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Anotações acerca do conteúdo comumente estudado na matéria de Direito Previdenciário
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05/02/14
Biblografia
Sergio Pinto Martins- Direito de seguridade social
Wagner Balela
Maria Helena Carrero Alvim
Marisa Santos
Leni Xavier de Brito
12/02/14
DO ESTUDO DA SEGURIDADE SOCIAL
O Estado e a proteo ao trabalhar
Atribui-se ao Chanceler Otto Von Bismarck a responsabilidade pelo nascimento da previdncia social com edio de lei de seguros sociais em 1883.
Institui-se, de inicio, o seguro-doena, depois, em 1884, o seguro contra acidente do trabalho, e em 1889, o seguro-invalidez e a velhice. O custeio das prestaes era feito atravs de contribuies dos empregados, empregadores e do Estado.
O sucesso do plano de seguro social de Bismarck levou essa tendncia se espalhasse pelos demais pases da Europa, protegendo principalmente os trabalhadores, e por mecanismos de assistncia social aos demais atores sociais.
(...)
Cria-se OIT que desenvolve suas atividades como organismo especializado da ONU, cuja finalidade atuar em todos os pases, fixam os princpios programticos ou regras imperativas sobre direito do trabalho e previdncia social.
HISTRICO DA PREV SOCIAL DO BRASIL
1888- Decreto 9912 A 26/03/88
Regulou o direito a aposentadoria dos empregados dos correios. Fixava em 30 anos de efetivo servio e idade mnima de 60 anos.
1889-Decreto 10269 de 20/07/1889
Fundo de penses do pessoal das oficinas de imprensa nacional.
1890
Instituiu a aposentadoria da Estrada de Ferro Central do Brasil, beneficio depois ampliado a todos ferrovirios.
Decreto 221,26-02-1890; 565, 12-07-1890
Decreto 942-A de 31-10-1890 criou Montepio Obrigatrio dos empregados do Min. Fazenda
1892
Institui a aposentadoria por invalidez e a penso por morte dos operrios do Arsenal da Marina do RJ
1894- projeto de lei
1919
Tornou compulsrio o seguro contra acidentes do trab em certas atividades
1923-
Dec 4682 de 24-01-1923
MARCO DA PREVIDENCIA SOCIAL NO BRASIL. Lei Eloi chaves determinou a criao de uma caixa de aposentadoria e penses para os empregados de cada empresa ferroviria. considerada o ponto de partida,no Brasil, da Previdencia Social propriamente dita.
Decreto 16037 30-04-1923- criou o Cons. Nac
1926
Estendeu regime da lei eloi chaves
1930
Criado ministrio do trab e indstria e comercio
1933
Criou o instituto de aposentadoria e penses dos martimos, considerado a 1 instituio brasileira de previdncia social de mbito nacional, com base na ativ. Genrica daempresa.
1977-
1 setembro criou-se o sistema nacional da previdncia e assistncia social-SINPAS- com finalidade de integrar todas as atribuies ligadas a previdncia social rural e urbana, tanto a dor servidores pblicos federais quanto os das empresas privadas.
Composto por 7 entidades
INPS, IAPAS, INAMPS, LBA, FUNABEM, DATAPREV E CEME
1981
Aposentadoria especial do professor as 30 anos, e da professora as 25 de tempo de servio.
1988 CF- Art 193
Direito da seguridade social
Entende-se um conjunto integrado deaes de iniciativa do poderes pblicos e da sociedade, destinadas a a assegurar os direitos relativos a sade, a previdncia e a assistncia social.
SEGURIDADE SOCIAL
Engloba um conceito amplo, abrangente, gnero da qual so espcies PREVIDENCIA SOCIAL, ASSISTENCIA SOCIAL E A SAUDE.
A PREVIDENCIA SOCIAL
Abrange a cobertura de contingncias decorrentes de doena, invalidez, velhice, desemprego, morte e proteo a maternidade, mediante contribuio, concedendo aposentadorias, penses e etc.
ASSISTENCIA SOCIAL
Busca atender os hipossuficientes, destinando benefcios as pessoas que nunca contriburam para o sistema.
A SAUDE
Baseada em uma politica social e econmica destinada a reduzir riscos de doenas atravs de aes e servios para recuperao do indivduo.
PRINCIPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL
Isonomia, Legalidade, Direito Adquirido
Artigo 5 CF
Artigo 194 CF
Legalidade-Niguemsera obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude da lei( reserva legal)
A lei no pode retroagir para prejudicar direitos j adquiridos sob imprio da lei anterior, a lei nova vale para frente.
PRINCIPIOS ESPECIFICOS:
SOLIDARISMO
Consiste na contribuio da maioria em beneficio da minoria. Os ativos sustentam os inativos.
UNIVERSALIDADE
Seguridade Social tem como postulado bsico a universalidade, ou seja, todos os residentes no pas faro jus a seus benefcios, no devendo existir distines.
A universalidade de cobertura deve ser entendida como a necessidade daquelas pessoas que forem atingidas por uma contingencia humana, seja a impossibilidade de retomar ao trabalho, a idade avanada, a morte etc.J a universalidade do atendimento refere-se as contingencias que sero cobertas, no as pessoas envolvidas, ou seja, as adversidades ou acontecimentos em que a pessoa no tenha (...).
UNIFORMIDADE E EQUIVALENCIA DOS BENEFICIOS E SERVIOS AS POPULAES URBANAS E RURAIS
A constituio disciplina a uniformidade e equivalncia de benefcios e servios as populaes urbanas e rurais.
Com a Lei 8213/91 foram institudos benefcios aos trabalhadores (...)
SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAO DE BENEFICIOS E SERVIOS
A seleo das prestaes vai ser feita de acordo com as possibilidades econmico-financeiras do sistema da seguridade social.
IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFICIOS
O poder aquisitivo dos benefcios no pode ser onerado. A forma de correo dos benefcios previdencirios vai ser feita de acodo com o preceituado na lei.
A legislao salarial, ou correo do salrio mnimo, nunca implicou a preservao real dos benefcios previdencirios. Nem a atual lei de benefcios Lei n 8213, ira proporcionar a manuteno do poder aquisitivo real dos benefcios, pois perdas salariais ocorrem costumeiramente.
EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAO NO CUSTEIO
A constituio no criou uma nica fonte de custeio.
Apenas aqueles que estiverem em iguais condies contributivas que tero que contribuir da mesma forma.
DIVERSIDADE NA BASE DE FINANCIAMENTO
A constituio j prev diversas formas do financiamento da seguridade social, por meio da empresa, dos trabalhadores, dos entes pblicos e dos concursos prognsticos. Art. 195 (...).
CARATER DEMONSTRATIVO E DESCENTRALIZADO NA GESTAO ADMINISTRATIVA
A constituio dispe que os trabalhadores, os empresrios e os aposentados participaro da gesto administrativa da seguridade social que ter carter democrtico e descentralizado.
Tal regra confirma o que j estava normatizado no art. 10 lei fundamental, em que os trabalhadores e empregadores teriam participao nos colegiados dos rgos em que se discutem ou haja deliberao sobre questes previdencirias.
PREEXISTENCIA DO CUSTEIO EM RELAO AO BENEFICIO OU SERVIO
O princpio da precedncia do custeio em relao ao benefcio ou servio surge com a Emenda Constitucional 11/65, ao acrescentar 2 ao artigo157 da CF 46, com a seguinte redao nenhuma prestao de servio de carter assistencial (...).
O dispositivo constitucional mencionava no so beneficio da previdncia social, mas tambm servio de carter assistencial. Assim (...)
TRIPLICE FORMA DE CUSTEIO
O custeio da seguridade social ser feito de forma trplice: pelos entes pblicos, empregadores e pelos trabalhadores. Todos, portanto, devem participar do custeio do sistema, de acordo com a forma preconizada em lei.
PALESTRA SOBRE LOAS
AUXILIO DOENA
FUNDAMENTAO LEGAL
ART 59 A63 LEI 8213/91
ART 71 A 80 DECRETO 3048/99
Beneficio concedido ao segurado impedido de trabalhar por doena ou acidente por mais de 15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com carteira assinada, os primeiros 15 dias so pagos pelo empregador, e a previdncia social paga a partir do 16 dia de afastamento do trabalho.
No caso do contribuinte individual (empresrio, profissionais liberais, trabalhadores por conta prpria, entre outros) a previdncia paga todo o perodo da doena ou do acidente (desde que o trabalhador tenha requerido o benefcio).
CARENCIA
Para ter direito ao beneficio o trabalhador tem de contribuir para previdncia social por mnimo 12 meses.
Esse prazo no sera exigido em caso de acidente de qualquer natureza (por acidente de trabalho ou fora do trabalho).
INDEPENDECIA DE CARENCIA
Ter direito ao benefcio sem a necessidade de cumprir o prazo mnimo de contribuio, desde que tenha qualidade de segurado, o trabalhador acometido de :
Tuberculose ativa
Hansenase
Alienao mental
Neoplasia maligna
Cegueira
Paralisia irreversvel e incapacitante
Cardiopatia grave
Doena de Parkinson
Espondiloartrose anquilosante
Nefropatia grave
Doena de Paget
(ostete deformante) em estagio avanado
Sndrome de deficincia imunolgica adquirida (aids)
Contaminado por radiao ( comprovada em laudo medico)
No tem direito ao auxilio-doena que, ao se filiar a previdncia social, j tiver doena ou leso que geraria o beneficio, a no ser quando a incapacidade resulta do agravamento da enfermidade.
Quando o trabalhador perde qualidade de segurado, as contribuies anteriores s no so consideradas para concesso do auxilio-doena aps nova filiao a previdncia social houver pelo menos quatro contribuies que, somadas as anteriores, totalizem no mnimo 12.
O trabalhador que recebe auxilio-doena obrigado a realizar exame medico peridico e participar do programa de reabilitao profissional prescrito e custeado pela previdncia social, sob pena de ter o beneficio suspenso.
O auxilio-doena deixa de ser pago quando o segurado recupera a capacidade e retorna ao trabalho ou quando beneficio se transforma em aposentadoria por invalidez.
DATA DO INICIO DO PAGAMENTO
A partir de 16 dia de afastamento do trabalho para o empregado;
A partir da data da incapacidade para os demais segurados ou a partir da data de entrada do requerimento, quando beneficio for solicitado aps o 30 dia do inicio da incapacidade;
VALOR DO BENEFICIO
Corresponde a 91% do salario beneficio.
O segurado especial (trabalhador rural) ter direito a um salario mnimo, se no contribuiu facultativamente)
O salario do beneficio dos trabalhadores inscritos ate 28 de novembro de 1999 correspondera a media dos 80% maiores salrios de contribuio, corrigidos monetariamente desde julho de 1994.