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CADERNO DIDÁTICO PIBID GEOGRAFIA Natal RN Novembro 2012

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CADERNO DIDÁTICO –

PIBID GEOGRAFIA

Natal – RN

Novembro – 2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID)

ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS

NOME: _________________________________ SÉRIE: ______ TURMA: _______ BOLSISTAS: Cinddynésia Nogueira / Elisabeth Araújo Professor Supervisor: Ary Pereira TURNO: __________________ DATA: ____/_____/_______

Aula 01 – Elementos de Um Mapa

Todo mapa deve conter: um título, uma legenda, fonte, escala e orientação

(rosa dos ventos). Os símbolos de um mapa são expressos por símbolos, cores,

pontos, linhas e áreas.

Mas e o que são cada um dos elementos do mapa?

Título: conjunto de indicações que permite identificar o mapa.

Legenda: parte de um mapa, situada geralmente dentro de uma moldura, com todos

os símbolos e cores convencionais utilizados na representação.

Escala: é a relação entre a dimensão dos elementos de um mapa e a dimensão real

do espaço representado. A Escala pode ser gráfica ou numérica.

Orientação: a orientação indica qual a direção do mapa em relação a um ângulo de

referência conhecido. Geralmente utiliza-se a orientação em relação ao norte

Geográfico. A Orientação também serve de ajuda ao leitor para fazer a localização da

direção de um mapa em relação a outros mapas ou direção correspondente no

terreno.

Fonte: fornece a origem e a data da informação contida no mapa.

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Observe os elementos do mapa citados na Aula 1, e veja se este mapa está

completo, ou seja, se possui todos os elementos necessários para a sua

compreensão.

Bons Estudos!

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DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID)

ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS NOME:_________________________________ SÉRIE: ______ TURMA: _______ BOLSISTAS: Cinddynésia / Elisabeth Professor Supervisor: Ary Pereira TURNO: __________________ DATA: ____/_____/_______

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

1- Identifique no mapa as regiões brasileiras, e pinte os estados que as

compõem e suas legendas correspondentes da seguinte forma:

a) Estados que compõem a região Norte – Verde

b) Estados que compõem a região Nordeste – Vermelho

c) Estados que compõem a região Centro-Oeste – Laranja

d) Estados que compõem a região Sudeste – Roxo

e) Estados que compõem a região sul – Azul

2 - Observe o mapa e responda às questões a seguir:

a) Identifique os elementos presentes no mapa.

b) Qual o título do mapa? Qual a importância dele na interpretação do

mapa?

c) O que o mapa representa? Observe a legenda.

d) Para que serve a escala no mapa? O que ela indica?

e) Localize a rosa dos ventos. Qual a sua função no mapa?

f) Explique a importância da Fonte na composição do mapa.

g) Quais Estados compõem a região onde você vive?

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Mapa político do Brasil – representação das regiões e estados.

N

Norte

Nordeste

Centro-Oeste

Sudeste

Sul

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Aula 02 - Escala Cartográfica

Já sabemos que o mapa representa, de forma reduzida, o espaço geográfico.

Para representar corretamente o que existe na Terra é necessária a utilização de

escala nos mapas. A Escala é a relação que se estabelece entre a distância real e a

correspondente distância representada num mapa. Ela pode ser indicada de duas

maneiras, através de uma representação numérica ou de uma representação gráfica.

Escala numérica: É expressa por uma fração na qual, o numerador representa a

distância no mapa e o denominadora distância na superfície real. Ela pode vir

representada de uma dessas três formas:

Escala Gráfica: É representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o

qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a

cada trecho deste segmento, e a distância real de um território. . Ela pode vir

representada das seguintes formas:

Na escala numérica as unidades, tanto do

numerador como do denominador, são

indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e

indica o valor de 1cm no mapa. O

denominador é a unidade variável e indica o

valor em cm correspondente no território. No

caso da escala exemplificada (1: 4.000.000),

1cm no mapa representa 4.000.000 cm no

terreno, ou 40 km.

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Grau de Redução: Escala grande x Escala pequena

Dependendo do grau de redução efetuado para realizar o mapa vamos ter

mapas de diferentes escalas. Vamos considerar duas grandes categorias de mapas

atendendo ao grau de redução: os mapas de grande escala e os mapas de pequena

escala.

Grande Escala: As escalas grandes são aquelas que reduzem menos o espaço

representado pelo mapa e, por essa razão, é possível um maior detalhamento dos

elementos existentes. Por isso, são aquelas cujo denominador é menor. As escalas

maiores normalmente são denominadas de plantas que podem ser utilizadas num

projeto arquitetônico ou para representar uma cidade.

Natal (RN)

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Pequena Escala: os mapas de pequena escala são aqueles que apresentam

poucos detalhes, ou seja, aqueles em que a realidade foi muito reduzida.

Representam grandes áreas.

Escala grande x Escala pequena

Aplicação da Escala

Uma vez que a escala representa a relação entre a distância no mapa e a

distância na realidade, é possível através dela efetuar diversos cálculos para

determinar distâncias entre lugares (ex: entre cidades europeias). Também é possível,

sabendo a distância real, calcular a distância entre dois pontos localizados no mapa.

Finalmente se soubermos a distância real e a distância no mapa, podemos determinar

a escala do mapa:

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Distância real (D);

distância no mapa (d);

Escala do mapa (E).

Cálculos de distâncias reais

Para descobrir a distancia real entre dois pontos no mapa utilizaremos a

seguinte fórmula:

Exemplo: Em um mapa de escala 1:400.000 a distância entre duas cidades no

é de 2,8cm, Calcule a distância real (em Km) entre as cidades.

Solução:

D = Exd

D = 4 x 2,8

Cálculo da distancia no mapa

Para determinarmos a distancia no mapa, é necessário dividirmos a Distancia

real pela Escala, da seguinte forma:

Exemplo: Calcular a distância no mapa (d) de escala (E) 1: 500 000 entre dois

pontos situados a 15 km de distância (D) um do outro.

Calculando a Escala do mapa

A escala (E) de um mapa é a relação entre a distância no mapa (d) e a

distância real (D). Isto é:

D=11,2km

kmkm

d = 0,75

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Exemplo:Calcular a escala (E), sabendo-se que a distância entre dois pontos

no mapa (d) de 25 cm representa a distância real (D) de 30 km.

Solução:

Ou

1: 200.000

Obs: O cálculo pode ser facilitado invertendo as posições de 25 e 5.000.000

Sistema métrico decimal

Ao efetuar os cálculos para determinar distâncias e para descobrir a escala do

mapa, é necessário que se faça transformações de unidades, para tanto utilizaremos o

sistema métrico decimal. Exemplo - converter 300.000cm para km:

Exercícios de fixação do conteúdo:

Sistema métrico decimal

Km

HC DAM M DM CM MM

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1. Qual a finalidade da escala em um mapa?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

2. Assinale (V) para as alternativas que apresentarem informações

corretas sobre a escala e (F) para as alternativas que apresentarem informações

incorretas sobre a escala.

(___) a) 1:200.000 (1cm = 20 km)

(___) b) 1:50.000 (1cm = 50 km)

(___) c) 1:12.000 (1cm = 120 km)

(___) d) 1:550.000 ( 1cm = 5.500 km)

(___) e) 1:700.000 (1cm = 7 km)

3. Indique se uma escala é maior ( > ) ou menor ( < ) que a outra:

( a ) 1 : 500 ( ) 1 : 100

( b ) 1 : 100 ( ) 1 : 1000

( c ) 1 : 1000 ( ) 1 : 5000

( d ) 1 : 5000 ( ) 1 : 500

4. No mapa do Rio Grande do Norte de escala 1:500.000, por quantos

centímetros será representada uma distância de 55 km?

5. Qual a distância real entre duas cidades que em um mapa de

escala 1: 1.500.000 estão separadas por uma linha reta de 50 cm ?

6. Qual a escala de um mapa onde uma distância de 80 km é

representada por 25 cm?

7. No mapa do Brasil de escala 1: 5.000.000, por quantos centímetros

será representada uma distância de 700 km?

8. Qual a distância real entre duas cidades que no mapa do Brasil de

escala 1: 250.000 estão separadas poruma linha reta de 45 cm?

Bons Estudos!

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Nome: ____________________________________ Série: ___ Turma: ___ Bolsistas: Cinddinesya; Elisabeth Professor Supervisor: Ary Pereira Turno: __________________ Data: ____/_____/_______

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

1. Qual das escalas a seguir é a maior? Justifique sua resposta.

a) 1: 200 b) 1: 100 c) 1: 2000 d) 1: 5000

2. Num mapa do Rio Grande do Norte, cuja escala é 1: 750.000, a distância entre duas

cidades é de 5 cm. Qual é a distância real (em km) entre as duas cidades?

3. Qual a distância real (em km) entre duas cidades que no mapa do Brasil de escala

1: 2.500.000 estão separadas por uma linha reta de 95 cm?

4. Qual a escala de um mapa onde uma distância de 60 km é representada por 20

cm?

5. No mapa do Brasil de escala 1: 5.000.000, por quantos centímetros será

representada a distância entre duas cidades com distância real de 700 km?

6. Sabendo que 50 km é a distância real entre duas cidades, qual a distância

correspondente no mapa que tem escala 1: 800.000?

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Aula 03 - Orientação

O método de orientação é usado para auxiliar no deslocamento e determinar os

caminhos para seguir o rumo certo. Desde os primórdios da humanidade, a orientação

no espaço sempre foi elemento presente na vida dos homens. Seja para procurar

abrigo e alimentação, seja para mapear estratégias de combate na guerra, etc.

Formas de orientação

Orientação por astros e estrelas:

Uma das maneiras mais primitivas de orientação era realizada através da

observação de astros e estrelas, no decorrer de muito tempo os viajantes usaram com

frequência esse artifício, as principais referências eram: Orientação pelo sol;

Orientação pela lua e Orientação pelo cruzeiro do sul.

Orientação pelo Sol

Um dos métodos mais antigos de orientação usados pelo homem. O Sol não

nasce todos os dias no mesmo lugar do horizonte como muitos dizem. Por isso, o

método de orientação pelo Sol nascente é impreciso na maior parte do ano, somente

funcionando razoavelmente bem no início do outono e no início da primavera. Nos dias

em que o Sol nasce de fato no Leste (equinócios), fica fácil encontrar os pontos

cardeais. Basta ficar de pé com os braços abertos e apontar o braço direito para o

Leste encontrado. O Norte estará à sua frente, o Sul às suas costas e o Oeste à sua

esquerda.

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Pontos Cardeais:

N: norte (setentrional.)

S: sul (meridional)

L ou E: leste ou este (oriental)

O ou W: oeste (ocidental)

Orientação pela lua

A orientação pela Lua é parecida com a feita pelo Sol. Em noites de lua cheia

abra os braços estendendo o braço direito para onde nasce a luz, ou seja, leste.

Enquanto isso o braço esquerdo aponte para oeste, a frente fica para norte e às

costas para sul.

Orientação pelo cruzeiro do sul

Por ele, os antigos navegadores se orientavam e nós, hoje, podemos fazer o

mesmo, descobrindo os pontos cardeais.

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Orientação pelo cruzeiro do sul

Meios artificiais de orientação

Rosa dos ventos

O primeiro passo para o domínio das técnicas de orientação é o conhecimento

da Rosa dos Ventos. Ela é um instrumento de orientação formadapelos pontos

cardeais, pontos colaterais e pontossubcolaterais (ou intermédios).

N – Norte NO– Noroeste S – Sul SO – Sudoeste O – Oeste NE– Nordeste E – Este SE – Sudeste

NNE –Nor-Nordeste ENE – És-Nordeste ESE –És-Sudeste SSE –Su-Sudeste SSO –Su-Sudoeste OSO –Oés-Sudoeste ONO –Oés-Noroeste NNO –Nor-Noroeste

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Rosa Dos Ventos

Bússola

A bússola é um instrumento muito antigo utilizado para navegação e orientação

geográfica. Sua construção ocorreu tendo como referência a rosa dos ventos, que é

composta pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. É um objeto com uma

agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre (Norte). É importante

ressaltar que o polo magnético terrestre fica na direção do polo sul da rosa dos ventos

GPS

Setentrional/boreal

Oriente/

nascente

Ocidente

/Poente

Meridional/ Austral

Mas qual é o fenômeno que faz a

agulha da bússola apontar

consistentemente na direção Norte-

Sul?

A resposta está na poderosa, mas

invisível, força chamada Magnetismo.

É como se a terra fosse imã gigante.

Apesar de o magnetismo ter sido

descoberto à muito tempo, a sua

utilização como auxiliar de orientação é

bastante recente.

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Sistema de posicionamento Global (Global Positioning System) é o substituto da

bússola nos dias de hoje. O funcionamento do aparelho é por satélite. Esse eficiente

sistema de localização funciona com uma rede de satélites com órbitas previsíveis.

Como o aparelhinho receptor, aquele que você carrega aqui na Terra, sabe

exatamente onde estão os tais satélites, ele apenas calcula a distância entre você e

esses veículos espaciais, dessa forma o receptor GPS consegue determinar qual a

sua posição.

Bons Estudos!

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Aula 4 - Escala Geográfica

Em aulas anteriores, conhecemos a escala cartográfica e sua importância para

a leitura e compreensão das informações fornecidas por um mapa. Hoje nós vamos

conhecer a escala geográfica, que se destina a analisar como os fenômenos

acontecem no espaço, de forma abrangente ou não. Na escala geográfica, podemos

partir do local até o global, e vice versa, na seguinte ordem (não sendo ela

obrigatória):

Local – Estadual – Regional – Nacional – Global

Global – Nacional – Regional – Estadual - Local

A escala geográfica leva em consideração que fenômenos diversos se dão em

diferentes escalas, ou seja, algo diverso se dá quando mudamos de ordem de

grandeza nas escalas. Do mesmo modo quando abordamos fenômenos de um certo

porte estamos obrigatoriamente trabalhando em uma escala específica.

Algumas das ferramentas utilizadas no estudo sobre escala geográfica são os

programas chamados Google Earth e Google Maps. Com eles, podemos fazer

aproximações e distanciamento de lugares diversos, de acordo com a nossa

necessidade.

Abaixo podemos visualizar melhor como isso acontece.

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Figura 1. Representação do Planeta Fonte: Google Earth

Figura 2. Representação da América do Sul Fonte: Google Earth

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Figura 3. Representação do Brasil Fonte: Google Earth

Figura 4. Representação do Nordeste Fonte: Google Earth

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Figura 5. Representação do Rio Grande do Norte Fonte: Google Earth

Figura 6. Representação da Região Metropolitana de Natal Fonte: Google Earth

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Figura 7. Representação do Bairro do Alecrim – Com recorte para a rua da escola J.G. Fonte: Google Maps

Figura 8. Imagem da Escola Estadual Jerônimo Gueiros Fonte: Google Street View

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Como verificamos, os programas Google Earth e Google Maps, inseridos no

que chamamos de Geotecnologias, são ferramentas indispensáveis ao estudo da

análise dos fenômenos que ocorrem no dia a dia.

Porém, estudar escala geográfica é muito mais que simplesmente visualizar as

distâncias em programas de computador. É também saber estabelecer a relação que

cada lugar tem com o mundo, e vice versa.

Por exemplo:

Um produto qualquer de uma marca (de bebida, de roupa, de mochila, de tênis)

consumido na cidade de Natal, pelos alunos da escola Jerônimo Gueiros, pode ter

sido fabricado em outro país, por pessoas que falam outro idioma, possuem outra

cultura e outros modos de vida. Mesmo assim, através de uma série de elementos

(transporte, rede de comunicação, etc) foi possível que o produto chegasse à mão do

aluno da E. E. J.G. Ou seja, mesmo com as distâncias entre os lugares, estes estão

conectados através dos diversos elementos que permitem sua ligação.

Assim, podemos entender como se dá a relação entre o local e o global, e vice

versa.

Para refletir, pense num produto que você possua, e verifique na etiqueta onde

este produto foi fabricado. A partir disso, pense no modo como esse produto foi feito,

quem pode ter participado de sua confecção, e como ele pode ter chegado à sua mão.

E então, o que você descobriu?

Bons Estudos!

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Aula 5 - REGIONALIZAÇÃO

O que é?

Entende-se por regionalização, a divisão de um espaço ou território em áreas menores

que apresentam características em comum, dessa forma cada região se diferencia das

outras por apresentar particularidades próprias. A regionalização pode ser

estabelecida segundo diferentes critérios, que podem ser: Aspectos naturais (Esse

critério considera os aspectos da natureza como Clima, vegetação, hidrografia, relevo,

etc.); sociais; culturais; econômicos; históricos; populacionais; etc.

Regionalização do Brasil

O Brasil já foi regionalizado de diferentes maneiras, utilizando diferentes critérios, onde

podemos destacar:

A regionalização elaborada pelo IBGE (OFICIAL);

Os Complexos regionais ou regiões geoeconômicas;

Regionalização Segundo Santos (Região concentrada);

A divisão regional oficial do IBGE

A primeira divisão regional do Brasil foi criada EM 1942 pelo IBGE. Desde então

diferentes classificações foram elaboradas, inicialmente adotando como critério os

aspectos naturais, e, posteriormente o IBGE percebeu a necessidade de estabelecer a

integração entre os aspectos naturais e socioeconômicos.

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Fonte:

http://santiago.pro.br/alunos/7ano/brasil_regiao_geoeconomica/brasil_divisao_regional

.htm

DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL REALIZADA PELO IBGE EM 1942:

Em 1942, o IBGE realizou a primeira regionalização do espaço brasileiro, utilizando como critério os elementos da natureza.

DIVISÃO REGIONAL REALIZADA PELO IBGE EM 1969

Em 1969, o IBGE regionalizou novamente o espaço brasileiro. Desta vez levaram em consideração alguns aspectos da ação humana. Nessa nova regionalização a região leste foi eliminada e criou-se a região sudeste.

Fonte:http://santiago.pro.br/alun

os/7ano/brasil_regiao_geoecono

mica/brasil_divisao_regional.htm

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Na divisão atual das regiões feita pelo IBGE, o Brasil encontra-se dividido em cinco

grandes regiões – Macrorregiões. Sendo elas:

Região Norte É a mais extensa das regiões Brasileiras e também a menos

povoada. É composta pelos Estados do Acre, Roraima, Amazonas, Amapá, Pará,

Tocantins e Rondônia.

Região Nordeste É a maior região Brasileira em número de Estados, sendo eles:

Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Bahia, Maranhão, Piauí

e Paraíba. É caracterizada pela existência de grandes contrastes Naturais, sociais e

econômicos.

Região centro-oesteÉ dividida em quatro unidades federativas: Mato Grosso, Mato

Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a capital do país. Com uma

área de 1.606.371,505 km², a Região Centro-Oeste é um grande território, sendo a

segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Por outro lado, é a região

menos populosa do país e possui a segunda menor densidade populacional, perdendo

apenas para a Região Norte.

DIVISÃO REGIONAL ATUAL:

O estado de Tocantins, criado

pela Constituição de 1988, foi

incorporado à Região Norte. Os

territórios de Roraima, Amapá e

Rondônia passaram a estados.

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Região SudesteApesar de ter a segunda menor extensão territorial do país, o

sudeste é a região mais populosa, desenvolvida e industrializada do País. É também a

região mais urbanizada. Ela é composta por quatro estados: São Paulo, Minas Gerais,

Espirito Santo e Rio de Janeiro.

Região Sul É a região menos extensa do País, composta pelos estados do Paraná,

Santa Catarina e Rio grande do sul.

Complexos Regionais ou Regiões geoeconômicas

Existe outra forma de regionalizar o Brasil, de uma maneira que capta melhor a

situação socioeconômica e as relações entre sociedade e o espaço natural.

Diferentes da divisão regional oficial, esta regionalização não foi feita pelo IBGE. Ela

surgiu com o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger no final da década de 60, nela

o autor levou em consideração o processo histórico de formação do território brasileiro

em especial a industrialização, associado aos aspectos naturais. Dessa forma o Brasil

foi dividido em três grandes complexos regionais: Amazônia, Nordeste e Centro-sul.

Na regionalização proposta por Geiger desaparecem os limites que separam os

estados:

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O sul do Mato Grosso e de Tocantins está agrupado ao complexo regional do

Centro-Sul, por causa de suas relações de dependência econômica.

O norte de Minas Gerais passa a compor o complexo do Nordeste por ser uma

área com características econômicas e naturais semelhantes: clima semi-árido

e pobreza.

A porção oeste (ocidental) do Maranhão passa a integrar o complexo regional

da Amazônia pela sua afinidade econômica extrativista.

AmazôniaÉ o espaço de povoamento mais recente. A área está coberta por uma

densa floresta, com clima equatorial, que dificulta o povoamento. Ainda hoje, a

Amazônia é o complexo regional que apresenta as menores densidades demográficas

do país, com uma rede urbana composta de algumas metrópoles, capitais regionais e

cidades locais dispersas na imensidão da floresta.

NordesteFoi o pólo econômico mais rico da América portuguesa, com base na

monocultura da cana de açúcar, usando trabalho escravo. Por ser a primeira região

colonizada pelos portugueses, o nordeste guarda muitas características históricas, e

também, é bem povoado, principalmente no litoral. no século XX, tornou-se uma

região economicamente problemática, com forte excedente populacional. O Nordeste

vem a se caracterizar como a região onde mais ocorrem migrações.

Centro-sulNúcleo econômico do país. Ele concentra a economia moderna, tanto no

setor industrial como no setor agrícola, além da melhor estrutura de serviços.

Regionalização Proposta Por Milton Santos

Para o geógrafo Milton Santos haveria uma nova regionalização do território brasileiro,

no qual seria levado em consideração aspectos em relação ao desenvolvimento

técnico-científico. Neste sentido, o Brasil está dividido em quatro regiões. Divisão que

pretende registrar a difusão diferencial do meio técnico-científico informacional.

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REGIÃO AMAZÔNICA - Baixas densidades técnicas e demográficas.

REGIÃO NORDESTE - Primeira região a ser povoada, apresenta uma

agricultura pouco mecanizada comparada a região centro – oeste e à região

Concentrada.

REGIÃO CENTRO-OESTE -Apresenta uma agricultura globalizada, isto é,

moderna, mecanizada e produtiva.

REGIÃO CONCENTRADA - É a região que concentra a maior população, as

maiores indústrias, os principais portos, aeroportos, shopping centers,

supermercados, as principais rodovias e infovias, as maiores cidades e

universidades. Portanto, é a região que reúne os principais meios técnico-

científicos e as finanças do país.

Bons Estudos!