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PROCEDIMENTO POR AJUSTE DIRETO

Referência n.º DGEstE/ASE/AD 2/2014

FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES EM REFEITÓRIOS ESCOLARES

CADERNO DE ENCARGOS

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PROCEDIMENTO POR AJUSTE DIRETO

Referência n.º DGEstE/ASE/AD 2/2014

FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES EM REFEITÓRIOS ESCOLARES

CADERNO DE ENCARGOS

ÍNDICE PARTE I – CONDIÇÕES ADMINISTRATIVAS ................................................................................................... 4 Capítulo I – DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 4

Cláusula 1.ª Objeto ............................................................................................................................ 4 Cláusula 2.ª Definições ...................................................................................................................... 5 Cláusula 3.ª Contrato......................................................................................................................... 5 Cláusula 4.ª Prazo .............................................................................................................................. 6 Cláusula 5.ª Preço base ..................................................................................................................... 6 Cláusula 6.ª Preço do serviço de refeições ....................................................................................... 6

Capítulo II – OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS .................................................................................................... 7 Secção I - Obrigações do Adjudicatário .................................................................................................... 7

Cláusula 7.ª Representação............................................................................................................... 7 Cláusula 8.ª Execução do contrato.................................................................................................... 7 Cláusula 9.ª Emissão de documentos para pagamento ................................................................... 8 Cláusula 10.ª Auditoria ...................................................................................................................... 8 Cláusula 11.ª Patentes, licenças e marcas registadas ...................................................................... 8 Cláusula 12.ª Seguros ........................................................................................................................ 9 Cláusula 13.ª Outros encargos .......................................................................................................... 9

Secção II - Obrigações da Entidade Adjudicante .................................................................................... 10 Cláusula 14.ª Representação ............................................................................................................. 10 Cláusula 15.ª Execução do contrato ............................................................................................... 10 Cláusula 16.ª Condições de pagamento ......................................................................................... 11

Capítulo III – PENALIDADES CONTRATUAIS E RESOLUÇÃO ........................................................................ 12 Cláusula 17.ª Incumprimento do contrato ..................................................................................... 12 Cláusula 18.ª Resolução do contrato .............................................................................................. 13

Capítulo IV – CAUÇÃO ................................................................................................................................ 14 Cláusula 19.ª Caução para garantir o cumprimento de obrigações .............................................. 14 Cláusula 20.ª Liberação da Caução ................................................................................................. 15 Cláusula 21.ª Execução da Caução .................................................................................................. 15

Capítulo V – RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS ........................................................................................................ 16 Cláusula 22.ª Foro competente ....................................................................................................... 16 Cláusula 23.ª Arbitragem ................................................................................................................ 16

Capítulo VI - DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................................................................. 16

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Cláusula 24.ª Subcontratação ......................................................................................................... 16 Cláusula 25.ª Cessão da posição contratual ................................................................................... 16 Cláusula 26.ª Alterações ao contrato ............................................................................................. 17 Cláusula 27.ª Notificações, informações e comunicações ............................................................. 17 Cláusula 28.ª Uso de sinais distintivos ............................................................................................ 18 Cláusula 29.ª Boa fé ......................................................................................................................... 18

PARTE II – CONDIÇÕES TÉCNICAS ............................................................................................................... 19 Cláusula 30.ª Especificações técnicas do serviço ........................................................................... 19 Cláusula 31.ª Ementas ..................................................................................................................... 19 Cláusula 32.ª Matéria-prima alimentar .......................................................................................... 21 Cláusula 33.ª Preparação e arrumação das instalações ................................................................. 21 Cláusula 34.ª Formação ................................................................................................................... 22 Cláusula 35.ª Pessoal ....................................................................................................................... 22 Cláusula 36.ª Instalações, equipamento e material ....................................................................... 24 Cláusula 37.ª Controlo ..................................................................................................................... 26 Cláusula 38.ª Controlo microbiológico ........................................................................................... 26 Cláusula 39.ª Execução e distribuição ............................................................................................ 27 Cláusula 40.ª Verificação da execução ........................................................................................... 27 Cláusula 41.ª Verificação da distribuição ....................................................................................... 28 Cláusula 42.ª Rejeição de matérias-primas após a verificação ...................................................... 29 Cláusula 43.ª Confeção de alimentação para outros fins e utilização de sobras .......................... 29 Cláusula 44.ª Indícios de mal-estar associados à ingestão de alimentos ...................................... 30 Cláusula 45.ª Ementas Alternativas para Refeições de Recurso.................................................... 30

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PARTE I – CONDIÇÕES ADMINISTRATIVAS

Capítulo I – DISPOSIÇÕES GERAIS

Cláusula 1.ª Objeto

1 - O presente Caderno de Encargos tem por objeto a aquisição da prestação do serviço de

fornecimento de refeições em refeitórios escolares tendo como referência as clausulas estabelecidas

no Acordo Quadro celebrado pela Agência Nacional de Compras Públicas E.P.E. (ANCP), do ANEXO A –

Lotes de Escolas – de acordo com as Especificações Técnicas descritas na Parte II.

2 - O presente procedimento pertence à classificação 55523100-3 - serviços de cantinas escolares do

Vocabulário Comum para os Contratos Públicos (CPV), a que se refere o Regulamento (CE) n.º

213/2008, da Comissão, de 28 de novembro de 2007, publicado no Jornal Oficial da União Europeia, de

15 de março de 2008.

3 - A quantidade previsível de refeições a fornecer aos 4 lotes de refeitórios escolares que constam

no ANEXO A –Lotes de Escolas - deste Caderno de Encargos, num total de 748 refeitórios escolares, é de

212.590 por dia, sendo considerado a necessidade do valor previsível de 60 dias úteis de fornecimento

para o período compreendido entre setembro e dezembro de 2014, o que totaliza 12.755.400 refeições,

conforme tabelas abaixo.

LOTE Nº de

Refeitórios escolares

Nº de Refeições

diárias Previstas

Nº de Refeições Previstas

2014 (SET-DEZ)

Preço Base Preço Base com

IVA

1 272 86670 5.200.200 7.800.300,00 € 9.594.369,00 €

2 166 48430 2.905.800 4.358.700,00 € 5.361.201,00 €

3 280 69660 4.179.600 6.269.400,00 € 7.711.362,00 €

4 30 7830 469.800 704.700,00 € 866.781,00 €

Total 748 212590 12.755.400 19.133.100,00 € 23.533.713,00 €

4 - O objeto do contrato poderá ser estendido, em cada um dos lotes de escolas constantes do

ANEXO A – Lotes de Escolas – do presente Caderno de Encargos, a outros refeitórios, sempre que ao

longo do ano letivo surjam situações que o justifiquem.

5 - O local da prestação do serviço objeto do procedimento é em cada um dos refeitórios constantes

do ANEXO A – Lotes de Escolas – do presente Caderno de Encargos.

6 - Durante o prazo definido para apresentação das propostas, os concorrentes poderão visitar os

refeitórios constantes do ANEXO A – Lotes de Escolas – do Procedimento.

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Cláusula 2.ª Definições

Para efeitos do presente Caderno de Encargos, apresentam-se ou adotam-se as seguintes definições:

1 - CCP – Códigos dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, e

ulteriores alterações.

2 - Contrato – contrato a celebrar entre a entidade adjudicante e o adjudicatário nos termos do

presente caderno de encargos;

3 - ANCP – Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E., criada pelo Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19

de fevereiro, com o objeto e atribuições definidos nos artigos 5.º e 6.º dos seus Estatutos, publicados

em anexo ao mesmo diploma;

4 - Acordo Quadro – Acordo Quadro N. º 15 ao abrigo do qual se disciplina o presente procedimento

pré-contratual e a relação contratual dele resultante;

5 - Órgão competente para a decisão de contratar – Conselho de Ministros;

6 - Entidade Adjudicante – Estado Português representado pela DGEstE;

7 - DGEstE – Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares;

8 - DSR – Direção de Serviço Regional da DGEstE;

9 - Diretor de Escola/Agrupamento – designação genérica dada ao representante da DGEstE, em cada

escola, podendo referir-se a Diretores de Escolas/Argumentos ou ao cargo de Presidente de uma

Comissão Administrativa Provisória;

10 - DGE - Direção-Geral de Educação - entidade emitente de orientações do Ministério da Educação

e Ciência para refeitórios escolares, nomeadamente da Lista de Alimentos Autorizados e das Capitações

adequadas à população escolar, constantes no seu site http://www.dgidc.min-edu.pt/educacaosaude

11 - Adjudicatário – entidade a quem se adjudica a execução do contrato;

12 - RECORRA – Registo Eletrónico de Controlo de Refeições em Refeitórios Adjudicados - aplicação

informática de comunicação e registo de dados inerentes à execução do contrato.

Cláusula 3.ª Contrato

1 - O contrato é composto pelo respetivo clausulado contratual e os seus anexos.

2 - O contrato será reduzido a escrito nos termos do n.º 1 do artigo 94.º do CCP, obrigando-se o

adjudicatário a entregar toda a documentação necessária para a sua celebração, dentro do prazo

referido na respetiva notificação de adjudicação;

3 - O contrato a celebrar integra, ainda, os seguintes documentos:

3.1 - Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelos

concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão

competente para a decisão de contratar;

3.2 - Os esclarecimentos e as retificações relativas ao Caderno de Encargos;

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3.3 - O presente Caderno de Encargos;

3.4 - A proposta adjudicada;

3.5 - Os esclarecimentos à proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário.

3.6 - Caderno de Encargos do Acordo Quadro

4 - Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 3, a prevalência é determinada

pela ordem que nele se dispõe;

5 - Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 3 e o clausulado do contrato e seus

anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o artigo 99.º

do CCP e aceites pelo adjudicatário, nos termos do disposto no artigo 101.º do mesmo diploma legal.

Cláusula 4.ª Prazo

1 - Os serviços contratados começarão a ser prestados no início do ano letivo de 2014/2015,

terminando no final de dezembro de 2014, e em função do calendário escolar determinado pelo

Ministério da Educação e Ciência;

2 - Durante a vigência do contrato o adjudicatário obriga-se a fornecer refeições todos os dias úteis,

durante o período escolar do ano letivo;

3 - O fornecimento poderá ocorrer ainda nos períodos de interrupção letiva, fins-de-semana, e

sempre que necessário, sem qualquer alteração de preço, devendo a entidade adjudicante, ou um seu

representante, notificar a empresa para o efeito com uma antecedência mínima de três dias úteis.

Cláusula 5.ª Preço base

O preço base do procedimento, estabelecido para o caderno de encargos, para os efeitos decorrentes

do disposto no artigo 47.º do CCP, é de € 19.133.100 €, correspondendo ao preço unitário de 1,50 €,

acrescidos de IVA à taxa legal em vigor.

Cláusula 6.ª Preço do serviço de refeições

O preço do serviço prestado corresponderá ao produto do preço unitário por refeição de cada um dos

lotes constantes do ANEXO A, resultantes do presente procedimento, pela respetiva quantidade de

refeições encomendadas, correspondente ao número de senhas vendidas por cada Escola até à véspera

e no próprio dia do fornecimento.

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Capítulo II – OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS

Secção I - Obrigações do Adjudicatário

Cláusula 7.ª Representação

1 - O adjudicatário, no prazo de 10 dias úteis contados da celebração do contrato, deverá informar,

a DGEstE, utilizando para tal a aplicação informática RECORRA, da pessoa e respetiva categoria que,

em cada escola, o representará junto do respetivo órgão de gestão.

2 - A eventual substituição dos referidos representantes deverá ser comunicada, pelo mesmo meio,

no prazo de 5 dias úteis a contar da mesma.

Cláusula 8.ª Execução do contrato

1 - O adjudicatário obriga-se a executar o objeto do contrato de forma profissional e competente,

utilizando os conhecimentos técnicos, o know-how, a diligência, o zelo e a pontualidade próprios das

melhores práticas.

2 - Constituem ainda obrigações do adjudicatário:

2.1 -Apresentar os documentos de habilitação a que estão obrigados, nos termos do artigo 81.º do

CCP;

2.2 -Fornecer os bens objeto do contrato à entidade adjudicante, conforme as características

técnicas e requisitos mínimos constantes do caderno de encargos do Acordo Quadro e com as condições

técnicas do presente caderno de encargos;

2.3 -Recorrer a todos os meios humanos e materiais que sejam necessários e adequados à execução

do contrato;

2.4 -Comunicar, logo que tenha conhecimento e com a devida antecipação, à entidade

adjudicante, o facto que torne total ou parcialmente impossível o fornecimento dos bens objeto do

procedimento, ou o cumprimento de qualquer outra das suas obrigações nos termos do contrato

celebrado com a entidade adjudicante;

2.5 -Não alterar as condições do fornecimento dos bens fora dos casos previstos no caderno de

encargos do Acordo Quadro com as especificações do presente caderno de encargos;

2.6 -Não subcontratar, no todo ou em parte, a execução do objeto do contrato, sem prévia

autorização da entidade adjudicante;

2.7 -Possuir todas as autorizações, consentimentos, aprovações, registos e licenças necessários para

o pontual cumprimento das obrigações assumidas no contrato.

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2.8 -Manter sigilo e garantir a confidencialidade, não divulgando quaisquer informações que

obtenham no âmbito da formação e da execução do contrato, nem utilizar as mesmas para fins alheios

àquela execução, abrangendo esta obrigação todos os seus agentes, funcionários, colaboradores ou

terceiros que nelas se encontrem envolvidos;

2.9 -Comunicar qualquer facto que ocorra durante a execução do contrato e que altere,

designadamente, a sua denominação social, os seus representantes legais, a sua situação jurídica e a

sua situação comercial;

2.10 -Confirmar os dados colocados pelas Escolas na aplicação RECORRA e tomar conhecimento da

apreciação diária do serviço prestado em coerência com o ponto 2 da Cláusula 15ª.

Cláusula 9.ª Emissão de documentos para pagamento

O adjudicatário enviará à entidade adjudicante nos primeiros 10 dias úteis de cada mês (em papel e em

formato digital) as faturas discriminadas referentes ao número de refeições fornecidas durante o mês

anterior, bem como todos os elementos justificativos do montante a pagar. Compromete-se a utilizar

no processamento da faturação o número de refeições encomendadas, as quais são registadas pela

Escola, na aplicação informática RECORRA, e confirmadas pelo representante do adjudicatário em cada

escola, conforme referenciado na Parte II - Condições Técnicas deste caderno de encargos.

Cláusula 10.ª Auditoria

1 - O Adjudicatário obriga-se a permitir que a Entidade Adjudicante, ou o seu representante em

cada Escola, audite os serviços prestados objeto do contrato.

2 - Tudo o que não esteja de acordo com as vinculações contratuais, ou com a boa prática corrente,

pode ser rejeitado, no todo ou em parte pela Entidade Adjudicante.

3 - O exercício do direito de auditoria por parte da Entidade Adjudicante não exclui, de forma

alguma, a responsabilidade do adjudicatário no caso de verificação posterior de deficiência na

execução do contrato.

4 - Para que o serviço prestado possa ser auditado, o adjudicatário coloca à disposição da entidade

adjudicante duas refeições completas, em cada refeitório e em cada dia que seja fornecido o serviço.

Cláusula 11.ª Patentes, licenças e marcas registadas

São da responsabilidade do adjudicatário quaisquer encargos decorrentes da obtenção ou utilização, no

âmbito do contrato, de patentes, licenças ou marcas registadas.

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Cláusula 12.ª Seguros

1 - É da responsabilidade das entidades fornecedoras a cobertura de responsabilidade civil, através

de contratos de seguro, com inclusão da cobertura de intoxicação alimentar, seguro de multirriscos ou

de incêndio e acidentes de trabalho do respetivo pessoal.

2 - As entidades adquirentes podem, sempre que entenderem conveniente, exigir prova documental

da celebração dos contratos de seguro referidos no número anterior, devendo as entidades

fornecedoras disponibilizá-la no prazo de dez dias.

Cláusula 13.ª Outros encargos

São da responsabilidade exclusiva do Adjudicatário todas as despesas derivadas da prestação da

caução, conforme estabelecido no capítulo IV, e do Visto do Tribunal de Contas.

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Secção II - Obrigações da Entidade Adjudicante

Cláusula 14.ª Representação

1 - A entidade adjudicante é representada em cada escola pelo diretor da escola / agrupamento ou

por quem o mesmo indicar, utilizando-se a aplicação informática RECORRA para informação à empresa

adjudicatária.

2 - Pode ainda representar a entidade adjudicante qualquer técnico da DGEstE presente, em

serviço, no refeitório.

Cláusula 15.ª Execução do contrato

1 - No caso das senhas vendidas no próprio dia, não é permitida a sua venda depois das 10 horas. No

próprio dia, o número de senhas a vender não deverá ultrapassar uma percentagem de 5% em relação

ao número de senhas vendido na véspera, devendo ter-se em conta o tipo de ementa e a sua

implicação na quantidade a fornecer. O número de senhas vendidas nestas circunstâncias deverá

repercutir-se na quantidade de géneros alimentares a serem servidos.

2 - O número diário de refeições servidas corresponderá, obrigatoriamente, ao número de senhas

comunicadas, pelo representante da firma ao representante da escola, no final de cada serviço

(confirmado pela contagem de senhas ou pelo sistema de cartões eletrónicos). Esse número consta

também no ANEXO D – Registo Diário do Funcionamento do Refeitório e no ANEXO E – Mapa de Controlo

Diário das Refeições – a preencher através da aplicação informática RECORRA, pelo representante da

entidade adjudicante de cada escola e a validar pelo representante do adjudicatário. O Mapa de

Controlo Diário das Refeições deve ser impresso diariamente em duplicado, e assinado, sendo uma

cópia para ambas as partes.

3 - O representante da entidade adjudicante de cada escola deverá:

3.1 - Viabilizar a presença de dois adultos que consumam as refeições previstas na cláusula 10ª e

efetuem a apreciação relativa à qualidade do serviço de refeições preenchendo o ANEXO E.

3.2 - Entrar em contato com o representante do adjudicatário, ou com o seu superior hierárquico,

sempre que se verifiquem situações consideradas desadequadas face ao estabelecido no presente

caderno de encargos, para diligenciar no sentido de restabelecer as condições desejáveis de

fornecimento do serviço.

4 - Caso se verifique que as diligencias referidas no ponto 3.2 não permitem o restabelecimento das

adequadas condições de fornecimento do serviço, deve o Diretor da Escola/Agrupamento apresentar à

DGEstE uma reclamação dos serviços prestados, através do preenchimento do ANEXO G – Modelo de

Reclamação, na aplicação informática RECORRA, providenciando a recolha das evidências testemunhais

e documentais consideradas necessárias para o eventual exercício, pela DGESTE, das penalidades

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previstas no capítulo III deste caderno de encargos. Da documentação a recolher e a enviar à DGESTE,

pelo Diretor da Escola, deve constar, caso se considere necessária, a informação referida no ponto 3º

da cláusula 27.

Cláusula 16.ª Condições de pagamento

1 - O pagamento das faturas será efetuado no prazo máximo de 30 dias, a contar a partir da

aceitação dos valores e condições subjacentes às faturas apresentada, não podendo exceder 60 dias

contados após a entrega da fatura, de acordo com o n.º 2 do art.º 299.º do CCP, do comunicado do

Concelho de Ministros de 26 de Abril de 2013 e diretiva comunitária 2011/7/UE.

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Capítulo III – PENALIDADES CONTRATUAIS E RESOLUÇÃO

Cláusula 17.ª Incumprimento do contrato

1 - Se o adjudicatário não cumprir de forma exata e pontual as obrigações contratuais por facto que

lhe seja imputável, a entidade adjudicante pode, a título sancionatório, resolver o contrato e aplicar

as sanções previstas no contrato, no acordo quadro ou na lei.

2 - Sempre que se verifique uma suspensão do fornecimento, em qualquer escola, por parte do

adjudicatário, este ficará sujeito ao pagamento de uma sanção pecuniária correspondente a 10% sobre

o valor diário de faturação da escola, correspondente ao incumprimento detetado e em montante não

inferior a € 250,00 (duzentos e cinquenta euros) e indemnizará a escola das despesas eventualmente

realizadas com o fornecimento de alimentação alternativa.

3 - Sempre que se verifique uma suspensão, por razões imputáveis à entidade adjudicante, não

comunicada com a antecedência mínima de 24 horas, o adjudicatário terá direito a uma indemnização

correspondente ao total das refeições encomendadas, caso se verifique desperdício das matérias-

primas alimentares.

4 - Sempre que se verifique uma suspensão, por razões imputáveis à entidade adjudicante,

comunicada com mais de 24 horas de antecedência, o adjudicatário terá direito a uma indemnização

calculada de harmonia com o seguinte critério:

I = Quantidade diária média de refeições encomendadas nos últimos cinco dias x (encargos com

pessoal + encargos gerais e lucro) x n.º de dias de suspensão.

5 - Sempre que se verifique uma suspensão por período prolongado, por razões imputáveis à

entidade adjudicante, a indemnização prevista no número anterior será negociada entre a entidade

adjudicante e o adjudicatário. A entidade adjudicante poderá propor, se for caso disso, a interrupção

do serviço no refeitório em causa, desde que seja salvaguardada a situação dos contratos do pessoal

afeto ao mesmo.

6 - Pessoal:

6.1 -Sempre que não seja cumprido o rácio referido, na cláusula 35.ª da Parte II – Condições

Técnicas, do presente Caderno de Encargos, por ausência não justificada de qualquer unidade do

pessoal previsto, não forem respeitadas as categorias profissionais indicadas na proposta como

condição mínima ou sempre que seja colocado pessoal a tempo parcial em substituição de pessoal a

tempo inteiro, ou que o pessoal colocado a tempo parcial não cumpra o mínimo de 20 horas de

trabalho semanal, o adjudicatário ficará sujeito ao pagamento de uma sanção pecuniária de € 50,00

(cinquenta euros) por cada pessoa em falta e por cada dia de incumprimento.

6.2 -Em caso de incumprimento de qualquer das disposições da cláusula 35.ª do presente Caderno

de Encargos, poderá ser aplicada uma sanção pecuniária de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros).

7 - Qualidade e quantidade da refeição servida:

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7.1 -Sempre que forem obtidas, pela entidade adjudicante ou por outras entidades oficiais, análises

feitas em laboratórios acreditados ou de referência com resultados não aceitáveis no que respeita à

qualidade das refeições, fica o adjudicatário sujeito aos parâmetros de avaliação (limites) utilizados

pelos laboratórios contratados e poder-lhe-á ser aplicada uma multa correspondente ao valor total das

refeições fornecidas nesse refeitório na semana a que respeita o resultado obtido, e em montante não

inferior a € 2000,00 (dois mil euros), independentemente do direito de resolução do contrato conforme

o disposto na cláusula 18.ª do presente Caderno de Encargos.

7.2 -Sempre que se registem no ANEXO D – Registo Diário do Funcionamento do Refeitório – ou

forem realizadas auditorias pela entidade adjudicante ou por outras entidades oficiais, que verifiquem

situações violadoras do cumprimento do contrato (ex: serviço não aceitável no que respeita à ementa e

respetivas quantidade e qualidade) a entidade adjudicante poderá exigir o não pagamento da

totalidade das refeições encomendadas nesse dia, sem prejuízo da possibilidade de rescisão do

contrato conforme estabelece na cláusula 18.ª do presente Caderno de Encargos.

8 - Formação:

Em caso de incumprimento da realização das horas de formação constantes da proposta, o

adjudicatário ficará sujeito ao pagamento de uma sanção pecuniária de € 250,00 (duzentos e cinquenta

euros) por cada ação não efetuada, sem prejuízo da obrigação da sua realização imediata.

Cláusula 18.ª Resolução do contrato

1 - O direito à resolução do contrato poderá ser exercido pela entidade adjudicante e pelo

adjudicatário nos termos do disposto nos artigos 332.º a 334.º do CCP e nos casos previstos no presente

Caderno de Encargos.

2 - Resolução do contrato por iniciativa do adjudicatário:

2.1 -O adjudicatário tem o direito de resolver o contrato nos casos previstos na lei ou no Caderno

de Encargos.

2.2 -A decisão de revogação do contrato terá de ser fundamentada e não poderá afetar os

fornecimentos.

2.3 -O adjudicatário poderá desistir da revogação do contrato atendidas as justificações

apresentadas pela entidade adjudicante ou cumpridas as respetivas obrigações.

2.4 -Em caso de revogação por razões imputáveis à entidade adjudicante, o adjudicatário terá

direito a ser indemnizado pelos danos emergentes e lucros cessantes.

3 - Resolução do contrato por iniciativa da entidade adjudicante:

3.1 -A entidade adjudicante poderá rescindir total ou parcialmente o contrato sempre que, por

razões imputáveis ao adjudicatário, o normal fornecimento de refeições aos seus utentes se encontre

gravemente prejudicado.

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3.2 -Sem prejuízo de outras situações de grave violação das obrigações assumidas pelo

adjudicatário previstas no contrato, a entidade adjudicante pode resolver o contrato a título

sancionatório nos seguintes casos:

3.2.1. Utilização abusiva ou acentuada deterioração das instalações, equipamento e material;

3.2.2. Prática de atos com dolo ou negligência que prejudiquem a quantidade ou afetem a

qualidade do fornecimento de refeições ou o normal funcionamento dos refeitórios;

3.2.3. Incumprimento, por parte do adjudicatário, de ordens, diretivas ou instruções

transmitidas pela entidade adjudicante sobre matéria relativa à execução das prestações

contratuais;

3.2.4. Oposição do adjudicatário ao exercício dos poderes de fiscalização da entidade

adjudicante;

3.2.5. Falta de cumprimento, em devido tempo, das suas obrigações contratuais;

3.2.6. Se o valor acumulado das sanções contratuais com natureza pecuniária exceder o limite

de 20% do valor contratual.

4 - A resolução do contrato produz efeitos a partir da data fixada na respetiva notificação.

5 - A cessação dos efeitos do contrato não prejudica o exercício de responsabilidade civil ou criminal

por atos ocorridos durante a execução do contrato.

6 - Em caso de rescisão, o adjudicatário não goza do direito de retenção, devendo entregar,

imediatamente, as instalações e equipamentos por si utilizados, em bom estado de conservação e

limpeza.

Capítulo IV – CAUÇÃO

Cláusula 19.ª Caução para garantir o cumprimento de obrigações

1 - Para garantir o exato e pontual cumprimento das suas obrigações, o adjudicatário prestará uma

caução no valor de 5% do montante total da adjudicação.

2 - A caução será prestada por depósito em dinheiro ou em títulos emitidos ou garantidos pelo

Estado, ou mediante garantia bancária ou seguro de caução, conforme escolha do adjudicatário.

3 - A entidade adjudicante pode considerar perdida a seu favor a caução prestada,

independentemente de decisão judicial, nos casos de não cumprimento das obrigações legais,

contratuais ou pré-contratuais, pelo adjudicatário.

4 - Todas as despesas que se prendam com o processo da prestação da caução são da

responsabilidade do Adjudicatário.

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Cláusula 20.ª Liberação da Caução

1 - No prazo de 30 dias úteis contados do cumprimento de todas as obrigações contratuais

decorrentes deste procedimento, a entidade Adjudicante promove a liberação da caução, conforme o

n.º 3 do art.º 295. do CCP.

2 - Decorrido o prazo previsto no número anterior para a liberação da caução sem que esta tenha

ocorrido, o adjudicatário pode notificar a entidade adjudicante para que este cumpra a obrigação de

liberação da caução.

3 - A mora na liberação total ou parcial, da caução confere ao adjudicatário o direito de exigir à

entidade Adjudicante, uma indemnização pelos custos adicionais por este incorridos com a manutenção

da caução prestada por período superior ao que seria devido.

Cláusula 21.ª Execução da Caução

1 - Sem necessidade de prévia decisão judicial ou arbitral, a entidade adjudicante pode executar a

caução prestada pelo adjudicatário, para satisfação de quaisquer importâncias que se mostrem devidas

pelo incumprimento de obrigações legais ou contratuais, designadamente:

1.1 -Sanções pecuniárias aplicadas nos termos previstos no contrato;

1.2 -Prejuízos incorridos pela entidade adjudicante, por força do incumprimento do contrato;

1.3 -Importâncias fixadas no contrato a titulo de penalizações.

2 - A execução parcial ou total da caução prestada pelo adjudicatário implica a renovação do

respetivo valor, no prazo de 15 dias após a notificação pela entidade adjudicante.

3 - A execução indevida da caução confere ao adjudicatário o direito a indemnização pelos prejuízos

daí advenientes.

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Capítulo V – RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS

Cláusula 22.ª Foro competente

1 - Para o conhecimento de quaisquer litígios emergentes do contrato, designadamente relativos à

respetiva interpretação ou execução é competente o Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa ao

qual compete a resolução do litígio.

2 - As partes podem derrogar o disposto no número anterior por acordo escrito, decidindo submeter

à arbitragem algum litígio específico.

Cláusula 23.ª Arbitragem

1 - Considerando o ponto 2 da cláusula 22.ª, qualquer litígio ou diferendo entre as partes

relativamente à interpretação ou execução do acordo quadro ou dos contratos de aquisição que não

seja consensualmente resolvido no prazo máximo de 30 (trinta) dias será decidido com recurso à

arbitragem, nos termos da Lei n.º 63/2011, de 14 de dezembro.

Capítulo VI - DISPOSIÇÕES FINAIS

Cláusula 24.ª Subcontratação

1 - O contrato tem caráter intuitu personae, pelo que o adjudicatário não pode subcontratar, no

todo ou em parte, a execução do seu objeto.

2 - Excetua-se da proibição do número anterior a subcontratação que seja objeto de autorização

prévia e por escrito da entidade adjudicante.

3 - A cessão da posição contratual e a subcontratação regem-se pelo disposto nos artigos 316.º a

324.º do CCP.

Cláusula 25.ª Cessão da posição contratual

1 - A entidade adjudicante poderá proceder à cedência da sua posição contratual para os Municípios

da área de localização de cada refeitório, no âmbito do processo de transferência de competências que

sejam negociados entre a entidade adjudicante e os Municípios, nomeadamente as previstas no

Decreto-Lei n.º 144/2008 e demais legislação aplicável, ficando os referidos Municípios, com todos os

direitos e obrigações inerentes ao presente contrato e tendo a entidade adjudicante que informar a

entidade adjudicada da decisão de cedência da sua posição contratual para este efeito com a

antecedência de 60 dias.

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2 - O adjudicatário não poderá ceder a sua posição contratual ou qualquer dos direitos e obrigações

decorrentes do contrato sem prévia autorização da entidade adjudicante.

3 - Para efeitos da autorização prevista no número anterior, deve:

3.1 -Ser apresentada pelo cessionário toda a documentação exigida ao adjudicatário no presente

procedimento;

3.2 -A entidade adjudicante apreciar, designadamente, se o cessionário não se encontra em

nenhuma das situações previstas no artigo 55.° do CCP e, bem assim, se tem capacidade técnica e

financeira para assegurar o exato e pontual cumprimento do contrato.

Cláusula 26.ª Alterações ao contrato

1 - Qualquer alteração do contrato deverá constar de documento escrito assinado por ambos os

outorgantes e produzirá efeitos a partir da data da respetiva assinatura.

2 - A parte interessada na alteração deve comunicar, por escrito, à outra parte essa intenção, com

uma antecedência mínima de 60 (sessenta) dias em relação à data em que pretende ver introduzida a

alteração.

3 - O contrato pode ser alterado por:

3.1 -Acordo entre as partes, que não pode revestir forma menos solene que o contrato;

3.2 -Decisão judicial ou arbitral;

3.3 -Razões de interesse público.

4 - A alteração do contrato não pode conduzir à modificação de aspetos essenciais do mesmo, nem

constituir uma forma de impedir, restringir ou falsear a concorrência.

Cláusula 27.ª Notificações, informações e comunicações

1 - Todas as notificações, informações e comunicações a enviar por qualquer das partes (entidade

adjudicante, Escola, adjudicatário) deverão ser efetuadas, por escrito e enviadas através da aplicação

informática RECORRA, de correio eletrónico, fax ou de correio registado.

2 - Em cada escola deverá existir obrigatoriamente um Registo Diário do Funcionamento do

Refeitório – ANEXO D deste Caderno de Encargos – em que o representante da Escola registará a

apreciação quantitativa e qualitativa da execução do serviço diário utilizando, para tal, a aplicação

informática RECORRA. A importância deste registo diário torna-o fundamental e obrigatório. Este deve

ser entendido como um instrumento regulador da qualidade do serviço prestado o qual carece de,

atento e rigoroso, acompanhamento diário.

3 - O representante do adjudicatário deve fornecer os dados referentes ao peso da matéria-prima

utilizada na refeição, de acordo com os seus registos relativos à matéria-prima incorporada, bem como

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todos os que se considerem necessários a um correta apreciação das condições de fornecimento do

serviço prestado

4 - A informação sobre a apreciação da qualidade do serviço deve ser prestada através do Registo

Diário do Funcionamento do Refeitório – ANEXO D.

Cláusula 28.ª Uso de sinais distintivos

Nenhuma das partes pode utilizar a denominação, marcas, nomes comerciais, logótipos e outros sinais

distintivos do comércio que pertençam à outra sem o seu prévio consentimento escrito.

Cláusula 29.ª Boa fé

As partes obrigam-se a atuar de boa fé na execução do contrato e a não exercer os direitos nele

previstos, ou na lei, de forma abusiva.

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PARTE II – CONDIÇÕES TÉCNICAS

Cláusula 30.ª Especificações técnicas do serviço

O fornecimento das refeições terá de ser executado em perfeita conformidade com as condições

estabelecidas nos documentos contratuais e demais legislação em vigor.

Cláusula 31.ª

Ementas

1 - As refeições objeto do procedimento deverão ser confecionadas tendo por referência o

estabelecido no do caderno de encargos da ANCP e ementas e fichas técnicas definidas no ANEXO F

(Ementas e Fichas Técnicas). As capitações a praticar e a Lista de Alimentos Autorizados são as

definidas pela Direção Geral de Educação para os refeitórios escolares.

2 - As refeições destinadas a crianças do 1º ciclo ou do ensino pré-escolar, no que respeita ao prato

principal, podem ser servidas considerando 75% das capitações estabelecidas para as demais.

3 - A composição da ementa diária é a seguinte:

• 1 sopa de vegetais frescos, tendo por base batata, legumes ou leguminosas, sendo permitida a

canja e sopa de peixe constante das ementas em anexo, nas capitações previstas;

• 1 prato de carne ou de pescado, em dias alternados, com os acompanhamentos básicos da

alimentação, mas tendo que incluir obrigatoriamente legumes adequados à ementa;

• Os legumes crus devem ser servidos diariamente em prato separado e preparado com as

quantidades corretas, no mínimo três variedades diárias, possíveis de serem servidas e

temperadas a gosto pelos utentes, de acordo com ANEXO F – Ementas. Para tempero, deverá

existir, diariamente, disponível na mesa de saladas: azeite extra virgem, vinagre, vinagre

balsâmico, cebola laminada e orégãos em embalagem adequada ao tempero e limão em

metades.

• 1 pão de “mistura” embalado, de acordo com Lista dos Alimentos Autorizados pela DGE;

• Sobremesa, constituída diariamente por fruta variada da época (mínimo 3 variedades) e, em

alternativa, fruta cozida ou assada, uma vez por semana. Simultaneamente com as 3

variedades de fruta, pode ainda haver doce (arroz doce, aletria, leite creme tipo caseiro,

pudim / gelatina de origem vegetal / gelado de leite ou iogurte de aromas), uma vez por

semana, que será servido, se necessário, em taça descartável para sobremesa (dimensão

200ml);

• Água (única bebida permitida) servida diretamente da rede ou através de jarros que deverão

ser cobertos.

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4 - Foi definido um conjunto de ementas destinadas às escolas das diversas DSRs que serão ajustadas

para os períodos letivos escolares, com a antecedência necessária, em reunião a realizar entre a

entidade adjudicante e a adjudicatária. A escolha das ementas ao longo dos períodos escolares terá em

consideração hábitos de consumo das respetivas regiões e a época do ano, procurando-se adequar à

disponibilidade dos géneros necessários e à existência de dias que se considere que devem ser

assinalados com ementas específicas.

5 - Nas ementas, devem, ainda, ser tomados em conta os seguintes aspetos:

5.1 -Das ementas definidas consta a respetiva ficha técnica (ANEXO F) que indica a composição da

refeição, a matéria-prima utilizada, respetiva capitação bem como a descrição do(s) método(s) de

confeção;

5.2 -A ficha nutricional deverá ser elaborada pelo adjudicatário, para cada período letivo, em

função das ementas já definidas e apresentada à entidade adjudicante com pelo menos 15 dias de

antecedência. A mesma deverá ser afixada na escola acompanhada pela respetiva ementa, em lugar ou

lugares bem visíveis para os alunos, com uma semana de antecedência;

5.3 -A ficha técnica e a ficha nutricional devem estar obrigatoriamente arquivadas em pasta

própria, nos refeitórios escolares, para consulta;

5.4 -Os alimentos que não constam da Lista de Alimentos Autorizados pela DGE, não podem ser

utilizados na composição das ementas já definidas.

6 - Quando devidamente justificadas por prescrição clínica ou por motivos religiosos, devem ser

servidas ementas alternativas, mantendo-se, sempre que possível, a matéria-prima da ementa do dia.

7 - As ementas previstas, não podem ser alteradas sem prévio consentimento da entidade

adjudicante, o qual é solicitado através do ANEXO H – Pedido de Alteração de Ementa, e qualquer

alteração que se venha a revelar necessária terá que estar sujeita às regras gerais estabelecidas pela

DGE para os refeitórios escolares, nomeadamente quanto às capitações estabelecidas, à lista dos

Alimentos Autorizados e às periodicidades indicadas.

8 - O fornecimento das refeições deve obedecer às normas constantes do Regulamento (CE) n.º

852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de abril e Regulamento (CE) n.º 178/2002 do

Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de janeiro.

9 - Sendo preocupação da entidade adjudicante o fornecimento de refeições equilibradas e de

qualidade, a escola e o pessoal em serviço no refeitório deverão, numa perspetiva pedagógica,

fomentar o consumo de todos os componentes da refeição, nomeadamente sopa, legumes e fruta,

incentivando os alunos a colocar esses produtos no tabuleiro e a ingeri-los em quantidades

equilibradas, não sendo legítimo que qualquer funcionário do adjudicatário ao serviço do refeitório

presuma, por si, aquilo que o utente na sua frente, deve ou não deve comer “adaptando” as

quantidades em função disso.

10 - De acordo com o ponto anterior, os funcionários do refeitório devem responder à solicitação

dos utentes dentro das médias utilizadas nas capitações estabelecidas, dando-se especial relevância à

necessidade de serem respeitadas as quantidades de alimentos previstas na confeção das refeições.

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11 - Considerando a perspetiva pedagógica, referenciada no ponto 9, os funcionários que se

encontram ao serviço do refeitório devem obter orientação da direção escolar para que não se

verifiquem contradições entre a ação desenvolvida no refeitório e o projeto educativo da escola. A

adequação das competências dos funcionários, por via formativa, ou outra, a um perfil capaz de

contactar com a população escolar revela-se essencial a uma boa prestação do serviço, podendo

verificar-se colaboração na deteção de comportamentos alimentares considerados desadequados.

Cláusula 32.ª Matéria-prima alimentar

1 - O aprovisionamento da matéria-prima alimentar perecível deve ser efetuado no mínimo 2 vezes

por semana, independentemente do número de refeições servidas.

2 - O aprovisionamento de matéria-prima não perecível deve ser efetuado semanalmente nos

refeitórios com médias iguais ou inferiores a 200 refeições por dia, ou duas vezes por semana nos

refeitórios em que a média for superior àquele número, de modo a favorecer os adequados

procedimentos de armazenagem.

3 - A matéria-prima alimentar fresca, refrigerada ou descongelada não pode, em caso algum, ser

submetida ao processo de congelação dentro da unidade. O equipamento de frio dos refeitórios não se

destina à congelação dos alimentos, mas apenas à manutenção de produtos já congelados.

4 - Na matéria-prima alimentar fornecida, sempre que possível devem privilegiar-se os produtos

certificados provenientes de meios de produção com métodos de produção integrada. Para que possa

ser acompanhada a disponibilização destes produtos, os comprovativos da sua aquisição devem ser

disponibilizados no RECORRA.

Cláusula 33.ª Preparação e arrumação das instalações

1 - No âmbito da execução do contrato, o adjudicatário assegurará com o número de pessoas afetas

a cada um dos refeitórios, a limpeza e a arrumação das instalações e do equipamento do refeitório

para que garanta assim as melhores condições ao correto funcionamento.

2 - Além dos procedimentos de limpeza e arrumação realizados ao longo dos períodos letivos, estes

serviços deverão ainda decorrer da seguinte forma:

2.1 - um dia antes do início do fornecimento das refeições - início do ano letivo;

2.2 - um dia após o encerramento - períodos de interrupção letiva (Natal).

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Cláusula 34.ª Formação

1 - Tendo por referência o ponto 9 do artigo 21º do caderno de encargos da ANCP o adjudicatário

deverá garantir a realização das ações de formação que terão de abranger todos os funcionários

(cozinheiros, preparadores e empregados de refeitório) a trabalhar nos refeitórios.

2 - Após cada módulo de formação, deverá ser entregue um certificado a cada formando e colocada

cópia do mesmo, no dossier da Escola.

3 - O Plano de formação destinado aos trabalhadores em serviço em cada um dos refeitórios

escolares integrantes do presente procedimento deve incidir, essencialmente, sobre os seguintes

temas:

3.1 -Sistema HACCP;

3.2 -Noções de microbiologia e boas práticas de higiene: alimentar; pessoal; das estruturas; dos

equipamentos;

3.3 -Boas práticas ambientais e tratamento de resíduos;

3.4 -Segurança no trabalho e utilização de equipamentos;

3.5 -Relacionamento interpessoal;

3.6 -Incentivo a uma Alimentação saudável.

4 - As ações de formação devem ser, no mínimo, de 10 horas para a formação contínua. Os

conteúdos a serem ministrados nas ações de formação deverão ser apresentados à entidade

adjudicante, para validação.

5 - Deve ser remetida à entidade adjudicante, através da aplicação RECORRA, informação relativa a

locais, datas, horas e número de trabalhadores a incluir, nas ações de formação, com a antecedência

de 5 dias antes do início das mesmas. As datas das ações de formação não poderão coincidir com os

dias destinados à higienização no início e final de cada período letivo, devendo ser agendadas até ao

início do 2º período letivo.

Cláusula 35.ª Pessoal

1 - O número e categorias dos trabalhadores em serviço em cada refeitório, desde o início do

fornecimento do serviço, até à primeira avaliação do número médio de refeições, a efetuar no final do

mês de outubro, serão os constantes na proposta do adjudicatário, preenchida com base na tabela

seguinte:

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Escalão N.º médio de refeições/dia

Trabalhadores a tempo inteiro (40h semanais)

Trabalhadores em tempo parcial (20h semanais)

Total de trabalhadores

A ≤ 100 2 0 2

B > 100 e ≤ 130 2 1 3

C > 130 e ≤ 170 3 0 3

D > 170 e ≤ 200 3 1 4

E > 200 e ≤ 250 3 2 5

F > 250 e ≤ 300 4 1 5

G > 300 e ≤ 350 4 2 6

H > 350 e ≤ 400 5 1 6

I > 400 e ≤ 450 5 2 7

J > 450 e ≤ 500 6 1 7

L > 500 e ≤ 600 6 2 8

M > 600 7 2 9

1.1 -O número de trabalhadores estipulado na tabela em regime de horário completo inclui,

obrigatoriamente, um cozinheiro e os restantes devem ser preparadores.

1.2 -Os trabalhadores, estipulados na tabela, em regime de horário parcial devem ser empregados

de refeitório e o seu horário não poderá ser inferior a vinte horas semanais que podem ser distribuídas

uniformemente, ao longo da semana, ou em função dos dias com maior consumo médio de refeições,

equivalendo a carga horária, no mínimo, a dois dias e meio de trabalho semanal.

1.3 -O número de trabalhadores propostos, não pode ser causa de um serviço de menor qualidade e

sem a celeridade que o mesmo exige, sendo que, sempre que tal se verifique, cabe ao adjudicatário o

reforço de pessoal.

1.4 -Os estagiários eventualmente ao serviço não poderão ser incluídos no rácio previsto na tabela.

1.5 -O número de trabalhadores apresentado na proposta do adjudicatário deve ser ajustado

mensalmente em função do acréscimo ou redução do número médio de refeições, calculado pela

aplicação informática RECORRA, no final de cada mês, exceto no mês de setembro, sob pena de

poderem ser acionadas as penalidades previstas no n.º 6, da cláusula 17.ª do capitulo III – Penalidades

Contratuais e Resolução do Contrato, deste Caderno de Encargos.

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2 - O adjudicatário assegura a substituição do pessoal que se encontre ausente por motivo de

doença ou impedimento semelhante, por um período superior a dois dias.

3 - O adjudicatário é responsável por todas as obrigações relativas ao seu pessoal, bem como pela

reparação de prejuízos por ele causados nas instalações, equipamento e material a terceiros.

4 - O pessoal deverá estar devidamente identificado e observar as regras de higiene individual no

decorrer de todas as operações inerentes à sua atividade e apresentar-se devidamente fardado, de

acordo com as exigências previstas na legislação aplicável ao pessoal da indústria hoteleira,

pertencendo as respetivas sanções e encargos ao adjudicatário.

5 - A entidade adjudicante pode solicitar ao adjudicatário, sempre que o julgue conveniente, os

seguintes elementos:

5.1 - Nome das pessoas em serviço nos refeitórios;

5.2 - Categoria e vencimentos comprovados pelas folhas de desconto para a Segurança Social;

5.3 -Horário de Trabalho;

5.4 -Apólice de seguro do pessoal em serviço no refeitório.

6 - É obrigatória em cada refeitório, desde a entrada em vigor do contrato, a afixação dos mapas do

pessoal com indicação dos nomes e horário de trabalho.

7 - O pessoal ao serviço do adjudicatário deverá ser portador de declaração médica atualizada que

ateste o seu bom estado de saúde (ficha de aptidão).

8 - O adjudicatário fica sujeito ao cumprimento das disposições legais e regulamentares em vigor

sobre segurança, higiene e saúde no trabalho relativamente a todo o pessoal empregado, sendo da sua

conta os encargos que de tal resultem.

9 - O adjudicatário é ainda obrigado a acautelar, em conformidade com as disposições legais e

regulamentares aplicáveis, a vida e a segurança do pessoal empregado e a prestar-lhe a assistência

médica de que careça por motivo de acidente de trabalho.

10 - Da apólice do seguro contra acidentes de trabalho deve constar cláusula pela qual a entidade

seguradora se compromete a mantê-la válida até ao termo do contrato.

Cláusula 36.ª Instalações, equipamento e material

1 - A escola coloca à disposição do adjudicatário, as instalações específicas, equipamento (fixo e

móvel) e outro material.

2 - Consideram-se instalações do refeitório a cozinha, a copa, a sala de refeições, a(s) despensa(s),

os sanitários do pessoal, os corredores e todos os anexos, sendo o adjudicatário responsável pela sua

limpeza e manutenção.

3 - O adjudicatário fica responsável pela correta utilização de todo o material, equipamento e

instalações cedidos, correndo por sua conta as perdas e danos verificados por dolo ou negligência do

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seu pessoal. São da sua responsabilidade os custos inerentes à utilização negligente de todo o

equipamento posto à sua disposição, incluindo os danos a terceiros.

4 - Findo o contrato, as instalações, o equipamento e outro material serão restituídos à escola em

bom estado de conservação e funcionamento.

5 - No início da prestação do serviço deverá a Escola preencher na aplicação RECORRA e entregar ao

adjudicatário o inventário do equipamento ANEXO C - Inventário do Equipamento Fixo e Móvel, com

indicação do seu estado de conservação e funcionamento, que ficará em anexo à ata a subscrever pelas

partes. No final do serviço, deverá a escola, em articulação com o adjudicatário, proceder à realização

do inventário, de acordo com o previsto no artigo 20º do Caderno de Encargos do Acordo Quadro.

6 - As instalações, o equipamento e o material deverão apresentar-se sempre em boas condições de

higiene e conservação.

7 - O adjudicatário é responsável pelas operações de limpeza e desinfeção das instalações, limpeza

de chaminés, exaustores e outros sistemas de extração e exaustão, pelos encargos com os materiais e

os produtos utilizados nas instalações do refeitório, conforme o disposto no artigo 21º do Caderno de

Encargos do Acordo Quadro. A limpeza do separador de gorduras também é da responsabilidade do

adjudicatário. Deve zelar pela correta utilização dos materiais e produtos de limpeza (biodegradáveis),

evitando o seu uso abusivo, excessivo ou a sua aplicação errada, obedecendo ao plano de higienização

previamente definido.

8 - Os encargos com água, gás e eletricidade são por conta da escola, conforme o disposto no artigo

20º do Caderno de Encargos do Acordo Quadro.

9 - As temperaturas dos sistemas de frio (refrigeração/manutenção de congelados) e as dos

equipamentos de manutenção de temperaturas quentes (banhos-maria/estufas) deverão ser

diariamente verificadas através de termómetros específicos e feitos os respetivos registos.

10 - O fornecimento de toalhetes de papel para os tabuleiros, de guardanapos de papel e o

empacotamento de talheres e do pão é obrigatório e da responsabilidade do adjudicatário.

11 - Os encargos com os telefones e outros serviços, eventualmente postos à disposição do

adjudicatário, serão por ele suportados.

12 - O adjudicatário terá que possuir, em cada refeitório, Kits de visita e 1 kit de testes rápidos

para controlo da qualidade dos óleos de fritura, com um mínimo de 12 elementos.

13 - Garantir as condições e o equipamento necessário ao cumprimento de todas as normas em vigor

no que se refere ao transporte e armazenagem de alimentos e refeições confecionadas.

14 - No período de interrupção da atividade letiva do Natal, os equipamentos de frio não devem

manter-se em funcionamento. Em caso de problemas com os produtos armazenados a entidade

adjudicante não se responsabilizam pelo pagamento de quaisquer prejuízos eventualmente surgidos.

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Cláusula 37.ª Controlo

1 - O adjudicatário obriga-se a facultar a visita das instalações, o exame dos produtos em fase de

armazenagem, preparação e confeção bem como a documentação referente aos mesmos (faturas/guias

de remessa devidamente arquivadas na unidade e rótulos dos produtos confecionados, os quais devem

ser guardados por um período correspondente a uma semana) quer aos representantes da escola quer

aos técnicos das DSR’s eventualmente presentes, sem esquecer os serviços e organismos com

competência específica.

2 - O adjudicatário obriga-se a preencher e a facultar os registos de entrada e saída de matéria-

prima, que devem estar devidamente arquivados no refeitório, bem como o registo dos produtos

inventariados.

3 - O adjudicatário obriga-se a recolher diariamente 4 amostras do prato confecionado. Essas

amostras devem ser recolhidas para sacos esterilizados, duas no princípio e duas no fim do serviço de

fornecimento da refeição. A recolha deve ser feita dos pratos colocados na linha de self e não retiradas

diretamente das cubas ou dos recipientes onde foram confecionados os alimentos. Após a colheita, as

amostras serão catalogadas sendo uma do início e uma do final refrigeradas, permanecendo

obrigatoriamente 72 horas na câmara de refrigeração e uma do início e uma do final congeladas,

permanecendo obrigatoriamente uma semana.

4 - A entidade adjudicante poderá, a qualquer momento e sempre que o entender, tomar amostras

das refeições e mandar proceder às análises, ensaios e provas em laboratórios acreditados.

5 - O adjudicatário obriga-se a facultar, quando solicitado pela entidade adjudicante, o cronograma

da implementação da certificação do sistema HACCP assim como toda a documentação referente ao

processo de certificação.

6 - O adjudicatário obriga-se ainda a facultar todos os documentos referentes ao sistema de HACCP

implementado em cada um dos refeitórios escolares.

Cláusula 38.ª Controlo microbiológico

1 - Os meios de estudo e investigação para defesa e garantia da qualidade devem incidir,

essencialmente, sobre os seguintes elementos:

1.1 -Controlo microbiológico das refeições servidas;

1.2 -Controlo microbiológico do equipamento/palamenta;

1.3 -Controlo microbiológico do pessoal (mãos);

2 - No âmbito da execução do contrato, devem ser realizadas análises microbiológicas bimensal, no

mínimo, e os resultados serem enviados à DGEstE, conforme alínea a) do n.º 6 do artigo 21º do Caderno

de Encargos do Acordo Quadro n.º 15, no prazo máximo de dois meses, através da aplicação RECORRA.

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Cláusula 39.ª Execução e distribuição

1 - A prestação do serviço deve ser executada em conformidade com todas as cláusulas contratuais e

demais legislação aplicável, de modo a garantir as características técnicas gerais das refeições e o

adequado funcionamento do refeitório.

2 - O adjudicatário coloca à disposição da entidade adjudicante em cada refeitório, e em cada dia

que seja fornecido o serviço, sem qualquer encargo para a entidade adjudicante, duas refeições

completas do prato confecionado e demais componentes da ementa, respeitando escrupulosamente as

capitações, para permitir que dois adultos designados pela Direção do Agrupamento / Escola, possam,

depois do seu consumo, apreciar a qualidade do serviço prestado, conforme estabelecido no número 4

da cláusula nº 10 deste caderno de encargos.

Cláusula 40.ª Verificação da execução

1 - A verificação da execução do serviço tem por finalidade, nomeadamente:

1.1 -Verificar se a execução do serviço de refeições está a ser prestada em conformidade com os

requisitos estabelecidos contratualmente, no CCP e demais legislação aplicável;

1.2 -Verificar se o pessoal se encontra devidamente preparado;

1.3 -Verificar se o número de trabalhadores efetivamente ao serviço é o constante do mapa de

pessoal e está de acordo com o estabelecido na cláusula nº 35 deste caderno de encargos.

1.4 -Verificar o cumprimento da qualidade, das capitações alimentares e demais exigências

previstas na parte II deste caderno de encargos e no n.º 2 do artigo 9º do Caderno de Encargos do

Acordo Quadro;

1.5 -Verificar o cumprimento das regras de higiene e segurança alimentar.

2 - A verificação da execução, quantitativa e qualitativa, a efetuar no âmbito do direito de

auditoria, é efetuada normalmente por elementos da escola devendo ser registada diariamente na

ficha de Registo Diário do Funcionamento do Refeitório, conforme ANEXO D, através da aplicação

informática RECORRA.

3 - A verificação quantitativa, tem por objetivo comprovar a conformidade:

3.1 -Das quantidades globais adquiridas com as quantidades a fornecer em cada dia;

3.2 -Dos componentes do prato com as quantidades estabelecidas na ficha técnica da refeição

constates do ANEXO F deste Caderno de Encargos.

4 - A entidade adjudicante pode efetuar, sempre que o entender e sem aviso prévio, a pesagem dos

géneros destinados à confeção.

5 - Depois de cozinhados, os produtos de origem animal não podem ter perdas superiores a 30% do

peso contratado.

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6 - A verificação qualitativa, tem por objetivo comprovar a conformidade:

6.1 - Da qualidade dos géneros incorporados adquiridos com as especificações legalmente fixadas e

no respeito das especificações estabelecidas para refeitórios escolares pela DGE, nomeadamente a

Lista dos Alimentos Autorizados;

6.2 - Da qualidade das refeições fornecidas com as especificações legal e contratualmente fixadas.

7 - No âmbito do direito de auditoria a avaliação quantitativa e qualitativa da refeição é

imprescindível para se proceder à verificação do serviço prestado em cada refeitório, sendo necessário

dar conhecimento da mesma ao responsável local do refeitório, que deve validar a informação contida

na aplicação informática RECORRA e ficar com uma das duas impressões efetuadas e assinadas por

ambas as partes.

8 - O preenchimento do Registo Diário do Funcionamento do Refeitório na aplicação informática

RECORRA, permite que a entidade adjudicante e a empresa adjudicatária tomem conhecimento da

avaliação efetuada por cada escola, bem como de eventuais reclamações apresentadas. Tal

conhecimento pressupõe uma maior atenção por parte de todos os intervenientes e a atuação dos

serviços da empresa por forma a restabelecer, de imediato, as condições de fornecimento adequadas.

Cláusula 41.ª Verificação da distribuição

1 - O representante da escola deverá assistir diariamente à distribuição das refeições e proceder ao

controlo das senhas no fim do serviço.

2 - O representante do adjudicatário é responsável, diariamente, pelo controlo da distribuição das

refeições, receção das senhas e encaminhamento das mesmas para o representante do

estabelecimento de ensino.

3 - A ausência do representante do adjudicatário não obsta a que se proceda às operações de

verificação constantes nas cláusulas técnicas deste Caderno de Encargos.

4 - Diariamente, a escola, através do seu representante, deverá efetuar, no período de preparação

e distribuição das refeições, as operações de verificação referidas nos números 1 e 2 do artigo anterior

e preencher obrigatoriamente o Registo Diário do Funcionamento do Refeitório (ANEXO D) e o Mapa de

Controlo Diário das Refeições (ANEXO E) na aplicação informática RECORRA.

5 - Sempre que, na Escola, se verifique que a comunicação com os representantes da empresa não

está a permitir resolver situações detetadas e comunicadas no Registo Diário do Funcionamento do

Refeitório através da aplicação informática RECORRA, ou que, de forma reiterada, se verificam

situações violadoras do Caderno de Encargos, a Escola deve preencher uma reclamação (ANEXO G) na

aplicação informática RECORRA, permitindo a intervenção dos serviços regionais da entidade

adjudicante, que devem avaliar a necessidade de propor, para estes casos, as penalidades previstas.

6 - Sempre que se verifique uma suspensão do fornecimento de refeições por motivos não

imputáveis ao adjudicatário (falta de água, eletricidade ou outros), a escola informará de imediato,

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através da aplicação informática RECORRA (ANEXO B), a entidade adjudicante e a empresa

adjudicatária.

7 - A verificar-se a situação descrita no número anterior, a escola deve manter o número de

refeições encomendadas no ANEXO E.

Cláusula 42.ª Rejeição de matérias-primas após a verificação

1 - Após a verificação quantitativa e qualitativa das matérias-primas adquiridas, o representante da

escola e/ou da entidade adjudicante eventualmente presente na escola aceita ou rejeita as mesmas.

Os géneros que não satisfaçam as necessárias condições sanitárias e qualitativas serão rejeitados e

considerados como não fornecidos e não poderão entrar na confeção de qualquer refeição, devendo o

adjudicatário substituir e remover, de imediato, e por sua conta, as matérias-primas rejeitadas. Se a

remoção não for efetuada, poderão as escolas efetuá-las a expensas do adjudicatário.

2 - Em caso de rejeição de qualquer matéria-prima e/ou de qualquer género incorporado na

ementa, o adjudicatário deverá proceder à sua substituição imediata por produtos idênticos ou

sucedâneos, de acordo com a Lista dos Alimentos Autorizados, constante das orientações da DGE sobre

refeitórios escolares, sem prejuízo do normal funcionamento do refeitório.

3 - Se a substituição prevista no número anterior não se verificar, a escola deve garantir o

fornecimento de alimentação alternativa e o adjudicatário indemnizará a entidade adjudicante e a

escola nas condições estabelecidas no número 2 da cláusula 17.ª das Disposições finais – Parte I deste

Caderno de Encargos.

4 - Todos os encargos com a substituição, devolução ou destruição das matérias-primas e/ou dos

géneros incorporados nas ementas rejeitadas serão suportados exclusivamente pelo adjudicatário.

Cláusula 43.ª

Confeção de alimentação para outros fins e utilização de sobras

1 - É vedado ao adjudicatário confecionar qualquer tipo de alimentação para ser fornecida fora do

refeitório (nomeadamente ao bufete da escola) ou no âmbito de outros contratos com outras

entidades.

1.1 Excetua-se o fornecimento de refeições escolares destinadas a alunos de outras escolas do

agrupamento, ou de agrupamentos vizinhos, que sejam indicadas formalmente pela entidade

adjudicante, desde que se cumpram os requisitos necessários ao transporte e conservação.

1.2 Excetua-se, também, o fornecimento de refeições escolares destinadas a atividades específicas,

que sejam indicadas formalmente pela entidade adjudicante, respeitando-se o estabelecido no

número 3 da cláusula 4ª. A composição e a ementa destas refeições devem ser estabelecidas de

forma adequada à especificidade de cada caso.

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2 - Nos casos referidos no ponto anterior o adjudicatário fica responsável pelo transporte das

refeições assumindo os respetivos custos e a segurança alimentar.

3 - Restos ou sobras de quaisquer refeições não podem ser utilizados na confeção de outras

refeições, tendo de ser obrigatoriamente destruídos.

Cláusula 44.ª Indícios de mal-estar associados à ingestão de alimentos

1 - Em casos de indícios de mal-estar eventualmente associados à ingestão de alimentos no

refeitório, a Direção do Agrupamento/ Escola deve:

1.1 -Informar o encarregado do refeitório de que não deve remover as amostras referidas no

número 3 da cláusula 37.ª;

1.2 -Isolar as instalações do refeitório até à chegada das autoridades referidas na alínea seguinte;

1.3 -Contactar, de imediato, a autoridade de saúde da área;

1.4 -Informar, pela via mais rápida, as DSR’s e a DGEstE.

1.5 -Estar presente no momento da intervenção das autoridades competentes.

Cláusula 45.ª

Ementas Alternativas para Refeições de Recurso

1 - Em casos de impossibilidade de fornecimento da ementa prevista pode recorrer-se,

excecionalmente, à distribuição de refeições de uma ementa alternativa de forma a suprir a

impossibilidade, que se verifique pontualmente, de respeitar o serviço previamente estipulado.

2 - As ementas alternativas devem responder a necessidades de confeção com menores recursos,

nomeadamente energéticos, e tempos de produção baixos, competindo a sua apresentação ao

adjudicatário.

3 - Para permitir a confeção da refeição de recurso, o adjudicatário deve manter no armazém de

cada refeitório matéria-prima em quantidade suficiente para a confeção do número médio de

refeições, repondo as quantidades sempre que necessário.

4 - A utilização da ementa de recurso carece de justificação na plataforma RECORRA, podendo

ocorrer por falhas de energia nas instalações escolares ou por outros motivos que impeçam a confeção

da ementa previamente estabelecida, não evitando a possibilidade de aplicação das penalidades

contratuais previstas, caso se adequem.

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ANEXOS

ANEXO A – Lotes de escolas (do lote 1 ao lote 4)

ANEXO B – Comunicação de suspensão do fornecimento de refeições (por motivos não imputáveis ao

adjudicatário)

ANEXO C - Inventário do Equipamento Fixo e Móvel

ANEXO D – Registo Diário do Funcionamento do Refeitório

ANEXO E – Mapa de Controlo Diário das Refeições

ANEXO F – Ementas e Fichas Técnicas

ANEXO G – Modelo de reclamação

ANEXO H – Pedido de alteração de ementa