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Café da Manhã com instituições filiadas da UNIDAS
Cenário da saúde suplementar e a atuação do Segmento de
Autogestão
Rio de Janeiro, 13/03/2009
Mercado de Saúde Suplementar
Fontes: Sistema de Informação de Beneficiários - ANS/MS - Set/2008Cadastro de Operadoras - Set/2008
Assistência Médica
Modalidade Total% por
ModalidadeMedicina de Grupo 12.295.313 79,7% 3.132.649 20,3% 15.427.962 37,82%Cooperativa Médica 11.019.868 79,9% 2.770.218 20,1% 13.790.086 33,80%Autogestão 1.625.342 30,7% 3.675.664 69,3% 5.301.006 12,99%Seguradora Especializada em Saúde
3.689.606 76,3% 1.145.502 23,7% 4.836.10811,85%
Filantropia 1.013.199 70,4% 426.177 29,6% 1.439.376 3,53%
Total 29.643.328 72,7% 11.150.210 27,3% 40.794.538 100,00%
Assistência Odontológica
Modalidade Total% por
ModalidadeOdontologia de Grupo 5.477.165 88,9% 681.032 11,1% 6.158.197 75,09%Cooperativa Odontológica 1.746.856 85,5% 295.541 14,5% 2.042.397 24,91%Total 7.224.021 88,1% 976.573 11,9% 8.200.594 100,00%
Total Geral 36.867.349 75,2% 12.126.783 24,8% 48.995.132 100,00%
Novos (Posteriores à Lei 9.656/98)
Antigos (Anteriores à Lei 9.656/98)
Novos (Posteriores à Lei 9.656/98)
Antigos (Anteriores à Lei 9.656/98)
Autogestão: Assistência à saúde administrada por organizações, sem finalidade lucrativa
•145 instituições filiadas
• mais de 5 milhões de assistidos•13% do mercado de saúde suplementar • representante do Segmento na CSS
União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde
Formatos
Objetivo: Assistência x Lucro
Princípios
O Sistema de Autogestão
Amplitude da Cobertura
Relação Custo x Benefício
Interação com Saúde Ocupacional
Mudança do Modelo Assistencial
Lei 9.656/98: Tratamento Especial (RH)
Convênios de Reciprocidade
Vantagens da Autogestão
“Nossa ambição não é fazer negócio,
mas amar a Deus. Para amar a Deus
é preciso viver. E para viver a gente
tem de equilibrar o orçamento”.
(Abade Dom Sebastião)
Finalidade não Lucrativa
Desafios e Oportunidades
EUACaracterística do sistema:Acesso livre ao setor secundário
Custo per capita ano:Quase US$ 7 mil
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS) 2006
Acesso aos Serviços
Como é hoje?
Reino Unido e Dinamarca
Característica do sistema: Acesso orientado às especialidades por meio do médico de família
Custo per capita ano: Inferior a US$ 2,5 mil
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS) 2005
Acesso aos Serviços
Como deve ser?
Organizar Melhor a Oferta, a Demanda e o Acesso aos Serviços
de Saúde
Demanda
Necessidade
Oferta
Referenciamento da Rede
Identificação de Parceiro
Compromisso
Direcionamento da Demanda
Grande quantidade de serviços gera ociosidade e baixa remuneração
Dimensionamento da rede credenciada x credenciamento universal
Referenciamento da Rede
PAC na Saúde Suplementar
O que o Governo escolheu como prioridade na saúde?
Forma de defesa do interesse dos consumidoresFigura emprestada da previdência complementarPúblico alvo: usuários de planos individuais, que
representam apenas 22,5% dos beneficiários com acesso a algum plano de saúde
defende que a Portabilidade pode representar aumento da concorrência e trazer melhoria da qualidade dos serviços, evitando que o consumidor fique refém de um único plano
Portabilidade – O que pensa a ANS
Diferenças nas coberturas assistenciais, na rede de prestadores de serviços contratada, na abrangência geográfica e nos preços das operadoras
Fator a desestimular ainda mais a oferta de planos individuais, o que trará prejuízo aos consumidores que o normativo busca defender
Dificuldades a serem enfrentadas
Fonte de receita somente para o setor públicoNão resolve os problemas de gestão de recursos
financeiros e de pessoal nos hospitais públicosNão traz benefícios à saúde suplementar, além de
ser polêmica a sua implantação e manutenção
Ressarcimento ao SUS
Prioridades na visão da UNIDAS
Formas de evitar a “judicialização”da saúde
Programa para diminuir a deficiência do ensino médico no País
Projeto para incorporação de novas tecnologias
PAC da Saúde – O que faltou
Reclamações realizadas
Evolução da quantidade de ações judiciais
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007333 468 1.563 1.409 2.010 2.177 2.149
Fonte: Enquete UNIDAS Março/2008 (31 Filiadas)
Judicialização
Variação de 545,34%
Valores pagos decorrentes de ações judiciais
(em R$ 1.000)
2001 2002 2003 2004 2005 2006Por tutela
antecipada 456 56 2.134 4.545 4.662 13.092Por julgamento de mérito 271 625 537 478 926 1.506Totais 727 1.911 2.671 5.023 4.588 14.598
Fonte: Enquete UNIDAS Janeiro/2007 (17 Filiadas)
Judicialização
Variação de 1.907,98%
Formação Médica
176 Escolas Médicas (14 novas em 2007 e 2008) 13 mil médicos por ano 317.556 médicos ativos no Brasil
Fonte: www.escolasmedicas.com.br www.portalmedico.org.br
Cursos/Ano 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Federais 32 32 34 36 36 38 38 39 39 39 42 42Estaduais 14 15 15 16 19 21 22 23 23 23 23 23Municipais 3 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5Privadas 43 46 48 51 55 61 68 79 89 95 104 106TOTAL 92 97 101 107 114 125 133 146 156 162 174 176
Médicos brasileiros que cursaram Residência Médica (1996-2005)
Cursaram 29.075 36,4%Não Cursaram 50.802 63,6%Total 79.877 100,00%
Fonte: Conselho Federal de Medicina/2007
Formação Médica
Ênfase na Tecnologia
“O desenvolvimento de novos equipamentos é tão rápido que deu origem a um paradoxo: não raro, os médicos ficam em dúvida sobre o que fazer com a informação pormenorizada que recebem. Ainda não há como saber, por exemplo, se um nódulo de poucos milímetros se transformará ou não num câncer. O tema causa discussões acaloradas no meio médico, sobretudo nos Estados Unidos. Há quem defenda que a invenção de novos aparelhos sofra uma desaceleração, até que se consiga entender por inteiro os dados que eles fornecem.”
A medicina e o avanço tecnológico
A medicina é uma área em que o avanço tecnológico não reduz custo e se observa o fenômeno da acumulação de tecnologia
A medicina e o avanço tecnológico
Fonte: Entidade Filiada da UNIDAS
““Ninguém achou até agora uma solução Ninguém achou até agora uma solução abrangente para controlar os custos do sistema, abrangente para controlar os custos do sistema, que seja politicamente aceitável. que seja politicamente aceitável. Controlar custos Controlar custos significaria dizer que médicos e pacientes não significaria dizer que médicos e pacientes não podem ter tudo o que desejampodem ter tudo o que desejam, e não estamos , e não estamos preparados para aceitar isso nos EUA.”preparados para aceitar isso nos EUA.”
Jonathan GruberJonathan Gruber (Economista do Instituto de Economista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts) Tecnologia de Massachusetts)
Valor Online, 24/09/2007Valor Online, 24/09/2007
Custos Insustentáveis
Fonte: Pesquisa Nacional UNIDAS 2007
Custo Médio da Internação
Inflação Acumulada
215,62%foi a inflação acumulada no grupo Saúde no período de janeiro/1997a abril/2007, segundo o DIEESE
94,72%foi a variação acumulada do IPCA, principal índice que mede a inflação
do consumidor, também no período de janeiro/1997 a abril/2007
ESSA É UMA REALIDADE MUNDIAL,
NÃO É UM PROBLEMA APENAS NO BRASIL!
Gestão dos Insumos
“Prazo de Validade
O remédio que você toma hoje pode ser proibido nos próximos...
... 18 meses
Essa é a média de tempo que as autoridades de saúde levam atualmente para decidir se os efeitos colaterais de um remédio superam seus benefícios e ele precisa ser tirado do mercado”
(Revista Veja, 05/11/2008)
"O remédio não tem efeitos colaterais -mas o preço pode causar tonturas e desmaio."
Reflexões sobre o mercado de saúde
Valores Pagos para Materiais e MedicamentosValores Pagos para Materiais e Medicamentos
* Valores efetivos de janeiro a agosto de 2008 e projetados para os demais meses do ano.
Aumento da Expectativa de Vida
0,0152
0,01910,01890,0208
0,02370,0248
0,0000
0,0050
0,0100
0,0150
0,0200
0,0250
0,0300
2002 2003 2004 2005 2006 * 2007
Fonte: Entidade Filiada à UNIDAS
* Período de estudo: Janeiro a Agosto
Taxa de fecundidade
Distribuição da população beneficiária com mais de 70 anos por sexo
Fonte: Pesquisa Nacional UNIDAS 2007
Distribuição da população beneficiária com idade acima de 70 anos, por decanato e sexo
UNIDAS X ANS*
Fontes:
Pesquisa Nacional UNIDAS 2007
ANS* - Caderno de Informação da Saúde Suplementar de Dezembro/2007
Distribuição da população beneficiária com idade acima de 70 anos, por decanato e sexo
Fonte: Pesquisa Nacional UNIDAS 2007
2,51%
3,26%
1,00%
1,53%
0,14%0,25%
0,01% 0,01%
Fonte: Sistema de Informações de Beneficiários - ANS/MS – 06/2007
Tendência de crescimento da população idosa
A atuação da UNIDAS
orientação e coordenação nas negociações com os prestadores de serviços de saúde
assessoria jurídica permanente
participação em:
câmaras técnicas ou grupos de trabalho, no âmbito da UNIDAS ou de instituições como: ANS, ANVISA, AMB, CFM, CBR e outros
pesquisas nacionais para formação de indicadores de desempenho do setor
enquetes pontuais com divulgação dos resultados
Benefícios para as associadas da UNIDAS
descontos especiais em eventos promovidos pela Entidade, como treinamentos, fóruns, seminários e congressos
recebimento de:
clipping diário com notícias do mercado de saúde suplementar
calendário mensal de datas e prazos junto a ANS
informações através de boletins eletrônicos (UNIDAS Informa e Deu na Imprensa)
jornal de periodicidade bimestral, com temas de importância para o setor
Benefícios para as associadas da UNIDAS
acesso ao Portal Unidas de compra de materiais especiais
Introdução de novas tecnologias em saúde
Benefícios para as associadas da UNIDAS
Não foi institucionalizada em nosso País a Avaliação Tecnológica em Saúde (ATS) como ferramenta indispensável para os prestadores de serviços
Há um grande esforço da ANVISA para analisar tecnicamente os novos insumos
Não há a avaliação do custo-efetividade e da capacidade econômica de absorção pela economia do País
Recentemente, a ANVISA passou a exigir dos fabricantes estudos de custo-efetividade com finalidade exclusiva de precificação
Controle da Introdução de Novas Tecnologias em saúde no Brasil
Iniciativas Governamentais
Criação, no âmbito da ANS, do GTEC (Grupo de Trabalho de Gestão de Tecnologia)
Implantação da CITEC (Comissão para Incorporação de Tecnologias do Ministério da Saúde), em 27/12/2006
Divulgação do BRATS – Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde (3 publicações em quase 2 anos)
Incorporação de Novas Tecnologias
Iniciativa da UNIDAS
A UNIDAS assinou um acordo com a Evidencias, especializada no fornecimento de estudos científicos
Não há qualquer ônus para as associadas
Possibilidade de formular até 4 consultas por mês
Total acesso ao material produzido no site da Evidencias
Aviso automático a cada novo parecer disponibilizado ou atualizado
Iniciativa da UNIDAS – soluções encontradas no site
Avaliação de uma nova tecnologia (existem 150 avaliações atualizadas, 25 novas nos 2 últimos meses)
Diretriz: documento, usualmente mais longo, que trata diretamente de uma condição de saúde
Filtros: existência de um algoritmo a ser incorporado aos sistemas informatizados das filiadas que define se o procedimento deve ou não ser liberado dependendo de algumas variáveis
Canal direto para a comunicação entre o usuário da filiada e a equipe técnica da Evidencias
MissãoPromover o fortalecimento do segmento da autogestão em todo o território nacional, fomentando a excelência em gestão de saúde e a democratização do acesso a uma melhor qualidade de vida, contribuindo para o
aperfeiçoamento do sistema de saúde do País.
Buscar a excelência na capacitação e desenvolvimento de pessoas
Objetivo Estratégico
MBA
Gestão em Saúde
Características
FGV
432 horas/aula Turmas de até 45 alunos Duração – 18 meses Carga horária – 24
horas/aula em encontros mensais, sendo 3 dias consecutivos, com carga horária de 8 horas/aula
Dia e hora – a definir Local de realização – FGV Valor – R$ 15.470,00 Previsão nova turma –
MAR/2009
LFG
450 horas/aula Turmas em várias
localidades Duração – 14 meses Carga horária - Quinta-feira,
das 16h30 às 19h e último sábado de cada mês, das 14h às 19h
Início – SET/ 2008 Valor - 14 parcelas de R$
285,00 - R$ 3.990,00 Previsão de nova turma –
MAR/2009
““Não é porque certas coisas são difíceis Não é porque certas coisas são difíceis
que nós não ousamos. É porque nós não que nós não ousamos. É porque nós não
ousamos que tais coisas são difíceis.”ousamos que tais coisas são difíceis.”
((Sêneca - filósofo romanoSêneca - filósofo romano))
Construir um Novo Modelo Assistencial
Estimular os Programas de Prevenção e Promoção
Fatores que influenciam na saúde
QUALIDADE DE VIDA
27%
AMBIENTE
19%
SERVIÇOS DE SAÚDE
11%
ESTILO DE VIDA
43%
Fonte: Dr. Luis Fernando Figueiredo
Outras Estratégias que devemos adotar
Estudar outras formas de remuneração dos prestadores de serviços
Definir e adotar indicadores de qualidade (Acreditação)
Estimular o uso da Medicina Baseada em Evidências
Estabelecer os critérios para a utilização racional de materiais e medicamentos e para a adequada incorporação de novas tecnologias
Adquirir os materiais de implante diretamente dos fornecedores e denunciar os preços exorbitantes
Medidas para evitar prejuízo
“O modelo atual de remuneração passa por problemas. O chamado fee for service (ou pagamento por serviço) está desgastado. Só falta coragem para que os hospitais privados comecem a adotar a remuneração por performance (pay for performance), considerada o modelo ideal de pagamento, já que vislumbra não só o atendimento ao paciente (em volume), mas essencialmente os resultados da assistência. Uma outra solução para ampliar a rentabilidade do mercado é compartilhar riscos entres os agentes atuantes no setor (hospitais, operadoras de planos de saúde e médicos). São poucas as instituições no Brasil que adotaram a estratégia. "Mudar a forma de remuneração é imprescindível.“”
Gazeta Mercantil
Compartilhamento de Risco
MUITO OBRIGADA!MUITO OBRIGADA!
Marilia Ehl BarbosaMarilia Ehl BarbosaPresidente da UNIDASUnião Nacional das Instituições de Autogestão emSaúde
Tel: 0xx21 3479-1200e-mail: [email protected]
Site: www.unidas.org.br