espera ter contribuído este projeto.

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