Caderno Questoes TJPE Oficial Justica

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE D. CONSTITUCIONAL 1. No que se refere ao Poder Executivo, segundo a Constituio Federal do Brasil: a) O mandato do Presidente da Repblica de cinco anos, iniciando em primeiro de janeiro. b) Vagando os cargos de Presidente e Vice Presidente da Repblica, assume imediata-mente o Procurador Geral da Repblica. c) O Presidente da Repblica pode, mediante Decreto, extinguir cargo Pblico, quando vago. d) Compete exclusivamente ao Presidente da Repblica conceder indulto e comutar penas. e) Decretos disporo sobre a criao e organiza-o de ministrios. 2. Compete privativamente Cmara dos Deputados: a) autorizar operaes externas de natureza financeira, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios. b) processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica, nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles. c) processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justia e do Conselho Nacional do Ministrio Pblico, o Procurador-Geral da Repblica e o Advogado- Geral da Unio nos crimes de responsabilidade. d) aprovar previamente, por voto secreto, aps arguio em sesso secreta, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente. e) autorizar, por dois teros de seus membros, a instaurao de processo contra o Presidente e o Vice- Presidente da Repblica e os Ministros de Estado. 3. Acerca do estabelecido na CF a respeito do Poder Judicirio, assinale a opo correta. a) Existe vedao absoluta para os juzes exercerem qualquer outro cargo ou funo pblica. b) As indicaes para o Conselho Nacional de Justia, se no efetuadas no prazo legal, devero ser realizadas pelo STF. c) Compete ao Superior Tribunal de Justia (STJ) processar e julgar, originariamente, o litgio entre estado estrangeiro ou organismo internacional e a Unio, o estado ou o Distrito Federal ( DF ). d) A repercusso geral exigida para viabilizar o recurso extraordinrio no mbito do STF somente pode ser recusada pela manifestao de um tero dos seus membros. e) O mandato dos juzes dos tribunais eleitorais de trs anos, admitida uma nica reconduo pelo mesmo perodo de tempo. 4. Em regra, compete privativamente aos Tribunais de Justia julgar a) b) c) d) e) vlida, mediante recurso extraordinrio, lei local contestada em face de lei federal. o litgio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e o Estado. a extradio solicitada por Estado estrangeiro. o crime poltico em recurso ordinrio. os membros do Ministrio Pblico, nos crimes comuns e de responsabilidade.

5. Nos termos da Constituio Federal, dentre outras hipteses, a) vedado ao Distrito Federal e Unio manter com representantes de igrejas relaes de dependncia ou aliana, ressalvada, na forma da lei, a colabora o de interesse pblico. b) permitido Unio recusar f aos documentos pbli cos, vedada a recusa pelos Estados e Municpios. c) garantido aos Estados, nos termos da lei, criar distines entre brasileiros natos ou naturalizados ou preferncias entre si, salvo pela Unio.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE d) permitido aos Municpios, nos termos de lei estadual, subvencionar ou estabelecer cultos religiosos ou igrejas ou embaraar-lhes o funcionamento. e) vedado aos Municpios e Distrito Federal, nos termos da lei, a colaborao de interesse, ainda que alegado interesse pblico, com igrejas ou cultos ou seus representantes, salvo Unio e aos Estados. LEGISLAO APLICADA 01. Conforme a lei Complementar n 100/2007 marque a resposta correta. a) O territrio do Estado de Pernambuco, para os fins da administrao do Poder Judicirio estadual, divide-se em circunscries, comarcas, comarca itinerantes, comarcas integradas, termos e distritos judicirios. b)Comarca Integrada constitui-se da reunio de comarcas, uma das quais ser sua sede. c) Todo municpio ser sede de Termo Judicirio. d) O municpio que ainda no seja sede de comarca constitui um distrito judicirio. e) A circunscrio judiciria constitui-se da reunio de comarcas, uma das quais ser sua sede. 02. Compete ao Tribunal de Justia processar e julgar originariamente por crimes comuns e de responsabilidade: a) b) c) d) e) Governados, Vice Governador e Secretrios de Estado. Juzes estaduais de primeira e segunda instncia. Membros do Ministrio Pblico que oficiem perante o Tribunal de Justia. Deputados estaduais. Prefeitos, secretrios, juzes de primeira instncia e membros do Ministrio Pblico.

03. A respeito da licena prmio, assinale a INCORRETA: a) No ser concedida licena-prmio, se houver o funcionrio no decnio correspondente cometido falta disciplinar grave. b) A cada dez anos de efetivo exerccio, ter o servidor direito a seis meses de licena prmio. c) A licena prmio poder ser parcelada a pedido do servidor, porm, tais parcelas no podero ser inferiores a um ms. d) No ser concedida licena-prmio se o servidor tiver gozado por mais de cento e vinte dias, consecutivos ou no, licena por motivo de doena em pessoa da famlia no mesmo decnio. e) Mesmo que o servidor pblico estadual tenha faltando ao servio, sem justificao, por mais de trinta dias, poder ser concedida a licena prmio. 04. Assinale das alternativas abaixo a que trata de licena totalmente remunerada: a) b) c) d) e) Licena Licena Licena Licena Licena para servio militar obrigatrio. para trato de interesse particular. para funcionria casada para acompanhar o marido. por motivo de doena em pessoa da famlia. para remoo.

05. luz da lei 13.332/07 e suas posteriores modificaes, considera-se: a) PADRO organizao estruturada dos cargos, sendo definida por padres salariais. b) CARREIRA simbologia dos vencimentos representada por letras. c) PROGRESSO a passagem do servidor efetivo de um padro para o outro imediatamente superior, dentro do mesmo cargo.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE d) CARGO COMISSIONADO conjunto de funes da mesma natureza e requisitos semelhantes que definem e ordenam as atividades, providos por concurso pblico de provas e ou de provas e ttulos. e) CARGO EFETIVO cargos pblicos, providos por livre nomeao e exonerao, atravs de ato do Presidente do Tribunal de Justia. DICAS: DA ORGANIZAO POLTICO ADMINISTRATIVA DO ESTADO A Repblica federativa do Brasil organizada e dividida em Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, todos autnomos, nos termos desta Constituio, sendo Braslia sua Capital Federal. a Repblica Federativa do Brasil a soberana, mas essa soberania representada pela unio diante de outros pases. A Unio pode ainda, mediante lei complementar, criar, modificar e extinguir e transformar em estados os territrios federais. Os Estados, por sua vez, no representam a soberania do Brasil perante outros pases como dissemos, essa uma atribuio exclusiva da Unio mas tais estados membros podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territrios Federais, mediante aprovao da populao diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar (art. 18, 3).

O Distrito Federal a parte do Brasil que mais se destoa dos demais entes polticos, visto que ora funciona como estado, ora funciona como municpio. Com efeito, o Distrito Federal regido por lei orgnica, e no por uma Constituio estadual, se assemelhando a um municpio, mas tambm possui atribuies de estado. Vale transcrever os dizeres da Constituio:

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE Art. 29. O Municpio reger-se- por lei orgnica, votada em dois turnos, com o interstcio mnimo de dez dias, e aprovada por dois teros dos membros da Cmara Municipal, que a promulgar, atendidos os princpios estabelecidos nesta Constituio, na Constituio do respectivo Estado. Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua diviso em Municpios, reger-se- por lei orgnica, votada em dois turnos com interstcio mnimo de dez dias, e aprovada por dois teros da Cmara Legislativa, que a promulgar, atendidos os princpios estabelecidos nesta Constituio. Com efeito, a Constituio probe a diviso do Distrito Federal em municpios. Os municpios, por sua vez, podem ser criados, fundidos, desmembrados ou extintos (assim como os estados), mas de uma forma mais complexa que os estados membros vale repetir que o DF no pode sofre desmembramento ou qualquer outra forma de transformao. Para se criar, fundir, desmembrar ou extinguir um municpio faz-se necessria lei estadual, dentro do perodo determinado por Lei Complementar Federal, e dependero de consulta prvia, mediante plebiscito, s populaes dos Municpios envolvidos, aps divulgao dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei (art. 18 4). Sei que isso confuso. Eu me explico. Para que surja um novo municpio deve-se, antes de tudo, surgir uma lei complementar federal autorizando a criao, modificao ou extino do municpio. Essa lei complementar federal trar um perodo certo, especfico, para o acontecimento de tais mudanas. Por exemplo: a lei complementar federal autorizaria a criao de novos municpios de janeiro de 2010 at fevereiro de 2011. Pois bem, dentro desse prazo estabelecido pela lei teramos, como passo seguinte, o estudo de viabilidade do pretenso municpio que se deseja criar. Caso esse estudo demonstre que o municpio a ser criado vivel, far-se- um plebiscito uma consulta popular entre a populao interessada para ver se desejo do povo (apenas do povo que ser diretamente atingido com a criao desse novo municpio) o surgimento dessa nova entidade poltica. Uma vez aprovado o plebiscito, lei especfica do estado em que se encontra, far finalmente surgir o mais novo municpio do pas. Notas importantes para a nossa prova. Percebe que quem cria o municpio a lei estadual, e no a lei federal. Essa ltima apenas estipula o perodo de surgimento dos novos municpios, mas a lei criadora mesmo a lei estadual. Essa , ento, a seqncia cronolgica para o surgimento, desmembramento, transformao, fuso ou mesmo extino de um municpio. 1. Lei complementar federal abrindo o prazo para a mudana de cenrio; 2. Divulgao, na forma da lei, dos requisitos genricos de viabilidade (estudo de viabilidade do municpio). Esse requisito no ser necessrio para extinguir um municpio, obviamente; 3. Plebiscito para as populaes interessadas; 4. Leis estadual especfica;

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE O artigo 19 da nossa Magna Carta reza que: vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-los, embaraar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relaes de dependncia ou aliana, ressalvada, na forma da lei, a colaborao de interesse pblico; II - recusar f aos documentos pblicos; III - criar distines entre brasileiros ou preferncias entre si. O item III merece comentrio, visto que somente a prpria Constituio Federal pode estabelecer distines entre brasileiro, jamais a lei federal ou estadual, municipal ou distrital pode vir a criar tais diferenas. Esse artigo, quando cai, sempre da mesma forma. o que eu chamo em sala de aula de ctrl C e ctrl V ou control C e control V, termo muito usado em informtica para dizer que algo fora copiado e colado sem mudar em nada o seu texto. Importante dizer que, a menos que voc v fazer a prova para Oficial de Justia, NO ESTUDE as reparties de competncia da Unio, Estados e Municpios. O captulo II desse ttulo ficou de fora, salvo para Oficial, onde voc vai ter que estudar os artigos 20, 21 e 22.

O organograma acima reflete a estrutura do poder judicirio, onde os juzes compem a primeira instncia e o TJ, TRF, TRT, TRE, TM (Tribunal de Justia, Tribunal Regional Federal, Tribunal Regional do Trabalho, Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal Militar, respectivamente) compem a chamada segunda instncia. Os tribunais superiores (os que possuem S) so, da esquerda para a direita: Superior Tribunal de Justia, Tribunal Superior do Trabalho, Tribunal Superior Eleitoral e Superior Tribunal Militar. Por fim, acima de tudo e de todos, encontramos o Supremo Tribunal Federal. Tribunal mximo do nosso ordenamento jurdico, ele o guardio da nossa Constituio Federal. No STF s chegam aes sobre matria ligada a Constituio. Se o processo no tratar da matria constitucional, o recurso s subir at, no mximo, um tribunal superior. H, ainda, o Conselho Nacional de Justia, que no aparece no meu organograma por um motivo muito simples. O CNJ, como chamado, no tem funo jurisdicional. Em outras palavras, no cabe recurso para o CNJ, ele no julga, no realiza o devido processo legal. Com efeito, o CNJ apenas um rgo interno de fiscalizao do Poder Judicirio, como veremos mais adiante.

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AUTONOMIAS E COMPOSIO DO PODER JUDICIRIO O Judicirio como Poder possui duas autonomias, a saber: a autonomia administrativa e a autonomia financeira. AUTONOMIA ADMINISTRATIVA a capacidade que tem o Poder Judicirio de se auto organizar. O Judicirio em quem decide onde vai construir um tribunal, se vai realizar concurso para servidores e juzes, se vai abrir uma nova vara em uma cidade qualquer. Em fim, a autonomia administrativa seria a capacidade de se organizar sem a interferncia de outro Poder em suas prprias decises. AUTONOMIA FINANCEIRA De nada adiantaria ter autonomia administrativa se o Poder Judicirio tivesse que ficar com um pires na mo pedindo dinheiro ao Poder Executivo ou ao Poder Legislativo. A autonomia financeira garante uma parte do oramento pblico (uma parte dos teus impostos) seja destinada diretamente ao Poder Judicirio que, como vimos na autonomia administrativa, gastar esse dinheiro da forma como achar melhor. claro que quando digo que o Poder Judicirio pode gastar sua parte do oramento da forma que achar melhor, no quero dizer que no haja controle. Claro que h a necessidade de se prestar contas ao Tribunal de Contas e ao Conselho Nacional de Justia. Alm disso, os gastos podero ser feitos da maneira mais oportuna e conveniente para o Judicirio, mas sempre na forma prevista em lei. Por isso, quando se fala em autonomia financeira do Judicirio no quero dizer que esse poder pode gastar o direito de forma livre. Mas sim que, dentro dos limites legais e com a devida prestao de contas, o Poder Judicirio poder aplicar a parcela do oramento que lhe cabe da maneira que achar mais conveniente. COMPOSIO DO PODER JUDICIRIO Em ltima anlise o Poder Judicirio composto por juzes. sejam os juzes de primeira instncia, tambm chamados de juzes de primeiro grau, sejam os juzes que compem os tribunais de segunda instncia ou mesmo os tribunais superiores. O Judicirio, como Poder, composto por juzes. Claro que dentro do Poder Judicirio ns encontramos os servidores pblicos tcnicos, analistas, oficiais de justia, escrives, etc mas esses servidores (voc, em um futuro prximo, meu aluno) compem a administrao pblica dentro do Poder Judicirio, mas no so membros do Poder por si. Os servidores fazer parte da estrutura, mas no so representantes do Poder Judicirio. Os representantes, como j dissemos, so os juzes, seja de primeiro grau ou da estrutura de um tribunal qualquer. Mas professor Nelson Frana, como se chega l? Como se faz para se tornar um membro de um Poder? Bem, no caso do Poder Judicirio isso ocorre atravs de concurso de provas e ttulos. PRESTE ATENO! No a mesma coisa para se tornar servidor pblico. Para se tornar servidor pblico estvel voc est se preparando para passar em um concurso que ser de prova ou de provas e ttulos.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE Para se tornar juiz no basta necessariamente, de provas e ttulos!1 um concurso de provas. Tem o concurso que ser,

Alm disso, todas as fases desse concurso sero acompanhadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). E, conforme exigiu a Emenda Constitucional 45/04, para ser juiz agora tem se que ter no mnimo 3 anos de atividade jurdica privativa de bacharel em direito. UFA! Para me tornar membro do Poder Judicirio eu tenho que passar nas provas objetivas e discursivas (provas) e ter ttulos como um mestrado, por exemplo. Quem far a fiscalizao das fases desse concurso ser a OAB e mesmo assim eu s me torno juiz se j tiver experincia no ramo jurdico de no mnimo trs anos. Nossa, no fcil se tornar juiz. Vai ver que por isso que eles se acham a ltima coca cola do deserto. (risos). Uma vs aprovados no concurso o juiz vai ser nomeado e empossado no cargo de juiz substituto. essa a nomenclatura do cargo inicial de juiz (juiz substituto). Com o passar dos anos o juiz substituto ser promovido a juiz titular da vara2 onde trabalha. E, com muita dedicao e um pouco de network, quem sabe ele no ser promovido a juiz de um tribunal de segunda instncia, podendo, depois disso, ser mais uma vez promovido para um tribunal superior. O que importante que voc saiba que as promoes para juiz se do de duas formas: por antiguidade e por merecimento. PROMOO POR ANTIGUIDADE Essa bem fcil de explicar. Ser promovido por antiguidade o juiz que for o mais antigo no cargo. Perceba que eu falei juiz mais antigo e no juiz mais velho. De fato, talvez um juiz mais novo que outro seja promovido por antiguidade j que esse critrio no tem nada a ver com a idade e sim com o tempo de servio do juiz. Por exemplo, entre dois juzes, um com 10 anos de carreira (e trinta anos de idade) e outro juiz com 5 anos de carreira (e quarenta anos de idade), ser promovido por antiguidade o juiz com 10 anos de carreira, mesmo que esse tenha menos idade que o outro juiz. O juiz com 5 anos de carreira pode at ser mais velho que o juiz de 10 anos, mas por ter menos tempo de servio (demorou para fazer concurso, por exemplo) no ser promovido por merecimento antes do juiz novinho que comeou cedo na magistratura. NOTA IMPORTANTE: um juiz mais antigo poder, como exceo, no ser o promovido por antiguidade se sua promoo for negada por voto fundamentado de 2/3 do tribunal, garantida a ampla defesa. PROMOO POR MERECIMENTO Ser promovido por merecimento aquele juiz que for mais produtivo e prestativo (prestativo ao tribunal ao qual ele est vinculado. Note que so critrios objetivos (produtividade no trabalho e presteza no atendimento s solicitaes) para que no se privilegie uns em detrimento de outros atravs de politicagens. Mas para qualquer tipo de promoo, seja por antiguidade, seja por merecimento, uma vez promovido o juiz, esse s poder ser promovido novamente no intervalo mnimo de dois anos. Em outras palavras, se o juiz fulano por promovido hoje (seja por antiguidade ou por merecimento) do poder ser promovido novamente daqui a dois anos (seja, mais uma vez por antiguidade ou por merecimento).

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So exemplos de ttulos: mestrado, doutorado, publicao de livros de autoria individual, dentre outros previstos no edital. Veja que vida de juiz no fcil, j que passa o dia trabalhando na vara.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE cinco Importante dizer que obrigatria a promoo do juiz que figure por trs vezes consecutivas ou alternadas em lista de merecimento.

DAS GARANTIAS DOS JUZES Para garantir a imparcialidade do juiz, a Constituio Federal, em seu artigo 95, previu trs garantias, a saber: a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de subsdio. Passemos, agora a discorrer sobre essas garantias. VITALICIEDADE

A vitaliciedade o equivalente a estabilidade do servidor pblico. Como assim Nelson? simples. O servidor pblico, depois de trs longos anos se torna estvel, s podendo ser demitido atravs do devido processo legal ou do devido processo administrativo. O juiz no bem um servidor pblico, ele um agente poltico, um membro de uma dos poderes, por isso ele tem uma super estabilidade. De fato, depois de apenas dois anos (e no trs como o servidor) o juiz se torna vitalcio o equivalente a estvel s podendo ser demitido atravs do devido processo legal (s o processo legal, e no o administrativo, que mais rpido e d pouco tempo de defesa ao acusado. A vitaliciedade d maior garantia ao juiz de que ele no vai perder o cargo por questes polticas. Alm disso, o juiz s perde o cargo aps a condenao transitada em julgado, ou seja, depois que o processo terminar e no couber mais recurso. Perceba que antes dos dois anos de servio pblico o juiz no estvel ainda, podendo perder o cargo por maioria absoluto do tribunal ao qual est vinculado. Mas depois de dois anos de efetivo exerccio surge a vitaliciedade, dando ao juiz a garantia de poder tomar suas decises no processo sem sofrer ameaas de desemprego. INAMOVIBILIDADE

O juiz inamovvel. Como assim Nelson? O juiz no pode ser removido contra a sua vontade. No pode ser transferido, como falamos na iniciativa privada, contra a sua vontade. Nem mesmo se for remoo decorrente de promoo, o juiz no est obrigado a mudar de comarca contra a sua vontade. H uma grande exceo, que vive sendo cobrada em prova. O juiz pode ser removido contra a sua vontade se a maioria absoluta do Tribunal ao qual est vinculado ou do CNJ (Conselho Nacional de Justia), alegando interesse pblico alegar a imperiosa necessidade de remoo do juiz. Note que se no houver o interesse pblico, ou mesmo que haja, se no houver a maioria absoluta dos membros do tribunal ou do CNJ o juiz no poder ser removido contra a sua vontade. Concluo dizendo que tem que estar presente os dois requisitos: interesse pblico e maioria absoluta do tribunal ou do CNJ. Se um dos dois requisitos no estiver presente o juiz no poder ser removido contra a sua vontade. IRREDUTIBILIDADE DE SUBSDIO

A remunerao do juiz no pode ser reduzida. No pode sofrer diminuio numrica. o que a doutrina chama de irredutibilidade jurdica, ou seja, a irredutibilidade nominal do subsdio, significando que a irredutibilidade no assegura o direito atualizao monetria do valor do subsdio em face da perda do poder aquisitivo da moeda frente a inflao.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE Mas h outro detalhe. A remunerao do juiz no pode ser reduzida, no entanto, tambm no pode ultrapassar o valor do subsidio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (teto remuneratrio, j que ningum, pago pelos cofres pblico, poder ganhar mais que o Ministro do STF.) DAS VEDAES DOS JUZES Vida de juiz no composta apenas de garantias. O mesmo artigo 95, que traz as garantias que acima, traz tambm as proibies impostas aos juzes, em seu pargrafo nico, in verbis: Art. 95. Pargrafo nico. Aos juzes vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou funo, salvo uma de magistrio; II - receber, a qualquer ttulo ou pretexto, custas ou participao em processo; III - dedicar-se a atividade poltico-partidria; IV - receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contribuies de pessoas fsicas, entidades pblicas ou privadas, ressalvadas as excees previstas em lei; V - exercer a advocacia no juzo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos trs anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exonerao. Perceba que o juiz s pode exercer o seu cargo, mesmo que de frias ou em disponibilidade. A nica exceo um cargo de professor, que poder ser acumulado com o cargo de juiz se houver compatibilidade de horrio. No pode receber custas processuais, participaes ou rendas decorrente de sua atuao no processo. Assim como no pode receber presentinhos das partes no processo. No poder se dedicar poltica, enquanto for juiz, claro. E no poder, ainda, exercer a advocacia por trs anos a partir do dia de sua aposentadoria ou do pedido de exonerao (o que na iniciativa privada seria o pedido de demisso) dentro do campo em que atual como juiz. A juza de Vicncia no poder exercer a advocacia em Vicncia por trs anos a contar da aposentadoria ou exonerao. Mas poder exercer a advocacia antes desses trs anos em outra cidade em que no atuava como juza. ENCERRAMENTO Esses so os principais tpicos do nosso contedo programtico. No deixem de fazer questes, seja atravs de livros ou de site. Uma boa dica o WWW.nelsonfranca.com.br. Continuarei com meu blog (professornelsonfrana.blogspot.com) onde voc pode encontrar uma penca de questes por mim comentadas. Um forte abrao a todos e BONS ESTUDOS! Desejo sucesso nessa rdua caminhada e, se voc perseverar, tenho a certeza de que seu intento ser alcanado. Quanto isso acontecer eu estarei na arquibancada do tempo vendo voc receber seu precioso trofu, a aprovao. Seu amigo, Professor Nelson Frana.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE PROCESSO CIVIL 1 - ___ O interesse do autor pode limitar-se declarao da existncia ou da inexistncia de relao jurdica. 2 - ___ A capacidade processual causa de nulidade insanvel, no podendo o juiz assinar prazo para a sua regularizao. 3 - ___ Na constncia da sociedade conjugal, o cnjuge est impedido de ajuizar qualquer tipo de demanda sem a autorizao do outro. 4 - ___ A sociedade sem personalidade jurdica no pode figurar no polo ativo ou passivo de demanda judicial pela inexistncia de pessoa que tenha legitimidade para represent-la. 5 - ___ Segundo o Cdigo de Processo Civil, o Juiz no poder se eximir de sentenciar ou despachar alegando lacuna da lei. 6 - ___ Intervindo como fiscal da lei, o Ministrio Pblico ter vista dos autos antes das partes, sendo intimado dos atos decisrios do processo. 7 -____ Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-o contados em dobro os prazos para contestar e em qudruplo para recorrer. 8 - ___ A citao no poder ser feita pelo correio nas aes de estado. 9 - ___ A petio inicial poder ser alterada no prazo de 15 (quinze) dias, se o autor no mencionar o pedido ou a causa de pedir. 10 - ___ Indeferida a petio inicial, o autor poder interpor agravo de instrumento, facultado ao juiz reformar sua deciso. 11 - ___ A reconveno ser oferecida posteriormente ao oferecimento da contestao, obedecendo-se o prazo legal. 12 - ___ Para que a desistncia do recurso produza efeitos, so desnecessrias a concordncia do recorrido e a homologao judicial. DICAS: ES CONDIES DA AO AO CONCEITO: Direito pblico, subjetivo e abstrato, exercido contra o Estado-juiz visando a prestao da tutela jurisdicional. o direito a um pronunciamento do Estado. CONDIES DA AO O nosso Cdigo de Processo Civil adotou a teoria ecltica, criada por Liebman em sua concepo original. 1. Legitimidade CONDIES DA AO (LIP) 2. Interesse de agir ou interesse Art.3, 267, VI e 295, II e III do CPC processual 3. Possibilidade jurdica do pedido

A falta de uma das condies da ao, por ser questo de ordem pblica, dever ser conhecida de ofcio pelo juiz e ensejar a extino do feito sem resoluo do mrito (art. 267 do CPC).

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE LEGITIMIDADE Quando se fala de legitimidade ad causam o que se quer saber, em verdade, quem tem legitimidade para atuar no polo passivo e no polo ativo da relao jurdica processual. Regra geral, tero legitimidade para figurar no processo os titulares dos interesses envolvidos no litgio, os titulares da lide. Sempre que houver a perfeita coincidncia entre os titulares da lide e os titulares do processo, estaremos diante da chamada legitimidade ordinria. J quando no houver essa perfeita coincidncia, estaremos diante da chamada legitimidade extraordinria na qual terceiro vai a juzo em nome prprio defendendo direito alheio. Tal legitimidade, por excepcionar a regra geral, s poder se fazer presente quando a lei expressamente autorizar. Nesse sentido, claro o CPC ao dispor no seu artigo 6 que Ningum poder pleitear, em nome prprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.. INTERESSE DE AGIR OU INTERESSE PROCESSUAL DEFINIO DE INTERESSE: Relao que se estabelece entre uma necessidade e um bem que possa supri-la. A anlise do interesse de agir deve observar o binmio necessidade- adequao. NECESSIDADE - ADEQUAO POSSIBILIDADE JURDICA DO PEDIDO O pedido ser juridicamente possvel quando j no estiver abstratamente vedado pelo ordenamento ptrio. Exemplos de pedidos impossveis: Cobrana de dvida de jogo no legalizado e penhora de Bem Pblico.

ELEMENTOS DA AO

1. Partes 2. Pedido 3. Causa de pedir

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS CAPACIDADE PROCESSUAL PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS Os pressupostos processuais podem ser definidos como os elementos indispensveis para que o processo exista e, em existindo, possa se desenvolver validamente. A classificao dos pressupostos processuais gera grande polmica. H doutrinadores que limitam ao extremo sua existncia enquanto outros preferem um rol mais amplo. Os pressupostos processuais podem ser de existncia e de validade.

1. RGO JURISDICIONAL PRESSUPOSTOS PARTES 2. PROCESSUAIS 3. DEMANDA DE EXISTNCIA

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE 1. PRESSUPOSTOS 2. PROCESSUAIS DE VALIDADE 3. RGO JURISDICIONAL COMPETENTE E IMPARCIAL PARTES CAPAZES CAPACIDADE DE SER PARTE; DE ESTAR EM JUZO (PROCESSUAL) E POSTULATRIA. DEMANDA REGULARMENTE PROPOSTA

Capacidade de ser parte Refere-se a aptido para figurar como autor ou ru em um processo judicial. Identifica-se com a capacidade de direito ou de gozo do direito civil personalidade. (art. 1 do CC). Capacidade processual - Constitui a capacidade de estar em juzo como autor, ru, assistente ou oponente por si mesmo, no necessitando de representante ou assistente. Capacidade postulatria a aptido para postular em juzo. Em regra, quem tem essa prerrogativa o advogado, ou seja, o bacharel em direito devidamente inscrito na OAB. No entanto, nas demandas propostas nos Juizados Especiais Cveis, at 20 salrios mnimos, a capacidade postulatria ser atribuda, de forma excepcional, prpria parte.

LITISCONSRCIO

Litisconsrcio

1. Ativo (+ de 1 autor) 2. Passivo (+ de 1 ru) 3. Misto ou bilateral (+ de 1 autor e ru) 1. Economia processual 2. Harmonia dos julgados (evitar decises conflitantes)

FUNDAMENTO

1. Necessrio (obrigatrio) LITISCONSRCIO 2. Facultativo (opcional) QUANTO OBRIGATORIEDADE OU NO DE SUA FORMAO 1. Simples (resultado diferente) 2. Unitrio (resultado igual) AO

LITISCONSRCIO QUANTO RESULTADO/TRATAMENTO

ATENO !!! O litisconsrcio necessrio nem sempre unitrio. LITISCONSRCIO NECESSRIO OCORRE QUANDO A lei estabelece (Ex: Usucapio art. 942 CPC e art. 10 1 do CPC) A natureza da relao jurdica exige

LITISCONSRCIO MULTITUDINRIO (ART. 46 NICO)

Litisconsrcio multitudinrio: expresso do professor Dinamarco que vem de multido Possibilidade de limitao do nmero de partes Aplicvel ao litisconsrcio facultativo, posto que se for necessrio a presena de todos obrigatria A limitao tem cabimento quando houver comprometimento da rpida soluo do litgio (atrelado ao numero exagerado de rus) Quando prejudique o exerccio do direito de defesa

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE Obs: No litisconsrcio unitrio o magistrado deve, obrigatoriamente, julgar o processo de modo uniforme em relao a todos os litisconsortes situados no mesmo plo da demanda. ES PRAZOS PROCESSUAIS RRRCURSOSRUEST No que toca aos prazos processuais, no esquecer: Os prazos processuais podem ser: dilatrios e peremptrios.

Comportam ampliao ou reduo pela vontade das partes Exemplo: Prazo para emenda da inicial PRAZOS DILATRIOS (art. 181 do CPC)

PRAZOS PEREMPTRIOS (art. 182 do CPC)

No comportam ampliao ou reduo pela vontade das partes. No entanto, quando se tratar de comarca de difcil transporte, poder o juiz, nunca por mais de sessenta dias, prorrogar quaisquer prazos. Tal limite poder ser excedido na hiptese de calamidade pblica. Exemplos: Prazos recursais, de oferecimento da contestao.

Art. 178. O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, contnuo, no se interrompendo nos feriados. Art. 179. A supervenincia de frias suspender o curso do prazo; o que Ihe sobejar recomear a correr do primeiro dia til seguinte ao termo das frias. No havendo prazo legal e nem judicial, o prazo para a parte praticar o ato ser de cinco dias prazo subsidirio art. 185 do CPC. Prazos privilegiados: MP e Fazenda Pblica tm prazo quadruplicado para contestar e dobrado para recorrer art. 188. Prazos privilegiados - Litisconsortes com diferentes procuradores: Art. 191. Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-o contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.

CITAO A citao pode ser: Real ou ficta (presumida) Art. 221 do CPC 1. Correios (postal) Sum. 429 STJ 2. Oficial de Justia 3. Por meio eletrnico CITAO PESSOAL OU REAL Smula 429 do STJ: A citao postal, quando autorizada por lei, exige o aviso de recebimento.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE 1. Edital; 2. Hora certa por oficial de justia (art. 227/229 do CPC); CITAO FICTA OU PRESUMIDA

PETIO INICIAL, RESPOSTA DO RU E REVELIA A petio inicial dever observar os requisitos estampados nos arts. 282 e 283. Detectado pelo juiz, a ausncia de algum desses requisitos ser determinada a emenda da inicial. Se o Autor ficar inerte, ocorrer o indeferimento da inicial (art. 284 do CPC).

INDEFERIMENTO TOTAL

Feito por meio de sentena - cabe apelao (art. 296 do CPC) Feito por meio de deciso interlocutria - cabe agravo.

INDEFERIMENTO PARCIAL

1. Contestao 2. Exceo 3. Reconveno RESPOSTA DO RU (art. 297 do CPC) a contrariedade do ru demanda movida pelo autor (MARINONI). a modalidade de resposta mais importante, haja vista que a sua ausncia ensejar a revelia do ru, podendo este vir a sofrer os efeitos que da revelia resultam.

CONTESTAO

Caracteriza-se pela contestao pelo ru. REVELIA

falta

de

oferecimento

de

So trs os possveis efeitos da revelia: 1 - Presuno de veracidade dos fatos afirmados pelo autor (art. 319 do CPC) - Excees: art. 320 do CPC!! 2 Desnecessidade de intimao do ru revel, sem patrono nos autos, para a fluncia dos prazos processuais art. 322; 3 Possibilidade de julgamento antecipado da lide art. 330.

EFEITOS DA REVELIA

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE RECURSOS CONCEITO: so remdios processuais que as partes, MP e o terceiro prejudicado podem se valer para submeter deciso judicial a uma nova apreciao, em regra, por um rgo diferente daquele que proferiu a deciso. Tem por finalidade evitar eventuais erros das decises judiciais O recorrente poder desistir do recurso independentemente da anuncia do recorrido ou dos litisconsortes (art. 501 CPC). Esse ato irretratvel. TIPOS DE RECURSOS 1. Apelao 15 dias 2. Embargos infringentes 15 dias 3. Recurso ordinrio 15 dias 4. Recurso especial 15 dias - Ofensa a lei federal 5. Recurso extraordinrio 15 dias Ofensa CF 6. Embargos de divergncia 15 dias 7. Agravo 10 dias 8. Agravo interno (agravo regimental) 5 dias 9. Agravo em audincia oferecimento imediato 10. Embargos de declarao 5 dias NO TEM NATUREZA RECURSAL 1. 2. 3. 4. Mandado de segurana Habeas corpus Ao rescisria Ao autnoma de Impugnao Recurso adesivo- no espcie de recurso, mas forma diferenciada de interposio de alguns

RECURSO ADESIVO 1. 2. 3. 4. No espcie de recurso, e sim forma diferenciada de interposio de alguns; Cabe exclusivamente na hiptese de sucumbncia recproca (art. 500 do CPC); Subordinado ao recurso principal; O prazo para a interposio do recurso adesivo o mesmo de que a parte dispe para responder ao recurso principal (art. 500, I,); 5. S tem cabimento na apelao, nos embargos infringentes, no recurso especial e no recurso extraordinrio (art. 500, II).

D. ADMINISTRATIVO 1. (FCC/ TCE-PR/ ANALISTA JURDICO/ 2011) O regime jurdico a que se submetem as autarquias (A) determina a sua criao por lei, com as mesmas prerrogativas e sujeies das pessoas pblicas administrativas, exceto no que diz respeito ao regime de execuo processual. (B) o mesmo da Administrao direta, com prerrogativas e sujeies prprias das pessoas pblicas polticas. (C) determina a sua criao por lei, com poder de auto-administrao, desvinculada da tutela do ente instituidor. (D) o mesmo das demais entidades da Administrao indireta, sujeitando-a ao regime pblico apenas em matria tributria.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE (E) determina a sua criao por lei e assegura a impenhorabilidade de seus bens e imunidade tributria, submetendo-a tutela do ente instituidor. 2. (FCC/ TCE-PR/ ANALISTA JURDICO/ 2011) No curso de contrato de concesso de servios pblicos, a concessionria passou a prestar os servios de maneira deficiente, deixando de atender s normas, critrios, indicadores e parmetros definidores da qualidade dos servios. Diante deste cenrio, o poder concedente (A) est autorizado a proceder encampao do servio, independentemente de prvia autorizao legislativa. (B) poder decretar a caducidade da concesso, precedida de processo administrativo para verificao da inadimplncia da concessionria, assegurado o direito de ampla defesa. (C) poder decretar a caducidade da concesso, condicionada ao prvio procedimento de interveno e quando deste no resultar a regularizao da prestao dos servios. (D) dever aplicar as multas previstas no contrato de concesso, podendo declarar a caducidade apenas na hiptese de no pagamento das mesmas pela concessionria. (E) poder declarar a caducidade da concesso ou proceder encampao do servio, em decorrncia do inadimplemento da concessionria, mediante prvio procedimento administrativo. 3. No incio do ano, comum a ocorrncia de fortes tempestades, que, conforme tm mostrado os noticirios, esto causando consequncias avassaladoras em diversas regies do pas. Quando chuvas dessa natureza provocarem enchentes na cidade, inundando casas e destruindo objetos, o Estado (A) responder, por se tratar de exemplo em que se aplica a responsabilidade objetiva do Estado. (B) responder se, aliado ao fato narrado, ocorreu omisso do Poder Pblico na realizao de determinado servio. (C) jamais responder, por se tratar de hiptese de fora maior, causa excludente da responsabilidade estatal. (D) jamais responder, por se tratar de hiptese de caso fortuito. (E) responder, com fundamento na teoria do risco integral. 4. Analise as seguintes assertivas acerca do Controle da Administrao Pblica, especificamente sobre o Controle Legislativo: I. O controle que o Poder Legislativo exerce sobre a Administrao Pblica tem que se limitar s hipteses previstas na Constituio Federal. II. As Comisses Parlamentares de Inqurito tm poderes de investigao prprios das autoridades judiciais, alm de outros, como, por exemplo, o poder sancionatrio. III. O Controle Legislativo envolve dois tipos de controle: o poltico e o financeiro; o controle poltico, como a prpria nomenclatura evidencia, abrange apenas aspectos de mrito, e no de legalidade. Est correto o que se afirma APENAS em (A) I. (B) I e II. (C) II. (D) II e III. (E) III.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE 5. Os meios de atuao da Administrao no exerccio do poder de polcia compreendem (A) as atuaes repressivas, apenas, dotadas de coercibilidade, nos limites da lei, relativamente a ilcitos penais e administrativos. (B) os atos preventivos e fiscalizadores, apenas, cabendo exclusivamente polcia judiciria a prtica de atos repressivos dotados de coercibilidade. (C) as medidas de carter geral, restritivas de direitos individuais, editadas por meio de atos administrativos, e as medidas de carter repressivo operacionalizadas por meio de atos normativos. (D) as atividades dotadas de auto-executoriedade e coercibilidade, que impe aos administrados limitaes ao exerccio de direitos e as atividades econmicas, prescindindo de previso legal. (E) os atos normativos que estabelecem limitaes ao exerccio de direitos e atividades individuais e os atos administrativos consubstanciados em medidas preventivas e repressivas, dotados de coercibilidade. 6. Nos termos da Lei no 8.666/93, no que concerne ao sistema de registro de preos, est correto asseverar: (A) Deve haver estipulao prvia do sistema de controle e atualizao dos preos registrados. (B) O registro de preos no necessita ser precedido de ampla pesquisa de mercado. (C) Os preos registrados sero publicados semestralmente para orientao da Administrao, na imprensa oficial. (D) O sistema de registro de preos ser regulamentado por Lei Complementar, atendidas as peculiaridades regionais. (E) A validade do registro de preos deve ser superior a dois anos. PROCESSO PENAL DICAS PROF. RICARDO GALVO

1. Noes de Direito Processual Penal (aplicao da lei processual penal no tempo, no espao e em relao s pessoas): INCIDNCIA CONSTANTE: Nesse ponto, o padro da FCC tem sido cobrar o chamado princpio da imediatidade, previsto no art. 2 do CPP. Dessa maneira, ateno aplicao imediata da lei processual penal, seja melhor ou pior para o acusado, resguardando-se os atos processuais anteriormente praticados (diferentemente do que ocorre com a norma de direito penal material). APOSTA: interessante que o candidato ao cargo de oficial de justia/analista judicirio verifique na doutrina a problemtica das chamadas normas mistas ou hbridas (normas que tm, ao mesmo tempo, natureza material e processual) e sua aplicao no tempo. A importncia, aqui em destaque, d-se em virtude de entendimento que vem se consolidando no STF a respeito da impossibilidade de combinao de normas por parte do magistrado. DICA: Ateno no-aplicao da legislao penal (material e processual) aos Diplomatas em virtude das Convenes de Viena de 1961 e 1963. Verificar que a imunidade dos Embaixadores ilimitada, enquanto a dos Cnsules se restringe s infraes cometidas no exerccio da atividade consular.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE (FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judicirio - rea Judiciria) - A nova lei processual penal a) de incidncia imediata, pouco importando a fase em que esteja o processo. b) no aplicvel aos processos, ainda em curso, iniciados na vigncia da lei processual anterior. c) no aplicvel aos processos de rito ordinrio, ainda em andamento, quando de sua vigncia. d) aplicvel, inclusive, aos processos j findos. e) aplicvel somente aos processos, ainda em curso, da competncia do Tribunal do Jri. (FCC - 2008 - MPE-PE - Promotor de Justia) - Nos termos do Cdigo de Processo Penal, a lei processual penal brasileira aplicar-se- a) nos crimes de responsabilidade praticados pelo Presidente da Repblica. b) a todos brasileiros residentes do exterior, independentemente de tratado ou conveno. c) aos diplomatas estrangeiros em servio no Brasil, em qualquer hiptese. d) a todas leis processuais extravagantes, sempre. e) a todas as aes penais e correlatas que tiverem curso no territrio nacional.

2. Sujeitos da relao processual: INCIDNCIA CONSTANTE: frequente na FCC questes que envolvam o tema do Assistente de Acusao. Parece ser, de fato, a menina dos olhos da Banca em matria de Sujeitos da Relao Processual. APOSTA: interessante que o candidato d ateno especial s hipteses de impedimento (art. 252, CPP) e de suspeio do magistrado (art. 254, CPP). Como a FCC tem preferncia pela literalidade dos dispositivos legais na formulao de suas questes, a troca de expresses contidas nos dispositivos referidos pode levar a erro do candidato. MUITA ATENO! DICA: Ateno impossibilidade de recurso contra a deciso que defere ou nega a habilitao do Assistente de Acusao (art. 274, CPP), embora seja possvel a impetrao do Mandado de Segurana para a proteo de direito lquido e certo daquele que preenche os requisitos para ser habilitado como tal.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE (FCC - 2010 - TJ-PI - Assessor Jurdico) - NO ocorre suspeio nos casos em que o juiz a) for devedor de qualquer das partes. b) for amigo ntimo ou inimigo capital do defensor do acusado. c) estiver respondendo a processo por fato anlogo, sobre cujo carter criminoso haja controvrsia. d) tiver aconselhado qualquer das partes. e) for administrador de sociedade interessada no processo. (FCC - 2010 - TCE-AP - Procurador) -No que concerne aos sujeitos processuais, correto afirmar que a) suspeito o juiz que for amigo ntimo ou inimigo capital do defensor do acusado. b) cabvel recurso em sentido estrito da deciso que no admite o assistente do Ministrio Pblico. c) ocorre suspeio do juiz, se este for administrador de sociedade interessada no processo. d) poder ser perito no processo aquele que tiver opinado anteriormente sobre o objeto da percia, desde que tal ressalva conste do prembulo do laudo. e) a defesa tcnica, quando realizada por defensor pblico ou constitudo, ser sempre exercida atravs de manifestao fundamentada.

3. Ao Penal: 3.1. Conceito, condies, pressupostos processuais. Ao Penal Pblica (titularidade, condies de procedibilidade). Ao Penal Privada (titularidade). INCIDNCIA CONSTANTE: frequente nas provas da FCC a utilizao de questes que envolvam as espcies de ao penal, dando-se destaque titularidade de cada uma delas e s condies especficas de procedibilidade (em especial, a representao criminal e a requisio do Ministro da Justia). APOSTA: O candidato deve dar uma ateno maior ao conceito de justa causa para a ao penal. Antes analisado o tema no contexto das condies gerais da ao penal, recebeu tratamento diferenciado aps a Reforma de 2008, especificamente no art. 395, III, CPP. DICA: Ateno s formalidades exigidas em toda petio inicial criminal (art. 41, CPP), destacando-se a facultatividade na apresentao do rol de testemunhas! Ateno, tambm, aos princpios que norteiam as aes penais pblicas e privadas!

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE (FCC - 2011 - TRF - 1 REGIO - Analista Judicirio - Execuo de Mandados) - A ao penal ajuizada pelo ofendido ou por quem tenha condies de represent-lo, nos crime de ao pblica, quando no for intentada pelo Ministrio Pblico no prazo legal, denomina-se ao penal a) privada exclusiva. b) pblica incondicionada. c) privada subsidiria da pblica. d) pblica condicionada. e) privada personalssima. (FCC - 2011 - TRE-AP - Analista Judicirio - rea Judiciria) - Considere as seguintes assertivas sobre as espcies de ao penal, de acordo com o Cdigo de Processo Penal: I. Na ao penal privada, comparecendo mais de uma pessoa com direito de queixa, ter preferncia o descendente e, em seguida, pela ordem, o cnguge e o ascendente, podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ao, caso o querelante desista da instncia ou a abandone. II. Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimnio ou interesse da Unio, a ao penal ser pblica. III. Na ao penal pblica condicionada, o direito de representao poder ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declarao, escrita ou oral, feita ao juiz, ao rgo do Ministrio Pblico, ou autoridade policial. Est correto o que se afirma SOMENTE em a) I e II. b) II. c) I. d) II e III. e) I e III. (FCC - 2010 - TRE-AL - Analista Judicirio - rea Administrativa) - O princpio segundo o qual a queixa deve abranger todos os autores, coautores e partcipes do fato criminoso, desde que identificados, denominado princpio da a) no discricionariedade. b) obrigatoriedade. c) indivisibilidade. d) intranscendncia. e) indisponibilidade.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE 3.2. Extino da punibilidade: INCIDNCIA CONSTANTE: So bem frequentes questes da FCC que envolvem o tema da decadncia (perda do direito de representar ou oferecer queixa-crime). Os quesitos, em geral, envolvem o prazo-regra para que a representao/queixa-crime ocorra (6 meses a contar do conhecimento da autoria da infrao) e o limite temporal estabelecido em lei para que seja possvel a retratao da representao criminal (at o oferecimento da denncia). APOSTA: de possvel incidncia no certamente alguma questo que envolva o instituto da perempo, penalidade estabelecida ao querelante nos termos do art. 60 do CPP. DICA: Ateno s diferenas que existem entre os institutos da renncia (arts. 49 e 50, CPP) e do perdo (arts. 51 a 59, CPP)!

(FCC - 2007 - TRE-MS - Analista Judicirio - rea Administrativa) - Nos crimes de Ao Penal Privada, salvo disposio em contrrio, o ofendido, ou seu representante legal, decair no direito de queixa se no o exercer dentro do prazo de a) seis meses, contado do dia em que for praticado o ltimo ato de execuo da infrao penal. b) seis meses, contado do dia em que vier a saber quem o autor do crime. c) seis meses, contado do dia em que for praticado o primeiro ato de execuo da infrao penal. d) doze meses, contado do dia em que vier a saber quem o autor do crime. e) doze meses, contado do dia em que for praticado o ltimo ato de execuo da infrao penal. (FCC - 2010 - TRE-RS - Analista Judicirio - rea Administrativa) - A penalidade imposta ao querelante, ou aos seus sucessores, em virtude do desinteresse em prosseguir na ao penal privada, denomina-se a) decadncia. b) prescrio da pretenso punitiva. c) prescrio da pretenso executria. d) perempo. e) precluso.

4. Forma, lugar e tempo dos atos processuais: INCIDNCIA CONSTANTE: Tem sido frequente a FCC inserir nas questes a forma de citao dos acusados que se encontram fora do territrio nacional. Deve o candidato ter ateno regra de que a citao ser feita por carta rogatria apenas quando o paradeiro do acusado no exterior for conhecido, caso contrrio, ser feita a citao por edital.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE APOSTA: importante dar destaque, nos estudos, aos efeitos da revelia criminal. Os efeitos da revelia, nesse mbito, podem variar conforme o tipo de citao feita, nos termos dos arts. 366 e 367 do CPP. DICA: Ateno especial s citaes dos militares (art. 358, CPP), dos funcionrios pblicos (art. 359, CPP) e do ru preso (art. 360, CPP). MUITA ATENO!

(FCC - 2007 - TRF-4R - Analista Judicirio - rea Judiciria) Tcio est residindo na Frana, mas em endereo desconhecido. Nesse caso, a sua citao far-se- por a) edital. b) carta rogatria. c) carta precatria. d) carta com aviso de recebimento. e) hora certa no respectivo consulado. (FCC - 2010 - TRF - 4 REGIO - Analista Judicirio - rea Judiciria - Execuo de Mandados) - Considere as seguintes assertivas sobre as citaes e intimaes: I. Verificando-se que o ru se oculta para no ser citado, a citao far-se- por edital, com o prazo de 5 (cinco) dias. II. A intimao do defensor constitudo, do advogado do querelante e do assistente far-se-, em regra, pessoalmente, mas poder ser feita por publicao no rgo incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, se assim for requerido. III. O processo seguir sem a presena do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudana de residncia, no comunicar o novo endereo ao juzo. IV. Adiada, por qualquer motivo, a instruo criminal, o juiz marcar desde logo, na presena das partes e testemunhas, dia e hora para seu prosseguimento, do que se lavrar termo nos autos. De acordo com o Cdigo de Processo Penal, est correto o que consta APENAS em a) III e IV. b) I, II e III. c) II, III e IV. d) I e II. e) I, III e IV.

5. Do processo e do julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionrios pblicos: INCIDNCIA CONSTANTE: comum a banca explorar o momento em que a defesa preliminar deve acontecer: antes do recebimento da denncia contra o funcionrio pblico ( o que, alis, tem esse procedimento de diferente em relao aos demais, j que, aps o recebimento da pea exordial, o procedimento se ordinariza).

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE APOSTA: O tema bastante limitado. importante que o candidato verifique os crimes que permitem a aplicao do procedimento especial. S acusaes contra os funcionrios pblicos que atribuem ao mesmo a prtica de crime de sua responsabilidade (peculato, corrupo passiva, concusso, corrupo passiva etc.). DICA: Ateno maior ao mbito de aplicao desse procedimento especial. S ser observado o procedimento quando o funcionrio pblico no possuir prerrogativa de funo e estiver sendo acusado da prtica de crime afianvel.

(FCC 2008 TCE/AL Procurador) O Cdigo de Processo Penal prev rito especial para o processo e o julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionrios pblicos. Esse rito especial a) impede que o acusado possa ser preso antes de recebida a denncia, ainda que o crime seja inafianvel. b) permite ao acusado se defender antes de ser recebida a denncia, se o crime for afianvel. c) permite ao acusado se defender antes de ser recebida a denncia, se o crime for inafianvel. d) permite ao acusado a efetivao de acordo para evitar o recebimento da denncia, se o crime for afianvel. e) permite ao acusado a efetivao de acordo para evitar o recebimento da denncia, se o crime for inafianvel.

PORTUGUS 1. ... as casas de Portugal enviaram ramos para o ultramar ... O verbo que tambm empregado com a mesma regncia do grifado acima est em: (A) ... perverso de instinto econmico que cedo desviou o portugus da atividade ... (B) O colonizador portugus do Brasil foi o primeiro, dentre ... (C) Observa Oliveira Martins que a populao colonial no Brasil ... (D) ... iniciaram os portugueses a colonizao em larga escala dos trpicos ... (E) ... importou numa nova fase e num novo tipo de colonizao ... 2. Ainda que riqueza [...] custa do trabalho escravo ... A sociedade colonial no Brasil [...] desenvolveu-se [...] sombra das grandes plantaes de acar ... Do mesmo modo que nas frases acima, est correto o emprego da crase em: (A) avio jato.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE (B) defender unhas e dentes. (C) combate fome. (D) vendas prazo. (E) escrito lpis. 3. Nos meses de vero, saamos para um arrabalde mais afastado do bulcio da Cidade, quase sempre Monteiro ou Caxang. A frase em que ambos os verbos grifados esto flexionados nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima : (A) ... que o riozinho manso onde eu me banhava sem medo todos os dias se pudesse converter naquele caudal furioso de guas sujas. (B) No dia seguinte, soubemos que tnhamos sado a tempo. (C) Atrs de casa, na funda ribanceira, corria o rio, cuja beira se especava o banheiro de palha. (D) Talvez tivssemos que voltar para o Recife, as guas tinham subido muito durante a noite ... (E) Enquanto espervamos o trem na Estao de Caxang, fomos dar uma espiada ao rio entrada da ponte. 4. Os mais fortes empreendiam a conquista colonial, legitimavam a conquista colonial, atribuindo conquista colonial o mrito de uma transformao civilizadora que tornava a conquista colonial uma espcie de benemerncia. Evitam-se as viciosas repeties da frase acima substituindo- se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: (A) legitimavam-lhe - a atribuindo - a tornava (B) legitimavam-a - lhe atribuindo - tornava-a (C) legitimavam-na - atribuindo-lhe - a tornava (D) a legitimavam - atribuindo-na - tornava-lhe (E) legitimavam-na - lhe atribuindo - lhe tornava 5. Numa carta em que um velho jornalista se dirigisse a um recm-contratado do jornal, seria plenamente aceitvel a redao da seguinte frase: (A) Aprenders com o tempo, meu jovem, que mesmo nas pequenas decises que adotar, devem inspir-lo os valores maiores da tica. (B) Bem-vindo seja, colega, e atenta para que a ansiedade da competio no lhe desvie da misso que a comunidade nos confiou. (C) No temais, meu caro, a concorrncia de teus colegas: confia em teus prprios valores, aferre-se a eles e segue em frente. (D) Os valores que nortearo suas decises profissionais no devem, meu caro, desmerecer os valores pessoais de que voc se orgulha. (E) Se te vierem ameaar as piores tentaes, fuja delas, amigo, no as d qualquer ateno, e no ters motivo de arrependimento.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE DICAS: Cautela com o comando das questes. Como proceder com cada tipo de questo. Fiquem atentos s vozes do verbo. Se a voz ativa tiver um verbo, a passiva ter dois verbos. Um ser sempre o verbo "ser" que chamamos de auxiliar. Se a voz ativa tiver dois verbos, a voz passiva ter trs e o verbo "ser" ficar entre os dois. Exemplos: os alunos analisaram os trabalhos. Voz ativa, apenas um verbo e o sujeito pratica a ao verbal. Na voz passiva fica assim: os trabalhos foram feitos pelos alunos. Observem que agora o sujeito"trabalhos" sofre a ao verbal. Os alunos tinham comprado cinco livros. Voz ativa. A passiva seria" cinco livros tinham sido comprados pelos alunos. Observem que a voz ativa trouxe dois verbos, logo a voz passiva trar trs verbos. Lembrem-se de que s ocorre voz passiva com verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto, mas nesse caso s o objeto direto que vai para a voz passiva. Lembrem-se tambm de que importante saber que tempo est o verbo. Se o verbo estiver passado, continuar no passado quando houver a mudana de voz. Pontuao. importante lembrar que as vrgulas podem ser substitudas por travesses ou parnteses. Exemplo: Ana Cludia, estudante de filosofia, viajar amanh tarde. Ana Cludia - estudante de filosofia viajar amanh tarde. Ana Cludia ( estudante de filosofia ) viajar amanh tarde. Quando houver orao subordinada antes da principal, a vrgula ser obrigatria, mas se a orao subordinada vier aps a orao principal, a vrgula ser facultativa. Exemplos: embora estivesse doente , iria festa. Vrgula obrigatria. Iria festa, embora estivesse doente. Iria festa embora estivesse doente. A vrgula ser facultativa. Cuidado! Entre o sujeito e o verbo, entre o verbo e o complemento no deve ocorrer vrgula. A semntica na pontuao. Os alunos atentos fizeram as provas. Os alunos, atentos, fizeram as provas. Observem que na primeira frase o adjetivo "atentos" est sem vrgula funciona como adjunto adnominal e indica que os alunos so atentos. J na segunda frase o adjetivo "atentos" vem entre vrgula, logo funciona como predicativo do sujeito e indica que os alunos esto atentos. Fiquem atentos ao pronome relativo "cujo". Esse pronome vem sempre entre dois nomes, tem valor de posse, no aceita artigo nem antes , nem depois, concorda sempre com o consequente e tem valor sinttico de adjunto adnominal. A preposio pode ocorrer antes dele. Exemplos: este o escritor cuja obra eu li. Este o escritor de cuja obra eu gosto. Observem que o segundo perodo ocorreu uma preposio"de" devido regncia do verbo "gostar" correlao verbal. Quando eu for cidade, comprarei os livros. O futuro do subjuntivo se correlaciona com futuro do presente. Se eu fosse cidade, compraria os livros. O pretrito imperfeito do subjuntivo se correlaciona com o futuro do pretrito. importante que voc participe da aula. O presente do indicativo se correlaciona com o presente do subjuntivo. Fizera voc o trabalho, eu lhe entregaria o livro. O pretrito mais que perfeito do indicativo se correlaciona com o futuro do pretrito do indicativo.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE Concordncia verbal a maioria dos alunos chegaram cedo escola. Maioria dos alunos chegou cedo escola.observem que se ocorrer coletivo no singular mais nome no plural, o verbo poder ficar no singular ou no plural. Lembrem-se de que se ocorrer sujeito oracional, o verbo da orao principal ficar obrigatoriamente na terceira pessoa do singular. Exemplos: falta-nos organizar os trabalhos. Observem que o verbo"faltar" ficou no singular porque ocorreu sujeito oracional"organizar os trabalhos". Aos alunos, resta-lhes fazer as tarefas. Convm -nos determinar as questes. Parnimos e homnimos. Parnimos so palavras parecidas na escrita e na pronncia e significados diferentes. Exemplos: descriminar e discriminar, retificar e ratificar, eminente e iminente, imanar e emanar, comprimento e cumprimento. Homnimos so palavras iguais na escrita e diferentes na pronncia ou iguais na pronncia e diferentes na escrita ou ainda iguais na pronncia e na escrita. Exemplos: sesso, seo e cesso. Colher substantivo e colher verbo. Caminha verbo e caminha substantivo. Crase a contrao da preposio "a" com o artigo definido "a". Geralmente quando ocorre "ao" para o masculino, ocorrer "" no feminino. Assisti ao jogo. Assisti pea. Cheguei ao colgio ao meio-dia. Cheguei escola s dez horas. Dando ideia de lugar, substitui o verbo "ir" por "cheguei de" ou "cheguei da". Se ocorrer "cheguei da" craseia o "a". Exemplos: irei Bahia. Cheguei da Bahia. Irei a caruaru. Cheguei de caruaru. Irei a casa. Cheguei de casa. Irei casa de Maria. Cheguei da casa de Maria. Diferena entre o adjunto adnominal e o complemento nominal. Exemplos: a construo da casa. O substantivo "casa" sofre a ao verbal, logo tem funo sinttica de complemento nominal. A construo do pedreiro. O substantivo "pedreiro' pratica a ao verbal, logo tem funo sinttica de adjunto adnominal. Outros exemplos: a crtica do aluno. Adjunto adnominal. A crtica ao aluno. Complemento nominal. A deciso do juiz. Adjunto adnominal. A priso dos inocentes. Complemento nominal. Cuidado! Se o substantivo completar um adjetivo ou um advrbio, teremos complemento nominal. Exemplos: sou favorvel ao trabalho. Observem que "louvvel" um adjetivo e pede complemento. Votou favoravelmente ao ru. Observem que "favoravelmente" advrbio e pede complemento. Empregos dos porqus. Por que = por qual motivo. Por que voc no foi aula? Por qu = por qual motivo. Voc no foi aula por qu? Porque = pois. No fui, porque estava doente. Porqu = motivo. Vem sempre precedido de artigo. No sei o porqu da confuso. Cuidado! Se a resposta aceitar o emprego de "sim" ou "no". Ser sempre junto e sem acento. Exemplo: o ladro fugiu porque subornou o guarda? Observem que posso responder "sim" ou "no", nesse caso ser junto e sem acento.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE Prof. Manoel soares. Lngua portuguesa. Emprego dos pronomes tonos. Os verbos transitivos diretos que terminarem em R, S e Z essas letras sero cortadas e sero substitudas Por lo, La , los, las. Exemplos: Irei comprar os livros. Irei compre-los. Encontramos as alunas. Encontramo-las. Fiz a prova. Fi-la. Verbos transitivos diretos que terminarem em M ou SOM NASAL recebem no, na, nos, nas. Exemplos: Encontraram as tarefas. Encontraram-nas. Pe os livros na mesa. Pe-nos. Verbos transitivos diretos que terminarem em VOGAL ou DITONGO recebem o, a, os, as. Exemplos: Analisei os trabalhos. Analisei-os. Cumpri as tarefas. Cumpri-as. Verbos transitivos indiretos ou transitivos diretos e indiretos que exijam a preposio A recebem o pronome LHE. Pode ser qualquer terminao. Exemplos: Obedeci aos pais. Obedeci-lhes. Entreguei os livros ao alunos. Entreguei-lhes os livros. Lembrem-se de que o pronome LHE acima funciona como objeto indireto. RACIOCNIO LGICO Baseado nas ltimas provas realizadas pela FCC, pode-se esperar uma prova para o TJ contendo no mximo cinco questes. Arrisco dizer que apenas uma delas seria sobre Raciocnio Lgico Qualitativo, ou seja, sobre o estudo das proposies lgicas. E vale ressaltar que, nesse campo, os tpicos preferidos pela banca so proposies equivalentes e argumentos. As demais questes devero contemplar o Raciocnio Lgico Quantitativo (matemtico) e os testes psicotcnicos (questes com seqncias), alm de problemas envolvendo associaes lgicas. Acredito que o Raciocnio Lgico Matemtico estar presente em mais de uma questo. Mas importante lembrar que no se trata de assuntos especficos da matemtica, tais como Anlise Combinatria ou probabilidades. Exige-se apenas as quatro operaes e, quando muito, uma equao simples de 1 grau ou mesmo um conceito bsico como, por exemplo, mltiplos e divisores. Portanto, nada que possa tirar o seu sono! Para ilustrar, trouxemos algumas questes sobre os temas. 1) (FCC-COOPERGS-2011) Maria dispunha de certa quantidade de mas para dividir entre suas trs filhas. Para Denise, a mais nova, deu a metade das mas e mais meia ma; a Laura, a do meio, deu a metade das mas que restavam e mais meia ma; finalmente, para Cristina, a mais velha, deu a metade da nova sobra e mais meia ma. Se todas as mas disponveis foram distribudas, as quantidades recebidas por Denise, Laura e Cristina foram, respectivamente: a) 4, 2 e 1 b) 4, 2 e 2 c) 4, 3 e 1 d) 3, 1 e 2 e) 3, 2 e 1

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE 2) (FCC-TJSE-2009) Se, para numerar as todas as pginas de um texto, forem usados 225 algarismos do sistema decimal de numerao, quantas vezes o algarismo 3 aparecer na numerao dessas pginas? a) menos do que 20 b) 21 c) 33 d) 42 e) Mais do que 43 3) (FCC-COOPERGS-2011) Os termos da sequncia (8, 10, 8, 12, 10, 16, 14, 22, 20, 30, 28, ...) obedecem a uma lei de formao. De acordo com essa lei, os trs termos que devem imediatamente suceder o nmero 28 so, respectivamente: a) 40, 38 e 52 b) 32, 30 e 42 c) 34, 32 e 40 d) 24, 32 e 30 e) 26, 26 e 24 4) (FCC-TJSE-2009) Trocando a ordem das letras OEMTSIO obtm-se um adjetivo que um sinnimo da palavra OBSTINADO. A letra central desse adjetivo : a) E b) O c) M d) I e) S D. CIVIL 1. De acordo com a Lei de Introduo ao Cdigo Civil brasileiro (Decreto-Lei no 4.657, de 04/09/1942 e modificaes posteriores): a) o penhor regula-se pela lei do domiclio que tiver a pessoa em cuja posse se encontre a coisa apenhada. b) o conhecimento da lei estrangeira dever do magistrado sendo defeso ao juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigncia. c) reputa-se ato jurdico perfeito o ato que estiver de acordo com as regras, costumes e princpios gerais de direito vigentes em uma comunidade. d) chama-se coisa julgada a pretenso constante de ao judicial j julgada por sentena passvel de recurso. e) a lei do pas em que a pessoa tiver nascido determina as regras sobre os direitos de famlia. 2. A respeito da personalidade e da capacidade, correto afirmar que a) os menores de dezoito anos tm capacidade para adquirir direitos e contrair obrigaes. b) os ausentes so considerados absolutamente incapazes para os atos da vida civil.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE c) a emancipao do maior de dezesseis anos pelos pais atravs de escritura pblica s produz efeitos aps homologao judicial, com prvia audincia do Ministrio Pblico. d) no merece proteo a imagem de pessoa falecida porque os direitos da personalidade so intransmissveis. 3. Declarada a ausncia e aberta provisoriamente a sucesso, a) se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existncia, depois de estabelecida a posse provisria, no cessaro as vantagens dos sucessores nela emitidos, as quais perduraro at a entrega dos bens a seu dono. b) os bens do ausente podero ser livremente alienados, sem autorizao judicial, para lhes evitar a runa. c) os sucessores provisrios empossados nos bens do ausente no o representaro ativa ou passivamente e contra eles no correro as aes pendentes e as que de futuro quele forem movidas. d) os ascendentes, os descendentes e o cnjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, podero, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente. e) o descendente, ascendente ou cnjuge que for sucessor provisrio do ausente dever capitalizar, na forma de lei, metade dos frutos e rendimentos que a este couberem e prestar contas anualmente ao juiz. 4. (FCC/PGE-RO/PROC/2006) Considere as seguintes afirmaes a respeito dos direitos da personalidade: I. O pseudmino, ainda que adotado para atividade lcita, no goza de proteo legal. II. O servidor pblico no pode ser constrangido a submeter-se a tratamento ou a interveno cirrgica com risco de morte, para, se no tiver sucesso, obter aposentadoria por invalidez. III. A vida privada da pessoa natural inviolvel, salvo se exercer cargo pblico ou mandato eletivo. IV. vlida, com objetivo cientfico, ou altrustico, a disposio, gratuita ou onerosa, do prprio corpo para depois da morte. V. Aplica-se s pessoas jurdicas, no que couber, a proteo dos direitos da personalidade. Esto corretas as afirmaes a) I e III. b) II e IV. c) II e V. d) III e V. e) IV e V. 5. A respeito do negcio jurdico INCORRETO afirmar que a) os negcios jurdicos benficos e a renncia interpretam-se estritamente. b) a validade do negcio jurdico requer agente capaz, objeto lcito, possvel, determinado ou determinvel e forma prescrita ou no defesa em lei. c) o silncio importa anuncia, quando as circunstncias ou os usos o autorizarem, ainda que seja necessria a declarao de vontade expressa. d) os negcios jurdicos devem ser interpretados conforme a boa-f e os usos do lugar da sua celebrao. e) nas declaraes de vontade se atender mais inteno nelas consubstanciada do que no sentido literal da linguagem.

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6. No que se refere prescrio: a) Os prazos prescricionais da pretenso e da exceo so autnomos. b) O incio do prazo prescricional ocorre com o surgimento da pretenso, que decorre da exigibilidade do direito subjetivo. c) Seus prazos podem ser alterados pela vontade das partes, se maiores e capazes. d) Deve ser alegada na primeira oportunidade processual, sob pena de se tratar de matria preclusa. e) Iniciada contra uma pessoa, no corre contra o seu sucessor. 7. No tocante responsabilidade civil, a) o incapaz responde pelos prejuzos que causar, de modo subsidirio e desde que a indenizao no o prive do necessrio, ou s pessoas que dele dependam. b) a pessoa jurdica pode sofrer dano material, mas no moral. c) mediante apurao de culpa, as empresas e empresrios individuais respondem pelos danos causados pelos produtos postos em circulao. d) a gravidade da culpa do agente irrelevante na fixao da indenizao, importando apenas a extenso do dano. e) importa aferir o nexo causal somente na responsabilidade subjetiva, mas no na responsabilidade objetiva, para cuja caracterizao bastam o ilcito e o dano correspondente. DICAS: a) na Lei de Introduo, ateno redobrada nos seguintes temas: vigncia e revogao das leis, repristinao e conflitos de leis no espao; b) na Parte Geral do Cdigo Civil, merecem destaque os seguintes assuntos: incapacidade absoluta e relativa, classificao das pessoas jurdicas, desconsiderao, classificao dos bens, defeitos do negcio jurdico, condio, termo e encargo, hipteses de nulidade absoluta e relativa, bem como os prazos de prescrio constantes dos artigos 205 e 206. c) em sede de responsabilidade civil, recomenda-se uma leitura atenta dos arts. 927 a 954. RELAO DOS ASSUNTOS E DISPOSITIVOS CORRESPONDENTES DO CDIGO CIVIL: 1. Doutrina: conceito de lei: vigncia e aplicao da lei no tempo e no espao; integrao e interpretao da lei (arts. 1 a 19 do DL 4.657/42 - Lei de Introduo s Normas do Direito Brasileiro). 2. Das Pessoas: Pessoas Naturais. Pessoas Jurdicas: Pessoas Jurdicas de direito pblico e de direito privado (arts. 1 a 69). 3. Domiclio Civil (arts. 70 a 78). 4. Dos Fatos Jurdicos: Do negcio Jurdico: Requisitos de validade do negcio Jurdico (arts. 104 a 114). 5. Dos atos jurdicos: lcitos e dos atos ilcitos (arts. 104 a 188). 6. Requisitos de validade do ato jurdico. Ato Nulo e Ato anulvel (arts. 166 a 184). 7. Da prescrio e decadncia (arts. 189 a 211). 8. Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954).

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE D. PENAL 1. (FCC/2007) Em tema de crimes e contravenes, correto afirmar que (A) s contravenes cominada, pela lei, a pena de recluso ou de deteno e multa, esta ltima sempre alternativa ou cumulativa com aquela. (B) fato tpico o comportamento humano positivo ou negativo que provoca, em regra, um resultado, e previsto como infrao penal. (C) so elementos do crime, apenas a antijuridicidade e a punibilidade. (D) a existncia de causas concorrentes para o resultado de um fato, preexistentes ou concomitantes com a do agente, sempre excluem a sua responsabilidade. (E) para haver crime necessrio que exista relao de causalidade entre a conduta e o seu autor. 2. (FCC/2009) O artigo 13, do Cdigo Penal Brasileiro, que trata do resultado, ou seja, do efeito material da conduta humana, no se aplica aos crimes: (A) habituais, comissivos e de mera conduta. (B) permanentes, formais e comissivos. (C) formais, omissivos prprios e de mera conduta. (D) comissivos, culposos e formais. (E) omissivos prprios, habituais e culposos. 3. (FCC/2008) O erro sobre a ilicitude do fato: (A) exclui o dolo, mas permite a punio por crime culposo, se previsto em lei. (B) reflete na culpabilidade, sempre isentando de pena. (C) exclui o dolo e a culpa. (D) reflete na culpabilidade, de modo a exclu-la ou atenu-la. (E) extingue a punibilidade. 4. (FCC/2009) Os efeitos extrapenais da condenao, previstos no art. 92 do Cdigo Penal brasileiro, so: (A) no especficos e genricos. (B) automticos e secundrios. (C) especficos e no automticos. (D) primrios e no automticos. (E) genricos e especficos. 5. (FCC/2007) Em relao aos crimes contra a administrao pblica, correto afirmar que (A) no crime de resistncia, o dolo a vontade de se opor execuo do ato, mediante violncia ou ameaa, mas dispensvel que o agente tenha conscincia de que est resistindo a ato legal do funcionrio, sendo que o erro quanto legalidade do ato, ainda que culposo, no exclui o dolo. (B) no peculato o sujeito ativo o funcionrio pblico, como tambm o particular que no se reveste dessa qualidade e que concorre para o crime, conhecendo ou no a condio do agente.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE (C) na concusso, o agente solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da funo ou antes de assumi-la, mas em razo dela, vantagem indevida ou aceita promessa de tal vantagem. (D) para os efeitos penais, equipara-se a funcionrio pblico quem exerce cargo, emprego ou funo em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de servio contratada ou conveniada para a execuo de atividade tpica da Administrao Pblica. (E) para a caracterizao do crime de desacato irrelevante que o fato ocorra na presena do funcionrio pblico, configurando o ilcito ainda quando a ofensa lhe dirigida em documento, por telefone, por e.mail ou outro meio. 6. (FCC/2007) O agente pblico que NO pode ser considerado sujeito ativo do crime de responsabilidade, nos termos da Lei no 1.079/50, (A) Juiz Diretor de Foro ou funo equivalente no primeiro grau de jurisdio. (B) Advogado-Geral da Unio. (C) Secretrio de Estado. (D) Procurador-Geral de Justia dos Estados. (E) Presidente Nacional e das Seces Estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil. DICAS: As dicas abaixo esto organizadas conforme o contedo do Edital. Sempre que houver a indicao de algum dispositivo de lei, recomendo a leitura com mxima ateno. No deixe de levar para a prova o seu talism da calma e do bom senso... Mais esquemas em facebook.com/ralmendra . Crime e contraveno. Importante saber diferenciar as espcies de infraes penais: crimes (ou delitos) de contravenes (Brasil adotou a Teoria Dualista). A eleio da conduta que ser rotulada de crime ou de contraveno se d por critrios polticos, de modo que um crime hoje poder, um dia, vir a ser transformada em um contraveno e vice-versa. A tabela abaixo revela as principais diferenas entre as espcies de infraes penais: Critrio Natureza da pena (pena cominada) - Art. 1 da LICP critrio exemplificativo Crime Recluso (isoladamente) Deteno (isoladamente) Recluso e/ou multa Deteno e/ou multa Admissibilidade tentativa Ao Penal Tempo mximo de pena Extraterritorialidade da Admite, em regra Todas as espcies de ao 30 anos Admite No se pune a tentativa Ao incondicionada 05 anos No admite pblica Contraveno Priso (isoladamente) Multa Priso simples e multa Priso simples ou multa simples

Causas de excluso da culpabilidade. A culpabilidade possui trs elementos (Teoria Normativa Pura da Culpabilidade), a saber: a. imputabilidade penal (capacidade fisiolgica de entender a ilicitude da conduta praticada); b. potencial conscincia da ilicitude da conduta praticada (valorao profana e cultura da ilicitude da conduta praticada); e exigibilidade de conduta diversa (liberdade de escolher entre realizar uma conduta ltica ou ilcita). As causas de excluso da culpabilidade esto ligadas s causas de excluso dos elementos da culpabilidade. Vide esquema causas de excluso da

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE culpabilidade em Dolo e culpa. Na Teoria do Crime, o dolo e a culpa so modalidades de conduta (Teoria Finalista do Crime). Diz-se que a conduta dolosa (CP, art. 18, I) quando o agente quis o resultado (dolo direto Teoria da Vontade) ou quando o agente assumiu o risco do resultado (dolo indireto Teoria do Consentimento); o dolo indireto pode ser alternativo (o agente quer um ou outro resultado, tanto faz), ou eventual (o agente no quer o resultado, mas o aceita, sendo resultado previsvel (previsibilidade objetiva) e previsto (previsibilidade subjetiva)). Os requisitos do dolo so: elemento volitivo (voluntariedade) e elemento cognitivo (conscincia da conduta praticada). Diz que a conduta culposa quando o agente deu causa ao resultado por negligncia (omisso descuidada), imprudncia (comisso descuidada) ou impercia (falta de conhecimento tcnico sobre determinada arte ofcio ou profisso) modalidades de culpa. A culpa possui duas espcies: inconsciente ou comum (o agente no requer o resultado que previsvel mas no previsto) e consciente (o agente no quer o resultado, no o aceita, sendo o resultado previsvel e previsto). Os elementos do crime culposo so: a. conduta voluntria; b. resultado indesejado e necessrio; c. nexo causal; d. tipicidade culposa (deve ser expressamente previsto); e. resultado previsvel (previsibilidade objetiva); e inobservncia de um dever objetivo de cuidado. Fala-se ainda em CRIME PRETERDOLOSO, ou seja, no crime formado por uma conduta dolosa seguido de um resultado culposo, ou ainda, na forma heterognea de crime qualificado pelo resultado. Vide esquema sobre modalidades de conduta em facebook.com/ralmendra . Tentativa e consumao. O iter criminis (etapas do crime) composto por a. cogitao, b. preparao, c. execuo, d. consumao e e. exaurimento. A cogitao nunca punvel (Princpio da Alteridade); a preparao, em regra, no punvel (exceo so os crime de consumao antecipada, como a formao de quadrilha ou banco (CP, art. 288) e o delito de petrechos para a falsificao de moeda); so elementos da tentativa: o incio da execuo, a no consumao, a fora ou circunstncia alheia vontade do agente e o dolo. Infraes que no admitem tentativa: crimes culposos (culpa prpria), crimes preterdolosos, crimes omissivos prprios, crimes unissubsistentes, crimes de resultado condicionado, crimes de atentado ou de empreendimento, crimes habituais, contravenes penais e crime impossvel.

Erro de tipo e erro de proibio. Para entender a diferena entre esses institutos voc deve lembrar que erro a falta ou falha sobre a conscincia, ou seja, sobre a percepo do mundo ao redor do agente. No estudo da Teoria do Crime, existem duas espcies de conscincia: a (I) conscincia da conduta tpica praticada; e a (II) conscincia da ilicitude da conduta praticada. O ERRO DE TIPO a falta ou falha na conscincia da conduta praticada, enquanto o ERRO DE PROIBIO a falta ou falha sobre a conscincia da ilicitude da conduta praticada. O erro de tipo pode ser ESSENCIAL (quando h excluso do dolo) ou ACIDENTAL (quando no h excluso do dolo). O ERRO DE TIPO ESSENCIAL pode ser vencvel (quando o agente responde por crime culposo, se previsto em lei) ou invencvel (quando no h qualquer responsabilidade penal); o ERRO DE TIPO ACIDENTAL admite diversas submodalidades, tais como o erro sobre a pessoa (CP, art. 20, 3), erro sobre o objeto, erro sobre o

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE nexo causal e erro sobre a execuo (CP, art. 73 e 74); o ERRO DE PROIBIO pode ser vencvel (haver crime, mas a pena ser diminuda de 1/6 a 1/3) ou invencvel (o agente ficar isento de pena), conforme CP, art. 21. Vide esquema sobre Teoria do Erro em facebook.com/ralmendra . Nexo de causalidade. A teoria adotada no sistema brasileiro a Teoria da Conditio sine qua non (causa toda conduta anterior, comissiva ou omissiva, sem a qual no haveria o resultado CP, art. 13), limitada pela Teoria da Imputao Subjetiva (causa a conduta dolosa ou culposa) e pela Teoria da Imputao Objetiva (causa a conduta criadora de um risco proibido). Vide esquema sobre cocausas em facebook.com/ralmendra . Crimes contra a administrao pblica: os delitos funcionais so todos de ao penal pblica incondicionada; a reprovao das contas do gestor pblico pelo rgo competente no condio para o recebimento da denncias nos crimes funcionais; admite-se extraterritorialidade nos delitos funcionais; a progresso de regime, nesses delitos, est condicionada reparao do dano, salvo impossibilidade de faz-lo; particulares podem cometer crimes funcionais, desde que em concurso de pessoas com algum funcionrio pblico e que saibam dessa circunstncia; nos delitos funcionais, aplica-se o procedimento especial do art. 514 do CPP; admite-se a aplicao do princpio da insignificncia aos crimes contra a administrao pblica. Funcionrio pblico quem exerce, ainda que sem remunerao e de forma transitria, cargo, emprego ou funo pblico na administrao direta, indireta, entidades paraestatais e em empresas conveniadas ou contratadas para atividades tpicas da administrao pblico. Vide esquema sobre co-causas em facebook.com/ralmendra . Efeitos da condenao penal: com previso no art. 91 e 92 do CP, os efeitos podem assim ser resumidos:

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE INFORMTICA 1. Para que uma imagem seja inserida em um documento Word 2003 de forma que o texto fique disposto ao redor, por todos os lados da imagem, esta dever ter o seu layout formatado com a opo (A) Alinhado, apenas. (B) Atrs ou Na frente. (C) Atrs ou Quadrado. (D) Alinhado ou Comprimido. (E) Quadrado ou Comprimido. 2. A preveno contra sites que agem monitorando a navegao de usurios na Internet realizada no Internet Explorer 8 por meio do recurso (A) Data Execution Prevention. (B) Automatic Crash Recovery. (C) Cross Site Scripting. (D) Filtro do SmartScreen. (E) Filtragem InPrivate. 3. No editor de textos, a insero sem formatao (Texto no formatado) de um texto copiado de outro, possvel ser realizada a partir do menu (A) Inserir e da opo Texto no formatado. (B) Inserir e da opo Colar especial. (C) Editar e da opo Colar especial. (D) Editar e da opo Inserir texto no formatado. (E) Formatar e da opo Colar especial. 4. Cookies utilizados pelos navegadores Web (Internet Explorer/Mozilla Firefox) so (A) arquivos temporrios como pginas, imagens, vdeos e outras mdias baixados pelo usurio em sua navegao. (B) pequenos arquivos de texto que os sites gravam no computador do usurio e que so utilizados, geralmente, para guardar sua preferncias de navegao. (C) listas dos downloads efetuados pelo usurio para possibilitar a retomada destes em caso de falha na conexo. (D) listas com endereos de sites com contedos imprprios e inadequados para permitir o controle de navegao por parte dos pais de crianas e adolescentes. (E) pequenas listas contendo os sites e endereos visitados anteriormente. 5. O mesmo modo de exibio (Listas, Lado a lado, Detalhes, etc) que est sendo apresentado na pasta atual, pode ser aplicado a todas as pastas do Windows XP, na janela Meu computador, clicandose com o mouse em (A) Tarefas do sistema Modo de exibio. (B) menu Arquivo Opes de pastas Modo de exibio.

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Espao Jurdico Cursos___________________________________________________Aulo Oficial de Justia TJPE (C) menu Ferramentas Opes de pastas Modo de exibio. (D) menu Ferramentas Mapear opes de pasta Modo de exibio. (E) Tarefas do sistema Mapear opes de pasta Modo de exibio. 6. Os dispositivos que tm como principal funo controlar o trfego na Internet so denominados (A) switches. (B) comutadores. (C) roteadores. (D) firewalls. (E) web servers. 7. Um arquivo movido para a Lixeira do Windows (A) excludo permanentemente. (B) pode ser restaurado. (C) s pode ser recuperado dentro dos trs primeiros meses aps a movimentao. (D) recupervel desde que tenha sido excludo mediante o uso combinado das teclas shift + del. (E) s pode ser restaurado para o local original. 8- O Internet Explorer 8 permite que pginas desenvolvidas para navegadores antigos possam ser exibidos corretamente por meio de uma opo na barra de endereos. Essa funcionalidade refere-se (A) possibilidade de execuo de scripts. (B) ao modo de exibio de compatibilidade. (C) capacidade de manipulao de objetos DOM. (D) ao gerenciamento de provedores de pesquisa.

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