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0 CADERNO DE NORMAS PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCCs), ARTIGO CIENTÍFICO, RELATÓRIO TÉCNICO E PROJETO DE PESQUISA PORTO ALEGRE 2018

CADERNO DE NORMAS TCC 2018 Versão final · ABNT NBR 10719:2015: Relatório técnico e/ou científico ABNT NBR 6027:2012: Sumário ABNT NBR 6024:2012: Numeração progressiva das

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CADERNO DE NORMAS PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE

CONCLUSÃO DE CURSO (TCCs), ARTIGO CIENTÍFICO, RELATÓRIO TÉCNICO

E PROJETO DE PESQUISA

PORTO ALEGRE

2018

1

Reitor Germano Andre Doederlein Schwartz

Coordenador de Bibliotecas

Denilson A. Ortiz

Bibliotecários responsáveis pela compilação e revisão

Aline de Fraga Sulzbach – CRB10/2201 Lucas Oliveira da Silva – CRB10/2237

Campus Zona Sul Rua Orfanotrófio, 555 – Alto Teresópolis

(51) 3230-3320 – Porto Alegre – RS Campus FAPA

[email protected] Avenida Manoel Elias, 2001

(51) 3382-8262 – Porto Alegre / RS Campus Iguatemi

Avenida João Wallig, 1800 – Passo d’Areia (51) 3027-5564 – Porto Alegre / RS

Campus Canoas [email protected]

Rua Santos Dumont, 888 – Niterói (51) 3464-2045 – Canoas – RS

[email protected]

2

Este Manual refere-se às normas da ABNT para apresentação

gráfica de monografias incluindo resumo, sumário, citações, notas de

rodapé e referências, a partir do estudo das NBRs: 6021, 6022, 6023,

6024, 6027, 6028, 10520,10719,14724,15287.

Informações sobre capas, sobrecapas, encadernações,

quantidade de cópias e forma de entrega dos Trabalhos de Conclusão

de Curso devem ser obtidas diretamente com a Coordenação de cada

curso.

Não deixe a normalização para a última hora!

3

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11

2 TRABALHOS ACADÊMICOS ............................................................................... 12

3 CONSTRUÇÃO DO TEXTO MONOGRÁFICO ...................................................... 13

4 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ................. 16

4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ........................................................................... 18

4.1.1 Capa ABNT ...................................................................................................... 19

4.1.2 Folha de rosto ................................................................................................. 20

4.1.3 Ficha catalográfica ......................................................................................... 22

4.1.4 Errata ............................................................................................................... 23

4.1.5 Folha de aprovação ........................................................................................ 25

4.1.6 Dedicatória, Agradecimentos e Epígrafe ...................................................... 26

4.1.7 Resumo na língua portuguesa ...................................................................... 27

4.1.8 Resumo em língua estrangeira ..................................................................... 28

4.1.9 Lista de ilustrações ........................................................................................ 29

4.1.10 Lista de tabelas ............................................................................................ 30

4.1.11 Lista de abreviaturas e Siglas ..................................................................... 31

4.1.12 Lista de Símbolos ......................................................................................... 31

4.1.13 Sumário ......................................................................................................... 32

4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS .................................................................................... 35

4.2.1 Introdução ....................................................................................................... 35

4.2.2 Desenvolvimento ............................................................................................ 35

4.2.3 Considerações finais ..................................................................................... 36

4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................... 37

4

4.3.1 Glossário ......................................................................................................... 37

4.3.2 Referências ..................................................................................................... 37

4.3.3 Apêndices ....................................................................................................... 38

4.3.4 Anexos ............................................................................................................ 39

4.3.5 Índice ............................................................................................................... 39

5 APRESENTAÇÃO GRÁFICA ................................................................................ 41

5.1 FORMATAÇÃO DO PAPEL E DA FONTE .......................................................... 41

5.2 MARGENS .......................................................................................................... 41

5.3 ESPAÇAMENTO E PARÁGRAFOS .................................................................... 43

5.4 PAGINAÇÃO ....................................................................................................... 44

5.5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA .......................................................................... 47

5.6 ILUSTRAÇÕES ................................................................................................... 49

5.6.1 Quadros ........................................................................................................... 49

5.6.2 Figuras ............................................................................................................ 50

5.6.3 Esquemas ....................................................................................................... 51

5.6.4 Fluxogramas ................................................................................................... 51

5.6.5 Organogramas ................................................................................................ 52

5.6.6 Gráficos ........................................................................................................... 52

5.6.7 Tabelas ............................................................................................................ 53

5.7 ABREVIATURAS E OUTROS ELEMENTOS GRÁFICOS .................................. 55

5.7.1 Abreviaturas ................................................................................................... 55

5.7.2 Unidades de medidas e símbolos ................................................................. 56

5.7.3 Equações e fórmulas ..................................................................................... 56

5.7.4 Numerais ......................................................................................................... 56

5

5.7.5 Porcentagem ................................................................................................... 57

6 ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO ............................................................... 58

6.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ........................................................................... 59

6.2 ELEMENTOS TEXTUAIS .................................................................................... 60

6.2.1 Introdução ....................................................................................................... 60

6.2.2 Desenvolvimento ............................................................................................ 60

6.2.3 Conclusão ....................................................................................................... 61

6.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................... 61

7 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA ....................................................... 63

7.1 ELEMENTO PRÉ-TEXTUAL ............................................................................... 63

7.2 ELEMENTO TEXTUAL........................................................................................ 64

7.2.1 Delimitação do tema....................................................................................... 65

7.2.2 Definição do problema (O quê?) ................................................................... 65

7.2.3 Objetivos (Para quê? Para quem?) ............................................................... 65

7.2.4 Hipótese (Provável resposta) ........................................................................ 65

7.2.5 Justificativa (Por quê?) .................................................................................. 66

7.2.6 Referencial teórico ......................................................................................... 66

7.2.7 Metodologia (Como? Com quê?) .................................................................. 66

7.2.8 Recursos ......................................................................................................... 67

7.2.9 Cronograma .................................................................................................... 68

7.3 ELEMENTO PÓS-TEXTUAL ............................................................................... 68

7.4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA .............................................................................. 68

8 ESTRUTURA DO RESUMO E RESENHA ............................................................ 69

8.1 RESENHA ........................................................................................................... 69

6

8.2 RESUMO ............................................................................................................. 72

9 ESTRUTURA DE RELATÓRIO TÉCNICO E OU CIENTÍFICO ............................. 73

9.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ........................................................................... 74

9.1.1 Folha de rosto ................................................................................................. 74

9.2 ELEMENTOS TEXTUAIS .................................................................................... 75

9.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................... 75

9.4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA .............................................................................. 75

10 CITAÇÕES ........................................................................................................... 77

10.1 SISTEMA AUTOR-DATA .................................................................................. 77

10.1.1 Citação direta curta ...................................................................................... 77

10.1.2 Citação direta longa ..................................................................................... 78

10.1.3 Citação indireta ............................................................................................ 79

10.1.4 Citação de diversos autores em uma mesma publicação ........................ 79

10.1.5 Sobrenomes iguais de autores diferentes ................................................. 80

10.1.6 Citação de citação (APUD) .......................................................................... 80

10.1.7 Citações de uma ideia comum a vários autores ........................................ 81

10.1.8 Autoria desconhecida .................................................................................. 82

10.2 SISTEMA DE NOTAS DE REFERÊNCIA (NOTAS DE RODAPÉ) .................... 83

10.2.1 Citação direta curta ...................................................................................... 86

10.2.2 Citação direta longa ..................................................................................... 87

10.2.3 Citação indireta ............................................................................................ 88

10.2.4 Citação de diversos autores em uma mesma publicação ........................ 88

10.2.5 Citação de citação (APUD) .......................................................................... 89

10.2.7 Citações de uma mesma ideia comum a vários autores .......................... 90

7

10.3 SUPRESSÕES .................................................................................................. 90

10.4 INTERPOLAÇÕES ............................................................................................ 91

10.5 CITAÇÃO EM RODAPÉ .................................................................................... 92

10.6 TRADUÇÃO EM CITAÇÃO ............................................................................... 92

10.7 ERROS GRÁFICOS .......................................................................................... 93

11 APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS ............................................................ 94

11.1 MODELO DE REFERÊNCIA PARA LIVROS .................................................... 99

11.1.1 Modelo de referência para livros impressos .............................................. 99

11.1.2 Modelo de referência para livros em meio eletrônicos ........................... 101

11.2 MODELO DE REFERÊNCIA PARA CAPÍTULOS DE LIVROS ....................... 102

11.2.1 Modelo de referência para capítulo de livros impresso .......................... 102

11.2.2 Modelo de referência para capítulo de livros em meio eletrônico ......... 103

11.3 MODELO DE REFERÊNCIA PARA DISSERTAÇÕES E TESES ................... 103

11.3.1 Modelo de referência para dissertações e teses impresso .................... 104

11.3.2 Modelo de referência para dissertações e teses em meio eletrônico ... 104

11.4 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ARTIGOS DE PERIÓDICOS .................. 104

11.4.1 Modelo de referência para artigos de periódicos impressos ................. 104

11.4.2 Modelo de referência para artigos de periódicos em meio eletrônico .. 105

11.4.3 Modelo de referência para periódico na íntegra ...................................... 106

11.5 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ARTIGO DE JORNAL OU NOTÍCIA DE SITE

................................................................................................................................ 106

11.5.1 Modelo de referência para artigo de jornal impresso ............................. 107

11.5.2 Modelo de referência para artigo de jornal ou notícia de site em meio eletrônico ............................................................................................................... 107

8

11.6 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ENTREVISTAS ...................................... 108

11.6.1 Modelo de referência para entrevistas não publicadas .......................... 108

11.6.2 Modelo de referência para entrevistas publicadas.................................. 108

11.6.3 Entrevistas publicadas em meio eletrônico ............................................. 108

11.7 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PALESTRAS .......................................... 108

11.8 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ANOTAÇÕES DE AULA ........................ 109

11.9 MODELO DE REFERÊNCIA PARA CONGRESSOS E OUTROS EVENTOS

CIENTÍFICOS CONSIDERADOS NO TODO .......................................................... 109

11.10 MODELO DE REFERÊNCIA PARA TRABALHOS PUBLICADOS EM ANAIS DE

EVENTOS ............................................................................................................... 109

11.11 MODELO DE REFERÊNCIA PARA LEGISLAÇÃO ...................................... 109

11.11.1 Modelo de referência para legislação impresso .................................... 110

11.11.2 Modelo de referência para legislação em meio eletrônico ................... 110

11.12 MODELO DE REFERÊNCIA PARA CONSTITUIÇÕES ................................ 110

11.12.1 Modelo de referência para constituição impresso ................................ 110

11.12.2 Modelo de referência para constituição em meio eletrônico ............... 111

11.13 MODELO DE REFERÊNCIA PARA CÓDIGOS ............................................ 111

11.13.1 Modelo de referência para códigos impresso ....................................... 111

11.13.2 Modelo de referência para códigos em meio eletrônico ....................... 111

11.14 MODELO DE REFERÊNCIA PARA VADE-MÉCUNS ................................... 111

11.15 MODELO DE REFERÊNCIA PARA JURISPRUDÊNCIA .............................. 112

11.15.1 Modelo de referência para jurisprudência ............................................. 112

11.15.1 Modelo de referência para jurisprudência em meio eletrônico ............ 112

11.16 MODELO DE REFERÊNCIA PARA SÚMULA .............................................. 113

9

11.17 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PORTARIAS ........................................ 113

11.18 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PARECERES ....................................... 113

11.19 MODELO DE REFERÊNCIA PARA TRATADOS INTERNACIONAIS .......... 114

11.20 MODELO DE REFERÊNCIA PARA COMISSÃO PARLAMENTAR DE

INQUÉRITO (CPI) ................................................................................................... 114

11.21 MODELO DE REFERÊNCIA PARA VERBETES DE DICIONÁRIOS E

ENCICLOPÉDIAS ................................................................................................... 114

11.22 MODELO DE REFERÊNCIA PARA FITAS DE VÍDEO / DVDS / CDS.......... 114

11.23 MODELO DE REFERÊNCIA PARA E-MAILS E LISTAS DE DISCUSSÃO .. 115

11.24 MODELO DE REFERÊNCIA PARA DESENHOS TÉCNICOS ...................... 115

11.25 MODELO DE REFERÊNCIA PARA EXPOSIÇÕES, FEIRAS ARTÍSTICAS,

CULTURAIS, ARQUITETÔNICAS .......................................................................... 115

11.26 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PROJETOS DE ARQUITETURA ......... 115

11.27 MODELO DE REFERÊNCIA PARA MAPAS ................................................. 115

11.28 MODELO DE REFERÊNCIA PARA NORMAS TÉCNICAS .......................... 116

11.29 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PARTITURA ......................................... 116

11.30 MODELO DE REFERÊNCIA PARA FILMES E VÍDEOS .............................. 116

11.31 MODELO DE REFERÊNCIA PARA DOCUMENTOS ELETRÔNICOS ......... 117

11.31.1 Site institucional ....................................................................................... 117

11.31.2 YouTube .................................................................................................... 117

11.31.3 Blog ........................................................................................................... 117

11.31.4 Instagram .................................................................................................. 118

11.31.5 Facebook ................................................................................................... 118

11.31.6 Twitter ........................................................................................................ 118

10

11.31.7 Pinterest .................................................................................................... 119

11.32 MODELO DE REFERÊNCIA PARA DICIONÁRIOS...................................... 120

11.33 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ENCICLOPÉDIA................................... 120

11.34 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PATENTE ............................................. 120

11.35 MODELO DE REFERÊNCIA PARA DOCUMENTOS DA IGREJA................ 121

11.36 AUTOR ENTIDADE ....................................................................................... 121

12 SOFTWARE PARA FORMATAÇÃO ................................................................. 121

13 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 123

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 124

11

1 INTRODUÇÃO

O Caderno de normas para formatação de Trabalhos de Conclusão de

Curso (TCCs), artigo científico, relatório técnico e projeto de pesquisa apresenta

as normas a serem utilizadas para a construção dos trabalhos acadêmicos na

UniRitter.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável

pela normalização técnica no País, representando no Brasil a International

Organization for Standardization (ISO). Reconhecido como único Foro Nacional de

Normalização. As normas brasileiras que dizem respeito à documentação e

informação, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB-

14) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por

Comissões de Estudo (ABNT/CE-14:001.01 - Comissão de Estudo de

Documentação), formadas por representantes dos setores envolvidos, dos quais

fazem parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e

outros).

O objetivo maior da normalização é promover, através da redução da variedade

de procedimentos, meios eficientes de troca de informações (ASSOCIAÇÃO, 2011).

No que se refere aos textos acadêmico-científicos, o estabelecimento de padrões

proporciona consistência à apresentação e, portanto, credibilidade, elementos

imprescindíveis à divulgação do saber científico e sua socialização.

Através deste manual, o Centro Universitário Ritter dos Reis e a Faculdade

Porto-Alegrense buscam estabelecer um padrão de qualidade na elaboração e na

apresentação da produção intelectual, envolvendo as monografias (de graduação e

especialização, lato e stricto sensu), artigos científicos, relatórios técnicos e resenhas

defendidas na Instituição.

A questão da padronização dos trabalhos finais de cursos tem sido motivo de

discussão, e a importância da utilização de normas na apresentação desses trabalhos

nem sempre é vista de uma forma tranquila por parte dos docentes orientadores e

alunos. Todavia, num mundo globalizado e interativo como este, cada vez mais se

observa a necessidade dessa padronização para efetivar intercâmbios e divulgar

trabalhos.

Por outro lado, a padronização contribui para marcar a identidade institucional

por meio da produção científica gerada, fortalecendo a imagem da Instituição junto às

12

comunidades onde circulam suas publicações acadêmicas.

2 TRABALHOS ACADÊMICOS

O presente Caderno de normas para formatação de Trabalhos de

Conclusão de Curso (TCCs), artigo científico, relatório técnico e projeto de

pesquisa utiliza as seguintes normas:

ABNT NBR 10719:2015: Relatório técnico e/ou científico

ABNT NBR 6027:2012: Sumário

ABNT NBR 6024:2012: Numeração progressiva das seções de um documento

ABNT NBR 14724:2011: Trabalhos acadêmicos

ABNT NBR 15287:2011: Projeto de pesquisa

ABNT NBR 6028:2003: Resumo

ABNT NBR 6022:2018: Artigo em publicação periódica científica impressa

ABNT NBR 10520:2002: Citações em documentos

ABNT NBR 6023:2002: Referências - Elaboração

13

3 CONSTRUÇÃO DO TEXTO MONOGRÁFICO

O levantamento bibliográfico é o ponto de partida e uma importante etapa na

elaboração de monografias. Durante a leitura, é fundamental anotar as principais

ideias do autor, assim como os números das páginas onde estas estão descritas, a

fim de fazer citações diretas com todas as informações completas. Fichas com

apontamentos de leitura são extremamente úteis, onde devem ser anotadas todas as

referências concernentes ao livro objeto de leitura: o conteúdo, as citações-chave,

análise de juízo e observações. (ECO, 2009, p.96).

Ao selecionar a bibliografia, prefira sempre a utilização de textos originais,

evitando a citação de citação (apud). Usa-se apud quando o autor referenciado por

alguém é muito importante e quando não se tem, efetivamente, acesso direto ao texto

do autor, por se tratar de um livro esgotado ou raro. Em outras palavras, apud deve

ser uma exceção. Trabalhos escritos com muitos apuds denotam falta de qualidade,

revisão bibliográfica malfeita e costumam ser rejeitados.

O texto científico deve ser redigido de forma impessoal: na terceira pessoa do

singular e na voz passiva.

Escrever é um ato social: escrevo para que o leitor aceite aquilo que lhe proponho. Quando muito deve-se procurar evitar o pronome pessoal recorrendo a expressões mais impessoais, como “cabe, pois, concluir que”, “parece acertado que”, “deverse-ia dizer que”, “é lícito supor que”, “conclui-se daí que”, “ao exame deste texto percebe-se que”, etc. (ECO, 2009, p.122).

O parágrafo é a unidade do discurso. Em geral, ideias novas compreendem

parágrafos diversos; assim, quando mudar de assunto, mude de parágrafo. O texto

deve apresentar um encadeamento de palavras que façam sentido quando

combinadas. A coesão é mantida pela escolha de conetivos adequados.

Conectivos que podem ser usados para introduzir uma citação

Na opinião de... ...exemplifica... ...explicita seus pressupostos...

De acordo com... ...quando afirma... ...alega que...

Afirma... ...conceitua... ...caracteriza...

Para... Segundo... Como descrito por...

Na visão de... Como caracteriza... Outro ensinamento de...

Do ponto de vista de... No dizer de... Em... encontra-se o seguinte

esclarecimento...

Cada parte da monografia deve cumprir seu propósito, apresentando texto condizente

14

com a seção a que pertence (introdução, desenvolvimento, conclusão).

Todas as seções da monografia devem ter um texto a elas relacionado. Não

devem ser abertas seções terciárias caso não haja seção secundária subsequente.

ERRADO CERTO 2 ESTUDO COMPARATIVO 2.1 CASO BRASILEIRO

2 ESTUDO COMPARATIVO

Neste capítulo será tratado o caso brasileiro ..............

2.1 CASO BRASILEIRO

Deve-se cuidar a numeração progressiva, evitando-se abrir subseções únicas,

isto é, para ter uma subseção deve haver ao menos 2 divisões, por exemplo: 2.1

passando direto para 3 sem ter uma divisão 2.2.

ERRADO CERTO

2

2.1

2.1.1

3

2

2.1

2.2

3

A conclusão será o somatório de uma expressão inicial mais a reafirmação do

tópico que originou a pesquisa, seguido de uma observação final.

Evite o uso excessivo de notas explicativas de rodapé, uma vez que

interrompem a sequência lógica da leitura, caso necessário, que sejam sucintas. Tipos

itálicos devem ser utilizados para nomes científicos e palavras ou expressões em

língua estrangeira que ainda não foram absorvidas pela língua vernácula. O uso de

negrito no texto é pouco recomendado e deve ser usado apenas para dar destaque a

letras ou a palavras quando não for possível destacá-las pela redação.

Ao utilizar documentos eletrônicos, certifique-se da fidedignidade da fonte.

Grande parte da informação disponibilizada na Internet não está sujeita a um dos

principais mecanismos de validação utilizados pelas publicações tradicionais: a

arbitragem formal por parte de pares (peer-review mechanism). Na medida em que a

qualidade do material disponibilizado não é, nem deve ser, controlada centralmente,

é evidente que coexistem, lado a lado, informações de variável teor, desde as mais

15

completas e confiáveis até as deliberadamente enviesadas e/ou falsificadas.

Como os documentos eletrônicos rapidamente podem perder seu URL, utilize

para referenciá-los, sempre que possível, o número do Digital Object Identifier (DOI)

ao invés do endereço da página.

A citação deve levar a conhecer de forma clara o local onde podemos verificar

a opinião transmitida, portanto, cite de forma clara, não deixando margem para

dúvidas. As citações devem ser feitas na língua original e a tradução constar em nota

de rodapé com a indicação “tradução nossa” no final do texto. Opiniões pessoais

devem ser claramente identificadas.

Não use reticências ou pontos de exclamação, evite repetições, ecos,

cacófatos, adjetivos e advérbios. Seja preciso: expressões como "nem todos",

"praticamente todos", "vários deles" podem ser interpretadas de formas diferentes e

prejudicam a compreensão das afirmações.

Para o título na capa do trabalho, caso opte por não utilizar os dois-pontos para

separá-lo do subtítulo, utilize, pelo menos, uma diferenciação tipográfica (título em

negrito, subtítulo sem negrito, por exemplo).

A linguagem científica deve ser clara, objetiva, escrita em ordem direta e com

frases curtas. Lembre-se sempre que textos longos, complexos, com frases retóricas

e palavras incomuns, não demonstram erudição. Ao contrário, indicam que o autor

não sabe escrever.

Quanto ao número de folhas, não existe padrão definido. Colzani (2006, p.85)

sugere:

Monografias: entre 60 e 80 folhas

Dissertações: entre 110 e 180 folhas

Teses: entre 150 e 250 folhas

A quantidade de páginas é uma sugestão. Converse com o seu orientador.

16

4 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

A NBR 14724:2011 especifica princípios para a elaboração de trabalhos

acadêmicos visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora),

podendo ser aplicada, em trabalhos de disciplinas da graduação.

Esta norma apresenta a seguinte definição para este tipo de trabalho:

Trabalhos acadêmicos – similares (trabalhos de conclusão de curso – TCC, trabalho de graduação interdisciplinar – TGI, trabalho de conclusão de especialização e/ou aperfeiçoamento e outros): documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. (ASSOCIAÇÃO, 2011, p.2).

No UniRitter cada curso adota um nome específico para as monografias

apresentadas como requisito parcial para a conclusão do curso. Verifique junto à

Coordenação de seu curso qual denominação deverá ser utilizada.

A referida norma também apresenta as seguintes definições para dissertação

e tese:

Dissertação documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando a obtenção do título de mestre. (ASSOCIAÇÃO, 2011, p.2). [...] Tese documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor, ou similar. (ASSOCIAÇÃO, 2011, p.4).

As regras que determinam o encaminhamento dos trabalhos à Biblioteca estão

detalhadas na Resolução CONSEPE 004-2008. A NBR 14724:2011 dispõe que o

projeto gráfico da monografia é de responsabilidade do autor do trabalho, mas

apresenta algumas regras quanto ao seu formato.

A sugestão dos Bibliotecários é a impressão do checklist (planilha de controle)

onde é possível sinalizar o que está pronto em seu trabalho. Esperamos que auxilie.

17

Não deixe a normatização para a última semana.

Outra dica dos Bibliotecários é abrir o editor de texto e deixar pronto o arquivo

nas margens, paginação, capa, folha rosto, folha de aprovação, dedicatória,

agradecimentos, epígrafe (conforme a sua escolha) e outras. Deixe definido os

espaços. Essa dica poupa seu tempo na criação do seu trabalho. Leia o caderno de

normas e procure segui-las:

DESCRIÇÃO FORMATAÇÃO ATIVIDADE

REALIZADA

Capa Fonte 12. Texto centralizado. �

Folha de rosto Fonte 12. Texto centralizado. Nota alinhada do meio da mancha para a margem direita.

Folha de aprovação Fonte 12. Texto centralizado. �

Dedicatória Fonte 12. Alinhado do meio da mancha para a margem direita, junto à margem inferior da folha.

Agradecimentos Fonte 12. Alinhado do meio da mancha para a margem direita, junto à margem inferior da folha.

Epígrafe Fonte 12. Alinhado do meio da mancha para a margem direita, junto à margem inferior da folha.

Resumo Fonte 12. Parágrafo único justificado. Título centralizado, não numerado.

Lista de ilustrações e tabelas

Fonte 12. Espaço 1,5 linha. Título centralizado, não numerado.

Lista de abreviaturas, siglas e símbolos

Fonte 12. Espaço 1,5 linha. Título centralizado, não numerado.

Sumário Fonte 12. Espaço 1,5 linha. Título centralizado, não numerado.

Corpo do texto Fonte 12. Espaço 1,5 linha. Espaçamento entre parágrafos simples ou 1,5 linha.

Títulos das seções Fonte 12. Alinhados à esquerda. Numerados a partir da introdução até a conclusão. Indicativo numérico separado do texto por um espaço de caractere.

Citações curtas (até três linhas)

Fonte 12. Inseridas no parágrafo. Citação direta entre aspas, citação indireta sem aspas.

Citações longas (mais de três linhas)

Fonte 10. Recuo 4 cm. Espaço simples. Sem aspas.

Legenda e fonte das ilustrações

Fonte 10. Legenda na parte superior; identificação da fonte na parte inferior.

Legenda e fonte das tabelas

Fonte 10. Legenda na parte superior; identificação da fonte na parte inferior.

Notas de rodapé Fonte 10. Espaço simples. Alinhadas somente à esquerda.

Referências Fonte 12. Espaço simples. Separadas por 1 espaço simples entre elas. Alinhadas somente

18

à esquerda. Título centralizado, não numerado.

Apêndice/Anexo Fonte 12. Identificados por letras. Título centralizado.

4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

A NBR 14724:2011 especifica os princípios gerais para a elaboração de

trabalhos acadêmicos. O quadro abaixo apresenta os elementos de uma monografia:

Estrutura Elemento Caráter Pré-textuais Capa

Folha de rosto Ficha catalográfica Errata Folha de aprovação Dedicatória(s) Agradecimento(s) Epígrafe Resumo na língua vernácula Resumo em língua estrangeira Lista de ilustrações Lista de Tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Sumário

Obrigatório Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional Opcional Opcional Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional Opcional Obrigatório

Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão

Obrigatório Obrigatório Obrigatório

Pós-textuais Referências Glossário Apêndice(s) Anexo(s) Índice(s)

Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional

Elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto. Contêm

informações que permitem a identificação do trabalho, não devendo constar no

sumário (uma vez que aparecem depois deste) nem receber indicativo de seção.

19

4.1.1 Capa ABNT

A capa a que se refere à NBR 14724:2011 deve ser impressa em papel A4,

sendo parte integrante do trabalho. Nela devem estar impressos:

(i) logo da Instituição

(ii) nome do autor

(iii) título da monografia

(iv) local da instituição (cidade)

(v) ano da entrega

Segue os modelos para capa UniRitter e FAPA:

20

Quando inserido o número de página a capa é o número 0 (zero). 1

4.1.2 Folha de rosto

A folha de rosto é um elemento de identificação obrigatório. Deve conter os

seguintes elementos essenciais, impressos em uma única face do papel:

(i) nome do autor

(ii) título da monografia

(iii) natureza (monografia) e objetivo (grau pretendido); nome da instituição a que

é submetido; área de concentração

(iv) nome do professor que orientou o trabalho

(v) local da instituição (cidade)

(vi) ano da entrega

1 Informação inserida na seção 5.4 Paginação.

21

Orientações para o preenchimento das informações da folha de rosto:

a) Trabalho de graduação apresentado à disciplina _____________ do Curso de

___________ do Centro Universitário Ritter dos Reis, como requisito parcial

para a obtenção de nota.

22

b) Trabalho de graduação apresentado à disciplina _____________ do Curso de

___________ à Faculdade Porto-Alegrense, como requisito parcial para a

obtenção de nota.

c) Relatório de estágio apresentado ao Curso de ____________ do Centro

Universitário Ritter dos Reis, como requisito parcial para obtenção do grau de

Licenciado (a) em ________________.

d) Relatório de estágio apresentado ao Curso de ____________ da Faculdade

Porto-Alegrense como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado

(a) em ________________.

e) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de ____________ do

Centro Universitário Ritter dos Reis, como requisito parcial para obtenção do

grau de Bacharel (a) em ________________.

f) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de ____________ da

Faculdade Porto-Alegrense, como requisito parcial para obtenção do grau de

Bacharel (a) em ________________.

g) Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em

_____________ do Centro Universitário Ritter dos Reis, como requisito

parcial para obtenção do grau de Mestre (a) em ________________.

h) Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em _____________ do

Centro Universitário Ritter dos Reis, como requisito parcial para obtenção do

grau de Doutor(a) em ________________.

4.1.3 Ficha catalográfica

A ficha catalográfica é a representação de um cartão, que traz as informações

fundamentais do documento, seu objetivo em uma monografia é permitir a

identificação desta por si mesma, visando sua armazenagem adequada na biblioteca.

Deve constar no verso da folha de rosto, de acordo com a NBR 12899:1993, sendo

elaborada obrigatoriamente por um Bibliotecário. Documento elaborado para o

Mestrado e Doutorado. Enviar e-mail para: [email protected],

[email protected] ou [email protected]. O e-mail deve conter o

trabalho completo em anexo. O prazo de confecção da ficha catalográfica é 72 horas.

Não deixe para a última hora a solicitação de ficha catalográfica.

23

4.1.4 Errata

A errata é um elemento opcional, condicionado à necessidade de retificar algum

aspecto da redação do trabalho. Deve ser utilizada como último recurso, uma vez

que demonstra falta de cuidado na revisão do trabalho. Não são admitidas erratas

para erros como: acentuação, pontuação, sumário, citações mal elaboradas.

24

25

4.1.5 Folha de aprovação

Deve ser colocada logo após a folha de rosto e assinada pelos componentes

da banca examinadora. Trata-se de um elemento opcional, pois, na maioria das vezes,

o aluno não possui informações sobre a composição da banca. Nela devem constar:

(i) nome do autor

(ii) título por extenso (e subtítulo, se houver)

(iii) local e data de aprovação

(iv) nome dos membros componentes da banca examinadora, bem como de suas

respectivas instituições

26

4.1.6 Dedicatória, Agradecimentos e Epígrafe

Elementos opcionais, mas podem ser usados pelo autor caso queira dedicar o

trabalho a alguém, fazer algum agradecimento a pessoas que contribuíram de

maneira relevante com o trabalho ou adicionar alguma epígrafe antes do início do

trabalho. É possível realizar o agradecimento e a epígrafe, ou dedicatória e epígrafe,

agradecimento e dedicatória, todas as opções ou nenhuma das opções. O texto pode

ser apresentado com recuo ou em texto (com a palavra Agradecimentos

centralizada).

A epígrafe demonstra erudição do autor, devendo haver ligação entre o

pensamento e o conteúdo de sua obra. (NEGRA; NEGRA, 2004, p.77).

27

Exemplo:

4.1.7 Resumo na língua portuguesa

A NBR 6028:2003 indica que o resumo apropriado aos trabalhos de conclusão

de curso é o “resumo informativo”, este informa suficientemente o leitor, baseando a

decisão sobre a conveniência da leitura do texto completo. Expõe finalidades,

metodologia, resultados e conclusões, a mesma norma recomenda que para

monografias o resumo tenha extensão de até 250 palavras e a utilização de parágrafo

único, sem recuo e justificado, digitado em espaço de 1,5 entre linhas, podendo

apresentar-se em espaçamento simples caso necessário (evitando-se, assim, a

mudança de página).

Deve-se utilizar o verbo na voz ativa ou terceira pessoa do singular. Resumos

não devem conter citações. Ao final do resumo, e separado deste por um espaço 1,5

entre linhas, devem constar

28

as palavras-chave representativas do conteúdo do trabalho, separadas entre

si por um ponto. Sugere-se um número mínimo de três e máximo de cinco palavras,

retiradas preferencialmente do título ou do resumo. Ao escolher as palavras-chave

lembre-se que elas são fundamentais na indexação e, portanto, na recuperação do

trabalho nas bibliotecas.

4.1.8 Resumo em língua estrangeira

Versão do resumo em idioma de divulgação internacional, deve ser a tradução

literal do resumo em português e apresentar palavras-chave logo abaixo do texto.

Deverá ser escolhida apenas uma das seguintes línguas para elaboração do resumo

em língua estrangeira: Inglês, Espanhol ou Francês.

Para as monografias de graduação na UniRitter e FAPA, o resumo em língua

estrangeira é opcional. Desejando incluí-lo, apresente um texto adequadamente

redigido, jamais utilize traduções automáticas.

Espaço de 1,5

Espaço de 1,5

29

4.1.9 Lista de ilustrações

Deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada

item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da

página. Recomenda-se a elaboração de uma lista para cada tipo de ilustração. Tornar-

se-á elemento obrigatório quando o trabalho apresentar número considerável de

ilustrações (mais de três, por exemplo).

Dois gráficos Sem lista de gráficos Um gráfico e um quadro Sem lista de ilustrações Um gráfico, um quadro e um organograma LISTA DE ILUSTRAÇÕES Três gráficos LISTA DE GRÁFICOS Dois gráficos, uma fotografia e uma planta LISTA DE ILUSTRAÇÕES Três gráficos, uma fotografia e uma planta LISTA DE ILUSTRAÇÕES Três gráficos, três fotografias e três plantas LISTA DE GRÁFICOS, LISTA DE

FOTOGRAFIAS, LISTA DE PLANTAS Sete mapas, três fotografias e 14 plantas LISTA DE MAPAS, LISTA DE

FOTOGRAFIAS, LISTA DE PLANTAS

30

4.1.10 Lista de tabelas

Deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada

item designado por seu nome específico, seguido do respectivo número da página.

Tornar-se-á elemento obrigatório quando o trabalho apresentar número considerável

de tabelas (mais de três, por exemplo).

LISTA DE TABELAS

31

4.1.11 Lista de abreviaturas e Siglas

Relação alfabética das abreviaturas e siglas usadas no texto, seguidas das

palavras ou expressões correspondentes, por extenso. Tornar-se-á elemento

obrigatório quando o trabalho apresentar número considerável de siglas ou

abreviaturas (mais de três, por exemplo).

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

4.1.12 Lista de Símbolos

Deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido

significado. Tornar-se-á elemento obrigatório quando o trabalho apresentar número

considerável de símbolos (mais de três, por exemplo).

LISTA DE SÍMBOLOS

32

4.1.13 Sumário

O sumário consiste na enumeração das divisões e subdivisões de um trabalho,

apresentada na mesma ordem e grafia em que os temas se sucedem (NBR 6027).

Não se deve confundir sumário com índice, pois o índice é a lista de entradas

ordenadas seguindo determinado critério (NBR 6034), normalmente alfabético.

Para hierarquização do trabalho e, portanto, do sumário, deve-se utilizar

numeração progressiva, de acordo com a NBR 6024 apresentado na seção 5.5

(Numeração Progressiva), limitando-se a, no máximo, seções quinárias. Os títulos das

seções são destacados gradativamente, usando-se racionalmente os recursos de

caixa-alta/baixa, negrito, itálico ou sublinhado.

A mesma estrutura de seções e subseções apresentada no decorrer do

trabalho deverá estar contemplada no sumário, que deverá apresentar-se,

preferencialmente, em uma única página.

Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. Já os elementos

pós-textuais devem constar no sumário.

O passo a passo para a construção do sumário automático:

1) Cada seção do trabalho (primária, secundária, terciária e outras) corresponde a um título e possui o seu destaque tipográfico. Quando construído o sumário

33

automático cada seção corresponde a um título. Observe a parte superior da tela do word onde aparece vários tipos de letras e escrito logo abaixo Título 1, Título 2, Título 3, Título 4 e Título 5 conforme a figura.

2) Selecione todas as seções primárias e clique em título 1. É necessário clicar com o botão esquerdo e clicar em modificar. Em modificar escolher o tamanho da letra, se é negrito ou não.

3) Selecione todas as seções secundárias e clique em título 2.

4) Selecione todas as seções terciárias e clique em título 3.

5) Selecione todas as seções quaternárias e clique em título 4.

6) Selecione todas as seções quinaria e clique em título 5.

7) Depois que todos os tipos foram selecionados e categorizados em seus

respectivos títulos, clique em Referências no canto superior.

8) Selecione inserir sumário. Lembrando que deverá clicar em inserir o sumário na página em que o sumário é para estar. Faça os devidos alinhamentos quando necessário e o seu sumário está pronto.

34

9) Quando surgir a necessidade de atualizar o sumário clicar sobre ele com o botão esquerdo (abrirá uma caixa que pede atualizar os números páginas ou atualizar o índice inteiro).

35

4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

São considerados elementos textuais pela NBR 14724:2011 a Introdução, o

Desenvolvimento e a Conclusão. As seções relativas aos elementos textuais deverão

ser numeradas, sendo a Introdução a primeira da numeração progressiva que guiará

o restante do trabalho.

4.2.1 Introdução

A introdução é a parte inicial do trabalho, é o momento de apresentar

resumidamente os temas abordados ao longo do texto. Sugere-se que a introdução

ocupe em torno de 1/5 do texto e que apresente os objetivos do trabalho e as razões

de sua elaboração, bem como a relação com outros trabalhos existentes.

O texto da introdução não deve repetir ou parafrasear o resumo nem antecipar

as conclusões, mas pode apresentar a natureza do trabalho, a justificativa, os

objetivos, o tema proposto e outros elementos para situar o trabalho.

4.2.2 Desenvolvimento

O desenvolvimento compreende a revisão da literatura, a metodologia e a

exposição da pesquisa.

A revisão de literatura apresenta a evolução do tema, com ideias de diferentes

autores sobre o assunto. Deve conter citações textuais ou livres, com indicação dos

autores, conforme norma NBR 10520. Os procedimentos metodológicos empregados

para o levantamento de dados e sua análise devem estar claramente apresentados.

Os argumentos para a exposição da pesquisa devem ser adequados, apresentando

36

prova matemática, exemplos, equações, análises estatísticas, padrões/tendências

observadas, opiniões e ideias, além da relação de números coletados e tabelados.

É importante que apresente comparações com resultados obtidos por outros

pesquisadores, caso existam, bem como sugestão de aplicações para o trabalho.

4.2.3 Considerações finais

É o espaço destinado à discussão dos resultados obtidos na pesquisa, onde se

verificam as observações pessoais do autor e poderá também apresentar sugestões

de novas linhas de estudo. A conclusão será o somatório de uma expressão inicial

mais a reafirmação do tópico que originou a pesquisa, seguido de uma observação

final.

A conclusão não deve apresentar citações ou interpretações de outros autores.

Um texto bem concluído deve evitar repetir argumentos já utilizados. Assim, devem

ser evitadas expressões como “Portanto, como já dissemos antes...” ou “Então, como

já vimos...”.

O caráter de fechamento da conclusão deve ficar evidente na clareza e força

de argumentos do autor, portanto, é desnecessário e pouco elegante escrever

“Concluindo que...”, “em conclusão...”.

Exemplos de expressões iniciais a serem usadas numa conclusão:

Dessa forma...

Sendo assim...

Em vista dos argumentos apresentados...

Em virtude do que foi mencionado...

Assim...

Levando-se em conta o que foi observado...

Por todas essas ideias apresentadas...

Tendo em vista os aspectos observados...

Por tudo isso...

Dado o exposto...

37

Proporcionalmente, o tamanho da conclusão deve ser equivalente ao da

introdução, sugerindo-se que ocupe 1/5 do texto.

4.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais complementam o trabalho sem, contudo, integrá-

los. Os títulos dos elementos pós-textuais não são numerados, devem ser escritos em

letras maiúsculas, fonte tamanho 12, negritados e centralizados, devendo aparecer

no Sumário.

4.3.1 Glossário

Relação de palavras de uso restrito empregados no texto, em ordem alfabética,

acompanhado das respectivas definições. Tem como objetivo esclarecer ao leitor

sobre o significado de termos ou expressões poucos usuais ou de sentido controverso.

4.3.2 Referências

Denomina-se “Referências” o conjunto de elementos que identificam as obras

citadas no texto. Toda obra citada deverá ser referenciada assim como toda obra

referenciada deverá ter sido citada no texto. Não esqueça de realizar a conferência

de citação com as respectivas referências (erro comum durante a escrita do trabalho

acadêmico).

As referências devem ser apresentadas em uma única ordem alfabética,

independentemente do suporte físico (livros, periódicos, publicações eletrônicas ou

materiais audiovisuais) alinhadas à esquerda, em espaço simples, e espaço duplo

entre elas.

A seção apresenta detalhadamente as possibilidades de apresentação das

referências para cada tipo de obra. As referências segundo a NBR 6023:2002 são

alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar

individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço

duplo.

Devido à importância deste elemento na confecção do trabalho, dedicamos a ele

toda a seção 11, onde se apresenta detalhadamente as possibilidades de elaboração das

38

referências para cada tipo de obra.

4.3.3 Apêndices

O apêndice é um elemento opcional. Devem constar em apêndice documentos

complementares e/ou comprobatórios do trabalho, elaborados pelo próprio autor.

Esses devem trazer informações esclarecedoras que não se incluam no texto para

não prejudicar a sequência lógica da leitura. Os apêndices são identificados por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

Espaço simples

(1,0)

Alinhamento

à esquerda

39

4.3.4 Anexos

Apresentam documentação suplementar abonadora do texto, não elaborada

pelo autor. São identificados através de letras maiúsculas consecutivas, travessão e

pelos respectivos títulos.

4.3.5 Índice

Lista de entradas ordenadas segundo determinado critério, normalmente

alfabético. É elemento opcional. Devem ser confeccionados segundo a NBR

6034:1989.

40

ÍNDICE A acessibilidade, 20, 21, 68, 79 automóvel, 24, 25, 44, 46, 126, 131 B bicicleta, 120 - bicicletários, 121 - ciclovias, 121 - faixas exclusivas, 121 bilhetagem automática (ver tarifa coleta), 55 bilhete magnético, cartão magnético e cartão inteligente (ver tarifa coleta), 55

bondes, 136

41

5 APRESENTAÇÃO GRÁFICA

A NBR 14724:2011 dispõe que o projeto gráfico da monografia é de

responsabilidade do autor do trabalho, mas apresenta algumas regras quanto ao seu

formato. A apresentação gráfica inclui: formatação do papel e da fonte, margens,

espaçamento e parágrafos, paginação, numeração progressiva, ilustrações e

abreviaturas e outros elementos gráficos.

5.1 FORMATAÇÃO DO PAPEL E DA FONTE

O texto deve ser apresentado em papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm

x 29,7 cm), em cor preta ou automática, podendo-se utilizar cores somente nas

ilustrações. A fonte utilizada deve ser Arial ou Times New Roman. Os elementos

textuais e pós-textuais podem ser impressos no verso e anverso das folhas.

5.2 MARGENS

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior 3 cm, direita e inferior

2 cm. Trabalhos a serem encadernados em capa dura deverão prever 1 cm de

medianiz (Dissertações e Teses). O espaço de digitação criado a partir da formatação

das margens é denominado “mancha”.

42

As margens devem ser configuradas em “Layout da página” conforme a

imagem. Em margens personalizadas inserir a informação de 3 cm a esquerda e

superior e 2 cm para inferior e direita.

43

5.3 ESPAÇAMENTO E PARÁGRAFOS

O texto do corpo do trabalho deve ser alinhado à esquerda e à direita

(justificado), digitado em espaço de 1,5 linha (um e meio), em fonte tamanho 12, sendo

facultativo o uso do espaçamento diferenciado entre os parágrafos. Optando-se por

esse espaçamento, sugere-se que seja de 1,5 linha (um espaço e meio em branco).

A mudança de parágrafo deve ser indicada com o recuo de 1,25 cm (1 tab).

A configuração de parágrafo e espaçamento realizado no Word em Página

inicial – Parágrafo.

As citações curtas são consideradas corpo do texto, devendo seguir a mesma

formatação deste. Citações longas, notas de rodapé, legendas e fontes de ilustrações

e tabelas devem ser apresentadas em espaço simples, em fonte tamanho 10. As

referências no final do trabalho devem ser alinhadas somente à margem esquerda,

separadas uma das outras por 1 (um) espaço simples; entre as linhas da mesma

referência deve ser usado espaço simples.

Os títulos principais (seção primária) devem ser separados do texto por 1 (um)

espaço de 1,5 linha em branco. Títulos não numerados devem ser centralizados,

títulos numerados devem ser alinhados à esquerda. A numeração deve ser separada

dos títulos ou subtítulos por um espaço de caractere (sem ponto).

Os títulos principais devem ser alinhados pela margem superior da mancha,

sendo apresentados sempre em nova página.

44

Os subtítulos (seções secundárias, terciárias, etc.) devem aparecer na

sequência do texto (sem iniciar nova página), separados do texto anterior e posterior

por 1 (um) espaço de 1,5 linha em branco.

A NBR 14724:2011 não faz referência ao controle das linhas órfãs e viúvas.

Entretanto, elas são consideradas inaceitáveis na diagramação de qualquer

publicação. A linha órfã é a primeira linha de um parágrafo impressa sozinha na parte

inferior de uma página. A linha viúva é a última linha de um parágrafo impressa

sozinha na parte superior de uma página.

Se um parágrafo começar com uma única linha numa página (linha viúva), o

começo do parágrafo é mudado para a próxima página e, se um parágrafo terminar

com uma única linha (linha órfã) na página seguinte ao seu começo, a penúltima linha

é enviada para aquela página. A mesma regra serve para os títulos das subseções.

As indicações de volumes, páginas e edições não devem apresentar espaços

em branco, impedindo, dessa forma, que sejam separadas quando digitadas no final

da linha.

5.4 PAGINAÇÃO

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas

45

sequencialmente, mas nem todas são numeradas (NBR 6029). A numeração é

colocada a partir da primeira folha da parte textual (não devendo aparecer nas páginas

de seção primária), em algarismos arábicos, em fonte 10. No verso da folha, o número

de página é inserido dentro da margem esquerda superior. No anverso da folha, o

número é inserido na margem direita superior. Todo trabalho deverá ser numerado,

incluindo apêndices e anexos. Utilize as ferramentas do Word através do recurso

“Inserir” > “Número de Páginas”. Oculte as numerações das folhas que contêm seções

primárias inserindo uma forma automática preenchida em branco ou utilizando o

recurso de “quebra de seção”.

A paginação é realizada seguindo o passo a passo:

1º No Word: inserir – número de página – formatar números de página

46

2º Formatar número de página. Numeração da página. Iniciar em 0 (zero).

3º Início de página. O número ficará no lado direito na parte superior da página.

47

A ocultação de páginas pode ser realizada de duas formas (caixa de texto ou

quebra de seção).

A ocultação por caixa de texto em passo a passo.

1º O trabalho deve ser numerado conforme o modelo apresentado. No editor de texto

ir em inserir – caixa de texto – desenhar caixa de texto.

2º Desenhar a caixa de texto sobre o número a ser ocultado. Quando acionado o

desenho caixa de texto aparece a aba ferramentas de desenho. O preenchimento da

forma na cor branca e o contorno da forma na cor branco.

5.5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

Para hierarquização do trabalho, deve-se utilizar numeração progressiva de

acordo com a NBR 6024:2012, limitando-se a, no máximo, seções quinárias. Os títulos

das seções são destacados gradativamente, usando-se racionalmente os recursos de

caixa-alta, negrito, itálico ou sublinhado.

48

1 TÍTULO OU SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 SUBTÍTULO OU SEÇÃO SECUNDÁRIA 1.1.1 Subtítulo ou seção terciária 1.1.1.1 Subtítulo ou seção quaternária 1.1.1.1.1 Subtítulo ou seção quinária

2 TÍTULO OU SEÇÃO PRIMÁRIA

Sobre a utilização de alíneas:

a) as divisões enumerativas devem ser indicadas por meio de alíneas;

b) o trecho final anterior às alíneas termina com dois-pontos;

c) as alíneas são ordenadas alfabeticamente;

d) como alternativa ao sistema alfabético, pode-se utilizar os numerais romanos em

letras minúsculas - x.: (i), (ii), (iii), (iv)...);

e) as letras indicativas das alíneas são minúsculas, alinhadas na direção do parágrafo,

seguidas de sinal de fechamento de parênteses e terminam em ponto e vírgula, exceto

a última alínea que termina com ponto-final;

f) o texto da alínea começa por letra minúscula (exceto os nomes próprios);

g) a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam na direção da primeira

letra do texto da própria alínea, ou seja, são alinhadas sob a primeira letra do texto da

alínea;

h) as alíneas não comportam mais que um período sintático (não existe ponto-final no

texto da alínea);

i) as divisões de alíneas devem ser indicadas por meio de incisos ou subalíneas com

hífen;

j) as alíneas possuem a mesma entrelinha do texto do trabalho.

49

5.6 ILUSTRAÇÕES

Consideram-se ilustrações: esquemas, fluxogramas, gráficos, figuras, quadros,

organogramas, fotografias, plantas, mapas. Sua identificação aparece na parte

superior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de

ocorrência no texto, em algarismos arábicos. A fonte deve ser indicada na parte

inferior, de forma abreviada caso conste na lista de referências ou de forma completa

caso refira-se exclusivamente à ilustração.

A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho ao qual se

refere. Sua enumeração deve constar de lista pré-texto.

5.6.1 Quadros

Quadro pressupõe arranjo de palavras ou números dispostos em colunas e

linhas, porém predominantemente preenchidos com palavras, sendo utilizado para

dados qualitativos. Na sua formatação, deve-se usar letra e entrelinha menor (fonte

10, espaçamento simples).

Os quadros devem ser alinhados às margens laterais do texto e, quando

pequenos, centralizados. Usar linhas de delimitação no cabeçalho para definir as

laterais e o limite inferior do quadro.

50

5.6.2 Figuras

Figura é a ilustração gráfica por meio de imagens representadas por desenhos

ou gravuras.

Uso de duas ou mais imagens deve aparecer a fonte de cada imagem. Quando

a ilustração é copiada de site, revistas, livros ou outros espaços inserir a referência na

lista final do seu trabalho.

Referência para a ilustração retirada do site da Superintendência de Portos e

Hidrovias.

51

RIO GRANDE DO SUL. Superintendência de Portos e Hidrovias. Porto de Porto

Alegre apresentação. Disponível em:

<http://www.sph.rs.gov.br/sph_2006/content/porto_poa_apresentacao.php>. Acesso

em: 03 maio 2012.

5.6.3 Esquemas

Esquema representa um esboço das ideias principais abordadas em um texto,

permitindo com que o leitor apreenda de modo efetivo a mensagem nele contida.

5.6.4 Fluxogramas

Fluxograma é a representação gráfica de um procedimento ou sistema, cujas

etapas ou módulos são ilustrados de forma encadeada por meio de símbolos

geométricos interconectados.

Os fluxogramas representam todas as etapas que compõem um processo,

baseando-se no raciocínio lógico. Cada símbolo geométrico tem um significado

próprio dentro do processo e deve ser respeitado.

52

5.6.5 Organogramas

Organograma é um tipo específico de gráfico de uma estrutura hierárquica de

uma organização social complexa, que representa simultaneamente os diferentes

elementos do grupo e suas ligações.

5.6.6 Gráficos

Depois de sintetizados em tabelas, os dados podem ser apresentados em

gráficos com a finalidade de proporcionar uma visão rápida do comportamento do

fenômeno analisado. Tornando a apresentação de uma tabela simples e interessante,

tornando claros os fatos que poderiam passar despercebidos em dados apenas

tabulados.

Vários tipos de gráficos podem ser elaborados a partir do Excel, cada um para

uma situação diferente. Se um gráfico for definido de forma incorreta, poderá ocorrer

53

a análise errada de uma situação, causando uma série de interpretações distorcidas.

O uso correto das linhas deve obedecer:

a) na linha horizontal (X) ou das abscissas, colocam-se os valores da variável

(escores);

b) na linha vertical (Y) ou das ordenadas, colocam-se as frequências observadas.

5.6.7 Tabelas

Tabela é uma forma não discursiva de apresentar informações, das quais o

dado numérico se destaca como informação central. A NBR 14724 indica, para

formatação das tabelas, o documento Normas de Apresentação Tabular, do IBGE

(FUNDAÇÃO, 1993).

O título deve ser colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de

seu número de ordem em algarismos arábicos. As fontes citadas na construção de

tabelas e notas eventuais aparecem no final da tabela, após o fio (linha) de

fechamento. As colunas externas devem aparecer abertas.

Deve-se utilizar fios horizontais para separar os títulos das colunas no cabeçalho e

fechá-las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e os fios

horizontais para separar as linhas.

Quando houver transformação dos dados numéricos obtidos na fonte, deve-se

identificar o responsável pela operação em nota geral ou específica.

Não devem figurar dados em branco:

a) traço indica dado inexistente;

54

b) reticências indicam dado desconhecido;

c) “zeros” devem ser utilizados quando o dado for menor que a metade da unidade

adotada para a expressão do dado.

Anteriormente à apresentação, a tabela deve ser mencionada no texto através

da palavra Tabela (com a inicial em maiúsculo), seguida do respectivo número em

arábico.

Quando muito extensas, as tabelas poderão ser apresentadas em apêndice

(quando elaboradas pelo autor do texto) ou em anexo (quando extraídas de

documento consultado pelo autor).

Tabelas com continuação de página: continua (para primeira página),

continuação (entre a segunda e penúltima página) e conclusão (para a última página).

Fonte: Dados coletados pelo autor, 2004

55

5.7 ABREVIATURAS E OUTROS ELEMENTOS GRÁFICOS

Devem ser utilizados de maneira padronizada e consistente ao longo do texto.

5.7.1 Abreviaturas

Devem ser utilizados de maneira padronizada e consistente ao longo do texto.

Na primeira vez em que forem mencionadas no texto, as abreviaturas devem

aparecer entre parênteses, precedidas de sua forma por extenso. A partir desta

primeira inserção, poderá ser utilizada apenas a forma abreviada.

Deverão constar em lista pré-texto.

56

No texto: Organização Mundial da Saúde (OMS) Na lista: OMS - Organização Mundial da Saúde

5.7.2 Unidades de medidas e símbolos

Devem restringir-se apenas àqueles usados convencionalmente ou

sancionados pelo uso. Deverão constar em lista pré-texto.

5.7.3 Equações e fórmulas

Devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos

arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do texto, é

permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes,

índices, entre outros).

5.7.4 Numerais

Os numerais se escrevem, normalmente, com algarismos arábicos, mas por

extenso nos seguintes casos:

a) de zero a nove: oito livros, cinco mil, três milhões, etc.;

b) as dezenas e centenas redondas: trinta, noventa, vinte mil, sessenta milhões, etc.;

c) os números ordinais recebem o mesmo tratamento: segundo, quinto, sexto, etc.

Em todos os casos só se usam palavras quando não houver nada nas ordens ou

classes inferiores: 13 mil, mas 13 700 e não 13 mil e setecentos; 247 320 e não 247

mil e trezentos e vinte. Acima do milhar, todavia, é possível recorrer a dois

procedimentos:

a) aproximação do número fracionário, como em 23,6 milhões;

57

b) desdobramento dos dois termos numéricos, como em 23 milhões e 635 mil.

Números acima de 999 não se separam com ponto. Eles devem ser divididos

por um espaço em branco entre cada três dígitos (ex.: 1 750 livros), exceto no uso de

anos e de numeração de páginas (ex.: ano de 2003; página 1091).

Artigos 1º ao 9º, do décimo em diante usar art. 10, art. 11. (BRASIL, 1999).

5.7.5 Porcentagem

As porcentagens são sempre indicadas por algarismos, sucedidas do símbolo

próprio: 5%, 70%, 128%, etc. O símbolo % deve figurar junto dos algarismos.

58

6 ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO

O artigo segundo a NBR 6022:2018 pode ser original ou de revisão. Original:

(relatos de experiência de pesquisa, estudo de caso etc.) e de revisão.

O artigo tem como estrutura elementos pré-textuais, elementos textuais e pós-

textuais.

Os elementos pré-textuais: título, subtítulo (se houver), nome do autor ou

autores (apresentar um breve currículo do autor, vinculação de instituição e endereço

de contato eletrônico), resumo na língua do texto e palavras-chave na língua do texto.

Data de submissão e aprovação (dia, mês e ano) do artigo quando aprovado para

publicação. Identificação e disponibilidade (endereço eletrônico / DOI).

Os elementos textuais: introdução, desenvolvimento e conclusão.

Os elementos pós-textuais: referências, glossário, apêndice, anexo e

agradecimentos.

Figura 1 – Elementos estruturais de um artigo

FONTE: ABNT, 2018

O artigo deve apresentar as margens conforme o item 5.1 Formatação do papel

e da fonte. As margens superior e esquerda 3 cm e margens inferior e direita 2 cm

conforme a ilustração. Fonte usada Arial ou Times New Roman no tamanho 12.

59

6.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os elementos pré-textuais são: título e subtítulo (se houver) centralizado

separados por: (dois pontos). Fonte usada 12 (Times New Roman ou Arial).

O nome do autor ou autores deve acompanhar um breve currículo que

qualifique a área do conhecimento do artigo no rodapé. Deve conter o contato via e-

mail do autor ou autores.

60

O resumo deve seguir a NBR 6028 para resumo ou a seção 4.1.7 Resumo na

língua portuguesa. Não deve ultrapassar 250 palavras. Deve apresentar as palavras-

chave separadas por ponto (.) e no final deve apresentar ponto (.).

6.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

Inclui introdução, desenvolvimento e conclusão.

6.2.1 Introdução

A introdução (primeira seção numerada do artigo) deve constar a delimitação

do assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para

apresentação do tema. (NBR 6022:2018). Especifique a relevância da publicação do

artigo, ou seja, explique como o seu trabalho contribui para ampliar o conhecimento

em uma determinada área da ciência, ou se ele apresenta novos métodos para

resolver um problema. Apresente uma revisão da literatura recente (livros, artigos

científicos em bases de dados e revistas impressas).

A NBR 6022:2018 estabelece que a introdução deve iniciar com a delimitação

do assunto e finalizar com os objetivos da pesquisa.

6.2.2 Desenvolvimento

O primeiro ponto a ser abordado no corpo artigo é a definição do problema.

Explique a terminologia básica e estabeleça claramente os objetivos e as hipóteses.

61

O próximo passo é informar sobre os materiais e métodos. Os procedimentos

metodológicos empregados para o levantamento de dados e sua análise devem ser

claramente apresentados.

A seguir, apresenta-se a discussão: utilize argumentos convincentes e

adequados, prova matemática, exemplos, equações, analises estatísticas, padrões /

tendências observadas, opiniões e ideias, além da coleção de números coletados e

tabelados. Faça comparações com resultados obtidos por outros pesquisadores, caso

existam. Sugira aplicações para o seu trabalho. Retome os objetivos de seu trabalho

e discuta a significância dos resultados obtidos.

No desenvolvimento podem constar citações e ilustrações.

6.2.3 Conclusão

A conclusão deve ser elaborada com base nos resultados e nas discussões

apresentadas ao longo do artigo (desenvolvimento), contendo deduções lógicas,

claras e concisas. Deve ser um arremate do trabalho, mas não um resumo. É

decorrente dos dados obtidos ou dos fatos observados, portanto não deve introduzir

novos argumentos, apenas demonstrar o que foi encontrado no decorrer do estudo.

Deve-se assegurar que não tenham sido citadas conclusões que não foram

objetivo do trabalho. Pode-se apresentar as contribuições do artigo para o avanço do

tema abordado, incluindo problemas para futuras pesquisas.

O último elemento do artigo é a lista de referências que segue orientação

conforme a seção 9, apresentação das referências.

6.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais apresentados no exemplo (título, resumo e

palavras-chave em língua estrangeira) são obrigatórios pela NBR 6022:2018.

As referências (obrigatório), nota explicativa (quando houver, apêndice, anexo

(quando houver) e agradecimentos devem ser apresentados. As referências devem

ser apresentadas em ordem alfabética e conforme a ilustração.

62

63

7 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA

Projeto de pesquisa compreende uma das fases da pesquisa. É a descrição da

sua estrutura. O projeto de pesquisa tem como estrutura: parte externa e parte interna.

A parte externa é composta por: capa e lombada (elemento opcional).

A parte interna apresenta:

7.1 ELEMENTO PRÉ-TEXTUAL

A folha de rosto deve apresentar os elementos listados:

a) Nome(s) do(s) autor(es);

b) Título;

c) Subtítulo (se houver);

d) Tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetido;

e) Nome do orientador, coorientador ou coordenador (se houver);

f) Local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado;

g) Ano de depósito (da entrega).

strutura Elemento Caráter Pré-textuais Folha de rosto

Agradecimento(s) Lista de ilustrações Lista de Tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Sumário

Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional Opcional Obrigatório

Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão ou Considerações finais

Obrigatório Obrigatório Obrigatório

Pós-textuais Referências Glossário Apêndice(s) Anexo(s) Índice(s)

Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional

64

A norma não determina espaçamento entre os elementos.

7.2 ELEMENTO TEXTUAL

O projeto de pesquisa deve apresentar delimitação do tema, definição do

problema, objetivo geral, objetivos específicos, justificativa, referencial teórico,

metodologia (tipo de pesquisa, população e amostra, instrumentos de coletas dos

dados e análise e apresentação dos dados), recursos e cronograma.

Os elementos textuais devem ser constituídos de uma introdução, na qual

devem ser expostos, em subdivisões, a delimitação do tema, a definição do problema

a ser abordado, a(s) hipótese(s), quando couber(em), bem como o objetivo geral,

objetivos específicos e a justificativa. Segundo a ABNT NBR 15287 (2011, p. 5, seção

4.2.2) “É necessário que sejam indicados o referencial teórico que o embasa, a

metodologia a ser utilizada, assim como os recursos e o cronograma necessários à

sua consecução. ”

65

7.2.1 Delimitação do tema

É o assunto que se deseja investigar. A escolha do tema deve recair sobre um

assunto significativo que apresente algum interesse prático ou teórico, e que seja

adequado ao nível de formação e às condições de trabalho do pesquisador.

O tema precisa ser delimitado, pois, quanto mais demarcado, mais claro,

facilitando, assim, o alcance dos objetivos propostos. A delimitação representa a

especificação de uma parte no todo e deve identificar o espaço pesquisado.

É necessário salientar que o pesquisador deve selecionar um único tema que

deve pertencer a sua área de estudo.

7.2.2 Definição do problema (O quê?)

O problema esclarece a dificuldade específica com a qual se defronta o

pesquisador, e a que pretende resolver por intermédio da pesquisa.

Para apresentar o problema, sugere-se fazer uma breve contextualização em

dois ou três parágrafos de modo que apareça, no final do último parágrafo a questão

principal e ser examinada, em forma interrogativa.

7.2.3 Objetivos (Para quê? Para quem?)

Os objetivos indicam as finalidades da pesquisa e os resultados que se espera

obter. São redigidos numa única frase, começando com um verbo que sugere uma

ação (identificar, caracterizar, analisar, comparar, relacionar, etc.).

O objetivo geral relaciona-se com o tema. E os objetivos específicos tem caráter

mais concreto. Exercem uma função intermediária e instrumental permitindo, de um

lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar esse as situações concretas.

7.2.4 Hipótese (Provável resposta)

É uma solução provisória que se propõe para o problema formulado. A

formulação clara da hipótese orienta o desenvolvimento da pesquisa, sendo esta a

razão de ser apresentada desde o início, no projeto de pesquisa. O desenvolvimento

da pesquisa nada mais é que a tentativa de comprovar ou rejeitar a hipótese

66

formulada. Não há uma norma, uma regra fixa para se proceder à formulação da

hipótese, contudo ela deve basear-se no conhecimento do assunto, na literatura

específica investigada na pesquisa.

7.2.5 Justificativa (Por quê?)

A justificativa é uma etapa fundamental e influi de modo decisivo na aceitação

do projeto pela entidade patrocinadora ou pelo orientador da pesquisa.

A finalidade principal da justificativa é esclarecer por que o tema foi escolhido,

argumentar sobre a sua relevância, enfatizar os pontos positivos da abordagem

adotada e as contribuições que se espera obter com os resultados da pesquisa;

importância do tema do ponto de vista geral e sua importância para os casos

particulares da questão.

7.2.6 Referencial teórico

No referencial teórico, o pesquisador não deve limitar-se a resumir ou

parafrasear o conteúdo dos livros, deve fazer apreciações, considerações e escolhas,

tendo em vista o problema proposto na pesquisa. Uma revisão de literatura não

significa acumular resumos, resenhas e anotações sobre a referência pesquisada, est

a é, antes de tudo, uma discussão do material levantado.

7.2.7 Metodologia (Como? Com quê?)

Indica o modo como se pretende proceder na investigação e na exposição da

pesquisa. Sugere-se expô-la em dois momentos:

PRIMEIRO - descrição da metodologia num sentido amplo, que corresponde à

exposição do método de abordagem que servirá de referencial de análise das ideias,

informações e resultados.

SEGUNDO - descrição das técnicas de pesquisa que serão utilizadas para coleta dos

dados. Quando se trata de uma “pesquisa de campo”, é indispensável a descrição da

população a ser investigada, a delimitação do universo, o tipo de amostragem e o

tratamento estatístico.

67

A organização da metodologia varia de acordo com as peculiaridades de cada

pesquisa. Alguns aspectos, no entanto, são considerados imprescindíveis, como os

que são apresentados a seguir:

a) tipo de pesquisa: esclarece se a pesquisa é de natureza exploratória, descritiva

ou explicativa. Esclarece, ainda, acerca do tipo de delineamento a ser adotado

(pesquisa experimental, levantamento, estudo de caso, pesquisa bibliográfica, estudo

de campo, pesquisa documental, pesquisa-ação, pesquisa participante etc.);

b) população e amostra: envolvem informações acerca do universo a ser estudado,

da extensão da amostra e da maneira como é relacionada;

c) instrumentos de coleta de dados: descrevem as técnicas a serem utilizadas para

coleta de dados. Estas variam de acordo com as circunstâncias ou com o tipo de

investigação. Por exemplo: entrevista, questionário, formulário, análise de conteúdo,

técnicas mercadológicas, etc.;

d) análise e apresentação dos dados: descrevem os procedimentos que foram

adotados tanto para análise quantitativa (testes de hipótese, testes de correlação)

quanto qualitativa (análise de conteúdo, análise de discurso). Na análise, o

pesquisador entra em maiores detalhes sobre os dados decorrentes do trabalho

estatístico, a fim de conseguir respostas as suas indagações, e procura estabelecer

as relações necessárias entre os dados obtidos e os objetivos da pesquisa. Estas são

comprovadas ou refutadas mediante análise.

7.2.8 Recursos

São os recursos necessários para a execução da pesquisa tanto em aspectos

referentes a materiais como a recursos humanos.

A previsão dos recursos também deve ser apresentada na forma de quadro,

no qual conste todos os recursos necessários, distribuídos entre os existentes e os

necessários.

Devem ser computados os recursos materiais, humanos, financeiros,

equipamentos e instalações etc. de modo que se tenha uma noção completa desse

contexto, ignorando-se aqueles que, pela baixa quantidade ou necessidade, tornam-

se irrelevantes.

68

7.2.9 Cronograma

Indica a previsão do tempo necessário para passar de uma etapa da pesquisa à outra.

O cronograma deve ser apresentado na forma de quadro e devem ser incluídas

todas as atividades previstas na pesquisa, subdivididas em etapas (dias, semanas,

meses, etc.), conforme os critérios e a distribuição do tempo do pesquisador. Abaixo,

um modelo de cronograma:

7.3 ELEMENTO PÓS-TEXTUAL

Os elementos pós-textuais são: referências (obrigatório), glossário

(opcional), apêndice/s (opcional), anexo/s (opcional).

7.4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA

O texto deve ser apresentado em papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm

x 29,7 cm), em cor preta ou automática, podendo-se utilizar cores somente nas

ilustrações. A fonte utilizada deve ser Arial ou Times New Roman. Os elementos

textuais e pós-textuais podem ser impressos no verso e anverso das folhas.

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior 3 cm, direita e inferior

2 cm. O espaço de digitação criado a partir da formatação das margens é denominado

“mancha”.

69

O texto do corpo do trabalho deve ser alinhado à esquerda e à direita

(justificado), digitado em espaço de 1,5 linha (um e meio), em fonte tamanho 12, sendo

facultativo o uso do espaçamento diferenciado entre os parágrafos. Optando-se por

esse espaçamento, sugere-se que seja de 1,5 linha (um espaço e meio em branco).

A mudança de parágrafo deve ser indicada com o recuo de 1,25 cm (1 tab).

A seção 5 Apresentação gráfica deve ser consultada. Contém informações

sobre: formatação do papel e da fonte, margens, espaçamento e parágrafos,

paginação, numeração progressiva entre outras informações.

O trabalho deve ser as normas para citação e referências conforme os modelos

apresentados no caderno de normas.

8 ESTRUTURA DO RESUMO E RESENHA

A presente seção apresenta a estrutura da resenha e resumo.

8.1 RESENHA

A resenha é uma descrição minuciosa que compreende a apresentação do

conteúdo de uma obra. A resenha tem por finalidade informar aos leitores de forma

objetiva sobre assunto apresentado em um livro, capítulo de livro, notícia ou filme.

(SANTOS, 1999, p. 34). A resenha deve apresentar o livro, filme ou notícia, apresentar

o seu autor e contextualizar a obra com o seu tema central. A resenha apresenta ao

leitor as principais características da obra analisada. (MARCONI; LAKATOS, 2007, 95

p.).

70

A NBR 6028:2002 denomina a resenha: “resumo crítico: Resumo redigido por

especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de resenha.

Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se

recensão.”

A resenha pode ser descritiva ou crítica. A resenha descritiva tem como

estrutura:

Nome do autor ou autores, título e subtítulo da obra resenhada (inserir a

referência do documento conforme o modelo de referências), resumo da obra

contextualizar o seu gênero (romance, poesia entre outros), método utilizado, ponto

de vista que defende. É necessário contextualizar o leitor da resenha sobre a obra que

está resenhada. (MEDEIROS, 2009, p. 150).

A resenha crítica tem como característica elementos da resenha descritiva e

comentários sobre as ideias do autor. Devendo apresentar: referência da obra

analisada, credenciais do autor (sua nacionalidade, formação universitária, títulos e

outras informações), resumo da obra (quais as suas características ou apresentação

de uma obra ou mais obras), conclusões do autor, metodologia do autor (entrevista,

questionário e outros), quais os autores escolhidos pelo autor para embasamento do

seu texto e crítica do resenhista. (MEDEIROS, 2009, p. 153-157).

Exemplo de resenha segundo Medeiros (2009, p.157-158):

Referências bibliográficas ANDRADE, Mário de. Querida Henriqueta: cartas de Mário de Andrade a Henriqueta Lisboa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991. 214 p.

Informações sobre o autor Já foram publicadas cartas de Mário de Andrade a Manuel Bandeira, a Oneyda Alvarenga (Mário de Andrade: um pouco), a Álvaro Lins, a Fernando Sabino (Cartas a um jovem escritor), a Carlos Drummond de Andrade (A lição do amigo), a Prudente de Moraes Neto, a Pedro Nava (Correspondente contumaz), a Rodrigo de Melo Franco, e Anita Malfatti. Em todas elas, é possível verificar a surpreendente revelação da personalidade de Mário de Andrade, seus conhecimentos, suas preocupações, sua dedicação à arte, o entusiasmo com que tratava os escritores iniciantes.

Gênero da obra Em Querida Henriqueta, reunião de cartas de Mário à poetisa Henriqueta Lisboa, Mário é tão generoso quanto o fora em A lição do amigo, tão competente quanto o fora nas cartas a Manuel Bandeira. A

71

exposição é sempre franca, os temas abordados variados e a profundidade e o valor humano notáveis. Para alguns, as cartas de Mário, em seu conjunto, estão no mesmo nível que suas criações literárias. É possível ver nas cartas o interesse de Mário pela motivação dos iniciantes, analisando com dedicação e competência tudo o que lhe chegava às mãos. Há em seu comportamento o sentido quase de missão estética. As recomendações são as mais variadas: ora sugere alterações, ora a supressão, ora o cuidado com o ritmo, ora com as manifestações de conteúdo cultural. Não é o mestre que fala, mas o amigo. Não é o professor, mas o artista experiente, que sabe o que o diz, que tem consciência de tudo o que fala, o que leva o trabalho artístico muito a sério. As considerações não são, no entanto, apenas de ordem técnica. Mário de Andrade, por sua argúcia crítica, penetra na análise psicológica. Assim, examina os retratos feitos por diversos artistas, como Portinari, Anita Malfatti, Lasar Segall. Segundo ele, Segall ter-se-ia fixado em seu lado obscuro, quase oculto, malévolo de sua personalidade. A relação angustiada do autor de Macunaíma consigo mesmo aparece nas cartas a Henriqueta Lisboa. Da mesma forma, aparecem o problema do remorso e da culpa, o cansaço diante da propaganda pessoal, do prestígio, da notoriedade, da polêmica. Não silencia sequer a análise das relações com a família. Aqui, não é a imagem de Mário revolucionário e exuberante que apresenta. Não. Também não há lamentações: tudo é exposto com extrema lucidez quanto às virtudes e defeitos. Mário abre o coração numa confidência de quem acredita na amiga e nas relações humanas.

Avaliação (Apreciação) As cartas foram escritas de 1939 a 1945, quando Mário veia a falecer. E são mais do que uma fonte de informação ou depósito de ideias estéticas: são um retrato de seu autor, com suas angústias e expansões de alegria, de emoção e de rigidez comportamental.

Fonte: MONTEIRO, 2009, p.157-158. Nota: Adaptado pelo autor, 2017.

A resenha não é o resumo da obra e nem a transcrição de trechos, se trata de

uma argumentação crítica da obra retratada, onde o autor deve apresentar o tema e

argumentar sobre o assunto. (MEDEIROS, 2009, p. 152).

72

8.2 RESUMO

Resumo segundo a NBR 6028:2003 é “Apresentação concisa dos pontos

relevantes de um documento. ” Existem três tipos de resumo: crítico, indicativo e o

informativo.

Resumo crítico: Resumo redigido por especialistas com análise crítica de um

documento. Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma determinada

edição entre várias, denomina-se recensão.

Resumo indicativo: Indica apenas os pontos principais do documento, não

apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a

consulta ao original.

Resumo informativo: Informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e

conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a

consulta ao original. O resumo informativo é o tipo de resumo utilizado para trabalhos

acadêmicos e artigo científico.

73

9 ESTRUTURA DE RELATÓRIO TÉCNICO E OU CIENTÍFICO

Relatório técnico e ou científico é o documento que descreve formalmente o

progresso ou resultado de pesquisa científica e ou técnica. A estrutura do relatório

técnico e ou científico é composto de parte interna e parte externa. (NBR 10719:2015).

Estrutura Elemento Caráter Pré-textuais Folha de rosto

Errata Agradecimento(s) Resumo na língua vernácula Lista de ilustrações Lista de Tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Sumário

Obrigatório Opcional Opcional Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional Obrigatório

Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão ou Considerações finais

Obrigatório Obrigatório Obrigatório

Pós-textuais Referências Glossário Apêndice(s) Anexo(s) Índice(s)

Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional

A parte interna é composta por: capa (opcional) e lombada (opcional). Segue o

modelo de capa:

74

9.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

A ordem dos elementos pré-textuais deve ser apresentada conforme o quadro:

folha de rosto, errata, agradecimentos, resumo em língua vernácula, lista de

ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas, lista de símbolos e sumário.

9.1.1 Folha de rosto

A folha de rosto deve conter:

a) nome do órgão ou entidade responsável que solicitou ou gerou o relatório;

b) título do projeto, programa ou plano que o relatório está relacionado;

c) título do relatório;

d) subtítulo, se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua

subordinação ao título. O relatório em vários volumes deve ter um título geral. Além

deste, cada volume pode ter um título específico;

e) local (cidade) da instituição responsável e/ou solicitante;

f) ano de publicação.

Os demais elementos (errata, agradecimentos, resumo em língua vernácula,

lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos e

sumário). Seguem o modelo das seções 4.1.4, 4.1.6, 4.1.7, 4.1.9, 4.1.10, 4.1.11 e

4.1.13).

75

9.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

Os elementos textuais são introdução, desenvolvimento e conclusão. O texto é

composto de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do relatório e as

razões de sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo

realizado e as considerações finais. (NBR 10719:2015).

9.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais referências, glossário, apêndice, anexo, índice e

formulário de identificação.

9.4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA

O texto deve ser apresentado em papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm

x 29,7 cm), em cor preta ou automática, podendo-se utilizar cores somente nas

ilustrações. A fonte utilizada deve ser Arial ou Times New Roman. Os elementos

textuais e pós-textuais podem ser impressos no verso e anverso das folhas.

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior 3 cm, direita e inferior

76

2 cm. O espaço de digitação criado a partir da formatação das margens é denominado

“mancha”.

O texto do corpo do trabalho deve ser alinhado à esquerda e à direita

(justificado), digitado em espaço de 1,5 linha (um e meio), em fonte tamanho 12, sendo

facultativo o uso do espaçamento diferenciado entre os parágrafos. Optando-se por

esse espaçamento, sugere-se que seja de 1,5 linha (um espaço e meio em branco).

A mudança de parágrafo deve ser indicada com o recuo de 1,25 cm (1 tab).

A seção 5 Apresentação gráfica deve ser consultada. Contém informações

sobre: formatação do papel e da fonte, margens, espaçamento e parágrafos,

paginação, numeração progressiva entre outras informações.

O trabalho deve ser as normas para citação e referências conforme os modelos

apresentados no caderno de normas.

77

10 CITAÇÕES

Citação é a transposição, para o texto, de um trecho ou informação extraída de

outra fonte, normalmente de outro texto. As citações são normatizadas pela NBR

10520:2002 e podem aparecer no texto ou em nota de rodapé. Podem ser diretas,

indiretas ou citação de citação.

As citações devem ser usadas como apoio às afirmações realizadas no texto;

devem ser citadas as obras críticas e não os argumentos de autoridades para

afirmativas genéricas ou amplamente conhecidas.

A indicação da fonte das citações deverá seguir um destes sistemas: autor-data

ou notas de referência, os quais são excludentes, ou seja, ao adotar um destes

métodos deverá utilizá-lo consistentemente ao longo de todo o trabalho. Ambos os

métodos não excluem a necessidade de apresentação da referência completa que

deverá constar na lista de Referências ao final do trabalho. Todas as citações devem

ser referenciadas, ou seja, todos os autores e obras citadas ao longo do texto devem

obrigatoriamente aparecer na lista de referências.

Citações em língua estrangeira podem ser utilizadas, mas por questões de elegância, afinal de contas o texto está sendo publicado para o seu leitor e deve primar pela clareza, após a citação faça a tradução e indique ao final da mesma a expressão “tradução nossa”. (MEDEIROS, 2007, p.28, grifo do autor)

Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,

comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal,

mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

10.1 SISTEMA AUTOR-DATA

A seção tem como objetivo apresentar o sistema autor data. Escolha o sistema

a ser utilizado e siga em todo o trabalho.

10.1.1 Citação direta curta

Citação direta é a transcrição exata de palavras ou trechos de textos de um

autor, respeitando-se rigorosamente a redação, a ortografia e a pontuação.

78

Citações até três linhas são consideradas curtas, devendo ser inseridas normalmente

com o corpo do texto. São reproduzidas entre aspas duplas, indicando-se o nome do

autor antes ou após a citação. Caso o texto original já possua aspas, estas serão

substituídas por aspas simples.

“Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou

título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando

estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. ” (NBR 10520:2002).

Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da série São Roque com

os granitos porfiróides pequenos é muito clara”.

De acordo com Fortuna (1999, p. 206) “Leasing nacional é o contrato entre pessoas

jurídicas sediadas no País. Ele pode ter como objeto bens produzidos no País ou bens

importados”.

“Leasing nacional é o contrato entre pessoas jurídicas sediadas no País. Ele pode ter

como objeto bens produzidos no País ou bens importados”. (FORTUNA, 1999, p.146).

10.1.2 Citação direta longa

Citações longas, com mais de três linhas, devem constituir um parágrafo

independente, recuado 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto

(sugere-se tamanho 10), espaçamento simples e sem aspas. Citações longas

admitem o uso de parágrafo normalmente. (MEDEIROS, 2002, p.197).

Citações diretas no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com

recuo de 4 cm da margem esquerda, digitadas em espaço simples, com letra em fonte

menor e sem as aspas.

O relatório final do Estágio Curricular Supervisionado é o Trabalho de Conclusão do Curso. É um documento escrito que, inicialmente, descreve o trabalho de preparação do estágio, ou seja, algumas partes modificadas do projeto original: em seguida, relata o que foi efetivamente realizado na prática, bem como apresenta a análise dos resultados, conclusões e proposições à organização-alvo do estágio (ROESCH, 2009, p. 186).

79

10.1.3 Citação indireta

Citação indireta é a transcrição livre do texto consultado, também chamada de

paráfrase2. O tema deve ser reescrito e reestruturado sintaticamente (e não uma

simples troca das palavras originais do texto por sinônimos).

A indicação do ano de publicação é obrigatória. As citações indiretas, a

indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.

Deve-se ter cuidado ao utilizar esse tipo de citação para não ser confundido

com plágio. Portanto, o autor deve explicitar a intenção deixando clara a fonte.

Importante lembrar que plágio, que significa apresentar como seu o trabalho

intelectual de outra pessoa, é tratado pela Lei de Direitos Autorais (9.610/98) como

uma questão ética e criminal, sujeitando o plagiador às sanções legais.

Exemplo:

De acordo com Monteiro (1967), juristas, sociólogos e filósofos divergem quanto

ao modo de conceituar direito.

Conforme Almeida, Oliveira e Campos (2002), a terceirização acontece nas

organizações mediante a atuação das equipes de trabalho.

Segundo Lopes et al. (1986) a ciência possui inúmeras formas de obter dados

para subsidiar seus projetos.

10.1.4 Citação de diversos autores em uma mesma publicação

No sistema autor-data na citação da mesma publicação, com dois autores, três

autores ou mais separam-se os autores conforme os exemplos abaixo:

Dois autores:

Podemos definir a aprendizagem como “[. . .] uma mudança relativamente

permanente no comportamento e que ocorre como resultado de prática.” (HELGARD;

ATKINSON, 1979, p.270).

2 Paráfrase representa uma reescritura do texto original com novas palavras, sem que o sentido seja modificado. Portanto, parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais de um texto.

80

Helgard e Atkinson (1979, p.270) tratam a questão da aprendizagem

relacionando-a com mudanças comportamentais.

Três autores:

Conforme Almeida, Oliveira e Campos (2002), a terceirização acontece nas

organizações mediante a atuação das equipes de trabalho.

Se houver mais de 3 autores usa-se o sobrenome do primeiro autor acompanhado

da expressão latina et al.

Podemos dizer que o uso das normas para documentação acadêmica são a

garantia do desenvolvimento adequado da produção docente institucional (OLIVEIRA et

al., 2011, p.12-13).

10.1.5 Sobrenomes iguais de autores diferentes

No sistema autor-data, quando houver coincidência de sobrenomes de autores,

acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência

colocam-se os prenomes por extenso.

Exemplo:

(BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 2003)

(BARBOSA, C., 1959) (BARBOSA, Celso, 1988)

10.1.6 Citação de citação (APUD)

É aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à obra citada, valendo-

se de citação constante em outra obra, ou seja, é a menção de um documento ao qual

não se teve acesso, mas do qual se tomou conhecimento por ter sido citado em outro

trabalho. Deve-se primar pelo acesso à fonte primária, isto é, pela utilização da obra

em que se encontra, em primeira mão, a informação que se deseja utilizar. Porém, se

isso não for possível, faz-se a citação de citação, ou seja, a citação de um texto que

se teve acesso a partir de outro documento.

81

No trabalho, deve ser indicado o sobrenome do(s) autor(es) da fonte primária,

não consultada, seguido da expressão “apud”, que significa “citado por, conforme” e

o sobrenome do autor do documento consultado.

Na lista de referências, ao final do trabalho, deverá aparecer somente a

referência completa do documento consultado, não mais aparecendo o autor da

citação indicada por apud.

No texto:

Marinho (1980 apud MARCONI; LAKATOS, 1982) apresenta a formulação do

problema como uma fase de pesquisa que, sendo bem delimitado, simplifica e facilita

a maneira de conduzir a investigação.

Nas Referências (a obra em mãos): MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

No texto:

A definição de pessoa para John Locke (apud SINGER, 2002, p.97) vem de encontro

a uma quebra de paradigmas das sociedades contemporâneas na questão da

individualidade do ser e de seus êxitos, como sendo “um ser pensante e inteligente

dotado de razão e reflexão, que pode ver-se como tal, a mesma coisa pensante, em

tempos e lugares diferentes”.

Nas Referências (a obra em mãos): SINGER, Peter. Ética prática. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

10.1.7 Citações de uma ideia comum a vários autores

Quando se citam autores e obras diferentes sobre uma mesma ideia deve-se

respeitar a ordem cronológica, elencando as referências da mais antiga para a mais

recente (para trabalhos do mesmo ano adota-se o critério da ordenação alfabética a

partir do último nome do autor).

82

Exemplo:

A semiperiferia tornou-se uma categoria analítica de grande operacionalidade para

promover estudos sobre a sociedade portuguesa (FORTUNA, 1989; SANTOS, 1989;

HESPANHA, 1992 e SANTOS, 1995a e 1995b).

Diversos autores salientam a importância do acesso à internet e a consideram como

uma “ferramenta fundamental na composição do cenário econômico atual”.

(ANDRADE, 1997; DIAS, 1985; FONSECA, 1999; SILVA, 2003).

10.1.8 Autoria desconhecida

Quando a obra não apresenta autoria (livros, reportagem de site, reportagem

de jornal e revista). Pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das

obras sem indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data de publicação

do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por

vírgula e entre parênteses.

No texto a forma de citação:

“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes

de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos

institucionais e seus compromissos para com a sociedade. ” (ANTEPROJETO...,

1987, p. 55).

E eles disseram “globalização”, e soubemos que era assim que chamavam a

ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se

diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem

nacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4).

Na lista de referências:

ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.

83

A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.

10.2 SISTEMA DE NOTAS DE REFERÊNCIA (NOTAS DE RODAPÉ)

A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo

ter numeração única e consecutiva para cada seção. Não se inicia a numeração a

cada página. As notas de referência são notas que indicam as fontes consultadas ou

remetem a outras partes da obra em que o assunto foi abordado. Devem estar

localizadas na margem inferior da mesma página onde ocorre a chamada numérica

recebida no texto. São separadas do texto por um traço contínuo de 4cm. e digitadas

em espaço simples, fonte tamanho 10. Para fazer a chamada das notas de rodapé

use algarismos arábicos sobrescritos em sequência única e consecutiva para todo o

trabalho.

Para inserir as notas através do Software Office Word, usa-se o recurso “Inserir

Nota de Rodapé” no ponto do texto onde ocorre a citação. O software criará

automaticamente a numeração sobrescrita e a linha ao pé da página. Como inserir

nota de rodapé no editor de texto word:

1º Referências – Inserir nota de rodapé

No texto, o número da nota aparece sempre após o sinal de pontuação que

fecha a citação. (MEDEIROS, 2004, p. 197). No rodapé, o número de chamada da

citação deve ficar em destaque, alinhando-se o texto pela primeira letra da primeira

palavra. Quando aparecerem em notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da

segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de

forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas. (NBR 6023:2002).

O espaçamento (deslocamento) utilizado para a nota de rodapé. Conforme a

quantidade de nota de rodapé:

84

1 a 9 = 0,25

10 a 99 = 0,36

100 a 999 = 0,05

Para inserir o deslocamento é necessário ir em parágrafo. No especial inserir o

deslocamento (0,25 / 0,36 ou 0,05).

Sempre que se cita uma obra pela primeira vez, deve-se fazer sua referência

completa; as citações subsequentes podem ser referenciadas utilizando-se as

expressões latinas (NBR 10520:2002), desde que na mesma página:

Ibidem ou Ibid. (na mesma obra): só deve ser utilizado quando forem realizadas várias citações de um mesmo documento, variando apenas as páginas de que se extraíram os trechos citados

Idem ou Id. (do mesmo autor): substitui o nome, quando se tratar de citação de diferentes obras do mesmo autor

Op. cit. ou opus citatum, opere citato (na obra citada): utilizado em seguida ao nome do autor, referindo-se à obra citada anteriormente quando houver intercalação de outras notas.

Loc. cit. ou loco citato (no lugar citado): empregado para mencionar a mesma página de

85

uma obra já citada, quando houver intercalação de outras notas de indicação bibliográfica

et seq. (seguinte ou que se segue): usado quando não se quer mencionar todas as páginas da obra referenciada. Nesse caso, indica-se a primeira página, seguida da expressão. passim (aqui e ali; em vários trechos): utilizado quando se faz referência a diversas páginas de onde tenham sido compiladas as ideias do autor, evitando-se a indicação repetitiva dessas páginas. Menciona-se a página inicial e a final do trecho que contém as definições ou conceitos utilizados. cf. (confira): usualmente empregado para fazer referência a trabalhos de outros autores que não fazem parte do referencial teórico. et al. (e outros): utilizado sempre que houverem mais de 3 autores. e.g. (por exemplo): (“...dele não existe um exemplar, e.g., um selo...”). i.e. (isto é): usado como nota explicativa (“Emprazar, i.e., dar um prazo”).

No UniRitter optou-se por inserir, consecutivamente, notas de referência e notas

explicativas no rodapé, numeradas sequencialmente.

Na primeira citação deste mesmo documento nas páginas seguintes, no rodapé

deverá constar, novamente, a referência completa.

A exceção ocorre com as citações de legislação e jurisprudência, cujas

referências em rodapé podem ser apresentadas em formato reduzido já na primeira

vez em que ocorrem no texto.

Exemplos de uso das expressões latinas. As expressões podem ser utilizadas

para otimizar as referências de citações no rodapé:

Expressão Significado Exemplo

Ibidem* Ibid.

Na mesma obra __________ ¹ GOMES, Luiz Antônio Vidal de Negreiros.

Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa Maria: Schds, 2004. p.85.

² Ibidem, p.93. Idem*

Id. Mesmo autor __________

¹ GOMES, Luiz Antônio Vidal de Negreiros. Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa Maria:

Schds, 2004. p.85. ² Idem. Desenhismo. Santa Maria: Ed. UFSM, 1996.

p.47. Opus citatum* Opere citato

op. cit.

Obra citada __________ ¹ CARVALHO, Salo (Org.). Crítica à execução penal:

doutrina, jurisprudência e projetos legislativos. 2.ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. p.629.

² SCHOPENHAUER, Arthur. Como vencer um debate sem precisar ter razão. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003.

p.258. ³ CARVALHO, op. cit., p.631.

Loco citato* loc. cit.

No lugar citado __________ ¹ SARAMAGO, José. A caverna. São Paulo: Companhia

das Letras, 2003. p.350-353. 2GOMES, Luiz Antônio Vidal de Negreiros. Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa Maria: Schds, 2004.

86

p.85. 3 SARAMAGO, loc. cit.

Sequentia et seq.

Seguinte Que se segue

__________ ¹ GUIMARÃES, Isaac Sabbá. Nova lei antidrogas comentada. Curitiba: Juruá, 2006. p.301 et seq.

Passim Aqui e ali Em diversas

páginas

__________ ¹ FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Estado de

direito e constituição. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2004. passim.

Ibidem* Ibid.

Na mesma obra __________ ¹ GOMES, Luiz Antônio Vidal de Negreiros.

Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa Maria: Schds, 2004. p.85.

² Ibidem, p.93. Idem* Id.

Mesmo autor __________ ¹ GOMES, Luiz Antônio Vidal de Negreiros.

Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa Maria: Schds, 2004. p.85.

² Idem. Desenhismo. Santa Maria: Ed. UFSM, 1996. p.47.

Opus citatum* Opere citato op. cit.

Obra citada __________ ¹ CARVALHO, Salo (Org.). Crítica à execução penal:

doutrina, jurisprudência e projetos legislativos. 2.ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. p.629.

² SCHOPENHAUER, Arthur. Como vencer um debate sem precisar ter razão. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003. p.258.

³ CARVALHO, op. cit., p.631. Loco citato* loc. cit.

No lugar citado __________ ¹ SARAMAGO, José. A caverna. São Paulo: Companhia

das Letras, 2003. p.350-353. ² SARAMAGO, loc. cit.

Sequentia et seq.

Seguinte Que se segue

__________ ¹ GUIMARÃES, Isaac Sabbá. Nova lei antidrogas comentada. Curitiba: Juruá, 2006. p.301 et seq.

Passim Aqui e ali Em diversas páginas

__________ ¹ FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Estado de

direito e constituição. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2004. passim.

* Expressões que só podem ser usadas na mesma página ou folha da citação a que se referem. Ao trocar de página volta-se a usar a forma de referência completa.

10.2.1 Citação direta curta

Citação direta é a transcrição exata de palavras ou trechos de textos de um

autor, respeitando-se rigorosamente a redação, ortografia e pontuação.

Citações curtas devem ser inseridas no texto. São reproduzidas entre aspas

duplas, indicando-se o nome do autor antes ou após a citação. Caso o texto original

já possua aspas, estas serão substituídas por aspas simples.

87

A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa.

“Pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo sempre como seus

constitutivos essenciais a subsistência e a manifestação. ”¹

___________________ ¹ LIMA VAZ, Henrique C. de. Escritos de filosofia. São Paulo: Loyola, 2000. p.234.

10.2.2 Citação direta longa

Citações longas, com mais de três linhas, devem constituir um parágrafo

independente, recuado 4cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto

(sugere-se tamanho 10), espaçamento simples e sem aspas. Citações longas

admitem o uso de parágrafo normalmente. (MEDEIROS, 2002, p.197).

Quanto à incidência de IR sobre o rendimento de operações efetuadas com o ouro, a

Lei nº 7.766 deixa claro que:

Art.4º O ouro destinado ao mercado financeiro sujeita-se, desde sua extração inclusive, exclusivamente à incidência do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.

_________ ¹ BRASIL. Lei nº 7.766, de 11 de maio de 1989.

Por tal razão, inclusive, nossa jurisprudência não vinha aceitando a possibilidade de

pessoas separadas de fato manter união estável com terceiros. Nesse sentido, cumpre

transcrever:

Para que a companheira participe da sucessão do seu companheiro, tendo direito ao usufruto da quarta parte dos bens deste é preciso que tenham convivido por mais de cinco anos ou que da união tenha havido prole.¹

__________ ¹ SÃO PAULO. Tribunal de Justiça. Ap. 544.013-00/11, Relator: Des. Manuel Ramos, 1999.

88

10.2.3 Citação indireta

É a transcrição livre do texto consultado, também chamada de paráfrase3. A

indicação do ano de publicação é obrigatória; não é obrigatório, mas recomendável,

indicar as páginas (devendo, neste caso, prevalecer o bom senso e a consistência ao

longo do texto).

Deve-se ter cuidado ao utilizar este tipo de citação para não ser confundido com

plágio, portanto, o autor deve explicitar a intenção deixando clara a fonte. Importante

lembrar que plágio, que significa apresentar como seu o trabalho intelectual de outra

pessoa, é tratado pela Lei de Direitos Autorais (9.610/98) como uma questão ética e

criminal, sujeitando o plagiador às sanções legais.

É recomendável que os mestrandos recorram aos orientadores em caso de

dúvidas e/ou utilizem o apoio institucional (cursos e plantões de metodologia) bem

como serviço de referência oferecido pela biblioteca. O tema deve ser reescrito e

reestruturado sintaticamente (e não uma simples troca das palavras originais do texto

por sinônimos).

A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa.

Pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo sempre como seus

constitutivos a subsistência e a manifestação. ¹

___________________ ¹ LIMA VAZ, Henrique C. de. Escritos de filosofia. São Paulo: Loyola, 2000. p.234.

10.2.4 Citação de diversos autores em uma mesma publicação

De um a três autores separar por ponto e vírgula (;) e mais de três autores o

uso do et al.

“Quando se escreve um texto, é importante guiar o leitor para que ele possa

entender as diferentes relações que queremos estabelecer entre as ideias.” ¹

___________________ ¹ LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Resenha. São Paulo: Parábola, 2004.

3 Paráfrase é uma forma de reescrever com as suas próprias palavras (palavras do aluno) as ideias

centrais de um texto, sem mudar, porém, o sentido do mesmo. Importante lembrar que reescrever um texto que não for de sua autoria não significa mudar o seu sentido.

89

10.2.5 Citação de citação (APUD)

É aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à obra citada, valendo-

se de citação constante em outra obra, ou seja, é a menção de um documento ao qual

não se teve acesso, mas do qual se tomou conhecimento por ter sido citado em outro

trabalho. Deve-se primar pelo acesso à fonte primária, isto é, pela utilização da obra

em que se encontra, em primeira mão, a informação que se deseja utilizar. Porém, se

isso não for possível, faz-se a citação de citação, ou seja, a citação de um texto que

se teve acesso a partir de outro documento.

No trabalho, deve ser indicado o sobrenome do(s) autor(es) da fonte primária,

não consultada, seguido da expressão “apud”, que significa “citado por, conforme” e

o sobrenome do autor do documento consultado. Na lista de referências, ao final do

trabalho, deverá aparecer somente a referência completa do documento

consultado, não mais aparecendo o autor da citação indicada por apud.

No texto:

Marinho apresenta a formulação do problema como uma fase de pesquisa que, sendo bem delimitado, simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação.1. No rodapé: ___________________ 1 MARINHO, 1980 apud MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982. Nas Referências (a obra em mãos): MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

No texto:

A definição de pessoa para John Locke vem de encontro a uma quebra de paradigmas

das sociedades contemporâneas na questão da individualidade do ser e de seus

êxitos, como sendo “um ser pensante e inteligente dotado de razão e reflexão, que

pode ver-se como tal, a mesma coisa pensante, em tempos e lugares diferentes. ” 1

No rodapé: _________________ 1 LOCKE apud SINGER, Peter. Ética prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002. p.97.

90

10.2.7 Citações de uma mesma ideia comum a vários autores

Quando se quer referir, numa única citação, ideias de vários autores,

defendidas em diversas publicações, mencionadas simultaneamente, deve-se

respeitar a ordem cronológica, elencando as referências da mais antiga para a mais

recente (para trabalhos do mesmo ano, adota-se o critério da ordenação alfabética a

partir do último sobrenome do autor).

No texto: A semiperiferia tornou-se uma categoria analítica de grande operacionalidade para promover estudos sobre a sociedade portuguesa.1

No rodapé: ____________ 1 FORTUNA, J. O que é urbanismo. São Paulo: Ática, 1989. p.12.; SANTOS, A. Urbanismo hoje. São Paulo: Saraiva, 1989. p.89.; HESPANHA, D. Estudos de urbanismo. São Paulo: Saraiva, 1992. p.45.

10.3 SUPRESSÕES

A supressão é a eliminação de uma parte do trecho que se está citando. Usa-

se o colchete com reticências, no início, no meio ou no final de uma citação para

marcar onde ocorre a supressão. A supressão de parágrafo(s) inteiro(s) é indicada

por linha pontilhada. (MEDEIROS, 2002, p.196).

Exemplo sistema autor data:

Meyr parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana:

“Houve sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado voltou a lei, que a

regente sancionou [. . .]”. (ASSIS, 1994, v.3, p.583).

Sistema de nota de rodapé:

Numa citação longa de legislação poderão ser inseridos os artigos e parágrafos

exatamente como constam no documento original, indicando-se a supressão de algum

deles por uma linha pontilhada.

91

Quanto à incidência de IR sobre o rendimento de operações efetuadas com o ouro, a Lei nº 7.766 deixa claro que:

Art. 4º O ouro destinado ao mercado financeiro sujeita-se, desde sua extração inclusive, exclusivamente à incidência do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários. .......................................................................................................................... Art. 8º O fato gerador do imposto é a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro, efetuada por instituição autorizada, integrante do Sistema Financeiro Nacional. .......................................................................................................................... Art. 13º Os rendimentos e ganhos de capital decorrentes de operações com ouro, ativo financeiro, sujeitam-se às mesmas normas de incidência do imposto de renda aplicáveis aos demais rendimentos e ganhos de capital resultantes de operações no mercado financeiro.1

_________________ ¹ BRASIL. Lei nº 7.766, de 11 de maio de 1989.

10.4 INTERPOLAÇÕES

A interpolação é a inserção de comentários ou observações que o redator do

trabalho acadêmico faz na citação para facilitar a leitura, salientando ou explicando

alguma expressão do trecho. Os colchetes devem aparecer sem reticências, junto à

citação.

Exemplo sistema autor-data:

Afirma-se, então, o “[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa,

[a exemplo do que se verificava em outros países à época] aparecendo o classicismo

como manifestação de passado colonial”. (CÂNDIDO, 1993, p.12, grifo nosso).

Exemplo sistema notas de referência:

Sônia Felipe, ao comentar Singer, nos diz: “Os interesses devem constituir o

novo parâmetro ético [apresentado e defendido por Singer], e para ter interesses

basta sentir dor, sofrer ou sentir prazer, e consequentemente, empreender

movimentos no sentido de evitar àquela e alcançar este. ”1. [grifo nosso].

____________________ ¹ FELIPE, Sônia T. Natureza e moralidade. Igualdade antropomórfica, antropocêntrica, ou ética?

Revista Philosophica, n.25, p.43-75, 2004.

92

10.5 CITAÇÃO EM RODAPÉ

A citação em nota de rodapé deve aparecer primeiro seguido da referência.

“Deve vir sempre entre aspas, independentemente de sua extensão. ” (BRASIL, 1999,

p.32).

No texto:

Num primeiro momento, reafirma a versão oficial de que o exército naquela ocasião, como de costume, apenas patrulhou a cidade. Sem qualquer amparo do-cumental1, vê-se vencida pelas evidências levantadas em pesquisa posterior. No rodapé: ________________ 1 Sua única fonte comprobatória é a seguinte: “Várias pessoas que moravam em Francisco Beltrão, na época, afirmaram isso, inclusive Walter Pecoils e Luiz Prolo, que eram da comissão”. (REFERÊNCIA)

10.6 TRADUÇÃO EM CITAÇÃO

Quando citados textos em língua estrangeira devem constar no trabalho o

trecho na língua original e a tradução do mesmo. A tradução pode ser feita em nota

de rodapé com a indicação “tradução nossa”. O inverso também pode ocorrer.

No texto:

Ainda refletindo sobre a importância do uso da cor, Rudolf Arnheim nos diz que

“Strictly speaking, all visual appearance owes its existence to brightness and color. ”1

(1974, p.332)

No rodapé: ________________ 1 Estritamente falando, toda aparência visual deve sua existência ao brilho e à cor. (ARNHEIM, 1974, p.332, tradução nossa). Ou No texto: Ainda refletindo sobre a importância do uso da cor, Rudolf Arnheim nos diz que “Estritamente falando, toda aparência visual deve sua existência ao brilho e à cor.”1 (1974, p.332, tradução nossa). No rodapé: ________________

1 “Strictly speaking, all visual appearance owes its existence to brightness and color.” (ARNHEIM,

1974, p.332).

93

10.7 ERROS GRÁFICOS

Quando, numa citação, há erro gráfico ou de outra natureza, deve-se manter o

texto original, seguido da expressão latina [sic], que informa ao leitor não se tratar de

um engano do autor, mas sim à forma como é apresentado o texto no original.

“O controlo [sic] e a avaliação são partes integrantes e necessárias de todo o processo

pedagógico. ” (BENTO, 1998, p.115).

“A nossa jovem psicologia recebeu esse velho lagado [sic] da física clássica que [...]

teve um papel fundamental na construção do saber psicológico”1.

No rodapé ____________________ 1 ABREU, Cristiano Nabuco de. Teoria do apego. São Paulo: Casa do psicólogo, 2005. p.11.

“O manifesto dos professores de 1987 [sic]1 já nos convidava e alertava sobre a

importância do engajamento entusiasmado da classe.”2

No rodapé ________________ 1 Na verdade o manifesto é de 1978. 2 OLIVEIRA, João B. Educação e sociedade. Porto Alegre: Do Autor, 1995. p.36. “O manifesto dos professores de 1987 [sic] [na verdade é 1978] já nos convidava e

alertava sobre a importância do engajamento entusiasmado da classe.”1

No rodapé ________________ 1 OLIVEIRA, João B. Educação e sociedade. Porto Alegre: Do Autor, 1995. p.36.

94

11 APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS

Referências são conjuntos padronizados de elementos descritivos,

considerados essenciais ou complementares, que permitem a identificação individual,

no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de

materiais e que tenham sido utilizados para a produção do trabalho. A NBR 6023

estabelece os elementos a serem incluídos em referências.

É elemento obrigatório mesmo quando se faz referências em notas de rodapé,

pois reúne, em um só lugar, todo embasamento teórico do trabalho. Todo o autor

citado no texto deve constar nas referências ao final do trabalho.

Não devem ser referenciadas fontes bibliográficas que não foram citadas no

texto. Caso haja extrema conveniência de referenciar material bibliográfico sem

alusão explícita no texto, isto deve ser feito em sequência às referências, sob o título

“Bibliografia Consultada”.

A confiança e credibilidade no conteúdo de um trabalho diminuem quando uma

citação da lista de referências não existe, ou os dados não conferem.

Citar é como testemunhar um processo. Precisamos estar sempre em condições de retomar o depoimento e demonstrar que é fidedigno. Por isso a Referência Bibliográfica deve ser exata e precisa como também averiguável por todos.4

Os elementos essenciais a serem referenciados são as informações

indispensáveis à identificação do documento, estando estritamente vinculados ao seu

suporte. Os complementares são informações que facilitam a caracterização dos

documentos, podendo ser dispensados. Ao optar pela utilização de elementos

complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências.

As referências devem ser apresentadas alfabeticamente, com alinhamento pela

margem esquerda, e separadas entre si por um espaço simples em branco (NBR

14724), obedecendo aos seguintes critérios:

a) Os autores deverão ser referenciados iniciando-se com seu sobrenome em

caixa-alta, seguido de seu prenome em caixa-baixa. O prenome pode ser

redigido por extenso ou abreviado (apenas a primeira letra), no entanto, dentro

4 ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo, Perspectiva, 1996. p.127.

95

do possível, deve haver padrão ao longo de todo o trabalho. Caso opte escrever

por extenso, tente fazê-lo ao longo de todo o texto;

Abreviados: BOURDIEU, P.; CHAMBOREDON, J.; PASSERON, J. El oficio de sociólogo: presupues-tos epistemológicos. México: Siglo Veintiuno, 1994. CIUCCI, G. et. al. La ciudad americana: de la guerra civil al New Deal. Barcelona: Gustavo Gili, 1975. ou Por extenso: BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON, Jean-Claude. El oficio de sociólogo: presupuestos epistemológicos. México: Siglo Veintiuno, 1994. CIUCCI, Giorgio et al. La ciudad americana: de la guerra civil al New Deal. Barcelona: Gustavo Gili, 1975.

b) Quando a responsabilidade do documento é uma entidade, todo o nome da

entidade deve ser registrado em caixa-alta, por extenso, e em ordem direta;

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR, 1995.

c) Os nomes dos autores, pessoais e/ou de entidades, devem ser separados por

ponto e vírgula. Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o

primeiro, seguido da expressão et al. (essa abreviatura significa: “e outros”). A

entrada é dada para o autor que estiver em primeiro na indicação de autoria da

obra;

MEIRA, Paulo Ricardo; OLIVEIRA, Renato Luiz Tavares. Ética em marketing e o novo consumidor brasileiro: teoria e prática para o administrador responsável. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2006.

BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON, Jean-Claude. El oficio de sociólogo: presupuestos epistemológicos. México: Siglo Veintiuno, 1994.

CIUCCI, Giorgio et al. La ciudad americana: de la guerra civil al New Deal. Barcelona: Gustavo Gili, 1975.

96

d) Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra,

em coletâneas de vários autores, a entrada deverá ser feita pelo nome do

responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação

(organizador, compilador, editor, coordenador, etc.), entre parênteses;

COSTA, Bárbara Silva; RUDNICKI, Dani (Org.). Ensino jurídico e realidade prisional: impressões dos acadêmicos de Direito do UniRitter sobre presídios gaúchos. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2005. MASCARO, Lucia (Coord.). Tecnologia e arquitetura. São Paulo: Nobel, 1990.

e) Quando não existir nenhuma indicação de responsabilidade da publicação, a

referência inicia pelo título da obra, usando-se apenas a primeira palavra toda

em caixa-alta. Neste caso, não haverá grifo em nenhum elemento, pois o

destaque já está no título em caixa-alta;

COLETÂNEA de documentos de Bento Gonçalves da Silva. Porto Alegre: Comissão

Executiva do Sesquicentenário da Revolução Farroupilha, 1985.

f) Recomenda-se o uso de negrito ou itálico para dar destaque ao título do livro,

nome do periódico, etc. Uma vez escolhido um recurso, ele deve ser utilizado

em todas as referências do trabalho;

GOMES, Leny da Silva; GOMES, Neiva Maria Tebaldi (Org.). Aprendizagem de língua e literatura: gêneros & vivências de linguagem. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2006.

Ou

GOMES, Leny da Silva; GOMES, Neiva Maria Tebaldi (Org.). Aprendizagem de língua e literatura: gêneros & vivências de linguagem. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2006.

g) Título e subtítulo devem ser reproduzidos. São separados por dois pontos,

mas só o título deve ser destacado por recurso tipográfico;

CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica: normas. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

97

h) A edição deve ser transcrita utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais

e da palavra edição, ambas na forma adotada na língua do documento;

2.ed. (publicação em português)

5th ed. (publicação em inglês)

i) Indicam-se emendas e acréscimos à edição também em forma abreviada.

5.ed. rev. e aum. 2.ed. atual.

j) Deve-se escrever o nome completo do lugar em que o livro tenha sido

publicado, sem abreviar. Quando o local de publicação não aparece no

documento, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [s.l.].

KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luís Antonio; FARIA, Tales. Todos os sócios

do presidente. 3. ed. [S.l.]: Scritta, 1992. 195 p.

k) O nome da editora deve ser escrito sem os elementos jurídicos. Quando o

nome da editora não puder ser identificado no documento, deve-se indicar a

expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.].

Saraiva (e não Editora Saraiva) Summa (e não Ediciones Summa S.A.)

FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF:

[s.n.], 1993. 107 p.

l) Quando o local e o nome da editora não puderem ser identificados na

publicação, usa-se ambas as expressões [s.l.: s.n.].

GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993.

m) Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e

já tiver sido mencionada, não é indicada.

98

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Catálogo de teses. Porto

Alegre, 1998.

n) Quando a editora pertencer a uma instituição de ensino, incluir Ed. antes do

nome.

Ed. UniRitter

o) Caso nenhuma data de publicação puder ser identificada no item, registra-se uma data aproximada entre colchetes.

[1969?] data provável [1973] data certa, não indicada no item [197-] década certa [197-?] década provável [18--] século certo [ca. 1960] data aproximada

p) Quando se referenciam obras de mesma autoria, sucessivamente, na mesma página, podem ser substituídas, nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear (composto por 6 caracteres) e ponto. Assim, quando se tem mesma autoria e mesmo título, de várias edições, ambos os elementos são substituídos por traços sublineares nas referências seguintes à primeira;

SANTOS, Pedro. Introdução ao direito. São Paulo: Saraiva, 1999. ________. Direito romano: uma revisão. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. ________. ________. 2.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais 2000.

q) No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país

etc;

Viçosa, AL

Viçosa, MG

Viçosa, RJ

r) Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais

(cidades). Se as editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que

estiver em destaque;

99

ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da

ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São

Paulo: EDUSP, 1995. 968 p. (América 500 anos, 2).

11.1 MODELO DE REFERÊNCIA PARA LIVROS

Esta seção apresenta a construção de referência para livros impressos e livros

em meio eletrônico.

11.1.1 Modelo de referência para livros impressos

O modelo de referência para livros apresenta os elementos essenciais e os

elementos complementares.

Elementos essenciais para referência de livro

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, data. Um autor: RIEGEL, Romeo Ernesto. Bioquímica. 5.ed. São Leopoldo: Editora da Unisinos, 2012. Dois autores: SILVA, Daiçon Maciel da; SOUTO, André Kraemer. Estruturas: uma abordagem arquitetônica. 2.ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2000.

Mais de três autores:

CANEZ, Anna Paula et al. Acervos Azevedo Moura & Gertum e João Alberto: imagem e construção da modernidade em Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2004.

Coordenador: DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Blucher, 2011.

Editor: ASSIS, Rodrigo Deamo (Ed.). Condutas práticas em fisioterapia neurológica. Barueri, SP: Manole, 2012.

Organizador:

100

SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Recursos em fisioterapia cardiorrespiratória. Barueri, SP: Manole, 2012.

Elementos complementares para referência de livros

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, data.

Total de páginas. Tamanho (cm.). Coleção. ISBN.

Um autor: OLIVEIRA, Susan Elizabeth Martins Cesar de. Cadeias globais de valor e os novos padrões de comércio internacional: estratégias de inserção de Brasil e Canadá. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2015. 298 p. (Coleção Relações Internacionais (FUNAG). ISBN 978-85-7631-556-8.

Dois autores: KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing: a bíblia do marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2006. 750 p. ISBN 85-7605-001-3

Três autores: BEDIN, Gilmar Antonio; OLIVEIRA, Odete Maria de; SANTOS JUNIOR, Raimundo Batista dos. Paradigmas das relações internacionais: realismo, idealismo, dependência, interdependência. 3.ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. 254 p. (Coleção Relações Internacionais e Globalização;) ISBN 978-85-7429-952-5.

Editor: CEPIK, Marco (Ed.). Segurança internacional: práticas, tendências e conceitos. São Paulo: HUCITEC, 2010. 279 p. (Relações internacionais / direção de Rafael Duarte Villa, Tamás Szmrecsányi; 12) ISBN 978-85-797-024-8.

Coordenador: WOOD JÚNIOR, Thomaz (Coord.). Mudança organizacional: liderança, teoria do caos, recursos humanos, logística integrada, inovações gerenciais, cultura organizacional, arquitetura organizacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 282 p. ISBN 8522438277.

Organizador: CAREGNATO, Célia Elizabete; OLIVEIRA, Rejane Pivetta de (Org.). Pesquisa e conhecimento em instituições universitárias do Rio Grande do Sul: literatura, educação, direito, design. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2009. 189 p. (Coleção novos conhecimentos). ISBN 978-85-60100-31-6.

101

11.1.2 Modelo de referência para livros em meio eletrônicos

Quando o livro apresentar acesso livre ao endereço eletrônico é acrescido o

link de acesso nas referências. Livros ou materiais de acesso restrito não devem

conter a informação com o link.

A referência para livros de acesso aberto:

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, data.

E-Book. Disponível em: <>. Acesso em:

E-book:

CANEZ, Anna Paula; BRITO, Samuel (Org.). Sobre a obra de Lucio Costa: textos selecionados. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2015. E-book. Disponível em: <

https://issuu.com/editorauniritter/docs/luciocosta>. Acesso em: 11 jul. 2016.

ALVES, Cristiane Avancini. Bioética e direitos humanos: análise sobre o início e o fim da vida. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2015. (Coleção novos conhecimentos). E-book. Disponível em: <https://issuu.com/editorauniritter/docs/bioeticaedireitoshumanos>. Acesso em: 11 jul. 2016.

A referência para livros de acesso restrito (Minha Biblioteca e Biblioteca Virtual).

Livros com acesso restrito solicitam login e senha ou acesso via portal do aluno. Esse

material é referenciado de forma diferente do acesso livre.

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, data.

E-Book.

ANDERSON, Chris. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. E-book.

SPINOSA, Helenice de Souza. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 6.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. E-book.

102

11.2 MODELO DE REFERÊNCIA PARA CAPÍTULOS DE LIVROS

O modelo de referência para capítulo de livros apresenta os elementos

essenciais e os elementos complementares.

11.2.1 Modelo de referência para capítulo de livros impresso

Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es)

e/ou título próprios.

SOBRENOME, Prenome (do autor do capítulo). Título do Capítulo. In: SOBRENOME, Prenome. Título do livro: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local: Editora, data. Capítulo, páginas inicial-final da parte. BARCELOS, Jorge Luís Pacheco. Animação como ferramenta estratégica do design. In: MARCHI, Salette (Org.). Design: múltiplos enfoques. Santa Maria: Centro Universitário Franciscano, 2009. p.75-84.

Quando o livro apresentar coordenador, editor e organizador observar o

sumário. Quando o sumário apresentar um autor para cada título a referência será por

capítulo de livro. Exemplo de capítulo de livro:

Quando o autor do capítulo é o mesmo do livro por inteiro, pode-se substituir

103

seu nome por um traço sublinear (composto por 6 caracteres) e ponto.

HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerard J. Game theory. In: ______. Introduction to mathematical programming. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 1995. cap.11, p.514-537.

11.2.2 Modelo de referência para capítulo de livros em meio eletrônico

A referência para livros de acesso restrito (Minha Biblioteca e Biblioteca Virtual).

Livros com acesso restrito solicitam login e senha ou acesso via portal do aluno. Esse

material é referenciado de forma diferente do acesso livre. Quando o livro apresentar

coordenador, editor e organizador observar o sumário. Quando o sumário apresentar

um autor para cada título a referência será por capítulo de livro.

SOBRENOME, Prenome (do autor do capítulo). Título do Capítulo. In: SOBRENOME, Prenome. Título do livro: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local: Editora, data. Capítulo, páginas inicial-final da parte. RIBEIRO, Marcus Venicio. Uma senhora bibliotecária. SANTOS, Renata; RIBEIRO,

Marcus Venicio; LYRA, Maria de Lourdes Viana (Org.). O acervo iconográfico da

Biblioteca Nacional: estudos de Lygia da Fonseca Fernandes da Cunha. Rio de

Janeiro: Biblioteca Nacional, 2010. E-book. Disponível em: <

http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg1336257.pdf>. Acesso em:

11 jul. 2016.

MENDES, Ana Magnólia. Da psicodinâmica à psicopatologia do trabalho. In:

MENDES, Ana Magnólia (Org.). Psicodinâmica do trabalho: teoria, método e

pesquisas. São Paulo: Pearson, 2007. E-book.

11.3 MODELO DE REFERÊNCIA PARA DISSERTAÇÕES E TESES

Segue o modelo de referência para dissertações e teses em formato impresso

e formato eletrônico.

104

11.3.1 Modelo de referência para dissertações e teses impresso

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Ano. Número de folhas. Indicação de tipo de documento (tese, dissertação, monografia, trabalho de conclusão de curso). Grau (Bacharelado, Licenciatura, Especialização, Mestrado ou Doutorado) e área de concentração, entre parênteses – Instituição, Local, data de defesa, mencionada na folha de aprovação (se houver). FELIPPE, Beatriz Tricerri. A construção da docência para o ensino médio: políticas públicas educacionais em ação. 2000. 273f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000.

11.3.2 Modelo de referência para dissertações e teses em meio eletrônico

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Ano. Número de folhas. Indicação de tipo de documento (tese, dissertação, monografia, trabalho de conclusão de curso). Grau (Bacharelado, Licenciatura, Especialização, Mestrado ou Doutorado) e área de concentração, entre parênteses – Instituição, Local, data de defesa, mencionada na folha de aprovação (se houver). BARASUOL, Fernanda Barth. Teoria de relações internacionais no Brasil: tendências e desafios no ensino e na pesquisa. 2012. 40 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Estratégicos Internacionais) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012. Disponível em: < <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/70027/000875306.pdf?sequence=1>. Acesso em: 11 jul. 2016

11.4 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ARTIGOS DE PERIÓDICOS

Referência de artigos de periódicos inclui a coleção como um todo, fascículo

ou número de revista, número de jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria existente

em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas,

editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.).

11.4.1 Modelo de referência para artigos de periódicos impressos

SOBRENOME, Prenome (do autor do artigo). Título: subtítulo do artigo (se houver). Título do periódico, Local, numeração do ano e/ou volume, número do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano.

105

HALL, Joan Kelly. Classroom interaction and language learning. Ilha do Desterro, Florianópolis, n.44, p.165-187, jan./jun. 2003.

11.4.2 Modelo de referência para artigos de periódicos em meio eletrônico

SOBRENOME, Prenome (do autor do artigo). Título: subtítulo do artigo (se houver). Título do periódico, Local, numeração do ano e/ou volume, número do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano. PACHECO, Roberto Carlos dos Santos; KERN, Vinícius Medina. Transparência e gestão do conhecimento por meio de um banco de teses e dissertações: a experiência do PPGEP/UFSC. Ciência da Informação, Brasília, v.30, n.3, 2001. DOI: 10.1590/S0100-19652001000300009.

SILVA, Aloísio Firmo Guimarães da. Reflexos da Lei de porte de arma sobre a competência da Justiça Federal. Jus Navigandi, Teresina, ano 2, n.25, jun 1998. Disponível em: <http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=1123>. Acesso em: 14 abr. 2003.

Como referenciar RT Online:

A referência para RT Online seguirá a referência para periódico em formato

eletrônico. A RT Online apresenta o artigo em HTML e PDF. O modelo apresenta o

nome da revista que está logo a baixo do título do artigo.

EGEA, Maria Luiza de Freitas Valle. Biografia: a leitura constitucional dos arts. 20 e

21 do CC/2002. Revista dos Tribunais, São Paulo, v.962, p.23-36, dez. 2015.

Periódico Online.

O Periódico Âmbito Jurídico apresenta o portal e o periódico em formato

eletrônico.

106

11.4.3 Modelo de referência para periódico na íntegra

A referência de toda a coleção de um título de periódico é utilizada em listas de

referências e catálogos de obras preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras.

TÍTULO. Local de publicação: editora, datas de início e de encerramento da

publicação, se houver.

REVISTA DE DIREITO CONSTITUCIONAL E INTERNACIONAL. São Paulo: Revista

dos Tribunais,2000-

INFO EXAME. São Paulo: Abril,1997-

As abreviaturas seguem a tabela de abreviaturas dos meses do ano. As

abreviaturas devem ser realizadas conforme o idioma do documento.

11.5 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ARTIGO DE JORNAL OU NOTÍCIA DE SITE

Apresenta a referência para artigo de jornal impresso e jornal eletrônico.

107

11.5.1 Modelo de referência para artigo de jornal impresso

SOBRENOME, Prenome (do autor do artigo). Título: subtítulo do artigo. Título do jornal, Local, dia mês, ano. Número ou título do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final. Exemplos: quando a reportagem não tem autoria. CLIMA da campanha esquenta. O Globo, Rio de Janeiro, 5 jun. 2006, 1. Caderno, p.17.

ROCHA, Patrícia. Com os pés no chão: bailarinos e coreógrafos são obrigados a ter outras atividades para se sustentar. Zero Hora, Porto Alegre, 29 abr. 2002. Segundo Caderno, p.6.

11.5.2 Modelo de referência para artigo de jornal ou notícia de site em meio

eletrônico

Referência usada para jornais e reportagens em meio eletrônico (sites como

Globo.com, Folha Online, Exame entre outras. Notícias publicadas em sites

governamentais ou institucionais como Ministério do Trabalho ou IBGE.

SOBRENOME, Prenome (do autor do artigo). Título: subtítulo do artigo. Título do jornal, Local, dia mês, ano. Número ou título do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final. Disponível em: < (link completo que remeta ao texto) >. Acesso em: NASCIMENTO, Carla. Leka deseja que sucesso do “Big Brother” acabe logo. Folha Online. 06 maio 2002. Disponível em: <http://www.folha.com.br/folha/ilustrada>. Acesso em: 06 mar. 2002.

DESIDÉRIO, Mariana. Como brincar de Lego pode resolver os problemas da sua empresa. Exame. 05 dez. 2017. Disponível: <https://exame.abril.com.br/pme/como-brincar-de-lego-pode-resolver-os-problemas-da-sua-empresa/>. Acesso em: 6 dez. 2017.

ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998. BRASIL. Ministério do Trabalho. Futuro do Trabalho e qualificação são o foco até 2019. 13 jun. 2018. Disponível em: < http://trabalho.gov.br/component/content/article?id=6071>. Acesso em: 13 jun. 2018

108

11.6 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ENTREVISTAS

Modelo de referência para entrevista não publicada e para entrevista publicada.

11.6.1 Modelo de referência para entrevistas não publicadas

Entrevistas não publicadas: AUTORIA. (Entrevistado). Ementa da entrevista. Local,

data.

MARIA, Joaquim. Entrevista concedida a João de Deus. São Paulo, 20 out. 2002.

11.6.2 Modelo de referência para entrevistas publicadas

Entrevistas publicadas: AUTORIA. (Entrevistado). Título da entrevista. Referenciação

do documento. Nota indicativa da entrevista.

FIUZA, R. O ponto de lança. Veja, São Paulo, n.1569, 24 fev. 1999. p.11-13. Entrevista concedida a Consuelo Dieguez.

11.6.3 Entrevistas publicadas em meio eletrônico AUTORIA. (Entrevistado). Título da entrevista. Referenciação do documento. Nota indicativa da entrevista. Indicação de publicação. BÜNDCHEN, Gisele. Gisele Bündchen. GNT Fashion, 17 jun. 2009. Vídeo em meio eletrônico (7min20s), son., color. Entrevista concedida à Lilian Pacce. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=fpY0nCcr-Hs&NR=1>. Acesso em: 26 abr. 2011.

11.7 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PALESTRAS

AUTOR. Título da palestra. Ano em que foi proferida. Palestra realizada LOCAL em

DATA.

CARVALHO, I. C. L.; PEROTA, M. L. L. R. Estratégia de marketing aplicada à

área da Biblioteconomia. 1989. Palestra realizada no INSJ em 29 out. 1989.

109

11.8 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ANOTAÇÕES DE AULA5

Modelo utilizado para anotações de aula, slides e apostilas.

AUTOR. Título do material. Data. Extensão do material. Nota de tipo de material.

MACARIO, C. G. do N.; CAMARGO, F. B. Estudos de metodologias para produção de componentes. 1991. 54p. Apostila.

PEROTA, M. L. R. Representação descritiva. 1994. 55f. Notas de aula.

11.9 MODELO DE REFERÊNCIA PARA CONGRESSOS E OUTROS EVENTOS

CIENTÍFICOS CONSIDERADOS NO TODO

NOME DO CONGRESSO, número, ano, local de realização. Título: subtítulo da publicação (se houver). Local: Editora, data. Número de páginas ou volumes.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/htm>. Acesso em: 21 jan. 2000.

11.10 MODELO DE REFERÊNCIA PARA TRABALHOS PUBLICADOS EM ANAIS DE

EVENTOS

SOBRENOME, Prenome (do autor do trabalho). Título. In: NOME DO EVENTO, número do evento, data, Local. Anais... Local: Instituição em que se realizou o evento, data. Páginas inicial-final.

TEMPLE, Giovana; POKER, José Geraldo A. B. Inteligência artificial e o Direito. In:

SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 2., 2000. Anais... Marília: Fundação de

Ensino Euripides Soares da Rocha, 2000. p.55.

11.11 MODELO DE REFERÊNCIA PARA LEGISLAÇÃO

As referências para legislação compreendem a Constituição, texto legais, lei

5 “Apostilas e anotações de aula não são fontes que mereçam grande consideração; por isso, são

rejeitadas quase sempre como fundamentação de um argumento ” (MEDEIROS, 2002, p.192).

110

complementar, ordinária, medida provisória, decreto, ato normativo, portaria,

resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado entre outros.

11.11.1 Modelo de referência para legislação impresso

NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Número da Lei e data da publicação.

Indicação de publicação que divulgou a Lei (quando houver) e outros dados da

publicação, como volume, número, páginas e ano.

BRASIL. Decreto-Lei n. 2.481, de 3 de outubro de 1988. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo. Brasília, 4 out. 1988. Seção 1, p.19291-19292.

SÃO PAULO (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea

de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

11.11.2 Modelo de referência para legislação em meio eletrônico

NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Número da Lei e data da publicação.

Indicação de publicação que divulgou a Lei (quando houver). Disponível em: < >.

Acesso em: dia, mês e ano.

BRASIL. Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm>. Acesso em: 11 jul. 2016.

BRASIL. Decreto 11.340, de 15 de janeiro de 1943. Disponível em: <http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=11097&tipoDocumento=DEC&tipoTexto=PUB>. Acesso em: 12 jan. 2011.

11.12 MODELO DE REFERÊNCIA PARA CONSTITUIÇÕES

Segue o exemplo para referência de constituição em formato impresso e

eletrônico.

11.12.1 Modelo de referência para constituição impresso

PAÍS, ESTADO. Constituição (data de promulgação). Título: subtítulo (se houver). Local: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volumes.

111

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168p. (Série Legislação Brasileira).

11.12.2 Modelo de referência para constituição em meio eletrônico

PAÍS, ESTADO. Constituição (data de promulgação). Título: subtítulo (se houver). Local: Editora, ano de publicação. Disponível em: < >. Acesso em: dia, mês e ano.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 11 jul. 2016.

11.13 MODELO DE REFERÊNCIA PARA CÓDIGOS

Segue o exemplo para referência para códigos em formato impresso e

eletrônico.

11.13.1 Modelo de referência para códigos impresso

PAÍS. Título do código: subtítulo (se houver). Notas (se houver). Edição. Local:

Editora, data. Páginas. (Série ou Coleção).

BRASIL. Código Civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 46.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

11.13.2 Modelo de referência para códigos em meio eletrônico

PAÍS. Título do código. Disponível em: <link>. Acesso em: dia, mês e ano.

BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível

em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 6 dez.

2017.

11.14 MODELO DE REFERÊNCIA PARA VADE-MÉCUNS

Título. Número de edição. Local: Editora, ano de publicação. Número de páginas.

(Nome da série e/ou coleção, número).

112

Vade Mécum: Saraiva. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

11.15 MODELO DE REFERÊNCIA PARA JURISPRUDÊNCIA

Modelo de referência para jurisprudência em formato impresso e formato

eletrônico. Jurisprudência compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e

demais decisões.

11.15.1 Modelo de referência para jurisprudência

NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Órgão judiciário competente. Tipo e

número do documento. Partes envolvidas. Nome do relator precedido da palavra

“Relator”. Data (dia, mês, ano). Indicação da publicação.

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível n. 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Téc-nica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v.10, n.103, p.558-562, mar. 1998.

11.15.1 Modelo de referência para jurisprudência em meio eletrônico

NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Órgão judiciário competente. Tipo e

número do documento. Partes envolvidas. Nome do relator precedido da palavra

“Relator”. Data (dia, mês, ano). Indicação da publicação.

RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Apelação Crime 70039495015. Apelante: Jacson da Silva Luz; Geverson Luiz Silva. Apelado: Ministério Público do Estado. Relator: Des. Nereu José Giacomolli. Porto Alegre, 16 dez. 2010. Disponível em: <http://google4.tjrs.jus.br/search?q=cache:www1.tjrs.jus.br/site_php/consulta/consulta_processo.php%3Fnome_comarca%3DTribunal%2Bde%2BJusti%25E7a%26versao%3D%26versao_fonetica%3D1%26tipo%3D1%26id_comarca%3D700%26num_processo_mask%3D70039495015%26num_processo%3D70039495015%26codEmenta%3D3930394+acord%C3%A3o+6&site=ementario&client=buscaTJ&access=p&ie=UTF-8&proxystylesheet=buscaTJ&output=xml_no_dtd&oe=UTF-8&numProc=70039495015&comarca=Comarca+de+Bom+Jesus&dtJulg=16-12-2010&relator=Nereu+Jos%E9+Giacomolli>. Acesso em: 11 jan. 2011.

113

11.16 MODELO DE REFERÊNCIA PARA SÚMULA

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. Disponível em: <http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>. Acesso em: 29 nov. 2007.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. In: ______. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994, p.16.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. Arbitrados os honorários advocatícios em percentual sobre o valor da causa, a correção monetária incide a partir do respectivo ajuizamento. Disponível em: < http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1322> Acesso em: 4 dez. 2017.

11.17 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PORTARIAS

ENTIDADE COLETIVA RESPONSÁVEL PELO DOCUMENTO. Ementa (quando houver). Tipo de documento, número e data (dia, mês e ano). Dados da publicação que transcreveu.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Portaria n. 322, de 16 de abril de 1998. Consulex: leis e decisões, Brasília, v.2, n.18, jun. 1998.

11.18 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PARECERES

SOBRENOME, Prenome (pessoa ou instituição). Ementa. Tipo e número do parecer. Relator (se entrar pelo nome do órgão). Data do parecer. Dados da publicação que transcreveu o parecer.

BAPTISTA, Luiz Olavo. Comissão de Intermediação (“Flat Fee”) – Exame da legalidade do pagamento e de sua fixação em empréstimo externo. 4 jun. 1984. Revista dos Tribunais, São Paulo, v.595, p.49-62, maio 1985.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 1.876/99. Dispõe sobre Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal, exploração florestal e dá outras providências. Parecer do relator deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Brasília, DF, 08 jun. 2010. 270f. Disponível em: <http://www.camara.gov.br/sileg/integras/777725.pdf>. Acesso em: 09 ago. 2010.

114

11.19 MODELO DE REFERÊNCIA PARA TRATADOS INTERNACIONAIS

Também referidos como: convenção, estatuto, carta, protocolo, ato, acordo

(GHERADI, 2005). Nas Referências, indique o título do tratado na língua portuguesa

(se houver) e por extenso.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção de Viena sobre os Direitos dos Tratados, 22 maio 1969. Disponível em: <http://www.un.org/law/ilc/texts/treaties.htm>. Acesso em: 15 abr. 2005.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção 158, de 1982. Convenção sobre terminação da relação de trabalho. Disponível em: <http://www.ilo.org>. Acesso em: 19 ago. 2005.

11.20 MODELO DE REFERÊNCIA PARA COMISSÃO PARLAMENTAR DE

INQUÉRITO (CPI)

BRASIL. Congresso. Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios. Transcrição literal das notas taquigráficas da oitiva do depoente Sr. Luiz Gushiken. 2005. Disponível em: <http://www.cpmidoscorreios.org.br/depoimentos/luiz_gushiken14SET.htm>. Acesso em: 10 nov. 2008.

11.21 MODELO DE REFERÊNCIA PARA VERBETES DE DICIONÁRIOS E

ENCICLOPÉDIAS

Custeio. In: ENCICLOPÉDIA e dicionário internacional. Rio de Janeiro: W. M. Jackson, 1983. v.6, p.32-37.

Bossa-nova. In. SADIE, Stanley (Ed.). Dicionário Grove de Música: edição concise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. p.124-125.

11.22 MODELO DE REFERÊNCIA PARA FITAS DE VÍDEO / DVDS / CDS

O NOME da rosa. Direção: Jean-Jacques Annaud; Produção: Bernd Eichinger. São Paulo: Warner Home Video, 2004. 1 DVD (131 min.), widescreen, son. color. FAYOL: como administrar. Produção Salenger Films. São Paulo: Sianmar, [2000]. 1 videocassete (14 min.), VHS, son. color.

115

11.23 MODELO DE REFERÊNCIA PARA E-MAILS E LISTAS DE DISCUSSÃO

AUTOR da mensagem. Assunto da mensagem [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <e-mail do destinatário> em data de recebimento (dia, mês e ano).

E-mail6:

LIMA JUNIOR, José. Influência da cultura organizacional em processos de mudança [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por: <[email protected]> em 20 set. 2007.

Lista de Discussão:

BIOLINE Discussion List. List maintained by The Bases de Dados Tropical, BDT in Brasil. Disponível em: <[email protected]>. Acesso em: 25 out. 2007.

11.24 MODELO DE REFERÊNCIA PARA DESENHOS TÉCNICOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Núcleo de Pesquisa e Extensão. Mapa de saneamento, n. 18/28. Pelotas, 2001. 28f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal.

11.25 MODELO DE REFERÊNCIA PARA EXPOSIÇÕES, FEIRAS ARTÍSTICAS,

CULTURAIS, ARQUITETÔNICAS

WERLE, Guilherme. Eviscerações. Porto Alegre: 2001. 20p. Catálogo de exposição, 04 de maio – 02 de jul. 2001, Casa de Cultura Mário Quintana, Rua dos Cataventos.

11.26 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PROJETOS DE ARQUITETURA

LEVI, R. Edifício Columbus de propriedade de Lamberto Ramengoni à Rua da Paz esquina da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio: n. 1930. 108f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal e manteiga.

11.27 MODELO DE REFERÊNCIA PARA MAPAS

RIO GRANDE DO SUL. Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem. Mapa geral do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2005. 1 mapa: 78 x 57cm. Escala: 1:800.000.

6 As mensagens que circulam por intermédio de correio eletrônico têm caráter informal, interpessoal e

efêmero, não sendo recomendável seu uso como fonte científica de pesquisa.

116

11.28 MODELO DE REFERÊNCIA PARA NORMAS TÉCNICAS

ORGÃO NORMALIZADOR. Título: subtítulo, número da Norma. Local, ano. volume

ou página (s).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.

11.29 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PARTITURA

Inclui partituras impressas e em suporte ou meio eletrônico.

Autor(es), título, local, editora, data, designação específica e instrumento a que se

destina. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência

para melhor identificar o documento. Nos documentos eletrônicos devem-se

acrescentar as informações relativas à descrição física do meio eletrônico (CD-ROM,

on-line).

BARTÓK, Béla. O mandarim maravilhoso. Wien: Universal, 1952. 1 partitura. Orquestra.

GALLET, Luciano (Org.). Canções populares brasileiras. Rio de Janeiro: Carlos Wehns, 1851. 1 partitura (23 p.). Piano.

OLIVA, Marcos; MOCOTÓ, Tiago. Fervilhar: frevo. [19--?]. 1 partitura. Piano. Disponível em: Acesso em: 5 jan. 2002.

11.30 MODELO DE REFERÊNCIA PARA FILMES E VÍDEOS

Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.

Título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificações do suporte em

unidades físicas.

O NOME da rosa. Direção: Jean-Jacques Annaud; Produção: Bernd Eichinger. São

Paulo: Warner Home Video, 2004. 1 DVD (131 min.), widescreen, son. color.

FAYOL: como administrar. Produção Salenger Films. São Paulo: Siamar, [2000]. 1

video-cassete (14 min.), VHS, son. color.

117

11.31 MODELO DE REFERÊNCIA PARA DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

Apresenta a referência para documento exclusivamente em meio eletrônico. Os

documentos em meio eletrônico: site institucional ou homepage institucional, blog,

Facebook, Instagram, Youtube e Twitter.

11.31.1 Site institucional

Utilizado para sites institucionais. Não utilizar informações de intranet

(informação restrita).

NOME DA INSTITUIÇÃO. Título da página. Cidade, ano de acesso. Disponível em:

<link>. Acesso em: data

CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Sobre a UniRitter. Disponível em:

< https://www.uniritter.edu.br/o-centro-universitario>. Acesso em: 04 dez. 2017.

11.31.2 YouTube

AUTOR ou Responsável pelo conteúdo. Título do vídeo. Ano do vídeo. Tempo total

(xx horas xx min. xx seg.). Disponível em: <link>. Acesso em: data

TV SENADO. Votação do UBER. 2017. (5 h 14 min. 58 seg.). Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=_3JTPt2XXCk>. Acesso em: 4 dez. 2017.

Entrevista disponibilizada no YouTube

MELO, Fábio. Fábio de Melo De Frente com Gabi. 2014. Entrevistadora: Marília

Gabriela. (44 min 32 seg). Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=dTRNtLHBPgU>. Acesso em: 4 dez. 2017.

11.31.3 Blog

AUTOR, ENTIDADE OU PRIMEIRA PALAVRA DO TÍTULO DA POSTAGEM. Título.

Cidade ou [S.I.], data. Disponível em: <link>. Acesso em: data. Blog: Nome do Blog.

118

ARRABAL, Alejandro Knaesel. Palestra: oralidade e linguagem visual na

comunicação científico-jurídica. [S.I.], 10 jun. 2017. Disponível em:

<http://www.praticadapesquisa.com.br/2017/06/slides-palestra-oralidade-e-

linguagem.html>. Acesso em: 4 dez. 2017. Blog: Prática de Pesquisa.

CURSO de micropigmentação. [S.I], 10 nov. 2017. Disponível em:

<https://alicesalazar.com.br/curso-de-micropigmentacao/>. Acesso em: 4 dez. 2017.

Blog: Alice Salazar.

11.31.4 Instagram

SOBRENOME, Prenome. [Título quando aparece o local onde a imagem foi

registrada]. Cidade, dia, mês e ano. Instagram: @ (nome do Instagram). Disponível

em: <link>. Acesso em:

UNIRITTER. [Porto Alegre]. Porto Alegre, 24 ago. 2017. Instagram: @uniritter.

Disponível em: <https://www.instagram.com/p/BYMbl-yFv7t/?taken-by=uniritter>.

Acesso em: 4 dez. 2017.

11.31.5 Facebook

SOBRENOME, Prenome. Título. Cidade, dia, mês e ano. Disponível em: <link>.

Acesso em:

UNIRITTER. Seminário na UniRitter alertou sobre importância da

sustentabilidade no planejamento urbano. Porto Alegre, 1 dez. 2017. Disponível

em: <iframe

src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.faceb

ook.com%2FUniRitter%2Fposts%2F1515029785199759&width=500" width="500"

height="504" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0"

allowTransparency="true"></iframe>. Acesso em: 4 dez. 2017.

11.31.6 Twitter

SOBRENOME, Prenome. Título. Local, dia, mês e ano. Twitter: @ Disponível em:

<link>. Acesso em:

119

NETFLIX Brasil. Samantha! Trailer oficial. 25 jun. 2018. Twitter: @NetflixBrasil.

Disponível:

<https://twitter.com/NetflixBrasil?fl=4&cn=ZmxleGlibGVfcmVjc18y&refsrc=email>.

Acesso: 25 jun. 2018.

11.31.7 Pinterest

Uso de duas ou mais imagens deve aparecer a fonte de cada imagem. Toda

imagem citada no seu documento deve ser referenciada na lista final.

Quando utilizada a imagem do Pinterest buscar a fonte onde está a imagem.

Figura 1 – Mesa de maquiagem

Fonte: Decorfácil, 2017.

Clicar na fonte em busca da informação original.

Referência para a ilustração do Pinterest.

MESA de maquiagem: 60 ideias para decorar e organizar. Decorfácil. 12 set. 2017.

Disponível em: <https://www.decorfacil.com/mesa-de-maquiagem/>. Acesso em: 25

jun. 2018.

120

11.32 MODELO DE REFERÊNCIA PARA DICIONÁRIOS

CUSTEIO. In: ENCICLOPÉDIA e dicionário internacional. Rio de Janeiro: W.M.

Jackson, 1983. v.6, p.32-37.

POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da Língua Portuguesa. Lisboa: Priberam Informática,

1998. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999.

FIGUEIREDO, Luiz Eduardo. Ideologia. In: BARRETO, Vicente de Paulo (Coord.).

Dicionário de filosofia jurídica. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. p.453-456.

11.33 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ENCICLOPÉDIA

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, data.

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98.

Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-

ROM.

Quando utilizado o verbete da enciclopédia:

Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, seguidos da expressão

“In:”, e da referência completa da monografia no todo.

MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S.l.]:

Planeta DeAgostini, c1998. CD-ROM 9.

11.34 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PATENTE

Entidade responsável e/ou autor, título, número da patente e datas (do período de

registro).

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação

Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital

multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio

1995.

121

11.35 MODELO DE REFERÊNCIA PARA DOCUMENTOS DA IGREJA

BÍBLIA. Língua. Título da obra. Tradução ou versão. Local: Editora, Data de

publicação. Total de páginas. Notas (se houver).

BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo.

Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica.

11.36 AUTOR ENTIDADE

Autor entidade compreende (entidades coletivas, governamentais, públicas,

particulares etc.). As obras de responsabilidade de autor entidade (órgãos

governamentais, empresas, associações, comissões, congressos, seminários etc.)

têm entrada pelo próprio nome da entidade, por extenso. São documentos escritos

em nome das instituições.

“Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido

pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence”

(NBR 6023:2002).

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília, DF: SEFOR, 1995.

“Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação

específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome” (NBR

6023:2002).

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Política vigente para a

regulamentação de medicamentos no Brasil. Brasília, DF: ANVISA, 2003.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas do censo demográfico 2010. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/. Acesso em: 08 out. 2013 12 SOFTWARE PARA FORMATAÇÃO

Existe software que auxiliam na criação de citação e referência. O Software

MORE que é o Mecanismo online para referências (http://www.more.ufsc.br/) permite

a criação de citação e referência.

122

Quando o periódico apresentar o Digital Object Identifier (DOI) é possível inserir

o número e a referência será construída.

123

13 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Caderno de normas para formação de Trabalhos de Conclusão de Curso

(TCCs), Dissertações e Teses visa orientar o aluno na construção dos seus trabalhos

acadêmicos. Em caso de não atender à demanda do aluno (falta de exemplos,

explicação pouco clara, entre outras sugestões), solicitamos que entre em contato

com a Biblioteca de sua unidade através de e-mail nos seguintes endereços:

[email protected] ou [email protected].

124

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de citações em documentos: NBR 10520. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Catalogação na publicação de monografias: NBR 12899. Rio de Janeiro: ABNT, 1991. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas para datar: NBR 5892. Rio de Janeiro: ABNT, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Numeração progressiva das seções de um documento escrito: NBR 6024. Rio de Janeiro: NBR, 2012. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Preparação de folha-de-rosto de livro: NBR 10542. Rio de Janeiro: NBR, 1988. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Preparação de índice de publicações: NBR 6034. Rio de Janeiro: NBR, 1990. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Artigo em publicação periódica e/ou científica: NBR 6022. Rio de Janeiro: ABNT, 2018. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Relatório técnico e/ou científico: NBR 10719. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sumário: NBR 6027. Rio de Janeiro: ABNT, 2012. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Numeração progressiva das seções de um documento: NBR 6024. Rio de Janeiro: ABNT, 2012. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Trabalhos acadêmicos: NBR 14724. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de pesquisa: NBR 15287. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Resumo: NBR 6028. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. O que é normalização. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/normal_oque.htm>. Acesso em: 20 mar. 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Ordem alfabética: NBR 6033. Rio de Janeiro: NBR, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas: NBR 6023. Rio de Janeiro: NBR, 2002.

125

COLZANI, Valdir Francisco. Guia para redação do trabalho científico. 2.ed. Curitiba: Juruá, 2006. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo, Perspectiva, 1996. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Centro de Documentação e Disseminação de Informações. Normas de apresentação tabular. 3.ed. Rio de Janeiro, 1993. HOUAISS, A. Elementos de bibliologia. Rio de Janeiro, INL, p.XVII, 1967. MEDEIROS, João Bosco. Manual de redação e normalização textual: técnicas de editoração e revisão. São Paulo: Atlas, 2002. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2004. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2009. MORE: Mecanismo online para referências, versão 2.0. Florianópolis: UFSC Rexlab, 2013. Disponível em: ‹ http://www.more.ufsc.br/ ›. Acesso em: 14 jun. 2018. NEGRA, Carlos Alberto Serra; NEGRA, Elizabete Marinho Serra. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2004. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-Reitoria de Graduação. Sistema de Bibliotecas. Padrão PUC Minas de normalização: normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, teses, dissertações e monografias. Belo Horizonte, 2008. Disponível em: <http://www.pucminas.br/ biblioteca>. Acesso em: 21 jun. 2010. SANTOS, Antonio Raimundo. Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de bibliotecas. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social – IPARDES. Normas para apresentação de documentos científicos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2003. 10v.