caderno_sociologia.doc

7/21/2019 caderno_sociologia.doc

http://slidepdf.com/reader/full/cadernosociologiadoc 1/6

SOCIOLOGIA JURÍDICA

Visão conservadora de Natureza Humana e de Liberdade

1) Egoísta por natureza, o homem !nsa"!#$e%& ') A per$ers!(a(enatura%, asso"!a(a %!*er(a(e em "onte+tos h!str!"os (e(es!ntegra-.o (e normas, $a%ores mora!s e "ren-a numa autor!(a(esuper!or, pro$o"a $!o%/n"!a e (esor(em& 0) Se o !n(!$í(uo %!$re paraes"o%her entre o *em e o ma%, tornase respons#$e% pe%os seus atos epe%a (esor(em so"!a%& 2) Se o !n(!$í(uo respons#$e% pe%a (esor(em,

o D!re!to e o Esta(o assumem %eg!t!m!(a(e para pun!%os pe%os seusatos& 3) A so%u-.o para a (esor(em so"!a% aper4e!-oar o "ontro%e (oD!re!to e (o esta(o para "onter a per$ers!(a(e natura% (o ser humanoe tam*m e(u"ar mora% e "!$!"amente as "r!an-as para e%e$ar a sua"ons"!/n"!a so*re o 5ue "erto e o 5ue erra(o& 6) 7.o e+!ste o 5uese (enom!na 8so"!e(a(e9, o 5ue e+!ste s.o !n(!$í(uos 5ue "on$!$em(entro (e um mesmo terr!tr!o& :) O homem, ao "ontr#r!o (osan!ma!s, 5ue s.o es"ra$os (os !nst!ntos, %!$re& 7.o o*e(e"e"egamente os !mpu%sos natura!s& ;em o (om (e es"o%her entre o 5ue <u%ga ser "erto ou erra(o&

E(u"a-.omora% e"í$!"a

Cons"!/n"!a

!n(!$í(uo

=er$ers!(a(e 7atura%

Capa"!(a(e (e

D!s"ern!rentre o*em e o

ma%

L!*er(a(e(e es"o%ha

>!o%/n"!a(esor(em

so%u-.o

"ontro%e

=reser$a-.o (a or(em

Esta(o eD!re!to

Leg!t!ma-.o (a

"oer-.o

Responsa*!%!(a(

e

5

6

1

5

73

4

2



Concepção de Natureza Humana de Hobbes

1) O ser humano "ompet!t!$o, (es"on?a(o e mata para manter areputa-.o& ') @o**es (e4en(e 5ue o homem per$erso por natureza&=ro$as (a ma%(a(e natura% (o homem tran"a portas e 4e"ha <ane%as&Usa "o4res (entro (e "asa, $!a<a arma(o& 0) Se n.o e+!st!r Esta(o, n.oh# o*e(!/n"!a s %e!s& 7esse "aso, !mpera a $!o%/n"!a, e+!ste um

per!go "onstante (e morte $!o%enta& 2) Sem Esta(o, n.o h# pro(u-.o(e r!5ueza, so"!e(a(e, na(a& 7.o e+!ste seguran-a para a $!(a, para a%!*er(a(e e para a propr!e(a(e& Con"%us.o A repress.o (o Esta(o oBn!"o rem(!o para "onter a ma%(a(e natura% (o ser humano& As"ausas (a $!o%/n"!a est.o na natureza per$ersa (o ser humano&

Visão Progressista de Natureza Humana e de Liberdade

1) A human!(a(e <# "on5u!stou "apa"!(a(e t"n!"a su?"!ente para

sat!s4azer as ne"ess!(a(es *#s!"as (e to(a a popu%a-.o mun(!a%& ') O"ap!ta%!smo, *asea(o na propr!e(a(e pr!$a(a (os me!os (e pro(u-.o,

Estado Leis

ImpedemGuerra de todos

contra todos

Perversidade

Natureza

Humana

4

3

2 1

Ideologia dasclasses

dominantes

Consciência

do ue ! certoou errado

indiv"duo

Luta para preservara pr#pria

vida

con$lito

%usência deli&erdade de

escol'a

N(o

satis$a)(o dasnecessidades

&*sicas

+iolência edesordem

,epress(o

Estado e

-ireito

desigualdadesocial

.entimento dein/usti)a

Propriedade privada

0rans$orma)(o

orma de

ordenamentoda sociedade

Progresso

econmico$ant*stico

,esponsa&ilidade

13

5

12

11

6

4

32 1

17

8



"on"entra a r!5ueza& 0) Os me"an!smos (e mer"a(o n.o perm!tem(!str!*u!r a r!5ueza pro(uz!(a "o%et!$amente& 2) Atua%mente, ma!s (e1 *!%h.o (e pessoas $!$em a*a!+o (a %!nha (a po*reza& 3) A %uta pe%aso*re$!$/n"!a no "ap!ta%!smo regu%a(a pe%a %e! (a se%e-.o, %e! (oma!s 4orte& 6) As normas mora!s e as %e!s "r!a(as pe%a so"!e(a(e

restr!ngem a %e! (o ma!s 4orte, mas n.o a e%!m!na& :) O !n(!$í(uo n.o %!$re se n.o tem garant!(a a sat!s4a-.o (e suas ne"ess!(a(es*#s!"as& 7.o po(e optar pe%a renBn"!a $!(a& ) A $!o%/n"!a n.onas"e (a per$ers!(a(e natura% (o ser humano, mas (a 4orma (eor(enamento (a so"!e(a(e& ) Se o !n(!$í(uo n.o %!$re, n.o respons#$e% pe%a $!o%/n"!a e+!stente& A responsa*!%!(a(e (a 4orma(e or(enamento (a so"!e(a(e& 1) A so%u-.o estar!a natrans4orma-.o (a 4orma (e or(enamento (a so"!e(a(e para tornarpossí$e% a %!*er(a(e humana& 11) A repress.o, e+er"!(a atra$s (oEsta(o e (o D!re!to so*re os !n(!$í(uos pe%a "%asse (om!nante, apenasrepro(uz e preser$a uma 4orma (e or(enamento !n<usta e (esumana(a so"!e(a(e& 1') Esta(o e D!re!to n.o s.o %egít!mos por5ue garantema e+p%ora-.o e"onFm!"a e a (om!na-.o po%ít!"a e %ega% (e uma "%asse,a *urgues!a& 10) A !(eo%og!a (om!nante (!4un(!(a pe%as es"o%as,un!$ers!(a(es, mí(!as, et"& mo%(a a "ons"!/n"!a (os !n(!$í(uos para(e4ormar a sua $!s.o (a rea%!(a(e&

Porque o ser humano não é livre e porque tornou-se perversovisão progressista!

1) A propr!e(a(e pr!$a(a (os me!os (e pro(u-.o tra$ou o pro"esso (e(esen$o%$!mento (a %!*er(a(e humana& a 4onte h!str!"a (a(esuman!za-.o (o homem& O pensamento progress!sta supHe 5ue"om a e%!m!na-.o (a propr!e(a(e (esapare"er!am a (!$!s.o (aso"!e(a(e em "%asses so"!a!s, a (!$!s.o so"!a% (o tra*a%ho, a e"onom!a(e mer"a(o e o Esta(o, a e+p%ora-.o (o tra*a%ho, a (om!na-.opo%ít!"a& 1a) A5ue%es 5ue (et!$eram a propr!e(a(e pr!$a(a, passaram

Estado

con$litos

Propriedade

-ivis(o socialdo 0ra&al'o

Economiade 9ercado -in'eiro

Classessociais

,ela):es deE;plora)(o

,ela):es de-omina)(o

%liena)(odo 'omem

Perda daLi&erdade

-e$esa

,ela):esutilitaristas

41

2

3

21a

5

6



a e+p%orar o tra*a%ho (os (ema!s& ') Com as re%a-Hes (e e+p%ora-.o, otra*a%ho per(e o s!gn!?"a(o or!g!na% 5ue possuía e passa a ser a%go5ue opr!me o homem& Com a (!$!s.o so"!a% (o tra*a%ho, este tornaseespe"!a%!za(o e tem sua ?na%!(a(e (!stor"!(a em %ugar (oenr!5ue"!mento (o "ar#ter humano (o homo sap!ens, passa a

!nteressar por pro(uz!r enr!5ue"!mento mater!a%& 0) As re%a-Hesso"!a!s mer"ant!%!za(as passam a (om!nar o ser humano& O homemper(e o "ontro%e so*re o mer"a(o& 2) As re%a-Hes so"!a!s (e"oopera-.o s.o su*st!tuí(as por re%a-Hes so"!a!s "on!tantes, (e(om!na-.o, e+p%ora-.o e "ompet!-.o& 3) O Esta(o !mpe(e 5ue a %utaentre as "%asses (estrua a so"!e(a(e e preser$a, ass!m, o (omín!opo%ít!"o (as "%asses propr!et#r!as (os me!os (e pro(u-.o& 6) Asre%a-Hes so"!a!s s.o or!enta(as pe%o !nteresse (o !n(!$í(uo em ut!%!zaro outro para rea%!zar seus o*<et!$os egoístas& O po(er (o (!nhe!ro(!stor"e as ne"ess!(a(es genuínas (o ser humano (e "r!ar atra$s (otra*a%ho e (e se rea%!zar atra$s (o "ontato "om pessoas& O (!nhe!ro(om!na as re%a-Hes so"!a!s e es"ra$!za o homem& :) A propr!e(a(epr!$a(a (estr! o pape% (o tra*a%ho e (as re%a-Hes so"!a!s (ehuman!zar o homo sap!ens& O ser humano (e!+a (e se rea%!zar$er(a(e!ramente atra$s (o tra*a%ho e (as re%a-Hes so"!a!s e se(esuman!za& ) A %!*er(a(e em re%a-.o aos (esígn!os (a natureza su*st!tuí(a pe%a (om!na-.o (o homem so*re o homem& Em %ugar (ese a4astar, a human!(a(e regr!(e ao esta(o (e natureza su*m!ss.oaos !nst!ntos, %e! (o ma!s 4orte, "ompet!-.o pe%a so*re$!$/n"!a,se%e-.o (os ma!s aptos& O homem tornase es"ra$o (as "o!sas 5uee%e mesmo "r!ou, es"ra$o (a ne"ess!(a(e (e possu!r, a"umu%ar,

e+p%orar e (om!nar& O homem te$e a sua ess/n"!a per$ert!(a&

"ar#ismo

1) O mar+!smo, ao "ontr#r!o (o "r!st!an!smo, supHe 5ue o homem est#$!n"u%a(o (!a%et!"amente natureza& ') o! atra$s (o tra*a%ho 5ue ohomem trans"en(eu o re!no (a natureza, num pr!me!ro momento,

sociedade

Natureza

+"nculo

Homem

0ra&al'o

Li&erdade

0rans$orma)(o

satis$a)(o

Humaniza)(o

Cultura

Necessidadesculturais

0rans$orma)(oda $orma de

.atis$a)(o

Necessidadesnaturais

1

26

3

5

417

8



para "r!ar o re!no humano (a "u%tura& 0) atra$s (o tra*a%ho, ohomem trans4orma "ont!nuamente a so"!e(a(e, a natureza, a "u%turae a s! mesmo& 2) O homem se human!za atra$s (o tra*a%ho e (asre%a-Hes so"!a!s, se (!stan"!an(o gra(at!$amente (a natureza& Kas,sem (es%!garse "omp%etamente (e%a& 3) Com o pro"esso (e

human!za-.o (esen"a(ea(o pe%o tra*a%ho, o homem "r!a um re!nooposto ao (a natureza 5ue o enr!5ue"e esp!r!tua%mente e ?s!"amente"om o (esen$o%$!mento (a sens!*!%!(a(e e (e no$as ne"ess!(a(es& 6)A ess/n"!a (a natureza humana est# no tra*a%ho, nas re%a-Hes so"!a!se na re%a-.o (!a%t!"a "om a natureza "orpo)& :) =or !sso, para ohomem se rea%!zar en5uanto ser humano pre"!sa (e tra*a%ho (e"r!a-.o, (e re%a-Hes so"!a!s n.o a%!ena(as e (e uma re%a-.o n.oa%!ena(a "om a natureza& O enr!5ue"!mento esp!r!tua% (o ser humano(epen(e, portanto, (a supera-.o (a a%!ena-.o& ) O homem tornase%!$re por5ue, ao "ontr#r!o (os outros an!ma!s, (e!+ou (e ser es"ra$o(os !nst!ntos esta*e%e"!(os pe%a natureza& ) 7a me(!(a em 5ue oan!ma% sap!ens se human!za, $a! trans4orman(o a 4orma (e sat!s4azersuas ne"ess!(a(es natura!s e passa a ser or!enta(o pe%asne"ess!(a(es natura!s& 1) As ne"ess!(a(es pro(uz!(as pe%a "u%turatrans4ormam a 4orma (o homem sat!s4azer suas ne"ess!(a(esnatura!s& O tra*a%ho, as re%a-Hes so"!a!s e "om o se+o oposto n.oa%!ena(as s.o as ne"ess!(a(es "u%tura!s genu!namente humanas (as5ua!s to(os (epen(em para se rea%!zar&

$ontes da Viol%ncia & 'déias de H( "arcuse) *( $reud e +(,astide

1) 7ormas 4un(amenta!s (a human!(a(e 5ue esta*e%e"em arepress.o (os !nst!ntos para tornar possí$e% a "on$!$/n"!a emso"!e(a(e& >a%e para to(as as "%asses& ') A "%asse (om!nanteesta*e%e"e normas a(!"!ona!s para garant!r seus *ens e pr!$!%g!os epara manter a "%asse (om!na(a so* "ontro%e& ;a!s normas e+!gem

Classe-ominante

Normasadicionais

Classe-ominada

Normas<*sicas.ociedade

Hostilidade

Priva):es eopress(o

aliena)(o

-esestrutura)(oda $am"lia

.ocializa)(omal $eita

,e&eldia erevolta

alta degrati$ica):es

compensat#rias

6

1

2

34

5



ma!s repress.o (os !nst!ntos 5ue o ne"ess#r!o para (!s"!p%!nar o "orpoe a mente (o tra*a%ha(or e "ana%!zar suas energ!as para o tra*a%ho4or-a(o& 0) A a%!ena-.o 5ue (e"orre (o pr!n"íp!o (o ter po(e, (amesma 4orma 5ue as pr!$a-Hes mater!a!s, (esestruturar a 4amí%!a& 2)Se a 4amí%!a se (esagrega, a "r!an-a po(e n.o se (esen$o%$er o

superego& 7.o !nter!or!za as normas *#s!"as (a so"!e(a(e& A%m(!sso, por n.o re"e*er a4eto, n.o (esen$o%$e sent!mentos humanos&3) A "%asse (om!na(a n.o tem a"esso "r!a-.o artíst!"a, %azer,$!agem, re"onhe"!mento (e s! mesmo "omo pessoa& Semgrat!?"a-Hes "ompensatr!as, o !n(!$í(uo n.o $/ sent!(o em repr!m!rsuas pu%sHes e su*or(!narse (!s"!p%!na e ao "ontro%e so"!a% !mpostospe%a "%asse (om!nante& Se o tra*a%ho, as re%a-Hes !nterpessoa!s e a$!(a em so"!e(a(e (e!+am (e ser grat!?"antes, a renBn"!a ao prazer ea repress.o (os !nst!ntos se+ua!s e (e (estru!-.o per(em sent!(o& 6)=essoas marg!na%!za(as, a%m (e n.o (es4rutarem (a5u!%o 5ue o"on<unto (a so"!e(a(e pro(uz e nem os *ens s!m*%!"os 5ue a"!$!%!za-.o "r!ou, so4rem (esprezo, hum!%ha-.o, re<e!-.o, (!o,pre"on"e!to, (!s"r!m!na-.o, $!o%/n"!a mora% e 4ís!"a e n.o s.ore"onhe"!(os "omo pessoas humanas& :) Kan!4esta-Hes na 4orma (e$an(a%!smo, hom!"í(!o, estupro, rou*o, tr#?"o e uso (e (rogas,(esrespe!to s normas e autor!(a(e& ) =ara reu(, 8uma "!$!%!za-.o5ue (e!+a !nsat!s4e!to um nBmero t.o gran(e (e seus part!"!pantes eos !mpu%s!ona re$o%ta, n.o tem nem mere"e a perspe"t!$a (e umae+!st/n"!a (ura(oura9&

Documents

caderno_sociologia.doc