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Página 1 de 23 CADERNO DE ENCARGOS OBRA: Reforma Parcial da Cobertura do Palácio Paiaguás LOCAL: Centro Político Administrativo MUNICÍPIO: Cuiabá-MT ASSUNTO: Manutenção PROCESSO Nº: 24615/2015

CADERNO DE ENCARGOS - Mato Grosso

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Page 1: CADERNO DE ENCARGOS - Mato Grosso

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CADERNO DE ENCARGOS

OBRA: Reforma Parcial da Cobertura do Palácio Paiaguás

LOCAL: Centro Político Administrativo

MUNICÍPIO: Cuiabá-MT

ASSUNTO: Manutenção

PROCESSO Nº: 24615/2015

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS...................................................................................................................................... 3CONSIDERAÇÕES: ...................................................................................................................................... 41.0 ADMINISTRAÇÃO DA OBRA: ......................................................................................................... 52.0 SERVIÇOS PRELIMINARES: .......................................................................................................... 63.0 DEMOLIÇÕES E RETIRADAS: ....................................................................................................... 64.0 IMPERMEABILIZAÇÃO:...................................................................................................................... 75.0 COBERTURA: .......................................................................................................................................... 8

5.1 Considerações Gerais........................................................................................8

5.2 Estrutura Metálica:..............................................................................................8

5.3 Telha Termoacústica com EPS:.......................................................................10

5.4 Calhas, Rufos e Pingadeiras:...........................................................................12

6.0 LIMPEZA E CONCLUSÃO DA OBRA:...................................................................................... 177.0 MANUTENÇÃO POSTERIOR:...................................................................................................... 17

7.1 Conservação:...................................................................................................18

7.1.1 Arquitetura: ................................................................................................................................ 197.1.2 Estruturas metálicas: ............................................................................................................ 197.1.3 Águas pluviais: ......................................................................................................................... 20

7.2 Problemas Comuns:.........................................................................................20

7.3 Inspeções Periódicas:......................................................................................21

7.4 Normas e Práticas Complementares...............................................................21

REFERÊNCIAS:..............................................................................................................................................23

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 01 - Calha metálica

FIGURA 02 - Rufo de topo liso

FIGURA 03 - Rufo chapéu

FIGURA 04 - Rufo lateral inferior

FIGURA 05 - Rufo lateral superior

FIGURA 06 - Canto externo

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CONSIDERAÇÕES:

O presente Caderno de Encargos, juntamente com os desenhos

gráficos farão parte integrante do contrato e valendo, como se no contrato,

efetivamente transcritos fossem.

Para a perfeita execução e completo acabamento das obras e

serviços referidos no presente Caderno de Encargos, a Empreiteira se obriga

sob as responsabilidades legais vigentes, a prestar toda a assistência técnica

e administrativa necessária para imprimir andamento conveniente aos

trabalhos.

Para as obras e serviços contratados, caberá à Empreiteira fornecer

e conservar o equipamento mecânico e o ferramental necessário, empregar

mão de obra capaz, de modo a reunir permanentemente em serviço uma

equipe homogênea e suficiente de operários, mestres e empregados, visando

assegurar a conclusão das obras no prazo fixado.

Todos os materiais empregados serão de primeira qualidade e todos

os serviços executados em completa obediência aos princípios de boa

técnica, devendo ainda, satisfazer rigorosamente às Normas Brasileiras.

Em hipótese alguma, poderá a Empreiteira alegar desconhecimento

das cláusulas e condições deste Caderno, das Especificações

Complementares, bem como das exigências expressas nos projetos e

Normas da ABNT.

É a Empreiteira obrigada a facilitar meticulosa Fiscalização dos

materiais e execução das obras e serviços contratados, facultando à

Fiscalização, o acesso a todas as partes das obras contratadas. Obrigam-se,

do mesmo modo, a facilitar a Fiscalização em oficinas, depósitos, armazéns

ou dependências onde se encontrem materiais destinados à construção,

serviços ou obras em preparo.

Á Fiscalização é segurado o direito de ordenar a suspensão das

obras e serviços sem prejuízo das penalidades a que ficar sujeito a

Empreiteira e sem que esta tenha direito a qualquer indenização no caso de

Page 5: CADERNO DE ENCARGOS - Mato Grosso

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não ter atendido dentro de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da anotação

no diário de obras, qualquer reclamação sobre defeito essencial em serviço

executado ou material posto na obra.

É a Empreiteira obrigada a retirar da obra, imediatamente, após o

recebimento da notificação no diário de obra, qualquer empregado ou

tarefeiro, operário ou subordinados que, a critério da Fiscalização, venham a

demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica.

OBSERVAÇÃO: A cobertura deverá ser executada de acordo com

os procedimentos descritos neste Caderno de Encargos e os serviços

constantes em Planilha Orçamentária, bem como Memorial Descritivo. Antes

do início dos serviços todas as fiações, tubulações e compressores de ar

condicionado deverão ser retirados, de modo a facilitar a execução da

cobertura. Após o término dos serviços instalarem os mesmos que também

obedecerá aos manuais próprios para sua instalação de forma segura e

correta.

Após conclusão de todos esses serviços proceder levantamento de

toda a cobertura identificando todas as intervenções e serviços realizados

com objetivo de verificar a perfeita execução e mapear o local para futura

manutenção e conservação da mesma (as built).

1.0 ADMINISTRAÇÃO DA OBRA:

A Administração da obra é de responsabilidade exclusiva do

Responsável Técnico de execução, com ART anotado no respectivo

Conselho de Classe.

Será obrigatória a presença do Mestre de obras encarregado, do

CONSTRUTOR, durante condução dos serviços, até o seu término.

A guarda e vigilância de materiais e equipamentos da obra são de

responsabilidade do CONSTRUTOR.

Page 6: CADERNO DE ENCARGOS - Mato Grosso

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O quadro efetivo da obra será dimensionado pelo CONSTRUTOR,

selecionando operários com comprovada capacidade técnica e

responsabilidade pela condução dos serviços, utilizando-se de mão de obra

idônea, agrupando permanentemente em serviço uma equipe homogênea e

suficiente de operários, mestres e encarregados que assegurem progresso

satisfatório à obra.

Observar severamente as normas de segurança no trabalho

expedidas pelo Ministério do Trabalho, atentando-se sempre para as medidas

de proteção aos operários e a terceiros, de acordo com a NR-18.

2.0 SERVIÇOS PRELIMINARES:

Deverá ser confeccionada placa de obra em chapa de aço

galvanizado, conforme especificações da Secretaria de Estados das Cidades,

nas dimensões exigidas em Planilha Orçamentária.

Todos os materiais utilizados e reutilizados nesta reforma serão de

total responsabilidade do CONSTRUTOR devendo armazená-la de forma

segura e livre de possíveis avarias, as quais, caso ocorram, deverão ser

substituídas pelo mesmo material e especificações, sem ônus para o

CONTRATANTE.

3.0 DEMOLIÇÕES E RETIRADAS:

Todas as retiradas de materiais existentes na edificação deverão

observar o mais rigoroso zelo e esmero, pois grande parte desses materiais

será reutilizada os quais devem estar em perfeitas condições de uso.

As telhas de alumínio deverão ser retiradas cuidadosamente,

transportadas e armazenadas em local apropriado. Os materiais que não

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tiverem condições de reaproveitamento serão considerados entulhos,

transportados para local conveniente e posteriormente retirado da obra. A

execução deste serviço deverá ser orientada por profissional habilitado,

utilizando equipamentos adequados e obedecendo aos critérios de

segurança recomendados.

4.0 IMPERMEABILIZAÇÃO:

Para os serviços de impermeabilizações tem-se em foco a realizar

uma obra estanque, isto é, assegurar mediante o emprego de materiais

impermeáveis e de outras disposições, a perfeita proteção da obra contra a

penetração d’água.

Durante a realização das impermeabilizações será vedada a

passagem no recinto dos trabalhos, de pessoas ou operários estranhos

àqueles serviços.

Limpeza geral e cuidadosa preparação de todas as superfícies a

impermeabilizar.

Verificação minuciosa da conclusão e ajustagem definitiva de todos

os serviços e obras que possam interferir com a impermeabilização, tais

como, condutores de águas pluviais, canalizações diversas, drenos, antenas,

arremates de cobertura, etc.

Os produtos e materiais a serem utilizados nas impermeabilizações

serão definidos nas especificações complementares em Memorial Descritivo.

A impermeabilização deve sempre ser executada sobre um substrato

adequado, de forma a não sofrer interferências que comprometam seu

desempenho, tais como: regularização mal executada, fissuração do

substrato, utilização de materiais inadequados na área impermeabilizada,

(como tijolos furados, enchimentos com entulho, passagem inadequada de

tubulações elétricas e hidráulicas), falhas de concretagem, cobrimento de

armadura insuficiente, sujeira, resíduos de desmoldantes, ralos e tubulações

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mal chumbadas, detalhes construtivos que dificultam a impermeabilização,

etc.

Deve-se impedir que a impermeabilização aplicada seja danificada

por terceiros, ainda que involuntariamente, pára-raios, antenas coletivas,

play-ground, pisos e revestimentos, etc.

Toda a laje a impermeabilizar deverá ser vistoriada para execução

perfeita do descrito acima, sendo liberada a obra, impreterivelmente, depois

da aprovação da Fiscalização.

5.0 COBERTURA:

5.1 Considerações Gerais:

A execução da cobertura, estrutura e telhamento obedecerão

rigorosamente aos projetos, devidamente dimensionados segundo as normas

da ABNT aplicáveis ao caso, especificações e detalhes respectivos.

5.2 Estrutura Metálica:

Conjunto de elementos de aço, ligados entre si, de modo a poderem

resistir à ação dos esforços a que estão submetidos.

Deve ser executada de acordo com o projeto executivo e normas da

ABNT.

Todas as conexões de oficina devem ser soldadas, não sendo

permitida a execução de nenhuma solda de campo, exceto com autorização

expressa do proprietário, pois se tratam de telhas autoportantes, as quais os

apoios são mínimos.

As superfícies a serem soldadas devem estar livres de escórias,

graxas, rebarbas, tintas ou quaisquer outros materiais estranhos.

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Caso uma soldagem não seja aceita pela Fiscalização, todas as

soldas rejeitadas devem ser removidas e novamente executadas.

Devem ser removidos todos os respingos de solda, objetivando a

proteção contra corrosão da estrutura.

As peças prontas devem ser retilíneas e manter a forma projetada,

sem distorções, empenos ou outras tensões de retração.

Todas as peças estruturais, depois de prontas, devem receber uma

aplicação de “primer” na própria oficina, conforme a especificação de pintura

e instruções do fabricante da tinta; o número de demãos deve ser tal que se

obtenha um filme seco com a espessura exigida no projeto.

As superfícies de contato a serem soldadas não podem ser pintadas

em torno do ponto de solda; superfícies em contato que sejam conectadas na

oficina, com parafusos, não podem ser pintadas em torno dos furos de

passagem.

As superfícies de contato a serem conectadas, no campo, com

parafusos devem ser tratadas com um inibidor de ferrugem a ser removido

antes da montagem.

Todas as superfícies que não irão ficar em contato com outras, mas

que, após a montagem na oficina ou no campo, ficarão inacessíveis, deverá

receber uma demão adicional de pintura antes da montagem.

Por ocasião da montagem da estrutura, devem estar providenciados

os serviços de colocação de chumbadores e ancoragem e execução da

argamassa de enchimento sob as chapas de apoio; não é permitida a

utilização de madeira, alvenaria ou materiais de construção similares, para

executar as cunhas de nivelamento.

Antes da montagem, devem ser verificados o nivelamento, a locação

e o alinhamento dos chumbadores de ancoragem, com nível e teodolito.

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5.3 Telha Termoacústica com EPS:

Constituída de duas telhas trapezoidais com EPS expandido,

formando uma espécie de sanduíche, onde o EPS é colocado entre as duas

telhas, formando um conjunto com grande rigidez. O poliestireno utilizado

deverá possuir densidade entre 13 ou 20Kg por m³, com coeficiente de

condutividade térmica k=0,039 kcal/mhºc (densidade de 13Kg/m³) ou

k=0,032 kcal/mhºc (densidade de 20Kg/m³) à temperatura ambiente de 25ºC.

Apresenta como características boa resistência térmica e boa redução do

ruído externo. As telhas que serão utilizadas deverão ser pré-pintadas.

5.3.1 TransporteOs produtos transportados devem ser protegidos de chuva, cobertos

com lonas impermeáveis para evitar molhamento.

5.3.2 Descarga e ManuseioAtenção: Nunca descarregue sob chuva.

Verificações necessárias no descarregamento:

1. Verifique se as telhas estão secas ou molhadas, em caso de telhas

molhadas, as mesmas devem ser secas uma a uma.

2. Ao descarregar as telhas, deve ser utilizado o mesmo número de

pessoas em cima e na parte de baixo do caminhão.

3. As telhas termoacústicas não devem ser manuseadas pelas

pingadeiras e devem ser sempre apoiadas na parte inferior.

4. Deve ser utilizadas luvas.

5. As telhas não podem ser arrastadas durante a descarga,

principalmente quando forem pintadas.

Atenção: o ponto inicial de apoio tem que estar a 1 m das

extremidades das telhas.

Descarga com ponte ou pórtico

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As telhas metálicas devem ser manuseadas com equipamentos

adequados para evitar que as bordas sejam amassadas. Jamais devem ser

utilizadas correntes ou cabos de aço.

Recomenda-se uso de cintas com madeiras apoiadas.

5.3.3 EstocagemO local para estocagem deverá ser coberto, seco e ventilado. O

material deve ser coberto de forma a garantir que as telhas não molhem,

evitando a perda do material (fenômeno da corrosão galvânica resultante da

umidade). Eventualmente, se alguma telha estiver molhada, ela não pode

permanecer úmida. É necessário enxugá-la imediatamente.

O tempo de armazenagem deve ser o menor possível. Neste período

de armazenagem deve-se inspecionar frequentemente o produto para

observar se ele está seco.

Caso a montagem seja iniciada imediatamente após a entrega, as

telhas devem ser empilhadas próximas ao local de instalação sobre uma

superfície plana, observando os riscos para não molhar o material e mantê-lo

protegido até o momento de sua instalação.

As telhas empilhadas devem estar afastadas do piso no mínimo em 7

cm e apoiadas sobre caibros posicionados a cada 2 m, equilibrando o peso

da telha de forma uniforme. O produto deve ser mentido coberto.

Recomenda-se dispor os caibros de forma que os fardos de telhas

fiquem ligeiramente inclinados em relação à horizontal, para propiciar o

escoamento de eventual acúmulo de umidade.

5.3.4 MontagemNa hora da montagem, é necessário que se observa a direção dos

ventos. A montagem das telhas deve ocorrer no sentido contrário ao do vento

e iniciando pelo beiral da cumeeira.

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Se a obra tiver duas águas opostas, a cobertura deverá ser feita,

simultaneamente, em ambos os lados. Assim haverá coincidência dos

trapézios na cumeeira.

Para fixar a telha, o parafuso deve ser aplicado no canal inferior da

telha, utilizando 4 parafusos por telha, em cada uma das terças de apoio. No

recobrimento lateral das telhas, devem-se utilizar parafusos de costura, com

espaçamento máximo de 50 cm.

Durante a montagem, as limalhas de furação e cortes devem ser

retiradas da superfície da telha. As limalhas quentes grudam na telha e

enferrujam rapidamente, facilitando o processo de corrosão.

Para maior segurança no canteiro da obra, deve ser adotado o

método de tábuas apoiadas, no mínimo em três terças. Assim, o

deslocamento é feito com segurança.

Quando a inclinação do telhado for maior deve-se amarrar as tábuas

e pregar as travessas.

5.4 Calhas, Rufos e Pingadeiras:

A calha é um canal ao longo de um telhado que serve para escoar a

água da chuva.

Os rufos são peças complementares de arremate entre o telhado e

uma parede. Ambos são confeccionados com chapas de zinco ou de cobre e

devem ser executados por profissional competente.

As calhas e rufos deverão ser em chapa galvanizada nº 24 e terão

seção conforme exigido no projeto arquitetônico.

Estes serviços de “Calhas e Rufos” mencionados acima referem aos

seguintes itens da planilha orçamentária:

Calha em chapa galvanizada nº 24, desenvolvimento 50,0cm;

Rufo em chapa galvanizada nº 24, desenvolvimento 33,0cm;

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Rufo pingadeira em chapa galvanizada nº 24, desenvolvimento

180,0cm.

Nos casos não especificamente detalhados, a colocação de calhas,

rufos e rincões, etc., obedecerá ao seguinte:

a) Calhas de Platibanda:

Serão fixadas somente em uma borda, ao à estrutura do

telhado, por pregos adequados; a outra borda estará apenas

apoiada na alvenaria da platibanda.

A sustentação será feita por apoios de alvenaria, distanciados

no máximo de 2,50m, observando-se as declividades

propostas.

A linha de junção da calha com a alvenaria da platibanda será

arrematada por rufo fixado à mesma.

b) Rufos:

Serão fixados somente em uma borda à alvenaria por meio de

pregos adequados ou parafusos em buchas de náilon à

estrutura do telhado. O espaçamento entre os tacos ou buchas

de fixação não deverá ser maior que 0,40 metros. Os rufos

deverão ter rebordo na parte a ser fixada, para arremate com a

argamassa de revestimento.

c) Condutores de Águas Pluviais:

Serão fornecidos condutores de descidas de águas pluviais

em PVC com diâmetro de 100mm.

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FIGURA 01

FIGURA 02

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FIGURA 03

FIGURA 04

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FIGURA 05

FIGURA 06

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6.0 LIMPEZA E CONCLUSÃO DA OBRA:

A obra deverá estar limpa de qualquer resquício de material utilizado,

bem como em perfeitas condições as quais serão verificados os serviços

executados para posterior entrega definitiva da obra, livre de qualquer

desembaraço.

7.0 MANUTENÇÃO POSTERIOR:

Após a conclusão e entrega da obra, serão reinstalados todos os

aparelhos de ar condicionado de forma a utilizar como caminho a platibanda

até as casas de máquinas desativadas como apoio aos compressores. NÃO

poderá ser fixado nenhum compressor na platibanda, como forma de encurtar

as tubulações até o aparelho refrigerador. NÃO será aceito a obstrução de

calhas e rufos ou mesmo da telha para tal procedimento. A CONTRATADA

deverá elaborar o “as built” de todas as máquinas e equipamentos instalados.

Também deverão fixar todos e quaisquer tipos de fiação aparente, de

maneira a não perfurar nenhum elemento componente da cobertura (calha,

rufos, pingadeiras, telhas e outros).

Toda instalação e fixação de objetos alheios à cobertura reformada

deverão ser acompanhadas pelo representante dos serviços gerais da

edificação, fincando este responsável por quaisquer danos ou prejuízos

posterior ao serviço terceirizado prestado em solidariedade com o

responsável do órgão que permitiu o serviço.

Manutenção corresponde às atividades técnicas e administrativas

destinadas a preservar as características de desempenho técnico dos

componentes ou sistemas da edificação, cujo funcionamento depende de

dispositivos mecânicos, hidráulicos, elétricos e eletro-mecânicos. Podem ser:

- Corretiva: Atividade de manutenção executada após a ocorrência de

falha ou de desempenho insuficiente dos componentes da edificação.

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- Preventiva: Atividade de manutenção executada antes da

ocorrência de falha ou de desempenho insuficiente dos componentes da

edificação.

- Plano de Manutenção: Conjunto de inspeções periódicas destinado

a evitar a ocorrência de falha ou de desempenho insuficiente dos

componentes da edificação, definidas em função das características dos

componentes da edificação e orientação técnica dos fabricantes ou

fornecedores.

- Programada: Manutenção preventiva realizada em obediência a um

Programa ou Plano de Manutenção dos componentes da edificação.

O Sistema de Manutenção (SM) será configurado pelos seguintes

pontos essenciais: organização da área de manutenção, arquivo técnico da

edificação, cadastro dos componentes e sistemas da edificação e programa

ou plano de manutenção.

A organização da área de manutenção será compatível com o porte e

complexidade da edificação, com a disponibilidade de pessoal próprio e com

as diretrizes administrativas relativas à contratação de serviços de terceiros,

envolvendo as funções de gestão do sistema de manutenção, suprimento,

almoxarifado e oficina ou serviços de manutenção.

7.1 Conservação:

Os serviços de conservação e manutenção correspondem às

atividades de inspeção, limpeza e reparos dos componentes e sistemas da

edificação e será executado em obediência a um Plano ou Programa de

Manutenção, baseado em rotinas e procedimentos periodicamente aplicados

nos componentes da edificação, a qual ficará a cargo da CONTRADA

elaborar todo o plano de conservação/ manutenção.

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7.1.1 Arquitetura:Todos os componentes da edificação deverão ser periodicamente

limpos, de conformidade com as especificações e periodicidade

estabelecidas no Plano de Manutenção.

A recomposição de elementos da cobertura deve ser feita sempre

que forem observados vazamentos ou telhas quebradas. Deve seguir sempre

os manuais do fabricante e nunca fazer a inspeção ou troca de elementos

com as telhas molhadas.

As impermeabilizações de coberturas devem ser refeitas

periodicamente de acordo com as recomendações do fabricante.

Recomenda-se a retirada de todo o revestimento, limpeza da área a ser

tratada, verificação dos caimentos, das argamassas da base e das furações,

e refazimento completo da impermeabilização. Onde for possível, poderá ser

substituída por cobertura de telhado.

7.1.2 Estruturas metálicas:Será realizada a limpeza da área afetada, que poderá ser manual,

através de escovas de aço, ou mecânica, através de esmeril ou jateamento

com areia ou grimalha. Após a limpeza deverá ser medida a espessura da

chapa na região afetada para avaliação das condições de segurança e da

necessidade de reforço da estrutura. A recomposição da pintura, através de

procedimento análogo ao da aplicação original e recomendações dos

fabricantes serão executadas após a avaliação e eventual reforço estrutural.

A existência de parafuso frouxo indica uma estrutura com

movimentação atípica, não prevista no projeto. De início, os parafusos

deverão ser novamente apertados. O afrouxamento constante de um mesmo

parafuso justifica uma avaliação e eventual reforço estrutural, pois tal

comportamento poderá levar a estrutura à ruína por fadiga do material.

Deslocamentos dos componentes da estrutura fora do padrão normal

deverão ser observados para verificação e acompanhamento adequado. Um

parecer técnico, de preferência do autor do projeto, será importante para

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determinar a necessidade de instalação de instrumentos de medida e

avaliação estrutural.

As trincas que vierem a ser detectadas tanto em soldas quanto nos

materiais de base, deverão ser recuperadas de acordo com as

recomendações da AWS. O freqüente aparecimento de trincas na mesma

região justifica uma avaliação e eventual reforço da estrutura.

As falhas ou manchas na pintura da estrutura deverão ser

recuperadas de conformidade com os procedimentos originais e

recomendações dos fabricantes. Deverá ser pesquisada a causa do

aparecimento das falhas e manchas, a fim de evitar a sua reincidência. De

preferência, a interpretação das anomalias deverá ser realizada através de

parecer técnico do autor do projeto.

7.1.3 Águas pluviais:Tubulações: inspeção de corrosão; inspeção de vazamento; serviços

de limpeza e de desobstrução; reparos de trechos e de fixações, inclusive

repintura; inspeção das uniões dos tubos e conexões.

Calhas: inspeção de vazamento; serviços de limpeza e de

desobstrução; reparos de trechos e de fixações; inspeção das uniões calha x

tubos; pintura das calhas e condutores metálicos.

7.2 Problemas Comuns:a) Chuvas normais apresentam goteiras:

Remover detritos e vegetação, desobstruir calhas e condutores e

lavar o telhado com água. Verificar os elementos que compõe a cobertura,

caso haja algum dano repará-lo.

b) Agentes de deterioração:

- Forças físicas diretas (choques, vibrações, ventos e circulação no

telhado): aumentar a segurança; instalação de pára raios; controlar o acesso

ao telhado.

Page 21: CADERNO DE ENCARGOS - Mato Grosso

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- Vandalismo (objetos atirados no telhado, rojões e balões): aumentar

vigilância.

- Infiltrações de águas pluviais ou outras decorrentes de vazamentos:

restaurar ou substituir telhas perfuradas ou quebradas; corrigir danos em

calhas e rufos; sanar problemas nas instalações hidráulicas.

- Presença de vegetação, animais, insetos e microorganismos:

remoção da vegetação e demais animais vivos ou mortos; instalar sistema de

proteção para impedir a entrada de animais; estabelecer programa de

eliminação e controle de pragas.

7.3 Inspeções Periódicas:A periodicidade das inspeções será estabelecida em função da

intensidade de uso das instalações e componentes, das condições locais,

experiência do Contratante e recomendações dos fabricantes e fornecedores.

No caso de contratação de serviços de terceiros, a periodicidade será

proposta e justificada, a fim de permitir a avaliação e aprovação do

Contratante.

a) Telhas e sistema de coleta de água pluvial: a cada 02 meses

verificar problemas nas telhas, calhas, condutores entupidos, furos, oxidação,

emendas soltas.

b) Estruturas e forro: a cada 06 meses verificar agentes patológicos,

deformações, instalações diversas, higiene e limpeza.

c) Forro: rotina diária.

7.4 Normas e Práticas ComplementaresA execução de Serviços de Conservação e Manutenção deverá

atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares:

Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios

Públicos Federais;

Normas da ABNT e do INMETRO;

Page 22: CADERNO DE ENCARGOS - Mato Grosso

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Normas Estrangeiras:

- Norma VDMA 24.186 - “Programme of Service for the Maintenance

of Air Hardling and other Technical Equipament in Building”, de setembro de

1988;

Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais,

Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias

de serviços públicos;

Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema

CREA/CONFEA.

Page 23: CADERNO DE ENCARGOS - Mato Grosso

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REFERÊNCIAS:

Manual Técnico de Telha Autoportante IMASA Construções

Metálicas.

Caderno de Encargos AGETOP – Agência Goiana de Transportes e

Obras, Goiânia-GO.

Caderno de Encargos Fundação Banco do Brasil – Reforma para

ocupação dos 18º e 19º andares do Edifício Number One, Setor Comercial

Norte, Brasília-DF, 2009.

Caderno de Encargos de Serviços de Obras e Engenharia – Governo

do Estado da Paraíba, 2003.

Caderno de Encargos de Edificações COHAB-MG – Companhia de

Habitação do Estado de Minas Gerais, 2007.

Caderno de Encargos Programa Monumenta, Brasília-DF, 2005.

Manual de Conservação de Telhados, IPHAN, Programa Monumenta,

1999.

Manual de Obras Públicas-Edificações, práticas da SEAP –

Secretaria de Administração e do Patrimônio. Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão. (www.comprasnet.gov.br)