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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES
PROJETO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO GUARIBA - SP
ARQUIVO: RF05Z – CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES REVISÃO: 01 DESCRIÇÃO DAS REVISÕES
Revisão Descrição Data Responsável 00 Revisão 18/06/2018 Arq. André V.
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O CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES tem por finalidade definir o objeto e estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a execução do contrato. INDICE 1. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA 2. SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS 3. INFRAESTRUTURA 4. SUPERESTRUTURA 5. ALVENARIA E DIVISÓRIAS 6. ESQUADRIAS DE MADEIRA 7. ESQUADRIAS METÁLICAS 8. SERRALHERIA 9. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 10. SISTEMAS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS 11. FORRO 12. IMPERMEABILIZAÇÕES E TRATAMENTOS 13. REVESTIMENTOS DE PAREDES INTERNAS E EXTERNAS 14. PISOS / RODAPÉS / PEITORIS 15. VIDROS 16. PINTURA 17. ELEVADOR PASSAGEIRO 18. INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO 19. MOBILIÁRIO 20. PAISAGISMO 21. SERVIÇOS COMPLEMENTARES
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1. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA 1.1. Arquiteto e/ou Engenheiro Pleno – (5 a 15 anos de formado) Encarregado do controle e acompanhamento da obra em meio período, com autoridade
superior para orientar os serviços, garantindo-lhes a qualidade e a execução segundo a boa
técnica. Deverá manter os demais funcionários do Construtor informados sobre as decisões da
Fiscalização acerca de serviços cuja execução não esteja em conformidade com a
documentação técnica ou dependa de deliberações da Fiscalização. Deverá efetuar, além dos serviços de acompanhamento diário da execução dos serviços, o
acompanhamento das inspeções realizadas pela Fiscalização. O profissional alocado deverá
apresentar, antes do início dos serviços, a respectiva RRT ou ART de execução dos serviços
prestados. O Arquiteto e/ou Engenheiro Pleno deve ter concluído curso superior em Arquitetura ou Engenharia Civil, por escolas de Arquitetura ou Engenharia reconhecidas pelo MEC e estar em dia com suas obrigações junto ao CAU ou CREA, não estando com punição proveniente do
referido órgão como suspensão dos direitos de exercer a profissão.
Unidade de medição: homem/hora
1.2. Vigia noturno e finais de semana
A função de vigia de obra destina-se à guarda desarmada da obra no período em que a mesma permaneça sem atividade: durante a semana no período noturno, nos finais de semana e
feriados a fim de preservar o patrimônio e os bens ali guardados.
Poderá ser feita por empresa especializada em segurança, devendo a Contratada seguir as leis e normas vigentes no país sobre vigilância patrimonial. O Construtor deverá garantir que
toda a obra seja entregue nas condições especificadas, não cabendo à Contratante
responsabilidade por eventuais danos, furtos ou roubos que ocorram antes da entrega
definitiva da obra.
Unidade de medição: homem/hora
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1.3. Mestre – Nível Técnico Médio – Período integral
O Construtor deverá alocar, para acompanhar a execução da obra, um mestre-de-obras com experiência comprovada na execução de obras similares, em tempo integral, por todo o
período de execução das obras.
Unidade de medição: homem/hora
1.4. Andaime torre metálico 1,50 x 1,50m: 12 metros / locação mensal Em todos os trabalhos executados em fachadas ou em qualquer atividade elevada do solo,
deverão ser utilizados andaimes metálicos de encaixe.
Os andaimes deverão ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas a que estarão sujeitos e de forma que tenham altura que permita o trabalho, ou seja, a mobilidade, o acesso de pessoas e materiais, segundo as determinações da NR 18.
Deverão estar bem firmes e escorados, tendo seus montantes apoiados sobre calços ou sapatas, capazes de resistir aos esforços e às cargas transmitidas e serem compatíveis à
resistência do solo. Não é admitida a utilização de emendas nas tábuas utilizadas como piso
sobre os andaimes. O contraventamento é necessário e será feito a 45º. Deve existir sempre guarda-corpo.
Unidade de medição: metro/mês.
1.5. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho da Indústria da Construção Civil (nas obras com previsão de 20 operários ou mais)
1.6. PGRSCC – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
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2. SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS 2.1. Limpeza Manual do Terreno Considera-se limpeza e capinagem os serviços de retirada de camada vegetal, roçagem de
pequenas árvores, retirada de tocos e raízes das árvores. Todo o mato deverá ser cortado,
juntado, removido e transportado para um local adequado para o despejo. Os serviços podem serão feitos manualmente. Toda a matéria vegetal resultante do roçado e destocamento bem como todo o entulho depositado no terreno terá de ser removido do
canteiro de obras através de raspagem superficial. 2.2. Limpeza de Superfície Utilizada para remover sujeira e material solto, contaminações solúveis em água na superfície
e nas cavidades superficiais, assim como para remover o entulho produzido por outros
métodos mais agressivos de preparo do substrato, inclusive em grandes áreas onde a haja necessidade de remoção de substâncias impregnadas bem como traços de fuligem, devido à
ação química da poluição atmosférica.
2.3. Carga manual de terra em caminhão basculante 6 m3 e Carga manual de entulho em caminhão basculante 6 m3: Transporte da carga de solo retirada e da carga de fornecimento do solo a ser aplicado no
local. 2.4. Movimento de Terra 2.5. Aluguel container / escritório Locação de container para uso ESCRITÓRIO; Container produzido em chapa de aço adequado as Normas NR 18 e NR 10. Com 6,0 m de comprimento, 2,5 m de altura, e 2,2 m de largura.
Pintura interna e externa na cor branca (epóxi e esmalte sintético). 01 porta de acesso com
medidas mínimas de 0,85 X 2,10 M; Pelo menos 01 janela; Quadro de disjuntores e aterramento; Piso antiderrapante; dois pontos de iluminação no teto; isolamento térmico no
teto; parede revestida de eucatex ou similar; abertura para ar condicionado c/ ar condicionado
instalado;
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2.6. Ligação Provisória de Água e Esgoto para Obra Em atendimento aos sanitários provisórios e necessidades da obra, fica a cargo do Construtor
a instalação provisória de água e esgoto, com entrada e saída independente na rede pública, observadas as prescrições locais.
Não havendo coletor público sanitário disponível, o Construtor deverá instalar fossa séptica e
sumidouro, respeitadas as determinações da norma ABNT NBR 7229 (NB41) e as posturas locais. Os reservatórios serão de fibra, com tampa, dimensionados para atender a todos os pontos
previstos no canteiro, sem interrupção. Será necessário, neste dimensionamento, considerar o
consumo para a confecção de concreto, alvenaria, argamassa, pavimentação etc. Os tubos e conexões serão rosqueáveis ou soldáveis para instalações de água fria, em PVC rígido.
O abastecimento de água do canteiro deverá ser ininterrupto, mesmo que o Construtor seja
obrigado a utilizar-se de caminhão pipa.
Unidade de medição: unitário
2.7. Ligação Provisória de Energia Em atendimento às necessidades da obra, fica a cargo do Construtor a ligação provisória de
energia elétrica, obedecendo às normas de concessionária local. Os ramais internos serão
feitos com condutores isolados por camadas termoplásticas e serão dimensionados para atender a toda a demanda. Os ramais aéreos serão instalados em postes com isoladores de
porcelana. As emendas de cabos de fios serão executadas com conectores (obrigatoriamente)
e guarnecidas com fita isolante. As prumadas de condutores que alimentarão as máquinas e equipamentos serão protegidas por eletrodutos.
Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina ou
equipamento receberá proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor magnético fixado próximo ao local de operação do equipamento devidamente abrigado em
caixa apropriada. Todas as instalações deverão atender a NR 10 do Ministério do Trabalho e Emprego. A Fiscalização atuará na vigilância sobre as instalações provisórias de energia elétrica,
podendo exigir reparos, consertos, substituições sempre que desconfiar da sua segurança.
Entretanto tal ação não elidirá a responsabilidade do Construtor que terá a obrigação primordial
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de instalá-la e mantê-la em ordem e conservação, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos.
Unidade de medição: unitário
2.8. Tapume em Chapa de Madeira Compensada Resinada 6mm, c/ Pintura Será executado em todo o perímetro aberto da construção com madeira do tipo compensado
resinado com espessura de 6 mm, sendo fixados através de caibros de madeira 7,5 x 7,5 cm, a
cada 2,0 metros. Todo o tapume deverá receber pintura, pelo menos de cal e óleo de linhaça. Serão previstas portas para entrada de pessoas e automóveis.
O preço unitário remunera o fornecimento, execução e instalação do tapume de madeira
especificado, inclusive ferragens para execução dos portões. Unidade de medição: m²
2.9. Kit de ferragem para portão de tapume
2.10. Placa de obra em chapa de aço galvanizado
Será de responsabilidade do CONSTRUTOR a colocação de todas as placas exigidas e
necessárias para identificação da obra e dos serviços.
2.11. Demolições Deverá obedecer, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela Norma
Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3.214, de 08.06.78, do Ministério do
Trabalho, publicada no D.O.U. de 06.07.78 (Suplemento), e sob o aspecto técnico, as
demolições são reguladas pela norma NB-598/77 – Contratação, execução e supervisão de demolições (NBR-5682).
Os materiais remanescentes das demolições e que possam ser reaproveitados serão
transportados pelo "contratado", desde que não haja instruções contrárias, para depósitos indicados pelo "contratante", até uma distância máxima de 10 km do local da obra, sem ônus
ao "contratante". A remoção de todo o entulho e detritos provenientes das demolições e da
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execução da obra será de responsabilidade do "contratado" que deverá obedecer às exigências dos órgãos públicos locais.
Deverá ser efetuada, no decorrer do prazo de execução da reforma, diária remoção dos
entulhos e detritos que se venha a acumular no prédio, ao final de cada jornada de trabalho, de forma a não prejudicar o andamento da obra.
3. INFRAESTRUTURA 3.1. Fundação - Sapatas 3.1.1. Escavação Manual de Valas A escavação das valas das sapatas e vigas das fundações poderá ser realizada manualmente.
O material oriundo das escavações deverá ser depositado, no mínimo, a 50 cm da borda da
cava e, quando necessário, sobre pranchas de madeira, preferencialmente de um só lado, liberando o outro para acessos e armazenamento de outros materiais, tomando-se os devidos cuidados no tocante ao carregamento destes por águas pluviais.
As escavações, caso necessário, serão convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas, adotando-se todas as providências e cautelas aconselháveis para segurança dos operários,
garantia das propriedades vizinhas e integridade dos logradouros e redes públicas.
O serviço será medido por m³ (metro cúbico) de escavação executada, considerando-se as dimensões efetivamente escavadas e desconsiderando-se eventuais desbarrancamentos.
Unidade de medição: m³
3.1.2. Lastro com material granular Após o lançamento de brita no fundo das valas, o mesmo será regularizado por um lastro de
concreto magro, não estrutural, traço 1:4:8 (cimento, areia, brita) com espessura de 5,0cm, devendo abranger toda a área do fundo das referidas valas e ser confeccionado com betoneira.
A concretagem definitiva acima desta camada só ocorrerá 7 (sete) dias após o lançamento
desta. Durante este período esta camada será molhada constantemente para evitar a secagem prematura do concreto ocasionando o aparecimento de trincas.
O acabamento será feito sarrafeando a superfície dos blocos com régua de alumínio ou
equivalente.
Unidade de medição: m³
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3.1.3. Forma de Tábua Comum O sistema de formas deve ser executado de modo a ter resistência às ações a que possam ser
submetidas durante o processo da construção, considerando a ação das forças ambientais, cargas da estrutura auxiliar, carga da Estrutura permanente a serem suportadas pelas formas
até que o concreto atinja as características previstas no projeto estrutural e efeitos dinâmicos
acidentais produzidos pelo lançamento e adensamento do concreto. Deverão reproduzir os contornos, alinhamentos e dimensões requeridos no projeto estrutural, garantir a estanqueidade e impedir fugas de nata de cimento. Tanto as formas como seus
escoramentos deverão ter suficiente resistência para que as deformações, consequentes da
ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e umidade, sejam desprezíveis. O reaproveitamento de formas somente será autorizado se for comprovado o atendimento às
condições originais, com o aval da Fiscalização. No caso da recomendação da substituição das
formas, devido às más condições das mesmas (sem garantias do perfeito acabamento das peças concretadas), o ônus deverá ser assumido pelo construtor. Os furos, rasgos e aberturas
necessários na estrutura para passagem de tubulações, serão colocados e tomados em tacos,
buchas ou canos, antes da concretagem, com diâmetro imediatamente superior ao da tubulação.
Deverão ser previstas janelas de inspeção nos pés dos pilares, permitindo a limpeza dos
mesmos, antes da concretagem. Quando do lançamento do concreto, a superfície das formas deverá apresentar-se inteiramente limpa, livre de incrustações de argamassas, sobras de
material que não sejam especificamente armadura ou suporte desta, bem como de todo e qualquer material indesejável que possa contaminar o concreto. As formas de madeira deverão
ser molhadas, até a saturação, antes do início do lançamento do concreto. Unidade de medição: m² 3.1.4. Armação CA-50 As barras de armadura a serem empregadas na obra, serão de aço CA-50A e deverão atender
as normas NBR-7480/2007. O corte e dobramento das barras deverão ser executados obrigatoriamente a frio, com equipamento adequado, de acordo com a NBR-6118/2007. O posicionamento das armaduras na forma deverá seguir as indicações do projeto, de forma a
suportar sem deslocamentos e deformações das mesmas, o lançamento e adensamento do
concreto.
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Unidade de medição: Kg
3.1.5. Concreto fck = 25 MPa – incluindo lançamento A montagem de formas e armaduras, e o lançamento do concreto deverão ser rigorosamente
fiscalizados pelo Construtor.
Para execução de serviço de lançamento de concreto nas formas, a Fiscalização deverá ser comunicada para proceder a averiguação de todas as medidas, quantidades e posicionamento
de todos os elementos a serem concretados.
O concreto a ser usado na obra é o C25, com fck ≥ 25,0 MPa, deverá possuir fator água/cimento não superior a 0,60 e consumo de cimento superior a 350 kg/m³ de concreto. O
cimento empregado no concreto deverá atender a NBR-5732 no caso de Portland Comum ou,
a NBR-5736 se for Portland Pozolânico. Os agregados graúdos e miúdos que fizerem parte do
concreto deverão atender todas as exigências da NBR-7211. Toda água a ser empregada no concreto deverá ser isenta de teores prejudiciais proveniente de substâncias estranhas. Para a execução de cada concretagem deverá ser observada a quantidade suficiente de
equipamentos necessários ao lançamento e adensamento do concreto e, também, deverá ser dimensionada a equipe de operários suficiente e devidamente orientada, para a operação de
concretagem.
Fica proibida a concretagem de elementos estruturais quando a temperatura ambiente estiver fora dos limites compreendidos entre 5º e 40º C.
O transporte do concreto até o seu local de utilização deverá ser o mais rápido possível, de
forma a não provocar segregação ou perda de seus componentes. Em nenhum caso será permitida adição de água para compensar o pré-endurecimento do concreto antes do
lançamento.
Todo o concreto usado na obra deverá ser deverá ser adequadamente lançado e adensado
com vibrador mecânico para evitar a segregação dos agregados miúdos e graúdos.
É obrigatório o uso de espaçadores na confecção de toda a estrutura, garantindo os
recobrimentos, indicados em projeto, das armaduras em relação às faces internas das formas. Imediatamente após a pega do concreto, e início da cura, deverão ser iniciadas providências
para reduzir a perda de água, mantendo as lajes úmidas por um período mínimo de 7 dias.
A execução de qualquer parte da estrutura, quanto à sua resistência e estabilidade, implica total responsabilidade da contratada, a qual deverá locar a estrutura com todo o rigor, sendo
responsável por qualquer desvio de alinhamento, prumo ou nível. Correrá por conta do
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Construtor, a reexecução dos serviços julgados imperfeitos pela Fiscalização. A Estrutura de concreto somente será liberada pela Fiscalização após a desforma, a fim de que se comprove
a boa qualidade da concretagem.
Unidade de medição: m³ 3.1.6. Reaterro Manual Apiloado com soquete
O reaterro manual, próximo às sapatas e vigas das fundações, será executado, no mínimo, após 14 dias de ocorrida a concretagem das peças. Todo o reaterro será compactado em camadas sucessivas de altura máxima 20 cm,
umedecidas e energicamente apiloadas, utilizando material da escavação ou outro de boa
qualidade, isento de entulhos ou detritos vegetais.
Serão utilizados compactadores manuais ou vibratórios de solo, tipo placa, dependendo do
caso, para uma compactação mais eficaz. Cuidados especiais serão tomados para que os serviços de reaterro não afetem a estabilidade das peças concretadas.
Unidade de medição: m³
3.1.7. Carga manual de entulho em caminhão basculante 6m³ Fornecimento da mão-de-obra necessária e o ferramental apropriado para carga manual de
entulho em caminhão basculante 6m³. O serviço será medido por m³ de entulho transportado. Será efetuada, sob a responsabilidade do Construtor, por equipe própria e/ou subcontratada
para a função, com equipamentos adequados – caminhões, pás carregadeiras e outros –
sempre sendo consultadas e respeitadas as posturas legais locais.
Unidade de medição: m³
3.2. Vigas Baldrame 3.1.2. Lastro com preparo de fundo – Ver item 3.1.1 3.2.2. Lastro com preparo de fundo
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Após o lançamento de brita no fundo das valas, o mesmo será regularizado por um lastro de concreto magro, não estrutural, traço 1:4:8 (cimento, areia, brita) com espessura de 5,0cm,
devendo abranger toda a área do fundo das referidas valas e ser confeccionado com betoneira.
A concretagem definitiva acima desta camada só ocorrerá 7 (sete) dias após o lançamento desta. Durante este período esta camada será molhada constantemente para evitar a secagem
prematura do concreto ocasionando o aparecimento de trincas.
O acabamento será feito sarrafeando a superfície dos blocos com régua de alumínio ou equivalente.
Unidade de medição: m³
3.2.3. Forma de Tábua Comum – Ver item 3.1.3 3.2.4. e 3.2.5. Armação CA-50 e CA-60 As barras de armadura a serem empregadas na obra, serão de aço CA-50A e CA-60B deverão
atender as normas NBR-7480/2007. O corte e dobramento das barras deverão ser executados
obrigatoriamente a frio, com equipamento adequado, de acordo com a NBR-6118/2007. O posicionamento das armaduras na forma deverá seguir as indicações do projeto, de forma a
suportar sem deslocamentos e deformações das mesmas, o lançamento e adensamento do
concreto.
Unidade de medição: Kg
3.2.6. Concreto fck = 25 MPa – incluindo lançamento - Ver item 3.1.5 3.2.7. Reaterro Manual Apiloado com soquete - Ver item 3.1.6 3.2.8. Carga manual de entulho em caminhão basculante 6m³ - Ver item 3.1.7
4. SUPERESTRUTURA 4.1. Pilares 4.1.1. Forma em chapa de madeira compensada resinada
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Devem ser construídas segundo o formato, alinhamento e nível indicado em projeto, e ser suficientemente rígidas para evitar deformação sob a carga e vibração produzidas pelo
adensamento do concreto.
Fôrmas comuns consistirão de Pinho do Paraná ou Madeirit resinado 12 mm. As fôrmas deverão ser devidamente travadas a fim de permitir seu perfeito alinhamento e
nivelamento e não sofrer qualquer distorção durante o período da concretagem.
4.1.2. e 4.1.3. Armação CA-50 e Armação CA-60 As barras das armaduras devem ser dispostas dentro do componente estrutural, de modo a
permitir e facilitar a boa qualidade das operações de lançamento e adensamento do concreto.
O dobramento do aço deverá ser feito a frio. As emendas serão executadas conforme indicado no projeto. Exceções somente serão
permitidas após prévia aprovação escrita da fiscalização.
Antes da sua colocação, as armaduras serão limpas de ferrugem e outros materiais que prejudicariam a adesão ao concreto.
O recobrimento e a posição das armaduras dentro das formas serão assegurados mediante a
fixação de pastilhas de concreto pré-fabricadas, de maneira que não possam ser alterados com a concretagem.
Nenhuma peça de aço poderá aparecer na superfície do concreto desformado, exceto as
barras previstas para ligação de elementos futuros, que serão protegidas da oxidação por meio de pintura anticorrosiva.
Toda armadura utilizada na execução das peças de concreto armado deverá seguir as especificações de projeto, procedendo-se ao controle tecnológico das mesmas conforme
ABNT. 4.1.4. Concreto fck = 25 Mpa – incluindo lançamento O concreto adquirido de usinas externas a obra deverá ser acompanhado das notas fiscais nas
quais constem especificações técnicas e prazo de validade. Deverá ser entregue com prazo
para lançamento de acordo com normas técnicas. Deverá ser anotado horário de entrega e lançamento na obra, pela CONTRATADA da obra.
O lançamento do concreto deverá obedecer sempre ao plano de concretagem, sendo lançado
logo após o fim do amassamento. Entre este e o início do lançamento será tolerado intervalo máximo de 30 minutos.
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O adensamento deverá ser efetuado durante e imediatamente após o lançamento do concreto, por vibrador adequado.
Deverá ser feito cuidadosamente para que o concreto envolva completamente as armaduras e
atinja todos os pontos das formas. Deverão ser tomadas precauções para que não se alterem as posições das armaduras durante
os serviços de concretagem, nem se formem vazios.
Juntas de concretagem; quando o lançamento de concreto for interrompido e, assim, formar-se uma junta de concretagem, devem ser tomadas as precauções necessárias para garantir, ao
reiniciar-se o lançamento, a suficiente ligação do concreto já endurecido com o novo trecho.
4.2. Vigas Piso Rampado 4.2.1. Forma em chapa de madeira compensada resinada – Vide item 4.1.1 4.2.2. e 4.2.3. Armação CA-50 e Armação CA-60 – Vide item 4.1.2. e 4.1.3 4.2.4. Concreto fck = 25 Mpa – incluindo lançamento – Vide item 4.1.4. 4.3. Laje Maciça
Em toda a estrutura foram projetadas lajes de painel maciço bidirecional, fundidas no local. Buscou-se uma racionalização do consumo de concreto de acordo com o posicionamento, e a
disposição da laje e rapidez na execução. Armação CA-50, Concreto fck = 25 MPa – incluindo
lançamento.
Deverá ser usado o sistema em madeira de escoramento, feito através de elementos verticais,
ajustáveis quanto à altura. O local deve estar nivelado, preferencialmente com o contrapiso executado, a fim de suportar corretamente as cargas, sem apresentar deformações prejudiciais
ao formato da estrutura projetada. O sistema deve ser dotado de mecanismos que permitam a
retirada de seus componentes sem choques para a estrutura. Os suportes e escoras devem ser inspecionados antes e depois da concretagem por profissional qualificado, seguindo as
recomendações da NR 18. Este sistema de escoramento permite um nivelamento com mais
qualidade, maior rapidez na montagem e redução do desperdício de materiais.
Unidade de medição: m²
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4.3.1. Forma em chapa de madeira compensada resinada – Vide item 4.1.1 4.3.2. Armação CA-50 e Armação CA-60 – Vide item 4.1.2. e 4.1.3 4.3.3. Concreto fck = 25 Mpa – incluindo lançamento – Vide item 4.1.4. 4.4. Laje pré-molda Laje pré-moldada beta 12 p/ 3,5kn/m2 com vão 4,m, vigotas em tijolos armadura negativa
capeamento de 3cm com concreto 15mpa. A Laje pré moldada do prédio principal é constituída de com perfis de concreto e treliça de aço
composta por blocos para suportar a inércia existente. Reconstituída com uma capa de
concreto e ferragens negativas para suportar os momentos negativos e o peso da estrutura de cobertura.
5. ALVENARIA E DIVISÓRIAS 5.1. Alvenaria de vedação de blocos cerâmicos furados na vertical As alvenarias de blocos cerâmicos deverão ser executadas em conformidade com o Projeto de
arquitetura, obedecendo-o quanto às espessuras, pés direitos e detalhes. Os tijolos não
deverão apresentar defeitos sistemáticos, tais como trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e desuniformidade de cor.
As espessuras projetadas 9X19X19cm referem-se às paredes depois de revestidas, admitindo-
se, no máximo, uma variação de 2 cm em relação à espessura projetada. Os tijolos cerâmicos serão molhados antes de sua colocação.
As alvenarias deverão apresentar prumo e alinhamento perfeitos, com fiadas niveladas, sendo que a espessura das juntas não deverá ser superior a 1,5cm e inferior a 1,0 cm.
No encontro com as vigas superiores os tijolos deverão ser maciços e só serão colocados após 48 horas de conclusão da alvenaria básica, em inclinação fortemente comprimidos contra a
superfície inferior das vigas.
Unidade de medição: m²
5.2. Parede em Gesso Acartonado Tipo Drywall
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Divisórias tipo Drywall, estrutura em perfil de aço galvanizado, chapa de gesso acartonado, espessura de 12,5 mm e peso de 8,35 kg/m², isolamento em lã de rocha mineral, densidade
mínima de 32 Kg/m3, dimensões indicadas em Projeto.
A utilização do sistema Drywall será sempre indicada em projeto, não sendo autorizada
substituição de paredes em alvenaria por paredes em Drywall pelo Construtor.
A parede Drywall deverá ser estruturada em montantes metálicos de 75mm para parede,
espaçados a cada 60cm e uma chapa de gesso acartonado de 12,5mm de espessura de cada
lado da estrutura metálica (sistema a seco). Deverá ser utilizada fita de papel micro perfurada para execução das juntas entre chapas e massa própria para juntas, empregada na execução
das juntas entre chapas e para o arremate das cabeças dos parafusos, de forma a dar um
perfeito acabamento.
Deverão ser executadas juntas de movimentação conforme recomendação do fabricante. A aplicação e instalação bem como materiais e acessórios deverão seguir rigorosamente as
especificações técnicas do fabricante.
Unidade de medição: m²
5.3. Divisória de Box de Sanitário
Divisórias sanitárias em Granito Cinza Andorinha, com espessura de 3cm, acabamento polido e lustrado em todas as faces aparentes.
Dimensões de largura e comprimento conforme Projeto de Arquitetura e altura de 2,00 m a partir do piso acabado. Para fixação, as divisórias serão embutidas na alvenaria e no piso – 4
cm. Assentamento/rejuntamento: Argamassa de alta adesividade da Quartzolit ou similar e rejunte pronto da Sika ou similar na cor cinza. Unidade de medição: m² 6. ESQUADRIAS DE MADEIRA 6.1. Porta em Laminado Fenólico Melamínico com Acabamento Liso, Batente de Madeira sem Revestimento
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Serão utilizadas portas em Laminado melamínico extrudado TS, espessura 10mm, revestidas em ambas as faces texturizado, cor cinza claro.
Os batentes serão em perfil de alumínio com acabamento anodizado natural, dobradiças
automática tipo "Self-closing", com Maçaneta/Fechadura tipo tarjeta livre/ocupado, acabamento externo do conjunto: em latão cromo acetinado.
Unidade de medição: unidade 6.2. Portas em Madeira Serão utilizadas portas lisas com enchimento em sarrafos de madeira ou papelão (semioca) com enquadramento/encabeçamento em madeira de lei Itauba
Batentes e guarnições em madeira maciça 14x4cm, dobradiças reforçadas com anéis lei, acabamento niquelado sendo 03 unidades por porta. Maçaneta tipo alavanca com espelho.
Fechadura caixa blindada com cilindro monobloco com acionamento por ambos os lados,
acabamento externo do conjunto em latão cromo acetinado.
Unidade de medição: unidade
6.2.1. Fechadura com maçaneta tipo Alavanca, em poliamida, para Porta Interna O Construtor deverá fornecer conjunto de fechadura com maçaneta, tipo alavanca, para as portas internas de madeira, composto por: fechadura de embutir, com miolo tipo gorges; um
par de maçanetas, tipo alavanca, de 134 x 20mm; dois pares de rosetas, com diâmetro de 50
mm, todo o conjunto em poliamida (nylon), acabamento cromado, inclusive acessórios e a mão-de-obra necessária para a montagem, seguindo rigorosamente as recomendações do fabricante quanto à sua instalação.
Unidade de medição: unidade
6.2.2. Revestimento em Chapa de Aço Inoxidável para Proteção de Portas, altura de 40cm Deverão ser instaladas chapas de aço inoxidável escovadas, esp. = 1mm, alt. = 40cm, coladas
com cola apropriada no dois lados das portas dos sanitários PNE, conforme indicado na NBR 9050/2004 e no Projeto de Arquitetura.
Unidade de medição: m²
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7. ESQUADRIAS METÁLICAS 7.1. Portas em Ferro Deverá ser fornecida e instalada porta de ferro com uma folha, de giro, composta de marcos em chapa, estruturas em tubos metalon e fechamento em chapas, no local e nas dimensões
definidas no Projeto de Arquitetura.
Serão constituídas de quadro periférico em chapa ou em tubos metalon de 30 x 30 mm, e terão
fechamento em chapa de aço #14 vincada, tipo ponta de diamante. Os acessórios e ferragens
deverão ser de primeira linha, com o mesmo padrão de acabamento das esquadrias de ferro; Os parafusos de montagem e fixação da esquadria serão em aço inoxidável. As dobradiças serão do tipo serralheiro Ø ½” (4 unidades). As portas e demais componentes deverão ser
entregues na obra para montagem, com tratamento anti-ferruginoso e pintura de fundo com
tinta a base de resinas alquídicas e acabamento com tinta esmalte sintético acetinado, à base de água, na cor branca na face interna e na cor azul, ref.: Pantone 281, na face externa.
Consideram-se incluídos nestes serviços, todos os materiais, ferragens, mão-de-obra, acessórios e/ou complementos necessários à completa instalação e execução dos serviços.
Considerar instalação da Fechadura de Segurança especificada no item 7.18 deste documento.
O Construtor deverá conferir todas as medidas dos vãos antes da execução dos serviços e
deverá entregar os serviços perfeitamente prontos e acabados em todos os seus detalhes.
Serão utilizadas portas em aço estrutura interna sólida, tipo veneziana e tipo decorada (quadriculada).
Tipo Veneziana, modelo de abrir com dobradiças reforçadas com anéis lei, acabamento niquelado sendo 03 unidades por porta. Maçaneta tipo alavanca com espelho.
Tipo decorada quadriculada, perfis horizontais e verticais, complementados com vidro liso
transparente 6mm. Modelo de correr 1 folha móvel e 1 folhas fixa com trilho, chumbada com grapas. Maçaneta tipo puxador em ambos os lados.
Ambos os modelos com batentes em aço 14x4cm, e fechadura caixa blindada com cilindro
monobloco com acionamento por ambos os lados, acabamento externo do conjunto em latão cromo acetinado.
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7.1.1. Fechadura para porta de ferro Maçaneta: tipo alavanca com espelho. Fechadura: caixa blindada com cilindro monobloco com acionamento por ambos os lados.
Acabamento externo do conjunto: em latão cromo acetinado.
Fabricante: Lockwell, IMAB ou equivalente.
7.2. Esquadrias em Alumínio, sob medida Deverão ser fornecidas e instaladas esquadrias em alumínio com anodização fosca, marca Belmetal modelo Imperial-line, ou similar, faceando internamente à eclusa, sendo módulos fixos
e móveis, do tipo basculante e maxi-ar, conforme detalhado no Projeto de Arquitetura. Deverão
ser confeccionadas com perfis reforçados de alumínio, nas dimensões e espessuras apropriadas para as dimensões do vão. Os perfis serão dimensionados para instalação de
vidros transparente liso espessura 10mm, fixados com borracha de EPDM tipo cunha, interna e externamente. Terá acabamento em alumínio com anodização fosca natural e os seguintes
acessórios:
- vedação superior e inferior nos mão-de-amigo em nylon cinza;
- parafusos de montagem e fixação da esquadria em aço inoxidável - contramarco tipo cadeirinha com 38mm de base;
- vedação da esquadria com silicone neutro incolor.
Consideram-se incluídos nestes serviços, todos os materiais, ferragens, vidros, mão-de-obra,
acessórios e/ou complementos necessários à completa instalação e execução dos serviços. O
Construtor deverá conferir todas as medidas dos vãos antes da execução dos serviços e deverá entregá-los perfeitamente prontos e acabados em todos os seus detalhes.
Unidade de medição: m² 7.3. Caixilho em Ferro fixo, sob medida – Fachada Serão constituídas de quadro periférico em chapa ou em tubos metalon de 30 x 30 mm, e terão
fechamento em chapa de aço #14 vincada, tipo ponta de diamante. Os acessórios e ferragens deverão ser de primeira linha, com o mesmo padrão de acabamento das esquadrias de ferro;
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Os parafusos de montagem e fixação da esquadria serão em aço inoxidável. As dobradiças serão do tipo serralheiro Ø ½” (4 unidades).
Consideram-se incluídos nestes serviços, todos os materiais, ferragens, mão-de-obra, acessórios e/ou complementos necessários à completa instalação e execução dos serviços.
O Construtor deverá conferir todas as medidas dos vãos antes da execução dos serviços e deverá entregar os serviços perfeitamente prontos e acabados em todos os seus detalhes.
8. SERRALHERIA 8.1. Barra de Apoio para pessoas com mobilidade reduzida, em tubo de aço inoxidável de 1 ½”
Deverão ser instaladas barras metálicas de aço inoxidável escovado para PNE (pessoas
portadoras de necessidades especiais) conforme Projeto de Arquitetura, nas paredes lateral e posterior das bacias sanitárias com diâmetro de 1 ½”, comprimento de 90 cm, fixadas na altura
de 75 cm do piso pronto, afastadas 4 cm da parede, bem como, no entorno dos lavatórios, com
diâmetro de 1 ½”, e portas de acesso ao sanitários PNE, conforme indicado no Projeto de Arquitetura. Todas as barras, assim como seu posicionamento, deverão atender a
NBR9050/2004.
Unidade de medição: m
8.2. Guarda-corpo em tubo de aço galvanizado 1 ½” Material: Conjunto formado por guarda-corpo com tubos Ø1 1/2" chapas 14, longarinas
verticais e horizontais com tubos Ø 3/4” chapa 18, conforme detalhamento no Projeto de Arquitetura.
Fixação no piso: em chapa 12 4”x4”, espessura 6,3mm e chumbado Ø1” URXS-14 da Tecnart ou equivalente. Acabamento em esmalte sintético cor branco fosco
OBS. A instalação dos guarda-corpos, bem como sua sinalização, deverão seguir
integralmente ao detalhamento em projeto e à NBR 9050/2004.
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8.3. Corrimão duplo em tubo aço galvanizado 1 1/2" com braçadeira Material: Conjunto formado por corrimão duplo (altura 92cm e 70cm do piso) com tubos Ø1 1/2" chapas 14, conforme detalhamento no Projeto de Arquitetura.
URXS-14 da Tecnart ou equivalente.
Acabamento em esmalte sintético cor branco fosco OBS. A instalação dos guarda-corpos e corrimãos, bem como sua sinalização, deverão seguir integralmente ao detalhamento em projeto e à NBR 9050/2004.
9. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 9.1. Esgoto Esgoto – fornecimento e assentamento de tubo de PVC rígido, ponta e bolsa, série normal, inclusive conexões e pertences.
Com base na NBR 8.160/1999, que estabelece os requisitos mínimos a serem obedecidos na
elaboração do projeto, que satisfaçam as condições mínimas necessárias de higiene, segurança, economia e conforto dos usuários.
Os esgotos são coletados em diversos ramais, em PVC branco, e encaminhados por coletores,
em PVC branco, pelo térreo e lançado à rede pública, por um coletor predial de 100 mm.
Todos os ramais, em PVC branco, serão protegidos por sifão. Os ramais de esgoto de diâmetro
de 75 mm ou menos deverão ter caimento mínimo de 2%. Os ramais de esgoto de 100 mm deverão ter caimento mínimo de 1%.
Nos desvios das colunas e dos coletores, nos pontos de ligação das colunas com o coletor, nos pontos de interligação e nos trechos compridos, com mais de 25 metros, existirão inspeções.
Os desvios, quando feitos em peças de tubulações, serão em curvas de raio longo.
Os coletores enterrados serão assentados em fundo de vala nivelado, compactado e isento de
materiais pontiagudos e cortantes que possam causar algum dano à tubulação durante a colocação e compactação. Em situações em que o fundo de vala contiver matéria rochosa ou
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irregular, deve-se aplicar uma camada de areia e compactar, de forma a garantir o nivelamento e a integridade da tubulação a ser instalada.
Todos os ramais, em PVC branco, serão protegidos por sifão. Os ramais de esgoto de diâmetro de 75 mm ou menos terão caimento mínimo de 2%. Os ramais de esgoto de 100 mm deverão
ter um caimento mínimo de 1%; conforme legislação vigente.
Todas as caixas de passagem ou inspeção serão construídas em alvenaria e
impermeabilizadas, com fundo e tampa de concreto e dimensões conforme detalhes de projeto.
O fundo das caixas de inspeção será acanaletado como continuidade das tubulações, de modo que conduza o efluente ao coletor de saída.
Os ramais de esgoto dos banheiros serão ventilados por um ramal de ventilação, em PVC
branco, a partir de uma coluna de ventilação, também em PVC branco. O ramal de ventilação será ligado à coluna de ventilação em altura superior ao nível de
transbordamento do aparelho sanitário mais alto que esteja ligado ao ramal de esgoto ventilado, de forma a evitar que, em caso de entupimento no ramal, a coluna de ventilação
venha a conduzir efluentes de esgoto.
O esgoto proveniente da pia da copa será encaminhado a uma caixa de gordura tipo simples,
fechada hermeticamente com tampa removível, e localizada no pavimento térreo. A caixa de
gordura foi dimensionada conforme descrito na NBR 8.160/1999.
Tubos e conexões em PVC rígido branco, linha sanitária, com ponta e bolsa. As juntas serão
soldadas ou elásticas com anel de borracha. Os trechos compridos terão uma junta de dilatação a cada 6 metros, empregando junta elástica. Ref.: marca TIGRE, AMANCO ou
similar.
Unidades de medição: Tubos em PVC: m Ralos, Caixas e Poço de Retardo: unidade 9.2. Água Fria Fornecimento e assentamento de Tubo de Polipropileno soldável, Classe 15 (conforme NBR 15.813-1/2010) inclusive conexões e pertences Conforme legislação vigente NBR 5.626/1998 – Instalações Prediais de Água Fria.
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Todo o esgoto da edificação será conduzido para uma estação de tratamento de esgoto.
Depois do tratamento, de acordo com a NBR 13.969/97, o efluente será recalcado para
abastecer o reservatório superior de água não potável, localizado na cobertura. A partir do reservatório de água não potável, haverá uma rede em polipropileno PN12 para alimentação
das bacias sanitárias, mictórios e torneiras de lavagem com indicação de “água não potável”.
As tubulações para distribuição das redes de água fria não potável serão executadas em
polipropileno PN12, visando um menor impacto ambiental das edificações. As conexões serão
feitas através de termo fusão, em que as conexões possuem menor probabilidade de vazamentos e futuras manutenções.
As caixas de água fria, potável e não potável, ficarão localizadas na cobertura da edificação,
em um ambiente especifico e coberto, com acesso apenas por um alçapão, protegidas da ação de intempéries.
Conforme legislação vigente NBR 5.626/1998 – Instalações Prediais de Água Fria, haverá um hidrômetro, junto ao alinhamento frontal, com dimensões e padrões conforme
dimensionamento da concessionária de água e esgoto. A partir do hidrômetro, haverá uma
tubulação para abastecer o reservatório superior, localizado na cobertura. Os pontos de consumo da copa e dos banheiros do térreo são alimentados a partir do reservatório superior
de água potável, após registros de gaveta nas derivações, de forma a possibilitar manutenção
em trechos isolados.
As tubulações para distribuição das redes de água fria potável serão executadas em
polipropileno PN12, visando um menor impacto ambiental das edificações. As conexões serão feitas através de termo fusão, em que as conexões possuem menor probabilidade de
vazamentos e futuras manutenções.
Deverão ser realizados os ensaios necessários conforme solicitado nas normas.
Seguem abaixo as especificações dos materiais a serem empregados:
Registros de gaveta de bronze com volante pintado, ref.: Fabricantes: DECA, DOCOL,
NIAGARA ou similar.
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Registros de gaveta de bronze com acabamento cromado e modelo conforme especificações arquitetônicas. Ref: Fabricantes: DECA ou DOCOL ou similar.
Válvula boia, com flutuador e haste, tipo industrial. Ref.: Fabricante DECA ou similar.
Válvula de descarga, com registro integrado e acabamento conforme especificação no Projeto de Arquitetura. Ref: Fabricantes: DECA ou DOCOL ou similar.
Válvula de retenção, tipo portinhola, em ferro fundido, com interno de bronze, classe 125, com
roscas, aplicadas na descarga das bombas, ref.: Fabricantes: MIPEL, NIAGARA, DOCOL ou
similar.
Unidades de medição:
Tubos em Polipropileno soldável: m
Registros, Torneiras, Caixas D’água e Bomba submersa: unidade
9.3. Águas Pluviais
Fornecimento e assentamento de Tubo de PVC rígido, Ponta e Bolsa, inclusive conexões e pertences
A rede de água pluvial foi desenvolvida com base nas informações descritas na NBR
10.844/1989.
As tubulações e conexões de Água Pluvial serão em PVC série reforçada para diâmetros de
até 200 mm, e para diâmetros acima de 200 mm será utilizado PVC cor ocre. Após a
captação, essa água será encaminhada para uma caixa de retardo, e em seguida para a rede pública.
Caixa de inspeção de águas pluviais: todas as caixas de passagem ou inspeção serão construídas em alvenaria e impermeabilizadas.
Caixa de retardo: para auxiliar ao plano de combate a enchentes em algumas cidades, foi prevista em projeto uma caixa de retardo de águas pluviais, onde toda a água pluvial da
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edificação será armazenada antes de ser lançada à rede pública. A caixa de retardo será construída em anéis pré-moldados de concreto com dimensões definidas em projeto.
Calhas: para a captação das águas pluviais provenientes das coberturas serão utilizadas
calhas metálicas, por possuírem menor coeficiente de atrito que as calhas de concreto, e uma execução mais rápida e simplificada.
As dimensões foram calculadas pela formula de Manning-Strickler mostrado na NBR
10.844/1989.
As águas pluviais serão recolhidas e encaminhadas por tubulações à caixa de retardo de
águas pluviais e, em seguida, à rede pública. Todos os pisos e canaletas com um caimento mínimo de 0,5% para permitir o escoamento.
As águas pluviais da cobertura serão encaminhadas a calhas e a colunas, em PVC série
reforçada, com grelhas hemisféricas. A captação no pavimento térreo será feita através de
grelhas e canaletas com pedriscos. Todas as captações terão diâmetro superior ao ramal ou coluna de descarga, de forma a evitar o acúmulo de água pelo estrangulamento na captação, com reduções excêntricas de 150 x 100 mm para ramais de 100 mm e reduções excêntricas de
100 x 75 mm para ramais de 75 mm.
Colunas e coletores: os coletores de águas pluviais no teto do térreo, em PVC série reforçada
terão caimento de 0,5% a 2%, conforme plantas no projeto. As colunas e os coletores aparentes com diâmetro maior ou igual a 200mm serão em PVC rígido, junta elástica, cor ocre.
As colunas e os coletores terão conexões para inspeção nos desvios e interligações nos
trechos compridos, com mais de 20 metros. Os desvios de coletores não enterrados serão feitos com curvas de 45º. Os coletores enterrados serão assentados em fundo de vala
nivelado, compactado e isento de materiais pontiagudos e cortantes que possam causar algum
dano à tubulação durante a colocação e compactação. Em situações em que o fundo de vala contiver matéria rochosa ou irregular, aplicar uma camada de areia e compactar, de forma a
garantir o nivelamento e a integridade da tubulação a ser instalada.Todo sistema será por
gravidade e os condutores deverão trabalhar livremente. As águas pluviais serão
encaminhadas à rede pública, a partir da caixa de retardo, em tubulação com diâmetro de 200mm e caimento de 2%.
Tubos e conexões em PVC rígido tipo série reforçada, com ponta e bolsa. As juntas serão soldadas ou junta elástica com anel de borracha. Os trechos compridos deverão ter uma junta
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da dilatação a cada 6 metros pelo emprego de junta elástica, ref: marca TIGRE, AMANCO ou similar.
As colunas e os coletores aparentes com diâmetro maior ou igual a 200 mm serão em PVC rígido, junta elástica, ref.: Fabricantes: TIGRE (Vinilfort), AMANCO (linha TCC) ou similar.
Caixas de inspeção: serão em alvenaria com fundo e tampa de concreto e dimensões conforme detalhes de projeto.
9.3.1. Rufo Os rufos (válido também para os contra rufos) deverão ser confeccionados com chapas metálicas galvanizadas nº 24, ligadas por cordão de solda de estanho ou por outro
sistema/método que ofereça o mesmo resultado. Deverão ser conformados de modo a se
adaptarem perfeitamente às superfícies de fechamento. A fixação dos rufos deverá ser feita com parafusos (Ø 5mm e L>50mm), arruelas metálicas e de borracha, fixados com buchas de
expansão (Ø 8mm), espaçados a cada 1,00m, chumbados na alvenaria com argamassa de
cimento e areia traço 1:3. Todos os pontos de fixação deverão, adicionalmente, ser vedados com adesivos à base de silicone e reboco adequado. Todas as superfícies expostas dos rufos
deverão receber tratamento com “primer” de alta aderência, apropriado para tal finalidade.
Unidade de medição: m
9.3.2. Calha em chapa de aço galvanizado As calhas devem ser de aço galvanizado #24, dobradas com dobradeira mecânica, com pintura
esmalte sintético a fim de proteger contra ataque de corrosão, sendo as seções unidas por rebites e solda branca simultaneamente. Para facilidade de manutenção das coberturas, a
seção das calhas deve ter largura mínima de 35cm, sendo seu leito totalmente apoiado sobre lastro de argamassa forte, com declividade de 2% no sentido dos condutores pluviais.
É obrigatória a instalação de dispositivo tipo buzinote para, em caso de obstrução das
descidas, as águas serem jogadas para fora.
Unidade de medição: m
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9.4. Louças, metais e acessórios Sanitários e Copa Louças Sanitárias Completas, inclusive metais, acessórios e pertences
Os aparelhos sanitários, metais, acessórios, respectivos pertences e peças complementares
deverão ser fornecidos e instalados pelo Construtor, com o maior apuro e de acordo com
orientações do Projeto de Arquitetura.
As louças sanitárias deverão ser vitrificadas, na cor branca e de primeira qualidade, seguindo
rigorosamente, para sua instalação, as normas e recomendações de cada fabricante, assim como todas as especificações e orientações do Projeto de Arquitetura.
Além das cubas, lavatórios e bacias, deverão também ser fornecidos e instalados todos os metais indicados, seus complementos e demais acessórios, tais como: dispensers, cabides e
assentos p/ bacias.
Abaixo seguem as especificações:
Bacia sanitária com caixa acoplada, na cor branca, com mecanismo de volume seletivo de descarga, de dois estágios de baixo consumo, dimensões: L= 36 cm, P= 63 cm, H= 74 cm;
botão de acionamento na face superior da caixa acoplada utiliza água de reuso, ref.: marca
Deca modelo Vogue Plus P.505 ou similar.
Unidade de medição: unidade
Assento para bacia em plástico ABS, na cor branca, dimensões: L= 36 cm, P= 44,5 cm,
E=4cm, ref.: marca Deca modelo Vogue Plus AP.510 ou similar. Unidade de medição: unidade
Bacia sanitária convencional para sanitários PNE, com abertura frontal, dimensões: L= 36 cm, P= 57 cm, H= 44 cm, na cor branca, utiliza água de reuso, ref.: marca Deca modelo Vogue Plus
P.51 ou similar.
Unidade de medição: unidade
Assento para bacia PNE em plástico ABS com abertura frontal, na cor branca, dimensões: L= 36 cm, P= 43,5 cm, E=4cm, ref.: marca Deca modelo Vogue Plus AP.521 ou similar. Unidade de medição: unidade
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Lavatório em louça branca, dimensões: L= 44,5 cm, P= 35,5 cm com coluna suspensa, ref.:
marca Deca modelo Vogue Plus L.510+C510 ou similar – incluindo parafusos de fixação, sifão
em aço cromado, válvula de escoamento e conexões (tubos e engates).. Unidade de medição: unidade
Cuba de embutir em louça branca, ref.: Oval L-59-17, dimensões: L= 39,0 cm, C= 30,5 cm, H= 14,5 cm – incluindo sifão em aço cromado, válvula de escoamento e conexões (tubos e
engates), marca Deca ou equivalente.
Mictório em louça branca com sifão integrado, dimensões: L= 38 cm, P= 29 cm, H= 52,5 cm,
ref.: marca Deca modelo M.712 ou similar.
Unidade de medição: unidade
Cuba embutida para pia da copa em aço inoxidável, acabamento polido, dimensões: L= 40 cm, P= 34 cm, H= 15 cm, espessura de chapa= 1,0 mm.
Unidade de medição: unidade
Descarga para mictório horizontal com válvula de retorno temporizado e fechamento
automático, acabamento cromado, ref.: marca Deca modelo 2572C ou similar. Unidade de medição: unidade
Válvula de descarga convencional com sistema antivandalismo, bitola= 1½”, para bacia PNE, acabamento cromado.
Unidade de medição: unidade
Ducha higiênica com registro e gatilho na cor branca, ref.: marca Deca modelo 1984.C35.ACT
ou similar.
Unidade de medição: unidade
Torneira para lavatório de mesa, de retorno temporizado e fechamento automático, com
arejador e botão antifurto, dimensões: P= 15,5 cm, H= 12,2 cm, acabamento cromado, ref.:
marca Deca modelo 1173C ou similar. Unidade de medição: unidade
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Torneira para pia de cozinha, tipo mesa com bica móvel e arejador, dimensões: P= 17,2 cm, H= 27,1 cm, acabamento cromado, ref.: marca Deca modelo 1167.C35 ou similar.
Unidade de medição: unidade
Sifão para pia da copa em metal cromado, bitola 1½” x 2”.
Unidade de medição: unidade
Sifão para lavatório em metal cromado, bitola 1” x 1½”.
Unidade de medição: unidade
Válvulas de escoamento para lavatórios, tanque e pia em metal cromado.
Unidade de medição: unidade
Dispenser para papel toalha, acabamento ABS branco, marca Lalekla ou equivalente. Unidade de medição: unidade
Dispenser sabonete líquido, acabamento ABS branco, marca Lalekla ou equivalente. Unidade de medição: unidade
Dispenser papel higiênico, dimensões Ø 275 mm, acabamento ABS branco, marca Lalekla ou equivalente.
Unidade de medição: unidade
Bancada em granito cinza andorinha, espessura 3 cm, acabamento polido e lustrado na face
externa. Arremate, espelho h=10 cm no encontro da bancada com paredes em alvenaria.
Borda h=6 cm nas laterais onde não houver encontro com a alvenaria – laterais aparentes. Assentamento/rejuntamento: Argamassa de alta adesividade da Quartzolit ou equivalente e
rejunte pronto da Sika ou equivalente na cor cinza.
Fixação: chumbada 4cm na alvenaria e em pontos de apoio com mãos-francesas.
10. SISTEMAS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento, com todos os
condutores, condutos e equipamentos, cuidadosamente arrumados, em posição e firmemente
ligados às estruturas de suporte e aos respectivos pertences, formando um conjunto mecânico e eletricamente satisfatório e de boa aparência.
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Somente poderão ser empregados materiais rigorosamente adequados para a finalidade
prevista e que satisfaçam as normas da ABNT, em especial a NBR5410 e a NBR 5419, e
demais normas de segurança para a execução das instalações elétricas.
Em lugares expostos, deverão ser usados métodos e materiais de instalação adequados
(materiais para instalações aparentes) e destinados especialmente àquela finalidade.
Todos os sistemas devem seguir as orientações e especificações deste Caderno de Encargos
e Especificações, além das normas e padrões das concessionárias locais de modo que as soluções apresentadas garantam a segurança das instalações e dos usuários.
Verificar Critérios, Condicionantes, Memória de Cálculo e Dimensionamentos no respectivo
Memorial Descritivo. Entrada de energia
Consulta preliminar e entrada provisória de obra
No início dos trabalhos deve ser feita uma consulta preliminar junto à concessionária de energia local com o intuito de se confirmar a tensão e sistema de fornecimento da rede
existente, além dos padrões de entrada de energia aceitos pela concessionária.
Recomenda-se que a entrada de energia provisória da obra seja montada em posição diferente
da entrada definitiva, de modo a não atrapalhar a execução e vistoria no momento do pedido
de ligação da entrada de energia definitiva.
Entrada de energia
A tipologia 2, conforme relação de cargas demonstrada no item 3, está acima do limite de 75kW de carga instalada definido pela resolução da ANEEL nº 414 de 09 de setembro de 2010,
portanto impossibilitando o atendimento em tensão secundária de distribuição.
Desta forma, o sistema de fornecimento de energia, de acordo com o local e a demanda da
edificação, será feito em tensão primária de atendimento. Portanto conforme os padrões da
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concessionária de energia local, projetou-se um posto de transformação ao tempo em poste singelo circular de concreto, conforme padrões e normas técnicas bem como desenhos da
concessionária local, “GED-2855, GED-2856, GED-2859 E GED-2861”.
Recomendamos, por existirem diferentes padrões de entrada de energia, conforme padrões e
normas da concessionária local, que as mesmas sejam analisadas e avaliadas sendo definido
o padrão que gere o menor impacto financeiro e a mesma performance.
Ressaltamos também, com o intuito de minimizar custos de instalação, que a posição da
entrada de energia seja preferencialmente o mais próximo do QGBT.
O limite máximo de queda de tensão entre o ponto de entrega e medição não pode ser maior
que 1%.
Os condutores para a ligação de energia da rede ao poste, bem como os equipamentos para medição serão fornecidos e instalados pela concessionária de energia elétrica local.
Poste
O poste deve ser de concreto, com seção circular, de fornecedores homologados (vide GED-
5029) e suas características devem ser verificadas quanto à conformidade com os padrões da
concessionária local.
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas - SPDA
O sistema de aterramento obedecerá às condições estabelecidas pela NBR 5419 da ABNT.
O sistema projetado para a edificação é do tipo Gaiola de Faraday, segundo o qual o campo no
interior da gaiola é nulo, mesmo quando passam por seus condutores correntes de valores muito altos. Na cobertura da edificação será instalada uma malha em todo o seu perímetro,
através de cordoalha de cobre nu #50mm² ou fita de alumínio #70mm², além de terminais
aéreos com 0,60m de altura interligados à malha. Foram previstas descidas, feitas pelos pilares metálicos ou fita de alumínio. Estas descidas são interligadas através de conectores de aperto
à malha de cobre nu #50mm² diretamente enterrada ao redor de toda a edificação à 0,60m de
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profundidade. Na terra, existirão hastes tipo Copperweld de 3m x 5/8” para cada descida, na BEP e na entrada de energia instaladas em caixas de inspeção.
Todas as partes metálicas serão ligadas aos condutores de proteção e estes ligados ao eletrodo de aterramento, o qual está aterrado na origem da instalação da entrada consumidora.
A entrada de energia deverá ser aterrada em ponto especifico das caixas metálicas e do condutor de neutro da instalação. Deve-se atentar aos padrões e normas de aterramento da
entrada de energia, definidos pela concessionária local.
Sistema de força e iluminação
Quadros elétricos – QGBT, QLT´s e QF´s
O projeto prevê a instalação de um QGBT destinado a receber o ramal de entrada e alojar os dispositivos de proteção geral de todos os demais quadros da edificação.
Dos dispositivos de proteção do QGBT, sairão os alimentadores de cada quadro
dimensionados conforme cargas demandadas, considerando os respectivos fatores de
demanda, temperatura ambiente, maneira de instalar e queda de tensão máxima de 2,00%, possuindo isolação mínima 0,6/1kV, conforme NBR NM 247-3:2002.
Os barramentos devem ser executados em cobre eletrolítico, fixado por isoladores e suportes e serão protegidos através de placa de acrílico, impossibilitando o contato físico. Uma barra de
terra, dever ser conectada em todas as partes metálicas não destinadas a condução de
corrente elétrica.
Todos os quadros devem possuir identificação externa com o respectivo nome e identificação
interna de todos os circuitos. O circuito de iluminação de emergência, na sua identificação,
deve ter os dizeres “Não desligar”. Recomendamos manter sempre uma cópia do diagrama elétrico na porta dos quadros elétricos com o intuito de facilitar a manutenção quando
necessário.
Para os quadros de bombas, foi projetado diagrama de potência e comando, os mesmos
deverão ser executados na integra para que o sistema definido funcione corretamente.
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Eletrodutos
Os eletrodutos quando internos e com bitola até 1" deverão ser embutidos nas lajes e paredes, sendo de PVC rígido rosqueável, conforme NBR 15465 da ABNT, e de bitola mínima 3/4".
Quando cortados à serra deverão ter as bordas limadas para remover as rebarbas. As juntas
serão feitas com luvas de rosca ou de aperto, de modo que as extremidades dos tubos se toquem, e as curvas deverão ser pré-fabricadas.
As tubulações fixadas no tabuleiro antes da concretagem devem ser cuidadosamente vedadas durante a construção e posteriormente limpas e sopradas para que estejam desobstruídas e
isentas de umidade, devendo ainda ser deixado fio-guia para a passagem dos cabos.
Para instalações sujeitas a intempéries os eletrodutos deverão ser de aço galvanizado a fogo. A quantidade de circuitos dentro dos eletrodutos foi dimensionada conforme critérios estabelecidos na NBR 5410.
O projeto priorizou o encaminhamento das tubulações embutidas no piso conforme desenho de
piso apresentado na arquitetura com o intuito de facilitar futuras alterações e reformas, além de
minimizar custos.
Fiação
Os cabos de entrada de energia e alimentadores dos quadros são de cobre do tipo anti-chama
0,6/1kV. Para os demais usos são de cobre, flexíveis, do tipo anti-chama 750V–70ºC, com
bitola mínima de #2,5mm², sendo que para bitolas acima de #6mm² sejam utilizados cabos e para comandos #1,5mm².
Deve ser utilizada, para melhor identificação, a cor azul claro para o condutor de neutro e a cor
verde para o condutor de proteção, ficando as demais cores para a fase, de acordo com a conveniência da instalação.
As conexões e ligações devem ser executadas de forma que seja assegurada durabilidade, perfeita isolação e ótima condutividade elétrica, sendo utilizados conectores e materiais de
cobre de alta condutividade.
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A enfiação só será executada após o revestimento de massa, colocação de tacos, azulejos, ou
após impermeabilização quando em áreas úmidas.
Para maior facilidade da passagem da enfiação, esta poderá ser lubrificada com talco e
parafina. Para evitar possíveis esforços, os condutores devem ser fixados nas caixas, não
sendo permitidas emendas no interior dos eletrodutos.
Iluminação
A iluminação dos ambientes foi dimensionada conforme níveis médios estabelecidos na NBR
5413. O projeto contempla a depreciação normal do sistema por um período em função do
tempo e falta de limpeza e manutenção. Para que se mantenha o desempenho do sistema é de
extrema importância a manutenção e limpeza preventiva dos mesmos. A tensão de entrada deverá ser 220V. As luminárias para lâmpadas fluorescentes de 14W devem utilizar o tipo T5 que oferecem
vantagens técnicas e econômicas além de uma vida útil maior. Os reatores serão eletrônicos com alto fator de potência, duplos em 220V com potência
conforme as lâmpadas utilizadas.
Iluminação de emergência
A iluminação de emergência será feita através de blocos autônomos com 2 lâmpadas fluorescentes de 11W e será instalada nos ambientes conforme NBR 10898. Terão circuitos
totalmente independentes das demais instalações, sendo alimentadas diretamente do quadro,
com autonomia sempre superior a uma hora a plena carga. Deve possuir controle de “testar, desativar e reativar” para não correr o risco de se esquecer o aparelho desligado.
A tensão de entrada deverá ser 220V, sistema de carga com carregador/flutuador automático,
com alta precisão e compensação de temperatura. Tempo de recarga menor que 24h.
Sistema de tomadas normais e estabilizadas
Tomadas normais
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O sistema de tomadas normais foi distribuído em todos os ambientes e dimensionado conforme NBR-5410.
A tensão de entrada deverá ser 127V. Projetado para os seguintes ambientes e usos: Área comum e de circulação para manutenção e limpeza; copas, banheiros e depósitos em geral;
todas as estações de trabalho para uso geral.
Tomadas estabilizadas
O sistema de tomadas estabilizadas foi projetado para todas as estações de trabalho e
equipamentos de informática (impressoras e scanners), além do servidor. O circuito do servidor
é interligado a um no-break de modo a garantir o desligamento automático do mesmo, preservando a vida útil do equipamento e a segurança dos dados. A tensão de entrada deverá
ser 127V.
Sistema de voz, dados e imagem
Telefone
O sistema de telefonia foi projetado para até 14 linhas, através de caixa de distribuição geral -
DG (padrão Telebrás) em caixa de 60x60x12cm. A tubulação de entrada será de 3”, enterrada e interligada ao DG localizado em área de circulação comum da edificação. Do DG foi
projetado uma tubulação de 2” até o rack para interligação aos equipamentos de PABX e consequentemente sua distribuição através de rede estruturada.
A instalação dos cabos de entrada só poderá ser iniciada após aprovação do respectivo projeto
pela concessionária local.
Sistema de dados
O sistema de dados é definido basicamente pelo rack localizado na sala de equipamentos e pelo estabilizador, baterias e no-break na área técnica. A rede de dados é compartilhada com a
rede de voz, cujo cabeamento deve ser feito através de cabos UTP cat6 de 4 pares, tanto para
dados quanto para voz.
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Para cada estação de trabalho foram considerados dois pontos (um de dados e um de voz), além de três tomadas estabilizadas para os equipamentos e uma normal, de uso geral.
Os pontos estão localizados no piso e foram distribuídos conforme leiaute de arquitetura.
Toda a rede, após sua instalação, deve ser certificada por empresa especializada através de
laudos e testes específicos.
Sistema de segurança
O sistema de segurança consiste em execução somente de infraestrutura física – tubulações -
para instalação de câmeras de CFTV distribuídas tanto internamente quanto externamente por
toda a edificação. Foi também prevista tubulação seca para a alimentação elétrica destes
pontos.
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS:
Arruela para eletrodutos:
Fabricada em alumínio fundido galvanizada em zamak, para fixação de eletrodutos e curvas em caixas.
Unidade de medição: unidade
Braçadeira para eletroduto:
Fabricada em ferro galvanizado eletroliticamente e com base para parafuso de fixação, com
diâmetro de acordo com o eletroduto a ser utilizado.
Unidade de medição: unidade
Braçadeira tipo "c":
Fabricada em ferro galvanizado eletroliticamente, deverá possuir base com furo para fixação em tirante, seu diâmetro será de acordo com o eletroduto a ser fixado.
Unidade de medição: unidade
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Braçadeira tipo "circular":
Fabricada em ferro galvanizado eletroliticamente, deverá possuir base com furo para fixação,
seu diâmetro será de acordo com o eletroduto a ser fixado. Unidade de medição: unidade
Braçadeira tipo "d": Fabricada em ferro galvanizado eletroliticamente, deverá possuir base com furo para fixação
em parede ou perfilado, seu diâmetro será de acordo com o eletroduto a ser fixado e seu fecho
do tipo cunha. Unidade de medição: unidade
Bucha para eletrodutos:
Fabricado em alumínio fundido galvanizada em zamak, para fixação de eletrodutos e curvas em caixas. Unidade de medição: unidade
Cabos 0,6/1kV: Condutores de cobre tempera mole com duplo isolamento, antichama em PVC classe de
tensão 0,6/1 KV conforme especificações NBR NM 247-3:2002.
Unidade de medição: m
Cabos 25kV:
Cabos de cobre com isolação antichama em XLPE classe de tensão 25 kV conforme especificações NBR 7287.
Unidade de medição: m
Caixa de derivação de perfilado: Fabricado em chapa de aço laminada, com galvanização eletrolítica, dimensões 100 x 100 mm
com conexão para perfilados de 38 x 38 mm.
Unidade de medição: unidade
Caixa de distribuição de telefone:
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Fornecidas em chapa metálica de aço 16 MSG, padrão Telebrás com fecho triangular com pintura de acabamento em esmalte do tipo epóxi.
Unidade de medição: unidade
Caixa de inspeção de aterramento:
Fabricada em fibro-cimento com tampa conforme especificações NBR 5419.
Unidade de medição: unidade
Caixa de medidores:
Serão em chapa de aço n° 14, decapado, receberão pintura de fundo e de acabamento resistentes ao tempo, serão destinadas a alojar os equipamentos de medição. Deverão dispor
de portas com viseiras, dispositivos para selagem e porta externa para proteção. As caixas
serão padrão da concessionária de energia elétrica.
Unidade de medição: unidade Caixa de passagem:
Fabricada em chapa de aço de 16 MSG, com tampa aparafusada e tratamento anticorrosivo. Unidade de medição: unidade
Caixa para tomada em perfilado: Fabricada em chapa de aço laminada, com galvanização eletrolítica, própria para instalação
em perfilados 38 x 38 mm e contendo apenas 1 tomada padrão NBR 60884-1.
Unidade de medição: unidade
Chave seccionadora classe 25kV:
As chaves terão corrente nominal de 200 A, tensão máxima de operação 25 kV e tensão suportável de impulso atmosférico 125 kV.
Unidade de medição: unidade
Chave seccionadora: Fabricada com corpo de alta rigidez dielétrica, com comando simultâneo, seccionamento sob
carga, tensão nominal de 500 V, corrente térmica de 10 kA, corrente dinâmica de 20 kA,
acionamento frontal e amperagem definida em projeto. Unidade de medição: unidade
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Conduletes múltiplos: Fabricado em alumínio silício injetado de alta resistência mecânica e a corrosão, parafusos em
aço zincado bicromatizado, juntas de vedação pré-moldadas em PVC flexível, à prova de
tempo, com extremidades sem rosca com parafuso de aperto e fornecidos sem tampa. Unidade de medição: m
Conectores: Fabricados em liga de cobre de alta resistência, para fixação de cabos junto a chaves, hastes
ou barramentos e também para a emenda ou derivação de fios ou cabos. As bitolas serão de
acordo com os cabos dimensionados em projeto. Unidade de medição: unidade
Cordoalha de cobre nu:
Trefilado em cobre com encordoamento em fios de cobre semiduro. Unidade de medição: unidade
Curva 90º vertical para perfilados: Fabricados em chapa de aço 14 MSG, do tipo perfurado, com galvanização eletrolítica,
destinada à conexão de perfilados em linha horizontal com perfilados em linha vertical.
Unidade de medição: unidade
Curvas de PVC:
Fabricadas em PVC rígido, classe A, com rosca nas extremidades e fornecidas em 90º e raio curto.
Unidade de medição: unidade
Disjuntores:
Serão termomagnéticos do tipo europeu com seccionamento sob carga e capacidade de
interrupção mínima de 4kA/240V e 10kA/120V, fabricados com corpo de alta rigidez dielétrica,
conforme NBR NM 60898, com amperagem e número de pólos definidos em projeto. Unidade de medição: unidade
Disjuntores para QGBT:
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Serão termomagnéticos do tipo CAIXA MOLDADA com seccionamento sob carga e capacidade de interrupção mínima de 30kA/380V, fabricados com corpo de alta rigidez dielétrica, com
amperagem e número de pólos definidos em projeto.
Unidade de medição: unidade
Eletrocalhas:
Fabricadas em chapa de aço 14 MSG, do tipo lisa com tampa, com galvanização eletrolítica. O sistema escolhido deverá possuir toda a linha de derivação e curvas para a execução de todos
os desvios necessários à montagem. Serão do tipo “C” com comprimento padrão de 3m.
Unidade de medição: m
Eletrodutos galvanizado:
Fabricados em ferro galvanizado eletroliticamente, do tipo leve, com rosca nas extremidades e
fornecidos em barras de 3 metros. Unidade de medição: m
Eletrodutos PVC: Fabricados em PVC rígido, classe A, com rosca nas extremidades e fornecidos em barras de 3
metros.
Unidade de medição: m
Fios/cabos 750V:
Fios e cabos de cobre tempera mole com isolamento antichama tipo BWF em PVC classe de tensão 750V – 70ºC conforme especificações NBR NM 247-3:2002.
Unidade de medição: m
Haste de aterramento:
Fabricada em aço com revestimento em cobre de alta condutividade, com diâmetro
especificado em projeto.
Unidade de medição: unidade
Interruptor diferencial-residual (dr):
Fabricados em caixa de policarbonato de alta resistência, com corrente nominal, números de pólos e sensibilidade definidas em projeto, com grau de proteção mínimo IP 30 e corrente de
curto circuito mínima de 10 kA, conforme NBR NM 61008.
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Unidade de medição: unidade
Interruptores:
Fabricados em material termoplástico com contatos de prata e componentes em liga de cobre de alta condutividade, projetados para 20A/250V bipolares, conforme NBR NM 60669-1.
Unidade de medição: unidade
Luminárias:
A fiação interna deverá ser de 1,5 mm2 de marca especificada e com plugue para conexão à
tomada nos perfilados ou tubulações.
Luva para eletrodutos galvanizados:
Fabricadas em ferro galvanizado eletroliticamente, com rosca total para junção de eletrodutos.
Unidade de medição: unidade Luva para eletrodutos PVC:
Fabricadas em PVC rígido, com rosca total para junção de eletrodutos. Unidade de medição: unidade
Módulo autônomo para iluminação de emergência:
Fabricada em chapa de aço, destinado a fornecer iluminação de aclaramento em regime de emergência, utiliza bateria selada 6V-4Ah, comutação automática na falta ou queda de energia,
carregador/flutuador de alta precisão, tensão de alimentação 110/220V consumo máximo em
recarga de 10W e fluxo luminoso de 850lm. Unidade de medição: unidade
Isolador de suspensão tipo bastão:
Os isoladores bastão com engates garfo e olhal redondo, para cadeias de isoladores de ancoragem de vidro ou porcelana, tensões de 25 kV.
Unidade de medição: unidade
Para-raios tipo válvula:
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Para-raios tipo válvula com desligador automático de classe de tensão 12 kV, corrente nominal de descarga 10 kA, frequência 60 Hz, tensão suportável de impulso atmosférico 125 kV.
Unidade de medição: unidade
Perfilados:
Fabricados em chapa de aço 14 MSG, do tipo perfurado, com galvanização eletrolítica.
Unidade de medição: m
Placa para interruptores e tomadas:
Instalação em paredes: fabricadas em material termoplástico, acabamento anti-estático, fornecidas com parafusos para fixação, espelho de acabamento para 1 módulo, ref.: Fabricante
Pial Legrand, modelo Pialplus, ou similar.
Instalação em piso: fabricada em metal, tipo unha, fornecidas com parafusos para fixação. Unidade de medição: unidade
Pulsadores para alarme de emergência: Fabricados em material termoplástico com contatos de prata e componentes em liga de cobre
de alta condutividade, projetados para 2A/250V.
Unidade de medição: unidade
Quadro geral: Fabricado em chapa de aço de 16 MSG tratada contra corrosão e pintado com tinta em pó, a
base de epóxi, grau de proteção IP 40 provido de placa para montagem dos equipamentos,
suas dobradiças serão internas. Unidade de medição: unidade
Quadro para disjuntores:
Poderão ser em chapa de aço bitola 16 MSG ou policarbonato de alta resistência, com espaços para identificação dos circuitos, ventilação e espaço para disjuntores definidos em projeto,
também deverão possuir espaço para instalação de Dispositivo Diferencial Residual (DR), terão
grau de proteção IP 40 quando forem de sobrepor, possuindo ainda barramentos (fase, neutro e terra) em cobre eletrolítico com 99% de pureza, fixado por isoladores e suportes.
Unidade de medição: unidade
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Reator eletrônico para lâmpada fluorescente tubular ou compacta:
Industrializado em carcaça de chapa de aço com tratamento anticorrosivo, com alto fator de
potência, alimentação em 198-264 Vac ou 176-276 Vdc e corrente contínua para iluminação de emergência, partida rápida, tensão especificada no Projeto de Sistemas Elétricos e Eletrônicos,
C=360 mm, L=30 mm e H=21 mm, peso 225 gramas, atendimento à NBR 14417 – Segurança
e NBR 14418 – Desempenho. Unidade de medição: unidade
Saída lateral para eletroduto em perfilado: Fabricado em aço laminado, com galvanização eletrolítica, com furação de 1/2" e 3/4".
Unidade de medição: unidade
Starter para partida de lâmpadas fluorescentes: Equipamento fabricado com capacitor interno para filtragem de interferências e cápsula em material isolante, instalação externa junto à própria luminária.
Unidade de medição: unidade
Suporte para fixação de cordoalha:
Fornecidos em ferro galvanizado, do tipo simples ou reforçado, com isolador de porcelana. Unidade de medição: unidade
Terminal aéreo: Fornecido em aço galvanizado a fogo, de diâmetro 3/8"x0,6m, com rosca fixação horizontal.
Unidade de medição: unidade
Tomadas e Interruptores Para Conduletes
Fabricados em material termoplástico com contatos de prata e componentes em liga de cobre
de alta condutividade, os interruptores foram projetados para 10A/250V e 20A/250V para os
bipolares, já as tomadas foram projetadas para 20A/250V sendo do tipo universal (2P+T) todos os equipamentos deverão ser adquiridos devidamente acoplados às tampas dos conduletes
especificados, marca Pial, Siemens ou similar. As tampas com os acessórios serão fornecidas
pelo fabricante dos conduletes e poderão ser também do tipo cega. Unidade de medição: unidade
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Tomadas elétricas: Fabricadas em material termoplástico com componentes em liga de cobre de alta
condutividade, projetadas para 2P+T 20 A - 125/250V padrão NBR 14136 e NBR NM 60884-1,
ou 3P+T 20 A - 125/250V para uso específico. Unidade de medição: unidade
Transformador: O transformador deverá ter isolação a óleo mineral, potência definida em projeto, trifásico,
freqüência 60 Hz, refrigeração por aletas, TAPS primários – 23,1 / 22,0 / 20,9 kV e TAPS
secundários - 220 / 127V, ligação primária em delta e secundária em estrela com neutro acessível, nível de isolamento 25 kV e tensão suportável de impulso atmosférico de 125 kV
com elevação média de temperatura de 55º nos enrolamentos e 50º no óleo; terá isoladores de
25 kV no primário e 1,2 kV no secundário, flangeado no lado da baixa tensão, provido de rodas
bidirecionais e visor de óleo, conforme NBR 5356-1/2/3/4/5 e NBR 5440. Unidade de medição: unidade
Tomadas de telefone e informática (dados): Fabricadas em material termoplástico com componentes em liga de cobre de alta
condutividade, RJ 45 LCS² - CAT 6 – ISSO 11801 e EIA/TIA 568-A.
Unidade de medição: unidade
Rack para equipamentos Gabinete estrutural aberto para instalação em piso em concordância com a noma EIA 310-D,
utilizado para instalação de painéis de conexão e equipamentos ativos de rede em sala de
acesso restrito. Conjunto composto de dois perfis verticais em “U”, com uma travessa superior e base de sustentação para fixação no piso. Furação para fixação de acessórios e
equipamentos através de porca tipo gaiola M5 na parte frontal. Largura padrão de 19
polegadas. Altura útil de 44 U´s. Guia de cabo vertical posicionado na parte lateral do rack
servindo para organização e fixação de cabos. Colunas verticais em ‘U” e tampo superior em aço com espessura mínima de 1,8 mm, base de sustentação em aço com espessura mínima
de 2,3 mm. Acabamento em pintura epóxi ou similar. Base de sustentação com oito furos para
instalação direta no piso acabado. Inclui fornecimento de oito parafusos com buchas S8 para instalação da base.
Unidade de medição: unidade
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Painel de conexão (Patch Panel) Painel de conexão com capacidade de 24 portas, categoria 6, utilizado para terminação de
cabos UTP nos gabinetes de telecomunicações. Corpo em termoplástico de alto impacto não
propagante à chama. Régua ou placa de identificação individual de cada conector RJ45, com numeração sequencial das portas RJ 45 de 1 a 24 da esquerda para direita. Capacidade para
24 portas com conectores RJ45 8P/8C, compatibilidade com requisitos da norma
ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 categoria 6. Largura padrão de 19 polegadas e altura máxima de 1 U. Codificação de pinagem em concordância com padrão T568A. Terminais de conexão padrão 110 IDC, para condutores sólidos de 22 a 26 AWG. Contato dos conectores RJ45 8P/8C
revestidos em ouro sobre níquel, com espessura mínima de 50 micro-polegadas. Suporte ou
sistema de fixação traseira dos cabos, identificação dos pares na parte traseira para determinação dos cabos. Certificação UL Verified ou ETL. Fornecimento de parafusos, porcas
e todos materiais inerentes à instalação completa.
Unidade de medição: unidade
Cabo de conexão (Patch Cord)
Conjunto formado por cabo UTP extraflexível com condutores multifiliares (stranded) 4 pares, de 22 a 24AWG, Categoria 6 , impedância nominal = 100 ohms, com capa externa não
propagante à chama, e dois conectores 8P/8C montados nas extremidades, codificação de
pinagem de acordo com T568-A, com contatos do conector RJ45 banhados a ouro na espessura mínima de 50 micropolegadas, montados e testados eletronicamente em fábrica sob
todos os parâmetros da categoria 6, certificação UL verified ou ETL, identificação numérica seqüencial nas duas pontas do cabo, comprimento: 3m.
Normas Aplicáveis: ANSI/TIA/EIA 568-B-2 para Categoria 6 Unidade de medição: unidade
Fornecimento de Transformador de Serviço com Enrolamento de Primário Ligado em Delta e
Secundário em Estrela, Neutro Aterrado com Tensões 220/127V de 112,5 KVA, curva de 135º ou Cabeçote
O transformador deverá ter isolação a óleo mineral, potência definida em projeto, trifásico, freqüência 60 Hz, refrigeração por aletas, TAPS primários – 23,1 / 22,0 / 20,9 kV e TAPS secundários - 220 / 127V, ligação primária em delta e secundária em estrela com neutro
acessível, nível de isolamento 25 kV e tensão suportável de impulso atmosférico de 125 kV
com elevação média de temperatura de 55º nos enrolamentos e 50º no óleo; terá isoladores de
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25 kV no primário e 1,2 kV no secundário, flangeado no lado da baixa tensão, provido de rodas bidirecionais e visor de óleo, conforme NBR 5356-1/2/3/4/5 e NBR 5440.
O Construtor deverá montar e instalar o transformador de tensão/corrente com equipe técnica especializada.
Deverão ser seguidas instruções sobre instalação de transformadores emitidas pelas concessionárias de energia da região, devido seu caráter normativo.
Cabe ao responsável certificar-se, antes do início do trabalho, de que tudo foi devidamente observado e alertar respectiva equipe para os perigos inerentes à tarefa proposta. Estes
serviços devem ser efetuados por pessoal qualificado.
O local de trabalho deve contar com equipamento para combate a incêndios e avisos sobre primeiros socorros, em lugares bem visíveis e acessíveis.
No recebimento, é necessária cuidadosa inspeção, verificando se o transformador está devidamente protegido e também a existência de eventuais danos provocados pelo transporte.
Caso eles tenham ocorrido, notificar imediatamente o fabricante.
O transformador deve ser descarregado diretamente sobre sua base definitiva, quando for
necessário o descarregamento em local provisório, deve ser verificado se o terreno oferece
plenas condições de segurança e distribuição de esforço, bem como se o local é o mais nivelado e limpo possível. É conveniente não retirar a proteção de plástico até que o
transformador esteja em seu lugar definitivo, bem como armazená-lo em local abrigado.
Todos os serviços de descarregamento e locomoção do transformador devem ser executados
e supervisionados por pessoal especializado e atendendo os cuidados que uma carga de peso
significativo requer, obedecendo-se as normas de segurança e utilizando-se os pontos de
apoio apropriados. O levantamento ou tração deve ser feito pelos pontos indicados no manual técnico do
fabricante, não devendo utilizar-se outros pontos que, se usados, podem acarretar graves
danos ao transformador. Em caso de deslocamento por arraste, o mesmo deverá ser feito sobre as rodas, fornecidas com o transformador, ou base de arraste. A movimentação do
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transformador com empilhadeira não é recomendada, caso necessário deverá ser feito com os devidos cuidados com relação ao seu posicionamento.
Antes do descarregamento deve ser feita uma inspeção preliminar no transformador por pessoal especializado, verificando as suas condições externas, acessórios e componentes
quanto às deformações e estado da pintura. A lista de materiais expedida deve ser conferida.
Caso sejam evidentes quaisquer danos, falta de acessórios e componentes ou indicações de tratamento inadequado durante o transporte, o fabricante e o transportador devem ser
comunicados.
Os transformadores, quando não instalados imediatamente, devem ser armazenados,
preferencialmente com sua embalagem original de fábrica, em lugar abrigado, seco, isento de
poeiras e gases corrosivos, colocando-os sempre em posição normal e afastados de área com
muito movimento ou sujeito a colisão. Recomenda-se a utilização de uma proteção de plástico para evitar deposição de sujeira e, no caso de transformadores com cubículo de proteção, utilização de sílica gel no interior do cubículo para absorção da umidade, assim o mesmo
poderá ser armazenado por um longo tempo sem sofrer alteração de suas características de isolação.
Os componentes e acessórios, quando retirados do transformador para transporte ou para armazenamento, devem ser armazenados em locais adequados, seguindo o mesmo
procedimento dos transformadores.
Após o período de armazenagem, o transformador a seco poderá ser energizado seguindo as
respectivas instruções, não é necessária uma secagem prévia dos enrolamentos, visto que os
mesmos não absorvem umidade.
Antes de qualquer providência para montagem do transformador, deve ser verificada a
disponibilidade de pessoal qualificado, assim como de equipamentos e ferramentas
adequadas. A montagem deve ser executada em conformidade com as normas técnicas específicas para transformadores. Antes da montagem do transformador, deve ser feita uma
verificação constando de:
- Inspeção visual quanto ao correto nivelamento da base e a fim de certificar que não
ocorreram danos durante o manuseio;
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- Fixação correta do transformador à base definitiva;
- Confirmação de que os dados de placa estão compatíveis com a especificação técnica do equipamento;
- Avaliação das conexões de aterramento do transformador.
Nunca energizar o transformador sem conferir o aperto das conexões elétricas e mecânicas.
Verificar condições especiais para funcionamento, transporte ou instalação, as que podem
exigir construção especial, revisão de valores nominais, cuidados especiais no transporte,
instalação ou funcionamento do transformador.
Exemplos destas condições especiais são:
- Instalação em altitudes superiores a 1000 m.s.n.m e temperaturas superiores a 40°C;
- Exposição à umidade excessiva, atmosfera salina, gases ou fumaça prejudiciais ao
equipamento;
- Exposição a pó prejudicial como o pó de minério de ferro, enxofre, etc.;
- Exposição a materiais explosivos na forma de gases ou pó;
- Exigência de isolamento diferente do especificado para o equipamento;
- Limitação do espaço de instalação;
- Transporte, instalação e armazenagem em condições precárias;
- Risco de vibrações anormais, abalos sísmicos e choques ocasionais.
Estes fatores devem sempre ser verificados a fim de se obter melhor funcionamento do mesmo
e como fator de prevenção para acidentes ou danos ao equipamento. A eventual exposição a
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estes fatores causará perda de rendimento do transformador, como classe de temperatura do material, rigidez dielétrica dos isolantes, entre outras.
Os transformadores deverão ser instalados sobre superfície adequadamente nivelada e resistente para suportar seu peso.
Nas instalações dos transformadores, devem ser considerados cuidadosamente os seguintes fatores:
- Deve haver um espaçamento mínimo de 0,5m entre transformadores e entre estes e paredes ou muros, proporcionando facilidade de acesso para inspeção e ventilação, dependendo,
entretanto, das dimensões de projeto e das tensões do transformador;
- O local onde será colocado o transformador deve ser bem ventilado, de maneira a ser assegurada uma ventilação natural apropriada, visto que este é um parâmetro fundamental ao correto funcionamento do transformador. Neste sentido, é importante que as entradas de ar
estejam localizadas na parte inferior e as saídas na parede oposta na parte superior com aberturas suficientes para circulação de aproximadamente 2,5m³ de ar por minuto/kW de
perda. A ventilação adequada na sala do transformador confere ao equipamento vida útil e
estabilidade esperadas. Em regime contínuo ou em eventuais sobrecargas momentâneas.
As ligações do transformador devem ser realizadas de acordo com o diagrama de ligações de
sua placa de identificação. É importante que se verifique se os dados da placa de identificação estão coerentes com o sistema ao qual o transformador será instalado.
As terminações devem ser suficientemente flexíveis a fim de evitar esforços mecânicos causados pela expansão e contração que poderão quebrar os isoladores, quando existentes.
Estas terminações admitem consideráveis pesos de condutores, mas devem ser evitadas
longas distâncias sem suportes. Os cabos ou barras devem estar corretamente dimensionados
e as conexões devidamente apertadas a fim de evitar sobreaquecimento.
Os transformadores devem ser protegidos contra sobrecargas, curto-circuito e surtos de tensão
através de chaves fusíveis, disjuntores, seccionadores, para-raios, etc., que deverão ser adequadamente dimensionados para serem coordenados com o transformador e testados
antes de fazer as conexões.
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A energização do transformador deverá ser feita após a verificação dos itens relacionados a
seguir:
- Verificar se as tensões informadas na placa de identificação estão de acordo com as previstas
para o local;
- Para a operação de transformadores em paralelo, verificar se a ligação está com a polaridade
correta;
- Verificar se as conexões dos cabos ou barras estão corretamente ligadas e posicionadas de
forma adequada;
- Verificar as ligações no painel de mudança de derivações. Devem estar firmes e na mesma posição nas três fases;
- Se o aterramento está corretamente conectado ao parafuso previsto para esta finalidade, além de verificar se o aterramento foi executado em local previsto no projeto e mostrado no
desenho;
- Para transformadores com dispositivo de proteção térmica, conferir a ligação do circuito,
notando se a tensão está de acordo e se os contatos de alarme e desligamento estão ligados
aos respectivos circuitos;
- Verificar se não existem materiais, equipamentos ou outras impurezas sobre o transformador,
entre as bobinas ou impedindo a ventilação nos canais de resfriamento.
Sempre é recomendável fazer uma verificação da resistência do isolamento, fazendo medições
entre os enrolamentos de alta e baixa tensão e dos enrolamentos contra a terra.
Feitas estas verificações, o transformador deve ser conectado ao sistema. A tensão deverá ser
aplicada com o transformador à vazio e medida no secundário para checar a correspondente
saída.
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Operações em tensões acima da nominal podem causar a saturação e aumento significativo das perdas, podendo resultar em superaquecimento e níveis de ruído acima do normalizado.
A carga deve ser aplicada progressivamente até a potência nominal. Se o transformador estiver na derivação (tap) incorreta, podem ser gerados níveis de ruído
acima do normalizado.
É necessário fazer um acompanhamento constante a fim de se evitar problemas como acúmulo de poeira e outras impurezas, (o que pode causar perda na capacidade de refrigeração e
consequente perda de potência), deformações de sua estrutura e condições das conexões
elétricas, entre outras.
Itens de manutenção mínima:
- Inspeção visual do local;
- Limpeza conforme especificado no manual técnico do fabricante/ fornecedor, verificação de entradas e saídas de ar;
- Verificar se não houve sobreaquecimento nos terminais de ligação;
- Verificar o funcionamento do conjunto de proteção térmica;
- Verificação da pressão nos contatos dos terminais e painel de comutação;
- Verificar se o aterramento está corretamente conectado aos terminais previstos.
A limpeza do transformador e do ambiente onde este se encontra são indispensáveis para o correto funcionamento do mesmo, devendo fazer parte dos itens de verificação durante a
manutenção periódica.
Os registros operacionais devem ser obtidos através das leituras dos instrumentos indicadores,
das ocorrências extraordinárias relacionadas com o transformador, bem como todo evento
relacionado, ou não, com a operação do sistema elétrico que possa afetar o desempenho e/ou características intrínsecas do transformador.
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Estas inspeções devem ser realizadas periodicamente nas instalações, objetivando, principalmente, detectar aquecimento anormal nos conectores.
Os procedimentos básicos de limpeza para transformadores são:
- Com auxílio de um aspirador de pó ou um espanador e pano seco, remover a poeira
depositada no transformador. Em seguida, use ar comprimido para remover os resíduos de poeira e fazer a limpeza dos canais de ventilação das bobinas e entre a bobina e o núcleo. A
injeção do ar nos canais de ventilação deve ser feita de baixo para cima. A pressão do ar deve
estar limitada a aproximadamente 5atm. Para finalizar, use um pano seco e limpo para remover resíduos que ainda permanecem nas bobinas, principalmente em volta dos terminais e nos
isoladores;
- Com auxílio de um pano umedecido com benzina, remova as impurezas do núcleo, ferragens e bobinas. Repita com um pano seco e limpo. Observe se os canais foram obstruídos. Se as impurezas nos canais estiverem secas, adote o procedimento (1) nesta limpeza. Caso
contrário, identifique a sujeira existente e faça contato com a fábrica para verificar o melhor procedimento. A utilização de benzina ou outro produto requer cuidados especiais em seu
manuseio.
- Com o auxílio de um pano umedecido em água, com pequena concentração de amoníaco ou
álcool, remova impurezas do transformador. A limpeza pode ser complementada utilizando um
dos procedimentos anteriores dependendo do tipo de sujeira a ser removida;
- A finalização deverá sempre ser feita com um pano limpo e seco, devendo-¬se limpar toda a
superfície, principalmente na região dos terminais de ligação.
Unidade de medição: unitário
11. FORRO 11.1. Forro de Gesso Acartonado Forro comum nos ambientes indicados. Forro fixo tipo FGE (Forro de gesso estruturado), em painéis com 12,5 mm de espessura, borda rebaixada, estrutura metálica auxiliar e tabica de acabamento conforme projeto. O
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Construtor deverá considerar os serviços de aberturas, com requadro, para posterior instalação das luminárias e difusores para ar condicionado.
Nas áreas molhadas e corredores de acesso, forro de gesso acartonado, acabamento em pintura acrílica branca sobre massa acrílica na cor branca ref de cor branca: RAL 9003, tabica
em todo o perímetro dos forros.
As chapas devem seguir as seguintes especificações: Densidade superficial de massa de: no
mínimo 8,0kg/m² e no máximo 12,0 kg/m², com variação máxima de +ou- 0,5 kg/m²;
Resistência mín. à ruptura na flexão de 550N (longitudinal) e 210N (transversal); Dureza superficial determinada pelo diâmetro máximo de 20mm.
Principais recomendações:
Estrutura metálica formada por perfis (canaletas e cantoneiras) galvanizados (grau B) e por peças metálicas zincadas complementares: suportes reguladores ou fixos, conector de perfis,
tirante de arame galvanizado e acessórios.
Fita de papel kraft e gesso para acabamento nas emendas.
Seguir recomendações dos fabricantes quanto a cuidados relativos a transporte com a placa.
O manuseio dentro da obra deve ser feito por 2 pessoas, no sentido vertical uma a uma, ou no máximo duas a duas, evitando-se pegar ou bater nos cantos.
As placas devem ser armazenadas em local seco, suspensas do chão por apoios espaçados à cada 25cm de eixo, formando pilhas perfeitamente alinhadas de até 5m de altura, evitando-se
sobras ou defasagens que possibilitem quebras.
O gesso usado para rejuntamento, embalado em sacos de 40 kg, deve ser armazenado em
local seco e apoiado em estrados de madeira.
Os perfis galvanizados serão espaçados de acordo com determinações do fabricante,
considerando-se o peso total do forro. Geralmente a distância entre os perfis principais será de 0,50m e a distância entre as fixações (suportes) será de 1,00m.
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No encontro com paredes, utilizar canaletas (ou guias) fixadas com meios adequados ao respectivo material da parede.
Iniciar a fixação das placas de gesso acartonado pelos seus centros ou pelos seus cantos, a fim de evitar deformações. As placas serão apertadas contra os perfis e aparafusadas com
parafusos autoperfurantes no espaçamento previsto pelo fabricante.
As juntas de dilatação estruturais das edificações devem ser assumidas. No caso de tetos
extensos, deve-se prever juntas de dilatação a cada 15,00m.
Unidade de medição: m²
12. IMPERMEABILIZAÇÕES E TRATAMENTOS Deverão ser seguidas as boas práticas e técnicas, bem como as diretrizes constantes na
NORMAS NBR – 9.686, 9685:2005 e 11.905.. Utilização de manta de impermeabilização de 4mm butílica ou asfáltica, tipo torodim ou similar, aplicada em toda extensão indicada em
projetos.
12.1. Argamassa de Regularização Deverá ser aplicada argamassa de regularização, na laje de cobertura, a receber tratamento impermeabilizante, que, juntamente com a base e o revestimento final, apresentam um
equilíbrio de todas as tensões que agem no sistema, para que a impermeabilização não seja
comprometida. A argamassa é composta de cimento e areia com traço de 1:3.
Unidade de medição: m²
12.2. Proteção Mecânica Argamassa aplicada na laje de cobertura, sobre camada separadora com espessura de 4.0 cm,
sarrafeada, formando quadros com área até 6.0 m². Entre quadros e nos perímetros, deixar junta de retração, feita com sarrafo ou régua de alumínio, esp. = 2.5 cm. As juntas deverão ser
preenchidas com mastique hidro-asfáltico, traço volumétrico 1:3 (emulsão/areia). Esta proteção
não requer piso de acabamento. Traço volumétrico 1:5 (cimento/areia).
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Unidade de medição: m²
12.3. Impermeabilização de Laje Para a impermeabilização da laje de cobertura, deverão ser seguidas as boas práticas e
técnicas, bem como as diretrizes constantes nas NORMAS NBR – 9.686, 9685:2005 e 11.905.
A aplicação dos produtos de impermeabilização deverá ser feita por mão-de-obra,
comprovadamente especializada, ficando a critério da Fiscalização os procedimentos para tal confirmação. As superfícies a serem impermeabilizadas deverão inicialmente ser conformadas com declividades para os ralos ou tubos de queda pluviais (que deverão ser rebaixados no seu
entorno), com a utilização de argamassas impermeáveis. As superfícies verticais a serem impermeabilizadas deverão estar conformadas com um raio mínimo de 8cm entre planos.
A superfície para aplicação do impermeabilizante deverá apresentar-se regular, totalmente seca, livre de materiais soltos, incrustações e poeira, devendo ser varrida com “vassoura de
pelo” imediatamente antes da aplicação do impermeabilizante. A primeira camada a ser
aplicada, é um primer de solução asfáltica VIABIT ou similar, aplicado com rolo ou brocha, com um consumo mínimo de 0,40L/m², sobre a superfície regularizada. Após aplicação do primer,
aguardar no mínimo 2 horas para a aplicação da manta. A aplicação e colagem da manta
deverão ser feitas segundo a conformação da área e o inicio das colocações dos ralos (ou
tubos de queda) para as áreas mais elevadas. A colagem deverá ser feita com a utilização de um maçarico de gás GLP. As emendas das mantas deverão ser feitas com uma sobreposição
de 10cm e biselando as extremidades para a perfeita vedação. Nos encontros das superfícies
planas com as verticais das paredes, deverão ser feitos reforços das impermeabilizações, com traspasse de mantas. Nos ralos e nos tubos de queda, as superfícies da camada de
conformação deverão ser rebaixadas de 1,00cm em relação às superfícies adjacentes
(depressão) e com uma área de 45 x 45cm, com bordas chanfradas para que toda a área fique nivelada após os trabalhos de reforços dos ralos. A aplicação e colagem da manta de reforço
dos ralos deverão ser feitas antes da aplicação da manta sobre as demais superfícies. Após a
conclusão dos serviços, deverão ser feitos testes de estanqueidade das áreas impermeabilizadas. Estes testes serão feitos com a utilização de água em forma de piscinas,
com altura mínima de lâmina de 10cm e duração mínima de 72 horas corridas. Após a fase de testes a superfície será protegida com uma camada de papel Kraft betumado e, sobre este será feita proteção mecânica com a utilização de argamassa de cimento e areia no traço 1:5 e
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espessura mínima de 4 cm. Após a conclusão de todos os serviços, o Construtor deverá fornecer certificado de garantia dos serviços de impermeabilização executados, pelo prazo
mínimo 05 (cinco) anos. Esta garantia deverá expressar total responsabilidade da empresa
executora, ficando esta obrigada a reparar e/ou refazer os serviços, em caso de ocorrência e/ou verificação de vazamentos, num prazo máximo de 10 dias corridos a contar da notificação,
e sem custos adicionais para a RFB. Consideram-se incluídos nestes serviços todos os
materiais, mão-de-obra, acessórios e/ou complementos necessários para a completa instalação e execução dos serviços.
O Construtor deverá conferir todas as medidas dos vãos, antes da execução dos serviços e deverá entregar os serviços perfeitamente prontos e acabados em todos os seus detalhes.
Unidade de medição: m²
12.4. Impermeabilização com tinta asfáltica Impermeabilização de Alicerces
Sobre as superfícies das vigas de fundação, indicadas no projeto estrutural, onde serão assentadas as alvenarias das paredes da edificação, deverá ser aplicada uma manta pré-
fabricada a base de asfalto modificado com polímeros e estruturada com reforços de não tecido
de poliéster. A manta pré-fabricada a ser utilizada deverá atender os ensaios e especificações
da NBR 9952/98 – Referência Comercial: Viapol Baldrame ou similar. As mantas deverão ser aplicadas sobre as vigas e elementos de fundação, envolvendo a parte superior das vigas e
mais 10cm, descendo pelas duas laterais. As emendas deverão ser feitas por transpasse com
30cm de sobreposição das mantas, ou ainda, por soldagem das emendas com maçarico de gás com sobreposição de 10cm.
Os procedimentos a serem seguidos para a execução da impermeabilização das vigas de fundação deverão atender obrigatoriamente as recomendações do fabricante do produto.
Impermeabilização Interna dos Reservatórios de Água e Caixas Enterradas
Os Reservatórios de Água e as Caixas Enterradas serão impermeabilizados com mantas pré-fabricadas à base de asfalto modificado com polímeros elastoméricos, ref: Viapol cod Torodin El 4mm da VIAPOL ou similar, classificada, segundo a NBR 9952, como Tipo III, estruturadas
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com não tecido de filamentos contínuos de poliéster, previamente estabilizados. Os procedimentos a serem seguidos para a execução da impermeabilização destas áreas são os
mesmos constantes no subitem 12.3., eliminando-se apenas a utilização do papel Kraf e da
camada de proteção mecânica. Após a conclusão de todos os serviços o Construtor deverá fornecer certificado de garantia dos serviços de impermeabilização executados de, no mínimo,
05 (cinco) anos. Esta garantia deverá expressar a total responsabilidade da Empresa
Executora, ficando esta obrigada a reparar e/ou refazer os serviços, em caso de ocorrência e/ou verificação de vazamentos, num prazo máximo de 10 dias corridos a contar da notificação,
e sem custos adicionais para a RFB. Consideram-se incluídos nestes serviços todos os
materiais, mão-de-obra, acessórios e/ou complementos necessários para a completa execução dos serviços, mesmo que não explicitamente descritos nestas especificações, porém
necessários à entrega dos serviços perfeitamente prontos e acabados em todos os seus
detalhes.
Unidade de medição: m²
Impermeabilização Interna das Caixas de Passagem e Caixas de Inspeção As caixas de passagem e caixas de inspeção serão impermeabilizadas com sistemas de
impermeabilização flexível, de composição básica emulsão asfáltica modificada com
elastômeros, com densidade 1,02 g/cm3 na cor preta. ref.: Vedapren, Bianco, Vedatopop Flex ou similar, com aplicação de pelo menos duas
camadas.
Deve ser aplicado com broxa ou escovão macio, quatro camadas finas sobre a superfície seca. Misturar o produto antes da aplicação utilizando ferramenta limpa para evita a sua
contaminação. Na primeira aplicação deve ser diluído me no máximo 10% de água. Na
segunda aplicação, deve-se aguardar 24 horas após a primeira e não é necessária a diluição em água como na primeira aplicação. Após aplicação, proteger o local contra tráfego de
pessoas, poeira, umidade ou qualquer outra ação que possa comprometer a aderência do
produto.
Unidade de medição: m²
12.5. Impermeabilização com manta esp. 4mm
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Manta asfáltica à base de asfalto modificado com elastômero do tipo Estireno Butadieno Estireno (SBS), estruturada de armadura de não tecido de filamentos de poliéster, com
acabamento superficial em polietileno e polietileno (PP), espessura de 4 mm. Fabricante:
Denver Indústria e Comércio, Viapol Impermeabilizantes ou equivalente.
PREPARAÇÃO DO SUBSTRATO
Argamassa de regularização de cimento e areia no traço 1:3. O substrato deve se encontrar firme, coeso, seco, regular, limpo, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de
ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos; com declividade
nas áreas horizontais de no mínimo 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%. Cantos devem estar em meia cana e as arestas
arredondadas.
FORMA DE APLICAÇÃO
Quando a regularização estiver completamente executada e curada aplica-se a solução asfáltica a base de asfalto oxidado diluído em solventes orgânicos, cuja função é a aderência
entre o substrato e a manta, utilizando rolo de lã de carneiro ou trincha, com consumo
aproximado de 0,6 kg/m² em temperatura ambiente entre 10 e 50 ºC. O ambiente deverá ser mantido ventilado durante a aplicação e a secagem acontece em torno
de 3 a 6, dependendo das condições ambientais. Não deverá ser deixado acúmulo desta
solução em nenhum ponto. Iniciar a aplicação d amanta nas regiões dos ralos e tubulações emergentes conforme indicado
no Projeto de Impermeabilização. Na sequencia aplicar os reforços nos rodapés das paredes, aderindo-os na laje, no chanfro e
no parâmetro vertical. Após seca a solução asfáltica e executadas as impermeabilizações dos detalhes, deverão ser
desenroladas as mantas asfálticas, as quais deverão ser alinhadas de acordo com a disposição
em projeto, com sobreposição de 10 cm nas emendas horizontais e verticais, iniciando sua colagem no sentido dos ralos para as cotas mais elevadas.
Com o auxílio da chama de maçarico de gás GLP, deverá ser efetuada a aderência total da
manta, direcionando-se a chama para aquecer a parte inferior da bobina e a superfície da solução asfáltica ao mesmo tempo. Não há necessidade de retirar o filme de polietileno da
manta, pois o mesmo é extinguível à chama do maçarico.
A manta deverá ser desenrolada imediatamente sobre o asfalto aquecido e pressionada sobre o mesmo, do centro para fora da bobina, de forma a propiciar a fusão da camada inferior de
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asfalto constituinte da manta. O avanço do asfalto oxidado à frente da bobina não poderá exceder 1 m.
A manta seguinte deverá ser aplicada conforme item anterior, tomando o cuidado de realizar
uma perfeita fusão na superposição entre elas, de no mínimo 10 cm, a qual deverá receber biselamento para proporcionar perfeita vedação.
Nas superfícies verticais junto aos rodapés, deverá ser feito o recorte da manta, com elevação
de 30 cm. Nas superfícies horizontais deverá se procurar intercalar a direção das emendas entre mantas.
O arremate das ancoragens, cantos, drenos, tubos emergentes e entre emendas deverá ser
feito através de uma caldeação com o asfalto oxidado aquecido, após o biselamento das pontas a maçarico.
Deverá ser realizado teste de estanqueidade por 72 horas, conforme previsto na NBR 9574 da
ABNT com lamina d’água de pelo menos 5 cm no ponto mais alto, recobrindo totalmente as
superfícies impermeabilizadas. Após a conclusão deste teste, jatear água no parâmetro vertical com equipamento de pressão para verificação da aderência da impermeabilização ao substrato. A aderência do material à
regularização evita a percolação da água sob a manta, facilitando, em caso de infiltração, uma eventual localização e reparo.
Terminados os testes, as mantas que sobrepõem os ralos deverão ser recortadas, inseridos
nestes um anel de PVC betumado com asfalto oxidado aquecido, com diâmetro aproximado ao existente, de forma que depois de instalado possa proteger as pontas da manta inseridas no
interior dos mesmos.
Sobre a manta aplicar a camada separadora composta de filme de polietileno (20 micras), utilizada para impedir a aderência da proteção mecânica – que será aplicada em seguida,
sobre a camada impermeável permitindo a ocorrência de movimentos independentes entre
elas; O filme deverá ser posicionado sobre a manta adotando sobreposição de no mínimo 10 cm.
Sobre o filme deverá ser aplicada a camada de proteção mecânica horizontal composta por
argamassa de areia média e cimento, traço 1:3. Esta camada deverá possuir junta de
movimentação e expansão preenchidas com poliestireno expandido, as quais deverão coincidir com as juntas dos revestimentos e conforme detalhamento no Projeto de Impermeabilização.
Deverá ser introduzida uma bucha de papel molhado no interior dos ralos, de modo a permitir,
quando do lançamento da argamassa, a proteção dos tubos de drenagem das águas pluviais. Deverá ser efetuado o preparo das mestras e lançada a argamassa de proteção mecânica, a
qual funcionara também como contrapiso.
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Deverá ainda ser executada camada de proteção mecânica vertical em argamassa com o mesmo traço da camada de proteção horizontal, com aditivo à base de dissolução de polímero
acrílico, na proporção indicada pelo fabricante. Esta camada deverá ser executada em forma
de chapisco aberto, seguida de posterior revestimento em argamassa de cimento e areia, no mesmo traço volumétrico, porém sem o aditivo.
Na sequência, fixar a tela eletro soldada nos rodapés das paredes, utilizando taliscas para
garantir que a mesma fique afastada cerca de 1 cm da impermeabilização e chapisco. A tela deverá estar pelo menos 5 cm acima da cota de ancoragem do sistema de impermeabilização
(sulco longitudinal) e não deverá se estender nos planos horizontais (lajes).
No caso destas proteções (horizontal e vertical), as mesmas deverão possuir textura de acabamento áspero, de consistência compacta e sarrafeada para recebimento dos
revestimentos finais conforme especificado no Projeto de Arquitetura.
Deverá ser realizada cura úmida de proteção para evitar retrações da argamassa, aguardando
pelo menos 7 dias para a execução do revestimento final.
12.6. Impermeabilização com tinta asfáltica de Viga baldrame, sapata, muro de arrimo / contenção - depósito, muro de arrimo / contenção, muro de divisa, muro vizinho e muretas
13. REVESTIMENTOS DE PAREDES INTERNAS E EXTERNAS 13.1. Chapisco Interno Deverá ser aplicado chapisco em todas as alvenarias da edificação, exceto nos trechos
internos acima dos forros. Nos revestimentos internos com forros, o chapisco deverá ser
aplicado até 10cm acima do nível previsto dos respectivos forros. O chapisco deverá ser executado com argamassa de cimento e areia no traço 1:4 (sem cal), esp. = 5mm, aplicado
energicamente sobre o substrato com a colher de pedreiro. As superfícies destinadas a receber
o chapisco serão limpas a vassoura e abundantemente molhadas antes de receber a aplicação. Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se a água com o auxílio de
vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o emprego de esguicho de mangueira.
Unidade de medição: m²
13.2. Massa Única Interna
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Será com argamassa de cimento CPIII, cal pozolânica e areia peneirada. Poderá ser adquirida pronta, de fornecedor aprovado pela Fiscalização. Todo equipamento e andaimes necessários
deverão estar inclusos no preço. O uso de cantoneiras é obrigatório em toda aresta “viva”,
salvo especificação “não utilizar cantoneira”.
Deverá ser aplicada massa única em todas as paredes e estruturas que foram chapiscadas e
cujo acabamento final será pintura, conforme Projeto de Arquitetura. Terá espessura máxima de 2cm e será aplicado sobre todas as superfícies anteriormente chapiscadas, que serão
prévia e abundantemente molhadas. Será constituído por uma camada única de argamassa,
sarrafeada com régua e alisado com desempenadeira de madeira e posteriormente alisada com feltro ou borracha esponjosa. As areias utilizadas nas argamassas deverão apresentar
granulometria fina e média uniformes. Deverão ser utilizadas areias finas e médias com o
objetivo de se obter boas características do acabamento, sem a necessidade de emassamento
excessivo. Os traços das argamassas para a execução serão: cimento, cal em pó, areia fina e média lavada peneirada em partes iguais 1:3:5.
Unidade de medição: m² 13.3. Massa Única Externa Todas as paredes de alvenarias externas a serem pintadas, receberão sobre o chapisco,
camada de massa única com argamassa de cimento, cal em pó, areia, fina e média, lavada e
peneirada em partes iguais, no traço 1:1:4, produzindo recobrimento de espessura máxima de 2,0 cm.
Deverão ser seguidas as recomendações de instalação indicadas no item 13.2 Massa Única Interna.
Quando houver possibilidade de chuvas, a aplicação do reboco externo não deverá ser iniciada.
Unidade de medição: m²
13.5. Revestimento Pedra tipo “Canjiquinha” Revestimento em Pedra Mineira, instalação formato filete “canjiquinha” nas paredes da
fachada, conforme padrão existente.
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13.6. Textura acrílica tipo “graffiatto” Textura acrílica tipo “graffiatto”, revestimento sintético de alta espessura, à base de emulsão
acrílica e aditivos especiais com acabamento de granulometrias diversas que proporcionam grande dureza, resistência e durabilidade. Cor conforme padrão existente.
Para o preparo de superfície, lixar levemente para a remoção da areia solta na superfície. No momento da aplicação do produto a superfície deverá estar seca, livre de sujeiras e
partículas soltas; Aplicar previamente sobre a superfície uma demão do selador acrílico.
Este produto é fornecido já na própria cor da textura. Estende-se a textura na superfície a pintar, com auxílio de desempenadeira de aço espalhando
bem o produto sobre a área de trabalho;
Retira-se o excesso de material, com a desempenadeira até obter uma camada uniforme, de
espessura igual ao diâmetro do grão maior (2 a 3mm) aproximadamente; Passar sobre a superfície a desempenadeira de acrílico até obter o efeito estético desejado (efeito graffiato).
13.7. Revestimento em Placa Cerâmica esmaltada para paredes de 15 x 15 cm
Instalação de azulejo cerâmico esmaltado, nas dimensões das placas: 15x15 cm, cor branca, acabamento esmaltado liso, assentado piso teto nos banheiros e copa. Marca Eliane ou
equivalente.
Preparo de superfície em reboco paulista, instalação com argamassa de assentamento de alta adesividade e apropriada para revestimentos cerâmicos e recomendado pelo fabricante.
Rejuntamento com pasta de cimento na cor branca.
13.8. Pastilha 2,5x2,5cm Instalação de pastilha cerâmica, nas dimensões : 2,5x2,5 cm, cor branca, acabamento
esmaltado liso, assentado no espelho d´água – fachada.
Preparo de superfície em reboco paulista, instalação com argamassa de assentamento de alta
adesividade e apropriada para revestimentos cerâmicos e recomendado pelo fabricante.
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Rejuntamento com pasta de cimento na cor branca.
13.10. Argamassa aditivada Argamassa aditivada com polímero modificado para fixação da tela no encontro da alvenaria
com estrutura metálica. Especificação: argamassa colante tipo AC II aditivada com polímero
acrílico modificado (com índice de resina superior a 50%)
14. PISOS / RODAPÉS / PEITORIS 14.1. Lastro de Concreto Para execução do lastro de concreto, respeitar a NBR 6122/2009. Utilizar Cimento CPIII. O
concreto poderá ser usinado e deverá ter, no mínimo, fck = 10MPa. Terá espessura média de
6cm para trânsito de pedestres. Unidade de medição: m³
14.2. Contrapiso de Regularização Será executado contrapiso em argamassa de cimento, areia lavada e brita no traço 1:3:6, com
espessura mínima de 5cm. Os contrapisos serão perfeitamente planos e nivelados. Os contrapisos dos sanitários e copa terão caimento para os ralos, com mínimo de 1%, e sua
argamassa deverá conter aditivo impermeabilizante, na proporção de 1:10 (aditivo, água de
amassamento).
Unidade de medição: m²
14.5. Piso cimentado
Cimentado liso e desempenado espessura 3cm com juntas de dilatação 1x1 m. Acabamento em pintura impermeabilizante na cor grafite.
Piso em concreto traço: 1:3 ou Fck 12 Mpa no caso de concreto usinado, com impermeabilizante, espessura de 1,5 cm, desempenado mecanicamente, modulado com juntas plásticas niveladas com o piso, formando quadros de dimensões máximas de 120x120cm,
executados com juntas plásticas de alto impacto KOROPLAST ref. P6A12030 da “MONTANA”,
ou equivalente, na cor cinza. O cimentado será obtido pelo sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do concreto quando este estiver plástico, de modo a se obter um
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acabamento camurçado. O piso será submetido à cura durante 28 (vinte e oito) dias, protegido por papel tipo KRAFT ou sacos de aniagem constantemente umedecidos.
O concreto será lançado e espalhado sobre o solo anteriormente nivelado e apiloado, depois
de concluídas as canalizações que devam ficar embutidas no solo. A superfície do lastro será plana, porém rugosa, nivelada ou em declive, conforme indicação
em Projeto para os pisos.
14.6. Piso em Porcelanato 60 x 60 cm Piso cerâmico tipo porcelanato técnico, 60 x 60 cm, PEI 5, linha Progeto, marca Portobello, acabamento acetinado, cor branca ou equivalente. Assentado com juntas de 2mm entre as peças.
Rodapé h=10cm no mesmo material.
O piso porcelanato deverá ser de primeira qualidade e conforme especificações e indicações
de projeto. Todas as peças deverão ser do mesmo lote. As peças deverão ser aplicadas com argamassa colante ref.: marca Quartzobrás, código Cola 175 Extra-Porcelanato ACII, ou similar
e rejuntadas com a utilização de rejunte ref.: marca Quartzolit/Portokoll modelo Web Color – na
cor Cinza Outono ou similar.
Procedimentos para Instalação:
Preparação da Base: A concretagem do contrapiso deverá obedecer às dimensões de norma, quanto às juntas de dilatação, ou seja, 32m² para áreas internas e 20m² para áreas externas.
Sempre que houver junta de movimentação, expansão ou dilatação, estas deverão subir até o
revestimento cerâmico. Deverá ser observado o tempo suficiente para secagem do contrapiso antes da aplicação do revestimento.
Limpeza e Reparos da Base: Toda a área de aplicação deverá ser minuciosamente limpa e, no
caso de serem detectados trechos soltos de contrapiso, estes deverão ser removidos. Para tanto deverá ser realizado corte a disco sobre as juntas e posterior remoção manual com
ponteiro, tomando-se cuidados para não causar novos descolamentos. O preenchimento
destes locais deverá obedecer aos mesmos critérios utilizados para implantação do contrapiso original.
Umidade: Deverão ser tomados cuidados especiais, quando do assentamento do revestimento
em pavimentos térreos, para impedir que a umidade do solo suba por capilaridade até as peças
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cerâmicas, causado exudações, adotando-se os procedimentos necessários para eliminar esta possibilidade.
Preparação e Aplicação da Argamassa: Antes do início do assentamento do revestimento
cerâmico, deverá ser verificada a umidade do contrapiso, que não deverá ser superior a 6%. Na preparação da argamassa de assentamento do porcelanato, deverão ser adicionados 6,6
litros de água para cada saco de 20 kg de argamassa.
Deverão ser observados os cuidados necessários, durante a mistura da massa, para evitar a formação de grumos e obter-se uma consistência final pastosa. Anteriormente à aplicação, a argamassa deverá descansar por 10 minutos e ser novamente misturada. O tempo de pote não
poderá exceder 02h30min. Para aplicação da argamassa deverão ser utilizadas
desempenadeiras dentadas de 8 mm. A argamassa deverá ser aplicada com o lado liso da desempenadeira, formando um ângulo de aproximadamente 30º. Imediatamente após deverão
ser formados os cordões na superfície, com o lado dentado da desempenadeira, com uma
inclinação de aproximadamente 60º, retirando-se os excessos. Não deverá haver intervalo de tempo superior a 20 minutos entre a aplicação da massa e o assentamento das peças. As
peças cerâmicas deverão ser pressionadas contra a massa, com um leve movimento torçor e
imediatamente ajustadas com batidas de um martelo de borracha. Para garantir o perfeito alinhamento das peças, deverão ser utilizados espaçadores tipo cruzeta (perdido) e realizadas
conferências de alinhamento a cada 5 fileiras através de linhas. Periodicamente deverá ser
removida uma peça recém colocada e conferido se a quantidade de argamassa utilizada está proporcionada à aderência desejada. Para garantir a qualidade do rejuntamento, as juntas
deverão ser limpas até o fundo, com a argamassa ainda fresca.
Juntas de assentamento: Deverão ser deixadas juntas de 3,0 mm entre as peças cerâmicas do piso.
Juntas de Movimentação: Deverão ser executadas juntas, a cada 32m² (ou sempre que uma das dimensões do revestimento seja superior a 8m) para pisos internos ou a cada 20m² (ou
sempre que uma das dimensões do revestimento seja superior a 4m) para pisos externos, em
coincidência com as juntas do contrapiso, com dimensão mínima de 1 cm de largura por profundidade igual à altura da peça cerâmica. No contrapiso, estas juntas deverão ser
preenchidas com isopor, espuma de poliuretano, manta de algodão, cortiça ou aglomerado de
madeira. Na superfície, em toda a espessura do revestimento cerâmico, estas juntas deverão ser preenchidas com calafetador de juntas ref.: marca Quartzolit, ou similar que necessitará de
24 horas para cura.
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Juntas de dessolidarização: Em todos os encontros com paredes e pilares, ou no encontro com
outros tipos de revestimento de piso, deverá ser deixado um espaço de 8 a 10 mm que deverá
ser preenchido com mastique a base de poliuretano, silicone ou polissulfeto. Nos locais onde forem utilizados rodapés, estas juntas não necessitarão de preenchimento.
Preparação e aplicação do rejunte: O rejunte somente deverá ser aplicado depois de decorridas, no mínimo, 48 horas do assentamento das peças. O rejunte deverá ser misturado
em solução de 300 ml de água para cada 1 kg de pó (quantidades diferentes de água poderão
alterar a tonalidade final do rejunte). Deverão ser observados os cuidados necessários, durante a mistura da massa, para evitar a formação de grumos e obter-se uma consistência final
pastosa. Anteriormente à aplicação, a massa deverá descansar por 10 minutos e ser
novamente misturada. O tempo de pote não poderá exceder duas horas. Durante este tempo a
massa deverá ser revirada, mas sem adição de água, o que enfraquecerá o material. Antes da aplicação do rejunte, toda poeira e impurezas deverão ser removidas e o revestimento levemente molhado com água limpa. O rejunte deverá ser forçado para dentro das juntas com
aplicador de borracha a aproximadamente 45º com a superfície. Caso este procedimento não esteja proporcionado o efeito desejado, deverá ser utilizada uma espátula para forçar o total
preenchimento das juntas. O trabalho deverá ser realizado diagonalmente às juntas, utilizando
pressão adequada para assegurar que o rejunte una-se ao substrato e preencha totalmente as juntas. Deverá ser removido, com a borda do aplicador, o máximo possível de excesso de
massa quando ainda fresca. Após um período de 20 a 30 minutos, necessário para o
endurecimento do rejunte, deverá ser utilizada uma esponja ou pano de algodão molhados em água, sempre limpa (torcidos para retirar o excesso de água) para, com movimentos circulares,
forçar a entrada complementar de rejunte na junta e melhorar o acabamento. Após novo
período de espera de 30 a 45 minutos, ou até estar formada uma película sobre a superfície, deverá ser utilizado um pano de algodão limpo e seco para a remoção inicial da bruma e dos
resíduos remanescentes e, logo após, um pano limpo molhado em limpador de rejuntes ref.:
marca Quartzolit ou similar (diluído em água, na proporção 1:20) para remoção final da bruma
remanescente. A cura apropriada é necessária à obtenção da resistência máxima do rejunte. Não deverão ser utilizados produtos a base de cloro (água sanitária) para limpeza do
revestimento, o que poderá acarretar posterior alteração na tonalidade do rejunte.
Furação: As peças de porcelanato poderão ser furadas sem causar danos ao material. Para
tanto deverá ser utilizada furadeira elétrica, partindo-se de diâmetros menores, como por
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exemplo, 4 mm, até atingir-se o diâmetro desejado, aumentando-se gradativamente para 6, 8, 10, 12 mm... Estes furos poderão ser executados nas peças antes ou após o assentamento,
aguardando-se, para esta última hipótese, a cura total da argamassa. Em ambos os casos não
deverá ser utilizada a opção “martelete” da furadeira.
Assentamento dos pisos conforme a paginação proposta no Projeto de Arquitetura
Unidade de medição: m²
14.7. Rodapé em Porcelanato 60x10 cm Polido - interno prédio Rodapé em piso cerâmico tipo porcelanato técnico, 60 x 10 cm, acabamento polido na cor cinza ref.: Pantone 401U, assentado com juntas de 2mm entre as peças.
O rodapé em piso porcelanato deverá ser de primeira qualidade e conforme especificações e indicações de projeto. Todas as peças deverão ser do mesmo lote. As peças deverão ser
aplicadas com argamassa colante ref.: marca Quartzobrás, código Cola 175 Extra-Porcelanato
ACII, ou similar e rejuntadas com a utilização de rejunte ref.: marca Quartzolit/Portokoll modelo Web Color – na cor Cinza Outono ou similar .
Unidade de medição: m
14.8. Piso cerâmico 45x45 cm Piso cerâmico dimensões 45 x 45 cm, PEI 4, linha Forma, marca Eliane, acabamento
acetinado, cor branca ou equivalente. Assentado com juntas de 2mm entre as peças com
argamassa de alta adesividade da Quartzolit ou similar e rejunte pronto da Sika ou similar na cor branco.
Assentamento dos pisos conforme a paginação proposta no Projeto de Arquitetura
Unidade de medição: m²
14.9. Piso Tátil Direcional e Alerta em borracha – interno prédio Piso tátil direcional e de alerta, na área interna, em adesivo bi componente a base de poliuretano, na cor Preto ou conforme orientação da fiscalização. Dimensões das placas
25x25cm, colado sobre o piso existente, com adesivo de contato, recomendado pelo fabricante,
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Mercur, Borindus ou equivalente, conforme Projeto de Arquitetura e respeitando a NBR 9050/2004.
Unidade de medição: metro linear
14.10. Faixa antiderrapante para degrau - faixa apicoada
Material: Fita antiderrapante, largura 5cm, Cor: cinza
Fornecedor: 3M do Brasil ou equivalente.
Aplicação: No início dos degraus e patamares das escadas.
14.11. Faixa em policarbonato para sinalização tátil fotoluminescente, para degraus, comprimento de 20 cm Material: faixa adesiva 3x20 cm.
Cor: Amarela. Referência: Schotchal
Fornecedor: 3M do Brasil ou equivalente.
Aplicação: Como demarcação dos degraus e patamares das escadas
15. VIDROS Os serviços de vidraçaria serão executados rigorosamente de acordo com a NBR-7199 (NB-226), com os desenhos de detalhes, com o adiante estabelecido. A manipulação,
armazenamento, cálculo de espessuras e assentamento das chapas de vidro obedecerão às
recomendações da norma acima citada.
Os vidros serão, de preferência, fornecidos nas dimensões respectivas, procurando-se, sempre
que possível, evitar o corte no local da construção. As bordas de cortes serão esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas e sem irregularidades, sendo terminantemente vedado o
emprego de chapas de vidro que apresentem arestas estilhaçadas. Os locais sob as áreas de envidraçamento deverão ser interditados para fins de segurança, ou,
caso não seja possível, tais locais deverão ser adequadamente protegidos.
Após o envidraçamento dever-se-á evitar a aplicação na chapa de vidro, para assinalar a sua
presença, de pintura com materiais higroscópicos, como por exemplo a cal, alvaiade (que provocam ataques à sua superfície), ou marcação com outros processos que redundem em
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danos à superfície da chapa. Para uma melhor identificação da presença da chapa de vidro, recomendar-se-á a manutenção dos adesivos que acompanham o material desde a fábrica ao
canteiro da obra, até a entrega final dos trabalhos.
15.1. Vidro Temperado 10mm
Vidro Temperado 10mm transparente, utilizado nas esquadrias fixas e portas da fachada, conforme indicado e detalhado em projeto arquitetônico.
Todos os vidros instalados deverão atender as prescrições da norma NBR 7199, da ABNT.
Ressalvamos caber o dimensionamento final dos vidros, os detalhes de fixação, além da garantia de estabilidade e estanqueidade da solução, ao Construtor.
Unidade de medição: m²
15.2. Espelho Serão instalados espelhos de cristal, 1ª qualidade, com espessura de 4 mm, isentos de bolhas,
lentes, ondulações e ranhuras, com requadros em perfil de alumínio anodizado fosco natural,
seguindo dimensões indicadas no Projeto de Arquitetura. Para os sanitários acessíveis os espelhos deverão atender a NBR 9050/04 - Acessibilidade a edificações.
Unidade de medição: m²
16. PINTURA A pintura tem um papel relevante na qualidade do ar, nos ambientes internos, e na saúde dos ocupantes da edificação, em função da emissão de COV dos materiais utilizados. Compostos
orgânicos voláteis (COV) são compostos que contêm carbono, facilmente vaporizados em condições de temperatura e pressão ambiente e que reagem fotoquimicamente na atmosfera.
Afetam a saúde humana em função da toxicidade e efeito cancerígeno; formam o ozônio
troposférico, que fica concentrado nas baixas camadas da atmosfera. Por este motivo, são especificados materiais com baixa emissão de COV, ou que não emitam COV (como a tinta
mineral), e à base de água como solvente. Estes critérios valem tanto para tintas de acabamento, como para os materiais utilizados na preparação das superfícies, como materiais para limpeza, tratamento antiferrugem, entre outros.
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Todas as superfícies a pintar deverão estar secas e deverão ter sido objeto de exame minucioso, limpeza e retoques que as preparem para o recebimento do tipo de pintura previsto.
O preparo de superfície deverá ser feito conforme NBR 13.245. Deverão ser observadas as
prescrições dos fabricantes para o aparelhamento das superfícies, preparo e aplicação das tintas, sendo vedada a utilização de quaisquer substâncias em desacordo com aquelas
especificadas. Deverão ser evitados escorrimentos e salpicos nas superfícies não destinadas à
pintura; os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a pintura estiver fresca, empregando-se removedor adequado.
Toda pintura será executada em tantas demãos quantas forem necessárias a um perfeito
acabamento. Cada demão somente será aplicada quando a precedente estiver completamente
seca. Igual cuidado deverá ser tomado entre uma demão de tinta e a massa, obedecendo-se um intervalo mínimo de 24 horas após cada demão de massa. Toda vez que uma superfície
tiver sido lixada, esta deverá ser cuidadosamente limpa com escova e pano para remover todo
o pó, antes da aplicação da demão seguinte. Após o lixamento deverá ser efetuada vistoria com lanterna ou lâmpada com foco voltado para a superfície acabada, para verificação da
planicidade e da presença de furos, buracos e outras imperfeições. Detectadas imperfeições,
deverão ser procedidos novo emasseamento e novo lixamento das regiões defeituosas sucessivamente, até o saneamento das imperfeições. Toda a superfície pintada deverá
apresentar, quando concluída, uniformidade quanto à textura, tonalidade e brilho. Serão
empregadas, exclusivamente, tintas já preparadas em fábrica, entregues na obra com sua embalagem original intacta.
16.1. Látex Acrílico Interno em Drywall 16.2. Látex Acrílico Interno em massa Tinta látex à base de resinas acrílicas de acabamento fosco, resistente a lavagem, alcalinidade,
maresia e intempéries.
O produto deverá ser diluído para o uso, sendo que sua diluição, quando necessária, deverá
ser feita com água pura. Após a diluição da tinta, a mesma deverá apresentar-se perfeitamente homogênea.
A superfície deve estar firme, sem poeira, gordura, sabão e com ausência de mofo. As partes
soltas ou mal aderidas devem ser removidas com escova, espátula ou lixa.
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Após o preparo das paredes com massa acrílica e seu acabamento e eliminação de imperfeições, deverão ser aplicadas demãos de tinta látex acrílica de 1ª linha, suficientes para
o recobrimento total das paredes na cor especificada e a textura característica do material. As
demãos, em intervalos mínimos de 4 horas, e as cores serão aquelas indicadas no Projeto de Arquitetura.
Unidade de medição: m² 16.3. Látex Acrílico Externo Tinta látex à base de resinas acrílicas de acabamento fosco, resistente a lavagem, alcalinidade,
maresia e intempéries. O produto deverá ser diluído para o uso, sendo que sua diluição, quando necessária, deverá
ser feita com água pura.
Após a diluição da tinta, a mesma deverá apresentar-se perfeitamente homogênea.
A superfície deve estar firme, sem poeira, gordura, sabão e com ausência de mofo. As partes soltas ou mal aderidas devem ser removidas com escova, espátula ou lixa.
Após o preparo das paredes com massa acrílica e seu acabamento e eliminação de imperfeições, deverão ser aplicadas demãos de tinta látex acrílica de 1ª linha, suficientes para
o recobrimento total das paredes na cor especificada e a textura característica do material. As
demãos, em intervalos mínimos de 4 horas, e as cores serão aquelas indicadas no Projeto de Arquitetura.
Unidade de medição: m²
16.4. Esmalte Sintético à Base de água Elementos Metálicos
Todos os elementos metálicos, corrimãos, guarda-corpos, grades de proteção, estruturas auxiliares, caixilhos, condutores de águas pluviais, deverão receber aplicação de tinta Esmalte
Sintético à base de água, em duas demãos sobre prévio tratamento antiferrugem com
lixamento e duas demãos de fundo antiferrugem à base de água. A pintura de acabamento de
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tais estruturas e elementos somente deverá ser aplicada sobre a pintura de proteção, após a vistoria da Fiscalização.
As áreas de aplicação do Esmalte Sintético Acetinado à base de água deverão ter limpos todos os pontos de ferrugem, lixando as superfícies com lixa para ferro grana 180. Limpar e eliminar
o pó, e em caso de substâncias gordurosas, limpar com removedor de uso geral. O fabricante e
fornecedor da tinta e dos materiais necessários à perfeita aplicação deverão ser previamente conhecidos.
Unidade de medição: m² 16.5. Esmalte sobre Elementos Madeira As áreas de aplicação do Esmalte Sintético à base de água serão cuidadosamente lixadas com
lixa para madeira grana 120, posteriormente limpas, ficando isentas de poeira, oléos, gorduras,
graxas e argamassas, devendo receber aplicação de uma demão de fundo para madeiras previamente diluído em 10% a 20% de água limpa, a fim de uniformizar a absorção da madeira
e garantir a qualidade da pintura. Após este processo deve-se aguardar entre 18 a 24 horas
para lixar novamente, agora com lixa grana 220 e eliminando-se todo o pó. Após processo de limpeza da superfície, aplicar no mínimo duas demãos de esmalte.
Unidade de medição: m²
16.6. Emassamento de paredes internas e lajes
Será com argamassa de cimento CPIII, cal pozolânica e areia peneirada. Poderá ser adquirida
pronta, de fornecedor aprovado pela Fiscalização. Todo equipamento e andaimes necessários deverão estar inclusos no preço. O uso de cantoneiras é obrigatório em toda aresta “viva”,
salvo especificação “não utilizar cantoneira”. Deverá ser aplicada massa única em todas as paredes e estruturas que foram chapiscadas e
cujo acabamento final será pintura, conforme Projeto de Arquitetura. Terá espessura máxima de 2cm e será aplicado sobre todas as superfícies anteriormente chapiscadas, que serão
prévia e abundantemente molhadas. Será constituído por uma camada única de argamassa,
sarrafeada com régua e alisado com desempenadeira de madeira e posteriormente alisada com feltro ou borracha esponjosa. As areias utilizadas nas argamassas deverão apresentar
granulometria fina e média uniformes. Deverão ser utilizadas areias finas e médias com o
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objetivo de se obter boas características do acabamento, sem a necessidade de emassamento excessivo. Os traços das argamassas para a execução serão: cimento, cal em pó, areia fina e
média lavada peneirada em partes iguais 1:3:5.
Unidade de medição: m²
16.7. Fundo anticorrosivo a base de oxido de ferro (zarcão), uma demão
16.8. Pintura acrílica em piso cimentado, duas demãos
17. ELEVADOR PASSAGEIRO Modelo/Referência: Elevador sem casa de máquinas – padrão Standards. Adaptado para
deficiente físico (NBR NM313). Tipo de máquina: Sem engrenagem.
Tipo de comando: Coletivo Seletivo – Subida e Descida.
Posição da máquina: Dentro do passadiço, na última altura – sem casa de máquinas. Finalidade: Elevador Social.
Passageiros: 08 (630 kg).
Trafego: Leve/médio.
Número de Paradas: 2 Percurso: 3,13 m.
Dimensões do poço; conforme indicado no projeto especifico. Todas as paredes do poço dos
elevadores deverão ser lisas e perfeitamente aprumadas, livres de vãos ou ressaltos em todo seu percurso e deverá receber pelo menos 1 demão de pintura látex PVA cor branca sem
emassamento.
Velocidade nominal: 1,00 m/s. Tipo de abertura de porta: Abertura central 0,80 m – 2 painéis.
Posição das entradas: Todas do mesmo lado. Altura livre da porta: 2,00 m. Acabamento das portas: Painéis de porta em aço inox escovado. Painéis e marcos em aço inox escovado- iguais em todos os andares.
Reabertura das portas: Lambda. Acionamento da porta: Automático.
Dimensões da cabine: Altura interna 2,20 m, frente 1,10 m e lado interno 1,40 m. Acabamento interno da cabine: Painéis em aço inox escovado com cantos retos no mesmo
material. Subteto: decorativo – teto branco com iluminação fluorescente frontal. Piso rebaixado
em 25 mm para receber piso em granito.
Soleira Frontal: Avanço de soleira metálico. Quantidade: 2.
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Rodapé: nos painéis laterais e posterior em alumínio anodizado natural. Sinalização da Cabine: Indicador de posição azul. Botões: com anel iluminado azul.
Painel de operação da cabine: plano com dimensões reduzidas em aço inox escovado na
lateral da cabine. Inserto dos botões: Fundo fosco com braile pintado preto. Acessórios na cabine: Corrimão ao fundo e corrimão oposto ao lado – padrão standard –
acabamento em aço inox escovado. Espelho: estilhaçável na lateral, na metade superior da
cabine na cor natural fosco. Ventilador montado na parte traseira da cabine com acionamento temporizado. Botão de fechar porta. Sintetizador de voz.
Dados instalação elétrica: Frequência da Rede: 60 Hz. Tipo de controle / motor: VF1 (VVVF –
Tensão e Frequência variáveis / Ímã permanente trifásico). Tensão de alimentação da máquina: 220 V AC / 3 fases V. Tensão da iluminação: 110 V AC / 1 fase V.
Posição do controle: No andar mais superior na coluna de retorno da porta.
Carreira de botões de andar: 2 carreiras de botões no marco da porta.
Marcação dos andares: 0;1;. Pavimento térreo: 0. Último Pavimento: 1 Marcação Entrada Frontal: 0;1. Marcação no andares: Botões com anel iluminado azul – HPI azul 16 segmentos, iguais em
todos os andares. Botoeira de andar / Sinalização dos Pavimentos: Incorporada na Botoeira, iguais em todos os
andares.
Sinalização dos Pavimentos: Lanterna gongo vertical, placa face em aço inox escovado com indicador de sentido de movimento – seta com scroll, iguais em todos os andares.
Opcionais de controle: Detector de sobrecarga na cabine de 110% com indicação no painel. Serviço de bombeiro.
CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS
Anti-raio. Botão de alarme. Proteção contra chamadas falsas na cabine. Dispositivo anti
movimento. Filtro antipoluição (interferência eletromecânica). Estacionamento automático em pavimento pré selecionado. Botões mecânicos no carro. Chamada de carro para pavimento inferior. Chamada de carro para pavimento superior. Indicador de direção no carro (na coluna).
Luz fluorescente no carro. Chave para cancelamento de chamadas de pavimento. Tempos
diferentes de abertura de portas. Luz de chamada registrada no carro. Proteção contra carro demorado com forçador. Chave para desativar operação das portas.
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Proteção contra deslizamento de cabos. Preferência direcional. Botão de abrir portas. Tempo de proteção de porta. Tempo extra de porta ajustável. Indicador de zona de porta. Iluminação
de emergência. Operação de emergência e resgate. Contato do tensor do limitador de
velocidade. Botões mecânicos no pavimento. Luz de chamada registrada no pavimento. Sistemas de intercomunicação entre cabine, portaria (recepção) e pavimento superior
(controle). Serviço independente. Inspeção no topo do carro. Ultrapassagem automática com
carro lotado. Célula de carga. Forçador com porta automática no pavimento. Contato do limitador de velocidade. Chave de emergência no poço. Dispositivo de inspeção de cintas
remoto. Dispositivo de fita frouxa. Limite final para inspeção. Chave de segurança acionada.
Termo contato no motor.
CONDIÇÕES E NORMAS
Durante as diversas fases do projeto e na construção dos locais de instalação deverão ser
observadas as condições a seguir, além de todas as exigências e limitações impostas por Normas, particularmente a NBR-16042, para elevadores sem casa de máquinas, Códigos e Regulamentos vigentes ou que venham a vigorar. Estes itens serão vistoriados pelo fornecedor
e notificado as pendências, caso existam, através do Relatório de preparação de obra e notificação de pendências ao cliente. O início da instalação do equipamento somente se dará
caso todas as condições a seguir sejam observadas, isto é, executadas pelo
CONSTRUTOR.
CAIXA DE CORRIDA
Fundo do Poço: Profundidade conforme indicado na planta de montagem (de acordo com a
NBR 16042 item 5.7.2.3). Impermeabilizado a uma profundidade de, no mínimo, 1,00 m abaixo do fundo do poço,
resistente ao fogo e caiado e conforme projeto especifica.
Com resistência mecânica adequada para resistir aos esforços indicados na planta de montagem de acordo com a NBR 16042 item 5.7.2.1.
Com cinta ou viga de concreto alinhada ao piso acabado do vão de acesso ao fundo do poço
para fixação das primeiras guias. Com viga na soleira do vão de acesso ao fundo do poço para fixação da porta.
Pilares de concreto conforme indicado em projeto especifico e de estrutura. Com parede divisória entre fundos de poço adjacentes em alvenaria, chapa ou tela metálica de
malha, com espessura inferior a 50 mm, impedindo a comunicação entre eles. Esta proteção deve ter altura mínima de 2.500 mm, medida a partir do piso do fundo de poço mais raso (de
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acordo com a NBR NM 207 item 5.6.1) ou início da proteção a 300 mm da parte inferior da caixa, acima do piso ou menos, e término a 2.500 mm acima do piso da primeira parada. (de
acordo com a NBR 16042 item 5.6.).
Para acesso ao fundo do poço, deve ser instalada uma escada metálica. Sendo a mesma chumbada na parede ou fixada com chumbadores, estendendo-se por, no mínimo – 800 mm
acima da soleira da porta de acesso, conforme indicado no projeto especifico.
Pinturas: deve-se pintar o piso do fundo do poço na cor cinza claro ou branca. Deve-se demarcar uma área de segurança no fundo do poço, com dimensões de acordo com a
planta de montagem, sob a projeção da plataforma da cabine, com tinta na cor amarelo
brilhante, de acordo com a NBR NM 207 item 5.7.2.3. ou NBR 16042 item 5.7.2.3). O fundo do poço deverá ser Livre de qualquer elemento estranho aos componentes do
elevador (de acordo com a NBR NM 207 item 5.8. ou NBR 16042 item 5.8).
EXTENSÃO DE CORRIDA NA CAIXA E TOPO DA CAIXA Dimensões da caixa, frente e lado não devem variar mais que 25 mm das medidas indicadas na planta de montagem sendo que variações maiores poderão importar na modificação do
equipamento, preço e prazo de entrega (Dimensões indicadas como mínimo prumado não admitem variações para menos);
PAREDES DA CAIXA As paredes da parte superior da caixa devem ser construídas de modo a suportarem os
esforços resultantes das cargas impostas à estrutura do edifício.
Devem ser sem perfurações, lisas e isentas de saliências em toda a extensão da caixa e acordo com a NBR 16042 itens 5.2.1 e 5.4.
Vigas, blocos de concreto etc. podem existir, mas não podem estar salientes no passadiço.
Planas (prumadas) e verticais. Caiadas para elevadores não panorâmicos. Com resistência mecânica adequada para resistir aos esforços de acordo com a NBR 16042
item 5.3.
Cintas ou vigas de concreto: Livres de argamassa e, preferencialmente, não caiadas para
fixação das guias. As quantidades e o distanciamento máximo vertical das cintas, utilizadas para fixação dos suportes das guias do carro e contrapeso, devem estar conforme indicadas na
planta de montagem de acordo com a NBR 16042 itens 5.2.1., 5.3. e 5.4., capazes de suportar
os esforços de com a NBR 16042 item 5.3. A caixa de corrida do elevador deve ser provida com iluminação elétrica de instalação
permanente de acordo com a NBR 16042 item 5.9.
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Na parte superior da caixa, devem existir aberturas para ventilação com área total de, no mínimo, 1% da seção transversal da caixa, as quais permitam, em caso de incêndio, a saída de
fumaça e gases quentes para o ar livre.
As caixas não devem ser utilizadas para ventilação de qualquer outra área de acordo com a NBR 16042 item 5.2.3.
Caixa deve ser usada exclusivamente com os propósitos do elevador. Ela não deve conter
quaisquer dispositivos e/ou componentes que não sejam do elevador de acordo com a NBR 16042 item 5.8.
MONTAGEM DAS PORTAS DE ANDAR Sobre o pavimento ou sobre avanço de concreto: prever rebaixo para fixação da soleira da
porta conforme indicado na planta de montagem.
Sobre avanço de concreto: deve haver abaixo da soleira de cada pavimento uma aba com face
lisa, vertical e com altura de, no mínimo, 300 mm. A parte inferior da aba continuará com inclinação mínima de 60º em relação à horizontal, até encontrar a próxima superfície lisa do andar inferior, conforme indicado na planta de montagem de acordo com a NBR 16042 item
5.4.3.
MARCAÇÃO DOS PISOS
Marcação do nível de referência dos pisos acabados em cada andar para a instalação das portas.
Vãos livres para instalação das portas de andar: Prever vão livre mínimo.
As paletas/golas laterais devem ser construídas. Em alvenaria, revestidas e caiadas internamente com uma cinta ou viga de concreto no topo do vão livre e outra na soleira para
fixação das portas. A altura da cinta ou viga de concreto aparente deve ter – no mínimo – 150
mm.
CUIDADOS NA OBRA ATÉ A INSTALAÇÃO DAS PORTAS
Os vãos devem ser protegidos com guarda-corpo e rodapé como medida de segurança.
Vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20 M de altura, constituído de material resistente e seguramente fixado à estrutura na parede
do lado de fora da caixa, até a colocação definitiva das portas.
As proteções contra quedas devem possuir as seguintes características: Altura de 1,20 m para o travessão superior. Altura de 0,70 m para o travessão intermediário.
Altura de 0,20 m para o rodapé. Os vãos completos das portas devem ser preenchidos com
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nylon ou metal, com resistência mecânica adequada e malha menor que 10 x 10 mm, a fim de impedir queda de objetos estranhos.
Junto à porta de cada de pavimento, o piso acabado deve possuir uma leve inclinação para
evitar o escorrimento para dentro da caixa de líquidos usados na limpeza do piso de acordo com a NBR 16042 item 7.4.
OUTROS VÃOS LIVRES Fechamento de toda a abertura. Não abrir para o interior da caixa. Mesmas condições de
resistência mecânica e ao fogo que as portas de pavimento dos elevadores. Com fechadura e
contatos elétricos que, quando abertos, impeçam o funcionamento do elevador. Funcionamento do elevador só será possível quando estas portas estiverem fechadas. Quando houver polia
defletora, deve haver vão para porta de inspeção no piso do andar intermediário da última
altura de acordo com a NBR 6042 item 5.2.1. Quando houver distância superior a 11.000 mm
entre paradas consecutivas, devem existir portas de emergência com espaçamento vertical entre soleiras não superior a 11.000 mm de acordo com a NBR 16042 item 5.2.
ILUMINAÇÃO ELÉTRICA DOS PAVIMENTOS Iluminação natural ou artificial no pavimento do elevador de, no mínimo, 50 lux no nível do piso
de acordo com a NBR 16042 item 7.6.
18. INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO
A seguir apresentamos as premissas de cálculo de carga térmica e as condições técnicas de fornecimento e instalação de sistemas de ar condicionado a serem adotadas para o Prédio da
Prefeitura de Guariba – SP.
Ambientes Beneficiados | Equipamentos Mini Split:
- Sala de coordenadores | UE-17
- Sala de educação | UE-18 - Sala de biologia | UE-19
- Sala de matemática | UE-20 e UE-21
- Sala de tecnologias multimídia | UE-22, UE-23 e UE-24 - Sala de linga portuguesa | UE-25
- Sala de inglês | UE-26
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- Sala de artes | UE-27 - Sala hist. geografia | UE-28
- Sala 06 | UE-29
- Sala 04 | UE-30 - Sala 01 | UE-31
- Sala de reunião | UE-32 e UE-33
- Sala 02 | UE-34 - Sala 03 | UE-35
- Sala 05 | UE-36
Sistema de Ar Condicionado adotado: Split System aparente
Este sistema tem como objetivo o suprimento de gás refrigerante (isento de CFC, HCFC e
Halocarbonos) para todas as unidades condicionadoras de ar (unidades evaporadoras). A distribuição de gás refrigerante será realizada através de prumadas verticais e/ou horizontais que seguirão até atingir os respectivos condicionadores (unidades evaporadoras) conforme
desenhos de projeto. A rede de distribuição de gás refrigerante deverá ser dotada de elementos de ramificação (tês especiais), registros de bloqueio e registros de serviço, com o
intuito de possibilitar a correta alimentação de cada unidade evaporadora, bem como o
bloqueio de cada equipamento em caso de manutenção ou de necessidade de modificação do ramal.
DISTRIBUIÇÃO DE AR Basicamente o sistema de condicionamento de ar será do tipo:
Abaixo as indicações de materiais e fabricantes que devem ser considerados como referência
para efeito de cotação por parte das firmas instaladoras.
Unidade Condicionadora de ar tipo “Split System” com condensação à ar
A unidade deverá ser constituída, no mínimo, das seguintes partes integrantes:
Gabinete da Unidade de construção robusto, em plástico injetado, sendo as unidades instaladas diretamente no ambiente. Devem possuir painéis removíveis para manutenção,
inspeção e limpeza e deverão possuir acabamento esmerado para instalação aparente.
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A unidade destinada à instalação no ambiente deverá ser dotada de grelha de insuflação de ar,
com dupla deflexão, construída no mesmo material do gabinete.
Ventilador do Evaporador deverá ser do tipo centrífugo, diretamente acoplado ao motor
elétrico, possuindo os eixos apoiados sobre mancais de rolamento. A capacidade deverá ser
suficiente para circular a vazão de ar com uma velocidade de descarga máxima de 8,0 m/s e devendo ainda possuir três (03) velocidades de operação.
Ventilador do Condensador do tipo axial ou centrífugo, conforme indicado nas folhas de dados,
devendo possuir construção robusta em chapa de aço, com tratamento anticorrosivo. O ventilador e o respectivo motor elétrico deverão ser montados em uma base única, possuindo o
eixo apoiado sobre mancais de rolamento autoalinhantes e de lubrificação permanente. A
capacidade deverá ser suficiente para circular a vazões de ar com uma velocidade de descarga
máxima de 9,5 m/s. Evaporador deverá ser construído de tubos paralelos de cobre, sem costura, com aletas de
alumínio perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica ou hidráulica dos tubos, sendo as cabeceiras construídas em chapas de aço galvanizadas ou em alumínio. Os
coletores deverão ser construídos com tubos de cobre e os distribuidores de líquido em latão
ou cobre, com tubos de distribuição em cobre. A velocidade máxima de ar na face da serpentina não deverá ser superior a 2,5 m/s. A capacidade do evaporador deverá ser
adequada para trabalhar em conjunto com o compressor.
Filtros de Ar do tipo lavável (permanente) e de fácil remoção, porém com instalação de forma
que evite o by-pass de ar, dotado de área efetiva de filtragem igual ou maior do que a área de face da serpentina de resfriamento.
Condensador a Ar deverá possuir condensador (unidade condensadora) remoto, dotado de gabinete de construção robusta, em perfis de chapa de aço fosfatizadas, dobradas, com prévio
tratamento anticorrosivo e pintura de acabamento em primer e esmalte sintético de alta
resistência, aplicadas pelo processo eletrostático, num mínimo de duas demãos de cada, possuindo características para instalação ao tempo.
Deve possuir painéis removíveis para manutenção, inspeção e limpeza.
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A serpentina do condensador deverá ser construída de tubos paralelos de cobre, sem costura, com aletas de alumínio perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão, mecânica ou
hidráulica, dos tubos.
As cabeceiras deverão ser construídas em chapas de aço galvanizadas ou em alumínio e os
coletores deverão ser construídos com tubos de cobre.
A capacidade do condensador deverá ser adequada para trabalhar em conjunto com o
compressor.
A serpentina de condensação e o seu respectivo ventilador deverão estar contidos em um
único gabinete a parte, o qual deverá ser próprio para trabalhar exposto às intempéries.
Compressor Frigorífico: Um compressor para unidades com capacidade igual ou inferior a 7,5 TR, dois compressores para unidades com capacidades superiores a 7,5 TR.
Os compressores deverão ser semi-herméticos ou herméticos, do tipo “scroll”, adequados à capacidade da unidade e destinados a trabalhar com refrigerante R-410A ou da linha R400. O
compressor deverá possuir uma válvula de serviço na descarga e uma na sucção. As unidades
com compressores semi-herméticos deverão possuir resistências de aquecimento do cárter. O motor do compressor deverá ser fornecido para as seguintes características elétricas (tensão,
frequência e número de fases), sendo projetado de maneira a aceitar variação de tensão de
aproximadamente 10% do valor nominal.
O compressor deverá ser instalado no interior do gabinete da unidade condensadora
(condensador remoto), sendo o mesmo montado sobre molas, de modo a não transmitir sua vibração à estrutura da unidade.
Drenagem: No caso de unidade instalada no forro (como por exemplo, do tipo cassete), deverá
ser provida de microbomba para drenagem de condensado, fornecida integrada à unidade, pelo fabricante.
O circuito frigorífico será com tubos de cobre, sem costura, com diâmetros especificados pelo fabricante, de acordo com as normas da ASHRAE, de modo a garantir a aplicação das
velocidades corretas em cada trecho, bem como a execução de um trajeto adequado.
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As linhas deverão ser independentes para cada compressor, e deverão possuir os diâmetros
de acordo com as indicações e prescrições do fabricante da unidade.
Antes do carregamento dos circuitos com fluído refrigerante, os mesmos deverão ser
rigorosamente limpos, pressurizados com nitrogênio extra-seco, executando-se, então, os
testes de estanqueidade (verificação de vazamentos), somente então deverá ser realizado o vácuo final, preparatório do carregamento.
As linhas de refrigerante deverão ser instaladas apoiadas através de braçadeiras metálicas, apropriadas para este fim. As tubulações de dreno e de sucção deverão ser isoladas
termicamente através de espuma elastomérica.
Quadro Elétrico: A unidade deverá ser provida de caixa de terminais elétricos, contendo todos os conectores necessários à interligação de: Ponto de força (alimentação elétrica), Ponto de aterramento, Pontos de interligação e intertravamento entre a unidade evaporadora e unidade
condensadora. Termostato de simples estágio para controle da temperatura ambiente, com bulbo instalado no fluxo de retorno. Botoeira liga-desliga. Botoeira de controle das três rotações
do ventilador do evaporador.
Todos os elementos do sistema de controle de temperatura deverão ser fornecidos e instalados
de fábrica pelo próprio fabricante.
Deverão ser fornecidas e instaladas as caixas ventiladoras indicadas nos desenhos.
Basicamente, cada caixa ventiladora deverá ser constituída pelos seguintes componentes:
GABINETE METÁLICO
De construção robusta e resistente à corrosão, estruturado em perfis de chapa de aço
dobradas ou em perfis de alumínio extrudado anodizado, dotado de painéis fabricados em
chapa de aço galvanizada, fixados à estrutura da unidade através de parafusos.
A estrutura, quando em aço, deverá ser fosfatizada ou zincada eletroliticamente, recebendo
pintura de fundo em primer e acabamento esmaltado de alta resistência.
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Os painéis deverão receber pintura em primer anticorrosivo e acabamento em esmalte sintético de alta resistência, aplicados pelo processo eletrostático. Deverão ser de fácil remoção, sendo
os laterais e frontais utilizados para acesso à manutenção, inspeção e limpeza.
A estrutura do gabinete deverá ser dotada de guarnições de borracha para perfeita vedação
entre a mesma e os painéis. O gabinete, em toda a sua superfície, deverá ser totalmente
lavável, devendo ser evitados cantos vivos e reentrâncias que possibilitem o acúmulo de poeira e detritos, facilitando assim sua total limpeza.
Ventiladores: deverão ser centrífugos de dupla aspiração, com rotor do tipo “sirocco” ou “limit-load”, conforme definido nas tabelas de equipamentos.
Deverão possuir construção robusta em chapa de aço, com tratamento anticorrosivo, com rotor
estático e dinamicamente balanceado. O eixo do rotor deverá ser apoiado sobre mancais de rolamento auto-alinhantes e de
lubrificação permanente.
Sua operação deverá ser silenciosa, devendo ser observada a velocidade máxima de descarga
indicada na respectiva folha de dados.
O conjunto formado pelo motor elétrico de acionamento e o ventilador deverá ser montado
sobre base única, construída em perfis metálicos, dotada de elementos antivibratórios, de forma a evitar a transmissão de vibrações para o gabinete.
A quantidade de ventiladores deverá ser definida em função da capacidade a ser alcançada, sendo que no caso de unidades com mais de um ventilador, os mesmos deverão possuir
acoplamento entre seus eixos, do tipo flexível.
Motor Elétrico de Acionamento: deverá possuir um único motor para todo o conjunto de ventiladores, do tipo de indução, com rotor do tipo "gaiola”, grau de proteção IP-54, TFVE,
classe de isolamento B, trifásico, 60 Hz, com 4 ou 6 pólos, do tipo “alto rendimento”. A tensão
de operação e potência deverão estar de acordo com o indicado nas folhas de dados.
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A transmissão deverá ser através de correias e polias em “V”, devendo a polia do motor ser regulável para potências de até 5 HP (inclusive). Todo o conjunto motor/ventilador deverá ser
estática e dinamicamente balanceado após sua montagem.
O motor deverá ser montado sobre base regulável, de forma a permitir o ajuste das correias.
Filtros de Ar: A filtragem deverá ser em duplo estágio, com os elementos filtrantes indicados e em montagem tipo “gaveta”.
Quadro Elétrico Para descrição, ver item específico desta seção.
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
Em cada caixa ventiladora deverá haver uma placa de identificação, fabricada em aço inoxidável ou em alumínio, devendo conter no mínimo os seguintes dados:
Marca, modelo e número de série.
Vazão de ar (m3/h).
Dados elétricos gerais (HP / V / A / Hz).
Dutos de distribuição de ar
A construção dos dutos do sistema de ar condicionado será do tipo “flangeado” e aparafusado (TDC - Transverse Duct Connection), com ou sem reforço dependendo da classe de pressão.
Os dutos de ar serão feitos de chapa de aço galvanizado, nas bitolas recomendadas pela TDC
(Transverse Duct Connection), e obedecendo ao dimensionamento e disposições indicadas no projeto.
A superfície interna deverá ser livre e desimpedida, de modo a não causar obstruções ao fluxo de ar, devendo ainda ser construído da forma mais estanque possível.
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Todas as mudanças de direção deverão ser através de curvas, dotadas de veias construídas em chapa de aço galvanizada, bitola 18 (independente da dimensão do duto), com vistas a
reduzir as turbulências no fluxo de ar. A quantidade de veias deverá ser definida em função das
dimensões do duto.
SUPORTAÇÃO
Será através de tirantes executados em cantoneiras ou barra chata, sendo o tipo e dimensões
definidos em função da largura do duto e de sua distância em relação ao ponto de fixação.
Os tirantes deverão ser fixados na laje, com espaçamento máximo de 1,5 m.
Serão tratados contra corrosão e pintados com tinta a base de resina epoxi, obedecendo as
prescrições do fabricante, ref.: Fabricante Renner tipo Revran - Primer de Alta Resistência ou similar.
REDES FRIGORÍFICAS A tubulação de refrigerante para ligação das unidades condicionadoras de ar tipo “split” à sua
respectiva unidade condensadora remota deverá ser executada em cobre, tipo “L”, com
espessuras e diâmetros de acordo com a ASTM-B88 e a ABNT NBR-7541.
Todos os acessórios e conexões (joelhos, tês, flanges) deverão ser do mesmo material da
tubulação, confeccionados por fabricantes especializados, não sendo aceita a construção dos mesmos no campo.
Todas as conexões entre tubos e acessórios deverão ser executadas em solda prata 15% ref.:
marca Degussa modelo Agfos 15 ou similar, sendo esta operação realizada com o interior do tubo em ambiente neutro á base de nitrogênio injetado, antes da operação de solda, visando
impedir a oxidação interna dos tubos e posterior depósito desse óxido nos demais
componentes do sistema.
Todas as conexões aos equipamentos deverão ser feitas através de elementos desmontáveis,
com utilização de flanges ou uniões apropriados para aplicação em tubulação de refrigerante.
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Todas as tubulações deverão ser devidamente apoiadas ou suspensas em suportes apropriados, de modo a permitir a flexibilidade da mesma e não transmitir vibrações à estrutura
da edificação.
Os suportes deverão ser de preferência apoiados em elementos estruturais (lajes, vigas ou
pilares) e nunca em paredes ou elementos de alvenaria. Nenhuma tubulação deverá ser
apoiada ou suspensa em outra tubulação.
A fixação dos tubos aos pontos de apoio deverá ser feita através de suportes e braçadeiras
ref.: marca Stauff ou similar e chumbadores, com espaçamento igual a 1,5m.
Após a execução da solda de toda a tubulação, a mesma deverá ser testada com nitrogênio à
pressão de 300 PSIG. Após o teste, toda tubulação deverá ser evacuada através de bomba de
alto vácuo, até o nível de pressão negativa de aproximadamente 500 micra. A carga de refrigerante só poderá ser efetuada após a manutenção deste nível de vácuo por
um período mínimo de 6 horas.
Toda a tubulação de sucção do(s) compressor(es) e tubulação localizada após o elemento de
expansão, ou seja, tubulação a baixa temperatura, deverá ser termicamente isolada, ref: marca Armaflex ou similar.
O isolamento térmico deverá ser constituído de espuma elastomérica flexível de estrutura celular estanque, com característica de não ser propagadora de chama nem apresentar
gotejamento (classificação M-1). O isolamento deverá ser de acordo com a espessura indicada
nos desenhos de detalhes típicos de montagem ref.: marca Armstrong, modelo AF/Armaflex ou similar.
Nas junções entre isolamentos e quando utilizadas mantas, o isolamento deverá ser aplicado
utilizando-se uma cola especial ref.: marca Armstrong, modelo AF/Armaflex ou similar, para este tipo de serviço, de modo a garantir a continuidade do isolamento.
Faixa de Temperatura de Aplicação: (-200 °C à 105 °C) Material: Espuma Elastomérica de base nitrílica (NBR) Densidade: 60 – 80 Kg/m3 – ASTM D 1667 Condutibilidade Térmica:
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λ < 0.0378 W/m.k ( 20 ° C ) Resistência a Difusão do Vapor de Água : μ > 6000 Comportamento ao Fogo: UL V0 – 5VA / Class 0 – BS 476 Part 6.
Após este serviço, toda tubulação deverá ser revestida com alumínio corrugado de 0,15 mm de espessura para proteção mecânica; alumínio este revestido por duas folhas de papel "Kraft"
puro de 40 gr/m2, entremeadas de uma camada de asfalto de 30 gr/m2, e coladas ao alumínio
corrugado por meio de um adesivo sintético ref.: Calorisol modelo Cal-jack ou similar.
O alumínio corrugado deverá ser preso ao isolamento através de uma cinta de alumínio a cada
metro, conforme indicado nos desenhos de detalhes típicos do Projeto de Ar Condicionado.
De maneira alguma o isolamento térmico poderá ser seccionado para apoio da tubulação
diretamente nos suportes, de modo a não comprometer a integridade do isolamento (e da
barreira de vapor formada por este). O apoio da tubulação deverá ser executado sobre sela fabricada em chapa de aço galvanizada, conforme indicado nos desenhos de detalhes típicos. No ponto de apoio da sela, caso ocorra redução de espessura, o isolamento térmico deverá
receber duas camadas, de forma a compensar a redução de espessura neste ponto.
- TUBOS DE COBRE COM ESPESSURA DA PAREDE E ISOLAMENTO CONFORME
RECOMENDAÇÕES DO FORNECEDOR DOS EQUIPAMENTOS COM SUPORTES E ACESSÓRIOS, Ø5/8"
- TUBOS DE COBRE COM ESPESSURA DA PAREDE E ISOLAMENTO CONFORME RECOMENDAÇÕES DO FORNECEDOR DOS EQUIPAMENTOS COM SUPORTES E
ACESSÓRIOS, Ø1/2"
- TUBOS DE COBRE COM ESPESSURA DA PAREDE E ISOLAMENTO CONFORME
RECOMENDAÇÕES DO FORNECEDOR DOS EQUIPAMENTOS COM SUPORTES E
ACESSÓRIOS, Ø1/4"
20. PAISAGISMO PREPARO DO SOLO
Deverão ser eliminados do local todas as pragas e ervas daninha, bem como deverão ser removidos todos os entulhos existentes, após a limpeza deverá ser executado o preparo da
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terra: afofamento, nivelamento e adubação, com adição ao solo de super simples, calcário e cama de frango; em seguida deverá ser realizado o plantio das mudas.
PLANTIO DA VEGETAÇÃO Deverá ser executado nas áreas indicadas no Projeto De Arquitetura sendo que a formação e
plantio dos canteiros ornamentais deverão ser executados após a concretagem do contrapiso.
Grama em placas de 50 cm x 50 cm.
OBS: O Contratado será responsável pela saúde da vegetação até 60 dias após a entrega da obra.
Aplicação: Nas áreas externas conforme indicado no Projeto de Arquitetura.
ESPÉCIES NOVAS A SEREM PLANTADAS: - Grama esmeralda
- Moréia Bicolor - Murta de cheiro
- Palmeira Rabo de Raposa
21. SERVIÇOS COMPLEMENTARES 21.1. Limpeza Final da Obra para entrega A obra deverá ser entregue totalmente limpa, limpeza grossa e fina, externa e internamente, em condições perfeitas de utilização. Toda sobra de material deverá ser retirada e
transportada. As sobras – que não excedam em 5% da área de material utilizada - de
acabamentos como cerâmicas, chapins, luminárias e outros devem ser entregues à Fiscalização como reserva de segurança para reparos.
Unidade de medição: m²
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