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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CARACTERIZAÇÃO DAS

CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS (1ª Atualização)

SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO – SESC AR/ES

Obra: PAF 16/04077

PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL E ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DO SOLO E CONSTRUÇÃO DOS MUROS DE GABIÃO DAS

ÁREAS DE ESTACIONAMENTOS

Vitória/ES

Fevereiro de 2017

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ÍNDICE Ítem Títulos Páginas

1.0 Objetivos e Generalidades 4

1.1 Termos Básicos do Contrato de Construção e Obras 5

1.2 Serviços preliminares 13

1.2.1 Canteiro de Obras 13

1.2.2 Placa de Obras 14

1.2.3 Desenvolvimento dos Trabalhos 14

2.0 Informações Climatológicas e de Solo 15

3.0 Relatórios de Sondagem 18

4.0 Drenagem Pluvial superficial 19

4.1 Manilhas: tubos de concreto 19

4.1.1 Considerações importantes 22

4.2 Instalação das canaletas de crista e descida dos taludes 23

4.3 Instalação das canaletas de base dos taludes 24

4.3.1 Outros detalhes 25

4.4 Drenagem Pluvial Subterrânea: lançamento no córrego 26

4.4.1 Drenagem subterrânea do terreno sob os pátios de estacionamentos e do centro de convenções 28

4.5 Troca de solo dos estacionamentos 30

4.5.1 Retirada da lama e construção da base da lama 31

4.5.2 Entulho existente no estacionamento nº 2 33

4.6 Compactação da sub-base das áreas de estacionamentos 34

4.6.1 Compactação com solo-brita 34

4.7 Construção dos bueiros e canaletas dos estacionamentos 35

4.8 Construção da drenagem pluvial da superfície dos estacionamentos 35

4.9 Instalação dos bloquetes e demais obras de arte de superfície 36

4.9.1 Demarcação das vagas 36

4.10 Construção dos muros de gabião 37

4.11 Plantio da grama nos taludes e nas laterais do acesso principal 38

4.12 Corte e aterro 39

4.13 Corte e aterro do sub-solo do prédio do centro de convenções 40

5.0 Informações técnicas da construção 41

5.1 Formas e escoramentos 41

5.2 Manilhas 42

5.3 Cimento, concreto e argamassas 42

5.3.1 Cuidados especiais com o armazenamento e manuseio do cimento 42

5.4 Os agregados 44

5.5 Mistura e amassamento: preparo e aplicação das argamassas 44

5.6 Demolição e remoção 46

5.7 Limpeza permanente 47

6.0 No encerramento 47

6.1 Limpeza, arramates finais e vistorias de conclusão de obras 47

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ANEXOS:

I - Projetos e plantas detalhados II - Memoriais descritivos de quantidades

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1.0 – OBJETIVO e GENERALIDADES Estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas necessárias, contidas neste caderno de especificações e encargos, na planilha orçamentária e no conjunto de pranchas e plantas, visando o desenvolvimento do projeto de drenagem pluvial das áreas de estacionamentos e do centro de educação ambiental e convenções do SESC–SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO – AR/ES, complementando a Construção do Centro de Educação Ambiental de Convenções do Centro de Turismo Social de Lazer de Domingos Martins – CTSLDM, localizado na Estrada de Domingos Martins para Soído, zona rural, (sede) Domingos Martins/ES.

I. CAMPO DE APLICAÇÃO Este documento aplica-se ao processo de licitação para fins de contratação dos serviços da construção da referida obra.

II. TEMPO DE DURAÇÃO DA OBRA

O tempo de duração da obra será de 6 (seis) meses a partir da data de assinatura do contrato após a licitação.

III. REFERÊNCIAS Constituem partes integrantes desta especificação, os seguintes projetos e documentos:

a) Projeto de drenagem pluvial; b) Projeto de drenagem de águas subterrâneas; c) Planilha com memorial descritivo das quantidades de materiais a serem consumidos e d) Cronograma físico da obra. e) Detalhes da caracterização e substituição de solo, construção de bases e muros de gabião: por haver

inter-relação com o projeto de drenagem.

IV. CONVENÇÕES E SERVIÇOS GERAIS a) Contratante: SESC Serviços Social do Comércio – AR/ES b) Contratada: Empresa que vencer a licitação e for a responsável pela execução das obras. c) Fiscalização: Engenheiro civil ou arquiteto credenciado pelo Contratante com objetivo de fiscalizar

a execução da obra. d) Fabricante/fornecedor de materiais: Empresa fornecedora dos materiais a serem empregados na

obra. e) Projetos: Conjunto de documentos e desenhos, contendo as informações técnicas necessárias para a

realização das obras. f) Planilha de Quantitativo de Serviços: Planilha de relação e quantificação dos itens a serem

consumidos na execução da obra. g) Equivalente aprovado: Todos os materiais ou equipamentos citados na presente especificação

técnica admitem substituição por outros equivalentes (mesma função e desempenho técnico), sob consulta e aprovação do SESC.

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1.1 - TERMOS BÁSICOS DO CONTRATO DE CONSTRUÇÃO E OBRAS

A execução dos serviços pela empresa vencedora da licitação (Contratada) deverá obedecer rigorosamente, além de outros, os seguinte ítens:

a) Desenhos, especificações e demais documentos integrantes do Projeto;

b) Normas pertinentes do Manual de Obras Públicas – Edificações / Práticas da SEAP-Secretaria de Estado da Administração e patrimônio:

https://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/manuais/manual_projeto.pdf c) ou manual de obras publicas do CONFEA/CREA ou DNIT Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais. (http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-

manuais/manuais/documentos/698_manual_de_projeto_de_obras_de_arte_especiais.pdf)

d) Os serviços deverão ser executados de acordo com a presente especificação. Qualquer solicitação de alteração deverá ser encaminhada, por escrito e fundamentada, à gerência de obras do SESC no Espírito Santo, no endereço: Praça Misael Pena, 54, Parque Moscoso, Vitória/ES, CEP: 29018-300.

e) Qualquer esclarecimento adicional sobre os serviços a serem executados, objetos da presente especificação, poderá ser obtido na gerência de obras do SESC no Espírito Santo no endereço: Praça Misael Pena, 54, Parque Moscoso, Vitória/ES, CEP: 29018-300.

f) Requisitos de Normas e/ou Especificações, Métodos de Ensaio e Terminologia, estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

g) Dispositivos aplicáveis das legislações vigentes (Federal, Estadual ou Municipal), relativos a materiais, segurança, proteção e demais aspectos das construções.

h) Normas específicas de Segurança de Trabalho vigentes e aplicáveis a este caso.

i) As liberações e autorizações necessárias junto ao CREA, concessionárias locais e órgãos fiscalizadores serão de responsabilidade da Contratada, bem como as despesas pertinentes.

j) Antes do início da execução de cada serviço, deverão ser verificadas (diretamente na obra e sob a responsabilidade da Contratada) as condições técnicas e as medidas locais que possam interferir nas demais obras do parque de construção do SESC/SOIDO.

k) Eventuais imperfeições verificadas nos serviços vistoriados, bem como discrepâncias dos mesmos em relação aos desenhos e especificações, deverão ser corrigidas, antes do prosseguimento dos trabalhos.

l) A empresa interessada em participar da licitação, deverá incluir, no valor global da sua proposta, todos os itens conforme os documentos apresentados pelo contratante.

m) A Contratada deverá construir suas instalações de apoio necessárias ao seu funcionamento, a saber: barracão com depósito e banheiro, água, cozinha, refeitório, energia elétrica e demais ítens necessários a atender as normas relativas à segurança e vivência de seus colaboradores de acordo com as normas de prestação de serviço da construção civil estabelecias pelo Ministério do Trabalho.

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n) A Contratada manterá organizada, limpas e em bom estado de higiene as instalações do canteiro de serviço, especialmente as vias de circulação, passagens e escadarias, refeitórios e alojamentos, coletando e removendo regularmente as sobras de materiais, entulhos e detritos em geral.

o) Caberá à Contratada manter vigilância para o controle da entrada e saída de materiais, máquinas, equipamentos e pessoas, bem como manter a ordem e disciplina em todas as dependências do canteiro de serviço. A responsabilidade integral pela obra, pelos equipamentos e pelos materiais recebidos no canteiro da Obra, cabe exclusivamente à Contratada.

p) Competirá à Contratada fornecer todas as ferramentas, máquinas, aparelhos e equipamentos adequados à perfeita execução dos serviços contratados.

q) A administração da obra será exercida por arquiteto ou engenheiro responsável técnico que, para o bom desempenho de suas funções, deverá contar com tantos funcionários quantos forem necessários ao andamento previsto no cronograma da obra.

r) O profissional responsável pela obra, engenheiro ou arquiteto, deverá permanecer em tempo integral no canteiro de obras durante todo o período dos trabalhos.

s) As medidas de proteção aos empregados e a terceiros durante as obras, obedecerão ao disposto nas “Normas De Segurança De Trabalho Nas Atividades Da Construção Civil”, em especial a NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

t) A Contratada fornecerá aos funcionários todos os equipamentos de proteção individual exigidos pela NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI), tais como: capacetes e óculos especiais de segurança, protetores faciais, luvas e mangas de proteção, botas de borracha e cintos de segurança, ou outros em conformidade com a natureza dos serviços e obras em execução.

u) A Contratante realizará inspeções periódicas no canteiro de serviço, a fim de verificar o cumprimento das medidas de segurança adotadas nos trabalhos, o estado de conservação dos equipamentos de proteção individual e dos dispositivos de proteção de máquinas e ferramentas que ofereçam riscos aos trabalhadores, bem como a observância das demais condições estabelecidas pelas normas de segurança, saúde no trabalho e controle sobre o meio ambiente (respeito às normas ambientais).

v) A Contratada deverá manter no escritório do canteiro de obras, medicamentos básicos e pessoal treinado para os primeiros socorros aos acidentados durante a execução das obras, nos termos da NR 18, em especial um técnico em segurança do trabalho.

w) Como a obra é realizada em zona rural, distante do centro urbano, deverá a Contratada manter um veículo de passeio ou caminhonete no canteiro de obras, com motorista, durante todos os horários de operação, à disposição para atendimento de socorro a acidentados do trabalho, em conformidade com o que determina as normas do Ministério do Trabalho.

x) Caberá à Contratada comunicar à Contratante, e, nos casos de acidentes fatais, à autoridade competente, da maneira mais detalhada possível, por escrito, todo tipo de acidente que ocorrer durante a execução dos serviços e obras, inclusive princípios de incêndio, ficando desde já claro que na ocorrência deste fato a Contratada deverá ser responsável exclusivamente pelo fato ocorrido, isentando assim, qualquer responsabilidade da Contratante.

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y) A Contratada deverá elaborar projeto como construído (“as built”), o qual deverá ser entregue até a data de recebimento provisório da obra, incluindo todas as alterações executadas nos projetos originais e efetivamente implementadas. O projeto “as built”, será elaborado a partir dos projetos originais. Deverão ser fornecidas: uma cópia “plotada” em papel sulfite assinada pelo Responsável Técnico da Contratada e do Fiscal da Contratante, uma cópia digital em sistema CAD compatível com o aplicativo AUTOCAD 2016. A entrega final dos projetos deve conter:

I. Documentário fotográfico em CD-room contendo registros de todas as etapas e detalhes das obras;

II. Data da última atualização; III. Assinatura dos responsáveis técnicos pela elaboração e pela fiscalização do projeto “as built”. IV. As plantas deverão ser entregues em papel dobrado no formato A4. V. Os volumes do relatório terão o seu conteúdo identificado na parte externa de cada volume.

VI. Os discos CD-ROM deverão ser apresentados em conjunto com as plantas e VII. Documentário fotográfico.

z) Toda mão-de-obra deverá ser de melhor categoria, experiente, habilitada e especializada na execução de cada serviço.

aa) Deverão ser protegidos e sinalizados

I. Os serviços adjacentes já realizados ou em execução;

II. Os serviços a serem realizados, de acordo com a respectiva especificação;

III. Áreas, obras e edificações vizinhas;

IV. Veículos e transeuntes;

V. Outros bens, móveis ou imóveis.

bb) A Contratada deverá requerer dos fabricantes de materiais, bem como de montadores ou instaladores especializados, conforme se fizer necessário, a prestação de ininterrupta assistência técnica, durante o desenvolvimento dos trabalhos realizados até a sua conclusão.

cc) Todo material destinado às obras deverá ser obrigatoriamente de primeira qualidade, sem uso anterior, embalagem lacrada, dentro do prazo de validade e satisfazer rigorosamente os seguintes documentos:

dd) Especificação dos materiais e recomendações para aplicação/execução, contidas nesse caderno.

ee) Normas e/ou Especificações da ABNT ou de Entidades congêneres, inclusive estrangeiras.

ff) As características dos materiais deverão ser rigorosamente verificadas no ato de seu recebimento e antes de seu emprego, mediante comparação com as respectivas amostras (ou protótipos) previamente aprovadas pela Contratante, no que houver pertinencia.

gg) Todos os materiais entregues na obra deverão estar acompanhados da respectiva Nota Fiscal e demais documentos necessários à sua aplicação e/ou utilização, como manuais, por exemplo.

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hh) A comprovação das características dos materiais deverá, a critério da Contratante e sem onerá-la, basear-se em ensaios tecnológicos normatizados.

ii) Todos os materiais deverão ser mantidos afastados do contato direto com o solo, cortes de terreno ou paredes de alvenaria, mesmo quando fornecidos em embalagens (exceto manilhas de cimento ou materiais que o fornecedor indicar que poderão ser armazenados "a céu aberto".

jj) Os locais de armazenamento deverão ser especialmente preparados e previamente designados e/ou aprovados pela Contratante, além de mantidos constantemente limpos, em perfeita e permanente arrumação. A Contratada deverá estocar e armazenar os materiais de forma a não prejudicar o trânsito de pessoas e a circulação de materiais, obstruir portas e saídas de emergência e impedir o acesso de equipamentos de combate a incêndio.

kk) Os produtos fornecidos a granel deverão ser armazenados em montes ou pilhas, separados (conforme a espécie, o tipo, a qualidade ou outro fator de diferenciação) por compartimentos ou distância suficientes para impedirem a ação da natureza e/ou erosão e a mistura entre eles.

ll) Todos os locais de depósitos deverão ser abrigados contra raios solares diretos, chuvas e vento.

mm) Deverá ser dedicado, por parte da Contratada, especial cuidado ao armazenamento de produtos voláteis ou facilmente inflamáveis, que deverão ser resguardados do calor intenso, de fagulhas, brasas e chamas, bem como afastados das outras dependências da obra.

nn) A Contratada deverá ainda fornecer todos os dispositivos e acessórios, materiais, ferramentas, ou complementares, eventualmente não mencionados em especificações e/ou não indicados em desenhos do projeto, mas imprescindíveis à completa e perfeita realização da obra. As quantidades de fornecimento deverão ser suficientes para manter o andamento ininterrupto das obras, respeitar o cronograma aprovado pela Contratante e atender prontamente a reposição.

oo) As aquisições de materiais e execução serviços deverão ser efetivados somente depois de aprovadas pela Contratante as respectivas amostras, protótipos, desenhos de fabricação, instalação ou montagem, quando previstas essas condições, quando houver pertinência.

pp) Caberá à Contratada impugnar o recebimento ou o emprego de todo o material que, no ato de sua entrega à obra ou durante a verificação que deverá preceder o seu emprego, apresentar defeitos, características discrepantes das especificações, amostras, protótipos, bem como de desenhos de fabricação, instalação ou montagem.

qq) Deverão ser rejeitados todos os materiais ou lotes de materiais que por ocasião do recebimento não tenham sido aprovados em ensaios específicos (no caso de exigência específica).

rr) Todo material impugnado deverá ser imediatamente removido do canteiro de obras; a reposição deverá ser igualmente imediata e sem ônus à Contratante.

ss) Amostras de materiais: O fornecimento de amostras deverá obedecer aos requisitos de cada especificação em particular.

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tt) Antes da aquisição dos materiais e/ou do início da execução de qualquer serviço da obra (exceto serviços de movimentação de terra e fundações), a Contratada deverá fornecer à Contratante, para exame de aprovação, conforme o tipo de material ou serviço, o seguinte:

I. Amostras dos materiais; II. Protótipo de materiais ou serviços especiais.

uu) As amostras de materiais e os protótipos deverão ser preparados, executados e fabricados com os mesmos componentes, características e detalhes discriminados para os serviços quando concluídos (ver especificações, desenhos, lista de materiais e tabelas de acabamentos).

vv) A Contratada deverá apresentar cada amostra à Contratante 01 (um) mês ante do início da execução do respectivo serviço. Cabe à Contratante o direito de se manifestar em até 10 (dez) dias após comunicação formal sobre a respectiva amostra.

ww) Cada exemplar de amostra ou protótipo aprovado deverá ser autenticado pela Contratante e pela Contratada, e cuidadosamente conservado no canteiro de obras, até o término destas.

xx) Os exemplares deverão ser utilizados para comparação com os materiais a empregar ou já empregados.

yy) Cada exemplar de amostra ou protótipo deverá ser fornecido com etiqueta indelével, gravada ou firmemente fixada. A etiqueta deverá conter informações, conforme a natureza do material, relativas aos seguintes dados técnicos:

1) Espécie, qualidade, tipo e dimensões do produto ou peça; 2) Tipo de acabamento, textura e cor; 3) Identificação do Fabricante, códigos de fabricação; 4) Tempo de vida útil do produto; 5) Normas e especificações básicas (nacionais e/ou estrangeiras); 6) Características mecânicas; 7) Outros dados essenciais, conforme o caso; 8) Data de fabricação/prazo de validade.

zz) Discrepância, prioridades e interpretações: Os serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos do projeto e respectivos detalhes, bem como estrita obediência às prescrições e exigências contidas neste caderno. Todas as eventuais modificações havidas no projeto durante a execução dos serviços e obras serão documentadas pela Contratada, que registrará as revisões e complementações dos elementos integrantes do projeto, incluindo os desenhos “as built”. Para efeito de interpretação de divergências entre os documentos contratuais, fica estabelecido que:

1) Em caso de divergência entre as cotas do desenho e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras;

2) Em caso de divergência entre as especificações, projeto estrutural e projeto de instalações, deverá ser consultado o autor do projeto;

3) Em caso de divergência no caderno de encargos e os desenhos dos projetos especializados, prevalecerão sempre o mais recente;

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4) Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos projetos, das especificações contidas neste caderno, das instruções de concorrência ou caderno de descritivo de acabamento, deverá ser consultada a Contratante e/ou os autores de projeto. Qualquer dificuldade no cumprimento desta especificação por parte da Contratante ou dúvida decorrente de sua omissão, deverá ser discutida previamente com o Projetista e aprovada pela Fiscalização da Contratante.

aaa) A Contratada deverá implementar ações planejadas e sistemáticas durante a execução dos serviços e obras garantindo que os produtos, fornecimentos ou serviços atendam os requisitos de qualidade estabelecidos no Caderno de Encargos;

bbb) Os procedimentos operacionais deverão abordar, no mínimo, as seguintes atividades a serem realizadas durante a execução dos serviços e obras:

1) Análise do contrato, abrangendo todos os documentos técnicos anexos, contratos e outros; 2) Toas as decisões, ocorrências e alterações devem ser registradas no “Diário de Obras”; 3) Registro e utilização dos elementos de projeto, inclusive de eventuais modificações

posteriores, também devem ser registradas no “Diário de Obras”;; 4) Controle de execução dos serviços, abrangendo aquisição, registro, manuseio e

armazenamento de materiais e equipamentos; 5) Manter atualizado o cronograma físico-financeiro da obra.

ccc) Fiscalização: A Contratante manterá desde o início dos serviços até o seu recebimento definitivo, a seu critério exclusivo, fiscalização constituída por profissionais que considerar necessários ao acompanhamento e controle dos trabalhos.

ddd) A Contratada deverá facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ação da Fiscalização, permitindo o acesso aos serviços e obras em execução, bem como atendendo prontamente às solicitações que lhe forem efetuadas.

eee) Todos os atos e instruções emanados ou emitidos pela Fiscalização serão considerados como se fossem praticados pela Contratante.

fff) A Fiscalização deverá realizar, dentre outras, as seguintes atividades:

1) Promover reuniões periódicas no canteiro de serviço para análise e discussão sobre o andamento dos serviços e obras, esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato;

2) Esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões eventualmente constatadas nos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como fornecer informações e instruções necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos;

3) Solucionar as dúvidas e questões pertinentes ao cronograma das obras em execução, bem como às interferências e interfaces dos demais trabalhos executados no canteiro geral de obras do SESC/SOIDO (as atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente contratados pela Contratante);

4) Solicitar a substituição de materiais e equipamentos que sejam considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos serviços e obras;

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Protocolo nº. 002/2006 Publicado DOU de 13 de abril de 2006.

5) Solicitar a realização de testes, exames, ensaios e quaisquer provas necessárias ao controle de qualidade dos serviços e obras objeto do contrato;

6) Exercer controle sobre o cronograma de execução dos serviços e obras, aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos;

7) Aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços executados, verificar e atestar as respectivas medições, bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela Contratada;

8) Verificar e aprovar a substituição de materiais, equipamentos e serviços solicitada pela Contratada e admitida no Caderno de Encargos, com base na comprovação da equivalência entre os componentes, de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos e registrados no “diário de Obras”.

9) Verificar e aprovar a execução dos serviços e obras, elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;

10) Solicitar a substituição de qualquer funcionário da Contratada que embarace ou dificulte a ação da Fiscalização ou cuja presença no local dos serviços e obras seja considerada prejudicial ao andamento dos trabalhos;

11) Verificar e aprovar os desenhos “as built” elaborados pela Contratada, registrando todas as modificações introduzidas no projeto original, de modo a documentar fielmente os serviços e obras efetivamente executadas.

12) Qualquer auxílio prestado pela Fiscalização na interpretação dos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como na condução dos trabalhos, não poderá ser invocado para eximir a Contratada da responsabilidade pela execução dos serviços e obras.

13) A comunicação entre a Fiscalização e a Contratada será realizada através de correspondência oficial e anotações ou registros no diário de obras.

14) A Fiscalização deverá exigir que conste no “Diário de Obras” fatos anormais do andamento dos serviços, como condições climáticas especiais, acidentes ou outro que interfiram no andamento das obras.

15) As reuniões realizadas no local dos serviços e obras serão documentadas no “Diário de Obras” que conterão, no mínimo, os seguintes elementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntos tratados, decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas.

ggg) Medição e recebimento: Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e obras efetivamente executados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização, respeitada a rigorosa correspondência com os projetos/cronograma físico-financeiro e suas modificações expressas e previamente aprovadas pela Contratante, se houver.

hhh) A medição de serviços e obras será baseada em relatórios periódicos elaborados pela Contratada, registrando os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados.

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Protocolo nº. 002/2006 Publicado DOU de 13 de abril de 2006.

iii) A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao contrato e ao cronograma.

jjj) A Contratante deverá efetuar os pagamentos das faturas emitidas pela Contratada com base nas medições de serviços aprovadas pela fiscalização, obedecidas as condições estabelecidas no contrato.

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1.2 - SERVIÇOS PRELIMINARES

1.2.1 Canteiro: A Contratada deverá providenciar às suas expensas, as condições necessários a execução dos serviços:

a) As licenças ambientais e da prefeitura municipal para as obras serão fornecidas pela Contratante.

b) As despesas de taxas e consumo são de responsabilidade da Contratada.

c) A Contratada é responsável pela guarda, vigia e segurança de todos os elementos do canteiro de obras, garantindo seu perfeito fechamento e evitando intrusões. Para os escritórios da obra, alojamento de pessoal e almoxarifado de materiais, deverá ser obedecido projeto específico fornecido pela Contratada.

d) Tanto o canteiro de obras, como demais instalações deverão atender a NR-18 “Condições do Meio Ambiente de trabalho na Indústria da Construção Civil”, além das seguintes prescrições:

i. Escritório, com área mínima de 10m²;

ii. Refeitório contendo instalações para cozinha/copa com área mínima de 25m²;

iii. Depósito almoxarifado contendo área mínima de 20m²;

iv. Vestiários masculino e feminino, conjugados a banheiros com área total mínima de 25m² e contendo as instalações e aparelhos necessários e suficientes para a quantidade de empregados na obra.

e) Os vestiários e inerentes instalações deverão ter sua respectiva área e quantidades proporcionais ao número de funcionários masculinos e femininos, atendidos os critérios da NR-18.

f) Todas instalações provisórias (hidráulica, esgoto, elétrica e outras) do canteiro de obras, bem como todos aparelhos e mobiliário necessários, ficarão a cargo da Contratada.

g) A instalação do canteiro de obras poderá sofrer alterações a qualquer tempo, conforme a Fiscalização julgue pertinente, ao considerar que algum critério não esteja em acordo com o estabelecido ou algo não esteja funcionando a contento ou esteja ferindo legislação vigente.

h) A Contratada deverá manter em perfeitas condições todas as instalações pertencentes ao canteiro, primando pela limpeza e conservação também das áreas externas e contíguas ao canteiro.

i) A Contratada deverá atender às exigências ambientais vigentes com relação aos recursos hídricos e uso de água e destinação legal para os rejeitos diversos. Manter arquivo próprio sobre destinação dos rejeitos e ocorrências hídricas.

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1.2.2 - PLACA DE OBRA

A Contratada obriga-se a mandar confeccionar, e conservar na obra, a respectiva placa conforme exigido pela legislação municipal e CREA/ES, medindo aproximadamente 3,00 x 2,00 m, atendendo a orientações da Contratante.

1.2.3 - DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS Os serviços deverão ser executados em estrita observância às disposições dos projetos apresentados e deverão ser seguidas as Normas Brasileiras específicas que regem o assunto em sua publicação mais recente, bem como o Manual de Obras Públicas – Edificações: Práticas SEAP-Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio.Ver detalhes no link: (https://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/manuais/manual_projeto.pdf) Sempre que a Fiscalização tiver dúvida a respeito do andamento da obra, poderá solicitar explicações técnicas ao engenheiro ou arquiteto responsável técnico da Contratada pela supervisão das obras.

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2.0 – INFORMAÇÕES CLIMATOLÓGICAS E DE SOLO Introdução e referências técnicas. De acordo com o relatório de sondagem apresentado pelo Engº civil

Luiz Cláudio Leonel Keller, CREA/MG 12221/D, com o projeto de terraplanagem assinado pela Engª Civil Luciane De Carvalho Gaigher - CREA ES-033682/D, o levantamento topográfico planialtimétrico assinado pelo técnico Robson Gaigher – CREA/ES 33682/D, o projeto de urbanismo assinado pela Arquiteta Brunella Scárdua Muniz Baptista - CAU 94825-5 e vistorias efetuadas em campo pela equipe técnica responsável pelos projetos técnicos de Drenagem pluvial e drenagem subterrânea, coordenada pelo Engº Civil Jarleson Andrião – CREA/ES nº 042676/D, foram desenvolvidos os projetos anexos e complementados pelo presente caderno de especificações.

Como forma de obtenção de se ter maior segurança nos projetos, foram considerados os dados metereológicos do período de 1975 a 2005 (série com 30 anos), levantamentos junto aos órgãos governamentais (ANA-Agência Nacional das Águas; INCAPER, EMBRAPA, IDAF e RADAM-BRASIL) que possuem dados históricos da região serrana de Domingos Martins/ES, conforme apresentados a seguir. Numa análise dos dados, a precipitação anual do período de maior precipitação (novembro a março) dos 30 anos pesquisados, somou 1.908 mm (ANA, 2006).

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Anos

Pre

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mm

)

Série Média

y = -2.0038x + 5202.6

R2 = 0.0053

750

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1550

1750

1950

1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Anos

Pre

cip

ita

çã

o (

mm

)

Série Tendência Média

Nesse intervalo de 30 anos, foram registrados picos de precipitação em 1979, 1995 e 2002 (gráfico superior). Porém a média anual de precipitação vem caindo ano após ano (gráfico acima), como vem sendo registrado também em todo o estado do Espírito Santo. Em síntese: a região onde está localizado o SESC/SOIDO possui uma precipitação pluviométrica média, ocorrendo alguns eventos um pouco acima do esperado, porém não se verificou nenhuma ocorrência excepcional no período. Todos os projetos foram elaborados considerando os dados dos históricos da situação climatológica. Inclusive sugere-se que para o bom andamento das obras, que elas sejam executadas no período de inverno onde há menor intensidade de precipitação: de março a novembro.

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osta

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roló

gic

a

Precipitação total anual Resposta hidrológica

3.0 RELATÓRIOS DE SONDAGEM Os relatórios de sondagens indicam material orgânico e argila com areia variegada (ver relatórios anexos). Em praticamente todos os furos de sondagens houve mostra de que o solo e sub-solo é de baixíssima consistência com constante presença de água. Tanto a qualidade do terreno quanto a precipitação pluviométrica foram fatores determinantes para os projetos de drenagem e substituição de solo. Ressalvamos que os relatórios de sondagem assim como a demarcação dos pontos sondagem não foram feitos pela nossa equipe técnica.

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4.0 - DRENAGEM PLUVIAL SUPERFICIAL

Para execução dos serviços de drenagem pluvial superficial, a Contratada deverá acompanhar o cronograma das obras de terraplanagem das áreas de aterro dos dois estacionamentos: Após o inicio dos trabalhos da construção da sub-base, assim que as rochas da sub-base tiverem sido compactadas até cerca de 20 ou 30 cm acima do nível atual do leito do córrego, as manilhas da água pluvial da crista/estacionamento deverão ser instaladas sobre a base dos estacionamentos. A instalação das manilhas deve seguir a sequência:

a) Locação das tubulações sobre o terreno;

b) Nivelamento da base onde serão instaladas as manilhas, com queda de até 3%.

c) As caixas de separação dos resíduos sólidos e redução da energia, deverão ficar entre 20 e 30 cm acima do nível da lâmina dágua (considerando o nível do córrego na sua normalidade);

d) Nivelado e compactado o piso, adiciona-se uma camada de argila de 10 a 15 cm sobre o rachão, compacta-se essa argila com o uso de compactadores, deixando o local pronto para a instalação das manilhas; As manilhas também poderão ser instaladas sobre uma camada de brita nº 01 ou nº 02;

e) A partir daí, com a utilização de máquina do retro-escavadeira, inicia-se a instalação a partir da do limite externo do muro de gabião;

f) As manilhas, após colocadas e ajustadas pela retro-escavadeira, serão alinhadas e receberão argamassa de cimento no traço de 3 x 1 (areia fina/média x cimento comum) nas junções para garantir que a água será mantida exclusivamente dentro das manilhas;

g) Após instaladas, devem ser cobertas com argila ou solo-brita devidamente compactados;

h) Após instaladas as manilhas da água pluvial, cobertos com brita, cascalho, saibro ou solo-brita, deve-se aguardar por 48 horas no mínimo para dar prosseguimento dos trabalhos de terraplenagem, tempo esse para a cura da argamassa de cimento utilizadas para o reajunte das manilhas.

i) Assegurar-se de que a compactação de base e das laterais das manilhas estejam em perfeitas condições uma vez que devem suportar peso de veículos de até 25 ton na superfície dos estacionamentos.

j) Após a liberação pela fiscalização, aguardar até seja concluída a instalação das manilhas porosas do sistema de drenagem subterrânea. Os sistemas de coleta de água devem ser conectados na lateral do muro de gabião, utilizando-se os mesmos bueiros.

4.1 - Manilhas - TUBOS DE CONCRETO

Detalhe dos tubos: Tubo de concreto armado DN600 - Tipo PA2, junta rígida, com encaixe do tipo Macho/Fêmea. Estas peças foram dimensionadas de acordo com a necessidade de vazão, especificidade (condução de água pluvial) e resistência mecânica necessária (de acordo com a carga que atuará sobre a peça) seguindo a Norma Técnica Brasileira que regulamenta sua fabricação: ABNT NBR 8890:2008 – “Tubos de concreto

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de seção circular para águas pluviais e esgotos sanitários – Requisitos e métodos de ensaio” regula seu processo de fabricação e dimensionamento. Nomenclatura de tubos de concreto: Tubos de concreto destinados a águas pluviais: Com armação: PA 1, PA 2, PA 3, PA 4; De acordo com a norma ABNT NBR 8890/2008 , A tabela a seguir determina as especificações do tubos de concreto utilizados nesse projeto:

Em síntese, os cálculos de cargas definiram os tamanhos e resistência dos tubos. Devem o estar de acordo com a norma citada para garantir o fluxo normal de veículos dos estacionamentos. Detalhes técnicos:

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Tipo de encaixe: Macho e fêmea.

Instalação em aterro.

Conexões com as caixas receptoras: Opções

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Vista de tubulação instalada e opções de caixas de recepção dos bueiros

4.1.1 - Considerações importantes:

a. Os tubos podem ser armazenados no canteiro para uso posterior, desde que de forma correta. O aconselhado é que os produtos sejam estocados na posição vertical, evitando esforços mecânicos desnecessários que poderiam ser causados na posição horizontal.

b. Logística: Assim como na estocagem, os tubos de concreto devem ser transportados pelos fornecedores na posição vertical, devidamente amarrados e travados.

c. O manuseio para instalação: É importante lembrar que nunca se deve laçar um tubo passando o cabo de aço por dentro dele, porque pode provocar a quebra dos cantos. O recomendado é que os tubos sempre sejam laçados externamente pelo seu diâmetro com a utilização de cabos de aço flexíveis ou fitas corretamente dimensionadas.

d. No recebimento em obra, os tubos devem estar nas mesmas condições técnicas em que foram liberados na fábrica.

e. Durante o transporte, devem ser laçados externamente. f. A responsabilidade pela integridade dos tubos é do fabricante até o momento da descarga na obra,

desde que o frete seja feito por ele. g. Danos após a entrega, deverão ser repostos pela Contratada com ônus de compra e transporte.

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4.2 – INSTALAÇÃO DAS CANALETAS De CRISTA e DESCIDA dos TALUDES

As manilhas meia cana com 200 mm de diâmetro, para a coleta de água pluvial das cristas dos taludes estão indicadas nas plantas anexas. Ver detalhes abaixo. Os detalhes de construção também estão ali indicados. Ressaltamos que a construção deve seguir a sequência:

a) As manilhas de drenagem pluvial que ficarão embaixo dos estacionamentos devem estar instaladas com as “esperas” para todo o sistema de drenagem pluvial e subterrânea.

b) Após concluído o trabalho de base dos dois estacionamentos, serão feitos os cortes e o aterro com argila retirada do corte, sobre as áreas dos estacionamentos.

c) Nesse momento, fazer a demarcação das canaletas na crista dos taludes de tal modo que as escadas de descida da água coincidam com as “manilhas de espera” deixadas nas áreas dos estacionamentos.

d) As manilha meia-cana de crista devem se localizar a partir de 2,0 (dois) metros acima do topo do talude (mínimo);

e) Antes de demarcar o local da instalação da manilha meia-cana, verificar os pontos de descida (escadas de descida) de tal modo que sempre exista uma queda de pelo menos 1% da parte mais alta da canaleta até a descida mais próxima;

f) Depois de demarcado o local da instalação das manilhas meia-cana, as valas devem ser cavadas por operários, utilizando-se de enxadões, pás e enxadas. A argila retirada deve ser transportada para a base do aterro, deixando limpo o local da canaleta;

g) As valas devem ser cavadas de tal forma que já fiquem prontas para a deposição da manilha meia-cana.

h) Depois de concluídas as valas, instalar as manilhas conectando-as com argamassa (areia fina ou pó de pedra no traço 3x 1).

i) Utilizar cimento Portland de Alta Resistência Inicial – Especificação NBR 5733;

j) Instalar as manilhas de tal modo que fique abaixo do nível da argila na parte superior em pelo menos 3 cm.

k) Preencher e compactar manualmente, com argila de boa qualidade, as laterais da manilha. Na parte superior, se houver qualquer saliência, preencher com argamassa. Verificar e garantir que toda água que escorrer na parte superior seja canalizada para dentro da manilha meia-cana.

l) As canaletas de descida nos taludes devem ser marcadas conforme projetos;

m) Depois escavadas manualmente em forma de degraus conforme os detalhes dos projetos;

n) Instalar as fôrmas de madeira/madeirite deixando as espessuras conforme detalhes nos projetos. Não usar graxas ou óleos nas formas (proibição ambiental).

o) Aplicar o concreto conforme (traço areia fina, + brita Zero + cimento 3:1).

p) Depois de 3 a 5 dias retira-se as fôrmas para que sejam re-aproveitadas em novas canaletas.

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A manilha do tipo meia-cana: Tipo simples, com diâmetro interno de 200 mm e comprimento igual a 1.000mm, paredes com 30 mm e peso estimado igual a 32 Kg. Com encaixe do tipo macho x fêmea e junção feita com argamassa de cimento (traço: 3 x 1, usar areia fina ou pó de pedra). Veja a tabela a seguir.

4.3 - INSTALAÇÃO DAS CANALETAS De BASE dos TALUDES.

As canaletas “de pé do talude” para coleta de água pluvial da base dos taludes estão indicadas nas plantas anexas.

Os detalhes de construção também estão ali indicados.

A construção deve seguir a sequência:

a) Essas canaletas devem ser construídas após a colocação do piso dos estacionamentos. O acabamento na intercessão entre os bloquetes e a canaleta, só pode ser feito com a instalação dos bloquetes completada.

b) Após concluído a instalação do piso – bloquetes, fazer a demarcação das canaletas no “pé” dos taludes – pelo menos 30 cm afastados do início do talude;

c) Depois de demarcadas, as valas devem ser cavadas utilizando-se retro-escavadeira com a “cavadeira” ou concha estreita (30 cm).

d) A argila retirada deve ser retirada e utilizada na base do aterro dos estacionamentos, deixando limpo o local da canaleta;

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e) As canaletas devem ser preparadas de tal forma que já fiquem semi-prontas para a instalação das fôrmas de madeira ou madeirite;

f) As formas devem ficar até 3 cm abaixo do nível do piso do estacionamento afim de facilitar o escoamento da água pluvial. Essa canaleta coleta água pluvial do talude e do piso do estacionamento.

g) Depois de concluídas as fôrmas, aplica-se o concreto; Parte desse concreto pode ser aplicado sem fôrmas, principalmente sobre a argila.

h) O concreto para as canaletas deve ser feito com brita “zero”, cimento e areia média, no seguinte traço: 3:1. (brita “zero” = 3 volumes + 01 volume de cimento + 02 volume de areia média).

i) Utilizar cimento Portland de Alta Resistência Inicial – Especificação NBR 5733;

j) As duas paredes, direita e esquerda da canaleta, devem ter pelo menos 06 cm de concreto em cada uma dos lados; Fazer o acabamento na lateral do piso do estacionamento usando argamassa com areia fina e cimento, traço 3:1.

k) Depois de 3 a 5 dias retira-se as fôrmas de madeira para que sejam re-aproveitadas em novas canaletas;

l) As canaletas de base do talude devem ter pelo menos 1,5% de declividade no sentido dos bueiros.

4.3.1 - Outros detalhes:

a) Os materiais e métodos a serem utilizados na construção das canaletas deverão obedecer as normas de “fundações” da ABNT, no que forem pertinentes, além de recomendações da literatura técnica, do Manual de Obras Públicas-Edificações: Práticas SEAP e da boa técnica da construção civil (ver acima). Quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários deverão ser dirigidos à Fiscalização, a qual deverá consultar os respectivos autores dos projetos, caso as dúvidas persistam.

b) Locação das canaletas: As canaletas devem obedecer aos projetos de tal modo que estejam

interligadas na crista com as canaletas de descida. E as canaletas de descida, devem desaguar nos bueiros das manilhas de coleta de água pluvial instaladas na sub-base dos estacionamentos. Também as canaletas de base dos taludes devem desaguar nos bueiros das mesmas manilhas.

c) Para locação da obra deverão ser obedecidos os projetos de arquitetura e plantas específicas e

atenção especial deverá ser dada a interligação das diversas formas de captação de água pluvial e de drenagem subterrânea.

d) A Contratada será responsável por analisar e verificar esses projetos devendo informar à

fiscalização qualquer incompatibilidade existente entre os mesmos (projeto arquitetônico, topografia, projetos de drenagem, projetos de troca de terreno, detalhamento da superfície dos estacionamentos, detalhes do centro de convenções....).

e) A locação da obra será realizada a partir de elementos perfeitamente identificáveis e será executada

através de método topográfico com auxílio de instrumentos de precisão (teodolito, nível, etc.). Os

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eixos de referência e as referências de nível serão materializados através de piquetes de madeira cravados na posição vertical.

f) A locação será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos, que, depois de verificadas pelo

supervisor e responsável técnico, autorizará a sua execução. A Contratada providenciará toda e qualquer correção de erros de sua responsabilidade, na locação e/ou decorrentes da execução dos serviços.

g) A utilização e aplicação de concreto deve atender às condições previstas na NBR 6118: Projeto de

Estruturas de Concreto: Procedimentos; NBR 12655: Concreto de Cimento Portland: Preparo, Controle e Recebimento – Procedimento e NBR 7211 - Agregados para Concreto – Especificação.

h) No caso de concreto adquirido de terceiros, a empresa responsável pela fabricação e fornecimento

deve apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica - ART de responsável técnico junto ao CREA.

i) Equipamentos utilizados nessas fases: j) - 01 Retro-escavadeira. k) - Betoneira (caso o concreto seja mexido na obra). l) - Carrinhos de mão para o transporte de argamassa. m) - Madeiras ou maderite.

Detalhes da canaleta do "pé" do talude: (ver mais detalhes nos projetos anexos).

Imediatamente após a conclusão dos trabalhos de drenagem de crista e dos taludes, a área deverá receber grama (ver adiante).

4.4 - DRENAGEM PLUVIAL/SUBTERRÂNEA: lançamento no córrego.

Antes de desaguar no córrego, devem ser construídas caixas para retenção de resíduos sólidos (areia, folhas, madeiras ...). Essas caixas devem ser construídas imediatamente após a saída da manilha após o GABIÃO. São caixas de 80 x 80 cm, em concreto armado, com profundidade de 30 cm abaixo do nível de saída do

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córrego e aba com até 20 cm de altura acima do nível da recepção da água (coincidindo com a parte final do desaguamento no córrego). A saída para o córrego deve ser também em concreto armado, com 60 cm de largura e laterais com 15 cm de altura. A declividade deve ser controlada mantendo-se um máximo em 10% com a instalação de rachão dispostos em forma de quincôncio para minimizar a energia imediatamente antes do desaguar no córrego. (ver modelo a seguir).

Modelo de dissipador de energia para os dutos de água pluvial.

A caixa ou coletor de sedimentos deve ser aberta conforme projeto para facilitar a limpeza. Para a construção, fazer as formas atendendo às medidas indicadas aqui. O fundo deve ter 10 cm de concreto armado e as laterais, 15 cm, também em concreto armado. Traço do concreto: 3 x 1. Usara brita zero. Os rachões de dissipação da energia no final do dreno devem ser instalados juntamente com a concretagem do fundo. Não devem ter mais que 12 cm de altura e não ultrapassar a altura das laterais da canaleta promovendo uma visão uniforme e agradável. Instalar no formato de quincôncio com espaços livres entre eles de 10 cm.

coletor de resíduos dissipador de energia com rachão.

saída para o córrego saída para o córrego

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4.4.1 - DRENAGEM SUBTERRÂNEA DO TERRENO ONDE SERÃO INSTALADOS OS DOIS PÁTIOS DE ESTACIONAMENTO E O CENTRO DE CONVENÇÕES

Conforme registrado anteriormente, os relatórios de sondagens indicam um solo composto por material orgânico e argila com areia variegada (ver sondagens). Em praticamente todos os furos de sondagens houve mostra de que o solo e sub-solo são de baixíssima consistência. A partir dessa constatação – presença de lama em praticamente toda a área de trabalho – verificou-se a necessidade de coleta e canalização da água subterrânea vez que só com essa drenagem será possível estabilizar terreno (ver projetos específicos). Após o inicio dos trabalhos da construção da sub-base nas áreas dos estacionamentos, assim que as rochas da sub-base tiverem sido compactadas até o nível atual do leito do córrego (em torno de 30 cm acima), as manilhas de drenagem subterrânea devem ser instaladas conforme os projetos. A instalação das manilhas (manilhas porosas) deve seguir a sequência:

a) Lançamento e conclusão das rochas formando a sub-base dos aterros/estacionamentos.

b) Nivelamento acima do nível do leito do córrego atual (mínimo de 10 cm);

c) Nivelamento da base onde serão instaladas as manilhas, com queda de 3%.

d) Nivelado e compactado o piso, adiciona-se uma camada de brita de 10 a 15 cm sobre o rachão, deixando o local pronto para a instalação das manilhas porosas;

e) A partir daí, com a utilização de máquina do retro-escavadeira ou manualmente, inicia-se a instalação das manilhas pela parte mais próxima do córrego;

f) As manilhas, após colocadas e ajustadas pela máquina retro-escavadeira ou manualmente, serão alinhadas e receberão argamassa de cimento com traço de 3 x 1 (areia fina/média x cimento comum) nas junções para garantir que as mesmas se mantenhas na posição instalada;

g) Após instaladas, devem ser cobertas com brita nº 03;

h) Após instaladas e cobertas com brita, deve-se aguardar por 48 horas no mínimo para dar prosseguimento dos trabalhos de terraplenagem, tempo esse para a cura da argamassa de cimento utilizadas para garantir a fixação das manilhas.

i) Assegurar-se de que a compactação de base e das laterais das manilhas estejam em perfeitas condições uma vez que devem suportar grande peso vindo da superfície do estacionamento.

j) Assegurar-se de que as manilhas cheguem até a canalização de drenagem pluvial dos estacionamentos com declividade de pelo menos 1%. Faixa entre 1 e 3%.

Veja abaixo a foto da manilha porosa de 20 x 50 cm

Detalhes: As manilhas são especiais: são MANILHAS POROSAS uma vez que possuem a

capacidade de coletar a água e encaminhá-la até as manilhas de drenagem. Como é um produto bem mais frágil que as manilhas comuns (não tem ferragem no concreto além de usarem brita 01), o ideal é que sejam fabricadas com 20 x 50 cm o que evita a quebra no manuseio e instalação.

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Em Marechal Floriano/ES e Domingos Martins/ES existem empresas que podem fabricar essas manilhas.

Atentar para que não fique manilhamento sem a queda prevista neste ítem = entre 1 e 3%, sendo este

último o recomendado.

Foto do produto indicado

Foto de manilha porosa de 20 x 50 cm tipo macho x fêmea (recomendada).

Equipamentos utilizados nessa fase: Retro-escavadeira ou carregadeira hidráulica. Argamassa fina.

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4.5 - TROCA DE SOLO DA BASE DOS ESTACIONAMENTOS Conceitos para a construção dos acessos e estacionamentos Nomenclatura da seção transversal: A nomenclatura descrita a seguir refere-se às camadas a aos

componentes principais que aparecem numa seção típica de pavimentos flexíveis e rígidos. Base da lama : É a instalação de 02 metros de rocha graúda em toda a área dos estacionamentos. Sub-leito: É o terreno de fundação onde será apoiado todo o pavimento. Deve ser considerado e

estudado até as profundidades em que atuam significativamente as cargas impostas pelo tráfego (de 60 a 1,50 m de profundidade). Se o CBR (ver a seguir) do sub-leito for <2% , ele deve ser substituído por um material melhor, até pelo menos 1,00 metro. Se o CBR do material do sub-leito for 20% , pode ser usado como sub-base.

O CBR – Califórnia Bearing Ratio, é a relação de resistência à penetração de um pistão de 2” entre

o solo propriamente dito e um corpo-de-prova de brita graduada, esse com valor correspondente a 100%. Observe-se que a brita graduada tomada com referência era o tipo de material utilizado em camadas de pavimentos que apresentavam um bom desempenho nos pavimentos característica Califórnia.

Leito: É a superfície do sub-leito (em área) obtida pela terraplanagem ou obra de arte e conformada

ao greide e seção transversal. Regularização do sub-leito (nivelamento): É a operação destinada a conformar o leito, transversal e

longitudinalmente. Poderá ou não existir, dependendo das condições do leito. Compreende cortes ou aterros. Reforço do sub-leito: É a camada de espessura constante transversalmente e variável

longitudinalmente, de acordo com o dimensionamento do pavimento, fazendo parte integrante deste e que, por circunstâncias técnico econômicas, será executada sobre o sub-leito regularizado. Serve para melhorar as qualidades do sub-leito e regularizar a espessura da sub-base.

Sub-base: Camada complementar à base. Deve ser usada quando não for aconselhável executar a

base diretamente sobre o leito regularizado ou sobre o reforço, por circunstâncias técnico-econômicas. Pode ser usado para regularizar a espessura da base.

Base: Camada destinada a resistir e distribuir ao sub-leito, os esforços oriundos do tráfego e sobre

a qual se construirá o revestimento. Revestimento: É camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do

rolamento dos veículos e destinada econômica e simultaneamente: - a melhorar as condições do rolamento quanto à comodidade e segurança; - a resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento.

Deve ser resistente ao desgaste. Também chamada de capa ou camada de desgaste. Esses conceitos foram utilizados nos cálculos e proposições para a estrutura de base, sub-base e

camada superficial (cobertura) nos estudos para os projetos da construção dos estacionamentos e acessos.

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4.5.1 - RETIRADA DA LAMA e CONSTRUÇÃO DA BASE da LAMA

a) Conforme identificado nos relatórios de sondagens, o terreno que está sob as áreas dos estacionamentos são de péssima qualidade (resíduo vegetal, areia fina variegada com água e resíduos vegetais, lama...) e com grandes profundidades.

b) Parte dessa “lama” deverá ser retirada a partir da inserção de blocos de rocha de tamanhos variados

(de 5 a 500 kg). À medida que os blocos de granito forem sendo introduzidos na “lama” e compactados com compactador vibratório de até 12 ton parte da lama que dará lugar aos blocos de granito deverá ser removida.

c) Estimativa de deposição de rocha= 2 metros em toda a extensão dos estacionamentos. d) Estimativa de retirada de lama = 2 metros em toda a extensão dos estacionamentos.

e) A deposição dos blocos de granito deverá ser iniciada nas áreas onde o terreno for mais firme (longe

do córrego). À medida que os caminhões vão lançando as rochas e depois de compactadas, formarão o acesso que servirá aos mesmos caminhões, repetindo esta operação até chegarem ao limite/base do muro de gabião.

f) Os blocos de granito deverão ser compactados por rolo-compactador vibratório de 12 ton até

apresentarem resistência superficial igual ao peso da máquina compactadora sobre eles. Enquanto eles estiverem descendo pela área de lama, continuar alocando blocos sobre eles até serem estabilizados e formando uma pré-base regular ao nível acabado de até 30 cm acima do nível do córrego.

g) Na área da instalação do Gabião, a base sobre a lama, deverá ser igual a 3 x 3 metros. Nessa base não

haverá armação ou bidin: serão apenas os blocos de granitos compactados na argila e lama.

h) Modelo do rolo compactador recomendado. Sugere-se que o serviço não seja efetuado com rolo liso pela dificuldade que vai apresentar quando operar com blocos de rocha ou rachão. A pré-base deve ser feita antes de qualquer operação. Após sua conclusão, antes do prosseguimento das bases dos estacionamentos, deverá ser instalada a rede pluvial e a rede de dutos permeáveis para drenagem da água subterrânea. Os gabiões e os bueiros poderão ser construídos paralelamente, enquanto será feita a base dos estacionamentos (veja os projetos).

i) A retirada da LAMA e o local para a sua deposição final é de responsabilidade do Contratado. O

licenciamento de área de bota-fora, caso seja necessário, é de responsabilidade do Contratante.

j) As despesas com transporte da lama devem ser previstas no orçamento inicial. Verificar nas plantas e planilhas de quantitativos os volumes de lama e de rocha que deverá ser retirada/lançada nas áreas de estacionamento.

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Modelo de Rolo compactador com peso = 11,795 tom

Rochas para a base de lama – Os volumes estimados de rocha que serão utilizados na sub-base dos dois estacionamentos estão indicados nas planilhas anexas. Essa rocha virá do rejeito de uma mineradora de rocha ornamental localizada em Venda Nova do Imigrante/ES, local mais próximo da obra e com menor custo para o empreendimento (R$ 5,00/ton). O valor do frete também será melhor considerando que a distância entra a mineração e o SESC/SOIDO é de 59,0 km. Foram identificadas três mineradoras de rocha ornamental, ambientalmente licenciadas, na região de Venda Nova do Imigrante/ES e próximas da Rodovia BR 262, que poderão fornecer esses rejeitos minerários (além de outras mais distantes):

I - Mineração Falcheto Ltda ME, CNPJ nº 04.974.439/0001-76 Rodovia BR 262, Km 06,5, Bairro Bananeiras, Venda Nova do Imigrante/ES Coordenadas da mineração: UTM 24k, SIRGAS 2000: 273.261/7.752.088 Processo Mineral no DNPM n° 896.418/2002 Distância da Rodovia BR 262: 4 Km.

II- Ocrimar Granitos Ltda ME, CNPJ: 02.738.038/0001-91 Inscrição Estadual nº 081.965.89-3 Endereço: Alto Bananeiras, Zona Rural, Venda Nova do Imigrante/ES

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Processo mineral no DNPM – 890.417/1990 Coordenadas da mineração: UTM, 24k, SIRGAS 2000, 274.586/7.753.275 Distância da Rodovia BR 262: 5 Km

III- RC Mineração Ltda ME, CGC 04.475.803/0001-53

Localidade de Alto Rio da Cobra, s/n, Piracema, Afonso Cláudio/ES Processo mineral no DNPM: 896.417/2002 Coordenadas da mineração: UTM 24k, SIRGAS 2000: 275399 e 7758156 N Distância da Rodovia BR 262: 21 Km

Para esta fase (pré-base) serão utilizados os seguintes equipamentos: - rolo compactador de 12 ton; - Escavadeira hidráulica para a retirada da lama e - Caminhões com duplo diferencial, trucados e com caçamba para o transporte da rocha, da lama e do rachão.

4.5.2 - ENTULHO EXISTENTE NO ESTACIONAMENTO nº 2

a) Parte do estacionamento, contíguo à área de construção do Centro de Educação Ambiental e Convenções, está coberta por rejeito de obras: argila, areia e diversos rejeitos de madeira, ferro, construção civil, papel, vidros, folhas, galhos de árvores, raízes e plástico, além de outros. Caso sejam separados mantendo-se apenas a argila, areia e rejeito de construção civil (exceto madeiras) poderá ser utilizado na mistura com argila de boa qualidade para a compactação da base do estacionamento.

b) Para que esse aproveitamento possa ocorrer, o Contratado deverá segregar os produtos a serem

excluídos. Depois, remover o material aproveitável, na sua totalidade, para a lateral direita, próxima à avenida central, deixando a parte da esquerda (próximo da divisa do terreno do SESC) livre para os trabalhos da construção da sub-base: retirada da lama, construção da drenagem pluvial e drenagem subterrânea, até a construção completa da base onde então poderá ser aproveitado o material segregado depositado na área da direita.

c) Se houver sobra de material da etapa anterior, o mesmo deverá ser removido da área da direita, sendo

depositado sobre a área da esquerda já construída, liberando a parte da direita (próximo da avenida central) para os trabalhos previstos. Quando chegar a fase da construção da base, as eventuais sobras depositadas na área da esquerda serão aproveitadas na mistura com a argila de qualidade.

d) Essa tarefa deverá ser realizada (e facilitada) por escavadeira hidráulica do tipo CAT 324 cujo

alcance do braço atinge 9 metros.

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4.6 - COMPACTAÇÃO DA SUB-BASE das áreas dos ESTACIONAMENTOS.

a) A compactação da sub-base, sobre a base da lama, deverá ser feita com argila de boa qualidade

atendendo à norma ABNT NBR 15115 (Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos) e norma ABNT NBR 7182/1968. A argila de boa qualidade para esta camada virá das áreas de corte conforme os projetos de corte e aterro.

b) Antes da compactação e sobre a sub-base, todo o sistema de drenagem pluvial e drenagem

subterrânea deverá estar inteiramente instalado.

c) Após a compactação deverão ser feitos “in situ” ensaios de compactação do solo sobre toda a extensão das rotas de circulação de veículos, nos estacionamentos de ônibus e de caminhões de descarga.

d) Os ensaios de compactação do solo devem ser executados de acordo com o modelo PROCTOR

(ver detalhes anexos sobre o ensaio de compactação de solos).

e) Os ensaios, juntamente com os pareceres do engenheiro responsável da Contratada, devem ser organizados na forma original e sem rasuras, em pasta e entregues ao fiscal da Contratante, que juntamente com o responsável técnico da Contratada, discutirão e aprovarão os ensaios e a continuidade das obras.

f) Equipamentos utilizados nessa fase: Carregadeira hidráulica, rolo compressor a diesel de 12 ton

(com rolo liso), caminhão caçamba para o manuseio da argila, caminhão pipa para transporte de água e trator agrícola com arado (disco de aração para) para revolver a argila.

g) Material empregado: Argila de boa qualidade (retirada do desaterro – ver projeto de corte e aterro)

e material de rejeito devidamente segregado (ver acima). 4.6.1 - COMPACTAÇÃO DO SOLO-BRITA

a) Antes de se iniciar essa fase da obra, todas as obras de arte referentes à coleta de água pluvial (bueiros e conexões) e de drenagem subterrânea (tubulações porosas) deverão estar concluídas, testadas e aprovadas pela fiscalização do Contratante.

b) A última fase da preparação do solo antes da instalação do acabamento superficial, é a compactação

com solo-brita (ou cascalho ou saibro).

c) Em média, serão 0,60 m em toda a extensão da área construída que deverá receber solo-brita (ou cascalho ou saibro a critério do Contratado).

d) Essa faixa de material deverá ser devidamente compactada e nivelada mantendo-se as quedas

previstas para o escoamento da água pluvial conforme as plantas anexas.

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e) Equipamentos utilizados nessa fase: Carregadeira hidráulica, rolo compressor a diesel de 12 ton (com rolo liso) e caminhão caçamba para o manuseio dos materiais.

f) Material empregado: Solo-brita, cascalho ou saibro de boa qualidade (no caso do saibro, não poderá

ter mais de 50% de argila), a escolha do Contratado.

4.7 – CONSTRUÇÃO DOS BUEIROS E CANALETAS DAS ÁREAS DOS ESTACIONAMENTOS. A próxima etapa é a fase da construção da parte superior dos bueiros e das canaletas para escoamento das águas pluviais das áreas dos estacionamentos, deixando somente a parte final para após a instalação dos bloquetes e demais obras de arte da superfície (acabamentos). Essas obras estão detalhadas nos projetos anexos de devem ser seguidas rigorosamente. Equipamentos utilizados nessa fase: Retro-escavadeira, caminhão caçamba para o manuseio dos materiais, carrinho de mão, betoneira. Material empregado: Concreto com brita zero, 3:1, Areia fina peneirada, cimento comum, cal, brita zero, madeirite ou tábua de taipá, caibros para as fôrmas e pregos.

4.8 - CONSTRUÇÃO DA DRENAGEM PLUVIAL DA SUPERFÍCIE DOS ESTACIONAMENTOS.

A drenagem da água pluvial superficial das áreas dos estacionamentos serão construídas conforme os

projetos anexos: em concreto armado, nos locais indicados e em conjunto com a compactação da sub-base e do solo-brita.

4.9 - INSTALAÇÃO DOS BLOQUETES E DEMAIS OBRAS DE ARTE DE SUPERFÍCIE.

a) Instalação dos bloquetes: A instalação é feita sobre areia média que dará o nivelamento final. Não

usar cimento ou qualquer tipo de agregante entre as peças. Instalar as peças em formato de “xadrex” com as fileiras alinhadas. Ao final, adicionar areia fina ou pó de pedra nas fendas entre os bloquetes. Passar o rolo compressor sobre os bloquetes para alinhá-los. Após, verificar se houve algum desalinhamento e proceder aos eventuais acertos. O espaçamento padrão entre as peças é de 1,0 cm.

b) Passarela, meio fios e canaletas de água pluvial: Após a instalação dos bloquetes centrais, os locais

de instalação dos meio-fios e das canaletas de água pluvial devem ser instalados juntamente com os bloquetes. Verificar os detalhes da construção nos projetos anexos. Ao final, fazer a conclusão dos bueiros (coletores de água pluvial) e dar acabamento com argamassa (3:1, areia fina ou pó de pedra) nas fissuras e detalhes que conectam os drenos de água pluvial, as canaletas laterais e as canaletas e superfície com os bloquetes.

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c) A passarela lateral, sobre o muro de gabião, deve ser feita em concreto armado com pelo menos 10 (dez) cm de espessura. Sobre esse concreto, instalar o acabamento previsto nos projetos, complementar os detalhes finais do estacionamento, corrimão e iluminação (ver projetos em separado).

d) A passarela de acessibilidade deve obedecer às metragens especificadas nos projetos e deve ter

inclinação menor ou igual a 8,33%, máxima permitida pela NBR 9050/04. Deve ser uniforme e sem degraus e estar nivelada lateralmente. Na lateral do córrego deverá ter um corrimão que garanta a segurança dos pedestres, inclusive crianças e cadirantes.

e) O detalhamento da fixação das estacas para o corrimão da lateral (lado do gabião) deverá ter

projetos em separado.

f) Ainda nessa fase, devem ser construídos os separadores centrais das vagas (canteiros), conforme projetos. A instalação de meio-fios formando os desenhos conforme os projetos, deve ser instalados com argamassa de cimento (traço 4:1 – areia/cimento e cal), devidamente nivelados. As áreas internas que serão formadas pelos meio-fios devem ser preenchidas com terra vegetal de boa qualidade para futuro plantio de espécies florísticas. Nas partes centrais os meio-fios são baixos (ver detalhes nos projetos). Esses meio-fios devem ser instalados juntamente com a instalação dos bloquetes.

g) Equipamentos utilizados nessa fase: Retro-escavadeira, carrinho de mão e betoneira. Caminhão

para manuseio dos bloquetes e meio-fios.

h) Material empregado: Instalação dos bloquetes: Areia fina peneirada. Junção: Areia fina ou pó de pedra fino.

i) Obras de arte e passarela: Concreto armado com cimento comum (traço: 3 brita zero+1 areia+

cimento), cal, brita zero, madeirite ou tábua de taipá e caibros para as fôrmas, pregos. Peças de concreto do meio-fio, bueiros para escoamento da água pluvial.

j) Os projetos e plantas de pintura serão apresentados em separado.

k) A instalação do corrimão da passarela terá projeto apresentado em separado.

l) Projeto de iluminação das áreas de estacionamento serão apresentados em separado.

4.9.1 - DEMARCAÇÃO DAS VAGAS Após concluídas as obras civis e as obras de arte (meio fios, bueiros, canaletas, coletores de água pluvial, grelhas dos coletores e divisões superficiais dos estacionamentos com meio-fio) resta demarcar e pintar as faixas delimitando as vagas. Além disso, deve ser pintado no piso setas indicativas de direção, de proibição de tráfego de ônibus e caminhões nas áreas do estacionamento de veículos de passeio e outros. As vagas serão demarcadas conforme o projeto arquitetônico em anexo. Equipamentos utilizados nessa fase: Pistolas e compressores.

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Material empregado: Tinta especial para piso aberto: Recomenda-se tintas à base de PU, na cor AMARELA, padrão para demarcação de vagas.

4.10 - CONSTRUÇÃO DOS MUROS DE GABIÃO Onde será construído o muro de gabião, a profundidade da alocação de rochas na base da lama será de 3,00 metros (ao invés de 2.00 m como no restante da área de estacionamento). Essa base terá 3,00 x 3,00 m³ e sobre ela será erguido o muro de gabião. Nessa base que ficará sobre a área da lama não haverá tela ou bidin. Essa base da lama deverá chegar até o nível do solo. A partir daí, terá início o muro de gabião, com tela e bidin. A montagem do gabião segue o padrão normal para essa atividade. Os projetos anexos definem os detalhes. Devem ser construídos após a instalação da base sobre a lama. Nivelar o acabamento do gabião conforme os projetos anexos. Equipamentos utilizados nessa fase: Retro-escavadeira ou carregadeira para movimentar o volume de pedra e rachão e a retirada da lama Caminhões para a movimentação dos materiais. Material empregado: Pedras de grandes volumes, rachão ou pedra de mão. Manta tipo BDIM, tela de gabião, brita nº 2. Arame de amarrar. O rachão e a brita poderão ser adquiridos em britadores de Guarapari/ES, Vila Velha/ES e da Serra/ES. Possíveis fornecedores:

I - Britamar Mineração (65 Km de distância do SESC/SOIDO) Localidade de Perocão Rua Sol, 39000, Km 39, Perocão Guarapari/ES - CEP 29220-730

II -Britador Alvorada Ltda (52 Km de distância) R. Humberto Lorenzuti, s/n Bairro N. S. Penha, Vila Velha/ES - CEP 29110-180

III- Sobrita Industrial S.A (76 Km de distância) BR 101 s/n Rod. Norte Sul, 262 – Laranjeiras SERRA/ES – CEP 29176-798

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4.11 - PLANTIO DA GRAMA NOS TALUDES E NAS LATERAIS DO ACESSO PRINCIPAL

Tão logo fique concluído o serviço de corte e aterro e demarcadas as descida de água pluvial das manilhas da crista dos taludes (ver projeto específico de corte e aterro e que será orçado em separado e incluído neste projeto),imediatamente todos os taludes devem ser cobertos com grama. Os passos para o plantio da grama são:

a) Aplicação de calcário em toda a área: pelo menos 200 gramas por m²; b) Aplicação de adubo químico: formulado NPK 25.05.20 = 50 gramas por m². c) Aplicar os tapetes da grama afixando-os com cunhas de madeira (gravetos, ver abaixo).

Serão necessários 860 kg de calcário; 215 kg de formulado NPK 25.05.20 e 4.374 m² de grama. Devem ser adquiridos 3.500 m² de grama inicialmente. O restante deverá ser adquirido para a complementação e eventuais falhas no período de até 90 (noventa) dias após o primeiro plantio. A irrigação deve acontecer todos os dias em que não houver chuva e/ou quando o terreno estiver com pouca umidade, nos primeiros 45 dias. Grama indicada: GRAMA BATATAIS, conhecida como grama de pasto, e tem ainda outros nomes. Uma das características marcantes desta grama é a facilidade com que é encontrada no Brasil, tanto que a natureza a incumbiu de servir de cobertura para os solos mais fracos, cuja função é filtrar a água e evitar a erosão. Tem a vantagem de resistir bem às secas, ao pisoteio e às pragas e doenças. Apesar de sua resistência, a grama batatais necessita de muito sol. Quando "floresce", precisa ser podada com mais frequência, para que o gramado não fique com uma má aparência. Dos tipos de grama, a batatais é indicada para beiras de rodovias e áreas públicas. Sugere-se adquirir a grama na forma de placas medindo 0,40 cm (largura) x 0,625 (comprimento) ou em rolos medindo 0,40 cm (largura) x 1,25 (comprimento). As placas devem ser afixadas no taludes conforme a foto abaixo. Se forem rolos de tiras, afixá-los horizontalmente com duas estacas cada rolo. As placas ou rolos de grama devem sofrer até duas movimentações antes do plantio. Portanto, o recebimento e a descarga deve ser cuidadoso e próximo do local do plantio. As placas podem suportar até 15 dias antes do plantio, porém a sugestão é de que o plantio seja feito imediatamente após o recebimento. Mesmo assim solicitar ao fornecedor que as placas sejam retiradas dos viveiros e entregue com até 2 (dois) dias após a retirada. Esse prazo menor é a certeza de um bom pegamento e facilidade no plantio. Sobre a grama afixada pode-se fazer uma cobertura fina de 1 ou 2 cm de terra vermelha ou terra vegetal para garantir uma reserva extra em sua nutrição ajudando no processo de fermentação das raízes, potencializando e agilizando o processo de pegamento. Essa grama pode ser plantada em qualquer época do ano, em especial no período do frio. Todo o plantio é feito manualmente.

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Acima dos taludes, entre a crista e a canaleta (manilha meia-cana), também deverá ter aplicação de grama.

Detalhes para o plantio das placas de grama nos taludes.

4.12 - CORTE E ATERRO Este serviço terá projeto e detalhamento em separado. Restrição e planejamento: I - Não é recomendada a operação em dias chuvosos ou quando o terreno estiver excessivamente úmido. II- A terra retirada das áreas de corte terá como “bota fora” o aterro das áreas dos dois estacionamentos (ver detalhes). Os volumes estão especificados nos projetos anexos: I - terraplanagem assinado pela Engª Civil Luciane De Carvalho Gaigher - CREA ES-033682/D, II - levantamento topográfico planialtimétrico assinado pelo técnico Robson Gaigher – CREA/ES 33682/D Equipamentos utilizados nessa fase: Escavadeira hidráulica, carregadeira hidráulica e caminhões basculantes. Os equipamentos devem atender às exigências mínimas de segurança e manutenção: com sinalizadores de marcha-ré, faróis, e manutenção adequada de tal modo que não contaminem o solo com resíduos oleosos. Material empregado: Corte e movimentação de terra e eventuais rochas.

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4.13 - CORTE E ATERRO DO SUB-SOLO DO PRÉDIO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONVENÇÕES CORTE: Será feito um desaterro (corte) criando um nível subterrâneo sobre o primeiro piso em 50% da área do prédio do Centro de Convenções. Área do Centro de Convenções = 2.153,13 m² Desaterro para construção em nível subterrâneo = 2,00 m Volume de corte = 2. 880,00 m³ Volume solto (interpolado*) = 3.600,00 m³ (*)* Interpolação de 25% sobre o Volume de Corte para Volume Solto: Conforme manual de Interpolação Básica de Rodovia - DNIT/2010, páginas 241 e 243. (Fonte: http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/manuais/documentos/742_manual_de_implantação_basica.pdf Equipamentos utilizados: Escavadeira hidráulica, carregadeira hidráulica e caminhões basculantes. Os equipamentos devem atender às exigências mínimas de segurança e manutenção: com sinalizadores de marcha-ré, faróis, e manutenção adequada de tal modo que não contaminem o solo com resíduos oleosos. Material empregado: Corte e movimentação de terra e eventuais rochas até o bota-fora (ver planta anexa) . Grama em placas = 578,50 m². ÁREA DO BOTA-FORA (Futura área de Lazer) = 800,00 m² Total de Volume de Argila a ser transportada e compactada = 3.600,00 m³ Altura do Aterro = até 5,50 m Localização: entre as duas lagoas (ver planta de detalhe anexa e planta de urbanização) Plantio de gramas nos taludes formados pelo aterro: Talude Inferior = 280,00 m² Taludes Laterais Diversos = 165,00 m² Área de Plantio de Grama = 445,00 m² + 30% = 578,50 m² (Calculado com acréscimo de 30% para eventuais complementos e replantio)

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5.0 – INFORMAÇÕES TÉCNICAS DA CONSTRUÇÃO 5.1 - Fôrmas e Escoramentos

a) As fôrmas e escoramentos deverão ser preferencialmente de metal. A critério da Contratada, poderá ser em madeira (taipá e caibros) ou madeirite + caibros, sendo que toda responsabilidade pela execução, estabilidade, qualidade, segurança e sucesso nas concretagens ficará a cargo da Contratada.

b) A construção das fôrmas deverá atender às prescrições das Normas NBR 6.118, NBR 14.931 e NBR

15.696/2009 (Formas e Escoramentos para Estruturas de Concreto – Projeto, Dimensionamento e Procedimentos Executivos). As fôrmas e seus escoramentos deverão ter suficiente resistência para que as deformações, devido à ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e umidade, sejam desprezíveis. As fôrmas serão construídas de modo a respeitar as dimensões, alinhamentos e contornos indicados no projeto.

c) Os painéis serão perfeitamente limpos e deverão receber aplicação de desmoldante, não sendo

permitida a utilização de óleo comum ou óleo queimado (proibição ambiental). Deverá ser garantida a estanqueidade das formas, de modo a não permitir a fuga de nata de cimento. Toda vedação das formas será garantida por meio de justaposição das peças, evitando o artifício da calafetagem com papéis, estopa e outros materiais. A manutenção da estanqueidade das formas será garantida evitando-se longa exposição antes da concretagem (podem empenar).

d) A construção das formas e do escoramento deverá ser feita de modo a haver facilidade na retirada de

seus diversos elementos, separadamente, se necessário. Para que se possa fazer essa retirada sem choques, o escoramento deverá ser apoiado sobre cunhas, caixas de areia/argila ou outros dispositivos apropriados para esse fim.

e) O escoramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação do seu peso, do peso da

estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da obra, deformações prejudiciais à fôrma da estrutura ou que possam causar esforços no concreto na fase de endurecimento.

f) Antes do lançamento do concreto, as medidas e as posições das fôrmas deverão ser conferidas, a fim

de assegurar que atenda ao projeto, com as tolerâncias previstas nas Normas 6118 e NBR 14931. As superfícies que ficarão em contato com o concreto serão limpas, livres de incrustações de nata ou outros materiais estranhos (caso estejam sendo reaproveitadas), convenientemente molhadas e calafetadas.

g) As formas absorventes deverão ser molhadas até a saturação, fazendo-se furos para escoamento da

água em excesso. No caso em que as superfícies das formas sejam tratadas com produtos anti-aderentes, destinados a

h) facilitar a desmoldagem, esse tratamento deverá ser feito antes da colocação da armadura. Os produtos empregados não deverão deixar, na superfície do concreto, resíduos que sejam prejudiciais ao concreto ou que possam dificultar a retomada da concretagem, à retirada após o endurecimento ou a aplicação do revestimento.

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i) As fôrmas serão mantidas até que o concreto tenha adquirido resistência e as superfícies tenham adquirido suficiente dureza para não sofrer danos durante a desforma. A Contratada providenciará a retirada das formas, obedecendo ao plano de desforma e às Normas NBR 6118 e NBR 14931.

j) Para o recebimento dos serviços, serão verificadas todas as etapas do processo executivo, conforme

descrito nos itens anteriores.

5.2 – MANILHAS

a) As manilhas indicadas nos projetos devem ser adquiridas de empresa idôneas, com grande experiência no ramo de pré-moldados. Na região de Domingos Martins/ES existem vários fornecedores, inclusive para as manilhas porosas. As manilhas de 60 cm devem seguir as especificações rigorosamente uma vez que sofrerão grande pressão de superficie: veículos pesados estarão trafegando sobre elas!

b) A inspeção no recebimento deve verificar empenos, cantos quebrados e trincas em geral. Não receber

manilhas semi-curadas.

c) O manuseio deve ser com a utilização de cinta ou cabos de aço, laçando as manilhas em dois pontos, externamente. Nunca manipular as manilhas segurando-as pela parte interna!

d) O armazenamento, exceto as manilhas porosas de 20 x 50 cm que podem ser empilhadas em até três

camadas deitadas, todas as demais devem ser armazenadas em pé ou deitadas uma ao lado da outra, em local coberto com brita ou argila macia. Podem ficar ao relento recebendo sol e chuva. O local deve ser isolado para que transeuntes não esbarrem nelas e causem acidentes ou provoque quebras.

e) As manilhas do tipo meia-cana devem ser armazenadas em pilha de até 03 (três) peças, deitadas e

sobre terreno ou piso macio e plano, de tal modo que fiquem a piadas em toda a sua extensão.

5.3 - CIMENTO, CONCRETO E ARGAMASSAS

a) O cimento empregado no preparo do concreto deverá satisfazer às especificações e os métodos de ensaio brasileiro e as especificações deste manual.

b) O armazenamento do cimento no canteiro de serviço será realizado em depósitos cobertos e secos, à

prova d’água, adequadamente ventilados e providos de assoalho, isolados do solo, de modo a eliminar a possibilidade de qualquer dano, total ou parcial, ou ainda misturas de cimento de diversas procedências. Também deverão ser observadas as prescrições das Normas NBR 5732 e NBR 6118. O controle de estocagem deverá permitir a utilização seguindo a ordem cronológica de entrada no depósito. O prazo de validade do cimento é de 90 dias.

5.3.1 -CUIDADOS ESPECIAIS COM O ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DO CIMENTO:

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a) O principal problema relativo ao transporte e armazenamento do cimento é a hidratação dos seus grãos. Cuidados devem ser tomados, pois o cimento é vulnerável à umidade.

b) Em função do grau de hidratação do cimento (empedramento), haverá em correspondência uma queda na resistência do concreto ou argamassa.

c) O cimento deve ser armazenado em local bem protegido da ação das intempéries, da umidade e de outros agentes nocivos à sua qualidade.

d) Para o estoque de cimento, a pilha deve ser constituída de no máximo 10 sacos. As pilhas devem ser feitas sobre estrados de madeira com altura de 10 cm, para que se impeça o contato direto com o piso. Os sacos não devem estar em contato com as paredes ou o teto, guardando destes, distâncias mínimas de 10 cm e 50 cm respectivamente.

e) Lotes de cimento recebidos em datas diversas não devem ser misturados e têm que ser colocados separados, de maneira a facilitar sua inspeção e o seu uso por ordem de idade.

f) Cuidados especiais no armazenamento são necessários quando se estiver utilizando cimentos de marcas, tipos ou classes diferentes, para impedir a troca involuntária.

g) A quantidade total de cimento armazenada deve ser suficiente para garantir o uso em período de produção máxima, sem reabastecimento, mas deve-se cuidar para que o prazo de validade do produto não seja ultrapassado.

h) Para dimensionar o estoque de cimento ensacado, deve-se atentar para que seu prazo de validade não seja ultrapassado. Aconselha-se seu uso no prazo de 90 dias a partir da data de fabricação que consta na embalagem.

i) O cimento pode ser entregue no local da obra a granel (silo-reboque) ou em sacos de papel reciclado invioláveis. O silo-reboque é lacrado na fábrica, não sendo permitida a aceitação no local da obra quando os lacres se encontrarem violados.

j) Não se aconselha o uso do cimento sob temperaturas elevadas, em função da perda de água e o aparecimento de fissuras.

k) A Norma Brasileira estipula a validade do cimento em 90 dias a partir da data de expedição, para cimentos ensacados. Porém, alguns fabricantes nacionais adotam prazos inferiores, tendo em vista as condições climáticas de cada região, para assegurar a qualidade do cimento.

l) É comum a associação da cor do cimento à sua resistência mecânica: quanto mais escuro mais resistente. Porém, a tonalidade não tem influência no desempenho ou na qualidade do cimento. A cor está relacionada com a origem de matérias-primas e adições.

m) O lote de cimento é automaticamente aceito sempre que os resultados dos ensaios atenderem às exigências da Norma. Entende-se por lote a quantidade máxima de 30 t, referente ao cimento do mesmo produtor, entregue na mesma data e mantida nas mesmas condições de armazenamento.

n) Quando os resultados de ensaios da análise do cimento não atenderem às condições específicas constantes na Norma, o impasse deve ser resolvido por meio da utilização de exemplar reservado para a repetição dos ensaios, que devem ser efetuados em laboratório escolhido por consenso entre as partes.

o) Não deve ser aceito o cimento entregue em saco rasgado, molhado ou avariado durante o transporte. Do mesmo modo, não deve ser aceito o cimento transportado a granel, quando houver sinais evidentes de contaminação.

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p) O saco que apresentar variação superior a 2%, para mais ou para menos, dos 50 kg líquidos, deve ser rejeitado. Se a massa média dos sacos, em qualquer lote, obtida pela pesagem de 30 unidades tomadas ao acaso, for inferior a 50 kg, todo o lote deve ser rejeitado.

q) Não se recomenda o uso do cimento do tipo CP V-ARI para a execução de emboço ou reboco, por ser muito fino e gerar alto calor de hidratação, além de deixar o revestimento com excesso de rigidez.

r) Pode-se utilizar sacos de cimento vazios para fazer a cura de lajes e pisos. Molha-se o saco de cimento encharcando-o bem, e posiciona-se o mesmo sobre a peça a ser curada.

s) Se sobrar cimento em um saco aberto, deve-se transferi-lo para um saco plástico e fechar bem, de modo que não entre umidade. Desta forma, o cimento mantém suas propriedades por mais tempo sem perder resistência.

As normas brasileiras NBR 5732, NBR 11578 e NBR 12655/96 (Concreto - Preparo, controle e recebimento) e ABNT NBR 14931, devem reger o uso e aplicação de argamassa e concreto.

5.4 - OS AGREGADOS

a) Os agregados, tanto graúdos quanto miúdos, deverão atender às prescrições das Normas NBR 7211

e NBR 6118, bem como as especificações de projeto.

b) Agregado graúdo: Será utilizado o pedregulho natural ou a pedra britada proveniente do britamento de rochas estáveis, isentas de substâncias nocivas ao seu emprego, como torrões de argila, material pulverulento, gravetos e outros materiais. O agregado graúdo será uniforme, com pequena incidência de fragmentos de forma lamelar, enquadrando-se, a sua composição granulométrica, na especificação da Norma NBR 7211.

c) Agregado miúdo: Será utilizada areia quartzosa ou artificial resultante de britagem de rochas

estáveis, com uma granulometria que se enquadre na especificação da Norma NBR 7211. Deverá ser isenta de substâncias nocivas à sua utilização, tais como mica, materiais friáveis, gravetos e matéria orgânica, torrões de argila e outros materiais. O armazenamento da areia será realizado em lugar adequado, de modo a evitar sua contaminação.

d) Água: A água usada no amassamento do concreto será limpa isenta de siltes, sais, álcalis, ácidos,

óleos, matéria orgânica ou qualquer outra substância prejudicial à mistura. Em princípio deverá ser potável. Sempre que se suspeitar de que a água disponível possa conter substâncias prejudiciais, deverão ser providenciadas análises físico-químicas. Deverão ser observadas as prescrições da NBR 6118.

5.5 - MISTURA E AMASSAMENTO: PREPARO e APLICAÇÃO DAS ARGAMASSAS

a) Será exigido o emprego de material de qualidade uniforme, correta utilização dos agregados graúdos e miúdos, de conformidade com as dimensões a serem concretadas. A fixação da relação água/cimento deverá considerar a resistência, a trabalhabilidade e a durabilidade do concreto, bem como as dimensões e acabamento das peças. A proporção dos vários materiais usados na composição da mistura será determinada pela Contratada em função da pesquisa dos agregados, da granulometria mais adequada e da correta relação água-cimento, de modo a assegurar uma mistura plástica e

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trabalhável. A quantidade de água usada no concreto será regulada para se ajustar às variações de umidade nos agregados, no momento de sua utilização na execução dos serviços.

b) O amassamento manual do concreto deverá ser realizado sobre um estrado ou superfície plana e

resistente. Misturar-se-ão primeiramente a seco, os agregados e o cimento, de maneira a obter-se cor uniforme; em seguida adicionar-se-á aos poucos a água necessária, prosseguindo-se a mistura até conseguir massa de aspecto uniforme. Não será permitido amassar-se, de cada vez, volume de concreto superior ou correspondente a 100Kg de cimento.

c) O concreto preparado no canteiro de serviços, misturado mecanicamente, deverá ser misturado com

equipamento adequado e convenientemente dimensionado em função das quantidades e prazos estabelecidos para a execução dos serviços e obras. O amassamento mecânico no canteiro deverá durar, sem interrupção, o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos; a duração necessária aumenta com o volume da amassada e será tanto maior, quanto mais seco o concreto. O tempo mínimo para o amassamento deverá observar o disposto nas Normas NBR 6118 e NBR 14931.

d) O concreto deverá ser transportado do local do amassamento para o de lançamento de forma que

não acarrete desagregação ou segregação de seus elementos ou perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação. O sistema de transporte deverá, sempre que possível, permitir o lançamento direto nas formas, evitando-se depósito intermediário; se este for necessário, no manuseio do concreto deverão ser tomadas precauções para evitar a segregação. O tráfego de pessoas e equipamentos no local da concretagem deverá ser disciplinado mantendo-se somente as pessoas necessárias aos trabalhos. Deverá ser obedecido o disposto na NBR 6118 e na NR-18.

e) Lançamento: Todas as superfícies e peças embutidas que tenham sido incrustadas com argamassa

proveniente de concretagem deverão ser limpas antes que o concreto adjacente ou de envolvimento seja lançado. O concreto deverá ser depositado nas formas, tanto quanto possível e praticável, diretamente em sua posição final, e não deverá fluir de maneira a provocar sua segregação. O lançamento será contínuo e conduzido de forma a não haver interrupções superiores ao tempo de pega do concreto. Uma vez iniciada a concretagem de um lance, a operação deverá ser contínua e somente terminada nas juntas de concretagem preestabelecidas.

f) A operação de lançamento também deverá ser realizada de modo a minimizar o efeito de retração

inicial do concreto. Cada camada de concreto deverá ser consolidada até o máximo praticável em termos de densidade. Deverão ser evitados vazios ou ninhos, de tal forma que o concreto seja perfeitamente confinado junto às fôrmas e peças embutidas. A utilização de bombeamento do concreto é opção da Contratada e dependerá da disponibilidade de equipamentos e mão-de-obra suficientes para que haja perfeita compatibilidade e sincronização entre os tempos de lançamento, espalhamento e vibração do concreto (quando necessário). O lançamento por meio de bomba deverá ser efetuado de modo a não retardar a operação, evitando o acúmulo de depósitos de concreto em pontos localizados, nem apressar ou atrasar a operação de adensamento.

g) Adensamento: Quando houver necessidade de vibração ou adensamento, que pode ocorrer durante e

imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado contínua e energicamente, com equipamento adequado à trabalhabilidade do concreto. O adensamento deverá ser cuidadoso, para que o concreto preencha todos os recantos da forma. Durante o adensamento deverão ser tomadas as precauções necessárias para que não formem ninhos ou haja segregação dos

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materiais. Dever-se-á evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência. No adensamento manual, as camadas de concreto não deverão exceder 20cm. Quando se utilizarem vibradores de imersão, a espessura da camada deverá ser aproximadamente igual a ¾ do comprimento da agulha do vibrador.

h) Juntas de Concretagem: Quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim, formar-se

uma junta de concretagem, deverão ser tomadas as precauções necessárias para garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a suficiente ligação do concreto lá endurecido com o do novo trecho. Antes de reiniciar-se o lançamento, deverá ser removida a nata e feita a limpeza da superfície da junta.

i) Cura: Será cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies expostas com o objetivo de

impedir a perda de água destinada à hidratação do cimento. Durante o período de endurecimento do concreto, as superfícies deverão ser protegidas contra chuvas, secagem, mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam produzir fissuras ou prejudicar a aderência com a armadura.

j) Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão abundantemente umedecidas

com água durante pelo menos três dias após o lançamento. Todo o concreto não protegido por fôrmas e todo aquele já desformado deverá ser curado imediatamente após ter endurecido o suficiente para evitar danos nas superfícies.

k) Reparos: No caso de falhas na concretagem ou durante a cura que impeçam os objetivos da

estrutura, serão providenciadas medidas corretivas, compreendendo demolição, remoção do material demolido e recomposição com emprego de materiais adequados.

l) Argamassa impermeável: Especificação m) Aditivo impermeabilizante de pega normal misturado a água de amassamento de argamassa ou

concreto. Contra Umidade, da Viapol, Sika 1 da SIKA/SA ou equivalente aprovado. n) Locais de aplicação: calçadas externas em cimentado.

o) Execução: A superfície deve estar limpa, não apresentar trincas, isenta de sujeiras, pontas de ferro,

partículas soltas, desmoldantes, óleos, etc. A superfície deverá estar áspera. O produto deverá ser misturado na água de amassamento. Revestimento interno/externo: 2 litros de Sika 1 / 50Kg aglomerante (cal + cimento). Deverão ser seguidas todas as orientações do fabricante.

5.6 - DEMOLIÇÃO E REMOÇÃO

a) A execução dos serviços de demolição e remoção deverá seguir a norma NBR-5682 / 1977: “Contratação, Execução e Supervisão de Demolições” da ABNT e a NR-18 “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção” do Ministério do Trabalho.

b) O processo a ser utilizado será o de “demolição manual”, conforme descrito na NBR-5682. Em

linhas gerais, serão utilizadas ferramentas manuais e portáteis motorizadas (as obras são de pequeno porte). Os elementos a serem demolidos, durante a demolição e a remoção, devem ser previamente umedecidos. O transporte e destinação final dos entulhos deverão seguir condições e exigências do Município de Domingos Martins/ES. Não será permitida, em hipótese alguma, a incineração de

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quaisquer materiais, exceto nos casos previstos na NBR-5682 e desde que permitido pela legislação ambiental municipal (eventual licença para queima será de responsabilidade do Contratado).

5.7 - LIMPEZA PERMANENTE a) Ao final de cada dia será procedida à limpeza geral da obra de modo a evitar o acúmulo de entulhos e

materiais que possam prejudicar o bom andamento dos serviços. Os entulhos deverão ser acondicionados em recipientes apropriados que serão removidos da obra assim que estiverem com a capacidade completa. A remoção dos resíduos é de exclusiva responsabilidade do Contratado que se encarregará de providenciar a destinação final dos resíduos de acordo com a legislação ambiental e as normas da Construção Civil vigentes.

6.0 – NO ENCERRAMENTO

a) Projetos ''as built'': O Contratado deverá, no final da obra, entregar todos os projetos atualizados e cadastrados de acordo com a execução da obra (''As Built'') à fiscalização, em sistema computadorizado tipo ''Auto cad 2016'' com extensão dwg e em PDF. Deverá também entregar cópia impressa de todas as plantas, relatórios e “diário de obra” assinados pelo responsável técnico do Contratado e pelo fiscal do Contratante.

b) Garantia: Assumir o funcionamento e a responsabilidade das obras e seus componentes pelo prazo

mínimo estabelecido em lei e pelo CONFEA/CREA, a partir da data de entrega das obras. Assumir todas as despesas de estadia e viagem, mão de obra e material de reposição necessária ao cumprimento dos termos de garantia, exceto aqueles que se verificarem pela não obediência às recomendações feitas pelo Contratado.

c) Limpeza da obra: Materiais e Equipamentos: Os materiais e equipamentos a serem utilizados na

limpeza de obras atenderão às recomendações das Práticas de Construção Civil. Os resíduos serão cuidadosamente armazenados em local seco e adequado. Terão destinação final conforme prevista na legislação ambiental, sendo os comprovantes da destinação final entregues ao Contratante.

6.1 - LIMPEZA, ARREMATES FINAIS e VISTORIAS DE CONCLUSÃO DE OBRAS

a) Os serviços de limpeza deverão remover todo o entulho do terreno ao redor e sobre as estruturas construídas, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos;

b) Todas as áreas construídas: pátios, estacionamentos, canaletas, passarelas, etc ... serão limpos, sem

danificar partes da obra por esses serviços de limpeza.

c) Todas as demais áreas pertencentes ao Contratante que foram afetadas pelas obras deste contrato, deverão ser limpas, não restando nenhum tipo de resíduo, ferramentas ou equipamentos.

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d) Todos os rejeitos deverão ter destinação final adequada conforme previsto na legislação ambiental. Os comprovantes de entrega dos resíduos devem ser entregues ao Contratante ao final da obra, em pasta própria, em ordem cronológica e no formato original.

e) Para assegurar a entrega da edificação em perfeito estado, a Contratada deverá executar todos os

arremates que julgar necessários, bem como os determinados pela Fiscalização.

f) Na finalização, o Contratado deverá entregar todos os documentos pertinentes, organizados adequadamente, sob protocolo assinado pelo fiscal do Contratante.

g) Após esses procedimentos, o Contratado poderá requerer a “vistoria de entrega e encerramento

das obras”. Essa vistoria deverá ser acompanhada do engenheiro ou arquiteto responsável técnico do Contratado e pelo fiscal do Contratante em data acordada entre as partes. Outros representantes das partes poderão participar da vistoria.

h) Ao final, o responsável técnico pela Contratada e o fiscal do Contratante, elaborarão o “Relatório de

vistoria de Conclusão de Obras”, em duas vias, assinado pelos respectivos representantes.

i) Esse relatório, depois de aprovado pelo Contratante, servirá para fechar as pendências financeiras (conforme previsto na planilha financeira firmada na contratação das obras).

Vitória/ES, abril de 2017 Responsável técnico: Jarleson Andrião. – Engº civil. CREA/ES 042676/D (Este documento é parte da pasta contendo os projetos, detalhamentos, planilhas volumétricas e outros pertinentes).