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Caderno de natal 2013

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Jornal Fato

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Caderno especial

Natal 2013

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Facultativo Boas festas

Já quem tem pendências para resolver com o poder público nesta véspera de Natal, ainda que não seja o Papai Noel, vai precisar deixar as barbas de molho. Governo do estado e prefeitura decretaram ponto facultativo, o que significa que as repartições públicas não vão abrirna véspera de Natal – e tampouco Ano novo. Em Cachoeiro, só funcionarão os pronto-atendimentos e a coleta de lixo. A Defesa Civil Municipal poderá ser acio-nada, em qualquer horário, pelo telefone 99999-0199, e a Guarda Civil Municipal, pelo 153.

Fim de 2013 e estaremos em 2014 otimistas, impulsionados pelas conquistas do ano que passou e esperanças de novos horizontes produtivos. Mas o que podemos levar na memória desse ano que está chegando ao fim? O início de mais um ano é sempre a oportunidade de novos compromissos, novos desafios e novas expectativas. As festas de fim de ano chegam e, consequentemente, o clima de descanso e festa se articula junto às mentes dos que trabalham em busca do merecido repouso. Mas a vida continua. Natal é tempo de nascimento e ano novo de renovação.

Última hora “Brasileiro deixa tudo para a última hora”.

Se você se encaixa entre os atrasadinhos e ainda não comprou o presente de Natal, tenha calma. O comércio em Cachoeiro de Itapemirim dá, nesta véspera de festa, a derradeira oportunidade.

As lojas ficam abertas hoje das 9h00 às 18h00; amanhã, das 9h00 às 22h00; e, terça--feira, das 8h00 às 18h00. Em Castelo, os atrasados também têm vez.

O comércio funciona hoje das 12h00 às 18h00; amanhã, das 8h00 às 20h00; e, terça--feira, das 8h00 às 19h00. Já os supermercados e demais estabelecimentos que vendem gêneros alimentícios não abrem hoje. Mas, amanhã e terça, o funcionamento é das 8h00 às 20h00.

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Confraternizar sem exagerarEstá chegando o Natal. Afinal,

para agradar os parentes e amigos hoje em dia, não basta apenas um presente entregue pelo próprio Papai Noel. Em muitas famílias, passou ser necessário cumprir uma lista de presentes exigidos. Será este, de fato, o melhor caminho para promover a felicidade nesta época do ano?

Na verdade, a época natalina é exatamente a oportunidade que os adultos podem e devem aproveitar para ensinar as crianças sobre as questões prejudiciais que envolvem o consumismo exagerado.

Apesar disso, não é necessário passar valores negativos em rela-ção aos presentes. Pelo contrário, é importante estimular a troca destas lembrancinhas, mostrando a eles o valor da confraternização, da indi-cação de carinho mútuo.

O Natal é sim uma época de festividades, união com a família, momento para rever alguns conceitos e analisar os fatos ocorridos durante o ano. Para os cristãos esse período tem um significado singular. Ainda há aquele toque cristão, que nos faz lembrar do nascimento de Jesus Cris-to. Foi este o motivo que manteve a festa viva por várias gerações.

De certo que o consumo exa-gerado é perigoso. É patológico.

A ideia de consumo conspícuo foi introduzida por Veblen em 1899 para designar a atitude da classe média norte-americana interessada em adquirir produtos e bens com a função de assinalar sua posição social como classe “emergente”. O processo de escolha soa vulgar, a decisão de compra figura imprópria, a per-formance de uso é inautêntica, e o conjunto cai como exibição.

Signo de ascensão social e luta por reconhecimento, o consumo é percebido como um mal necessário. A parábola da colmeia (Mandeville, 1714) esta-belece a relação liberal canônica entre vícios privados e benefícios públicos. É a falsa escolha força-da pelo consumo progressivo de bens inúteis para ter a ilusão de que se faz parte de uma cultura de subsistência.

Controvérsias à parte, o Natal sempre foi e será tema para di-versos campos do conhecimento, seja em análise econômica, teo-lógica ou psicológica. De fato, o Natal é época de comemoração e consumo, mas sem exageros.

*Psicanalista e jornalista. [email protected]

Por Roney Moraes

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Poças de LuzPasseando a noite na pra-

ça Jerônimo Monteiro, es-pecialmente nesta época de ano, podemos nos encantar, refletir e colocar em uma ba-lança tudo de bom ou ruim que realizamos durante o ano.

Certamente são as cas-catas de luzes enfeitando o palácio que estimulam as emoções, o mais interessan-te é que o brilho das luzes refletido nas poças de água deixadas, tornam o ambiente mágico, provavelmente deve ser por essa razão que as nuvens de chuva escolhem Cachoeiro nesta época de natal.

Com a intenção de en-cantar, as poças formam espelhos no chão, somando a decoração, e a espera de famílias que caminham por lá, a eles elas tem a missão de mostrar que suas felicidades não estão em bens materiais, mas sim pelo simples fato de estarem juntos e brilharem por causa do amor sentido

um pelo outro.Mas como as poças cum-

prem esta missão? Primeiro elas pedem ao ajuda ao ven-to para deixa-las imóveis. Assim quando uma família passa, eles observam seus reflexos na água e tem seus corações inundados pela alegria de estarem reunidos, decidem então tirar uma foto para registrar o momento. Ao verem a imagem revelada tem-se a surpresa: as luzes de natal ao fundo tornam-se coadjuvantes no retrato, pois a luz que brilha mais inten-samente é a do amor e a da alegria de estarem reunidos.

Com um olhar agrade-cido os pais observam na imagem a inocente poça de luz ao fundo, fechando os olhos eles fazem um pedido: que sempre haja uma poça como esta para refletir os verdadeiros sentimentos, realizar os pedidos da alma e os mais profundos anseios do coração.

Por Francielly Cesario

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Comprar presentes com educação financeiraMais algumas orientações:

Chegou o fim de ano, data que cresce o consu-mo de produtos infantis e, consequentemente, a necessidade de um di-nheiro extra para esses gastos. Mas o que fazer quando não se tem uma reserva de capital para essa data? Para o educa-dor financeiro Reinaldo Domingos, mesmo sem um planejamento prévio, ainda é possível comprar presentes para os filhos.

“Se a condição fi-nanceira da família es-tiver muito apertada, o ideal é ter uma conversa franca com as crianças, buscando mostrar a im-portância delas para a família e encontran-do algo que ela deseja dentro da realidade fi-nanceira no momento. A conversa chamará a atenção para que per-cebam que aquilo que viram em uma propa-ganda não é o que elas necessitam no momen-to”, explica Domingos.

Se a situação finan-ceira não está tão com-

plicada, ainda é tempo de comprar um bom presente; contudo, antes da aquisição do produto, é necessária a realização de pesquisas de preços e uma análise das me-lhores formas de paga-mento.

“A maioria das pes-soas ainda não se aten-

taram para a importância de saber negociar em nosso cotidiano”, expli-ca Domingos, que acres-centa que vários cuida-dos devem ser tomados para evitar os juros dos parcelamentos, ou mes-mo o endividamento no cartão de crédito e no cheque especial.

1) Por maiores que sejam as facilidades de compra nesse momento, o consumi-dor deve observar a sua real situação financeira e projetá--la pelos próximos 12 meses, no mínimo, para ter certeza de que o que foi gasto não fará falta;

2) Faça uma análise

aprofundada de qual é a sua real disponibilidade financei-ra e quanto dinheiro pretende gastar nesse momento;

3) Relacione seus gastos

normais e os típicos de fim e início de ano, como despesas com viagens, ceias (natal e virada de ano), IPVA, IPTU, matrícula, material escolar, etc. A partir desse registro, você saberá quanto dinheiro terá para as suas compras de final de ano;

4) É importante observar

que, antes de ir às compras, você deve guardar parte desse dinheiro para outros sonhos (objetivos e metas), como dinheiro para cursos

de especializações, apo-sentadoria e independência financeira.

5) Antes de sair às com-

pras, liste as pessoas que irá presentear, o quanto preten-de gastar com cada uma e o que esse presente irá agregar para o presenteado;

6) Presenteie-se! Você

também merece recompen-sas por tudo que trabalhou durante o ano; portanto, procure algo que agregará valor ao seu futuro. Uma boa dica é um livro;

7) Antecipe suas com-

pras, evitando, assim, filas. Você também vai encontrar preços melhores e terá maior prazo para negociação. Mas avalie! Caso essa compra possa ser prorrogada, aguar-de o início do ano, que as promoções certamente chegarão;

8) Pesquise os preços

dos produtos em, pelo me-nos, cinco lugares, não se

esquecendo da internet, que, algumas vezes, pode ter ofertas interessantes;

9) Busque o menor pre-

ço à vista, negocie e lembre--se de que as lojas quase sempre têm margens para negociar. Caso não consiga com o vendedor, chame o gerente da loja;

10) Evite parcelamen-

tos, principalmente os lon-gos. Em caso de impossi-bilidade de pagamento à vista, faça parcelas curtas e negocie os juros. Não se es-queça de que essas parcelas serão somadas com outras já possam existir em seu orçamento;

11) Lembre-se! As festas

de fim de ano são momentos para estar próximo à família e aos amigos. A troca de pre-sentes é importante, porém, mais importante é ter nossa saúde física, mental e espi-ritual e, para conquistá-las, é fundamental você alcançar a saúde financeira.

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Brinquedos barulhentos: cuidado com a audição de seu filho!

A proximidade do Natal está agitando o comércio e as grandes redes de varejo. São carrinhos, jogos e uma variedade de brinquedos que enchem os olhos da criançada. Mas é preciso que os pais redobrem a atenção na hora de com-prar o presente.

A escolha de um brin-quedo não deve levar só em conta o interesse do filho e a fase adequa-da ao desenvolvimento infantil. Os pais devem priorizar suas condições de segurança. Por isso, é importante observar se o brinquedo tem o selo do Inmetro. Entre outros itens, o selo é uma ga-rantia de que o nível de ruído do brinquedo está dentro dos limites esta-belecidos na legislação.

Todos nós conhece-mos o ditado que diz que “o barato sai caro”. Brinquedos sonoros ile-gais, comprados em ca-melôs, por exemplo, po-dem emitir um barulho acima do permitido pela lei, que é de 85 decibéis. Um carrinho de polícia “pirata”, por exemplo, pode chegar a até 120 decibéis de ruído. O que isso representa? O som de uma motosserra geralmente chega a 100 decibéis e o de uma britadeira alcança 110 decibéis.

“Os ruídos estão por toda parte. Dentro de casa estão no aspirador de pó, no liquidifica-dor, na televisão em alto volume e até nos brinquedos. Tudo isso pode causar prejuízos à audição das crianças. Os pais devem proteger seus fi lhos de danos auditivos causados por excesso de barulho e,

nas compras de Natal, prestar atenção ao nível sonoro do brinquedo”, lembra Marcella Vidal, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.

A maioria dos brin-quedos vendidos em ca-melôs não tem selo de garantia de qualidade do Inmetro (Instituto Nacional de Metrolo-gia , Normal ização e Qualidade Industrial) e da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabri-cantes de Brinquedos). Esse selo garante que os brinquedos não trazem risco para a segurança e saúde da criança, pois passaram por diversos testes antes de chegar ao comércio.

As crianças estão ex-postas a altos níveis de barulho ao brincar com videogames, frequentar sala de jogos de com-putadores, ouvir música em fones de ouvido ou aparelhagens de som. Em ambientes ruidosos é aconselhável usar pro-

tetor auricular nos pe-quenos. A Telex oferece protetores que reduzem o barulho mas não impe-dem que a criança ouça o som das brincadeiras. Os protetores auriculares são feitos sob medida e servem para os baixinhos e também para adultos que querem se proteger da poluição sonora diária a que estão submetidos.

De acordo com a Or-ganização Mundial da Saúde, um barulho de 70 decibéis já é desa-gradável para o ouvido humano. Acima de 85 decibéis começa a da-nificar o mecanismo da audição. O contato con-tínuo com um brinquedo com esse volume pode prejudicar para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos, são os mais afe-tados. E se eles têm a audição comprometida, isso pode atrasar todo o seu desenvolvimento como na área da fala e no desempenho escolar.

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Fique atento à lista de brinquedos:*Brinquedos musicais

como guitarra elétrica, tambor, buzina, trombeta podem emitir sons de até 120 dB (decibéis).

*Brinquedos como telefones in-fantis podem chegar a ruídos entre 123 a 129 dB(decibéis).

*Brinquedos feitos para am-pliar o som da voz chegam a emitir até 135 dB (som comparado ao da decolagem de um avião).

*Brinquedos como arma de fogo que emitem sons de 150 dB (decibéis), po-

dendo causar de imediato dor no ouvido.

*Alguns brin-quedos para bater, dar pancadas e os ‘tagarelos’, que falam alto demais, são calculados com o nível de som de até 110 dB (decibéis).

A exposição a esses níveis de ruídos pode causar prejuízos irreversíveis à audição das crianças. Mesmo breves exposições a sons elevados podem trazer riscos. Portanto, esteja atento na hora de comprar os brinquedos de seus filhos. Garantir a segu-

rança deles, com certeza, não tem preço.

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