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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PREFEITURA DOS CAMPI UNIVERSITÁRIOS PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DA BIBLIOTECA E AUDITÓRIO DO CAMPUS DE ANANINDEUA.

CADERNO DE ENCARGOS CONSTRUÇÃO-AUDITORIO-BIBLIOTECA CAMPUS ANANINDEUA 2014.doc

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SERVIO PBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR

PREFEITURA DOS CAMPI UNIVERSITRIOS

SERVIO PBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR

PREFEITURA DOS CAMPI UNIVERSITRIOS

PROJETO PARA CONSTRUO DA BIBLIOTECA E AUDITRIO DO CAMPUS DE ANANINDEUA. CADERNO DE ENCARGOS

JULHO - 2014 MEMORIAL TCNICO PARA A CONSTRUAO DO AUDITRIO E BIBLIOTECA DO CAMPUS DE ANANINDEUA. I -GENERALIDADES1 -

Este caderno de encargos tem como objetivo estabelecer normas e condies para a execuo dos servios de construo do AUDITRIO E BIBLIOTECA DO CAMPUS DE ANANINDEUA, no Estado do Par, compreendendo o fornecimento e aplicao de materiais, emprego de mo de obra com leis sociais, utilizao de equipamentos, pagamento de impostos e taxas, bem como o custeio de todas as despesas necessrias completa execuo dos trabalhos pela empresa Contratada. 2 -Ficam fazendo parte integrante das presentes especificaes, no que forem aplicados:

a) O Decreto 52.147 de 25/06/63, que estabelece as Normas e Mtodos de execuo de servios em imveis pblicos.

b) O artigo dezesseis da Lei Federal n. 5.194/66, que determina a colocao de Placa de Obra, conforme a orientao do CREA.

c) As Normas Brasileiras aprovadas pela ABNT.d) Os regulamentos, as especificaes e as recomendaes dos rgos concessionrios de servios pblicos e do CORPO DE BOMBEIROS e As Normas Regulamentadoras de segurana e sade no trabalho do M.T.E.

e) O Decreto n.7.983/2013 que estabelece regras e critrios para elaborao do oramento de referncia de obras e servios de engenharia, contratados e executados com recursos dos oramentos da Unio.

f) A norma NBR 9050/2004 que trata de acessibilidade s edificaes e equipamentos urbanos

3 -As empresas interessadas na licitao ficam obrigadas a inspecionar, em companhia de um credenciado da CONTRATANTE, o local onde os servios sero executados, antes de apresentarem suas propostas, para que verifiquem a situao real do que ser realizado, observando as suas particularidades, bem como quanto ao abastecimento de energia eltrica e gua.

4 -A Contratada ser responsvel pelo Contrato de Seguro para Acidentes de Trabalho e danos a terceiros, firmado entre a mesma e companhia idnea.

5 -Quando existirem, todos os projetos bsicos, complementares, especiais, e executivos, sero de responsabilidade da CONTRATANTE.

6 -A Contratada assumir inteira responsabilidade pela resistncia e estabilidade, de tudo o que ela executar como servio.

7 -Algumas especificaes no fazem parte da obra porem foram acrescidas no caderno para o caso de utilizao, em substituio as determinadas em projeto, por parte do contratante.

8 -Em caso de duvida, esclarecimentos complementares, ausncia de informao, alterao de matrias ou outra situao, que se fizer necessria no projeto fornecido, por ocasio da fase de execuo, inclusive nos detalhes e especificaes, s dever ser efetuada com a prvia autorizao da CONTRATANTE - UFPA, representada pelo Departamento de Infraestrutura (Diretoria do Espao fsico DIESF) onde, dever ser previamente comunicada e autorizada atravs de documento especifico devidamente assinado pelo solicitante e pelo representante legal da UFPA, o qual consultar o autor do projeto em questo; 9) Em atendimento ao acordo TCU 853/2013, a contratada deve providenciar e comprovar junto ao contratante quando da entrega da obra:3.1 - Ligao definitiva e aprovada junto aos rgos concedentes da ligao das redes de infraestrutura tais como energia, agua, telefone e gs; 3.2 Laudo de vistoria do corpo de bombeiros aprovando a obra;3.3 Certido de habite-se emitida pela prefeitura municipal; 3.4 Certido negativa de dbitos previdencirios especifica para registro do imvel junto ao cartrio de registro de imveis. 10 A empresa responsvel, em decorrncia de eventuais alteraes feitas nos servios, de acordo com a Fiscalizao, dever apresentar o projeto As Built, atravs de documentos que se tornem necessrios, tais como memoriais, plantas, croquis, desenhos, detalhes, etc.

II - DISPOSIES GERAIS:

1 -VERIFICAO E INTERPRETAES:

Compete firma empreiteira fazer minucioso estudo, verificao e comparao, de toda a documentao tcnica fornecida pela CONTRATANTE, bem como, providenciar os registros dos mesmos nos rgos competentes, quando determinado por lei.

Para efeito de interpretao quanto a divergncias entre as especificaes e os eventuais projetos, prevalecero estes. Caso surjam dvidas, caber a CONTRATANTE esclarecer.

Com relao aos servios referidos nestas Especificaes Tcnicas, quando no ficar tudo completamente explicitado, e que sejam utilizadas as expresses indicado, definido, determinado e discriminado, tero esclarecimentos nos anexos, quando existirem, como Projetos, Detalhes, Croquis, Desenhos, Planilhas, Relatrios, Laudos, etc., ou conforme a Fiscalizao.

A Planilha de Quantidades, parte integrante da documentao fornecida pela CONTRATANTE, servir tambm para esclarecimentos, em todos os itens de servios, atravs das indicaes de caractersticas, dimenses, unidades, quantidades e detalhes nela contidas.

Os servios, conforme suas quantidades e unidades sero executadas nos locais indicados, de acordo com o Projeto e Caderno de Especificao Tcnica, quando existir.

Os valores dos insumos dos servios afins, que no constarem explicitamente na Planilha de Quantidades, devero ser considerados nas composies de custos dos mesmos.

Os servios de carter permanente, tais como, pronto socorro, administrao, limpeza, equipamentos e maquinrios, devero ter seus custos inseridos na composio do BDI.

Nestas especificaes, deve ficar perfeitamente claro que, todos os casos de caracterizao de materiais ou equipamentos por determinada marca, fica subentendida a alternativa ou rigorosamente similar, a juzo da Fiscalizao.2 -OCORRNCIA E CONTROLE:

A empreiteira ficar obrigada a manter, no local dos servios, um Livro Dirio, destinado a anotaes pela Contratada sobre o andamento dos mesmos, bem como observaes a serem feitas pela Fiscalizao.

3 -MATERIAIS A EMPREGAR:

A utilizao de todos os materiais dever ser em fiel cumprimento s prescries, normas e mtodos, estabelecidos pelos seus fabricantes. Todos os materiais a serem empregados devero ser de 1 qualidade inteiramente fornecidos pela firma CONTRATADA e devem satisfazer rigorosamente as presentes especificaes. As amostras de materiais aprovados pela fiscalizao, depois de convenientemente autenticadas por esta e pela firma CONTRATADA devero ser cuidadosamente conservadas no canteiro de obras at o fim dos trabalhos, de forma a facilitar a qualquer tempo, a verificao de sua perfeita compatibilidade com materiais fornecidos ou j empregados.

O emprego de qualquer material estar sujeito prvia aprovao da Fiscalizao, que decidir a utilizao dos mesmos, face s normas da ABNT e a compatibilidade com o projeto. Se as circunstncias ou condies locais tornarem de algum modo, aconselhvel a substituio de alguns materiais adiante especificados, por outros equivalentes, esta s ser efetuada mediante expressa autorizao por escrito da fiscalizao.

A empreiteira ser obrigada a mandar retirar do local todo o material que tenha sido impugnado pelo Fiscal, dentro de 72 (setenta e duas horas), o que ser devidamente registrado no Livro Dirio, especialmente se algo for aplicado sem aprovao da Fiscalizao.

4 -FISCALIZAO:

A Fiscalizao ser exercida por engenheiro ou arquiteto designado pela CONTRATANTE.

Compete ao Fiscal verificar o andamento dos servios contratados obedecendo rigorosamente os projetos e suas especificaes, com elaborarao de relatrios e outros elementos informativos. Sero impugnados todos os trabalhos que no satisfaam as condies contratuais.

O responsvel pela Fiscalizao respeitar rigorosamente toda a documentao tcnica relativa aos servios, devendo a CONTRATANTE ser consultada quando da necessidade de qualquer modificao.

Compete Fiscalizao, junto empreiteira, em caso de inexistncia ou omisso de projetos, fazer a indicao e proceder s definies necessrias para a execuo dos servios, como, por exemplo, locais, padres, modelos, cores, etc.

5 - COMUNICAO E SOLICITAO:

Toda comunicao, e toda solicitao devero ser registradas no Livro Dirio, e quando necessrio atravs de Ofcio ou Memorando.

6 -PRONTO SOCORRO:

A empreiteira dever manter, no local dos servios, material medico bsico para curativos emergenciais de modo atender acidentes no Canteiro, e providenciar em tempo hbil o encaminhamento para atendimento especializado.

7 -ADMINISTRAO:

A Contratada dever manter, na direo dos servios, um Engenheiro residente, com conhecimentos tcnicos que permitam a execuo, com perfeio, dos mesmos, alm dos demais empregados necessrios administrao. A Contratada dever comunicar com antecedncia, CONTRATANTE, o nome do responsvel tcnico pelos servios, com suas prerrogativas profissionais.

A CONTRATANTE fica no direito de exigir a substituio de todo e qualquer profissional em atividade no local, no decorrer dos servios, caso o mesmo no demonstre suficiente percia nos trabalhos, ou disposio em executar as ordens da Fiscalizao ou o determinado na especificao e projetos.

Toda a mo-de-obra a ser empregada dever ser especializada, sendo obrigatrio o uso de chacha de identificao, sendo obrigatria a utilizao dos Equipamentos de Proteo Individual (EPI), apropriados a cada caso.

A Contratada ser responsvel pela observncia das leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais, direta e indiretamente aplicveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas.

Durante a execuo dos servios, a Contratada dever: Providenciar junto ao CREA as Anotaes de Responsabilidade Tcnica ARTs referentes ao objeto do contrato e especificaes pertinentes, nos termos da Lei n 6496-77.

Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposies e acordos relativos legislao social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado para os servios, objeto do contrato.

Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigaes fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, at o recebimento definitivo dos servios.

A guarda e a vigilncia dos materiais e necessrios a obra dever ser ininterrupta, por conta da Contratada, at a concluso definitiva dos servios, com a assinatura do Termo de Entrega e Recebimento. A contratada ficar obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados pela fiscalizao. A presena da fiscalizao na Obra no diminui a responsabilidade da firma contratada.8 -LIMPEZA: A capina e limpeza do terreno, para construo do prdio, compreendem os servios de capina, limpeza, roado, remoo dos restos de vegetais e entulhos, de forma a deixar a rea livre de razes e tocos de rvore. Permanentemente dever ser executada a limpeza do local dos servios, para evitar a acumulao de restos de materiais no canteiro, bem como, periodicamente, todo o entulho proveniente da limpeza deve ser removido para fora do canteiro, e colocado em local conveniente. Devero ser retiradas do local de realizao da obra, todas as rvores que impeam a execuo dos servios. 8.1 LIMPEZA COM RETIRADA DE ENTULHOS X CONTROLE AMBIENTAL

Os resduos da Construo Civil sero classificados de acordo com a Resoluo CONAMA n 307 da seguinte forma:

1-Classe A so resduos reutilizveis ou reciclveis como agregados, tais como:

a) de construo, demolio, reformas e reparos de pavimentao e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construo, demolio, reformas e reparos de edificaes: componentes cermicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;

c) de processo de fabricao e/ou demolio de peas pr-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

II - Classe B - so os resduos reciclveis para outras destinaes, tais como: plsticos, papel/papelo, metais, vidros, madeiras e outros;

III - Classe C - so os resduos para os quais no foram desenvolvidas tecnologias ou aplicaes economicamente viveis que permitam a sua reciclagem/recuperao, tais como os produtos oriundos do gesso;

IV - Classe D - so os resduos perigosos oriundos do processo de construo, tais como: tintas, solventes, leos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolies, reformas e reparos de clnicas radiolgicas, instalaes industriais e outros.

Em cumprimento ao Art. 10 da Resoluo CONAMA n 307, os resduos da construo civil devero ser destinados das seguintes formas:

I - Classe A: devero ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a reas de aterro de resduos da construo civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilizao ou reciclagem futura;

II - Classe B: devero ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a reas de armazenamento temporrio, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilizao ou reciclagem futura;

III - Classe C: devero ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas tcnicas especificas;

IV - Classe D: devero ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas tcnicas especficas.No ser permitido o lanamento de resduos ou bota-fora para os cursos dgua.A CONTRATADA DEVER COMPROVAR ATRAVS DE DOCUMENTOS OU OUTROS MEIOS COMPROBATRIOS QUE ESTAR CUMPRINDO INTEGRALMENTE AS DETERMINAES DA RESOLUO CONAMA N 307 NO QUE DIZ RESPEITO CARACTERIZAO, TRIAGEM, ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E DESTINAO FINAL DOS RESDUOS DE CONSTRUO CIVIL.

8.2 RETIRADA DE ENTULHO COM CAIXA COLETORA DE AO

As caixas coletoras de ao (caambas estacionrias) completas devero ser imediatamente substitudas de modo a evitar acmulo de entulho pela obra.

As caixas devero permanecer em local de fcil acesso para carga e descarga, e que interfira o mnimo possvel no trnsito de veculos, pedestres e operrios.9. EQUIPAMENTOS, ANDAIMES E MAQUINRIOS:

Compete a Contratada providenciar todos os equipamentos, andaimes, maquinrios e ferramentas, necessrios ao bom andamento e execuo dos servios, at a sua concluso.

Quando houver necessidade da utilizao de agregados, eles sero estocados em silos previamente preparados, com piso em tbuas de madeira forte.10. SEGURANA DO TRABALHO

Dever estar incluso no custo da obra o cumprimento das normas de segurana do trabalho como:

- Fornecimento de uniformes e EPIs (equipamentos de proteo individual) para os trabalhadores na obra;

- Implantao do Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA);

- Implantao do Programa de Controle e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria e Construo (PCMAT);

- Implantao do Programa de Controle Mdico e Sade Ocupacional (PCMSO)

- Implantao do Servio especializado em Segurana e Medicina do Trabalho (SESMT);

- e outros que se mostrarem necessrios para a obra em questo.

11. TAPUME EM CHAPAS METALICAS OU COMPENSADO RESINADO (H=2,2M)

O tapume ser executado com chapas de vedao metlicas ou madeira compensada, espessura 10 mm, colocadas na posio horizontal, justapostas, at a altura de 2,20 m, pregadas em estrutura de pernamancas de madeira, afastadas de 1,20m. Os tapumes devero ser construdos atendendo as exigncias da prefeitura, da norma regulamentadora NR 18 e resistentes ao tempo de durao da obra. Os tapumes devero ser construdos de forma a resistirem aos impactos de no mnimo 60 kgf/m2 e ter altura mnima de 2,20 m em relao ao nvel do terreno. O tapume recebera pintura externa em tinta PVA cor branca. 12 CONTROLE TECNOLGICO DE CONCRETO

O controle tecnolgico abranger as verificaes da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das caractersticas dos constituintes e da resistncia mecnica, e correr totalmente por conta da CONTRATADA, devendo estar incluso no preo unitrio do servio em questo.

O controle tecnolgico obedecer ao disposto na NBR 12655/2006 - "Preparo, Controle e Recebimento de Concreto. Em suma, ser constitudo um lote a cada 50m3 para elementos de compresso e um lote a cada 100m3 para elementos de flexo. O lote ser constitudo por no mnimo 06 (seis) exemplares para 07 e 28 dias, cada. Um exemplar constitudo por 02 corpos-de-prova.13 TELA PLSTICA PARA PROTEO (TELA LARANJA)

Ser executado guarda-corpo de proteo em tela plstica de polietileno, na cor laranja, com 1,20 m de largura, 50 m de comprimento e 100 x 40 mm de malha. Est includa na composio de preos a estrutura de sustentao em madeira, conforme recomendaes da NR-18.

14 FECHAMENTOS DE VOS DE SHAFTS E ELEVADORES COM TBUAS

Ser executado fechamento dos vos de shafts e elevadores com tbua de madeira branca, de acordo com as recomendaes da NR-18.

III -SERVIOS:1 -SERVIOS INICIAIS E GERAIS:1.1 - LOCAO: A locao da obra dever ser feita obedecendo aos nveis indicados no projeto de arquitetura e planta de locao, assim como, o RN definido no local, pela fiscalizao. Aps proceder a locao planialtimtrica da obra, marcao dos diferentes alinhamentos e cotas, a firma construtora far a competente comunicao fiscalizao, que proceder s verificaes e aferies que julgar necessrias. As locaes sero realizadas por meio de instrumentos comuns a cada caso operados por profissionais qualificados, devendo ficar registrada em quadros de madeira, fixos no solo por peas em madeira comum, sendo neles fixadas tbuas em madeira com espessura mnima de 2 cm, envolvendo o permetro da edificao, devero ser globais, devendo ser utilizado qualquer mtodo previsto nas normas de execuo, obedecendo rigorosamente o projeto e suas cotas de nveis.

Ser de responsabilidade da Contratada e verificao do RN e alinhamento geral de acordo com o projeto. Caso o terreno apresente problemas com relao aos nveis, a Contratada dever comunicar por escrito Fiscalizao da CONTRATANTE, a fim de se dar soluo ao problema.

A empreiteira no executar nenhum servio antes da aprovao da locao pela Fiscalizao. A aprovao no desobriga da responsabilidade da locao da obra, por parte da Contratada.

A CONTRATANTE EXIGE QUE O PISO DO TERREO ESTEJA ELEVADO EM RELACO AO TERRENO NATURAL. A DETERMINACO DA COTA DE ELEVACO FICA SOB RESPONSABILIDADE DA FISCALIZACO. A DETERMINACO DO PREENCHIMENTO DO VO LIVRE ENTRE O TERRENO NATURAL E A COTA FINAL DO PISO DO TERREO FICA POR CONTA DA FISCALIZAO.

1.2 - PLACA DA OBRA: Em local indicado pela Fiscalizao, dever ser colocada a placa da Obra, obedecendo ao modelo fornecido pela CONTRATANTE.

Ao trmino dos servios, a Contratada se obriga a retirar a placa da obra, to logo seja solicitado pela Fiscalizao.

1.3 - INSTALAES PROVISRIAS: A obra ser dotada de todas as instalaes destinadas ao seu perfeito funcionamento, tais como: barraces, depsito, tapumes, andaimes, ligaes provisrias de gua e esgoto, luz e fora, ficando a empresa responsvel pelo pagamento do consumo mensal das mesmas, caso seja necessrio. Ficar responsvel tambm pelas protees necessrias segurana dos prdios vizinhos.1.3.1 - BARRACO DE MADEIRA COM PISO CIMENTADO:Ser construdo barraco da obra com aproximadamente 40m em madeira branca de com vedao em tbua branca, colocadas na posio horizontal, justapostas, at a altura de 3,00m, pregadas em estrutura de pernamancas de madeira, afastadas de 1,20m, A localizao do barraco ser definida pela CONTRATADA com a aprovao da FISCALIZAO.

O barraco dever ser construdo atendendo as necessidades de acondicionamento de materiais e ferramentas a serem utilizadas na obra. Dever ser prevista abertura e colocao de porta para acesso de pessoas e entrada de material e janelas para a devida ventilao do local.

As especificaes bsicas dos edifcios provisrios que compem o canteiro de obras so:

Fundao direta de bloco de concreto ou alvenaria;

Piso em camada de concreto magro desempenado queimado com cimento puro;

Vedaes em montantes de madeira 3x3 e painis de chapa compensada 10mm, posteriormente pintadas, ou em alvenaria de blocos cimento, para o sanitrio / vestirio;

Cobertura em telha ondulada de fibrocimento apoiadas em tesouras e teras de madeira;

Janelas e portas de madeira compensada tipo semi-oca;

Aparelhos sanitrios em loua branca;

Instalaes eltricas e telefnicas em eletrodutos plsticos flexveis;

Rede de gua em tubulao de PVC;

Instalaes contra incndio com distribuio de extintores nas edificaes;

Rede de esgoto em tubulao de PVC e sistema de fossas spticas e sumidouros;

O barraco deve atender a todas as exigncias da Norma Regulamentadora n 18 do Ministrio do Trabalho e Emprego.

1.4 -LIMPEZA DO TERRENO: A limpeza do terreno dever ser feita antes da locao da obra e compreender os servios de capina, roado e destocamento, queima e remoo de forma a deixar a rea livre para a execuo dos servios.

As reas do terreno que no tero edificaes, tambm devero ser roadas, limpas e retiradas todas as rvores ou arbustos que podero causar danos s edificaes, permanecendo, entretanto, ntegra toda a arborizao que no comprometa a obra e/ou de acordo com a solicitao da Fiscalizao.

1.5- REMOO DE ENTULHO: Dever ser removido pela CONTRATADA todo material proveniente dos servios de escavao e limpeza do terreno de modo a deixar a rea completamente livre do entulho de qualquer espcie, conforme as orientaes da Fiscalizao.

1.6 DEMOLIES: Ser de responsabilidade do contratado, se for o caso, a demolio dos prdios existentes assim como o nivelamento do terreno e a remoo de entulhos, observando-se:

a) As demolies sero reguladas, sob o aspecto de segurana e medicina do trabalho, pela Norma Regulamentadora NB-18.

b) Todas as demolies (previstas ou julgadas necessrias no decorrer da obra) sero efetuadas dentro da mais perfeita tcnica, tomados os devidos cuidados para serem evitados danos a terceiros e com todas as garantias de preservao do imvel.

c) Inclui-se nas demolies aludidas no item anterior a retirada das linhas existentes de energia eltrica, gua, rede de esgoto, etc., respeitadas as normas e determinaes das Empresas Concessionrias.

d) As demolies indicadas sero efetuadas manualmente ou com auxlio de equipamentos leves.

e) Os materiais reaproveitveis (portas, janelas, pisos, material eltrico e hidrulico, etc.) remanescentes das demolies, a critrio da Fiscalizao, devero ser transportados, s expensas do Empreiteiro, para local designado pela Fiscalizao.

f) Nos locais onde o Projeto prev demolies ou retirada temporria de algum elemento, devero ser calculados e providenciados pelo Empreiteiro os eventuais escoramentos necessrios sustentao de partes da edificao, de modo a prevenir desabamentos ou demolies excessivas.

g) Sempre que a retirada de tubulao ou rede de infraestrutura implicar na suspenso do funcionamento de instalaes, tal fato dever ser comunicado Fiscalizao para que, previamente suspenso aludida, seja providenciada a cincia aos atingidos.

h) A suspenso de funcionamento referida no item anterior ser sempre acompanhada da comunicao do prazo mximo de interrupo.

i) Sempre que for constatada a existncia de material ou tcnica construtiva diferente do que usual em edificaes de poca e caractersticas do Prdio, dever ser comunicado Fiscalizao, para que d cincia do fato Fiscalizao, cabendo a esta definir o procedimento a ser adotado.

j) Sempre que solicitado, o Empreiteiro dever coletar amostras de materiais oriundos de demolio, as quais devero ser entregues identificadas quanto natureza do material e a localizao de onde foram retirados.

Todo material produto da demolio ou remoo do prdio que no for reutilizado, dever ser removido do canteiro de obras sob responsabilidade da empreiteira sem qualquer nus adicional.

2 - MOVIMENTO DE TERRA:

2.1 - ESCAVAES: A execuo desses trabalhos complementada com as prescries da NBR-6122 (NB-51), concernente ao assunto. Todas as escavaes devero ser caso necessrio, convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas, adotando-se todas as providncias e cautelas aconselhveis para a segurana dos operrios e propriedades vizinhas. As cavas para fundaes e outras partes previstas abaixo do nvel do terreno sero executadas de acordo com as indicaes constantes no projeto de fundaes e demais projetos da obra e de conformidade com a natureza do terreno encontrado e volume de material a ser deslocado. As cavas para fundaes, caixas e tubulaes, podero ser executadas manualmente, a execuo desses trabalhos complementada com as prescries da NBR 6122 (NB 51).

No que concerne a remoo, todo material de m qualidade e/ou excedente, resultante das escavaes, ser removido do local dos servios, devendo ser lanados em locais aceitos ou indicados pela fiscalizao.

Nas escavaes necessrias execuo da obra, a Contratada tomar as mximas cautelas e precaues quanto aos trabalhos a executar, tais como escoramentos, drenagens, esgotamentos, rebaixamentos e outros que se tornarem necessrios, no sentido de dar o mximo de rendimento, segurana e economia na execuo dos servios.

2.2 ATERRO/REATERRO:2.2.1 ATERRO COMPACTADO

Ficam a cargo da CONTRATADA as despesas com fornecimento e transportes decorrentes da execuo do servio de Aterro Arenoso, seja qual for distncia mdia e o volume considerado, bem como o tipo de veculo utilizado.

O lanamento ser executado em camadas com espessuras no superiores a 30cm, de material fofo, includa a parte superficial fofa da camada anterior (2cm a 5cm). A espessura dessas camadas ser rigorosamente controlada pr meio de pontaletes. As camadas depois de compactadas no tero mais que 20cm de espessura mdia.No ser permitido para o aterro a utilizao de material resultante de capina e limpeza da rea escavada ou outro qualquer, considerado imprprio pela fiscalizao.

A Firma Construtora executar todo o movimento de terra necessrio para o aterro das cavas, de acordo com o projeto, devidamente compactado.O aterro ser sempre compactado a, pelo menos, 100% com referncia ao ensaio de compactao ou de Proctor, mtodo AASHO (American Association Of State High Way Officials) intermedirio, correspondente a 53 golpes de cem peso, de 2,5Kg, caindo de 30cm, em trs camadas. O controle tecnolgico de execuo de aterros ser procedido de acordo com a NB-501/ABNT.2.2.1 REATERRO COMPACTADO

Aps a execuo da estrutura de fundaes, devero ser executados os devidos reaterros, utilizando o material resultante das escavaes iniciais, desde que apresentem caractersticas de bom ndice de compactao, devendo ser rejeitado todo o material da camada orgnica do solo, ou proveniente de lixes.

Os trabalhos de reaterro sero executados com material escolhido, de preferncia areia, em camadas sucessivas de altura mxima de 20cm, copiosamente molhadas energicamente apiloadas, de modo a serem evitadas ulteriores.

O material do reaterro dever apresentar com CBR (Califrnia Bearing Ratio) - ndice de suporte Califrnia - da ordem de 30%. .3 - FUNDAO:

O CONTRATADO DEVERA EXECUTAR FUROS DE SONDAGEM, FORNECENDO O LAUDO FISCALIZAO PARA QUE A MESMA FAA A ANLISE E AJUSTES, SE FOR O CASO, NO PROJETO DE FUNDAES.

OS PARAMETROS UTILIZADOS PARA DETERMINAO DO TIPO DE FUNDAO DETERMINADAS EM PROJETO FORAM FORNECIDOS PELA UFPA.

O projeto de fundao ser fornecido pela CONTRATANTE.

A execuo das fundaes dever satisfazer as Normas da ABNT, especialmente Norma Brasileira NBR 6122/83 (Projeto e Execuo de Fundaes).

Sero obedecidas rigorosamente as cotas, nveis, dimenses e disposies constantes no projeto especfico, bem como as especificaes quanto ao material empregado.Qualquer ocorrncia na obra, que comprovadamente impossibilite a execuo do projeto de fundao dever ser imediatamente comunicada fiscalizao, para que seja providenciada a adequao conveniente e/ou modificao necessria.

Entre as ocorrncias acima referidas, citam-se: divergncias entre o tipo de solo encontrado e o referido no relatrio de sondagem; rochas alteradas ou de difcil remoo; vazios do subsolo; canalizaes subterrneas; restos de fundaes antigas, rasas ou profundas; vestgios de valor representativo indicado em prospeces arqueolgicas; presena de nvel dgua do lenol fretico no constatado no relatrio de sondagem, ou de guas agressivas.

Dever ser executado observando antes da execuo e lanamento o seguinte:

a) Se os terrenos das valas esto compactados e livre de razes e material vegetal que no ofeream sustentao;

b) Se no nvel inferior ao leito do concreto simples no passam tubulaes, ou canalizas de guas ou esgoto, bem como instalaes de qualquer natureza.

c) No caso de existir gua dentro das cavas, dever haver o esgotamento total, no sendo permitido a concretagem antes dessa providncia.

A execuo das fundaes implicar na responsabilidade integral da Contratada, pela estabilidade das mesmas.

OS SERVIOS DE FUNDAES S PODERO SER INICIADOS, APS A APROVAO DA LOCAO PELA FISCALIZAO.

3.1 CONDIES GERAIS

3.1.1 Correr por conta da Empreiteira a Execuo de todos os escoramentos julgados necessrios.

3.1.2 Caber Empreiteira investigar a ocorrncia de guas agressivas no subsolo, o que, caso constatado, ser imediatamente comunicado para FISCALIZACAO.

3.1.3 A proteo das armaduras e do prprio concreto conta a agressividade de guas subterrneas ser objeto de estudos especiais da Empreiteira, bem como de cuidados no sentido de assegurar-se a integridade e durabilidade da obra.

3.1.4 As concluses dos estudos referidos no item anterior, bem como os processos e cuidados a serem adotados pela Empreiteira na execuo dos trabalhos, sero submetidos prvia aprovao da FISCALIZACAO, sem que tal aprovao prejudique, de qualquer forma, o disposto no item a seguir.

3.1.5 Apesar de projeto ter sido desenvolvido com base de dados fornecido pelo UFPA caso estudos de geotecnia imponham modificaes no tipo de fundaes aprovado, caber Empreiteira todas as providncias e despesas concernentes s modificaes do respectivo projeto.

3.1.6 Quer pelo previsto no item precedente, quer por alterao do prprio projeto arquitetnico, as diferenas para mais ou para menos sero calculadas com base nos preos constantes da tabela de preos unitrios integrantes do contrato.

3.1.8 Qualquer modificao que no decorrer dos trabalhos se faa necessria nas fundaes, s poder ser executada depois de aprovada pela FISCALIZACO.

3.2- ESTACA PRE- MOLDADA EM CONCRETO

Trata-se de elementos pr-moldados de concreto armado, para servirem como fundaes profundas, introduzidos no terreno, nas profundidades necessrias e suficientes para absorver as cargas estruturais.

3.2.1. MATERIAIS

A contratada deve fornecer as estacas nos tipos e sees previstas no projeto e em segmentos parciais, coerentes com os comprimentos estimados e em atendimento s condies tcnicas e construtivas. Devem ser evitadas emendas e sobras exageradas.

O concreto das estacas deve apresentar resistncia (fck) mnima como determinado em projeto. O concreto deve ser adensado e submetido cuidadosamente cura.

No caso de ocorrncia de guas, ou solos agressivos, devem ser adotadas medidas especiais de proteo ao concreto.3.2.2. EQUIPAMENTOS

A implantao das estacas pr-moldadas de concreto no solo deve ser realizada por meio de cravao, percusso, ou vibrao. Para implantao de estacas sobre nvel dgua deve ser utilizado guincho para posicion-las no fundo antes do incio da cravao.

A escolha do equipamento, por parte da contratada, deve ser efetuada em funo das dimenses das estacas, das caractersticas dos solos constituintes das fundaes, dos prazos previstos e das peculiaridades especficas existentes na obra. Para fundaes sobre lmina dgua devem ser utilizadas plataformas flutuantes, ou barcaas especialmente preparadas.

De maneira geral, devem ser utilizados, preferencialmente, bate-estacas com martelos de queda livre, nos quais a relao Pp/Pe, entre o peso do pilo (Pp), e o peso da estaca (Pe), deve ser a maior possvel, com valor recomendvel mnimo de 0,7. Podendo ser utilizados martelos vibratrios, automticos a diesel ou hidrulicos.

3.2.3. EXECUO

Procedimentos Executivos de Carter Geral

A contratada deve proceder locao das estacas no campo em atendimento ao projeto.

As eventuais dvidas, ou problemas, devem ser resolvidos com a fiscalizao antes do incio da implantao das estacas. Na implantao das estacas no terreno a contratada deve atender s profundidades previstas no projeto, salvo se a nega e o repique elstico das estacas anexas e sondagens prximas indicarem a presena de camada de solo com resistncia suficiente para suportar as cargas de projeto, ressalvando a ocorrncia de nega falsa.

De qualquer forma, alteraes das profundidades das estacas somente podem ser realizadas aps autorizao prvia por parte da fiscalizao e projetista da obra.

O conceito de nega deve ser empregado exclusivamente para controle da cravao da estaca, sendo vetado para determinao da capacidade de carga.

Para a execuo de estacas, cujas cotas de arrasamento situem-se abaixo do nvel do terreno de cravao, devem ser previstos os usos de suplementos provisrios com comprimentos no superiores a 2,5 m.

No caso de estacas parcialmente cravadas no solo, deve ser apresentada justificativa de segurana quanto flambagem.

As estacas devem ter o menor nmero de emendas possvel, dentro do comprimento necessrio. As cabeas das estacas, caso seja necessrio, devem ser cortadas com ponteiros at que se atinja a cota de arrasamento prevista, no sendo admitida qualquer outra ferramenta para tal servio.

Aps a execuo da estaca, a cabea deve ser aparelhada para permitir a adequada ligao ao bloco de coroamento, ou s vigas. Para tanto, devem ser tomadas as seguintes medidas:

a) o corte do concreto deve ser efetuado com ponteiros afiados, trabalhando horizontalmente com pequena inclinao para cima;

b) o corte do concreto deve ser feito em camadas de pequena espessura iniciando da borda em direo ao centro da estaca;

c) as cabeas das estacas devem ficar normais aos seus prprios eixos.

As estacas devem penetrar no bloco de coroamento em pelo menos 10 cm, salvo especificao de projeto.

As emendas devem apresentar resistncia maior, ou, no mnimo, igual s das partes emendadas.

A execuo atravs de perfuraes deve ser efetuada por escavao do terreno, ou pr-furos obtidos atravs da injeo de gua sob presso. Tais procedimentos somente devem ser processados quando a estaca deva atravessar horizontes arenosos de elevada compacidade, sem provocar grandes vibraes nos terrenos lindeiros para evitar conseqentes danos nas obras vizinhas.

Procedimentos Executivos de Carter Especfico:A contratada dever fornecer as estacas em atendimento s sees transversais, e ao par de esforos de dimensionamento especificado no projeto e s especificaes dos materiais.

O concreto das estacas deve apresentar resistncia (fck) mnima de 25 MPa, aproximadamente 250 kgf/ cm2. O concreto deve ser adensado e submetido cuidadosamente cura. Para o caso de ocorrncia de guas, ou solos agressivos, devem ser adotadas medidas especiais de proteo ao concreto, em funo da durabilidade da obra.

O dimensionamento das estacas deve ser efetuado em atendimento s normas NBR 6122(1) e NBR 6118(2).

As estacas, em geral, devem ser dotadas de armaduras para resistir tambm aos esforos de transporte, manipulao, alm do trabalho a que devem estar sujeitas, inclusive deslocamento horizontal.

Quando ocorrerem estacas com a estrutura danificada, ou comprimento insuficiente junto ao topo, devem ser previstos segmentos de complementao atendendo ao seguinte procedimento:

a) deve ser removido o concreto da estaca de modo a deixar a armadura exposta, em comprimento suficiente para fazer emenda por traspasse, de acordo com a NBR 6118(2);

b) o corte do concreto deve ser executado de modo a obter uma superfcie perpendicular ao eixo da estaca;

c) devem ser empregadas na parte emendada, armaduras longitudinal, transversal e fretagem, iguais s encontradas na estaca;

d) deve ser empregado concreto de resistncia caracterstica igual, ou maior, do que o utilizado na confeco da estaca;

e) antes da concretagem, o topo da estaca deve estar limpo e umedecido;

f) deve-se prever o tratamento do topo da estaca quando ocorrer esmagamento do concreto durante a cravao com a reconstituio realizada com grouth ou argamassa epoxcida, de forma cuidadosa e criteriosa.

Em todos estes casos deve haver prvia autorizao por parte da fiscalizao

Deve ser conferida especial ateno s estacas pr-moldadas que apresentarem trincas. Caso estas sejam consideradas prejudiciais, as estacas afetadas devem ser rejeitadas.

Devem ser adotados os critrios da NBR 6188(2) na avaliao das fissuras transversais das estacas. A fissurao no nociva desde que:

- no seja superior a 0,3 mm e se a estrutura estiver protegida com revestimento;

- no seja superior a 0,2 mm para estrutura exposta em meio no agressivo;

As estacas devem ser rejeitadas desde que as fissuras longitudinais e transversais tenham abertura superior a 0,6 mm. Para estacas protendidas o limite de 0,4 mm.

Nas estacas vazadas de concreto, antes da concretagem do bloco, o furo central deve ser convenientemente preenchido.

Deve ser utilizado um capacete de ao com coxim e cepo de madeira, para proteo contra o esmagamento da cabea da estaca durante a cravao.

CONTROLE

O recebimento de cada lote de estacas deve ser feito, a critrio da fiscalizao, no local da fabricao, ou no canteiro de obras.

O concreto das estacas deve apresentar resistncia caracterstica compresso simples igual, ou superior a 25 MPa, ou especificada em projeto.O controle da resistncia caracterstica compresso simples deve ser determinada conforme NBR 12655(3) .

CONTROLE DE EXECUO

A contratada deve manter registro completo da cravao de cada estaca, em duas vias, uma destinada fiscalizao. Devem constar neste registro os seguintes elementos:

a) data de fabricao;

b) nmero e a localizao da estaca;

c) dimenses da estaca;

d) cota do terreno no local da cravao;

e) nvel dgua;

f) caractersticas do equipamento da cravao;

g) diagrama da cravao;

h) durao de qualquer interrupo na cravao e hora em que ela ocorreu;

i) cota final da ponta da estaca cravada;

j) cota da cabea da estaca, antes do arrasamento;

k) comprimento do pedao cortado da estaca, aps o arrasamento na cota de projeto;l) nega penetrao, em centmetros, nos dez ltimos golpes, em trs sequncias;

m) repique elstico, por golpe, nos trinta ltimos golpes;

n) desaprumo e desvio de locao;

o) suplemento utilizado;

p) anormalidade de execuo;

q) comprimento real da estaca, abaixo do arrasamento.

No so aceitas estacas que no tenham sido registradas pela fiscalizao.

Deve-se obter o diagrama de cravao em todas as estacas, obrigatoriamente as estacas mais prximas aos furos de sondagem.

Sempre que houver dvidas sobre uma estaca, a fiscalizao deve exigir a comprovao de seu comportamento. Se essa comprovao no for julgada suficiente e, dependendo da natureza da dvida, a estaca deve ser substituda, ou aps ter seu comportamento comprovado por prova de carga. Todos estes procedimentos no acarretam ter nus para o contratante. Em obras com grande nmero de estacas, devem ser feitas provas de carga esttica em, no mnimo, em 1% das estacas. Tambm devem ser feitos ensaios de carregamento dinmico em, no mnimo, em 3% das estacas. As provas de carga devem ter incio juntamente com o incio da cravao das primeiras estacas de forma a permitir as providncias cabveis em tempo hbil. Deve ser evitada a paralisao dos servios de cravao de uma estaca, principalmente quando esta estiver prxima do final. Antes de dar por concluda uma cravao, a nega deve ser obtida no mnimo trs vezes.

Deve ser constante a comparao dos comprimentos encontrados na obra com os previstos em projeto.

Os servios so aceitos e passveis de medio desde que atendam, simultaneamente, s exigncias de materiais e de execuo estabelecidas nesta especificao.

A estaca aceita se o concreto apresentar resistncia caracterstica compresso simples, determinada conforme NBR 12655(3), igual ou superior a 25 mpa, ou especificada em projeto.

EXECUO

A estaca cravada aceita desde que:

a) sua excentricidade, em relao ao projeto, seja de at 10% do dimetro;

b) o desaprumo seja no mximo de 1% de inclinao, do comprimento total til cravado;

Os valores diferentes dos estabelecidos devem ser informados projetista para verificao.

3.2.4. CRITRIOS DE MEDIO E PAGAMENTO

As estacas, executadas e recebidas na forma descrita, devem ser medidas por metro linear, entre as cotas da ponta e a do seu arrasamento, para engastamento no bloco de coroamento, ou seja, efetivamente til cravada.

No devem ser computados, para efeito de medio os comprimentos correspondentes:

a) as estacas rejeitadas pela fiscalizao;

b) as estacas adquiridas em excesso;

c) as estacas defeituosas removidas aps a cravao, ou abandonadas nos locais de cravao;

d) as partes defeituosas, que foram cortadas;

e) s perdas decorrentes da aquisio de estacas com comprimento maior que o comprimento til cravado;

f) aos topos inaproveitveis usados na cravao.

As estacas so pagas conforme os respectivos preos unitrios contratuais, nos quais esto inclusos: transporte, materiais, perdas, abrangendo inclusive a mo-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessrios aos servios e outros recursos utilizados na execuo dos servios.

Os blocos de coroamento excluem-se destes, pois devem ser medidos e pagos a parte das estacas.

3.3 - BLOCOS DE COROAMENTO DAS ESTACAS

3.3.1 - Confeco e Instalao de Frmas para os Blocos de Coroamento das Estacas:

As frmas devem ser executadas com emprego de madeira branca, devendo estar alinhadas, niveladas e estanques, de modo a garantir um acabamento satisfatrio s peas a serem concretadas.

A execuo das frmas dever atender ao disposto na especificao de servio e projeto, bem como, aos aspectos a seguir relacionados:

As frmas s podero ser retiradas quando o concreto tiver capacidade de resistir aos esforos atuantes. Caso no seja utilizado cimento de alta resistncia inicial, devero ser obedecidos os prazos indicados pela NBR 6118, a saber:

-Faces laterais: 03 (trs) dias, mantendo-se o processo de cura definido no projeto ou especificado pela ABNT.

A retirada das frmas dever ser efetuada sem choques, obedecendo a um programa elaborado de acordo com o tipo de estrutura.

Nenhuma obra ser aceita como concluda, pela Fiscalizao, caso no tenham sido retiradas todas as frmas.

3.3.2 - Preparo e Lanamento de Concreto

O lastro ter espessura maior ou igual a 10 cm. Antes do lanamento do lastro, para isolar o solo da estrutura de fundao, dever se observar cuidadosamente a limpeza das cavas, isentando-as de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto, tais como madeira em decomposio, etc.

O concreto dever ser convenientemente dosado para Fck determinado em projeto

Para o lanamento do concreto, observar as prescries da ABNT, especialmente no que diz: O concreto dever ser lanado aps o amassamento, no sendo permitido entre o fim deste e o lanamento, intervalo superior uma hora.

Devem-se tomar as precaues para manter a homogeneidade do concreto. A altura de queda livre no poder ultrapassar a dois metros. Dever ser empregado o mtodo de cura por asperso de gua, de forma contnua, at a idade de, no mnimo, 07 dias. No dever ser permitida a secagem superficial do concreto at a idade de 07(sete) dias.

Reaterro manual compactado: O reaterro manual compreende o preenchimento dos volumes formados entre o terreno natural, na cava dos blocos de coroamento das estacas.

As operaes de reaterro compreendero os seguintes procedimentos: Limpeza do terreno, com a retirada de escoramentos e restos de frma; O material para reaterro no pode ser constitudo de turfas e argilas orgnicas; a compactao do reaterro dever ser executada em camadas de espessura mxima final de 20 cm, utilizando-se placas vibratrias ou soquetes manuais.

3.4 FUROS DE SONDAGEM COM AVANO AT 45M DE PROFUNDIDADE: Execuo de sondagem percusso - SPT, at a profundidade mxima de 45 m (quarenta e cinco metros) ou at atingir camada de solo impenetrvel, obedecendo s recomendaes das normas inerentes ao assunto:

3.5-LASTRO: Antes da execuo do concreto armado, ser preparado um lastro de concreto magro com brita, no trao 1:4: 8, com espessura mdia de 5 cm e ultrapassando na largura no mximo 10 cm a pea de concreto que suportar.

4 - ESTRUTURA:4.1 A execuo de qualquer parte da estrutura, implica na integral responsabilidade da Contratada, por sua resistncia e estabilidade.

4.2 - DE CONCRETO ARMADO: Devero obedecer as prescries das Normas da ABNT, aplicveis ao caso, bem como o Projeto estrutural fornecido pela CONTRATANTE.

As estruturas de concreto armado devero ser executadas conforme o projeto executivo estrutural e em obedincia s normas da ABNT. O CONSTRUTOR obriga-se a apresentar fiscalizao, com antecedncia de uma semana, o plano de concretagem (fundao e super estrutura) indicando data, hora, peas a serem concretadas, durao prevista dos servios e pontos de emenda.

4.2.1- AO CA50 / CA60

As barras de ao utilizadas para as armaduras das peas de concreto armado, bem como sua montagem, devero atender s prescries das Normas Brasileiras que regem a matria, a saber: NBR 6118, NBR 7187 e NBR 7480.

De um modo geral, as barras de ao devero apresentar suficiente homogeneidade quanto s suas caractersticas geomtricas e no apresentar defeitos tais como bolhas, fissuras, esfoliaes e corroso. Para efeito de aceitao de cada lote de ao a CONTRATADA providenciar a realizao dos correspondentes ensaios de dobramento e trao, atravs de laboratrio idneo e aceito pela Fiscalizao, de conformidade com as Normas NBR 6152 e NBR 6153. Os lotes sero aceitos ou rejeitados em funo dos resultados dos ensaios comparados s exigncias da Norma NBR 7480.

As barras de ao devero ser depositadas em reas adequadas, sobre travessas de madeira, de modo a evitar contato com o solo, leos ou graxas. Devero ser agrupados por categorias, por tipo e por lote. O critrio de estocagem dever permitir a utilizao em funo da ordem cronolgica de entrada.

A CONTRATADA dever fornecer cortar, dobrar e posicionar todas as armaduras de ao, incluindo estribos, fixadores, arames, amarraes e barras de ancoragem, travas, emendas por superposio ou solda, e tudo o mais que for necessrio execuo desses servios, de acordo com as indicaes do projeto e orientao da Fiscalizao.

4.2.1.1. COBRIMENTO

Qualquer armadura ter cobrimento de concreto nunca menor que as espessuras prescritas no projeto e na Norma NBR 6118. Para garantia do cobrimento mnimo preconizado em projeto, sero utilizadas distanciadores de plstico ou pastilhas de concreto com espessuras iguais ao cobrimento previsto. A resistncia do concreto das pastilhas dever ser igual ou superior do concreto das peas s quais sero incorporadas. As pastilhas sero providas de arames de fixao nas armaduras.

4.2.1.2. LIMPEZA

As barras de ao devero ser convenientemente limpas de qualquer substncia prejudicial aderncia, retirando as camadas eventualmente agredidas por oxidao. A limpeza da armao dever ser feita fora das respectivas frmas.

Quando realizada em armaduras j montadas em frmas, ser executada de modo a garantir que os materiais provenientes da limpeza, principalmente restos de madeiras no permaneam retidos nas frmas.

4.2.1.3 CORTE

O corte das barras ser realizado sempre a frio, vedado utilizao de maarico.

4.2.1.4 DOBRAMENTOSO dobramento das barras, inclusive para ganchos, dever ser realizado com os raios de curvatura previstos no projeto, respeitados os mnimos estabelecidos nos itens 4.3.4.1 e 4.3.4.2 da Norma NBR 6118. As barras de ao sero sempre dobradas a frio. As barras no podero ser dobradas junto s emendas com solda.

4.2.1.5 Emendas

As emendas por traspasse devero ser executadas de conformidade com o projeto executivo. As emendas por solda, ou outro tipo, devero ser executadas de conformidade com as recomendaes da Norma NBR 6118. Em qualquer caso, o processo dever ser tambm aprovado atravs de ensaios executivos de acordo com a Norma NBR 6152.

4.2.1.6 FIXADORES E ESPAADORES

Para manter o posicionamento da armadura durante as operaes de montagem, lanamento e adensamento do concreto, devero ser utilizados fixadores e espaadores, a fim de garantir o cobrimento mnimo preconizado no projeto. Estes dispositivos sero totalmente envolvidos pelo concreto, de modo a no provocarem manchas ou deteriorao nas superfcies externas.

4.2.1.7 MONTAGEM

Para a montagem das armaduras devero ser obedecidas as prescries do item 10.5 da Norma NBR 6118.

4.2.1.8 PROTEO

Antes e durante o lanamento do concreto, as plataformas de servio devero estar dispostas de modo a no acarretar deslocamento das armaduras. As barras de espera devero ser protegidas contra a oxidao, atravs de pintura com nata de cimento e ao ser retomada a concretagem, sero limpas de modo a permitir uma boa aderncia.

4.2.1.9 RECEBIMENTO

Para o recebimento dos servios sero verificadas todas as etapas do processo executivo, conforme descrito nos itens anteriores.

4.2.2 FORMAS E ESCORAMENTOS

A execuo das frmas dever atender s prescries da Norma NBR 6118. Ser de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA a elaborao do projeto da estrutura de sustentao e escoramento, ou cimbramento das formas.

A Fiscalizao no autorizar o incio dos trabalhos antes de ter recebido e aprovado os planos e projetos correspondentes.

As frmas e seus escoramentos devero ter suficiente resistncia para que as deformaes, devido ao das cargas atuantes e das variaes de temperatura e umidade, sejam desprezveis.

As frmas sero construdas de forma a respeitar as dimenses, alinhamentos e contornos indicados no projeto.

No caso de concreto aparente, as frmas devero ser executadas de modo que o concreto apresente a textura e a marcao das juntas exigidas pelo projeto arquitetnico adequado ao plano de concretagem. Os painis sero perfeitamente limpos devendo receber aplicao de desmoldante, no sendo permitida a utilizao de leo. Dever ser garantido a estanqueidade das frmas, de modo a no permitir a fuga de nata de cimento.

Toda vedao das frmas ser garantida por meio de justaposio das peas, evitando o artifcio da calafetagem com papis, estopa e outros materiais. A manuteno da estanqueidade das frmas ser garantida evitando-se longa exposio antes da concretagem.

A amarrao e o espaamento das frmas devero ser realizados por meio de tensor passando por tubo plstico rgido de dimetro adequado, colocado com espaamento uniforme. A ferragem ser mantida afastada das frmas por meio de pastilhas de concreto.

As frmas sero mantidas at que o concreto tenha adquirido resistncia para suportar com segurana o seu peso prprio, as demais cargas atuantes e as superfcies tenham adquirido suficiente dureza para no sofrer danos durante a desforma.

A Contratada providenciar a retirada das frmas, obedecendo ao artigo 14.2 da Norma NBR 6118, de modo a no prejudicar as peas executadas, ou a um cronograma acordado com a Fiscalizao.

Devem-se colocar as formas, verificando constantemente o prumo e o nvel dos seus elementos especialmente durante o processo de lanamento do concreto, fazendo-se as devidas correes com empregos de cunhas, escoras ou outro tipo de travamento. O escoramento poder ser feito em madeira ou metlico, sendo as peas dimensionadas de forma compatvel com as cargas e os vo a vencer.

Os andaimes e escoramentos devero estar perfeitamente rgidos, impedindo, desse modo, qualquer movimento das formas no momento da concretagem. As madeiras retiradas dos andaimes, formas e escoramentos devem ser empilhadas e ter todos os pregos, arames e fitas de amarrao retirados ou rebatidos.

4.2.3 CIMBRAMENTO

As escoras devero ser de madeiras ou metlicas (tubulares ou no) e providas de dispositivos que permitam o descimbramento controlado.

O CONSTRUTOR, antes de executar o cimbramento, dever apresentar FISCALIZAO, para aprovao, um projeto adequado do tipo de construo a ser executado, admitindo-se no clculo que a densidade do concreto armado de 2.500 Kgf/m3.

Tal aprovao no eximir o CONSTRUTOR das responsabilidades inerentes estimativa correta das cargas, dos esforos atuantes e da perfeita execuo dos servios.

O controle de estabilidade dever ser feito por meio de defletmetros ou nvel de alta preciso, colocado de modo a visar pontos suscetveis de arreamento.

O CONSTRUTOR dever estar equipado, com macacos de rosca e cunhas de madeira dura, para deter qualquer recalque das formas, durante o lanamento do concreto e antes do incio da pega.

Dever ser feita uma previso para assegurar a contra-flecha permanente requerida na estrutura, bem como previstos meios para correo de possveis depresses ou distores durante a construo. O ajuntamento dever ser feito de modo a permitir o rebaixamento gradual do cimbramento durante a sua remoo e havendo recalques ou distores indevidas, a concretagem dever ser suspensa, retirando-se todo o concreto afetado.

Antes de se reiniciarem os trabalhos, o escoramento dever ser reforado e corrigido at alcanar a forma primitiva e nenhuma indenizao caber ao CONSTRUTOR por este trabalho suplementar, eventualmente necessrio.

A FISCALIZAO no liberar as concretagens sem que tenham sido cumpridos os requisitos mnimos aqui indicados.

4.2.4 CONCRETO ESTRUTURAL

O estabelecimento do trao do concreto ser em funo da dosagem experimental (racional), de maneira que se obtenha um concreto que satisfaa s exigncias a que se destina (fck).

O concreto aplicado na fundao e na estrutura ter tenso mnima de ruptura compresso de 20 Mpa ou de acordo com especificao de projeto estrutural.

O transporte do concreto ser efetuado de maneira que no haja segregao ou desagregao de seus componentes e no dever exceder ao tempo mximo permitido para seu lanamento. Sempre que possvel, ser escolhido sistema de transporte que permita o lanamento direto nas formas. No sendo possvel, sero adotadas precaues para manuseio do concreto em depsitos intermedirios.

Competir ao CONSTRUTOR informar, com oportuna antecedncia, fiscalizao e ao laboratrio encarregado do controle tecnolgico: dia e hora do inicio das operaes da concretagem estrutural, tempo previsto para sua execuo e os elementos a serem concretados.

O incio de cada operao de lanamento ser condicionado realizao dos ensaios de abatimento ("Slump Test") pela CONTRATADA, na presena da Fiscalizao, em cada betonada ou caminho betoneira.

No ser permitido lanamento do concreto de altura superior a 2,0m para evitar segregao. Em quedas livres maiores, utilizar-se-o calhas apropriadas e, no sendo possveis as calhas, o concreto ser lanado por janelas abertas na parte lateral por meio de funis ou trombas.

Para que se consiga a mxima densidade possvel e evitar assim, a criao de bolhas de ar na massa de concreto, este dever ser adensado por vibrao durante e logo aps o seu lanamento.

A utilizao de bombeamento do concreto somente ser liberada caso a CONTRATADA comprove previamente a disponibilidade de equipamentos e mo-de-obra suficientes para que haja perfeita compatibilidade e sincronizao entre os tempos de lanamento, espalhamento e vibrao do concreto. O lanamento por meio de bomba somente poder ser efetuado em obedincia ao plano de concretagem, para que no seja retardada a operao de lanamento, com o acmulo de depsitos de concreto em pontos localizados, nem apressada ou atrasada a operao de adensamento.

A vibrao poder ser feita atravs de vibradores eltricos de forma ou de imerso, cujo tamanho e tipo dever ser escolhido em funo das dimenses da pea a ser concretada e do mtodo adequado de adensamento.

Deve-se vibrar o concreto at que se conste a presena de nata de cimento na superfcie, sendo retirado nessa ocasio o vibrador, e mudada a sua posio.

Quando o adensamento for feito atravs de vibradores de imerso, devero ser seguidas as seguintes recomendaes:

O concreto ser vibrado em camadas de 0,30m a 0,40m de espessura ou de comprimento da agulha do vibrador. O dimetro da agulha deve variar de 25 a 70 mm em funo das dimenses da pea a concretar. A penetrao e retirada da agulha devem ser feitas com o vibrador em movimento.

O adensamento no poder alterar a posio da ferragem e no ser permitido o lanamento de nova camada de concreto, sem que a anterior tenha sido tratada conforme as indicaes acima.

Aps a concretagem, a estrutura ser protegida contra a secagem prematura molhando-se a mesma durante, pelo menos, sete dias contados a partir do dia do lanamento, obedecendo-se recomendaes da NB-1. Da mesma maneira, as formas devero ser mantidas midas at que sejam retiradas.

Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicao dever iniciar-se to logo termine a pega.

Os aditivos s podero ser usados quando previstos em projetos e especificaes ou, ainda, aprovao da fiscalizao. Quando do uso de aditivos retardadores de pega, o prazo para o lanamento poder ser aumentado em funo das caractersticas do aditivo, a critrio da fiscalizao. Em nenhuma hiptese ser permitido o lanamento aps o incio da pega.

Durante a concretagem podero ocorrer interrupes previstas ou imprevistas. Em qualquer caso, a junta ento formada denomina-se fria, se no for possvel retomar a concretagem antes do incio da pega do concreto j lanado.

Cuidar-se- para que as juntas no coincidam com os planos de cisalhamento. As juntas sero localizadas onde forem menores os esforos de cisalhamento ou segundo especificao do projeto estrutural.

As furaes para passagem de tubulaes atravs de vigas ou outros elementos estruturais, quando no previstas em projetos, devero ser comunicadas previamente a fiscalizao. Caber inteira responsabilidade ao CONSTRUTOR pela execuo de aberturas em peas estruturais sem o prvio conhecimento da fiscalizao.

O controle tecnolgico do concreto, preparado no local ou dosado em usina de concretagem, ser executado por empresa especializada contratada diretamente e por conta do CONSTRUTOR, com prvia aprovao da fiscalizao. Sero expedidos certificados dos ensaios de materiais e de ruptura dos corpos de prova imediatamente aps a realizao dos testes, e os certificados sero encaminhados fiscalizao, para conhecimento e anlise.

Ser exigido o emprego de material de qualidade uniforme, correta utilizao dos agregados grados e midos, de conformidade com as dimenses das peas a serem concretadas. A fixao do fator gua-cimento dever considerar a resistncia, a trabalhabilidade e a durabilidade do concreto, bem como as dimenses e acabamento das peas.

No caso do concreto aparente, este fator dever ser o menor possvel, a fim de garantir a plasticidade suficiente para o adensamento, utilizando- se aditivos plastificantes aprovados pela Fiscalizao, de forma a evitar a segregao dos componentes.

A proporo dos vrios materiais usados na composio da mistura ser determinada pela Contratada, em funo da pesquisa dos agregados, da granulometria mais adequada e da correta relao gua-cimento, de modo a assegurar uma mistura plstica e trabalhvel. Dever ser observado o disposto nos itens 8.2, 8.3 e 8.4 da Norma NBR 6118.

A quantidade de gua usada no concreto ser regulada para se ajustar s variaes de umidade nos agregados, no momento de sua utilizao na execuo dos servios. A utilizao de aditivos aceleradores de pega, plastificantes, incorporadores de ar e impermeabilizantes poder ser proposta pela Contratada e submetida aprovao da Fiscalizao, em consonncia com o projeto estrutural.

Ser vedado o uso de aditivos que contenham cloreto de clcio. Cimentos especiais, como os de alta resistncia inicial, somente podero ser utilizados com autorizao da Fiscalizao, cabendo CONTRATADA apresentar a documentao e justificativa da utilizao. Devero ser exigidos testes no caso de emprego de cimento de alto-forno e outros cimentos especiais.

Todos os materiais recebidos na obra ou utilizados em usina sero previamente testados para comprovao de sua adequao ao trao adotado.

A CONTRATADA efetuar, atravs de laboratrio idneo e aceito pela Fiscalizao, ensaios de controle do concreto e seus componentes de conformidade com as Normas Brasileiras relativas matria e em atendimento s solicitaes da Fiscalizao, antes e durante a execuo das peas estruturais. O controle da resistncia do concreto obedecer ao disposto no item 15 da Norma NBR 6118.

O concreto estrutural dever apresentar a resistncia (fck) indicada no projeto. Registrando-se resistncia abaixo do valor previsto, o autor do projeto estrutural dever ser convocado para, juntamente com a Fiscalizao, determinar os procedimentos executivos necessrios para garantir a estabilidade da estrutura.

4.2.4.1 ACABAMENTO SUPERFICIAL

O acabamento do concreto fresco dever ser feito com rguas de madeira apoiado nas guias-mestras e em seguida provido um acabamento final com desempenadeira de madeira. Nas cpulas dos reservatrios dever ser executado um acabamento superficial por aplicao de uma mistura de cimento, areia, gua e aditivo polimrico (PVA ou acrlico), com espessura mxima de 0,5 cm. Este acabamento dever ser executado em conjunto com o desempeno do concreto fresco.

Em hiptese alguma ser permitido o uso de revestimento de argamassa (chapisco e emboo) no concreto endurecido. Todas as superfcies de concreto devero ter acabamento liso, limpo e uniforme e apresentar a mesma cor e textura das superfcies adjacentes. Concreto poroso e defeituoso dever ser retirado e refeito, em conformidade com as determinaes da FISCALIZAO.

Nas superfcies, a critrio da FISCALIZAO, poder ser feito o acabamento por frico, o qual ser executado com pedra de carborundo, de aspereza mdia, esmerilhado as superfcies previamente umedecidas, at se formar uma pasta. A operao dever eliminar os sinais deixados pela forma, partes salientes e irregularidades. A pasta formada pela frico dever, em seguida, ser cuidadosamente varrida e retirada.

Fica proibida a execuo de argamassa ou de qualquer outro tipo de revestimento em estruturas concebidas em concreto aparente, sobretudo em estruturas hidrulicas.

4.2.4.2 REPAROS

As pequenas cavidades, falhas ou imperfeies que eventualmente aparecerem nas superfcies ser reparado de modo a restabelecer as caractersticas do concreto. As rebarbas e salincias que eventualmente ocorrerem sero reparadas. A CONTRATADA dever apresentar o trao e a amostra da argamassa a ser utilizada no preenchimento de eventuais falhas de concretagem.

Todos os servios de reparos sero inspecionados, aprovados efetivados no prazo estabelecido pela Fiscalizao.

No caso de superfcies aparentes qualquer correo, se necessria, ser feita imediatamente aps a desforma.

Quando se precisar de cor perfeitamente igual do concreto, dever ser feito um conjunto de traos para se preparar diversas amostras de argamassas, cada uma com diferente proporo de cimento branco, deixando-as secas. Aps se comparar com a cor do concreto original, deve-se decidir qual usar.

4.2.4.3 RECEBIMENTO

Para o recebimento dos servios, sero verificadas todas as etapas do processo executivo, de conformidade com os itens anteriores.

4.2.4.4 ACEITAO DA ESTRUTURA

Satisfeitas as condies do projeto e desta Prtica, a aceitao da estrutura se far mediante as prescries no item 16 da Norma NBR 6118.

4.2.4.5 FISCALIZAO

A Fiscalizao dever realizar, alm das atividades j mencionadas, as seguintes atividades especficas:

Atender s solicitaes efetuadas pela CONTRATADA atravs da Caderneta de Ocorrncias, para liberao da concretagem de partes ou peas da estrutura. Tal liberao somente se dar se for solicitada em tempo hbil, para que sejam executadas as correes necessrias;

Liberar a execuo da concretagem da pea, aps conferir as dimenses, os alinhamentos, os prumos, as condies de travamento, vedao e limpeza das formas e do cimbramento, alm do posicionamento e bitolas das armaduras, eletrodutos, passagem de dutos e demais instalaes. Tratando-se de uma pea ou componente de uma estrutura em concreto aparente, comprovar que as condies das formas so suficientes para garantir a textura do concreto indicada no projeto de arquitetura; No permitir que a posio de qualquer tipo de instalao ou canalizao, que passe atravs de vigas ou outros elementos estruturais, seja modificado em relao indicada no projeto, sem a prvia autorizao da Fiscalizao;

Em estruturas especiais, solicitar, aprovar e acompanhar a execuo dos planos de concretagem elaborados pela CONTRATADA;Deve ser prevista a colocao de lona plstica sob a laje de piso de modo a impedir o contato do solo com a laje

4.3 - LAJES PR-MOLDADA

Deve a executora da obra apresentar projeto executivo e plano de montagem, fornecido pela empresa fabricante da laje pr moldada, para analise a aprovao da fiscalizao. Sugere-se a apresentao previa, para analise e aprovao, fiscalizao e ao escritrio de projetos responsvel pelo calculo estrutural da edificao, do projeto da laje pr-moldada. Deve ser fornecida pela empresa fabricante / responsvel pela montagem Anotao de Responsabilidade Tcnica junto ao CREA PA

4.4 - VERGA EM CONCRETO PR-MOLDADO FCK=13,5MPA

Fabricao e assentamento de verga de concreto armado, Fck=13,5 Mpa ou 25,00 Mpa para aproveitamento de concreto excedente da estrutura, nas dimenses 10 x 15 cm, com comprimento varivel de acordo com o vo, devendo ser considerado 40 cm a mais no comprimento da verga (20 cm para cada lado a partir do vo).

As vergas devero ser assentadas sobre os vos novos em alvenaria e em novas aberturas de portas e janelas em alvenaria, indicados em projeto arquitetnico.

4.5 - CONCRETO ARMADO P/ RUFOS INCL. FORMA, DESFORMA E ARMAO.Dever ser executado rufo em concreto armado moldado in loco Fck=20MPA, largura 30,0cm e espessura 5,0cm, incluindo forma, desforma e armao, conforme projeto arquitetnico.

4.6 - CONCRETO ARMADO P/ CALHAS INCL. FORMA, DESFORMA E ARMAO.Dever ser executada calha em concreto armado moldado in loco, incluindo forma, desforma, armao, devidamente impermeabilizada conforme projeto arquitetnico.4.7- CONCRETO APARENTESao empregadas formas comuns em elementos de fundacao. No caso de elementos de estrutura moldada in loco as formas utilizadas devem prover o tipo de acabamento de superficie no concreto necessario a atender as especificacoes da arquitetura. Significa que e de inteira responsabilidade da contratada a escolha do tipo de forma utilizada para acabamento da superficie do concreto aparente, seja ela do tipo madeira resinada ou plastificada.

4.7.1 Na execuo de concreto aparente, ser levado em conta que o mesmo dever satisfazer no somente aos requisitos normalmente exigidos para os elementos de concreto armado, como, tambm, s condies inerentes a um material de acabamento.

4.7.2 Essas condies tornam essencialmente em rigoroso controle para assegurar-se uniformidade de colorao, homogeneidade de textura, regularidade das superfcies e resistncia ao p e s intempries em geral.

4.7.3 A execuo de elementos de concreto aparente com cimento branco importar em cuidados ainda mais severos, sobretudo as concernentes uniformidade de colorao.

4.7.4 Os elementos de concreto aparente, tanto os fundidos no local, quanto os pr-moldados, devero satisfazer as especificaes anteriores, naquilo que lhes for aplicvel.

4.7.5 As formas e escoramentos devero apresentar resistncia suficiente para no se deformarem sensivelmente sob a ao das cargas e das variaes de temperatura e umidade.

4.7.6 As formas sero de chapas de madeira compensada, plastificada.

4.7.7 So vedados a untagem com leo queimado ou materiais outros que, posteriormente, venham a prejudicar a uniformidade de colorao.

4.7.8 As formas sero praticamente estanques, de maneira a impedir as fugas da nata de cimento.

4.7.9 Para paredes armadas, a ligao das formas internas e externas ser efetuada por meio de elementos rgidos, parafusos ou outros, atravessando a espessura de concreto no interior dos tubos de passagem para tais preparados.

4.7.10 Esses tubos serviro tambm de calo entre as formas, garantindo-se a invariabilidade de espaamento entre elas.

4.7.11 Ser objeto de particular cuidado a execuo das formas de superfcies curvas.

4.7.12 Os andaimes devero ser perfeitamente rgidos, impedindo, desse modo, qualquer movimento das formas no momento da concretagem, sendo prefervel emprego de andaimes mecnicos.

4.7.13. Alm das caractersticas de dosagem e resistncia, anteriormente especificadas, o concreto aparente ser sujeito a rigoroso controle no sentido de ser obtido material de qualidade invarivel.

4.7.17 A fim de evitarem-se quaisquer variaes de colorao ou textura, sero empregados materiais de qualidade rigorosamente uniforme.

4.7.18 Todo cimento ser de uma s marca, quando o tempo de durao da obra permitir, de uma s partida de fornecimento.

4.7.19 Os agregados sero, igualmente, de colorao uniforme, de uma nica procedncia e fornecidos de uma s vez, sendo indispensvel lavagem completa dos mesmos.

4.7.20 O concreto aparente deve ser lanado paulatinamente.

4.7.21 As interrupes de lanamento devero ser judiciosamente previstas, de modo que sejam praticamente invisveis as linhas ou emendas decorrentes dessas interrupes.

4.7.23 A empreiteira dever, antes da concretagem definitiva, executar corpos de prova experimentais para exame e aprovao da Fiscalizao.

4.7.24 As pequenas cavidades, falhas ou trincas que porventura resultarem nas superfcies sero tomadas com argamassa de cimento e areia, no mesmo trao daquela usada no concreto e que confira estanqueidade e resistncia, bem como colorao semelhante a do concreto circundante.

4.7.25 As rebarbas e salincias maiores que acaso ocorram, sero eliminadas ou reduzidas com cinzel ou por outro processo aprovado pela Fiscalizao.

4.7.26 A execuo dos servios de reparo e correo ficar na dependncia da prvia inspeo e orientao da Fiscalizao e o tratamento da estrutura quando necessria ser feita por firma especializada.

4.7.27 Ficar a critrio de a Fiscalizao determinar a limpeza de parte ou de todas as superfcies de concreto aparente, por um dos seguintes processos:

- aplicao de lixa fina.

- lavagem com gua e escova de cerdas duras.

4.7.28 Todas as superfcies de concreto aparente sero submetidas a um tratamento final de proteo contra a ao das intempries, de p e bem como assegurar uma melhor aparncia. 5 - PAREDES E PAINIS:

5.1- ALVENARIA DE TIJOLO: As paredes em alvenaria sero erguidas com tijolo cermico furado (6 ou 8 furos), a cutelo, assentados com argamassa no trao 1:6:2 (cimento, areia e aditivo ligante de fabricao industrial), obedecendo as dimenses e alinhamento indicados.

Os tijolos cermicos utilizados sero de 1 categoria, conforme preconizam as seguintes normas: NBR 7171, NBR 6461, NBR 8042 da ABNT e devero possuir as seguintes caractersticas de qualidade:

Regularidade nas formas e dimenses;

Arestas vivas e cantos resistentes;

Cozimento uniforme, de forma que se tornem sonoros a percusso, produzam som metlicos;

Sejam duros e apresentem facilidade de corte;

Isentos de falhas, possuindo massa homognea, sem trincas, fendas e impurezas;

Satisfaam os limites de resistncia compresso das normas (NBR 6460 da ABNT) mnima de 2,5 Mpa (categoria B);

Absoro de gua inferior a 20%.

Os tijolos devero ser assentados formando fiadas, perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas. A espessura das juntas dever ser no mximo de 1,5mm, ficando regularmente colocadas em linha horizontais contnuas e verticais descontnuas.

Sobre os vos de portas e janelas, quando necessrio, sero moldadas ou colocadas vergas. Sob o vo de janelas e/ou caixilhos, sero moldadas ou colocadas contra-vergas. As vergas e contra vergas excedero pelo menos, 30 cm em cada lado e tero altura mnima de 10 cm convenientemente dimensionadas.

As paredes de vedao, sem funo estrutural, sero encunhadas nas vigas e lajes de teto, com tijolos dispostos obliquamente. Esse respaldo s poder ser executado depois de decorridos pelo menos oito dias aps a execuo de cada pano de parede.

Ocorrendo falhas no preenchimento das juntas, dever ser procedida uma tomada de junta, antes de ser iniciado o revestimento.

Antes da execuo do revestimento, dever ser feito o encaliamento com argamassa 1:6 (cimento e areia), nos vazios existentes entre a alvenaria e os elementos de concreto que contornam a parede.

As reentrncias, maiores que 40 mm, devero ser preenchidas com cacos de tijolo e argamassa 1:4.

O vnculo entre a alvenaria e os pilares de concreto ser garantido por esperas de ferro redondo colocadas nos pilares antes da concretagem. No sero permitidos andaimes de madeiras apoiados nas paredes.

5.2 ELEMENTO VAZADO CERMICO:

Dever ser executada nos locais, conforme indicao no projeto, elemento vazado de cermica seguindo-se o padro de acabamento, utilizado no Campus.

5.3 - DIVISRIA DE GRANITO DO WC MASCULINO.

Sero polidas em ambas as faces, com espessura de 3mm e executadas obedecendo as dimenses, alinhamento e especificaes contidas no projeto arquitetnico, nos mictrios masculino. A amostra do granito ser submetida aprovao da Fiscalizao.

5.4-DIVISRIA TIPO DRYWALL

Os painis em placas sero fixados em estrutura de ao galvanizado, devero ser montados nos locais indicado em projeto, segundo as normas e recomendaes do fabricante, de modo a vedar perfeitamente os vos onde forem instalados. Devero ser alinhados, aprumados e rgidos, refugando-se todos os montantes e painis que apresentem defeitos.5.1.1 RECEBIMENTO

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das paredes, bem como os arremates e a regularidade das juntas, de conformidade com o projeto.

5.1.2. FISCALIZAO

A Fiscalizao dever realizar, alm das atividades mencionadas acima, as atividades especficas:

Comprovar, inclusive com realizao dos devidos ensaios, se a qualidade dos materiais empregados atende s exigncias contidas nas especificaes tcnicas;

Conferir a locao dos eixos (ou faces) das paredes, bem como as aberturas de vos, salincias, reentrncias e passagens de canalizaes, de acordo com as dimenses indicadas no projeto;

Verificar as condies de alinhamento, nivelamento e prumo das paredes, e se os painis esto sendo devidamente cunhados ou ligados aos elementos estruturais;

Impedir a correo de imperfeies de execuo de alvenarias com camadas de chapisco ou emboo, ultrapassando as espessuras permitidas e indicadas nas especificaes. OBS: Para efeito da medio dever ser descontado, da rea de alvenaria, todos os vos de esquadrias maiores que 2m2.5.2 - DIVISRIAS 5.2.1. RECOMENDACES GERAIS

Os painis das divisrias sero conforme indicao de projeto e recomendao do fabricante, devendo o servio ser executado por equipe especializada.

As placas devero ser perfeitamente serradas e sem lascas, rachaduras ou outros defeitos. As capas de laminado para revestimento dos painis sero uniformes em cor e dimenses e isentas de defeitos, como ondulaes, lascas e outros.

A estrutura das divisrias ser composta, salvo outra indicao de projeto, por perfis de ao pintado, suficientemente resistentes, sem empenamentos, defeitos de superfcie, diferenas de espessura ou outras irregularidades. Os elementos constituintes das divisrias sero armazenados em local coberto, de modo a evitar quaisquer danos e condies prejudiciais. DRY WALL - GESSO ACARTONADO com isolamento acstico apresentando as seguintes caractersticas:

DESCRIO: Paredes de diviso interna Pregymetal, fabricao Lafarge Gypsum.

PAINIS: Placas de gesso acartonado Pregypan tipo BA13, com 12,5mm, fabricao Lafarge Gypsum.

ESTRUTURA DE SUSTENTAO: Guias e montantes em ao galvanizado, fixados entre si por parafusos de ao Pregy (acessrios Pregymetal), fabricao Lafarge Gypsum.ISOLAMENTO ACSTICO: L de vidro padro Isover, fabricao Santa Marina.

ACABAMENTO: Massa e fita, de acordo com recomendaes do fabricante, de forma que as juntas no sejam perceptveis.

FABRICANTE: Lafarge Gypsum.

APLICAO: Nos locais indicados no projeto de Arquitetura.DIVISRIA EM GRANITO

Sero aplicadas divisrias para delimitar as reas reservadas aos mictrios dos banheiros pblicos.

As divisrias sero executadas com placas em granito cinza-claro nas dimenses conforme projeto executivo com, espessura de 2,0cm.

As divisrias sero assentes com argamassa de cimento e areia no trao 1:3, quando engastadas nas paredes e no piso, ou com ferragens de fixao FAB UDINESE.5.2.2 PROCESSO EXECUTIVO

Antes da montagem dos componentes, sero verificadas nos locais de aplicao das divisrias todas as medidas pertinentes s posies indicadas no projeto. Os batentes de ao tero guarnio e perfil amortecedor de plstico. Os rodaps sero desmontveis e constitudos por perfis de ao. A unio dos painis e demais componentes da estrutura ser efetuada por simples encaixe. A fixao das divisrias ser realizada, na parte inferior, por dispositivos regulveis que permitam o ajuste vertical e, na parte superior, por buchas especiais que unam com o forro, sem danific-lo. Se forem previstas, as portas sero constitudas de material idntico e com o mesmo revestimento dos painis, salvo outra indicao de projeto. A estrutura das divisrias com altura superior a 3(trs) metros dever ser adequadamente reforada, a fim evitar a flambagem dos painis.

5.2.3 RECEBIMENTO

Todas as etapas do processo executivo devero ser inspecionadas pela Fiscalizao, de modo a verificar a locao, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das divisrias, bem como o encaixe e movimentao das portas, de conformidade com o projeto. Sero verificados igualmente a uniformidade e a fixao dos painis e arremates das divisrias. As divisrias com isolamento acstico sero testadas, utilizando-se equipamentos adequados verificao do nvel de rudo passante ou retido no interior dos ambientes, de conformidade com as especificaes de projeto.

5.3 ELEMENTOS VAZADOS CERMICO

Dever ser executada nos locais, conforme indicao no projeto, elemento vazado de cermica seguindo-se o padro de acabamento, utilizado pela UFPA.6 - COBERTURA:

6.1 ESTRUTURAS DE COBERTURA

OBS: Para efeito de custos e medio, considerada a rea de projeo da cobertura, devendo os custos decorrentes das inclinaes, serem considerados na composio de preos unitrios.

A estrutura do telhado dever obedecer a planta de cobertura, ter dimenses compatveis com as cargas nelas aplicadas. 6.1.1 - TELHAMENTO:

A cobertura ser executada com telhas cermicas tipo PLAN, de 1 qualidade bem cozida e de cor uniforme, com trava para evitar o escorregamento.

O assentamento feito inicialmente com os canais, no sentido da inclinao do telhado, do beiral para a cumeeira, colocando-se as telhas com a concavidade voltada para cima e a extremidade mais larga do lado da cumeeira.Na sua parte mais larga, a distncia entre as fieiras de canais ser de cerca de 5 cm. As telhas superiores sobrepem-se cerca de 10 cm.

As telhas superiores (capa) so colocadas com a extremidade mais estreita voltada para o lado da cumeeira, e a sobreposio cerca de 10 cm.

As cumeeiras e beirais sero perfeitamente encaliadas com argamassa de cimento e areia no trao 1:4.

6.1.2 TELHAMENTO COM TELHA METALICA TRAPEZOIDAL:O assentamento e fixao das telhas sero executados de acordo com as normas tcnicas em vigor.

6.1.3 - MADEIRAMENTO:

Ser em peas de madeira de lei de 1 qualidade, seca, isenta de broca (Angelim vermelho ou maaranduba), com ripas do mesmo material obedecendo ao projeto fornecido quanto as suas dimenses e emendas, tendo-se o cuidado de perfurar a madeira com brocas para marcar a posio de cravao dos pregos, evitando-se assim a danificao das peas.

As peas devero ser convenientemente dimensionadas de modo a suportarem com folga, sem qualquer tipo de empenamento ou flecha, carga do telhado a que forem submetidas.

Todas as peas tero bom acabamento, livre de imperfeies e empenamentos, e as aparentes devero ser aparelhadas, lixadas e envernizadas.

A empresa CONTRATADA dever ter toda a precauo necessria quanto execuo dos servios no que concerne ao aparelhamento da mo de obra para evitar acidentes de trabalho.

Todas as peas de estrutura do telhado a ser executado, devero receber tratamento fungicida e cupinicida, com PENTOX incolor, ou rigorosamente similar, no implicando com isso na qualidade do produto a ser aplicado. Essa aplicao dever ser feita antes das peas serem erguidas, para a execuo do madeiramento.

Ser feita uma reviso geral de toda a estrutura do telhado e as peas substitudas sero em madeira de lei de 1 qualidade, seca, isenta de broca (Angelim vermelho ou maaranduba), com ripas do mesmo material obedecendo ao projeto fornecido quanto as suas dimenses e emendas, tendo-se o cuidado de perfurar a madeira com brocas para marcar a posio de cravao dos pregos, evitando-se assim a danificao das peas.

As peas devero ser convenientemente dimensionadas de modo a suportarem com folga, sem qualquer tipo de empenamento ou flecha, carga do telhado a que forem submetidas.

Todas as peas tero bom acabamento, livre de imperfeies e empenamentos, e as aparentes devero ser aparelhadas, lixadas e envernizadas.

A empresa CONTRATADA dever ter toda a precauo necessria quanto execuo dos servios no que concerne ao aparelhamento da mo de obra para evitar acidentes de trabalho.

Todas as peas de estrutura do telhado a ser executado, devero receber tratamento fungicida e cupinicida, com PENTOX incolor, ou rigorosamente similar, no implicando com isso na qualidade do produto a ser aplicado. Essa aplicao dever ser feita antes das peas serem erguidas, para a execuo do madeiramento. 6.1.4 - ESTRUTURA METLICA: Tendo as dimenses compatveis com as cargas aplicadas, ser composta de tesouras, arcos, trelias e teras metlicas de ao platinvel, devendo obedecer s Normas da ABNT, de baixa liga, alta resistncia mecnica e corroso atmosfrica, C.S.N., ou da Usiminas, etc.

O preo unitrio da estrutura metlica dever ser composto de maneira a contemplar todo o material, mo de obra, pintura de proteo (zarco 01 (uma) demo) e de acabamento em Coralit esmalte sinttico alto brilho ou rigorosamente similar na cor definida no projeto.

DEVE O EXECUTOR DA OBRA ANALISAR O PROJETO DE ESTRUTRA METLICA DE COBERTURA E VALIDAR O PROJETOS PARA A FISCALIZAO ENCAMINHANDO ART/CREA DO RESPONSVEL TCNICO PELA USINAGEM E MONTAGEM DA ESTRUTURA.

6.2 - ENTELHAMENTO: 6.2.1 - TELHAS EM AO ZINCADO

6.2.1.1 As telhas termo acsticas das coberturas sero em ao zincado referncia PERFILOR LR 25 E LR 33, ou similar, com recheio em l de vidro e pr - pintadas na cor verde sinal na sua face externa.

6.2.1.2 As telhas devero estar perfeitas, sem deformaes e fixadas de acordo com instrues do fabricante.

6.2.1.3 - O recobrimento longitudinal das telhas ser de 200 mm.

6.2.1.4 O balano das telhas nos beirais ser de 15 cm e a colocao ser feita dos beirais para as cumeeiras e em faixas perpendiculares s cumeeiras, sendo o sentido da montagem contrrio aos dos ventos dominantes.

6.2.1.5 A montagem ser feita por pessoal especializado seguindo as normas do fabricante.6.2.2- CUMEEIRAS E PEAS DE ARREMATE E JUNO As cumeeiras e demais peas de arremate e juno conforme cada tipo de cobertura, sero fixados de acordo com as prescries tcnicas do fabricante, estando seu custo incluso no entelhamento.

6.2.3- RUFOS Quando indicados em projeto, sero em ao zincado no perfil LR 33 e pr-pintados na mesma cor da telha com largura de 40 cm e espessura de 6 mm, estando seu custo incluso no entelhamento.

DEVE SER EXECUTADO PELO FABRICANTE DAS TELHAS PROJETO DE MONTAGEM DO TELHADO, INCLUINDO TODAS AS PEAS DE JUNAO, ARREMATES, RUFOS E CUMEEIRA. O PREO EM PLANILHA DO TELHADO CONTEMPLA ESTES ELEMENTOS

7 IMPERMEABILIZAES E TRATAMENTOS:

7.1 - IMUNIZAO:

O madeiramento dever receber um tratamento de imunizao, atravs de aplicao de produto tipo Carbolineum ou rigorosamente similar.

O processo de aplicao a ser utilizado, depender do uso a que se destina, como:

a) Na madeira bruta a ser usada empregar-se- o imunizante, atravs do processo de imerso em tanque de metal, contendo preservativo suficiente.

b) Para que a madeira fique submersa. Aps esse procedimento, retira-se a pea de dito tanque para secagem, e posteriormente aplica-se no local pretendido.

c) Na madeira trabalhada e/ou aparente, ser empregado imunizante, atravs de pincelamento ou pulverizao.

OBSERVAES:

Essa madeira dever entrar na obra imunizada e seca, onde ser disposta uniformemente sobre o a imunizao de madeira, atravs do mtodo de imerso, no poder se realizada dentro dos prdios piso protegido antecipadamente com lona plstica.

Os preservativos de madeira so altamente txicos ao homem, portanto, as medidas de protees devem ser cumpridas rigorosamente.

A mistura do produto deve ser feita na obra, na presena da Fiscalizao.

7.2 IMPERMEABILIZAO:

De modo geral, sero impermeabilizados todos os baldrames em contato direto com a terra, cintas, contrapisos, jardineiras, calhas, lajes e reservatrios;

Utilizar-se- lona plstica no solo onde sero executados os radiers;

Os produtos a serem utilizados nos servios de impermeabilizao sero apresentados fiscalizao para a sua aprovao, sem eximir a CONTRATADA da sua responsabilidade;

Os servios de impermeabilizao sero executados de acordo com o manual do fabricante do produto aprovado, que ser entregue a GEARQ/SSPDS para anlise e aprovao;

No ser tolerada penetrao, nem cristalizao, aparecimento ou desenvolvimento de umidade ou gua em qualquer superfcie, ficando a cargo da CONTRATADA as providncias e despesas necessrias para eliminar os defeitos;

No interior do reservatrio, aps a concluso dos servios de impermeabilizao ser deixada uma lmina dgua, com altura de 20 centmetros;

A impermeabilizao dos reservatrios, destinados gua potvel, ser realizada com produtos para esse fim, de modo a no transferir qualquer odor ou gosto mesma;

As juntas sero preenchidas com isopor quando da concretagem, e, posteriormente, revestidas com massa elstica;

Os testes dos servios de impermeabilizao sero realizados, antes do recebimento provisrio da obra, que consistir em encher as calhas com gua at o limite mximo possvel, durante 5 dias consecutivos;

O ensaio ser considerado satisfatrio se nenhuma fuga ou nenhum sinal de umidade se manifestar na obra;

8-ESQUADRIAS:Condies gerais de Serralheria

Todos os trabalhos de serralheria - esquadrias de alumnio e metlicas sero realizados com a maior perfeio, mediante emprego de mo de obra especializada de superior qualidade e executados rigorosamente segundo as dimenses, desenhos e especificaes contidas no projeto.

Nos vos determinados em projeto, devero ser confeccionadas esquadrias de alumnio natural, todas de acordo com as dimenses e detalhamento de projeto, na cor natural, inclusive com todos os acessrios nessa mesma cor, como trincos, puxadores, e demais elementos de ligao. As esquadrias s podero ser colocadas, depois de aprovadas pela Fiscalizao, e caber a firma contratada, inteira responsabilidade pelo prumo e nvel das esquadrias e pelo seu funcionamento perfeito depois de definitivamente fixadas. Todos os vos envidraados e expostos s intempries, sero submetidos prova de estanqueidade por meio de jato dgua sob presso. 8.1- DE MADEIRA: As esquadrias de madeira sero executadas em madeira de primeira categoria, e=3 cm, de acordo com as vistas das fachadas e dimenses contidas no Projeto arquitetnico.

Os caixilhos das esquadrias de madeira sero do tipo aduela com rebaixo e alizar com dimenses mnimas de 7,50 x 1,00cm. As folhas tero couoeiras com 10 cm de largura e pinzios com 8 cm de largura, sendo que o ltimo pinazio ter 15cm de largura.

Para fixao de esquadrias de madeira sero empregados tacos de 3x2x2 em madeira de primeira categoria embutidos na alvenaria. Esses tacos tero previamente imersos em imunizantes do tipo carbolineum, e fixados com espaamento mximo de 0,80cm.

Sero sumariamente recusadas todas as peas que apresentarem sinais de empenamento, descolamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira ou outros defeitos.

Os arremates das guarnies, com rodaps e/ou revestimentos de paredes adjacentes, merecero, por parte do empreiteiro, cuidados especiais. Sempre que necessrios tais arremates sero objetos